IGREJA CATÓLICA

 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema Global da

IGREJA CATÓLICA

ÍNDICE 

 O que é a Igreja Católica

 A Igreja Militante

 A Igreja Triunfante

 A Igreja Padecente

 O que mantém a Igreja Viva

 A Estrutura Espiritual da Igreja Militante

 A Estrutura Física da Igreja Militante

 Como foi fundada a Igreja Católica

 As Fontes Doutrinais da Igreja Católica

 A Revelação Pública

 A Revelação Privada

 A Tradição

 Os Santos Padres

 As Súmulas Doutrinais da Igreja Católica

 A Bíblia Sagrada

 O Catecismo da Igreja Católica

 O Código de Direito Canónico

 A Doutrina Social da Igreja

 As Aparições na Igreja Católica

 Os Índices Temáticos da Doutrina

 A Igreja Católica nas Sagradas Escrituras

 A Igreja Católica nas Revelações Privadas

 Os inimigos da Igreja Católica

Conclusões e Conselhos

 

 

 O que é a Igreja Católica

A Igreja Católica, “A Igreja”, é a Verdadeira e a Única fundada por Jesus Cristo. É o Corpo Místico de Jesus Cristo, no qual nós somos os seus membros e Jesus Cristo a sua cabeça. É uma comunidade misteriosamente viva, do ponto vista espiritual, da qual fazem parte Jesus e os homens, que foram tornados Filhos de Deus pelo Baptismo e a ela querem pertencer.

A Igreja subdivide-se em três grandes grupos: Militante, Triunfante e Padecente.

 A Igreja Militante

A Igreja Militante é a constituída por todos aqueles que ainda estão vivos na Terra e militam infatigavelmente contra os poderes diabólicos, do mundo e da carne.  

Romanos 15, 30

30 Rogo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo e em nome da caridade que é dada pelo Espírito, combatei comigo, dirigindo vossas orações a Deus por mim.

Tiago 5, 16

16 Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.

          A Igreja Triunfante

A Igreja Triunfante é a constituída por todos aqueles que já morreram, se Salvaram para a Vida Eterna e se encontram no Céu. São os Santos, aos quais se somam os Anjos.   Actos 27, 23-24

 A Igreja Padecente

A Igreja Padecente é a constituída por todos aqueles que ainda se purificam no Purgatório, antes de entrarem no Céu. 

 2Macabeus 12, 43-46

43 Em seguida, fez uma colecta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição,

44 porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.

45 Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente,

46 era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.

n A Igreja afirma-se Santa e Pecadora, porque é constituída por Jesus, que é Santo, e pelos homens que são pecadores.

n Apesar da Igreja ser constituída por homens pecadores, participa da Comunhão dos Santos, que é o fruto da Caridade que se difunde entre todos os membros destas três Igrejas, da qual participam, e onde todos caridosamente intercedem uns pelos outros nas Orações que são oferecidas a Deus Pai e nas boas obras que são feitas por amor ao Seu Nome, revertendo os seus benefícios em seu próprio favor.

n A Oração é como o sangue que circula neste Corpo Místico, que é a Igreja, e leva o alimento a todos que dele fazem parte. Sem Oração não há vida espiritual que se mantenha, pois a Oração é o alimento da Alma.

n A Igreja afirma-se Peregrina, porque a sua verdadeira Pátria é o Céu, e só se encontrar passageiramente aqui na Terra, tal como o afirmou Santo Agostinho.

 Santo Agostinho

“A Igreja se diz Peregrina porque só se consumará na glória Celeste, quando do retorno glorioso de Cristo. Até lá, a Igreja avança em sua peregrinação por meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus.” 

n Enquanto peregrina nesta vida terrena, o Povo de Deus necessita de locais físicos de encontro, de Culto e Oração, continuação do Cenáculo de Jerusalém onde o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos e Discípulos, sob a Poderosa Intercessão da Virgem Maria. Esses lugares de encontro são genericamente denominados Igrejas, as quais variam em dimensão, importância, funções e benefícios.

 O que mantém a Igreja Viva

O que mantém a Igreja Viva é o Espírito Santo de Deus, que dá Vida e Vida em abundância, o Paráclito, prometido aos Apóstolos, e enviado por Jesus após a sua Gloriosa Ascensão aos Céus. É também a Sagrada Eucaristia, que realiza a promessa de Jesus, quando disse aos Apóstolos que nunca nos abandonaria.

João 14,18

18 Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.

Os meios que permitem que os Católicos conquistem a Salvação das suas Almas, são os Sacramentos deixados por Jesus na Sua Igreja. Só através deles se pode alcançar a Salvação para a Vida Eterna no Paraíso Celeste. Sem os Sacramentos, pode não haver condenação ao Inferno, mas não se entrará no Céu. A Alma que não recebeu o Sacramento do Baptismo e não se santificou através dos outros Sacramentos, não gozará da visão de Deus, e limitar-se-á a ir para outro lugar muito bom, mas que não beneficiará da companhia dos Anjos e Santos, da Virgem Maria e da Santíssima Trindade.

É também fundamental o acompanhamento permanente da Mãe da Igreja, a Virgem Santíssima, que sempre ampara quem dEla necessita, na Sua condição de Corredentora, Advogada e Medianeira de todas as Graças.

É pela Acção do Espírito Santo que os fiéis Rezam e se comunicam com Deus. Rezar é exactamente isso, unir-se a Deus. E é desta simbiose entre Deus e os homens, que a Igreja se mantém viva e se alcança a Salvação Eterna. Na terminologia Católica, Rezar e Orar são sinónimos.

São também de grande auxílio os Sacramentais e as Relíquias.

 

 A Estrutura Espiritual da Igreja Militante

Toda a estrutura, organização e funcionamento da Igreja Católica estão definidos no Código de Direito Canónico.

O Código de Direito Canónico define-se como o conjunto ordenado das normas jurídicas do direito canónico que regulam a organização da Igreja Católica Romana (de rito latino), a hierarquia do seu governo, os direitos e obrigações dos fiéis e o conjunto de Sacramentos e sanções que se estabelecem pela contravenção das mesmas normas. Na prática é como se fosse a Constituição da Igreja Católica.

De uma forma resumida podemos definir que a Igreja Católica é constituída pelo Clero, Ordens Religiosas, Leigos, Leigos Consagrados.

O Clero organiza-se numa Hierarquia Clerical que comanda a Igreja e cuja estrutura está definida no Código de Direito Canónico.

    O Papa - Está no topo desta hierarquia e tem o comando supremo da Igreja. É o Papa quem nomeia os Bispos,

O Papa vive no Vaticano, um Estado autónomo dentro da cidade de Roma, e conta com a Cúria Romana para dirigir a Igreja Católica. A Cúria é constituída por Cardeais que presidem às diferentes Congregações. Em certas circunstâncias, a Cúria funciona de forma colegial, mas só o Papa é infalível quando fala Ex-Cathedra (Dogma 27).

Tem no seguinte Link uma Lista de todos os Papas da Igreja católica:  Os Papas da Igreja Católica. No fim da Tabela, tem os Anti-Papas ao longo da história, segundo o Anuário Pontifício de 1957.

    O Bispo - É o Sacerdote que é nomeado pelo Papa e tem autoridade sobre uma Diocese. É ele que nomeia os Diáconos, e os Sacerdotes, e só ele pode ministrar o Sacramento da Ordem e o Sacramento do Crisma. Os restantes Sacramentos são ministrados pelo Sacerdotes (Presbíteros). Os Bispos, em termos de hierarquia eclesial, são os sucessores dos Apóstolos.

    O Sacerdote, Padre ou Presbítero - É aquele que recebe o Sacramento da Ordem e é encarregue pelo Bispo de orientar os fiéis e ministrar os Sacramentos, com excepção da Ordem e do Crisma. Estão inteiramente sob a alçada dos Bispos perante quem têm de responder.

    O Pároco ou Prior - É o Sacerdote chefe de uma Paróquia, e responde perante o Bispo da Diocese.

    O Cónego, Monsenhor - São títulos honoríficos concedidos pelo Papa aos Sacerdotes que tiveram uma especial notoriedade.

Ordens Religiosas - São um grupo ligeiramente à parte desta hierarquia acima descrita. Tem um Superior Provincial que responde perante um Superior Geral, que por sua vez respondem perante o Vaticano, saindo assim da tutela dos Bispos Diocesanos.

Ordens Religiosas masculinas podem ser constituídas por Sacerdotes e Frades ou Irmãos.

Ordens Religiosas femininas são constituídas por freiras ou irmãs, que têm uma Madre Superiora, Provincial e Geral. Escapam também da tutela dos Bispos.

Os Leigos - São o conjunto dos Crentes, que para fazerem parte do Corpo Eclesial têm de receber o Sacramento do Baptismo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ministrado por um Sacerdote ou Diácono, mas que, em caso de morte iminente, pode ser ministrado por qualquer leigo.

Os Leigos Consagrados - São uma classe intermédia entre os Leigos e as Ordens Religiosas, obedecem a uma Regra e têm de merecer a Aprovação Episcopal. Têm os seus Superiores e dependem do Bispo Diocesano. Podem viver ou não em comunidade.

Na Igreja, Rebanho de Cristo, os Bispo e os Sacerdotes são os Pastores, e os Leigos são as Ovelhas.

Sendo a Igreja o Corpo Místico de Jesus Cristo, Sua Mãe, a Virgem Maria, é também a Mãe da Igreja.

 

 A Estrutura Física da Igreja Militante

Resumidamente, podemos caracterizar a Estrutura Física da Igreja, dividida da seguinte maneira, em Unidades Territoriais e Locais de Culto:

Unidades Territoriais

Diocese - É um vasto território sob a autoridade de um Bispo, que é o responsável máximo pela orientação espiritual e é perante ele que todos os Priores têm de responder. Os Bispo são nomeados pelo Papa, e só perante ele têm de prestar contas.

Paróquia - As Dioceses dividem em Paróquias que são as comunidades católicas de base, organizadas territorialmente, e podem-se equiparar sensivelmente às Freguesias civis. Cada Paróquia tem um Prior, ou Pároco, que é o pastor responsável pelo Culto, e o qual responde perante o Bispo da sua Diocese.

Locais de Culto

Igreja Paroquial ou Matriz - É a sede da Paróquia. Podem haver outras Igrejas na Paróquia.

Igreja - Esta denominação é a mais utilizada para designar genericamente os locais de culto.

Capelas - São igrejas de menores dimensões e com diferentes funções, em que o Santíssimo não se encontra sempre presente no Sacrário e podem ser Particulares ou Públicas. Para uma Capela ter o Santíssimo no Sacrário permanentemente, tem de ter licença do seu Bispo.

Basílica - É uma Igreja considerada pelo Papa de elevado interesse eclesial. A Basílica tem assim um privilégio de excepção. Há dois tipos de Basílicas:

   Basílica Maior - É toda aquela, desde o século XVII, directamente sob autoridade do Papa, ao qual passa a ser o único perante quem o responsável da Basílica responde. Têm privilégios especiais e abrigam um altar e um trono Papal. Em Roma há quatro Basílicas Maiores, entre as quais a Basílica de São João de Latrão é considerada a Mãe de todas as Igrejas do mundo.

As outras Basílicas romanas são a Basílica de Santa Maria Maior, a Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo (extra-muros).

Basílica Menor - É a que tem um título honorífico concedido pelo Papa, mas estão sob jurisdição do Bispo local.

Catedral ou Sé Diocesana - É a Igreja mãe da Diocese, sob a autoridade do Bispo, que vive na Casa Episcopal, normalmente anexa à Sé.

A Igreja Católica sempre tem feito apelo à Arte para dignificar os Locais de Culto, através da Arquitectura, Escultura e Pintura.

Para além das Igrejas, existem outros locais de Oração, tais como os Cruzeiros e as Vias Sacras, que são normalmente pequenos espaços abertos e públicos.

Em todas as Catedrais, Basílicas, Igrejas, Capelas, Cruzeiros e Vias Sacras, existem Imagens, quer sob a forma de esculturas ou de pinturas. Todas as Imagens de Culto e Sacramentais devem ser Benzidos por um Sacerdote, e são, segundo a Devoção de cada um, portadoras de Graças Especiais.

Constam da seguinte Lista algumas das principais Igrejas do mundo, às quais podem ser feitas Visitas Virtuais.

Para desfrutar plenamente da visualização dos Modelos 3D, deverá ter instalados no seu computador os dois Programas da Google, que pode instalar a partir dos seguintes Links:

   e   

 


Portugal

Santuário de Fátima na Cova da Iria 

Capelinha das Aparições em Fátima 

Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa 

Capela de São Jerónimo 

Capela do Senhora do Monte e Miradouro 

Igreja de São Sebastião da Pedreira 

Igreja de Cascais 

Igreja do Estoril 

Igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa 

 

Brasil

Santuário de Nossa Senhora Aparecida 

 

Espanha

Igreja de Garabandal 

 

França

Santuário de Lourdes 

Santuário de La Salette 

 

Itália

Santuário do Loreto 

Igreja de Lanciano 

Igreja do Santo Sudário em Milão 

 

Egipto

Igreja de Zeitoun 

 

Bósnia

Igreja de São Tiago em Medjugorje 

 

Israel

Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém 

Basílica da Anunciação em Nazareth 

Basílica da Natividade em Belém 

Cenáculo de Jerusalém 

 

México

Igreja de Guadalupe 

 

Monumentos, Imagens e Esculturas - 37 Modelos na Trimble  

 

Monumento do Cristo Rei em Almada 

Torre de Belém - o símbolo de Lisboa 

Monumentos da Imaculada 


 

 

 Como foi fundada a Igreja Católica

A Igreja Católica foi a única fundada por Jesus Cristo ao longo da Sua Vida Pública, nos anos 30 a 33 da Era Cristã, e após a Sua morte e Ressurreição, contou com a Acção dos 12 Apóstolos, liderados por São Pedro, e dos 72 Discípulos e São Paulo, sob a tutela da Virgem Maria, a quem todos sempre recorriam em momentos difíceis ou de dúvidas, tal como descrito dezenas de vezes na Mística Cidade de Deus.

MCD-3-569 569 - … Nesta ocasião, determinaram que a Igreja Romana celebraria a festa do Nascimento de seu Filho Santíssimo, a Paixão e a Instituição do Santíssimo Sacramento na Quinta-feira Santa, como o faz a Igreja. Depois de muitos anos é que foi instituída a festa de Corpus Christi, na primeira Quinta-feira depois da oitava de Pentecostes, como agora celebramos. A primeira, na Quinta-feira Santa, vem de São Pedro, como também a festa da Ressurreição, os Domingos, a Ascensão e outras que a Igreja Romana celebra desde aquele tempo até agora. Todas estas celebrações foram determinadas, por ordem e conselho de Maria Santíssima.

MCD-3-570 570 - … (Pedro) Pediu aos seus Anjos de sua guarda que comunicassem sua situação e necessidade à Beatíssima Mãe, pedindo-lhe o ajudasse com Sua eficaz intercessão junto a Seu Filho Santíssimo. O Senhor, porém, que conhecia o fervor e humildade de seu Vigário, quis satisfazer seus desejos. Mandou aos santos Anjos do Apóstolo que o levassem a Jerusalém, onde estava Maria Santíssima. Os Anjos obedeceram prontamente e levaram São Pedro ao Cenáculo, na presença de sua Rainha e Senhora.

MCD-3-321 321 - … No mais, entendi que a grande Rainha do Céu teve especial interesse e afeição a São Tiago, pelas razões que eu disse (n° 320), e por meio de seus Anjos o defendeu, e livrou de grandes e muitos perigos. Consolou-o e confortou-o muitas vezes, dando-lhe notícias e avisos particulares, pois, como viveria pouco tempo, disso tinha mais necessidade. 

Em todo o processo foi fundamental a assistência do Espírito Santo e da celebração da Eucaristia, através da qual se perpetuou a presença real e eficaz de Jesus Cristo, sem as quais nada teria sido possível.

Outro factor determinante para a expansão do Cristianismo foi o sangue dos Mártires, que em conjunto com o Sangue de Cristo, cimentou o crescimento da Igreja.

 

 As Fontes Doutrinais da Igreja Católica

A Doutrina da Igreja Católica, ou depósito da Fé, é o conjunto de todas as Verdades Reveladas por Deus, algumas das quais foram transformadas em Dogmas da Fé Católica.

As fontes donde manaram estas Revelações Divinas, que constituem a Doutrina da Igreja, foram: a Revelação Pública, a Revelação Privada, a Tradição e os Ensinamentos dos Santos Padres.

 A Revelação Pública

A Revelação Pública é o conjunto de todas as Verdades Reveladas através das Sagradas Escrituras, no Antigo e no Novo Testamento, até à morte do último Apóstolo.

Os pontos fundamentais desta Revelação Pública são os Dez Mandamentos dados por Deus Pai a Moisés e os Ensinamentos de Jesus Cristo durante a Sua vida pública.

Na Revelação Pública encontram-se todos os Ensinamentos necessários à Salvação das Almas.

Nesta Revelação Pública estão as premissas Doutrinais em que se fundamenta a Tradição e os Ensinamentos dos Santos Padres, que mais não fazem do que ampliar e pormenorizar as sementes doutrinais que se encontram nos Textos Sagrados.

A Revelação Pública é de aceitação obrigatória por parte dos fiéis, e a não crença nos Dogmas, mesmo que seja relativamente a um só, conduz à auto-excomunhão da pessoa, que deixa de pertencer ao Corpo da Igreja.

 A Revelação Privada

A Revelação Privada é o conjunto dos ensinamentos dados por Vontade Divina à humanidade, nos tempos posteriores à Era Apostólica, através da Acção do Espírito Santo, que inspira as almas dos fiéis, e também pela Acção da Virgem Maria, quer através de Suas Aparições ou de locuções interiores. Existem também Revelações feitas, pelo próprio Jesus e por Deus Pai, a almas escolhidas que entram em êxtase, durante o qual as recebem.

O Temas das Aparições da Virgem Maria está bem documentado aqui na Amen, nas seguintes páginas:

 As 8 Grandes Aparições da Virgem Maria 

 As Aparições Peregrinas ao Juan Antonio e ao José Luis 

 Resumo Profético das Mensagens peregrinas ao Padre Gobbi  

 Mística Cidade de Deus  

Tem-se que ter o cuidado de não cair na armadilha demoníaca das falsas aparições e falsas mensagens dadas pelo demónio a falsos videntes, fazendo-se passar por Jesus e por Nossa Senhora, e cujo único objectivo é o de enganar os fiéis e de os levar à condenação eterna.

A Revelação Privada nada de novo acrescenta à Revelação Pública, mas vem em seu auxílio para ajudar os fiéis a viverem as Verdades da Fé.

Acontece muitas vezes que se dão Milagres, associados às Revelações Privadas, para reforçarem a fraqueza humana na aceitação do Amor Divino que se revela aos homens. O Milagre é uma intervenção Divina na vida quotidiana do ser humano, que pode ser confirmado pela Ciência mas para o qual ela não tem explicação.

A Revelação Privada não é de aceitação obrigatória por parte dos fiéis, mas contêm tesouros espirituais imensos.

 A Tradição

Existem dois tipos de Tradição, a Tradição Oral e a Tradição Escrita. O conjunto destas duas Tradições, a Oral e a Escrita, constituem a Tradição Apostólica.

Tradição Apostólica, ou a Tradição Católica, é a autoridade e a Acção contínua do Magistério da Igreja, que através dos Apóstolos e da sucessão Apostólica (os Papas e os Bispos), transmite "tudo aquilo que ela [a Igreja Católica] é e tudo quanto [ela] acredita", para todo o mundo ininterruptamente desde o advento salvífico de Cristo até a actualidade, conforme a Constituição Dogmática Dei Verbum, de 1965. Esta acção contínua de "transmissão da mensagem de Cristo" (ou Evangelho) é feita "mediante a pregação, o testemunho, as instituições, o culto e os escritos inspirados", para assegurar que os Católicos vivem a Fé de um modo fiel à Verdade revelada por Deus.

Quando falamos simplesmente da Tradição, referimo-nos normalmente à Tradição Oral.

Tradição Oral radica-se essencialmente no testemunho dos Apóstolos à revelação de Jesus, aos quais Ele "deixou o encargo de levar o Evangelho da Salvação a todas as criaturas, testemunho depois assumido" e transmitido integralmente aos fiéis pelos bispos. A Tradição "conserva a Palavra de Deus, confiada por Cristo Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos, e transmite-a integralmente aos seus sucessores" (os bispos unidos com o Papa), "para que eles, com a luz do Espírito Santo, fielmente a conservem, exponham e difundam na sua pregação".

A Tradição Escrita é sinónimo de Revelação Pública, de que já falámos acima.

 Ensinamentos dos Santos Padres

Os Santos Padres da Igreja, ou simplesmente os Padres da Igreja, são aqueles Bispos dos primeiros oito séculos que, com sua fé e seus ensinamentos, fundamentaram a Doutrina pregada na Igreja Primitiva e lhe deram forma. Foram homens que ouviram a pregação dos Apóstolos, foram seus discípulos, por eles instituídos Bispos da Igreja e guardavam na memória a Doutrina Apostólica. Após a morte dos Santos Apóstolos, eram considerados a única referência segura  quanto à Sã Doutrina, tornando-se os novos Pais Espirituais dos Cristãos, não só pela pregação, mas também porque através do Baptismo inseriam as pessoas na Igreja. Os Santos Padres são reconhecidos como intérpretes fidelíssimos da Doutrina que Jesus Cristo pregou.

A era em que viveram os Padres da Igreja ficou conhecida como a Época Patrística.

Hoje, permanecem como bússola segura e fonte generosa para os Católicos e demais Cristãos, não só pelas suas vidas, como também pelos seus martírios. Entre eles podemos nomear Papas como Clemente Romano, que, segundo o testemunho de Santo Irineu, conheceu e conviveu com os apóstolos Pedro e Paulo, teólogos como o Doutor da Igreja João Damasceno, monges eremitas como o Bispo Basílio Magno, místicos como Santo Agostinho de Hipona, mártires como Justino, e muitos outros, entre os quais podemos citar ainda Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Justino Mártir, Irineu de Lyon, Tertuliano, Cipriano de Cartago, Clemente de Alexandria e Orígenes,  Hipólito, Gregório Taumaturgo, Júlio o Africano, Dionísio o Grande, Atanásio, Teodoro da Síria, João Crisóstomo, Gregório de Nissa e Jerónimo, Gregório Magno, Fulgêncio, Máximo de Turim, Boécio, Casiodoro, Vicente de Lerins, Martinho de Braga, Ildefonso de Toledo e Isidoro de Sevilha, Pseudo-Dionísio Areopagita, Romano o Cantor, Máximo o Confessor, Severo de Antioquia, André de Creta, Germano de Constantinopla, Mesrop, e Tiago de Sarug.

Santo Agostinho de Hipona, falando de Deus, escreveu:

“Chamaste-me, clamaste, quebrantaste a minha surdez; brilhaste e resplandeceste e me curaste a cegueira; exalaste o Teu perfume e eu o aspirei, e então Te anseio; eu Te provei, e agora sinto fome e sede de Ti; Tu me tocaste, e desejei com ânsia a paz que procede de Ti”.

 

 As Súmulas Doutrinais da Igreja Católica

Ao longo dos tempos, reunindo as Verdades reveladas por Deus, compilaram-se, as Súmulas Doutrinais da Igreja Católica:

 A Bíblia Sagrada

A Bíblia é o Centro e o Coração Documental do Cristianismo.

OS 73 LIVROS DA BÍBLIA

A vermelho estão os livros omissos na Bìblia Protestante

 

Novo Testamento

Antigo Testamento

Novo Testamento

PENTATEUCO

Génesis

Êxodo

Levítico

Números

Deuteronómio

 

HISTÓRICOS

Josué

Juízes

Rute

Samuel 2

Reis 2

Crónicas 2

Esdras

Neemias

Tobias

Judite

Ester

Macabeus 2

 

POETICOS E SAPIENCIAIS

Job

Salmos

Provérbios

Eclesiastes

Cântico dos Cânticos

Sabedoria

Eclesiástico

 

PROFÉTICOS

Isaías

Jeremias

Lamentações

Baruc

Ezequiel

Daniel

Oseias

Joel

Amos

Abdias

Jonas

Miqueias

Naum

Habacuc

Sofonias

Ageu

Zacarias

Malaquias

 

4 EVANGELHOS

Mateus

Marcos

Lucas

João

 

Actos dos Apóstolos

 

EPISTOLAS

Cartas de S. Paulo aos:

Romanos

Coríntios 2

Gálatas

Efésios

Filipenses

Colossenses

Tessalonicenses 2

Timóteo 2

Tito

Filemon

Hebreus

 

Cartas de:

Tiago

Pedro 2

João 3

Judas

 

Apocalipse

Para fazer o Download da Bíblia para o computador, aconselho em: http://www.clerus.org/bibliaclerus/index_por.html

Para fazer Buscas on-line, aconselho em: http://www.paroquias.org/jump.php?did=13

n Resumo da Bíblia em 7 Passagens

1João 4,16

16 Nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem para connosco. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele.

 

Génesis 1,26-28

26 Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."

27 Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.

28 Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra."

 

Mateus 1,23

23 Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7,14), que significa: Deus connosco.

 

João 14,15-16

15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos.

16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.

 

João 15,12

12 Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo.

 

Lucas 22,19-20

19 Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.

20 Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós...

 

Apocalipse 22,20-21

20 Aquele que atesta estas coisas diz: Sim! Eu venho depressa! Amen. Vem, Senhor Jesus!

21 A graça do Senhor Jesus esteja com todos. 

 

 

 

 O Catecismo da Igreja Católica

É no Catecismo da Igreja Católica (CIC) que está contida toda a Doutrina da Igreja, com os seus Mandamentos, com os Seus Dogmas, com as Suas Verdades da Fé.  O Actual Catecismo foi mandado escrever pelo Papa João Paulo II  em 1992 através da Constituição Apostólica «Fidei Depositum» - Catecismo da Igreja Católica. Aconselho a leitura da 1ª Edição.

 

Papa João Paulo II

 

 Índice Geral do Catecismo da Igreja Católica Online  

 Índice Resumo do Catecismo da Igreja Católica Online  

 Índice Analítico do Catecismo da Igreja Católica Online  

 Compêndio do Catecismo da Igreja Católica Online  

O anterior Catecismo é conhecido actualmente pelo nome de Catecismo de Pio X. Muito mais sucinto e muito pedagógico pela sua apresentação, é uma magnífica Obra a ler e ter à mão. É especialmente indicado para jovens.

 

Papa Pio X

 Catecismo de PioX em Pdf  

RESUMO DO CATECISMO

ÍNDICE 

MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS

MANDAMENTOS DA SANTA IGREJA

DONS DO ESPÍRITO SANTO

BEM-AVENTURANÇAS

OBRAS DE MISERICÓRDIA

PECADOS CAPITAIS

VIRTUDES OPOSTAS AOS PECADOS CAPITAIS

PECADOS QUE BRADAM AO CÉU

NOVÍSSIMOS DO HOMEM

CONDIÇÕES PARA SE CONFESSAR BEM

CONDIÇÕES PARA BEM COMUNGAR

CONSELHOS EVANGELICOS

APÓSTOLOS

SACRAMENTOS DA IGREJA

 

 

MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS 

 Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.

 Não invocar o santo nome de Deus em vão.

 Santificar os domingos e festas de guarda.

 Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

 Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).

 Guardar castidade nas palavras e nas obras.

 Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

 Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).

 Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos

l0º  Não cobiçar as coisas alheias.

       Estes Dez Mandamentos resumem-se em Dois que são:

       «Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos».

 

MANDAMENTOS DA SANTA MADRE IGREJA 

 Ouvir missa inteira e abster-se de trabalhos desnecessários nos domingos e festas de guarda.

 Confessar-se ao menos uma vez cada ano.

 Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.

 Guardar abstinência e jejuar nos dias determinados pela Igreja.

 Contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero, segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja.

 

DONS DO ESPÍRITO SANTO 

1º Sapiência.

2º Entendimento

3º Conselho.

4º Fortaleza.

5º Ciência.

6º Piedade.

7º Temor de Deus.

 

BEM-AVENTURANÇAS 

1º Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino do Céu.

2º Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.

3º Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

4º Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

5º Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

6º Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

7º Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus.

8º Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino do Céu.

 

OBRAS DE MISERICÓRDIA 

Corporais:

1º Dar de comer a quem tem fome.

2º Dar de beber a quem tem sede.

3º Vestir os nus.

4º Dar pousada aos peregrinos.

5º Assistir aos enfermos.

6º Visitar os presos.

7º Enterrar os mortos.

Espirituais:

1º Dar bom conselho.

2º Ensinar os ignorantes.

3º Corrigir os que erram.

4º Consolar os tristes.

5º Perdoar as injúrias.

6º Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo.

7º Rogar a Deus por vivos e defuntos.

 

PECADOS CAPITAIS 

1º Soberba.

2º Avareza.

3º Luxúria.

4º Ira.

5º Gula.

6º Inveja.

7º Preguiça.

 

VIRTUDES OPOSTAS AOS PECADOS CAPITAIS 

- Contra a soberba, humildade.

- Contra a avareza, liberalidade.

- Contra a luxúria, castidade.

- Contra a ira, paciência.

- Contra a gula, temperança.

- Contra a inveja, caridade.

- Contra a preguiça, diligência.

 

PECADOS QUE BRADAM AO CÉU 

1º Homicídio voluntário.

2º Pecado sensual contra a natureza.

3º Opressão dos pobres, principalmente dos órfão e viúvas.

4º Não pagar o salário a quem trabalha.

 

NOVÍSSIMOS DO HOMEM 

- Morte.

- Juízo.

- Inferno.

- Paraíso.

 

CONDIÇÕES PARA SE CONFESSAR BEM 

1 - Exame de consciência;

2 - Dor dos pecados;

3 - Propósito de nunca mais pecar;

4 - Confissão ou acusação dos pecados;

5 - Satisfação ou Penitência.

 

CONDIÇÕES PARA BEM COMUNGAR 

1 - Estar na Graça de Deus.

2 - Saber e pensar quem se vai receber.

3 - Estar em jejum eucarístico de 1 hora.

 

CONSELHOS EVANGELICOS 

1 - Pobreza voluntária.

2 - Obediência Inteira.

3 - Castidade Perpétua.

 

APÓSTOLOS 

Simão Pedro

André irmão de Pedro

Tiago filho de Zebedeu (Tiago Maior)

João filho de Zebedeu - Evangelista

Filipe

Bartolomeu

Mateus - Evangelista

Tomé

Tiago filho de Alfeu (Tiago Menor)

Simão Zelote

Judas Tadeu

Judas Iscariotes (O Traidor) > Matias

 

 

SACRAMENTOS 

Baptismo

Crisma ou Confirmação

Eucaristia

Confissão

Unção dos Doentes

Ordem

Matrimónio

 

          O Código de Direito Canónico

Toda a estrutura, organização e funcionamento da Igreja Católica estão definidos no Código de Direito Canónico.

O Código de Direito Canónico define-se como o conjunto ordenado das normas jurídicas do direito canónico que regulam a organização da Igreja Católica Romana (de rito latino), a hierarquia do seu governo, os direitos e obrigações dos fiéis e o conjunto de sacramentos e sanções que se estabelecem pela contravenção das mesmas normas. Na prática é como se fosse a Constituição da Igreja Católica.

 

 A Doutrina Social da Igreja

A Doutrina Social da Igreja, faz a súmula da Doutrina da Igreja Católica na sua relação com os poderes temporais da sociedade, e está compilada no Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

 

 As Aparições na Igreja Católica

As Aparições da Virgem Maria, Nossa Senhora, estão bem desenvolvidas na seguinte página da Amen: Aparições da Virgem Maria

 

 Os Índices Temáticos da Doutrina

Pode encontrar o Índice mais completo dos Temas da Doutrina Católica, na busca por palavras-chave, neste Índice Temático.

Para Buscas de Palavras-chave no Catecismo da Igreja Católica há um site muito bom:  http://catecismo-az.tripod.com

 

 A Igreja Católica nas Sagradas Escrituras

n Só a Igreja Católica interpreta autenticamente as Sagradas Escrituras: Mt 16, 18-19; 28, 19-20. Lc 10, 16. Jo 14, 16, 17; 15, 14-17. Lc 24, 45.

n As Bodas de Cristo e da Igreja: Ap 21,1.

n O casamento, ou matrimónio, é imagem da união Cristo com a sua Igreja: Ef 5,23.

n Comunhão dos Santos: Rom 12, 4-5. 1 Cor 12, 12. Ef 1, 22-23; 4, 11-12; 5, 23.

n Igreja militante: Sl 118, 63. Rom 15, 30. Tgo 5, 16.

n Igreja padecente: 2 Mac. 12, 43-46.

n Igreja triunfante: Act 27, 23-24.

n Corpo de Cristo é sinónimo de Igreja: 1Cor 12,12.

n A Acção do Espírito Santo na Igreja: Rom 8, 26-27.

n Igreja é também a Esposa de Cristo: Jo 3,29.

n Os cristãos dos primeiros tempos da Igreja comungavam muito frequentemente: Act 2, 42-46; 20, 7.

n A Excomunhão é necessária para separar do corpo da Igreja os membros doentes, para que não contagiem os outros: Mi. 5, 29-30. Mc 9, 42-46.

n A Igreja é a única depositaria da verdadeira Fé: Mt 16, 16-19; 18, 17-18; 28, 20. Mc 16, 15. Lc 22, 31-32. Jo 21, 15-17. Act 1, 24-25- 15, 7- 20, 28. 1 Cor 1, 10. 1 Tim 6, 20-21. 2 Tim 4, 2-5. 2 Jo 10.

n Dos Chefes da Igreja de Antioquia: Act 13, 2-3.

n A Igreja sempre usou do direito de proibir leituras perigosas: Act 19, 19. Rom 16, 17.

n A Virgem Maria e a Igreja: Ap 12,1.

n A mulher na Igreja deve permanecer calada e de cabeça coberta: 1 Cor 11, 2-16; 14, 34-35.

n O primado do Papa é reconhecido pela Igreja: Mt 10, 2. Mc 1, 36, 3, 16; 16, 7: Lc 6, 13-16, 8, 45; 24, 34. Act 1, 13 15, 2, 14; 3, 1, 6; 4, 8; 5, 29; 10, 34-35. Gal 1, 18.

n Pedro nas origens da Igreja: Act 2,14.

 

n IGREJA

Act 7,38.

Sentido do termo Igreja: Mt 16,18; Act 5,11.

Jesus fundou uma só Igreja, com uma Hierarquia infalível: Mt 28, 16-20. Lc 10, 16.

Jo 14, 16-17. Act 4, 32. 1 Cor 12, 12-13- 14, 33. Ef 4, 3-6. Col 1, 18; 3, 15.

1 Tim 2, 1-7, 3, 15.

Poder de magistério: Mt 16, 18-19; 18, 18. Mc 16, 15.

Poder legislativo: 1 Cor 7, 12.

Poder judicial: Mt 18, 15. 1 Cor 4, 18. 1 Tim 5, 19.

Suas características:

a) É universal: Mt 24, 14; 28, 19. Act 2, 1-11.

b) É apostólica: Mt 16, 18-19; 18, 18. Act 1, 2-26. Ef 2, 20-22.

c) É una no governo e na doutrina: Jo 10, 16- 17, 20-23. Act 4, 32. 1 Cor 12, 12-13; 14, 33. Ef 4, 3-6. Col 1, 18; 3, 15.

d) É santa na origem, doutrina e frutos: Mt 6, 33. Jo 14, 21- 17, 17-19. Ef 1, 4; 2, 21; 5, 27. Tit 2, 14. 1 Ped 1, 15-16.

e) É perene: Mt 16, 18, 24, 14; 28, 20. Lc 1, 32-33. Jo 14, 16. Ef 3, 21.

f) É infalível: Mt 16, 18. Lc 10, 16. Jo 14, 16-17. Act 15, 28. 1 Tim 3, 15.

Jesus é a sua cabeça invisível: Ef 1, 22-23; 4, 15; 5, 23. Col 1, 18. 1 Ped 2, 25.

Cabeça visível é o sucessor de Pedro (o Papa): Mt 16, 16-19. Lc 22, 31-32. Jo 1, 41-42;

21, 15-17.

Autoridade dos Apóstolos: Mt 18, 18; 28, 18-20. Jo 20, 21-23. Act 14, 22; 15, 1 ss; 16, 4.

1 Cor 4, 21.

Autoridade dos seus sucessores, o Papa e os Bispos: Act 1, 12-26, 20, 28. 1 Tim 4, 14.

2 Tim 4, 2. Tit 2, 15. 1 Ped 5, 1-4.

Cristo pede ao Pai que ela seja una: Jo 17, 11, 20-23.

Desenvolvimento da Igreja: Act 9, 31; 11, 19-26; 12, 24; 16, 5.

Deveres de seus filhos:

a) Obediência: Mt 18, 15-17. Lc 10, 16. Jo 20, 21. Rom 13, 5. Gal 5, 7. Heb. 13, 17.

b) Sofrer por ela: Col 1, 24.

c) Auxílios materiais: Mt 10, 10. Lc 10, 7.1 Cor 9, 7-14. Gal 6, 6. Filip 2, 25-29.

Igreja = corpo de Cristo: 1Cor 12,12.

Igreja = esposa de Cristo: Jo 3,29.

Igreja de Deus: 1Cor 1,2.

Crescimento da Igreja : Act 2,41.

 

n UNIDADE DA IGREJA

Cristo quer um só rebanho e um só pastor: Jo 10, 16.

Ele é a videira, nós, os sarmentos: Jo 15, 1-11.

Há um só Pão, e nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo: 1 Cor 10, 17.

Com efeito, todos fomos baptizados num mesmo Espírito a fim de formarmos um só Corpo:

1 Cor 12, 13.

Oração sacerdotal de Jesus: Jo 17, 11-26.

S. Paulo recomenda a unidade: 1 Cor 1, 10. Col 2, 1-5. 1 Tim 1, 3.

Paulo e Pedro prevêem as heresias e os cismas futuros: 2 Tim 4, 3-4. 2 Ped 2, 1-2.

 

 

 A Igreja Católica nas Revelações Privadas

A Igreja é uma Tema fulcral das Aparições da Virgem Maria e exaustivamente tratado na Página da Amen, dedicada aos extractos proféticos das Mensagens dadas por Nossa Senhora ao Padre Gobbi no seguinte endereço da Amen:

 MensagensdaVirgemMariaaoPadreGobbi-ResumoProfetico.htm

Se fizer uma Busca com o [ Ctrl + F ] nesta página acima citada, encontrará 81 correspondências para “Igreja”.

 

 Os inimigos da Igreja Católica

A Igreja tem numerosos inimigos, que a combatem incansavelmente a diversos níveis.

n Inimigos espirituais

O mais antigo, o mais poderoso, o mais maldoso e o mais incansável de todos os inimigos, é satanás, todos os demónios do Inferno.

A estes demónios somam-se todas os condenados, homens que não cuidaram da Salvação das suas Almas, que se condenaram eternamente e caíram no Inferno.

Satanás urde os seus planos contra a Igreja, contra os Cristãos e contra a humanidade em geral, nos constantes Conciliábulos infernais.

Inimigo invisível, mau, cruel, inteligente, poderoso, incansável, mentiroso e sub-reptício, só pensa na destruição da humanidade, na destruição da Igreja Católica e em fazer mal a todos os homens.

O demónio urde os seus planos e, depois, influencia os homens a levá-los à prática.

O demónio age directamente na natureza, através das almas dos condenados, que manipula a seu bel-prazer, e lhe permitem inter-agir sobre a matéria. Esta forma de domínio e acção diabólica é lavada ao extremo na possessão diabólica.

n Inimigos humanos

Estes inimigos são todos os homens que agem isoladamente, por ignorância, despeito e estupidez, e são influenciados pelo demónio, que lhes sugerem todos os tipos de torpezas.

Neste grupo de inimigos encontram-se os ateus, os agnósticos e os militantes de outras falsas religiões e ideologias. A maioria esmagadora destes homens tem uma profunda ignorância das coisas espirituais e reagem contra tudo o que é espiritual, nomeadamente contra a Igreja e contra os fiéis, dizendo mal dos padres e dos tíbios da Igreja, da sua hipocrisia e dos seus defeitos.

Os tíbios também são, por passividade, inimigos da Igreja, porque se dizem Católicos, mas na realidade não o são, porque não vivem o Amor de Deus, não evangelizam nem praticam a Caridade. Os tíbios da Igreja afastam os que estão de fora e não os deixam entrar.

n Inimigos institucionais

Os inimigos institucionais são as grandes organizações humanas, cujos objectivos são, declaradamente, os de combater e destruir a Igreja de Jesus Cristo.

Nestes inimigos contam-se o Judaísmo pós-Cristão, o Islamismo, a Maçonaria, o Jeovismo, todas as falsas religiões, seitas e toda a indústria e comércio que produz e comercializa produtos nocivos à prática das Boas Obras e ao exercício da Moral Cristã.

n Inimigos ideológicos

Estes inimigos não são pessoas, e por isso não combatem abertamente a Igreja Católica. São corpos imateriais, constituídos por ideologias, formas de pensamento e de agir, contrárias à Doutrina da Igreja Católica. Fazem mal, deixando-se conhecer por aqueles que procuram nos sítios errados.

Estes corpos imateriais de conhecimento, são criados por homens, que não crendo em Deus e na Revelação Divina, e por ignorância das coisas espirituais, criam, defendem e propagam estas coisas malignas, nocivas ao homem e à Salvação da sua Alma.

 

Conclusões e Conselhos

 A Conclusão inevitável é de que a Igreja é muito mais que uma Instituição Humana, e por isso tem resistido a todas as vicissitudes pelas quais tem passado ao longo da sua História. Só assim se compreende a sua força e vitalidade. Todas as outras instituições humanas, por mais antigas que sejam, não tem mais do que 3 séculos… A Igreja, mesmo que fosse baixada à mera condição de instituição, tem 20 séculos de existência! Só por isso, merecia ser tida em maior consideração. A lúcida consciência da grandiosidade da Igreja, deve levar naturalmente a que nasça a necessidade de a Ela pertencer.

O Conselho que dou, após ter construído esta breve e resumidíssima imagem do que é a Igreja Católica, é de que se deixe germinar e crescer o desejo de fazer parte dela, e por isso, sendo a Igreja de dupla constituição, Divina e Humana, a quem ainda não faz parte dela, aconselho que não olhe tão insistentemente para a sua parte humana, como é hábito fazer, ficando a dizer mal dos padres e dos leigos que se dizem católicos, e de olhar para o que se deve olhar - para Jesus Cristo, Cabeça de Igreja!



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