Mística Cidade de Deus

Vida da Virgem Maria

de Sor Maria de Jesus de Agreda

 

Rubens-Assumption

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Mas não totalmente finalizado.
 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Quem não leu esta Obra, pouco sabe da Virgem Maria!

 

 

ÍNDICE

Prefácio deste Resumo

() Caracterização da mística escritora

() Caracterização da Obra

Introdução a este Resumo

Índices Completos da Obra

Resumo Geral

Resumo Detalhado

Início da Obra

CONCLUSÕES

 

Prefácio deste Resumo

 

Atrevo-me a dizer que quem ainda não leu esta Obra, Mística Cidade de Deus - Vida da Virgem Maria, sabe muito pouco da santidade, virtudes, poder e vida da Virgem Maria e que pouco ou nada sabe da História da Salvação.

Esta Obra trata da Mística Cidade, onde Deus fez morada, a Virgem Maria Mãe de Deus.

A vida da Virgem Maria ficou oculta até a data em que foi escrita esta Obra no século XVII, por Vontade da Santíssima Trindade, claramente expressa pela própria Virgem Santíssima, através da orientação dada aos 4 Evangelistas, para que omitissem as Maravilhas que nEla foram operadas, por assim ser mais conveniente para a Obra da Redenção, e para o mais harmonioso crescimento da Igreja.

Toda a Santidade e Poder da Virgem Maria, só foram revelados à humanidade através desta Obra, para estes últimos séculos, por determinação da Santíssima Trindade.

Foi escolhida para escrever esta Obra, uma religiosa, Sor Maria de Jesus de Agreda, que viveu e morreu em odor de santidade, em espírito de obediência aos seus superiores e à própria Virgem Maria, que sempre a orientou no exercício das Virtudes que Ela mesma lhe transmitiu.

 

() Caracterização da mística escritora

 

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Sor Maria de Jesus de Agreda

Autora: Venerável Sor Maria de Jesus de Agreda

Nacionalidade da Autora: Espanhola                            Estado civil: Freira e Madre Superiora Conventual

Data de Nascimento: 2 de Abril de 1602             Data da morte: 24 de Maio de 1665, com 63 anos

 

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Corpo incorrupto de Maria de Jesus de Agreda

Ordem da Autora: Concepcionistas Franciscanas, fundada por Santa Beatriz da Silva

Site Oficial da Autora: http://mariadeagreda.org Tem todas as informações sobre a vida e obras.

Notas: Foi através da Aprovação da Igreja da obra “Mística Cidade de Deus”, dos casos místicos que ocorreram na Sua vida e da obediência total e absoluta aos seus directores espirituais Franciscanos, que lhe valeram o título de Venerável e a abertura do Processo de Beatificação que decorre.

“Mística Cidade de Deus” é uma espantosa Obra literária, de inspiração Divina, e que considero estar no mesmo patamar de excelência da Obra de Maria Valtorta - “O Evangelho como me foi revelado” (“O Poema do Homem Deus”), e que considerei como o 7º Milagre dos 8 Grandes Milagres sobre a Terra.

 

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Sor Maria de Jesus de Agreda e Sua obra

Sor Maria de Jesus de Agreda foi das figuras mais notáveis do século XVII e distinguiu-se pelas suas Virtudes e atributos excepcionais de Santidade:

- Fenómenos místicos de Êxtases e Levitações, testemunhados por quantos frequentavam o seu convento.

- Obediência absoluta aos seus directores espirituais, sacerdotes Franciscanos.

- Submissão total à Hierarquia da Igreja Católica.

- Excelente condução do convento em que foi Madre Superiora.

- Recebeu Revelações Divinas e infindas Visões, todas elas monitorizadas pelos seus directores espirituais.

- Dom da Escrita e de Conhecimento.

- Intenso relacionamento escrito e de aconselhamento com o Rei de Espanha Filipe IV, o qual tinha por ela grande estima e admiração, seguindo seus múltiplos conselhos, mesmo em matérias de estado.

- Enorme Amor e Admiração de todos quantos a conheciam.

- Validação da Sua vida e obra pelo Tribunal da Inquisição.

 

() Caracterização da Obra

Local em que foi escrita: Ágreda, Soria, Espanha     Língua do texto original: Espanhol

Data em que foi escrita: Entre 1623 e 1647                  Dimensão da obra: 1614 páginas

 

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Folha do título original da obra

Mística Cidade de Deus

 Outras Obras: Centenas de outras importantes Obras

Apreciação da Igreja: A Obra foi Aprovada pela Igreja Católica e pela Inquisição e teve acompanhamento de directores espirituais Franciscanos durante toda a Sua vida.

Mística Cidade de Deus foi das três obras mais publicadas no século XVII em conjunto com as de São Luís de Monfort e Santo Afonso Maria de Ligório.

Mística Cidade de Deus, em espanhol, está publicada num grosso volume de capa acolchoada vermelha, impressa em papel tipo bíblia, e consta de 105 páginas explicativas/introdutórias e mais 1509 páginas da obra propriamente dita.

 

20140630_165450-Reduzida

Obra original em Espanhol

A Obra está dividida em:

- 3 Partes.

- 8 Livros. Cada Livro está dividido em Capítulos.

- Parágrafos. Cada Capítulo está dividido em Parágrafos, numerados sequencialmente do princípio ao fim de cada Parte.

Para situar, pois, qualquer trecho, bastará indicar a Parte e o Parágrafo. Exemplo: MCD-1-26 Parte 1, Parágrafo 26.

- A versão Espanhola está disponível num único Tomo. Li na íntegra e aconselho a Sua leitura.

- Há uma tradução Brasileira da Obra completa em 4 Tomos. É desta tradução que vou extrair grande parte dos textos deste Resumo. A bem dizer, não considero esta tradução brasileira uma verdadeira tradução, mas uma história relatada com base no original Espanhol, de tão grosseira e pobre que resultou.

- Há uma tradução Portuguesa só do Livro 1 de 8 e já publicada. Li esta tradução do Livro 1 e encontrei muitos erros ortográficos e mesmo de tradução incorrecta de termos e palavras. Pode ser lida sem perigo doutrinário, já que os erros encontrados não são graves, a não ser em 3 passagens.

As transcrições que vou usar, neste Resumo, são:

A versão original Espanhola.

 A versão Portuguesa do Livro 1, com revisão da minha responsabilidade

 A versão Portuguesa com tradução integral e fiel feita por mim.

Estas duas versões serão sinalizadas com a seguinte advertência:

O seguinte texto é uma tradução para Português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

A versão Brasileira, com revisão da minha responsabilidade.

Esta versão será sinalizada com a seguinte advertência:

O seguinte texto é uma tradução livre para Brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

A razão pela qual crio esta Página / Resumo da Mística Cidade de Deus, é de que a Sua extensão e linguagem original podiam dificultar um pouco a sua leitura, e por isso, a condensação do relato, nos seus principais episódios, na enumeração das Virtudes, Santidade, Humildade e Poder da Virgem Maria, facilitará a compreensão da verdadeira identidade da Mãe de Deus, nossa Rainha, e do porquê Ela ter sido escolhida para Mãe da Igreja, Advogada, Medianeira e Co-Redentora da humanidade, a Mulher do Apocalipse. Para melhor dar a conhecer o espírito da Obra, facilito o encaminhamento para o Original Espanhol, a todos aqueles que quiserem aprofundar determinados tópicos.

Todo o texto desta Obra foi inspirado pelo Céu (MCD-3-806,807), e daí a razão de eu apresentar também, ao lado da tradução brasileira e portuguesa, a versão original Espanhola. Só no texto da versão original Espanhola, e na tradução para Português, estão todas as belezas e riquezas da Graça e Sabedoria Divinas. Se o texto original em Espanhol  foi inspirado por Deus, então, as traduções também têm de ser numa linguagem vernácula e fiel ao texto original.

MCD-3-806 806 - … Vi que a pessoa do Pai tirava, como do peito de seu ser infinito e imutável, um livro belíssimo de grande valor e riqueza, mais do que se pode pensar, mas fechado. Entregando-o ao Verbo, lhe disse: Este livro e tudo o que contém é Meu, de Meu beneplácito e agrado. Recebeu-o Cristo, nosso Salvador com muita estima e apreço, e como apertando-o ao peito, confirmaram-no o Verbo divino e o Espírito Santo. Em seguida, entregaram-no a Maria Santíssima que o tomou nas mãos, com incomparável agrado e prazer. …

MCD-3-807 807 - … Vi que era Sua História e vida santíssima que eu escrevera, em sua própria redacção e capítulos. …   

Este Resumo poderá ser ampliado e melhorado no decorrer do tempo, e daí eu colocar uma  Caixa de texto: caixa de texto  logo no início desta página, para sinalizar o seu estado de aperfeiçoamento.

 

() Mística Cidade de Deus online

  Download a Versão original em Espanhol em pdf, da Amen

  Download da Tradução brasileira dos 4 Tomos em pdf

           

() Mística Cidade de Deus para encomenda dos Livros em papel

 Endereço Postal no Brasil:

 Mosteiro Portaceli

 Caixa Postal 595 – 84001-970 – Ponta Grossa – PR

 BRASIL

 Fone/fax: (0xx 42) 3226-3936

 

 Endereço electrónico no Brasil:

 Editora Correio da Rainha da Paz

 http://rainhadapaz.net

 correio@rainhadapaz.net

 

() Dados das traduções

 

Através de mais de trezentos e cinquenta anos foi traduzida para o latim, francês, português, alemão, flamengo, italiano, grego, inglês, árabe, polonês, atingindo mais de 250 edições.

Para nós, Portugueses e Brasileiros, que vivemos rodeados de espanhóis, aconselho a leitura da tradução Brasileira, com o recurso à Versão Original em espanhol (neste Link), quando haja alguma dúvida. …

 

A indicação das páginas no ÍNDICE correspondem a:

 

 

Versão Original Espanhola em papel

Versão Brasileira em papel

PDF em Espanhol disponível na (Amen).

 

 

Introdução a este Resumo

 

A importância desta Obra ressalta não só do facto de dar a conhecer a Vida da Virgem Maria, mas também dela serem tiradas as ilações pertinentes para uma pedagogia de santidade, que nos é transmitida no fim de cada capítulo, como Doutrina transmitida pela Virgem Maria baseada nos episódios relatados em cada Capítulo.

Assim, ficamos a conhecer pormenores da vida da Virgem Maria, que causam assombro e espanto, revelando-nos parcialmente, mas ainda assim de uma forma avassaladora, as Maravilhas que o Todo-Poderoso fez na Sua Humilde Serva.

Descobre-se a Criação dos Anjos e do mundo. Descobrem-se as origens da Criação do Homem, o seu desenvolvimento, o seu pecado, a sua queda. Descobre-se o Plano de Deus para a Redenção do Homem, e o papel central de Jesus Cristo e de Sua Mãe Santíssima. É-nos desvendado o desenvolvimento da Igreja e o papel fulcral que nele teve a Virgem Maria, com a Sua assistência e orientação permanentes, com o Seu Poder e os Seus Milagres. Descobre-se a participação Angélica em toda a história primitiva da Igreja e no papel que lhes é atribuído no desenrolar da história da humanidade.

Ficamos a conhecer em profundidade o papel magnífico que a Virgem Maria tem dentro da Igreja e no auxílio que dispensa à humanidade nestes últimos tempos, bem como as causas reais da enorme veneração que merece por parte dos Anjos e Santos no Céu, e dos Seus filhos na Terra.

Aprende-se também o respeito com que a Virgem Maria sempre é tratada pela Sor Maria de Jesus de Agreda.

Olhando para a Vida da Virgem Maria, para o Seu constante diálogo com Deus e as suas frequentes subidas aos Céus, pela descoberta da Sua vida, da Sua Sabedoria e Poder sobre toda a Criação, frequentamos uma verdadeira escola de Santidade.

É-nos também desvendado o mistério sombrio das trevas, dos Anjos caídos, do seu poder, da sua maldade, dos seus estratagemas e dos seus objectivos. A localização do inferno, do Limbo e do Purgatório também nos são revelados. E sobre este pavoroso mundo das trevas também nos é revelado o Poder imenso que a Virgem Maria detém aquando da Sua intervenção para defesa dos Seus filhos.

A seguir a cada Descrição dos episódios da Vida da Santíssima Virgem, Ela dá a Doutrina a extrair para a vida quotidiana da Sor Maria de Jesus, e por isso também, para cada um de nós.

 

 

Índices Completos da Obra

RESUMO GERAL

A indicação das páginas neste ÍNDICE corresponde à Versão Original Espanhola em papel, à Versão Brasileira em papel, e ao PDF em Espanhol. Na Versão Brasileira refere-se o Tomo 1,2,3 ou 4 e a Página. Exemplo: (T2-17) Tomo 2 página 17.

Introdução

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

I. Sor Maria de Jesus de Agreda (1602-1665)

XI

Não tem

Não tem

II. Composição da Mística Cidade de Deus

XXIII

Não tem

Não tem

III. Vicissitudes da Mística Cidade de Deus

XXXV

Não tem

Não tem

IV. Género literário da Mística Cidade de Deus

XL

Não tem

Não tem

V. A doutrina mariológica da Mística Cidade de Deus e a teologia do seu tempo

LVI

Não tem

Não tem

VI. A Doutrina espiritual da Mística Cidade de Deus

LXXXVII

Não tem

Não tem

VII. Bibliografia

VC

Não tem

Não tem

VIII. Edições e traduções da Mística Cidade de Deus

CII

Não tem

Não tem

 

MÍSTICA CIDADE DE DEUS

PRIMEIRA PARTE

Sobre a vida e mistérios da Rainha do Céu, e o que o Altíssimo realizou nesta pura criatura desde

Sua Imaculada Concepção até que em Suas virginais entranhas tomou carne humana o Verbo, e os

favores que lhe fez nestes primeiros quinze anos, e o muito que por si mesma adquiriu com a Divina Graça.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

Introdução à vida da Rainha do Céu: Da razão de escrevê-la e outras advertências para isto

7

T1-13

6

LIVRO I - Contém a predestinação de Maria Santíssima; Sua Concepção Imaculada; nascimento e Seus actos e exercícios até ser apresentada no Templo

17

27

17

LIVRO II - Contém a apresentação no Templo da Princesa do Céu; os favores que a destra divina lhe concedeu; a altíssima perfeição com que observou as cerimónias do Templo; o grau de Suas heróicas virtudes e os modos das visões que teve; Seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do Filho de Deus

179

207

190

 

SEGUNDA PARTE

Os mistérios da Encarnação do Verbo Divino em seu virginal ventre, até à Ascensão aos Céus.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

Introdução à segunda parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus

337

T2-1

357

LIVRO III - Contém a altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em Maria Santíssima

para a encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o eminentíssimo estado

no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a santificação do Baptista; volta a

Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer

349

T2-3

369

LIVRO IV - Contém os receios de São José ao conhecer a gravidez de Maria Santíssima;

o nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua circuncisão; a adoração dos Reis e a

apresentação do menino Jesus no templo; a fuga para o Egipto, a morte dos

inocentes e a volta para Nazareth

503

T2-151

531

LIVRO V - Contém a perfeição com que Maria Santíssima copiava e imitava as operações da

alma de Seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da Graça, artigos da fé,

sacramentos e Dez Mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava;

a morte de São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de nosso

Redentor; a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria Senhora nossa

671

T3-1

706

LIVRO VI - Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria Santíssima o

Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina Rainha nos

milagres que fazia o Seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a entrada de

Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que alcançou na cruz

sobre Lúcifer e seus sequazes; a santíssima ressurreição do Salvador e Sua

admirável ascensão aos Céus

837

T3-179

881

 

TERCEIRA PARTE

Contém o que fez depois da ascensão do seu Filho nosso Salvador até que a grande Rainha

morreu e foi coroada como imperatriz dos Céus.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

Introdução à terceira parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus

1109

T4-1

1171

LIVRO VII - Contém os dons altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha do Céu para Ela

trabalhar na Santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o copioso fruto da redenção e

da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição à Igreja; a conversão de

são Paulo e a vinda de São Tiago à Espanha; a aparição da Mãe de Deus em

Saragoça e a fundação do santuário de Nossa Senhora do Pilar

1123

T4-17

1185

LIVRO VIII - Contém a viagem de Maria Santíssima com São João a Éfeso; o glorioso martírio

de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do templo de Diana;

a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a instrução que deu aos

evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma puríssima antes de morrer;

Seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação

1299

T4-203

1375

 

 

 

RESUMO DETALHADO

A indicação das páginas neste ÍNDICE corresponde à Versão Original Espanhola em papel, à Versão Brasileira em papel, e ao PDF em Espanhol. Na Versão Brasileira refere-se o Tomo 1,2,3 ou 4 e a Página. Exemplo: (T2-17) Tomo 2 página 17.

PRIMEIRA PARTE

SOBRE A VIDA E MISTÉRIOS DA RAINHA DO CÉU, E O QUE O ALTÍSSIMO REALIZOU

NESTA PURA CRIATURA DESDE SUA IMACULADA CONCEPÇÃO ATÉ QUE EM SUAS

VIRGINAIS ENTRANHAS TOMOU CARNE HUMANA O VERBO; OS FAVORES QUE LHE

FEZ NESTES PRIMEIROS QUINZE ANOS E O MUITO QUE POR SI MESMA ADQUIRIU

COM A DIVINA GRAÇA.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

INTRODUÇÃO À VIDA DA RAINHA DO CÉU:

Da razão de escrevê-la e outras advertências para isto.

7

T1-13

6

LIVRO I

Contém a predestinação de Maria Santíssima; Sua concepção imaculada;

nascimento e Seus actos e exercícios até ser apresentada no Templo.

17

T1-27

17

CAPÍTULO 1

Duas particulares visões que o Senhor mostrou à minha alma e outras inteligências e

mistérios que me compeliam a abandonar as coisas terrenas, levantando o meu espírito e

vivência acima da Terra. Nº 1 a 11

17

T1-27

17

CAPÍTULO 2

Declara-se o modo como o Senhor manifesta à minha alma estes mistérios e vida da Rainha,

no estado que Sua Majestade me pôs. Nº 12 a 25

23

T1-33

24

CAPÍTULO 3

Inteligência que tive sobre a divindade e o decreto que Deus teve de criar

todas as coisas. Nº 26 a 34

29

T1-39

30

CAPÍTULO 4

Distribuem-se por instantes os divinos decretos, declarando o que em cada um

determinou Deus acerca da Sua comunicação ad extra. Nº 35 a 51

32

T1-43

33

CAPÍTULO 5

Das inteligências que me deu o Altíssimo da Escritura Sagrada, em confirmação

do capítulo precedente; são do oitavo dos Provérbios. Nº 52 a 71

37

T1-49

39

CAPÍTULO 6

De uma dúvida que apresentei ao Senhor sobre a doutrina destes capítulos

e a resposta que obtive. Nº 72 a 79

44

T1-57

46

CAPÍTULO 7

Como o Altíssimo deu princípio às suas obras; e todas as coisas materiais

criou para o homem, e aos Anjos e homens para que fossem povo de quem o Verbo

humanado fosse cabeça. Nº 80 a 93

48

T1-63

51

CAPÍTULO 8

Prossegue o discurso acima com a explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº 94 a 105

54

T1-69

57

CAPÍTULO 9

Continuação da explicação do Apocalipse. Nº 106 a 110

59

T1-75

63

CAPÍTULO 10

Em que se finaliza a explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº 120 a 133

66

T1-83

70

CAPÍTULO 11

Na criação das todas as coisas o Senhor teve presentes Cristo Senhor nosso

e Sua Mãe Santíssima e elegeu e favoreceu o seu povo, formulando

estes Mistérios. Nº 134 a 163

71

T1-89

75

CAPÍTULO 12

Como, havendo se propagado a linhagem humana, cresceram os clamores dos justos

para a vinda do Messias, e também cresceram os pecados, e nesta noite da lei antiga

enviou Deus ao mundo dois luzeiros que anunciassem a Lei da Graça. Nº 164 a 177

79

T1-99

84

CAPÍTULO 13

Como pelo Arcanjo Gabriel foi evangelizada a Concepção de Maria Santíssima

e como preveniu Deus a Santa Ana para isto com um especial favor. Nº 178 a 189

85

T1-105

91

CAPÍTULO 14

Como o Altíssimo manifestou aos santos Anjos o tempo determinado e oportuno da

Concepção de Maria Santíssima e os que atribuiu para a Sua guarda. Nº 190 a 208

91

 

T1-111

 

97

 

CAPITULO 15

A concepção Imaculada de Maria Mãe de Deus pela virtude do poder divino. Nº 209 a 224

97

T1-119

104

CAPITULO 16

Os hábitos, as virtudes com que dotou o Altíssimo a alma de Maria Santíssima e as

primeiras operações que com elas teve no ventre de Santa Ana;

e começa Sua Majestade mesma a dar-me a doutrina para Sua imitação. Nº 225 a 237

103

 

T1-125

 

109

 

Doutrina. Nº 238 a 243

108

T1-130

115

CAPÍTULO 17

Prosseguindo o mistério da concepção de Maria Santíssima, deu-se-me a entender

sobre o Cap. 21 do Apocalipse; parte primeira do capítulo. Nº 244 a 264

110

T1-133

117

CAPÍTULO 18

Prossegue o mistério da concepção de Maria Santíssima, com a segunda parte

do Cap. 21 do Apocalipse. Nº 265 a 282

121

T1-143

128

CAPÍTULO 19

Contem a última parte do Cap. 21 do Apocalipse sobre a concepção de Maria Santíssima.

283 a 309

128

 

T1-151

 

137

 

Doutrina. Nº 310 a 311

138

T1-161

147

CAPÍTULO 20

Do que sucedeu nos nove meses da gravidez de Santa Ana, e o que fez

Maria Santíssima no ventre, e a Sua mãe, naquele tempo. Nº 312 a 321

140

 

T1-163

 

149

 

Doutrina. Nº 322 a 325

144

T1-167

153

CAPÍTULO 21

Do nascimento ditoso de Maria Santíssima e Senhora nossa; os favores que logo recebeu

das mãos do Altíssimo; e como lhe puseram o nome no Céu e na Terra. Nº 326 a 338

146

 

T1-171

 

156

 

Resposta e doutrina. Nº 339 a 344

151

T1-176

161

CAPÍTULO 22

Como Santa Ana cumpriu no seu parto com o mandato da lei de Moisés, e como

a menina Maria procedeu na Sua infância. Nº 345 a 354

154

 

T1-179

 

164

 

Resposta e Doutrina. Nº 355 a 360

157

T1-183

168

CAPÍTULO 23

Das divisas com que os santos Anjos da guarda de Maria Santíssima se lhe manifestavam,

e das suas perfeições. Nº 361 a 374

160

 

T1-187

 

171

 

Doutrina. Nº 375 a 377

165

T1-191

176

CAPÍTULO 24

Dos exercícios e ocupações santas da Rainha do Céu no primeiro ano e meio

da Sua infância. Nº 378 a 384

166

 

T1-193

 

177

 

Doutrina. Nº 385 a 388

168

T1-195

180

CAPÍTULO 25

Como no ano e meio começou a falar a menina Maria Santíssima,

e suas ocupações até que foi para o templo. Nº 389 a 409

170

 

T1-199

 

181

 

Doutrina. Nº 410 a 412

177

T1-205

189

 

 

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp

LIVRO II

Contém a apresentação no Templo da Princesa do Céu; os favores que a

destra divina lhe concedeu; a altíssima perfeição com que observou as cerimónias

do templo; o grau de suas heróicas virtudes e os modos das visões que teve;

seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do Filho de Deus

179

T1-207

190

CAPÍTULO 1

A apresentação de Maria Santíssima no Templo aos 3 anos de idade. Nº 413 a 425

179

T1-209

190

Doutrina. Nº 426 a 428

 

T1-214

196

CAPÍTULO 2

Especial favor que o Altíssimo concedeu a Maria Santíssima logo

que ficou no templo. Nº 429 a 440

185

T1-217

197

Doutrina. Nº 441 a 443

 

T1-221

202

CAPÍTULO 3

A doutrina que me deu a Rainha do Céu para os quatro votos de

minha profissão. Nº 444 a 462

192

T1-225

204

CAPÍTULO 4

Da perfeição com que Maria Santíssima observava as cerimónias

do templo e o que nele lhe ordenaram. Nº 463 a 476

198

T1-233

211

Doutrina. Nº 477 a 480

 

T1-238

216

CAPÍTULO 5

Do grau perfeitíssimo das virtudes de Maria Santíssima em geral e

o como as ia executando. Nº 481 a 485

204

 T1-241

218

Doutrina. Nº 486 a 487

 

T1-243

220

CAPÍTULO 6

Da virtude da Fé e do seu exercício que teve Maria Santíssima. Nº 488 a 502

207

T1-245

221

Doutrina. Nº 503 a 504

 

T1-250

227

CAPÍTULO 7

Da virtude da Esperança e do seu exercício que teve a Virgem

Senhora nossa. Nº 505 a 512

214

T1-253

228

Doutrina. Nº 513 a 515

 

T1-256

231

CAPÍTULO 8

Da virtude da Caridade de Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 516 a 528

218

T1-259

232

Doutrina. Nº 529 a 532

 

T1-264

238

CAPÍTULO 9

A virtude da Prudência da Santíssima Rainha do Céu 533 a 550

225

T1-267

240

Doutrina. Nº 551 a 552

 

T1-274

248

CAPÍTULO 10

Da virtude da Justiça que teve Maria Santíssima. Nº 553 a 568

233

T1-275

249

Doutrina. Nº 569 a 570

 

T1-282

256

CAPÍTULO 11

Da virtude da Fortaleza que teve Maria Santíssima. Nº 571 a 580

241

T1-285

257

Doutrina. Nº 581 a 582

 

T1-289

262

CAPÍTULO 12

Da virtude da Temperança que Maria Santíssima teve. Nº 583 a 595

246

T1-291

263

Doutrina. Nº 596 a 598

 

T1-297

269

CAPÍTULO 13

Dos sete Dons do Espírito Santo que teve Maria Santíssima. 599 a 611

253

T1-299

270

Doutrina. Nº 612 a 614

 

T1-305

276

CAPÍTULO 14

Declaram-se as formas e modos das visões divinas que tinha

a Rainha do Céu e os efeitos que nela causavam. Nº 615 a 643

260

T1-307

278

Doutrina. Nº 644 a 645

 

T1-319

292

CAPÍTULO 15

Declara-se outro modo de vista e comunicação que tinha Maria Santíssima

com os santos Anjos que a assistiam. Nº 646 a 654

274

T1-321

293

Doutrina. Nº 655 a 659

 

T1-325

297

CAPÍTULO 16

Continua-se a infância de Maria Santíssima no Templo; previne-a o Senhor

para o trabalhos e morre seu pai São Joaquim. Nº 660 a 672

280

T1-327

299

Doutrina. Nº 673 a 676

 

T1-332

305

CAPÍTULO 17

Começa a padecer na Sua meninice a Princesa do Céu, Maria Santíssima;

oculta-se-lhe Deus; suas querelas doces e amorosas. Nº 677 a 685

287

T1-335

307

Doutrina. Nº 686 a 688

 

T1-338

310

CAPÍTULO 18

Continuam-se outros trabalhos de nossa Rainha, e alguns que permitiu o Senhor,

por meio de criaturas e da antiga serpente. Nº 689 a 708

 

 

 

 

 

 

291

T1-341

311

Doutrina. Nº 709 a 712

 

T1-348

319

CAPÍTULO 19

O Altíssimo deu Luz aos sacerdotes da inocência inculpável de Maria Santíssima,

e a Ela de que estava próxima o trânsito ditoso de Sua mãe trânsito de Sua

mãe santa Ana, o qual presenciou. Nº 713 a 724

300

T1-351

321

Doutrina. Nº 725 a 727

 

T1-356

326

CAPÍTULO 20

Manifesta-se o Altíssimo a Sua dilecta Maria nossa Princesa

com um singular favor. Nº 728 a 738

306

T1-357

327

Doutrina. Nº 739 a 741

 

T1-360

331

CAPÍTULO 21

Manda o Altíssimo a Maria Santíssima que siga o estado de matrimónio,

e a resposta a este mandato. Nº 742 a 751

310

T1-363

332

Doutrina. Nº 752 a 754

 

T1-367

336

CAPÍTULO 22

Celebra-se o desposório de Maria Santíssima com o santo e

castíssimo José. Nº 755 a 769

315

T1-369

337

Doutrina. Nº 770 a 771

 

T1-374

343

CAPÍTULO 23

Explica-se parte do Cap. 31 das Parábolas de Salomão, ao qual me

remeteu o Senhor, para manifestar o tipo de vida que Maria Santíssima

adoptou no matrimónio. Nº 772 a 784

321

T1-377

344

CAPÍTULO 24

Prossegue o mesmo assunto com a explicação do restante

do Capítulo 31 dos Provérbios. Nº 785 a 801

326

T1-383

349

Doutrina. Nº 802

 

T1-390

357

 

 

 

SEGUNDA PARTE

CONTÊM OS MISTÉRIOS DESDE A ENCARNAÇÃO DO VERBO DIVINO

EM SEU VIRGINAL VENTRE, ATÉ À ASCENSÃO AOS CÉUS.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Introdução à segunda parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus.

337

T2- I a X

357

LIVRO III

Contém a altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em Maria Santíssima

para a encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o eminentíssimo estado

no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a santificação do Baptista;

a volta a Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer.

349

T2-3

369

CAPÍTULO 1

Começa o Altíssima a dispor Maria Santíssima para o mistério da encarnação

e a Sua execução nos nove dias que antecedem.

Declara-se o que sucedeu no primeiro dia. Nº 1 a 12

349

T2-3

369

Doutrina. Nº 13 a 15

 

 

374

CAPÍTULO 2

Contínua o Senhor o segundo dia de favores e disposição

para a Encarnação do Verbo em Maria Santíssima. Nº 16 a 23

354

T2-9

375

Doutrina. Nº 24 a 26

 

 

378

CAPÍTULO 3

Prossegue sobre o que o Altíssimo concedeu a Maria Santíssima

no terceiro dia dos nove antes da Encarnação. Nº 27 a 34

358

T2-13

379

Doutrina. Nº 35 a 37

 

 

382

CAPÍTULO 4

Continua o Altíssimo os benefícios a Maria Santíssima no quarto dia. Nº 38 a 44

362

T2-17

383

Doutrina. Nº 45 a 46

 

 

385

CAPITULO 5

Manifesta o Altíssimo a Maria Santíssima novos mistérios e sacramentos

com as obras do quinto dia da criação, e pede Sua Alteza

novamente a encarnação do Verbo. Nº 47 a 56

365

T2-21

386

Doutrina. Nº 57 a 58

 

 

390

CAPÍTULO 6

Manifesta o Altíssimo a Maria, Senhora nossa, outros mistérios com as obras do

sexto dia da criação. Nº 59 a 66

370

T2-25

391

Doutrina. Nº 67 a 69

 

 

394

CAPÍTULO 7

Celebra o Altíssimo com a Princesa do Céu, novo desposório para as

bodas da Encarnação e adorna-A para elas. Nº 70 a 83

374

T2-29

395

Doutrina. Nº 84 a 86

 

 

400

CAPÍTULO 8

Pede nossa grande Rainha na presença do Senhor, a execução da Encarnação e

da Redenção humana, e concede Sua Majestade a petição. Nº 87 a 95

379

T2-35

401

Doutrina. Nº 96 a 98

 

 

404

CAPÍTULO 9

Renova o Altíssimo os favores e benefícios em Maria Santíssima

e dá-lhe de novo a posse de Rainha de todo o criado,

como última disposição para a Encarnação. Nº 99 a 106

383

T2-39

405

Doutrina. Nº 107 a 108

 

 

409

CAPÍTULO 10

Envia a beatíssima Trindade o santo arcanjo Gabriel que anuncie e evangelize

Maria Santíssima como é elegida para Mãe de Deus. Nº 109 a 119

387

T2-43

409

Doutrina. Nº 120 a 122

 

 

413

CAPÍTULO 11

Ouve Maria Santíssima a embaixada do santo anjo; Executa-se o

mistério da Encarnação, concebendo o Verbo eterno no seu ventre. Nº 123 a 140

392

T2-47

414

Doutrina. Nº 141 a 143

 

 

423

CAPÍTULO 12

Das operações que fez a alma santíssima de Cristo, Senhor nosso, no primeiro instante

de Sua concepção, e o que então realizou Sua Mãe puríssima. Nº 144 a 154

401

T2-55

424

Doutrina. Nº 155 a 157

 

 

429

CAPÍTULO 13

Declara-se o estado em que ficou Maria Santíssima depois da Encarnação do Verbo

divino em seu virginal ventre. Nº 158 a 174

407

T2-61

431

Doutrina. Nº 175 a 179

 

 

438

CAPÍTULO 14

Da atenção e cuidado que Maria Santíssima tinha com a Sua gravidez

e algumas coisas que sucederam com ela. Nº 180 a 186

416

T2-69

440

Doutrina. Nº 187 a 189

 

 

443

CAPÍTULO 15

Conheceu Maria Santíssima a vontade do Senhor para visitar santa Isabel;

pede licença a São José, sem lhe manifestar outra coisa. Nº 190 a 196

420

T2-73

445

Doutrina. Nº 197 a 199

 

 

448

CAPÍTULO 16

A jornada de Maria Santíssima para visitar a santa Isabel e a

entrada em casa de Zacarias. Nº 200 a 212

425

T2-77

449

Doutrina. Nº 213 a 214

 

 

455

CAPÍTULO 17

A saudação que fez a Rainha do Céu a santa Isabel e a

santificação de São João. Nº 215 a 227

433

T2-83

456

Doutrina. Nº a 228 230

 

 

462

CAPÍTULO 18

Organiza Maria Santíssima Seus exercícios em casa de Zacarias,

e alguns episódios com santa Isabel. Nº 231 a 239

438

T2-89

463

Doutrina. Nº 240 a 242

 

 

468

CAPÍTULO 19

Algumas conferências que tinha Maria Santíssima com os Seus Anjos em

casa de santa Isabel e outras com ela mesma. Nº 243 a 250

445

T2-95

469

Doutrina. Nº 251 a 253

 

 

473

CAPÍTULO 20

Alguns benefícios singulares que fez Maria Santíssima, em casa

de Zacarias, a determinadas pessoas. Nº 254 a 258

448

T2-99

 

 

474

Doutrina. Nº 259 a 260

 

 

477

CAPÍTULO 21

Pede santa Isabel à Rainha do Céu que a assista no seu parto e tem luzes

sobre o nascimento de João. Nº 261 a 267

452

T2-103

478

Doutrina. Nº 268 a 269

 

 

481

CAPÍTULO 22

O nascimento do precursor de Cristo e o que fez no seu nascimento a soberana

Senhora Maria Santíssima. Nº 270 a 277

456

T2-107

482

Doutrina. Nº 278 a 282

 

 

486

CAPÍTULO 23

As advertências e doutrina que deu Maria Santíssima a Santa Isabel, por petição sua;

circuncidam e dão nome a seu filho e profetiza Zacarias. Nº 283 a 298

461

T2-113

488

Resposta e Doutrina. Nº 299 a 303

 

 

495

CAPITULO 24

Despede-se Maria Santíssima da casa de Zacarias para

voltar à Sua própria de Nazareth. Nº 304 a 310

470

T2-121

497

Doutrina. Nº 311 a 313

 

 

500

CAPÍTULO 25

A jornada de Maria Santíssima da casa de Zacarias a Nazareth 314 a 319

474

T2-125

501

Doutrina. Nº 320 a 321

 

 

505

CAPÍTULO 26

Fazem os demónios um conciliábulo no inferno contra Maria Santíssima. Nº 322 a 330

478

T2-129

506

Doutrina. Nº 331 a 334

 

 

510

CAPITULO 27

Previne o Senhor, Maria Santíssima, para entrar em batalha com Lúcifer e começa

o dragão a persegui-la. Nº 335 a 353

483

T2-135

512

Doutrina. Nº 354 a 358

 

 

521

CAPÍTULO 28

Persevera Lúcifer com as suas sete legiões a tentar Maria Santíssima;

Sai vencido e é esmagada a cabeça deste dragão. Nº 359 a 371

494

T2-143

523

Doutrina. Nº 372 a 374

 

 

530

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

LIVRO IV

Contém os receios de São José ao conhecer a gravidez de Maria Santíssima; O nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua circuncisão; adoração dos Reis magos; Apresentação do Menino Jesus no templo; a fuga para o Egipto; a morte dos inocentes e a volta a Nazareth.

503

T2-151

531

CAPÍTULO 1

Nota São José a gravidez de Sua esposa Maria Virgem e entra em grandes cuidados, sabendo que nela não tinha parte. Nº 375 a 383

503

T2-151

531

Doutrina. Nº 384 a 387

 

 

536

CAPÍTULO 2

Crescem os receios de São José, determina deixar Sua esposa e faz oração sobre isso. Nº 388 a 394

509

T2-157

538

Doutrina. Nº 395 a 396

 

 

542

CAPÍTULO 3

Fala o anjo do Senhor a São José em sonhos, e lhe declara o mistério da Encarnação e os efeitos desta embaixada. Nº 397 a 403

514

T2-161

543

Doutrina. Nº 405 a 406

 

 

548

CAPÍTULO 4

Pede São José perdão a Maria Santíssima Sua esposa, e a divina Senhora consola-o com grande prudência. Nº 407 a 413

520

T2-167

549

Doutrina. Nº 414 a 417

 

 

553

CAPÍTULO 5

Determina São José servir em tudo Maria Santíssima, e o que Sua Alteza fez, e outras coisas do modo de proceder de ambos. Nº 418 a 425

525

T2-173

555

Doutrina. Nº 426 a 427

 

 

559

CAPÍTULO 6

Algumas conferências e práticas de Maria Santíssima e José em coisas divinas e outros acontecimentos admiráveis. Nº 428 a 434

531

T2-179

560

Doutrina. Nº 435 a 437

 

 

564

CAPÍTULO 7

Prepara Maria Santíssima mantas e fachas para o Menino Deus, com ardentíssimo desejo de o ver nascido do seu ventre. Nº 438 a 444

536

T2-185

566

Doutrina. Nº 445 a 447

 

 

570

CAPÍTULO 8

Publica-se o édito do imperador César Augusto para recensear todo o Império, e o que fez São José quando o soube. Nº 448 a 453

542

T2-191

572

Doutrina. Nº 454 a 455

 

 

576

CAPÍTULO 9

A jornada que Maria Santíssima fez de Nazareth a Belém, em companhia do santo esposo José, e os Anjos que a assistiam. Nº 456 a 463

546

T2-195

577

Doutrina. Nº 464 a 467

 

 

582

CAPÍTULO 10

Nasce Cristo nosso bem de Maria Virgem, em Belém da Judeia. Nº 468 a 485

552

T2-201

583

Doutrina. Nº 486 a 488

 

 

592

CAPÍTULO 11

Como os santos Anjos evangelizaram em diversas partes o nascimento do nosso Salvador, e os pastores vieram adorá-lo. Nº 489 a 497

562

T2-209

594

Doutrina. Nº 498 a 499

 

 

598

CAPÍTULO 12

O que se ocultou ao demónio do mistério do nascimento do Verbo humanado e outros coisas até a circuncisão. Nº 500 a 509

567

T2-213

599

Doutrina. Nº 510 a 512

 

 

604

CAPÍTULO 13

Conheceu Maria Santíssima a vontade do Senhor para que Seu Filho unigénito se circuncidasse, e trata disso com São José; vem do Céu o nome Santíssimo de Jesus. Nº 513 a 524

574

T2-219

605

Doutrina. Nº 525 a 529

 

 

611

CAPÍTULO 14

Circuncidam o menino Deus é põe-lhe por nome Jesus. Nº 530 a 537

581

T2-225

613

Doutrina. Nº 538 a 539

 

 

617

CAPÍTULO 15

Persevera Maria Santíssima com o menino Deus na gruta do nascimento até a vinda dos Reis. Nº 540 a 549

586

T2-229

618

Doutrina. Nº 550 a 551

 

 

623

CAPÍTULO 16

Vêm os três Reis magos do oriente e adoraram o Verbo humanado em Belém. Nº 552 a 561

592

T2-235

625

Doutrina. Nº 562 a 564

 

 

629

CAPÍTULO 17

Voltam os Reis magos segunda vez a ver e adorar o infante Jesus, oferecem-lhe os Seus dons e despedidos tomam outro caminho para suas terras. Nº 565 a 570

598

T2-241

631

Doutrina. Nº 571 a 572

 

 

633

CAPÍTULO 18

Distribuem Maria Santíssima e José os dons dos Reis magos e detêm-se em Belém até a apresentação do menino Jesus no Templo. Nº 573 a 580

601

T2-245

634

Doutrina. Nº 581 a 584

 

 

639

CAPÍTULO 19

Partem Maria Santíssima e José com o infante Jesus de Belém a Jerusalém, para apresentá-lo no Templo, e cumprir a Lei. Nº 585 a 593

607

T2-251

640

Doutrina. Nº 594 a 595

 

 

465

CAPÍTULO 20

Da apresentação do infante Jesus no Templo e o que sucedeu nela. Nº 596 a 602

612

T2-255

646

Doutrina. Nº 603 a 605

 

 

650

CAPÍTULO 21

Previne o Senhor a Maria Santíssima para a fuga para o Egipto, fala o anjo a São José e outras advertências em tudo isto. Nº 606 a 616

617

T2-259

651

Doutrina. Nº 617 a 618

 

 

657

CAPÍTULO 22

Começam a jornada para o Egipto Jesus, Maria e José, acompanhados dos espíritos angélicos, e chegam à cidade de Gaza. Nº 619 a 627

624

T2-265

659

Doutrina. Nº 628 a 629

 

 

663

CAPÍTULO 23

Prosseguem as jornadas de Jesus, Maria e José, da cidade de Gaza até Heliópolis do Egipto. Nº 630 a 637

629

T2-271

664

Doutrina. Nº 638 a 640

 

 

668

CAPÍTULO 24

Chegam ao Egipto os peregrinos Jesus, Maria e José com algum rodeio até à cidade de Heliópolis e sucedem grandes maravilhas. Nº 641 a 650

635

T2-277

670

Doutrina. Nº 651 a 652

 

 

675

CAPÍTULO 25

Tomam assento na cidade de Heliópolis Jesus, Maria e José por vontade divina; orientam ali a Sua vida durante o tempo do seu desterro. Nº 653 a 661

640

T2-283

676

Doutrina. Nº 662 a 663

 

 

681

CAPÍTULO 26

Das maravilhas que em Heliópolis do Egipto fizeram o infante Jesus e Sua Mãe Santíssima e São José. Nº 664 a 669

646

T2-289

681

Doutrina. Nº 670 a 671

 

 

685

CAPÍTULO 27

Determina Herodes a morte dos inocentes, conhece-o Maria Santíssima e escondem São João da morte. Nº 672 a 678

 

 

 

650

T2-293

686

Doutrina. Nº 679 a 680

 

 

690

CAPÍTULO 28

Fala o infante Jesus a São José, cumprido um ano, e trata a Mãe Santíssima de pô-lo em pé e calçar-se, e começa a celebrar os dias da encarnação e nascimento. Nº 681 a 687

655

T2-297

691

Doutrina. Nº 688 a 690

 

 

694

CAPÍTULO 29

Veste a Mãe Santíssima o infante Jesus a túnica inconsútil e o calça, e as acções e exercícios que o mesmo Senhor fazia. Nº 691 a 699

659

T2-301

695

Doutrina. Nº 700 a 701

 

 

700

CAPÍTULO 30

Voltam do Egipto a Nazareth Jesus, Maria e José por vontade do Altíssimo. Nº 702 a 709

664

T2-307

701

Doutrina. Nº 710 a 711

 

 

705

 

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

LIVRO V

Contém a perfeição com que Maria Santíssima copiava e imitava as operações da

alma de seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da graça, artigos da fé,

sacramentos e dez mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava;

a morte de São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de nosso

Redentor; a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria

Senhora nossa.

671

T3-1

706

CAPÍTULO 1

Dispõe o Senhor Maria Santíssima com alguma severidade e ausência, estando em Nazareth, e os fins que teve neste exercício. Nº 712 a 722

671

T3-1

706

Doutrina. Nº 722 a 725

 

 

712

CAPÍTULO 2

Manifestam-se-lhe a Maria Santíssima as operações da alma de seu Filho nosso Redentor de novo, e tudo o que se lhe havia ocultado, e começa a informá-la da lei da Graça. Nº 726 a 735

678

T3-9

713

Doutrina. Nº 735 a 736

 

 

718

CAPÍTULO 3

Subiam a Jerusalém todos os anos Maria Santíssima e José conforme a lei e levavam consigo o infante Jesus. Nº 737 a 743

684

T3-15

720

Doutrina. Nº 744 a 745

 

 

723

CAPÍTULO 4

Aos doze anos do infante Jesus, sobe com Seus pais a Jerusalém, e fica oculto deles no templo.

746 a 754

688

T3-19

724

Doutrina. Nº a 755 757

 

 

729

CAPÍTULO 5

Depois de três dias, acham Maria Santíssima e José o infante Jesus no templo, discutindo com os doutores. Nº 758 a 772

694

T3-25

731

Doutrina. Nº 773 a 774

 

 

738

CAPÍTULO 6

Uma visão que teve Maria Santíssima aos doze anos do infante Jesus, para continuar nela a imagem e doutrina da lei evangélica. Nº 775 a 782

703

T3-33

740

Doutrina. Nº 783 a 784

 

 

744

CAPÍTULO 7

Declaram-se mais expressamente os fins do Senhor na doutrina que ensinou a Maria Santíssima e os modos com que o executava. Nº 785 a 791

 

 

 

707

T3-39

744

Doutrina. Nº 792 a 794

 

 

748

CAPÍTULO 8

Declara-se o modo como a nossa grande Rainha executava a doutrina do evangelho que seu Filho Santíssimo lhe ensinava. Nº 795 a 804

712

T3-45

750

Doutrina. Nº 805 a 806

 

 

755

CAPÍTULO 9

Declara-se como conheceu Maria Santíssima os artigos da fé que havia de crer a santa Igreja e o que fez com este fervor. Nº 807 a 814

 

T3-51

756

Doutrina. Nº 815 a 816

 

 

760

CAPÍTULO 10

Teve Maria Santíssima nova luz sobre os dez mandamentos e o que fez com este benefício. Nº 817 a 827

723

T3-57

762

Doutrina. Nº 828 a 829

 

 

768

CAPÍTULO 11

As inteligências que teve Maria Santíssima sobre os sete sacramentos que Cristo Senhor havia de instituir, e dos cinco preceitos da Igreja. Nº 830 a 842

730

T3-63

769

Doutrina. Nº 843 a 845

 

 

755

CAPÍTULO 12

Continuava Cristo Redentor nosso as orações e petições para nós, e assistia-lhe Sua Mãe Santíssima e tinha novas inteligências. Nº 846 a 852

737

T3-71

777

Doutrina. Nº 853 a 854

 

 

781

CAPÍTULO 13

Cumpre Maria Santíssima trinta e três anos de idade e permanece naquela condição seu virginal corpo, e dispõe como sustentar com seu trabalho seu Filho Santíssimo e José. Nº 855 a 860

742

T3-77

782

Doutrina. Nº 861a 863

 

 

785

CAPÍTULO 14

Os trabalhos e enfermidades que padeceu São José nos últimos anos de Sua vida e como o servia neles a Rainha do Céu Sua esposa. Nº 864 a 870

747

T3-83

787

Doutrina. Nº 871 a 872

 

 

791

CAPÍTULO 15

Do trânsito felicíssimo de São José e o que lhe sucedeu nele, e lhe assistiram Jesus nosso Salvador e Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 873 a 879

752

T3-89

792

Doutrina. Nº 880 a 885

 

 

796

CAPÍTULO 16

A idade que tinha a Rainha do Céu quando morreu São José e alguns privilégios do santo esposo. Nº 886 a 892

758

T3-95

799

Doutrina. Nº 893 a 894

 

 

803

CAPÍTULO 17

As ocupações de Maria Santíssima depois da morte de São José e alguns episódios com Seus Anjos. Nº 895 a 905

762

T3-99

803

Doutrina. Nº 906 a 908

 

 

809

CAPÍTULO 18

Continuam-se outros mistérios e ocupações da nossa grande Rainha e Senhora com seu Filho Santíssimo, quando viviam sós antes da Sua pregação. Nº 909 a 917

769

T3-107

811

Doutrina. Nº 918 a 919

 

 

816

CAPÍTULO 19

Dispõe Cristo Senhor nosso Sua pregação, dando alguma notícia da vinda do Messias, assistindo-o Sua Mãe Santíssima e começa a perturbar-se o inferno. Nº 920 a 929

775

T3-113

817

Doutrina. Nº 930 a 932

 

 

822

CAPÍTULO 20

Convoca Lúcifer um conciliábulo no inferno para tratar de impedir as obras de Cristo nosso Redentor e de Sua Mãe Santíssima. Nº 933 a 938

 

 

 

781

T3-119

824

Doutrina. Nº 939 a 941

 

 

827

CAPÍTULO 21

Havendo recebido São João grandes favores de Maria Santíssima, tem ordem do Espírito Santo para sair a pregar, e primeiro lhe envia a divina Senhora uma cruz que tinha. Nº 942 a 948

786

T3-125

829

Resposta e Doutrina. Nº 949 a 950

 

 

833

CAPÍTULO 22

Oferece Maria Santíssima ao eterno Pai seu Filho unigénito para a redenção humana, e concede-lhe em retorno deste sacrifício uma visão clara da Divindade, e despede-se do mesmo Filho para ir Sua Majestade pregar ao deserto. Nº 951 a 959

791

T3-131

834

Doutrina. Nº 960 a 964

 

 

839

CAPÍTULO 23

As ocupações que a Mãe Virgem tinha na ausência de seu Filho Santíssimo e os colóquios com os Seus santos Anjos. Nº 965 a 971

799

T3-139

842

Doutrina. Nº 972 a 973

 

 

846

CAPÍTULO 24

Chega o Salvador Jesus à ribeira do Jordão, onde o baptizou São João e pediu o mesmo para ser baptizado pelo mesmo Senhor. Nº 974 a 982

803

T3-143

847

Doutrina. Nº 983 a 984

 

 

852

CAPÍTULO 25

Caminha nosso Redentor do baptismo ao deserto onde se exercita em grandes vitórias das virtudes contra nossos vícios; tem notícia Sua Mãe Santíssima e o imita em tudo perfeitamente.

985 a 991

809

T3-149

853

Doutrina. Nº 992 a 994

 

 

857

CAPÍTULO 26

Permite Cristo nosso Senhor ser tentado por Lúcifer, depois do jejum, vence-o Sua Majestade, e tem notícia de tudo Sua Mãe Santíssima. Nº 995 a 1008

814

T3-155

859

Doutrina. Nº 1004 a 1008

 

 

864

CAPÍTULO 27

Sai Cristo nosso Redentor do deserto, volta onde estava São João, e ocupa-se na Judeia de algumas obras até à vocação dos primeiros discípulos; tudo conhecia e imitava Maria Santíssima. Nº 1009 a 1015

822

T3-163

867

Doutrina. Nº 1016

 

 

871

CAPÍTULO 28

Começa Cristo nosso Redentor a receber e a chamar Seus discípulos na presença do Baptista e dá início à pregação. Manda o Altíssimo à divina Mãe que O siga. Nº 1017 a 1022

826

T3-167

871

Doutrina. Nº 1023 a 1024

 

 

875

CAPÍTULO 29

Volta Cristo nosso Salvador com os primeiros cinco discípulos a Nazareth, baptiza Sua Mãe Santíssima, e o que em tudo isto sucedeu. Nº 1025 a 1030

831

173

877

Doutrina. Nº 1031 a 1032

 

 

880

 

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

LIVRO VI

Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria Santíssima o

Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina Rainha nos

milagres que fazia o seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a entrada de

Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que alcançou na cruz

sobre Lúcifer e seus sequazes; a santíssima ressurreição do Salvador e Sua

admirável ascensão aos Céus. .

837

T3-179

881

CAPÍTULO 1

Começa Cristo nosso Salvador a manifestar-se com o primeiro milagre que fez nas bodas de Caná a pedido de Sua Mãe Santíssima. Nº 1033 a 1041

837

T3-179

881

Doutrina. Nº 1042 a 1043

 

 

886

CAPÍTULO 2

Acompanha Maria Santíssima o nosso Salvador na pregação e, trabalha muito nisto e cuida das mulheres que o seguem e em tudo, procede com suma perfeição. Nº 1044 a 1050

843

T3-185

888

Doutrina. Nº 1051 a 1052

 

 

892

CAPÍTULO 3

A humildade de Maria Santíssima nos milagres que fazia Cristo nosso Salvador, e que a ensinou aos Apóstolos para os que eles haviam de fazer na virtude divina, e outras advertências.

1053 a 1062

849

T3-191

894

Doutrina. Nº 1063 a 1065

 

 

900

CAPÍTULO 4

Com os milagres e obras de Cristo e com os de São João Baptista, se perturba e equivoca o demónio. Herodes prende e degola São João Baptista e o que sucedeu na Sua morte.

1066 a 1076

856

T3-199

902

Doutrina. Nº 1077 a 1078

 

 

908

CAPÍTULO 5

Os favores que receberam os Apóstolos de Cristo nosso Redentor pela devoção por Sua Mãe Santíssima, e por não a ter,

Judas caminhou para a Sua perdição. Nº 1079 a 1096

864

T3-207

910

Doutrina. Nº 1097 a 1098

 

 

920

CAPÍTULO 6

Transfigura-se Cristo nosso Senhor no Tabor, na presença de Sua Mãe Santíssima; sobem da Galileia para Jerusalém para se aproximarem da paixão; o que sucedeu em Betânia com a unção da Madalena. Nº 1099 a 1112

874

T3-219

921

Doutrina. Nº 1113 a 1114

 

 

931

CAPÍTULO 7

O oculto sacramento que precedeu o triunfo de Cristo em Jerusalém, e como entrou nela e foi recebido pelos seus habitantes. Nº 1115 a 1125

884

T3-229

932

Doutrina. Nº 1026 a 1127

 

 

939

CAPÍTULO 8

Juntam-se os demónios no inferno para conferirem sobre o triunfo de Cristo Salvador nosso em Jerusalém, e o que resultou desta junta, e outra que fizeram os pontífices e fariseus em Jerusalém. Nº 1128 a 1136

892

T3-237

941

Doutrina. Nº 1137 a 1140

 

 

946

CAPÍTULO 9

Despede-se Cristo nosso Salvador de Sua Mãe Santíssima em Betânia para ir padecer a quinta feira da Ceia, pede-lhe a grande Senhora a comunhão para seu tempo e segue-o a Jerusalém com Madalena e outras santas mulheres. Nº 1141 a 1152

 

 

 

899

T3-245

948

Doutrina. Nº 1153 a 1155

 

 

954

CAPÍTULO 10

Celebra Cristo nosso Salvador a última ceia legal com Seus discípulos e lava-lhes os pés; tem Sua Mãe Santíssima inteligência e notícia de todos estes mistérios. Nº 1156 a 1175

907

T3-253

956

Doutrina. Nº 1176 a 1179

 

 

966

CAPÍTULO 11

Celebra Cristo nosso Salvador a ceia sacramental, consagrando na eucaristia seu sagrado e verdadeiro corpo e sangue, as orações e petições que fez, comungou Sua Mãe Santíssima e outros mistérios que sucederam nesta ocasião. Nº 1180 a 1199

918

T3-265

968

Doutrina. Nº 1200 a 1203

 

 

979

CAPÍTULO 12

A oração que fez nosso Salvador no horto e Seus mistérios e o que de todos conheceu Sua Mãe Santíssima. Nº 204 a 1220

930

T3-277

982

Doutrina. Nº 1221 a 1222

 

 

992

CAPÍTULO 13

A entrega e prisão do nosso Salvador pela traição de Judas, e o que nesta ocasião fez Maria Santíssima, e alguns mistérios desta passagem. Nº 223 a 1236

940

T3-287

993

Doutrina. Nº 1237 a 1239

 

 

1002

CAPÍTULO 14

A fuga e divisão dos apóstolos com a prisão do seu Mestre, a notícia que teve Maria Santíssima e o que fez nesta ocasião, a condenação de Judas e a perturbação dos demónios com o que iam conhecendo. Nº 1240 a 1252

950

T3-297

1003

Doutrina. Nº 1253 a 1255

 

 

1012

CAPÍTULO 15

Levam o nosso Salvador Jesus atado e preso a casa do pontífice Anás; o que sucedeu nesta passagem e o que padeceu nela Sua Mãe Santíssima. Nº 1256 a 1264

960

T3-307

1014

Doutrina. Nº 1265 a 1267

 

 

1019

CAPÍTULO 16

Foi levado Cristo nosso Salvador a casa do pontífice Caifás onde foi acusado e interrogado se era filho de Deus; e São Pedro o nega outras duas vezes; o que Maria Santíssima fez nesta passagem e outros mistérios ocultos. Nº 1268 a 1279

967

T3-315

1021

Doutrina. Nº 1280 a 1282

 

 

1028

CAPÍTULO 17

O que padeceu nosso Salvador Jesus depois da negação de São Pedro até à manhã, e a grande dor de Sua Mãe Santíssima. Nº 1283 a 1294

975

T3-323

1030

Doutrina. Nº 1295 a 1296

981

 

1036

CAPÍTULO 18

Junta-se o concílio sexta-feira de manhã para substanciar a causa contra nosso Salvador Jesus, remetem-no a Pilatos, e saem ao seu encontro Maria Santíssima com São João Evangelista e as três Marias. Nº 1297 a 1310

982

T3-331

1037

Doutrina. Nº 1311 a 1313

 

 

1046

CAPÍTULO 19

Remete Pilatos a Herodes a causa e a pessoa de nosso Salvador Jesus, acusam-no ante Herodes e ele o despreza e envia a Pilatos; segue-o Maria Santíssima e o que nesta passagem sucedeu.

1314 a 1330

992

T3-341

1048

Doutrina. Nº 1331 a 1334

 

 

1057

CAPÍTULO 20

Por mandato de Pilatos foi açoitado o nosso Salvador. Jesus coroado de espinhos e escarnecido, e o que nesta passagem fez Maria Santíssima. Nº 1335 a 1350

1003

T3-351

1059

Doutrina. Nº 1351 a 1353

 

 

1068

CAPÍTULO 21

Pronuncia Pilatos a sentença de morte contra o Autor da vida, leva Sua Majestade a cruz às costas em que há de morrer, segue-o Sua Mãe Santíssima e o que fez a grande Senhora nesta passagem contra o demónio, e outros acontecimentos. Nº 1354 a 1371

 

 

 

1013

T3-361

1070

Doutrina. Nº 1372 a 1374

 

 

1081

CAPÍTULO 22

Como nosso Salvador Jesus foi crucificado no monte Calvário e as sete palavras que falou na Cruz, e o assistiu Maria Santíssima Sua Mãe com grande dor. Nº 1375 a 1408.

1024

T3-373

1082

Doutrina. Nº 1409 a 1411

 

 

1101

CAPÍTULO 23

O triunfo que Cristo nosso Salvador alcançou sobre o demónio na cruz e da morte e a profecia de Habacuc, e um conciliábulo que fizeram os demónios no inferno. Nº 1412 a 1432

1043

T3-391

1103

Doutrina. Nº 1433 a 1435

 

 

1114

CAPÍTULO 24

A ferida que fizeram com a lança no lado de Cristo já defunto, Sua descida da cruz e sepultamento, e o que fez Maria Santíssima até que voltou ao Cenáculo. Nº 1436 a 1450

 

 

 

1056

T3-403

1116

Doutrina. Nº 1451 a 1453

 

 

1124

CAPÍTULO 25

Como a Rainha do Céu consolou São Pedro e outros apóstolos e a prudência com que procedeu depois do enterro do seu Filho, com viu descer a Sua alma Santíssima ao Limbo dos santos pais.

1454 a 1463

1064

T3-411

1125

Doutrina. Nº 1464 a 1465

 

 

1131

CAPÍTULO 26

A ressurreição de Cristo nosso Salvador e a aparição que fez a Sua Mãe Santíssima com os santos pais do Limbo. Nº 1466 a 1473

1071

T3-419

1133

Doutrina. Nº 1474 a 1476

 

 

1138

CAPÍTULO 27

Algumas aparições de Cristo nosso Salvador ressuscitado às Marias e aos apóstolos; a notícia que todos davam à Rainha e a prudência com que os ouvia. Nº 1477 a 1492

1077

T3-425

1139

Doutrina. Nº 1493 a 1494

 

 

1148

CAPÍTULO 28

Alguns ocultos e divinos mistérios que a Maria Santíssima sucederam depois da ressurreição do Senhor e como se lhe deu título de Mãe e Rainha da Igreja, e a aparição de Cristo antes e para a ascensão. Nº 1495 a 1506

1087

T3-435

1150

Doutrina. Nº 1507 a 1508

 

 

1157

CAPÍTULO 29

A ascensão de Cristo Redentor nosso aos Céus com todos os santos que o assistiam, e leva Sua Mãe Santíssima consigo para lhe dar a posse da glória. Nº 1509 a 1528

1095

T3-443

1158

Doutrina. Nº 1529 a 1530

 

 

1170

 

 

 

 

TERCEIRA PARTE

CONTÉM O QUE FEZ DEPOIS DA ASCENSÃO DO SEU FILHO NOSSO SALVADOR ATÉ QUE A

GRANDE RAINHA MORREU E FOI COROADA COMO IMPERATRIZ DOS CÉUS.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Introdução à terceira parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus.

1109

T4-1

1171

LIVRO VII

Contém os dons altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha do Céu para Ela trabalhar na santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o copioso fruto da redenção e da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição à Igreja; a conversão de São Paulo e a vinda de São Tiago à Espanha; a aparição da Mãe de Deus em Saragoça e a fundação do santuário de Nossa Senhora do Pilar.

1123

T4-17

1185

CAPÍTULO 1

Permanece sentado nosso Salvador Jesus à direita do eterno Pai, desceu do Céu à Terra Maria Santíssima para que se implantasse a nova Igreja com a Sua assistência e magistério. Nº 1 a 7

1123

T4-17

1186

Doutrina. Nº 8 a 9

 

 

1190

CAPÍTULO 2

O que o evangelista São João, no capítulo 21 do Apocalipse, fala literalmente, da visão que teve, quando viu descer do Céu Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 10 a 25

1128

T4-23

1190

CAPÍTULO 3

Prossegue a inteligência do restante do Capítulo 21 do Apocalipse. Nº 26 a 36

1136

T4-31

1200

Doutrina. Nº 37 a 38

 

 

1207

CAPÍTULO 4

Depois três dias que Maria Santíssima desceu do Céu, manifesta-se e fala de si com os Apóstolos, visita-a Cristo nosso Senhor e outros mistérios até a vinda do Espírito Santo. Nº 39 a 54

1144

T4-39

1208

Doutrina. Nº 55 a 57

 

 

1216

CAPÍTULO 5

A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e outros fiéis; viu-o Maria Santíssima intuitivamente e outros ocultíssimos mistérios e segredos que então sucederam. Nº 58 a 67

1153

T4-49

1218

Doutrina. Nº 68 a 72

 

 

1223

CAPÍTULO 6

Saíram do Cenáculo os apóstolos a pregar à multidão que ocorreu, como falaram em várias línguas, convertendo-se naquele dia quase três mil e o que fez Maria Santíssima nesta ocasião.

73 a 92

1160

T4-59

1226

Doutrina. Nº 93 a 95

 

 

1235

CAPÍTULO 7

Juntam-se os apóstolos e discípulos para resolverem algumas dúvidas, em particular sobre a forma do baptismo, é administrado aos novos catecúmenos, celebra São Pedro a primeira Missa e no que em tudo isto fez Maria Santíssima. Nº 96 a 114

1171

T4-71

1237

Doutrina. Nº 115 a 117

 

 

1246

CAPÍTULO 8

Declara-se o milagre pelo qual as espécies sacramentais se conservavam em Maria Santíssima, de uma comunhão para a outra e o modo de suas operações depois que desceu do Céu à Terra.

118 a 131

1181

T4-81

1248

Doutrina. Nº 132 a 134

 

 

1255

CAPÍTULO 9

Conheceu Maria Santíssima que se levantava Lúcifer para perseguir a Igreja e o que contra este inimigo fez, amparando e defendendo os fiéis. Nº 135 a 151

1189

T4-89

1257

Doutrina. Nº 152 a 154

 

 

1265

CAPÍTULO 10

Os favores que Maria Santíssima, por meio de Seus Anjos, fazia aos apóstolos, a salvação que alcançou para uma mulher na hora da morte e outros factos de alguns que se condenaram.

155 a 176

1198

T4-99

1267

Doutrina. Nº 177 a 178

 

 

1277

CAPÍTULO 11

Declara-se algo da prudência com que Maria Santíssima governava os novos fiéis e o que fez com santo Estêvão em Sua vida e morte, e outros factos. Nº 179 a 198

1209

T4-111

1279

Doutrina. Nº 199 a 201

 

 

1288

CAPÍTULO 12

A perseguição que teve a Igreja depois da morte de Santo Estêvão, o que nela fez nossa Rainha e como, por Sua iniciativa, compuseram os apóstolos o Símbolo da fé católica. Nº 202 a 218

1219

T4-121

1289

Doutrina. Nº 219 a 221

 

 

1298

CAPÍTULO 13

Remeteu Maria Santíssima o Símbolo da fé aos discípulos e a outros fiéis, fizeram com ele grandes milagres, foi determinado a repartição do mundo pelos apóstolos e outras obras da grande Rainha do Céu. Nº 222 a 239

1228

T4-131

1299

Doutrina. Nº 240 a 247

 

 

1309

CAPÍTULO 14

A conversão de São Paulo e o que nela fez Maria Santíssima e outros mistérios ocultos.

248 a 272

1240

T4-143

1313

Doutrina. Nº 273 a 276

 

 

1325

CAPÍTULO 15

Declara-se a oculta guerra que fazem os demónios às almas, o modo como o Senhor as defende, pelos Seus Anjos, por Maria Santíssima e por si mesmo, e um conciliábulo que fizeram os inimigos depois da conversão de São Paulo contra a mesma Rainha e a Igreja. Nº 277 a 299

1254

T4-157

1328

Doutrina. Nº 300 a 306

 

 

1341

CAPÍTULO 16

Conheceu Maria Santíssima os planos do demónio para perseguir a Igreja, pede o remédio na presença do Altíssimo no Céu, avisa os apóstolos, vem São Tiago pregar a Espanha, onde o visitou uma vez Maria Santíssima. Nº 307 a 327

1269

T4-173

1345

Doutrina. Nº 328 a 333

 

 

1355

CAPÍTULO 17

Determina Lúcifer outra nova perseguição contra a Igreja e Maria Santíssima, revela-a a São João e por Sua ordem determina ir para Éfeso, aparece-lhe seu Filho Santíssimo que lhe ordena vir a Saragoça visitar o apóstolo São Tiago e o que sucedeu nesta vinda. Nº 334 a 360

1282

T4-185

1358

Doutrina. Nº 361 a 363

 

 

1373

 

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

LIVRO VIII

Contém a viagem de Maria Santíssima com São João a Éfeso; o glorioso martírio

de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do templo de Diana;

a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a instrução que deu aos

evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma puríssima antes de morrer;

seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação.

1299

T4-203

1375

CAPÍTULO 1

Partem de Jerusalém Maria Santíssima com São João Evangelista para Éfeso, vem São Paulo de Damasco a Jerusalém, volta a ela São Tiago, visita em Éfeso a grande Rainha. Declaram-se os segredos que nestas viagens sucedeu a todos. Nº 365 a 387

1299

T4-203

1375

Doutrina. Nº 388 a 391

 

 

1366

CAPÍTULO 2

O glorioso martírio de São Tiago, assiste-lhe Maria Santíssima e leva Sua alma aos Céus, vem seu corpo a Espanha, a prisão de São Pedro e Sua libertação do cárcere e os segredos que em tudo aconteceram. Nº 392 a 409

1311

T4-215

1388

Doutrina. Nº 410 a 412

 

 

1396

CAPÍTULO 3

O que sucedeu a Maria Santíssima sobre a morte e castigo de Herodes, prega São João em Éfeso sucedendo muitos milagres, levanta-se Lúcifer para fazer guerra à Rainha do Céu. Nº 413 a 426

1319

T4-225

1398

Doutrina. Nº 427 a 430

 

 

1404

CAPÍTULO 4

Destrói Maria Santíssima o templo de Diana em Éfeso, levam-na Seus Anjos ao Céu empíreo, onde o Senhor a prepara para entrar em batalha com o dragão infernal e vencê-lo, começa este duelo por tentações de soberba. Nº 431 a 452

1327

T4-233

1406

Doutrina. Nº 453 a 479

 

 

1417

CAPÍTULO 5

Volta de Éfeso a Jerusalém Maria Santíssima chamada pelo apóstolo São Pedro, continua a batalha contra os demónios, padece grande tormenta no mar e declaram-se outros segredos que sucederam nisto. Nº 456 a 472

1339

T4-247

1418

Doutrina. Nº 473 a 479

 

 

1427

CAPÍTULO 6

Visita Maria Santíssima os sagrados Lugares, ganha misteriosos triunfos sobre os demónios, viu, no Céu, a Divindade com visão beatífica e celebram concilio os Apóstolos, e os segredos ocultos que sucederam em tudo isso. Nº 480 a 498

1350

T4-259

1430

Doutrina. Nº 499 a 504

 

 

1439

CAPÍTULO 7

Conclui Maria Santíssima as batalhas, triunfando gloriosamente dos demónios, conforme São João descreve no Capítulo 12 do Apocalipse. Nº 505 a 528

1360

T4-271

1442

Doutrina. Nº 529 a 532

 

 

1453

CAPÍTULO 8

Declara-se o estado em que pôs Deus Sua Mãe Santíssima com visão da Divindade, abstractiva, mas contínua, depois que venceu os demónios, e o modo de fazer que nele tinha. Nº 533 a 551

1372

T4-283

1454

Doutrina. Nº 552 a 556

 

 

1462

CAPÍTULO 9

O princípio que tiveram os Evangelistas e os seus Evangelhos e o que nisto fez Maria Santíssima; apareceu a São Pedro em Antioquia e em Roma e outros favores semelhantes com outros Apóstolos. Nº 557 a 571

1381

T4-293

1464

Doutrina. Nº 572 a 574

 

 

1472

CAPÍTULO 10

A memória e exercícios da Paixão que tinha Maria Santíssima e a veneração com que recebia a sagrada comunhão e outras obras de Sua vida perfeitíssima. Nº 575 a 590

1390

T4-303

1474

Doutrina. Nº 591 a 594

 

 

1481

CAPÍTULO 11

Levantou o Senhor elevou com novos benefícios a Maria Santíssima sobre estado que se disse acima no CAPÍTULO 8 deste livro. Nº 595 a 607

1398

T4-313

1483

Doutrina. Nº 608 a 610

 

 

1489

CAPÍTULO 12

Como celebrava Maria Santíssima a Sua Imaculada Conceição e nascimento e os benefícios que, nesses dias, recebia de seu Filho e nosso Salvador Jesus. Nº611 a 619

1405

T4-321

1490

Doutrina. Nº 620 a 624

 

 

1494

CAPÍTULO 13

Celebra Maria Santíssima, outros benefícios e festas com Seus Anjos, em especial Sua Apresentação e as festividades de São Joaquim, santa Ana e São José. Nº 625 a 635

1411

T4-327

1497

Doutrina. Nº 636 a 641

 

 

1501

CAPÍTULO 14

O admirável modo com que Maria Santíssima celebrava os mistérios da Encarnação e Nascimento do Verbo humanado, e agradecia estes grandes benefícios. Nº 642 a 656

1418

T4-335

1504

Doutrina. Nº 657 a 661

 

 

1512

CAPÍTULO 15

Outras festividades que celebrava Maria Santíssima: Circuncisão, adoração dos Reis, Sua Purificação, Baptismo, o jejum, instituição do Santíssimo Sacramento, Paixão e Ressurreição.

662 a 674

1427

T4-345

1514

Doutrina. Nº 675 a 679

 

 

1520

CAPÍTULO 16

Como celebrava Maria Santíssima as festas da Ascensão de Cristo nosso Salvador e vinda do Espírito Santo, dos Anjos e santos e outras memórias de Seus próprios benefícios. Nº 680 a 691

1435

T4-353

1522

Doutrina. Nº 692 a 695

 

 

1529

CAPÍTULO 17

A embaixada do Altíssimo que teve Maria Santíssima pelo anjo São Gabriel de que lhe restavam três anos de vida, e o que sucedeu com este aviso do Céu a São João e a todas as criaturas da natureza. Nº 696 a 709

1442

T4-361

1530

Doutrina. Nº 710 a 712

 

 

1537

CAPÍTULO 18

Como cresceram, nos últimos dias de Maria Santíssima, os voos e desejos de ver a Deus, despede-se dos lugares santos e da Igreja católica, faz seu testamento com assistência da Santíssima Trindade. Nº 713 a 727

1450

T4-369

1539

Doutrina. Nº 728 a 731

 

 

1547

CAPÍTULO 19

O felicíssimo e glorioso trânsito de Maria Santíssima e como os apóstolos e discípulos chegaram antes a Jerusalém e se acharam presentes nele. Nº 732 a 743

1466

T4-379

 

1549

Doutrina. Nº 744 a 746

 

 

1555

CAPÍTULO 20

Do enterro do sagrado corpo de Maria Santíssima e o que nele sucedeu. Nº 747 a 755

1466

T4-387

1556

Doutrina. Nº 756 a 759

 

 

1560

CAPÍTULO 21

Entrou no Céu empíreo a alma de Maria Santíssima e, à imitação de Cristo nosso Redentor, voltou a ressuscitar o seu sagrado corpo e nele subiu outra vez, à direita do mesmo Senhor, ao terceiro dia. Nº 760 a 769

1471

T4-393

1562

Doutrina. Nº 770 a 774

 

 

1567

CAPÍTULO 22

Foi coroada Maria Santíssima como Rainha dos Céus e de todas as criaturas, sendo-lhe confirmados grandes privilégios em benefício dos homens. Nº 775 a 782

1478

T4-401

1569

Doutrina. Nº 783 a 785

 

 

1573

CAPÍTULO 23

Confissão de louvor e acção de graças que eu, a menor dos mortais, Sor Maria de Jesus fiz ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima, por haver escrito esta divina História, com o magistério da mesma Senhora. Nº 786 a 791

1484

T4-409

1575

Epílogo - Junta-se uma carta em que se dirige às religiosas do seu convento. Nº 792 a 809

1487

T4-413

1578

 

PRIMEIRA PARTE

 

SOBRE A VIDA E MISTÉRIOS DA RAINHA DO CÉU, E O QUE O ALTÍSSIMO REALIZOU NESTA PURA CRIATURA DESDE SUA IMACULADA CONCEPÇÃO ATÉ QUE EM SUAS VIRGINAIS ENTRANHAS TOMOU CARNE HUMANA O VERBO; OS FAVORES QUE LHE FEZ NESTES PRIMEIROS QUINZE ANOS E O MUITO QUE POR SI MESMA ADQUIRIU COM A DIVINA GRAÇA.

 

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INTRODUÇÃO À VIDA DA RAINHA DO CÉU: Da razão de escrevê-la e outras advertências para isto

7

T1-13

6

 

< LIVRO I

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Contém a predestinação de Maria Santíssima; Sua Concepção Imaculada; nascimento e Seus actos e exercícios até ser apresentada no Templo

17

T1-27

17

 

CAPÍTULO 1

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Duas particulares visões que o Senhor mostrou à minha alma e outras inteligências e mistérios que me compeliam a abandonar as coisas terrenas, levantando o meu espírito e vivência acima da Terra. Nº 1 a 11

17

T1-27

17

 

 

 

< CAPÍTULO 2

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Declara-se o modo como o Senhor manifesta à minha alma estes mistérios e vida da Rainha, no estado que Sua Majestade me pôs. Nº 12 a 25

23

T1-33

24

 

 

MCD-1-24 24 - Noutro estado mais inferior daquele que disse, vejo a Virgem Santíssima em Si mesma e aos Anjos; entendo e conheço que o modo de ensinar-me e falar-me e ilustrar-me, é semelhante à maneira que os mesmos Anjos se dão Luz e comunicam e falam uns com os outros e iluminam os superiores aos inferiores. O Senhor dá esta Luz como primeira causa, mas daquela participada, que esta Rainha goza com tanta plenitude, a comunica à parte superior da alma, conhecendo eu a Sua Alteza e Suas prerrogativas e sacramentos do modo que o Anjo inferior conhece o que lhe comunica o superior. Também se conhece pela doutrina que ensina e pela eficácia que tem e por outras condições que se sentem e gozam da pureza, alteza e verdade da visão, onde nada obscuro, impuro, falso ou suspeito se reconhece e nada santo, limpo e verdadeiro se deixa de reconhecer. O mesmo me sucede deste modo como com os santos príncipes; e assim mo mostrou muitas vezes o Senhor que a comunicação e ilustração com o meu interior é como a têm eles entre si mesmos. E muitas vezes me sucede que passa a iluminação por todas estes aquedutos e conductas: que o Senhor dá a inteligência e Luz, ou o objecto dela, e a Virgem Santíssima a declara e os Anjos me dão os termos. Outras vezes, e o mais habitual, o faz tudo o Senhor e me ensina a doutrina; outras o faz a Rainha, dando-a Ela toda, e outras os Anjos. E tambem normalmente dão-me só a inteligência, e os termos para expressar-me os dou eu, do que tenho entendido; e nisto poderia errar, se o permitisse o Senhor, porque sou mulher ignorante e me valho do que ouvi; e quando tenho alguma dificuldade em declarar as inteligências, recorro a meu mestre e padre espiritual nas matérias mais árduas e difíceis.

MCD-1-24 24 - En el otro estado más inferior del que he dicho, veo a la Virgen santísima en sí misma y a los ángeles; entiendo y conozco el modo de enseñarme y hablarme e ilustrarme, que es semejante y a la manera que los mismos ángeles se dan luz y comunican y hablan unos a otros y alumbran los superiores a los inferiores. El Señor da esta luz como primera causa, pero de aquélla participada, que esta Reina goza con tanta plenitud, la comunica a la parte superior del alma, conociendo yo a Su Alteza y sus prerrogativas y sacramentos del modo que el ángel inferior conoce lo que le comunica el superior. También se conoce por la doctrina que enseña y por la eficacia que tiene y por otras condiciones que se sienten y gustan de la pureza, alteza y verdad de la visión, donde nada oscuro, impuro, falso o sospechoso se reconoce y nada santo, limpio y verdadero se deja de reconocer. Lo mismo me sucede en su modo con los santos príncipes; y así me lo ha mostrado muchas veces el Señor que la comunicación e ilustración con mi interior es como la tienen ellos entre sí mismos. Y muchas veces me sucede que pasa la iluminación por todos estos arcaduces y conductos: que el Señor da la inteligencia y luz, o el objeto de ella, y la Virgen santísima la declara y los ángeles me dan los términos. Otras veces, y lo más ordinario, lo hace todo el Señor y me enseña la doctrina; otras lo hace la Reina, dándolo ella todo, y otras los ángeles. Y también suelen darme la inteligencia sola, y los términos para declararme los tomo yo de lo que tengo entendido; y en esto podría errar, si lo permitiese el Señor, porque soy mujer ignorante y me valgo de lo que he oído; y cuando tengo alguna dificultad en declarar las inteligencias, acudo a mi maestro y padre espiritual en las materias más arduas y difíciles.

 

 

 

< CAPÍTULO 3

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Inteligência que tive sobre a Divindade e o decreto que Deus teve de criar todas as coisas.

26 a 34

29

T1-39

30

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-26 26 - … Bendito sejais, Rei magnífico, porque Vos dignastes mostrar a esta Vossa escrava e vil pequenino verme, grandes sacramentos e altíssimos mistérios, erguendo a minha morada e mantendo o meu espírito onde vi o que não serei capaz de dizer! Vi o Senhor e Criador de todos; vi uma Alteza em Si Mesma, antes de criar qualquer outra coisa; ignoro a forma como Se me mostrou, mas não o que vi e entendi. E sabe Sua Majestade, que tudo compreende que, para falar de Sua Divindade, o meu pensamento fica inebriado, a minha alma se perturba, as minhas capacidades se suspendem nas suas operações e toda a parte superior da minha alma deixa a inferior deserta, despede os sentidos e voa para Aquele que ama, desamparando a quem anima; e em tais desalentos e desmaios amorosos, os meus olhos derramam lágrimas e emudece-se-me a língua. Oh! Altíssimo e incompreensível Senhor meu, objecto infinito do meu entendimento, como me sinto aniquilada à Vossa vista, porque sois sem medida e eterno, e o meu ser se confunde com o pó e com dificuldade vejo o que sou! Como se atreve esta pequenez e miséria a olhar para a Vossa magnificência e grande majestade? Animai, Senhor, o meu ser, fortalecei a minha vista e dai alento ao meu pavor, a fim de que possa referir o que vi e obedecer assim ao Vosso mandamento.

MCD-1-26 26 - … ¡Bendito seas, Rey magnífico, porque te dignaste mostrar a esta tu esclava y vil gusanillo grandes sacramentos y altísimos misterios, levantando mi habitación y suspendiendo mi espíritu adonde vi lo que no sabré decir! Vi al Señor y Criador de todos; vi una Alteza en sí misma antes de criar outra cosa alguna; ignoro el modo cómo se me mostró, más no lo que vi y entendí. Y sabe Su Majestad, que todo lo comprende, que para hablar de su deidad mi pensar se suspende, mi alma se conturba, mis potencias en sus operaciones se atajan y toda la parte superior deja a la inferior desierta, despide a los sentidos y vuela adonde ama, desamparando a quien anima; y en estos desalientos y deliquios amorosos, mis ojos derraman lágrimas y enmudece mi lengua. ¡Oh altísimo e incomprensible Señor mío, objeto infinito de mi entendimiento, cómo a tu vista, porque eres sin medida y eterno, me hallo aniquilada y mi ser se pega con el polvo y apenas diviso lo que soy! ¿Cómo esta pequeñez y miseria se atreve a mirar tu magnificencia y grande majestad? Anima, Señor, mi ser, fortalece mi vista y da aliento a mi pavor, para que pueda referir lo que he visto y obedecer tu mandamiento.

MCD-1-33 33 - E porque Sua Majestade quis dignar-Se corresponder ao desejo que Lhe propus, de saber, eu, indigna, a ordem que teve ou a que nós devemos entender, na Sua determinação de criar todas as coisas (e eu pedia-o, para saber o lugar que na Mente Divina teve a Mãe de Deus e Rainha nossa) direi, como puder, o que se me respondeu e manifestou e a ordem que entendi nestas ideias em Deus, reduzindo-o a instantes; com efeito, sem isto não se pode acomodar à nossa capacidade o conhecimento desta ciência divina, que aqui se chama já ciência de visão, a que pertencem as ideias ou imagens das criaturas que decretou criar e tem em Sua mente idealizadas, conhecendo-as infinitamente melhor do que nós as vemos e conhecemos agora.

 

MCD-1-33 33 - Y porque Su Majestad quiso dignarse de responderme al deseo que le propuse, indigna, de saber el orden que tuvo, o el que nosotros debemos entender, en la determinación de criar todas las cosas - y yo lo pedía para saber el lugar que en la mente divina tuvo la Madre de Dios y Reina nuestra - diré, como pudiere, lo que se me respondió y manifestó y el orden que entendí en estas ideas en Dios, reduciéndolo a instantes; porque sin esto no se puede acomodar a nuestra capacidad la noticia de esta ciencia divina, que ya se llama aquí ciencia de visión, adonde pertenecen las ideas o imágenes de las criaturas que decretó criar y tiene en su mente ideadas, conociéndolas infinitamente mejor que nosotros las vemos y conocemos ahora.

 

< CAPÍTULO 4

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Distribuem-se por instantes os divinos decretos, declarando o que em cada um determinou Deus acerca da Sua comunicação ad extra. Nº 35 a 51

32

T1-43

33

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

1º Instante MCD-1-35 O primeiro instante é aquele em que conheceu Deus os Seus divinos atributos e perfeições, com a propensão e inefável inclinação para comunicar-Se fora de Si; e este foi o primeiro conhecimento de ser Deus comunicativo ad extra, contemplando Sua Alteza a condição de Suas infinitas perfeições, a virtude e eficácia que em si tinham para realizar magníficas obras. Viu que tão suma bondade, era convenientíssimo, na Sua equidade, e como devido e forçoso, comunicar-Se, para operar segundo a Sua inclinação comunicativa e exercer Sua liberalidade e misericórdia, distribuindo fora de Si, com magnificência, a plenitude de Seus infinitos tesouros, encerrados na divindade. …

 

2º Instante MCD-1-38 O segundo instante foi outorgar e decretar esta comunicação da Divindade com a razão e motivos de que fosse para maior glória ad extra e exaltação de Sua Majestade com a manifestação da Sua grandeza. E esta Sua exaltação própria olhou-a Deus, neste instante, como verdadeiro fim de comunicar-Se e dar-Se a conhecer, com a liberalidade de derramar Seus atributos e usar de Sua omnipotência, para ser conhecido, louvado e glorificado.

3º Instante MCD-1-39 O terceiro instante foi conhecer e determinar a ordem e disposição ou o modo desta comunicação, da forma que se conseguisse o mais glorioso fim de realizar tão árdua determinação: a ordem que deveria haver nos objectos e o modo e diferença de lhes comunicar a divindade e atributos, de forma que essa espécie de movimento do Senhor tivesse honesta razão e proporcionados objectos e que entre eles existisse a mais formosa e admirável disposição, harmonia e subordinação. Neste instante se determinou, em primeiro lugar, que o Verbo Divino tomasse carne e Se fizesse visível, e se decretou a perfeição e compostura da humanidade santíssima de Cristo nosso Senhor e ficou construída na mente divina; e, em segundo lugar, para os demais, à Sua imitação, idealizando a mente divina a harmonia da natureza humana, com seu adorno e compostura de corpo orgânico e alma para ele, com suas potências ou capacidades de conhecer e gozar do seu Criador, discernindo entre o bem o mal, com vontade livre, para amar o próprio Senhor.

MCD-1-40 40 - E esta união hipostática (coexistência das 2 naturezas em Jesus - divina e humana) da segunda pessoa da Santíssima Trindade com a natureza humana, entendi que era como que forçoso fosse a primeira obra e objecto onde primeiro se manifestasse o entendimento e Vontade Divina ad extra por altíssimas razões que não poderei explicar. … E por estas e outras razões que não posso explicar, só no Verbo humanado se pôde satisfazer ou corresponder à dignidade das obras de Deus; com Ele, havia formosíssima ordem, na natureza, e sem Ele não a teria havido.

 4º Instante MCD-1-41 41 - O quarto instante foi decretar os dons e graças que se deveriam dar à humanidade de Cristo Senhor nosso, unida à divindade. Aqui, deu o Altíssimo largas à Sua liberal omnipotência e atributos, para enriquecer aquela humanidade santíssima e alma de Cristo com a abundância de dons e graças, na plenitude e grau possível. …

MCD-1-42 42 - A este mesmo instante, como consequência e em segundo lugar, pertence o decreto e predestinação da Mãe do Verbo humanado; de facto, aqui, entendi que foi ordenada esta criatura, antes que houvesse outro decreto de criar qualquer outra. E assim, foi primeiro que todas concebida na mente divina, tal como pertencia e convinha à dignidade, excelência e dons da humanidade de Seu Filho Santíssimo; e para Ela se encaminhou logo, imediatamente, com Ele, todo o ímpeto do rio da divindade e Seus atributos, tanto quanto era capaz de recebê-lo uma pura criatura e como convinha à dignidade de Mãe.

 

MCD-1-43 43 - Na inteligência que tive de tão altos mistérios e decretos, confesso que me arrebatou a admiração, levando­-me para fora de mim própria; e conhecendo esta santíssima e puríssima criatura, formada e criada na mente divina desde ab initio e antes de todos os séculos, com verdadeiro alvoroço e júbilo de espírito enalteço o Todo-Poderoso pelo admirável e misterioso decreto que teve de criar-nos tão pura, grande, mística e divina criatura, mais para ser admirada com o louvor de todas as demais do que para ser descrita por qualquer que fosse; …

MCD-1-44 44 - … Muito se conhece, mas ignora-se muito mais ainda, porque este livro selado não foi aberto. Fico verdadeiramente suspensa, no conhecimento deste sacrário de Deus e reconheço o seu Autor como bem mais admirável na Sua formação do que em tudo o mais que foi criado, bem inferior a esta Senhora; embora a diversidade de criaturas manifeste com admiração o poder de seu Criador, só nesta Rainha de todas elas se encerram e contêm mais tesouros do que em todas juntas, e a variedade e preço de Suas riquezas engrandecem o Autor sobre todas as criaturas juntas.

MCD-1-45 45 - Neste instante, a nosso entender, foi prometido ao Verbo, como por um contrato, a santidade, perfeição e dons de graça e glória que iria ter Aquela que havia de ser Sua Mãe; e a protecção, amparo e defesa que se iria ter com esta verdadeira cidade de Deus, em quem contemplou Sua Majestade as graças e merecimentos que por si mesma iria adquirir esta Senhora e os frutos que iria granjear para Seu povo com o amor e reconhecimento que daria a Sua Majestade. Neste mesmo instante, e como em terceiro e último lugar, determinou Deus criar lugar e morada onde habitassem e vivessem o Verbo humanado e Sua Mãe; e, em primeiro lugar, para eles e só por eles criou o Céu e a Terra com seus astros e elementos e o que neles se contém; e a segunda intenção e decreto foi para que os membros de que viesse a ser cabeça e vassalos de quem fosse rei; com providência real se dispôs e previu de antemão tudo quanto era necessário e conveniente.

 5º Instante MCD-1-46 46 - E passo ao quinto instante, embora já tenha descoberto o que procurava. Neste quinto instante, foi determinada a criação da natureza angélica que, por ser mais excelente e de acordo, pelo seu ser espiritual, com a divindade, foi primeiro prevista e decretada a Sua criação e disposição admirável em nove coros e três hierarquias. …

MCD-1-47 47 - A este instante pertence a predestinação dos bons e condenação dos maus Anjos; nele viu e conheceu Deus, com Sua infinita ciência, todas as obras de uns e de outros, na Sua devida ordem, para predestinar com Sua livre vontade e liberal misericórdia os que Lhe iriam obedecer e reverenciar e para condenar com Sua justiça os que se iriam levantar contra Sua Majestade, em soberba e desobediência, por seu desordenado amor próprio. E ao mesmo instante pertence a determinação de criar o Céu empíreo, onde se manifestasse a Sua glória e nela premiasse os bons, e a terra e tudo o mais para as outras criaturas, e no centro ou mais profundo dela, o inferno, para castigo dos Anjos maus.

 

6º Instante MCD-1-48 48 - No sexto instante, foi determinado criar povo e uma verdadeira multidão de homens para Cristo, já antes predeterminado na mente e vontade divina, e a cuja imagem e semelhança se decretou a formação do homem, para que o Verbo humanado tivesse irmãos semelhantes e inferiores e povo de Sua mesma natureza, de quem fosse cabeça. Neste instante se decretou a ordem da criação de toda a descendência humana, que começasse de um só homem e de uma só mulher e deles se propagasse até à Virgem e Seu Filho, pela ordem que foi concebido.

MCD-1-51 51 - Muito breve e balbuciante sou neste capítulo, porque se poderiam ter feito com ele muitos livros; mas calo porque não sei falar e sou mulher ignorante e porque a minha intenção foi apenas declarar como a Virgem Mãe foi idealizada e prevista ante saecula, na Mente Divina (Ecl 24,14)”.

1º Instante MCD-1-35 Este orden entendí que se debía distribuir por los instantes siguientes. El primero es en el que conoció Dios sus divinos atributos y perfecciones, con la propensión e inefable inclinación a comunicarse fuera de sí; y éste fue el primer conocimiento de ser Dios comunicativo ad extra, mirando Su Alteza la condición de sus infinitas perfecciones, la virtud y eficacia que en sí tenían para obrar magníficas obras. Vio que tan suma bondad era convenientísimo en su equidad, y como debido y forzoso, comunicarse, para obrar según su inclinación comunicativa y ejercer su liberalidad y misericordia, distribuyendo fuera de sí con magnificencia la plenitud de sus infinitos tesoros encerrados en la divinidad. …

2º Instante MCD-1-38 El segundo instante fue conferir y decretar esta comunicación de la divinidad con la razón y motivos de que fuese para mayor gloria ad extra y exaltación de Su Majestad con la manifestación de su grandeza. Y esta exaltación propia miró Dios en este instante como fin de comunicarse y darse a conocer en la liberalidad de derramar sus atributos y usar de su omnipotencia, para ser conocido, alabado y glorificado.

3º Instante MCD-1-39 El tercer instante fue conocer y determinar el orden y disposición o el modo de esta comunicación en la forma que se consiguiese el más glorioso fin de obrar tan ardua determinación: el orden que había de haber en los objetos y el modo y diferencia de comunicárseles la divinidad y atributos; de suerte que aquel como movimiento del Señor tuviese honesta razón y proporcionados objetos y que entre ellos se hallase la más hermosa y admirable disposición, armonía y subordinación. En este instante se determinó en primer lugar que el Verbo divino tomase carne y se hiciese visible y se decretó la perfección y compostura de la humanidad santísima de Cristo nuestro Señor y quedó fabricada en la mente divina; y en segundo lugar, para los demás a su imitación, ideando la mente divina la armonía de la humana naturaleza con su adorno y compostura de cuerpo orgánico y alma para él, con sus potencias para conocer y gozar de su Criador, discerniendo entre el bien y el mal, con voluntad libre para amar al mismo Señor.

 

MCD-1-40 40 - Y esta unión hipostática de la segunda persona de la santísima Trinidad con la naturaleza humana, entendí que era como forzoso fuese la primera obra y objeto adonde primero saliese el entendimiento y voluntad divina ad extra, por altísimas razones que no podré explicar. … Y por estas y otras razones que no puedo explicar, sólo en el Verbo humano se pudo satisfacer a la dignidad de las obras de Dios; y com él había hermosísimo orden en la naturaleza y sin él no le hubiera.

 

4º Instante MCD-1-45 El cuarto instante fue decretar los dones y gracias que se le habían de dar a la humanidad de Cristo Señor nuestro, unida con la divinidad. Aquí desplegó el Altísimo la mano de su liberal omnipotencia y atributos para enriquecer aquella humanidad santísima y alma de Cristo con la abundancia de dones y gracias en la plenitud y grado posible. …

MCD-1-42 42 - A este mismo instante, consiguientemente y como en segundo lugar, pertenece el decreto y predestinación de la Madre del Verbo humanado; porque aquí entendí fue ordenada esta pura criatura, antes que hubiese otro decreto de criar otra alguna. Y así fue primero que todas concebida en la mente divina, como y cual pertenecía y convenía a la dignidad, excelencia y dones de la humanidad de su Hijo santísimo; y a ella se encaminó luego inmediatamente con él todo el ímpetu del río de la divinidad y sus atributos, cuanto era capaz de recibirle una pura criatura y como convenía para la dignidad de Madre.

 

MCD-1-43 43 - En la inteligencia que tuve de estos altísimos misterios y decretos, confieso me arrebató la admiración, llevándome fuera de mi propio ser; y conociendo a esta santísima y purísima criatura, formada y criada en la mente divina desde ab initio y antes que todos los siglos, con alborozo y júbilo de mi espíritu magnifico al Todopoderoso por el admirable y misterioso decreto que tuvo de criarnos tan pura, grande, mística y divina criatura, más para ser admirada con alabanza de todas las demás que para ser descrita de ninguna; …

MCD-1-44 44 - … Mucho se conoce, pero ignórase mucho más, porque este libro sellado no ha sido abierto. Suspensa quedo en el conocimiento de este tabernáculo de Dios y reconozco a su autor por más admirable en su formación que en el resto de todo lo demás criado e inferior a esta Señora; aunque la diversidad de criaturas manifiesta con admiración el poder de su Criador, pero en sola esta Reina de todas se encierran y contienen más tesoros que en todas juntas, y la variedad y precio de sus riquezas engrandecen al Autor sobre todas las criaturas juntas.

MCD-1-45 45 - Aquí —a nuestro entender— se le dio palabra al Verbo y se le hizo como contrato de la santidad, perfección y dones de gracia y gloria que había de tener la que había de ser su Madre; y la protección, amparo y defensa que se tendría de esta verdadera ciudad de Dios, en quien contempló Su Majestad las gracias y merecimientos que por sí había de adquirir esta Señora y los frutos que había de granjear para su pueblo con el amor y retorno que daría a Su Majestad. En este mismo instante, y como en tercero y último lugar, determinó Dios criar lugar y puesto donde habitasen y fuesen conversables el Verbo humanado y su Madre; y en primer lugar, para ellos y por ellos solos crió el cielo y tierra con sus astros y elementos y lo que en ellos se contiene; y el segundo intento y decreto fue para los miembros de que fuese cabeza y vasallos de quién fuese rey; que con providencia real se dispuso y previno de antemano todo lo necesario y conveniente.

5º Instante MCD-1-46 Paso al quinto instante, aunque ya topé lo que buscaba. En este quinto, fue determinada la creación de la naturaleza angélica que, por ser más excelente y correspondiente en ser espiritual a la divinidad, fue primero prevista, y decretada su creación y disposición admirable de los nueve coros y tres jerarquías. …

MCD-1-47 47 - A este instante toca la predestinación de los buenos y reprobación de los malos ángeles; y en él vio y conoció Dios, con su infinita ciencia, todas las obras de los unos y de los otros con el orden debido, para predestinar con su libre voluntad y liberal misericordia a los que le habían de obedecer y reverenciar y para reprobar con su justicia a los que se habían de levantar contra Su Majestad en soberbia e inobediencia por su desordenado amor propio. Y al mismo instante fue la determinación de criar el cielo empíreo, donde se manifestase su gloria y premiase en ella a los buenos, y la tierra y lo demás para otras criaturas, y en el centro o profundo de ella el infierno para castigo de los malos ángeles.

 

6º Instante MCD-1-48 En el sexto instante fue determinado criar pueblo y congregación de hombres para Cristo, ya antes predeterminado en la mente y voluntad divina, y a cuya imagen y semejanza se decretó la formación del hombre, para que el Verbo humanado tuviese hermanos semejantes e inferiores y pueblo de su misma naturaleza, de quien fuese cabeza. En este instante se determinó el orden de la creación de todo el linaje humano, que comenzase de uno solo y de una mujer y de ellos se propagase hasta la Virgen y su Hijo por el orden que fue concebido.

MCD-1-51 51 - Muy corta y balbuciente soy en este capítulo, porque se pudieran hacer de él muchos libros; pero callo porque no sé hablar y soy mujer ignorante y porque mi intento sólo ha sido declarar cómo la Virgen Madre fue ideada y prevista ante saecula en la mente divina (Eclo 24,14).

 

 

< CAPÍTULO 5

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Das inteligências que me deu o Altíssimo da Escritura Sagrada, em confirmação do capítulo precedente; São do oitavo dos Provérbios. Nº 52 a 71

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T1-49

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 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-52 52 - … remeteu-me para o capítulo 8 dos Provérbios, onde me deu conhecimento deste mistério, como nesse capítulo se encerra, e primeiro foi-me declarado o texto, tal como ele soa e que é o seguinte:

MCD-1-53 53 - Prov 8,22-31 “22 O Senhor possuiu-me, como primícia das Suas obras, desde o princípio, antes que criasse coisa alguma. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde as origens, antes que a terra fosse criada, 24 ainda não havia os abismos e eu já tinha sido concebida; 25 ainda as fontes das águas não tinham assentado os montes sobre as suas bases; antes de haver outeiros, eu já tinha nascido. 26 Ainda Ele não tinha criado a terra, nem os campos nem o primeiro pó da terra. 27 Quando Ele preparava os Céus, eu estava presente; 28 quando colocava uma abóbada sobre a superfície do abismo, quando firmava as nuvens, lá no alto, quando equilibrava as fontes do abismo, 29 quando fixava o seu termo ao mar, para que as águas não ultrapassem os seus limites; quando assentou os fundamentos da terra, 30 eu estava com Ele compondo todas as coisas, e eram meus prazeres diários o deleitar-me continuamente diante d'Ele, brin­cando sobre o globo de Sua terra, e achando as minhas delícias junto dos filhos dos homens". (Prov 8, 22-31).

 MCD-1-54 54 - Até aqui, a passagem dos Provérbios, cujo enten­dimento me deu o Altíssimo. E primeiro entendi que fala das ideias ou decreto que teve em Sua mente divina, antes de criar o mundo; e que, à letra, fala da pessoa do Verbo humanado e de Sua Mãe Santíssima, e misticamente, dos santos Anjos e Profetas; com efeito, antes de fazer decreto ou formar ideias para criar o resto das criaturas materiais, teve-as e se decretou a humanidade santíssima de Cristo e de Sua Mãe puríssima; …

MCD-1-56 56 - … e ambos foram conjuntamente ordenados imediatamente depois de Deus e antes de todas as outras criaturas. E foi a mais admirável ordenação que já se fez ou alguma vez se fará: a primeira e a mais admirável imagem da mente de Deus, depois da eterna geração, foi a de Cristo e logo a seguir a de Sua Mãe. (Provérbios Capítulo 8 - Desde o princípio, antes que criasse coisa alguma. Desde a eternidade fui constituída, desde as origens, antes que a terra fosse criada. Ainda não havia os abismos e eu já havia sido concebida.)

MCD-1-63 63 - "Ainda Ele não tinha criado a terra nem os cam­pos nem o primeiro pó da terra”. Antes de formar outra terra, a segunda - que por isso repete duas vezes a terra - que foi a do paraíso terreal, aonde o primeiro homem foi levado, depois de ser criado da terra primeira do campo Damasceno; antes desta segunda terra, onde pecou o homem, foi determinado criar a humanidade do Verbo e a matéria de que se havia de formar, que era a Virgem; com efeito, Deus de antemão A haveria de prevenir, para que não tivesse parte no pecado, nem a ele estivesse sujeita.

MCD-1-52 52 - … remitióme al capítulo 8 de los Proverbios, donde me dio la inteligencia de este misterio, como en aquel capítulo se encierra, y primero me fue declarada la letra, como ella suena, que es la siguiente:

MCD-1-53 53 - Prov 8,22-31 “22 El Señor me poseyó en el principio de sus caminos, antes que hiciera cosa alguna desde el principio. De la eternidad fui ordenada y de las cosas antiguas, antes que fuese hecha la tierra. Aun no eran los abismos y yo estaba concebida; aún no habían rompido las fuentes de las aguas, ni los montes se habían asentado con su grave peso; antes que los collados era yo engendrada; antes que hiciera la tierra y los ríos y quicios de la redondez del mundo. Cuando preparaba los cielos estaba yo presente; cuando con cierta ley y rodeo hacía un vallado a los abismos; cuando afirmaba los cielos en lo alto y pesaba las fuentes de las aguas; cuando al mar rodeaba con su término y a las aguas ponía ley, que no salieran de sus fines; cuando asentaba los fundamentos de la tierra, estaba yo con él componiendo todas las cosas y me alegraba todos los días, jugando en su presencia en todo tiempo, jugando en el orbe de las tierras; y mis delicias y regalos son estar con los hijos de los hombres (Prov., 8, 22-31).

MCD-1-54 54 - Hasta aquí es el lugar de los Proverbios, cuya inteligencia me dio el Altísimo. Y primero entendí que habla de las ideas o decreto que tuvo en su mente divina antes de criar al mundo; y que a la letra habla de la persona del Verbo humanado y de su Madre santísima, y en lo místico de los santos ángeles y profetas; porque, antes de hacer decreto ni formar las ideas para criar al resto de las criaturas materiales, las tuvo, y se decretó la humanidad santísima de Cristo y de su Madre purísima;

MCD-1-56 56 - … Entre estos dos extremos estuvo el medio de la unión hipostática, por intervención de María Santísima, y con ella entrambos, después de Dios inmediatamente y antes que toda criatura, fueron ordenados. Y fue la más admirable ordenación que se ha hecho ni jamás se hará: la primera y más admirable imagen de la mente de Dios, después de la eterna generación, fue la de Cristo y luego la de su Madre.

 

 

MCD-1-63 63 - Antes que hiciera la tierra y los ríos y quicios de la redondez del mundo. Antes de formar otra tierra segunda —que por esto repite dos veces la tierra— que fue la del paraíso terrenal, adonde el primer hombre fue llevado, después de ser criado de la tierra primera del campo damasceno; antes de esta segunda tierra, donde pecó el hombre, fue la determinación de criar la humanidad del Verbo, y la materia de que se había de formar, que era la Virgen; porque Dios de antemano la había de prevenir, para que no tuviese parte en el pecado, ni estuviese a él sujeta.

 

 

< CAPÍTULO 6

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De uma dúvida que apresentei ao Senhor sobre a doutrina destes capítulos e a resposta que obtive. Nº 72 a 79

44

T1-57

46

O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-76 76 - … mas quero também que os mortais reconheçam o Verbo Incarnado como Sua cabeça e causa final da criação de todo o restante da natureza humana, porque Ele foi, depois de Minha própria benignidade, o principal motivo que tive para dar existência às criaturas; e assim, deve ser reverenciado, não só porque redimiu a descendência humana, mas também por ter sido a causa da Sua criação.

MCD-1-76 76 - … pero quiero asimismo que los mortales reconozcan al Verbo humanado por su cabeza y causa final de la creación de todo lo restante de la humana naturaleza, porque él fue, después de mi propia benignidad, el principal motivo que tuve para dar ser a las criaturas; y así, debe ser reverenciado, no sólo porque redimió al linaje humano, pero también porque dio motivo para su creación.

 

 

< CAPÍTULO 7

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Como o Altíssimo deu princípio às suas obras; e todas as coisas materiais criou para o homem, e aos Anjos e homens para que fossem povo de quem o Verbo humanado fosse cabeça. Nº 80 a 93

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T1-63

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 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-81 81 - … E para que a ordem fosse também perfeitíssima, antes de criar criaturas intelectuais e racionais, formou o Céu para os Anjos e homens, e a Terra, onde primeiro os mortais iriam ser viadores; … MCD-1-82 82 - Da Terra, diz Moisés que estava vazia e o mesmo não diz do Céu, porque neste criou os Anjos, no instante em que diz Moisés: "Disse Deus; faça-se a luz e a luz foi feita"; com efeito, não fala apenas da luz material, mas também das luzes angélicas ou intelectuais.

MCD-1-82 82 - … E criou Deus, com o céu empíreo da Terra, juntamente, para formar no seu centro, o inferno; com efeito, no instante em que foi criada, por divina disposição, ficaram no meio deste globo cavernas muito profundas e amplas, capazes de constituir o inferno, Limbo e Purgatório; e no inferno, ao mesmo tempo, foi criado fogo material e as demais coisas que agora ali servem de pena aos condenados.

MCD-1-83 83 - Foram os Anjos criados no Céu empíreo e em graça, para que com ela houvesse o merecimento do prémio da glória; com efeito, embora estivessem no lugar dela, não se lhes havia ainda mostrado a divindade face a face e com claro conhecimento, até que, com a graça, o viessem a merecer os que foram obedientes à vontade divina. E, deste modo, estes Anjos santos, como aliás os apóstatas, permaneceram muito pouco tempo no primeiro estado de viadores; …

MCD-1-85 85 - Resta saber o motivo que tiveram Lúcifer e seus confederados no seu pecado (que é justamente o que agora tentarei investigar) e pelo qual tomaram a decisão da Sua desobediência e queda.

… E segundo o mau afecto que então teve, Lúcifer caiu em desordenadíssi­mo amor próprio e nasceu-lhe o ver-se com maiores dons e formosura de natureza e graças que os outros Anjos inferiores. Neste conhecimento, deteve-se demasiado; e o agrado que sentiu de si mesmo fê-lo retardar e esmorecer no agradecimento que devia a Deus, como causa única de tudo quanto tinha recebido. E voltando a contemplar-se a si mesmo, de novo sentiu um extraordinário agrado pela Sua formosura e gra­ças, atribuiu-as a si próprio e amou-as como suas; e este desordenado afecto próprio, não só o fez erguer-se com aquilo que tinha recebido de bem superior virtude, mas também o levou a invejar e cobiçar outros dons e excelências alheias que não tinha. E porque não as pôde conseguir, concebeu um mortal ódio e indignação contra Deus, que do nada o tinha criado, e contra todas as Suas criaturas.

MCD-1-87 87 - … determinou a Divina Providência manifestar-lhes, imediatamente depois da Sua criação, o fim para que os tinha criado com natureza tão elevada e excelente. …

MCD-1-88 88 - Em segundo lugar, lhes manifestou Deus que iria criar uma natureza humana e criatura racionais inferiores, para que amassem, temessem e reverenciassem a Deus, como seu Autor e bem eterno, e que Ele Mesmo iria favorecer muito esta natureza; e que a segunda pessoa da própria Santíssima Trindade Se iria humanizar e fazer-Se homem, elevando a natureza humana à união hipostática e pessoa divina e que a esse suposto homem e Deus teriam de reconhecer como chefe, não apenas enquanto Deus, mas simultaneamente enquanto homem e teriam de O reverenciar e adorar; e que os próprios Anjos teriam de ser Seus inferiores em dignidade e graças e Seus servos. E deu-lhes entendimento da conveniência e equidade, justiça e razão que nisto havia, porque a aceitação dos merecimentos previstos desse Homem e Deus lhes tinha merecido a eles mesmos a graça que possuíam e a glória que iriam possuir; e que para Sua própria glória tinham sido criados, tanto eles como todas as criaturas o seriam, porque a todas iria ser superior; e todas as que fossem capazes de conhecer e gozar de Deus, iriam ser povo e membros dessa cabeça, para reconhecê-Lo e reverenciá-Lo. E logo os Santos Anjos receberam o mandato de se submeter a tudo isto.

 MCD-1-89 89 - … mas Lúcifer, com soberba e inveja, resistiu e incitou os Anjos, seus sequazes, a que fizessem o mesmo, como de facto o fizeram, seguindo-o a ele e desobedecendo ao divino mandato. …

 

 MCD-1-90 90 - … Mas sucedeu nisto um outro mistério: que quando se lhes propôs a todos os Anjos que teriam de obedecer ao Verbo Humanado, se lhes deu um outro preceito: que teriam de ter juntamente por superiora uma mulher, em cujas entranhas tomaria carne humana este Unigénito do Pai; e que esta mulher iria ser Sua Rainha e Rainha de todas as criaturas e que Ela Mesma Se havia de assinalar e avantajar a todas, angélicas e humanas, nos dons de graça e glória. Os bons Anjos, por obedecerem a este preceito do Senhor, aumentaram e engrandeceram a Sua humildade e com ela o acolheram e louvaram o poder e sacramentos do Altíssimo; mas Lúcifer e seus correligionários, com este preceito e mistério, cresceram ainda mais em soberba e presunção; e com desordenado furor mais se lhe tornou apetecível a excelência de ser chefe de toda a descendência humana e ordens angélicas e que, se teria de ser mediante a união hipostática, então, fosse com ele mesmo.

MCD-1-91 91 - E quanto ao ser inferior à Mãe do Verbo Humanado e Senhora Nossa, resistiu-lhe com horrendas blasfémias, convertendo-se em ofensiva indignação contra o Autor de tão grandes maravilhas;

 

 MCD-1-93 93 - Realizou neste momento o Todo-Poderoso outro mistério maravilhoso: tendo-lhes manifestado, por inte­ligência, a todos os Anjos, o grande sacramento da união hipostática, mostrou-lhes a Virgem Santíssima por um sinal ou espécie, a jeito das nossas visões imaginárias, segundo o nosso modo de entender. E assim lhes deu a conhecer e representou a natureza humana pura numa mulher perfeitíssima, em quem o braço poderoso do Altíssimo iria ser mais admirável do que em todas as demais criaturas, porque nEla depositava as graças e dons de Sua dextra, em grau superior e eminente. Este sinal e visão da Rainha do Céu e Mãe do Verbo humanado foi notória e manifesta a todos os Anjos, bons e maus. Os bons, à Sua vista, ficaram extasiados de admiração e em cânticos de louvor e, a partir de então, começaram a defender a honra de Deus Humanado e Sua Mãe Santíssima, armados com este ardente zelo e com o escudo invencível daquele sinal. E, pelo contrário, o dragão e seus aliados conceberam um implacável furor e sanha contra Cristo e Sua Mãe Santíssima; …

 

MCD-1-81 81 - … Y para que el orden fuera también perfectísimo, antes de criar criaturas intelectuales y racionales, formó el cielo para los ángeles y hombres y la tierra donde primero los mortales habían de ser viadores; MCD-1-82 82 - De la tierra, dice Moisés, que estaba vacía, y no lo dice del cielo; porque en éste crió los ángeles en el instante cuando dice Moisés: Dijo Dios: sea hecha la luz, y fue hecha la luz; porque no habla sólo de la luz material, sino, también de las luces angélicas o intelectuales.

 MCD-1-82 82 - … Y crió Dios con el cielo empíreo la tierra juntamente, para formar en su centro el infierno; porque en aquel instante que fue criada, por la divina disposición quedaron en medio de este globo cavernas muy profundas y dilatadas, capaces para infierno, Limbo y purgatorio; y en el infierno, al mismo tiempo fue criado fuego material y las demás cosas que allí sirven ahora de pena a los condenados.

 

 MCD-1-83 83 - Fueron los ángeles criados en el cielo empíreo y en gracia, para que con ella precediera el merecimiento al premio de la gloria; que aunque estaban en el lugar de ella, no se les había mostrado la divinidad cara a cara y con clara noticia, hasta que con la gracia lo merecieron los que fueron obedientes a la voluntad divina. Y así estos Ángeles Santos, como los demás apóstatas, duraron muy poco en el primer estado de viadores;

MCD-1-85 85 - Resta de saber el motivo que tuvieron en su pecado Lucifer y sus confederados —que es lo que voy buscando— y de qué tomaron ocasión para su inobediencia y caída.

… Y según el mal afecto que de presente tuvo entonces Lucifer, incurrió en desordenadísimo amor de sí mismo; y le nació de verse con mayores dones y hermosura de naturaleza y gracias que los otros ángeles inferiores. En este conocimiento se detuvo demasiado; y el agrado que de sí mismo tuvo le retardó y entibió en el agradecimiento que debía a Dios, como a causa única de todo lo que había recibido. Y volviéndose a remirar, agradóse de nuevo de su hermosura y gracias y adjudícoselas y amólas como suyas; y este desordenado afecto propio no sólo le hizo levantarse con lo que había recibido de otra superior virtud, pero también le obligó a envidiar y codiciar otros dones y excelencias ajenas que no tenía. Y porque no las pudo conseguir, concibió mortal odio e indignación contra Dios, que de nada le había criado, y contra todas sus criaturas.

 

MCD-1-87 87 - … determinó su providencia manifestarles inmediatamente después de su creación el fin para que los había criado de naturaleza tan alta y excelente. …

 

MCD-1-88 88 - En segundo lugar, les manifestó Dios había de criar una naturaleza humana y criaturas racionales inferiores, para que amasen, temiesen y reverenciasen a Dios, como a su autor y bien eterno, y que a esta naturaleza había de favorecer mucho; y que la segunda persona de la misma Trinidad Santísima se había de humanar y hacerse hombre, levantando a la naturaleza humana a la unión hipostática y Persona Divina, y que a aquel supuesto hombre y Dios habían de reconocer por Cabeza, no sólo en cuanto Dios, pero juntamente en cuanto hombre, y le habían de reverenciar y adorar; y que los mismos Ángeles habían de ser sus inferiores en dignidad y gracias y sus siervos. Y les dio inteligencia de la conveniencia y equidad, justicia y razón, que en esto había; porque la aceptación de los merecimientos previstos de aquel hombre y Dios les había merecido la gracia que poseían y la gloria que poseerían; y que para gloria de él mismo habían sido criados ellos y todas las otras criaturas lo serían, porque a todas había de ser superior; y todas las que fuesen capaces de conocer y gozar de Dios, habían de ser pueblo y miembros de aquella cabeza, para reconocerle y reverenciarle. Y de todo esto se les dio luego mandato a los ángeles.

MCD-1-89 89 - … pero Lucifer con soberbia y envidia resistió y provocó a los ángeles, sus secuaces, a que hicieran lo mismo, como de hecho lo hicieron, siguiéndole a él y desobedeciendo al divino mandato. …

MCD-1-90 90 - … Pero sucedió en esto otro misterio: que cuando se les propuso a todos los ángeles habían de obedecer al Verbo humanado, se les puso otro tercero precepto, de que habían de tener juntamente por superiora a una mujer, en cuyas entrañas tomaría carne humana este Unigénito del Padre; y que esta mujer había de ser su Reina y de todas las criaturas y que se había de señalar y aventajar a todas, angélicas y humanas, en los dones de gracia y gloria. Los buenos ángeles, en obedecer este precepto del Señor, adelantaron y engrandecieron su humildad y con ella le admitieron y alabaron el poder y sacramentos del Altísimo; pero Lucifer y sus confederados, con este precepto y misterio, se levantaron a mayor soberbia y desvanecimiento; y con desordenado furor apeteció para sí la excelencia de ser cabeza de todo el linaje humano y órdenes angélicos y que, si había de ser mediante la unión hipostática, fuese con él.

 

MCD-1-91 91 - Y en cuanto al ser inferior a la Madre del Verbo humanado y Señora nuestra, lo resistió con horrendas blasfemias, convirtiéndose en desbocada indignación contra el Autor de tan grandes maravillas; …

MCD-1-93 93 - Obró aquí el Todopoderoso otro misterio maravilloso: que habiéndoles manifestado por inteligencia a todos los ángeles el sacramento grande de la unión hipostática, les mostró la Virgen Santísima en una señal o especie, al modo de nuestras visiones imaginarias, según nuestro modo de entender. Y así les dio a conocer y representó la humana naturaleza pura en una mujer perfectísima, en quien el brazo poderoso del Altísimo había de ser más admirable que en todo el resto de las criaturas, porque en ella depositaba las gracias y dones de su diestra en grado superior y eminente. Esta señal y visión de la Reina del cielo y Madre del Verbo humanado fue notoria y manifiesta a todos los ángeles buenos y malos. Y los buenos a su vista quedaron en admiración y cánticos de alabanza y desde entonces comenzaron a defender la honra de Dios humanado y su Madre Santísima, armados con este ardiente celo y con el escudo inexpugnable de aquella señal. Y, por el contrario, el dragón y sus aliados concibieron implacable furor y saña contra Cristo y su Madre santísima;

 

< CAPÍTULO 8

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Prossegue o discurso acima com a explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº 94 a 105

54

T1-69

57

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-104 104 - … com efeito, os Anjos eram estrelas e, se perseverassem, luziriam depois com os demais Anjos e justos, como o Sol, em perpétuas eternidades (Dn 12,3); mas lançou-as sobre a Terra (Jui 1,6) o castigo merecido, para sua desdita, até ao centro dela, que é o inferno, onde carecerão eternamente de luz e de alegria.

 

MCD-1-104 104 - … que los ángeles estrellas eran y, si perseveraran, lucieran después con los demás ángeles y justos, como el sol, en perpetuas eternidades (Dan., 12, 3); pero arrojólos (Jds., 1, 6) el castigo merecido en la tierra de su desdicha hasta el centro de ella, que es el infierno, donde carecerán eternamente de luz y de alegría.

 

< CAPÍTULO 9

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Continuação da explicação do Apocalipse. Nº 106 a 110

59

T1-75

63

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-106 106 - … E foi admirável, esta batalha, porque se pelejava com os entendimentos, e vontades. …

MCD-1-109 109 - É difícil reduzir a palavras aquilo que se passou em tão memorável batalha, por haver tanta distância entre os fracos raciocínios materiais e a natureza e operações de tais e tantos espíritos angélicos. Mas os maus não prevaleceram, porque a injustiça, mentira, ignorância e malícia não podem prevalecer contra a equidade, verdade, luz e bondade; nem estas virtudes podem ser vencidas pelos vícios; e por isto diz o evangelista que "não prevaleceram e não houve mais lugar no Céu para eles". Com os pecados que cometeram estes ingratos anjos, se tornaram indignos da eterna visão e companhia do Senhor e a Sua memória apagou-se-lhes na mente, em que antes de cair estavam como que gravados pelos dons de Graça que lhes tinha dado; e, como foram privados do direito que tinham aos lugares que lhes estavam marcados, se tivessem obedecido, este mesmo direito passou para os homens e para eles se destinaram, ficando tão limpos os vestígios dos anjos apóstatas, que jamais haverá no Céu lugar para eles. …

MCD-1-110 110 - O Santo Príncipe Miguel expulsou Lúcifer do Céu com essa invencível palavra: "Quem como Deus?", que foi tão eficaz, que conseguiu derrubar esse poderoso gigante e todos os seus exércitos e lançá-lo, com sua horrível ignomínia, no inferior da Terra, começando, com Sua infelicidade e castigo, a ter novos nomes de dragão, serpente, diabo e Satanás, que o próprio Santo Arcanjo lhe pôs na batalha; e todos eles testemunham a sua iniquidade e malícia. E privado, por esta mesma iniquidade e malícia, da felicidade e honra que desmerecia, foi também privado dos nomes e títulos honrosos e adquiriu os que declaram a Sua ignomínia; e a intenção maldosa que propôs e ordenou a seus correligionários, que enganassem e pervertessem a todos os que no mundo vivessem, manifesta bem a sua iniquidade.

 

MCD-1-106 106 - … Y fue admirable esta batalla, porque se peleaba con los entendimientos y voluntades.

MCD-1-109 109 - Dificultoso es reducir a palabras lo que pasó en esta memorable batalla, por haber tanta distancia de las breves razones materiales a la naturaleza y operaciones de tales y tantos espíritus Angélicos. Pero los malos no prevalecieron, porque la injusticia, mentira e ignorancia y malicia no pueden prevalecer contra la equidad, verdad, luz y bondad; ni estas virtudes pueden ser vencidas de los vicios; y por esto dice que desde entonces no se halló lugar suyo en el cielo. Con los pecados que cometieron estos desagradecidos ángeles, se hicieron indignos de la eterna vista y compañía del Señor y su memoria se borró en su mente, donde antes de caer estaban como escritos por los dones de gracia que les había dado; y, como fueron privados del derecho que tenían a los lugares que les estaban 65 prevenidos si obedecieran, se traspasó este derecho a los hombres y para ellos se dedicaron, quedando tan borrados los vestigios de los ángeles apostatas que no se hallarán jamás en el cielo.

MCD-1-110 110 - Arrojó del cielo el Santo Príncipe Miguel a Lucifer, convertido en dragón, con aquella invencible palabra: ¿Quién como Dios? que fue tan eficaz, que pudo derribar aquel soberbio gigante y todos sus ejércitos y lanzarle con formidable ignominia en lo inferior de la tierra, comenzando con su infelicidad y castigo a tener nuevos nombres de dragón, serpiente, diablo y Satanás, los cuales le puso el Santo Arcángel en la batalla, y todos testifican su iniquidad y malicia. Y privado por ella de la felicidad y honor que desmerecía, fue también privado de los nombres y títulos honrosos y adquirió los que declaran su ignominia; y el intento de maldad que propuso y mandó a sus confederados, de que engañasen y pervirtiesen a todos los que en el mundo viviesen, manifiesta su iniquidad.

 

< CAPÍTULO 10

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Em que se finaliza a explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº 120 a 133

66

T1-83

70

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

 MCD-1-122 122 - Durante toda a primeira semana de que o Génesis faz menção, em que Deus Se ocupou da criação do mundo e suas criaturas, Lúcifer e os demónios ocuparam-se em se unir o mais possível para inventar maldades contra o Verbo que Se devia humanizar e contra a Mulher de que Ele devia nascer. O primeiro dia, que corresponde ao Domingo, foram criados os Anjos e foram-lhes dadas leis e preceitos a que deviam obedecer; e os maus desobedeceram e trespassaram os mandatos do Senhor; e por Divina Providência e disposição sucederam todas as coisas que acima foram ditas, até ao segundo dia de manhã, correspondente a Segunda-feira, em que Lúcifer e seu exército foram expulsos e lançados no inferno. A este espaço de tempo corresponderam esses intervalos dos Anjos: da Sua criação, das suas obras, batalha e queda ou glorificação. No momento em que Lúcifer e sua gente chegaram ao inferno, fizeram um concílio, reunindo-se todos nele, que durou até ao dia que corresponde a quinta­-feira de manhã; e nestes momentos pôs Lúcifer em acção toda a sua sabedoria e diabólica malícia no sentido de combinar com os demónios e dirigir como mais ofenderiam a Deus e se vingariam do castigo que lhes tinha sido dado; e aquilo que em suma resolveram foi que a maior vingança e agravo contra Deus, como conheciam que Deus devia amar tão ternamente os homens, seria impedir os efeitos desse amor, enganando, persuadindo e, tanto quanto lhes fosse possível, forçando os mesmos homens, de forma a que perdessem a amizade e graça de Deus e Lhe fossem ingratos e rebeldes à Sua vontade.

MCD-1-123 123 - "Nisto, dizia Lúcifer, temos de trabalhar, servindo­-nos de todas as nossas forças, cuidado e ciência; submeteremos as criaturas humanas à nossa lei e vontade, para as destruir; … (seguiu-se aqui a descrição de todas as manhas que o demónio iria usar para condenar a humanidade.) sepultá-los-ei neste fogo eterno e nos lugares de maiores tormentos aqueles que mais se ligarem a mim. Este será o meu reino e o prémio que darei a meus servos.

MCD-1-124 124 - … Não há língua humana que possa explicar a malícia e furor deste primeiro conciliábulo que Lúcifer fez no inferno contra a descendência humana, que ainda não existia, senão porque teria de existir. Ali se inventaram todos os vícios e pecados do mundo, dali saíram a mentira, as seitas e erros, e toda a iniquidade teve ali a sua origem, naquele caos e reunião abominável; e a seu príncipe servem todos quantos procedem com maldade.

 

MCD-1-122 122 - Toda la semana primera que refiere el Génesis, en que Dios entendía en la creación del mundo y sus criaturas, Lucifer y los demonios se ocuparon en maquinar y conferir maldades contra el Verbo que se había de humanar y contra la Mujer de quien había de nacer hecho hombre. El dia primero, que corresponde al domingo, fueron criados los ángeles y les fue dada ley y preceptos de lo que debían obedecer; y los malos desobedecieron y traspasaron los mandatos del Señor; y por divina providencia y disposición sucedieron todas las cosas que arriba quedan dichas, hasta el segundo día por la mañana correspondiente al lunes, que fue Lucifer y su ejército arrojados y lanzados en el infierno. A esta duración de tiempo correspondieron aquellas mórulas de los ángeles, de su creación, operaciones, batalla y caída, o glorificación. Al punto que Lucifer con su gente estrenó el infierno, hicieron concilio en él congregados todos, que les duró hasta el día correspondiente al jueves por la mañana; y en este tiempo, ocupó Lucifer toda su sabiduría y malicia diabólica en conferir con los demonios y arbitrar cómo más ofenderían a Dios y se vengarían del castigo que les había dado; y la conclusión que en suma resolvieron fue que la mayor venganza y agravio contra Dios, según lo que conocían había de amar a los hombres, sería impedir los efectos de aquel amor, engañando, persuadiendo y, en cuanto les fuese posible, compeliendo a los mismos hombres, para que perdiesen la amistad y gracia de Dios y le fuesen ingratos y a su voluntad rebeldes.

 

 

MCD-1-123 123 - En esto —decía Lucifer— hemos de trabajar empleando todas nuestras fuerzas, cuidado y ciencia; reduciremos a las criaturas humanas a nuestro dictamen y voluntad para destruirlas; … los sepultaré en este fuego eterno y en los lugares de mayores tormentos a los que más a mí se allegaren. Este será mi reino y el premio que yo daré a mis siervos.

 

MCD-1-124 124 - … No hay lengua humana que pueda explicar la malicia y furor de este primer conciliábulo que hizo Lucifer en el infierno contra el linaje humano, que aún no era, sino porque había de ser. Allí se fraguaron todos los vicios y pecados del mundo, de allí salieron la mentira, las sectas y errores, y toda iniquidad tuvo su origen de aquel caos y congregación abominable; y a su príncipe sirven todos los que obran la maldad.

 

< CAPÍTULO 11

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Na criação das todas as coisas o Senhor teve presentes Cristo Senhor nosso e Sua Mãe Santíssima e elegeu e favoreceu o seu povo, formulando estes Mistérios. Nº 134 a 163

71

T1-89

75

 O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-135 135 - Olhava o Altíssimo para Seu Filho Unigénito humanado e para Sua Mãe Santíssima, como modelos que tinha formado com a grandeza de Sua Sabedoria e Poder, para que Lhe servissem como que de originais, pelos quais ia copiando toda a descendência humana; e para que, assimilando-a a estas duas imagens de Sua Divindade, todos os demais saíssem também, mediante estes dois modelos, semelhantes a Deus. Criou também as coisas materiais necessárias à vida humana, mas com tal Sabedoria, que também algumas delas servissem de símbolos que representassem, de algum modo, os dois objectos que Ele principalmente contemplava: Cristo e Maria.

MCD-1-137 137 - No sexto dia da criação, formou (Gn 1,27) e criou Adão como tendo uns trinta e três anos, a mesma idade que Cristo havia de ter, no momento da Sua morte; e tão parecido a Sua humanidade santíssima, que no corpo com dificuldade se diferenciavam, e na alma também o assimilou à Sua; e de Adão formou Eva, tão semelhante a Nossa Senhora, que A imitava em todas as Suas feições e pessoa. Contemplava o Senhor com sumo agrado e benevolência estes dois retratos dos originais que havia de criar a seu tempo; e por eles lhes lançou muitas bênçãos, como para entreter-Se com eles e seus descendentes, enquanto chegava o dia em que havia de formar Cristo e Maria.

MCD-1-138 138 - … logo a invejada serpente se despertou contra eles, com quem estava á espera da Sua criação, embora Lúcifer não pudesse ver a formação de Adão e Eva como viu todas as outras coisas no instante em que foram criadas, porque o Senhor não lhe quis revelar a obra da criação do homem nem tão pouco a formação de Eva da costela; tudo isto lho ocultou Sua Majestade por algum tempo, até que estivessem os dois juntos. Mas quando o demónio viu a compostura admirável da natureza humana, acima de todas as demais criaturas, a formosura das almas e mesmo dos corpos de Adão e Eva, e conheceu o paternal amor com que o Senhor os olhava e como os fazia donos e senhores de toda a criação e lhes dava esperanças de vida eterna, foi então que mais se enfureceu e cresceu o ódio deste dragão e não há língua que possa exprimir a alteração com que se revoltou aquele animal feroz, pondo em acção a sua inveja, de forma a tirar-lhes a vida; e, tal como um leão, ele mesmo o faria, se não conhecesse que o impedia uma força muito superior; mas imaginava e projectava a forma de os derrubar da graça do Altíssimo e de os virar contra Ele.

MCD-1-139 139 - E aqui mesmo se enganou Lúcifer; com efeito, o Senhor, misteriosamente, dado que desde o início lhe havia manifestado que o Verbo iria fazer-Se homem, no seio de Maria Santíssima, e não lhe declarando onde e quando, acabou por lhe ocultar a criação de Adão e a formação de Eva, para que logo começasse a sentir essa ignorância do mistério e tempo da Incarnação. E como sua ira e desvelo estavam particularmente preparados contra Cristo e Maria, suspeitou que Adão tinha saído de Eva e que ela seria a Mãe e ele era o Verbo humanado. E o impedia, a fim de que os não ofendesse ou prejudicasse na vida. Mas como por outro lado conheceu logo os preceitos que o próprio Deus lhes deu (estes não se lhe ocultaram, porque ouviu as conversas que Adão e Eva tinham sobre o assunto), ia lentamente saindo da dúvida e foi escutando ou espiando os encontros dos dois primeiros pais e saudando as suas inclinações naturais, começando logo, como faminto leão, a rodeá-los (1Ped 5,8) e tentar entrar neles, pelas incli­nações que conhecia em cada um deles. Mas, até que se desenganou de todo, vacilava sempre entre o ódio a Cristo e Maria e o temor de por Eles ser vencido; e temia ainda mais a confusão de que o vencesse a Rainha do Céu, por ser pura criatura e não Deus.

 

MCD-1-140 140 - E não atacou primeiro o homem mas sim a mulher, porque a viu de natureza mais delicada e débil, e mesmo porque contra ela ia com mais certeza de que não seria Cristo; e porque contra ela tinha uma grande indignação, desde o sinal que tinha visto no Céu e a ameaça que o próprio Deus lhe tinha feito com essa mulher. Tudo isto o arrastou e virou primeiro contra Eva e não contra Adão. E atirou-lhe com muitos pensamentos ou fortes e desordenadas imaginações, antes de se lhe manifestar, para a ver algo perturbada e disposta ou prevenida.

MCD-1-141 141 - Quando Lúcifer viu a queda dos dois e que a formosura interior da graça e justiça original se tinha convertido na fealdade do pecado, foi incrível o alvoroço e triunfo que mostrou aos seus demónios.

MCD-1-135 135 - Miraba el Altísimo a su Hijo Unigénito humanado y a su Madre Santísima, como ejemplares que había formado con la grandeza de su sabiduría y poder, para que le sirviesen como de originales por donde iba copiando todo el linaje humano; y para que, asimilándole a estas dos imágenes de su Divinidad, todos los demás saliesen también mediante estos ejemplares semejantes a Dios. Crió también las cosas materiales necesarias para la vida humana, pero con tal sabiduría, que también algunas sirviesen de símbolos que representasen en algún modo a los dos objetos a quien principalmente él miraba y ellas servían: Cristo y María.

MCD-1-137 137 - Al sexto día de la creación, formó (Gén., 1, 27) y crió a Adán como de treinta y tres años, la misma edad que Cristo había de tener en su muerte; y tan parecido a su Humanidad Santísima, que en el cuerpo apenas se diferenciaban y en el alma también le asimiló a la suya; y de Adán formó a Eva tan semejante a la Virgen, que la imitaba en todas sus facciones y persona. Miraba el Señor con sumo agrado y benevolencia estos dos retratos de los originales que había de criar a su tiempo; y por ellos les echó muchas bendiciones, como para entretenerse con ellos y sus descendientes mientras llegaba el día en que había de formar a Cristo y a María.

MCD-1-138 138 - … luego la envidia de la serpiente se despertó contra ellos, como quien estaba a la espera de su creación; aunque Lucifer no pudo ver la formación de Adán y Eva como vio todas las otras cosas al instante que fueron criadas, porque el Señor no le quiso manifestar la obra de la creación del hombre, ni tampoco la formación de Eva de la costilla, que todo esto se lo ocultó Su Majestad por algún espacio de tiempo, hasta que ya estaban los dos juntos. Pero cuando vio el demonio la compostura admirable de la naturaleza humana sobre todas las demás criaturas, la hermosura de las almas y también de los cuerpos de Adán y Eva, y conoció el paternal amor con que los miraba el Señor y que los hacía dueños y señores de todo lo criado y les dejaba esperanzas de la vida eterna, aquí fue donde se enfureció más la ira de este dragón y no hay lengua que pueda manifestar la alteración con que se conmovió aquella bestia fiera, ejecutándole su envidia para que les quitase la vida; y como un león lo hiciera, si no conociera que le detenía otra fuerza más superior; pero confería y arbitraba modo como los derribaría de la Gracia del Altísimo y los convertiría contra Él.

MCD-1-139 139 - Aquí se alucinó Lucifer; porque el Señor, misteriosamente, como desde el principio le había manifestado que el Verbo había de hacerse hombre en el vientre de María Santísima, y no le declarando dónde y cuándo, por eso le ocultó la creación de Adán y formación de Eva, para que desde luego comenzase a sentir esta ignorancia del Misterio y tiempo de la Encarnación. Y como su ira y desvelo estaban prevenidos señaladamente contra Cristo y María, sospechó si Adán había salido de Eva y ella era la Madre y él era el Verbo humanado. Y crecía más esta sospecha en el demonio, por sentir aquella virtud Divina que le detenía para que no les ofendiese en la vida. Mas, como por otra parte conoció luego los preceptos que Dios les puso — que éstos no se le ocultaron, porque oyó la conferencia que tenían sobre ello Adán y Eva— salía a poco a poco de la duda y fue escuchando las pláticas de los dos padres y tanteando sus naturales, comenzando luego, como hambriento león, a rodearlos (1 Pe., 5, 8) y buscar entrada por las inclinaciones que conocía en cada uno de ellos. Pero hasta que se desengañó del todo, siempre vacilaba entre la ira con Cristo y María y el temor de ser vencido de ellos; y más temía la confusión de que le venciese la Reina del Cielo, por ser criatura pura, y no Dios.

MCD-1-140 140 - Y no acometió primero al varón sino a la mujer, porque la conoció de natural más delicado y débil y porque contra ella iba más cierto que no era Cristo; y porque contra ella tenía suma indignación, desde la señal que había visto en el cielo y la amenaza que Dios le había hecho con aquella mujer. Todo esto le arrastró y llevó primero contra Eva que contra Adán. Y arrojóle muchos pensamientos o imaginaciones fuertes desordenadas antes de manifestársele, para hallarla algo turbada y prevenida.

MCD-1-141 141 - Cuando Lucifer vio la caída de los dos y que la hermosura interior de la gracia y justicia original se había convertido en la fealdad del pecado, fue increíble el alborozo y triunfo que mostró a sus demonios.

 

 

< CAPÍTULO 12

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Como, havendo se propagado a linhagem humana, cresceram os clamores dos justos para a vinda do Messias, e também cresceram os pecados, e nesta noite da lei antiga enviou Deus ao mundo dois luzeiros que anunciassem a Lei da Graça. Nº 164 a 177

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T1-99

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O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-165 165 - A antiga serpente havia infectado com seu hálito todo o orbe, e parecia gozar tranquilamente a posse dos mortais; e quando eles, desviando-se da luz, da razão natural (Rm 1,20), e da antiga lei que poderiam ter conhecido, em lugar de procurar a Divindade verdadeira fingiam muitas falsas e cada qual fabricava deus a seu gosto, sem perceber que a confusão de tantos deuses, mesmo para a perfeição, ordem e tranquilidade, era repugnante. Quando com estes erros, se tinham tornado normais a malícia, a ignorância, e o esquecimento do verdadeiro Deus e se desconhecia a mortal enfermidade e letargia que o mundo estava a sofrer, sem que os míseros doentes sequer abrissem a boca para suplicar o remédio; quando reinava a soberba, o número dos néscios era sem número (Eclo 1,15) e a arrogância de Lúcifer pretendia tragar as águas puras do Jordão (Jó 40,18); quando, com estas injúrias, Deus era mais ofendido e menos obrigado pelos homens, e o atributo de Sua Justiça tinha tantas razões para aniquilar toda a criação fazendo-a voltar ao nada;

MCD-1-166 166 - … e naquela tão densa noite da lei antiga, determinou dar sinais certos do dia da Graça, enviando dois luzeiros claríssimos que anunciassem a claridade já próxima do Sol da Justiça, Cristo nossa saúde. Foram eles São Joaquim e Ana preparados e criados pela Divina Vontade, para que fossem feitos à medida de seu coração.

MCD-1-167 167 - A felicíssima Santa Ana tinha a sua casa em Belém, e era donzela castíssima, humilde e formosa e, desde a infância, santa, distinta e cheia de virtudes. Recebeu também grandes e contínuas ilustrações do Altíssimo, e sempre exercitava a vida interior com altíssima contemplação sendo ao mesmo tempo muito ativa e trabalhadora, alcançando a plenitude da perfeição das vidas ativa e contemplativa. Possuía conhecimento infuso das Escrituras Divinas e profunda inteligência de seus ocultos mistérios; e nas virtudes infusas, fé, esperança e caridade foi incomparável. Preparada com estes dons, orava continuamente pela vinda do Messias e suas preces foram tão agradáveis ao Senhor para apressá-la, que se pode dizer, tinha-o ferido Seu Coração com um de seus cabelos (Ct 4,9), pois sem dúvida alguma para apressar a vinda do Verbo, tiveram os merecimentos de Santa Ana altíssimo lugar entre os santos do Antigo Testamento.

MCD-1-168 168 - Ao mesmo tempo que Santa Ana fazia estas petições ao Senhor, ordenou Sua providência que São Joaquim lhe dirigisse igual oração. Unidas apresentaram-se estas preces no tribunal da Beatíssima Trindade, onde foram deferidas. Em seguida, por disposição Divina, ficou determinado que Joaquim e Ana tomariam estado de matrimónio e seriam pais da Mãe do mesmo Deus humanado. …

O Santo Arcanjo já estava a par deste mistério quando foi enviado pelo Senhor nessa embaixada, apesar dos demais Anjos do Céu ainda não o conhecerem, pois só a São Gabriel foi feita essa revelação ou iluminação directa por Deus. Tampouco manifestou o anjo a Santa Ana, por enquanto, este grande mistério, mas pediu-lhe atenção e disse: O Altíssimo te abençoe e seja tua salvação. Sua Alteza ouviu tuas petições, e quer que perseveres nelas e supliques a vinda do Salvador.

MCD-1-169 169 - A São Joaquim apareceu e falou o Arcanjo, não corporalmente como a Santa Ana, mas em sonhos, compreendendo o homem de Deus que o Anjo lhe dizia o seguinte: Joaquim, bendito sejas pela Divina destra do Altíssimo, persevera em teus desejos e vive com retidão e passos perfeitos. É vontade do Senhor que recebas Ana por tua esposa, pessoa abençoada pelo Todo-Poderoso. Guarda-a e estima-a como presente do Altíssimo, e dá graças a Sua Majestade por tê-la confiado a ti. Em virtude destas divinas embaixadas, Joaquim logo pediu Ana por esposa, e o casamento realizou-se, obedecendo ambos à Divina Providência. Nenhum deles, porém, manifestou ao outro o segredo do que lhes havia sucedido, até depois de alguns anos, como direi em seu lugar (Cf., infra n. 185). Viveram os dois santos esposos em Nazareth, procedendo e caminhando segundo as leis do Senhor; e com retidão e sinceridade agiam com grande perfeição, sem a menor falta e tomaram-se muito agradáveis e aceites pelo Altíssimo. Todos os anos dividiam suas rendas em três partes: a primeira ofereciam ao Templo de Jerusalém para o culto do Senhor; a segunda distribuíam aos pobres, e com a terceira sustentavam a sua vida e família decentemente; e Deus lhes aumentava os bens temporais, porque os distribuíam com tanta largueza e caridade.

MCD-1-170 170 - Viviam também, na mais completa paz e união sem a menor queixa ou quesilha alguma. A humilíssima Ana era em tudo submissa à vontade de Joaquim; e o varão de Deus com a imolação santa da mesma humildade, antecipava-se para conhecer a vontade da Santa Ana, confiando a ela o seu coração (Pr 31, 11) e não ficando decepcionado. …

MCD-1-172 172 - Estes santos passaram casados vinte anos sem terem filhos, coisa que, naquela época e povo, consideravase grande infelicidade e desgraça. Por esse motivo, sofreram muitos opróbrios e desprezos dos vizinhos e conhecidos, pois os que não tinham filhos eram reputados por excluídos de participarem na vinda do Messias esperado.

… E ofereceram ao Senhor, por voto expresso, que se lhes desse filhos, consagrariam ao seu serviço no templo, o fruto que recebessem de Sua Bênção.

MCD-1-174 174 - Havendo perseverado um ano inteiro nessas fervorosas petições, desde que o Senhor assim lhe ordenara, aconteceu ir São Joaquim, por Divina disposição, ao templo de Jerusalém oferecer orações e sacrifícios pela vinda do Messias e pelo fruto que desejava. Chegando com outros do seu povo para oferecer os costumeiros dons e oferendas na presença do sumo sacerdote, outro inferior chamado Isacar, repreendeu asperamente o venerável ancião Joaquim, por vir fazer ofertas com os demais, sendo infecundo. …

MCD-1-176 176 - Conhecendo a santa matrona ser essa a Divina vontade, como também a de seu esposo Joaquim, com humilde submissão e confiança, na presença do Senhor, orou conforme lhe era ordenado, e disse: …

Quisera, Senhor, oferecer oblação agradável e aceitável a vossos olhos, porém, a maior que posso, é minha alma com as potências e sentidos que me destes e todo o meu ser. Se, olhando-me do Vosso real trono, me concederdes descendência, desde já a consagro e ofereço para vos servir no templo. …

 

MCD-1-165 165 - Cuando la antigua serpiente había inficionado con su aliento todo el orbe y, al parecer, gozaba de la pacífica posesión de los mortales; y cuando ellos, desatinando de la luz de la misma razón natural (Rom. 1,20-22) y de la que por la antigua ley escrita pudieran tener, en lugar de buscar la Divinidad verdadera, fingían muchas falsas y cada cual formaba dios a su gusto, sin advertir que la confusión de tantos dioses, aun para perfección, orden y quietud, era repugnante; cuando con estos errores se habían ya naturalizado la malicia, la ignorancia y el olvido del verdadero Dios y se ignoraba la mortal dolencia y letargo que en el mundo se padecía, sin abrir la boca los míseros dolientes para pedir el remedio; cuando reinaba la soberbia y el número de los necios era sin número (Ecl. 1,15) y la arrogancia de Lucifer intentaba beberse las aguas puras del Jordán (Job 40,18); cuando con estas injurias estaba Dios más ofendido y menos obligado de los hombres y el atributo de su justicia tenía tan justificada su causa para aniquilar todo lo criado convirtiéndolo a su antiguo no ser.

MCD-1-166 166 - … y en aquella noche tan pesada de la ley antigua determinó dar prendas ciertas del día de la gracia, enviando al mundo dos luceros clarísimos que anunciasen la claridad ya vecina del sol de justicia Cristo, nuestra salud. Estos fueron San Joaquín y Ana, prevenidos y criados por la divina Voluntad para que fuesen hechos a medida de su corazón.

MCD-1-167 167 - La felicísima Santa Ana tenía su casa en Belén, y era doncella castísima, humilde y hermosa y, desde su niñez, santa, compuesta y llena de virtudes. Tuvo también grandes y continuas ilustraciones del Altísimo y siempre ocupaba su interior con altísima contemplación, siendo juntamente muy oficiosa y trabajadora, con que llegó a la plenitud de la perfección de las vidas activa y contemplativa. Tenía noticia infusa de las Escrituras divinas y profunda inteligencia de sus escondidos misterios y sacramentos; y en las virtudes infusas, fe, esperanza y caridad, fue incomparable. Con estos dones prevenida oraba continuamente por la venida del Mesías, y sus ruegos fueron tan aceptos al Señor para acelerar el paso, que singularmente le pudo responder había herido su corazón en uno de sus cabellos (Cant., 4, 9), pues sin duda alguna en apresurar la venida del Verbo tuvieron los merecimientos de Santa Ana altísimo lugar entre los Santos del Viejo Testamento.

MCD-1-168 168 - … Y al mismo tiempo que Santa Ana pedía esto al Señor, ordenó su providencia que San Joaquín hiciese la misma oración, para que juntas fuesen presentadas estas dos peticiones en el Tribunal de la Beatísima Trinidad, donde fueron oídas y despachadas. Y luego por ordenación Divina se dispuso cómo Joaquín y Ana tomasen estado de matrimonio juntos y fuesen padres de la que había de ser Madre del mismo Dios humanado. …

porque ya este Santo Arcángel había conocido este misterio del Señor cuando fue enviado con esta embajada; aunque entonces no lo conocieron los demás Ángeles del Cielo, porque a solo San Gabriel fue hecha esta revelación o iluminación inmediatamente del Señor. Tampoco manifestó el Ángel a Santa Ana este gran sacramento por entonces, mas pidióla atención y la dijo: El Altísimo te dé su bendición, sierva suya, y sea tu salud. Su Alteza ha oído tus peticiones y quiere que perseveres en ellas y clames por la venida del Salvador;

MCD-1-169 169 - A San Joaquín apareció y habló el Arcángel, no corporalmente como a Santa Ana, pero en sueños apercibió el varón de Dios que le decía estas razones: Joaquín, bendito seas de la Divina diestra del Altísimo, persevera en tus deseos y vive con rectitud y pasos perfectos. Voluntad del Señor es que recibas por tu esposa a Ana, que es alma a quien el Todopoderoso ha dado su bendición. Cuida de ella y estímala como prenda del Altísimo y dale gracias a Su Majestad porque te la ha entregado. En virtud de estas Divinas embajadas pidió luego Joaquín por esposa a la castísima Ana y se efectuó el casamiento, obedeciendo los dos a la Divina disposición; pero ninguno manifestó al otro el secreto de lo que les había sucedido hasta pasados algunos años, como diré en su lugar (Cf., infra n. 185). Vivieron los dos Santos Esposos en Nazaret, procediendo y caminando por las justificaciones del Señor; y con rectitud y sinceridad dieron el lleno de las virtudes a sus obras y se hicieron muy agradables y aceptos al Altísimo sin reprensión. De las rentas y frutos de su hacienda en cada año hacían tres partes: la primera ofrecían al templo de Jerusalén para el culto del Señor, la segunda distribuían a los pobres, y con la tercera sustentaban su vida y familia decentemente; y Dios les acrecentaba los bienes temporales, porque los expendían con tanta largueza y caridad.

 

MCD-1-170 170 - Vivían asimismo con inviolable paz y conformidad de ánimos, sin querella y sin rencilla alguna. Y la humildísima Ana vivía en todo sujeta y rendida a la voluntad de Joaquín; y el varón de Dios con la emulación santa de la misma humildad se adelantaba a saber la voluntad de Santa Ana, confiando en ella su corazón (Prov., 31, 11), y no quedando frustrado; …

MCD-1-172 172 - Pasaron estos santos casados veinte años sin sucesión de hijos; cosa que en aquella edad y pueblo se tenía por más infelicidad y desgracia, a cuya causa padecieron entre sus vecinos y conocidos muchos oprobios y desprecios; que los que no tenían hijos se reputaban como excluidos de tener parte en la venida del Mesías que esperaban.

… y ofrecieron al Señor con voto expreso que, si les daba hijos, consagrarían a su servicio en el templo el fruto que recibiesen de bendición.

MCD-1-174 174 - Habiendo perseverado un año entero después que el Señor se lo mandó en estas fervientes peticiones, sucedió que San Joaquín fue por Divina inspiración y mandato al templo de Jerusalén, a ofrecer oraciones y sacrificios por la venida del Mesías y por el fruto que deseaba; y llegando con otros de su pueblo a ofrecer los comunes dones, y ofrendas en presencia del Sumo Sacerdote, otro inferior, que se llamaba Isacar, reprendió ásperamente al venerable viejo Joaquín porque llegaba a ofrecer con los demás, siendo infecundo; …

 

 

MCD-1-176 176 - … Y habiendo conocido la Santa Matrona ser ésta la Divina voluntad y también la de su esposo Joaquín, con humilde rendimiento y confianza en la presencia del Señor, hizo oración por lo que se le ordenaba y dijo: …

Yo, Señor, quisiera ofrecer a Vuestros ojos oblación agradable y aceptable, pero la mayor y la que puedo es mi alma, mis potencias y sentidos que me disteis y todo el ser que tengo; y si mirándome desde vuestro Real Solio me diereis sucesión, desde ahora la consagro y ofrezco para serviros en el templo. …

 

 

< CAPÍTULO 13

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Como pelo Arcanjo Gabriel foi evangelizada a Concepção de Maria Santíssima e como preveniu Deus a Santa Ana para isto com um especial favor. Nº 178 a 189

85

T1-105

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-178 178 - … Os rogos dos santos Joaquim e Ana chegaram à presença e trono da beatíssima Trindade, sendo aceites. Foi manifestada aos santos Anjos a vontade Divina,

… Vai Gabriel, nosso embaixador, e dá-lhes novas de alegria para eles e para toda a linhagem humana como a nossa determinação os olhou e escolheu.

 

MCD-1-179 179 - Promete-lhes que receberão descendência com a Graça de nossa destra, e que Ana conceberá e dará à luz uma filha a quem damos o nome de Maria.

MCD-1-180 180 - Com esta ordem, foram revelados ao arcanjo São Gabriel muitos mistérios dos que pertenciam a esta embaixada. Imediatamente desceu do Céu empíreo e apareceu a São Joaquim que estava em oração, e lhe disse: - Homem justo e recto, o Altíssimo, de Seu trono viu teus anseios, ouviu tuas súplicas e gemidos e toma-te feliz na Terra. Tua esposa Ana conceberá e dará à luz uma filha que será Bendita entre as mulheres (Lc 1, 42-48) e as nações chamá-la-ão Bem-Aventurada. Aquele que é Deus eterno, incriado e criador de tudo, rectíssimo em seus juízos, poderoso e forte, envia-me a ti, porque lhe foram aceitas tuas obras e esmolas. A caridade comove o coração do Todo-Poderoso e apressa Suas misericórdias. Quer liberalmente enriquecer tua casa e família com a filha que Ana conceberá, e a quem o mesmo Senhor dá o nome de Maria. Desde Sua infância lhe deverá ser consagrada no Templo, conforme lhe haveis prometido. Essa filha, na vida e obras, será prodigiosa, grande, escolhida, poderosa, cheia do Espírito Santo, e pela esterilidade de Ana, milagrosamente concebida. Louva, Joaquim, ao Senhor por este benefício, glorifica-o pois, com nenhuma outra nação fez tal coisa. Irás dar graças no Templo de Jerusalém, e em prova de que te anuncio esta alegre e verdadeira notícia, encontrarás na porta Áurea tua irmã Ana que pelo mesmo motivo irá ao Templo. Advirto-te que esta embaixada é maravilhosa, porque a concepção desta Menina alegrará o Céu e a Terra.

MCD-1-181 181 - … Para melhor fazê-lo foi ao Templo, segundo lhe fora ordenado.

MCD-1-182 182 - Na mesma hora em que isto sucedeu a São Joaquim, encontrava-se a ditosa Santa Ana em altíssima oração e contemplação. Estava toda elevada no Senhor e no esperado mistério da Encarnação do Verbo eterno, do qual o mesmo Senhor lhe dera altíssimas inteligências e especialíssima luz infusa. Com profunda humildade e viva fé, pedia a Sua Majestade apressar a vinda do Redentor do género humano, …

MCD-1-184 184 - Elias obteve fogo do Céu para seu sacrifício, e com a oração abria e fechava os Céus. - A humildade, a fé e as esmolas de Joaquim e as tuas chegaram ao trono do Altíssimo, e Ele enviou-me, seu Anjo, para te dar alegres notícias para teu espírito. Quer Sua Alteza que sejas ditosa e bemaventurada e escolhe-te para mãe daquela que há de conceber e dar à luz o Unigénito do Pai. Terás uma filha que por Divina ordenação se chamará Maria. Será Bendita entre as mulheres, cheia do Espírito Santo (3Rs 18, 44), a nuvem que derramará o rocio do Céu para refrigério dos mortais, e nela se cumprirão as profecias de vossos antigos pais. Será a porta da vida e a salvação dos filhos de Adão. - Adverte que, revelando a Joaquim que terá uma filha ditosa e bendita, o Senhor reservou o mistério, não lhe manifestando que será Mãe do Messias. Por isto deves guardar este segredo. Irás logo ao templo dar graças ao Altíssimo por que tão liberalmente te favoreceu com Sua poderosa destra, e na porta Áurea encontrarás Joaquim com quem conferirás estas mensagens.

 

MCD-1-185 185 - … Dirigiu-se logo ao templo de Jerusalém onde encontrou São Joaquim, como o Anjo havia dito. Juntos deram graças ao Autor desta maravilha, oferecendo especiais dons e sacrifícios. Novamente iluminados pela graça do Divino Espírito, e cheios de consolação Divina, voltaram para casa. Iam falando sobre os favores que haviam recebido do Altíssimo e como São Gabriel Arcanjo se comunicara com cada um em particular, prometendo-lhes da parte do Senhor uma filha que seria muito ditosa e bem-aventurada. Nesta ocasião revelaram um ao outro como antes de tomarem estado de matrimónio, o mesmo Santo Anjo por ordem de Deus lhes mandara que se unissem e juntos servissem a Deus. Haviam guardado este segredo durante vinte anos, sem o revelar mutuamente, até que o mesmo Anjo lhes prometeu o nascimento da filha.

 

MCD-1-186 186 - Nunca revelou a prudente matrona, quer a São Joaquim, quer a qualquer outra criatura, que Sua filha seria a Mãe do Messias. Durante toda a Sua vida, o santo progenitor soube apenas que ela seria grande e misteriosa mulher. Nos últimos instantes antes de Sua morte, …

MCD-1-187 187 - … Deus concedeu singular favor a Santa Ana. Por modo altíssimo e intelectual, teve uma visão de Sua Majestade, dele recebendo grandes inteligências e Graças, para prepará-la com graças especiais (SI 20, 4). Purificou-a, espiritualizou a parte inferior do corpo e elevou sua alma e espírito de tal modo que, desde aquele dia, nenhuma coisa humana a impediu de permanecer na presença de Deus com todo o afecto de Sua mente e vontade, sem perdê-la jamais de vista. …

Quero já usar com ele de minha liberal misericórdia, e dar-lhe a pessoa do eterno Verbo para fazer-se homem, nascendo de mulher que seja mãe e virgem imaculada, pura, bendita e santa sobre todas as criaturas. Desta minha eleita (Ct 6,8) e única faço-te mãe.

 

MCD-1-188 188 - … Eu quisera ser tão dignamente vossa, como exige esta Graça; mas que farei, pois não mereço ser escrava daquela que será Mãe de vosso Unigénito e minha filha? …

 

MCD-1-178 178 - Llegaron las peticiones de los Santos Joaquín y Ana a la presencia y trono de la Beatísima Trinidad, donde, siendo oídas y aceptadas, se les manifestó a los Santos Ángeles la voluntad Divina,

 … Vaya Gabriel, Nuestro embajador, y déles nuevas de alegría para ellos y para todo el linaje humano y anuncíeles cómo nuestra dignación los ha mirado y escogido.

MCD-1-179 179 - … promételes que recibirán fruto de bendición con el favor de nuestra diestra y que Ana concebirá y parirá una hija a quien le damos por nombre MARÍA.

MCD-1-180 180 - En este mandato del Altísimo le fueron revelados al Arcángel San Gabriel muchos Misterios y sacramentos de los que pertenecían a esta embajada; y con ella descendió al punto del cielo empíreo y se le apareció a San Joaquín, que estaba en oración, y le dijo: Varón justo y recto, el Altísimo desde su Real Trono ha visto tus deseos y oído tus peticiones y gemidos y te hace dichoso en la tierra. Tu esposa Ana concebirá y parirá una hija que será bendita entre las mujeres (Lc. 1,42) y las naciones la conocerán por Bienaventurada (Mt. 1,20). El que es Dios eterno, increado y criador de todo, y en sus juicios rectísimo, poderoso y fuerte, me envía a ti, porque le han sido aceptas tus obras y limosnas. Y la caridad ablanda el pecho del Todopoderoso y apresura sus misericordias, que liberal quiere enriquecer tu casa y familia con la hija que concebirá Ana y el mismo Señor la pone por nombre MARÍA. Y desde su niñez ha de ser consagrada a su templo, y en él a Dios, como se lo habéis prometido. Será grande, escogida, poderosa y llena del Espíritu Santo y por la esterilidad de Ana será milagrosa su concepción y la hija será en vida y obras toda prodigiosa. Alaba, Joaquín, al Señor por este beneficio, engrandécele, pues con ninguna nación hizo tal cosa. Subirás a dar gracias al Templo de Jerusalén y, en testimonio de que te anuncio esta verdad y alegre nueva, en la Puerta Áurea encontrarás a tu hermana Ana, que por la misma causa irá al templo. Y te advierto que es maravillosa esta embajada, porque la concepción de esta niña alegrará el cielo y la tierra.

MCD-1-181 181 - … y para hacerlo mejor, se fue al templo, como se lo habían ordenado.

MCD-1-182 182 - En el mismo tiempo que sucedió esto a San Joaquín, estaba la dichosísima Santa Ana en altísima oración y contemplación, toda elevada en el Señor y en el misterio de la Encarnación que esperaba del Verbo Eterno, de que el mismo Señor le había dado altísimas inteligencias y especialísima luz infusa. Y con profunda humildad y viva fe estaba pidiendo a Su Majestad acelerase la venida del Reparador del linaje Humano, …

MCD-1-184 184 - … Elías alcanzó fuego del cielo para su sacrificio y con la oración abría y cerraba los cielos. La humildad, la fe y limosnas de Joaquín y las tuyas llegaron al Trono del Altísimo y me envió a mí, Ángel suyo, para que anuncie nuevas de alegría para tu espíritu; porque Su Alteza quiere que seas dichosa y bienaventurada. Elígete por madre de la que ha de engendrar y parir al Unigénito del Padre. Parirás una hija que por Divina ordenación se llamará María. Será bendita entre las mujeres y llena del Espíritu Santo. Será la nube (3 Re., 18, 44) que derramará el rocío del Cielo para refrigerio de los mortales y en ella se cumplirán las profecías de vuestros Antiguos Padres. Será la puerta de la vida y de la salud para los hijos de Adán. Y advierte que a Joaquín le he evangelizado que tendrá una hija que será dichosa y bendita, pero el Señor reservó el sacramento, no manifestándole que había de ser Madre del Mesías. Y por esto debes tú guardar este secreto; y luego irás al Templo a dar gracias al Altísimo, porque tan liberal te ha favorecido su poderosa diestra. Y en la Puerta Áurea encontrarás a Joaquín, donde conferirás estas nuevas.

MCD-1-185 185 - … Y luego se levantó y fue al Templo de Jerusalén y topó a San Joaquín, como el Ángel les había dicho a entrambos. Y juntos dieron gracias al Autor de esta maravilla y ofrecieron dones particulares y sacrificios. Fueron de nuevo iluminados de la gracia del Divino Espíritu y, llenos de consolación Divina, se volvieron a su casa, confiriendo los favores que del Altísimo habían recibido y cómo el Santo Arcángel Gabriel a cada uno singularmente les había hablado y prometido de parte del Señor que les daría una hija que fuese muy dichosa y bienaventurada. Y en esta ocasión también se manifestaron el uno al otro cómo el mismo Santo Ángel antes de tomar estado les había mandado que los dos juntos le recibiesen por la voluntad divina, para servirle juntos. Éste secreto habían celado veinte años sin comunicarle uno a otro, hasta que el mismo Ángel les prometió la sucesión de tal hija. …

 

 

 MCD-1-186 186 - Nunca descubrió la prudente matrona Ana el secreto a San Joaquín, ni a otra criatura alguna, de que su hija había de ser Madre del Mesías; ni el santo padre en el discurso de la vida conoció más de que sería grande y misteriosa mujer; pero en los últimos alientos, antes de la muerte, …

MCD-1-186 187 - … Hizo Dios un singular favor a Santa Ana. Tuvo una visión o aparecimiento de Su Majestad intelectualmente y por altísimo modo; y comunicándole en él grandes inteligencias y dones de gracias, la dispuso y previno con bendiciones de dulzura (Sal., 20, 4); y purificándola toda, espiritualizó la parte inferior del cuerpo y elevó su alma y espíritu, de suerte que desde aquel día jamás atendió a cosa humana que la impidiese para no tener puesto en Dios todo el afecto de su mente y voluntad, sin perderla jamás de vista. …

Quisiera ya usar con él de mi liberal misericordia y darle la persona del Verbo Eterno, para que se haga hombre, naciendo de mujer que sea madre y virgen inmaculada, pura, bendita y santa sobre todas las criaturas; y de esta mi escogida y única (Cant., 6, 8) te hago madre.

MCD-1-188 188 - … Yo quisiera ser tan dignamente vuestra como pide este favor; pero, ¿qué haré que no merezco ser esclava de la que ha de ser Madre de Vuestro Unigénito e hija mía?

 

 

< CAPÍTULO 14

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Como o Altíssimo manifestou aos santos Anjos o tempo determinado e oportuno da Concepção de Maria Santíssima e os que atribuiu para a Sua guarda. Nº 190 a 208

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O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-192 192 - Ficou dito acima (Cf. supra n. 34) que para Deus não há passado nem futuro, porque tudo vê presente em Sua mente infinita, e tudo conhece com um acto simplicíssimo; …

Já é tempo que comecemos a obra de nosso beneplácito, e criemos aquela pura criatura, que achará graça a Nossos olhos acima de todas as outras. …

Criemos uma alma segundo nossos desejos, fruto de nossas perfeições, prodígio de nosso infinito poder, sem ser ofendida nem tocada pela mácula do primeiro pecado. …

Seja imagem e semelhança unicamente de nossa Divindade e permaneça em nossa presença por toda a eternidade, para a plenitude de nosso beneplácito e agrado. Nela depositaremos todas as prerrogativas e graças que, em nossa primeira e condicional vontade, tínhamos destinado para os Anjos e homens, se se tivessem conservado no primeiro estado …

MCD-1-193 193 - … Entre estes, o mais singular benefício e a maior honra será não sujeitá-la à malícia de nossos inimigos; por isto, será livre da morte da culpa.

MCD-1-196 196 - Este foi o decreto que as três Divinas Pessoas manifestaram aos santos Anjos, exaltando a glória e veneração de Seus Santíssimos, altíssimos e inescrutáveis desígnios. …

MCD-1-197 197 - Chegou o tempo - acrescentou Sua Majestade - determinado por nossa providência, para fazer surgir a criatura mais agradável e aceite a nossos olhos: a restauradora da primeira culpa da estirpe humana, aquela que esmagará a cabeça do dragão (Gn 3, 15); singular mulher que em Nossa presença apareceu como um grande sinal (Ap 12,1), e que há de vestir de carne humana ao eterno Verbo. …

MCD-1-198 198 - … Ainda que Sua geração e formação hão de ser pela ordem comum da natural propagação, seja diferente na ordem da Graça, segundo a disposição de Nosso imenso poder.

MCD-1-200 200 - … Conheci, nesta ocasião, que desde aquela grande batalha travada no Céu entre São Miguel e o dragão com seus aliados (Ap 12,7); depois da qual estes foram lançados às trevas exteriores, e os vitoriosos exércitos de São Miguel confirmados na graça e glória; começaram estes santos espíritos a pedir o cumprimento dos mistérios da Encarnação que então conheceram. Nestas petições contínuas perseveraram, até a hora que Deus lhes manifestou o cumprimento de seus desejos e súplicas.

 

MCD-1-202 202 - Logo nomeou o Altíssimo quais seriam empregados em tão alto ministério, e escolheu cem de cada um dos nove coros, somando novecentos. Em seguida, nomeou outros doze, para mais frequentemente A assistirem em forma corporal e visível. Levavam dísticos e emblemas da Redenção, e eram os doze guardas das portas da cidade referidos pelo Apocalipse (Ap 21,12), e dos quais falarei adiante na explicação daquele capítulo. Além destes, designou o Senhor outros dezoito Anjos dos mais superiores, para que subissem e descessem por esta mística escada de Jacob, com embaixadas da Rainha à Sua Alteza e do Senhor para Ela.

 

MCD-1-203 203 - Além de todos estes santos Anjos, assinalou o Altíssimo outros setenta Serafins, dos supremos e mais próximo ao trono da Divindade. Deviam comunicar-se com a Princesa do Céu pelo mesmo modo como entre si eles se comunicam, ou seja, pela iluminação que os inferiores recebem dos superiores. …

Quando alguma vez se ausentava e ocultava o Senhor - como adiante vere-mos (Cf. infra n. 678 y 728), estes setenta Serafins a iluminavam e consolavam. A eles confiava os afetos de Seu ardentíssimo amor e ânsias pelo seu tesouro escondido. O número setenta, correspondeu aos anos de Sua vida santíssima que foram, não sessenta, mas setenta, como direi em seu lugar

(Cf. MCD-3-742). …

MCD-1-205 205 - … Seus principais chefes foram condecorados com a honra de fazer parte do número dos custódios da Rainha e Senhora. Reunidos, somam o número de mil, entre Serafins e os outros Anjos de ordens inferiores. Com isso, esta Cidade de Deus ficou superabundantemente guarnecida contra os exércitos infernais.

MCD-1-206 206 - Para melhor ordenar este invencível esquadrão, foi nomeado seu chefe o príncipe da milícia celestial, São Miguel, que embora não assistisse sempre com a Rainha, muitas vezes A acompanhava e se Lhe manifestava. O Altíssimo o incumbiu de alguns ministérios como especial embaixador de Cristo Senhor nosso, para atender à guarda de Sua Mãe Santíssima. De igual modo, foi nomeado o santo príncipe Gabriel, para do Eterno Pai descer com legações e ministérios referentes à Princesa do Céu. …

 

MCD-1-208 208 - A princípio Ela não as entendeu, porque o Altíssimo ordenou a estes santos Anjos não lhe revelassem que viria a ser Mãe de seu Unigénito até o tempo determinado por Sua Divina Sabedoria. …

MCD-1-192 192 - Ya queda dicho arriba (Cf. supra n. 34) and para Dios no hay pretérito ni futuro, porque todo lo tiene presente en su mente Divina infinita y lo conoce com un acto simplicísimo; …

Tiempo es ya que demos principio a la obra de nuestro beneplácito, y criemos aquella pura criatura y alma que com de hallar gracia en nuestros ojos sobre todas las demás. …

criemos en toda santidad y perfección a esta criatura, en quien no tenga parte el desorden del primer pecado. …

Sea única imagen y similitud de Nuestra Divinidad y sea en Nuestra presencia por todas las eternidades complemento de Nuestro beneplácito y agrado. En ella depositaremos todas las prerrogativas y gracias que en Nuestra primer y condicional voluntad destinamos para los ángeles y hombres, si en el primer estado se conservaran. …

 MCD-1-193 193 - … Y entre ellos será la honra y beneficio más singular no sujetarla a nuestros enemigos ni a su andoé; y así com de ser ando de la muerte de la culpa.

MCD-1-196 196 - Este fue el decreto que las and Divinas Personas manifestaron a los Santos Ángeles, exaltando la gloria y veneración de sus santísimos, altísimos, investigables juicios. …

MCD-1-197 197 - Ya es llegado el tiempo —añadió Su Majestad— determinado por Nuestra Providencia para sacar a luz la criatura más grata y acepta a nuestros ojos, la restauradora de la primera culpa del linaje humano, la que al dragón com de quebrantar la cabeza (Gén., 3, 15), la que señaló aquella singular mujer que por señal grande apareció (Ap., 12, 1) en Nuestra presencia y la que vestirá de carne humana al Verbo Eterno. …

MCD-1-198 198 - … Y aunque su generación y formación han de ser por el común orden de la natural propagación, and com diferente orden de gracia, según la disposición de nuestro inmenso poder.

MCD-1-200 200 - … Conocí en esta ocasión que, desde aquella batalla grande que San Miguel tuvo en el Cielo com el dragón y sus aliados y fueron arrojados a las tinieblas sempiternas, quedando los ejércitos de San Miguel victoriosos y confirmados en gracia y gloria, comenzaron luego estos santos espíritus a pedir la ejecución de los andoéri de la Encarnación del Verbo que allí conocieron; y en estas peticiones repetidas perseveraron hasta la hora que les andoéri Dios el cumplimiento de sus deseos y peticiones.

MCD-1-202 202 - andoéri luego el Altísimo y señaló quiénes habían de ocuparse en tan alto andoério y de los nueve coros eligió de cada uno ciento, que son novecientos. Y luego señaló otros doce para que más de andoéri la asistiesen en forma corporal y visible; y tenían señales o divisas de la redención; y éstos son los doce que refiere el capítulo 21 del Apocalipsis (Ap., 21, 12) que guardaban las puertas de la ciudad, y de ellos hablaré en la declaración de aquel capítulo que pondré adelante (Cf. infra n. 273). Fuera de éstos señaló el Señor otros diez y ocho Ángeles de los más superiores, para que subiesen y descendiesen por esta escala mística de Jacob com embajadas de la Reina a Su Alteza y del mismo Señor a ella; …

MCD-1-203 203 - Sobre todos estos Santos Ángeles señaló y nombró el Altísimo otros setenta serafines de los más supremos y allegados al Trono de la Divinidad, para que confiriesen com la Princesa del Cielo y la comunicasen, por el mismo modo que ellos mismos entre sí comunican y hablan y los superiores iluminan a los inferiores. …

Y cuando alguna vez se le ausentaba y andoér el Señor, como adelante veremos (Cf. infra n. 678 y 728), estos setenta serafines la ilustraban y consolaban y com ellos andoér los afectos de su ardentísimo amor y sus ando por el tesoro escondido. El número de setenta en este beneficio tuvo andoérioscia a los años de su vida santísima, que fueron no sesenta, sino setenta, como diré en su lugar (Cf. p. III n. 742). …

MCD-1-205 205 - … Y a los principales caudillos que allí hubo se les dio como por especial honra que lo fuesen también de los que guardaban a su Reina y Señora. Y todos ellos juntos hacen número de mil ángeles, entre serafines y los demás de los andoé inferiores; com que esta ciudad de Dios quedaba superabundantemente guarnecida contra los ejércitos infernales.

MCD-1-206 206 - Y para disponer mejor este invencible escuadrón fue señalado por su cabeza el príncipe de la andoé celestial San Miguel, que si bien no asistía siempre com la Reina, and muchas veces la acompañaba y se le manifestaba. Y el Altísimo le andoé para que en algunos andoéri, como especial embajador de Cristo Señor nuestro, atendiese a la guarda de su Madre Santísima. Fue asimismo señalado el Santo Príncipe Gabriel, para que del Eterno Padre descendiese a las legacías y andoérios que tocasen a la Princesa del Cielo. …

MCD-1-208 208 - aunque no luego la conoció cuando comenzaron a manifestársele, porque el Altísimo ando a todos estos Santos Ángeles que no la declarasen había de ser Madre de su Unigénito hasta el tiempo destinado por su Divina sabiduría, …

 

 

< CAPITULO 15

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A concepção Imaculada de Maria Mãe de Deus pela virtude do poder divino. Nº 209 a 224

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O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-210 210 - … Quando se casaram tinha Santa Ana vinte e quatro anos e Joaquim quarenta e seis. Depois do matrimónio passaram vinte anos sem ter filhos, e assim no tempo da concepção da filha, contava a mãe quarenta e quatro anos, e o pai sessenta e seis. Ainda que essa concepção se realizou pela ordem comum das demais, a virtude do Altíssimo lhe tirou a parte imperfeita e desordenada. Deixou-lhe apenas o necessário para a natureza administrar a devida matéria à formação do corpo mais perfeito que jamais houve, nem poderá haver em pura criatura.

MCD-1-211 211 - Moderou Deus a natureza dos pais e a Graça antecipou-a, para que no acto não houvesse culpa nem imperfeição, mas virtude e merecimento. O modo foi o natural e comum, porém, controlado, corrigido e aperfeiçoado com a força da Divina Graça, para esta produzir seu efeito sem estorvo da natureza. … porque sem milagre não poderia conceber. A concepção operada só pela ordem natural, não depende imediatamente de causas sobrenaturais, mas somente dos pais. …

 

MCD-1-212 212 212 - Nesta concepção, porém, ainda que o pai não fosse naturalmente infecundo, pela idade e temperança, já estava com a natureza corrigida e quase inativa. Por isto, foi pela Divina virtude animada, reparada e prevenida de modo que pôde agir de Sua parte com toda perfeição e medida das potências, e proporcionalmente à esterilidade da mãe. …servindo-se da natureza apenas o indispensável para que esta inefável filha tivesse pais naturais.

MCD-1-214 214 - … Por esta parte pôde bem resultar sem pecado esta concepção, tendo também a Divina Providência assim determinado. …

MCD-1-215 215 - … que o plasmou com exacto peso e medida, na quantidade e qualidade dos quatro humores naturais: sanguíneo, melancólico, fleumático e colérico. A proporção perfeitíssima desta compleição deveria ajudar, sem impedimentos, as operações da alma tão santa como a que animaria esse corpo.

MCD-1-216 216 - … Aquele milagroso corpo em formação no ventre de Santa Ana, antes de ter alma não era capaz de dons espirituais, mas o era para os dons naturais. Estes lhe foram concedidos por ordem e virtude sobrenatural, com tais condições como convinham para o singular fim a que se ordenava aquela formação, superior a qualquer ordem da natureza e Graça. Deste modo, lhe foram dadas compleição e potências tão excelentes que a natureza, só por si, jamais poderia formar outras semelhantes.

 

MCD-1-219 219 - A primeira concepção do corpo de Maria Santíssima sucedeu num domingo, correspondente ao dia da criação dos Anjos, de quem seria Rainha, Senhora, superior a todos. Para a formação e crescimento dos demais corpos são necessários, segundo a ordem comum e natural, muitos dias para se organizarem e receberem a última disposição para neles ser infundida a alma racional. Dizem que para o sexo masculino se requerem quarenta e para o feminino oitenta, mais ou menos, conforme o calor natural e organismo das mães. Na formação corporal de Maria Santíssima, a virtude divina apressou o tempo natural, e o que em oitenta dias, ou nos que naturalmente eram necessários, se havia de fazer, foi mais perfeitamente organizado em sete. Durante eles foi preparado aquele milagroso corpo, com devido crescimento, no seio de Santa Ana, para receber a alma santíssima de Sua filha, Senhora e Rainha nossa.

 

MCD-1-220 220 - No sábado seguinte a esta primeira concepção, fez-se a segunda, criando o Altíssimo a alma de Sua Mãe e infundindo-a em Seu corpo. Surgiu no mundo a pura criatura mais santa, perfeita e agradável a seus olhos, de quantas criou e criará até o fim do mundo e por suas eternidades. Empregou o Senhor misteriosa atenção em relacionar esta obra com a criação dos sete dias, referida no Génesis

(Gén 1, 1-31; 2, 1-3). Realizando aquele simbolismo, sem dúvida descansou, depois de haver criado a suprema criatura, com a qual dava princípio à Encarnação do Verbo e a Redenção do género humano. Para Deus e para as demais criaturas, este dia foi festivo e de repouso.

 

MCD-1-221 221 - Por causa deste mistério da concepção de Maria Santíssima, ordenou o Espírito Santo que na santa Igreja o Sábado fosse consagrado à Virgem. Foi o dia em que lhe fez o maior benefício, criando sua alma santíssima e unindo-a ao corpo, sem resultar o pecado original nem efeito seu. O dia de Sua Conceição celebrado hoje na Igreja, lembra não o da primeira conceição do corpo, mas o da segunda, a saber, a infusão da alma. Desde esta Conceição até a Natividade, esteve nove meses exactos no seio de Santa Ana. Nos sete dias antes da infusão da alma, esteve só a matéria organizando-se e se dispondo pela virtude Divina. Deste modo, a criação de Maria correspondeu à criação de todas as criaturas que formaram o mundo em seu princípio e vem narrada por Moisés (Gn 1,1). O instante da criação e infusão da alma de Maria Santíssima, foi aquele no qual a beatíssima Trindade, com maior afecto de amor do que quando refere Moisés (Gn 1,26), disse aquelas palavras: - Façamos Maria à nossa imagem e semelhança, Nossa verdadeira Filha e Esposa, para Mãe do Unigénito da substância do Pai.

 

MCD-1-222 222 - … assistem numerosos cortesãos do antigo Céu e mil Anjos são destinados para fazer guarda ao tesouro de um animado corpozinho, do tamanho de uma abelhinha.

MCD-1-210 210 - … Tenían los padres de edad, cuando se casaron, santa Ana veinte y cuatro años y Joaquín cuarenta y seis. Pasaron se veinte años después del matrimonio sin tener hijos y así tenía la madre, al tiempo de la concepción de la hija, cuarenta y cuatro años, y el padre sesenta y seis. Y aunque fue por el orden común de las demás concepciones, pero la virtud del Altísimo le quitó lo imperfecto y desordenado y le dejó lo necesario y preciso de la naturaleza, para que se administrase la materia debida de que se había de formar el cuerpo más excelente que hubo ni ha de haber en pura criatura.

MCD-1-211 211 - Puso Dios término a la naturaleza en los padres y la gracia previno que no hubiese culpa ni imperfección, pero virtud y merecimiento y toda medida en el modo; que siendo natural y común, fue gobernado, corregido y perfeccionado con la fuerza de la divina gracia, para que ella hiciese su efecto sin estorbo de la naturaleza. … y sin milagro no podía concebir, porque la concepción que se hace sin él y por sola natural virtud y orden, no ha de tener recurso ni dependencia inmediata de otra causa sobrenatural, más que de sola la de los padres, …

MCD-1-212 212 - Pero en esta concepción, aunque el padre no era naturalmente infecundo, por la edad y templanza estaba ya la naturaleza corregida y casi atenuada; y así fue por la divina virtud animada y reparada y prevenida, de suerte que pudo obrar y obró de su parte con toda perfección y tasa de las potencias y proporcionadamente a la esterilidad de la madre.

 … o que bastaba para que esta inefable hija tuviese padres naturales.

MCD-1-214 214 - … Y así por esta parte pudo muy bien no resultar el pecado en esta concepción, teniéndolo por otra la Divina Providencia así determinado. …

MCD-1-215 215 - … que le compuso con gran peso y medida en la cantidad y calidades de los cuatro humores naturales, sanguíneo, melancólico, flemático y colérico; para que con la proporción perfectísima de esta mezcla y compostura ayudase sin impedimento las operaciones del alma tan santa como le había de animar y dar vida. …

MCD-1-216 216 - … No era aquel milagroso cuerpo que se formaba en el vientre de Santa Ana capaz de dones espirituales antes de tener alma, mas éralo de los dones naturales; y éstos le fueron concedidos por orden y virtud sobrenatural con tales condiciones como convenían para el fin de la gracia singular a que se ordenaba aquella formación sobre todo orden de naturaleza y gracia. Y así le fue dada una complexión y potencias tan excelentes, que no podía llegar a formar otras semejantes toda la naturaleza por sí sola.

MCD-1-219 219 - El día en que sucedió la primera concepción del cuerpo de María santísima fue domingo, correspondiente al de la creación de los ángeles, cuya Reina había de ser y refira superior a todos. Y aunque para la formación y aumento de los demás cuerpos son necesarios, por orden natural y común, muchos días para que se organicen y reciban la ultima disposición para infundirse en ellos el alma racional, y dicen que para los varones se requieren cuarenta y para las mujeres ochenta, poco, más o menos, conforme al calor natural y disposición de las madres; pero en la formación corporal de Maria santísima la virtud divina aceleró el tiempo natural y lo que en ochenta dias - o los que naturalmente eran necesarios - se había de obrar, se hizo más perfectamente en siete; en los cuales fue organizado y preparado aquel milagroso cuerpo en el aumento y cantidad debida, en el vientre de santa Ana, para recibir el alma santísima de su hija, Sefiora y Reina nuestra.

MCD-1-220 220 - Y el sábado, se hizo concepción, criando el Altísimo el alma de su Madre e infundiéndola en su cuerpo; con que entró en el mundo la pura criatura más santa, perfecta y agradable a sus ojos de cuantas ha criado y criará hasta el fin del mundo ni por sus eternidades. En la correspondencia que tuvo esta obra con la que hizo Dios criando todo el resto del mundo en siete días, como lo refiere el Génesis (Gén., 1, 1-31; 2, 1-3), tuvo el Señor misteriosa atención, pues aqui sin duda descansó con la verdad de aquella figura, habiendo criado la suprema criatura de todas, dando con ella principio a la obra de la encarnación del Verbo divino y a Ia redención del linaje humano. Y así fue para Dios este dia como festivo y de pascua, y también para todas las criaturas.

MCD-1-221 221 - Por este misterio de la concepción de María santísima ha ordenado el Espíritu Santo que el día del sábado fuese consagrado ala Virgen en la santa Iglesia, como día en que se le hizo para ella el mayor beneficio, criando su alma santísima y uniéndola con su cuerpo, sin que resultare el pecado original ni efecto suyo. Y el día de su Concepción, que celebra hoy la Iglesia, fue, no el dia de la primera de solo el cuerpo, sino el día de la segunda concepción o infusión del alma, con la cual estuvo nueve meses ajustados en el vientre de santa Ana, que son los que hay desde la Concepción hasta la Natividad de esta Reina. Y los siete días antecedentes a la animación estuvo solo el cuerpo, disponiéndose y organizándose por la virtud divina, para que correspondiese esta creación a la que cuenta Moisés de todas las criaturas que compusieron y, formaron el mundo en su principio. Y al instante de la creación e infusión del alma de María santísima, fue cuando la beatísima Trinidad dijo aquellas palabras con mayor afecto de amor que cuando las refiere Moisés 5 : Hagamos a María a nuestra imagen y semejanza, a nuestra verdadera Hija y Esposa para Madre del Unigénito de la sustancia del Padre.

MCD-1-222 222 - … asisten innumerables cortesanos del antiguo cielo y se destinan mil Ángeles para hacer custodia del tesoro de un cuerpecito animado de la cantidad de una abejita.

 

 

< CAPITULO 16

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Os hábitos, as virtudes com que dotou o Altíssimo a alma de Maria Santíssima e as primeiras operações que com elas teve no ventre de Santa Ana; e começa Sua Majestade mesma a dar-me a doutrina para Sua imitação. Nº 225 a 237

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Doutrina. Nº 238 a 243

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O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

233 - … e assim foi dado a entender Àquela que era criada para Mãe do mesmo Deus, ainda que por ora Ela o ignorasse, …

MCD-1-233 233 - … y le fue manifestado a la que era criada para Madre del mismo Dios, aunque ignorando ella el fin; …

 

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

< CAPÍTULO 17

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Prosseguindo o mistério da concepção de Maria Santíssima, deu-se-me a entender sobre o Cap. 21 do Apocalipse; parte primeira do CAPÍTULO. Nº 244 a 264

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MCD-1-251 251 - Como tudo isto era novo na Terra e dela não poderia proceder, diz que desceu do Céu. Não obstante descender de Adão pela ordem comum da natureza, não vem pelo caminho ordinário do pecado, trilhado por todos os seus predecessores filhos daquele primeiro delinquente. Somente para esta Senhora houve diferente decreto na Divina predestinação, e abriu-se nova senda pela qual viesse ao mundo com seu Divino Filho. Na ordem da Graça, Cristo e Maria não acompanharam nem foram acompanhados por qualquer outro dos mortais. Deste modo, desceu nova do Céu, da mente e Vontade Divina. Enquanto os demais filhos de Adão descendem da Terra, terrenos e maculados por ela, esta Rainha de toda a criação vem do Céu, descendente somente de Deus pela inocência e Graça. Costumamos dizer vir alguém da família ou solar do qual nasceu, porque aí recebeu o ser natural. Considerada Sua qualidade de Mãe do Verbo Eterno, o ser natural que Maria recebeu de Adão é apenas uma sombra, comparada ao que recebeu do Eterno Pai para aquela dignidade, na Graça e participação de Sua Divindade. Em Maria este ser da graça é o principal, e o da natureza acessório e secundário. O Evangelista visou o principal que desceu do Céu, e não o acessório que veio da Terra.

 

 

MCD-1-252 252 - … Desceu ataviada e preparada por Deus que lhe deu tudo quanto quis, e quis lhe dar tudo quanto pôde. Pôde dar tudo o e não era ser Deus; o mais próximo de Sua Divindade; o mais distante do pecado; o quanto uma pura criatura pudesse receber. Este adorno não teria sido completo se algo lhe faltara, e esta falta existiria se em algum momento carecesse da inocência e Graça. Sem isto nada seria suficiente para torná-La formosa, pois as jóias da Graça cairiam sobre um rosto afeado, de natureza maculada pelo pecado, ou sobre uma veste manchada e repugnante. …

MCD-1-253 253 - Já é tempo que o entendimento humano se abra e se expanda na honra de nossa grande Rainha. Quem pensar o contrário, baseado em outra opinião, se retraia e não ouse despojá-la do adorno de Sua Imaculada pureza no instante de Sua Divina Conceição. ...

 

MCD-1-251 251 - Y como todo esto era nuevo en la tierra, y no pudo venir de ella, dice que bajaba del Cielo. Y aunque por el común orden de la naturaleza desciende de Adán, pero no viene por el camino real y ordinario de la culpa, sendereado de todos los predecesores hijos de aquel primer delincuente. Para sola esta Señora hubo otro decreto en la Divina predestinación y se abrió nueva senda por donde viniese con su Hijo Santísimo al mundo, sin acompañar en el orden de la gracia a otro alguno de los mortales, ni que alguno de ellos la acompañase a ella y a Cristo nuestro Señor. Y así bajó nueva desde el Cielo de la mente y determinación de Dios. Y cuando los demás hijos de Adán descienden de la tierra, terrenos y maculados por ella, esta Reina de todo lo criado viene del cielo, como descendiente sólo de Dios por la inocencia y gracia; que comúnmente decimos viene alguno de aquella casa o solar de donde desciende y desciende de donde recibió el ser que tiene. Y el ser natural de María Santísima, que recibió por Adán, apenas se divisa mirándola Madre del Verbo eterno y como a su lado del eterno Padre, con la gracia y participación que para esta dignidad recibió de su divinidad. Y siendo esto en ella el ser principal, viene a ser como accesorio y menos principal el ser de la naturaleza que tiene; y así el Evangelista miró a lo principal, que bajó del cielo, y no a lo accesorio, que vino de la tierra.

MCD-1-252 252 - … Bajó adornada y preparada por Dios, que la dio todo lo que quiso darla y quiso darla todo lo que pudo y pudo darla todo lo que no era ser Dios, pero lo más inmediato a su Divinidad y lo más lejos del pecado que pudo caber en pura criatura. Fue entero y perfecto este adorno y no lo fuera si algo le faltara y le faltara si algún punto estuviera sin la inocencia y gracia. Y sin esto tampoco fuera bastante para hacerla tan hermosa, si el adorno y las joyas de la gracia cayeran sobre un rostro feo, de naturaleza maculada por culpa, o sobre un vestido manchado y asqueroso. …

MCD-1-253 253 - Tiempo es ya de que el entendimiento humano se desencoja y alargue en la honra de nuestra gran Reina; y también que el que estuviere opuesto, fundado en otro sentir, se encoja y detenga en despojarla y quitarla el adorno de su inmaculada limpieza en el instante de su Divina concepción. …

 

 

< CAPÍTULO 18

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Prossegue o mistério da concepção de Maria Santíssima, com a segunda parte do Cap. 21 do Apocalipse. Nº 265 a 282

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O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-266 266 - … Esta vingança da ira do Omnipotente (Ap 15,1) acontecerá nos últimos séculos do mundo. Castigo tão novo que nem antes nem depois na vida terrestre se verá outro maior. …

Ainda que os enigmas do Apocalipse encubram seu rigor, ai dos infelizes sobre quem eles caírem. Ai de mim que ofendi a Deus, tão forte e poderoso para punir. Fico atónita só com o conhecimento e a ameaça de tal calamidade.

MCD-1-267 267 - … Assim arrebatado diz: Mostrou-me a cidade santa de Jerusalém que descia do Céu (v. 10) construída não na Terra, onde era estrangeira e peregrina, mas no Céu. Lá não pôde ser fabricada com materiais comuns de pura Terra, ainda que desta haja sido tomada a Sua natureza. Esta Mística Cidade foi conduzida ao Céu para lá ser construída ao modo celestial, angélico e até Divino, semelhante à Divindade.

MCD-1-268 268 - … Teve a alma de Maria Santíssima tanta participação na Divindade e em Seus atributos e perfeições, que se fosse possível vê-La em seu próprio ser, pareceria iluminada com a claridade eterna do mesmo Deus. …

Em vista de Sua incapacidade, o entendimento criado só pode dizer que Maria Santíssima teve um não sei quê de Divindade. Assim, confessa a substância da verdade, a ao mesmo tempo, a ignorância para explicar o que declara por verdadeiro. …

MCD-1-269 269 - … Em Sua formação recebeu Maria Santíssima a variedade de virtudes e perfeições com as quais Deus compôs e teceu Sua alma, toda semelhante a um cristal puríssimo. Sem sombras nem átomo de culpa, de Sua claridade e pureza emite raios e reflexos de Divindade. Como o cristal, banhado pelo Sol, parece encerrá-lo dentro de si e reproduz seus resplendores. Entretanto, este cristalino jaspe tem sombras, porque é filha de Adão e pura criatura. Tudo quanto tem do resplendor do Sol da Divindade, é participação dela. Ainda que o pareça, não é o Sol Divino por natureza, mas por participação e comunicação da Graça. É criatura, formada pela mão de Deus, mas para ser Mãe Sua.

 

MCD-1-274 274 - … Recebem os santos Anjos nomes relativos ao ofício e ministério para os quais são enviados ao mundo. …

MCD-1-282 282 - … Por dentro era de puríssimo ouro, semelhante a um vidro limpíssimo. Isto exprime que tanto na formação de Maria Santíssima, como depois no decurso de Sua vida inocentíssima, jamais houve mácula (Ct 4,7) que obscurecesse Sua cristalina pureza. A mancha ou sombra, ainda que seja de um átomo, que caísse no vidro ao ser fabricado, nunca mais desapareceria. Seria sempre uma sombra em Sua transparência, claridade e pureza. Da mesma forma, se Maria Santíssima em Sua conceição houvera contraído a mancha ou sombra do pecado original, este sempre seria notado, e com esse defeito não poderia ser vidro puro e limpíssimo. Tampouco seria ouro puro, pois Sua santidade teria tido a liga do pecado original a diminuir seus quilates. Pelo contrário, foi de ouro e vidro esta cidade, porque puríssima e semelhante à Divindade.

MCD-1-266 266 - … Y esta venganza de la ira del Omnipotente sucederá en los últimos siglos del mundo; pero será tan nuevo el castigo, que ni antes ni después en la vida mortal se haya visto otro mayor. …

Y aunque el enigma del Apocalipsis encubre con oscuridad este rigor, pero ¡ay de los infelices a quien alcanzare! y ¡ay de mí, que ofendí a Dios, tan fuerte y poderoso en castigar! Absorta quedo en el conocimiento de tanta calamidad como amenaza.

MCD-1-267 267 - … Mostróme la Ciudad Santa de Jerusalén, que descendía del Cielo, como fabricada y formada, no en la tierra, donde era como peregrina y extraña, mas en el Cielo, donde no se pudo fabricar con materiales de tierra pura y común; porque si de ella se tomó la naturaleza, pero fue levantándola al cielo para fabricar esta Ciudad Mística al modo celestial y angélico, y aun divino y semejante a la Divinidad.

MCD-1-268 268 - … porque el alma de María Santísima tuvo una participación de la Divinidad y de sus atributos y perfecciones, que si fuera posible verla en su mismo ser, pareciera iluminada con la claridad eterna del mismo Dios. …

y vencido el entendimiento criado, viene a decir que tuvo María Santísima un no sé qué de Divinidad, confesando en esto la verdad en sustancia y la ignorancia para explicar lo que se confiesa por verdadero. …

MCD-1-269 269 - … Tuvo María Purísima en su formación la variedad de virtudes y perfecciones de que parece fabricó Dios su alma compuesta y entretejida, y todas estas gracias y perfecciones y toda ella semejante a un cristal purísimo y sin lunar ni átomo de culpa; antes en la claridad y pureza despide rayos y hace visos de Divinidad, como el cristal que herido del sol parece le tiene dentro de sí mismo y le retrata, reverberando como el mismo sol. Pero este cristalino jaspe tiene sombras, porque es hija de Adán y es pura criatura, y todo lo que tiene de resplandor del Sol de la Divinidad es participado, y aunque parece Sol Divino no lo es por naturaleza, mas por participación y comunicación de su gracia; criatura es, formada y hecha por la mano del mismo Dios, pero para ser Madre suya.

MCD-1-274 274 - … porque los Ángeles Santos reciben los nombres del ministerio y oficio para que son enviados al mundo. …

MCD-1-282 282 - … Y la ciudad por dentro dice que era purísimo oro, semejante a un vidrio purísimo y limpísimo; porque ni en la formación de María santísima, ni después en su vida inocentísima nunca admitió mácula que oscureciese su cristalina pureza. Y como la mancha o lunar, aunque sea como un átomo, si cayese en el vidrio cuando se forma, nunca saldría de suerte que no se conociese la tacha y el haberla tenido y siempre sería defecto en su transparente claridad y pureza, así también si María purísima hubiera contraído, en su concepción la mácula y lunar de la culpa original, siempre se le conociera y la afeara siempre, y no pudiera ser vidrio purísimo y limpísimo. Ni tampoco fuera oro puro, pues tuviera su santidad y dones aquella liga del pecado original, que la bajara de quilates, pero fue oro y vidrio esta ciudad, porque fue purísima y semejante a la divinidad.

 

 

< CAPÍTULO 19

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Contem a última parte do Cap. 21 do Apocalipse sobre a concepção de Maria Santíssima.

283 a 309

128

T1-151

137

Doutrina. Nº 310 a 311

138

T1-161

147

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-303 303 -Em nosso atribulado século, quando a soberba dos hereges tanto se levanta contra Deus; quando Sua Igreja está tão chorosa e aflita, com tão lamentáveis misérias, só há um único remédio: voltarem-se os reinos e reis católicos à Mãe da Graça e misericórdia, Maria Santíssima. Empenhem-nA com algum singular serviço no aumento de Sua devoção e glória em toda a Terra … Da reforma e emenda de nossos pecados, seguir-se-á a vitória contra os infiéis e extirpação das falsas seitas que oprimem a Santa Igreja, pois Maria Santíssima é o cutelo que as degola e as extermina do mundo inteiro.

 

MCD-1-304 304 - Atualmente, o mundo experimentou o dano deste esquecimento. Se os príncipes católicos não alcançam êxito no governo de seus reinos, na conservação e aumento da Fé Católica, no combate de seus inimigos, nas guerras contra os infiéis, tudo sucede porque não atinam com este norte para se guiarem. Não visaram Maria como princípio e fim imediato de suas obras e pensamentos, esquecidos que esta Rainha anda pelos caminhos da Justiça para ensiná-la, desejando levá-los por ela e enriquecer aos que a amam (Pr 8, 20).

 

MCD-1-305 305 - Ó Príncipe e Cabeça da santa Igreja católica, ó Prelados, também chamados príncipes dela! - Ó católico Príncipe e Monarca de Espanha, a quem por natural obrigação, por singular afecto e por ordem do Altíssimo, dirijo esta humilde, porém, sincera exortação! - Lançai vossa coroa e monarquia aos pés desta Rainha do Céu e da Terra; procurai a Restauradora da humanidade, recorrei a quem, com o Poder Divino, está acima de todo o poder dos homens e do inferno; voltai vossos afectos Àquela que tem em Suas mãos as chaves da vontade e tesouros do Altíssimo; levai vossa honra e glória a esta Santa Cidade de Deus (Ap 21, 24) que a deseja, não por precisar aumentar a dEla, mas para melhorar e aumentar a vossa. - Oferecei-Lhe com vossa piedade católica, e de todo o coração, algum grande e agradável obséquio, a cuja recompensa estão ligados infinitos bens: a conversão dos gentios, a vitória contra os hereges e pagãos, a paz e a tranquilidade da Igreja, nova luz e auxílios para melhorar os costumes, e vos fazer grande e glorioso rei, nesta e na outra vida.

 

MCD-1-306 306 - Ó monarquia da Espanha, ditosa por ser Católica! Se à firmeza e zelo da Fé que, sem merecer, recebeste da dextra do Omnipotente, acrescentasses o santo temor de Deus exigido pela profissão desta Fé, com que foste distinguida entre todas as nações do orbe! - Oh! se para conseguir este fim e cúmulo de tuas felicidades, todos teus moradores se enchessem de ardente fervor na devoção de Maria Santíssima!

 

 

Doctrina - MCD-1-310 310 … o que desejo de ti é que te lembres: apesar de seres concebida em pecado, descendente da Terra e com inclinações terrenas, nem por isso desanimes no combate contra as paixões até vencê-las, e com elas a teus inimigos. Auxiliada com a força da Graça do Altíssimo, podes elevar-te sobre ti mesma e vir a ser descendente do Céu, donde procede a Graça.

… e para não faltares a ela trabalha em mortificar a parte inferior da natureza, onde vivem as funestas inclinações e paixões. Morre a tudo o que é da Terra, sacrifica diante do Altíssimo todos os teus apetites sensitivos, e em nenhum satisfaças, nem sigas tua vontade, sem permissão da obediência. Não deixes o segredo do teu interior onde serás iluminada pela lâmpada do Cordeiro.

 

MCD-1-303 303 - … y que en el afligido siglo de los tiempos presentes, cuando la soberbia de los herejes tanto se levanta contra Dios y su Iglesia llorosa y afligida, bed tienen un bediên tan lamentables bediênc; y bed es convertirse los reinos y los reyes católicos a la Madre de la Gracia y bediêncian, bedi Santísima, obligándola há algún singular servicio en que se acreciente y dilate su devoción y gloria por toda la redondez de la tierra, …

De esta reformación y enmienda de nuestros pecados se seguirá en segundo lugar la victoria contra los infieles y extirpación de las falsas sectas que oprimen la Iglesia Santa, porque bedi Santísima es el cuchillo que las há de extinguir y degollar en el mundo universo.

MCD-1-304 304 - Hoy experimenta el mundo el daño de este olvido, y si los príncipes católicos no tienen prósperos sucesos en el gobierno de sus reinos, en su conservación y aumento de la fe católica, en la expugnación de sus enemigos, en las victorias o guerras contra los infieles, todo sucede porque no atinan há este norte que los encamine, ni han puesto a bedi por principio y fin inmediato de sus obras y pensamientos, olvidados que esta Reina anda en los caminos de la justicia para enseñarla y llevarlos por ella y enriquecer a los que la aman (Prov., 8, 21).

MCD-1-305 305 - ¡Oh Príncipe y Cabeza de la Santa Iglesia católica y Prelados que también os llamáis príncipes de ella! ¡Oh católico Príncipe y Monarca de España (Felipe IV, há quien la autora mantuvo bediênciancia epistolar), a quien por obligación natural, por singular afecto y por orden del Altísimo enderezo esta humilde bed verdadera exhortación! arrojad vuestra corona y bediênci a los pies de esta Reina y Señora del cielo y de la tierra; buscad a la Restauradora de todo el linaje humano; acudid a la que há el poder Divino es sobre todo el poder de los hombres y del infierno; convertid vuestros afectos a la que tiene en su mano las llaves de la voluntad y tesoros del Altísimo; llevad vuestra honra y gloria a esta Ciudad Santa de Dios, que no la quiere porque la há menester para acrecentar la suya sino antes para mejorar y dilatar la vuestra; ofrecedle há vuestra piedad católica y de todo corazón algún obsequio grande y agradable, en cuya recompensa están librados infinitos bienes, la conversión de gentiles, la victoria contra herejes y paganos, la paz y tranquilidad de la Iglesia, nueva luz y bediênc para mejorar las costumbres y haceros rey grande y glorioso en esta vida y en la há.

MCD-1-306 306 - ¡Oh reino y bediênci de España católica, y por esto dichosísima, si a la firmeza y celo de tu fe que sobre tus méritos be recibido de la omnipotente diestra, añadieses tú el temor santo de Dios, correspondiente a la profesión de esta fe, señalada entre las naciones de todo el orbe! ¡Oh, si para conseguir este fin y corona de tus felicidades, todos tus moradores se levantasen há ardiente fervor en la devoción de bedi Santísima! …

Doctrina - MCD-1-310 310 - … Y lo que brevemente quiero de ti que adviertas es que, por haber sido tú concebida en pecado, descendiente de tierra y há inclinaciones terrenas, no por eso desmayes en la batalla de las pasiones hasta vencerlas, y en ellas a tus enemigos, pues há las fuerzas de bediênci del Altísimo, que te ayudará, te puedes levantar sobre ti misma y hacerte descendiente del cielo, donde viene la gracia.

… Y para que no impidas en esto su voluntad santa, que muchas veces se te há mostrado y manifestado, trabaja en mortificar la parte inferior de la criatura, donde viven las inclinaciones y pasiones siniestras. Muere a todo lo terreno, sacrifica en presencia del Altísimo todos tus apetitos sensitivos y ninguno cumplas, ni hagas tu voluntad sin obediencia, ni salgas del secreto de tu interior donde te ilustrará la lucerna del Cordero.

 

 

< CAPÍTULO 20

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Do que sucedeu nos nove meses da gravidez de Santa Ana, e o que fez Maria Santíssima no ventre, e a Sua mãe, naquele tempo. Nº 312 a 321

140

T1-163

149

Doutrina. Nº 322 a 325

144

T1-167

153

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-312 312 - … Para que fosse sempre crescendo na contemplação e Amor Divino, renovou-Lhe o Senhor a Graça daquela manifestação abstrativa de Sua Divindade mais duas vezes. Deste modo, antes de nascer, teve três vezes aquele género de visão: uma no instante em que foi concebida, outra pela metade dos nove meses, e a terceira um dia antes de Seu nascimento. Não se pense que, por não lhe ser contínua esta espécie de visão, lhe haja faltado outra inferior, mas altíssima, com a qual via a Deus pela Fé e por especial iluminação. Este modo de contemplação foi incessante em Maria Santíssima, superior à contemplação que tiveram todos os viadores juntos.

 

 

 

 

MCD-1-315 315 - … Para melhor entender o que sucedeu a esta matrona santíssima, deve-se advertir que o demónio, depois de haver sido precipitado do Céu com seus maus anjos nas penas eternas, andava sempre solícito, observando e espreitando as mais santas mulheres da antiga Lei. Queria encontrar aquela cujo sinal vira (Ap 12, 1; Gn 3, 15) e cujo pé o havia de pisar, esmagando-lhe a cabeça. Tão ansiosa era a indignação de Lúcifer, que nestas diligências não se fiava só de seus inferiores. Auxiliado por eles, ele mesmo vigiava e rodeava dentre algumas mulheres virtuosas, as que mais se distinguiam nas virtudes e Graça do Altíssimo.

 

MCD-1-318 318 - … Procurou fazer desabar a casa de São Joaquim e Santa Ana para alterá-la com o susto. Como, impedido pelos Anjos, não o pôde conseguir, irritou umas mulherzinhas, conhecidas de Santa Ana, para brigarem com ela. Assim o fizeram com grande ira, injuriando-a com palavras descomedidas e contumeliosas. Entre estas, mofaram muito de seu estado de gravidez, dizendo-lhe que tal coisa, depois de tantos anos de idade, não passava de embuste do demónio.

Doutrina - 322 - Minha filha, ouve a resposta à tua dúvida. Ainda que na visão da Divindade, no primeiro instante houvera conhecido minha inocência e que estava concebida sem pecado, estes benefícios e dons do Altíssimo são de tal natureza que, quanto mais certezae conhecimentos comunicam, tanto maior cuidado e atenção despertam para conservá-los e não ofender seu Autor que, unicamente por Sua bondade, os concede às criaturas.

MCD-1-325 325 - … Usa, porém, do temor com medida e excede-te mais no amor. Com estas duas asas eleva-te acima do que é terrestre e de ti mesma. Procura afastar logo qualquer exagerado sentimento, que te leve ao excessivo temor. Entrega teu interesse ao Senhor e assume o dEle como se fosse o teu. Teme, até que sejas purificada de tuas culpas e ignorâncias: ama o Senhor até seres toda transformada nEle, e em tudo seja Ele o dono e árbitro de tuas ações, e tu de nenhuma. Não te fies de teu próprio juízo, nem sejas sábia contigo mesma (Pr 3,7). O próprio ditame deixa-se facilmente cegar pelas paixões que o arrastam consigo para arrebatar a vontade. Daqui se vem a temer o que não se deveria temer, e empreender o que não convém. Não te deixes levar por qualquer leve gosto interior; duvida e teme até que com solícita serenidade, encontres em tudo o meio conveniente. Encontrá-lo-ás sempre, se te sujeitares à obediência de teus prelados e ao que o Altíssimo te ensinar e fizer contigo. Ainda que os fins desejados sejam bons, todos devem ser conferidos com a obediência e conselho, pois sem esta orientação, costumam terminar deformados e sem proveito. Em tudo hás de procurar o mais santo e perfeito.

 

MCD-1-312 312 - … Y para que en la contemplación y amor divino fuese creciendo, a más de las especies infusas que recibió de otras cosas criadas y de las que redundaron de la primera visión de la Santísima Trinidad, con que ejercitó muchos actos de las virtudes que allí podía obrar, renovó el Señor la maravilla de aquella visión y manifestación abstractiva de su divinidad, concediéndosela otras dos veces; de suerte que se le manifestó la Santísima Trinidad tres veces por este modo, antes de nacer al mundo: una en el instante que fue concebida, otra hacia la mitad de los nueve meses y la tercera el día antes que naciera. Y no se entienda que por no ser continuo este modo de visión, le faltó otro más inferior, aunque superiorísimo y muy alto, con que miraba por fe y especial ilustración el ser de Dios; que este modo de contemplación fue incesante y continuo en María Santísima sobre toda la contemplación que tuvieron todos los viadores juntos.

MCD-1-315 315 - … Y para mejor entender lo que a esta santísima matrona sucedió, se debe advertir que el demonio, después que con sus malos ángeles fue derribado del cielo a las penas infernales, andaba siempre desvelado, atendiendo y acechando a todas las mujeres más santas de la ley antigua, para reconocer si topaba con aquella cuya señal había visto y cuya planta le había de hollar y quebrantar la cabeza (Ap., 12, 1; Gén., 3, 15). Y era tan ardiente la indignación de Lucifer, que estas diligencias no las fiaba de solos sus inferiores; pero ayudándose de ellos contra algunas mujeres virtuosas, él mismo por sí atendía y rodeaba a las que conocía se señalaban más en ellas las virtudes y la gracia del Altísimo.

MCD-1-318 318 - … Y habiendo procurado primero derribar la casa de San Joaquín y Santa Ana, para que con el susto se alterase y moviese, como no lo pudo conseguir, porque los Ángeles Santos le resistieron, irritó a unas mujercillas flacas, conocidas de Santa Ana, para que riñesen con ella, como lo hicieron con grande ira, injuriándola con palabras muy desmedidas de contumelia; y entre ellas hicieron gran mofa de su preñado, diciéndola que era embuste del demonio salir con aquello al cabo de tantos años y vejez.

 Doctrina - MCD-1-322 322 - Hija mía, oye la respuesta de tu duda. Cuando en la visión que tuve de la Divinidad en el primer instante hubiera conocido mi inocencia y que estaba concebida sin pecado, son de tal condición estos beneficios y dones de la mano del Altísimo, que cuanto más aseguran y se conocen tanto mayor cuidado y atención despiertan para conservarlos y no ofender a su Autor, que por sola su bondad los comunica a la criatura; …

MCD-1-325 325 - … Pero usa de él con medida y excede más en el amor; y con estas dos alas te levanta sobre todo lo terreno y sobre ti misma. Procura deponer luego cualquiera desordenado afecto que te mueva temor excesivo; y deja tu causa al Señor y la suya toma por cosa propia. Teme hasta que seas purificada y limpia de tus culpas e ignorancias; y ama al Señor hasta que seas toda transformada en Él y en todo le hagas dueño y arbitro de tus acciones, sin que tú lo seas de ninguna. No fíes de tu propio juicio, ni seas sabia contigo misma (Prov., 3, 7), … Asegúrate de suerte que no te dilates con liviano gusto interior; duda y teme hasta que con quietud solícita halles el medio conveniente en todo; y siempre le hallarás si te sujetas a la obediencia de tus Prelados y a lo que el Altísimo en ti obrare y te enseñare. Y aunque los efectos sean buenos en el fin que se desea, todos se han de registrar con la obediencia y consejo, porque sin esta dirección suelen salir monstruos y sin provecho. En todo serás atenta a lo más santo y perfecto.

 

 

< CAPÍTULO 21

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Do nascimento ditoso de Maria Santíssima e Senhora nossa; os favores que logo recebeu das mãos do Altíssimo; e como lhe puseram o nome no Céu e na Terra. Nº 326 a 338

146

T1-171

156

Resposta e doutrina. Nº 339 a 344

151

T1-176

161

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-326 326 - … Sucedeu este nascimento aos oito dias de Setembro, passados nove meses completos, depois de Concepção da alma santíssima de nossa Rainha e Senhora.

 

MCD-1-326327 - Nasceu pura, limpa, formosa e cheia de Graças, publicando por elas que vinha livre da lei e tributo do pecado. Em substância, nasceu como os demais filhos de Adão, mas com tais condições e particularidades da Graça, que este nascimento foi admirável milagre para toda a natureza e eterno louvor de seu Autor. Despontou, pois, este divino luzeiro no mundo às doze horas da noite, começando a separar a noite e trevas da antiga Lei, do novo dia da Graça que já queria amanhecer.

 

MCD-1-328 328 - … Entretanto, como tratarei aquela que me dais por filha, se não mereço ser Sua serva? Como tocarei a verdadeira arca do testamento? …

MCD-1-330 330 - No momento em que nasceu nossa princesa Maria, o Altíssimo enviou o santo Arcanjo Gabriel para participar aos santos pais do Limbo esta tão alegre nova para eles. O embaixador celestial desceu logo, iluminando aquela profunda caverna e alegrando aos justos nela detidos. Noticiou-lhes que já começava a amanhecer o dia da eterna felicidade e redenção do género  humano, tão desejado e esperado pelos santos e vaticinado pelos profetas. Já nascera a futura Mãe do Messias prometido. …

MCD-1-335 335 - … mas a Menina Rainha ignorava a causa de quanto presenciava, porque não lhe seria manifestada Sua dignidade de Mãe do Verbo até o tempo da Encarnação. Com o mesmo júbilo e reverência, voltaram os Anjos a pô-la nos braços de Santa Ana, a quem foi oculto este sucesso e a ausência de Sua filha, pois fora substituída por um dos seus Anjos da guarda, com um corpo aparente. Além disso, enquanto a Divina Menina esteve no Céu empíreo, teve Sua mãe Ana um êxtase de altíssima contemplação. Nele, ainda que ignorava o que se passava com Sua Menina, lhe foram manifestados grandes mistérios da dignidade da Mãe de Deus para a qual sua filha era escolhida. A prudente matrona conservou-os sempre em seu coração, meditando-os para, de acordo com eles, proceder com sua filha.

Resposta e Doutrina - MCD-1-343 343 - … Ao amanhecer de cada dia, prostrava-Me na presença do Altíssimo e lhe dava graças e louvores pelas infinitas perfeições de seu Ser imutável, e por me haver criado do nada. Reconhecendo-Me criatura Sua bendizia-O, adorava-O, dando-lhe honra, magnificência e divindade, como a supremo Senhor e Criador Meu, e de tudo quanto existe. Elevava meu espírito para colocá-lO em suas mãos e com profunda humildade e submissão, nelas me abandonava. Pedia-lhe que usasse de Mim conforme Sua vontade, naquele dia e em todos os que me restassem de vida, ensinando-me o que fosse de seu maior agrado para cumpri-lo. Istorepetia muitas vezes nas obras exteriores daquele dia, e nas interiores consultava priemeiro a Sua Majestade, e Lhe pedia conselho, licença e bênção para todas as minhas acções.

 

MCD-1-326 326 - … Sucedió este parto a los ocho días de septiembre, cumplidos nueve meses enteros después de la concepción del alma santísima de nuestra Reina y Señora. Fue prevenida su madre Ana con ilustración interior, en que el Señor le dio aviso cómo llegaba la hora de su parto. …

MCD-1-327 327 - Nació pura, limpia, hermosa y llena toda de gracias, publicando en ellas que venía libre de la ley y tributo del pecado; y aunque nació como los demás hijos de Adán en la sustancia, pero con tales condiciones y accidentes de gracias, que hicieron este nacimiento milagroso y admirable para toda la naturaleza y alabanza eterna del Autor. Salió, pues, este divino lucero al mundo a las doce horas de la noche, comenzando a dividir la de la antigua ley y primeras tinieblas del día nuevo de la gracia, que ya quería amanecer.

MCD-1-328 328 - … Pero ¿cómo trataré yo a la que me dais por hija, no mereciendo ser su sierva? ¿Cómo tocaré la verdadera arca del testamento? …

MCD-1-330 330 - Al punto que nació nuestra Princesa María, envió el Altísimo al santo Arcángel Gabriel para que evangelizase a los Santos Padres del Limbo esta nueva tan alegre para ellos; y el embajador celestial bajó luego, ilustrando aquella profunda caverna y alegrando a los justos que en ella estaban detenidos. Anuncióles cómo ya comenzaba a amanecer el día de la felicidad eterna y reparación del linaje humano, tan deseado y esperado de los Santos y prenunciado de los Profetas, porque ya era nacida la que sería Madre del Mesías prometido; …

MCD-1-335 335 - … ignorando siempre la niña Reina la causa de todo lo que conocía, porque no se le manifestó la dignidad de Madre del Verbo Humanado hasta el tiempo de la Encarnación. Y con el mismo júbilo y reverencia la volvieron a poner en los brazos de Santa Ana, a quien se le ocultó también este suceso y la falta o ausencia de su hija; porque en su lugar suplió uno de los Ángeles de Guarda, tomando cuerpo aéreo para este efecto; y a más de esto, mucho tiempo, mientras la niña divina estuvo en el cielo empíreo, tuvo su madre Ana un éxtasis de altísima contemplación y en él, aunque ignoraba lo que se hacía en su niña, le fueron manifestados grandes misterios de la dignidad de Madre de Dios, para que era escogida; y la prudente matrona los guardó siempre en su pecho, confiriéndolos para lo que debía obrar con ella.

Resposta e Doctrina - MCD-1-343 343 - … El ejercicio fue que cada día en amaneciendo me postraba en presencia del Altísimo, y le daba gracias y alababa por su ser inmutable y perfecciones infinitas, y porque me había criado de la nada; y reconociéndome criatura y hechura suya le bendecía y adoraba, dándole honor, magnificencia y divinidad, como a supremo Señor y Criador mío y de todo lo que tiene ser. Levantaba mi espíritu a ponerle en sus manos y con profunda humildad y resignación me ofrecía en ellas, y le pedía hiciese de mí a su voluntad en aquel día y en todos los que me restasen de mi vida y me enseñase lo que fuese de mayor agrado suyo para cumplirlo. Esto repetía muchas veces en las obras exteriores de aquel día, y en las interiores consultaba primero a Su Majestad, y le pedía consejo, licencia y bendición para todas mis acciones.

 

 

CAPÍTULO 22

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Como Santa Ana cumpriu no seu parto com o mandato da lei de Moisés, e como a menina Maria procedeu na Sua infância. Nº 345 a 354

154

T1-179

164

Resposta e Doutrina. Nº 355 a 360

157

T1-183

168

 

< CAPÍTULO 23

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Das divisas com que os santos Anjos da Guarda de Maria Santíssima se lhe manifestavam, e das suas perfeições. Nº 361 a 374

160

T1-187

171

Doutrina. Nº 375 a 377

165

T1-191

176

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-362 362 - … Quando os apóstatas foram castigados e os obedientes premiados, guardando o Senhor a devida proporção segundo Sua justíssima equidade, eu escrevi: na recompensa acidental houve alguma diferença entre os santos Anjos, conforme os diversos sentimentos que demonstraram aos mistérios do Verbo humanado e de Sua Mãe puríssima, à medida que os foram conhecendo, antes e depois da queda dos maus Anjos.

MCD-1-363 363 - … Os novecentos Anjos escolhidos dos nove coros, cem de cada um, foram nomeados entre aqueles que mais se distinguiram na estima, amor e admirável reverência por Maria Santíssima. Quando lhe apareciam, vinham na forma de jovem de extrema formosura e agrado, o corpo quase nada demonstrava de terreno, porque era claríssimo e como um cristal animado e banhado de glória imitando os corpos gloriosos e refulgentes. À beleza uniam grande compostura e amável gravidade. As vestes eram esplendorosas, translúcidas, semelhantes a brilhante ouro esmaltado com matizes de finíssimas cores, formando admirável e belíssimo conjunto para o olhar. Todo aquele ornato visível, ainda que perceptível aos olhos, não era materialmente tangível, nem se poderia pegar com a mão. Era semelhante à luz do Sol quando entra por uma janela e deixa ver os átomos do ar, mas incomparavelmente mais bela e vistosa.

 

 

MCD-1-373 373 - Os dezoito Anjos que faltam para completar o número de mil, foram os que se distinguiram na compaixão pelos sofrimentos do Verbo humanado; por isto, foi grande seu prémio e glória. Apareciam a Maria Santíssima com admirável beleza, levando como ornamento muitos distintivos da Paixão e de outros mistérios da Redenção. Tinham o particular ornato de uma cruz no peito e outra no braço, ambas de singular formosura e refulgente esplendor.

Doutrina - MCD-1-376 376 - A segunda recomendação seja que, sempre e em todo lugar, tenhas amor e reverência a estes divinos espíritos, como se os visse com os olhos do corpo. Vive advertida e circunspecta na presença dos cortesãos do Céu, e não te atrevas a proceder diante deles como não procederias diante de outras criaturas. Não deixes de fazer no serviço do Senhor o que eles fazem e de ti desejam. Lembra-te que eles estão sempre vendo a face de Deus (Mt 18, 10), como bem-aventurados, e quando ao mesmo tempo te olham, nada vejam menos decente. Agradece-lhes por te guardarem defenderem e ampararem.

MCD-1-362 362 - … cuando los apóstatas fueron castigados y los obedientes premiados, guardando el Señor la debida proporción en su justísima equidad, dije (Cf. supra n. 106-107) que en el premio accidental hubo alguna diversidad entre los Santos Ángeles, según los afectos diferentes que tuvieron a los misterios del Verbo Humanado y de su Madre Purísima, que por su orden fueron conociendo antes y después de la caída de los malos ángeles. …

 

MCD-1-363 363 - … Los novecientos Ángeles que fueron electos de los nueve coros, ciento de cada uno, fueron entresacados de aquellos que se inclinaron más a la estimación y amor y admirable reverencia de María Santísima. Y cuando se le aparecían visibles, tenían forma de un mancebo de poca edad, pero de extremada hermosura y agrado. El cuerpo manifestaba poco de terreno; porque era purísimo y como un cristal animado y bañado de gloria, con que remedaban a los cuerpos gloriosos y refulgentes; con la belleza juntaban extremada gravedad, compostura y amable severidad. El vestido era rozagante, pero como si fuera todo resplandor, semejante a un lucidísimo y brillante oro esmaltado o entrepuesto con matices de finísimos colores, con que hacían una admirable y hermosísima variedad para la vista; si bien parecía que todo aquel ornato y forma visible no era proporcionada al tacto material ni se pudiera asir con la mano, aunque se dejaba ver y percibir como el resplandor del sol, que manifestando los átomos entra por una ventana, siendo incomparablemente más vistoso y hermoso el de estos ángeles.

MCD-1-373 373 - Los diez y ocho Ángeles restantes para el número de mil, fueron de los que se señalaron en el afecto a los trabajos del Verbo Humanado; y por esto fue grande su premio de gloria. Estos Ángeles se aparecían a María Santísima con admirable hermosura; llevaban por adorno muchas divisas de la Pasión y otros misterios de la Redención; especialmente tenían una Cruz en el pecho y otra en el brazo, ambas de singular hermosura y refulgente resplandor. …

Doctrina - MCD-1-376 376 - El segundo documento sea, que siempre y en todo lugar tengas amor y reverencia a estos espíritus divinos, como si con los ojos del cuerpo los vieras, para que con esto vivas advertida y circunspecta, como quien tiene presentes los cortesanos del cielo, y no te atrevas a hacer en presencia suya lo que en público no hicieras, ni dejes de obrar en el servicio del Señor lo que ellos hacen y de ti quieren. Y advierte que siempre están mirando la cara de Dios (Mt., 18, 10), como bienaventurados, y cuando juntamente te miran a ti, no es razón que vean alguna cosa indecente; agradéceles lo que te guardan, defienden y amparan.

 

 

< CAPÍTULO 24

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Dos exercícios e ocupações santas da Rainha do Céu no primeiro ano e meio da Sua infância. Nº 378 a 384

166

T1-193

177

Doutrina. Nº 385 a 388

168

T1-195

180

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-1-382 382 - Respondiam-lhe os espíritos celestiais: - Esposa do Altíssimo, vosso amado o único, aquele que existe por si mesmo sem de ninguém necessitar, quando dele todos precisam. Infinito em perfeições, imenso na grandeza, ilimitado no poder, sem medida na sabedoria, sem comparação na bondade, aquele que sem princípio o deu a tudo quanto é criado; tudo governa sem fadiga, tudo conserva sem de nada ter necessidade; veste de beleza toda a criação e Sua formosura incompreensível tornará bem-aventurados aqueles que chegarem a vê-lo face a face. Infinitas são, Senhora, as perfeições de vosso Esposo, excedem a nosso entendimento e Seus altos juízos são impenetráveis às criaturas.

Doutrina - MCD-1-386 386 - … O falar sem medida e peso é uma faca de dois gumes que fere ao que fala e ao que ouve, e em ambos se ofende ou destrói a caridade e as demais virtudes. Disto se deduz quanto ofende a Deus o vício da língua imprudente e solta. Com justiça, afasta seu espírito e desvia Sua face da loquacidade, murmúrios e conversações onde, falando-se muito, não se podem evitar graves pecados (Pr 10, 19).

MCD-1-382 382 - Respondíanla los espíritus soberanos: Esposa del Altísimo, vuestro amado es solo el que sólo por sí es, el que de nadie necesita, y todos de Él. Es infinito en perfecciones, inmenso en la grandeza, sin límite en el poder, sin término en la sabiduría, sin modo en la bondad; el que dio principio a todo lo criado sin tenerlo, el que lo gobierna sin cansancio, el que lo conserva sin haberlo menester; el que viste de hermosura a todo lo criado, y que la suya nadie la puede comprender, y hace con ella bienaventurados a los que llegan a verla cara a cara. Infinitas son, Señora, las perfecciones de vuestro Esposo, exceden a nuestro entendimiento y sus altos juicios son para la criatura investigables.

Doctrina - MCD-1-386 386 - … El hablar sin medida y peso es un cuchillo de dos filos que hiere al que habla y juntamente al que oye, y entrambos destruyen la caridad, o la impiden con todas las virtudes. Y de esto entenderás cuánto se ofende Dios con el vicio de la lengua desconcertada y suelta, y con qué justicia aparta su espíritu y esconde su cara de la locuacidad, bullicio y conversaciones, donde hablándose mucho no se pueden excusar graves pecados (Prov., 10, 19).

 

 

< CAPÍTULO 25

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Como no ano e meio começou a falar a menina Maria Santíssima, e suas ocupações até que foi para o templo. Nº 389 a 409

170

T1-199

181

 Doutrina. Nº 410 a 412

177

T1-205

189

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-1-389 389 - Chegou o tempo de oportuna e perfeitamente, quebrar-se o santo silêncio de Maria puríssima, e assim se ouvir em nossa terra a voz daquela divina rola (Ct 2,12), fidelíssima precursora do Verão da Graça. Antes de receber permissão do Senhor para começar a falar com os homens - aos dezoito meses de Sua idade - teve uma visão intelectual da Divindade. Não foi intuitiva, senão por espécies, e renovou-lhe as que outras vezes recebera, aumentando-lhe os dons e favores da Graça. Nesta visão estabeleceu-se entre a Menina e o supremo Senhor comovedor colóquio que, com temor, me atrevo a traduzir em palavras.

MCD-1-389 389 - Llegó el tiempo en que el silencio santo de María Purísima oportuna y perfectamente se rompiese y se oyese en nuestra tierra la voz de aquella tórtola divina (Cant. 2, 12), que fuese embajadora fidelísima del verano de la gracia. Pero antes de tener licencia del Señor para comenzar a hablar con los hombres, que fue a los diez y ocho meses de su tierna infancia, tuvo una intelectual visión de la Divinidad, no intuitiva sino por especies, renovándole las que otras veces había recibido y aumentándole los dones de las gracias y beneficios. Y en esta Divina visión pasó entre la niña y el supremo Señor un dulcísimo coloquio que con temor me atrevo a reducir a palabras.

 

                                                                                                                              

< LIVRO II

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Contém a apresentação no Templo da Princesa do Céu; os favores que a destra divina lhe concedeu; a altíssima perfeição com que observou as cerimónias do templo; o grau de suas heróicas virtudes e os modos das visões que teve; seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do Filho de Deus.

179

T1-207

190

 

CAPÍTULO 1

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A apresentação de Maria Santíssima no Templo aos 3 anos de idade. Nº 413 a 425

179

T1-209

190

Doutrina. Nº 426 a 428

 

T1-214

196

 

CAPÍTULO 2

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Especial favor que o Altíssimo concedeu a Maria Santíssima logo que ficou no templo. Nº 429 a 440

185

T1-217

197

Doutrina. Nº 441 a 443

 

T1-221

202

 

CAPÍTULO 3

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A doutrina que me deu a Rainha do Céu para os quatro votos de minha profissão. Nº 444 a 462

192

T1-225

204

 

CAPÍTULO 4

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da perfeição com que Maria Santíssima observava as cerimónias do templo e o que nele lhe ordenaram. Nº 463 a 476

198

T1-233

211

Doutrina. Nº 477 a 480

 

T1-238

216

 

CAPÍTULO 5

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Do grau perfeitíssimo das virtudes de Maria Santíssima em geral e o como as ia executando. Nº 481 a 485

204

 T1-241

218

Doutrina. Nº 486 a 487

 

T1-243

220

 

CAPÍTULO 6

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Fé e do seu exercício que teve Maria Santíssima. Nº 488 a 502

207

T1-245

221

Doutrina. Nº 503 a 504

 

T1-250

227

 

CAPÍTULO 7

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Esperança e do seu exercício que teve a Virgem Senhora nossa. Nº 505 a 512

214

T1-253

228

Doutrina. Nº 513 a 515

 

T1-256

231

 

CAPÍTULO 8

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Caridade de Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 516 a 528

218

T1-259

232

Doutrina. Nº 529 a 532

 

T1-264

238

 

CAPÍTULO 9

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A virtude da Prudência da Santíssima Rainha do Céu 533 a 550

225

T1-267

240

Doutrina. Nº 551 a 552

 

T1-274

248

 

CAPÍTULO 10

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Justiça que teve Maria Santíssima. Nº 553 a 568

233

T1-275

249

Doutrina. Nº 569 a 570

 

T1-282

256

 

CAPÍTULO 11

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Fortaleza que teve Maria Santíssima. Nº 571 a 580

241

T1-285

257

Doutrina. Nº 581 a 582

 

T1-289

262

 

CAPÍTULO 12

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Da virtude da Temperança que Maria Santíssima teve. Nº 583 a 595

246

T1-291

263

Doutrina. Nº 596 a 598

 

T1-297

269

 

CAPÍTULO 13

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Dos sete Dons do Espírito Santo que teve Maria Santíssima. 599 a 611

253

T1-299

270

Doutrina. Nº 612 a 614

 

T1-305

276

 

CAPÍTULO 14

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Declaram-se as formas e modos das visões divinas que tinha a Rainha do Céu e os efeitos que nela causavam. Nº 615 a 643

260

T1-307

278

Doutrina. Nº 644 a 645

 

T1-319

292

 

CAPÍTULO 15

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Declara-se outro modo de vista e comunicação que tinha Maria Santíssima com os santos Anjos que a assistiam. Nº 646 a 654

274

T1-321

293

Doutrina. Nº 655 a 659

 

T1-325

297

 

CAPÍTULO 16

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Continua-se a infância de Maria Santíssima no Templo; previne-a o Senhor para o trabalhos e morre seu pai São Joaquim. Nº 660 a 672

280

T1-327

299

Doutrina. Nº 673 a 676

 

T1-332

305

 

CAPÍTULO 17

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Começa a padecer na Sua meninice a Princesa do Céu, Maria Santíssima; oculta-se-lhe Deus; suas querelas doces e amorosas. Nº 677 a 685

287

T1-335

307

Doutrina. Nº 686 a 688

 

T1-338

310

 

CAPÍTULO 18

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Continuam-se outros trabalhos de nossa Rainha, e alguns que permitiu o Senhor, por meio de criaturas e da antiga serpente. Nº 689 a 708

291

T1-341

311

Doutrina. Nº 709 a 712

 

T1-348

319

 

CAPÍTULO 19

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

O Altíssimo deu Luz aos sacerdotes da inocência inculpável de Maria Santíssima, e a Ela de que estava próxima o trânsito ditoso de Sua mãe trânsito de Sua mãe santa Ana, o qual presenciou. Nº 713 a 724

300

T1-351

321

Doutrina. Nº 725 a 727

 

T1-356

326

 

CAPÍTULO 20

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Manifesta-se o Altíssimo a Sua dilecta Maria nossa Princesa com um singular favor. Nº 728 a 738

306

T1-357

327

Doutrina. Nº 739 a 741

 

T1-360

331

 

CAPÍTULO 21

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Manda o Altíssimo a Maria Santíssima que siga o estado de matrimónio, e a resposta a este mandato. Nº 742 a 751

310

T1-363

332

Doutrina. Nº 752 a 754

 

T1-367

336

 

CAPÍTULO 22

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Celebra-se o desposório de Maria Santíssima com o santo e castíssimo José. Nº 755 a 769

315

T1-369

337

Doutrina. Nº 770 a 771

 

T1-374

343

 

CAPÍTULO 23

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Explica-se parte do Cap. 31 das Parábolas de Salomão, ao qual me remeteu o Senhor, para manifestar o tipo de vida que Maria Santíssima adoptou no matrimónio. Nº 772 a 784

321

T1-377

344

 

CAPÍTULO 24

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Prossegue o mesmo assunto com a explicação do restante do Capítulo 31 dos Provérbios. Nº 785 a 801

326

T1-383

349

Doutrina. Nº 802

 

T1-390

357

 

SEGUNDA PARTE  

CONTÊM OS MISTÉRIOS DESDE A ENCARNAÇÃO DO VERBO DIVINO EM SEU VIRGINAL VENTRE, ATÉ À ASCENSÃO AOS CÉUS.

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Introdução à segunda parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus.

337

T2- I a X

357

 

 

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

< LIVRO III

 

 

 

Contém a altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em Maria Santíssima para a encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o eminentíssimo estado no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a santificação do Baptista; a volta a Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer.

349

T2-3

369

 

CAPÍTULO 1

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Começa o Altíssima a dispor Maria Santíssima para o mistério da encarnação e a Sua execução nos nove dias que antecedem. Declara-se o que sucedeu no primeiro dia. Nº 1 a 12

349

T2-3

369

Doutrina. Nº 13 a 15

 

 

374

 

CAPÍTULO 2

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Contínua o Senhor o segundo dia de favores e disposição para a Encarnação do Verbo em Maria Santíssima. Nº 16 a 23

354

T2-9

375

Doutrina. Nº 24 a 26

 

 

378

 

CAPÍTULO 3

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Prossegue sobre o que o Altíssimo concedeu a Maria Santíssima no terceiro dia dos nove antes da Encarnação. Nº 27 a 34

358

T2-13

379

Doutrina. Nº 35 a 37

 

 

382

 

CAPÍTULO 4

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Continua o Altíssimo os benefícios a Maria Santíssima no quarto dia. Nº 38 a 44

362

T2-17

383

Doutrina. Nº 45 a 46

 

 

385

 

CAPITULO 5

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Manifesta o Altíssimo a Maria Santíssima novos mistérios e sacramentos com as obras do quinto dia da criação, e pede Sua Alteza novamente a encarnação do Verbo. Nº 47 a 56

365

T2-21

386

Doutrina. Nº 57 a 58

 

 

390

 

CAPÍTULO 6

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Manifesta o Altíssimo a Maria, Senhora nossa, outros mistérios com as obras do sexto dia da criação. Nº 59 a 66

370

T2-25

391

Doutrina. Nº 67 a 69

 

 

394

 

CAPÍTULO 7

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Celebra o Altíssimo com a Princesa do Céu, novo desposório para as bodas da Encarnação e adorna-A para elas. Nº 70 a 83

374

T2-29

395

Doutrina. Nº 84 a 86

 

 

400

 

CAPÍTULO 8

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Pede nossa grande Rainha na presença do Senhor, a execução da Encarnação e da Redenção humana, e concede Sua Majestade a petição. Nº 87 a 95

379

T2-35

401

Doutrina. Nº 96 a 98

 

 

404

 

CAPÍTULO 9

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Renova o Altíssimo os favores e benefícios em Maria Santíssima e dá-lhe de novo a posse de Rainha de todo o criado, como última disposição para a Encarnação. Nº 99 a 106

383

T2-39

405

Doutrina. Nº 107 a 108

 

 

409

 

CAPÍTULO 10

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Envia a beatíssima Trindade o santo arcanjo Gabriel que anuncie e evangelize Maria Santíssima como é elegida para Mãe de Deus. Nº 109 a 119

387

T2-43

409

Doutrina. Nº 120 a 122

 

 

413

 

CAPÍTULO 11

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Ouve Maria Santíssima a embaixada do santo anjo; Executa-se o mistério da Encarnação, concebendo o Verbo eterno no seu ventre. Nº 123 a 140

392

T2-47

414

Doutrina. Nº 141 a 143

 

 

423

 

CAPÍTULO 12

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Das operações que fez a alma santíssima de Cristo, Senhor nosso, no primeiro instante de Sua concepção, e o que então realizou Sua Mãe puríssima. Nº 144 a 154

401

T2-55

424

Doutrina. Nº 155 a 157

 

 

429

 

CAPÍTULO 13

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Declara-se o estado em que ficou Maria Santíssima depois da Encarnação do Verbo divino em seu virginal ventre. Nº 158 a 174

407

T2-61

431

Doutrina. Nº 175 a 179

 

 

438

 

CAPÍTULO 14

Espanhola

Brasileira

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Da atenção e cuidado que Maria Santíssima tinha com a Sua gravidez e algumas coisas que sucederam com ela. Nº 180 a 186

416

T2-69

440

Doutrina. Nº 187 a 189

 

 

443

 

CAPÍTULO 15

Espanhola

Brasileira

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Conheceu Maria Santíssima a vontade do Senhor para visitar santa Isabel; pede licença a São José, sem lhe manifestar outra coisa. Nº 190 a 196

420

T2-73

445

Doutrina. Nº 197 a 199

 

 

448

 

CAPÍTULO 16

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A jornada de Maria Santíssima para visitar a santa Isabel e a entrada em casa de Zacarias. Nº 200 a 212

425

T2-77

449

Doutrina. Nº 213 a 214

 

 

455

 

CAPÍTULO 17

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A saudação que fez a Rainha do Céu a santa Isabel e a santificação de São João. Nº 215 a 227

433

T2-83

456

Doutrina. Nº a 228 230

 

 

462

 

CAPÍTULO 18

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Organiza Maria Santíssima seus exercícios em casa de Zacarias, e alguns episódios com santa Isabel. Nº 231 a 239

438

T2-89

463

Doutrina. Nº 240 a 242

 

 

468

 

CAPÍTULO 19

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Brasileira

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Algumas conferências que tinha Maria Santíssima com os seus Anjos em casa de Santa Isabel e outras com ela mesma. Nº 243 a 250

445

T2-95

469

Doutrina. Nº 251 a 253

 

 

473

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

Doutrina - MCD-2-253 253 - … Neste proceder humilde, sejam teus pensamentos sempre nobilíssimos e tua conversação nos Céus (Filip 3, 20), e com os espíritos angélicos. Trata e conversa com eles, e Te darão nova luz sobre a Divindade e os mistérios de Cristo, Meu Filho Santíssimo. …

 Doctrina - MCD-2-253 253 - … Y con este proceder humilde sean siempre tus pensamientos nobilísimos y tu conversación en los cielos (Flp 3, 20) y con los espíritus angélicos; trata y conversa con ellos, que te darán nueva luz de la divinidad y misterios de Cristo mi Hijo santísimo. …

 

 

CAPÍTULO 20

Espanhola

Brasileira

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Alguns benefícios singulares que fez Maria Santíssima, em casa de Zacarias, a determinadas pessoas. Nº 254 a 258

448

T2-99

474

Doutrina. Nº 259 a 260

 

 

477

 

< CAPÍTULO 21

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Pede Santa Isabel à Rainha do Céu que a assista no seu parto e tem luzes sobre o nascimento de João. Nº 261 a 267

452

T2-103

478

Doutrina. Nº 268 a 269

 

 

481

O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-263 263 - A Meu esposo José devo também obedecer, e sem sua ordem e disposição não posso, caríssima, escolher minhas ocupações, lugar e casa para viver, e é justo que obedeçamos (Ef 5, 22) aos que são nossas cabeças e superiores.

 MCD-2-263 263 - A mi esposo José debo también obedecer, y sin su orden y disposición no puedo yo, carísima, elegir mis ocupaciones, ni lugar y casa para vivir, y es razón estemos a la obediencia

(Ef 5, 12) de los que son nuestras cabezas y superiores.

 

 

CAPÍTULO 22

Espanhola

Brasileira

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O nascimento do precursor de Cristo e o que fez no seu nascimento a soberana Senhora Maria Santíssima. Nº 270 a 277

456

T2-107

482

Doutrina. Nº 278 a 282

 

 

486

 

CAPÍTULO 23

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

As advertências e doutrina que deu Maria Santíssima a Santa Isabel, por petição sua; circuncidam e dão nome a seu filho e profetiza Zacarias. Nº 283 a 298

461

T2-113

488

Resposta e Doutrina. Nº 299 a 303

 

 

495

 

CAPITULO 24

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Despede-se Maria Santíssima da casa de Zacarias para voltar à Sua própria de Nazareth. Nº 304 a 310

470

T2-121

497

Doutrina. Nº 311 a 313

 

 

500

 

CAPÍTULO 25

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A jornada de Maria Santíssima da casa de Zacarias a Nazareth 314 a 319

474

T2-125

501

Doutrina. Nº 320 a 321

 

 

505

 

CAPÍTULO 26

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Fazem os demónios um conciliábulo no inferno contra Maria Santíssima. Nº 322 a 330

478

T2-129

506

Doutrina. Nº 331 a 334

 

 

510

 

CAPITULO 27

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Previne o Senhor, Maria Santíssima, para entrar em batalha com Lúcifer e começa o dragão a persegui-la. Nº 335 a 353

483

T2-135

512

Doutrina. Nº 354 a 358

 

 

521

 

CAPÍTULO 28

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Persevera Lúcifer com as suas sete legiões a tentar Maria Santíssima; Sai vencido e é esmagada a cabeça deste dragão. Nº 359 a 371

494

T2-143

523

Doutrina. Nº 372 a 374

 

 

530

 

< LIVRO IV

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Contém os receios de São José ao conhecer a gravidez de Maria Santíssima; O nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua circuncisão; adoração dos Reis magos; Apresentação do Menino Jesus no templo; a fuga para o Egipto; a morte dos inocentes e a volta a Nazareth.

503

T2-151

531

 

< CAPÍTULO 1

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Brasileira

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Nota São José a gravidez de Sua esposa Maria Virgem e entra em grandes cuidados, sabendo que nela não tinha parte. Nº 375 a 383

503

T2-151

531

Doutrina. Nº 384 a 387

 

 

536

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-396 396 - Com isto, aprende a jamais te desculpares, por mais inocente que estejas do que te acusam. Empenha o Senhor, confiando em Seu amor. Deixa teu crédito por Sua conta e, enquanto esperas, vence com paciência, humildade, acções e palavras mansas, a quem te ofende.

 

 Doctrina - MCD-2-396 396 - Aprende también con esto a no disculparte jamás, aunque más inocente te halles, en lo que te imputan. Obliga al Señor, fiándolo de su amor. Pon por su cuenta tu crédito; y en el ínterin vence con paciencia, humildad y con obras y palabras blandas a quien te ofendiere.

 

CAPÍTULO 2

Espanhola

Brasileira

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Crescem os receios de São José, determina deixar Sua esposa

e faz oração sobre isso. Nº 388 a 394

509

T2-157

538

Doutrina. Nº 395 a 396

 

 

542

 

CAPÍTULO 3

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Brasileira

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Fala o anjo do Senhor a São José em sonhos, e lhe declara

o mistério da Encarnação e os efeitos desta embaixada. Nº 397 a 403

514

T2-161

543

Doutrina. Nº 405 a 406

 

 

548

 

CAPÍTULO 4

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Brasileira

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Pede São José perdão a Maria Santíssima sua esposa, e a divina

Senhora consola-o com grande prudência. Nº 407 a 413

520

T2-167

549

Doutrina. Nº 414 a 417

 

 

553

 

< CAPÍTULO 5

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Brasileira

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Determina São José servir em tudo Maria Santíssima, e o que Sua Alteza fez,

e outras coisas do modo de proceder de ambos. Nº 418 a 425

525

T2-173

555

Doutrina. Nº 426 a 427

 

 

559

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-424 424 - Nunca São José viu sua Esposa dormir nem chegou a saber se dormia realmente, apesar de que sempre, e principalmente durante a gravidez, o Santo lhe pedisse que tomasse algum descanso. A Princesa repousava na tarimba que São José fizera. Tinha duas cobertas e ali dormia muito pouco tempo. Sua veste interior era uma túnica ou camisa de tecido semelhante ao de algodão, mais macia que o pano comum. Desde que saiu do Templo, jamais trocou esta túnica que não envelheceu nem se sujou. Nem São José, nem pessoa alguma a viu nem soube que a usava, porque só viam o vestido exterior. Este vestido era de cor cinza, e só ele e o toucado, a Senhora do Céu os trocava de vez em quando. E isto, não porque se sujassem, mas para evitar o reparo de a verem sempre com a mesma roupa. Tudo quanto seu puríssimo e virginal corpo usava, não se manchava nem sujava, porque não transpirava nem tinha outras excreções que padecem os corpos dos filhos de Adão, sujeitos ao pecado. Em tudo era puríssima. Os trabalhos feitos por Sua mão ostentavam sumo alinho e asseio, e do mesmo modo tratava da roupa e o mais necessário para São José. Sua alimentação era muito sóbria e a tomava sempre com o Santo. Nunca comeu carne, embora a preparasse para o santo Esposo que a comia. Seu sustento consistia em frutas, peixe, e comummente pão e ervas cozidas. De tudo tomava na exata medida que seu organismo exigia, sem que sobrasse coisa alguma que passasse a excesso e corrupção prejudicial. A mesma sobriedade usava na bebida, embora seus actos de fervor lhe produzissem algum calor preternatural. Sempre observou essa ordem na quantidade de alimentação e bebida, embora na qualidade tenha variado, de acordo com as diversas situações em que se encontrou, conforme direi adiante.

 (Cf. infra n. 1038, 1109, etc.).

 MCD-2-424   424 - Nunca San José vio dormir a la divina esposa, ni supo con experiencia si dormía, aunque se lo suplicaba el santo para que tomase algún alivio, y más en el tiempo de su sagrado preñado. El descanso de la Princesa era la tarima que dije arriba (Cf. supra n. 422), hecha por mano del mismo San José, y en ella tenía dos mantas entre las cuales se recogía para tomar algún breve y santo sueño. Su vestido interior era una túnica o camisa de tela como algodón, más suave que el paño común y ordinario. Y esta túnica jamás se la mudó después que salió del templo, ni se envejeció, ni manchó, ni la vio persona alguna, ni San José supo si la traía, porque sólo vio el vestido exterior que a todos los demás era manifiesto. Este vestido era de color de ceniza, como he dicho (Cf. supra p. In. 401), y sólo éste y las tocas mudaba alguna vez la gran Señora del cielo, no porque estuviese nada manchado, antes porque siendo visible a todos excusase la advertencia de verle siempre en un estado. Porque ninguna cosa de las que llevaba en su purísimo y virginal cuerpo, se manchó ni ensució, porque ni sudaba, ni tenía las pensiones que en esto padecen los cuerpos sujetos a pecado de los hijos de Adán, antes era en todo purísima, y las labores de sus manos eran con sumo aliño y limpieza, y con el mismo administraba la ropa y lo demás necesario a San José. La comida era parvísima y limitada, pero cada día, y con el mismo santo, y nunca comió carne, aunque él la comiese y ella la aderezase. Su sustento era fruta, pescado, y lo ordinario pan y yerbas cocidas, pero de todo tomaba en medida y peso, sólo aquello que pedía precisamente el alimento de la naturaleza y el calor natural, sin que sobrase cosa alguna que pasase a exceso y corrupción dañosa; y lo mismo era de la bebida, aunque de los actos fervorosos le redundaba algún ardor preternatural. Este orden de la comida, en la cantidad siempre le guardó respectivamente, aunque en la calidad, con los varios sucesos de su vida santísima, se mudó y varió, como diré adelante (Cf. infra n. 1038, 1109, etc.).

 

 

< CAPÍTULO 6

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Brasileira

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Algumas conferências e práticas de Maria Santíssima e José em coisas divinas e outros

acontecimentos admiráveis. Nº 428 a 434

531

T2-179

560

Doutrina. Nº 435 a 437

 

 

564

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

Doutrina - MCD-2-435 435 - Minha queridíssima filha, quero que muitas vezes se renove em ti a ciência do Senhor, e recebas a ciência de voz (Sab 1, 7) para conheceres, e conhecerem os mortais amadores da mentira (SI 4,3), o perigoso engano e falsa apreciação que fazem das coisas temporais e visíveis. Quem há entre os homens que não esteja envolvido na fascinação da monstruosa cobiça (Sab 4,12)? Em geral, todos põem a confiança no ouro e nos bens temporais, e para aumentá-los empregam todo o cuidado das forças humanas. Neste afã gastam a vida e o tempo que lhes foi dado para merecerem a felicidade e descanso etemo. De tal modo se entregam a este penoso labirinto e solicitude, como se desconhecessem a Deus e Sua providência. Não se lembram de Lhe pedir e esperá-lO de Sua mão. Assim tudo perdem, porque o esperam (SI 48,7) da solicitude mentirosa em que apoiam o resultado de seus desejos terrenos. Esta cega cobiça é a raiz de todos os males (ITim 6,10) porque o Senhor, indignado de tanta perversidade, em castigo deixa que os mortais se entreguem a tão feia e servil escravidão. A cobiça cega-lhes o entendimento e endurece a vontade e, por fim, o Altíssimo deles afasta o olhar como de objetos detestáveis. Nega-lhes Sua paternal protecção, o que vem a ser a máxima infelicidade da vida humana.

 

 

MCD-2-436 436 - Verdade é que dos olhos do Senhor ninguém pode se esconder (SI 138). Quando, porém, os prevaricadores e inimigos de Sua Lei assim o constrangem, de tal modo retira deles a amorosa vista e atenção de Sua providência, que acabam por ficar entregues ao próprio desejo (SI 80,13). Não conseguem os efeitos do paternal cuidado que o Senhor dispensa àqueles que n'Ele põem toda a confiança (SI 48, 7). Os que a põem na própria solicitude e no ouro que tocam e sentem, colhem o efeito daquilo que esperam. A distância, porém, que existe entre o ser divino e o poder infinito, da fraqueza e limitação dos mortais, é a mesma entre os efeitos da cobiça humana e os da providência do Altíssimo (SI 17,31; 32,18; 9, 17) que se constitui amparo e protecção dos humildes que nele confiam. A estes olha com amor e carinho, alegra-se com eles, guarda-os em Seu coração e atende a todos os seus desejos e cuidados. Meu santo esposo José e Eu éramos pobres e, de vez em quando, passávamos grande necessidade. Nenhuma, entretanto, foi capaz de introduzir em nosso coração o contágio da avareza e cobiça. Cuidávamos apenas da glória do Altíssimo e nos entregávamos a seu fidelíssimo e amoroso cuidado. Como entendeste e escreveste, tanto se agradou disto que, pelos mais diversos modos, remediava nossa pobreza, ao ponto de mandar os espíritos angélicos que o assistem, prover e preparar nossa refeição.

MCD-2-437 437 - Não quero dizer com isto, que os mortais se entreguem à ociosidade e negligência. É justo que todos trabalhem (SI 48, 7) e não o fazer é também vício muito repreensível. Nem o lazer, nem a preocupação devem ser desordenados, nem a criatura há de colocar sua confiança na própria solicitude (Luc 8,14; Prov 30, 8; Ecli 2,11). Esta não deve afogar, nem ser impedimento ao Amor Divino. Não queira mais do que basta para viver com temperança, nem se persuada que para o conseguir lhe faltará a providência do Criador. E, quando esta parecer tardar, não se aflija nem desconfie. De igual modo, quem goza de fartura não confie nela (Ecli 31, 8), nem se entregue à ociosidade, esquecendo que é homem sujeito à pena do trabalho. Assim, tanto a abundância como a pobreza se hão de atribuir a Deus, para usá-las santa e ordenadamente para a glória do Criador e governador de tudo. Se os homens se guiassem por esta ciência, a ninguém faltaria a assistência do Senhor como de verdadeiro Pai. Não seria prejudicial a necessidade para o pobre, nem a prosperidade para o rico. De ti, minha filha, quero a prática desta doutrina. Ainda que por meio de ti dou-a a todos, deves ensiná-la especialmente a tuas súbditas, para que não se perturbem nem percam a confiança nas necessidades que padecerem. Não sejam desordenadamente solícitas pela comida e pela roupa (Mt 6, 25), mas confiem no Altíssimo e se entreguem à Sua providência. Se elas corresponderem ao seu Amor, garanto-lhes que jamais lhes faltará o necessário. Admoesta-as também a que suas conversações (IPed 1, 15) sejam sobre as coisas santas e divinas em louvor e glória do Senhor. Terão matéria na doutrina de seus mestres, nas Sagradas Escrituras e outros livros santos. Deste modo, Sua conversação esteja nos Céus (Fil 3,20) com o Altíssimo, comigo que sou Sua Mãe e prelada, e com os Anjos, para se assemelharem a eles no amor.

 

 Doctrina - MCD-2-435 435 - Hija mía muy amada, quiero que muchas veces sea renovada en ti la ciencia del Señor y que tenga ciencia de voz (Sab 1, 7) en ti, para que conozcas y conozcan los mortales el peligroso engaño y perverso juicio que hacen, como amadores de la mentira (Sal 4, 3), en las cosas temporales y visibles. ¿Quién hay de los hombres que no esté comprendido en la fascinación de la desmedida codicia (Sab 4, 12)? Todos comúnmente ponen su confianza en el oro y en los bienes témporales, y para acrecentarlos emplean todo el cuidado en las fuerzas humanas; con que en este afán ocupan la vida y tiempo que les fue dado para merecer la felicidad y descanso eterno. Y de tal manera se entregan a este penoso laberinto y desvelo, como si no conocieran a Dios ni su Providencia, porque no se acuerdan de pedirle lo que desean, ni tampoco lo apetecen de manera que lo pidan y lo esperen de su mano. Y así lo pierden todo, porque lo fían de la solicitud de la mentira y del engaño, en que libran el efecto de sus deseos terrenos. Esta ciega codicia es raíz de todos los males (1 Tim 6, 10), porque en castigo suyo, indignado el Señor de tanta perversidad, deja a los mortales que se entreguen a tan fea y servil esclavitud y se endurezcan las voluntades. Y luego por mayor castigo aparta el Altísimo de ellos su vista, como de objetos aborrecibles, y les niega su paternal protección, que es la última desdicha en la vida humana.

 MCD-2-436 436 - Y aunque es verdad que de los ojos del Señor nadie se puede esconder (Sal 138, 7ss), pero cuando los prevaricadores y enemigos de su ley le desobligan, de tal manera aleja de ellos su amorosa vista y atención de su providencia, que vienen a quedar en manos de su propio deseo (Sal 80, 13) y no consiguen ni alcanzan los efectos del paternal cuidado que tiene el Señor de aquellos que ponen toda su confianza en Él. Los que la ponen en su propia solicitud y en el oro que tocan y sienten, cogen el efecto de aquello que esperaban. Pero lo que dista el ser divino y su poder infinito de la vileza y limitación de los mortales, tanto distan los efectos de la humana codicia de los de la providencia del Altísimo, que se constituye por amparo y protección de los humildes que fían en Él; porque a éstos mira Su Majestad con amor y caricia, regalase con ellos, pónelos en su pecho y atiende a todos sus deseos y cuidados. Pobres éramos mi santo esposo José y yo, y padecimos a tiempos grandes necesidades, pero ninguna fue poderosa para que en nuestro corazón entrase el contagio de la avaricia ni codicia. Sólo cuidábamos de la gloria del Altísimo, dejándonos a su fidelísimo y amoroso cuidado; y de esto se obligó tanto, como has entendido y escrito, pues por tan diversos modos remediaba nuestra pobreza, hasta mandar a los espíritus angélicos que le asisten nos proveyesen y preparasen la comida.

 MCD-2-437 437 - No quiero decir en esto que los mortales se dejen con ociosidad y negligencia, antes es justo que trabajen todos, y en no hacerlo hay también su vicio muy reprensible. Pero ni el ocio ni el cuidado han de ser desordenados, ni la criatura ha de poner su confianza en su propia solicitud, ni ésta ha de ahogar ni impedir el amor divino, ni ha de querer más de lo que basta para pasar la vida con templanza, ni se ha de persuadir que para conseguirlo le faltará la Providencia de su Criador, ni cuando le pareciere a la criatura que tarde se ha de afligir ni desconfiar. Ni tampoco el que tiene abundancia ha de esperar en ella (Eclo 31, 8), ni entregarse al ocio para olvidarse que es hombre sujeto a la pena del trabajar. Y así la abundancia como la pobreza se han de atribuir a Dios, para usar de ellas santa y ordenadamente en gloria del Criador y gobernador de todo. Si los hombres se gobernasen con esta ciencia, a nadie faltaría la asistencia del Señor, como de Padre verdadero, y no fuera de escándalo al pobre la necesidad, ni al rico la prosperidad. De ti, hija mía, quiero la ejecución de esta doctrina; y aunque en ti la doy a todos, especialmente la has de enseñar a tus súbditas, para que no se turben ni desconfíen por las necesidades que padecieren, ni sean desordenadamente solícitas de la comida y vestido (Mt 6, 25), sino que confíen del Muy Alto y se dejen a su Providencia; porque si ellas le corresponden en el amor, yo las aseguro que jamás les faltará lo que hubieren menester. También las amonesta a que siempre sean sus conversaciones (1 Pe 1, 15) y pláticas en cosas divinas y santas y en alabanza y gloria del Señor, según la doctrina de sus maestros y Escrituras y santos libros, para que su conversación sea en los cielos (Flp 3, 20) con el Altísimo, y conmigo que soy su madre y prelada, y con los espíritus angélicos, para que sean como ellos en el amor.

 

 

CAPÍTULO 7

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

Prepara Maria Santíssima mantas e fachas para o Menino Deus, com

ardentíssimo desejo de o ver nascido do seu ventre. Nº 438 a 444

536

T2-185

566

Doutrina. Nº 445 a 447

 

 

570

 

 CAPÍTULO 8

Espanhola

Brasileira

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Publica-se o édito do imperador César Augusto para recensear todo o Império,

e o que fez São José quando o soube. Nº 448 a 453

542

T2-191

572

Doutrina. Nº 454 a 455

 

 

576

 

 CAPÍTULO 9

Espanhola

Brasileira

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A jornada jornada jornada que Maria Santíssima fez de Nazareth a Belém, em companhia

do santo esposo José, e os Anjos que a assistiam. Nº 456 a 463

546

T2-195

577

Doutrina. Nº 464 a 467

 

 

582

 

< CAPÍTULO 10

Espanhola

Brasileira

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Nasce Cristo nosso bem de Maria Virgem, em Belém da Judeia. Nº 468 a 485

552

T2-201

583

Doutrina. Nº 486 a 488

 

 

592

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-475 475 - Esteve Maria Santíssima neste rapto e visão beatífica mais de uma hora imediata a seu divino parto. Ao mesmo tempo que dele voltava percebeu e viu que o corpo do Menino Deus movia-se em seu virginal ventre, para deixar aquele sagrado tálamo onde permanecera nove meses. Este movimento do Menino não produziu dores à Virgem Mãe, como acontece às demais filhas de Adão e Eva em seus partos (Gn 3,16). Pelo contrário, transportou-a de júbilo incomparável, causando em Sua alma e virginal corpo efeitos tão divinos e elevados que ultrapassam todo o pensamento criado. Corporalmente, tomou-se tão espiritualizada, formosa e refulgente que não parecia criatura humana e terrena. O rosto desprendia raios de luz como belíssimo e rosado Sol; Sua expressão era grave, de admirável majestade e inflamado de ardente amor. Estava ajoelhada na manjedoura, os olhos elevados para o Céu, as mãos juntas sobre o peito, o espírito absorto na divindade, toda deificada. Nesta posição, no termo de seu êxtase, e a eminentíssima Senhora deu ao mundo o Unigénito do Pai (Lc 2,7) e seu, nosso Salvador Jesus, Deus e homem verdadeiro. Era a meia-noite de um domingo, no ano cinco mil cento e noventa e nove (5.199) desde a criação do mundo, como ensina a Igreja romana. Este cômputo é certo e verdadeiro, conforme me foi declarado.

 MCD-2-475 475 - Estuvo María santísima en este rapto y visión beatífica más de una hora inmediata a su divino parto; y al mismo tiempo que salía de ella y volvía en sus sentidos, reconoció y vio que el cuerpo del niño Dios se movía en su virginal vientre, soltándose y despidiéndose de aquel natural lugar donde había estado nueve meses, y se encaminaba a salir de aquel sagrado tálamo. Este movimiento del niño no sólo no causó en la Virgen Madre dolor y pena, como sucede a las demás hijas de Adán y Eva en sus partos, pero antes la renovó toda en júbilo y alegría incomparable, causando en su alma y cuerpo virgíneo efectos tan divinos y levantados, que sobrepujan y exceden a todo pensamiento criado. Quedó en el cuerpo tan espiritualizada, tan hermosa y refulgente, que no parecía criatura humana y terrena: el rostro despedía rayos de luz como un sol entre color encarnado bellísimo, el semblante gravísimo con admirable majestad y el afecto inflamado y fervoroso. Estaba puesta de rodillas en el pesebre, los ojos levantados al cielo, las manos juntas y llegadas al pecho, el espíritu elevado en la divinidad y toda ella deificada. Y con esta disposición, en el término de aquel divino rapto, dio al mundo la eminentísima Señora al Unigénito del Padre y suyo (Lc 2, 7) y nuestro Salvador Jesús, Dios y hombre verdadero, a la hora de media noche, día de domingo, y el año de la creación del mundo, que la Iglesia romana enseña, de cinco mil ciento noventa y nueve; que esta cuenta se me ha declarado es la cierta y verdadera.

 

 

CAPÍTULO 11

Espanhola

Brasileira

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Como os santos Anjos evangelizaram em diversas partes o nascimento

do nosso Salvador, e os pastores vieram adorá-lo. Nº 489 a 497

562

T2-209

594

Doutrina. Nº 498 a 499

 

 

598

 

CAPÍTULO 12

Espanhola

Brasileira

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O que se ocultou ao demónio do mistério do nascimento do Verbo humanado e

outros coisas até a circuncisão. Nº 500 a 509

567

T2-213

599

Doutrina. Nº 510 a 512

 

 

604

 

CAPÍTULO 13

Espanhola

Brasileira

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Conheceu Maria Santíssima a vontade do Senhor para que Seu Filho unigénito

se circuncidasse, e trata disso com São José;

vem do Céu o nome Santíssimo de Jesus. Nº 513 a 524

574

T2-219

605

Doutrina. Nº 525 a 529

 

 

611

 

< CAPÍTULO 14

Espanhola

Brasileira

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Circuncidam o menino Deus é põe-lhe por nome Jesus. Nº 530 a 537

581

T2-225

613

Doutrina. Nº 538 a 539

 

 

617

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-533 533 - A divina Mãe descobriu o Menino dos panos em que estava envolto e tirou do peito uma toalha aquecida com seu calor, pois o frio era rigoroso. Tomou em suas mãos o Menino sobre esta toalha, para nela recolher a relíquia e o sangue da circuncisão. O sacerdote circuncidou o Menino, Deus e homem verdadeiro que, com imensa caridade, fez ao etemo Pai três ofertas de tanto valor, que cada uma era suficiente para a Redenção de mil mundos.

 

MCD-2-534 534 - … A dor foi agudíssima, assim pela sensibilidade de Sua compleição, como pela crueza da faca de pedra. A causa de suas lágrimas, porém, não foi tanto a dor natural, como a ciência sobrenatural com que via a dureza dos mortais. Mais insensíveis e duros que a pedra, resistem a seu benigníssimo Amor e à chama que vinha acender (Lc 12,49) nos corações dos seguidores da Fé. Chorou também a terna e amorosa Mãe, como cândida ovelha que une o balido ao do seu inocente cordeiro. Com recíproco amor e compaixão, Ele aconchegou-se à Mãe que carinhosamente o reclinou sobre Seu peito. Recolheu a sagrada relíquia e sangue e no momento a entregou a São José, para cuidar do Menino Deus e o envolver novamente nos panos.

 

MCD-2-535 535 - … Foi corajosa para ficar com o Menino na circuncisão, cuidadosa para recolher a relíquia, compassiva para sentir e chorar com Ele, amorosa para acariciá-lo, diligente para abrigá-lo, fervorosa para imitar seus actos interiores, e sempre religiosa para o tratar com suma reverência. Todos estes actos não se estorvavam mutuamente, nem a intensidade de uns diminuía a dos outros. Admirável espetáculo numa jovem de quinze anos que, para os Anjos, servia de singular ensinamento e nova admiração.

 

 MCD-2-533 533 - Desenvolvió la divina Madre a su Hijo santísimo de los paños en que estaba y sacó del pecho una toalla o lienzo que tenía prevenido al calor natural, por el rigor del frío que entonces hacía; y con este lienzo tomó en sus manos al Niño, de manera que la reliquia y sangre de la circuncisión se recibiesen en él. Y el Sacerdote hizo su oficio y circuncidó al Niño Dios y hombre verdadero, que al mismo tiempo con inmensa caridad ofreció al eterno Padre tres cosas de tanto precio, que cada una era suficiente para la redención de mil mundos.

 MCD-2-534 534 - … Y aunque el dolor de la herida fue gravísimo, así por su sensible complexión como por la crueldad del cuchillo de pedernal, no fueron tanta causa de sus lágrimas el natural dolor y sentimiento, como la sobrenatural ciencia con que miraba la dureza de los mortales, más invencible y fuerte que la piedra, para resistir a su dulcísimo amor y a la llama que venía a encender en el mundo (Lc 12, 49) y en los corazones de los profesores de la fe. Lloró también la tierna y amorosa Madre, como candidísima oveja que levanta el balido con su inocente cordero. Y con recíproco amor y compasión, él se retrajo para la Madre, y ella dulcemente le arrimó con caricia a su virginal pecho; y recogió la sagrada reliquia y sangre derramada y la entregó entonces a San José, para cuidar ella del Niño Dios y envolverle en sus paños.

 MCD-2-535 535 - … Estuvo invicta para tener al Niño en la circuncisión, cuidadosa para recoger la reliquia, compasiva para lastimarse y llorar con él, sintiendo su dolor; amorosa para acariciarle, diligente para abrigarle, fervorosa para imitarle en sus obras y siempre religiosa para tratarle con suma reverencia, sin que faltase o interrumpiese en estos actos, ni uno estorbase la atención y perfección del otro. Admirable espectáculo en una doncella de quince años, y que a los Ángeles fue como un género de enseñanza y admiración muy nueva. …

 

 

< CAPÍTULO 15

Espanhola

Brasileira

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Persevera Maria Santíssima com o menino Deus na gruta do

nascimento até a vinda dos Reis. Nº 540 a 549

586

T2-229

618

Doutrina. Nº 550 a 551

 

 

623

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-541 541 - … A vontade divina ordenou que, neste mesmo lugar, o Verbo divino humanado seja adorado pelos três Reis da Terra (SI 71,10; Is 60, 6) que do Oriente vêm em busca do Rei do Céu. Faz dias que estão em viagem, porque logo que foram avisados do nascimento puseram-se a caminho, e em breve chegarão aqui. Assim serão cumpridos os vaticínios dos profetas que, à grande distância no tempo, os viram e profetizaram.

MCD-2-542 542 - … de Belém a Jersusalém distavam só duas léguas.

MCD-2-543 543 - … Em seu nome, mando-vos não o incomodardes.

MCD-2-544 544 - Admirável e digna de ser imitada, era a pronta obediência das criaturas irracionais à vontade divina, intimada pela Mãe do próprio Deus. Acontecia que, quando Ela assim ordenava, a neve e a água mantinham-se à distancia de mais de dez varas (11 metros); os ventos se detinham e o ar ambiente se temperava e aquecia. A este prodígio acrescentava-se outro: enquanto o Menino Deus em Seus braços recebia esse conforto dos elementos, a Virgem Mãe sentia o frio e a natural aspereza atmosférica.

 

 

MCD-2-549 549 - … Quando Ela O deixava, conservava a relíquia da Circuncisão que, ordinariamente estava com São José para lhe servir de consolo. Deste modo, ambos se viam sempre enriquecidos: Ela com o Filho Santíssimo e ele com o sagrado sangue e carne deificados. Conservavam-na num frasquinho de cristal que São José comprou com o dinheiro oferecido por Santa Isabel. Nele, a grande Senhora colocou o prepúcio e o sangue derramado na circuncisão, cortando a parte do pano em que caíra. Para maior segurança, sendo o frasquinho rematado por um gargalo de prata, soldou-o com seu miraculoso poder, melhor do que se fosse ajustado pelo artífice que o fabricara. Deste modo, a prudentíssima Mãe guardou estas relíquias durante toda a vida. Entregou depois, o precioso tesouro aos Apóstolos, ficando vinculadas à santa Igreja. No mar imenso destes mistérios, sinto-me afogada e incapaz de os explicar com os limitados termos de ignorante mulher. Por esta causa remeto muitos deles à Fé e piedade cristã.

 MCD-2-541 541 - … La voluntad divina ha ordenado que en este mismo lugar adoren al Verbo divino humanado los tres Reyes de la tierra que vienen en busca del Rey del cielo del oriente. Diez días hace que caminan, porque tuvieron luego aviso del santo nacimiento y al punto se pusieron en camino y llegarán aquí con brevedad, y se cumplirán los vaticinios de los Profetas, como muy de lejos lo conocieron y profetizaron.

 MCD-2-542 542 - … de Belén a Jerusalén estaban solas dos leguas.

 MCD-2-543 543 - … Yo os lo mando en nombre suyo, y que no le deis ninguna molestia ni desagrado.

 MCD-2-544 544 - Digna era de nuestra admiración e imitación la pronta obediencia de las criaturas irracionales a la voluntad divina, intimada por la Madre del mismo Dios; porque sucedía, cuando ella lo mandaba, que la nieve ni agua no llegaba a ella por más de diez varas de distancia, y los vientos se detenían, y el aire ambiente se templaba y mudaba en un templado calor. A esta maravilla se juntaba otra: que al mismo tiempo que el Niño Dios en sus brazos recibía este obsequio de los elementos sintiendo algún abrigo, la Madre Virgen experimentaba y le hería el frío y aspereza de las inclemencias en el punto y grado que le podían causar con su fuerza natural. …

 MCD-2-549 549 - … Y cuando ella lo dejaba, tenía la reliquia de la circuncisión, la cual traía consigo de ordinario el glorioso San José, para que le sirviese de consuelo. Estaban siempre los dos divinos esposos enriquecidos: ella con el Hijo santísimo y él con su sagrada sangre y carne deificada. Teníanla en un pomito de cristal, como dejo dicho (Cf. supra n. 521, 534), que buscó San José y le compró con el dinero que les envió Santa Isabel; y en él cerró la gran Señora el prepucio y la sangre que se vertió en la circuncisión, cortándole del lienzo que sirvió en este ministerio. Y para más asegurarlo todo, estando el pómulo guarnecido con plata por la boca, la cerró la poderosa Reina con sólo su imperio; con el cual se juntaron y soldaron los labios del brocal de plata, mejor que si los ajustara el artífice que los hizo. Y en esta forma guardó toda la vida la prudente Madre estas reliquias; y después entregó tan precioso tesoro a los Apóstoles, y se le dejó como vinculado en la Santa Iglesia. En el mar inmenso de estos misterios me hallo tan anegada e imposibilitada con la ignorancia de mujer y limitados términos para explicarlos, que remito muchos a la fe y piedad cristiana.

 

 

< CAPÍTULO 16

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Vêm os três Reis magos do oriente e adoraram o Verbo humanado em Belém. Nº 552 a 561

592

T2-235

625

Doutrina. Nº 562 a 564

 

 

629

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-554 554 - … Muito copiosa e clara foi esta ilustração sobre o mistério da Encamação, feita aos Reis. Foram informados que o Rei dos judeus havia nascido, Deus e homem verdadeiro, o Messias e Redentor esperado, prometido pelas Escrituras e profecias e como sinal para o encontrar, lhes seria mostrada a estrela profetizada por Balaão. Entenderam também, cada um dos três Reis, que o mesmo aviso era dado aos dois outros, e que tal prodígio e favor não devia ser negligenciado, mas cumpria-lhes atender ao que a luz divina lhes inspirava. …

 

MCD-2-556 556 - Neste ínterim, o santo Anjo enviado de Belém aos reis, formou da matéria do ar uma estrela fulgurante, ainda que menor que as do firmamento. Permaneceu na altura necessária para a finalidade de Sua formação, e na região aérea guiaria os santos reis até à gruta do Menino Deus. Sua claridade era nova e diferente da do Sol e das outras estrelas. De luz belíssima, à noite brilhava como tocha claríssima, e de dia, mesmo ao esplendor do Sol, podia ser vista. Ao sair de casa, cada um dos Reis viu a estrela (Mt 2,2), por que se encontrava em posição e altitude que os três, em diferentes lugares, puderam vê-la. Dirigindo- se pela estrela, logo se encontraram e quando se reuniram, ela desceu consideravelmente na região do ar, de modo que gozavam mais de perto de sua refulgência. Juntos, conferiram as revelações que haviam recebido, suas resoluções, e viram que todos tinham o mesmo propósito. Esta palestra aumentou-lhes o entusiasmo, devoção e desejos de adorar ao Menino Deus recém-nascido. Encheram-se de admiração e enaltecendo o Todo-Poderoso em suas obras e sublimes mistérios.

 

 

 

 

MCD-2-559 559 - Ao sair de Jerusalém, os Magos avistaram novamente a estrela que desaparecera ao ali entrarem (Mt 9). Seguindo sua luz chegaram a Belém, na gruta do nascimento. Ali a estrela desceu, entrou, pousou sobre a cabeça do Menino Jesus iluminando-o com seu brilho, em seguida, se desintegrou na matéria de que havia sido formada e desapareceu. Fora nossa grande Rainha avisada pelo Senhor da vinda dos três Reis. Quando se aproximavam da gruta, Ela avisou São José, pedindo-lhe que não saísse e permanecesse ao seu lado.

 

 

MCD-2-560 560 - … A prudentíssima Senhora, porém, retirou a Sua e ofereceu a do Redentor do mundo, dizendo: Meu espírito se alegra no Senhor e minha alma O bendiz porque, entre todas as nações, vos escolheu e chamou, para que com vossos olhos contempleis o Verbo feito homem, o que muitos reis e profetas (Lc 10, 24) desejaram e não alcançaram. Exaltemos e bendigamos Seu nome pelas misericórdias que derrama sobre Seu povo. Beijemos a terra que santifíca com Sua Real presença.

 

 MCD-2-554 554 - … Fue esta ilustración de los Reyes muy copiosa y clara de los misterios de la encarnación, porque fueron informados cómo era nacido el Rey de los Judíos, Dios y hombre verdadero, que era el Mesías y Redentor que esperaban, el que estaba prometido en sus Escrituras y profecías, y que les sería dada para buscarle aquella estrella que Balaán había profetizado. Entendieron también los tres Reyes, cada uno por sí, cómo se daba este aviso a los otros dos, y que no era beneficio ni maravilla para quedarse ociosa, sino que obrasen a la luz divina lo que ella les enseñaba. …

 MCD-2-556 556 - Al mismo tiempo, el Santo Ángel que fue desde Belén a los Reyes formó de la materia del aire una estrella refulgentísima, aunque no de tanta magnitud como las del firmamento, porque ésta no subió más alta que pedía el fin de su formación y quedó en la región aérea para encaminar y guiar a los santos Reyes hasta el portal donde estaba el Niño Dios. Pero era de claridad nueva y diferente que la del sol y de las otras estrellas, y con su luz hermosísima alumbraba de noche, como antorcha lucidísima, y de día se manifestaba entre el resplandor del sol con extraordinaria actividad. Al salir de su casa cada uno de estos Reyes, aunque de lugares diferentes, vieron la nueva estrella (Mt 2, 2), siendo ella una sola; porque fue colocada en tal distancia y altura que a todos tres pudo ser patente a un mismo tiempo. Y encaminándose todos tres hacia donde los convidaba la milagrosa estrella, se juntaron brevemente; y luego se les acercó mucho más, bajando y descendiendo multitud de grados en la región del aire, con que gozaban más inmediatamente de su refulgencia. Y confirieron juntos las revelaciones que habían tenido y los intentos que cada uno llevaba, que eran uno mismo. Y en esta conferencia se encendieron más en la devoción y deseos de adorar al Niño Dios recién nacido. Quedaron admirados y magnificando al Todopoderoso en sus obras y encumbrados misterios.

 MCD-2-559 559 - En saliendo los Magos de Jerusalén, hallaron la estrella que a la entrada habían perdido y con su luz llegaron a Belén y al portal del nacimiento, sobre el cual detuvo su curso y se inclinó entrando por la puerta y menguando su forma corporal, hasta ponerse sobre la cabeza del infante Jesús, no paró, y le bañó todo con su luz, y luego se deshizo y resolvió la materia de que se formó primero. Estaba ya nuestra gran Reina prevenida por el Señor de la llegada de los Santos Reyes, y cuando entendió que estaban cerca del portal, dio noticia de ello al santo esposo José, no para que se apartase, sino para que asistiese a su lado, como lo hizo. …

 MCD-2-560 560 - … La prudentísima Señora retiró la suya y ofreció la del Redentor del mundo, y dijo: Mi espíritu se alegró en el Señor y mi alma le bendice y alaba; porque entre todas las naciones os llamó y eligió, para que con vuestros ojos lleguéis a ver y conocer lo que muchos reyes y profetas desearon (Lc 10,24) y no lo consiguieron, que es al eterno Verbo encarnado y humanado. Magnifiquemos y alabemos su nombre por los sacramentos y misericordias que usa con su pueblo, besemos la tierra que santifica con su real presencia.

 

 

< CAPÍTULO 17

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Voltam os Reis magos segunda vez a ver e adorar o infante Jesus, oferecem-lhe

os seus dons e despedidos tomam outro caminho para suas terras. Nº 565 a 570

598

T2-241

631

Doutrina. Nº 571 a 572

 

 

633

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-567 567 - … Não é extraordinário que isto acontecesse, porque mediante as palavras de Maria Santíssima foram ilustrados pelo Espírito Santo e cheios de ciência infusa sobre quanto perguntaram e ainda em outras muitas matérias.

MCD-2-568 568 - Recebeu a divina Mãe os dons dos reis e, em nome deles, os ofereceu ao infante Jesus. Este, com agradável semblante, demonstrou que os aceitava. Abençoou-os, de maneira que os Reis compreenderam que retribuía os dons oferecidos, com abundância de Graças celestes, mais do que cem por um (Mt 19,29). À divina Princesa ofereceram algumas jóias de grande valor, segundo o costume de suas terras. Como, porém, isto não se referia ao mistério, não as aceitou, e só ficou com os três dons de ouro, incenso e mirra. Para enviá-los mais consolados, deu-lhes alguns panos nos quais envolvera o Menino Deus. Não tinha, nem podia ter, prendas mais ricas para lhes oferecer. Receberam os três reis estas reliquias, com tanta veneração e apreço, que as guardaram guarnecendo-as com ouro e pedras preciosas. Em testemunho de Sua grandeza, estas relíquias exalavam tanta fragrância que era percebida de quase uma légua de distância. Este perfume, todavia, era sentido só pelos que tinham Fé na vinda de Deus ao mundo. Os incrédulos não participavam dessa Graça e nada sentiam. Com estas preciosas relíquias, operaram os Reis grandes milagres em suas pátrias.

 MCD-2-567 567 - … Y no es maravilla que esto les sucediese, porque a las palabras de María santísima fueron ilustrados del Espíritu Santo y llenos de ciencia infusa en todo lo que preguntaron y en otras muchas materias.

 MCD-2-568 568 - Recibió la divina Madre los dones de los Reyes y en su nombre los ofreció al infante Jesús. Y su Majestad con agradable semblante mostró que los admitía y les dio su bendición, de manera que los mismos Reyes lo vieron y conocieron que la daba en retorno de los dones ofrecidos, con abundancia de dones del cielo y más de ciento por uno (Mt 19, 29). A la divina Princesa ofrecieron algunas joyas, al uso de su patria, de gran valor, pero esto, que no era de misterio ni pertenecía a él, se lo volvió Su Alteza a los Reyes y sólo reservó los tres dones de oro, incienso y mirra. Y para enviarlos más consolados, les dio algunos paños de los que había envuelto al niño Dios, porque ni tenía ni podía haber otras prendas visibles con que enviarlos enriquecidos de su presencia. Recibieron los tres Reyes estas reliquias con tanta veneración y aprecio, que guarneciéndolas en oro y piedras preciosas las guardaron. Y en testimonio de su grandeza derramaban tan fragancia de sí y daban tan copioso olor, que se percibía casi de una legua de distancia. Pero con esta calidad y diferencia, que sólo se comunicaba a los que tenían fe de la venida de Dios al mundo, y los demás incrédulos no participaron de este favor, ni sentían la fragancia de las preciosas reliquias, con las cuales hicieron grandes milagros en sus patrias.

 

 

CAPÍTULO 18

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Distribuem Maria Santíssima e José os dons dos Reis magos e detêm-se

em Belém até a apresentação do menino Jesus no Templo. Nº 573 a 580

601

T2-245

634

Doutrina. Nº 581 a 584

 

 

639

 

CAPÍTULO 19

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Partem Maria Santíssima e José com o infante Jesus de Belém a Jerusalém,

para apresentá-lo no Templo, e cumprir a Lei. Nº 585 a 593

607

T2-251

640

Doutrina. Nº 594 a 595

 

 

465

 

CAPÍTULO 20

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Da apresentação do infante Jesus no Templo e o que sucedeu nela. Nº 596 a 602

612

T2-255

646

Doutrina. Nº 603 a 605

 

 

650

 

< CAPÍTULO 21

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Previne o Senhor a Maria Santíssima para a fuga para o Egipto, fala o

Anjo a São José e outras advertências em tudo isto. Nº 606 a 616

617

T2-259

651

Doutrina. Nº 617 a 618

 

 

657

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-606 606 - Quando Maria Ssma. e o glorioso São José voltaram da cerimónia da apresentação do Menino Jesus no Templo, resolveram permanecer em Jerusalém por nove dias. Cada dia visitariam o templo e renovariam nove vezes a oferenda da sagrada hóstia de seu Filho Santíssimo, que possuíam como em depósito. Seria uma acção de graças pelo singular favor que, entre todas as criaturas, haviam recebido. Com especial devoção, a divina Senhora venerava o número nove, em memória dos nove dias durante os quais foi preparada para a Encarnação do Verbo divino, como ficou dito nos dez primeiros capítulos desta segunda parte. Também pelos nove meses em que O trouxe no Seu virginal ventre, e assim desejava fazer a novena com Seu Menino Deus, oferecendo-O ao Eterno Pai como oblação aceitável, pelas elevadas intenções que a grande Senhora tinha em vista. Começaram a novena, e cada dia iam ao templo antes da hora tércia (8 horas) e ficavam em oração até à tarde. Escolhiam os últimos lugares para receberem aquela merecida honra que o dono do banquete, no Evangelho, ofereceu ao convidado humilde, quando lhe disse: Amigo, sobe mais para cima (Lc 14,10).

 MCD-2-606 606 - Cuando María santísima y el gloriosísimo San José volvieron de presentar en el templo a su infante Jesús, determinaron de perseverar en Jerusalén nueve días y en ellos visitar al templo nueve veces, repitiendo cada día la ofrenda de la sagrada hostia de su Hijo santísimo que tenían en depósito, en nacimiento de gracias de tan singular beneficio que entre todas las criaturas habían recibido. Veneraba la divina Señora con especial devoción el número de nueve, en memoria de los nueve días que fue prevenida y adornada para la encarnación del Verbo divino, como queda dicho en el principio de esta segunda parte por los primeros diez capítulos, y también por los nueve meses que le trajo en su virginal vientre; y por esta atención deseaba hacer la novena con su niño Dios, ofreciéndole tantas veces al Eterno Padre como oblación aceptable para los altos fines que la gran Señora tenía. Comenzaron la novena y cada día iban al templo antes de la hora de tercia y estaban hasta la tarde en oración, eligiendo el lugar más inferior con el infante Jesús, para que dignamente oyesen aquella merecida honra que dio el dueño del convite en el evangelio al convidado humilde, cuando le dijo: Amigo, sube más arriba (Lc 14, 10). …

 

 

< CAPÍTULO 22

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Começam a jornada para o Egipto Jesus, Maria e José, acompanhados

dos espíritos angélicos, e chegam à cidade de Gaza. Nº 619 a 627

624

T2-265

659

Doutrina. Nº 628 a 629

 

 

663

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-621 621 - … São José, porém, mais preocupado e receoso, quis evitar também este desvio e retardamento, e disse à divina Esposa: - Senhora Rainha, acho muito importante não nos atrasarmos nem um momento, mas sim nos apressarmos o mais possível, para nos afastarmos do perigo. Convém, portanto, que não passemos por Hebron, onde nos procurarão mais facilmente do que em outra parte.

- Seja como quereis - respondeu a humilde Rainha. Permiti-Me, então, pedir a um destes espíritos celestes, ir avisar Minha prima Isabel do motivo de nossa viagem, e para pôr em seguro seu menino João, porque a crueldade de Herodes não os poupará.

MCD-2-622 622 - A Rainha do Céu tinha conhecimento da intenção de Herodes para degolar os meninos, embora não a tivesse manifestado. O que neste passo muito me admira é a humildade e obediência de Maria Santíssima, tão rara e atenta a tudo: não só obedeceu a São José no que ele ordenava mas também no que dizia respeito somente a Ela, em mandar o Anjo a Santa Isabel. Não quis fazer isso sem a vontade e obediência de Seu esposo, ainda que podia comunicar-Se e ordenar ao Anjo mentalmente. …

MCD-2-628 Doutrina - 628 - … Dele dependia a vida e o ser daquele iníquo rei e, no entanto, a humanidade santíssima pedia e rogava ao Pai para que desse, ao mesmo tempo, inspirações, auxílios e muitos bens ao seu perseguidor. Sendo-lhe tão fácil castigá-lo, não só não o fez, mas com súplicas alcançou que não fosse punido quanto merecia Sua malícia. Não obstante haver-se finalmente perdido, como reprovado e obstinado, recebeu menor pena que lhe dariam, se meu Filho Santíssimo não tivesse rogado por ele. …

 MCD-2-621 621 - … pero el cuidado de San José, que era de mayor temor, previno también este divertimiento y detención, y dijo a la divina esposa: Señora mía, yo juzgo que nos importa mucho no detener un punto la jornada, pero adelantarla todo lo posible para retirarnos luego del peligro, y por esto no conviene que vayamos por Hebrón donde más fácilmente nos buscarán que en otra parte.—Hágase vuestra voluntad — respondió la humilde Reina—, pero con ella pediré a uno de estos espíritus celestiales vaya a dar aviso a Isabel mi prima de la causa de nuestro viaje, para que ponga en cobro a su niño, porque la indignación de Herodes alcanzará hasta llegar a ellos.

 MCD-2-622 622 - Sabía la Reina del cielo el intento de Herodes para degollar los niños, aunque no lo manifestó entonces. Pero lo que aquí me admira es la humildad y obediencia de María santísima, tan raras y advertidas en todo, pues no sólo obedeció a San José en lo que él le ordenaba, sino en lo que le tocaba a ella sola, que era enviar el Ángel a Santa Isabel, no quiso ejecutarlo sin voluntad y obediencia de su esposo, aunque pudo ella por sí mentalmente enviarle y ordenarlo.

Doctrina - MCD-2-628 628 - … que no sólo de este beneficio pendía la vida y ser de aquel inicuo rey, pero que la humanidad santísima pedía y rogaba al Padre para que al mismo tiempo le diese inspiraciones, auxilios y muchos bienes, y que siéndole tan fácil castigarle no lo hizo, sino que con sus súplicas le alcanzó no lo fuese efectivamente y según su malicia. Y aunque al fin se perdió como prescito y pertinaz, pero tiene menos pena que le dieran si mi Hijo santísimo no hubiera rogado por él. …

 

 

< CAPÍTULO 23

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Prosseguem as jornadas de Jesus, Maria e José, da

cidade de Gaza até Heliópolis do Egipto. Nº 630 a 637

629

T2-271

664

Doutrina. Nº 638 a 640

 

 

668

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-631 631 - Nas sessenta léguas daquele deserto desabitado, era forçoso passar as noites ao relento. Era Inverno, no mês de Fevereiro, pois começaram a viagem seis dias depois da Purificação, conforme se disse no capítulo passado. (Cf. supra n. 909, 613).

 

Doutrina - MCD-2-638 638 - Minha filha, assim como os que conhecem o Senhor sabem esperar n'Ele (SI 9,11), os que não esperam em Sua bondade e amor imenso não o conhecem perfeitamente. À falta de Fé e esperança segue-se a falta do amor. Em consequência, amam aquilo em que confiam com alto conceito e estimação (Mt 6,21). Neste erro consiste todo o dano e ruína dos mortais, pois da bondade infinita que lhes deu o ser e conservação, fazem tão baixo conceito que não sabem pôr em Deus toda Sua confiança. Faltando-lhes esta, falta-lhes também o amor a Deus. Põem-no nas criaturas, apreciando nelas o que apetecem: o poder, as riquezas, o fausto e a vaidade. Poderiam os fiéis corrigir este engano, mediante a Fé e esperança infusas, porém deixam-nas mortas e inactivas e sem usá-las rebaixam-se às coisas vis. Uns esperam nas riquezas, se as têm (SI 51, 9; Ecle 5, 9; Prov 28, 8). Outros as cobiçam, se não as possuem. Há os que as procuram por caminhos e meios perversos, e os que confiam nos poderosos (SI 145, 3), bajulando-os com lisonjas e aplausos. Assim, vem a ser muito poucos os que ficam para merecer a cuidadosa providência do Senhor, confiando n'Ele, tendo-O por Pai que vela pelos filhos, alimenta-os e conserva-os sem desamparar a nenhum na necessidade.

 

MCD-2-639 639 - Este engano tenebroso deu ao mundo tantos amadores e o encheu de avareza e concupiscência, contra a vontade e gosto do Criador. Fez os homens desatinarem naquilo que desejam, ou pelo menos deviam desejar. Todos afirmam que desejam as riquezas e bens temporais para prover suas necessidades, e falam assim porque não deveriam querer senão isso. Na realidade, porém, muitos mentem, porque apetecem não o necessário mas o supérfluo, não para servir a natural necessidade, mas para satisfazer a soberba do mundo. E, quando desejassem apenas aquilo que realmente necessitam, seria desatino pôr a confiança nas criaturas e não em Deus que, com inefável providência, acode até aos filhos dos corvos (SI 146, 9), como se seus grasnidos fossem clamores dirigidos ao Criador. Com esta segurança, não tive o que temer em Meu desterro e prolongada peregrinação e, porque confiava no Senhor, Sua providência acudia no momento do aperto. Tu, minha filha, que conheces esta grande providência, não te aflijas demasiado nas necessidades. Não faltes às tuas obrigações para procurar os meios de socorrê-las, não confies em diligências humanas, nem em criaturas. Tendo feito o que te compete, o meio eficaz é confiar no Senhor, sem te alterar ou perturbar. Espera com paciência, pois ainda que tarde um pouco, o socorro sempre chegará no tempo mais conveniente e oportuno (SI 144,15), quando melhor se manifeste o patemal Amor do Senhor. Assim sucedeu coMigo e Meu esposo, em nossa necessidade e pobreza.

MCD-2-640 640 - Os que não sofrem com paciência e não querem padecer necessidade; os que recorrem a cisternas rachadas (Jer 2, 13), confiando na mentira e nos poderosos; os que não se satisfazem com o moderado e apetecem, com ardente cobiça, o que não lhes é necessário para a vida; os que tenazmente guardam o que têm para que não lhes falte, negando aos pobres a esmola que lhes é devida - todos estes podem temer, com razão, que lhes faltará aquilo que não podem pretender da Providência Divina, se ela fosse tão escassa em dar, como eles em esperar dela e em ajudar, por seu amor, ao necessitado. O verdadeiro Pai que está nos Céus faz nascer o Sol sobre os justos e injustos (Mt 5, 45), manda a chuva para os bons e maus, e acode a todos dando-lhes vida e alimento. Os benefícios são comuns a bons e maus, mas dar maiores bens temporais a uns e recusá-los a outros não é regra do Amor que Deus lhes tem, porque para Seus escolhidos e predestinados prefere a pobreza (Tg 2, 5). Isto para que adquiram maiores merecimentos e recompensa, e não se enredem no amor dos bens temporais, pois são poucos os que sabem usá-los bem e possuí-los sem desordenada cobiça. Não havia este perigo para Mim e Meu Filho Santíssimo e, não obstante, quis o Senhor, pelo exemplo, ensinar aos homens esta divina ciência, da qual depende a vida eterna.

 MCD-2-631 631 - Era forzoso en aquel desierto pasar las noches al sereno y sin abrigo en todas las sesenta leguas de despoblado, y esto en tiempo de invierno, porque la jornada sucedió en el mes de febrero, comenzándola seis dias después de la purificación, como se infiere de lo que dije en el capítulo pasado (Cf. supra n. 909, 613). …

Doctrina - MCD-2-638 638 - Hija mía, así como los que conocen al Señor saben esperar en él (Sal 9, 11), así los que no esperan en su bondad y amor inmenso no tienen perfecto conocimiento de Su Majestad, y al defecto de la fe y esperanza se sigue el no amarle y luego poner el amor donde está la confianza, muy alto concepto y estimación. Y en este error consiste todo el daño y ruina de los mortales, porque de la bondad infinita que les dio el ser y conservación hacen tan bajo concepto, que por esto no saben poner en Dios toda su confianza, y desfalleciendo en ella falta el amor que le debían y le convierten a las criaturas y confían y aprecian en ellas lo que apetecen, que es el poder, las riquezas, el fausto y la vanidad (y placeres pecaminosos). Y aunque los fieles pueden ocurrir a este daño con la fe y esperanza infusa, pero todos las dejan muertas y ociosas y sin usar de ellas se abaten a las cosas bajas: y unos esperan en las riquezas, si las tienen; otros las codician, si no las poseen; otros las procuran por camino y medios muy perversos; otros confían en los poderosos y los lisonjean y aplauden; con que vienen a ser muy pocos los que le quedan al Señor que le merezcan su cuidadosa Providencia y se fíen de ella y le conozcan por Padre que cuida de sus hijos y los alimenta y conserva, sin desamparar a ninguno en la necesidad.

MCD-2-639 639 - Este engaño tenebroso ha dado al mundo tantos amadores y le ha llenado de avaricia y concupiscencia contra la voluntad y gusto del Criador y ha hecho desatinar a los hombres en lo mismo que desean o lo menos debían desear; porque todos comúnmente confiesan que desean las riquezas y bienes temporales para remediar su necesidad, y dicen esto porque no debían desear otra cosa, pero en hecho de verdad mienten muchos porque apetecen lo superfluo y no necesario, para que sirva no a la natural necesidad, sino a la soberbia del mundo. Pero si desearan los hombres sólo aquello que con verdad necesitan, fuera desatino poner su confianza en las criaturas y no en Dios, que con infalible Providencia acude hasta a los polluelos de los cuervos (Sal 149,9), como si sus claznidos fueran voces que llaman a su Criador. Con esta seguridad no pude yo temer en mi destierro y larga peregrinación, y porque fiaba del Señor acudía su providencia en el tiempo del aprieto. Y tú, hija mía, que conoces esta gran providencia, no te aflijas sin modo en las necesidades, ni faltes a tus obligaciones por buscar medios para socorrerles, ni confíes en diligencias humanas ni en criaturas, pues habiendo hecho lo que te toca, el medio eficaz es fiar del Señor, sin turbarte ni alterarte y esperar con paciencia, aunque se dilate algo el remedio, que siempre llegará en el tiempo más conveniente y oportuno (Sal 144, 15) y cuando más se manifieste el paternal amor del Señor; como sucedió conmigo y mi esposo en nuestra necesidad y pobreza.

 

 MCD-2-640 640 - Los que no sufren con paciencia y no quieren padecer necesidad y los que se convierten a cisternas disipadas (Jer 2, 13) confiando en la mentira y en los poderosos, los que no se satisfacen con lo moderado y apetecen con ardiente codicia lo que no han menester para la vida y los que tenazmente guardan lo que tienen para que no les falte, negando a los pobres la limosna que se les debe, todos éstos pueden temer con razón que les faltará aquello que no pueden aguardar de la Providencia divina, si ella fuera tan escasa en dar como ellos en esperar y en dar por su amor al necesitado; pero el Padre verdadero, que está en los cielos, hace que nazca el sol sobre los justos e injustos y da la lluvia sobre los buenos y los malos (Mt 5, 45) y acude a todos dándoles vida y alimento. Pero así como los beneficios son comunes a buenos y malos, así el dar mayores bienes temporales a unos y negarlos a otros no es regla del amor que Dios les tiene, porque antes quiere pobres a los escogidos y predestinados (Sant 2, 5): lo uno, porque adquieran mayores merecimientos y premios; lo otro, porque no se enreden con el amor de los bienes temporales, porque son pocos los que saben usar bien de ellos y poseerlos sin desordenada codicia. Y aunque no teníamos este peligro mi Hijo santísimo y yo, pero quiso Su Majestad con el ejemplo enseñar a los hombres esta divina ciencia en que les va la vida eterna.

 

 

< CAPÍTULO 24

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Chegam ao Egipto os peregrinos Jesus, Maria e José com algum rodeio até à

cidade de Heliópolis e sucedem grandes maravilhas. Nº 641 a 650

635

T2-277

670

Doutrina. Nº 651 a 652

 

 

675

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-641 641 - … Jesus, Maria e José, prosseguindo a peregrinação no modo que fica descrito, chegaram às terras do. Guiados pelos Anjos, por ordem do Senhor, antes de se estabelecerem em Heliópolis, fizeram algumas voltas por outros muitos lugares, onde o Senhor queria realizar prodígios e benefícios a favor do Egipto. Por este motivo, gastaram mais de cinquenta dias nessas caminhadas e, desde Belém ou de Jerusalém, percorreram mais de duzentas léguas. Por outro caminho mais directo, não teria sido necessário caminhar tanto até chegar a Seu novo domicílio.

 MCD-2-641 641 - … prosiguiendo su peregrinación Jesús, María y José en la forma que queda declarado, llegaron con sus jornadas a la tierra y poblados de Egipto. Y para llegar a tomar asiento en Heliópolis fueron guiados por los Ángeles, ordenándolo el Señor, con algún rodeo, para entrar primero en otros muchos lugares donde Su Majestad quería obrar algunas maravillas y beneficios de los que había de enriquecer a Egipto. Y así gastaron en estos viajes más de cincuenta días, y desde Belén o Jerusalén anduvieron más de doscientas leguas, aunque por otro camino más derecho no fuera necesario caminar tanto a donde tomaron asiento y domicilio.

 

 

< CAPÍTULO 25

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Tomam assento na cidade de Heliópolis Jesus, Maria e José por vontade divina;

orientam ali a Sua vida durante o tempo do seu desterro. Nº 653 a 661

640

T2-283

676

Doutrina. Nº 662 a 663

 

 

681

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 MCD-2-655 655 - … Não quero passar em silêncio o que me foi dado a conhecer: em tão extrema pobreza e necessidade, Maria e José não pensaram em Sua casa de Nazareth, nos parentes e amigos, nem nos presentes dos Reis que distribuíram em vez de os guardar. Nada disto alegaram, nem se queixaram de se encontrar em tanto desamparo, fazendo comparações com o passado e criando temores para o futuro. Em tudo se conservavam inalteráveis, alegres e serenos, entregues à Divina Providência. Oh! mesquinhez de nossos infiéis corações! Que de ansiedades tão inquietas e penosas costumam sofrer, ao se verem na pobreza ou com alguma necessidade! …

MCD-2-656 656 - A prudentíssima Senhora e Seu esposo acomodaram-se alegremente, embora sós e privados de todas as coisas temporais, na pobre casinha que encontraram. Constava ela de três aposentos. Um consagrado como templo ou sacrário para o Menino Jesus e Sua Mãe. Ali colocaram a tarimba e o berço sem coberta alguma, até que depois de alguns dias, com o trabalho do santo esposo e a piedade de algumas devotas mulheres que se afeiçoaram à Rainha, conseguiram a roupa para os três se agasalharem. Outro aposento foi destinado ao santo esposo, onde dormia e rezava. O terceiro lhe servia de oficina onde desempenhava seu oficio. Vendo a grande Senhora a extrema pobreza em que se encontravam, e que o trabalho de São José tinha que ser maior para se sustentarem em lugar onde não eram conhecidos, resolveu ajudá-lo e aliviá-lo no que pudesse. Procurou trabalhos manuais por intermédio daquelas piedosas mulheres que começaram a frequentar Sua casa, atraídas por Sua modéstia e suavidade. Como tudo quanto saía de Suas mãos era tão perfeito, logo se espalhou a fama de Seus trabalhos, nunca lhe faltando serviço para ganhar o sustento de Seu Filho, Deus e homem Verdadeiro.

MCD-2-657 657 - Para ganhar todo o necessário para comer, para São José se vestir, para mobilar a casa, ainda que pobremente, pagar seus alugueis, pareceu bem à nossa Rainha gastar todo o dia no trabalho e velar toda a noite nos exercícios espirituais. Não tomou esta resolução por alguma cobiça, nem tampouco porque durante o dia deixasse um momento a contemplação, pois sempre se encontrava nela e na presença do Menino Deus, como tantas vezes tenho dito e ainda repetirei. Algumas horas, porém, que empregava durante o dia em exercícios especiais, quis transladá-las para a noite, a fim de trabalhar mais. Não pretendia que Deus operasse milagres para o que, com Sua diligência e trabalho, podia conseguir. Em tais casos, pedir milagres seria mais comodismo do que necessidade. Pedia a prudentíssima Rainha ao eterno Pai que, por Sua misericórdia os provesse do necessário para alimentar seu Filho unigénito, mas ao mesmo tempo trabalhava. E, como quem não confia em si e na própria diligência, trabalhando, pedia o que por esse meio o Senhor concede às demais criaturas.

MCD-2-658 658 - … Minha Mãe caríssima, ao começar a noite (9 horas) dormireis e descansareis um pouco. De meia noite até o amanhecer, fareis vossos exercícios de contemplação coMigo, e falaremos com Meu Eterno Pai. Em seguida, preparai o necessário para Vossa refeição e de José. Depois me alimentareis e Me levareis nos braços até a hora de tércia (8 da manhã); então Me entregareis a Vosso esposo para que descanse de seu trabalho. Enquanto isso, ficareis recolhida até a hora de lhe servir a comida, depois da qual voltareis ao trabalho. Como aqui não tendes a sagrada Escritura, cuja leitura vos confortava, lereis em Minha ciência a doutrina de vida eterna, para Me seguirdes em tudo com perfeita imitação. Rezai sempre ao Eterno Pai pelos pecadores.

 

Doutrina - MCD-2-663 663 - … Quando, por meios humanos se pode conseguir devidamente o que é preciso, não se devem esperar milagres, nem se dispensar do trabalho, com o argumento que Deus proverá e acudirá sobrenaturalmente. Deus concorre com os meios suaves, normais e convenientes, e o trabalho é meio oportuno para o corpo servir com a alma, fazer sacrifício ao Senhor e adquirir merecimentos na forma que pode. Trabalhando, a criatura racional pode louvar a Deus e adorá-lo em espírito e verdade (Jo 4,23). Para procederes assim, ordena todas tuas acções pela vontade divina; pesa-as na balança do santuário, fitando atentamente a Divina Luz que te infunde o Todo-Poderoso.

 MCD-2-655 655 - … Y no quiero pasar en silencio lo que se me ha dado a conocer: que en medio de tan extremada pobreza y necesidades no hicieron memoria María y José santísimos de su casa de Nazaret, ni de sus deudos ni amigos, de los dones de los Reyes que distribuyeron y los podían haber guardado. Nada de esto echaron menos, ni se querellaron de hallarse en tanto aprieto y desamparo, con atención a lo pasado y temor de lo futuro, antes en todo estuvieron con incomparable igualdad, alegría y quietud, dejándose a la divina providencia en su desabrigo y mayor pobreza. …

 MCD-2-656 656 - La prudentísima Señora y su esposo se acomodaron con alegría, solos y desamparados de todo lo temporal, en la pobre casilla que hallaron. Y de tres aposentos que tenía, el uno se consagró para templo o sagrario donde estuviese el infante Jesús y con él su purísima Madre, y allí se pusieron la cuna y la tarima desnuda, hasta que después de algunos días, con el trabajo del santo esposo y la piedad de unas devotas mujeres que se aficionaron a la Reina, alcanzaron a tener alguna ropa con que abrigarse todos; otro aposento se destinó para el santo esposo, donde dormía y se recogía a orar; y el tercero servía de oficina y taller para trabajar en su oficio. Viendo la gran Señora la extremada pobreza en que estaban y que el trabajo de San José había de ser mayor para sustentarse en tierra donde no eran conocidos, determinó ayudarle trabajando también ella con sus manos para aliviarle en lo que pudiese. Y como lo determinó lo ejecutó, buscando labores de manos por medio de aquellas mujeres piadosas que comenzaron a tratarla aficionadas de su modestia y suavidad. Y como todo cuanto hacía y tocaba salía de sus manos tan perfecto, corrió luego la voz de su aliño en las labores y nunca le faltó en qué trabajar para alimentar a su Hijo hombre y Dios verdadero.

 

 MCD-2-657 657 - Para granjear todo lo que era necesario de comer, vestir San José, alhajar su casa, aunque pobremente, y pagar los alquileres de ella, le pareció a nuestra Reina que era bien gastar todo el día en el trabajo y velar toda la noche en sus ejercicios espirituales. Y esto determinó no porque tuviese alguna codicia, ni tampoco porque de día faltase un punto a la contemplación, porque siempre estaba en ella y en presencia del Niño Dios, como tantas veces se ha dicho y siempre diré. Pero algunas horas que vacaba de día a especiales ejercicios quiso trasladarlos a la noche para trabajar más y no pedir ni esperar que Dios obrase milagro en lo que con su diligencia y añadiendo más trabajo se podía conseguir; porque en tales casos más pidiéramos milagro para comodidad que por necesidad. Pedía la prudentísima Reina al eterno Padre que su misericordia los proveyese de lo necesario para alimentar a su Hijo unigénito, pero juntamente trabajaba. Y como quien no fía de sí misma ni de su diligencia, pedía trabajando lo que por este medio nos concede el Señor a las demás criaturas.

 MCD-2-658 658 - … Dijo el Señor: Madre mía carísima, desde entrada la noche - esta era la hora que nosotros contamos por las nueve - dormiréis y descansaréis algo; y de media noche hasta el amanecer os ocuparéis en los ejercicios de la contemplación conmigo y alabaremos a mi eterno Padre; luego acudiréis a prevenir lo necesario para vuestra comida y de José; después a darme a mí alimento y me tendréis en vuestros brazos hasta la hora de tercia, que me pondréis en los de vuestro esposo para alivio de su trabajo, y os retiraréis a vuestro recogimiento hasta la hora de administrarle la comida y luego volveréis a la labor. Y porque aquí no tenéis las Escrituras sagradas, cuya lección os era de consuelo, leeréis en mi ciencia la doctrina de la vida eterna, para que en todo me sigáis con perfecta imitación. Y orad siempre al eterno Padre por los pecadores.

Doctrina - MCD-2-663 663 - … Y cuando por medios humanos se puede granjear debidamente, no se han de esperar milagros ni excusarse de trabajar a cuenta de que Dios lo proveerá y acudirá sobrenaturalmente, porque Su Majestad concurre con los medios suaves, comunes y convenientes y el trabajar el cuerpo es medio oportuno porque sirva con el alma y haga su sacrificio al Señor y adquiera su merecimiento en la forma que puede. Y trabajando la criatura racional, puede alabar a Dios y adorarle en espíritu y verdad (Jn 4, 23). Y para que tú lo hagas, ordena todas tus acciones a su actual beneplácito y consúltalas con Su Majestad, pesándolas en el peso del santuario, teniendo atención fija a la divina luz que te infunde el Todopoderoso.

 

 

< CAPÍTULO 26

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Das maravilhas que em Heliópolis do Egipto fizeram o infante Jesus e

sua Mãe Santíssima e São José. Nº 664 a 669

646

T2-289

681

Doutrina. Nº 670 a 671

 

 

685

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-665 665 - Para proporcionar este favor aos egípcios, o Senhor estabeleceu residência na cidade de Heliópolis, como já dissemos. Era esta cidade bastante povoada, repleta de ídolos, templos e altares do demónio. Ao entrar nela o Senhor, todos desabaram com grande fragor. A inesperada novidade apavorou os habitantes e produziu grande perturbação e movimento em toda a cidade (Is 19,1). Aturdidos, fora de si e também curiosos de ver os forasteiros recém-chegados, foram muitos homens c mulheres falar com nossa grande Rainha e com o glorioso São José.

MCD-2-666 666 - Nossa celestial Princesa exerceu este oficio de pregadora e mestra dos egípcios, como instrumento de seu Filho Santíssimo que comunicava virtude às Suas palavras. Tanto foi o fruto produzido naquelas almas, que seriam necessários muitos livros para referir as maravilhas que então sucederam, e as almas que se converteram à verdade, durante os sete anos que permaneceram naquela província, deixando- a santificada e repleta de bênçãos de doçura (SI 20,4).

 

MCD-2-667 667 - … Para melhor aceitarem toda esta doutrina e se afeiçoarem à verdade, confirmava-a com grandes milagres, curando todo género  de enfermidades e libertando endemoninhados vindos de diversos lugares. Algumas vezes, ia pessoalmente aos hospitais e ali fazia admiráveis benefícios aos enfermos.

MCD-2-668 668 - Para que satisfizesse a ambos, convenientemente, disse-lhe seu Filho Santíssimo, que aos homens curasse apenas com palavras e advertências, enquanto as mulheres poderia curar com as mãos, tocando e limpando-lhes as chagas. Assim o fez daí em diante, exercitando os ofícios de mãe e enfermeira, até que depois de dois anos, São José também começou a curar os doentes, conforme direi. Das mulheres, porém, a Rainha cuidava mais, com admirável caridade. Sendo a mesma pureza, tão delicada e livre de doenças e suas consequências, curava as chagas por ulceradas que fossem e lhes punha as ataduras necessárias. Compadecia-se como se sofresse os males de cada doente.

 

 

 

MCD-2-669 669 - … No terceiro ano em que se encontravam no Egipto, começou o santo Esposo a exercer esses dons do Céu. Catequizava e curava os homens, e a grande Senhora às mulheres. Com estes benefícios tão contínuos, com a graça e eficácia derramada nos lábios de nossa Rainha (SI 44,3), era incrível o bem que faziam, pela afeição que despertavam em todos, cativados por Sua modéstia e atraídos pela virtude de Sua santidade.

 MCD-2-665 665 - Para disponer el Señor este beneficio que prevenía a los egipcios, tomó asiento en la ciudad de Heliópolis, como queda dicho. Y entrando en ella, como era tan poblada y llena de ídolos, templos, altares del demonio y todos se hundieron con grande estruendo y pavor de los vecinos, fue grande el movimiento y turbación que padeció toda la ciudad con esta novedad impensada. Andaban todos como atónitos y fuera de sí, y juntándose la curiosidad de ver a los forasteros recién llegados, fueron muchos hombres y mujeres a hablar a nuestra gran Reina y al glorioso San José. …

 MCD-2-666 666 - Este oficio de predicadora y maestra de los egipcios ejercitó nuestra celestial Princesa como instrumento de su Hijo santísimo que daba virtud a sus palabras. Y fue tanto el fruto que se hizo en aquellas almas, que fueran menester muchos libros si se hubieran de referir las maravillas que sucedieron y las almas que se convirtieron a la verdad en los siete años que estuvieron en aquella provincia, porque toda quedó santificada y llena de bendiciones de dulzura (Sal 20, 4). …

 MCD-2-667 667 - … Y porque mejor se admitiese toda esta doctrina y se aficionasen a la verdad, la confirmaba con grandes milagros, curando todo género de enfermedades y endemoniados que de diversas partes venían. Y algunas veces iba la misma Reina a los hospitales y allí hacía admirables beneficios a los enfermos. …

 

 MCD-2-668 668 - … Y porque todo lo consiguiese como convenía, la respondió su Hijo santísimo que a los hombres los curase con sólo palabras y amonestándolos, que así quedarían sanos, y a las mujeres podría curar con sus manos, tocando y limpiando sus llagas. Y así lo hizo desde entonces, usando oficios de madre y enfermera, respectivamente, hasta que después, pasados dos años, comenzó también San José a curar enfermos, como diré; pero a las mujeres acudía más la Reina, con tan incomparable caridad que con ser la misma pureza y tan delicada, libre de enfermedades y pensiones de ellas, les curaba sus llagas por ulceradas que fuesen y las aplicaba con las manos los paños y vendas necesarias y así se compadecía como si en cada una de las enfermas padeciera sus trabajos. …

 MCD-2-669 669 - … Y al tercero año que estaba en Egipto, comenzó el santo esposo a ejercitar estos dones del cielo. Y él enseñaba, curaba y catequizaba de ordinario a los hombres y la gran Señora a las mujeres. Con estos beneficios tan continuos y la gracia y eficacia que estaba derramada en los labios de nuestra Reina (Sal 44, 3), era increíble el fruto que hacían por la afición que todos sentían, rendidos a su modestia y atraídos de la virtud de su santidad. …

 

 

CAPÍTULO 27

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Determina Herodes a morte dos inocentes, conhece-o Maria Santíssima

e escondem São João da morte. Nº 672 a 678

650

T2-293

686

Doutrina. Nº 679 a 680

 

 

690

 

CAPÍTULO 28

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Fala o infante Jesus a São José, cumprido um ano, e trata a Mãe Santíssima

de pô-lo em pé e calçar-se, e começa a celebrar os dias

da Encarnação e Nascimento. Nº 681 a 687

655

T2-297

691

Doutrina. Nº 688 a 690

 

 

694

 

CAPÍTULO 29

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Veste a Mãe Santíssima o infante Jesus a túnica inconsútil e o calça, e as acções e

exercícios que o mesmo Senhor fazia. Nº 691 a 699

659

T2-301

695

Doutrina. Nº 700 a 701

 

 

700

 

< CAPÍTULO 30

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Voltam do Egipto a Nazareth Jesus, Maria e José por vontade do Altíssimo. Nº 702 a 709

664

T2-307

701

Doutrina. Nº 710 a 711

 

 

705

 

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-2-702 702 - O Menino Jesus ainda se encontrava no Egipto ao completar sete anos de idade. Era este o prazo que a eterna Sabedoria destinara para aquele misterioso exílio, e, para se cumprirem as profecias, devia voltar a Nazareth. O Eterno Pai intimou Sua vontade à humanidade de seu Filho Santíssimo num dia em que, com a divina Mãe, fazia seus exercícios de oração. No espelho daquela alma deificada Ela conheceu como aceitou a vontade do Pai para cumpri-la. O mesmo fez a grande Senhora, ainda que no Egipto já tinha mais conhecidos e devotos do que em Nazareth. Filho e Mãe nada disseram a São José sobre aquela ordem recebida do Céu, mas naquela noite um Anjo do Senhor lhe falou em sonhos, como diz São Mateus (2, 19). Avisou-o que tomasse o Menino e Sua Mãe e voltasse à terra de Israel, pois Herodes, e os que procuravam matar o Menino, já tinham morrido. Tanto desejava o Altíssimo a boa ordem de todas as coisas criadas que, sendo o Menino Jesus, Deus verdadeiro e Sua Mãe tão superior em santidade a São José, não quis que a iniciativa da viagem à Galileia  partisse do Filho ou da Mãe Santíssima, mas tudo remeteu a São José que, naquela divina família, tinha o ofício de chefe. Quis dar exemplo e provar aos mortais que é do agrado de Deus que todas as coisas se organizem pela ordem natural estabelecida por Sua providência. Os inferiores e súbditos em Seu Corpo Místico, ainda que sejam mais excelentes nas virtudes e outras qualidades, deverão obedecer e submeter-se aos seus superiores por ofício.

 

 

 MCD-2-706 706 - … Sofreram trabalhos semelhantes aos que sucederam quando vieram da Palestina, pois o Senhor permitia que sobreviesse a necessidade e tribulação para oferecer o remédio oportuno (SI 144,15) … Com isto, se animava e consolava o santo Patriarca na pena de não ter o sustento necessário para o Rei e Rainha dos Céus. Noutras ocasiões, o Menino Deus usava de seu poder divino e fazia um pedaço de pão multiplicar-se na quantidade necessária. O mais desta viagem passou-se como falei no capítulo 22 da primeira parte, pelo que não julgo necessário repetir. Ao chegar nas fronteiras da Palestina, o cuidadoso esposo teve notícia de que Arquelau sucedera Herodes, seu pai, no reino da Judeia (Mt 2, 22). Temendo que, com o reino, tivesse herdado o ódio pelo infante Jesus, desviou o caminho. Sem subir a Jerusalém, nem pisar na Judeia, atravessou a terra da tribo de Dan e Issacar em direção à inferior, caminhando pela costa do mar Mediterrâneo e deixando Jerusalém à direita.

 

MCD-2-709 709 - A Rainha dos Anjos tomou por Sua conta agradecer a solicitude de São José. Retribuía-lhe com Seu serviço, cuidava de Sua frugal alimentação e bem estar com incomparável atenção, cuidado, gratidão e benevolência. Era-lhe obediente em tudo, humilde na própria estima, como se fora serva e não esposa, e acima de tudo Mãe do mesmo Criador e Senhor de tudo. Julgava-se indigna de tudo o que existia e da própria terra que a sustentava, pois achava que, por justiça, tudo lhe devia faltar. No conhecimento de ter sido criada do nada, sem ter podido obrigar a Deus para este favor, nem depois para qualquer outro, conforme julgava, fundamentou tão rara humildade. Sempre vivia apegada ao pó e mais aniquilada que ele em Sua própria estimação. Qualquer benefício, por pequeno que fosse, com admirável sabedoria, agradecia ao Senhor como primeira origem e causa de todo o bem, e às criaturas como instrumentos de seu poder e bondade. A uns agradecia por lhe fazer benefícios; a outros porque lhos negavam; a outros porque a suportavam. A todos se reconhecia devedora, enchendo-os de bênçãos de doçura. Colocava-se aos pés de todos, procurando meios, artifícios, ideias e indústrias para não perder oportunidade alguma de praticar o mais santo, perfeito elevado das virtudes, com admiração dos Anjos, agrado e beneplácito do Altíssimo.

MCD-2-710 Doutrina - 710 - … Às vezes, o Senhor me dava conhecimento das altíssimas razões de suas obras, mas não era sempre no princípio, para que eu mais padecesse. A submissão da criatura não deve procurar outras justificações além da autoridade e disposições do Criador. Este conhecimento é suficiente para as almas que aprenderam a comprazer o Senhor. Não fazem distinção entre sucessos prósperos e adversos e não seguem o sentimento das próprias inclinações. …

 

 MCD-2-702 702 - Cumplió los siete años de su edad el infante Jesús estando en Egipto, que era el tiempo de aquel misterioso destierro destinado por la eterna sabiduría, y para que se cumpliesen las profecías era necesario que se volviese a Nazaret. Esta voluntad intimó el Eterno Padre a la humanidad de su Hijo santísimo un día en presencia de su divina Madre, estando juntos en sus ejercicios, y ella la conoció en el espejo de aquella alma deificada y vio cómo aceptaba la obediencia del Padre para ejecutarla. Hizo lo mismo la gran Señora, aunque en Egipto tenía ya más conocidos y devotos que en Nazaret. No manifestaron Hijo y Madre a San José el nuevo orden del Cielo, pero aquella noche le habló en sueños el Ángel del Señor, como San Mateo dice (Mt 2, 19), y le avisó que tomase al Niño y a la Madre y se volviese a tierra de Israel, porque ya Herodes y los que con él procuraban la 702 muerte del Niño Dios eran muertos. Tanto quiere el Altísimo el buen orden en todas las cosas criadas, que con ser Dios verdadero el Niño Jesús y su Madre tan superior en santidad a San José, con todo eso no quiso que la disposición de la jornada a Galilea saliese del Hijo ni de la Madre santísimos, sino que lo remitió todo a San José, que en aquella familia tan divina tenía oficio de cabeza; para dar forma y ejemplar a todos los mortales de lo que agrada al Señor que todas las cosas se gobiernen por el orden natural y dispuesto por su providencia y que los inferiores y súbditos en el cuerpo místico, aunque sean más excelentes en otras cualidades y virtudes, han de obedecer y rendirse a los que son superiores y prelados en el oficio visible.

 MCD-2-706 706 - … Y en ellos padecieron otros nuevos trabajos, semejantes a los que llevaron cuando fueron desde Palestina, porque siempre daba el Señor tiempo y lugar a la necesidad y tribulación para que el remedio fuese oportuno (Sal 144, 15). … con que se alentaba y consolaba el santo Patriarca en la pena de no tener el sustento necesario para el Rey y Reina de los cielos. Otras veces usaba el Niño Dios de la potestad divina, y de algún pedazo de pan hacía que se multiplicase todo lo necesario. Lo demás de esta jornada fue como tengo dicho en la primera parte, capítulo 22, y por esto no me ha parecido necesario repetirlo. Pero cuando llegaron a los términos de Palestina, el cuidadoso esposo tuvo noticia que Arquelao había sucedido en el reino de Judea por Herodes su padre (Mt 2, 22), y temiendo si con el reino habría heredado la crueldad contra el infante Jesús, torció el camino y sin subir a Jerusalén ni tocar en Judea atravesó por la tierra del tribu de Dan y de Isacar a la inferior Galilea, caminando por la costa del mar Mediterráneo, dejando a la mano derecha a Jerusalén.

 MCD-2-709 709 - El agradecer este cuidado y trabajo del santo José tomó por su cuenta la Reina de los Ángeles, y en correspondencia de esto le servía y cuidaba de su pobre comida y regalo con incomparable atención y cuidado, agradecimiento y benevolencia. Estábale obediente en todo y humillada en su estimación como si fuera sierva y no esposa y, lo que más es, Madre del mismo Criador y Señor de todo. Reputábase por indigna de cuanto tenía ser y de la misma tierra que la sustentaba, porque juzgaba que de justicia le debían faltar todas las cosas. Y en el conocimiento de haber sido criada de nada, sin poder obligar a Dios para este beneficio ni después, a su parecer, para otro alguno, fundó tanto su rara humildad, que siempre vivía pegada con el polvo y más deshecha que él en su propia estimación. Cualquiera beneficio, por pequeño que fuese, le agradecía con admirable sabiduría al Señor como a primer origen y causa de todo bien y a las criaturas como instrumentos de su poder y bondad: a unos porque le hacían beneficios, a otros porque se los negaban, a otros porque la sufrían, a todos se reconocía deudora y los llenaba de bendiciones de dulzura y se ponía a los pies de todos, buscando medios y artificios, arbitrios y trazas para que en ningún tiempo ni ocasión se le pasase sin obrar en todo lo más santo, perfecto y levantado de las virtudes, con admiración de los Ángeles, agrado y beneplácito del Altísimo.

 

Dcotrina - MCD-2-710 710 - … Y aunque Su Majestad me daba a conocer los fines altísimos de sus obras, pero no era esto siempre en los principios, para que más padeciese, porque en el rendimiento de la criatura no se han de buscar más razones de que lo manda el Criador y que él lo dispone todo. Y sólo por estas noticias se reducen las almas, que sólo aprenden a dar gusto al Señor, sin distinguir sucesos prósperos ni adversos y sin atender a los sentimientos de sus propias inclinaciones. …

 

 

 

.

< LIVRO V

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Contém a perfeição com que Maria Santíssima copiava e imitava as operações da

alma de Seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da Graça, artigos da Fé,

Sacramentos e Dez Mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava;

a morte de São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de nosso

Redentor; a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria

Senhora nossa.

671

T3-1

706

 

CAPÍTULO 1

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Dispõe o Senhor Maria Santíssima com alguma severidade e ausência, estando

em Nazareth, e os fins que teve neste exercício. Nº 712 a 722

671

T3-1

706

Doutrina. Nº 722 a 725

 

 

712

 

 

CAPÍTULO 2

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Manifestam-se-lhe a Maria Santíssima as operações da alma de seu Filho

nosso Redentor de novo, e tudo o que se lhe havia ocultado, e começa a

informá-la da lei da Graça. Nº 726 a 735

678

T3-9

713

Doutrina. Nº 735 a 736

 

 

718

 

CAPÍTULO 3

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Subiam a Jerusalém todos os anos Maria Santíssima e José conforme a lei

e levavam consigo o infante Jesus. Nº 737 a 743

684

T3-15

720

Doutrina. Nº 744 a 745

 

 

723

 

CAPÍTULO 4

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Aos doze anos do infante Jesus, sobe com seus pais a

Jerusalém, e fica oculto deles no templo. Nº 746 a 754

688

T3-19

724

Doutrina. Nº a 755 757

 

 

729

 

< CAPÍTULO 5

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Depois de três dias, acham Maria Santíssima e José o infante Jesus no

templo, discutindo com os doutores. Nº 758 a 772

694

T3-25

731

Doutrina. Nº 773 a 774

 

 

738

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-764 764 - Pois, como será possível - acrescentou o Menino Deus - aceitar estas profecias, se supomos que o Messias virá com majestade e poder, armado para vencer todos os reis e monarcas, pela violência e derramamento de sangue alheio? Não podemos negar que virá duas vezes: a primeira para remir o mundo e a segunda para julgá-lo. Sendo assim, as profecias devem ser aplicadas a estas duas vindas, dando a cada uma o que lhe compete. Como o fim destas duas vindas será diferente, também o serão suas circunstâncias, pois o papel desempenhado numa, será muito diferente do da outra. Na primeira vencerá o demónio, derrubando-o do poder que adquiriu sobre as almas com o primeiro pecado. Para isto, em primeiro lugar, há de oferecer a Deus reparação por todo o género  humano. Em seguida, ensinará aos homens, pela palavra e pelo exemplo, o caminho da vida eterna: como vencer os inimigos, como servir e adorar seu Criador e Redentor, como corresponder e bem usar dos benefícios e dons recebidos de Sua mão. A estes fins, o Messias ajustará Sua vida e doutrina na primeira vinda. A segunda, será para pedir contas a todos no Juízo Universal, e dar a cada um a recompensa de suas obras, boas ou más, castigando a seus inimigos com furor e indignação. Isto é o que dizem os Profetas de Sua segunda vinda.

 

MCD-2-769 769 - No decurso do caminho, a divina Mãe ia falando com seu querido Filho sobre os mistérios que lhe manifestara no seu interior, a respeito da discussão com os doutores. O celestial mestre a instruiu vocalmente do que lhe mostrara intelectualmente. Declarou-lhe, em particular, que aqueles letrados e escribas não chegaram a conhecê-lo por Messias, por causa da presunção e arrogância que tinham da própria ciência. Seus entendimentos encontravam-se obscurecidos pelas trevas da soberba, e não puderam perceber a Luz, ainda que foi tão intensa a que o Menino Deus lhes propôs. Suas razões os teriam convencido suficientemente, se tivessem a vontade bem disposta pela humildade e desejo da Verdade, …

MCD-2-764 764 - Pues ¿cómo será posible - añadió el Niño Dios - ajustar estas profecías, si suponemos que el Mesías ha de venir con potencia de armas y majestad para vencer a todos los reyes y monarcas con violencia y derramando sangre ajena? No podemos negar que habiendo de venir dos veces, una y la primera para redimir el mundo y otra para juzgarle, las profecías se hayan de aplicar a estas dos venidas dando a cada una lo que le toca. Y como los fines de estas dos venidas han de ser diferentes, también lo serán las condiciones, pues no ha de haber en entrambas un mismo oficio sino muy diversos y contrarios. En la primera ha de vencer al demonio, derribándole del imperio que adquirió sobre las almas por el primer pecado; y para esto en primer lugar ha de satisfacer a Dios por todo el linaje humano y luego enseñar a los hombres con palabra y ejemplo el camino de la vida eterna y cómo deben vencer a los mismos enemigos y servir y adorar a su Criador y Redentor, cómo han de corresponder a los dones y beneficios de su mano y usar bien; de todos estos fines se ha de ajustar su vida y doctrina en la primera venida. La segunda ha de ser a pedir cuenta a todos en el juicio universal y dar a cada uno el galardón de sus obras buenas o malas, castigando a sus enemigos con furor e indignación. Y esto dicen los profetas de la segunda venida.

MCD-2-769 769 - En el discurso del camino confería la divina Madre con su dulcísimo Hijo los misterios que le había manifestado en su interior de la disputa de los doctores, y el celestial maestro de nuevo la informó vocalmente de lo que por inteligencia le mostró y en particular la declaró que aquellos letrados y escribas no vinieron en conocimiento de que Su Majestad era el Mesías por la presunción y arrogancia que tenían de su ciencia propia, porque con las tinieblas de la soberbia estaban oscurecidos sus entendimientos para no percibir la divina luz, aunque fue tan grande la que el Niño Dios les propuso, y sus razones les convencían bastantemente si tuvieran dispuesto el afecto de la voluntad con humildad y deseo de la verdad; …

 

 

< CAPÍTULO 6

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Uma visão que teve Maria Santíssima aos doze anos do infante Jesus,

para continuar nela a imagem e doutrina da lei evangélica. Nº 775 a 782

703

T3-33

740

Doutrina. Nº 783 a 784

 

 

744

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-776 776 - Já disse acima (Cf. supra n. 714), nos citados capítulos, como nossa grande Senhora foi a singular e primeira discípula de seu Filho Santíssimo. Foi escolhida, entre todas as criaturas, para imagem perfeita da nova Lei do Evangelho e de seu Autor. Seria, na nova Igreja, o padrão e único modelo por onde se formariam os demais santos, frutos da Redenção humana. Nesta obra, o Verbo humanado procedeu como excelente artista que domina a pintura em todas suas técnicas e modalidades. Entre todas as suas obras, procura aprimorar uma com toda a habilidade, para servir de prova de seu mérito e capacidade, e ser o modelo de todas as que houver de executar. Não há dúvida que toda santidade e glória dos santos foi obra do amor de Cristo e de seus merecimentos (Ef 1,3; Jo 1,16). Todos foram obras perfeitíssimas de suas mãos, mas comparadas com a grandeza de Maria Santíssima, parecem pequenas e borrões da arte, pois todos os santos tiveram alguns destes borrões (Jo 1,8). Só esta viva imagem de Seu Unigénito não os teve. A primeira pincelada em Sua formação, foi mais primorosa que os últimos retoques dos supremos Anjos e santos. Ela é o padrão de toda a santidade e virtudes dos demais, e o máximo onde pôde chegar o amor de Cristo em pura criatura. A nenhum foi dada a Graça e glória que Maria Santíssima não pôde receber, e Ela recebeu toda a que às outras não foi possível dar. Seu bendito Filho deu-Lhe toda a que Ela pôde receber e que Ele pôde Lhe comunicar.

MCD-2-777 777 - … Turba-se a razão, desfalece a inteligência à vista desta grande Senhora. Foi escolhida como o Sol (Cânt 6,9) e Sua refulgência não pode ser captada por olhos terrenos, nem de outra criatura.

MCD-2-776 776 - Ya dije arriba (Cf. supra n. 714), en los capítulos citados, cómo nuestra gran Señora fue la única y primera discípula de su Hijo santísimo, escogida entre todas las criaturas para imagen electa donde se estampase la nueva Ley del Evangelio y de su autor y sirviese en su nueva Iglesia como de padrón y dechado único a cuya imitación se formasen los demás santos y efectos de la redención humana. En esta obra procedió el Verbo humanado como un excelente artífice que tiene comprendida el arte del pintar con todas sus partes y condiciones, que entre muchas obras de sus manos procura acabar una con todo primor y destreza, que ella misma le acredite y publique la grandeza de su hacedor y sea como ejemplar de todas sus obras. Cierto es que toda la santidad y gloria de los Santos fue obra del amor de Cristo y de sus merecimientos y todos fueron obras perfectísimas de sus manos, pero comparadas con la grandeza de María santísima parecen pequeñas y borrones del arte, porque todos los Santos tuvieron algunos. Sola esta imagen viva de su Unigénito no le tuvo, y la primera pincelada que se dio en su formación fue de más alto primor que los últimos retoques de los supremos espíritus y santos. Ella es el padrón de toda la santidad y virtudes de los demás y el término a donde llegó el amor de Cristo en pura criatura, porque a ninguna se le dio la gracia y gloria que María santísima no pudo recibir y ella recibió toda la que no se pudo dar a otras, y le dio su Hijo benditísimo toda la que pudo ella recibir y Él le pudo comunicar.

MCD-2-777 777 - … Turbase la razón, desfallece el discurso a la vista de esta gran Señora, porque fue escogida como el sol (Cant 6, 9) y no sufre su refulgencia ser registrada por ojos terrenos ni de otra criatura.

 

 

< CAPÍTULO 7

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Declaram-se mais expressamente os fins do Senhor na doutrina que ensinou

a Maria Santíssima e os modos com que o executava. Nº 785 a 791

707

T3-39

744

Doutrina. Nº 792 a 794

 

 

748

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-788 788 - Houve ainda outro motivo para este mistério, e apesar de o citar aqui como terceiro foi o primeiro na intenção, porque se refere á eterna predestinação de Cristo, Senhor nosso, conforme foi dito na primeira Parte. O Verbo eterno se encarnaria e viria ao mundo para ser modelo e mestre das criaturas. Este foi o primeiro fim do prodígio da Encarnação, fim que deveria encontrar correspondência proporcionada à Sua grandeza. Tal prodígio era o maior de todos, e o fim imediato ao qual todos os outros factos deveriam se referir. Para seguir esta ordem e proporção, era conveniente que a divina Sabedoria, entre todas as criaturas, encontrasse alguma adequada a preencher seu propósito de vir a ser nosso mestre e nos conferir a dignidade de filhos de Sua doutrina e graça (Gal 4,5). Se Deus não houvesse criado Maria Santíssima, predestinada entre todas as criaturas com a máxima santidade e semelhança da humanidade de seu Filho Santíssimo, faltaria a Deus, no mundo, a justificativa para, a nosso grosseiro modo de falar, dar razão à Sua determinação de se fazer homem, pela ordem e modo que Sua omnipotência demonstrou. Pode-se comparar este facto com o que aconteceu a Moisés e às tábuas da lei escritas pelo dedo de Deus (Ex 31, 18). Ao ver o povo idolatrar, quebrou-as (Ex 32, 19) julgando os desleais, indignos daquele benefício. Depois, porém, a lei foi escrita em outras tábuas fabricadas por mãos humanas (Ex 34. 1), e estas permaneceram no mundo. Assim também, as primeiras tábuas formadas pela mão do Senhor (Adão e Eva), quebraram-se com o primeiro pecado. Nao teríamos a lei evangélica se não houvesse outras tábuas, Cristo e Maria (Lc 1, 38), formadas por outro modo: Ela, pelo comum e ordinário, e Ele pela cooperação da vontade e substância de Maria. Se esta grande Senhora não tivesse cooperado com Sua dignidade a preencher a finalidade desta lei, nós, os demais mortais, teríamos ficado sem ela.

MCD-2-789 789 - … Umas vezes instruía-a por meio de visão abstrativa da divindade que, nesta época, recebeu mais frequentemente. Outras vezes, por visão intelectual, que lhe permanecia mais habitualmente, embora menos clara. Tanto numa como noutra, conhecia expressamente toda Igreja militante, com a ordem e sucessão que teve, desde o princípio do mundo até a Encarnação. Depois, a que teria, desde esse tempo até o fim do mundo e na futura bem-aventurança. …

790 - … Recebeu ainda, clara notícia de toda a doutrina que Cristo iria pregar e ensinar; das antigas e novas Escrituras com todos os mistérios que contém sob os quatro sentidos: literal, moral, alegórico e anagógico; de tudo quanto os expositores escreveriam, e ainda muito mais, entendeu a divina discípula. …

Doutrina - MCD-2-793 793 - Para que em tudo fiques instruída, quero te mostrar, com cuidado e amor de Mãe e Mestra, a astúcia de Satanás para impedir esta acção do Senhor. Desde a hora em que as criaturas começam a ter uso de razão, cada uma é seguida por muitos demónios. Eles permanecem atentos e vigilantes, e no momento em que as almas deviam elevar sua mente ao conhecimento de Deus e começar a produzir os actos das virtudes infusas no baptismo, os demónios, com incrível furor e astúcia, procuram arrancar-lhes esta divina semente. Se não o conseguem, procuram impedir que dê fruto, inclinando-as a actos viciosos, inúteis ou pueris. Com tal iniquidade, distraem as criaturas para não exercitarem a fé, esperança e outras virtudes. Não se lembrando que são cristãos, não cogitam de conhecer a Deus, os mistérios da Redenção e a vida eterna. Além disto, o mesmo inimigo inspira aos pais grosseira negligência, cego amor carnal pelos filhos, e incita os mestres a outros descuidos. Uns e outros não advertem na má educação que ministram a seus filhos e educandos. Deixam que se depravem com a aquisição de muitos hábitos viciosos, perdendo as virtudes e boas inclinações. Deste modo, vão trilhando o caminho da perdição.

MCD-2-794 794 - Todavia, o piedosíssimo Senhor não se esquece de acudir a este perigo. Renova a Luz interior com novos auxílios e santas inspirações, com a doutrina da Santa Igreja, através de seus pregadores e ministros, com o uso e eficaz remédio dos Sacramentos. Com estes e outros meios, procura fazê-los voltar ao caminho da Salvação. Se, com tantos remédios, poucos voltam à saúde espiritual, a causa mais grave para não recuperá-la é a tirania dos vícios e depravados costumes adquiridos na infância. E o que afirma a verdadeira sentença do Deuteronómio (33,25): "Conforme os dias da juventude, assim será a velhice."

794.a - Com isto os demónios vão cobrando mais ânimo e tirânico domínio sobre a alma. Tendo-se ela sujeitado quando tinha menos e menores culpas, deduzem eles que o fará mais facilmente quando, sem temor, vai cometendo outras mais numerosas e mais graves. Incitam-na à louca ousadia de as cometer, porque cada pecado diminui as forças espirituais da criatura e a vai sujeitando ao demónio. Este a subjuga na maldade e miséria de tal modo, que acaba por oprimi-la sob os pés de Sua iniquidade, e a leva onde quer, de precipícios a despenhadeiros, de abismo a abismo (SI 41,8). Merecido castigo de quem se lhe sujeitou pelo primeiro pecado. Por este sistema, Lúcifer tem derrubado inúmeras almas, e todos os dias as leva ao abismo, para ostentação de sua soberba contra Deus (SI 73,23).

794.b - Pelo mesmo processo, o demónio estabeleceu no mundo sua tirania e o esquecimento dos novíssimos do homem: morte, juízo, inferno, paraíso. Precipitou tantos povos de abismo em abismo, até fazê-los cair nos erros tão cegos e bestiais, como os de tantas heresias e falsas seitas dos infiéis. Cuidado, pois, minha filha, com tão formidável perigo, e nunca saiam de tua memória a lei de Deus (SI 118, 92), seus preceitos e mandamentos, as verdades católicas e doutrinas evangélicas. Não passe dia algum sem neles meditares longamente, e aconselha o mesmo a tuas religiosas e a todos que te ouvirem. Seu adversário, o demónio (1 Ped 5, 8), trabalha e se esforça por obscurecer o entendimento e fazê-lo esquecer a Divina Lei. Sem o concurso do entendimento, a vontade, potência cega, não produzirá os actos da justificação que é alcançada com o exercício de Fé viva, esperança firme, amor fervoroso e coração contrito e humilhado (SI 50,19).

 

MCD-2-788 788 - Otro motivo concurrió también a este misterio; y aunque aquí le pongo el tercero en la ejecución, fue primero en la intención, porque mira a la eterna predestinación de Cristo Señor nuestro, conforme a lo que dije en la primera parte (Cf. supra p. I n. 39). Porque el motivo de encarnar el Verbo eterno y venir al mundo por ejemplar y maestro de las criaturas — que fue el primero de esta maravilla— había de tener proporción y correspondencia a la grandeza de tal obra, que era la mayor de todas y el inmediato fin a donde todas se habían de referir. Y para guardar la divina sabiduría este orden y proporción, era conveniente que entre las puras criaturas hubiese alguna que adecuase a la divina voluntad en su determinación de venir a ser maestro y adoptarnos en la dignidad de hijos por su doctrina y gracia. Y si no hubiera hecho Dios a María santísima, predestinándola entre las criaturas con el grado de santidad y semejante a la humanidad de su Hijo santísimo, faltárale a Dios este motivo en el mundo, con que —a nuestro grosero modo de hablar— honestaba y disculpaba o justificaba su determinación de humanarse conforme al orden y modo manifestado á nosotros de su omnipotencia. Y considero en esto lo que sucedió a San Moisés con sus tablas de la ley, escritas con el dedo de Dios, que cuando vio idolatrar al pueblo las rompió, juzgando a los desleales por indignos de aquel beneficio, pero después se escribió la ley en otras tablas fabricadas por manos humanas (Ex 31, 18; 32, 18-19; 34, 1) y aquellas perseveraron en el mundo. Las primeras tablas, donde formadas por la mano del Señor se escribió su ley, se rompieron por la primera culpa, y no tuviéramos Ley Evangélica si no hubiera otras tablas, Cristo y María, formadas por otro modo: ella por el común y ordinario y él por el concurso de la voluntad y sustancia de María. Y si esta gran Señora no concurriera y cooperara como digna a la determinación de esta ley, nos quedáramos sin ella los demás mortales.

MCD-2-789 789 - … Unas veces con aquella visión abstractiva de la divinidad, que en estos tiempos la tuvo más frecuente; otras, cuando no la tenía, le quedaba una como visión intelectual, más habitual y menos clara. Y en la una y otra conocía expresamente toda la Iglesia militante, con el orden y sucesión que había tenido desde el principio del mundo hasta la encarnación y que desde entonces había de llevar hasta el fin del mundo y después en la bienaventuranza. …

MCD-2-790 790 - … Tuvo asimismo noticia clara de toda la doctrina que había de predicar y enseñar, de las Escrituras antiguas y futuras y todos los misterios que contienen en los cuatro sentidos, literal, moral, alegórico y anagógico, y todo lo que habían de escribir en ellos los expositores, y sobre esto entendía la divina discípula mucho más. …

Doctrina - MCD-2-793 793 - Y para que de todo estés advertida, con el cuidado y amor de madre te quiero enseñar como maestra la astucia con que Satanás procura destruir estas obras del Señor; porque desde la hora que las criaturas entran en el uso de la razón, la siguen a cada una muchos demonios vigilantes y asistentes, para que al tiempo en que debían las almas levantar su mente al conocimiento de Dios y comenzar las operaciones de las virtudes infusas en el bautismo, entonces los demonios con increíble furor y astucia procuren arrancar esta divina semilla y, si no pueden, la impiden para que no dé fruto, inclinando a los hombres a obras viciosas, inútiles y párvulas. Con esta iniquidad los divierten para que no usen de la fe, ni esperanza, ni otras virtudes, ni se acuerden que son cristianos, ni atienda al conocimiento de su Dios y misterios de la redención y vida eterna. Y a más de esto introduce el mismo enemigo en los padres una torpe inadvertencia o ciego amor carnal con sus hijos y en los maestros incita a otros descuidos, para que no reparen en su mala educación y los dejen depravar y adquirir muchos hábitos viciosos y perder las virtudes y sus buenas inclinaciones, y con esto vayan caminando a la perdición.

 

MCD-2-794 794 - Pero el piadosísimo Señor no se olvida de ocurrir a este peligro, renovando la luz interior con nuevos auxilios y santas inspiraciones, con la doctrina de la Santa Iglesia por sus predicadores y ministros, con el uso y eficaz remedio de los Sacramentos y con otros medios que aplica para reducirlos al camino de la vida. Y si con tantos remedios son menos los que vuelven a la salud espiritual, la causa más poderosa para impedirla son la mala ley de los vicios y costumbres depravadas que mamaron en su puericia. Porque es verdadera aquella sentencia del Deuteronomio (Dt 33, 25): Cuales fueron los días de la juventud, tal será la senectud.

Y con esto los demonios van cobrando mayor ánimo y más tirano imperio sobre las almas, juzgando que como se les sujetaron cuando tenían menos y menores culpas, lo harán más fácilmente cuando sin temor vayan cometiendo otras muchas y mayores. Y para ellas les incitan y ponen más loca osadía, porque sucede que con cada pecado que la criatura comete pierde más las fuerzas espirituales y se rinde al demonio y como tirano enemigo cobra imperio sobre ella y la sujeta en la maldad y miseria, con que llega a estar debajo los pies de su iniquidad y le lleva adonde quiere, de precipicio a despeño y de abismo en abismo; castigo merecido a quien por el primer pecado se le sujetó. Por estos medios ha derribado Lucifer tanto número de almas al profundo, y cada día las lleva, levantándose en su soberbia contra Dios.

Y por aquí ha introducido en el mundo su tiranía y el olvido de los novísimos de los hombres, muerte, juicio, infierno y gloria, y de abismo en abismo ha despeñado tantas naciones hasta caer en errores tan ciegos y bestiales como contienen todas las herejías y sectas falsas de los infieles. Atiende, pues, hija mía, a tan formidable peligro y nunca falte de tu memoria la Ley de Dios, sus preceptos y mandamientos, las verdades católicas y doctrina evangélica. No pase día alguno sin que mucho tiempo medites en ellos, y aconseja lo mismo a tus religiosas y a todos los que te oyeren, porque su adversario el demonio trabaja y se desvela por oscurecer su entendimiento y olvidarlo de la divina ley, para que no encamine a la voluntad, que es potencia ciega, a los actos de su justificación, que se consigue con fe viva, esperanza cierta, amor fervoroso y corazón contrito y humillado

(Sal 50,19).

 

 

CAPÍTULO 8

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Declara-se o modo como a nossa grande Rainha executava

a doutrina do evangelho que seu Filho Santíssimo lhe ensinava. Nº 795 a 804

712

T3-45

750

Doutrina. Nº 805 a 806

 

 

755

 

CAPÍTULO 9

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Declara-se como conheceu Maria Santíssima os artigos da fé que havia de

crer a santa Igreja e o que fez com este fervor. Nº 807 a 814

718

T3-51

756

Doutrina. Nº 815 a 816

 

 

760

 

CAPÍTULO 10

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Teve Maria Santíssima nova luz sobre os dez mandamentos

e o que fez com este benefício. Nº 817 a 827

723

T3-57

762

Doutrina. Nº 828 a 829

 

 

768

 

CAPÍTULO 11

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As inteligências que teve Maria Santíssima sobre os sete sacramentos

que Cristo Senhor havia de instituir, e dos cinco preceitos da Igreja. Nº 830 a 842

730

T3-63

769

Doutrina. Nº 843 a 845

 

 

755

 

CAPÍTULO 12

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Continuava Cristo Redentor nosso as orações e petições para nós, e assistia-lhe

sua Mãe Santíssima e tinha novas inteligências. Nº 846 a 852

737

T3-71

777

Doutrina. Nº 853 a 854

 

 

781

 

CAPÍTULO 13

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Cumpre Maria Santíssima trinta e três anos de idade e permanece

naquela condição seu virginal corpo, e dispõe como sustentar com

seu trabalho seu Filho Santíssimo e José. Nº 855 a 860

742

T3-77

782

Doutrina. Nº 861a 863

 

 

785

 

 

CAPÍTULO 14

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Os trabalhos e enfermidades que padeceu São José nos últimos anos

de Sua vida e como o servia neles a Rainha do Céu Sua esposa. Nº 864 a 870

747

T3-83

787

Doutrina. Nº 871 a 872

 

 

791

 

 

CAPÍTULO 15

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Do trânsito felicíssimo de São José e o que lhe sucedeu nele, e lhe assistiram Jesus

nosso Salvador e Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 873 a 879

752

T3-89

792

Doutrina. Nº 880 a 885

 

 

796

 

 

< CAPÍTULO 16

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A idade que tinha a Rainha do Céu quando morreu São José e alguns

privilégios do santo esposo. Nº 886 a 892

758

T3-95

799

Doutrina. Nº 893 a 894

 

 

803

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-886 886 - São José, o mais feliz dos homens, viveu sessenta anos e alguns dias. Aos trinta e três desposou Maria Santíssima e em Sua companhia viveu pouco mais de vinte e sete. Quando o santo morreu, a grande Senhora contava quarenta e um anos e meio. Aos catorze desposou-se com São José acrescentando-se os vinte e sete que viveram juntos, somam quarenta e um, mais o prazo que vai de 8 de Setembro até a feliz morte do santo esposo. Nesta idade, continuava a Rainha do Céu, na mesma perfeição natural que atingiu aos trinta e três anos. Não envelheceu, nem perdeu nada daquele perfeitíssimo estado que expliquei no capítulo 13 deste livro (Cf. supra n. 856). Experimentou, porém, natural sentimento pela morte de São José, pois o amava como esposo, como santo tão excelente na perfeição e como seu amparo e benfeitor. Esta dor da prudentíssima Senhora foi bem ordenada e perfeita, mas nem por isto foi pequena. Seu amor era grande, principalmente porque conhecia o grau de santidade de seu esposo, colocado entre os maiores santos escritos no livro da vida e na mente do Altíssimo. Se, o que se ama não se perde sem dor, maior será a dor de se perder o que muito se ama.

 

 

 

 

MCD-2-892 892 - Das visões e revelações divinas com as quais foi favorecido São José, disse alguma coisa no decurso desta História (Cf. supra n. 422, 433, 471, 875) e muito mais se poderia dizer. O principal, porém, fica subentendido pelo facto do Santo ter conhecido os mistérios de Cristo Senhor nosso e de Sua Mãe Santíssima; de ter vivido na companhia de ambos tantos anos, como verdadeiro esposo da Rainha e considerado pai do mesmo Senhor.

Tenho entendido que, por Sua grande santidade, concedeu-lhe o Altíssimo certos privilégios em favor dos que, nas devidas condições, invocarem Sua intercessão.

Primeiro: alcançar a virtude da castidade e vencer os perigos da sensualidade carnal.

Segundo: obter grandes auxílios para sair do pecado e voltar à amizade de Deus.

Terceiro: alcançar por seu intermédio, devoção a Maria Santíssima.

Quarto: ter uma boa morte e protecção contra os demónios naquela hora.

Quinto: privilégio do nome São José para afugentar os demónios.

Sexto: alcançar saúde corporal e auxílio noutros sofrimentos.

O Sétimo privilégio: para os casais terem filhos. Estes, e outros muitos favores, são concedidos por Deus àqueles que, como convém, lhos pedem pela intercessão de São José. Da minha parte, peço a todos os fiéis da santa Igreja que lhe tenham grande devoção, e farão a experiência, se se dispuserem como é preciso, para merecer alcançar seus favores.

 

MCD-2-886 886 - Todo el curso de la vida del felicísimo de los hombres San José llegó a sesenta años y algunos días más, porque de treinta y tres se desposó con María santísima y en su compañía vivió veinte y siete y un poco más; y cuando murió el Santo Esposo quedó la gran Señora de edad de cuarenta y un años y entrada casi medio año en cuarenta y dos, porque a los catorce años fue desposada con San José —como se dijo en la primera parte, capítulo 22 libro II— y los veinte y siete que vivieron juntos hacen cuarenta y uno y más lo que corrió de 8 de septiembre hasta la dichosa muerte del santísimo esposo. En esta edad se halló la Reina del cielo con la misma disposición y perfección natural que consiguió a los treinta y tres años, porque ni retrocedió, ni se envejeció, ni desfalleció de aquel perfectísimo estado, como en el capítulo 13 de este libro queda dicho (Cf. supra n. 856). Pero tuvo natural sentimiento y dolor de la muerte de San José, porque le amaba como a esposo, como a santo y tan excelente en la perfección, como amparo y bienhechor suyo. Y aunque este dolor en la prudentísima Señora fue bien ordenado y perfectísimo, pero no fue pequeño, porque el amor era grande y mayor porque conocía el grado de santidad que tenía su esposo entre los mayores santos que están escritos en el libro de la vida y mente del Altísimo, y si lo que se amó de corazón no se pierde sin dolor, mayor será el dolor de perder lo que se amaba mucho.

MCD-2-892 892 - De las visiones y revelaciones divinas con que fue favorecido San José, he dicho algo en todo el discurso de esta Historia (Cf. supra n. 422, 433, 471, 875) y fueron muchas más que se pueden decir; pero lo más se encierra en haber conocido los misterios de Cristo Señor nuestro y de su Madre santísima y haber vivido en su compañía tantos años, reputado por padre del mismo Señor y verdadero esposo de la Reina. Pero algunos privilegios he entendido, que por su gran santidad le concedió el Altísimo, para los que le invocaren por su intercesor, si dignamente lo hacen.

El primero es para alcanzar la virtud de la castidad y vencer los peligros de la sensualidad carnal.

El segundo, para alcanzar auxilios poderosos para salir del pecado y volver a la amistad de Dios.

El tercero, para alcanzar por su medio la gracia y devoción de María santísima.

El cuarto, para conseguir buena muerte y en aquella hora defensa contra el demonio.

El quinto, que temiesen los mismos demonios oír el nombre de San José.

El sexto, para alcanzar salud corporal y remedio en otros trabajos.

El séptimo privilegio, para alcanzar sucesión de hijos en las familias. Estos y otros muchos favores hace Dios a los que debidamente y como conviene le piden por la intercesión del esposo de nuestra Reina San José; y pido yo a todos los fieles hijos de la Santa Iglesia que sean muy devotos suyos, y los conocerán por experiencia, si se disponen como conviene para recibirlos y merecerlos.

 

 

 

CAPÍTULO 17

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As ocupações de Maria Santíssima depois da morte de São José e

alguns episódios com seus Anjos. Nº 895 a 905

762

T3-99

803

Doutrina. Nº 906 a 908

 

 

809

 

 

CAPÍTULO 18

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Continuam-se outros mistérios e ocupações da nossa grande Rainha e Senhora

com seu Filho Santíssimo, quando viviam sós antes da Sua pregação. Nº 909 a 917

769

T3-107

811

Doutrina. Nº 918 a 919

 

 

816

 

 

< CAPÍTULO 19

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Dispõe Cristo Senhor nosso Sua pregação, dando alguma notícia da vinda do Messias,

assistindo-o Sua Mãe Santíssima e começa a perturbar-se o inferno. Nº 920 a 929

775

T3-113

817

Doutrina. Nº 930 a 932

 

 

822

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

Doutrina - MCD-2-931 931 - Outras vezes te falei que o número destes infelizes prescritos é tão grande e dos que se salvam tão pequeno, que não convém te explicar melhor. Se és verdadeira filha da Igreja e esposa de Cristo, meu Filho e Senhor, poderias morrer de dor, ao entender tal desgraça. Dir-te-ei o que podes saber. Toda esta perdição e os males que padece o povo cristão, no governo e em outras coisas que afligem assim os chefes como os membros deste corpo místico, tanto eclesiásticos como leigos, tudo se origina e é consequência do esquecimento e desprezo que têm da vida de Cristo e das obras da Redenção humana.

Doctrina - MCD-2-931 931 - Otras veces te he dicho (Cf. supra n. 883) que el número de estos infelices prescitos es tan grande y el de los que se salvan tan pequeño, que no es conveniente declararle más en particular, porque si lo entendieras y eres hija verdadera de la Iglesia y esposa de Cristo mi Hijo y Señor, habías de morir con el dolor de tal desdicha; pero lo que puedes saber es que toda esta perdición y los daños que padece el pueblo cristiano en el gobierno y en otras cosas que le afligen, así en las cabezas como en los miembros de este cuerpo místico de los eclesiásticos como de los seglares, todo se origina y redunda del olvido y desprecio que tienen de la vida de Cristo y de las obras de la redención humana.

 

 

CAPÍTULO 20

Espanhola

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Convoca Lúcifer um conciliábulo no inferno para tratar de impedir as obras de

Cristo nosso Redentor e de Sua Mãe Santíssima. Nº 933 a 938

781

T3-119

824

Doutrina. Nº 939 a 941

 

 

827

 

 

CAPÍTULO 21

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Havendo recebido São João grandes favores de Maria Santíssima, tem ordem

do Espírito Santo para sair a pregar, e primeiro lhe envia a

divina Senhora uma cruz que tinha. Nº 942 a 948

786

T3-125

829

Resposta e Doutrina. Nº 949 a 950

 

 

833

 

 

CAPÍTULO 22

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Brasileira

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Oferece Maria Santíssima ao eterno Pai seu Filho unigénito para

a redenção humana, e concede-lhe em retorno deste sacrifício uma

visão clara da Divindade, e despede-se do mesmo Filho para ir

Sua Majestade pregar ao deserto. Nº 951 a 959

791

T3-131

834

Doutrina. Nº 960 a 964

 

 

839

 

 

CAPÍTULO 23

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As ocupações que a Mãe Virgem tinha na ausência de seu

Filho Santíssimo e os colóquios com os seus santos Anjos. Nº 965 a 971

799

T3-139

842

Doutrina. Nº 972 a 973

 

 

846

 

 

CAPÍTULO 24

Espanhola

Brasileira

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Chega o Salvador Jesus à ribeira do Jordão, onde o baptizou São João e

pediu o mesmo para ser baptizado pelo mesmo Senhor. Nº 974 a 982

803

T3-143

847

Doutrina. Nº 983 a 984

 

 

852

 

 

CAPÍTULO 25

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Caminha nosso Redentor do baptismo ao deserto onde se exercita em grandes

vitórias das virtudes contra nossos vícios; tem notícia Sua Mãe Santíssima

e o imita em tudo perfeitamente. Nº 985 a 991

809

T3-149

853

Doutrina. Nº 992 a 994

 

 

857

 

 

CAPÍTULO 26

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Permite Cristo nosso Senhor ser tentado por Lúcifer, depois do jejum,

vence-o Sua Majestade, e tem notícia de tudo Sua Mãe Santíssima. Nº 995 a 1008

814

T3-155

859

Doutrina. Nº 1004 a 1008

 

 

864

 

 

< CAPÍTULO 27

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Sai Cristo nosso Redentor do deserto, volta onde estava São João,

e ocupa-se na Judeia de algumas obras até à vocação dos primeiros discípulos;

tudo conhecia e imitava Maria Santíssima. Nº 1009 a 1015

822

T3-163

867

Doutrina. Nº 1016

 

 

871

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1013 1013 - Não dizem os Evangelistas onde esteve e o que fez nosso Salvador depois do jejum, nem quanto durou este prazo. O que me foi declarado é que Jesus esteve quase dez meses na Judeia, sem voltar a Nazareth para ver Sua Mãe Santíssima, nem entrar na Galileia.

 

MCD-2-1015 1015 - Nestas saídas, preencheu a divina Rainha o tempo em que Seu Filho Santíssimo andava na Judeia, e sempre o imitou em todas as Suas obras, até em andar a pé como Jesus. Às vezes voltava a Nazareth, mas logo continuava Suas peregrinações. Nestes dez meses comeu muito pouco. Aquele alimento celeste que no deserto lhe enviou Seu Filho Santíssimo, como disse no capítulo passado, deixou-A tão fortalecida que, não só teve força para percorrer a pé muitos lugares e caminhos, como também para não sentir tanto a necessidade de outro alimento.

MCD-2-1013 1013 - No dicen los Evangelistas dónde estuvo nuestro Salvador en este tiempo después del ayuno, ni qué obras hizo, ni el tiempo que se ocupó en ellas, pero lo que se me ha declarado es que estuvo Su Majestad casi diez meses en Judea, sin volver a Nazaret a ver a su Madre santísima ni entrar en Galilea, …

MCD-2-1015 1015 - En estas salidas ocupó la divina Reina el tiempo que su Hijo santísimo andaba en Judea y siempre le imitó en todas sus obras, hasta en andar a pie como Su Divina Majestad, y aunque algunas veces volvía a Nazaret luego continuaba sus peregrinaciones. Y en estos diez meses comió muy poco, porque de aquel manjar celestial que le envió su Hijo santísimo del desierto, como dije en el capítulo pasado (Cf. supra n. 1002), quedó tan alimentada y confortada, que no sólo tuvo fuerzas para andar a pie por muchos lugares y caminos, sino también para no sentir tanto la necesidad de otro alimento. …

 

 

CAPÍTULO 28

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Começa Cristo nosso Redentor a receber e a chamar seus discípulos na presença do Baptista e dá início à pregação. Manda o Altíssimo à divina Mãe que O siga. Nº 1017 a 1022

826

T3-167

871

Doutrina. Nº 1023 a 1024

 

 

875

 

 

CAPÍTULO 29

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Volta Cristo nosso Salvador com os primeiros cinco discípulos a Nazareth,

baptiza Sua Mãe Santíssima, e o que em tudo isto sucedeu. Nº 1025 a 1030

831

T3-173

877

Doutrina. Nº 1031 a 1032

 

 

880

 

 

< LIVRO VI

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Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria Santíssima o

Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina Rainha nos

milagres que fazia o seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a entrada de

Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que alcançou na cruz

sobre Lúcifer e seus sequazes; a Santíssima ressurreição do Salvador e Sua

admirável ascensão aos Céus.

837

T3-179

881

 

 

CAPÍTULO 1

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Começa Cristo nosso Salvador a manifestar-se com o primeiro milagre que fez nas

bodas de Caná a pedido de Sua Mãe Santíssima. Nº 1033 a 1041

837

T3-179

881

Doutrina. Nº 1042 a 1043

 

 

886

 

 

< CAPÍTULO 2

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Acompanha Maria Santíssima o nosso Salvador na pregação e,

trabalha muito nisto e cuida das mulheres que o seguem e em tudo,

procede com suma perfeição. Nº 1044 a 1050

843

T3-185

888

Doutrina. Nº 1051 a 1052

 

 

892

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1045 1045 - … porque chegando o tempo da Páscoa, foi se aproximando de Jerusalém para celebrá-la no dia catorze da Lua de Março. … Nestas peregrinações, tanto a Rainha do Céu como seu Filho Santíssimo, caminhavam a pé. Se Jesus se cansou nestas caminhadas, como consta do Evangelho (Jo 4, 6) qual seria o sacrifício da puríssima Senhora, e quantas fadigas sentiria em tantas viagens? Com este rigor tratou a Mãe de misericórdia o seu delicadíssimo corpo, e só neste ponto foi tanto o que trabalhou por nós, que todos os mortais jamais lhe poderão pagar o quanto lhe devem. Algumas vezes, permitiu o Senhor que chegasse a ter tantas dores e falta de forças, que era necessário sustentá-la milagrosamente. Nestas ocasiões, mandava-A descansar em algum lugar durante alguns dias. Outras vezes tirava-lhe o peso do corpo, de modo que andava com tanta facilidade como se voasse.

MCD-2-1046 1046 - A divina Mestra levava gravada em Seu coração toda a doutrina e lei evangélica, como acima expliquei . Apesar disso, era tão solícita e atenta em ouvir a pregação de seu Filho Santíssimo, como se fora uma discípula novata. Tinha ordenado a seus Anjos que a ajudassem, e se fosse preciso A avisassem, para não perder a pregação do divino Mestre, a menos que estivesse ausente. …

Conheceu também o íntimo dos que assistiam à pregação de seu Filho Santíssimo, o estado de graça ou de pecado de suas almas, os vícios ou virtudes que possuíam.

 

MCD-2-1049 1049 - … Entretanto, segundo me foi dado a entender, é certo que, não só fez muitas conversões milagrosas, como ressuscitou mortos, curou cegos e deu saúde a muitos. …

No ensinar, seguia igual método: não pregava publicamente, em lugares próprios dos mestres e ministros da palavra divina, pois não ignorava a Senhora que tal ofício não pertencia às mulheres (Cor 14, 34). Em palestras e conversações privadas, transmitia seus ensinamentos com celestial sabedoria, prudência e êxito. Por este modo, e mais Suas orações, fez mais conversões do que todos os pregadores do mundo.

MCD-2-1045 1045 - … porque llegándose el tiempo de la Pascua se fue acercando a Jerusalén, para celebrarla a los catorce de la luna de marzo. …

En estas peregrinaciones caminaba a pie la Reina del cielo, como su Hijo santísimo. Y si el mismo Señor se fatigó en los caminos como consta del evangelio (Jn 4, 6), ¿qué trabajo seria el de la purísima Señora y qué fatigas padecería en tantas jornadas y en todos tiempos sin diferencia? Con este rigor trató la Madre de misericordia su delicadísimo cuerpo. Y fue tanto lo que en solo esto trabajó por nosotros, que jamás podrán satisfacer esta obligación todos los mortales. Algunas veces llegó a sentir tantos dolores y quebrantos, disponiéndolo así el Señor, que era necesario aliviarla milagrosamente, como lo hacía Su Majestad, otras la mandaba descansar en algún lugar por algunos días, otras veces la aligeraba el cuerpo de manera que pudiera moverse sin dificultad tanto como si volara.

MCD-2-1046 1046 - Tenía la divina Maestra en su corazón escrita toda la doctrina y Ley Evangélica, como arriba está declarado (Cf. supra n. 714, 776), y con ser esto así, era tan solícita y atenta en oír la predicación y doctrina de su Hijo santísimo como si fuera nueva discípula, y tenía ordenado a sus Ángeles Santos que la ayudasen especialmente y si fuese menester la avisasen, para que no faltase jamás de la predicación del divino Maestro, salvo cuando estaba ausente. …

Conoció asimismo todos los interiores de los que asistían a la predicación de su Hijo santísimo y el estado de gracia o pecado, de vicios o virtudes que tenían. …

MCD-2-1049 1049 - … Pero, según lo que se me ha dado a entender, es cierto que no sólo hizo muchas conversiones milagrosas, pero que resucitó muertos, curó ciegos y dio salud a muchos. …

Y este modo guardaba también en enseñar a las almas: porque no predicaba en público ni en los puestos y lugares determinados para los que lo hacían por oficio, como maestros y ministros de la palabra divina, porque este oficio no ignoraba la gran Señora que no era para las mujeres (1 Cor 14, 34), pero en pláticas y conversaciones privadas hacía estas obras con celestial sabiduría, eficacia y prudencia. Y por este modo y sus oraciones hizo más conversiones que todos los predicadores del mundo han hecho.

 

 

CAPÍTULO 3

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A humildade de Maria Santíssima nos milagres que fazia Cristo nosso Salvador,

e que a ensinou aos Apóstolos para os que eles haviam de fazer na virtude divina,

e outras advertências. Nº 1053 a 1062

849

T3-191

894

Doutrina. Nº 1063 a 1065

 

 

900

 

 

CAPÍTULO 4

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Com os milagres e obras de Cristo e com os de São João Baptista, se perturba

e equivoca o demónio. Herodes prende e degola São João Baptista

e o que sucedeu na sua morte. Nº 1066 a 1076

856

T3-199

902

Doutrina. Nº 1077 a 1078

 

 

908

 

 

< CAPÍTULO 5

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Os favores que receberam os Apóstolos de Cristo nosso Redentor pela devoção por Sua Mãe Santíssima, e por não a ter, Judas caminhou para a Sua perdição. Nº 1079 a 1096

864

T3-207

910

Doutrina. Nº 1097 a 1098

 

 

920

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1084 1084 - … Deste grupo, fazia parte a Madalena a quem nossa Rainha olhava afectuosamente, por causa do amor que ela tinha a Seu Filho Santíssimo, e porque viu que o coração desta grande penitente era idóôneo para o Todo-poderoso ser nela glorificado. Tratou-a Maria Santíssima muito familiarmente entre as demais mulheres, e a instruiu sobre altíssimos mistérios, com que a enamorou ainda mais de seu Mestre e da mesma Senhora. A santa confiou à nossa Rainha seus desejos de se retirar para a solidão para viver só para o Senhor, em contínua penitência e contemplação. A amorosa Mestra lhe deu importantes instruções para a vida que a Santa levou no ermo, onde a visitou pessoalmente, uma vez, e muitas outras por meio dos Anjos que enviava para animá-la e consolá-la naquela austeríssima solidão

 

MCD-2-1084 1084 - … En este orden entraba también la Magdalena, a quien miró nuestra Reina con amoroso afecto, por el amor que tenía ella a su Hijo santísimo y porque conoció que el corazón de esta eminente penitente era muy idóneo para que la diestra del Todopoderoso se magnificase en ella. Tratóla María santísima muy familiarmente entre las demás mujeres y la dio luz de altísimos misterios, con que la enamoró más de su Maestro y de la misma Señora. Consultó la Santa con nuestra Reina los deseos de retirarse a la soledad para vacar al Señor en continua penitencia y contemplación, y la dulcísima Maestra le dio una grandiosa instrucción de la vida que en el yermo guardó después la Santa, y fue a él con su beneplácito y bendición, y allí la visitó por su persona una vez, y muchas por medio de los Ángeles que la enviaba para animarla y consolarla en aquel horror de la soledad. …

 

 

< CAPÍTULO 6

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Transfigura-se Cristo nosso Senhor no Tabor, na presença de Sua Mãe Santíssima;

sobem da Galileia para Jerusalém para se aproximarem da paixão;

o que sucedeu em Betânia com a unção da Madalena. Nº 1099 a 1112

874

T3-219

921

Doutrina. Nº 1113 a 1114

 

 

931

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1099 1099 - Decorrera mais de dois anos e meio da pregação e milagres de nosso Redentor e Mestre Jesus. …

Para isto escolheu um alto monte, o Tabor, situado no centro da Galileia, a duas léguas de Nazareth para o oriente, subindo até seu cume. Com os três Apóstolos, Pedro, Tiago e seu irmão João, transfigurou-se diante deles, como narram três evangelistas: Mateus (17, 1-4); Marcos (9,1); Lucas (9,28). Acharam-se também presentes na transfiguração de Cristo, nosso Senhor, os dois profetas Moisés e Elias com ele falando sobre Sua Paixão. Enquanto se achava transfigurado veio uma voz do Céu que, em nome do eterno Pai, disse: Este é Meu Filho muito amado em quem Me comprazo; a Ele deveis ouvir.

 

MCD-2-1100 1100 - … Para escrever esta história, a mim foi dado a compreender o seguinte: ao mesmo tempo que alguns Anjos trouxeram a alma de Moisés [dia 4 de Setembro: In monte Nebo, terrae Moab, sancti Moisés, legislatoris et Prophétae] e Elias[dia 20 de Julho: In monte Carmélo sancti Elíae Prophétae] , a divina Senhora foi levada por seus santos Anjos ao monte Tabor, para ver Seu Filho Santíssimo transfigurado, e realmente o viu.

MCD-2-1099 1099 - Corrían ya más de dos años y medio de la predicación y maravillas de nuestro Redentor y Maestro Jesús, …

Para esto eligió un monte alto, que fue el Tabor, en medio de Galilea y dos leguas de Nazaret hacia el Oriente, y subiendo a lo más alto de él con los tres Apóstoles Pedro, Jacobo y Juan su hermano, se transfiguró en su presencia, como lo cuentan los tres Evangelistas San Mateo (Mt 17, 1ss), San Marcos (Mc 9, 2-7) y San Lucas (Lc 9, 28-36); también se hallaron presentes a la transfiguración de Cristo nuestro Señor los dos profetas San Moisés y San Elías, hablando con Jesús de su pasión. Y estando transfigurado vino una voz del cielo en nombre del Eterno Padre, que dijo: Este es mi Hijo muy amado, en quien yo me agrado; a él debéis oír (Mt 17, 5).

MCD-2-1100 1100 - … pero la inteligencia que se me ha dado para escribir esta Historia es que la divina Señora, al mismo tiempo que algunos Ángeles fueron a traer el alma de San Moisés [día 4 de septiembre: In monte Nebo, terrae Moab, sancti Moisés, legislatoris et Prophétae] y a San Elías [día 20 de julio: In monte Carmélo sancti Elíae Prophétae] de donde estaban, fue llevada por mano de sus Santos Ángeles al monte Tabor, para que viese transfigurado a su Hijo santísimo, como sin duda le vio; …

 

 

CAPÍTULO 7

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O oculto sacramento que precedeu o triunfo de Cristo em Jerusalém,

e como entrou nela e foi recebido pelos seus habitantes. Nº 1115 a 1125

884

T3-229

932

Doutrina. Nº 1026 a 1127

 

 

939

 

 

CAPÍTULO 8

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Juntam-se os demónios no inferno para conferirem sobre o triunfo de Cristo Salvador

nosso em Jerusalém, e o que resultou desta junta, e outra que fizeram

os pontífices e fariseus em Jerusalém. Nº 1128 a 1136

892

T3-237

941

Doutrina. Nº 1137 a 1140

 

 

946

 

 

CAPÍTULO 9

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Despede-se Cristo nosso Salvador de Sua Mãe Santíssima em Betânia para ir padecer

a quinta feira da Ceia, pede-lhe a grande Senhora a comunhão para seu tempo

e segue-O a Jerusalém com Madalena e outras santas mulheres. Nº 1141 a 1152

899

T3-245

948

Doutrina. Nº 1153 a 1155

 

 

954

 

 

< CAPÍTULO 10

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Celebra Cristo nosso Salvador a última ceia legal com seus discípulos e lava-lhes os pés;

tem Sua Mãe Santíssima inteligência e notícia de todos estes mistérios. Nº 1156 a 1175

907

T3-253

956

Doutrina. Nº 1176 a 1179

 

 

966

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1159 1159 - … Nesta ceia, deu aos Apóstolos a compreensão de todas as cerimónias da lei figurativa, como tinham sido inspiradas aos antigos Pais e Profetas, para significarem a realidade que o mesmo Senhor ia fazendo e faria como Redentor do mundo. Deu-lhes a saber que, a antiga lei de Moisés e suas figuras, ficariam abolidas e substituídas pela realidade do que simbolizavam. Não poderiam continuar as sombras, desde que chegava a Luz e princípio da nova Lei Da Graça. Nesta, só permaneceriam os preceitos da lei natural que é perpétua, ainda que aperfeiçoados com outros preceitos divinos e conselhos que Ele ensinava. Com a eficácia que daria aos novos Sacramentos de Sua Nova Lei, cessariam os antigos que eram apenas figurativos. Para tudo isto, estava a celebrar aquela ceia em Sua companhia, como encerramento dos ritos e obrigações da lei, pois Sua finalidade era preparar e representar o que agora Ele estava fazendo. Conseguido o fim, cessavam os meios.

 

MCD-2-1160 1160 - Por esta nova instrução, os Apóstolos entenderam grandes segredos dos profundos mistérios que o divino Mestre ia operando. Os demais discípulos entenderam menos que os Apóstolos, e Judas quase nada. Estava possuído pela avareza, só pensava na infame traição que havia tramado, procurando levá-la a cabo secretamente. O Senhor também mantinha reserva, porque assim convinha à Sua equidade e à disposição de seus altíssimos desígnios. Não quis excluí-lo da Ceia, nem de outros mistérios, até que ele mesmo se excluiu por má vontade. O divino Mestre, porém, sempre o tratou como seu discípulo, apóstolo e ministro, respeitando-lhe a honra. Com este exemplo, ensinou aos filhos da Igreja, quanta veneração devem ter aos seus ministros e sacerdotes, e quanto devem zelar por Sua honra, não publicando os pecados e fraquezas que neles notarem, pois também são homens de frágil natureza. Nenhum será pior que Judas, podemos supor. Ninguém será como Cristo nosso Senhor, nem terá igual autoridade e poder, pois isto o ensina a Fé. Logo, se todos os homens são infinitamente menos que nosso Salvador, não devem fazer com os ministros do Senhor, melhores que Judas, ainda que sejam maus, o que o mesmo Senhor não fez com aquele péssimo discípulo e apóstolo. Nem importa que sejam superiores e prelados, pois também o era Cristo nosso Senhor, e no entanto suportou Judas e respeitou Sua honra.

 

Oração de Jesus ao Pai

MCD-2-1162 1162 - Meu eterno Pai e Deus imenso, vossa divina e eterna vontade determinou criar minha verdadeira humanidade, para ser cabeça de todos os predestinados (Rom 8, 29) à Vossa Glória e interminável felicidade. Por minhas obras, eles vão adquirir as disposições para conseguir a verdadeira bem-aventurança. Para este fim, e para redimir os filhos de Adão de sua queda, vivi com eles trinta e três anos. Já chegou, Senhor e Pai Meu, a hora oportuna e aceite pela Vossa eterna vontade, para que Vosso santo nome se manifeste aos homens. Em todas as nações seja conhecido e glorificado, através da santa Fé que revelará a todos Vossa incompreensível Divindade. Já é tempo de se abrir o livro fechado com sete selos (Apoc 5, 7) que vossa Sabedoria me entregou, e sejam felizmente cumpridas as antigas figuras (Heb 10, l ) e sacrifício de animais. Significavam aquele sacrifício de Mim mesmo que, voluntariamente, quero oferecer por meus irmãos, os filhos de Adão, membros deste corpo de quem sou cabeça, ovelhas de Vossa grei, para os quais suplico que olheis com misericórdia. Se os antigos sacrifícios e figuras que vou substituindo pela realidade, aplacavam Vossa ira, só pelo que simbolizavam, é justo meu Pai, que vossa indignação se acabe, pois Eu Me ofereço em sacrifício, disposto a morrer na cruz pelos homens, sacrificando-me em holocausto, no fogo de meu próprio amor (Ef 5, 2). Senhor, modere-se o rigor de Vossa justiça e olhai com clemência ao género  humano. Concedamos-lhe amnistia e lhe sejam abertas as portas do Céu, até agora fechadas por sua desobediência. Encontrem o caminho certo e entrada franca para entrar Comigo á visão de Vossa Divindade, se quiserem seguir Minha lei e imitar Meus passos.

 

MCD-2-1166 1166 - Terminada a ceia legal e estando os Apóstolos bem instruídos, levantou- se Cristo nosso Senhor, como diz São João (13,14), para lavar-lhes os pés. Começou com outra oração ao Pai, prostrado em Sua presença, como fizera antes da ceia, conforme fica dito. Esta oração não a fez vocal, mas mentalmente. Disse: Meu eterno Pai, Criador de todo o universo, sou Vossa imagem, gerado por Vosso entendimento, e figura de Vossa substância (Heb 1,3). Havendo-Me oferecido, por disposição de Vossa santa vontade, para redimir o mundo com Minha Paixão e morte, quero, Senhor, com Vosso beneplácito entrar nestes mistérios por meio de Minha humilhação até o pó, a fim de que a altiva soberba de Lúcifer seja confundida pela humildade do Vosso Unigénito. Para deixar exemplo desta virtude aos meus Apóstolos e à Minha Igreja que deverá ser fundada sobre este seguro alicerce da humildade, quero, Meu Pai, lavar os pés de Meus discípulos. Lavarei até os de Judas, o último de todos, por causa da maldade que cometeu. Prostrando-Me diante dele, com profunda e verdadeira humildade, oferecer-lhe-ei Minha amizade e sua salvação. Sendo o maior inimigo que tenho entre os mortais, não lhe recusarei Minha misericórdia e o perdão de sua traição. Se ele não o aceitar, Céu e Terra saberão que Eu lhe abri os braços de Minha clemência, mas ele a desprezou com obstinação.

 

 

MCD-2-1167 1167 - … Não podemos, porém, ignorar que somente Seu amor e sabedoria poderiam inventar tal espécie de humildade: o supremo da divindade e da humanidade humilhar-se até o mais ínfimo do homem, os pés, e estes os do pior dos nascidos, Judas. Não bastando isso, no mais imundo e desprezível colocaria Sua boca, aquele que era a palavra do eterno Pai, o Santo dos Santos, a mesma bondade por essência. O Senhor dos senhores, o Rei dos reis, prostrando-se diante do pior dos homens para justificá-lo, se compreendesse e aceitasse este favor, jamais suficientemente ponderado e estimado.

 

MCD-2-1168 1168 - … Nessa ocasião, calçava sandálias, pois às vezes as tirava para andar descalço em suas pregações. Eram as que Sua Mãe Santíssima lhe calçara no Egipto, e foram crescendo na medida que cresciam Seus pés, como fica dito em seu lugar. …

 

MCD-2-1169 1169 - … Queria dizer: obedece agora à Minha vontade e não anteponhas teu próprio parecer, invertendo a ordem das virtudes. Primeiro tens de suspender teu juízo, crendo que é conveniente o que Eu faço e, depois de ter crido e obedecido, entenderás os ocultos mistérios de Meus actos, a cuja compreensão deves entrar pela porta da obediência. Sem esta, o entendimento não pode ser verdadeiramente humilde, mas sim presunçoso. Tua humildade não se pode antepor à Minha. Eu Me humilhei até à morte (Filp 2,8), e para humilhar-Me tanto, obedeci. Tu que és Meu discípulo, não estás seguindo Minha Doutrina, e sob pretexto de humildade estás desobedecendo. Pervertendo a ordem, te privas, ao mesmo tempo, da humildade e da obediência, por seguir a presunção de teu próprio juízo.

MCD-2-1170 1170 - … Com esta resposta e ameaça, o Senhor canonizou a segurança da obediência. Ao juízo humano, parece que São Pedro tinha alguma desculpa em resistir a um facto tão inaudito. Não cabia em capacidade humana que um homem, terreno e pecador, tivesse a seus pés, prostrado, o próprio Deus que conhecia e adorava. Tal desculpa, porém, não foi aceite, porque o Divino Mestre não podia errar no que estava fazendo, e quando não se conhece, com certeza, que existe engano em quem manda, a obediência deve ser cega, sem procurar razões para dela se eximir. Neste mistério, queria nosso Salvador reparar a desobediência de nossos primeiros pais Adão e Eva, pela qual o pecado entrara no mundo (Rom 5, 19). Pela semelhança e participação que a obediência de São Pedro tinha com ela, Cristo Senhor nosso o ameaçou com um castigo semelhante na essência: Se não obedecesse não teria parte com Ele. Isto significava excluí-lo dos méritos e frutos de Sua redenção, pelos quais nos tornamos aptos à participação de Sua amizade e de Sua glória.

 

MCD-2-1173 1173 - … Era a pessoa de Cristo, nosso bem, fisicamente perfeitíssima e cativante; o semblante grave, sereno, de beleza aprazível e afável; os cabelos à moda dos nazarenos, castanhos dourados; os olhos grandes com suma doçura e majestade; a boca, o nariz, todo o rosto extremamente proporcionado, de expressão suave e encantadora. Todos os que o olhavam, com sincero coração, eram atraídos à Sua veneração e amor. A isto se acrescentava gozo interior e admirável iluminação que gerava na alma divinos pensamentos e efeitos.

 

MCD-2-1175 1175 - … Foi nesta ocasião que Jesus a confiou aos seus cuidados, pois na cruz não lhe disse, Ela será tua Mãe nem, Ele será teu filho, mas sim: Eis aí tua Mãe, manifestando, em público, o que já lhe havia ordenado antes. …

 

Doutrina - MCD-2-1177 1177 - … Daqui entenderás a preferência que se deve dar aos benefícios para a alma, os quais devem ser pedidos sempre em primeiro lugar. Os homens terrenos ordinariamente pedem, às cegas, os bens temporais, esquecendo os eternos e os que se referem à verdadeira amizade e Graça do Altíssimo.

 

MCD-2-1179 1179 - … Não te cabe sondar os seus ocultos e inescrutáveis desígnios, nem corrigi-los por tuas razões e pelos motivos que, em teu julgamento, te fazem indigna de receber tais favores, ou de realizar tais obras. Tudo isto é semente da soberba de Lúcifer, disfarçada em aparente humildade. Ele pretende te indispor à participação do Senhor, dos Seus dons e amizade, como tanto desejas. Seja-te pois, regra absoluta, que aprovando teus confessores e prelados os benefícios e favores do Senhor, os creias, aceites, estimes e agradeças com digna reverência. Não andes vacilando com novas dúvidas e temores, mas procede com fervor e serás humilde, obediente e mansa.

 

MCD-2-1159 1159 - … Y en esta cena última dio inteligencia a los Apóstoles de todas las ceremonias de aquella ley figurativa, como se las habían dado a los antiguos padres y profetas, para significar la verdad de lo que el mismo Señor iba cumpliendo y había de obrar como Reparador del mundo, y que la ley antigua de San Moisés y sus figuras quedarían evacuadas con la verdad figurada, y no podían durar más las sombras llegando en él la luz y principio de la nueva ley de gracia, en la cual sólo quedarían permanentes los preceptos de la ley natural, que era perpetua; aunque éstos quedarían más realzados y perfeccionados con otros preceptos divinos y consejos que él mismo enseñaba y con la eficacia que daría a los nuevos sacramentos de su nueva ley y todos los antiguos cesarían, como ineficaces y sólo figurativos, y que para todo esto celebraba con ellos aquella cena, con que daba fin y término a sus ritos y obligación de la ley, pues toda se había encaminado a prevenir y representar lo que Su Majestad estaba obrando, y conseguido el fin cesaba el uso de los medios.

MCD-2-1160 1160 - Con esta nueva doctrina entendieron los Apóstoles grandes secretos de los profundos misterios que su divino Maestro iba obrando, pero los discípulos que allí estaban no entendieron tantas cosas de las obras del Señor como los Apóstoles. Judas Iscariotes fue quien atendió y entendió menos, o nada en ellas, porque estaba poseído de la avaricia y sólo atendía a la traición alevosa que tenía fraguada y le ocupaba el cuidado de ejecutarla con secreto. Guardábasele también el Señor, porque así convenía a su equidad y a la disposición de sus juicios altísimos. Y no quiso excluirle de la cena ni de los otros misterios, hasta que él mismo se excluyó por su mala voluntad, pero el divino Maestro siempre le trató como a su discípulo, apóstol y ministro y le guardó su honra. Enseñando con este ejemplo a los hijos de la Iglesia en cuánta veneración han de tener a los ministros de ella y a los sacerdotes y cuánto han de celar su honra, sin publicar sus pecados y flaquezas que en ellos vieren, como en hombres de frágil naturaleza. Ninguno será peor que Judas Iscariotes, y así lo debemos entender, ni ninguno tampoco será como Cristo nuestro Señor, ni tendrá tanta autoridad ni potestad, que eso lo enseña la fe. Pues no será razón que, si todos los hombres son infinitamente menos que nuestro Salvador, hagan con sus ministros, mejores que Judas Iscariotes aunque sean malos, lo que no hizo el mismo Señor con aquel pésimo discípulo y apóstol, y para esto no importa que sean prelados, que también lo era Cristo nuestro Señor, y sufrió a Judas Iscariotes y le guardó su honra.

MCD-2-1162 1162 - Eterno Padre mío y Dios inmenso, vuestra divina y eterna voluntad determinó criar mi humanidad verdadera y que en ella fuese cabeza de todos los predestinados para vuestra gloria y felicidad interminable y que por medio de mis obras se dispusieran para conseguir su verdadera bienaventuranza. Para este fin y redimir a los hijos de Adán de su caída, he vivido con ellos treinta y tres años. Ya, Señor y Padre mío, llegó la hora oportuna y aceptable de vuestra voluntad eterna, para que se manifieste a los hombres vuestro santo nombre y sea de todas las naciones conocido y exaltado por la noticia de la santa fe que manifieste a todos Vuestra divinidad incomprensible. Tiempo es que se abra el libro (Ap 5, 7) cerrado con siete sellos, que Vuestra sabiduría me entregó, y que se dé fin dichoso a las antiguas figuras (Heb 10, 1) y sacrificios de animales que han significado el que yo de mí mismo voluntariamente quiero ya ofrecer por mis hermanos los hijos de Adán, miembros de este cuerpo de quien soy cabeza y ovejas de Vuestra grey, por quien Os suplico ahora los miréis con ojos de misericordia. Y si los antiguos sacrificios y figuras que voy con la verdad ejecutando, por lo que significaban aplacaban Vuestro enojo, justo es, Padre mío, que tenga fin, pues yo me ofrezco en sacrificio con voluntad pronta para morir por los hombres en la cruz y me sacrifico como holocausto en el fuego de mi propio amor. Ea, Señor, témplese ya el rigor de Vuestra justicia y mirad al linaje humano con los ojos de Vuestra clemencia. Y demos ley saludable a los mortales con que se abran las puertas del cielo cerradas hasta ahora por su inobediencia. Hallen ya camino cierto y puerta franca para entrar conmigo a la vista de vuestra divinidad, si ellos me quisieren imitar y seguir mi ley y pisadas.

MCD-2-1166 1166 - Acabada la cena legal y bien informados los apóstoles, se levantó Cristo nuestro Señor, como dice San Juan (Jn 13, 4), para lavarles los pies. Y primero hizo otra oración al Padre postrándose en su presencia, al modo que la había hecho en la cena, como queda dicho arriba (Cf. supra n. 1162). No fue vocal esta oración, sino mentalmente habló y dijo: Eterno Padre mío, Criador de todo el universo, imagen vuestra soy, engendrado por vuestro entendimiento y figura de vuestra sustancia; y habiéndome ofrecido por la disposición de vuestra santa voluntad a redimir al mundo con mi pasión y muerte, quiero, Señor, por vuestro beneplácito, entrar en estos sacramentos y misterios por medio de mi humillación hasta el polvo, para que la soberbia altiva de Lucifer sea confundida con mi humildad, que soy vuestro Unigénito. Y para dejar ejemplo de esta virtud a mis Apóstoles y a mi Iglesia, que se ha de fundar en este seguro fundamento de la humildad, quiero, Padre mío, lavar los pies de mis discípulos, hasta los del menor de todos, Judas Iscariotes, por su maldad que tiene fabricada, y postrándome ante él con humildad profunda y verdadera le ofreceré mi amistad y su remedio. Siendo el mayor enemigo que tengo entre los mortales, no le negaré mi piedad ni el perdón de su traición, para que, si no le admite, conozca el cielo y la tierra que yo le abrí los brazos de mi clemencia y él la despreció con obstinada voluntad.

MCD-2-1167 1167 - … Pero no podemos ignorar que sólo su amor y sabiduría pudieron inventar tal linaje de humildad, que lo supremo de la divinidad y humanidad se humillasen hasta lo más ínfimo del hombre, que son los pies, y éstos del peor de los nacidos, que fue Judas Iscariotes, y allí pusiera su boca en lo más inmundo y contentible, el que era la palabra del Eterno Padre y el Santo de los Santos y por esencia la misma bondad, Señor de los señores y Rey de los reyes, se postrase ante el pésimo de los hombres para justificarle, si él entendiera y admitiera este beneficio, nunca harto ponderado ni encarecido.

MCD-2-1168 1168 - … Y en esta ocasión tenía sandalias, porque algunas veces las dejaba para andar descalzo en la predicación y otras las usaba, desde que su Madre santísima se las calzó en Egipto, que fueron creciendo en sus hermosos pasos con la edad, como crecían los pies, y queda dicho en su lugar (Cf. supra n. 691). …

MCD-2-1169 1169 - … Que fue decirle: obedece ahora primero a mi dictamen y voluntad y no antepongas el tuyo propio, con que perviertes el orden de las virtudes y las divides. Primero has de cautivar tu entendimiento y creer que conviene lo que yo hago, y después de haber creído y obedecido entenderás los misterios ocultos de mis obras, a cuya inteligencia has de entrar por la puerta de la obediencia, y sin ésta, no puede ser verdaderamente humilde sino presuntuosa. Ni tampoco tu humildad se puede anteponer a la mía; yo me humillé hasta la muerte (Flp 2, 8) y para humillarme tanto padecí, y tú, que eres mi discípulo, no sigues mi doctrina y con color de humillarte eres inobediente y pervirtiendo el orden te privas de la humildad y de la obediencia, siguiendo la presunción de tu propio juicio.

MCD-2-1170 1170 - … Con esta respuesta y amenaza dejó el Señor canonizada la seguridad de la obediencia, porque, al juicio de los hombres, alguna disculpa parece que tenía San Pedro en resistir a una obra tan inaudita y que la capacidad humana la tuviera por muy desigual, como consentir un hombre terreno y pecador que a sus pies estuviera postrado el mismo Dios, a quien estaba conociendo y adorando. Pero no se le admitió esta disculpa, porque su divino Maestro no podía errar en lo que hacía; y cuando no se conoce con evidencia este engaño en el que manda, ha de ser la obediencia ciega y sin buscar otra razón para resistir a ella. Y en este misterio quería nuestro Salvador soldar la inobediencia (Rom 5, 19) de nuestros primeros padres Adán y Eva, por donde había entrado el pecado en el mundo, y por la semejanza y participación que con ella tenía la inobediencia de San Pedro, le amenazó Cristo Señor nuestro con el amago de otro semejante castigo, diciendo que si no obedecía no tendría parte en él, que fue excluirle de sus merecimientos y fruto de la redención, por la cual somos capaces y dignos de su amistad y participación de la gloria. …

MCD-2-1173 1173 - … Era la persona de Cristo nuestro bien en el cuerpo perfectísima y agraciada, el semblante grave y sereno de una hermosura apacible y dulcísima, el cabello nazareno uniforme, el color entre dorado y castaño, los ojos rasgados y de suma gracia y majestad, la boca, la nariz y todas las partes del rostro proporcionadas en extremo y en todo se mostraba tan agradable y amable. A los que le miraban sin malicia de intención, los atraía a su veneración y amor, y sobre esto causaba con su vista gozo interior, con admirable ilustración de las almas, engendrando en ellas divinos pensamientos y otros efectos. …

MCD-2-1175 1175 - … En esta ocasión se la encomendó para que cuidase de ella, y porque en la cruz no le dijo “ella será tu Madre” ni “él será tu Hijo”, sino “veis ahí a tu Madre” (Jn 19, 27), porque no lo determinaba entonces, sino que fue como manifestar en público lo que antes le tenía encomendado y ordenado. …

Doctrina - MCD-2-1177 1177 - … Y de esto entenderás cuánto se deben preferir los beneficios del alma a los del cuerpo, y éstos has de pedir siempre con atención y condición de ponerlos en primer lugar, aunque los hombres terrenos de ordinario piden a ciegas los bienes temporales, olvidando los eternos y los que tocan a la verdadera amistad y gracia del Altísimo.

MCD-2-1179 1179 - … No te toca a ti entrar a la parte de sus juicios ocultos e inescrutables, ni a corregirlos por tus razones y causas, por las que te juzgas indigna de recibir tales favores o hacer tales obras. Todo esto es semilla de la soberbia de Lucifer, simulada con aparente humildad, con que pretende hacerte incapaz de la participación del Señor, de sus dones y amistad, que tanto tú deseas. Sea, pues, ley inviolable que, en aprobándote tus confesores y prelados los beneficios y favores del Señor, los creas y admitas, los estimes y agradezcas con digna reverencia y no andes vacilando con nuevas dudas ni temores, sino obra con fervor y serás humilde, obediente y mansa.

 

 

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Celebra Cristo nosso Salvador a Ceia sacramental, consagrando na Eucaristia Seu Sagrado e Verdadeiro Corpo E Sangue, as orações e petições que fez, comungou Sua Mãe Santíssima e outros mistérios que sucederam nesta ocasião. Nº 1180 a 1199

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T3-265

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Doutrina. Nº 1200 a 1203

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1184 1184 - Meu Pai e Deus eterno, Eu Te confesso, louvo e exalto no ser infinito de Tua incompreensível Divindade. Nesta, sou um Contigo (Jo 10, 30) e o Espírito Santo, gerado desde toda a eternidade pelo Teu entendimento (SI 109,3), figura de Tua substância (Heb 1, 3), de Tua indivisa natureza. Quero consumar a obra da Redenção humana que encomendaste na natureza que assumi no ventre virginal de Minha Mãe. Quero fazê-lo com a suma perfeição e plenitude de Vosso Divino agrado, passando deste mundo à Vossa destra. Levar a Ti todos os que Me deste (Jo 17, 12), sem que nenhum se perca, pelo quanto depender de Vossa vontade e da suficiência de Seu remédio. Minhas delícias são estar com os filhos dos homens (Prov 8, 31), e na Minha ausência ficarão sós e órfãos, se os deixar sem minha assistência e presença. Quero, Meu Pai, deixar-lhes penhor certo e seguro de Meu inextinguivel Amor e da recompensa eterna que lhes tenho preparado. Quero deixar-lhes lembrança imperecível do que por eles tenho feito e sofrido. Quero que encontrem em Meus merecimentos, remédio fácil e eficiente da participação que tiveram no pecado de desobediência do primeiro homem, e lhes seja copiosamente restaurado o direito que perderam à felicidade eterna, para a qual foram criados.

MCD-2-11851185 - Como poucos se conservarão na justiça, é necessário que tenham recursos para a recuperar e aumentar. Recebam outros altíssimos dons e favores de Tua inefável clemência, para se justificarem e santificarem por diversos meios e caminhos, durante sua perigosa peregrinação terrestre. Nossa vontade eterna em criá-los do nada à existência, foi para lhes comunicar nossa divindade, perfeições e eterna felicidade. Teu Amor, que me impeliu a nascer passível e a humilhar-me por eles até a morte de cruz (Filip 2,8), não se contenta nem se satisfaz, se não inventar novos modos de se comunicar aos homens, segundo sua capacidade e Nossa Sabedoria e Poder. Isto deverá ser com sinais visíveis e concretos, apropriados à natureza sensível dos homens. Ao mesmo tempo, produzam efeitos invisíveis, dos quais participem suas almas imateriais.

 

MCD-2-11861186 - Para estes altíssimos fins de Vossa exaltação e glória, peço, Senhor e Pai Meu, em Meu nome e no de todos os pobres e aflitos filhos de Adão, o vosso fiat. Se as culpas deles provocam Vossa Justiça, sua miséria e necessidade clamam por Vossa infinita misericórdia. Junto a ela interponho as obras de Minha humanidade, unida com laço indissolúvel à Minha Divindade; a obediência com que aceitei ser passível até morrer; a humildade com que me sujeitei aos homens e a seus depravados julgamentos; a pobreza e trabalhos de Minha vida; as afrontas, paixão e morte; o amor com que tudo aceitei pela Tua glória, para que sejas conhecido e adorado por todas as criaturas capazes de Tua Graça e tua glória. Fizeste-me, Senhor e Pai Meu, irmão e cabeça (Colos 1,18) dos homens e de todos os eleitos que Connosco gozarão de Vossa Divindade para sempre. Como filhos, sejam Comigo herdeiros de Teus bens eternos (Rom 8,17); como membros (1 Cor 6, 15), participem do influxo da cabeça, que lhes quero comunicar, segundo o amor de irmão que lhes tenho. Quero, quanto de Mim dependa, trazê-los Comigo à Tua amizade e participação.

 

 

MCD-2-11871187 - Com este imenso amor, Senhor e Pai Meu, providencio desde agora, que todos os mortais possam, com o sacramento do Baptismo, ser plenamente regenerados em Tua amizade e graça. Possam recebê-lo, assim que venham ao mundo, e renasçam para o Teu Amor. Não tendo ainda uso de razão, a vontade de outros adultos suprirão a sua. Desde logo sejam herdeiros de Tua glória; fiquem marcados por filhos de Minha Igreja, com um sinal interior que jamais se apagará; fiquem limpos da mácula do pecado original; recebam o dom das virtudes da Fé, Esperança e Caridade, para agirem como filhos, conhecendo-Te, esperando e Te amando por Ti mesmo. Recebam também as virtudes para dominar e governar as paixões desordenadas pelo pecado, e conheçam claramente o bem e o mal. Seja este Sacramento a porta de Minha Igreja, e o que tome os fiéis capazes de receber os demais Sacramentos e novos favores e benefícios de Vossa Graça. Disponho também que, em seguida ao Sacramento do Baptismo, recebam outro (a Confirmação) para serem confirmados na Santa Fé que professaram e devem testemunhar e defender com fortaleza, chegando ao uso da razão. Como a fragilidade humana facilmente esmorecerá na observância de Minha Lei, e Minha Caridade não suportará deixá-la sem remédio fácil e oportuno, quero que sirva para isto o Sacramento da Penitência. Reconhecendo, contritos, suas culpas, e confessando-as, os fiéis recuperem o Estado de Graça; continuem a adquirir méritos para a glória que lhes prometi, e Lúcifer e seus sequazes não fiquem triunfantes por os ter privado do estado e segurança que tinham recebido no Baptismo.

MCD-2-1188 1188 - Justificados os homens por meio destes Sacramentos, estarão em condições de fruir a máxima participação que, em Meu Amor e Comigo, podem ter no desterro de Sua vida mortal. Isto acontecerá recebendo-Me sacramentado, por inefável modo, sob as espécies de pão e vinho; nas do pão deixarei Meu Corpo e nas do vinho deixarei Meu Sangue. Tanto no pão, como no vinho estarei todo, real e verdadeiramente. Assim disponho este misterioso Sacramento da Eucaristia, para me dar em forma de alimento adequado às condições humanas e ao estado de viadores. Por eles faço estas maravilhas, e com eles ficarei, por este modo, até o fim dos séculos futuros (Mt 28,20). Para quando os homens chegarem ao fim da vida, instituo o sacramento da Unção dos Enfermos, para os purificar, defender e ser também penhor da ressurreição de seus corpos marcados com este Sacramento. Todos os Sacramentos se ordenam a santificar os membros do Corpo Místico de Minha Igreja, e nela deverá haver perfeita ordem, tendo cada qual o seu conveniente ministério. Visto isso, quero que os ministros destes Sacramentos sejam estabelecidos por outro Sacramento que lhes confira o supremo grau de sacerdotes, em relação a todos os outros fiéis. Este Sacramento será o da Ordem que os assinale, distinga e santifique com particular excelência. Este sacerdócio, todos o receberão de Mim, mas através de um chefe, meu Vigário, representante de Minha Pessoa, supremo Sacerdote, a cuja vontade entrego as chaves do Céu, e deverá ser obedecido por todos na Terra. Para maior perfeição de Minha Igreja, instituirei o último sacramento, o Matrimónio, para santificar o vínculo natural que se ordena à propagação humana. Deste modo, todos os graus na Igreja fiquem enriquecidos e adornados por meus infinitos merecimentos. É esta, eterno Pai, Minha última vontade, pela qual faço todos os mortais herdeiros de meus merecimentos que deixo vinculados e depositados em Minha nova Igreja.

 

Doutrina - MCD-2-1200 1200 - Oh! minha filha, se os que professam a Santa Fé Católica abrissem os corações, pesados e endurecidos, para receberem a verdadeira compreensão do sagrado mistério e dom da Eucaristia! Oh! se desvencilhados e abstraídos dos afectos terrenos e controlando suas paixões, aplicassem a Fé viva para entender, na divina Luz, a felicidade de ter consigo o Deus eterno sacramentado, podendo-O receber e participar dos frutos deste divino maná Celeste! Se, dignamente, conhecessem esta grande dádiva! Se estimassem este tesouro! Se saboreassem Sua doçura! Se com ela participassem da virtude oculta de seu Deus omnipotente! Depois disso, nada lhes restaria para desejar, nem temer em seu desterro! Nos felizes tempos da lei da graça, não se devem lamentar os mortais de que as paixões e fragilidades os afligem, pois neste pão celeste têm à mão a saúde e a fortaleza. Nem se queixem das tentações e perseguições do demónio, pois com o bom uso deste inefável Sacramento o vencerão gloriosamente, se para isto dignamente o frequentam. Não atender a este mistério e não se valer de Sua Virtude infinita para todas as necessidades e trabalhos, é culpa dos fiéis, pois para seu remédio o ordenou meu Filho Santíssimo. Em verdade te digo, caríssima, que Lúcifer e seus demónios temem de tal modo a Eucaristia, que aproximar-se de Sua presença lhes causa maiores tormentos do que estar no inferno. Muito embora entrem nos templos para tentar as almas, tem que se violentar e sofrer cruéis penas a troco de derrubar uma alma, e incitá-la a cometer um pecado, ainda mais nos lugares sagrados e na presença da Eucaristia. O ódio que nutrem contra Deus e as almas, os compele a se exporem ao tormento de se aproximar de Cristo, meu Filho, sacramentado.

 

MCD-2-12011201 - Quando é levado em procissão pelas ruas, ordinariamente fogem a toda pressa. Não se atreveriam a se aproximar dos acompanhantes, se não fora a esperança adquirida por longa experiência, de que vencerão alguns, fazendo-os perder a reverência pelo Senhor. Por isto, trabalham muito em tentar nos templos. Sabem quanta injúria se faz ao Senhor ali sacramentado, à espera de que os homens lhe correspondam o amor que tão generosamente lhes demonstra. Daqui entenderás, o poder que adquire sobre os demónios, quem dignamente recebe este sagrado pão dos Anjos. Se os homens o frequentassem com devoção e pureza, procurando conservar-se nestas disposições, de uma a outra comunhão, seriam temidos pelos demónios. Muito poucos, porém, têm este zelo, enquanto o inimigo fica alerta, espreitando e trabalhando para que se esqueçam, se esfriem e distraiam, e não se valham contra eles de arma tão poderosa. Grava esta doutrina em teu coração. Sem mereceres, ordenou o Altíssimo, por meio da obediência, que cada dia participes deste sagrado Sacramento, recebendo-O. Esforça-te por permanecer no estado em que te pões para uma comunhão, até a outra. É vontade do Senhor e Minha, que traves com esta espada as guerras do Altíssimo, em nome da santa Igreja. Combate seus inimigos invisíveis que, atualmente, afligem e entristecem tanto à Senhora das nações (Trenós 1,1), sem haver quem a console, nem atentamente o considere. Chora por esta causa e parta-se o teu coração de dor. O omnipotente e justo Juiz acha-se indignado contra os Católicos que irritam Sua justiça, com pecados tão frequentes e desmedidos, apesar da santa Fé que professam. Não há quem considere, pese e tema tão grande dano, nem recorra ao remédio que poderiam solicitar, com o bom uso do Divino Sacramento da Eucaristia, chegando-se a Ele de coração contrito, humilhado e protegido por Minha intercessão.

 

MCD-2-12021202 - Nos filhos da Igreja esta culpa é gravíssima, mas é ainda mais repreensível nos maus e indignos sacerdotes. A irreverência com que eles tratam o Santíssimo Sacramento do altar, dá ocasião a diminuir nos demais católicos a estima que Lhe devem. Se o povo visse os sacerdotes se aproximarem dos Divinos mistérios com temor e tremor reverencial, seriam levados a tratar e receber com igual devoção a seu Deus sacramentado. Os que assim fazem, resplandecem no Céu como o Sol entre as estrelas. Os que trataram e receberam Meu Filho Santíssimo com todaa  reverência, gozarão especial Luz e resplendor de glória, participação da mesma glória de Sua Humanidade Santíssima. O mesmo não terão os que não frequentaram com devoção a sagrada Eucaristia. Além disto, serão vistos nos corpos gloriosos daqueles, uns brilhantes e mui formosos sinais ou divisas no peito, em testemunho de haverem sido dignos tabernáculos do Santíssimo Sacramento. Isto lhes servirá de grande gozo acidental, de júbilo e louvor para os Anjos, e de admiração para todos. Receberão ainda outro prémio acidental: verão e compreenderão, com especial inteligência, o modo como Meu Filho Santíssimo está na Eucaristia, e todos os milagres nela encerrados. Será tão grande este gozo, que só ele bastaria para alegrá-los eternamente, se não houvesse outro no Céu. Quanto à glória essencial dos que, com a devida pureza e devoção, receberam a Eucaristia, igualará, e em muitos excederá, a alguns mártires que não a receberam.

 

MCD-2-1203 1203 - Quero também, minha filha que, de Minha boca, ouças a apreciação que de Mim fazia quando, na vida mortal, ia receber meu Filho e Senhor sacramentado. Para melhor o entenderes, renova em tua memória tudo o que compreendeste sobre os dons, graças, obras e merecimentos de Minha vida, conforme tenho te mostrado para o escreveres (Cf. supra p. In. 229, 237 y passim). Fui preservada em Minha Concepção, da culpa original, e naquele instante tive conhecimento e visão da Divindade, conforme disseste muitas vezes. Recebi maior ciência do que todos os santos, no amor ultrapassei os supremos Serafins; jamais cometi culpa actual; sempre exercitei heroicamente todas as virtudes, e a menor delas foi superior à suprema dos maiores santos, no cume de sua santidade. O alvo de todas Minhas obras foi altíssimo; os hábitos e dons sem medida ou falha; imitei Meu Filho Santíssimo com suma perfeição; trabalhei fielmente; sofri corajosamente e cooperei nas obras do Redentor, na medida que Me tocava; jamais cessei de amar e de merecer aumentos de graça e glória, em grau eminentíssimo. Julguei, no entanto, que todos estes méritos ter-me-iam sido pagos dignamente, só com o receber uma única vez Seu Sagrado Corpo na Eucaristia, e ainda não me julgava digna de tão alto favor. Considera, agora, Minha filha, o que tu e os demais filhos de Adão deveis pensar, quando se aproximam para receber este admirável Sacramento. Se, para o maior dos santos seria prémio superabundante uma só comunhão, que devem fazer e sentir os sacerdotes e os fiéis que a frequentam? Abre tu os olhos nas densas trevas e cegueira dos homens, e levanta-os para a Divina Luz, para conhecer estes mistérios. Julga tuas obras insignificantes, teus méritos limitados, teus trabalhos levíssimos, e teu agradecimento muito insuficiente, para tão raro benefício, com o possuir a santa Igreja, Cristo, meu Filho Santíssimo sacramentado, desejoso de que todos O recebam para enriquecê-los. Se não tens digna retribuição para Lhe oferecer por este bem e os outros que recebes, pelo menos humilha-te e apega-te com o pó e com toda sinceridade do coração, confessa-te indigna dEle. Enaltece ao Altíssimo, bendize-O e louva-O, estando sempre preparada para o receber com fervorosos afectos, disposta a sofrer muitos martírios, para obter tão grande bem.

 

MCD-2-1184 1184 - Padre mío y Dios eterno, yo te confieso, te alabo y magnifico en el ser infinito de tu divinidad incomprensible, en la cual soy una misma cosa contigo y con el Espíritu Santo, engendrado ab aeterno por tu entendimiento como figura de tu sustancia y tu imagen de tu misma individua naturaleza. La obra de la Redención humana, que me encomendaste en la misma naturaleza que tomé en el vientre virginal de mi Madre, quiero consumar y darle la suma perfección y plenitud de tu divino beneplácito y pasar de este mundo a tu diestra y llevar a ti a todos aquellos que me diste (Jn 17, 12), sin que se pierda alguno en cuanto a nuestra voluntad y suficiencia de su remedio. Mis delicias son estar con los hijos de los hombres (Prov 8, 31) y en mi ausencia quedarán huérfanos y solos si los dejo sin mi asistencia no quedándome con ellos. Quiero, Padre mío, dejarles prendas ciertas y seguras de mi inextinguible amor y de los premios eternos que les tienes aparejados. Quiero dejarles memoria indefectible de lo que por ellos he obrado y padecido. Quiero que hallen en mis merecimientos remedio fácil y eficaz del pecado que participaron en la inobediencia del primer hombre y restaurar copiosamente el derecho que perdieron a la felicidad eterna para que fueron criados.

MCD-2-11851185 - Y porque serán pocos los que se conservarán en esta justicia, es necesario que les queden otros remedios con que la puedan restaurar y acrecentar, recibiendo de nuevo altísimos dones y favores de tu inefable clemencia, para justificarlos y santificarlos por diversos medios y caminos en el estado de su peligrosa peregrinación. Nuestra voluntad eterna, con que determinamos su creación de la nada para ser y tener existencia, fue para comunicarles nuestra divinidad, perfecciones y eterna felicidad, y tu amor, que fue el que a mí me obligó a nacer pasible y humillarme por ellos hasta la muerte de cruz (Flp 2, 8), no se contenta ni satisface si no inventa nuevos modos de comunicarse a los hombres según su capacidad y nuestra sabiduría y poder. Esto ha de ser en señales visibles y sensibles, proporcionadas a la sensible condición de los hombres, y que tengan efectos invisibles, que participe su espíritu invisible e inmaterial.

MCD-2-11861186 - Para estos altísimos fines de vuestra exaltación y gloria pido, Señor y Padre mío, el fíat de vuestra voluntad eterna en mi nombre y de todos los pobres y afligidos hijos de Adán. Y si provocan sus culpas a vuestra justicia, su miseria y necesidad llama a vuestra infinita misericordia. Y con ella interpongo yo todas mis obras de la humanidad unida con lazo indisoluble a mi divinidad: la obediencia con que acepté ser pasible hasta morir, la humildad con que me sujeté a los hombres y a sus depravados juicios y la pobreza y trabajos de mi vida, mis afrentas y pasión, la muerte y el amor con que todo lo he admitido por tu gloria y porque seas conocido y adorado de todas las criaturas capaces de tu gracia y de tu gloria. Tú, Señor y Padre mío, me hiciste hermano de los hombres y su cabeza y de todos los electos que de nuestra divinidad han de gozar con nosotros para siempre, para que como hijos sean herederos conmigo de tus bienes eternos y como miembros participasen el influjo de la cabeza que les quiero comunicar, según el amor que como a hermano les tengo; y quiero, cuanto es de mi parte, traerlos conmigo a tu amistad y participación en que fueron formados en su cabeza natural el primer hombre.

MCD-2-11871187 - Con este inmenso amor dispongo, Señor y Padre mío, que todos los mortales desde ahora puedan ser reengendrados con el Sacramento del Bautismo en tu amistad y gracia con plenitud y le puedan recibir luego que participen de la luz y sin propia voluntad, manifestándola por ellos otros para que renazcan en la de tu aceptación. Sean desde luego herederos de tu gloria, queden señalados por hijos de mi Iglesia con interior señal que no la pierdan, queden limpios de la mácula del pecado original, reciban los dones de las virtudes fe, esperanza y caridad, con que puedan obrar como hijos, conociéndote, esperando y amándote por ti mismo. Reciban también las virtudes con que detengan y gobiernen las pasiones desordenadas por el pecado y conozcan sin engaño el bien y el mal. Sea este sacramento la puerta de mi Iglesia y el que los haga capaces para los demás sacramentos y para nuevos favores y beneficios de nuestra gracia. Dispongo también que tras este sacramento reciban otro en que sean ratificados y confirmados en la fe santa que han profesado y han de profesar y la puedan defender con fortaleza llegando al uso de la razón. Y porque la fragilidad humana desfallecerá fácilmente en la observancia de mi ley y no sufre mi caridad dejarla sin remedio fácil y oportuno, quiero que sirva para esto el Sacramento de la Penitencia, donde reconociendo sus culpas con dolor y confesándolas se restituyan al estado de la justicia y continúen los merecimientos de la gloria que les tengo prometida y no queden triunfando Lucifer y sus secuaces de haberlos apartado luego del estado y seguridad en que los puso el Bautismo.

 

MCD-2-1188 1188 - Justificados los hombres por medio de estos Sacramentos, estarán capaces de la suma participación y amor que conmigo pueden tener en el destierro de su vida mortal, y ésta ha de ser recibiéndome sacramentado en su pecho por inefable modo en especies de pan y vino, y en las del pan dejaré mi cuerpo y en las del vino dejaré mi sangre. En cada uno estaré todo real y verdaderamente, aunque así dispongo este sacramento misterioso de la Eucaristía, porque me doy en forma de alimento proporcionado a la condición humana y al estado de los viadores, por quien obro estas maravillas y con quienes estaré por este modo hasta el fin de los siglos venideros. Y para que tengan otro Sacramento que los purifique y defienda cuando los mismos hombres lleguen al término de vida, les ordeno el Sacramento de la Unción Extrema [de los enfermos], que también será alguna prenda de su resurrección en los mismos cuerpos señalados con este Sacramento. Y porque todos se ordenan a santificar los miembros del Cuerpo Místico de mi Iglesia, en la cual se ha de guardar sumo concierto y orden dando a cada uno el grado conveniente a su ministerio, y quiero que los ministros de estos Sacramentos tengan Orden en otro que los pongo en el supremo grado de Sacerdotes, respecto de todos los otros fieles, y que sirva para esto el Sacramento de la Orden, que los señale, distinga y santifique con particular excelencia; y aunque todos la recibirán de mí, quiero que sea por medio de una cabeza que sea mi Vicario y represente mi Persona y sea el supremo Sacerdote, en cuya voluntad deposito las llaves del cielo y todos le obedezcan en la tierra. Y para más perfección de mi Iglesia ordeno el último Sacramento, de Matrimonio, que santifique el vínculo natural que se ordena a la propagación humana, y queden todos los grados de la Iglesia ricos y adornados de mis infinitos merecimientos. Esta es, Eterno Padre, mi última voluntad, en que hago herederos a todos los mortales de mis merecimientos, vinculándolos en mi nueva Iglesia, donde los dejo depositados.

Doctrina - MCD-2-1200 1200 - ¡Oh hija mía, si los profesores de la santa fe católica abriesen los corazones endurecidos y pesados, para recibir la verdadera inteligencia del sagrado misterio y beneficio de la Eucaristía! ¡Oh, si desahogados y abstraídos de los afectos terrenos y moderando sus pasiones, aplicasen la fe viva para entender en la divina luz su felicidad, en tener consigo a Dios eterno sacramentado y poderle recibir y frecuentar, participando los efectos de este divino maná del cielo, si dignamente conociesen esta gran dádiva, si estimasen este tesoro, si gustasen su dulzura, si participasen en ella la virtud oculta de su Dios omnipotente, nada les quedaba que desear ni que temer en su destierro! No deben querellarse los mortales en el dichoso siglo de la ley de gracia, que les afligen su fragilidad y sus pasiones, pues en este pan del cielo tienen a la mano la salud y la fortaleza; no de que son tentados y perseguidos del demonio, pues con el buen uso de este Sacramento inefable le vencerán gloriosamente, si para esto dignamente le frecuentan. Culpa es de los fieles no atender a este misterio y valerse de su virtud infinita para todas sus necesidades y trabajos, que para su remedio le ordenó mi Hijo santísimo. Y de verdad te digo, carísima, que tienen Lucifer y sus demonios tal temor a la presencia de la Eucaristía, que el acercarse a ella les causa mayores tormentos que estar en el infierno. Y aunque entran en los templos para tentar a las almas, esto hacen como violentándose a padecer crueles penas, a trueque de derribar una alma y atraerla a que cometa un pecado, y más en los lugares sagrados y presencia de la Eucaristía. Y por alcanzar este triunfo los compele su indignación, que tienen contra Dios y contra las almas, para que se expongan a padecer aquel nuevo tormento de estar cerca de Cristo mi Hijo santísimo sacramentado.

MCD-2-12011201 - Y cuando le llevan en procesión por las calles, de ordinario huyen y se alejan a toda prisa, y no se atrevieran a acercarse a los que le van acompañando, si no fuera por la confianza que tienen, con tan larga experiencia, de que vencerán a algunos, para que pierdan la reverencia al Señor. Y por esto trabajan mucho en tentar en los Templos, porque saben cuánta injuria se hace en esto al mismo Señor que está sacramentado por amor, para aguardar a santificar los hombres y a que le den el retorno de su amor dulcísimo y demostrativo con tantas finezas. Por esto entenderás el poder que tiene quien dignamente recibe este pan sagrado de los ángeles contra los demonios y cómo temerían a los hombres si le frecuentasen con devoción y pureza, procurándose conservar en ella hasta otra comunión. Pero son muy pocos los que viven con este cuidado y el enemigo está alerta acechando y procurando que luego se olviden, entibien y distraigan, para que no se valgan contra ellos de armas tan poderosas. Escribe esta doctrina en tu corazón, y porque, sin merecerlo tú, ha ordenado el Altísimo, por medio de la obediencia, que cada día participes de este sagrado Sacramento recibiéndole, trabaja por conservarte en el estado que te pones para una comunión hasta que hagas otra, porque la voluntad de mi Señor y la mía es que con este cuchillo pelees las guerras del Altísimo en nombre de la Santa Iglesia contra los enemigos invisibles, que hoy tienen afligida y triste a la Señora de las gentes (Lam 1, 1), sin haber quien la consuele ni dignamente lo considere. Llora por esta causa y divídase tu corazón de dolor, porque estando el omnipotente y justo Juez tan indignado contra los católicos, por haber irritado su justicia con los pecados tan desmedidos y repetidos debajo de la santa fe que profesan, no hay quien considere, pese y tema tan grande daño, ni se disponga al remedio que pudieran solicitar con el buen uso del divino sacramento de la Eucaristía y llegando a él con corazones contritos y humillados y con mi intercesión.

MCD-2-12021202 - En esta culpa, que en todos los hijos de la Iglesia es gravísima, son más reprensibles los indignos y malos sacerdotes, porque de la irreverencia con que ellos tratan al santísimo sacramento del altar han tomado ocasión los demás católicos para despreciarle. Y si el pueblo viera que los sacerdotes se llegaban a los divinos misterios con temor y temblor reverencial, conocieran que con el mismo habían de tratar todos y recibir a su Dios sacramentado. Y los que así lo hacen, resplandecen en el cielo como el sol entre las estrellas, porque de la gloria de mi Hijo santísimo en su humanidad, a los que le trataron y recibieron con toda reverencia, les redunda especial luz y resplandor de gloria, el cual no tienen los que no han frecuentado con devoción la Sagrada Eucaristía. Y a más de esto tendrán después sus cuerpos gloriosos unas señales o divisas en el pecho, donde le recibieron, muy brillantes y hermosísimas, en testimonio de que fueron dignos tabernáculos del santísimo sacramento cuando lo recibieron. Esto será de gran gozo accidental para ellos y júbilo de alabanza para los ángeles y admiración para todos. Recibirán también otro premio accidental, porque entenderán y verán con especial inteligencia el modo con que está mi Hijo santísimo en la Eucaristía y todos los milagros que en ella se encierran, y será tan grande el gozo, que sólo él bastará para recrearlos eternamente cuando no tuvieran otro en el cielo. Pero la gloria esencial de los que con digna devoción y pureza recibieron la Eucaristía igualará y en muchos excederá a la que tienen algunos Mártires que no le recibieron.

MCD-2-1203 1203 - Quiero también, hija mía, que de mi boca oigas lo que yo juzgaba de mí, cuando en la vida mortal había de recibir a mi Hijo y Señor sacramentado. Y para que mejor lo entiendas renueva en tu memoria todo lo que has entendido y conocido de mis dones, gracia, obras y merecimientos de mi vida, como te la he manifestado (Cf. supra p. I n. 229, 237 y passim) para que lo escribas. Fui preservada en mi concepción de la culpa original y en aquel instante tuve la noticia y visión de la divinidad que muchas veces has repetido, tuve mayor ciencia que todos los santos, excedí en amor a los supremos serafines, nunca cometí culpa actual, siempre ejercité todas las virtudes heroicamente y la menor de ellas fue más que lo supremo de los otros muy santos en lo último de su santidad, los fines de todas mis obras fueron altísimos, los hábitos y dones sin medida y tasa, imité a mi Hijo santísimo con suma perfección, trabajé fielmente, padecí animosa y cooperé con todas las obras del Redentor en el grado que me tocaba y jamás cesé de amarle y merecer aumentos de gracia y gloria en grado eminentísimo. Pues todos estos méritos juzgué que se me habían pagado dignamente con sola una vez que recibí su Sagrado Cuerpo en la Eucaristía, y aun no me juzgaba digna de tan alto beneficio. Considera tú ahora, hija mía, lo que tú y los demás hijos de Adán debéis pensar llegando a recibir este admirable Sacramento. Y si para el mayor de los santos fuera premio superabundante sola una comunión, ¿qué deben sentir y hacer los Sacerdotes y los fieles que la frecuentan? Abre tú los ojos entre las densas tinieblas y ceguedad de los hombres y levántalos a la divina luz, para conocer estos misterios. Juzga tus obras por desiguales y párvulas, tus méritos por muy limitados, tus trabajos por levísimos y tu agradecimiento por muy inferior y corto para tan raro beneficio como tener la Iglesia Santa a Cristo mi Hijo santísimo sacramentado y deseoso de que todos le reciban para enriquecerlos. Y si no tienes digna retribución que ofrecerle por este bien y los que recibes, por lo menos humíllate hasta el polvo y pégate con él y confiésate indigna con toda la verdad del corazón, magnifica al Altísimo, bendícele y alábale, estando siempre preparada para recibirle con fervientes afectos y padecer muchos martirios por alcanzar tan grande bien.

 

 

CAPÍTULO 12

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A oração que fez nosso Salvador no horto e seus mistérios e o que de todos

conheceu Sua Mãe Santíssima. Nº 204 a 1220

930

T3-277

982

Doutrina. Nº 1221 a 1222

 

 

992

 

 

CAPÍTULO 13

Espanhola

Brasileira

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A entrega e prisão do nosso Salvador pela traição de Judas, e o que nesta ocasião fez

Maria Santíssima, e alguns mistérios desta passagem. Nº 223 a 1236

940

T3-287

993

Doutrina. Nº 1237 a 1239

 

 

1002

 

 

< CAPÍTULO 14

Espanhola

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A fuga e divisão dos apóstolos com a prisão do seu Mestre, a notícia que teve

Maria Santíssima e o que fez nesta ocasião, a condenação de Judas e a

perturbação dos demónios com o que iam conhecendo. Nº 1240 a 1252

950

T3-297

1003

Doutrina. Nº 1253 a 1255

 

 

1012

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1249 1249 - Os demónios tomaram a alma de Judas e a levaram para o inferno, …

Doutrina - MCD-2-1254 1254 - … Além do que escreveste, advirto-te que não só Judas, o discípulo traidor, mas também muitos cristãos, que com ele se condenam, padecem tormentos que excedem os de muitos demónios, no mesmo lugar das penas que a estes foi destinado desde o princípio do mundo. Meu Filho Santíssimo não morreu pelos maus anjos e sim pelos homens; os demónios não puderam receber o fruto e efeito da Redenção, que os Filhos da Igreja usufruem realmente pelos Sacramentos. Desprezar este incomparável benefício, é pecado mais dos cristãos do que do demónio, e por isto lhes corresponde nova e diferente pena por semelhante desprezo.

 

MCD-2-1249 1249 - Recibieron luego los demonios el alma de Judas Iscariotes y la llevaron al infierno, …

Doctrina - MCD-2-1254 1254 - … Y lo que te advierto sobre lo que has escrito es que, no sólo los tormentos que padece el traidor discípulo Judas Iscariotes, sino también el de muchos cristianos que con él se condenan y bajan al mismo lugar de las penas, que para ellos fue señalado desde el principio del mundo, excede a los tormentos de muchos demonios. Porque mi Hijo santísimo no murió por los ángeles malos sino por los hombres, ni a los demonios les tocó el fruto y efectos de la redención, los cuales reciben los hijos de la Iglesia con efecto en los Sacramentos, y despreciar este incomparable beneficio no es culpa del demonio tanto como de los fieles y así les corresponde nueva y diferente pena por este desprecio. …

 

 

CAPÍTULO 15

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Levam o nosso Salvador Jesus atado e preso a casa do pontífice Anás; o que sucedeu

nesta passagem e o que padeceu nela Sua Mãe Santíssima. Nº 1256 a 1264

960

T3-307

1014

Doutrina. Nº 1265 a 1267

 

 

1019

 

 

< CAPÍTULO 16

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Foi levado Cristo nosso Salvador a casa do pontífice Caifás onde foi

acusado e interrogado se era filho de Deus; e São Pedro o nega outras duas vezes;

o que Maria Santíssima fez nesta passagem e outros mistérios ocultos. Nº 1268 a 1279

967

T3-315

1021

Doutrina. Nº 1280 a 1282

 

 

1028

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1274 1274 - … Todas estas afrontas, ultrages e abomináveis opróbrios que o Salvador sofria, eram vistos e sentidos pela Mãe Santíssima, com a dor dos golpes e das feridas, nas mesmas partes do corpo, e, ao mesmo tempo em que nosso Redentor as recebia. A única diferença era que, em Cristo nosso Senhor, as dores eram causadas pelos golpes e tormentos que o Judeus lhe infligiam, enquanto em Sua Mãe puríssima as operava o poder do Altíssimo por vontade da mesma Senhora …

MCD-2-1275 1275 - … Viu os pobres de espírito (Mt 5,3) que nesta virtude o imitariam e disse: Bem-Aventurados sereis em vosso despojamento das coisas terrenas; com Minha Paixão e morte, hei de vincular o Reino dos Céus, como propriedade segura e garantida, à pobreza voluntária. Bem-Aventurados serão os que, com mansidão sofrerem e carregarem suas adversidades e tribulações. Além do direito que adquirem a meu gozo, por me terem imitado, possuirão a Terra da vontade e dos corações humanos, com a aprazível conversação e suavidade da virtude. Bem-Aventurados os que semearem com lágrimas (SI 125, 5), porque nelas receberão o pão do entendimento e da vida, colhendo depois, o fruto da alegria e gozo sempiterno.

MCD-2-1276 1276 - Bem-Aventurados serão também os que tiverem fome da justiça e verdade. Eu lhes merecerei a satisfação e fartura que excederá a todos os seus desejos, assim na graça como na recompensa da glória. Benditos os que se compadecerem, com misericórdia, daqueles que os ofenderem e perseguirem, como Eu o faço; ofereço-lhes o perdão, a amizade e graça, se a quiserem aceitar, e em nome de Meu Pai prometo-lhes grande misericórdia. Sejam benditos os limpos de coração que me imitam, crucificando a carne para conservar a pureza do espírito. Prometo-lhes a visão de paz e que cheguem à de Minha Divindade, por Minha semelhança e participação. Benditos sejam os pacíficos que, sem alegar direitos, não se opõem aos maus e os acolhem de coração singelo, sereno e sem vingança. Serão chamados Meus filhos, porque imitaram a seu Pai Celestial. Eu os concebo e gravo em Minha memória e em Minha mente, para adotá-los por Meus. Os que sofrem perseguição por causa da justiça, sejam Bem-Aventurados e herdeiros de meu Reino Celestial, porque padeceram Comigo; onde Eu estiver, quero que estejam eternamente Comigo (Jol2, 26). Pobres, alegrai-vos; recebei consolação os que estais ou estarão tristes; cantai vossa felicidade, pequeninos e desprezados pelo mundo; os que sofrem com humildade e paciência, padecei com íntima alegria (SI 65, 12), pois todos me seguis pelas sendas da verdade. Renunciai à vaidade, desprezai o fausto e arrogância da falsa e mentirosa Babilónia; passai pelo fogo e pelas águas da tribulação, até chegar a Mim que sou luz, verdade e vosso Guia para o eterno descanso e refrigério.

MCD-2-1274 1274 - … Todas estas afrentas, baldones y abominables oprobios que padecía el Salvador, los miraba y sentía su santísima Madre con el dolor de los golpes y de las heridas en las mismas partes y al mismo tiempo que nuestro Redentor las recibía. Sólo había diferencia, que en Cristo nuestro Señor los dolores eran causados de los golpes y tormentos que le daban los verdugos y en su Madre purísima los obraba la mano del Altísimo por voluntad de la misma Señora. …

MCD-2-1275 1275 - … Miró a los pobres de espíritu, que en esta virtud le habían de imitar, y dijo: Bienaventurados seréis en vuestra desnudez de las cosas terrenas, porque con mi pasión y muerte he de vincular el reino de los cielos como posesión segura y cierta de la pobreza voluntaria. Bienaventurados serán los que con mansedumbre sufrieren y llevaren las adversidades y tribulaciones, porque, a más del derecho que adquieren a mi gozo por haberme imitado, poseerán la tierra de las voluntades y corazones humanos con la apacible conversación y suavidad de la virtud. Bienaventurados los que sembrando con lágrimas lloraren (Sal 125, 5), porque en ellas recibirán el pan de entendimiento y vida y cogerán después el fruto de la alegría y gozo sempiterno.

MCD-2-1276 1276 - Benditos serán también los que tuvieron hambre y sed de la justicia y verdad, porque yo les merezco satisfacción y hartura que excederá a todos sus deseos, así en la gracia como en el premio de la gloria. Benditos serán los que se compadecieren con misericordia de aquellos que los ofenden y persiguen, como yo lo hago, perdonándolos y ofreciéndoles mi amistad y gracia, si la quieren admitir, que yo les prometo en nombre de mi Padre larga misericordia. Sean benditos los limpios de corazón, que me imitan y crucifican su carne para conservar la pureza del espíritu; yo les prometo la visión de paz y que lleguen a la de mi divinidad por mi semejanza y participación. Benditos sean los pacíficos, que sin buscar su derecho no resisten a los malos y los reciben con corazón sencillo y quieto sin venganza; ellos serán llamados hijos míos, porque imitaron la condición de su Padre celestial y yo los concibo y escribo en mi memoria y en mi mente para adoptarlos por míos. Y los que padecieren persecución por la justicia, sean bienaventurados y herederos de mi reino celestial, porque padecieron conmigo, y donde yo estaré quiero que estén eternamente conmigo (Jn 12, 26). Alegraos, pobres; recibid consolación los que estáis y estaréis tristes; celebrad vuestra dicha los pequeñuelos y despreciados del mundo; los que padecéis con humildad y sufrimiento, padeced con interior regocijo; pues todos me seguís por las sendas de la verdad. Renunciad la vanidad, despreciad el fausto y arrogancia de la soberbia de Babilonia falsa y mentirosa, pasad por el fuego y las aguas de la tribulación hasta llegar a mí, que soy luz, verdad y vuestra guía para el eterno descanso y refrigerio.

 

 

< CAPÍTULO 17

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O que padeceu nosso Salvador Jesus depois da negação de São Pedro

até à manhã, e a grande dor de Sua Mãe Santíssima. Nº 1283 a 1294

975

T3-323

1030

Doutrina. Nº 1295 a 1296

981

 

1036

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1283 1283 - … Eu duvidava se devia escrever esta passagem e manifestar o que me foi dado a entender. Além disto, me foi mostrado que nem tudo será conhecido nesta vida, nem é conveniente ser dito a todos. No dia do Juízo serão revelados aos homens, este e outros acontecimentos da vida e paixão de nosso Redentor. …

Na presença do Céu confesso minha dureza, pois não morro de confusão e dor, por haver cometido culpas que tanto custaram ao mesmo Deus que me deu o ser e a vida que tenho. Já não podemos ignorar a gravidade do pecado que produziu tal estrago no próprio Senhor da Graça e da glória. Serei a mais ingrata, entre todos os nascidos, se desde hoje não odiar a culpa, mais do que à morte e ao mesmo demónio. A todos os católicos, filhos da santa Igreja, admoesto e intimo esta minha obrigação.

MCD-2-1290 1290 - Sob esta chuva de opróbrios e blasfémias, o mansíssimo Cordeiro guardava silêncio. Lúcifer, sedento de que fizesse algum movimento contra a paciência, atormentava-se de a ver tão inalterável em Cristo, nosso Senhor. Com infernal ideia, pôs na imaginação daqueles seus escravos, que O despissem de todas as vestes e O tratassem com as palavras e ações forjadas em sua mente execrável. Não se opuseram os soldados a esta sugestão e quiseram executá-la. Impediu este abominável sacrilégio a prudentíssima Senhora com orações, lágrimas e usando Sua autoridade de Rainha. Pediu ao eterno Pai não concorresse com as causas segundas daqueles actos, e às mesmas potências dos verdugos mandou, que não usassem a natural capacidade de agir. Com esta ordem, aconteceu que aqueles esbirros nada conseguiram fazer de quanto o demónio e sua malícia lhes sugeria. Algumas coisas logo esqueciam; para outras que tencionavam, não sentiam força e seus braços ficavam como imobilizados; quando desistiam, voltavam ao estado natural, porque o milagre não era castigá-los, mas só para impedir os actos mais indecentes. Quanto aos demais que o eram menos, ou de outra espécie de irreverência, o Senhor continuava a lhes permitir.

MCD-2-1283 1283 - .. Yo dudaba en proseguir este paso y manifestar lo que de él se me ha dado a entender, porque juntamente se me ha mostrado que no todo se conocerá en esta vida, ni conviene se diga a todos, porque el día del juicio se harán patentes a los hombres éste y otros sacramentos de la vida y pasión de nuestro Redentor. …

Yo confieso en presencia del cielo mi dureza, pues no muero de confusión y dolor por haber cometido culpas que costaron tanto al mismo Dios que me dio el ser y vida que tengo. No podemos ya ignorar la fealdad y peso del pecado, pues hizo tal estrago en el mismo autor de la gracia y de la gloria. Yo seré la más ingrata de todos los nacidos, si desde hoy no aborreciere la culpa más que a la muerte y como al mismo demonio, y esta deuda intimo y amonesto a todos los católicos hijos de la Iglesia Santa.

MCD-2-1290 1290 - Callaba el Cordero mansísimo a esta lluvia de oprobios y blasfemias, y Lucifer, que estaba sediento de que hiciese algún movimiento contra la paciencia, se atormentaba de verla tan inmutable en Cristo nuestro Señor, y con infernal consejo puso en la imaginación de aquellos sus esclavos y amigos que le desnudasen de todas sus vestiduras y le tratasen con palabras y acciones fraguadas en el pecho de tan execrable demonio. No resistieron los soldados a esta sugestión y quisieron ejecutarla. Este abominable sacrilegio estorbó la prudentísima Señora con oraciones, lágrimas y suspiros y usando del imperio de Reina, porque pedía al Eterno Padre no concurriese con aquellas causas segundas para tales obras, y a las mismas potencias de los ministros mandó no usasen de la virtud natural que tenían para obrar. Con este imperio sucedió que nada pudieron ejecutar aquellos sayones de cuanto el demonio y su malicia en esto les administraba, porque muchas cosas se les olvidaban luego, otras que deseaban no tenían fuerzas para ejecutarlas, porque quedaban como helados y pasmados los brazos hasta que retrataban su inicua determinación. Y en mudándola volvían a su natural estado, porque aquel milagro no era entonces para castigarlos, sino para sólo impedir las acciones más indecentes y consentir las que menos lo eran, o las de otra especie de irreverencia que el Señor quería permitir.

 

 

 

< CAPÍTULO 18

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Junta-se o concílio sexta-feira de manhã para substanciar a causa contra nosso

Salvador Jesus, remetem-no a Pilatos, e saem ao seu encontro Maria Santíssima

com São João Evangelista e as três Marias. Nº 1297 a 1310

982

T3-331

1037

Doutrina. Nº 1311 a 1313

 

 

1046

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1299 1299 - … Tanto quanto isto os obscurecia o pecado e a hipocrisia, como se não fossem os autores daquela maldade, e mais sacrílegos que os gentios. Mas o Senhor dispôs que esta malícia ficasse descoberta, justamente pelo proceder deles junto a Pilatos, como logo veremos. …

MCD-2-1300 1300 - … Lúcifer, e seus demónios, observavam, atentamente tudo quanto acontecia. Com insaciável furor, sentia-se derrotado e atormentado pela invencível paciência e mansidão de Cristo nosso Senhor. Aturdido pela própria soberba e indignação, Lúcifer suspeitava que aquelas virtudes, que tanto o torturavam, não podiam ser de puro homem. Por outro lado, presumia que deixar-se maltratar e desprezar tanto, ser acometido por fraqueza e desfalecimento do corpo, não podia ajustar-se ao verdadeiro Deus. Se o fôra, pensava o dragão, a natureza divina, e Sua força comunicada à natureza humana, lhe daria capacidade para não desfalecer, nem consentiria no que lhe faziam. Isto dizia Lúcifer, por ignorar o divino segredo de ter Cristo nosso Senhor suspendido os efeitos que, da divindade, poderiam redundar para a natureza humana, a fim de poder sofrer ao máximo, como acima ficou dito. Com tais receios, o soberbo dragão mais se enfurecia para perseguir o Senhor, e chegar a saber quem seria Aquele que assim suportava tais tormentos.

MCD-2-1309 1309 - Por estas e outras razões, Pilatos foi iníquo e injusto juiz condenando a Cristo a quem considerava apenas homem, mas inocente e bom. Apesar de tudo, seu delito foi menor, comparado ao dos sacerdotes e fariseus. Estes agiam por inveja, crueldade e outros fins execráveis. O maior foi não reconhecer Cristo por verdadeiro Messias e Redentor, homem e Deus, o prometido na Lei que os hebreus criam e professavam.

Doutrina - MCD-2-1312 1312 - … Considerem, pois, os homens concebidos em pecado (SI 50,7), e vejam como se apoderou de seus corações a semente que o dragão neles semeou: a soberba, presunção, vaidade, estima de si mesmos, cobiça, hipocrisia, mentira e todos os outros vícios. Geralmente todos querem avantajar-se na honra e vanglória, para serem preferidos e estimados. Os doutos que se consideram sábios, com jactância de sua ciência, querem ser aplaudidos e celebrados. Os ignorantes querem parecer sábios. Os ricos gloriam-se das riquezas e desejam ser considerados por causa delas. Os pobres querem ser ricos ou parecê-lo, para ganhar a estima daqueles. Os poderosos querem ser temidos, adorados e obedecidos. Todos se adiantam nesse erro, e procuram parecer o que não são. Desculpam os próprios vícios, dão importância a suas virtudes e qualidades, e atribuem a si mesmos os bens que possuem, como se não os houvessem recebido. Recebem-nos, como se não fossem alheios e dados gratuitamente. Em vez de os agradecer, fazem deles armas contra Deus e contra si. Em geral, andam todos inchados pelo mortal veneno da antiga serpente, e mais sedentos de o beber, quanto mais feridos e enfermos deste lamentável achaque. O caminho da cruz e da imitação de Cristo, pela humildade e sinceridade cristã, está deserto porque poucos são os que andam por ele.

MCD-2-1299 1299 - … Tanto como esto les oscurecía el pecado y la hipocresía, como si ellos no fueran los autores de toda la maldad y más sacrílegos que el juez de los gentiles; y así ordenó el Señor que se manifestase a todos con lo mismo que hicieron con Pilatos, como luego veremos. …

MCD-2-1300 1300 - … Estaba Lucifer muy atento y sus demonios también a cuanto pasaba, y con insaciable furor, viéndose ocultamente vencido y atormentado de la invencible paciencia y mansedumbre de Cristo nuestro Señor, desatinábale su misma soberbia e indignación, sospechando que aquellas virtudes que tanto le atormentaban no podían ser de puro hombre. Por otra parte, presumía que dejarse maltratar y despreciar con tanto extremo y padecer tanta flaqueza y como desmayo en el cuerpo no podía ajustarse con Dios verdadero, porque si lo fuera —decía el Dragón— la virtud divina y su naturaleza comunicada a la humana le influyera grandes efectos para que no desfalleciera, ni consintiera lo que en ella se hace. Esto decía Lucifer, como quien ignoraba el divino secreto de haber suspendido Cristo nuestro Señor los efectos que pudieran redundar de la divinidad en la naturaleza humana, para que el padecer fuese en sumo grado, como queda dicho arriba (Cf. supra n. 1209). Pero con estos recelos se enfurecía más el soberbio Dragón en perseguir al Señor, para probar quién era el que así sufría los tormentos.

MCD-2-1309 1309 - Pero aunque Pilatos por estas y otras razones fue iniquísimo e injusto juez condenando a Cristo, a quien tenía por puro hombre, aunque inocente y bueno, con todo fue menor su delito en comparación de los sacerdotes y fariseos. Y esto no sólo porque ellos obraban con envidia, crueldad y otros fines execrables, sino también porque fue gran culpa el no conocer a Cristo por verdadero Mesías y Redentor, hombre y Dios, prometido en la ley que los hebreos profesaban y creían. …

Doctrina - MCD-2-1312 1312 - … Considérense, pues, los hombres concebidos en pecado y vean cuán apoderada está hoy de sus corazones la semilla que sembró el Dragón, de soberbia, de presunción, vanidad y estimación propia, de codicia, hipocresía y mentira, y así de los otros vicios. Todos comúnmente quieren adelantarse en honra y vanagloria: quieren ser preferidos y estimados los doctos y que se reputan por sabios, quieren ser aplaudidos y celebrados y jactarse de la ciencia; los indoctos quieren parecer sabios; los ricos se glorían de las riquezas y por ellas quieren ser venerados; los pobres quieren ser ricos y parecerlo y ganar su estimación; los poderosos quieren ser temidos, adorados y obedecidos; todos se adelantan en este error y procuran parecer lo que no son en la virtud y no son lo que quieren parecer; disculpan sus vicios, desean encarecer sus virtudes y calidades, atribúyense los bienes y beneficios, como si no los hubieran recibido, recíbenlos como si no fueran ajenos y se los dieran de gracia; en vez de agradecerlos, hacen de ellos armas contra Dios y contra sí mismos; y generalmente todos están entumecidos con el mortal veneno de la antigua serpiente y más sedientos de beberle, cuanto más heridos y dolientes de este lamentable achaque; y el camino de la cruz y la imitación de Cristo por la humildad y sinceridad cristiana está desierto, porque pocos son los que caminan por él.

 

 

< CAPÍTULO 19

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Remete Pilatos a Herodes a causa e a pessoa de nosso Salvador Jesus,

acusam-no ante Herodes e ele o despreza e envia a Pilatos;

segue-o Maria Santíssima e o que nesta passagem sucedeu. Nº 1314 a 1330

992

T3-341

1048

Doutrina. Nº 1331 a 1334

 

 

1057

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1320 1320 - … A vista de tão desmedida crueldade aumentou a compaixão e sentimento da dolorosa e amante Mãe. Voltando- se para os santos Anjos que a assistiam, mandou-lhes recolher o sangue que Seu Rei e Senhor derramava pelas ruas, para que não fosse novamente pisado e conculcado pelos pecadores. Obedeceram-lhe os ministros Celestiais.

MCD-2-1322 1322 - … Esta diligência fizera Pilatos, quando voltaram a lhe apresentar Cristo nosso Senhor para que o condenasse. A proposta para que escolhessem entre Jesus e Barrabás (Mt 27, 17), não foi uma vez só, mas duas ou três: uma, antes do Senhor ser levado a Herodes e outra depois; por isto os Evangelistas a referem com alguma diferença, sem porém, contradizer-se na verdade.

MCD-2-1329 1329 - A insipiência de Pilatos não foi menor em pensar que, lavando as mãos e imputando aos judeus o sangue de Cristo, justificava-se perante sua consciência e diante dos homens, a quem pretendia satisfazer com aquela cerimónia cheia de hipocrisia e mentira. Verdade é, que os judeus foram os principais actores e maiores culpados na condenação do Inocente, atraindo sobre si mesmos este tremendo crime, mas nem por isto Pilatos deixou de ser também culpado. Conhecendo a inocência de Cristo Senhor nosso, não devia confrontá-Lo a um ladrão homicida (Lc 23,25), e castigá-lo para se emendar do que nada tinha a corrigir. Ainda menos deveria condená-Lo, entregando-O ao capricho de seus mortais inimigos, cuja inveja e crueldade bem conhecia.

 

Doutrina - MCD-2-1331 1331 - … Adverte, pois, caríssima, que a queda de mais alta posição é extremamente perigosa e seu dano é irreparável ou de muito difícil remédio. Eminente foi o lugar de Lúcifer no Céu, pela natureza e dons de luz e graça, porque excedia em beleza a todas as criaturas. A queda de seu pecado o precipitou no abismo da fealdade e miséria, e à maior obstinação do que todos os seus sequazes. Os primeiros pais do género  humano, Adão e Eva, foram estabelecidos em altíssima dignidade e sublimes dons, como saídos da Mão do Todo-Poderoso. Sua queda os perdeu com toda sua posteridade, e seu remédio foi tão custoso como o ensina a Fé. E foi por imensa misericórdia que eles e seus descendentes foram salvos.

 

 MCD-2-1333 1333 - Este dano espiritual tem outros motivos que procedem do Senhor. Os pecados das almas que, por estado ou virtude, são devedoras a Deus, pesam-se na balança da Justiça Divina, de modo muito diferente dos de outras almas menos beneficiadas por Sua misericórdia. Não obstante os pecados de todos serem da mesma espécie, tornam-se muito diferentes pelas circunstâncias. Os sacerdotes e mestres, os poderosos e prelados e os que têm posição e título de santidade, causam grande mal com o escândalo de sua queda e dos pecados que cometem. Maior é a temeridade e audácia com que se opõem a Deus, a quem mais devem e melhor conhecem. Ofendem-nO com maior luz e ciência, e por isto sua ousadia e desacato é maior do que a dos ignorantes. Por isto, os pecados dos católicos e, entre eles, os dos mais sábios e ilustrados, desobrigam mais a Deus, como se lê na sagrada Escritura. Assim como está assinalado o termo da vida humana para cada um receber a recompensa eterna, também está determinado para cada qual o número de pecados para a paciência do Senhor tolerar, aguardando a conversão. Este número, porém, não é contado apenas pela quantidade, mas também segundo a espécie e peso de sua gravidade perante a Divina Justiça. Deste modo, pode acontecer que para as almas que recebem maior conhecimento e benefícios do Céu, a qualidade supere a quantidade; com menor número de pecados, serão abandonados e castigados, do que outros pecadores com maior número. Nem a todos pode acontecer o mesmo que a David e a São Pedro (2 Rs 12,13; Lc 22,61) porque nem todos, antes da queda, realizaram tantas boas obras às quais Deus tenha atenção. Tampouco o privilégio de alguns serve de regra para todos, pois nem todos são destinados para o mesmo ministério, segundo os ocultos desígnios do Senhor.

MCD-2-1334 1334 - … Estas verdades ficam provadas no mistério da Paixão e morte de meu Filho Santíssimo. Os pontífices, sacerdotes e escribas e todo aquele povo comparados aos gentios, estavam mais obrigados a serem fiéis a Deus. Por isto seus pecados os levaram à obstinação cegueira e crueldade mais abominável que aos mesmos gentios que ignoravam a verdadeira religião.

 

MCD-2-1320 1320 - A la vista de tan desmedida crueldad creció la compasión y sentimiento de la dolorosa y amorosa Madre y, convirtiéndose a los Santos Ángeles que la asistían, les mandó cogiesen la divina sangre que derramaba su Rey y Señor por las calles, para que no fuese de nuevo conculcada y hollada de los pecadores; y así lo hicieron los ministros celestiales. …

MCD-2-1322 1322 - … Esta diligencia había hecho Pilatos cuando le volvieron a presentar otra vez a Cristo nuestro Señor para que le condenase. Y el proponerles que escogiesen a Jesús o a Barrabás no fue una sola vez, sino dos y tres: la una antes de llevar al Señor a Herodes y la otra después; y por esto lo refieren los Evangelistas con alguna diferencia, aunque sin contradecirse en la verdad. …

MCD-2-1329 1329 - No fue menor la insipiencia de Pilatos en pensar que con lavar sus manos y haber imputado a los judíos la sangre de Cristo quedaba justificado en su conciencia y con los hombres, a quienes pretendía satisfacer con aquella ceremonia llena de hipocresía y mentira. Verdad es que los judíos fueron los principales actores, y más reos en condenar al Inocente, y se cargaron sobre sí mismos esta formidable culpa. Pero no por eso quedó Pilatos libre de ella, pues, conociendo la inocencia de Cristo Señor nuestro, no debía posponerle a un ladrón y homicida, castigarle, ni enmendarle a quien nada tenía que corregir ni enmendar, y mucho menos debiera condenarle y entregarle a la voluntad de sus mortales enemigos, cuya envidia y crueldad le era manifiesta. …

Doctrina - MCD-2-1331 1331 - … Advierte, pues, carísima, que la caída de más alto lugar es en extremo peligrosa y su daño o es irreparable o muy dificultoso el remedio. Eminente lugar en la naturaleza y en los dones de la luz y gracia tuvo Lucifer en el cielo, porque en su hermosura excedía a todas las criaturas, y por la caída de su pecado descendió a lo profundo de la fealdad y miseria y a la mayor obstinación de todos sus secuaces. Los primeros padres del linaje humano, Adán y Eva, fueron puestos en altísima dignidad y encumbrados beneficios, como salidos de la mano del Todopoderoso, y su caída perdió a toda su posteridad con ellos mismos, y su remedio fue tan costoso como lo enseña la fe, y fue inmensa misericordia remediarlos a ellos y a sus descendientes.

MCD-2-1333 1333 - Otras razones hay de este daño, que miran al mismo Señor. Porque los pecados de aquellas almas, que por estado o virtud se hallan más obligadas a Dios, se pesan en la balanza de su justicia muy diferentemente que los de otras almas menos beneficiadas de su misericordia. Y aunque los pecados de todos sean de una misma materia, por las circunstancias son muy diferentes: porque los sacerdotes y maestros, los poderosos y prelados y los que tienen lugar o nombre de santidad, hacen gran daño con el escándalo de la caída y pecados que cometen. Es mayor su audacia y temeridad en atreverse contra Dios, a quien más conocen y deben, ofendiéndole con mayor luz y ciencia, y por esto con más osadía y desacato que los ignorantes; con que le desobligad tanto los pecados de los católicos, y entre ellos los de los más sabios e ilustrados, como se conoce en todo el corriente de las Escrituras sagradas. Y como en el término de la vida humana, que está señalado a cada uno de los mortales para que en él merezca el premio eterno, también está determinado hasta qué número de pecados le ha de aguardar y sufrir la paciencia del Señor a cada uno, pero este número no se computa sólo según la cantidad y multitud, sino también según la calidad y peso de los pecados en la divina justicia; y así puede suceder que en las almas de mayor ciencia y beneficios del cielo, la calidad supla la multitud de los pecados y con menos en número sean desamparados y castigados que otros pecadores con más. No a todos puede suceder lo que a Santo Rey David y a San Pedro, porque no en todos habrán precedido tantas obras buenas antes de su caída, a que tenga atención el Señor. Ni tampoco el privilegio de algunos es regla general para todos, porque no todos son elegidos para un ministerio, según los juicios ocultos del Señor.

MCD-2-1334 1334 - … Esta verdad testifica el misterio de la muerte y pasión de mi Hijo santísimo, en que los pontífices, sacerdotes, escribas y todo aquel pueblo en comparación de los gentiles, estaba más obligado a Dios, y sus pecados los llevaron a la obstinación, ceguedad y crueldad más abominable y precipitada que a los mismos gentiles, que ignoraban la verdadera religión. …

 

 

< CAPÍTULO 20

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Por mandato de Pilatos foi açoitado o nosso Salvador. Jesus coroado de espinhos

e escarnecido, e o que nesta passagem fez Maria Santíssima. Nº 1335 a 1350

1003

T3-351

1059

Doutrina. Nº 1351 a 1353

 

 

1068

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1338 1338 - Sei que alguns doutos presumiram e disseram que, para a flagelação e acrucifixão, nosso Redentor foi despido totalmente, permitindo Ele esta confusão para seu maior martírio. Havendo eu, por ordem da obediência, indagado a verdade, foi-me declarado que a paciência do Divino Mestre estava pronta para sofrer, sem resistir, qualquer opróbrio, conquanto não fosse indecente. Os verdugos pretenderam afrontá-lO com a total nudez de Seu corpo Santíssimo e chegaram a tentar despojá-lo daquela peça que lhe ficara. Não o puderam conseguir. Em chegando a tocá-la, seus braços ficaram rígidos e gelados, como sucedeu em casa de Caifás, quando pretenderam desnudar o Senhor do Céu, como fica dito no Capítulo 17 (Cf. supra n. 1290). Ainda que os seis algozes, sucessivamente, empregaram toda a força para isso, aconteceu-lhes o mesmo. Não obstante, depois, para açoitar o Senhor com mais crueldade ergueram um tanto essa roupa; permitiu-lhe o Salvador, não porém, que a tirassem de todo. O milagre de se verem tolhidos para esse desacato, não comoveu nem abrandou o coração daquelas feras humanas. Com insânia diabólica, atribuiram-no à feitiçaria e arte mágica que imputavam ao Autor da Verdade e da Vida.

 

 

 

MCD-2-1340 1340 - … O número exato dos açoites recebidos pelo Salvador foi cinco mil cento e quinze, desde a planta dos pés até a cabeça. …

MCD-2-1338 1338 - Algunos doctores entiendo que han dicho o meditado que a nuestro Salvador Jesús, en esta ocasión de los azotes y para ser crucificado, le desnudaron del todo, permitiendo Su Majestad aquella confusión para mayor tormento de su persona; pero habiendo inquirido la verdad, con nuevo orden de la obediencia, se me ha declarado que la paciencia del divino Maestro estuvo aparejada para padecer todo lo que fuera decente y sin resistencia a ningún oprobio. Y que los verdugos intentaron este agravio de la total desnudez de su cuerpo santísimo y llegaron a querer despojarle de aquellos paños de honestidad con que sólo había quedado, pero no lo pudieron conseguir, porque en llegando a tocarlos se les quedaban los brazos yertos y helados, como sucedió en casa de Caifás cuando pretendieron desnudar al Señor del Cielo, y queda dicho en el capítulo 17 (Cf. supra n. 1290). Y aunque todos los seis verdugos llegaron a probar sus fuerzas en esta injuria, les sucedió lo mismo; no obstante que después, para azotar al Señor con más crueldad, estos ministros del pecado le levantaron algo los paños de la honestidad, y a esto dio lugar Su Majestad, mas no a que le despojasen del todo y se los quitasen. Tampoco el milagro de verse impedidos y entorpecidos para aquel desacato movió ni ablandó los corazones de aquellas fieras humanas, pero con insania diabólica lo atribuyeron a la hechicería y arte mágica que imputaban al Autor de la verdad y vida.

MCD-2-1340 1340 - … El número ajustado de los azotes que dieron al Salvador fue cinco mil ciento y quince, desde las plantas de los pies hasta la cabeza. …

 

 

< CAPÍTULO 21

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Pronuncia Pilatos a sentença de morte contra o Autor da vida, leva

Sua Majestade a cruz às costas em que há de morrer, segue-o

sua Mãe Santíssima e o que fez a grande Senhora nesta passagem

contra o demónio, e outros acontecimentos. Nº 1354 a 1371

1013

T3-361

1070

Doutrina. Nº 1372 a 1374

 

 

1081

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1358 1358 - Teor da sentença de morte dada por Pilatos contra Jesus Nazareno, nosso Salvador.

Eu, Pôncio Pilatos, presidente da Galileia do sul, aqui em Jerusalém governador em nome do império romano, dentro do palácio da arquipresidência, julgo, sentencio e declaro que condeno à morte Jesus, pelo povo chamado Nazareno, natural da Galileia, homem sedicioso, rebelde à lei de nosso Senado e do grande imperador Tibério César. Pela minha dita sentença, determino que Sua morte seja na cruz, pregado com cravos como se costuma fazer aos réus; porque, reunindo aqui, todos os dias, muitos homens, pobres e ricos, não cessou de promover tumultos por toda a Judeia, dizendo-se Filho de Deus e Rei de Israel, ameaçando a ruína desta insigne cidade de Jerusalém, de seu templo, e do sacro Império; negando o tributo a César e por se ter atrevido a entrar com ramos e triunfo, acompanhado de grande parte do povo, na mesma cidade de Jerusalém e no sagrado templo de Salomão. Ordeno ao primeiro centurião, chamado Quinto Cornélio, que o leve vergonhosamente pela dita cidade de Jerusalém, amarrado como está, e açoitado por minha ordem. Sejam-lhe postas suas vestes, para ser reconhecido por todos e carregue a própria cruz em que há de ser crucificado: Vá por todas as ruas públicas, no meio de outros dois ladrões também condenados à morte por furtos e homicídios, e deste modo sirva de lição para toda a gente e para os malfeitores. Também quero e mando, por esta minha sentença, que depois deste malfeitor ter sido levado pelas ruas públicas, saia da cidade pela porta Pagora, atualmente chamada Antoniana. Um pregoeiro vá enunciando todas estas culpas nesta minha sentença expressas, e o levem ao monte chamado Calvário, onde se costuma executar e fazer justiça aos facínoras. Ali pregado na mesma cruz que carregar (como acima disse), fique seu corpo pendurado entre os ladrões citados. Sobre a parte mais alta da cruz seja colocado o título nas três línguas agora mais usadas, a saber: hebreia, grega e latina; todas elas digam: "Jesus Nazareno Rei dos Judeus", para que todos vejam e entendam. Sob pena de perda dos bens e da vida e de rebelião ao império romano, mando que ninguém, de qualquer estado e condição que seja, se atreva temerariamente impedir a dita justiça por mim ordenada, pronunciada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os decretos e leis romanas e hebreias. Ano da criação do mundo, cinco mil duzentos e trinta e três, dias vinte e cinco de Março. - Pontius Pilatus Judex et Gubernator Galilaeae inferioris pro Romano Imperio qui supra propria manu.

 

 

 

MCD-2-1359 1359 - Conforme este cômputo, a criação do mundo foi em Março. Desde o dia em que Adão foi criado até a Encarnação do Verbo passaram cinco mil cento e noventa e nove anos. Acrescentando-se os nove meses que esteve no ventre virginal de Sua Mãe Santíssima, mais os trinta e três anos que viveu, perfazem os cinco mil duzentos trinta e três, mais os três meses que, Conforme o cômputo romano, restam até o dia vinte e cinco do mês de Março. De acordo com este cálculo da Igreja Romana, o primeiro ano do mundo contou apenas nove meses e sete dias, para começar o segundo ano, de primeiro de Janeiro em diante. Entre as diferentes opiniões dos Doutores, entendi que a verdadeira é a da santa Igreja, consignada no Martirológio romano, como também a da Encarnação de Cristo nosso Senhor, de que falei no livro primeiro da segunda parte, capítulo 11.

MCD-2-1358 1358 - Tenor de la sentencia de muerte que dio Pilatos contra Jesús Nazareno nuestro Salvador.

Yo, Poncio Pilato, presidente de la inferior Galilea, aquí en Jerusalén regente por el imperio romano, dentro del palacio de archipresidencia, juzgo, sentencio y pronuncio que condeno a muerte a Jesús, llamado de la plebe Nazareno, y de patria galileo, hombre sedicioso, contrario de la ley y de nuestro Senado y del grande emperador Tiberio César. Y por la dicha mi sentencia determino que su muerte sea en cruz, fijado con clavos a usanza de reos. Porque aquí, juntando y congregando cada día muchos hombres pobres y ricos, no ha cesado de remover tumultos por toda Judea, haciéndose Hijo de Dios y Rey de Israel, con amenazarles la ruina de esta tan insigne ciudad de Jerusalén y su templo, y del sacro Imperio, negando el tributo al César, y por haber tenido atrevimiento de entrar con ramos y triunfo con gran parte de la plebe dentro de la misma ciudad de Jerusalén y en el sacro templo de Salomón. Mando al primer centurión, llamado Quinto Cornelio, que le lleve por la dicha ciudad de Jerusalén a la verguenza, ligado así como está, azotado por mi mandamiento. Y séanle puestas sus vestiduras para que sea conocido de todos, y la propia cruz en que ha de ser crucificado. Vaya en medio de los otros dos ladrones por todas las calles públicas, que asimismo están condenados a muerte por hurtos y homicidios que han cometido, para que de esta manera sea ejemplo de todas las gentes y malhechores. Quiero asimismo y mando por esta mi sentencia, que, después de haber así traído por las calles públicas a este malhechor, le saquen de la ciudad por la puerta Pagora, la que ahora es llamada Antoniana, y con voz de pregonero, que diga todas estas culpas en ésta mi sentencia expresadas, le lleven al monte que se dice Calvario, donde se acostumbra a ejecutar y hacer la justicia de los malhechores facinerosos, y allí fijado y crucificado en la misma cruz que llevare, como arriba se dijo, quede su cuerpo colgado entre los dichos dos ladrones. Y sobre la cruz, que es en lo más alto de ella, le sea puesto el título de su nombre en las tres lenguas que ahora más se usan, conviene a saber, hebrea, griega y latina, y que en todas ellas y cada una diga: Este es Jesús Nazareno Rey de los Judíos, para que todos lo entiendan y sea conocido de todos. Asimismo mando, so pena de perdición de bienes y de la vida y de rebelión al imperio romano, que ninguno, de cualquier estado y condición que sea, se atreva temerariamente a impedir la dicha justicia por mí mandada hacer, pronunciada, administrada y ejecutada con todo rigor, según los decretos y leyes romanas y hebreas. Año de la creación del mundo cinco mil doscientos y treinta y tres, día veinticinco de marzo.— Pontius Pilatus Judex et Gubernator Galilaeae inferioris pro Romano Imperio qui supra propia manu.

MCD-2-1359 1359 - Conforme a este cómputo, la creación del mundo fue en marzo, y del día que fue criado Adán hasta la Encarnación del Verbo pasaron cinco mil ciento y noventa y nueve años, y añadiendo los nueve meses que estuvo en el virginal vientre de su Madre santísima, y treinta y tres años que vivió, hacen los cinco mil doscientos y treinta y tres, y los tres meses que conforme al cómputo romano de los años restan hasta veinte y cinco del mes de marzo; porque según esta cuenta de la Iglesia romana, al primer año del mundo no le tocan más de nueve meses y siete días, para comenzar el segundo año del primero de enero. Y entre las opiniones de los doctores he entendido que la verdadera es la de la Santa Iglesia en el Martirologio romano, como lo dije también en el capítulo de la Encarnación de Cristo 1074 nuestro Señor, en el libro I de la segunda parte, capítulo 11 (Cf. supra n. 138).

 

 

< CAPÍTULO 22

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Como nosso Salvador Jesus foi crucificado no monte Calvário e as sete palavras que falou na Cruz, e o assistiu Maria Santíssima Sua Mãe com grande dor. Nº 1375 a 1408.

1024

T3-373

1082

Doutrina. Nº 1409 a 1411

 

 

1101

 O seguinte texto é uma tradução fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1384 1384 - Logo, um dos verdugos pegou na mão de Jesus nosso Salvador, assentou-a sobre o orifício da cruz e outro a cravou, enfiando às marteladas, na palma do Senhor um grosso cravo de quinas. Romperam-se com ele as veias e os nervos, quebraram-se e deslocaram-se os ossos daquela mão sagrada que fez os Céus e tudo quanto existe. Ao irem cravar a outra mão, ela não alcançava o orifício, pois além dos nervos se terem contraído, haviam distanciado o buraco por maldade, como acima se disse (Cf. supra n. 1382). Tomaram, então, a corrente com que o mansíssimo Senhor estivera preso desde o horto e lhe prenderam o pulso na extremidade que terminava em algemas. Com inaudita crueldade, puxaram o braço até a mão alcançar o orifício, cravando-a com outro cravo. Passaram aos pés. Puseram-nos um sobre o outro e puxando com a mesma corrente, com muita força e crueldade, cravaram-nos juntos com o terceiro cravo, um pouco maior que os outros. Ficou aquele sagrado corpo ao qual estava unida a divindade, pregado na santa cruz. Seus membros deificados, e formados pelo Espírito Santo, tão desfeita e desenquadrada, que se lhe poderiam contar todos os ossos (SI 21, 18), porque todos ficaram deslocados e salientes fora do seu lugar natural; desarticularam-se os do peito, dos ombros e das costas, e todos se moveram de seu lugar, cedendo à violenta crueldade dos verdugos.

 

 

 

 

MCD-2-1386 1386 - Pregado o Senhor na cruz, para que os cravos não fossem arrancados com o peso do divino corpo, resolveram os algozes recurvar as pontas que tinham varado o sagrado madeiro. Começaram a levantar a cruz para virá-la, lançando por baixo contra a terra o Senhor crucificado. Esta nova crueldade abalou os circunstantes e da turba, movida por compaixão, elevou-se grande gritaria, mas a dolorosa e compassiva Mãe acudiu a tão desmedida impiedade, e pediu ao eterno Pai que não a permitisse como os verdugos tencionavam, e logo mandou os santos Anjos que acudissem e servissem o seu Criador com aquele favor, e tudo se executou como a grande Rainha ordenou; porque virando os algozes a cruz, para que o corpo cravado caísse com o rosto em terra, os Anjos a sustentaram rente ao solo que estava cheio de pedras e imundícies, e com isto o Senhor não tocou Sua Divina face nem no chão, nem nos pedregulhos. Os verdugos dobraram as pontas dos cravos, sem perceber o prodígio que lhes foi ocultado. O corpo estava tão rente à terra e a cruz tão firmemente sustentada pelos Anjos, que os malvados judeus acreditaram estar no duro solo.

 

 

 

Testamento que fez Cristo nosso Salvador, orando a seu Eterno Pai na cruz.

MCD-2-1401 1401 - Arvorado o madeiro da Cruz Santa no monte Calvário, com o Verbo humanado que estava nela crucificado, antes de proferir nenhuma das sete palavras, falou com o seu Eterno Pai interiormente e lhe disse: Meu Pai e Deus Eterno, Eu Te confesso e enalteço desta árvore da minha cruz, e Te louvo com o sacrifício de Minhas dores, Paixão e morte, porque pela união hipostática da natureza divina elevaste minha humanidade à suprema dignidade de ser Cristo, Deus-homem, ungido com a Tua mesma Divindade. Glorifico-Te pela plenitude de todos os dons de graça e glória que, desde o instante de Minha Encarnação, comunicaste à minha humanidade, e porque a partir daquele momento, deste-Me o pleno domínio universal de todas as criaturas, na ordem da graça, e da natureza, Me fizeste Senhor dos Céus e dos elementos (Mt 28,18), do Sol, da Lua e estrelas, do fogo, do ar, da terra e dos mares, e de todas as criaturas sensíveis e insensíveis que neles existe, da disposição dos tempos, dos dias e das noites, dando-Me senhorio e poder universal sobre tudo, à Minha vontade e disposição, e porque Me fizeste Cabeça e Rei, Senhor de todos os Anjos e dos homens (Ef 1, 21), para que os governe e mande, premiando os bons e castigando os maus (Jo 5, 22), e para tudo Me deste o poder e as chaves do abismo (Apoc 20,1), desde o supremo Céu até o profundo das cavernas infernais, e porque puseste em Minhas mãos a justificação eterna dos homens, seus impérios, reinos e principados, os grandes e pequenos, os pobres e os ricos, e de todos os que são capazes de Tua Graça e glória, me fizeste Justifícador, Redentor e Glorificador universal de toda a linhagem  humana (1 Cor 1,30), Senhor da morte e da vida de todos os nascidos, da Igreja Santa e seus tesouros, das Escrituras, mistérios e Sacramentos, auxílios, leis e dons da graça; tudo puseste, Meu Pai, em Minhas mãos (Jo 13,3), e subordinaste à Minha vontade e disposição; e por isso Te louvo e exalto, te confesso e glorifico.

 

 

MCD-2-1402 1402 - Agora, Senhor e Pai eterno, quando volto deste mundo à Tua destra por meio de Minha morte na cruz, e com ela e com a Minha Paixão, deixo cumprida a Redenção dos homens que Me encomendaste, quero, Meu Deus, que a mesma cruz seja o tribunal de Nossa Justiça e Misericórdia, estando nela cravado, quero julgar aqueles por quem dou a vida; justificando Minha causa, quero dispor dos tesouros de Minha vinda ao mundo, de Minha Paixão e morte, para que desde agora fique estabelecida a recompensa que a cada um dos justos e dos réprobos lhe pertence, conforme com as suas obras  com que me tiverem amado ou aborrecido. A todos os mortais procurei e chamei à Minha amizade e Graça, e desde o instante em que tomei carne humana, sem cessar trabalhei para eles: padeci maldades, fadigas, afrontas, ignomínias, opróbrios, açoites, coroa de espinhos, e padeço morte acerbíssima de cruz; roguei por todos à Tua imensa piedade; orei com vigílias, jejuei e peregrinei, ensinando-lhes o caminho da vida eterna; e quanto depende de Mim e da Minha vontade, para todos quero, como para todos a mereci, sem exceptuar nem excluir ninguém e para todos dei e promulguei a Lei da Graça, e sempre a Igreja, onde serão salvos, será estável e permanente.

 

 

MCD-2-1403 1403 - Mas com a nossa ciência e previsão conhecemos, Deus e Pai Meu, que, por malícia e rebeldia dos homens, nem todos querem a Salvação Eterna, nem valer-se da Nossa Misericórdia e do caminho que Eu lhes abri com Minha vida, obras e morte, mas querem seguir com os seus pecados até a perdição. Sois justo, Senhor e Pai Meu, e rectíssimo são os Teus juízos (Sl 118,137).

 

É justo que, tendo-Me feito Juiz dos vivos e dos mortos (At 10,42), dos bons e dos maus, dê aos justos o prémio de Me terem seguido e servido, e aos pecadores o castigo de sua perversa obstinação. Tenham aqueles parte Comigo e nos Meus Bens, enquanto os outros sejam privados de Minha herança que não quiseram aceitar. Agora, pois, Meu Eterno Pai, em Teu nome e Meu, exaltando-Te, disponho pela Minha última vontade humana, que é conforme à Tua eterna e divina, quero que, em primeiro lugar, seja nomeada Minha Puríssima Mãe, que Me deu o ser humano, constituo-A herdeira única e universal de todos os Bens da natureza, Graça e Glória, que são Meus, para que Ela seja Senhora, com pleno domínio sobre todos; e os que Ela em si possa receber da Graça, sendo pura criatura, lhos concedo com efeito, e os da glória lhe prometo para seu tempo, e quero que os Anjos e os homens sejam Seus, e que sobre eles tenha inteiro domínio e senhorio; que todos lhe obedeçam e sirvam; e os demónios a temam e lhe estejam submissos, e o mesmo façam todas as criaturas irracionais: os céus, astros e planetas, os elementos, e todos os seres vivos, aves, peixes e animais que neles estejam contidos. De tudo a faço Senhora, para que todos a glorifiquem Comigo. Quero também que Ela seja depositária e dispensadora de todos os bens encerrados nos Céus e na Terra. O que Ela ordenar e dispuser na Igreja, com os homens, Meus filhos, será confirmado no Céu pelas três Divinas Pessoas e tudo quanto pedir para os mortais, agora, depois e sempre, concederemos à Sua vontade e disposição.

 

MCD-2-1404 1404 - Aos Anjos que obedeceram à Tua vontade santa e justa, declaro que lhes pertence o supremo Céu como Sua habitação eterna, e nela o gozo da clara visão e fruição de vossa Divindade. Quero que a gozem, perpetuamente, em nossa amizade e companhia. Ordeno-lhes que reconheçam minha Mãe por Sua legítima Rainha e Senhora; que A sirvam, acompanhem, assistam e A levem em suas mãos em todo o tempo e lugar, obedecendo à Sua autoridade em tudo quanto quiser lhes ordenar. Aos demónios, rebeldes à nossa vontade perfeita e santa, expulso-os e separo de Nossa visão e companhia. Novamente condeno-os ao nosso aborrecimento e à privação eterna de nossa amizade e glória, e da visão de minha Mãe, dos santos e dos justos Meus amigos. Dou-lhes por habitação sempiterna o lugar mais distante de nosso real trono, as cavernas infernais no centro da Terra, com privação de luz, no horror de penosas trevas (Jud 6). Declaro que esta é sua parte e herança, escolhida pela soberba e obstinação com que se insurgiram contra o Ser Divino e as Suas ordens. Naqueles calabouços tenebrosos serão atormentados com fogo inextinguível e eterno.

 

 

 

MCD-2-1405 1405 - Da natureza humana, com a plenitude de Minha vontade, escolho, chamo e reservo todos os justos e predestinados que, por Minha Graça e imitação, hão de ser salvos, cumprindo Minha vontade e obedecendo à Minha Santa Lei. A estes, em primeiro lugar, depois de minha Mãe puríssima, nomeio herdeiros de todas minhas promessas e mistérios, bênçãos e tesouros encerrados em meus Sacramentos e Escrituras; da minha Humildade e Mansidão de coração; das virtudes da Fé, Esperança e Caridade; da Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança; dos Meus Divinos Dons e favores; de Minha cruz, trabalhos, opróbrios, desprezos, pobreza e despojamento. Esta seja Sua parte e herança na vida presente e mortal. Para que eles ao escolhê-la, o façam com alegria, constituo-a penhor de minha amizade, pois Eu a escolhi para Mim. Ofereço-lhes Minha protecção e defesa, minhas inspirações santas, os favores e auxílios de Meu poder, Meus dons e justificação, segundo a disposição e amor de cada um. Serei para eles pai, irmão e amigo e eles serão Meus filhos (2 Cor 6,18), Meus escolhidos e amados. Por estes títulos, os nomeio herdeiros de todos meus merecimentos e tesouros, sem limitação alguma de minha parte. Quero que participem de minha Santa Igreja e Sacramentos e deles recebam quanto se dispuserem a receber; que possam recuperar a Graça e bens, se a perderem, e voltar à Minha amizade renovados e amplamente lavados pelo meu sangue. Que todos se valham da intercessão de Minha Mãe e de Meus Santos, e que Ela os reconheça por filhos e os ampare como Teus; que meus Anjos os guiem, defendam, protejam e os levem nas mãos, para que não tropecem (SI 15, 11-12); mas, se caírem, ajudem-nos a se levantar.

 

 

 

MCD-2-1406 1406 - Quero também que estes Meus justos e escolhidos sejam superiores, em excelência, aos réprobos e aos demónios, e que estes Meus inimigos os temam e lhes fiquem submetidos. Que todas as criaturas racionais e irracionais os sirvam; que os céus e planetas, os astros com suas influências, os conservem e dêem vida; a Terra, os elementos e todos seus animais os sustentem; todas as criaturas que Me pertencem (1 Cor 3, 22) e Me servem, sejam deles e os sirvam como a Meus filhos e amigos, (Sab 16, 24); Sua Bênção seja o orvalho do Céu e a fertilidade da Terra (Gn 27,28). Quero também ter com eles Minhas delícias (Prov 8,31), comunicar-lhes Meus segredos, conversar e viver intimamente com eles, na Igreja militante, sob as espécies de pão e vinho, como penhor infalível da eterna felicidade e glória que lhes prometo Faço-os dela participantes e herdeiros para que Comigo a gozem no Céu em perpétua posse e gozo inadmissível.

MCD-2-1407 1407 - Aos prescritos e reprovados, apesar de terem sido criados para o mais elevado destino, permito que Sua parte e herança nesta vida mortal seja a concupiscência da carne (1 Jo 2,16), dos olhos e a soberba com todos seus efeitos; que comam e sejam saciados da areia da Terra, de suas riquezas, da lama e corrupção da carne e seus deleites, da vaidade e presunção mundana. Para adquirir esta propriedade trabalharam e nessa diligência puseram sua vontade e sentidos. Nela empregaram as capacidades, dons e benefícios que lhe demos; eles mesmos, voluntariamente, escolheram o que é falso, detestando a verdade que lhe ofereci em minha Santa Lei (Rom 2,8). Renunciaram à que Eu gravei em seus corações e a que Minha Graça lhes inspirou; desprezaram Minha Doutrina e favores, ouviram os Meus e seus inimigos, aceitaram seus enganos, amaram a vaidade (SI 4,3), praticaram a injustiça, seguiram a ambição; deleitaram-se na vingança, perseguiram os pobres, humilharam os justos, zombaram dos simples e inocentes, apeteceram a própria exaltação e desejaram elevar-se sobre os cedros do Líbano (SI 36, 35), na lei da injustiça que seguiram.

 

 

 

 

MCD-2-1408 1408 - Tudo isto praticaram contra a bondade de Nossa Divindade, permanecendo obstinados em sua malícia. Renunciaram ao direito de filhos que Eu lhes adquiri; por isto, os deserdo de Minha amizade e glória. Como Abraão afastou de si os filhos das escravas, com alguns dons, e reservou sua principal herança para Isaac (Gn 25, 5), o filho de Sara, a mulher livre: assim eu privo os prescritos de Minha herança, concedendo-lhes os bens transitórios e terrenos que eles mesmos preferiram. Separo-os de Nossa companhia, da de Minha Mãe, da dos Anjos e Santos, condenando-os aos eternos cárceres e fogo do inferno. Ali eternamente, sem esperança de libertação, terão a companhia de Lúcifer e seus demónios a quem voluntariamente serviram. Esta é, Meu Pai, a sentença que pronuncio como Juiz e cabeça dos homens e Anjos (Ef 4,15; Col 2, 10), o testamento que disponho para Minha morte e efeito da Redenção humana. A cada um remunero com o que por justiça lhe pertence, conforme as próprias obras e o decreto de Tua incompreensível Sabedoria, na equidade de Tua Rectíssima Justiça (2 Tim 4,8).

Até aqui as palavras de nosso Salvador crucificado a seu eterno Pai. Este mistério ficou selado e guardado no coração de Maria Santíssima, como testamento oculto e fechado. Por Sua intercessão e disposição, desde aquela hora iria sendo executado na Igreja, como até então viera sendo executado pela ciência e previsão Divina, onde todo o passado e o futuro estão juntos e presentes.

MCD-2-1384 1384 - Luego cogió la mano de Jesús nuestro Salvador uno de los verdugos, y asentándola sobre el agujero de la cruz, otro verdugo la clavó en él, penetrando a martilladas la palma del Señor con un clavo esquinado y grueso. Rompiéronse con él las venas y los nervios, y se quebraron y desconcertaron los huesos de aquella mano sagrada que fabricó los cielos y cuanto tiene ser. Para clavarle la otra mano no alcanzaba el brazo al agujero, porque los nervios se le habían encogido y de malicia le habían alargado el barreno, como arriba se dijo (Cf. supra n. 1382); y para remediar esta falta tomaron la misma cadena con que el mansísimo Señor había estado preso desde el huerto y, argollándole la muñeca con el un extremo donde tenía una argolla como esposas, tiraron con inaudita crueldad del otro extremo y ajustaron la mano con el barreno y la clavaron con otro clavo. Pasaron a los pies y, puesto el uno sobre el otro, amarrándo los con la misma cadena y tirando de ella con gran fuerza y crueldad, los clavaron juntos con el tercer clavo, algo más fuerte que los otros. Quedó aquel sagrado cuerpo, en quien estaba unida la divinidad, clavado y fijo en la Santa Cruz, y aquella fábrica de sus miembros, deificados y formados por el Espíritu Santo, tan disuelta y desencuadernada, que se le pudieron contar los huesos (Sal 21, 18), porque todos quedaron dislocados y señalados, fuera de su lugar natural; desencajáronse los del pecho y de los hombros y espaldas, y todos se movieron de su lugar, cediendo a la violenta crueldad de los verdugos.

MCD-2-1386 1386 - Fijado el Señor en la cruz, para que los clavos no soltasen al divino cuerpo, arbitraron los ministros de la justicia redoblarlos por la parte que traspasaban el sagrado madero, y para ejecutarlo comenzaron a levantar la cruz para volverla, cogiendo debajo contra la tierra al mismo Señor crucificado. Esta nueva crueldad alteró a todos los circunstantes y se levantó grande gritería en aquella turba movida de compasión, pero la dolorosa y compasiva Madre ocurrió a tan desmesurada impiedad y pidió al Eterno Padre no la permitiese como los verdugos la intentaban, y luego mandó a los Santos Ángeles acudiesen y sirviesen a su Criador con aquel obsequio, y todo se ejecutó como la gran Reina lo ordenó; porque volviendo los verdugos la cruz, para que el cuerpo clavado cayera el rostro contra la tierra, los Ángeles le sustentaron cerca del suelo, que estaba lleno de piedras e inmundicia, y con esto no tocó el Señor con su divino rostro en él ni en los guijarros. Y los ministros redoblaron las puntas de los clavos, sin haber conocido el misterio y maravilla, porque se les ocultó, y el cuerpo estuvo tan cerca de la tierra y la cruz tan fija sustentada de los Ángeles, que los judíos creyeron estaba en el duro suelo.

Testamento que hizo Cristo nuestro Salvador, orando a su Eterno Padre en la cruz.

MCD-2-1401 1401 - Enarbolado el madero de la Cruz Santa en el monte Calvario con el Verbo humanado que estaba crucificado en ella, antes de hablar ninguna de las siete palabras, habló con su Eterno Padre interiormente y dijo: Padre mío y Dios eterno, yo te confieso y te engrandezco desde este árbol de mi cruz y te alabo con el sacrificio de mis dolores, pasión y muerte, porque con la unión hipostática de la naturaleza divina levantaste mi humanidad a la suprema dignidad de ser Cristo, Dios-hombre, ungido con tu misma divinidad. Confiésote por la plenitud de dones posibles de gracia y gloria que desde el instante de mi Encarnación comunicaste a mi humanidad, y porque para la eternidad desde aquel punto me diste el pleno dominio universal de todas las criaturas en el orden de gracia y de naturaleza, me hiciste Señor de los cielos y de los elementos, del sol, luna y estrellas, del fuego, del aire, de la tierra y de los mares y de todas las criaturas sensibles e insensibles que en ellos viven, de la disposición de los tiempos, de los días y las noches, dándome señorío y potestad sobre todo, a mi voluntad y disposición; y porque me hiciste Cabeza y Rey, Señor de todos los Ángeles y de los hombres, para que los gobierne y mande, para que premie a los buenos y castigue a los malos; y para todo me diste la potestad y llaves del abismo, desde el supremo cielo hasta el profundo de las cavernas infernales; y porque pusiste en mis manos la justificación eterna de los hombres, sus imperios, reinos y principados, a los grandes y pequeños, a los pobres y a los ricos; y de todos los que son capaces de tu gracia y gloria me hiciste Justificador, Redentor y Glorificador universal de todo el linaje humano, Señor de la muerte y de la vida, de todos los nacidos, de la Iglesia Santa y sus tesoros, de las Escrituras, misterios y sacramentos, auxilios, leyes y dones de la gracia; todo lo pusiste, Padre mío, en mis manos y lo subordinaste a mi voluntad y disposición, y por esto te alabo y engrandezco, te confieso y magnifico.

MCD-2-1402 1402 - Ahora, Señor y Padre Eterno, cuando vuelvo de este mundo a tu diestra por medio de mi muerte de cruz, y con ella y mi pasión dejo cumplida la Redención de los hombres que me encomendaste, quiero, Dios mío, que la misma cruz sea el tribunal de nuestra justicia y misericordia; y estando clavado en ella quiero juzgar a los mismos por quien doy la vida, y justificando mi causa quiero dispensar y disponer de los tesoros de mi venida al mundo y de mi pasión y muerte, para que desde ahora quede establecido el galardón que a cada uno de los justos o réprobos le pertenece, conforme a sus obras con que me hubieren amado o aborrecido. A todos los mortales he buscado y llamado a mi amistad y gracia, y desde el instante que tomé carne humana, sin cesar he trabajado por ellos: he padecido molestias, fatigas, afrentas, ignominias, oprobios, azotes, corona de espinas, y padezco muerte acerbísima de cruz; he rogado por todos a tu inmensa piedad, he orado con vigilias, ayunado y peregrinado, enseñándoles el camino de la eterna vida; y cuanto es de mi parte y de mi voluntad, para todos la quiero, como para todos la he merecido, sin exceptuar ni excluir alguno, y para todos he puesto y fabricado la ley de gracia, y siempre la Iglesia, donde fueren salvos, será estable y permanente.

MCD-2-1403 1403 - Pero con nuestra ciencia y previsión conocemos, Dios y Padre mío, que por la malicia y rebeldía de los hombres no todos quieren nuestra salvación eterna, ni valerse de nuestra misericordia y del camino que yo les he abierto con mi vida, obras y muerte, sino que quieren seguir sus pecados hasta la perdición. Justo eres, Señor y Padre mío, y rectísimos son tus juicios,

 

y justo es que, pues me hiciste juez de los vivos y muertos, entre los buenos y malos, dé a los justos el premio de haberme servido y seguido y a los pecadores el castigo de su perversa obstinación, y aquéllos tengan parte conmigo de mis bienes y estos otros sean privados de mi herencia, pues ellos no la quisieron admitir.

 

Ahora, pues, Eterno Padre mío, en tu nombre y mío, engrandeciéndote, dispongo por mi última voluntad humana, que es conforme a la tuya eterna y divina, y quiero que en primer lugar sea nombrada mi purísima Madre, que me dio el ser humano, porque la constituyo por mi heredera única y universal de todos los bienes de naturaleza, gracia y gloria, que son míos, para que ella sea Señora con dominio pleno de todos;

 

 

y los que ella en sí puede recibir de la gracia, siendo pura criatura, todos se los concedo con efecto, y los de gloria se los prometo para su tiempo; y quiero que los Ángeles y los hombres sean suyos, y que en ellos tenga entero dominio y señorío, que todos la obedezcan y sirvan; y los demonios la teman y le estén sujetos, y lo mismo hagan todas las criaturas irracionales, los cielos, astros y planetas, los elementos, y todos los vivientes, aves, peces y animales que en ellos se contienen;

 

 

de todo la hago Señora, para que todos la glorifiquen conmigo; y quiero asimismo que ella sea depositaría y dispensadora de todos los bienes que se encierran en los cielos y en la tierra; lo que ella ordenare y dispusiere en la Iglesia con mis hijos los hombres, será confirmado en el cielo por las tres divinas personas, y todo lo que pidiere para los mortales ahora, después y siempre, lo concederemos a su voluntad y disposición.

 

 

 

MCD-2-1404 1404 - A los Ángeles que obedecieron tu voluntad santa y justa, declaro que les pertenece el supremo cielo por habitación propia y eterna, y en ella el gozo de la visión clara y fruición de nuestra divinidad; y quiero que la gocen en posesión interminable y en nuestra amistad y compañía; y les mando que reconozcan por su legítima Reina y Señora a mi Madre y la sirvan, acompañen y asistan, la lleven en sus manos en todo lugar y tiempo, obedeciendo a su imperio y a todo lo que les quisiere mandar y ordenar. A los demonios, como rebeldes a nuestra voluntad perfecta y santa, los arrojo y aparto de nuestra vista y compañía, de nuevo los condeno a nuestro aborrecimiento y privación eterna de nuestra amistad y gloria y de la vista de mi Madre y de los santos y justos mis amigos; y les determino y señalo por habitación sempiterna el lugar más distante de nuestro real trono, que serán para ellos las cavernas infernales, el centro de la tierra, con privación de luz y horror de sensibles tinieblas; y declaro que ésta es su parte y herencia elegida por su soberbia y obstinación, con que se levantaron contra el ser divino y sus órdenes; y en aquellos calabozos de oscuridad sean atormentados con eterno fuego inextinguible.

MCD-2-1405 1405 - De toda la humana naturaleza con la plenitud de toda mi voluntad llamo y elijo y entresaco a todos los justos y predestinados que por mi gracia e imitación han de ser salvos, cumpliendo mi voluntad y obedeciendo a mi santa ley. A éstos en primer lugar, después de mi Madre purísima, los nombro por herederos de todas mis promesas y misterios, bendiciones y tesoros de mis sacramentos y secretos de mis Escrituras, como en ellas están encerrados; de mi humildad y mansedumbre de corazón; de las virtudes, fe, esperanza y caridad; de la prudencia, justicia, fortaleza y templanza; de mis divinos dones y favores; de mi cruz, trabajos, oprobios y desprecios, pobreza y desnudez. Esta sea su parte y su herencia en la vida presente y mortal, y porque ellos con el bien obrar la han de elegir, para que lo hagan y con alegría, se la señalo por prenda de mi amistad, porque yo la elegí para mí mismo. Y les ofrezco mi protección y defensa, mis inspiraciones santas, mis favores y auxilios poderosos, mis dones y justificación, según su disposición y amor; que para ellos seré padre, hermano y amigo, y ellos serán mis hijos, mis electos y carísimos, y como a tales hijos los nombro por herederos de todos mis merecimientos y tesoros, sin limitación alguna de mi parte. Y quiero que de mi Santa Iglesia y Sacramentos participen y reciban cuanto de ellos se dispusieren a recibir, y que puedan recuperar la gracia y bienes, si la perdieren, y volver a mi amistad, renovados y lavados ampliamente con mi sangre; y que para todo les valga la intercesión de mi Madre y de mis Santos, y que ella los reconozca por hijos y los ampare y tenga por suyos; que mis Ángeles los defiendan, los guíen, patrocinen y los traigan en las palmas para que no tropiecen, y si cayeren les den favor para levantarse.

MCD-2-1406 1406 - Y quiero asimismo que estos mis justos y escogidos sean superiores en excelencia a los réprobos y a los demonios, y que los teman y se les sujeten mis enemigos, y que todas las criaturas racionales e irracionales los sirvan; que los cielos y planetas, los astros y sus influencias los conserven y den vida con sus influjos; la tierra y elementos y todos sus animales los sustenten; todas las criaturas que son mías y me sirven, sean suyas y les sirvan como a mis hijos y amigos; y sea su bendición en el rocío del cielo y grosura de la tierra. Quiero también tener con ellos mis delicias, comunicarles mis secretos, conversar íntimamente y vivir con ellos en la Iglesia militante debajo de las especies de pan y vino, en arras y prendas infalibles de la eterna felicidad y gloria que les prometo, y de ella les hago participantes y herederos, para que conmigo la gocen en el cielo en posesión perpetua y gozo inamisible.

MCD-2-1407 1407 - A los prescitos y reprobados, por su propia culpa, de nuestra voluntad [Dios quiere sinceramente que todos se salven y a todos da gracia suficiente], aunque fueron criados para otro más alto fin, les permito que su parte y herencia en esta vida mortal sea la concupiscencia de la carne y de los ojos y la soberbia con todos sus efectos, y que coman y sean saciados de la arena de la tierra, que son sus riquezas, y del humo y corrupción de la carne y sus deleites, de la vanidad y presunción mundana. Por adquirir esta posesión han trabajado y en esta diligencia emplearon su voluntad y sus sentidos, a ella convirtieron sus potencias y los dones y beneficios que les dimos, y ellos mismos han hecho voluntaria elección del engaño, aborreciendo la verdad que yo les enseñé en mi ley santa. Renunciaron la que yo escribí en sus mismos corazones y la que les inspiró mi gracia, despreciaron mi doctrina y beneficios, oyeron a mis enemigos y suyos propios, admitieron sus engaños, amaron la vanidad, obraron las injusticias, siguieron la ambición, deleitáronse en la venganza, persiguieron a los pobres, humillaron a los justos, baldonaron de los sencillos e inocentes, apetecieron su propia exaltación y desearon levantarse sobre los cedros del Líbano en la ley de la injusticia que guardaron.

MCD-2-1408 1408 - Y porque todo esto lo hicieron contra la bondad de nuestra divinidad y permanecieron obstinados en su malicia, renunciando el derecho de hijos que yo les he adquirido, los desheredo de mi amistad y gloria; y como San Abrahán apartó de sí a los hijos de las esclavas con algunos dones y reservó su principal hacienda para Isaac, el hijo de la libre Sara, así yo desvío a los prescitos de mi herencia con los bienes transitorios y terrenos que ellos mismos escogieron y, apartándolos de nuestra compañía y de mi Madre y la de los Ángeles y Santos, los condeno a las eternas cárceles y fuego del infierno en compañía de Lucifer y sus demonios, a quien de voluntad sirvieron, y los privo por nuestra eternidad de la esperanza del remedio. Esta es, Padre mío, la sentencia que pronuncio como juez y cabeza de los hombres y los ángeles y el testamento que dispongo para mi muerte y efecto de la Redención humana, remunerando a cada uno lo que de justicia le pertenece, conforme a sus obras y al decreto de tu incomprensible sabiduría, con la equidad de tu rectísima justicia.— Hasta aquí habló Cristo Salvador nuestro en la Cruz con su Eterno Padre, y quedó este misterio y sacramento sellado y guardado en el corazón de María santísima, como testamento oculto y cerrado, para que por su intercesión y disposición a su tiempo y desde luego se ejecutase en la Iglesia, como hasta entonces se había comenzado a ejecutar por la ciencia y previsión divina, donde todo lo pasado y lo futuro está junto y presente.

 

 

CAPÍTULO 23

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

O triunfo que Cristo nosso Salvador alcançou sobre o demónio na cruz e da morte e a profecia de Habacuc, e um conciliábulo que fizeram os demónios no inferno. Nº 1412 a 1432

1043

T3-391

1103

Doutrina. Nº 1433 a 1435

 

 

1114

 

 

CAPÍTULO 24

Espanhola

Brasileira

Pdf Esp.

A ferida que fizeram com a lança no lado de Cristo já defunto, Sua descida da cruz e sepultamento, e o que fez Maria Santíssima até que voltou ao Cenáculo. Nº 1436 a 1450

1056

T3-403

1116

Doutrina. Nº 1451 a 1453

 

 

1124

 

 

< CAPÍTULO 25

 

 

 

Como a Rainha do Céu consolou São Pedro e outros apóstolos e a prudência com que procedeu depois do enterro do seu Filho, com viu descer a Sua alma Santíssima ao Limbo dos santos pais. Nº 1454 a 1463

1064

T3-411

1125

Doutrina. Nº 1464 a 1465

 

 

1131

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1455 1455 - Logo se retirou, acompanhando-A São João. Estando ambos a sós, a Senhora pôs-se de joelhos e disse ao Apóstolo: Não deveis esquecer as palavras que, na cruz, nos falou Meu Filho Santíssimo. Sua benignidade vos nomeou Meu Filho e a Mim vossa Mãe. Vós, senhor, sois Sacerdote do Altíssimo; por esta grande dignidade, é razão que vos obedeça em tudo o que tiver de fazer. Desde agora quero que Me ordeneis, lembrando que sempre fui serva e toda Minha alegria está em obedecer até a morte. …

 

MCD-2-1459 1459 - … Desde esse momento, conheceu a Bem-Aventurada Mãe que a alma de Cristo, unida à divindade, descia ao Limbo dos santos Pais. Foi libertá-los daquele cárcere subterrâneo, onde estavam detidos desde o primeiro justo que morreu no mundo, esperando a vinda do Redentor de todos os homens. Para explicar este mistério, que é uma das verdades sobre a Santíssima humanidade de Cristo nosso Senhor, pareceu- me conveniente declarar, o que me foi dado a entender sobre o Limbo e onde está situado. Digo, pois, que o globo terrestre tem o diâmetro - distância de uma superfície à outra, passando, pelo centro - de duas mil e quinhentas e duas léguas. A metade até o centro, mede mil duzentas e cinquenta e uma. No centro, encontra-se o inferno dos condenados, como no coração da Terra. Este inferno é uma caverna ou caos de muitas tenebrosas estâncias, com diferentes penas, todas horríveis e tremendas. Formam um globo qual imensa caldeira, com boca ou entrada muito larga. Neste pavoroso calabouço de confusão e tormentos, estão os demónios e os condenados e nele ficarão por toda a eternidade, (Mt 25,41) enquanto Deus for Deus, porque no inferno não há nenhuma redenção.

 

 

MCD-2-1460 1460 - Num dos lados do inferno está o Purgatório, onde as almas dos justos se purificam, quando nesta vida não acabaram de satisfazer suas culpas e dela não saíram tão purificados, quanto é necessário para chegar à visão beatífica. Esta caverna também é grande, porém, muito menor que o inferno e, ainda que no Purgatório haja grandes penas, não tem comunicação com o inferno dos condenados. Em outro lado encontra-se o Limbo com duas estâncias diferentes: uma para as crianças que morrem só com o pecado original e sem obras boas ou más do próprio arbítrio; a outra estância servia de permanência para as almas dos justos já purificadas de seus pecados. Não podiam entrar no Céu, nem gozar de Deus, até que se operasse a Redenção humana e Cristo nosso Salvador lhes abrisse a porta (SI 23, 9) fechada pelo pecado de Adão. A caverna do Limbo também é menor que o inferno, não se comunica com ele, nem tem penas dos sentidos como o Purgatório. Lá chegavam as almas já purificadas no Purgatório e só careciam da visão beatífica, privação em que consiste a pena de dano. Ali se encontravam todos os que haviam morrido em graça, antes da morte do Salvador. Neste Limbo, desceu Sua alma Santíssima unida à divindade, e isto significamos ao dizer que desceu aos infernos . O termo inferno significa qualquer daqueles lugares inferiores, situados nas profundezas da Terra, ainda que comumente ao dizer inferno, entendemos o dos demónios e condenados. E o sentido que mais lhe atribuem, assim como por Céu, entendemos o empírio onde estão e permanecerão para sempre os Santos. Depois do Juízo Final só o Céu e o inferno serão habitados. O Purgatório já não será necessário, e as crianças do Limbo sairão para outra morada diferente.

 

 

MCD-2-1462 1462 - … Judas e o mau ladrão, os mais recentes entre eles, muito mais culpados dessa infelicidade, sofreram maior tormento e maior raiva dos demónios contra eles. Quanto dependesse deles, propuseram os malignos espíritos perseguir e atormentar mais os cristãos que professavam Sua Fé Católica. Aos que a negassem e caíssem, dariam maior castigo, porque os julgavam merecedores de maior pena que os infiéis a quem não fôra pregada a Fé.

MCD-2-1455 1455 - Fuese luego a recoger acompañándola San Juan Evangelista, y estando con él a solas puesta de rodillas le dijo: No es razón que olvidéis las palabras que mi Hijo santísimo nos habló desde la Cruz. Su dignación Os nombró por hijo mío, a mí por madre Vuestra. Y Vos, señor, sois sacerdote del Altísimo. Por esta gran dignidad es razón que os obedezca en todo lo que hubiere de hacer y desde esta hora quiero que me lo mandéis y ordenéis, advirtiendo que siempre fui sierva, y toda mi alegría está puesta en obedecer hasta la muerte. …

MCD-2-1459 1459 - … Porque desde entonces conoció la beatísima Madre cómo aquella alma de Cristo unida a la divinidad descendía al Limbo de los Santos Padres para sacarlos de aquella cárcel soterránea, donde estaban detenidos desde el primer justo que murió en el mundo esperando la venida del universal Redentor de los hombres. Y para declarar este misterio, que es uno de los artículos de la santísima humanidad de Cristo nuestro Señor, me ha parecido dar noticia de todo lo que a mí se me ha dado a entender sobre aquel lugar del Limbo y su asiento. Digo, pues, que la tierra y su globo tiene de diámetro, pasando por el centro de una superficie a otra, dos mil quinientas y dos leguas [legua ~ 5.556 Km] , y hasta la mitad, que es el centro, hay mil doscientas cincuenta y una, y respecto del diámetro se ha de medir la redondez de este globo. En el centro está el infierno de los condenados como en el corazón de la tierra, y este infierno es una caverna o caos que contiene muchas estancias tenebrosas con diversidad de penas, todas formidables y espantosas, y de todas se formó un globo al modo de una tinaja de inmensa magnitud, con su boca o entrada muy espaciosa y dilatada. En este horrible calabozo de confusión y tormentos estaban los demonios y todos los condenados, y estarán en él por toda la eternidad mientras Dios fuere Dios, porque en el infierno no hay ninguna redención.

MCD-2-1460 1460 - A un lado del infierno está el purgatorio, donde las almas de los justos purgan y se purifican, cuando en esta vida no acabaron de satisfacer por sus culpas, ni salen de ella tan limpios de sus defectos que puedan luego llegar a la visión beatífica. Esta caverna también es grande, pero mucho menos que el infierno. A otro lado está el Limbo con dos estancias diferentes: una para los niños que mueren con solo el pecado original y sin obras buenas ni malas del propio albedrío; otra servía para depositar las almas de los justos, purgados ya sus pecados, porque no podían entrar en el cielo ni gozar de Dios hasta que se hiciese la Redención humana y Cristo nuestro Salvador abriese las puertas que cerró el pecado de Adán. Esta caverna del Limbo también es menor que el infierno y no se comunica con él, ni tiene penas del sentido como el purgatorio, porque ya llegaban a él las almas purificadas desde el purgatorio y sólo carecían de la visión beatífica, que es pena de daño, y allí estaban todos los que habían muerto en gracia hasta que murió el Salvador. A este lugar del Limbo bajó su alma santísima con la divinidad, cuando decimos que bajó a los infiernos, porque este nombre de infierno significa cualquiera parte de aquellas inferiores que están en lo profundo de la tierra; aunque en el común modo de hablar por el nombre de infierno entendemos el de los demonios y condenados, porque aquél es el más famoso significado, como por nombre de cielo entendemos el empíreo ordinariamente, donde están los santos, y donde permanecerán para siempre, como los condenados en el infierno, aunque el Limbo y purgatorio tienen otros nombres particulares. Y después del juicio final sólo el cielo y el infierno serán habitados, porque el purgatorio no será necesario y del Limbo han de salir también los niños a otra habitación diferente.

MCD-2-1462 1462 - … Y como Judas Iscariotes y el mal ladrón eran más recientes en el infierno y señalados mucho más en esta desdicha, así fue mayor su tormento, y los demonios se indignaron más contra ellos; y cuanto era de su parte propusieron los malignos espíritus perseguir y atormentar más a los cristianos que profesasen su fe católica, y a los que la negasen o cayesen darles mayor castigo, porque juzgaban que todos éstos merecían mayores penas que los infieles a quien no se les predicó la fe.

 

 

< CAPÍTULO 26

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A ressurreição de Cristo nosso Salvador e a aparição que fez a Sua Mãe Santíssima com os santos pais do Limbo. Nº 1466 a 1473

1071

T3-419

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Doutrina. Nº 1474 a 1476

 

 

1138

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1467 1467 - Depois disto, à vista de todos aqueles santos, por ministério dos Anjos foram restituídas ao sagrado corpo todas as partes e relíquias que tinham recolhido, deixando-O em Sua natural integridade e perfeição. No mesmo instante, a alma Santíssima do Senhor uniu-se ao corpo com glória e vida imortal. Em lugar do lençol e unções com que foi sepultado (Jo 19, 40), vestiu-se dos quatro dotes da glória: claridade, impassibilidade, agilidade e subtileza. …

 

MCD-2-1468 1468 - A excelência destes dotes, na Ressurreição, excedeu muito à glória que tiveram na transfiguração e noutras ocasiões em que Jesus se transfigurou, como no decurso desta história dissemos (Cf. supra n. 695, 851, 1099) . Naquelas ocasiões, recebeu-a de passagem, em vista da finalidade para que se transfigurava. Agora, porém, a teve com plenitude e para gozá-la eternamente.

Pelo dote da impassibilidade ficou invulnerável a todo poder criado, pois nenhuma potência o podia alterar nem mudar.

Pela subtileza, a matéria grosseira e terrena ficou tão purificada que, sem resistencia de outros corpos, podia penetrá-los como se fosse espírito incorpóreo. Assim penetrou a lápide do sepulcro, sem movê-la nem dividi-la, ele que por semelhante modo, havia saído do virginal ventre de Sua puríssima Mãe.

Pela agilidade ficou tão livre do peso da matéria que excedia à leveza dos Anjos imateriais; por si mesmo podia, com maior rapidez do que eles, deslocar-se de um lugar para outro, como o fez nas aparições aos Apóstolos e em outras ocasiões. As sagradas chagas, que antes desfiguravam Seu corpo Santíssimo, permaneceram nos pés, mãos e lado, tão formosas e refulgentes que aumentavam Sua graça e esplendor. Com toda esta beleza e glória, levantou-se do sepulcro nosso Salvador. Na presença dos Santos e Patriarcas, prometeu a toda a estirpe humana a Ressurreição Universal como efeito da Sua e que, na mesma carne e corpo de cada um, os justos seriam glorificados. Em penhor desta promessa e como reféns da Ressurreição Universal, o Redentor ordenou às almas de muitos Santos ali presentes, que se reunissem aos respectivos corpos e os ressuscitassem para a vida imortal. Instantaneamente executou-se o divino mandato, antecipadamente e ressuscitaram os corpos, refere São Mateus (27, 52). Entre eles se encontravam Santa Ana, São José e São Joaquim, além de outros antigos Pais e Patriarcas que se distinguiram na Fé e esperança da Encarnação e com maiores ânsias a desejaram e pediram ao Senhor. Em recompensa, foi-lhes adiantada a Ressurreição e glória dos seus corpos.

 

MCD-2-1469 1469 - Oh! quão poderoso e admirável, quão vencedor e forte já se manifestava este leão de Judá, filho de David! Ninguém se levantou do sono com mais presteza, do que Cristo se libertou da morte (SI 3, 5). Ao império de Sua voz, imediatamente se reuniram os ossos ressequidos e dispersos daqueles antigos defuntos. A carne, feita em pó, renovou-se e unindo-se aos ossos restaurou-lhes a existência, aperfeiçoando-a com os dotes da glória que da alma se comunicava ao corpo. Num instante, encontraram-se aqueles santos ressuscitados na companhia de seu Redentor, mais claros e refulgentes que o Sol, puros, formosos, translúcidos e rápidos para segui-lO em todo lugar. Com sua feliz sorte, garantiram-nos a esperança de que, em nossa própria carne, com nossos olhos, e não com outros, veremos o nosso Redentor, conforme profetizou Job (19,26) para nosso consolo. No Cenáculo, a grande Rainha do Céu tinha visão e conhecimento destes mistérios e neles participava. No mesmo instante em que a alma Santíssima de Cristo entrou em Seu corpo e lhe deu vida, correspondeu no da Mãe puríssima a comunicação do gozo que, como disse no capítulo passado, estava detido e como represado em Sua alma, aguardando a Ressurreição de seu Filho Santíssimo. Tão excelente foi este favor, que a deixou toda transformada de dor em gozo, de tristeza em alegria e de aflição em inefável júbilo e repouso. Aconteceu, naquela ocasião, ir o evangelista São João visitá-la, como fizera no dia anterior, para A consolar em Sua amarga solidão. Encontrou-A de repente, cheia de resplendor e sinais de glória, aquela que antes mal se conhecia pela tristeza. Admirou-se o santo Apóstolo e tendo-A olhado com grande reverência, concluiu que o Senhor teria ressuscitado, pois a divina Mãe se renovara na alegria.

 

 

 

MCD-2-1471 1471 - Estando Maria Santíssima assim preparada, entrou Cristo, nosso Salvador, ressuscitado e glorioso, acompanhado de todos os Santos e Patriarcas. Prostrou-se em terra a sempre humilde Rainha e adorou Seu Filho Santíssimo. Jesus levantou-A e a aproximou-A a Si mesmo. …

MCD-2-1473 1473 - Depois do que fica dito, e sempre em altíssimo estado, dirigiu-se a grande Senhora aos santos Patriarcas e Justos que ali se encontravam. A todos reconheceu pessoalmente, e falou-lhes, alegrando-Se e louvando ao Todo-Poderoso pela liberal misericórdia com que os favorecera. Por seus pais São Joaquim e Santa Ana, por seu esposo José e com São João Baptista, teve especial gozo e lhes falou em particular. Em seguida, com os Patriarcas, com os Profetas e os primeiros pais Adão e Eva. Todos juntos, prostraram-se ante a divina Senhora, reconhecendo-A por Mãe do Redentor do mundo, causa de Sua Salvação e coadjutora de Sua Redenção. Quiseram dar-Lhe digno culto de veneração, dispondo-O assim a divina Sabedoria. …

 

MCD_2_1475Doutrina - 1475 - Estes dotes, crescem por qualquer acto meritório feito por quem está em Graça, ainda que seja apenas mover uma palhinha ou dar um copo d'água (Mt 10, 42) por amor de Deus. Por qualquer destas insignificantes ações, a criatura adquire, para quando estiver na Bem-Aventurança, maior esplendor do que o de muitos Sois. Na impassibilidade, fica mais imune da corrupção humana e terrena, do que poderiam conseguir as forças e diligências das criaturas, para afastar de si tudo quanto as pode prejudicar ou alterar Na subtileza, cresce o domínio sobre tudo quanto lhe possa resistir e adquire nova virtude sobre o que quiser penetrar. No dote da agilidade, qualquer ato meritório confere maior capacidade de se movimentar do que possuem as aves, o vento e todas as criaturas activas, como o fogo e demais elementos, quando atraídos ao seu centro natural. Pelo aumento que se merece nestes dotes corporais, entenderás o que recebem os dotes da alma, aos quais correspondem e dos quais derivam. Qualquer mérito confere à visão beatífica maior claridade e conhecimento dos atributos e perfeições divinas, do que quanto alcançaram, nesta vida mortal, todos os doutores e sábios que a Igreja tem tido. Aumenta-se também o dote da compreensão ou posse do objecto Divino. A posse e segurança com que abraça aquele sumo e infinito Bem, comunica ao justo nova segurança e descanso mais estimável do que se possuísse tudo quanto é precioso, rico, desejável e apetecível entre as criaturas, mesmo que tivesse tudo sem temor de o perder. Ao dote da fruição, o terceiro da alma, pelo amor com que o justo pratica aquele pequenino acto, se concede no Céu, por recompensa, graus de amor fruitivo tão excelentes, que jamais poderiam ser medidos pelo maior afecto que os homens possam ter na vida ao que é visível. E, o gozo que dessa fruição resulta, não tem comparação com coisa alguma da vida mortal.

MCD-2-1467 1467 - Después de esto, a vista de todos aquellos Santos, por ministerio de los Ángeles fueron restituidas al sagrado cuerpo difunto todas las partes y reliquias que tenían recogidas, dejándole con su natural integridad y perfección. Y al mismo instante el alma santísima del Señor se reunió al cuerpo y juntamente le dio inmortal vida y gloria. Y en lugar de la sábana y unciones con que le enterraron, quedó vestido de los cuatro dotes de gloria, claridad, impasibilidad, agilidad y sutileza. …

MCD-2-1468 1468 - Excedió grandemente la excelencia de estos dotes en la resurrección a la gloria que tuvieron en la transfiguración y en otras ocasiones que Cristo Señor nuestro se transfiguró, como en el discurso de esta Historia se ha dicho (Cf. supra n. 695, 851, 1099); porque entonces la recibió de paso y como convenía para el fin que se transfiguraba, pero ahora la tuvo con plenitud para gozarla eternamente.

Y por la impasibilidad quedó invencible de todo el poder criado, porque ninguna potencia le podía alterar ni mudar.

Por la sutilidad quedó tan purificada la materia gruesa y terrena, que sin resistencia de otros cuerpos se podía penetrar con ellos como si fuera espíritu incorpóreo, y así penetró la lápida del sepulcro sin moverla ni dividirla, el que por semejante modo había salido del virginal vientre de su purísima Madre.

La agilidad le dejó tan libre del peso y tardanza de la materia, que excedía a la que tienen los Ángeles inmateriales, y por sí mismo podía moverse con más presteza que ellos de un lugar a otro, como lo hizo en las apariciones de los Apóstoles y en otras ocasiones. Las sagradas llagas que antes afeaban su santísimo cuerpo quedaron en pies, manos y costado tan hermosas, refulgentes y brillantes, que le hacían más vistoso y agraciado, con admirable modo y variedad. Con toda esta belleza y gloria se levantó nuestro Salvador del sepulcro y en presencia de los Santos y Patriarcas prometió a todo el linaje humano la resurrección universal como efecto de la suya en la misma carne y cuerpo de cada uno de los mortales y que en ella serían glorificados los justos. Y en prendas de esta promesa y como en rehenes de la resurrección universal, mandó Su Majestad a las almas de muchos Santos que allí estaban se juntasen con sus cuerpos y los resucitasen a inmortal vida. Al punto se ejecutó este divino imperio y resucitaron los cuerpos que anticipando el misterio refiere San Mateo (Mt 27, 52). Y entre ellos fueron Santa Ana, San José y San Joaquín, y otros de los antiguos padres y patriarcas que fueron más señalados en la fe y esperanza de la Encarnación y con mayores ansias la desearon y pidieron al Señor. Y en retorno de estas obras se les adelantó la resurrección y gloria de sus cuerpos.

MCD-2-1469 1469 - ¡Oh cuan poderoso y admirable, cuán victorioso y fuerte se manifestaba ya este león de Judá, hijo de David! Ninguno se desembarazó del sueño con más presteza que Cristo de la muerte. Y luego a su imperiosa voz se juntaron los huesos secos y esparcidos de aquellos envejecidos difuntos, y la carne que ya estaba convertida en polvo se renovó, y unida con los huesos restauró su antiguo ser, mejorándolo todo los dotes de la gloria que participó el cuerpo del alma glorificada que les dio vida. Quedaron en un instante todos aquellos Santos resucitados en compañía de su Reparador, más claros y refulgentes que el mismo sol, puros, hermosos, transparentes y ligeros para seguirle a todas partes, y nos aseguraron con su dicha la esperanza de que en nuestra misma carne y con nuestros ojos y no con otros veríamos a nuestro Redentor, como lo profetizó Santo Job (Job 19, 26) para nuestro consuelo. Todos estos misterios conocía la gran Reina del cielo y participaba de ellos con la visión que tenía en el cenáculo. Y en el mismo instante que el alma santísima de Cristo entró en su cuerpo y le dio vida, correspondió en el de la purísima Madre la comunicación del gozo, que en el capítulo pasado dije (Cf. supra n. 1463) estaba detenido en su alma santísima y como represado en ella aguardando la resurrección de su Hijo santísimo. Y fue tan excelente este beneficio, que la dejó toda transformada de la pena en gozo, de la tristeza en alegría y de dolor en inefable júbilo y descanso. Sucedió que en aquella ocasión el Evangelista San Juan fue a visitarla, como el día de antes lo había hecho (Cf. supra n. 1463), para consolarla en su amarga soledad, y encontróla repentinamente llena de resplandor y señales de gloria a la que antes apenas conocía por su tristeza. Admiróse el Santo Apóstol y, habiéndola mirado con grande reverencia, juzgó que ya el Señor sería resucitado, pues la divina Madre estaba renovada en alegría.

MCD-2-1471 1471 - Estando así prevenida María santísima, entró Cristo nuestro Salvador resucitado y glorioso, acompañado de todos los Santos y Patriarcas. Postróse en tierra la siempre humilde Reina y adoró a su Hijo santísimo, y Su Majestad la levantó y llegó a sí mismo. …

MCD-2-1473 1473 - Después de todo esto, y siempre en altísimo estado, se convirtió la gran Señora a los santos patriarcas y justos que allí estaban y a todos juntos y a cada uno de por sí reconoció por su orden y les habló respectivamente, gozándose y alabando al Todopoderoso en lo que su liberal misericordia había obrado con cada uno de ellos. Con sus padres San Joaquín y Santa Ana, con su esposo San José y con San Juan Bautista tuvo singular gozo y les habló particularmente, luego con los Patriarcas y Profetas y con los primeros padres Adán y Eva. Y todos juntos se postraron ante la divina Señora, reconociéndola por Madre del Redentor del mundo, por causa de su remedio y coadjutora de su Redención, y como a tal la quisieron venerar [con culto de hiperdulía] con digno culto y veneración, disponiéndolo así la divina Sabiduría. …

Doctrina - MCD-2-1475 1475 - A todos estos dotes corresponde algún aumento por cualquiera buena obra meritoria que hace el que está en gracia, aunque no sea mayor que mover una pajuela por amor de Dios y dar un jarro de agua. Por cualquiera de estas mínimas obras granjeará la criatura, para cuando sea bienaventurada, mayor claridad que la de muchos soles. Y en la impasibilidad se aleja de la corrupción humana y terrena más de lo que todas las diligencias y fuerzas de las criaturas pueden resistirla y apartar de sí lo que las puede ofender o alterar. En la sutilidad se adelanta para ser superior a todo lo que le puede resistir y cobra nueva virtud sobre todo lo que quiere penetrar. En el dote de la agilidad le corresponde a cualquiera obra meritoria más potencia para moverse que la tienen las aves y los vientos y todas las criaturas activas, como el fuego y los demás elementos para caminar a sus centros naturales. Por el aumento que se merece en estos dotes del cuerpo, entenderás el que tienen los dotes del alma, a quien corresponden y de quien se derivan. Porque en la visión beatífica adquiere cualquier mérito mayor claridad y noticia de los atributos y divinas perfecciones que cuanto han alcanzado en esa vida mortal todos los doctores y sabios que ha tenido la Iglesia. También se aumenta el dote de la comprensión o tención del objeto divino, porque de la posesión y firmeza con que se comprende aquel sumo e infinito bien se le concede al justo nueva seguridad y descanso más estimable que si poseyera todo lo precioso y rico, deseable y apetecible de las criaturas, aunque todo lo tuviera por suyo sin temer perderlo. Y en el dote de la fruición, que es el tercero del alma, por el amor con que el justo hace aquella pequeñuela obra, se le conceden en el cielo por premio grados de amor fruitivo tan excelentes, que jamás llegó a compararse con este aumento el mayor afecto que tienen los hombres en la vida a lo visible, ni el gozo que de él resulta tiene comparación con todo el que hay en la vida mortal.

 

 

CAPÍTULO 27

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Algumas aparições de Cristo nosso Salvador ressuscitado às Marias e aos apóstolos; a notícia que todos davam à Rainha e a prudência com que os ouvia. Nº 1477 a 1492

1077

T3-425

1139

Doutrina. Nº 1493 a 1494

 

 

1148

 

 

< CAPÍTULO 28

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Alguns ocultos e divinos mistérios que a Maria Santíssima sucederam depois da ressurreição do Senhor e como se lhe deu título de Mãe e Rainha da Igreja, e a aparição de Cristo antes e para a ascensão. Nº 1495 a 1506

1087

T3-435

1150

Doutrina. Nº 1507 a 1508

 

 

1157

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1501 1501 - Disse o Pai a Maria Santíssima: Minha filha, a Igreja que Meu Unigénito fundou, a nova lei da graça que ensinou ao mundo e o povo que remiu, tudo entrego e recomendo a Ti. Acrescentou o Espírito Santo: Esposa minha, escolhida entre todas as criaturas, comunico-Te Minha Sabedoria e Graça, para serem depositados em Teu coração os mistérios, obras, doutrina e quanto realizou no mundo o Verbo humanado. O Filho, então, falou: Minha Mãe amantíssima, vou para Meu Pai, e Te deixo no Meu lugar, para cuidares de Minha Igreja; encomendo-Te seus filhos, Meus irmãos, como Meu Pai a Mim os confiou. Em seguida, as Três divinas Pessoas dirigiram-se aos Anjos, santos e demais justos, declarando: Esta é a Rainha de tudo o que é criado no Céu e na Terra. É a Protetora da Igreja Senhora das criaturas, Mãe de piedade, Intercessora dos fiéis, Advogada dos pecadores Mãe do Amor formoso e da santa Esperança (Ecli 24, 24) poderosa para inclinar Nossa vontade à clemência e misericórdia. Nela ficam depositados os tesouros de Nossa Graça, e seu Coração fidelíssimo será as tábuas onde fica gravada a Nossa Lei. Nela se encerram os mistérios que Nossa omnipotência operou para a samlvação da linhagem humana. E a obra prima de nossas mãos, a quem se comunica e repousa a plenitude de nmossa vmontade, sem qualquer obstáculo à corrente de nossas divinas perfeições. Quem, de coração, a chamar não perecerá; quem alcançar Sua intercessão, conseguirá a eterna vida. Quanto Nos pedir, Lhe será concedido e sempre faremos Sua vontade, ouvindo Seus rogos e desejos, porque Se entregou inteiramente ao Nosso beneplácito.

 

 

MCD-2-1502 1502 - … Finalmente, determinou Jesus aparecer novamente a toda aquela congregação de Apóstolos e discípulos e discípulas estando todos juntos: eram cento e vinte pessoas. Esta Aparição foi em Jerusalém, no Cenáculo, no mesmo dia da Ascensão, em seguida a que São Marcos refere, no último capítulo, versículo 14, pois tudo aconteceu no mesmo dia. …

MCD-2-1503 1503 - Sabei, Meus discípulos, que Meu Eterno Pai deu-Me todo poder no Céu e na terra (Mt 28,18). Dele quero fazervos participantes, para estabelecerdes Minha Igreja em todo o mundo. Tendes sido incrédulos e de coração lento para acabar de crer em Minha Ressurreição, mas já é tempo que, como fiéis discípulos Meus, sejais mestres da Fé para todos os homens. Pregando o Evangelho que de Mim recebestes, aos que crerem, baptizai em nome do Pai, do Filho (que sou Eu) e do Espírito Santo (Mt 28,16-19). Os que crerem e forem baptizados serão salvos, mas os que não crerem serão condenados (Mc 16,16). Ensinai aos crentes a observarem tudo o que contém minha Santa Lei. Para confirmá-la, farão grandes sinais e prodígios (Mc 16,17-18): expulsarão os demónios de onde estiverem; falarão línguas desconhecidas; curarão as picadas de serpentes e se tomarem mortal veneno, não lhes fará mal; darão saúde aos enfermos impondo as mãos sobre eles. Estas foram as maravilhas que Cristo, nosso Salvador, prometeu para fundar Sua Igreja com a pregação do Evangelho. Todas se realizaram com os Apóstolos e fiéis da primitiva Igreja. Para sua propagação nas partes do mundo, onde ainda não se encontra, e para sua conservação onde já se estabeleceu, continuam os mesmos sinais, quando e como Sua providência julga necessário, pois nunca desampara a Santa Igreja, Sua esposa dilectíssima.

MCD-2-1504 1504 - Neste mesmo dia, por disposição Divina, enquanto o Senhor se encontrava com os onze discípulos, foram-se reunindo na casa do Cenáculo outros fiéis e piedosas mulheres, alcançando o número de cento e vinte. Desejou o divino Mestre que estivessem presentes à Sua Ascensão, instruindo-os como aos onze Apóstolos, do que lhes convinha saber antes de Sua subida ao Céu, para depois Se despedir de todos juntos. Estando assim congregados na paz e caridade, na sala onde fôra celebrada a Ceia, o Autor da vida manifestou-Se a todos e com aprazível semblante de amoroso Pai, disse-lhes:

 

MCD-2-1505 1505 - Meus amados filhos, Eu subo para o Pai de cujo seio desci para salvar e redimir os homens. Por amparo, mãe, consoladora e advogada, vos deixo em Meu lugar a Minha Mãe, a quem deveis ouvir e obedecer em tudo. Assim como tenho dito que, quem vê a Mim vê a Meu Pai (Jo 14, 9), e quem me conhece, conhecerá a Ele também; agora vos asseguro que, quem conhecer Minha Mãe, conhecerá a Mim; quem ouve a Ela, ouve a Mim; quem lhe obedece, obedecerá a Mim; ofender-Me-á quem a Ela ofender, e me honrará, quem a Ela honrar. Todos vós, e vossos sucessores, a tereis por Mãe, superior e chefe. Ela esclarecerá vossas dúvidas e resolverá vossas dificuldades; n'EIa me encontrareis sempre que Me procurardes, porque n’Ela estarei até o fim do mundo, e agora o estou, ainda que de modo oculto para vós. Isto disse Jesus, porque estava sacramentado no peito de Sua Mãe, pela conservação das espécies que recebeu na Ceia, até a Consagração da primeira Missa, como adiante direi (Cf. infra p. III n. 125). Assim se cumpriu a palavra do Senhor dita naquela ocasião, como refere São Mateus (28, 20): Estou convosco até o fim do mundo. Acrescentou ainda Jesus: Tereis a Pedro por suprema cabeça de minha Igreja, onde o deixo por Meu Vigário; obedecer-lhe-eis como a sumo pontífice. A João tereis por filho de Minha Mae, como Eu o nomeei do alto da cruz. …

 

 

MCD-2-1508 1508 - … Não obstante, em primeiro lugar quero que te ocupes toda na imitação de Minha vida e na contínua meditação de Minhas virtudes e obras, para alcançares a vitória que desejas, sobre os Meus e teus inimigos.

MCD-2-1501 1501 - Habló el Padre con María santísima y le dijo: Hija mía, la Iglesia que mi Unigénito ha fundado y la nueva ley de gracia que ha enseñado en el mundo y el pueblo que ha redimido, todo lo fío de ti y te lo encomiendo.—Dijo luego el Espíritu Santo: Esposa mía, escogida entre todas las criaturas, mi sabiduría y gracia te comunico, con que se depositen en tu corazón los misterios, obras y doctrina y lo que el Verbo humanado ha hecho en el mundo.—El mismo Hijo habló y dijo: Madre mía amantísima, yo me voy a mi Padre, en mi lugar te dejo y encargo el cuidado de mi Iglesia; te encomiendo a sus hijos y mis hermanos, como mi Padre me los encargó a mí.—Convirtieron luego las tres Divinas Personas sus palabras al coro de los Santos Ángeles y hablando con ellos y con los demás justos y santos dijeron: Esta es la Reina de todo lo criado en el cielo y en la tierra, es la Protectora de la Iglesia, Señora de las criaturas, Madre de piedad, Intercesora por los fieles, Abogada de los pecadores, Madre del amor hermoso y de la santa esperanza y la poderosa para inclinar nuestra voluntad a la clemencia y misericordia. En ella quedan depositados los tesoros de nuestra gracia y su corazón fidelísimo será las tablas donde queda escrita y grabada nuestra ley. En ella se encierran los misterios que nuestra omnipotencia ha obrado para la salvación del linaje humano. Es la obra perfecta de nuestras manos, donde se comunica y descansa la plenitud de nuestra voluntad, sin algún impedimento, con el corriente de nuestras divinas perfecciones. Quien de corazón la llamare no perecerá, quien alcanzare su intercesión conseguirá la eterna vida. Lo que nos pidiere, le será concedido, y siempre haremos su voluntad, oyendo sus ruegos y deseos, porque con plenitud se dedicó toda a nuestro beneplácito.

MCD-2-1502 1502 - … Su Majestad aparecerse y manifestarse de nuevo a toda aquella congregación de apóstoles y discípulos y discípulas estando todos juntos; eran ciento y veinte personas. Esta aparición fue en Jerusalén en el cenáculo el mismo día de la ascensión, tras de la que refiere San Marcos en el último capítulo (Mc 16, 14ss), que todo sucedió en un día. …

MCD-2-1503 1503 - Advertid, discípulos míos, que mi Eterno Padre me ha dado toda la potestad en el cielo y en la tierra, y la quiero comunicar a vosotros, para que plantéis mi nueva Iglesia por todo el mundo. Incrédulos y tardos de corazón habéis sido en acabar de creer mi resurrección, pero ya es tiempo que como fieles discípulos míos seáis maestros de la fe para todos los hombres. Predicando mi Evangelio como de mí le habéis oído, bautizaréis a todos los que creyeren, dándoles el bautismo en el nombre del Padre y del Hijo, que soy yo, y del Espíritu Santo. Y los que creyeren y fueren bautizados serán salvos y los que no creyeren serán condenados. Enseñad a los creyentes a que guarden todo lo que toca a mi Santa Ley. Y en su confirmación los creyentes harán señales y maravillas: lanzarán los demonios de donde estuvieren, hablarán nuevas lenguas, curarán de las mordeduras de las serpientes, y si ellos bebieren mortal veneno no les ofenderá, y darán salud a los enfermos con poner sus manos sobre ellos.— Estas fueron las maravillas que prometió Cristo nuestro Salvador para fundar su Iglesia con la predicación del Evangelio, y todas se cumplieron en los Apóstoles y en los fieles de la primitiva Iglesia. Y para su propagación en lo que falta del mundo y para su conservación donde está plantada, continúa las mismas señales, cuando y como su Providencia conoce ser necesario, porque nunca desampara su Santa Iglesia, que es su esposa dilectísima.

 

MCD-2-1504 1504 - Este mismo día por dispensación divina, mientras el Señor estaba con los once discípulos, se fueron juntando en la casa del cenáculo otros fieles y piadosas mujeres hasta el número de ciento y veinte, que arriba dije; porque el divino Maestro determinó que se hallasen presentes a su ascensión y primero quiso informar a toda aquella congregación, respectivamente como a los once Apóstoles, de lo que les convenía saber antes de su subida a los cielos y despedirse de todos juntos. Estando así congregados, y unidos en paz y caridad en una sala, que era la en que se celebró la cena, se les manifestó el autor de la vida a todos, y con semblante apacible les habló como padre amoroso y les dijo:

MCD-2-1505 1505 - Hijos míos dulcísimos, yo me subo a mi Padre, de cuyo seno descendí para salvar y redimir a los hombres. Por amparo, madre, consoladora y abogada vuestra os dejo en mi lugar a mi Madre, a quien habéis de oír y obedecer en todo. Y así como os tengo dicho que quien a mí me viere verá a mi Padre (Jn 14, 9) y el que me conoce le conocerá también a Él, ahora os aseguro que quien conociere a mi Madre me conocerá a mí, y el que a ella oye a mí oye, y el que la obedeciere me obedecerá a mí, y me ofenderá quien la ofendiere y me honrará quien la honrare a ella. Todos vosotros la tendréis por madre, por superior y cabeza, y también vuestros sucesores. Ella responderá a vuestras dudas, disolverá vuestras dificultades; y en ella me hallaréis siempre que me buscareis, porque estaré en ella hasta el fin del mundo, y ahora lo estoy, aunque el modo es oculto para vosotros.—Y dijo esto Su Majestad, porque estaba sacramentado en le pecho de su Madre, conservándose las especies que recibió en la cena, hasta que se consagró en la primera misa, como adelante diré (Cf. infra p. III n. 125); y cumplió el Señor lo que refiere San Mateo (Mt 28, 20) que les dijo en esta ocasión: Con vosotros estoy hasta el fin del mundo. Añadió más el Señor y dijo: Tendréis a Pedro por suprema cabeza de mi Iglesia, donde le dejo por mi vicario, y como a pontífice supremo le obedeceréis. A Juan tendréis por hijo de mi Madre, como yo lo nombré y señalé desde la cruz. …

MCD-2-1508 1508 - … Esto has entendido siempre y más lo conocerás adelante. Pero en primer lugar quiero de ti que te ocupes toda en la imitación de mi vida y en la continua meditación de mis virtudes y obras, para que alcances la victoria que deseas de mis enemigos y tuyos.

 

 

< CAPÍTULO 29

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A ascensão de Cristo Redentor nosso aos Céus com todos os santos que o assistiam, e leva Sua Mãe Santíssima consigo para lhe dar a posse da glória. Nº 1509 a 1528

1095

T3-443

1158

Doutrina. Nº 1529 a 1530

 

 

1170

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-2-1512 1512 - … O singular e oculto sacramento que a destra do Altíssimo operou nesta ocasião, foi levar Consigo Sua Mãe Santíssima. No Céu, lhe entregaria a posse da glória e do lugar que Lhe tinha designado como a Mãe verdadeira, lugar que Ela, por seus méritos, adquirira e esperava receber no futuro. A grande Rainha já estava prevenida para este grande favor, pois seu Filho Santíssimo lho havia oferecido durante os quarenta dias que lhe fez companhia, depois de Sua milagrosa ressurreição. Para que nenhuma criatura humana deste mundo conhecesse, por então, este sacramento, e para que o grupo dos Apóstolos e demais fiéis não ficassem sem a assistência de Sua divina Mestra, permanecendo com eles em oração até a vinda do Espírito Santo, como se diz nos Actos dos Apóstolos (1, 14) - fez o poder divino, por modo milagroso e admirável, que Maria Santíssima estivesse em dois lugares, ficaria com os filhos da Igreja, acompanhando-os no Cenáculo e permanecendo com eles, e no mesmo trono do Redentor do mundo subiu ao Céu. Ali esteve três dias com o mais perfeito uso das potências e sentidos e, ao mesmo tempo, no Cenáculo, com menos exercício deles.

 

MCD-2-1512 1512 - … El nuevo y oculto sacramento que la diestra del Altísimo obró en esta ocasión fue llevar consigo a su Madre santísima para darla en el cielo la posesión de la gloria y del lugar que como a Madre verdadera le tenía señalado, y ella con sus méritos adquirido, y para adelante prevenido. De este favor estaba ya capaz la gran Reina antes que sucediese, porque su Hijo santísimo se lo había ofrecido en los cuarenta días que la acompañó después de su milagrosa resurrección. Y porque a ninguna otra criatura humana y viviente se le manifestase este sacramento por entonces, y para que en la congregación de los apóstoles y demás fieles asistiese su divina Maestra, perseverando con ellos en oración hasta la venida del Espíritu Santo, como se dice en los Actos de los Apóstoles (Act 1, 14), obró el poder divino por milagroso y admirable modo que María santísima estuviese en dos partes, quedando con los hijos de la Iglesia siguiéndoles al cenáculo y asistiendo con ellos, y subiendo en compañía del Redentor del mundo, y en su mismo trono, a los cielos, donde estuvo tres días con el más perfecto uso de las potencias y sentidos, y al mismo tiempo en el cenáculo con menos ejercicio de ellos.

 

 

TERCEIRA PARTE

CONTÉM O QUE FEZ DEPOIS DA ASCENSÃO DO SEU FILHO NOSSO SALVADOR ATÉ QUE A GRANDE RAINHA MORREU E FOI COROADA COMO IMPERATRIZ DOS CÉUS.                         

 

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Introdução à terceira parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus.

1109

T4-1

1171

 

< LIVRO VII

 

Contém os dons altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha do Céu para Ela trabalhar na Santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o copioso fruto da Redenção e da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição à Igreja; a conversão de São Paulo e a vinda de São Tiago a Espanha; a Aparição da Mãe de Deus em Saragoça e a fundação do santuário de Nossa Senhora do Pilar.

1123

T4-17

1185

 

CAPÍTULO 1

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Permanece sentado nosso Salvador Jesus à direita do eterno Pai, desceu do Céu à Terra Maria Santíssima para que se implantasse a nova Igreja com a Sua assistência e magistério. Nº 1 a 7

1123

T4-17

1186

Doutrina. Nº 8 a 9

 

 

1190

 

 

< CAPÍTULO 2

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O que o evangelista São João, no CAPÍTULO 21 do Apocalipse, fala literalmente, da visão que teve, quando viu descer do Céu Maria Santíssima Senhora nossa. Nº 10 a 25

1128

T4-23

1190

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-11 11 - … Ao chegar o tempo oportuno, de acordo com a disposição divina, o Evangelista, antes de morrer, enriqueceu a Igreja com o tesouro destes ocultos sacramentos. Foi ordem do Espírito Santo que os escrevesse em metáforas e enigmas, tão difíceis de entender, como a própria Igreja reconhece. Foi conveniente que não ficassem claros para todos, mas fechados e selados como a pérola e o nácar no interior da concha, ou como o ouro oculto nos veios da Terra, para que a Igreja com nova luz e diligência, os extraísse quando fosse necessário. Enquanto isso, permaneceriam em depósito na obscuridade das Sagradas Escrituras, especialmente no livro do Apocalipse, assim como declaram os santos Doutores.

MCD-3-12 12 - … Para tirar a dúvida, se alguém a tiver, ajudará muito considerar o que diversos santos e Doutores advertem, sobre o facto de ter Deus ocultado aos judeus o corpo e a sepultura de Moisés (Dt 34, 6). Foi para evitar que aquele povo, tão inclinado à idolatria, prestasse adoração ou algum outro culto supersticioso e vão, ao corpo do Profeta que tanto haviam estimado. Dizem que, pela mesma razão, quando Moisés descreveu a criação do mundo e de todas as criaturas, ainda que os Anjos eram a parte mais nobre delas, o Profeta não os designou com palavras claras, mas subentendeu Sua criação, naquela frase: Deus criou a luz (Gn I, 3). Nesta expressão, deixou possibilidade para se entender a luz material, que ilumina este mundo visível e, por metáfora, também aquelas luzes substanciais e espirituais, os santos Anjos, de quem, naquela ocasião, não era oportuno deixar mais clara notícia.

 

MCD-3-13 13 - … Com toda esta luz, sabemos que só Ele é Deus e homem verdadeiro, cheio de Graça e de verdade (Jo 1,14); que Sua Mãe é pura criatura e, sem ter divindade, foi cheia de Graça, imediata a Deus e superior a todo o resto das criaturas. …

MCD-3-14 14 - … Não se pense, por isto, haver contradição entre estas interpretações. Ambas estão contidas no texto sagrado, pois não há dúvida que a divina Sabedoria pode, na mesma letra, encerrar perfeitamente muitos mistérios. Disse David (SI 61, 12) que numa palavra se podem entender duas coisas, como realmente as entendeu, sem confusão nem engano. E esta é uma das causas da dificuldade da Sagrada Escritura e necessário, para que a obscuridade a faça mais fecunda e estimável, e seja tratada pelos fiéis com maior humildade, atenção e reverência. Tal estilo, cheio de mistério e metáforas, é adequado para significar melhor muitos mistérios, sem forçá-los dentro dos limites de termos mais restritos..

 

MCD-3-16 16 - … Acabou também a primeira Terra e Céu dos mortais, porque entrando Cristo, nosso bem, com Sua Mãe Santíssima na celestial Jerusalém, quebraram-se as fechaduras e cadeados que a conservavam fechada há cinco mil duzentos e trinta e três anos. Neste tempo os mortais nela não podiam entrar, enquanto a divina justiça não fosse satisfeita pela reparação do pecado.

 

MCD-3-23 23 - Quanto aos tímidos, aos incrédulos, execráveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idolatras e a todos os mentirosos, sua parte será o tanque de fogo e enxofre, que é a segunda morte (Ap21,8). A todos os filhos de Adão dei o Meu Unigénito por Mestre, Redentor e Irmão. Dei-lhes Sua Mãe para amparo, Medianeira e poderosa Advogada junto a Mim. Como tal, a devolvo ao mundo para todos entenderem ser meu desejo que se valham de Sua protecção. Aos que, porém, não venceram a covardia da carne em padecer, ou não creram nos testemunhos e maravilhas que realizei a Seu favor e estão testificados em minhas Escrituras; aos que, apesar de terem acreditado, se entregaram às torpes impurezas dos deleites carnais; aos feiticeiros, idólatras que abandonaram Meu verdadeiro poder e divindade, para seguir o demónio; a todos os que praticaram a mentira e a maldade; não os aguarda outra herança, mais do que aquela que eles mesmos escolheram. Será o formidável fogo do inferno, o tanque de enxofre que arde sem claridade, com abominável odor. Ali haverá para os réprobos, diversidade de penas e tormentos correspondentes às abominações de cada um, ainda que todas tenham a mesma duração eterna, e a privação da visão divina que beatífica os Santos. Será a segunda morte sem remédio, porque não se aproveitaram daquele que lhes foi oferecido para a primeira morte do pecado. Teriam podido resgatá-lo e recuperado a vida da Graça, por virtude do Redentor e de Sua Mãe.

MCD-3-24 24 - … Na sucessão dos tempos, estes sacramentos iriam sempre mais se manifestando, com milagres e luz a favor do mundo, com os exemplos e vida dos santos, em particular os fundadores dos institutos de vida religiosa, e tantos mártires e confessores. Por estas razões, os pecados dos homens, nos últimos séculos, serão mais graves e detestáveis. Na medida de tantos benefícios, a ingratidão será mais pesada e digna de maiores castigos. Em consequência, merecerão maior indignação da justiça e ira divina. Assim, nos tempos futuros, que para nós é o presente, Deus castigará os homens rigorosamente, com pragas excessivas, porque serão as últimas e as mais próximas ao Juízo Final. Veja-se na primeira parte o número 266.

 

MCD-3-11 11 - … Y cuando fue tiempo y disposición divina que antes de morir el Evangelista enriqueciera a la Iglesia con el tesoro de estos ocultos sacramentos, fue orden del Espíritu Santo que los escribiese en metáforas y enigmas tan difíciles de entender, como la Iglesia lo confiesa. Y fue así conveniente que no quedasen patentes a todos, sino cerrados y sellados como las perlas en el nácar o en la concha y el oro en los escondidos minerales de la tierra, para que con nueva luz y diligencia los sacase la Santa Iglesia cuando tuviese necesidad y en el ínterin estuviesen como en depósito en la oscuridad de las Sagradas Escrituras que los doctores santos confiesan, en especial el libro del Apocalipsis.

MCD-3-12 12 - … Y para vencer la duda, si alguno la tuviere, ayudará mucho considerar lo que varios santos y doctores advierten, que ocultó Dios a los judíos el cuerpo y sepultura de San Moisés, Legislador y Profeta, (Dt 34, 6) por excusar que aquel pueblo, tan pronto en idolatrías, no errase con ella dando adoración al cuerpo del profeta que tanto había estimado o que le venerase con algún culto supersticioso y vano. … Y por la misma razón dicen que cuando San Moisés escribió la creación del mundo y de todas sus criaturas, aunque los Ángeles eran la parte más noble de ellas, no declaró su creación el profeta con palabras propias, antes la encerró en aquellas que dijo: Crió Dios la luz (Gen 1, 3); dejando lugar para que por ellas se pudiera entender la luz material que alumbra a este mundo visible, significando también en oculta metáfora aquellas luces sustanciales y espirituales que son los Santos Ángeles, de quien no convenía dejar entonces más clara noticia.

MCD-3-13 13 - … Y con tanta luz sabemos que sólo Él es Dios y hombre verdadero, lleno de gracia y de verdad, y que su Madre es pura criatura y sin tener divinidad fue llena de gracia, inmediata a Dios y superior a todo el resto de las criaturas. …

MCD-3-14 14 - … Y no se entiende por esto que haya alguna contradicción y repugnancia en estas explicaciones, porque entrambas caben en la letra del texto sagrado, pues no hay duda que la divina sabiduría pudo en unas mismas palabras comprender ajustadamente muchos misterios y sacramentos, y en una palabra que habla podernos entender dos cosas, como dice Santo Rey y Profeta David (Sal 61, 12), que las entendió sin equivocación ni repugnancia. Y ésta es una de las causas de la dificultad de la Sagrada Escritura, y necesaria para que la oscuridad la hiciese más fecunda y estimable y llegasen los fieles a tratarla con mayor humildad, atención y reverencia. Y el estar tan llena de sacramentos y metáforas fue porque en este estilo y palabras se pueden significar mejor muchos misterios sin violencia de los términos más propios.

MCD-3-16 16 - … Fuese asimismo la primera tierra y cielo de todos los mortales porque, entrando Cristo nuestro bien con su Madre santísima en la celestial Jerusalén, se rompieron los candados y cerraduras que por cinco mil doscientos y treinta y tres años habían tenido, para que ninguno entrase en ella y todos los mortales quedasen en la tierra, si no se satisfacía primero la divina justicia de la ofensa por las culpas.

MCD-3-23 23 - Pero a los tímidos, incrédulos, odiosos, homicidas, fornicarios, maléficos, idólatras y a todos los mentirosos, su parte para éstos será en el estanque de fuego y ardiente azufre, que es la muerte segunda (Ap 21, 8). Para todos los hijos de Adán di a mi Unigénito por Maestro, Redentor y Hermano, y a su Madre por amparo, medianera y abogada conmigo poderosa, y como tal la vuelvo al mundo, para que todos entiendan que quiero se valgan de su protección. Pero a los que no vencieren al temor de su carne en padecer o no creyeren mis testimonios y maravillas obradas en beneficio suyo y testificadas en mis Escrituras, a los que habiéndolas creído se entregaren a las inmundicias torpes de los deleites carnales, a los hechiceros, idólatras, que desamparan mi verdadero poder y divinidad y siguen al demonio, todos los que obran la mentira y la maldad, no les aguarda otra herencia más de la que ellos mismos eligieron para sí. Esta es el formidable fuego del infierno, que como estanque de azufre arde sin claridad con abominable olor, donde para todos los réprobos hay diversidad de penas y tormentos correspondientes a las abominaciones que cada uno cometió, aunque todas convienen en ser eternas y privar de la visión divina que beatifica a los santos. Y ésta será la segunda muerte sin remedio, porque no se aprovecharon del que tenía la primera muerte del pecado, que por la virtud de su Reparador y de su Madre pudieron restaurar con la vida de la gracia.

MCD-3-24 24 - … Y porque con la sucesión de los tiempos se manifestarían más estos sacramentos con los milagros y luz que recibiría el mundo y con los ejemplos y vidas de los Santos, y en particular de los varones apostólicos fundadores de las religiones, y tanto número de Mártires y Confesores, por esto los pecados de los hombres en los últimos siglos serán más graves y detestables, y sobre tantos beneficios la ingratitud será más pesada y digna de mayores castigos, y consiguientemente merecerían mayor indignación de la digna ira y justicia divina. Así en los tiempos futuros —que son los presentes para nosotros— castigaría Dios con rigor a los hombres con plagas novísimas, porque serían las últimas, acercándose cada día al juicio final. Véase en la primera parte el número 266.

 

 

 

< CAPÍTULO 3

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Prossegue a inteligência do restante do CAPÍTULO 21 do Apocalipse. Nº 26 a 36

1136

T4-31

1200

Doutrina. Nº 37 a 38

 

 

1207

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-34 34 - Se os reis e príncipes da Terra caminharem com esta luz, e levarem Sua honra e glória a esta cidade santa de Maria, e empregarem a grandeza, poder e riquezas de seus Estados para exaltar Seu nome e o de Seu Filho: tenham certeza de que, se orientarem por este norte, merecerão ser guiados no exercício de seus cargos, pela protecção desta suprema Rainha. Com grande acerto governarão seus Estados ou monarquias. Para renovar esta confiança em nossos príncipes católicos, professantes e defensores da santa Fé, torno-lhes manifesto o que agora, no decurso desta História, me foi dado a entender a fim de o escrever. O supremo Rei dos reis e Reparador das monarquias, deu a Maria Santíssima o especial título de Patrona, Protetora e Advogada dos Reinos Católicos. Com este singular beneficio, determinou o Altíssimo prevenir o remédio das calamidades e tribulações que ao povo cristão, por causa de seus pecados, haviam de sobrevir nos tempos presentes, como dolorosamente o experimentamos. O dragão infernal voltou Sua sanha e furor contra a santa Igreja, notando o descuido das cabeças e membros deste corpo místico, ocupados no amor da vaidade e do prazer. A maior parte destas culpas e de seu castigo cabe aos católicos, cujas ofensas, como filhos, são mais graves. Sabendo a vontade de seu Pai Celestial não a querem cumprir mais do que os estranhos. Sabendo também que o Reino dos Céus é obtido por esforço e violência (Mt 11, 12), entregaram-se ao ócio e ao prazer, contemporizando com o mundo e a carne. Este perigoso erro diabólico, o Justo Juiz castiga por meio do próprio demónio, permitindo-lhe, por seus justos juízos, que aflija a santa Igreja e açoite rigorosamente os seus filhos.

 

 

MCD-3-35 35 - … Procurem, pois, empregar seu poder e grandeza em dilatar a glória e exaltação do nome de Cristo e de Maria Santíssima por todas as nações. Creiam que será o meio eficacíssimo para atrair a benevolência do Filho e para exaltar a Mãe com digna reverência, levando seu conhecimento e veneração a todas as nações.

 

MCD-3-34 34 - Y si los reyes y príncipes de la tierra caminasen con esta luz y llevasen su honor y gloria a esta ciudad santa de María y en exaltar su nombre y el de su Hijo santísimo empleasen la grandeza, potestad, riquezas y potencia de sus estados, asegúrense que si con este norte se gobernasen merecerían ser encaminados con el amparo de esta suprema Reina en el ejercicio de sus dignidades y con grande acierto gobernarían sus estados o monarquías. Y para renovar esta confianza en nuestros católicos príncipes, profesores y defensores de la santa fe, les hago manifiesto lo que ahora y en el discurso de esta Historia se me ha dado a entender para que así lo escriba. Esto es, que el supremo Rey de los reyes y Reparador de las monarquías ha dado a María santísima especial título de Patrona, Protectora y Abogada de estos reinos católicos. Y con este singular beneficio determinó el Altísimo prevenir el remedio de las calamidades y trabajos que al pueblo cristiano por sus pecados le habían de sobrevenir y afligir y sucedería en estos siglos presentes como con dolor y lágrimas lo experimentamos. El dragón infernal ha convertido su saña y furor contra la Santa Iglesia, conociendo el descuido de sus cabezas y de los miembros de este cuerpo místico y que todos aman la vanidad y deleite. Y la mayor parte de estas culpas y de su castigo toca a los más católicos, cuyas ofensas, como de hijos, son más pesadas, porque saben la voluntad de su Padre celestial que habita en las alturas y no la quieren cumplir más que los extraños. Y sabiendo también que el reino de los cielos padece fuerza y se alcanza con violencia (Mt 11, 12), ellos se han entregado al ocio, a las delicias y a contemporizar con el mundo y la carne. Este peligroso engaño del demonio castiga el Justo Juez por mano del mismo demonio, dándole por sus justos juicios licencia para que aflija a la Iglesia Santa y azote con rigor a sus hijos.

MCD-3-35 35 - … Procuren, pues, emplear sus fuerzas y grandeza en dilatar la gloria y exaltación del nombre de Cristo por todas las naciones y el de María santísima. Y crean que será medio eficacísimo para obligar al Hijo engrandecer a la Madre con digna reverencia y dilatarla por todo el universo, para que sea venerada y conocida de todas las naciones.

 

< CAPÍTULO 4

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Depois três dias que Maria Santíssima desceu do Céu, manifesta-se e fala de si com os Apóstolos, visita-a Cristo nosso Senhor e outros mistérios até a vinda do Espírito Santo. Nº 39 a 54

1144

T4-39

1208

Doutrina. Nº 55 a 57

 

 

1216

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-39 39 - Advirto novamente aos que lerem esta História, não estranhem os ocultos privilégios de Maria Santíssima aqui descritos, nem os considerem inacreditáveis pelo facto de, até agora, o mundo os ter ignorado. Todos cabem, digna e convenientemente, nesta Rainha, embora a Santa Igreja, até este tempo, não tenha tido narrações autênticas das obras maravilhosas que Ela realizou depois da Ascensão de seu Filho Santíssimo. Não podemos negar que seriam muitas e grandiosas, pois ficava por Mestra, protetora e Mãe da lei evangélica, que se introduzia no mundo sob Seu amparo e protecção. Se, para este ministério, o Altíssimo Senhor a preparou e n'Ela empregou todo o resto de Sua omnipotência, uma vez que não contradiga à verdade católica, nenhum Dom e Graça, por grande que seja, se deve negar Àquela que foi única e singular.

 

MCD-3-40 40 - Três dias esteve no Céu gozando da visão beatífíca, como eu disse no primeiro capítulo (Cf. supra n. 3). Desceu à Terra no dia que corresponde ao Domingo depois da Ascensão e que a santa Igreja denomina, domingo dentro da Oitava da Festa. No Cenáculo passou outros três dias, usufruindo os efeitos da visão da divindade, enquanto iam se moderando os esplendores com que viera das alturas, mistério que só o Evangelista João conhecia. Por enquanto não convinha manifestar o segredo aos demais Apóstolos, nem tinham capacidade para isso. …

 

MCD-3-39 39 - Advierto de nuevo a los que leyeren esta Historia que no extrañen los ocultos sacramentos de María santísima que en ella vieren escritos, ni los tengan por increíbles por haberlos ignorado el mundo hasta ahora, porque a más de que todos caben digna y convenientemente en esta gran Reina, aunque la Santa Iglesia hasta ahora no haya tenido historias auténticas de las obras maravillosas que hizo después de la Ascensión de su Hijo santísimo, no podemos negar que serían muchas y muy grandiosas, pues quedaba por maestra, protectora y madre de la Ley Evangélica, que se introducía en el mundo debajo de su amparo y protección. Y si para este ministerio la renovó el altísimo Señor, como se ha dicho, y en ella empleó todo el resto de su omnipotencia, ningún favor o beneficio por grande que sea se le ha de negar a la que fue única y singular, como no disuene de la verdad católica.

MCD-3-40 40 - Estuvo tres días en el cielo gozando de la visión beatífica, como dije en el primer capítulo (Cf. supra n. 3), y descendió a la tierra el día que corresponde al domingo después de la Ascensión, que llama la Santa Iglesia infraoctava de la fiesta. Estuvo en el cenáculo otros tres días gozando de los efectos de la visión de la divinidad y templándose los resplandores con que venía de las alturas, conociendo el misterio sólo el Evangelista San Juan, porque no convenía manifestar este secreto a los demás Apóstoles por entonces ni ellos estaban harto capaces para él. …

 

 

< CAPÍTULO 5

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A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e outros fiéis; viu-o Maria Santíssima intuitivamente e outros ocultíssimos mistérios e segredos que então sucederam. Nº 58 a 67

1153

T4-49

1218

Doutrina. Nº 68 a 72

 

 

1223

O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.

MCD-3-65 65 - … Sucedeu, pois, que com o espantoso trovão e violenta perturbação do ar e relâmpagos que acompanharam a vinda do Espírito Santo, perturbou e atemorizou todos os moradores da cidade inimigos do Senhor, respectivamente cada um segundo sua maldade e perfídia. O castigo foi mais terrível para todos quantos cooperaram, com mais ódio e malícia, na morte de nosso Salvador. Todos estes caíram de cabeça por terra e assim ficaram por três horas. Os que açoitaram Sua Majestade, morreram logo todos, afogados no seu próprio sangue, do golpe que sofreram, que transbordou até sufocá-los, pelo que tão impiamente tinham derramado. O atrevido que deu a bofetada em Sua Majestade divina, não só morreu repentinamente, mas foi lançado em corpo e alma no inferno. …

MCD-3-65 65 - … Sucedió, pues, que con el espantoso trueno y vehemente conmoción del aire y relámpagos en que vino el Espíritu Santo, turbó y atemorizó a todos los moradores de la ciudad enemigos del Señor, respectivamente a cada uno según su maldad y perfidia. Señalóse este castigo con todos cuantos fueron actores y concurrieron en la muerte de nuestro Salvador, particularizándose y airándose en malicia y rabia. Todos éstos cayeron en tierra por tres horas, dando en ella de cerebro. Y los que azotaron a Su Majestad murieron luego todos, ahogados de su propia sangre, que del golpe se les movió y trasvenó hasta sofocarlos, por la que con tanta impiedad derramaron. El atrevida que dio la bofetada a Su Majestad divina no sólo murió repentinamente, sino que fue lanzado en el infierno en alma y cuerpo. …

 

 

< CAPÍTULO 6

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Saíram do Cenáculo os Apóstolos a pregar à multidão que ocorreu, como falaram em várias línguas, convertendo-se naquele dia quase três mil e o que fez Maria Santíssima nesta ocasião.

Nº 73 a 92

1160

T4-59

1226

Doutrina. Nº 93 a 95

 

 

1235

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

mcd-3-81 81 - Dirigindo-se aos neo-convertidos, disse o Apóstolo São Pedro: Irmãos meus e servos do Altíssimo, esta é a Mãe do Nosso Redentor e Mestre Jesus, cuja fé recebestes, reconhecendo-O por Deus e Homem verdadeiro. Ela Lhe deu forma humana, concebendo-O em Suas entranhas e permanecendo virgem antes do parto, no parto e depois do parto. Recebei-A por Mãe, Amparo e Medianeira, pois por Ela recebemos, vós e nós, Luz, consolo e remédio de nossos pecados e misérias.

MCD-3-82 82 - … A grande Senhora obedeceu imediatamente, e disse aos convertidos: Meus caríssimos irmãos no Senhor, dai graças e louvai de todo o coração ao Deus omnipotente, porque entre todos os homens vos chamou e trouxe ao verdadeiro caminho da eterna vida, com o conhecimento da santa Fé que recebestes. Conservai-vos firmes nela, para confessá-la de todo o coração e para ouvir e crer tudo o que contém a Lei da Graça, como a instituiu e ensinou seu verdadeiro Mestre, Jesus, Meu Filho e vosso Redentor. Ouvi e obedecei a Seus Apóstolos que vos catequizarão, e pelo Baptismo sereis marcados com o sinal e carácter de filhos do Altíssimo. Ofereço-Me por serva de todos, para ajudar-vos em tudo o que for necessário para vosso consolo. Rogarei por vós a Meu Filho e Deus eterno, e lhe pedirei que vos olhe como Pai, e vos mostre a alegria de Sua face, na felicidade verdadeira e agora vos comunique Sua Graça.

MCD-3-84 84 - … Deste modo, cada dia multiplicava-se o número dos crentes, cujo fervor na Fé e na caridade era tão intenso, que todos começaram a imitar a pobreza de Cristo. Desprezavam as riquezas e propriedades, oferecendo e depondo quanto possuíam aos pés dos Apóstolos, sem nada reservar como coisa sua (At 2, 45). Tudo era comum entre os fiéis. Desejavam libertar-se do perigo das riquezas e viver em pobreza, simplicidade, humildade e contínua oração, livres de qualquer solicitude, a não ser a eterna Salvação. Todos se consideravam irmãos, filhos de um só Pai que está nos Céus (Mt 23, 9). A Fé, a Esperança, a Caridade, os Sacramentos, a Graça e a Vida Eterna que aspiravam, eram as mesmas para todos. Por isto, parecia-lhes perigoso haver desigualdade entre os cristãos, filhos do mesmo Pai, herdeiros de seus bens e seguidores de Sua Lei. Era-lhes dissonante que, havendo tanta união no mais importante e essencial, fossem uns ricos e outros pobres, sem partilhar os bens temporais como os da Graça, pois tudo procede do mesmo Pai, para todos Seus filhos.

 

MCD-3-85 85 - Este foi o século dourado, o feliz princípio da Igreja do Evangelho. A impetuosidade do rio alegrou a cidade de Deus (SI 45, 5), e a correnteza da Graça e dons do Espírito Santo fertilizou o novo Paraíso da Igreja, recém plantada pelas mãos de nosso Salvador Jesus, tendo no meio dele a árvore da vida, Maria Santíssima.

MCD-3-86 86 - … Por agora digo, apenas, que a virtude e Graça do Espírito Santo não se esgotaram naquelas primícias: é sempre a mesma, e na Igreja seria tão eficaz para muitos, até a consumação dos tempos, como o foi para os poucos em seu princípio. A condição é que estes muitos fossem tão fiéis como aqueles poucos. É verdade que os tempos mudaram: trocaram as virtudes pelos vícios e o bem pelo mal. Como se vê, tal mudança não veio da alteração dos Céus e dos astros, mas dos homens que se desviaram do caminho da vida eterna para o da perdição. Não falo agora dos pagãos e hereges que desatinaram completamente, não só da luz da verdadeira Fé, como da mesma razão natural. Refiro-me aos fiéis que se prezam de ser filhos da Luz, contentando-se apenas com esse título, do qual às vezes se valem para dar cor de virtude aos vícios e disfarce aos pecados.

MCD-3-87 87 - … Entre os ocultos mistérios que, sobre este poder de Maria Santíssima, me foram manifestados, entendi que naqueles anos em que viveu na santa Igreja, foram muito poucos os que se condenaram. Salvaram-se mais do que nos séculos que viriam depois, comparando-se um século com aqueles poucos anos.

MCD-3-88 88 - … É verdade que não tivemos a dita de vê-lA e ouvi-lA corporalmente, e nisto foram mais bem-aventurados que nós aqueles primeiros filhos da Igreja. Saibamos, entretanto, que na divina ciência e caridade, desta piedosa Mãe, estivemos presentes desde aquele tempo. Viu-nos e conheceu-nos na ordem e sucessão da Igreja e por todos rezou, como pelos que então viviam com Ela. Agora no Céu, não é menos poderosa do que quando estava na terra, e tão Mãe nossa como o foi dos primeiros filhos. Doloroso é que nossa Fé, fervor e devoção sejam tão diferentes.

 

Doutrina - MCD-3-95 95 - De todas estas verdades quero, minha filha, que tires os salutares ensinamentos que te convém. O primeiro seja, receber com atenção qualquer santa inspiração que tiveres, qualquer aviso ou instrução que ouvires, ainda que venha do mais humilde ministro do Senhor, ou de qualquer criatura. Com prudência, deves considerar que não é por acaso, e sem divina disposição, que chegam ao teu conhecimento, pois é certo que tudo é ordenado pela providência do Altíssimo para te despertar. Deves recebê-lo com humilde gratidão, e refletir para atender qual virtude podes e deves praticar com aquela inspiração. E, assim como a compreenderes, deves praticá-la. Nada desprezes ainda que seja coisa pequena, pois aquele bom acto te dispõe para outros, de maior méritos e virtude.

 

MCD-3-81 81 - El Apóstol San Pedro habló a los recién convertidos y les dijo: Hermanos míos y siervos del Altísimo, ésta es la Madre de nuestro Redentor y Maestro Jesús, cuya fe habéis recibido, reconociéndole por Dios y Hombre verdadero. Ella le dio la forma humana concibiéndole en sus entrañas, y salió de ellas quedando virgen antes del parto, en el parto y después del parto; recibidla por Madre, por amparo y medianera vuestra, que por ella recibiréis vosotros y nosotros luz, consuelo, remedio de nuestros pecados y miserias. …

MCD-3-82 82 - … Luego la gran Señora obedeció y habló a los convertidos y les dijo: Carísimos hermanos míos en el Señor, dad gracias y alabad de todo corazón al omnipotente Dios, porque de entre los demás hombres os ha traído y llamado al camino verdadero de la eterna vida con la noticia de la santa fe que habéis recibido. Estad firmes en ella para confesarla de todo corazón y para oír y creer todo lo que contiene la ley de gracia, como la ordenó y enseñó su verdadero Maestro Jesús, mi Hijo y vuestro Redentor, y para oír y obedecer a sus Apóstoles que os enseñarán y catequizarán, y por el bautismo seréis señalados con la señal y carácter de hijos del Altísimo. Yo me ofrezco por sierva vuestra, para asistiros en todo lo que fuere necesario para vuestro consuelo, y rogaré por vosotros a mi Hijo y Dios eterno y le pediré os mire como piadoso padre y os manifieste la alegría de su rostro en la felicidad verdadera y ahora os comunique su gracia.

MCD-3-84 84 - … Con esto se multiplicaba cada día el número de los creyentes, cuyo fervor en la fe y caridad era tan ardiente, que todos comenzaron a imitar la pobreza de Cristo, despreciando las riquezas y haciendas propias, ofreciendo cuanto tenían a los pies de los Apóstoles, sin reservar ni reconocer cosa alguna por suya. Todas las hacían comunes para los fieles, y todos querían desembarazarse del peligro de las riquezas y vivir en pobreza, sinceridad, humildad y oración continua, sin admitir otro cuidado más que el de la salvación eterna. Todos se reputaban por hermanos e hijos de un Padre que está en los cielos. Y como eran comunes para todos la fe, la esperanza, la caridad y los Sacramentos, la gracia y la vida eterna que buscaban, y por eso les parecía peligrosa la desigualdad entre unos mismos cristianos hijos de un Padre, herederos de sus bienes y profesores de su ley, disonábales que habiendo tanta unión en lo principal, y esencial fuesen unos ricos y otros pobres, sin comunicarse estos bienes temporales como los de la gracia, pues todos son de un mismo Padre para todos sus hijos.

MCD-3-85 85 - Este fue el dorado siglo y dichoso principio de la Iglesia evangélica, donde el ímpetu del río alegró la ciudad de Dios (Sal 45, 5) y el corriente de la gracia y dones del Espíritu Santo fertilizó este nuevo paraíso de la Iglesia recién plantado por la mano de nuestro Salvador Jesús, estando en medio de él el árbol de la vida María santísima. …

MCD-3-86 86 - … Y sólo digo ahora que la virtud y gracia del Espíritu Santo no se acabaron en aquellas primicias, siempre es la misma y fuera tan eficaz con muchos hasta el fin de la Iglesia como lo fue en pocos en sus principios, si estos muchos fueran tan fieles como aquellos pocos. Es verdad que los tiempos se han mudado, pero esta mudanza de la virtud a los vicios y del bien al mal no consiste en la mudanza de los cielos y de los astros, sino en las de los hombres, que se han desviado del camino recto de la vida eterna y caminan a la perdición. No hablo ahora de los paganos y herejes que del todo han desatinado, no sólo con la luz verdadera de la fe y de la misma razón natural; hablo de los fieles, que se precian de ser hijos de la luz, que se contentan con solo el nombre y tal vez se valen de él para dar color de virtud a los vicios y rebozar los pecados.

MCD-3-87 87 - … Y entre los ocultos misterios que sobre este poder de María santísima se me han manifestado, uno es que en aquellos años que vivió en la Iglesia Santa fueron muy pocos respectivamente los que se condenaron, y se salvaron más que en muchos siglos después, comparando un siglo con aquellos pocos años.

MCD-3-88 88 - … Verdad es que no alcanzamos aquella dicha de verla, tratarla y oírla corporalmente con los sentidos, y en esto fueron más bienaventurados que nosotros aquellos primeros hijos de la Iglesia. Pero entendamos todos que en la divina ciencia y caridad de esta piadosa Madre estuvimos presentes, aun en aquel siglo, porque a todos nos vio y conoció en el orden y sucesión de la Iglesia que nos tocaba nacer en ella y por todos oró y pidió como por los que entonces vivían. Y no es ahora menos poderosa en el cielo que entonces lo era en la tierra, tan Madre nuestra es como de los primeros hijos y por suyos nos tiene como los tuvo a ellos. …

Doctrina - MCD-3-95 95 - De todas estas verdades quiero, hija mía, que tú colijas los documentos saludables que te convienen. El primero sea, que recibas con atención cualquiera inspiración santa que tuvieres, cualquiera aviso o doctrina que oyeres, aunque venga por mano del más inferior ministro del Señor o de cualquiera criatura; y debes considerar prudentemente que no es acaso y sin disposición divina que llegue a tu noticia, pues no hay duda que todo lo ordena la Providencia del Altísimo para darte algún aviso, y así le debes recibir con humilde agradecimiento y conferirlo en tu interior para entender qué virtud puedes y debes obrar con aquel despertador que te han dado y ejecutarla como la entendieres y conocieres. …

 

 

< CAPÍTULO 7

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Juntam-se os Apóstolos e discípulos para resolverem algumas dúvidas, em particular sobre a forma do Baptismo, é administrado aos novos catecúmenos, celebra São Pedro a primeira Missa e no que em tudo isto fez Maria Santíssima. Nº 96 a 114

1171

T4-71

1237

Doutrina. Nº 115 a 117

 

 

1246

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-98 98 - … Sou pó e cinza, mulher, e a menor das servas dos fiéis. Não me atrevo a propô-lo a vossos sacerdotes, os Apóstolos. Inspirai, Senhor o coração de Pedro, vosso vigário para que ordene o que quereis.

MCD-3-106 106 - … Durante Sua vida, muitas vezes me disse que, entre os fins para que veio ao mundo em forma humana, um deles foi exaltar a pobreza e ensiná-la aos mortais que a desprezavam. Em Sua conversação, doutrina e vida santíssima, sempre me deu a entender que a santidade e perfeição que vinha ensinar, fundava-se na pobreza voluntária e desprezo das riquezas. Quanto maior ela fosse na Igreja, tanto mais crescia Sua santidade em todos os tempos, e assim será verificado nas décadas futuras.

 

MCD-3-107 107 - … Se estas esmolas, oferecidas pelo amor de Deus não bastarem para todos, pedi-las-ão em Seu Nome, os que para isto forem encarregados. Entendamos todos que nossa vida deverá depender da altíssima providência de Meu Filho Santíssimo, e não da cobiça, nem do dinheiro, nem de adquiri-lo e ajuntá-lo com o pretexto de prover ao sustento; para isto só empregaremos a confiança em Deus e o discreto peditório, quando for necessário.

MCD-3-112 112 - … Em seguida, recebeu a comunhão e a deu aos onze Apóstolos, conforme a Senhora lhe havia dito. Chegara a vez da divina Mãe. Ela aproximou-se do altar, fazendo três profundas prostrações até tocar com a face em terra, e acompanhada, com inefável reverência, pelos espíritos celestes que ali se encontravam, recebeu a Comunhão das mãos de São Pedro.

Doutrina - MCD-3-116 116 - … Com isto entenderás, caríssima, que se na glória que gozo pudesse sofrer alguma dor, a maior seria ver a formidável grosseria e atrevimento dos homens, ao receber o sagrado corpo de Meu Filho Santíssimo: uns imundos e abomináveis, outros sem veneração e respeito, e quase todos sem atenção e sem consciência de quanto vale aquele alimento, que não é menos que o próprio Deus, e pode levar à eterna vida ou à eterna morte.

MCD-3-117 117 - … Para teu maior sentimento, faço-te saber que como na primitiva Igreja eram muitos os que se salvavam, agora são muitos os que se condenam. Não te mostro o que nisso acontece cada dia, porque se tiveres verdadeira caridade e o entenderes, morrerias de dor. Esta desgraça acontece porque os filhos da fé seguem as trevas, amam a vaidade, cobiçam as riquezas e desejam o deleite sensível e enganoso que cega e obscurece o entendimento, cria densas trevas que impedem a luz para se distinguir o bem do mal, e não permite penetrar a verdade e a doutrina evangélica.

MCD-3-98 98 - … Yo soy polvo y ceniza, la menor sierva de los fieles y mujer, y por esto me detengo en proponerlo a Vuestros Sacerdotes los Apóstoles. Pero inspirad, Señor, en el corazón de Pedro, que es Vuestro vicario, para que ordene lo que Vos queréis.

MCD-3-106 106 - … Y muchas veces me dijo en su vida, que entre los altos fines para que vino al mundo en forma humana uno fue levantar la pobreza y enseñarla a los mortales, de quienes era aborrecida, y con su conversación, doctrina y vida santísima siempre me manifestó y así lo entendí que la santidad y perfección que venía a enseñar se había de fundar en suma pobreza voluntaria y desprecio de las riquezas, y cuanto ésta fuese mayor en la Iglesia, tanto se levantaría la santidad que en todos tiempos tuviese, y así se conocerá en los futuros.

MCD-3-107 107 - … Y si no bastaren para todos estas limosnas ofrecidas por Dios, pediránlas en su nombre los que para esto fueren señalados, y todos entendamos que nuestra vida ha de pender de la altísima Providencia de mi Hijo santísimo y no de la codicia ni del dinero, ni de adquirirlo y de juntar hacienda con pretexto de sustentarnos, más que con la confianza y mendicación moderada, cuando sea necesaria.

MCD-3-112 112 - … Y luego por mano de San Pedro comulgó la divina Madre, asistiéndola con inefable reverencia los espíritus celestiales que allí estaban. Y para llegar la gran Señora al altar hizo tres humillaciones y postraciones hasta llegar con su rostro al suelo.

 

 

Doctrina - MCD-3-116 116 - … Con esto entenderás, carísima, que si en la gloria de que gozo pudiera tener dolor, una de las causas que me le diera mayor es la formidable grosería y atrevimiento de los hombres en llegar a recibir el sagrado cuerpo de mi Hijo santísimo, unos inmundos y abominables, otros sin veneración ni respeto y casi todos sin atención, sin conocimiento y sin reparo de lo que pesa y vale aquel bocado, que no es menos que el mismo Dios, para eterna vida o eterna muerte.

MCD-3-117 117 - … Y para que llores más te hago saber, que como en la primitiva Iglesia eran tantos los que se salvaban ahora lo son los que se condenan. Que no te declaro en esto lo que sucede cada día, porque si lo entendieras y tienes caridad verdadera murieras de dolor. Y este daño sucede porque los hijos de la fe siguen las tinieblas, aman la vanidad, codician las riquezas y casi todos apetecen el deleite sensible y engañoso, el cual ciega y oscurece el entendimiento y le pone densas tinieblas, con que no conoce la luz ni sabe hacer distinción entre lo malo y lo bueno, ni penetrar la verdad y doctrina evangélica.

 

 

CAPÍTULO 8

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Declara-se o milagre pelo qual as espécies sacramentais se conservavam em Maria Santíssima, de uma comunhão para a outra e o modo de suas operações depois que desceu do Céu à Terra. Nº 118 a 131

1181

T4-81

1248

Doutrina. Nº 132 a 134

 

 

1255

 

 

CAPÍTULO 9

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Conheceu Maria Santíssima que se levantava Lúcifer para perseguir a Igreja e o que contra este inimigo fez, amparando e defendendo os fiéis. Nº 135 a 151

1189

T4-89

1257

Doutrina. Nº 152 a 154

 

 

1265

 

 

< CAPÍTULO 10

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Os favores que Maria Santíssima, por meio de seus Anjos, fazia aos apóstolos, a salvação que alcançou para uma mulher na hora da morte e outros factos de alguns que se condenaram.

Nº 155 a 176

1198

T4-99

1267

Doutrina. Nº 177 a 178

 

 

1277

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-159 159 - Na devida proporção, tinha o mesmo cuidado por todos os outros fiéis. Ainda que fossem muitos em Jerusalém e na Palestina, conhecia a todos e os favorecia em suas necessidades e aflições, tanto corporais como espirituais, sem falar nos muitos que curava de gravíssimas enfermidades. Aos que sabia não ser conveniente dar saúde, servia-os pessoalmente, visitando-os e consolando-os. Tinha predilecção pelos mais pobres e, muitas vezes, com as próprias mãos dava-lhes de comer, arrumava-lhes as camas, lavava-os, como se fôra serva de cada um. Tanta era a humildade, caridade e solicitude da grande Rainha do mundo, que não recusava nenhum ofício ou obséquio a Seus filhos, os fiéis, por mais trivial e humilde que fosse o trabalho. A todos enchia de alegria e consolação, tornando-lhes suaves os sofrimentos. Aos que, por se encontrarem longe, não podia acudir pessoalmente, ajudava-os ocultamente por meio dos Anjos, ou com orações e súplicas lhes obtinha favores espirituais e outros auxílios.

 

 

 

MCD-3-174 174 - … Tudo isto, e o que não consigo pensar, que dor, que pena e compaixão causaria a um coração tão sensível, tão amoroso e terno como o de nossa amantíssima Senhora, ao saber que aquelas duas almas, e outras inumeráveis da santa Igreja, se perderiam? Lamentava esta infelicidade e muitas vezes repetia: É possível que uma alma, voluntariamente, se prive eternamente de ver a face de Deus, e escolha ver a de tantos demónios no fogo eterno?

MCD-3-159 159 - Con todos los otros fieles tenía el mismo cuidado respectivamente y, aunque eran muchos en Jerusalén y en Palestina, de todos tenía noticia y conocimiento para favorecerlos en sus necesidades y tribulaciones, y no sólo atención a las de las almas, sino también a las corporales, y fuera de los muchos que curaba de gravísimas enfermedades. A otros que conocía no era conveniente darles salud milagrosamente, a éstos los servía muchas cosas por su misma persona, visitándolos y regalándolos, y de los más pobres cuidaba más, y muchas veces por su mano les daba de comer, hacía las camas en que estaban, atendía a su limpieza como si fuera sierva de cada uno y con el enfermo estuviera enferma. Tanta era la humildad, la caridad y solicitud de la gran Reina del mundo, que ningún oficio ni obsequio o ministerio negaba a sus hijos los fieles, ni por ínfimos y humildes los despreciaba, como fuesen para consuelo suyo. Y llenaba a todos de gozo y consolación suavísima en sus trabajos, con que se les hacían fáciles. Y a los que por estar lejos no podía acudir personalmente, los favorecía por medio de los Ángeles ocultamente, o con oraciones y peticiones les alcanzaba interiores beneficios y otros socorros.

MCD-3-174 174 - … Todo esto, y lo que yo no alcanzo a ponderar, ¿qué dolor, qué pena y compasión causaría en un corazón tan blando, tan amoroso y tierno como el de nuestra amantísima María, sabiendo que aquellas dos almas y otras casi infinitas con ellas se perderían en la Santa Iglesia? Sobre esta desdicha se lamentaba y muchas veces repetía: ¿Es posible que un alma por su voluntad se haya de privar eternamente de ver la cara de Dios y escoja ver las de tantos demonios en eterno fuego?

 

 

< CAPÍTULO 11

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Declara-se algo da prudência com que Maria Santíssima governava os novos fiéis e o que fez com Santo Estêvão em sua vida e morte, e outros factos. Nº 179 a 198

1209

T4-111

1279

Doutrina. Nº 199 a 201

 

 

1288

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-179 179 - Confiara o Senhor a Maria Santíssima o ministério de Mãe e Mestra da santa Igreja. Era consequente dar-lhe ciência e luz proporcionadas a tão alto ofício. Devia conhecer todos os membros daquele corpo místico, de cujo governo espiritual iria cuidar, e exercitar seu magistério conforme a condição, capacidade e necessidade de cada um. Nossa Rainha recebeu esta ciência e Luz com extraordinária abundância de Sabedoria Divina, como se colige de tudo quanto vou escrevendo. Conhecia todos os fiéis que entravam na Igreja, penetrava suas inclinações naturais, o grau de graça e virtude que possuíam, o mérito de suas obras, as intenções de cada um. Nada ignorava de quanto se referia à Igreja, a menos que o Senhor, às vezes, lhe ocultasse algum segredo que depois, oportunamente, vinha a saber.

 

 MCD-3-193 193 - Prostrou-se em oração, pedindo o auxílio divino para seu amado discípulo, e apresentou ao Senhor o desejo de o amparar naquela última hora. A clemência do Altíssimo, que está sempre atenta aos pedidos e desejos de Sua Esposa e Mãe, e querendo também tomar mais preciosa a morte de seu fiel servo e discípulo, enviou do Céu multidão de Anjos que, reunidos aos de Maria Santíssima, a conduzissem prontamente onde se encontrava o santo. Imediatamente foi executada a ordem do Senhor. Os santos Anjos colocaram Sua Rainha numa refulgente nuvem, e a levaram onde estava Santo Estêvão, no tribunal dos sacerdotes.

MCD-3-198 198 - Santo Estêvão morreu nove meses depois da Paixão de Cristo nosso Redentor, a 26 de Dezembro, dia em que a santa Igreja celebra seu martírio. Naquele mesmo dia completava trinta e quatro anos de idade, sendo também o ano trinta e quatro do nascimento do Salvador. Ao morrer tinha, portanto, a mais que o Salvador, só os nove meses decorridos desde a morte de Cristo até a sua. Seu martírio, porém, foi no mesmo dia de seu nascimento, assim me foi dado a entender. …

MCD-3-179 179 - Al ministerio de Madre y Maestra de la Santa Iglesia, que dio el Señor a María santísima, era consiguiente darle ciencia y luz proporcionada a tan alto oficio, para que con ella conociera a todos los miembros de aquel Cuerpo Místico, cuyo gobierno espiritual le tocaba, y a cada uno le aplicase la doctrina y magisterio conforme a su grado, condición y necesidad. Este beneficio recibió nuestra Reina con tanta plenitud y abundancia de sabiduría y ciencia divina, como se colige de todo el discurso que voy escribiendo. Conocía a todos los fieles que entraban en la Iglesia, penetraba sus naturales inclinaciones, el grado de gracia y virtudes que tenían, el mérito de sus obras, sus fines, y principios de cada uno, y nada ignoraba de toda la Iglesia, salvo si alguna vez le ocultaba el Señor por algún tiempo algún secreto que después venía a conocer cuando convenía. …

MCD-3-193 193 - Postróse en oración pidiendo el favor divino para su amado discípulo y presentó al Señor el deseo que tenía de favorecerle en aquella última hora. Y la clemencia del Muy Alto, que siempre está atento a las peticiones y deseos de su Esposa y Madre y quería también hacer más preciosa la muerte de su fiel siervo y discípulo Esteban, envió desde el cielo nueva multitud de Ángeles que juntos con los de María santísima la llevasen luego donde estaba el Santo. Ejecutóse al punto como el Señor lo mandaba, y los Santos Ángeles pusieron a su Reina en una refulgente nube y la llevaron al tribunal donde San Esteban estaba, y el sumo sacerdote le acababa de examinar en los cargos que le hacían. …

MCD-3-198 198 - Murió San Esteban a los nueve meses después de la pasión y muerte de Cristo nuestro Redentor, a veinte y seis de diciembre, el mismo día que la Santa Iglesia celebra su martirio, y aquel día cumplía treinta y cuatro años de edad, y también era el año treinta y cuatro del nacimiento de nuestro Salvador ya cumplido, un día entrado el año de treinta y cinco. De manera que San Esteban nació también otro día después del nacimiento del Salvador y sólo tuvo San Esteban de más edad los nueve meses que pasaron de la muerte de Cristo hasta la suya, pero en un día concurrió su nacimiento y su martirio, y así se me ha dado a entender. …

 

 

< CAPÍTULO 12

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A perseguição que teve a Igreja depois da morte de Santo Estêvão, o que nela fez nossa Rainha e como, por Sua iniciativa, compuseram os apóstolos o Símbolo da fé católica. Nº 202 a 218

1219

T4-121

1289

Doutrina. Nº 219 a 221

 

 

1298

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-203 203 - Esta causa procedia de Lúcifer e seus demónios. O martírio de Santo Estêvão abalou-os, e provocou-lhes a diabólica indignação contra os fiéis, e ainda mais contra a Rainha e Senhora da Igreja, Maria Santíssima. O Senhor permitira a este dragão, para confundi-lo e humilhá-lo, que visse os Anjos levando-A à presença de Santo Estêvão. Desta graça tão extraordinária, e da constância e sabedoria de Santo Estêvão, Lúcifer suspeitou que a poderosa Rainha faria o mesmo com outros mártires que se entregariam à morte pelo nome de Cristo. Pelo menos, Ela os ajudaria e assistiria com Sua protecção, para não temerem os tormentos e a morte, aos quais se entregariam com invencível coração. …

 

MCD-3-208 208 - Quando viu a Igreja tão perseguida e aflita com a perseguição dos demónios e dos homens por eles irritados, voltou-se aos autores do mal e ordenou imperiosamente a Lúcifer e seus ministros que descessem ao abismo. No mesmo instante, sem poder resistir, entre bramidos, despenharam-se, e assim ficaram durante oito dias, como que atados e encarcerados, até que lhes foi permitido levantar novamente.

MCD-3-212 212 - Para tratar desta questão, cuja importância avaliava, Maria Santíssima apresentou seus desejos ao Senhor que os inspirava, e por mais de quarenta dias perseverou nessa oração com jejuns, prostrações e outros exercícios. Para Deus dar a lei escrita, foi conveniente que Moisés jejuasse e orasse durante quarenta dias no monte Sinai (Êx 34, 28), como mediador entre Deus e o povo. De igual modo, aconteceu para a Lei da Graça, por Cristo nosso Salvador, autor e mediador entre o Pai eterno e os homens. Agora, era por Maria Santíssima, medianeira entre os homens e Seu Filho Santíssimo, que a Igreja ia receber esta Nova Lei gravada em seus corações, condensada nos artigos da Fé, imutáveis por serem verdades divinas e indefectíveis.

MCD-3-213 213 - … Eu posso e o quero dar; e vós, minha Mãe, sois quem de Mim o pode obter, e nada recusarei aos vossos pedidos e desejos. …

MCD-3-215 215 - Jesus despediu-se de Sua santa Mãe e voltou à destra de seu Eterno Pai. Inspirou ao coração de seu vigário, São Pedro, e aos outros, ordenarem o Símbolo da Fé Universal da Igreja. Com esta ideia, foram conferir com a divina Mestra as conveniências e necessidades que havia nessa resolução. Determinou-se então que jejuassem dez dias contínuos e perseve-rassem na oração como pedia tão árduo negócio, para que nele fossem iluminados pelo Espírito Santo. Terminados estes dez dias, e os quarenta em que a Rainha tratava com o Senhor sobre a mesma matéria, reuniram-se os doze Apóstolos na presença da grande Mãe e Mestra. São Pedro fez a seguinte exortação:

 

 

MCD-3-216 216 - Meus caríssimos irmãos, a divina misericórdia, por Sua infinita bondade, e pelos merecimentos de nosso Salvador e Mestre Jesus, quis beneficiar Sua Santa Igreja, começando a multiplicar Seus filhos tão gloriosamente, como em poucos dias todos vimos. Para isto, seu poder operou e renova cada dia, tantas maravilhas e prodígios por nosso ministério. Escolheu-nos, ainda que indignos, para ministros de Sua divina vontade nesta obra de suas mãos, e para glória e honra de seu santo nome. Junto com estes favores nos enviou tribulações e perseguições do demónio e do mundo, para imitarmos nosso Salvador e chefe, e para que a Igreja, com este lastro, caminhe mais segura ao porto do descanso e felicidade eterna. Os discípulos, ameaçados pela indignação dos príncipes dos sacerdotes, espalharam-se pelas cidades circunvizinhas e pregam por toda parte a fé do Redentor, Cristo nosso Senhor. Nós também, logo precisaremos ir pregá-la por todo o mundo, como nos ordenou o Senhor antes de subir ao Céu (Mt 28, 19). Para que todos ensinemos uma só doutrina, e os fiéis, tenham uma só Fé, como um só é o Baptismo (Ef 4,5) no qual a receberam; convém que juntos, reunidos no Senhor, determinemos agora as verdades e mistérios que aos crentes de todas as nações se hão de propor expressamente. E promessa infalível de nosso Salvador que onde se reunirem dois ou três em Seu nome, estará entre eles (Mt 18,20). Sob esta palavra, esperamos firmemente que nos assistirá agora com seu Divino Espírito, para que em Seu nome entendamos e declaremos sob forma imutável, os artigos da Fé. Serão a base da Santa Igreja, sobre a qual se apoiará até o fim do mundo, pois subsistirá enquanto ele durar.

 

 

 

MCD-3-217 217 - Os Apóstolos aprovaram esta proposição de São Pedro. O santo celebrou a Missa na qual todos, com Maria Santíssima, receberam a comunhão. Terminada, prostraram-se em terra, invocando o Espírito Santo. Havendo orado algum tempo, ouviu-se um trovão, como quando o Espírito Santo viera a primeira vez sobre os fiéis. O Cenáculo encheu-se de admirável Luz e resplendor, e todos foram cheios do Espírito Santo. Maria Santíssima pediu então que cada um enunciasse um mistério, conforme o divino Espírito os inspirasse. A começar por São Pedro, os outros continuaram nesta ordem:

 

 

 - São PEDRO - Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra.

- Santo ANDRÉ - E em Jesus Cristo, Seu único Filho nosso Senhor.

- São TIAGO MAIOR - Que foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem.

- São JOÃO - Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado.

 - São TOME - Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia.

- São TIAGO MENOR - Subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso.

 - São FILIPE - De onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

 - São BARTOLOMEU - Creio no Espírito Santo.

- São MATEUS - Na santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos.

- São SIMÃO - Na remissão dos pecados.

- São JudasTADEU - Na Ressurreição da carne.

 - São MATIAS - Na vida eterna. Amen.

MCD-3-218 218 - … Mais tarde, para refutar Ario e outros hereges, a santa Igreja explicou, em seus concílios, os mistérios contidos no Símbolo usado na celebração da Missa. Em substância, porém, ambos são iguais, contendo os catorze artigos e a doutrina cristã nos propõe ao catequizar-nos na Fé, e temos obrigação de os crer, para sermos salvos.

 

 Eu vil vermezinho, em meu nome e no de todos os fiéis da Igreja, confesso e protesto tudo o que determinastes, por verdades divinas e infalíveis da Fé Católica e nelas bendigo e louvo o Altíssimo de quem procedem. Beijou a mão do Vigário de Cristo e dos Demais Apóstolos, sendo a primeira a protestar a Fé santa da Igreja, depois que seus artigos foram definidos.

Doutrina - MCD-3-219 219 - Minha filha, além do que escreveste neste capítulo quero, para tua maior instrução, manifestar-te outros segredos de Minha vida. Depois que os Apóstolos compilaram o Credo, Eu o repetia muitas vezes por dia, de joelhos e com profunda reverência. E quando chegava a pronunciar o artigo - nasceu de Maria Virgem - prostrava-Me em terra com tal humildade, gratidão e louvor do Altíssimo, que nenhuma criatura o pode compreender. Nestes actos, tinha presentes todos os mortais, para reparar e suprir a irreverência com que pronunciariam tão veneráveis palavras. Foi minha intercessão que levou o Senhor a inspirar a Santa Igreja repetir tantas vezes no Ofício divino o Credo, a Avé Maria e o Pai Nosso; que na vida religiosa tenham o costume de rezá-los com inclinação, e que todos dobrem o joelho na Missa às palavras: e se incarnou etc. Assim, a Igreja mostra, de algum modo, a gratidão que deve ao Senhor por lhe ter dado o conhecimento de mistérios tão dignos de reverência e agradecimento, como os contidos no Símbolo.

 

MCD-3-220 220 - Muitas vezes os santos Anjos costumavam cantar-Me o Credo, com celestial e suave harmonia, alegrando meu espírito no Senhor. Outras vezes cantavam a Avé Maria até às palavras "bendito o fruto do vosso ventre, Jesus". Quando pronunciavam este Santíssimo nome, ou o de Maria, faziam profundíssima inclinação, despertando-Me novos afectos de amorosa humildade, com que Me apegava ao pó, ao comparar o ser de Deus com o meu ser terreno. Oh! minha filha, fica pois atenta à reverência com que deves recitar o Credo, o Pai Nosso e a Avé Maria, e não incorras na inadvertida grosseria que cometem muitos fiéis. Não se lhes deve perder a reverência por causa da frequência com que a Igreja diz estas orações e divinas palavras. Este atrevimento resulta de as pronunciarem só com os lábios, sem meditarem no que contêm e significam. Para ti, quero que sejam matéria de contínua meditação, e por isto o Altíssimo te deu a estima que tens pela doutrina cristã. Agrada ao Senhor e a Mim que a tragas contigo, para lê-la muitas vezes conforme costumas e de novo te recomendo. Aconselha o mesmo às tuas súbditas, porque esta é jóia que adorna as esposas de Cristo, e mesmo todos os cristãos a deviam trazer consigo.

 

 

MCD-3-221 221 - Seja também lição para ti, o cuidado que tive para que o Símbolo da Fé fosse escrito, assim que a Igreja dele necessitou. É tibieza muito repreensível saber o que convém à glória e serviço do Altíssimo, e ao bem da própria consciência, e não o pôr logo em prática, ou pelo menos fazer as diligências possíveis para o conseguir. Os homens deveriam sentir grande confusão por essa inconsequência. Quando lhes falta alguma coisa temporal, querem consegui-la imediatamente, sem demora clamam e pedem a Deus que lha envie como a desejam. Assim acontece quando lhes vem a faltar a saúde, os frutos da terra e até outras coisas menos necessárias, supérfluas e até perigosas. Ao mesmo tempo, conhecendo as próprias obrigações, a vontade e agrado do Senhor, não se dão por entendidos, ou as vão adiando com menosprezo e desamor. Atende, pois, a esta desordem para não cometê-la. Assim como Eu fui tão solícita em fazer o que convinha para os filhos da Igreja, procura tu imitar-me e ser pontual, em tudo o que entenderes ser vontade de Deus, quer para o bem de tua alma, quer para o bem dos outros.

MCD-3-203 203 - Esta causa era la solicitud de Lucifer y sus demonios, que con el martirio de San Esteban se turbaron, alteraron y conmovieron con diabólica indignación contra los fieles, y más contra la Reina y Señora de la Iglesia María santísima. Permitióle el Señor a este Dragón, para mayor confusión suya, que la viese cuando la llevaron los Ángeles a la presencia de San Esteban. Y de este beneficio tan extraordinario y de la constancia y sabiduría de San Esteban, sospechó Lucifer que la poderosa Reina haría lo mismo con otros Mártires que se ofrecerían a morir por el nombre de Cristo, o que por lo menos ella les ayudaría y asistiría con su protección y amparo para que no temiesen los tormentos y la muerte pero se entregasen a ella con invencible corazón. …

MCD-3-208 208 - Y cuando la vio tan turbada, perseguida y afligida con la persecución de los demonios y de los hombres a quien irritaban, luego se convirtió contra los autores de la maldad y mandó imperiosamente a Lucifer y sus ministros que por entonces descendiesen al profundo, a donde sin poderlo resistir cayeron al punto dando bramidos y así estuvieron ocho días enteros como atados y encarcelados, hasta que se les permitió levantarse otra vez. …

MCD-3-212 212 - Para disponer María santísima este negocio, cuya importancia conocía, representó sus deseos al mismo Señor que se los daba y por más de cuarenta días perseveró en esta oración con ayunos, postraciones y otros ejercicios. Y así como, para que Dios diese la ley escrita fue conveniente que Moisés ayunase y orase cuarenta días en el monte Sinaí como medianero entre Dios y el pueblo, así también para la ley de gracia fue Cristo nuestro Salvador autor y medianero entre su Padre eterno y los hombres y María santísima fue medianera entre ellos y su Hijo santísimo, para que la Iglesia evangélica recibiese esta nueva ley escrita en los corazones reducida a los artículos de la fe, que no se mudarán ni faltarán en ella porque son verdades divinas e indefectibles. …

MCD-3-213 213 - … Yo soy el que puedo y quiero dárselos, y vos, Madre mía, la que podéis obligarme y nada negaré a vuestras peticiones y deseos. …

MCD-3-215 215 - Despidióse Cristo nuestro bien de su beatísima Madre y se volvió a la diestra de su Eterno Padre. Y luego inspiró en el corazón de su vicario San Pedro y los demás que ordenasen todos el Símbolo de la fe universal de la Iglesia. Y con esta moción fueron a conferir con la divina Maestra las conveniencias y necesidad que había en esta resolución. Determinóse entonces que ayunasen diez días continuos y perseverasen en oración, como lo pedía tan arduo negocio, para que en él fuesen ilustrados del Espíritu Santo. Cumplidos estos diez días, y cuarenta que la Reina trataba con el Señor esta materia, se juntaron los doce Apóstoles en presencia de la gran Madre y Maestra de todos, y San Pedro les hizo una plática en que les dijo estas razones:

MCD-3-216 216 - Hermanos míos carísimos, la divina misericordia por su bondad infinita y por los merecimientos de nuestro Salvador y Maestro Jesús, ha querido favorecer a su Santa Iglesia comenzando a multiplicar sus hijos tan gloriosamente, como en pocos días todos lo conocemos y experimentamos. Y para esto su brazo todopoderoso ha obrado tantas maravillas y prodigios y cada día los renueva por nuestro ministerio, habiéndonos elegido, aunque indignos, para ministros de su divina voluntad en esta obra de sus manos y para gloria y honra de su santo nombre. Junto con estos favores nos ha enviado tribulaciones y persecuciones del demonio y del mundo, para que con ellas le imitemos como a nuestro Salvador y caudillo y para que la Iglesia con este lastre camine más segura al puerto del descanso y eterna felicidad. Los discípulos se han derramado por las ciudades circunvecinas por la indignación de los príncipes de los sacerdotes y predican en todas partes la fe de Cristo nuestro Señor y Redentor. Y nosotros será necesario que vayamos luego a predicarla por todo el orbe, como nos lo mandó el Señor antes de subir a los cielos. Y para que todos prediquemos una misma doctrina y los fieles la crean, porque la santa fe ha de ser una como es uno el bautismo (Ef 4, 5) en que la reciben, conviene que ahora todos juntos y congregados en el Señor determinemos las verdades y misterios que a todos los creyentes se les han de proponer expresamente, para que todos sin diferencia los crean en todas las naciones del mundo. Promesa es infalible de nuestro Salvador que donde se congregaren dos o tres en su nombre estará en medio de ellos (Mt 18, 20), y en esta palabra esperamos con firmeza que nos asistirá ahora su divino Espíritu para que en su nombre entendamos y declaremos con decreto invariable los artículos que ha de recibir la Iglesia Santa, para fundarse en ellos hasta el fin del mundo, pues ha de permanecer hasta entonces.

MCD-3-217 217 - Aprobaron todos los Apóstoles esta proposición de San Pedro, y luego el mismo Santo celebró una Santa Misa y comulgó a María santísima y a los otros Apóstoles, y acabada se postraron en tierra, orando e invocando al divino Espíritu, y lo mismo hizo María santísima. Y habiendo orado algún espacio de tiempo, se oyó un tronido como cuando el Espíritu Santo vino la primera vez sobre todos los fieles que estaban congregados y al punto fue lleno de luz y resplandor admirable el cenáculo donde estaban y todos fueron ilustrados y llenos del Espíritu Santo. Y luego María santísima les pidió que cada uno pronunciase y declarase un misterio, o lo que el Espíritu divino le administraba. Comenzó San Pedro y prosiguieron todos en esta forma:

San Pedro: Creo en Dios Padre, Todopoderoso, Criador del cielo y de la tierra.

San Andrés: Y en Jesucristo su único Hijo nuestro Señor.

Santiago el Mayor: Que fue concebido por obra del Espíritu Santo, nació de María Virgen.

San Juan: Padeció debajo del poder de Poncio Piloto, fue crucificado, muerto y sepultado.

Santo Tomás: Bajó a los infiernos, resucitó al tercero día de entre los muertos.

Santiago el Menor: Subió a los cielos, está asentado a la diestra de Dios Padre todopoderoso.

San Felipe: Y de allí ha de venir a juzgar a los vivos y a los muertos.

San Bartolomé: Creo en el Espíritu Santo. San Mateo: La santa Iglesia católica, la comunión de los Santos.

San Simón: El perdón de los pecados.

San [Judas] Tadeo: La resurrección de la carne.

San Matías: La vida perdurable. Amen.

 

MCD-3-218 218 - … Y después la Santa Iglesia, para convencer la herejía de Arrio [que niega a la divinidad de Jesús] y otros herejes en los concilios que contra ellos hizo, explicó más los misterios que contiene el Símbolo de los Apóstoles y compuso el Símbolo o Credo que se canta en la Santa Misa. Pero en sustancia entrambos son una misma cosa y contienen los doce artículos que nos propone la doctrina cristiana para catequizarnos en la fe, con la cual tenemos obligación de creerlos para ser salvos. …

yo vil gusanillo, en mi nombre y en el de todos los fieles de la Iglesia, confieso y protesto todo lo que habéis determinado por verdades infalibles y divinas de fe católica y en ellas bendigo y alabo al Altísimo de quien proceden.—-Besó la mano al Vicario de Cristo y a los demás Apóstoles, siendo la primera que protestó la fe santa de la Iglesia después que se determinaron sus artículos.

Doctrina - MCD-3-219 219 - Hija mía, sobre lo que has escrito en este capítulo quiero para tu mayor enseñanza y consuelo manifestarte otros secretos de mis obras. Después que los Apóstoles ordenaron el Credo, te hago saber que le repetía yo muchas veces al día, puesta de rodillas y con profunda reverencia. Y cuando llegaba a pronunciar aquel artículo que nació de María Virgen, me postraba en tierra con tal humildad, agradecimiento y alabanza del Altísimo, que ninguna criatura lo puede comprender. Y en estos actos tenía presentes todos los mortales, para hacerlos también por ellos y suplir la irreverencia con que habían de pronunciar tan venerables palabras. Y por mi intercesión ha ilustrado el Señor a la Iglesia Santa, para que repita tantas veces en el oficio divino el Credo, Ave María y Pater noster, y que las religiones tengan por costumbre humillarse cuando las dicen, y todos hincar la rodilla en el Credo de la Misa a las palabras: Et incarnatus est, etc., para que en alguna parte cumpla la Iglesia con la deuda que tiene por haberle dado el Señor esta noticia y por los misterios tan dignos de reverencia y agradecimiento como el Símbolo contiene.

MCD-3-220 220 - Otras muchas veces mis Santos Ángeles solían cantarme el Credo con celestial armonía y suavidad, con que mi espíritu se alegraba en el Señor. Otras veces me cantaban el Ave María hasta aquellas palabras: Bendito sea el fruto de tu vientre Jesús. Y cuando nombraban este santísimo nombre o el de María, hacían profundísima inclinación, con que me inflamaban de nuevo en afectos de humildad amorosa y me pegaba con el polvo reconociendo el ser de Dios comparado con el mío terreno. Oh hija mía, queda, pues, advertida de la reverencia con que debes pronunciar el Credo, Pater noster y Ave María y no incurras en la inadvertida grosería que en esto cometen muchos fieles. Y no por la frecuencia con que en la Iglesia se dicen estas oraciones y divinas palabras se les ha de perder su debida veneración. Pero este atrevimiento resulta de que las pronuncian con los labios y no meditan ni atienden a lo que significan y en sí contienen. Para ti quiero que sean materia continua de tu meditación, y por esto te ha dado el Altísimo el cariño que tienes a la doctrina cristiana, y le agrada a Su Majestad y a mí que la traigas contigo y la leas muchas veces, como lo acostumbras, y de nuevo te lo encargo desde hoy. Y aconséjalo a tus súbditas, porque ésta es joya que adorna a las esposas de Cristo y la debían traer consigo todos los cristianos.

MCD-3-221 221 - Sea también documento para ti el cuidado que yo tuve de que se escribiese el Símbolo de la fe, luego que fue necesario en la Santa Iglesia. Muy reprensible tibieza es conocer lo que toca a la gloria y servicio del Altísimo y al beneficio de la propia conciencia y no ponerlo luego por obra, o a lo menos hacer las diligencias posibles para conseguirlo. Y será mayor esta confusión para los hombres, pues ellos, cuando les falta alguna cosa temporal, no quieren esperar dilación en conseguirla y luego claman y piden a Dios que se las envíe a satisfacción, como sucede si les falta la salud o frutos de la tierra y aun otras cosas menos necesarias o más superfluas y peligrosas, y al mismo tiempo, aunque conozcan en muchas obligaciones la voluntad y agrado del Señor, no se dan por entendidos o las dilatan con desprecio y desamor. Atiende, pues, a este desorden para no cometerle, y como yo fui tan solícita en lo que convenía hacer para los hijos de la Iglesia, procura tú ser puntual en todo lo que entendieres ser voluntad de Dios, ahora sea para el beneficio de tu alma, ahora para otras, a imitación mía.

 

 

< CAPÍTULO 13

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Remeteu Maria Santíssima o Símbolo da fé aos discípulos e a outros fiéis, fizeram com ele grandes milagres, foi determinado a repartição do mundo pelos apóstolos e outras obras da grande Rainha do Céu. Nº 222 a 239

1228

T4-131

1299

Doutrina. Nº 240 a 247

 

 

1309

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-225 225 - O dom das línguas continuava frequente, não só aos que o receberam no dia de Pentecostes, mas também a muitos outros fiéis que o receberam depois, e ajudavam na pregação e catequese dos convertidos. Quando falavam e pregavam a muitas pessoas reunidas e de diversas nacionalidades, cada uma entendia no próprio idioma, apesar do pregador falar só na língua hebraica. E, quando ensinavam aos de um só idioma, falavam-lhes nele, como acima explicamos (n° 83), na vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Além destes milagres, os Apóstolos faziam muitos outros. Quando impunham as mãos sobre os crentes, ou os confirmavam na Fé, vinha sobre eles o Espírito Santo. …

 

MCD-3-229 229 - Terminada esta oração, desceu no Cenáculo uma admirável luz que os envolveu, e se ouviu uma voz que disse: Pedro, meu Vigário, designará as regiões para cada um. Eu o dirigirei e assistirei com minha Luz e Espírito. O Senhor remeteu esta nomeação a São Pedro para, naquela ocasião, confirmar novamente o poder que lhe havia confiado, como cabeça e pastor universal da Igreja. Os demais Apóstolos entenderam que a deveriam estabelecer em todo o mundo, sob a obediência de São Pedro e seus sucessores. A estes a Igreja deveria ficar sujeita, como aos vigários de Cristo. Assim compreenderam eles, e a mim foi dado a conhecer que esta foi a vontade do Altíssimo. Ao ouvir aquele mandato, Pedro começou a designação por si, e disse: Eu, Senhor, ofereço-me a sofrer e morrer seguindo meu Redentor e Mestre, pregando seu nome e Fé, agora em Jerusalém e depois no Ponto, Galácia, e Capadócia, províncias da Ásia; residirei primeiro em Antioquia e depois em Roma, onde estabelecerei a cátedra de Cristo, nosso Salvador e Mestre, e ali esteja a sede de Sua santa Igreja. São Pedro declarou isto, porque tinha ordem do Senhor para designar a Igreja romana para sede e cabeça da Igreja universal. Sem esta ordem, São Pedro não teria tomado decisão tão árdua e importante.

 

 

 MCD-3-234 234 - … Para que não lhe faltasse este mérito e perfeição, concedeu-lhe o Altíssimo esta ciência, por todo o tempo em que foi viadora. Com esta plenitude de espécies e ciências infusas, tinha o domínio de suas potência, para não acolher outras espécies ou imagens exteriores adquiridas, fora das necessárias à vida, à prática da caridade ou à perfeição das virtudes. Contemplada pelos Anjos e santos com este ornato e beleza, era-lhes a divina Senhora objeto de admiração e louvor, com o qual glorificavam ao Altíssimo, vendo dignamente empregados em Maria todos os divinos atributos.

MCD-3-235 235 - … Beijou a mão de cada Apóstolo, oferecendo-lhes Sua intercessão junto ao Senhor, e disponibilidade para servi-los Conforme costumava, pediu-lhes a bênção, e eles na qualidade de sacerdotes Lha deram.

MCD-3-236 236 - ... Ao partir de Jerusalém iam visitar os santos lugares: o Horto, o Calvário, o Santo Sepulcro, o lugar da Ascensão, Betânia e os mais que lhes fossem possíveis; veneravam-nos com admirável reverência e emoção, adorando a terra tocada pelo Senhor. Depois iam ao Cenáculo, veneravam-no pelos mistérios aí celebrados e se despediam da grande Rainha do Céu, encomendando-se novamente à Sua protecção. A divina Mãe despedia-os com palavras dulcíssimas e cheias de força divina.

 

MCD-3-237 237 - Admirável foi a maternal solicitude da prudentíssima Senhora, para enviar os Apóstolos, como verdadeira Mãe a Seus filhos. Em primeiro lugar teceu, para cada um dos doze, uma túnica semelhante à de Cristo, nosso Senhor, de cor cinzenta arroxeada. Para fazê-las valeu-se do auxílio de seus santos Anjos. Quis que este uniforme os distinguisse, por imitadores e discípulos de seu Mestre Jesus. Fez também a grande Senhora, doze cruzes com hastes da altura de cada Apóstolo, para a levarem em suas peregrinações e pregação, tanto para testemunho do que pregavam, como para conforto espiritual em seus trabalhos. Todos os Apóstolos usaram aquelas cruzes até a morte. Pelo facto de mostrarem tanto apreço pela cruz, alguns tiranos fizeram disso motivo para martirizar na cruz, os que tiveram a felicidade de nela morrer.

 

 

 

 

 

MCD-3-238 238 - Além da túnica e da cruz, a piedosa Mãe deu a cada Apóstolo um estojinho de metal, que fez para essa finalidade. Em cada um colocou três espinhos da coroa de seu Filho Santíssimo, fragmentos dos panos que envolveram o Senhor quando criança, e outros dos que usou para enxugar seu sangue na Circuncisão e na Paixão. Guardara esta sagradas relíquias com suma devoção e veneração, como Mãe e depositária dos tesouros do Céu. Para dá-las reuniu os doze Apóstolos e, com majestade de Rainha e doçura de Mãe, disse que lhes oferecia aquelas prendas como a maior tesouro que possuía, para enviá-los enriquecidos a suas peregrinações. Nelas teriam a memória viva de seu Filho Santíssimo, e o testemunho certo de quanto o Senhor os amava como a filhos e ministros do Altíssimo. Entregou-as, e eles as receberam com lágrimas de veneração e alegria. Para agradecer à grande Rainha estes favores, prostraram-se diante dEla, adorando aquelas sagradas relíquias. Abraçaram-se mutuamente, desejando-se felicidades, e o primeiro a se despedir foi São Tiago, que inaugurou as missões.

 

MCD-3-239 239 - … Todos estes prodígios, e outros inumeráveis que ignoramos, foram convenientes para enviar uns pobres homens a tantos reinos, províncias e nações possuídas pelo demónio, cheias de idolatrias, erros e abominações, como se encontrava o mundo quando o Verbo humanado veio redimi-lo.

 

Doutrina - MCD-3-240 240 - Minha filha, a doutrina que dou para este capítulo é convidar-te a chorar amargamente, com profunda dor de alma e com lágrimas de sangue, se puderes derramá-las, por causa do estado presente da santa Igreja, tão diferente do que teve em seus inícios. Como se obscureceu o puríssimo ouro da santidade e mudou Sua bela cor (Lm 4, 1), perdendo aquela antiga beleza com que a fundaram os Apóstolos! Agora procura outros enfeites e falsos coloridos, para encobrir a fealdade e vergonha dos vícios que, tão infelizmente, a obscurecem e enchem de horrorosa deformidade! A fim de penetrares esta verdade desde o seu fundamento, convém renovar em ti a luz que recebeste, para conhecer o peso e a força com que a divindade se inclina a comunicar Sua bondade e perfeição às criaturas. É tão veemente o ímpeto do Sumo Bem, para derramar Sua correnteza nas almas, que só pode ser impedido pela vontade humana. Esta o deverá receber pelo livre arbítrio, que para isto dele recebeu. Quando o homem, com Sua liberdade resiste à inclinação e influência da Bondade infinita, cria-lhe, a teu modo de entender, uma situação de violento constrangimento e contrista seu liberalíssimo e imenso Amor. Se, porém, as criaturas não lhe opusessem impedimento e o deixassem livremente agir, inundaria e encheria todas as almas com a participação dos atributos de seu ser divino. Ergueria do pó os caídos, enriqueceria os pobres filhos de Adão, e de Sua miséria os levantaria para colocá-los entre os príncipes de Sua glória (Rs 2, 8).

MCD-3-241 241 - Daqui entenderás, minha filha, duas coisas que a sabedoria humana ignora: Primeira, o agrado e serviço que fazem ao Sumo Bem as almas que, com ardente zelo de Sua glória, trabalham solícitas para remover de outras almas o óbice das culpas. Este impede o Senhor de as justificar e lhes comunicar tantos bens de Sua imensa bondade, que podem participar, e que o Altíssimo deseja lhes dar. A complacência que o Senhor sente quando O ajudam neste trabalho, não se pode avaliar na vida mortal. Por isto, é tão grandioso o ministério dos Apóstolos, prelados, ministros e pregadores da divina palavra. Neste ofício, sucedem aos que estabeleceram a Igreja, e agora trabalham em Sua propagação e conservação. Todos eles são cooperadores e executores do imenso amor que Deus tem pelas almas, criadas para participarem de Sua divindade. A segunda coisa, que deves ponderar, é a abundância dos favores e dons que o poder infinito comunicará às almas que não oferecem impedimento à Sua liberalíssima vontade. Logo no inicio da Igreja evangélica, o Senhor manifestou essa verdade e a comprovou com tantos prodígios e maravilhas, aos primeiros fiéis que nela entravam. Frequentemente o Espírito Santo descia sobre eles com sinais visíveis; operavam milagres com o Credo, conforme escreveste, além de outros favores ocultos que lhes prodigalizava o Altíssimo.

 

 

MCD-3-242 242 - Sua bondade e onipotência porém, resplandeceu mais nos Apóstolos e discípulos, porque neles não havia obstáculos à divina e eterna bondade. Foram verdadeiros instrumentos e executores do amor divino; imitadores e sucessores de Cristo, seguidores de Sua verdade. Por isto, foram elevados à inefável participação dos atributos de Deus, particularmente da ciência, santidade e onipotência. Graças a esta participação, operavam para si e para as almas, tantos prodígios que os mortais nunca poderão dignamente exaltar. Os Apóstolos foram substituídos por outros filhos da Igreja (SI 44,17), e de geração em geração é transmitida esta divina sabedoria e seus efeitos. Sem falar nos inumeráveis mártires que deram a vida e o sangue pela santa Fé, considera os patriarcas da vida religiosa, os grandes santos que nela floresceram, os doutores, bispos, prelados e homens apostólicos, nos quais tanto se manifestou a bondade e a omnipotência divina. Não há desculpa se, para os demais ministros da salvação das almas, e o resto dos fiéis, Deus não faz as maravilhas e favores que fez aos primeiros, e continua a fazer para os que encontra idóneos para recebê-las.

 

 

MCD-3-243 243 - Para maior confusão dos maus ministros, que hoje tem a Igreja, quero que entendas o seguinte: determinou o Altíssimo, em Sua eterna vontade, comunicar seus tesouros infinitos às almas. Em primeiro lugar, encaminhou-as aos prelados, sacerdotes, pregadores e dispensadores de Sua divina palavra. Quanto d'Ele dependia, deveriam ter santidade e perfeição mais angélica que humana, e gozariam de muitos privilégios e isenções na ordem da natureza e da graça, mais do que os outros viventes. Estes singulares benefícios, tinham o fim de os fazer idóneos ministros do Altíssimo, se não pervertessem a ordem de Sua infinita sabedoria, e correspondessem à dignidade para a qual eram escolhidos e chamados. Esta imensa piedade é a mesma hoje, como na primitiva Igreja. A propensão do Sumo Bem para enriquecer as almas não mudou, nem isto é possível em Deus. Sua liberal dignação não diminuiu. Seu amor pela Igreja é sempre o máximo. Sua misericórdia inclina-se para as misérias, e hoje elas são desmedidas. O clamor das ovelhas de Cristo não pode ser mais forte. Os prelados, sacerdotes e ministros nunca foram tão numerosos. Pois se tudo isto é realidade, a quem se há de atribuir a perdição de tantas almas, e a ruína do povo cristão, e que hoje os infiéis não entrem na santa Igreja, mas ainda a encham de aflições e tristeza? Que nos prelados e ministros não resplandeça o Cristo, como nos séculos passados e na primitiva Igreja?

 

 

MCD-3-244 244 - Oh! minha filha, convido-te a chorar esta perdição! Considera as pedras do santuário atiradas pelas praças das cidades (Lm 4,1). Vê como os sacerdotes do Senhor se fizeram semelhantes ao povo (Is 24, 2), quando deviam tornar o povo santo e semelhante a eles. A dignidade sacerdotal e suas preciosas vestes de virtude, estão manchadas pelo contágio dos mundanos. Os ungidos do Senhor, consagrados exclusivamente para o seu trato e culto, degradaram-se de Sua nobreza e deidade. Perderam o decoro, para se rebaixarem a acções vis, indignas de Sua elevada excelência entre os homens. Afetam a vaidade, seguem a cobiça e a avareza, servem ao interesse, amam o dinheiro, põem sua esperança nos tesouros de ouro e prata, sujeitam-se à bajulação e dependência dos mundanos e poderosos, e ainda pior, até das mulheres, e talvez participam de suas reuniões e conselhos de maldade. Quase nenhuma ovelha do rebanho de Cristo reconhece neles a voz de seu pastor, nem encontra o alimento e pasto sadio da virtude e santidade, de que eles deviam ser mestres. Os pequeninos pedem pão, e não há quem lhes distribua (Lm 4,4). E quando isso é feito só por interesse ou obrigação, se a mão está leprosa como dará salutar alimento ao necessitado e enfermo? E como o soberano Médico confiará a ela a medicação que dá a Vida? Se os que devem ser intercessores e mediadores, se apresentam réus de maiores culpas, como alcançarão misericórdia para os culpados de outras menores ou semelhantes?

 

 

MCD-3-245 245 - Estas são as causas porque os prelados e sacerdotes destes tempos, não realizam as maravilhas que fizeram os Apóstolos e discípulos da primitiva Igreja, e os demais que imitaram sua vida, com ardente zelo da honra do Senhor e da conversão das almas. Por estes motivos não são aproveitados os tesouros da morte e sangue de Cristo, depositados na Igreja, tanto pelos seus sacerdotes e ministros, como pelos demais mortais. Se eles próprios os desprezam e os esquecem de usar, como os repartirão aos demais filhos desta família? É por esta razão, que agora os infiéis não se convertem à verdadeira Fé, como naquele tempo, ainda que estejam vivendo tão perto dos chefes eclesiásticos, dos ministros, e pregadores do Evangelho. Mais do que nunca, encontra-se a Igreja enriquecida de bens temporais, rendas e propriedades. Está cheia de homens doutos, cultivadores da ciência; possui grandes prelacias e numerosas dignidades. Todos estes benefícios ela os deve ao sangue de Cristo, e tudo deveria ser usado para seu obséquio e serviço, na conversão das almas, no socorro dos pobres e no sagrado culto e veneração de Seu Santo Nome.

MCD-3-246 246 - Se isto é feito, digam-no os cativos que se redimem com as rendas das igrejas; os infiéis que se convertem, e qual a quantia dos tesouros eclesiásticos, empregada para isso. Di-lo-ão também os palácios que com eles se construíram; os domínios que se fundaram; os moinhos de vento que se levantaram. E o que é mais lamentável, os empregos profanos e torpíssimos em que muitos os consomem. Deste modo desonram o sumo sacerdote Cristo, e vivem tão longe e afastados da imitação d'Ele e dos apóstolos, de quem são os sucessores, como vivem afastados do Senhor os homens mais profanos do mundo. Se a pregação da palavra divina está morta, e sem virtude para vivificar os ouvintes, a culpa não é da verdade e da doutrina das sagradas Escrituras, e sim do mau uso que dela faz a corrompida intenção dos ministros. Substituem a glória de Cristo, por Sua própria honra e vanglória; O bem espiritual, pelo interesse do estipêndio, e conseguindo essas duas coisas, não se preocupam de que sua pregação produza outros frutos. Suprimem a simplicidade, pureza e, às vezes, até a verdade da sã doutrina, com que foi escrita pelos autores sagrados e explicada pelos santos doutores. Reduzem-na a subtilezas da própria invenção, para produzir mais admiração e gosto do que proveito aos ouvintes. Chegando tão adulterada aos ouvidos dos pecadores, reconhecem-na mais por doutrina do artifício do pregador, do que da caridade de Cristo. Assim, não leva virtude nem eficácia para penetrar os corações, ainda que leve artifício para deleitar o ouvido.

MCD-3-247 247 - Em castigo destas vaidades e abusos, e de outros que o mundo não ignora, não te admires, caríssima, de que a justiça divina haja desamparado tanto os prelados, ministros e pregadores de sua palavra, e que a Igreja Católica se encontre agora em tão humilhante estado, quando em seu princípio o tinha tão elevado. E se alguns dos sacerdotes e ministros não estão incluídos nestes vícios tão lamentáveis, isto a Igreja deve a meu Filho Santíssimo, num tempo em que é tão ofendido por todos. Para estes bons ministros Ele é liberalíssimo; são, porém, raros, como prova a ruína do povo cristão, e o descrédito a que chegaram os sacerdotes, pregadores do Evangelho. Se fossem muitos os perfeitos e zelosos das almas, sem dúvida se emendariam os pecadores, se converteriam muitos infiéis, e todos olhariam e ouviriam com veneração e temor santo os pregadores, sacerdotes e prelados. Além disso, seriam respeitados por sua dignidade e santidade, e não pela autoridade e fausto com que granjeiam esta reverência, que mais se pode chamar aplauso mundano e sem proveito. Não tenhas medo por ter escrito tudo isto, porque eles mesmos sabem que é verdade, e tu não o escreves por tua vontade, mas por Minha ordem. Assim o faço para que chores esta calamidade, e convides o Céu e a Terra a te acompanharem neste pranto, porque poucos têm este sentimento, e esta é a maior ofensa que o Senhor recebe de todos os filhos de Sua Igreja.

MCD-3-225 225 - Continuábase también muy notoriamente el don de lenguas que daba el Espíritu Santo, no sólo a los que le recibieron el día de Pentecostés, sino a muchos fieles que le recibieron después y ayudaban a predicar o catequizar a los nuevos creyentes, porque cuando hablaban o predicaban a muchos juntos de diversas naciones entendía cada nación su lengua, aunque hablasen sola la lengua hebrea. Y cuando enseñaban a los de una lengua o nación les hablaban en ella, como arriba se dijo (Cf. supra n. 83) en la venida del Espíritu Santo el día de Pentecostés. Fuera de estas maravillas hacían otras muchas los Apóstoles, porque cuando ponían las manos sobre los creyentes o los confirmaban en la fe venía también sobre ellos el Espíritu Santo. …

MCD-3-229 229 - Acabada esta oración, descendió sobre el cenáculo una admirable luz que los rodeó a todos y se oyó una voz que dijo: Mi vicario Pedro señale a cada uno las provincias y esa será su suerte. Yo le gobernaré y asistiré con mi luz y espíritu.—Este nombramiento remitió el Señor a San Pedro para confirmar de nuevo en aquella ocasión la potestad que le había dado de cabeza y pastor universal de toda la Iglesia y para que los demás Apóstoles entendiesen que la habían de fundar en todo el mundo debajo de la obediencia de San Pedro y de sus sucesores, a los cuales había de estar sujeta y subordinada como a vicarios de Cristo. Así lo entendieron todos, y así se me ha dado a conocer que fue ésta la voluntad del Muy Alto. Y en su ejecución, en oyendo San Pedro aquella voz, comenzó por sí mismo el repartimiento de los reinos, y dijo: Yo, Señor, me ofrezco a padecer y morir, siguiendo a mi Redentor y Maestro, predicando su santo nombre y fe ahora en Jerusalén y después en Ponto, Galacia, Bitinia y Capadocia, provincias del Asia, y tomaré asiento primero en Antioquía y después en Roma, donde asentaré y fundaré la cátedra de Cristo nuestro Salvador y Maestro, para que allí tenga su lugar la cabeza de su Santa Iglesia.—Esto dijo San Pedro, porque tenía orden del Señor para que señalase a la Iglesia Romana por asiento y para cabeza de toda la Iglesia universal. Y sin este orden no determinara San Pedro negocio tan arduo y de tanto peso.

MCD-3-234 234 - … Y para que no le faltase este mérito y perfección, la concedió el Altísimo toda esta ciencia por el tiempo que fue viadora. Y junto con esta plenitud de especies y ciencias infusas tenía el dominio de sus potencias que arriba dije (Cf. supra n. 126), para no admitir otras especies o imágenes adquiridas fuera de las que eran necesarias para el uso preciso de la vida, o para alguna obra de caridad o perfección de las virtudes. Con este adorno y hermosura patente a los ángeles y santos era la divina Señora objeto de admiración y alabanza en que glorificaban al Muy Alto por el digno empleo de todos sus atributos en María santísima.

MCD-3-235 235 - … Besó la mano a cada uno de los Apóstoles, ofreciéndoles su intercesión con el Señor, su solicitud para servirlos, y pidióles su bendición como acostumbraba y todos como Sacerdotes se la dieron.

MCD-3-236 236 - … Pero cuando se despidieron de Jerusalén, primero fue cada uno a visitar los Santos Lugares, como eran el Huerto, el Calvario, el sagrado Sepulcro, el lugar de la Ascensión y Betania y los demás que era posible, y todos los veneraban con admirable reverencia y lágrimas, adorando la tierra que tocó el Señor. Después iban al cenáculo y le veneraban por los misterios que allí se obraron, y se despedían de la gran Reina del cielo y de nuevo se encomendaban en su protección. Y la beatísima Madre los despedía con palabras dulcísimas y llenas de la virtud divina.

MCD-3-237 237 - Pero fue admirable la solicitud y maternal cuidado de la prudentísima Señora para despedir a los Apóstoles como verdadera Madre a sus hijos. Porque en primer lugar hizo para cada uno de los doce una túnica tejida, semejante a la de Cristo nuestro Salvador, del color entre morado y ceniza, y para hacerlas se valió del ministerio de sus Santos Ángeles. Y con esta atención envió a los Apóstoles vestidos sin diferencia y con igualdad uniforme entre sí mismos y con su Maestro Jesús, porque aun en el hábito exterior quiso que le imitasen y fuesen conocidos por discípulos suyos. Hizo juntamente la gran Señora doce cruces con sus cañas o astas de la altura de las personas de los Apóstoles y dio a cada uno la suya para que en su peregrinación y predicación la llevase consigo, así en testimonio de lo que predicaban como para consuelo espiritual de sus trabajos, y todos los Apóstoles guardaron y llevaron aquellas cruces hasta su muerte. Y de lo mucho que alababan la Cruz tomaron ocasión algunos tiranos para martirizarlos en la misma cruz a los que dichosamente murieron en ella.

MCD-3-238 238 - A más de todo esto dio la piadosa Madre a cada uno de los doce Apóstoles una cajilla pequeña de metal que hizo para este intento, y en cada una puso tres espinas de la corona de su Hijo santísimo y algunas partes de los paños en que envolvió al Señor cuando era niño y otros de los que limpió y recibió su preciosísima sangre en la circuncisión y pasión; que todas estas sagradas prendas tenía guardadas con suma devoción y veneración, como Madre y depositaría de los tesoros del cielo. Y para dárselas a los doce Apóstoles, los llamó juntos y con majestad de Reina y agrado de dulcísima Madre les habló y dijo que aquellas prendas que a cada uno entregaba era el mayor tesoro que tenía para enriquecerlos y despedirlos a sus peregrinaciones, que en ellas llevarían la memoria viva de su Hijo santísimo y el testimonio cierto de lo que el mismo Señor los amaba, como a hijos y ministros del Altísimo. Con esto se las entregó y las recibieron con lágrimas de veneración y júbilo y agradecieron a la gran Reina estos favores y se postraron ante ella adorando aquellas sagradas reliquias y abrazándose unos a otros se dieron la enhorabuena, y se despidió el primero Santiago, que fue quien comenzó estas misiones.

MCD-3-239 239 - … Y todas estas maravillas, y otras innumerables que ignoramos, fueron convenientes para enviar a unos pobres hombres a tantos reinos y provincias y naciones poseídas del demonio, llenas de idolatrías, errores y abominaciones, cual estaba todo el mundo cuando vino a redimirle el Verbo humanado.

Doctrina - MCD-3-240 240 - Hija mía, la doctrina que te doy en este capítulo es mandarte y convidarte para que con íntimos suspiros y gemidos de tu alma y con lágrimas de sangre, si puedes alcanzarlas, llores amargamente la diferencia que tiene la Iglesia Santa en el estado presente del que tuvo en sus principios, cómo se ha oscurecido el oro purísimo de la santidad y se ha mudado el color sano (Lam 4, 1), perdiendo aquella antigua hermosura en que la fundaron los Apóstoles, y buscando otros afeites y colores peregrinos y engañosos para encubrir la fealdad y confusión de los vicios, que tan infelizmente la tienen oscurecida y llena de formidable horror. Y para que penetres esta verdad desde su principio y fundamento, conviene que renueves en ti misma la luz que has recibido para conocer la fuerza y peso con que la divinidad se inclina a comunicar su bondad y perfecciones a sus criaturas. Es tan vehemente el ímpetu del sumo Bien para derramar su corriente en las almas, que sólo puede impedirle la voluntad humana, que le ha de recibir por el libre albedrío que le dio para esto; y cuando con él resiste a la inclinación e influencias de la Bondad infinita, la tiene —a tu modo de entender— violentada y contristado su amor inmenso en su liberalísima condición. Pero si las criaturas no le impidieran y dejaran obrar con su eficacia, a todas las almas inundara y llenara de la participación de su ser divino y atributos: levantara del polvo a los caídos, enriqueciera a los pobres hijos de Adán, y de sus miserias los elevara y asentara con los príncipes de su gloria.

MCD-3-241 241 - Y de aquí entenderás, hija mía, dos cosas que la humana sabiduría ignora. La una, el agrado y servicio que le hacen al Sumo Bien aquellas almas que con ardiente celo de su gloria y con su trabajo y solicitud ayudan a quitar de otras almas este óbice que con sus culpas han puesto para que no las justifique el Señor y las comunique tantos bienes como de su bondad inmensa pueden participar y el Altísimo desea obrar en ellas. La complacencia que recibe Su Majestad en que le ayuden en esta obra no se puede conocer en la vida mortal. Por esto es tan alto y engrandecido el ministerio de los apóstoles y de los prelados, ministros y predicadores de la divina palabra, que en este oficio suceden a los que plantaron la Iglesia y trabajan en su amplificación y conservación; porque todos deben ser cooperadores y ejecutores del amor inmenso que Dios tiene a las almas que crió para partícipes de su divinidad. La segunda cosa que debes ponderar es la grandeza y abundancia de los dones y favores que comunicará el poder infinito a las almas que no le ponen impedimento a su liberalísima bondad. Manifestó luego el Señor esta verdad en los principios de la Iglesia evangélica, para que a los fieles que habían de entrar en ella les quedase testificada en tantos prodigios y maravillas como hizo con los primeros, bajando el Espíritu Santo en visibles señales sobre ellos tan frecuentemente y con los milagros que has escrito obraban los creyentes con el Credo y otros favores ocultos que recibían de la mano del Muy Alto.

MCD-3-242 242 - Pero en quien resplandeció más su bondad y omnipotencia fue en los Apóstoles y discípulos, porque en ellos no hubo impedimento ni óbice para la voluntad eterna y santa y fueron verdaderos instrumentos y ejecutores del amor divino, imitadores y sucesores de Cristo y seguidores de su verdad, y por esto fueron levantados a una participación inefable de los atributos del mismo Dios, en particular de la ciencia, santidad y omnipotencia, con que obraban para sí y para las almas tantas maravillas, que nunca los mortales los pueden dignamente engrandecer. Después de los Apóstoles nacieron en su lugar otros hijos de la Iglesia, en quienes de generación en generación se fue transfundiendo esta divina sabiduría y sus efectos. Y dejando ahora los innumerables mártires que derramaron su sangre y vidas por la santa fe, considera los patriarcas de las religiones, los grandes santos que en ellas han florecido, los doctores, obispos y prelados y varones apostólicos en quienes tanto se ha manifestado la bondad y omnipotencia de la divinidad, para que los demás no tuviesen disculpa, si en ellos, que son ministros de la salvación de las almas, y en todos los demás fieles no hacía Dios las maravillas y favores que hizo en los primeros y ha continuado en los que halla idóneos para hacerlas.

MCD-3-243 243 - Y para que sea mayor la confusión de los malos ministros que hoy tiene la Santa Iglesia, quiero que entiendas cómo en la voluntad eterna con que determinó el Altísimo comunicar sus tesoros infinitos a las almas, en primer lugar los encaminó inmediatamente a los prelados, sacerdotes, predicadores y dispensadores de su divina palabra, para que en cuanto era de parte de la voluntad del Señor todos fuesen de santidad y perfección de ángeles más que de hombres y gozasen de muchos privilegios y exenciones de naturaleza y gracia entre los demás vivientes; y con estos singulares beneficios se hiciesen idóneos ministros del Altísimo, si ellos no pervertían el orden de su infinita sabiduría y si correspondían a la dignidad para que eran llamados y elegidos entre todos. Esta piedad inmensa, la misma es ahora que en la primitiva Iglesia; la inclinación del sumo bien a enriquecer las almas no se ha mudado, ni esto es posible; su liberal dignación no se ha disminuido; el amor a su Iglesia siempre está en su punto; la misericordia mira a las miserias y éstas hoy son sin medida; el clamor de las ovejas de Cristo llega a lo sumo que puede; los prelados, sacerdotes y ministros nunca llegaron a tanto número. Pues si todo esto es así, ¿a quién se ha de atribuir la perdición de tantas almas y la ruina del pueblo cristiano y que hoy no sólo no vengan los infieles a la Santa Iglesia, sino la tengan tan afligida y llena de tristeza, que los prelados y ministros no resplandezcan, ni Cristo en ellos, como en los pasados siglos y la primitiva Iglesia?

MCD-3-244 244 - Oh hija mía, para que muevas tu llanto sobre esta perdición te convido. Considera las piedras del santuario derramadas en las plazas de las ciudades (Lam 4, 1). Atiende cómo los sacerdotes del Señor se han hecho semejantes al pueblo (Is 24, 2) cuando debían hacer al pueblo santo y semejante a sí mismos. La dignidad sacerdotal y sus vestiduras ricas y preciosas de las virtudes están manchadas con el contagio de los mundanos; los ungidos del Señor y consagrados para sólo su trato y culto se han degradado de su nobleza; perdieron su decoro por abatirse a las acciones viles, indignas de su levantada excelencia entre los hombres: afectan la vanidad, siguen la codicia y avaricia, sirven al interés, aman al dinero, ponen su esperanza en los tesoros del oro y de la plata, sujétanse a la lisonja y obsequio de los mundanos y poderosos y, lo que más es, a la bajeza de las mismas mujeres y tal vez se hacen participantes de las juntas y consejos de maldad. Apenas hay oveja del rebaño de Cristo que conozca en ellos la voz de su pastor, ni halla el alimento y pasto saludable de la virtud y santidad de que debían ser maestros. Piden el pan los párvulos y no hay quien se les distribuya (Lam 4, 4). Y cuando se hace por el interés o por sólo cumplimiento, si la mano está leprosa, ¿cómo dará saludable alimento al necesitado y enfermo? Y ¿cómo el soberano Médico fiará de ella la medicina en que consiste la vida? Y si los que han de ser intercesores y medianeros se hallan reos de mayores culpas, ¿cómo alcanzarán misericordia para los culpados con otras menores o semejantes?

MCD-3-245 245 - Estas son las causas por que los prelados y sacerdotes de estos tiempos no hacen las maravillas que hicieron los apóstoles y discípulos de la primitiva Iglesia y los demás que imitaron su vida con ardiente celo de la honra del Señor y conversión de las almas. Por esto no se logran los tesoros de la muerte y sangre de Cristo que dejó en la Iglesia, así en sus sacerdotes y ministros como en los demás mortales, porque si ellos mismos los desprecian y olvidan para aprovecharlos en sí, ¿cómo los repartirán a los demás hijos de esta familia? Por esto no se convierten ahora como entonces los infieles al conocimiento de la verdadera fe, aunque viven a la vista de los príncipes eclesiásticos, ministros y predicadores del Evangelio. Enriquecida está la Iglesia ahora más que nunca de bienes temporales, de rentas y posesiones, llena está de hombres doctos con ciencia adquirida, de grandes prelacias y dignidades abundantes, y como todos estos beneficios se deben a la sangre de Cristo todo se debía convertir en su obsequio y servicio, empleándose en convertir las almas y sustentarle sus pobres y el sagrado culto y veneración de su santo nombre.

MCD-3-246 246 - Si esto se hace así ahora, díganlo los cautivos que se redimen con las rentas de las iglesias, los infieles que se convierten, las herejías que se extirpan, y qué tanto es lo que en esto se emplea de los tesoros eclesiásticos; y también lo dirán los palacios que con ellos se han fabricado, los mayorazgos que se han fundado, las torres de viento que se han levantado y, lo que es más lamentable, los empleos profanos y torpísimos en que muchos los consumen, deshonrando al sumo sacerdote Cristo y viviendo tan lejos y distantes de su imitación y de los Apóstoles a quien sucedieron, como viven alejados del mismo Señor los hombres más profanos del mundo. Y si la predicación de los ministros de la divina palabra está muerta y sin virtud para vivificar a los oyentes, no tienen la culpa la verdad y la doctrina de las Sagradas Escrituras, pero tiénela el mal uso de ella, por la torcida intención de los ministros. Truecan el fin de la gloria de Cristo en su propia honra y estimación vana, el bien espiritual en el bajo interés del estipendio, y como se consigan estas dos cosas no cuidan de otro fruto de la predicación. Y para esto quitan a la doctrina sana y santa la sinceridad y pureza, y aun tal vez la verdad, con que la escribieron los autores sagrados y la explicaron los doctores santos, redúcenla a sutilezas de ingenio propio, que causen más admiración y gusto que provecho de los oyentes. Y como llega tan adulterada a los oídos de los pecadores, reconócenla por doctrina del ingenio del predicador más que de la caridad de Cristo, y así no lleva virtud ni eficacia para penetrar los corazones, aunque lleva artificio para deleitar las orejas.

MCD-3-247 247 - En castigo de estas vanidades y abusiones, y de otras que no ignora el mundo, no te admires, carísima, que la justicia divina haya desamparado tanto a los prelados, ministros y predicadores de su palabra y que la Iglesia católica tenga ahora tan abatido estado, habiéndole tenido tan alto en sus principios. Y si algunos de los sacerdotes y ministros no están comprendidos en estos vicios tan lamentables, esto debe más la Iglesia a mi Hijo santísimo en tiempo que tan ofendido y desobligado se halla de todos. Y con estos buenos es liberalísimo, pero son muy contados, como lo testifica la ruina del pueblo cristiano y el desprecio a que han llegado los sacerdotes y predicadores del Evangelio; porque si fueran muchos los perfectos y celadores de las almas, sin duda se reformaran y enmendaran los pecadores, se convirtieran muchos infieles y todos miraran y oyeran con veneración y temor santo a los predicadores, sacerdotes y prelados, y los respetaran por su dignidad y santidad y no por la autoridad y fausto con que granjean esta reverencia, que más se ha de llamar aplauso mundano y sin provecho. Y no te encojas ni acobardes por haber escrito todo esto, que ellos mismos saben es verdad y tú no lo escribes por tu voluntad sino por mi obediencia, para que lo llores y convides al cielo y a la tierra que te ayuden en este llanto, porque hay pocos que le tengan, y ésta es la mayor injuria que recibe el Señor de todos los hijos de su Iglesia.

 

 

< CAPÍTULO 14

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A conversão de São Paulo e o que nela fez Maria Santíssima e outros mistérios ocultos.

Nº 248 a 272

1240

T4-143

1313

Doutrina. Nº 273 a 276

 

 

1325

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-267 267 - São Paulo ia se recuperando, e pregando cada dia mais (At 9, 20), convencendo judeus e gentios, de maneira que resolveram tirar-lhe a vida, e aconteceu o que adiante vamos referir, de passagem. A miraculosa conversão de São Paulo deu-se um ano e um mês depois do martírio de Santo Estêvão, a vinte e cinco de Janeiro, dia em que a santa Igreja a celebra. Era o ano trinta e seis do nascimento de Cristo, porque Santo Estêvão, como fica dito no capítulo 12, morreu completado o ano de trinta e quatro, e no primeiro dia do ano trinta e cinco. A conversão de São Paulo foi no primeiro mês do ano trinta e seis. Nesse tempo, São Tiago andava pregando, como direi em seu lugar.

 

Doutrina - MCD-3-276 276 - Na vida mortal, não convém que os actos das criaturas sejam, milagrosamente, controlados pelo poder divino. E para que os homens não aleguem ignorância, Deus gravou-lhes no coração Sua Lei, e em seguida a deixou em Sua Santa Igreja. Por ela chegarão ao conhecimento da vontade divina, para a cumprir e por ela se governar. Além disto, colocou em Sua Igreja os superiores e ministros. Ouvindo-os e obedecendo-lhes como ao mesmo Deus que os assiste (Lc 10,16), as almas teriam a certeza de neles obedecer ao Senhor. Tudo isto, caríssima, está à tua disposição com grande abundância, para não teres movimento, raciocínio, desejo, nem pensamento algum, procedentes de tua própria vontade. Assim, nada faças fora da vontade e obediência de quem se encarrega de tua alma. A ele o Senhor te envia, como enviou Paulo a seu discípulo Ananias. Tua obrigação é ainda maior, porque além de tudo isso, o Altíssimo te olhou com especial amor e graça. Quer que sejas em Sua mão, instrumento para mover, assistir e governar por Si mesmo, por Mim e pelos santos Anjos. Ele tudo faz com fidelidade, atenção e continuidade, como tu sabes. Considera, pois, como é razoável que morras a todo teu querer. Em ti só permaneça o querer divino, para só ele ser a alma e a vida de todos teus movimentos e operações. Corta, pois, todos teus raciocínios e adverte que, se teu entendimento abrangesse a sabedoria dos maiores doutos, o conselho dos mais prudentes, e toda a inteligência que os Anjos possuem por Sua natureza - com tudo isto não chegarás a cumprir a vontade de Deus, nem chegarias de muito longe a conhecê-la, como acertarás abandonando-te inteiramente a Seu beneplácito.   Só Ele conhece o que convém, e com amor eterno o deseja. Escolheu teu caminhos e te conduz por eles. Deixa-te levar e guiar por sua divina luz. Não percas tempo em discutir sobre o que terás de fazer, porque nisto está o perigo de errar, enquanto em Meu ensino está toda tua segurança e acerto. Grava-o em teu coração e põe-no em prática, para mereceres Minha intercessão que te conduzirá ao Altíssimo.

MCD-3-267 267 - Cada día convalecía más San Pablo y predicaba con mayor esfuerzo, convenciendo a los judíos y gentiles, de manera que trataron de quitarle la vida, y sucedió lo que adelante tocaremos. Fue esta milagrosa conversión de San Pablo un año y un mes después del martirio de San Esteban, en veinticinco de enero, el mismo día que la celebra la Iglesia Santa; y era el año del nacimiento de Cristo de treinta y seis, porque San Esteban, como queda dicho en el capítulo 11 (Cf. supra n. 198), murió cumplido el año de treinta y cuatro y entrando un día en el de treinta y cinco, y la conversión fue entrado un mes del de treinta y seis; y entonces andaba Santiago en su predicación, como diré en su lugar (Cf. infra n. 319).

Doctrina - MCD-3-276 276 - Y porque no conviene que todas las operaciones de las criaturas en la vida mortal sean milagrosamente gobernadas por el poder divino, para que no aleguen ni se llamen a engaño los hombres les puso Dios la ley en su corazón y luego en su Santa Iglesia, para que por ella conozcan la voluntad divina y se regulen por ella y la cumplan. A más de esto puso en su Iglesia a los superiores y ministros, para que, oyéndolos y obedeciéndolos como al mismo Señor que los asiste, fuese obedecido en ellos y las almas tuviesen esta seguridad. Todo esto tienes tú, carísima, con grande abundancia, para que ni admitas movimiento, ni discurso, ni deseo, ni pensamiento alguno, ni ejecutes tu voluntad en ninguna acción, sin voluntad y obediencia de quien tiene a su cargo tu alma, porque a él te envía el Señor, como a Pablo envió a su discípulo Ananías. Pero sobre esto, aún es más estrecha tu obligación, porque el Altísimo te miró con especial amor y gracia y te quiere como instrumento en su mano y te asiste, gobierna y mueve por sí mismo, por mí y por sus Santos Ángeles, y esto hace con la fidelidad, atención y continuación que tú conoces. Considera, pues, cuánta razón será que tú mueras a todo tu querer, y en ti resucite el querer divino, y que él sólo sea en ti el que dé alma y vida a todos tus movimientos y operaciones. Ataja, pues, todos tus discursos y advierte que si en tu entendimiento resumieras la sabiduría de los más doctos y el consejo de los más prudentes y toda la inteligencia de los ángeles por su naturaleza, con todo esto no acertarás a ejecutar la voluntad del Señor, ni a conocerla con suma distancia, cuanto acertarás si te resignas y dejas toda a su beneplácito. El solo conoce lo que te conviene y con amor eterno lo quiere y eligió tus caminos y te gobierna en ellos. Déjate llevar y guiar de su divina luz, sin gastar tiempo en discurrir sobre lo que has de hacer, porque en eso está el peligro de errar y en mi doctrina toda tu seguridad y acierto. Escríbela en tu corazón y óbrala con todas tus fuerzas, para que merezcas mi intercesión y que por ella el Altísimo te lleve a sí.

 

 

< CAPÍTULO 15

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Declara-se a oculta guerra que fazem os demónios às almas, o modo como o Senhor as defende, pelos seus Anjos, por Maria Santíssima e por si mesmo, e um conciliábulo que fizeram os inimigos depois da conversão de São Paulo contra a mesma Rainha e a Igreja. Nº 277 a 299

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T4-157

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Doutrina. Nº 300 a 306

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-278 278 - Estes e outros avisos da Sagrada Escritura, são comuns e gerais. Da contínua experiência, os filhos da Igreja poderiam descer aos particulares, e fazer prudente juízo das ciladas e perseguições dos demónios para os perder. Os homens, porém, terrenos e animais, acostumados somente ao que percebem pelos sentidos, não elevam o pensamento a coisas mais elevadas (ICor 2, 14). Vivem com falsa segurança, ignorando a desumana e oculta crueldade com que os demónios procuram, e conseguem sua perdição. Ignoram também a protecção Divina com que são defendidos e sustentados, e como ignorantes e cegos, nem agradecem este favor, nem temem aquele perigo. …

 

 MCD-3-281 281 - Tudo isto se passa, principalmente entre os filhos da Igreja, da seguinte maneira. Logo que o demónio conhece que houve a geração natural de um corpo humano, observa primeiro a intenção dos pais: se estão em pecado ou na Graça, se excederam ou não no uso da geração; qual o tipo de seus organismos, de cujas qualidades, ordinariamente, os corpos concebidos participam. Observam também as causas naturais, tanto gerais como particulares, que concorrem à geração e organização dos corpos humanos. Com estes dados, mais a longa experiência que têm, rastreiam quanto podem a compleição ou inclinações que terá o concebido, e desde já vão fazendo prognósticos para o futuro. Se o prevêem bom, procuram, quanto lhes é possível, impedir a última geração ou infusão da alma, oferecendo perigos ou tentações às mães para que abortem nos quarenta ou oitenta dias que tarda a infusão da alma. Conhecendo, porém, que Deus cria e infunde a alma, enfurecem-se estes dragões e procuram que a criança não chegue a nascer, nem a receber o baptismo, se nasce onde a possam logo baptizar. Para tanto, assaltam as mães com sugestões e tentações, para praticarem desordens e excessos, que produzam o aborto da criança, ou sua morte no ventre materno. Entre os católicos e hereges que usam o Baptismo, contentar-se-iam os demónios de impedir que o recebam, para que não se justifiquem no Limbo, onde não verão a Deus. Com os pagãos e idólatras não se preocupam tanto, porque ali a condenação será certa.

 

 

MCD-3-283 283 - … No momento em que a criatura é concebida, Deus ordena aos Anjos que a guardem a ela e a sua mãe; depois, no tempo oportuno, nomeia um anjo em particular, para ser seu custódio, …

 

MCD-3-284 284 - Alegam também estes inimigos que na geração da criatura, os pais não tiveram recta intenção, nem a finalidade que deviam ter, e que excederam e pecaram no uso da geração. Este direito é o maior que o inimigo pode ter sobre a criança no ventre materno, pois não há dúvida que os pecados desmerecem muito a protecção divina, e podem impedir a geração. …

 

MCD-3-289 289 - … À medida que os pecados de cada um se multiplicam, o demónio vai adquirindo actos positivos de posse sobre a alma. Se não pode tirar a vida daquele que tem por seu escravo, procura, pelo menos, tratá-lo como vil servo. Alega que cada dia é mais seu, que a alma assim o quer, e não é justo roubar-lha nem lhe dar auxílios, pois a alma não os aceita; nem lhe aplicar os méritos de Cristo, que despreza, nem a intercessão dos Santos, que esquece.

MCD-3-292 292 - … Nestas almas, não há acção vital de graça, nem impulso de verdadeira virtude, os santos Anjos nelas não encontram algo de bom, para alegar em sua defesa. Os demónios clamam: Esta, pelo menos, de qualquer modo é nossa, está sujeita ao nosso poder, e a Graça não tem parte nela. …

 

 MCD-3-293 293 - … É verdade, que todas as boas obras feitas em pecado são mortas, e armas fraquíssimas contra o demónio. Não obstante, sempre possuem alguma congruência, ainda que remota, pela honestidade de seus objetos e boas finalidades. Com elas, o pecador está menos indisposto do que sem elas.

MCD-3-295 295 - Poderosa é a intercessão desta grande Rainha; formidável Seu poder sobre os demónios; e em qualquer favor que o Altíssimo faz à Igreja e às almas, intervém Maria Santíssima. Apesar de tudo isto, em muitas ocasiões peleja por nós a humanidade do Verbo encarnado, e nos defende de Lúcifer e seus sequazes declarando-se, com Sua Mãe, a nosso favor, e aniquilando os demónios. …

 

MCD-3-298 298 - … O grande dragão convocou os outros e lhes falou:

… Saulo era nosso amigo, instrumento de meus planos, sujeito à minha vontade e império, inimigo do Crucificado, e eu o tinha destinado a receber crudelíssimos tormentos neste inferno. No meio de tudo isto, inesperadamente mo tirou das mãos, e com Sua força e poder elevou um homenzinho terreno, a tão elevada Graça e benefícios, que nós, sendo seus inimigos, ficamos admirados.

… Já que isto não acontecerá, dizei, meus vassalos, que faremos contra este Deus tão poderoso? A Ele não podemos atingir, mas nestes homens, que Ele tanto ama, podemos nos vingar, pois nisto contrariamos Sua vontade. Minha grandeza está ainda mais ofendida e indignada contra aquela Mulher, nossa inimiga, que lhe deu o ser humano. Quero tentar novamente destruí-lA e vingar a injúria de nos ter tirado Saulo, e nos ter lançado neste inferno. Não sossegarei enquanto não A vencer. Para isto, vou atacá-lA com todos os meios que minha ciência inventou contra Deus e contra os homens, depois que desci ao abismo. Vinde todos ajudar-me nesta demanda e obedecei à minha vontade.

 MCD-3-299 299 - … Levantemos perseguição contra os fiéis, que para isto está de nosso lado todo o Judaísmo, irritado contra esta nova Igreja do Crucificado. Por meio dos pontífices e fariseus, conseguiremos tudo o que intentamos contra estes fiéis, e então voltarás tua sanha contra essa Mulher inimiga. Aprovou Lúcifer este conselho, dando-se por satisfeito com a proposta dos demónios. Ficou combinado que iriam destruir a Igreja por mão de outros, como haviam tentado por meio de Saulo. …

 

Doutrina - 300 - Minha filha, por meio de palavras nuca chegarás, na vida mortal, a explicar inteiramente a inveja que Lúcifer e seus demónios têm dos homens; a malícia, astúcia, dolo e engano com que sua indignação os persegue, para levá-los ao pecado e depois às penas eternas. …

 

MCD-3-301 301 - … Não se podem contar os que Eu arranquei ao dragão infernal, por Me terem tido devoção, ainda que fosse apenas rezar uma Avé-Maria, ou dizer uma só palavra para me honrar ou invocar. Tanta é Minha caridade por eles que, se a tempo, sinceramente me chamassem, ninguém pereceria. Os pecadores e réprobos, porém, não fazem isso. As feridas espirituais do pecado, não sendo sensíveis ao corpo, não os incomodam, e quanto mais repetidas, menos dor e sentimento produzem. Depois do primeiro pecado, o segundo já é ferimento em corpo morto, que não sabe temer, evitar, nem sentir o dano que recebe.

MCD-3-302 302 - … Não obstante, nem isto, que custa pouco, sabem fazer, até o tempo que não o podem obter, porque o pedem sem as condições convenientes para lhes ser concedido. …

MCD-3-303 303 - … O Altíssimo, porém, justo em todas as suas obras, ordenou também, em castigo desta aleivosia, que a conversão dos pecadores e boas obras dos justos, servissem igualmente de particular tormento para estes inimigos que, com suma iniquidade, se alegram com a perdição humana.

MCD-3-304 304 - Este açoite da divina Providência atormenta grandemente a todos os demónios. Não apenas os humilha e oprime no ódio mortal que têm pelos homens, mas ainda com as vitórias dos santos e dos pecadores convertidos, tira-lhes o Senhor grande parte da força que haviam adquirido pelos que se deixam vencer por seus enganos, e pecam contra seu verdadeiro Deus. Com o novo tormento, que nestas ocasiões recebem os demónios, estes atormentam também os condenados. E assim como há novo gozo no Céu pelas obras santas e pela penitência dos pecadores, há escândalo e nova confusão no inferno. Os rugidos e despeito dos demónios produzem novas penas acidentais, para todos os que vivem naqueles calabouços de confusão e horror. Deste modo, com tão contrários efeitos, projectam-se até o Céu e o inferno, a conversão e justificação do pecador. Quando as almas se justificam por meio dos Sacramentos, em particular a confissão feita com verdadeira contrição, acontece muitas vezes que os demónios não se atrevem a se aproximar do penitente. Por muitas horas, não têm coragem nem de olhá-lo, se ele mesmo não lhes der forças. Isto acontece quando, ingrato, volta aos perigos e ocasiões de pecado, e assim os demónios perdem o medo que a verdadeira penitência e justificação lhes infundira.

 

MCD-3-305 305 - … Procura aproximar-te da confissão sempre com fervor, estima, veneração e íntima contrição de tuas culpas. Este remédio é de grande terror para o dragão, que se esforça muito em atrapalhar e enganar astutamente as almas, induzindo-as a receber este Sacramento com tibieza, por costume, sem contrição e as demais condições convenientes. Este empenho do demónio é, não só para perder as almas, como também para evitar o tormento que sente ao ver um verdadeiro penitente justificado, tormento que o oprime e humilha na malignidade de sua soberba.

MCD-3-306 306 - … E, porque, neste capítulo e em toda esta História, declaraste tantos conciliábulos e segredos da malícia destas malignas serpentes, estão indignadíssimas contra ti. Julgam que estes segredos jamais teriam chegado ao conhecimento dos homens, e que sempre ficaria ignorado o que contra eles maquinam, em Sua reuniões e conferências. Por este motivo, procuram se vingar com a indignação que conceberam contra ti. O Altíssimo, porém, te assistirá, se O chamares, quando procuras esmagar a cabeça do dragão. …

 

MCD-3-278 278 - Estos avisos y otros de la Sagrada Escritura son en común y en general. Y aunque de ellos y de la continuada experiencia pudieron los hombres, hijos de la Iglesia, descender al particular y prudente juicio de las asechanzas y persecución que a todos hacen los demonios para nuestra perdición, pero como los hombres terrenos y animales, acostumbrados a sólo aquello que perciben por los sentidos, no levantan el pensamiento a cosas más altas (1 Cor 2, 14), viven con falsa seguridad, ignorando la inhumana y oculta crueldad con que los demonios les solicitan su perdición y la consiguen. Ignoran también la protección divina con que son defendidos y amparados y, como ignorantes y ciegos, ni agradecen este beneficio ni temen aquel peligro. …

MCD-3-281 281 - Esto pasa de esta manera, particularmente entre los hijos de la Iglesia. Luego que conoce el demonio que hay alguna generación natural del cuerpo humano, observa lo primero la intención de sus padres y si están en pecado o en gracia, si excedieron o no en el uso de la generación. Luego la complexión de humores que tienen, porque de ordinario la participan los cuerpos engendrados, atienden asimismo a las causas naturales, no sólo a las particulares sino también a las generales que concurren a la generación y organización de los cuerpos humanos. Y de todo esto, con las experiencias largas que tienen, rastrean cuanto pueden la complexión o inclinaciones que tendrá el que es engendrado y desde entonces suelen echar grandes pronósticos para adelante. Y si le hace bueno, procuran cuanto pueden impedir la ultima generación o infusión del alma, ofreciendo peligros o tentaciones a las madres para que aborten en los cuarenta u ochenta dias que tarda la infusión del alma. Pero en conociendo que Dios cria y infunde al alma, es grande la rabiosa indignación de estos dragones, para que no salga a la luz la criatura, ni llegue a recibir el bautismo si nace donde luego se le pueden dar. Para esto inducen a las madres con sugestiones y tentaciones, que las obliguen a hacer muchos desórdenes y excesos, con que muevan la criatura antes de tiempo o muera en el vientre; porque entre los católicos o herejes que usan del bautismo se contentarían los demonios con impedírselo, para que no se justifiquen y vayan al Limbo donde no han de ver a Dios; aunque entre los paganos e idólatras no ponen tanto cuidado, porque allí la condenación es más probable

MCD-3-283 283 - … Al punto que la criatura es concebida en el vientre, manda el Señor a los Ángeles que guarden a ella y a su madre, y señala un particular Ángel por su custodio. …

 

MCD-3-284 284 - Alegan también estos enemigos que los padres de la criatura en su generación no tuvieron la intención recta ni el fin que debían tener y que excedieron y pecaron en el uso de la generación. Este derecho es el más fuerte que puede tener el enemigo contra las criaturas en el vientre, porque sin duda los pecados les desmerecen mucho la protección divina, o que se impida la generación. …

 

MCD-3-289 289 - … Al paso que se multiplican los pecados de cada uno, va cobrando el demonio actos positivos de posesión en el alma, y si no le puede quitar la vida al que tiene por esclavo procura a lo menos tratarle como a vil siervo, alegando que cada día es más suyo y que él mismo lo quiere ser y que no hay justicia para quitársele ni para darle auxilios, pues él no los admite, ni para aplicarle los méritos de Cristo, pues él los desprecia, ni la intercesión de los Santos, pues él los olvida.

MCD-3-292 292 - … En estas almas no hay acción vital de gracia, ni movimiento de verdadera virtud, ni los Ángeles Santos tienen de parte del alma que alegar en su defensa cosa buena ni eficaz. Los demonios claman: Esta, a lo menos, nuestra es de todas maneras y a nuestro imperio está sujeta y no tiene la gracia parte en ella. …

 

MCD-3-293 293 - … Y aunque es verdad que todas las obras buenas hechas en pecado son muertas y como armas flaquísimas contra el demonio, pero siempre tienen alguna congruencia, aunque remota, por la honestidad de sus objetos y buenos fines, y con ellas está menos indispuesto el pecador que sin ellas. …

MCD-3-295 295 - Mas con ser tan poderosa la intercesión de esta gran Reina y su imperio tan formidable para los demonios, y aunque ningún favor hace el Altísimo a la Iglesia y a las almas en que no intervenga María santísima, con todo eso, en muchas ocasiones pelea por nosotros la humanidad del mismo Verbo encarnado y nos defiende de Lucifer y sus secuaces, declarándose con su Madre en nuestro favor y aniquilando y venciendo a los demonios. …

 

MCD-3-298 298 - … Y el Dragón grande convocó a los demás y les habló de esta manera:

… Saulo era nuestro amigo, instrumento de mis intentos, sujeto a mi voluntad e imperio, enemigo del Crucificado y le tenía yo destinado para darle crudelísimos tormentos en este infierno. Y en medio de todo esto impensadamente me lo quitó de las manos y con brazo poderoso y fuerte levantó a un hombrecillo terreno a tan subida gracia y beneficios, que nosotros con ser sus enemigos quedamos admirados.

… Pues esto no ha de ser, decidme, vasallos míos, ¿qué haremos contra este Dios tan poderoso? A Él no le podemos ofender, pero en estos hombres, que tanto ama, podemos tomar venganza, pues en esto contravenimos a su querer. Y porque mi grandeza está más ofendida e indignada contra aquella Mujer nuestra enemiga que le dio el ser humano, quiero intentar de nuevo destruirla y vengar la injuria de habernos quitado a Saulo y arrojarnos a este infierno. No sosegaré hasta vencerla. Y para esto determino ejecutar con ella todos los arbitrios que mi ciencia ha inventado contra Dios y contra los hombres, después que bajé al profundo. Venid todos, para que me ayudéis en esta demanda y ejecutéis mi voluntad.

MCD-3-299 299 - … Levantemos juntamente la persecución contra los fieles, que para esto tenemos de nuestra parte a todo el Judaísmo, irritado contra esta nueva Iglesia del Crucificado, y por medio de los pontífices y fariseos conseguiremos todo lo que contra estos fieles intentamos y luego convertirás tu saña contra esta Mujer enemiga.— Aprobó Lucifer este consejo, dándose por satisfecho de los demonios que lo propusieron, y así quedó acordado que saliesen a destruir la Iglesia por mano de otros, como lo habían intentado por Saulo. …

Doctrina - MCD-3-300 300 - Hija mía, con ninguna ponderación de palabras llegarás en la vida mortal a manifestar enteramente la envidia de Lucifer y sus demonios contra los hombres, la malicia, astucia, dolos y engaños con que su indignación los persigue para llevarlos al pecado y después a las penas eternas. …

MCD-3-301 301 - … No se pueden numerar los que yo he rescatado del Dragón infernal por haber tenido devoción conmigo, aunque sea sólo con rezar una Ave María o pronunciar una sola palabra en mi honor e invocación. Tanta es mi caridad con ellos, que si con tiempo y con verdad me llamasen, ninguno perecería, pero no lo hacen los pecadores y réprobos [precitos]; porque las heridas espirituales del pecado, como no son sensibles para el cuerpo, no los lastiman, y cuanto más se repiten, menos dolor y sentimiento causan, porque el segundo pecado es ya herida en cuerpo muerto, que ni sabe temer ni prevenir, ni sentir el daño que recibe.

MCD-3-302 302 - … Pero aun esto que les cuesta poco no saben hacer, hasta el tiempo que muchas veces no le pueden alcanzar, porque le piden sin las condiciones que conviene para dársele. …

MCD-3-303 303 - … Pero el Altísimo, que es justo en todas sus obras, ordenó también como en castigo de esta alevosía que la conversión de los pecadores y buenas obras de los justos fuesen también de tormento particular para estos enemigos, que con suma iniquidad se alegran de la perdición humana.

MCD-3-304 304 - Este azote de la divina Providencia atormenta grandemente a todos los demonios, porque no solamente los confunde y oprime en el odio mortal que tienen contra los hombres, sino con las victorias de los santos y de los pecadores convertidos les quita el Señor en grande parte las fuerzas que les dieron y dan los que se dejan vencer de sus engaños y pecan contra su Dios verdadero. Y con el nuevo tormento que reciben los enemigos en estas ocasiones atormentan también a los condenados, y como hay nuevo gozo en el cielo de las obras santas y penitencia de los pecadores, hay escándalo y nueva confusión en el infierno con aullidos y despechos de los demonios, que de nuevo causan accidentales penas en cuantos viven en aquellos calabozos de confusión y horror. De esta manera se comunican el cielo y el infierno en la conversión y justificación del pecador con tan contrarios efectos. Y cuando las almas se justifican por medio de los sacramentos, particularmente por la confesión hecha con dolor verdadero, sucede muchas veces que los demonios en algún tiempo no se atreven a parecer delante del penitente, ni en muchas horas tienen ánimo para mirarle, si él mismo no les da fuerzas con ser desagradecido y convirtiéndose luego a los peligros y ocasiones del pecado, que con esto pierden los demonios el miedo que les puso la verdadera penitencia y justificación.

MCD-3-305 305 - … Y procura llegar siempre al Sacramento de la Confesión con fervor, aprecio y veneración y con íntimo dolor de tus culpas; que este remedio es para el Dragón de gran terror y se desvela mucho en impedir a las almas y engañarlas astutamente, para que reciban este sacramento tibiamente, por costumbre, sin dolor y sin las condiciones que conviene recibirle. Y esto procura el demonio, no sólo para perder las almas, sino también para excusar el tormento que recibe de ver un penitente verdadero y justificado, que le oprime y confunde en la malignidad de su soberbia.

MCD-3-306 306 - … Y porque tú en este capítulo y en toda esta Historia has declarado tantos conciliábulos y secretos de la malicia de estas serpientes malévolas, están indignadísimas contra ti, porque juzgan que jamás llegarían estos secretos a noticia de los hombres ni conocerían lo que contra ellos maquinan en sus juntas y conferencias. Por esta causa procuran tomar venganza de la indignación que han concebido contra ti, pero el Altísimo te asistirá, si tú le llamas y procuras quebrantar la cabeza del Dragón. …

 

 

< CAPÍTULO 16

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Conheceu Maria Santíssima os planos do demónio para perseguir a Igreja, pede o remédio na presença do Altíssimo no Céu, avisa os Apóstolos, vem São Tiago pregar a Espanha, onde o visitou uma vez Maria Santíssima. Nº 307 a 327

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T4-173

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Doutrina. Nº 328 a 333

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-319 319 - Dos apóstolos, São Tiago Maior era o que estava mais longe, tendo sido o primeiro que saiu de Jerusalém para pregar, como se disse acima (n° 236), e tendo pregado alguns dias na Judeia, veio para Espanha, embarcando no porto de Jope, agora Jafa. Era o ano 35 do Senhor, pelo mês de Agosto que se chamava Sextil, um ano e cinco meses depois da Paixão de Jesus, oito meses depois do martírio de Santo Estêvão e cinco antes da conversão de São Paulo, conforme dissemos nos capítulos 11 e 14 desta terceira parte.

 

MCD-3-320 320 - … Por isto, foi o primeiro que saiu em missão, para pregar a Fé e sofrer o martírio, antes de todos os Apóstolos. …

MCD-3-321 321 - Na evangelização de Espanha, ele encontrou incríveis dificuldades e perseguições movidas pelo demónio, através de judeus incrédulos. Não foram pequenas as que depois sofreu em Itália e na Ásia Menor, para onde voltou a pregar, encontrando o martírio em Jerusalém. Em poucos anos percorreu muitas e longínquas terras. Não é nosso escopo referir tudo o que São Tiago padeceu, em tão diversas viagens, mas só direi o que interessa a esta História. No mais, entendi que a grande Rainha do Céu teve especial interesse e afeição a São Tiago, pelas razões que eu disse (n° 320), e por meio de seus Anjos o defendeu, e livrou de grandes e muitos perigos. Consolou-o e confortou-o muitas vezes, dando-lhe notícias e avisos particulares, pois, como viveria pouco tempo, disso tinha mais necessidade. Muitas vezes o próprio Cristo, nosso Salvador, do Céu enviou Anjos para defender Seu grande Apóstolo. e o transportar de uns lugares para outros, guiando-o em sua peregrinação evangelizadora.

 

MCD-3-322 322 - … Uma destas Aparições foi em Saragoça, tão certa quanto célebre no mundo, e que hoje não poderia ser negada, sem destruir uma verdade tão piedosa, confirmada com grandes milagres e testemunhos, por mais de mil e seiscentos anos. Deste prodígio falarei no capítulo seguinte. A outra, foi a primeira, e talvez não haja memória dela, porque foi oculta e aconteceu em Granada, conforme entendi. …

 

 

MCD-3-326 326 - … Veio depois a Toledo, daí passou por Portugal e Galiza e por Astorga, e percorrendo diversos lugares, chegou a Rioja; por Logronho passou a Tudela e Saragoça, onde aconteceu o que direi no capítulo seguinte. Em toda esta peregrinação, foi São Tiago deixando discípulos, como bispos, em diferentes cidades de Espanha, implantando a Fé e culto divino. …

Doutrina - MCD-3-329 329 - Adverte, pois caríssima, que não uma só, mas muitas vezes fui elevada, em carne mortal, ao trono da Santíssima Trindade, desde a vinda do Espírito Santo até quando, depois de Minha morte, lá subi para gozar eternamente a glória que possuo.

… Filha e esposa Minha, teu amor e fidelidade acima de todas as criaturas nos empenha, e nos dá a plena complacência que nossa santa vontade deseja. Sobe a nosso trono, para seres absorta no abismo de nossa divindade, e teres nesta Trindade o quarto lugar, quanto seja possível a pura criatura. Toma posse de nossa glória, cujos tesouros colocamos em Tuas mãos. Teu é o Céu, a Terra e todos os abismos. Goza na vida mortal dos privilégios de Bem-Aventurada, mais do que todos os santos. Sirvam-Te todas as nações e criaturas a quem demos o ser. Obedeçam-Te os poderes dos Céus, estejam sob tua obediência os supremos Serafins, e todos Nossos bens estejam a Teu dispor, em nosso eterno consistório. Penetra os grandes desígnios de Nossa Vontade e Sabedoria; toma parte em nossos decretos, pois Tua vontade é rectíssima e fidelíssima. Compreende as razões que temos para o que, justa e santamente, determinamos. A Tua e Nossa Vontade seja a mesma, como também o motivo do que dispomos para Nossa Igreja.

MCD-3-319 319 - Santiago el Mayor estaba más lejos que ninguno de los Apóstoles, porque fue el primero que salió de Jerusalén a predicar, como dije arriba (Cf. supra n. 236), y habiendo predicado algunos días en Judea vino a España. Para esta jornada se embarcó en el puerto de Jope, que ahora se llama Jafa. Y esto fue el año del Señor de treinta y cinco, por el mes de agosto, que se llamaba sextil, un año y cinco meses después de la pasión del mismo Señor, ocho meses después del martirio de San Esteban y cinco antes de la conversión de San Pablo, conforme a lo que he dicho en los capítulos 11 y 14 de esta tercera parte. …

MCD-3-320 320 - … Y por esto fue el primero que salió a la predicación de la fe y padeció martirio antes que otro alguno de todos los Apóstoles. …

MCD-3-321 321 - En la predicación de España se le ofrecieron increíbles trabajos y persecuciones que le movió el demonio por medio de los judíos incrédulos. Y no fueron pequeñas las que después tuvo en Italia y el Asia Menor, por donde volvió a predicar, y padecer martirio en Jerusalén, habiendo discurrido en pocos años por tan distantes provincias y diferentes naciones. Y porque no es de este intento referir todo lo que padeció Santiago en tan varias jornadas, sólo diré lo que conviene a esta Historia. Y en lo demás he entendido que la gran Reina del cielo tuvo especial atención y afecto a Santiago por las razones que he dicho (Cf. supra n. 320) y que por medio de sus Ángeles le defendió y rescató de grandes y muchos peligros y le consoló y confortó diversas veces, enviándole a visitar y a darle noticias y avisos particulares, como los había menester más que otros Apóstoles en tan breve tiempo como vivió. Y muchas veces el mismo Cristo nuestro Salvador le envió Ángeles de los cielos, para que defendiesen a su grande Apóstol y le llevasen de unas partes a otras guiándole en su peregrinación y predicación.

MCD-3-322 322 - … La una de estas apariciones y venida de María santísima a España es la que hizo en Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania], tan cierta como celebrada en el mundo, y que no se pudiera negar hoy sin destruir una verdad tan piadosa, confirmada y asentada con grandes milagros y testimonios por mil seiscientos años y más; y de esta maravilla hablaré en el capítulo siguiente. De la otra, que fue primera, no sé que haya memoria en España, porque fue más oculta, y sucedió en Granada, como se me ha dado a entender. …

MCD-3-326 326 - … Vino después a Toledo, y de allí pasó a Portugal y a Galicia, y por Astorga y divirtiéndose a diferentes lugares llegó a la Rioja y por Logroño pasó a Tudela y Zaragoza, donde sucedió lo que diré en el capítulo siguiente. Por toda esta peregrinación fue Santiago dejando discípulos por Obispos en diferentes ciudades de España y plantando la fe y culto divino. …

Doctrina - MCD-3-329 329 - Advierte, pues, carísima, que no fue sola una vez sino muchas las que fui levantada al trono de la Beatísima Trinidad en carne mortal, después de la venida del Espíritu Santo hasta que subí después de mi muerte para gozar eternamente de la gloria que tengo.

… Hija mía y esposa mía, tu amor y fidelidad sobre todas las criaturas nos obliga y nos da la plenitud de complacencia que nuestra voluntad santa desea. Asciende a nuestro lugar y trono, para que seas absorta en el abismo de nuestra divinidad y tengas en esta Trinidad el lugar cuarto, en cuanto es posible a pura criatura. Toma la posesión de nuestra gloria, cuyos tesoros ponemos en tus manos. Tuyo es el cielo, la tierra y todos los abismos. Goza en la vida mortal los privilegios de bienaventurada sobre todos los santos. Sírvanse todas las naciones y criaturas a quien dimos el ser que tienen, obedézcante las potestades de los cielos y estén a tu obediencia los supremos serafines, y todos nuestros bienes te sean comunes en nuestro eterno consistorio. Entiende el gran consejo de nuestra sabiduría y voluntad y ten parte en nuestros decretos, pues tu voluntad es rectísima y fidelísima. Penetra las razones que tenemos para lo que justa y santamente determinamos, y sea una tu voluntad y la nuestra y uno el motivo en lo que disponemos para nuestra Iglesia.

 

 

< CAPÍTULO 17

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Determina Lúcifer outra nova perseguição contra a Igreja e Maria Santíssima, revela-a a São João e por Sua ordem determina ir para Éfeso, aparece-lhe seu Filho Santíssimo que lhe ordena vir a Saragoça visitar o Apóstolo São Tiago e o que sucedeu nesta vinda. Nº 334 a 360

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Doutrina. Nº 361 a 363

 

 

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O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-334 334 - … Em certos tempos, a Providência divina dava-lhes esta permissão, e noutros a tirava, lançando-os no abismo, como aconteceu na conversão de São Paulo e noutras ocasiões (Cf. supra n. 208, 297, 325, etc.) . Por este motivo, a Igreja primitiva gozava, algumas vezes, de tranquilidade, como em todos os séculos sucede, enquanto noutros tempos, terminando a trégua, era atacada e afligida.

MCD-3-335 335 - A paz era conveniente para a conversão dos infiéis, e a perseguição para seu mérito e exercício. Assim as alternava, e alterna sempre, a sabedoria e providência divina. Por estes motivos, depois da conversão de São Paulo, teve alguns meses de tranquilidade, enquanto Lúcifer e seus demónios ficaram subjugados no infeno, até voltarem a sair, como logo direi (n°336). …

 

MCD-3-358 358 - Este milagroso aparecimento de Maria Santíssima em Saragoça, deu-se no início do ano quarenta do nascimento de seu Filho, nosso Salvador, na noite de dois para três de Janeiro. Haviam passado quatro anos, quatro meses e dez dias, desde que São Tiago saíra de Jerusalém. Ele partiu a vinte de Agosto do ano trinta e cinco, como se disse acima (n°319). Depois da Aparição, passou um ano, dois meses e vinte e três dias, a construir o templo, a pregar, e voltou a Jerusalém. Morreu aos vinte e cinco de Março do ano quarenta e um. Quando lhe apareceu em Saragoça, a grande Rainha dos Anjos contava de idade cinquenta e quatro anos, três meses e vinte e quatro dias. Logo que voltou a Jerusalém, ao quarto dia, partiu para Éfeso, como direi no livro e capítulo seguinte. Por conseguinte, o santuário foi-lhe dedicado muitos anos antes de Seu glorioso trânsito, como se verá quando, no fim desta História (n°742), se declara a idade e o ano em que morreu a grande Senhora. Desta Sua Aparição até à Sua morte, passaram-se muitos anos além dos que geralmente se diz. Durante este tempo, em Espanha era venerada com culto público, em templos a Ela dedicados, pois à imitação de Saragoça, logo foram edificados outros, onde se lhe erigiram altares com solene veneração.

MCD-3-334 334 - … Y porque la Providencia divina a tiempos les daba este permiso y en otros se les quitaba y los arrojaba al profundo (Cf. supra n. 208, 297, 325, etc.), como sucedió en la conversión de San Pablo y en otras ocasiones, por esto la Iglesia primitiva gozaba algunas veces de tranquilidad y sosiego, como en todos los siglos ha sucedido, y otros tiempos, acabándose estas treguas, era molestada y afligida.

MCD-3-335 335 - La paz era conveniente para la conversión de los infieles y la persecución para su mérito y ejercicio, y así las alternaba y alterna siempre la sabiduría y Providencia divina. Y por estas causas después de la conversión de San Pablo tuvo algunos y muchos meses de quietud, mientras Lucifer y sus demonios estuvieron oprimidos en el infierno, hasta que volvieron a salir, como diré luego (Cf. infra n. 336). …

MCD-3-358 358 - Sucedió este milagroso aparecimiento de María santísima en Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania], entrando el año del nacimiento de su Hijo nuestro Salvador de cuarenta, la segunda noche de dos de enero. Y desde la salida de Jerusalén a la predicación habían pasado cuatro años, cuatro meses y diez días, porque salió el Santo Apóstol año de treinta y cinco, como arriba dije (Cf. supra n. 319), a veinte de agosto; y después del aparecimiento gastó en edificar el templo, en volver a Jerusalén y predicar, un año, dos meses y veinte y tres días; murió a los veinte y cinco de marzo del año cuarenta y uno. La gran Reina de los Ángeles, cuando se le apareció en Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania], tenía de edad cincuenta y cuatro años, tres meses y veinte y cuatro días; y luego que volvió a Jerusalén partió a Efeso, como diré en el libro y capítulo siguiente; al cuarto día se partió. De manera que se le dedicó este templo muchos años antes de su glorioso tránsito, como se entenderá cuando al fin de esta Historia (Cf. infra n. 742) de la gran Señora declare su edad y el año en que murió, que desde este aparecimiento pasaron más de los que de ordinario se dice. Y en todos estos años ya en España era venerada con culto público y tenía templos, porque a imitación de Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania] se le edificaron luego otros, donde se le levantaron aras con solemne veneración.

 

 

< LIVRO VIII

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Contém a viagem de Maria Santíssima com São João a Éfeso; o glorioso martírio de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do templo de Diana; a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a instrução que deu aos evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma puríssima antes de morrer;

 

 

 

seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação.

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T4-203

1375

 

< CAPÍTULO 1

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Partem de Jerusalém Maria Santíssima com São João Evangelista para Éfeso, vem São Paulo de Damasco a Jerusalém, volta a ela São Tiago, visita em Éfeso a grande Rainha. Declaram-se os segredos que nestas viagens sucedeu a todos. Nº 365 a 387

1299

T4-203

1375

Doutrina. Nº 388 a 391

 

 

1366

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-366 366 - … Passou os quatro dias seguintes nestes exercícios e a rezar, com grande fervor, pela defesa e aumento da Santa Igreja. Enquanto isso, o evangelista São João providenciava a viagem para Éfeso. No quarto dia, a 5 de Janeiro do ano 40, avisou-A que podiam partir, pois já havia embarcação e tudo o mais estava preparado.

 

 

MCD-3-371 371 - … A Piedosa Mãe, compadeceu-se de todos os que têm que enfrentar a indómita força do mar, navegando-o com tanto risco de vida, e fez por eles fervorosa oração. Pediu ao Todo-Poderoso defender naqueles perigos, aos que devotamente pedissem Sua protecção, invocando seu nome e intercessão. Concedeu-lhe, prontamente, o Senhor esta Graça e lhe prometeu favorecer, nos perigos do mar, aos que levassem alguma imagem Sua, e com devoção A chamassem, nas tormentas, Estrela do mar Maria Santíssima. Desta promessa se entenderá que, se os fiéis são mal sucedidos e perecem na navegação, é porque ignoram este favor da Rainha dos Anjos, ou porque, por seus pecados, merecem não se lembrar d' Ela nas tormentas que sobrevêm, e em consequência não A chamam nem pedem Seu socorro com verdadeira Fé e devoção. A palavra do Senhor não pode faltar (Mt 24,35), nem a grande Mãe recusaria auxiliar os necessitados e aflitos no mar.

MCD-3-376 376 - Isto fica provado, com maior clareza, pelo cômputo que se fez acima (n° 198), desde a morte de Santo Estevão, e desta viagem de Maria Santíssima a Éfeso. Santo Estevão morreu terminado o ano de trinta e quatro de Cristo, contando os anos a começar pelo dia do nascimento. Contando-os a partir do dia da Circuncisão, como agora faz a santa Igreja, Santo Estevão morreu sete dias antes de terminar o ano de trinta e quatro, dias que faltavam até o primeiro de Janeiro. A conversão de São Paulo foi no ano de trinta e seis, aos vinte e cinco de Janeiro. Se viesse a Jerusalém três anos depois, ali teria encontrado Maria Santíssima e São João. No entanto, ele mesmo diz (Gl 1,19) que, em Jerusalém, não viu outros Apóstolos fora de São Pedro e São Tiago o menor, chamado Alfeu. Se a Rainha e São João estivessem em Jerusalém, São Paulo não deixaria de nomear, pelo menos, São João, mas assegura que não o viu. O motivo foi porque São Paulo veio a Jerusalém terminado o ano quarenta, o quarto de Sua conversão, e um mês e pouco depois que Maria Santíssima partiu para Éfeso. Começava o quinto ano desde a conversão do Apóstolo, quando os outros Apóstolos, fora dos dois que viu, estavam fora de Jerusalém, cada qual em sua região, pregando o Evangelho de Jesus Cristo.

MCD-3-366 366 - … En estos ejercicios gastó lo más de los cuatro días después que volvió a Jerusalén, y también en pedir con gran fervor por la defensa y aumento de la Santa Iglesia. En el ínterin el Evangelista San Juan prevenía la jornada y la embarcación para Éfeso, y al cuarto día, que era el quinto de enero del año de cuarenta, la dio aviso San Juan Evangelista cómo era tiempo de partir, porque había embarcación y estaba todo dispuesto para caminar. …

MCD-3-371 371 - … Y compadeciéndose como piadosa Madre de todos los que se entregan a la indómita fuerza del mar, para navegarle con tanto riesgo de sus vidas, hizo por ellos fervorosísima oración y pidió al Todopoderoso defendiese en aquellos peligros a todos los que en ellos invocasen su intercesión y nombre, pidiendo devotamente su amparo. Concedió luego el Señor esta petición y la dio su palabra de favorecer en los peligros del mar a los que llevasen alguna imagen suya y con afecto llamasen en las tormentas a la estrella del mar María santísima. De esta promesa se entenderá que si los católicos y fieles tienen malos sucesos y perecen en las navegaciones, la causa es porque ignoran este favor de la Reina de los Ángeles, o porque merecen por sus pecados no acordarse de ella en las tormentas que allí padecen y no la llaman y piden su favor con verdadera fe y devoción; pues ni la palabra del Señor puede faltar (Mt 24, 35), ni la gran Madre se negaría a los necesitados y afligidos en el mar [también en el aire, en la carretera].

MCD-3-376 376 - Pero con mayor claridad se prueba esto, del cómputo que arriba se ha hecho (Cf supra n. 198) desde la muerte de San Esteban y de esta jornada de María santísima a Éfeso. Porque San Esteban murió cumplido el año de treinta y cuatro de Cristo, como dije en su lugar, contando los años desde el mismo día del nacimiento; y contándolos del día de la circuncisión, como ahora los computa la Santa Iglesia, murió San Esteban los siete días antes de cumplirse el año de treinta y cuatro, que restaban hasta primero de enero. La conversión de San Pablo fue el año de treinta y seis, a los veinte y cinco de enero. Y si tres años después viniera a Jerusalén, hallara allí a María santísima y a San Juan Evangelista, y él mismo dice (Gal 1, 19) que no vio en Jerusalén a ninguno de los Apóstoles más que a San Pedro y Santiago el Menor, que se llamaba Alfeo; y si estuvieran en Jerusalén la Reina y San Juan Evangelista, no dejara San Pablo de verlos, y también nombrara a san Juan Evangelista a lo menos, pero asegura que no le vio. Y la causa fue que San Pablo vino a Jerusalén el año de cuarenta, cumplidos cuatro de su conversión, y poco más de un mes después que María santísima partió a Éfeso, entrando ya el quinto año de la conversión del Apóstol, cuando los otros Apóstoles, fuera de los dos que vio, estaban ya fuera de Jerusalén, cada uno en su provincia, predicando el Evangelio de Jesucristo.

 

 

< CAPÍTULO 2

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O glorioso martírio de São Tiago, assiste-lhe Maria Santíssima e leva Sua alma aos Céus, vem seu corpo a Espanha, a prisão de São Pedro e Sua libertação do cárcere e os segredos que em tudo aconteceram. Nº 392 a 409

1311

T4-215

1388

Doutrina. Nº 410 a 412

 

 

1396

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-392 392 - … Esta nova indignação fôra fomentada, ocultamente, pelos demónios que infectavam, com seu venenoso hálito, o coração dos pérfidos judeus. Excitava neles o zelo de sua lei e a rivalidade contra a nova lei do Evangelho, despertada pela pregação de São Paulo. Ainda que este permaneceu em Jerusalém apenas quinze dias, a virtude divina agiu tanto por seu intermédio, que converteu muitos e assombrou a todos. …

MCD-3-394 394 - … Os demónios enraiveceram-se contra Hermógenes, e com o domínio que sobre ele haviam tido, maltrataram-no por causa de sua conversão. Sabendo que Fileto deles se defendera com a relíquia do lenço que o santo Apóstolo lhe deu, Hermógenes lhe pediu o mesmo favor contra os inimigos infernais. São Tiago lhe deu o bastão que usava em suas peregrinações, e com ele o convertido afugentou os demónios, livrando-se de seus ataques.

 

MCD-3-395 395 - Para estas conversões e outras que São Tiago obteve em Jerusalém, concorreram as orações e súplicas que a grande Rainha do Céu fazia no Seu oratório em Éfeso, de onde, como noutras partes fica dito, conhecia por visão, tudo o que faziam os Apóstolos e fiéis da Igreja. Além disso, dedicava particular cuidado ao Seu querido Apóstolo tão próximo do martírio. …

MCD-3-397 397 - Neste momento, chegaram Demócrito e Lísias com sua gente e prenderam o Apóstolo. Levaram-no a Herodes, filho de Arquelau que também estava prevenido, interiormente pela astúcia de Lúcifer, e exteriormente pela malícia e ódio dos judeus. Incitado por estes estímulos, Herodes tinha suscitado contra os discípulos do Senhor a quem aborrecia, a perseguição que São Lucas diz no capítulo 12 dos Actos dos Apóstolos (v. 1). Enviou soldados para afligi-los, prendê-los e sentenciou São Tiago [Mayor] à morte por degolação, como os judeus lhe pediam. …

MCD-3-399 399 - Nesse mesmo tempo, os Anjos receberam Sua grande Rainha e Senhora num trono refulgentíssimo, como noutra ocasião disse , e a transportaram para Jerusalém, no lugar onde São Tiago chegava para ser executado. Ajoelhou-se por terra o santo apóstolo para oferecer a Deus o sacrifício de sua vida, e quando levantou os olhos para o Céu, viu diante de si, no ar, a Rainha que invocava em seu coração. …

 

MCD-3-400 400 - … Ditas estas palavras, tendo os olhos sempre elevados para Maria Santíssima que lhe falava ao coração, foi o santo Apóstolo degolado. A grande Senhora e Rainha do mundo, - oh! admirável dignação! - recebeu a alma de Seu amantíssimo Apóstolo a seu lado, no trono onde se encontrava, e a levou ao Céu empíreo, onde a apresentou a Seu Filho Santíssimo. Entrou Maria Santíssima na corte celestial com esta oferenda, causando a todos os habitantes do Céu novo júbilo e glória acidental. Deram-lhe os parabéns com novos cânticos e louvores, enquanto o Altíssimo recebeu a alma de Tiago e a colocou em eminente lugar de glória entre os príncipes de seu povo. Maria Santíssima, prostrada ante o trono da infinita Majestade, fez um cântico de louvor em acção de graças, pelo triunfo do primeiro Apóstolo mártir. Nesta ocasião a grande Senhora não viu intuitivamente a Divindade, mas com visão abstrativa, de que outras vezes tenho falado. Não obstante, a Santíssima Trindade encheu-A de novas bênçãos e favores para Ela e a santa Igreja, pela qual Ela fez grandes súplicas. Os santos também a bendisseram, e com isto os Anjos a trouxeram de volta ao Seu oratório em Éfeso, onde um Anjo esteve representando Sua pessoa durante Sua ausência. Chegando, a Mãe das virtudes prostrou-se por terra como costumava (Cf. supra n. 388), agradecendo mais uma vez ao Altíssimo, por tudo o que se passara.

 

MCD-3-401 401 - Os discípulos de São Tiago, naquela noite, recolheram seu santo corpo e, secretamente, o levaram ao porto de Jope, onde por disposição divina embarcaram e o trouxeram para a Galiza em Espanha.

 … São Tiago morreu no ano do Senhor de quarenta e um, a vinte e cinco de Março, cinco anos e sete meses depois que partiu de Jerusalém para vir para Espanha. Conforme este cálculo e os que acima declarei , o martírio de São Tiago foi sete anos depois da morte de Cristo, nosso Salvador.

 

MCD-3-406 406 - … Seu Filho Santíssimo: Minha Mãe, com o poder que de Mim recebestes, quero que façais o que quiserdes. Fazei e desfazei tudo o que à Minha Igreja convém. E, adverti que os demónios vão dirigir toda sua fúria contra Vós. Agradeceu a Mãe prudentíssima, oferecendo-Se para as guerras do Senhor, lutando pelos filhos da Igreja, e falou: Altíssimo Senhor Meu, esperança e vida de Minha alma, o coração e o ânimo de Vossa serva está preparado para trabalhar pelas almas que custaram Vosso sangue e vossa vida. Ainda que seja pó inútil, Vós tendes infinita sabedoria e poder, e com o Vosso divino auxílio não temo o dragão infernal, já que, em vosso nome, quereis que eu faça por Vossa Igreja o que convém, ordeno a Lúcifer e a todos seus ministros de maldade que perturbam a Igreja em Jerusalém, desçam ao abismo e ali fiquem imóveis, enquanto Vossa divina providência não lhes permitir voltar à Terra. Esta palavra da grande Rainha do mundo foi tão eficaz que, no instante em que a pronunciou em Éfeso, os demónios que estavam em Jerusalém precipitaram-se nas cavernas infernais, sem poder resistir à virtude divina que operava por meio de Maria Santíssima.

 

MCD-3-407 407 - Conheceram, Lúcifer e seus ministros, que aquele açoite procedia de nossa Rainha a quem eles chamavam sua "inimiga", porque não se atreviam a Lhe pronunciar o nome. Permaneceram no inferno confusos e aterrados, como noutras ocasiões de que já falei (Cf. supra n. 298, 325 etc.), até que lhes foi permitido se levantarem para fazer guerra à Senhora, como direi adiante (Cf. infra n. 451ss.);

MCD-3-408 408 - Imediatamente obedeceu o Anjo a esta ordem e, chegando ao cárcere, encontrou São Pedro ligado com cadeias e dois soldados que o guardavam, além dos outros que montavam guarda à porta. Já havia passado a Páscoa, e era a noite do dia seguinte em que seria executada sua sentença de morte. Apesar disso, o Apóstolo estava tão tranquilo que ele e os guardas dormiam profundamente (At 12, 6). Chegou o Anjo e foi necessário sacudir São Pedro para o despertar, e estando ainda sonolento, lhe disse o Anjo: levanta-te depressa; põe teu cinto, as sandálias, veste a capa e segue-me. São Pedro viu-se livre das cadeias, e sem entender o que acontecia, seguiu o Anjo, ignorando que visão era aquela. Tendo-o levado por algumas ruas, o Anjo explicou-lhe como Deus omnipotente o havia libertado, pela intercessão de Sua Mãe Santíssima, e desapareceu. São Pedro, voltando a si, conheceu o mistério e o favor, e deu graças ao Senhor.

 

 

MCD-3-409 409 - São Pedro considerou que, antes de se pôr a salvo, era bem participar tudo aos discípulos, a Tiago menor, e agir com o conselho de todos. Apressando o passo dirigiu-se para a casa de Maria, Mâe de João também chamado Marcos (At 12, 12). Era a casa do Cenáculo onde se encontravam, reunidos e aflitos, muitos discípulos.

Doutrina - MCD-3-410 410 - … Quando levei ao Céu a feliz alma de Tiago, disse-me o Eterno Pai, diante de todos os Bem-Aventurados: Filha e pomba Minha, escolhida entre todas as criaturas para Meu agrado, saibam todos os meus cortesãos, Anjos e Santos: para a exaltação de Meu Nome, para Tua glória e bem dos mortais, dou-Te a Minha palavra que, se na hora da morte, te invocarem de coração como Meu servo Tiago; se pedirem tua intercessão junto a Mim, inclinarei para eles Minha clemência e os olharei com olhos de piedoso Pai; defendê-los-ei dos perigos daquela última hora; afastarei de sua presença os cruéis inimigos que se esforçam para fazer as almas perecerem naquele transe; darei a elas, por Teu meio. grandes auxílios para lhes resistirem e se porem na Minha Graça, se de sua parte colaborarem; e Tu Me apresentarás suas almas para receberem a generosa recompensa de Minha liberalidade.

MCD-3-392 392 - … Esta nueva indignación habían fomentado los demonios ocultamente, inficionando más con su venenoso aliento los corazones de los judíos, encendiendo en ellos el celo de su ley y la emulación contra la nueva evangélica, con la ocasión de la predicación de San Pablo, que aunque no estuvo en Jerusalén más de quince días, en este breve tiempo obró tanto en él la virtud divina que convirtió a muchos y puso a todos en admiración y asombro. …

MCD-3-394 394 - … Los demonios se irritaron contra Hermógenes y con el imperio que sobre él habían tenido le maltrataron por su conversión; y como tuvo noticia que Fileto se había defendido de ellos con la reliquia o lienzo que el Santo Apóstol le había dado, le pidió también el mismo favor contra los enemigos, y Santiago [Mayor] dio a Hermógenes el báculo que traía en su peregrinación, y con él ahuyentó a los demonios para que no le afligiesen ni llegasen a él.

MCD-3-395 395 - A estas conversiones y a las demás que hizo Santiago [Mayor] en Jerusalén, ayudaron las oraciones, lágrimas y suspiros que la gran Reina del cielo ofrecía desde su oratorio en Efeso, donde, como en otras partes queda dicho (Cf. supra n. 80, 158, 324, 380, etc.), conocía por visión todo lo que obraban los Apóstoles y fieles de la Iglesia, y de su amado Apóstol tenía particular cuidado, por estar más vecino al martirio. …

MCD-3-397 397 - Con esta ocasión llegaron Demócrito y Lisias con su gente y prendieron al Apóstol y le llevaron a Herodes, hijo de Arquelao, que también estaba prevenido, en lo cauteloso con la astucia de Lucifer y en lo exterior con la odio de los judíos. Incitado Herodes de todos estos estímulos, había movido contra los discípulos del Señor, a quien aborrecía, la persecución que San Lucas dice en el capítulo 12 de los Hechos apostólicos (Act 12, 1), enviando tropas de soldados para afligirlos y prenderlos, y luego mandó degollar a Santiago [Mayor], como los judíos se lo pedían. …

MCD-3-399 399 - Al mismo tiempo los Santos Ángeles recibieron a su gran Reina y Señora en un trono refulgentísimo, como en otras ocasiones he dicho (Cf. supra n. 165, 193, 325, 349), y la llevaron a Jerusalén al lugar donde llegaba Santiago [Mayor] para ser justiciado. Puso las rodillas en tierra el Santo Apóstol para ofrecer a Dios el sacrificio de su vida, y cuando levantó los ojos al cielo vio en el aire y en su presencia a la Reina de los mismos cielos, a quien estaba invocando en su corazón. …

MCD-3-400 400 - … Dichas estas palabras y siempre los ojos del Santo Apóstol levantados a María santísima, que le hablaba al corazón, le degolló el verdugo. Y la gran Señora y Reina del mundo —¡oh admirable dignación!— recibió el alma de su amantísimo Apóstol a su lado en el trono donde estaba y así la llevó al cielo empíreo y se la presentó a su Hijo santísimo. Entró María santísima en la corte celestial con esta nueva ofrenda, causando a todos los moradores del cielo nuevo júbilo y gloria accidental, y todos la dieron la enhorabuena con nuevos cánticos y loores. El Altísimo recibió el alma de Jacobo [Santiago el Mayor] y la colocó en lugar eminente de gloria entre los príncipes de su pueblo, y María santísima, postrada ante el trono de la infinita Majestad, hizo un cántico de alabanza, de hacimiento de gracias por el martirio y triunfo del primer Apóstol Mártir. No vio en esta ocasión la gran Señora a la divinidad con visión intuitiva, sino con la abstractiva que otras veces he dicho. Pero la Beatísima Trinidad la llenó de nuevas bendiciones y favores para sí y para la Santa Iglesia, por quien hizo grandes peticiones; bendijéronla también todos los santos y con esto la volvieron los ángeles a su oratorio en Efeso, donde, en el ínterin que sucedió todo esto, estuvo un Ángel representando su persona, y en llegando la divina Madre de las virtudes se postró en tierra como acostumbraba (Cf. supra n. 388), dando gracias de nuevo al Altísimo por todo lo referido.

MCD-3-401 401 - Los discípulos de Santiago [Mayor] aquella noche recogieron su santo cuerpo y ocultamente le llevaron al puerto de Jope, donde por disposición divina se embarcaron con él y le trajeron a Galicia en España.

… Murió Santiago [Mayor] el año del Señor de cuarenta y uno, a veinte y cinco de marzo, cinco años y siete meses después que salió de Jerusalén para venir a predicar a España. Y conforme a este cómputo y los que arriba he declarado (Cf. supra n. 198, 376), fue el martirio de Santiago siete años cumplidos después de la muerte de Cristo nuestro Salvador.

MCD-3-406 406 - … su Hijo santísimo: Madre mía, con la virtud y potestad que de mí habéis recibido quiero que obréis a Vuestra voluntad. Haced y deshaced todo lo que a mi Iglesia conviene. Y advertid que contra Vos se convertirá todo el furor de los demonios.— Agradeció de nuevo este favor la prudentísima Madre, y ofreciéndose a pelear las guerras del Señor por los hijos de la Iglesia, habló de esta manera: Altísimo Señor mío, esperanza y vida de mi alma, preparado está mi corazón y el ánimo de Vuestra sierva para trabajar por las almas que costaron Vuestra sangre y vida. Y aunque soy polvo inútil, Vos sois de infinita sabiduría y poder, y asistiéndome Vuestro divino favor no temo al infernal dragón. Y pues en Vuestro nombre queréis que yo disponga y obre lo que a Vuestra Iglesia conviene, yo mando luego a Lucifer y a todos sus ministros de maldad, que turban a la Iglesia en Jerusalén, desciendan todos al profundo y que allí enmudezcan mientras no les diere permiso Vuestra divina Providencia para salir a la tierra.—Esta voz de la gran Reina del mundo fue tan eficaz, que al punto que la pronunció en Efeso, cayeron los demonios que estaban en Jerusalén, descendiendo todos a lo profundo de las cavernas eternales, sin poderse resistir a la virtud divina que obraba por medio de María santísima.

MCD-3-407 407 - Conoció Lucifer y sus ministros que aquel azote era de la mano de nuestra Reina, a quien ellos llamaban su enemiga, porque no se atrevían a nombrarla por su nombre, y estuvieron en el infierno confusos y aterrados en esta ocasión, como en otras que dejo dicho (Cf. supra n. 298, 325 etc.), hasta que se les permitió levantarse para hacer guerra a la misma Señora, como se declara adelante (Cf. infra n. 451ss.);

MCD-3-408 408 - Ejecutó el Ángel este mandato con gran presteza, y llegando a la cárcel halló a San Pedro amarrado con dos cadenas y entre dos soldados que le guardaban, a más de los otros que estaban a la puerta de la cárcel como en cuerpo de guardia. Era esto pasada ya la Pascua y la noche antes que se había de ejecutar la sentencia de muerte a que estaba condenado, pero se hallaba el Apóstol tan sin cuidado, que él y las guardas dormían a sueño suelto sin diferencia. Llegó el Ángel y fue necesario le diese un golpe a San Pedro para despertarle y, estando casi soñoliento, le dijo el Ángel: Levantaos aprisa, ceñios y calzaos, tomad la capa y seguidme.— Hallóse San Pedro libre de las cadenas, y sin entender lo que le sucedía siguió al Ángel, ignorando qué visión era aquella. Y habiéndole sacado por algunas calles, le dijo cómo el Dios omnipotente le había librado de las prisiones por intercesión de su Madre santísima y con esto desapareció el Ángel. Y San Pedro volviendo sobre sí, conoció el misterio y el beneficio y dio gracias por él al Señor.

MCD-3-409 409 - Parecióle a San Pedro era bien ponerse en salvo, dando cuenta primero a los discípulos y a Jacobo el Menor, para hacerlo con consejo de todos. Y apresurando el paso se fue a la casa de María, madre de Juan, que también se llama Marcos. Esta era la casa del cenáculo donde estaban juntos y afligidos muchos discípulos. …

Doctrnia - MCD-3-410 410 - … Cuando llevó al Cielo la feliz alma de Jacobo [Santiago el Mayor], me habló el Eterno Padre y me dijo, conociéndolo todos los bienaventurados: Hija y paloma mía, escogida para mi agrado entre todas las criaturas, entiendan mis cortesanos, ángeles y santos, que te doy mi real palabra en exaltación de mi nombre, gloria tuya y beneficio de los mortales, que si en la hora de su muerte te invocaren y llamaren con afecto de corazón, a imitación de mi siervo Jacobo [Santiago el Mayor], y solicitaren tu intercesión para conmigo, inclinaré a ellos mi clemencia y los miraré con ojos de piadoso Padre, los defenderé y guardaré de los peligros de aquella última hora, apartaré de su presencia los crueles enemigos que se desvelan en aquel trance porque perezcan las almas, a las cuales daré por ti grandes auxilios para que los resistan y se pongan en mi gracia si de su parte se ayudaren, y tú me presentarás sus almas, y recibirán el premio aventajado de mi liberal mano.

 

 

< CAPÍTULO 3

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O que sucedeu a Maria Santíssima sobre a morte e castigo de Herodes, prega São João em Éfeso sucedendo muitos milagres, levanta-se Lúcifer para fazer guerra à Rainha do Céu. Nº 413 a 426

1319

T4-225

1398

Doutrina. Nº 427 a 430

 

 

1404

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

414 - Se todo o amor santo dos Anjos e dos homens fosse reunido, seria menor que o de Maria Santíssima. Se, de todos fizéssemos um conjunto, é claro que resultaria um incêndio que, apesar de não ser infinito, assim nos pareceria, por exceder sobremaneira nossa capacidade. Logo, se a caridade de nossa grande Rainha ultrapassava tudo isto, só a Sabedoria infinita podia medir o amor desta criatura e o peso com que a mantinha cativa, inclinada e atraída à Divindade. Nós, porém, devemos entender que, naquele coração castíssimo e tão inflamado, não havia outra sujeição, outra força, outro móvel, nem outra liberdade, senão para amar sumamente ao infinito Bem, e em grau tão imenso para nossa curta capacidade, que mais o podemos crer do que entender, e mais o confessar do que penetrar. Esta caridade, que avassalava o coração de Maria Puríssima, despertava-Lhe ardentíssimos desejos de contemplar a face do sumo Bem ausente e, ao mesmo tempo, de socorrer a santa Igreja que tinha presente. As ânsias por estas duas causas empolgavam-nA inteiramente, mas Sua grande sabedoria dominava de tal maneira estes dois sentimentos, que não se excluíam mutuamente. Por se entregar a um, não abandonava o outro e se dava inteiramente a ambos, com admiração dos santos e plena complacência do Santo dos Santos.

MCD-3-414 414 - Todo el amor santo de los Ángeles y de los hombres recopilado en uno, era menor que solo el de María santísima; y si de todos los demás hiciéramos un compuesto, claro está que resultara un incendio de un todo que sin ser infinito nos lo pareciera, por el exceso que tuviera a nuestra capacidad; y si la caridad de nuestra gran Reina excedía todo esto, sola la sabiduría infinita pudo tomar a peso el amor de esta criatura y el peso con que la tenía poseída, inclinada y ordenada a su divinidad. Pero nosotros entenderemos que en aquel corazón castísimo, purísimo y tan inflamado no había otro dominio, otro imperio, otro movimiento ni otra libertad más de para amar sumamente al infinito bien; y esto en grado tan inmenso para nuestra corta capacidad, que más podemos creerlo que entenderlo y confesarlo que penetrarlo. Esta caridad que poseía el corazón de María purísima solicitaba y movía en él a un mismo tiempo ardentísimos deseos de ver la cara del sumo bien que tenía ausente y socorrer a la Santa Iglesia que tenía presente. Y en las ansias de estas dos causas se enardecía toda, pero de tal manera gobernaba estos dos afectos con su mucha sabiduría, que no se encontraban en ella, ni se negaba toda al uno por entregarse toda al otro, antes bien se daba toda a entrambos, con admiración de los santos y plenitud de complacencia del santo de los santos.

 

 

 

< CAPÍTULO 4

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Destrói Maria Santíssima o templo de Diana em Éfeso, levam-na seus Anjos ao Céu empíreo, onde o Senhor a prepara para entrar em batalha com o dragão infernal e vencê-lo, começa este duelo por tentações de soberba. Nº 431 a 452

1327

T4-233

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Doutrina. Nº 453 a 479

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-438 438 - Para começar esta falsa congregação, percorreram os demónios todas as nações do orbe, e lhes pareceu que umas mulheres chamadas amazonas, eram a apropriadas para a execução de seu diabólico plano. Estas amazonas haviam descido da Scitia para a Ásia Menor onde viviam. Eram belicosas, superando a fragilidade do sexo com arrogância e soberba. Pela força das armas apoderaram-se de vastas regiões, e estabeleceram sua corte em Éfeso. Por muito tempo governaram-se por si mesmas, renunciaram sujeitar-se aos homens e viver em sua sociedade, o que elas, com pretensiosa altivez, chamavam escravidão. Como a história fala muito deste assunto, ainda que com muitas versões diferentes, não me detenho a tratar delas. Para minha finalidade, basta dizer que sendo estas amazonas soberbas, ambiciosas da honra vã, e refractárias aos homens, Lúcifer encontrou nelas boa disposição para enganá-las, sob o falso pretexto da castidade. Incutiu-lhes na mente que, por este meio, tornar-se-iam famosas e admiradas como os homens, e alguma poderia alcançar a dignidade e veneração de deusa. Com a extrema ambição desta honra mundana, reuniram-se muitas amazonas, virgens verdadeiras ou não, e começaram a falsa congregação de virgens na cidade de Éfeso.

 

 

 

 MCD-3-439 439 - Em pouco tempo aumentou muito o número destas virgens mais que tolas, com admiração e aplauso do mundo, que os demónios se encarregavam de despertar. Entre elas houve uma que se distinguia pela formosura, nobreza, inteligência, castidade e outras qualidades. Chamava-se Diana, tornou-se admirada e famosa. A veneração que gozava e a multidão de companheiras que tinha, deram origem ao célebre templo de Éfeso, considerado uma das maravilhas do mundo. Sua construção levou muitos séculos, mas foi dedicado a Diana, que a cegueira dos gentios começou a venerar como deusa. Em muitos outros lugares, foram edificados templos semelhantes, sob o título da mesma deusa. Para aumentar a fama desta falsa virgem, o demónio se comunicava com ela, e enchia-a de diabólicas ilusões. Muitas vezes, revesti-a de falsos resplendores e lhe revelava segredos para que os vaticinasse. Ensinou-lhes algumas cerimónias e cultos, semelhantes aos que o povo de Deus usava, para com estes ritos, ela e todos, venerassem o demónio. As demais virgens veneravam-na como deusa, e o mesmo fizeram os demais pagãos, tão pródigos quanto cegos, em atribuir divindade a tudo o que lhes despertasse admiração.

 

MCD-3-440 440 - Perdurou este diabólico engano e, quando os reinos vizinhos dominaram as amazonas e passaram a governar Éfeso, conservaram o templo como coisa divina e sagrada, continuando aquela congregação de virgens loucas. Em certa ocasião, um homem do povo pôs fogo no templo, mas a cidade o reedificou com grande contribuição das mulheres. Isto se passou uns trezentos anos, mais ou menos, antes da Redenção do género humano. Assim, quando Maria Santíssima estava em Éfeso, o templo não era o primitivo, mas o reconstruído, e nele viviam estas virgens em diversos apartamentos. Como no tempo da Encarnação e Morte de Cristo a idolatria se encontrava tão estabelecida no mundo, aquelas diabólicas mulheres não tinham melhorado e sim piorado nos costumes. Quase todas tinham abominável trato com os demónios e cometiam outros feíssimos pecados, enganando o mundo com embustes e adivinhações, com as quais Lúcifer mantinha a todos na loucura.

 

MCD-3-441 441 - Tudo isto e muito mais, Maria Santíssima viu próximo de si, em Éfeso. A dor de Seu castíssimo coração foi tão viva que teria sido mortal, se o Senhor não lhe sustentasse a vida. Tendo visto que Lúcifer usava por assento e cátedra de maldade o ídolo de Diana, prostrou-Se por terra na presença de Seu Filho e Lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, digno de toda a reverência e louvor; estas abominações praticadas durante tantos séculos, é razoável que tenham fim e remédio. Não pode Meu coração tolerar que se preste a uma infeliz e abominável mulher, o culto da verdadeira Divindade que só Vós, Deus infinito, mereceis, nem que o nome da castidade fique tão profanado e oferecido aos demónios. Vossa dignação infinita Me fez guia e Mãe das virgens, como parte nobilíssima de Vossa Igreja, o mais estimável fruto de vossa Redenção e a Vós muito agradável. O título de castidade deve ficar consagrado a Vós, nas almas que forem Minhas filhas; não posso, de hoje em diante, consentir ser usado pelas adúlteras. Queixo-Me de Lúcifer e do inferno, pelo atrevimento de ter usurpado injustamente este direito. Peço, meu Filho, que o castigueis com a pena de resgatar de sua tirania estas almas, e que todas se retirem de Sua escravidão para a liberdade da Fé e luz verdadeira.

MCD-3-442 442 - Respondeu o Senhor: - Minha Mãe, aceito vosso pedido, porque não é justo se dedique a meus inimigos a virtude da castidade, ainda que seja só de nome, virtude que em Vós se enobreceu tanto e a Mim é tão agradável. Muitas destas virgens, porém são prescritas, reprovadas por suas abominações e obstinação e não aceitarão o caminho da Salvação eterna. Algumas apenas, aceitarão cordialmente a Fé que se lhes ensinar. Neste momento São João chegou ao oratório de Maria Santíssima, sem saber o mistério em que se ocupava a Senhora do Céu, nem conhecer a presença de seu Filho nosso Senhor. A verdadeira Mãe dos humildes quis unir suas súplicas às do discípulo amado e, pedindo interiormente licença ao Senhor para falar a São João, disse-lhe: - João, meu filho, contristado está Meu coração, por ter conhecido os grandes pecados que se cometem contra o Altíssimo nesse templo de Diana, e minha alma deseja que tenham fim e remédio. Respondeu o santo Apóstolo: Senhora minha, vi um pouco do que se passa nesse abominável lugar, e não posso conter a dor e as lágrimas, ao ver que o demónio seja venerado com o culto que se deve somente a Deus. Ninguém poderá acabar com tantos males, se Vós, minha Mãe, disso não vos encarregardes.

 

 

MCD-3-443 443 - Ordenou Maria Santíssima ao Apóstolo acompanhá-la na oração, pedindo ao Senhor sanar aquele mal. São João foi para seu aposento, ficando a Rainha no Seu, com Cristo nosso Salvador. Prostrou-Se novamente por terra, na presença do Senhor, derramando copiosas lágrimas e persistiu em Sua oração com ardentíssimo fervor, quase agonizando de dor. Para confortá-lA, seu Filho Santíssimo respondeu a seus pedidos e desejos, dizendo-Lhe: Mãe e pomba Minha, faça-se o que pedis, sem demora. Ordenai, com vosso poder de Senhora, tudo o que vosso coração deseja. Com esta permissão, inflamou-se o zelo de Maria Santíssima pela honra da Divindade e com império de Rainha mandou a todos os demónios que estavam no templo de Diana, se precipitassem imediatamente no abismo, e abandonassem aquele lugar que tinham possuído durante tantos anos. Muitas eram as legiões que ali estavam, enganando o mundo com superstições e profanando aquelas almas. Num abrir e fechar de olhos, caíram todos no inferno, pela força das palavras de Maria Santíssima. De tal modo se aterrorizaram que, ao mover seus virginais lábios para a primeira palavra, não esperaram pela segunda, porque já estavam no inferno, parecendo-lhes vagarosa sua natural velocidade para fugir da Mãe do Omnipotente.

 

 

MCD-3-444 444 - Nas profundas cavernas procuravam os lugares mais distantes daquele da terra, onde se encontrava a Rainha do Céu. Só puderam sair quando assim lhes foi permitido para, com o grande dragão, travarem batalha com a Senhora, como logo direi. Advirto que nesta vitória, de tal maneira Maria Santíssima venceu o demónio, que ele não podia voltar ao mesmo lugar e senhorio de que era despojado. Esta hídra infernal, porém, era e é tão venenosa que, ao lhe cortar uma cabeça lhe renasciam outras, voltando às suas maldades com novas maquinações contra Deus e Sua Igreja. Com o consentimento de Cristo nosso Salvador, a grande Senhora do mundo prosseguiu em seu triunfo. Mandou um de seus santos Anjos destruir o templo de Diana, sem deixar pedra sobre pedra. Das mulheres que ali viviam, poupasse apenas as nove que lhe indicou ficando as demais mortas e sepultadas na ruína do edifício. Eram réprobas e suas almas desceriam com os demónios a quem adoravam e obedeciam, sendo sepultadas no inferno, antes que cometessem mais pecados.

 

 

 

 MCD-3-445 445 - O anjo do Senhor executou a ordem de Sua Rainha e Senhora. Em alguns momentos, com assombro dos habitantes de Éfeso, derrubou o famoso e rico templo de Diana edificado durante séculos. Salvou as nove mulheres indicadas por Maria Santíssima e conforme havia determinado nosso Salvador, porque só estas se converteram à Fé, como depois o direi . As demais pereceram na ruína, sem delas ficar memória. Os cidadãos de Éfeso fizeram investigação para encontrar o autor da tragédia, mas não conseguiram indício algum, ao contrário do que acontecera no incêndio do primeiro templo, cujo delinquente se revelou por ambição de popularidade. São João evangelista aproveitou do acontecimento, para pregar com mais energia a verdade divina e retirar os efésios do erro e engano em que os mantinha o demónio. O Evangelista e a Rainha do Céu deram graças e louvores ao Altíssimo, pelo triunfo que haviam obtido sobre Lúcifer e a idolatria.

 

 

MCD-3-447 447 - Destruído o templo de Diana, cresceram em Maria Santíssima os desejos de trabalhar pela exaltação do nome de Cristo e a dilatação da santa Igreja, colhendo os frutos da vitória que obtivera sobre os inimigos. Multiplicando, nessa intenção, suas orações e súplicas, aconteceu um dia que os santos Anjos, aparecendo em forma visível, lhe disseram: Rainha e Senhora nossa, o grande Deus dos exércitos celestes manda-nos levar-Vos ao Seu Trono Real no Céu, onde Vos chama. Respondeu Maria Santíssima: Aqui está a escrava do Senhor, faça-se em Mim Sua vontade santíssima. - Os Anjos colocaram-nA num trono de luz, (Cf. supra n. 399) e A levaram ao Céu empíreo na presença da Santíssima Trindade. …

 

448 - Respondeu Maria Santíssima: Aqui está, Senhor, a menor das criaturas, de coração preparado para tudo o que for de Vosso beneplácito, pela exaltação de Vosso nome inefável e maior glória; faça-se em Mim Vossa Divina Vontade. O eterno Pai prosseguiu: Saibam todos os cortesãos do Céu que Eu nomeio Maria para comandante e chefe de todos Meus Exércitos e, vencedora de todos Meus inimigos, deles triunfe gloriosamente. O Filho e o Espírito Santo confirmaram a nomeação, e todos os Anjos e Bem-Aventurados responderam: - Faça-se Vossa santa vontade, Senhor, nos Céus e na Terra.

MCD-3-438 438 - Para dar principio a esta falsa religión discurrieron los demonios por todas las naciones del orbe y les pareció que unas mujeres llamadas amazonas eran más a propósito para ejecutar en ellas su diabólico pensamiento. Estas amazonas habían bajado de la Scitia al Asia Menor [Anatolia – Turquía] donde vivían. Eran belicosas, excediendo con la arrogancia y soberbia a la fragilidad del sexo. Por fuerza de armas se habían apoderado de grandes provincias, especialmente hicieron su corte en Efeso y mucho tiempo se gobernaron por sí mismas, dedignándose de sujetarse a los varones y vivir en su compañía, que ellas con presuntuosa soberbia llamaban esclavitud o servidumbre. Y porque de estas materias hablan mucho las historias, aunque con grande variedad, no me detengo en tratar de ellas. Basta para mi intento decir que, como estas amazonas eran soberbias, ambiciosas de honra vana y aborrecían a los hombres, halló Lucifer en ellas buena disposición para engañarlas con el falso pretexto de la castidad. Púsoles en la cabeza a muchas de ellas que por este medio serían muy celebradas y veneradas del mundo y se harían famosas y admirables con los hombres, y alguna podía llegar hasta alcanzar la dignidad y veneración de diosa. Con la desmedida ambición de esta honra mundana se juntaron muchas amazonas, doncellas verdaderas y mentirosas, y dieron principio a la falsa religión de vírgenes, viviendo en congregación en la ciudad de Efeso, donde tuvo su origen.

MCD-3-439 439 - En breve tiempo creció mucho el número de estas vírgenes más que necias, con admiración y aplauso del mundo, solicitándolo todo los demonios. Entre éstas hubo una más celebrada y señalada en la hermosura y nobleza, entendimiento, castidad y otras gracias, que la hicieron más famosa y admirable, y se llamaba Diana. Y por la veneración en que estaba y la multitud de compañeras que tenía, se dio principio al memorable templo de Efeso, que el mundo tuvo por una de sus maravillas. Y aunque este templo se tardó a edificar muchos siglos, pero como Diana granjeó con la ciega gentilidad el nombre y veneración de diosa, se le dedicó a ella esta rica y suntuosa fábrica, que se llamó templo de Diana, a cuya imitación se fabricaron otros muchos en diversas partes debajo del mismo título. Para celebrar el demonio a esta falsa virgen Diana cuando vivía en Efeso, la comunicaba y llenaba de ilusiones diabólicas, y muchas veces la vestía de falsos resplandores y le manifestaba secretos que pronosticase, y le enseñó algunas ceremonias y cultos semejantes a los que el pueblo de Dios usaba, para que con estos ritos ella y todos venerasen al demonio. Y las demás vírgenes la veneraban a ella como a diosa, y lo mismo hicieron los demás gentiles, tan pródigos como ciegos en dar divinidad a todo lo que se les hacía admirable.

MCD-3-440 440 - Con este diabólico engaño, cuando vencidas las amazonas entraron los reinos vecinos a gobernar a Efeso, conservaron este templo como cosa divina y sagrada, continuándose en ella aquel colegio de vírgenes locas. Y aunque un hombre ordinario quemó este templo, le volvió a reedificar la ciudad y el reino, y para ello contribuyeron mucho las mujeres. Y esto sería trescientos años antes de la Redención del linaje humano poco más o menos. Y así cuando María santísima estaba en Efeso no era el primer templo el que perseveraba, sino el segundo, reedificado en el tiempo que digo, y en él vivían estas vírgenes en diferentes repartimientos. Pero como en el tiempo de la Encarnación y muerte de Cristo estaba la idolatría tan asentada en el mundo, no sólo no habían mejorado en costumbres aquellas diabólicas mujeres, sino que habían empeorado y casi todas trataban con los demonios abominablemente. Y junto con esto cometían otros feísimos pecados y engañaban al mundo con embustes y profecías, con que Lucifer los tenía dementados a unos y a otros.

MCD-3-441 441 - Todo esto y mucho más vio María santísima cerca de sí en Efeso, con tan vivo dolor de su castísimo corazón, que le fuera mortal herida si el mismo Señor no la conservara. Pero habiendo visto que Lucifer tenía como por asiento y cátedra de maldad al ídolo de Diana, se postró en tierra ante su Hijo santísimo y le dijo: Señor y Dios altísimo, digno de toda reverencia y alabanza; estas abominaciones que por tantos siglos han perseverado razón es que tengan término y remedio. No puede sufrir mi corazón que se dé a una infeliz y abominable mujer el culto de la verdadera divinidad, que Vos sólo como Dios infinito merecéis, ni tampoco que el nombre de la castidad esté tan profanado y dedicado a los demonios. Vuestra dignación infinita me hizo guía y madre de las vírgenes, como parte nobilísima de Vuestra Iglesia y fruto más estimable de Vuestra Redención y a Vos muy agradable. El título de la castidad ha de quedar consagrado a Vos en las almas que fueren hijas mías. Querellóme de Lucifer y del infierno, por el atrevimiento de haber usurpado injustamente este derecho. Pido, Hijo mío, que le castiguéis con la pena de rescatar de su tiranía estas almas y que salgan todas de su esclavitud a la libertad de la fe y luz verdadera.

MCD-3-442 442 - El Señor la respondió: Madre mía, yo admito vuestra petición, porque es justo no se dedique a mis enemigos la virtud de la castidad, aunque sea sólo en el nombre, que se halla tan ennoblecida en vos y para mí es tan agradable. Pero muchas de estas falsas vírgenes son prescitas [Dios quiere que todos se salven y a todos da gracia suficiente, pero el hombre tiene libre albedrío y muchos se condenen por su propia culpa] por sus abominaciones y pertinacia y no se reducirán todas al camino de la salvación eterna. Algunas pocas admitirán de corazón la fe que se les enseñare.—En esta ocasión llegó San Juan Evangelista al oratorio de María santísima, aunque no conoció entonces el misterio en que se ocupaba la gran Señora del cielo ni la presencia de su Hijo nuestro Señor. Pero la verdadera Madre de los humildes quiso juntar las peticiones propias con las del amado discípulo y ocultamente pidió licencia al Señor para hablarle y le dijo de esta manera: Juan, hijo mío, lastimado está mi corazón por haber conocido los grandes pecados que se cometen contra el Altísimo en este templo de Diana y desea mi alma que tengan ya término y remedio.—El Santo Apóstol respondió: Señora mía, yo he visto algo de lo que pasa en este abominable lugar y no puedo contenerme en dolor y lágrimas de ver que el demonio sea venerado en él con el culto que se debe a solo Dios; y nadie puede atajar tantos males, si vos, Madre mía, no lo toméis por vuestra cuenta.

MCD-3-443 443 - Ordenó María santísima al Apóstol que. la acompañase en la oración pidiendo al Señor remediase aquel daño, y San Juan Evangelista se fue a su retiro, quedando la Reina en el suyo con Cristo nuestro Salvador, y postrada de nuevo en tierra en presencia del Señor, derramando copiosas lágrimas, volvió a su oración y peticiones. Perseveró en ella con ardentísimo fervor y casi agonizando de dolor, e inclinando a su Hijo santísimo para que la confortase y consolase, respondió a sus peticiones y deseos, diciendo: Madre y paloma mía, hágase lo que pedís sin dilación, ordenad y mandad, como Señora y poderosa, todo lo que vuestro corazón desea. Con este beneplácito se inflamó el afecto de María santísima en el celo de la honra de la divinidad, y con imperio de Reina mandó a todos los demonios que estaban en el templo de Diana descendiesen luego al profundo y desamparasen aquel lugar que por tantos años habían poseído. Eran muchas legiones las que allí estaban engañando al mundo con supersticiones y profanando aquellas almas, pero en un brevísimo movimiento de los ojos cayeron todos en el infierno con la fuerza de las palabras de María santísima; y fue de manera el terror con que los quebrantó, que en moviendo sus virginales labios para la primera palabra no aguardaron a oír la segunda, porque ya estaban entonces en el infierno, pareciéndoles tarda su natural presteza para alejarse de la Madre del Omnipotente.

MCD-3-444 444 - No pudieron despegarse de las profundas cavernas hasta que se les dio permiso, como diré luego, para salir con el dragón grande a la batalla que tuvieron con la Reina del cielo, antes en el infierno buscaban los puestos más lejos de donde ella estaba en la tierra. Mas advierto que con estos triunfos de tal manera venció María santísima al demonio, que no podía volver al mismo puesto o jurisdicción de que le desposeía; pero como esta hidra infernal era y es tan venenosa, aunque le cortaba una cabeza le renacían otras, porque volvía a sus maldades con nuevos ingenios y arbitrios contra Dios y su Iglesia. Pero continuando esta victoria la gran Señora del mundo, con el mismo consentimiento de Cristo nuestro Salvador, mandó luego a uno de sus Santos Ángeles fuese al templo de Diana y que le arruinase todo sin dejar en él piedra sobre piedra y que salvase a solas nueve mujeres señaladas de las que allí vivían y todas las demás quedasen muertas y sepultadas en la ruina del edificio, porque eran precitas [hay predestinación a la gloria pero no hay predestinación antecedente y previa al infierno] y sus almas bajarían con los demonios, a quienes adoraban y obedecían, y serían sepultadas en el infierno antes que cometiesen más pecados.

MCD-3-445 445 - El Ángel del Señor ejecutó el mandato de su Reina y Señora y en un brevísimo espacio derribó el famoso y rico templo de Diana que en muchos siglos se había edificado, y con asombro y espanto de los moradores de Efeso pareció luego destruido y arruinado. Y reservó a las nueve mujeres que le señaló María santísima, como ella se las había señalado y Cristo nuestro Señor dispuesto, porque éstas solas se convirtieron a la fe, como después diré (Cf. infra n. 461). Todas las demás perecieron en la ruina, sin quedar memoria de ellas. Y aunque los ciudadanos de Efeso hicieron inquisición del delincuente, nada pudieron rastrear en esta destrucción, como la descubrieron en el incendio del primer templo, que por ambición de la fama se manifestó el malhechor. Pero de este suceso tomó el Evangelista San Juan motivo para predicar con más esfuerzo la verdad divina y sacar a los efesinos del engaño y error en que los tenía el demonio. Luego el mismo Evangelista con la Reina del cielo dieron gracias y alabanzas al Muy Alto por este triunfo que habían ganado de Lucifer y de la idolatría.

MCD-3-447 447 - Destruido el templo de Diana, quedó María santísima con mayores deseos de trabajar por la exaltación del nombre de Cristo y la amplificación de la Santa Iglesia para que se lograse el triunfo que de los enemigos había ganado. Multiplicando para esto las oraciones y peticiones, sucedió un día que los Santos Ángeles, manifestándosele en forma visible, la dijeron: Reina y Señora nuestra, el gran Dios de los ejércitos celestiales manda que os llevemos a su cielo y trono real, a donde os llama.—Respondió María santísima: Aquí está la esclava del Señor, hágase en mí su voluntad santísima.— Y luego los Ángeles la recibieron en un trono de luz, como otras veces he dicho (Cf. supra n. 399), y la llevaron al cielo empíreo a la presencia de la santísima Trinidad. …

MCD-3-448 448 - Respondió María santísima: Aquí está, Señor, la menor de las criaturas, aparejado el corazón para todo lo que fuere de Vuestro beneplácito, por la exaltación de Vuestro nombre y para Vuestra mayor gloria; hágase en mí Vuestra divina voluntad.—Añadió el Eterno Padre y dijo: Entiendan todos mis cortesanos del cielo que yo nombro a María por capitana y caudillo de todos mis ejércitos y vencedora de todos mis enemigos, para que triunfe de ellos gloriosamente.—Confirmaron esto mismo las dos personas divinas, el Hijo y el Espíritu Santo, y todos los bienaventurados con los Ángeles respondieron: Vuestra voluntad santa se haga, Señor, en los cielos y en la tierra. …

 

 

< CAPÍTULO 5

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Volta de Éfeso a Jerusalém Maria Santíssima chamada pelo apóstolo São Pedro, continua a batalha contra os demónios, padece grande tormenta no mar e declaram-se outros segredos que sucederam nisto. Nº 456 a 472

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T4-247

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Doutrina. Nº 473 a 479

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-465 465 - … Chegou o dia da partida. A mais humilde de todos os humildes pediu a bênção de São João e, juntos, dirigiram-se para a embarcação. Tinham ficado em Éfeso dois anos e meio. Ao sair de casa, manifestaram-se à grande Senhora seus mil Anjos em forma humana visível, mas ordenados em esquadrão, armados para batalha. …

MCD-3-469 469 - … Ainda que a navegação de Éfeso à Palestina costuma levar seis dias, desta vez durou quinze e a tempestade catorze. …

 

Doutrina - MCD-3-473 473 - … Reparaste em minha humildade ao não querer abrir a carta de São Pedro, sem conhecimento de meu filho João. Quero manifestar-te melhor a doutrina encerrada neste Meu procedimento. A humildade e a obediência são o fundamento da perfeição cristã, e nelas não há coisa pequena. Tudo o que é feito sob a influência destas virtudes, é de sumo agrado ao Altíssimo e merece copiosa remuneração de Sua liberal misericórdia e justiça.

 

MCD-3-465 465 - Llegó el día de partir para Jerusalén, y la humilde entre las humildes pidió la bendición a San Juan Evangelista y con ella se fueron juntos a embarcar, habiendo estado en Efeso dos años y medio. Y a la salida de su posada se le manifestaron a la gran Señora todos sus mil Ángeles en forma humana visible, pero todos como de batalla y armados para ella en forma de escuadrón. …

MCD-3-469 469 - … Y aunque la navegación de Efeso a Palestina suele ser de seis días, o poco más, ésta les duró quince y la tormenta catorce. …

Doctrina - MCD-3-473 473 - … Y por el digno reparo que has hecho de la humildad que yo tuve en no abrir la carta de San Pedro sin voluntad de mi hijo San Juan Evangelista, quiero manifestarte más la doctrina que se encierra en lo que yo hice, advirtiendo que en estas dos virtudes, humildad y obediencia, que son el fundamento de la perfección cristiana, no hay cosa pequeña y todas son de sumo agrado del Altísimo y tienen copiosa remuneración de su liberal misericordia y justicia.

 

 

< CAPÍTULO 6

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Visita Maria Santíssima os sagrados Lugares, ganha misteriosos triunfos sobre os demónios, viu, no Céu, a Divindade com visão beatífica e celebram concílio os Apóstolos, e os segredos ocultos que sucederam em tudo isso. Nº 480 a 498

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Doutrina. Nº 499 a 504

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-494 494 - Em cumprimento desta vontade e proposta de Cristo, nosso Salvador, viu a Senhora que da Divindade e ser imutável de Deus, saiu uma forma de templo ou igreja tão pura, formosa e brilhante, como se fosse de diamante ou luminosíssimo cristal, adornada com muitos esmaltes e relevos que a faziam mais bela e preciosa. Viram-na os Anjos e os santos e admirados exclamaram (Ap 4,8); Santo, Santo, Santo e poderoso és Senhor em Tuas obras. A Santíssima Trindade entregou esta igreja à humanidade santíssima de Cristo que a uniu consigo por um modo admirável, que eu não posso explicar com termos apropriados. Em seguida o Filho a entregou nas mãos de Sua Mãe Santíssima. No momento em que Maria recebeu a Igreja, foi repleta de novo esplendor que a mergulhou em Deus e viu a Divindade intuitiva e claramente, com eminente visão beatífíca.

MCD-3-494 494 - Y luego, en ejecución de esta voluntad y proposición de Cristo nuestro Salvador, vio la misma Señora que de la divinidad y ser inmutable de Dios salió una forma de templo o iglesia tan pura y hermosa y refulgente como si fuera fabricada de un diamante o lucidísimo cristal, adornada de muchos esmaltes y resaltos que la hacían más bella y más preciosa. Viéronla los Ángeles y los Santos y con admiración dijeron: Santo, Santo, Santo y todopoderoso eres, Señor, en tus obras.—Esta iglesia o templo entregó la Beatísima Trinidad a la humanidad santísima de Cristo y Su Majestad la unió consigo por un modo admirable que yo no puedo declarar con propios términos. Y luego el Hijo la entregó en manos de su santísima Madre. Al mismo tiempo que María recibió la iglesia fue llena de nuevo resplandor, que la anegó toda en sí mismo y vio la Divinidad intuitiva y claramente, con eminente visión beatífica.

 

 

< CAPÍTULO 7

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Conclui Maria Santíssima as batalhas, triunfando gloriosamente dos demónios, conforme São João descreve no CAPÍTULO 12 do Apocalipse. Nº 505 a 528

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Doutrina. Nº 529 a 532

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-518 518 - … Diz São João (Ap 12, 5-6) que este filho foi arrebatado ao trono de Deus, e a mulher fugiu para a solidão, onde lhe tinham preparado um lugar, e ali foi alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. O legítimo parto desta soberana Mulher, quer na santidade do espírito da Igreja, quer em particular nas almas que Ela concebeu e concebe com o Seu espiritual parto, tudo chega ao trono onde se encontra o parto natural, Cristo, em quem e para quem os concebe e cria.

MCD-3-521 521 - … Tendes minha autorização e poder que, como Deus omnipotente, coloquei à disposição de Vossa fidelíssima vontade. Ordenai ao infernal dragão que, enquanto viverdes na Igreja, não semeie nela a cizânia dos erros e heresias que preparou, e degolai sua dura cerviz, esmagando-lhe a cabeça (Gn 3, 15). Durante vossos dias na Terra, quero que a Igreja goze deste favor, graças à Vossa presença.

MCD-3-522 522 - … A ira da serpente, para se vingar da grande Rainha, tinha intenção de espalhar aquele veneno na Igreja. Pelo amor de Sua Mãe, o Senhor impediu-o de fazer esse malefício, enquanto Ela vivesse. Depois de Seu glorioso trânsito, foi dada permissão aos demónios para o fazer, por causa dos pecados dos homens, avaliados nos justos juízos do Senhor.

MCD-3-524 524 - … Com aquela exclamação de dolorosa compaixão, o Anjo avisou os habitantes da Terra, a se prevenirem contra a serpente que descia para eles com grande sanha. Sem dúvida, o inimigo julgou que lhe ficava pouco tempo para agir, depois que conheceu os mistérios da Redenção, poder de Maria Santíssima, a abundância de Graças, maravilhas e favores com que a primitiva Igreja ia se estabelecendo. Por todos estes sucessos, suspeitou que o mundo logo acabaria, ou que todos os homens seguiriam a Cristo, nosso bem, valendo-se da intercessão de Sua Mãe, para conseguir a vida eterna. No entanto, triste e doloroso é ver que os próprios homens se fizeram mais loucos, estultos e ingratos do que o próprio demónio imaginou!

 

MCD-3-525 525 - Continuando a expor estes mistérios, diz o Evangelista (Ap 12, 13) que, quando o dragão se viu precipitado na Terra, tentou perseguir a misteriosa Mulher que havia dado à luz o filho varão. Mas, a Ela foram dadas asas duma grande águia, a fim de voar para a solidão ou deserto, onde é sustentada por tempo e tempos e metade do tempo, fora da presença da serpente. Por isto, a serpente lançou de sua boca, atrás da mulher, um caudaloso rio para a submergir, se fosse possível. Nestas palavras, se declara mais a indignação de Lúcifer contra Deus, Sua Mãe e a Igreja. Quanto dele depende, sempre arde sua inveja e cresce sua soberba, tendo-lhe ainda restado malícia para tentar a Rainha, se tivesse forças e permissão. Isto, porém, se acabou para ele, em relação à Senhora. Por esta razão, se diz que à Mulher lhe deram duas asas de águia para voar ao deserto, onde é alimentada por diversos tempos. Estas asas misteriosas foram a virtude e poder divino que o Senhor deu a Maria Santíssima. Com elas voaria subindo à presença da Divindade, e daí desceria à Igreja, trazendo os tesouros da Graça para distribuí-los aos homens, como falaremos no capítulo seguinte (Cf. infra n. 535).

MCD-3-526 526 - Como, desde esse momento, o demónio não teve mais licença de a perseguir em Sua pessoa, diz que esta solidão ou deserto, estava longe da presença da serpente. Os tempos, tempo e metade do tempo, são três anos e meio que perfazem os mil duzentos e sessenta dias, menos alguns dias. Neste estado, e noutro que direi , esteve Maria Santíssima o restante de Sua vida mortal. Obrigado a desistir de tentá-lA, o dragão lançou o rio de sua venenosa malícia atrás desta divina Mulher (Ap 12,15), procurando tentar astutamente aos fiéis e persegui-los por meio dos judeus e dos pagãos. Depois do glorioso trânsito da grande Senhora, principalmente, soltou o rio das heresias e seitas falsas que conservava represadas em seu ódio. As ameaças que fez a Maria Santíssima, depois de vencido por Ela, foi guerreá-la perseguindo os homens, a quem a Senhora tanto amava, já que não podia alvejá-lA pessoalmente.

 

 

MCD-3-527 527 - São João(Ap 12,17) explica que o dragão, indignado com a Mulher foi fazer guerra aos de Sua geração e descendência, os que guardam a lei de Deus e o testemunho de Cristo. Deteve-se o dragão sobre a areia do mar(Ap 12,18), que são os inúmeros infiéis, idólatras, judeus e pagãos, donde faz guerra à santa Igreja, além da invisível que faz tentando os fiéis. Todavia, a terra firme, a imutabilidade da santa Igreja e sua inabalável verdade católica, ajudou à misteriosa Mulher; …

 

MCD-3-528 528 - … Na fortaleza e virtude divina soltou-os e, com autoridade, ordenou-lhes descer no mesmo instante ao abismo. Apenas pronunciou esta ordem, caíram os demónios nas mais profundas cavernas do inferno, onde estiveram algum tempo, dando tremendos uivos e gemidos. …

MCD-3-518 518 - Y dice San Juan Evangelista (Ap 12, 5-6) que fue arrebatado este hijo al trono de Dios y la mujer huyó a la soledad donde tenía preparado lugar, para que la alimentasen allí mil doscientos y sesenta días. Esto es, que todo el parto legítimo de esta soberana Mujer, así en la común santidad del espíritu de la Iglesia, como en las almas particulares que ella engendró y engendra como parto propio suyo espiritual, todo llega al trono donde está el parto natural, que es Cristo, en quien y para quien los engendra y cría. …

MCD-3-521 521 - … Tenéis mi comisión y potestad, que como Dios omnipotente puse en vuestra fidelísima voluntad; mandad con ella al infernal dragón que mientras viviereis en la Iglesia no siembre en ella la cizaña de los errores y herejías que tiene prevenidas y degollad su dura cerviz, quebrantadle la cabeza, porque en vuestros días quiero que por vuestra presencia goce de este favor la Iglesia.

MCD-3-522 522 - … Esto sucedió así, aunque la ira de la serpiente, en venganza de la gran Reina, tenía intento de derramar aquel veneno en la Iglesia, y para que no lo hiciese viviendo en ella la divina Madre lo impidió por su mano el mismo Señor por el amor que la tenía. Después de su glorioso tránsito se dio permiso al demonio para que lo hiciese, por los pecados de los hombres pesados en los justos juicios del Señor.

MCD-3-524 524 - … Pero avisó el Ángel a los moradores de la tierra con aquella dolorosa compasión, para que estuviesen prevenidos contra esta serpiente que bajaba a ellos con grande saña, porque sin duda juzgó que le quedaba poco tiempo para ejecutarla y después que conoció los misterios de la Redención y el poder de María santísima y la abundancia de gracia, maravillas y favores con que se fundaba la primitiva Iglesia; porque de todos estos sucesos, entró en sospecha de que se acabaría luego el mundo, o que todos los hombres seguirían a Cristo nuestro bien y se valdrían de la intercesión de su Madre para conseguir la vida eterna. Mas, ¡ ay dolor, que los mismos hombres han sido más locos y estultos y desagradecidos de lo que pensó el mismo demonio!

MCD-3-525 525 - Y declarando más estos misterios, dice el Evangelista (Ap 12, 13) que, cuando se vio el dragón grande arrojado a la tierra, intentó perseguir a la mujer misteriosa que parió al varón. Mas a ella le fueron dadas dos alas de una grande águila, para que volase a la soledad o desierto, donde es alimentada por tiempo y tiempos y mitad del tiempo, fuera de la cara de la serpiente. Y por esto la misma serpiente arrojó de su boca tras de la mujer un copioso río, para que la atrajese si fuera posible. En estas palabras se declara más la indignación de Lucifer contra Dios y su Madre y contra la Iglesia, pues cuanto era de su parte de este dragón siempre arde su envidia y se levanta su soberbia y le quedó malicia para tentar de nuevo a la Reina, si le quedaran fuerzas y permiso. Pero éste se le acabó en cuanto tentarla a ella, y por esto dice que le dieron dos alas de águila para que volase al desierto, donde es alimentada por los tiempos que allí señala. Estas alas misteriosas fueron la potestad o virtud divina que le dio el Señor a María santísima para volar y ascender a la vista de la divinidad y de allí descender a la Iglesia a distribuir los tesoros de la gracia en los hombres, de que hablaremos en el capítulo siguiente (Cf. infra n. 535).

MCD-3-526 526 - Y porque desde entonces no tuvo licencia el demonio para tentarla más en su persona, dice que en esta soledad o desierto estaba lejos de la cara de la serpiente. Y los tiempos y tiempo y mitad del tiempo, son tres años y medio, que hacen los mil doscientos y sesenta días que arriba se dijo menos algunos días. Y en este estado, y otros que diré (Cf. infra n. 601), estuvo María santísima lo restante de su vida mortal. Pero como el dragón quedó desahuciado de tentarla a ella, arrojó el río de su venenosa malicia tras de esta divina Mujer (Ap 12, 15), porque, después de la victoria que de él alcanzó, procuró tentar astutamente a los fieles y perseguirlos por medio de los judíos y gentiles; y especialmente después del tránsito glorioso de la gran Señora, soltó el río de las herejías y sectas falsas, que tenía como represadas en su pecho. Y las amenazas que contra María santísima había hecho después que le venció, fue la guerra que intentó hacerle, vengarse en los hombres, a quien la gran Señora tenía tanto amor, ya que no podía ejecutar su ira en la persona de la misma Reina.

MCD-3-527 527 - Por esto dice luego San Juan Evangelista (Ap 12, 17) que, indignado el dragón, se fue para hacer guerra a los demás que eran de su generación y semilla y que guardan la ley de Dios y tienen el testimonio de Cristo. Y estuvo este dragón sobre la arena del mar (Ap 12, 18), que son los innumerables infieles, idólatras, judíos y paganos, donde hace y ha hecho guerra a la Santa Iglesia, a más de la que hace ocultamente tentando a los fieles. Pero la tierra firme y estable, que es la inmutabilidad de la Santa Iglesia y su incontrastable verdad católica, ayudó a la misteriosa mujer, …

MCD-3-528 528 - … Y en esta fortaleza y virtud divina los soltó y con imperio les mandó descendiesen en un punto al profundo. Y como lo pronunció María santísima, cayeron todos los demonios por entonces a las cavernas más distantes del infierno, donde estuvieron algún tiempo dando formidables aullidos y despechos. …

 

 

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Declara-se o estado em que pôs Deus Sua Mãe Santíssima com visão da Divindade, abstractiva, mas contínua, depois que venceu os demónios, e o modo de fazer que nele tinha. Nº 533 a 551

1372

T4-283

1454

Doutrina. Nº 552 a 556

 

 

1462

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-537 537 - Digo, pois, que terminadas as batalhas e vitórias de nossa Capitã e Mestra sobre o dragão e seus demónios, foi elevada por Deus a um estado no qual se lhe manifestou a Divindade. Não foi a visão intuitiva dos Bem-Aventurados, mas outra visão clara e por espécies criadas, visão que no decurso desta História tenho denominado abstrativa. Não depende da presença real do objeto, nem este move por si o entendimento como presente, mas por outras espécies que o representam como é em si mesmo, ainda que esteja ausente. Seria ao modo, como Deus me poderia infundir todas as espécies e semelhanças de Roma, representando-a à minha inteligência exatamente como é em si mesma. No decurso de Sua vida, Maria Santíssima recebeu esta visão muitas vezes, como tenho repetido frequentemente. Em substância, não foi nova para Ela, pois a teve no instante de Sua Concepção, mas agora era acompanhada de duas circunstâncias diferentes. Primeira: desde esse dia, foi contínua e permanente, até que morreu e passou à visão beatífíca, enquanto nas outras vezes fôra só de passagem. A segunda diferença foi que, desde esta ocasião, este favor ia crescendo cada dia, de modo que se tomou admirável, excelente e mais elevado, superando qualquer medida ou pensamento criado.

MCD-3-538 538 - Para este novo favor, as potências foram-Lhe retocadas com o fogo do santuário, a saber, novos efeitos da Divindade, com que foi iluminada e elevada acima de si. Este novo estado era uma participação daquele que possuem os compreensores e Bem-Aventurados, e ao mesmo tempo diferente. Vejamos em que consistia a semelhança e a diferença. A semelhança estava em que, Maria via a mesma divindade e atributos divinos, que eles gozam com segura posse, e deste objeto conhecia mais que eles. A diferença estava em três circunstâncias: primeira, os Bem-Aventurados vêem a Deus face a face com visão intuitiva, enquanto Maria era abstrativa, como dissemos. Segunda, os santos na pátria não podem crescer mais na visão beatífíca, nem na fruição essencial que produz a glória do entendimento e da vontade. Maria Santíssima, porém, sendo viadora, Sua visão abstrativa não tinha limites, e cada dia crescia no conhecimento dos infinitos atributos e ser de Deus. Foi para isto que lhe deram as asas de águia, para chegar onde sempre há o que conhecer, sem jamais se exaurir.

MCD-3-539 539 - A terceira diferença era, que os santos não podem mais sofrer nem merecer, o que é incompatível com o seu estado. Neste de nossa Rainha, ela sofria e merecia como viadora. Sem esta circunstância, aquele privilégio não teria sido tão grande e estimável para Ela e para a Igreja, pois os actos e merecimentos da grande Senhora, neste estado de tanta graça e santidade, foram de inestimável valor e preço para todos.

MCD-3-551 551 - Para maior perfeição desta História, convém fazer o cálculo da época em que Maria Santíssima recebeu este favor. Vamos resumir o que acima se disse em outros capítulos : quando se transferiu de Jerusalém a Éfeso, contava cinquenta e quatro anos, três meses e vinte e seis dias e foi no ano do Nascimento quarenta, a seis de Janeiro. Esteve em Éfeso dois anos e meio e voltou a Jerusalém no ano quarenta e dois, a seis de Julho, contando de idade cinquenta e seis anos e dez meses. O primeiro Concílio, de que acima falámos , foi celebrado pelos Apóstolos, dois meses depois que a Rainha voltou de Éfeso, de modo que, nesse tempo, Maria Santíssima completou cinquenta e seis anos de idade. Seguiram-se as batalhas e vitórias sobre os demónios, e ao passar ao estado que se disse , entrou nos cinquenta e oito anos, sendo o de Cristo, quarenta e dois e nove meses. Este estado durou-lhe os mil duzentos e sessenta dias de que fala São João no capítulo 12 do Apocalipse, e depois passou ao que direi adiante (Cf. infra n. 601, 607).

 

MCD-3-537 537 - Digo, pues, que pasadas las batallas y victorias que nuestra Capitana y Maestra ganó contra el dragón grande y sus demonios, la levantó Dios a un estado en que le manifestó la divinidad, no con visión intuitiva como a los bienaventurados, pero con otra visión clara y por especies criadas, que en todo el discurso de esta Historia he llamado visión abstractiva; porque no depende de la presencia real del objeto, ni él mueve por sí el entendimiento como presente, sino por otras especies que le representan como él es en sí mismo, aunque está ausente: al modo que Dios me pudiera infundir a mí todas las especies y semejanzas de Roma y me la representaran como ella es en sí misma. Esta visión de la divinidad tuvo María santísima en el discurso de su vida, como en toda ella he repetido muchas veces, y aunque en sustancia no fue nueva para ella, pues la tuvo en el instante de su concepción, como allí se dijo, pero fue nueva desde ahora en dos condiciones. La una, que fue desde este día continua y permanente hasta que murió y pasó a la visión beatífica, y las otras veces había sido de paso. La segunda diferencia fue que desde esta ocasión creció cada día en este beneficio, y así fue más alto, admirable y excelente sobre toda regla y pensamiento criado.

 

 

MCD-3-538 538 - Para este nuevo favor la retocaron todas sus potencias con el fuego del santuario, que fueron nuevos efectos de la divinidad con que fue iluminada y elevada sobre sí misma. Y porque este nuevo estado era una participación del que tienen los comprensores y bienaventurados y juntamente era diferente de ellos, es necesario advertir en qué estaba la similitud y en qué la diferencia. La similitud era que María santísima miraba al mismo objeto de la divinidad y atributos divinos de que ellos gozan con segura posesión y de esto conocía más que ellos. Pero la diferencia estaba en tres cosas: la primera, que los bienaventurados ven a Dios cara a cara y con visión intuitiva y la de María santísima era abstractiva, como se ha dicho. La segunda, que los santos en la patria no pueden crecer más en la visión beatífica ni en la fruición esencial en que consiste la gloria del entendimiento y voluntad, pero María santísima en la visión abstractiva que tenía como viadora no tuvo término ni tasa, antes cada día crecía en la noticia de los infinitos atributos y ser de Dios; y para esto le dieron las alas de águila con que volase siempre en aquel piélago interminable de la divinidad, donde hay más y más que conocer infinitamente sin algún fin que lo comprenda.

MCD-3-539 539 - La tercera diferencia era que los Santos no pueden padecer ni merecer, ni esto es compatible con su estado, pero en el que estaba nuestra Reina padecía y merecía como viadora. Y sin esto no fuera tan grande y estimable el beneficio para ella ni para la Iglesia, porque las obras y merecimientos de la gran Señora en este estado de tanta gracia y santidad fueron de subido valor y precio para todos.

MCD-3-551 551 - El cómputo de los años en que recibió María santísima este beneficio se debe hacer para mayor adorno de esta Historia, resumiendo lo que arriba se ha dicho en otros capítulos (Cf. supra n. 376, 465, 496). Cuando fue de Jerusalén a Efeso tenía de edad cincuenta y cuatro años, tres meses y veintiséis días, y fue el año del nacimiento de cuarenta, a seis de enero. Estuvo en Efeso dos años y medio y volvió a Jerusalén el año de cuarenta y dos, a seis de julio, y de su edad cincuenta y seis y diez meses. El concilio primero, que arriba dijimos (Cf. supra n. 496), celebraron los Apóstoles dos meses después que la Reina volvió de Efeso; de manera que en el tiempo de este concilio cumplió María santísima cincuenta y siete años de edad. Luego sucedieron las batallas y triunfos y el pasar al estado que se ha dicho (Cf. supra n. 535) entrando en cincuenta y ocho años, y de Cristo nuestro Salvador cuarenta y dos y nueve meses. Duróle este estado los mil doscientos y sesenta días que dice san Juan en el capítulo 12 y pasó al que diré adelante (Cf. infra n. 601, 607).

 

 

< CAPÍTULO 9

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O princípio que tiveram os Evangelistas e os seus Evangelhos e o que nisto fez Maria Santíssima; apareceu a São Pedro em Antioquia e em Roma e outros favores semelhantes com outros Apóstolos. Nº 557 a 571

1381

T4-293

1464

Doutrina. Nº 572 a 574

 

 

1472

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-559 559 - São Pedro havia tratado deste assunto com a Mãe da sabedoria. Tendo-o aprovado o Concílio, invocaram o Espírito Santo para que designasse quais, entre os Apóstolos e discípulos, se encarregariam de escrever a vida do Salvador. Desceu uma Luz do Céu sobre São Pedro, e se ouviu uma voz dizer: O Pontífice e chefe da Igreja nomeie quatro, para escreverem as obras e doutrinas do Salvador do mundo. O Apóstolo, e todos os presentes, prostraram-se por terra e agradeceram ao Senhor por aquele favor. Depois de se levantarem, disse São Pedro: Mateus, nosso caríssimo irmão, comece logo a escrever seu Evangelho, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Marcos seja o segundo a escrever o Evangelho, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Lucas seja o terceiro que o escreva, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo E nosso caríssimo irmão João seja o quarto e último que escreva os mistérios de nosso Mestre e Salvador, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Esta nomeação foi confirmada pelo Senhor, com a mesma Luz divina que permaneceu sobre São Pedro enquanto a declarava, e foi aceite pelos designados.

 

MCD-3-560 560 - Dentro de poucos dias, São Mateus se dispôs a escrever seu Evangelho que foi o primeiro. …

MCD-3-561 561 - O evangelista São Marcos escreveu seu Evangelho quatro anos depois, no quarenta e seis do nascimento de Cristo, em hebraico, na Palestina. …

MCD-3-562 562 - Dois anos depois, em quarenta e oito, aos sessenta e três da Virgem, São Lucas escreveu seu Evangelho em grego. Para começá-lo a escrever apareceu-lhe Maria, como aos dois outros Evangelistas. …

 

MCD-3-563 563 - O último dos quatro Evangelistas a escrever seu Evangelho foi o apóstolo São João, no ano cinquenta e oito do Senhor. Escreveu-o em grego, estando na Ásia Menor, depois do glorioso trânsito e Assunção de Maria, contra os erros e heresias que o demónio, como (Cf. supra n. 522), acima disse , logo começou a semear. Estes erros visavam principalmente destruir a Fé na Encarnação do Verbo Divino, porque tendo esse mistério humilhado e vencido Lúcifer, este pretendeu logo atacá-lo com os projéteis das heresias. Por este motivo, o evangelista São João escreveu, com maior elevação e mais argumentos, para provar a real e verdadeira divindade de Cristo nosso Salvador, excedendo nisto os outros Evangelistas.

 

MCD-3-566 566 - … Além da notícia que, em Deus, a grande Rainha possuía do estado da Igreja, encarregou de novo a seus Anjos que cuidassem dos Apóstolos e discípulos que pregavam, acudindo com presteza a socorrê-los e confortá-los em suas tribulações. Tudo podiam fazer com a actividade de sua natureza, sem nada lhes estorvar o gozo da visão de Deus. Grande era a importância de fundar a Igreja, e eles deviam ajudar, como ministros do Altíssimo e obras de suas mãos. Ordenou-lhes também que a avisassem de tudo o que faziam os Apóstolos, e em particular, quando precisassem de roupas. A vigilante Mãe quis cuidar disso, para que andassem vestidos iguais, como quando saíram de Jerusalém, conforme falei em seu lugar. Durante todo o tempo que viveu, a grande Senhora zelou que os Apóstolos não tivessem diferença alguma na veste exterior, mas todos na mesma forma e cor, semelhante a que usou seu Filho Santíssimo. Com as próprias mãos fiava e tecia as túnicas, auxiliada pelos Anjos, por meio dos quais as remetia aos Apóstolos. Todas eram semelhantes à de Cristo, nosso Senhor, cuja doutrina e vida santíssima, a grande Mãe quis que os Apóstolos pregassem também com a veste exterior. Quanto ao mais necessário para sua alimentação e sustento, deixou que eles mesmos providenciassem pelo trabalho manual, pelas esmolas que lhes ofereciam ou pedindo-as quando não houvesse outro recurso.

 

 

MCD-3-568 568 - Logo depois do concilio de Jerusalém, São Pedro dirigiu-se à Ásia Menor e parou em Antioquia onde, a princípio, colocou a Sé Pontifícia. Para vencer as dificuldades surgidas, o Vigário de Cristo viu-se embaraçado, necessitando do auxílio da grande Senhora. …

 

 

MCD-3-569 569 - … Nesta ocasião, determinaram que a Igreja Romana celebraria a festa do Nascimento de seu Filho Santíssimo, a Paixão e a Instituição do Santíssimo Sacramento na Quinta-feira Santa, como o faz a Igreja. Depois de muitos anos é que foi instituída a festa de Corpus Christi, na primeira Quinta-feira depois da oitava de Pentecostes, como agora celebramos. A primeira, na Quinta-feira Santa, vem de São Pedro, como também a festa da Ressurreição, os Domingos, a Ascensão e outras que a Igreja Romana celebra desde aquele tempo até agora. Todas estas celebrações foram determinadas, por ordem e conselho de Maria Santíssima. Depois disto, São Pedro veio a Espanha, visitou algumas igrejas fundadas por São Tiago, fundou outras e voltou a Roma.

 

MCD-3-570 570 - … Pediu aos seus Anjos de sua guarda que comunicassem sua situação e necessidade à Beatíssima Mãe, pedindo-lhe o ajudasse com Sua eficaz intercessão junto a Seu Filho Santíssimo. O Senhor, porém, que conhecia o fervor e humildade de seu Vigário, quis satisfazer seus desejos. Mandou aos santos Anjos do Apóstolo que o levassem a Jerusalém, onde estava Maria Santíssima. Os Anjos obedeceram prontamente e levaram São Pedro ao Cenáculo, na presença de sua Rainha e Senhora.

 

Doutrina - MCD-3-572 572 - Milha filha caríssima, em outras ocasiões já te manifestei quanto tenho a Me queixar dos filhos da santa Igreja. Agora em particular, e principalmente das mulheres, faço esta queixa: a pouca reverência, estima e respeito no tratar os sacerdotes do Altíssimo. Nelas a culpa é maior, e a Mim mais aborrecível, por ser o contrário do que Eu pratiquei, vivendo em carne mortal. Por isto, quero repetir minha queixa neste capítulo, para me imitares e te afastares do que fazem certas mulheres estultas, filhas de Belial. Esta culpa cresce cada dia mais na Igreja, e por isso renovo a advertência que já escreveste outras vezes.

MCD-3-573 573 - … Grande era minha dignidade de Mãe de Deus, e me prostrava a seus pés, e tinha por grande felicidade beijar o solo que pisavam. A cegueira do mundo, entretanto, obscureceu a dignidade sacerdotal, confundindo o precioso com o vil (Jr 15, 19), e estabeleceu que, nas leis e desordens, o sacerdote seja como o povo (Is 24, 2). Faz-se servir por uns e outros sem diferença; o mesmo ministro que agora está no altar, oferecendo ao Altíssimo O tremendo sacrifício, ao sair dali, vai seguir e acompanhar como servo, até as mulheres tão inferiores por natureza e condição e, às vezes mais indignas ainda por seus pecados.

MCD-3-559 559 - Este intento había comunicado San Pedro con la Madre de la sabiduría. Y habiéndole aprobado todo el Concilio, invocaron al Espíritu Santo para que señalase a quiénes de los Apóstoles y discípulos se cometería el escribir la Vida del Salvador. Luego descendió una luz del cielo sobre el Apóstol San Pedro y se oyó una voz que decía: El Pontífice y cabeza de la Iglesia señale cuatro que escriban las obras y doctrina del Salvador del mundo.—Postróse en tierra el Apóstol y siguiéronle los demás y dieron al Señor gracias por aquel favor; y levantándose todos habló San Pedro y dijo: Mateo, nuestro carísimo hermano, dé luego principio y escriba su Evangelio en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. Y Marcos sea el segundo que también escriba el Evangelio en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. Lucas sea el tercero que lo estriba en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. Y nuestro carísimo hermano Juan también sea el cuarto y último que escriba los misterios de nuestro Salvador y Maestro, en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. —Este nombramiento confirmó el Señor con la misma luz divina que estuvo en San Pedro hasta que lo hizo y fue aceptado por todos los nombrados.

MCD-3-560 560 - Dentro de pocos días determinó San Mateo escribir su Evangelio, que fue el primero. …

MCD-3-561 561 - El Evangelista San Marcos escribió su Evangelio cuatro años después, que fue el de cuarenta y seis del nacimiento de Cristo, y también lo escribió en hebreo, y en Palestina. …

MCD-3-562 562 - Dos años después, que fue el cuarenta y ocho, y de la Virgen el sesenta y tres, escribió San Lucas en lengua griega su Evangelio. Y para comenzarle a escribir, se le apareció María como a los otros dos Evangelistas. … Estaba San Lucas en Acaya, cuando le sucedió este aparecimiento y escribió su Evangelio….

MCD-3-563 563 - El último de los Cuatro Evangelistas que escribió su Evangelio fue el Apóstol San Juan en el año del Señor de cincuenta y ocho. Y escribióle en lengua griega estando en el Asia Menor [Anatólia – Turquía], después del glorioso Tránsito y Asunción de María santísima, contra los errores y herejías que luego comenzó a sembrar el demonio, como arriba dije (Cf. supra n. 522), que principalmente fueron para destruir la fe de la Encarnación del Verbo divino, porque, como este misterio había humillado y vencido a Lucifer, pretendió luego hacer la batería de las herejías contra él. Y por esta causa el Evangelista San Juan escribió tan altamente y con más argumentos para probar la divinidad real y verdadera de Cristo nuestro Salvador, adelantándose en esto a los otros Evangelistas.

MCD-3-566 566 - … Y a más de la noticia que la gran Reina tenía en Dios del estado de la Iglesia, encargó de nuevo a sus Ángeles que cuidasen de todos los Apóstoles y discípulos que predicaban y que acudiesen con presteza a socorrerlos y consolarlos en sus tribulaciones; pues todo lo podían hacer con la actividad de su naturaleza y nada les embarazaba para ver juntamente y gozar de la cara de Dios, y la importancia de fundar la Iglesia era tan grande y ellos debían ayudar a ella como ministros del Altísimo y obras de su mano. Ordenóles también que le diesen aviso de todo lo que hacían los Apóstoles y singularmente cuando tuviesen necesidad de vestiduras, porque de esto quiso cuidar la vigilante Madre para que anduvieran vestidos uniformemente, como lo hizo cuando los despidió de Jerusalén, de que hablé en su lugar (Cf. supra n. 237). Y con esta prudentísima atención, todo el tiempo que vivió la gran Señora tuvo cuidado que los apóstoles no anduviesen vestidos con diferencia alguna en el hábito exterior, pero todos vistiesen una forma y color de vestido semejante al que tuvo su Hijo santísimo. Y para esto les hilaba y tejía las túnicas por sus manos, ayudándola en esto los Ángeles, por cuyo ministerio se las remitía a donde los Apóstoles estaban, y todas eran semejantes a las de Cristo nuestro Señor, cuya doctrina y vida santísima quiso la gran Madre que predicasen también los Apóstoles con el hábito exterior. En lo demás necesario para la comida y sustento los dejó a la mendicación y al trabajo de sus manos y limosnas que les ofrecían.

MCD-3-568 568 - … Luego después del Concilio de Jerusalén caminó San Pedro al Asia Menor [Anatólia – Turquía] y paró en Antioquía, donde puso la primera vez la Silla Pontifical. Y para vencer las dificultades que sobre esto se le ofrecieron, se halló el vicario de Cristo con algún aprieto y aflicción de que María santísima tuvo conocimiento y él tuvo necesidad del favor de la gran Señora. …

MCD-3-569 569 - … Y allí determinaron que en la Iglesia romana mandase celebrar la fiesta del Nacimiento de su Hijo santísimo y la Pasión e Institución del Santísimo Sacramento todo junto, como lo hace la Iglesia el Jueves Santo. Y después de muchos años se ordenó en ella la festividad del Corpus, señalándose día sólo el jueves primero después de la octava de Pentecostés, como ahora lo celebramos. Pero la primera del Jueves Santo mandó San Pedro, y también la fiesta de la Resurrección y los Domingos y la Ascensión, con las Pascuas y otras costumbres que tiene la Iglesia Romana desde aquel tiempo hasta ahora, y todas fueron con orden y consejo de María santísima. Después de esto vino San Pedro a España y visitó algunas Iglesias fundadas por Jacobo [Santiago el Mayor] y volvió a Roma dejando fundadas otras.

MCD-3-570 570 - … Pidió a los Ángeles de su guarda y de su oficio manifestasen su trabajo y necesidad a la Beatísima Madre, para que le favoreciese en aquella ocasión con su eficaz intercesión con su Hijo santísimo, pero Su Majestad, que conocía el fervor y humildad de su vicario San Pedro, no quiso frustrarle sus deseos. Para esto mandó a los Santos Ángeles del Apóstol que le llevasen a Jerusalén, a donde estaba María santísima. Luego ejecutaron este mandato y llevaron los Ángeles a San Pedro al Cenáculo y presencia de su Reina y Señora.

Doctrina - MCD-3-572 572 - Hija mía carísima, en otras ocasiones te he manifestado una querella que tengo, entre las demás, contra los hijos de la Santa Iglesia, y en especial contra las mujeres, en quienes la culpa es mayor y para mí más aborrecible, por lo que se opone a lo que yo hice viviendo en carne mortal; y quiero repetírtela en este capítulo, para que tú me imites, y te alejes de lo que hacen otras mujeres estultas hijas de Belial. Esto es, que tratan a los Sacerdotes del Altísimo sin reverencia, estimación ni respeto. Esta culpa crece cada día más en la Iglesia y por eso renuevo yo este aviso que otras veces dejas escrito.

 

MCD-3-573 573 - … Grande era mi dignidad de Madre del mismo Dios y me postraba a sus pies y muchas veces besaba el suelo donde ellos pisaban y lo tenía por grande dicha. Pero la ceguedad del mundo ha oscurecido la dignidad sacerdotal, confundiendo lo precioso con lo vil (Jer 15, 19), y ha hecho que en las leyes y desórdenes el Sacerdote sea como el pueblo (Is 24, 2), y de unos y otros se dejan servir sin diferencia; y el mismo ministro que ahora está en el altar ofreciendo al Altísimo el Tremendo Sacrificio de su agrado cuerpo y sangre, ese mismo sale luego de allí a servir y acompañar como siervo hasta a las mujeres, que por naturaleza y condición son tan inferiores y tal vez más indignas en sus pecados.

 

 

 

< CAPÍTULO 10

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A memória e exercícios da Paixão que tinha Maria Santíssima e a veneração com que recebia a sagrada comunhão e outras obras de Sua vida perfeitíssima. Nº 575 a 590

1390

T4-303

1474

Doutrina. Nº 591 a 594

 

 

1481

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-580 580 - … Maria Santíssima retirava-se às cinco da tarde da Quinta-feira e não saía, até o Domingo pelo meio-dia. Naqueles três dias. se surgisse alguma grave necessidade no governo da Igreja, a grande Senhora ordenou que saísse um Anjo na figura dela, e brevemente resolvesse o que era preciso, se não pudesse ser adiado. Tão previdente e atenta se mostrava em todas as coisas de caridade, para seus filhos e domésticos.

MCD-3-589 590 - Não é muito que tal acontecesse, quando esta grande Senhora era um instrumento eficacíssimo do poder de Deus e de Sua Graça para os mortais. Não eram só Suas palavras cheias de altíssima sabedoria que admiravam, convenciam e comunicavam Luz. Assim como em Seus lábios se derramava a Graça (SI 44,3) para comunicá-la, também a singular graça e beleza de seu rosto, a majestade aprazível de Sua pessoa, a modéstia de Seu honestíssimo, grave e doce semblante e a virtude oculta que d'Ela irradiava - como de seu Filho, diz o Evangelho (Lc 6, 19) - atraía os corações e os transformava. Uns ficavam suspensos, outros se desfaziam em lágrimas, estes prorrompiam em admiráveis palavras e louvores, confessando ser grande o Deus dos cristãos que tal criatura formara. Realmente, podiam verificar o que alguns Santos disseram que Maria era um prodígio divino de toda a santidade. Seja sempre louvada e conhecida em todas as gerações (Lc 1, 48), por Mãe verdadeira de Deus que a fez tão agradável a Seus olhos, tão amorosa Mãe para os pecadores e tão amável a todos os Anjos e homens.

MCD-3-580 580 - … Retirábase María santísima a este ejercicio el jueves a las cinco de la tarde y no salía hasta el cerca del mediodía. Y para que en aquellos tres días no se faltase al gobierno y necesidades graves si alguna se ofrecía, ordenó la gran Señora que para esto saliese un Ángel en forma de ella misma, y brevemente despachaba lo que era menester si no permitía dilación. Tan próvida y tan atenta era en todas las cosas de caridad para con sus hijos y domésticos.

MCD-3-589 589 - Y no es mucho que esto sucediese cuando toda esta gran Señora era un instrumento eficacísimo del poder de Dios y de su gracia para los mortales. No sólo sus palabras llenas de altísima sabiduría admiraban y convencían a todos comunicándoles nueva luz, pero así como en sus labios estaba derramada la gracia para comunicarla con ellos, así también con la gracia y hermosura diversa de su rostro, con la majestad apacible de su persona, con la modestia de su semblante honestísimo, grave y agradable, y con la virtud oculta que de ella salía —como de su Hijo santísimo lo dice el evangelio (Lc 6, 19)—, atraía los corazones y los renovaba. Unos quedaban suspensos, otros se deshacían en lágrimas, otros prorrumpían en admirables razones y alabanza, confesando ser grande el Dios de los cristianos que tal criatura había formado. Y verdaderamente podían testificar lo que algunos Santos dijeron, que María era de toda santidad. Eternamente sea alabada y conocida de todas las generaciones por Madre verdadera del mismo Dios, que la hizo tan agradable a sus ojos, tan dulce Madre para los pecadores y tan amable para todos los Ángeles y los hombres.

 

 

< CAPÍTULO 11

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Levantou o Senhor elevou com novos benefícios a Maria Santíssima sobre estado que se disse acima no CAPÍTULO 8 deste livro. Nº 595 a 607

1398

T4-313

1483

Doutrina. Nº 608 a 610

 

 

1489

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-595 595 - No capítulo 8 deste livro, ficou escrito que a grande Rainha do Céu foi sustentada pelo Senhor, naquele estado e disposição que ali expliquei, por mil duzentos e sessenta dias referidos pelo Evangelista no capítulo 12 do Apocalipse (V. 6). Estes dias somam três anos e meio, mais ou menos, com que a Mãe puríssima completou os sessenta e cinco.

 

 

MCD-3-601 601 - Com este beneplácito do eterno Pai, determinou Cristo, nosso Salvador, em presença dos Santos, que desde aquele dia, enquanto Ela vivesse em carne mortal fosse, pelos Anjos, levada ao Céu empíreo todos os Domingos. Era o dia que encerrava seus exercícios da Paixão e correspondia à Ressurreição do Senhor. Em corpo e alma, na presença do Altíssimo, celebraria o gozo deste mistério. Determinou também o Senhor que, na comunhão quotidiana receberia a visão de Sua santíssima humanidade unida à divindade, por outro novo e admirável modo, diferente do que tivera até aquele dia. Este favor seria como penhor e preciosa garantia da glória que para Sua Mãe preparou, desde a eternidade.

 

 

MCD-3-607 607 - Desde aquele dia, no momento em que recebia no peito as espécies sacramentais, manifestava-se-Lhe a pessoa de Cristo na idade em que instituiu o Santíssimo Sacramento. Ainda que via a divindade só abstrativamente, mediante a visão que gozava permanentemente, a humanidade se lhe manifestava gloriosa, muito mais refulgente e admirável do que quando se transfigurou no Tabor. Gozava desta visão três horas contínuas depois de comungar, com efeitos que não se podem explicar com palavras.

MCD-3-595 595 - En aquel capítulo queda escrito que la gran Reina del cielo fue alimentada con aquel sustento que la señaló el Señor, del estado y disposición que allí declaré (Cf. supra n. 536s.), por los mil doscientos y sesenta días que dijo el Evangelista San Juan en el capítulo 12 del Apocalipsis (Ap 12, 6). Estos días hacen tres años y medio poco más o menos, con que la purísima Madre cumplió los sesenta años de su edad y dos meses, pocos días más, y el año del Señor de cuarenta y cinco.

MCD-3-601 601 - Con este beneplácito del Eterno Padre determinó Cristo nuestro Salvador en presencia de los Santos, y como prometiéndolo a su Madre santísima, que desde aquel día, mientras ella viviese en la carne mortal, fuese levantada por los Ángeles al mismo cielo empíreo todos los días del domingo que daba fin a los ejercicios que hacía en la tierra y correspondían a la Resurrección del mismo Señor, para que estando en presencia del Altísimo en alma y cuerpo celebrase allí el gozo de aquel misterio. Determinó también el Señor que en la comunión cotidiana se le manifestase su santísima humanidad unida a la divinidad, por otro nuevo y admirable modo, diferente del que había tenido en esta luz hasta aquel día, para que este beneficio fuese como arras y prenda rica de la gloria que para su Madre tenía preparada en su eternidad.

MCD-3-607 607 - Al punto que recibía en su pecho las especies sacramentales, desde aquel día se le manifestaba debajo de ellas la persona de Cristo en la edad que instituyó el Santísimo Sacramento. Y aunque no se le descubría en esta visión la divinidad más que con la abstractiva que siempre tenía, pero la humanidad santísima se le manifestaba gloriosa, mucho más refulgente y admirable que cuando se transfiguró en el Tabor. Y de esta visión gozaba tres horas continuas en acabando de comulgar, con efectos que no se pueden manifestar con palabras. …

 

 

CAPÍTULO 12

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Como celebrava Maria Santíssima a Sua Imaculada Conceição e nascimento e os benefícios que, nesses dias, recebia de seu Filho e nosso Salvador Jesus. Nº611 a 619

1405

T4-321

1490

Doutrina. Nº 620 a 624

 

 

1494

 

 

< CAPÍTULO 13

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Celebra Maria Santíssima, outros benefícios e festas com seus Anjos, em especial Sua Apresentação e as festividades de são Joaquim, Santa Ana e São José. Nº 625 a 635

1411

T4-327

1497

Doutrina. Nº 636 a 641

 

 

1501

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

Doutrina - MCD-3-638 638 - … Cada fiel que hoje se encontra na santa Igreja, poderia ter nascido em outras épocas, antes da vinda de Deus ao mundo; poderia ter sido criado entre pagãos, idólatras, hereges e outros infiéis, onde encontraria eterna condenação. Sem o terem merecido, Deus chamou-os à Fé, dando-lhes conhecimento da segura verdade. Justificou-os pelo Baptismo, deu-lhes sacramentos, ministros, doutrina e Luz da Vida Eterna. Colocou-os no caminho certo, ajuda-os com auxílios, perdoa-lhes quando pecam, levanta-os quando caem, espera-os para o arrependimento, chama-os com misericórdia, e os recompensa com mão liberalíssima. Defende-os por Seus Anjos, dá-se a Si mesmo em penhor e alimento de vida espiritual, e para isto acumula benefícios sem número e medida, não passando dia e hora em que não cresça a dívida do homem.

Doctrina - MCD-3-638 638 - … Cada uno de los que hoy están en la Iglesia Santa pudo nacer en otros tiempos y en otros siglos antes que viniera Dios al mundo, y después le pudo criar entre paganos, idólatras, herejes y otros infieles, donde fuera probable su eterna condenación. Sin haberlo merecido los llamó a la fe, dándoles conocimiento de la verdad segura, justificólos por el bautismo, dioles sacramentos, ministros, doctrina y luz de la vida eterna. Púsolos en el camino cierto, ayúdales con auxilios, perdónales cuando han pecado, levántalos cuando han caído, espéralos a penitencia, convídalos con misericordia y los premia con mano liberalísima. Defiéndelos con sus Ángeles, dales a sí mismo en prendas y en alimento de vida espiritual, para esto acumula tantos beneficios, que ni hay número ni medida, ni pasa día ni hora en que no crece esta deuda.

 

 

< CAPÍTULO 14

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O admirável modo com que Maria Santíssima celebrava os mistérios da Encarnação e Nascimento do Verbo humanado, e agradecia estes grandes benefícios. Nº 642 a 656

1418

T4-335

1504

Doutrina. Nº 657 a 661

 

 

1512

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-642 642 - Quem, no pouco, era tão fiel como Maria Santíssima, não há dúvida que, no muito, seria fídelíssima. Se no agradecer os benefícios menores foi tão diligente, oficiosa e solícita, certo é que o seria, com toda a plenitude, nas maiores obras e favores que Ela e todo o género  humano receberam do Altíssimo. Entre todos estes dons, em primeiro lugar está a Encarnação do Verbo eterno nas entranhas de Sua beatíssima e puríssima Mãe. Esta foi a mais sublime obra e a maior graça, de quantas o poder e a sabedoria infinita poderiam conceder aos homens: unir o ser divino com o ser humano, pela união hipostática, na pessoa do Verbo. Foi o princípio de todos os dons e benefícios que o Omnipotente fez à natureza dos homens e à dos Anjos.

 

MCD-3-646 646 - Começava esta solenidade a sseis de Março pela tarde, e até o dia vinte e cinco permanecia em retiro, sem comer e sem dormir. Só recebia a sagrada Comunhão que o Evangelista lhe trazia.

 

MCD-3-648 648 - No primeiro dia desta novena, eram-lhe manifestadas as obras de Deus no primeiro dia da criação do mundo; a ordem e modo como foram criadas todas as coisas pertencentes a este dia; o Céu, a Terra, os abismos, com a respectiva longitude, latitude e profundidade; a luz e as trevas, sua separação, e todas condições, qualidades e propriedades destas coisas materiais e visíveis. Das invisíveis, conhecia a criação dos Anjos, sua natureza e qualidades; o tempo em que permaneceram na Graça, a discórdia entre os obedientes e os apóstatas, a queda destes, a confirmação em Graça dos outros e tudo o mais que, misteriosamente, Moisés subentendeu nas obras do primeiro dia (Gn 1,1). Conheceu também a finalidade que o Omnipotente visava na criação destas coisas e das demais: nelas comunicava e manifestava Sua divindade, e através delas seria conhecido, louvado e glorificado pelos Anjos e pelos homens. A renovação desta ciência não era inútil na Mãe prudentíssima, pois lhe dizia Seu Filho Santíssimo: Mãe e pomba Minha, de todas estas obras de Meu infinito poder vos dei conhecimento, antes de assumir a carne em vosso virginal tálamo, para vos manifestar Minha grandeza. Agora, renovo-o para Vos dar a posse e senhorio de todas, como Minha verdadeira Mãe, a quem os Anjos, os Céus, a Terra, a luz e as trevas, quero que sirvam e obedeçam. E vós dareis dignas graças e louvor ao eterno Pai pelo benefício da criação, que os mortais não sabem agradecer.

 

MCD-3-649 649 - A esta vontade do Senhor e dívida dos homens, nossa grande Rainha satisfazia plenamente agradecendo, por Si e por todas as criaturas, estes incomparáveis benefícios. Nestes e noutros misteriosos exercícios passava o dia, até que Seu Filho Santíssimo voltava ao Céu. No segundo dia, Jesus descia de igual modo, pela meia-noite, e renovava na divina Mãe o conhecimento das obras do segundo dia da criação: como o firmamento foi formado no meio das águas (Gn 1, 6) separando umas das outras; o número e disposição dos céus com sua harmonia, qualidades, natureza, grandeza e formosura. Tudo isto conhecia como verdadeiramente aconteceu, e não por hipóteses, ainda que também estava a par de todas as adoptadas pelos doutores e escritores. No terceiro dia, Se lhe manifestava de novo o que refere a escritura (Gn 1, 9): o Senhor reuniu as águas que estavam sobre a Terra, formou o mar, e a parte árida para que desse frutos. Ao império do Criador, assim se fez, produzindo logo ervas, árvores e outras coisas que a adornam e embelezam. Conheceu a Senhora a natureza, qualidades e propriedades de todas estas plantas, sabendo como podiam ser úteis ou nocivas para o serviço dos homens. No quarto dia conheceu, em particular, a formação do Sol, Lua e estrelas, sua matéria, forma, qualidades, influências e todos os movimentos com que determinam as estações, os anos e os dias (Gn 1, 14) No quinto dia, se lhe manifestava a criação ou geração das aves do céu, dos peixes do mar, formados das águas; o modo como se processou esta formação e o de sua conservação e propagação; as espécies, condições e qualidades dos animais da Terra e peixes do mar (Gn 1,20). No sexto dia, lhe era dada nova luz e conhecimento sobre a criação do homem (Gn 1, 27), como fim das outras criaturas materiais. Além de entender a harmonia de seu organismo que participa, maravilhosamente, da natureza de todas elas, conhecia o mistério da Encarnação, para o qual se ordenava a formação do homem. Entendia ainda, todos os demais segredos da divina Sabedoria que, nesta obra e nas de toda a criação estavam encerrados, testemunhando Sua infinita grandeza e majestade.

 

 

 

MCD-3-650 650 - Em cada um destes dias, a grande Rainha compunha um cântico especial em louvor do Criador, pela criação das obras correspondentes a cada um deles, e pelos mistérios que nelas conhecia. Em seguida, fazia grandes súplicas pelos homens, em particular pelos fiéis, para que se reconciliassem com Deus, e recebessem luz sobre a divindade e suas obras, e por estas o conhecessem, amassem e louvassem. Prevendo a ignorância de tantos infiéis que não chegariam a este conhecimento, nem à Fé verdadeira; sabendo que muitos fiéis, ainda que reconhecendo estas obras do Altíssimo, seriam tardos e negligentes no agradecimento que lhe devem; todas estas falhas dos filhos de Adão, Maria Santíssima preenchia com admiráveis actos heróicos. De Sua parte, Seu Filho Santíssimo a favorecia e elevava a novos dons e participação dos atributos da divindade, prodigalizando-Ihe o que os mortais desmereciam por seu ingratíssimo esquecimento. Sobre cada uma das obras daquele dia, era-lhe dado novo domínio e senhorio, para que todas a reconhecessem e servissem, como a Mãe de Seu Criador, que a constituía suprema Rainha de quanto Ele criara no Céu e na Terra.

 

MCD-3-651 651 - No sétimo dia, estes divinos favores cresciam, porque nos três últimos dias da novena, seu Filho Santíssimo não descia do Céu, mas a divina Mãe era levada a Ele, como aconteceu nos três dias que precederam a Encarnação. À meia-noite, por ordem do Senhor, os Anjos levavam-nA ao Céu empíreo. Ela adorava o Altíssimo, e seis dos supremos Serafins vinham prepará-lA. Adornavam-nA com uma veste mais pura e alva que a neve e mais refulgente do que o Sol. Colocavam-Lhe um cinto de pedras, tão ricas e belas, que em a natureza não há com que compará-las; cada uma excedia em brilho ao Sol, e a muitos, se fossem reunidos. Ornavam-nA com pulseiras, colares e outros adereços, de acordo com a pessoa que os recebia e com Quem os dava, pois todas estas jóias os serafins, com admiráveis reverências, traziam-nas do trono da Santíssima Trindade, de cuja participação elas eram diferentes símbolos. Não só estes adornos significavam a nova participação e comunicação das divinas perfeições dadas à Sua Rainha, mas os próprios Serafins representavam o mistério.

 

 

 

MCD-3-652 652 - A estes Serafins, sucediam outros seis que vinham adornar as potências da Rainha, como que retocando-as com tal facilidade, formosura e graça que não se podem explicar com palavras. Aproximavam-se, em seguida, outros seis Serafins que lhe comunicavam ao entendimento e vontade, as qualidades e luz para serem elevados à visão e fruição beatífíca. Estando a grande Rainha assim ornada e cheia de beleza, os dezoito Serafins a levantavam ao Tronno da Santíssima Trindade e a colocavam à direita de Seu Unigénito nosso Salvador. Ali, Lhe era perguntado o que pedia e desejava. Respondia a verdadeira Ester: Peço, Senhor, misericórdia para Meu povo (Est 7, 3). Em seu nome e Meu, desejo agradecer o favor que lhe fez vossa misericordiosa omnipotência, dando forma humana em minhas entranhas o Eterno Verbo, para sua Redenção. A esta súplica acrescentava outras de incomparável caridade e sabedoria, rogando por toda a linhagem humana e especialmente pela Santa Igreja.

 

 

MCD-3-653 653 - Em seguida, seu Filho Santíssimo dizia ao eterno Pai: Eu Te confesso e louvo Meu Pai, e Te ofereço esta criatura Filha de Adão, agradável a Ti, eleita entre as demais criaturas para Minha Mãe e testemunha de nossos infinitos atributos. Só Ela, digna e plenamente, sabe conhecer e estimar, de coração agradecido, o favor que fiz aos homens vestindo-Me de sua natureza, para lhes ensinar o caminho da Salvação Eterna e redimi-los da morte. A Ela escolhemos, para aplacar Nossa indignação contra a ingratidão e má correspondência dos mortais. Ela Nos dá o que os outros não podem, ou não querem dar. Não podemos, todavia, desprezar os rogos que Nossa Amada faz por eles, com a plenitude de Sua santidade e de Nosso agrado.

 

MCD-3-654 654 - Estas maravilhas repetiam-se nos três últimos dias da novena. A vinte e cinco de Março, à hora da Encarnação, se lhe manifestava a divindade intuitivamente, com maior glória do que a dos Bem-Aventurados. Ainda que todos esses dias dessem novo gozo acidental aos santos o último era mais festivo e de extraordinária alegria para toda a Jerusalém triunfante. Os favores que a Bem-Aventurada Mãe recebia nestes dias, excedem sem medida a todo o pensamento humano; todos os privilégios, graças e dons Lhe eram confirmados e aumentados, de modo inefável pelo Omnipotente. Sendo viadora para merecer, e conhecendo o estado da Santa Igreja em seu século e nos futuros, pediu e mereceu, para todos os tempos, grandes benefícios, ou para dizer melhor, todos quantos o poder divino fez e fará aos homens, até o fim do mundo.

 

MCD-3-655 655 - Em todas as festividades que a grande Senhora celebrava, obtinha a conversão de inumeráveis almas que, então e depois, abraçaram a Fé Católica. No dia da Encarnação era ainda maior a indulgência, pois mereceu para muitos reinos, províncias e nações, os benefícios e favores que eles têm recebido, depois de terem sido chamados à Santa Igreja. Os mais perseverantes na Fé Católica são também os mais devedores aos rogos e méritos da divina Mãe. Em particular, foi-me dado a entender que, nos dias em que celebrava o mistério da Encarnação, tirava todas as almas que se encontravam no Purgatório. No Céu era-lhe concedido este favor, como à Rainha da Criação e Mãe do Redentor do mundo. Enviava Anjos para trazê-las e as oferecia ao Eterno Pai como fruto da Encarnação, pela qual enviava ao mundo seu Unigénito Filho, a fim de conquistar-lhe as almas que o inimigo havia tiranizado. Por todas aquelas almas, fazia novos cânticos de louvor. Com a alegria de ter aumentado a corte celeste, voltava à Terra onde, humildemente como costumava, agradecia estes benefícios. Não se considere inacreditável esta maravilha. No dia em que Maria Santíssima foi elevada à imensa dignidade de Mãe de Deus e Senhora de toda a Criação, recebendo em suas entranhas a divindade unida hipostaticamente com Sua própria substância, foram-Lhe franqueados os tesouros da divindade. Não é muito, portanto, que estes mesmos tesouros ficassem à Sua disposição, para empregá-los a favor dos filhos de Adão, Seus irmãos e filhos também. Só a Sua sabedoria chegava a apreciar, devidamente, o benefício da Encarnação, particular para Ela e comum para todos.

MCD-3-656 656 - A solenidade do nascimento de seu Filho, celebrava de outro modo. Começava na véspera com os exercícios, cânticos e disposições das outras festas. Na hora do nascimento, descia do Céu seu Filho Santíssimo, com milhares de Anjos e gloriosa majestade, como das outras vezes. Acompanhavam-nO também os patriarcas São Joaquim e Santa Ana, São José e Santa Isabel, mãe do Baptista, e outros santos. Por ordem do Senhor, os Anjos levantavam a divina Mãe do solo e A colocavam à Sua direita. Cantavam com celestial harmonia, o cântico de glória (Lc 2,14) que cantaram no dia do Nascimento, e outros que a Senhora havia feito em agradecimento por este mistério e em louvor da Divindade e de Suas infinitas perfeições. Depois de ter passado longo tempo neste louvor, pedia a divina Mãe licença a seu Filho Jesus, descia do trono e se prostrava de novo. Naquela posição, o adorava em nome de todo o género  humano e Lhe agradecia por haver nascido no mundo para o salvar. Além deste agradecimento, fazia fervorosa súplica por todos, e principalmente pelos filhos da Igreja, representando a fragilidade da condição humana, e a necessidade que tinha da Graça e do auxílio divino para se levantar, chegar ao conhecimento do Senhor e merecer a vida eterna. Para obter o que pedia, alegava a misericórdia do mesmo Senhor em ter nascido de Seu virginal tálamo, para remir os filhos de Adão; a pobreza em que nasceu, os trabalhos e penalidades que aceitou; a nutrição que d'Ela recebeu e tudo o que neste mistério aconteceu. Esta oração era aceite por Seu Filho, nosso Salvador, e em presença dos Anjos e santos que o acompanhavam, mostrava-Se disposto a satisfazer a caridade com que a feliz Mãe pedia por Seu povo. Concedia-Lhe novamente que, como Senhora e dispenseira de todos seus tesouros de Graça, à Sua vontade os aplicasse e distribuísse entre os homens. A prudentíssima Rainha assim fazia, com admirável sabedoria e fruto para a Igreja. Para terminar esta solenidade, pedia aos santos que louvassem o Senhor no mistério de Seu Nascimento, em Seu nome e no dos outros mortais. Pedia a bênção de seu Filho e depois de Lha dar, Ele voltava ao Céu.

MCD-3-642 642 - Quien era tan fiel en lo poco como María santísima, no hay duda que en lo mucho sería fidelísima; y si en agradecer los beneficios menores fue tan diligente, oficiosa y solícita, cierto es que lo sería con toda plenitud en las mayores obras y beneficios que de la mano del Altísimo recibió ella y todo el linaje humano. Entre todos ellos el primer lugar tiene la obra de la Encarnación del Verbo Eterno en las entrañas de su beatísima y purísima Madre, porque ésta fue la más excelente obra y la mayor gracia de cuantas pudo extenderse el poder y sabiduría infinita con los hombres, juntando el ser divino con el ser humano en la persona del Verbo por la unión hipostática, que fue el principio de todos los dones y beneficios que hizo el Omnipotente a la naturaleza de los hombres y de los Ángeles. …

MCD-3-646 646 - Comenzaba esta solemnidad del día diez y seis de marzo por la tarde y en los nueve siguientes hasta el día veinte y cinco estaba encerrada sin comer y sin dormir; y sólo para la sagrada comunión la asistía el Evangelista, que se la administraba en estos nueve días.

MCD-3-648 648 - El día primero de estos nueve se le manifestaban todas las obras que hizo Dios en el primero de la creación del mundo; el orden y modo con que fueron criadas todas las cosas que tocan a este día: el cielo, tierra y abismos, con su longitud, latitud y profundidad; la luz y las tinieblas y su separación, con todas las condiciones, calidades y propiedades de estas cosas materiales y visibles. Y de las invisibles conocía la creación de los Ángeles y todas sus especies y calidades, la duración en la gracia, la discordia entre los obedientes y apostatas, la caída de éstos y confirmación en gracia de los otros, y todo lo demás que misteriosamente encerró Santo Profeta Moisés en las obras del primer día (Gen 1, 1-5). Conocía asimismo los fines que tuvo el Omnipotente en la creación de estas cosas y de las demás, para comunicar su divinidad y manifestarla por ellas, para que todos sus Ángeles y los hombres, como capaces, le conociesen y alabasen por ellas. Y porque el renovar esta ciencia no era ocioso en la prudentísima Madre, la decía su Hijo santísimo: Madre y paloma mía, de todas estas obras de mi poder infinito os di noticia para manifestaros mi grandeza antes de tomar carne en vuestro virginal tálamo y ahora la renuevo para daros de nuevo la posesión y el señorío de todas como a mi verdadera Madre, a quien los Ángeles, los cielos, la tierra, la luz y las tinieblas quiero que sirvan y obedezcan, y para que vos dignamente deis gracias y alabéis al Eterno Padre por el beneficio de la creación que los mortales no saben agradecer.

MCD-3-649 649 - A esta voluntad del Señor y deuda de los hombres respondía y satisfacía nuestra gran Reina con plenitud, agradeciendo por sí y por todas las criaturas estos incomparables beneficios; y en estos ejercicios y otros misteriosos pasaba el día hasta que su Hijo santísimo volvía a los cielos. El segundo día con el mismo orden descendía Su Majestad a la media noche y en la divina Madre renovaba el conocimiento de todas las obras del segundo de la creación (Gen 1, 6-8); cómo fue formado en medio de las aguas el firmamento, dividiendo las unas de las otras, el número y disposición de los cielos y toda su compostura y armonía, calidades y naturaleza, grandeza y hermosura; y todo esto conocía con infalible verdad, como sucedió y sin opiniones, aunque también conocía las que sobre ello tienen los doctores y escritores. El día tercero se le manifestaba de nuevo lo que de él refiere la escritura (Gen 1, 9-13), que el Señor congregó las aguas que estaban sobre la tierra y tormo el mar, descubriendo la tierra, para que diese frutos, como los hizo luego al imperio de su Criador, produciendo plantas, yerbas, árboles y otras cosas que la hermosean y adornan; y conoció la naturaleza, calidades y propiedades de todas estas plantas y el modo con que podían ser útiles o nocivas para el servicio de los hombres. El cuarto día (Gen 1, 14-19) conoció en particular la formación del sol, luna y estrellas de los cielos, su materia, forma, calidades, influencias, y todos los movimientos con que obran y distinguen los tiempos, los años y los días. El día quinto (Gen 1, 20-23) se le manifestaba la creación o generación de las aves del cielo, de los peces del mar, que fueron todos formados de las aguas, y el modo con que sucedieron estas producciones en su principio y el que después tenían para su conservación y propagación, y todas las especies, condiciones y calidades de los animales de la tierra y peces del mar. El día sexto (Gen 1, 24-31) se le daba nueva luz y conocimiento de la creación del hombre, como fin de todas las otras criaturas materiales; y a más de entender su compostura y armonía, en que las encierra todas por modo maravilloso, conocía el misterio de la Encarnación a que se ordenaba esta formación del hombre, y todos los demás secretos de la sabiduría divina que en esta obra y en las de toda la creación estaban encerrados, testificando su infinita grandeza y majestad.

MCD-3-650 650 - En cada uno de estos días hacía la gran Reina su cántico particular en alabanza del Criador, por las obras que correspondían a la creación de aquel día, y por los misterios que en ellas conocía. Luego hacía grandes peticiones por todos los hombres, en particular por los fieles, para que fuesen reconciliados con Dios y se les diese luz de la divinidad y de sus obras para que en ellas y por ellas le conociesen, amasen y alabasen. Y como alcanzaba a conocer la ignorancia de tantos infieles que no llegarían a este conocimiento ni a la fe verdadera que se les podía comunicar y que muchos fieles, aunque confesasen estas obras del Altísimo, serían tardos y negligentes en el agradecimiento que deben, por estos defectos de los hijos de Adán hacía María santísima obras heroicas y admirables para recompensarlos. Y en esta correspondencia la favorecía y levantaba su Hijo santísimo a nuevos dones y participación de su divinidad y atributos, acumulando en ella lo que desmerecían los mortales por su ingratísimo olvido. Y en cada una de las obras de aquel día le daba nuevo dominio y señorío, para que todas la reconocieran y sirvieran como a Madre de su Criador, que la constituía por suprema Reina de todo lo que Ál había criado en cielo y tierra.

MCD-3-651 651 - En el día séptimo se renovaban y adelantaban estos divinos favores, porque no descendía del cielo estos tres días su Hijo santísimo, mas la divina Madre era levantada y llevada a él, como sucedió en los días que correspondían a éstos antes de la Encarnación. Para esto de la media noche, por mandado del mismo Señor, la llevaban los Ángeles al cielo empíreo, donde en adorando al ser de Dios la adornaban los supremos serafines con una vestidura más pura y candida que la nieve y refulgente que el sol. Ceñíanla con una cinta de piedras tan ricas y hermosas, que no hay en la naturaleza a quien compararlas, porque cada una excedía en resplandor al globo del mismo sol y a muchos si estuvieran juntos. Luego la adornaban con manillas y collar y otros adornos, proporcionados a la persona que los recibía y a quien los daba, porque todas estas joyas las bajaban los serafines con admirable reverencia, del mismo trono de la Beatísima Trinidad, cuya participación señalaba y manifestaba cada uno con diferente modo. Y no sólo estos adornos significaban la nueva participación y comunicación de las divinas perfecciones que se le daban a su Reina, pero los mismos serafines que la adornaban —y eran seis— representaban también el misterio de su ministerio;

MCD-3-652 652 - A estos serafines sucedían otros seis que daban otro nuevo adorno a la Reina, como retocándola todas sus potencias y dándoles una facilidad, hermosura y gracia que no se pueden manifestar con palabras. Y sobre todo este ornato llegaban otros seis serafines y por su ministerio le daban las calidades y lumen [de la gloria = gloriae] con que era elevado su entendimiento y voluntad para la visión y fruición beatífica. Y estando la gran Reina tan adornada y llena de hermosura, todos aquellos serafines — que eran diez y ocho— la levantaban al trono de la Beatísima Trinidad y la colocaban a la diestra de su Unigénito nuestro Salvador. Allí la preguntaban qué pedía, qué quería y qué deseaba, y la verdadera Ester respondía: Pido, Señor, misericordia para mi pueblo (Est 7, 3); y en su nombre y mío, deseo y quiero agradecer el favor que le hizo Vuestra misericordiosa omnipotencia dando forma humana al Eterno Verbo en mis entrañas para redimirle.—A estas razones y peticiones añadía otras de incomparable caridad y sabiduría, rogando por todo el linaje humano y en especial por la Santa Iglesia.

MCD-3-653 653 - Luego su Hijo santísimo hablaba con el Eterno Padre y decía: Yo te confieso y alabo, Padre mío, y te ofrezco esta criatura hija de Adán, agradable en tu aceptación, como elegida entre las demás criaturas para Madre mía y testimonio de nuestros infinitos atributos. Ella sola con dignidad y plenitud sabe estimar y conocer con agradecido corazón el favor que hice a los hombres vistiéndome de su naturaleza para enseñarles el camino de la salvación eterna y redimirlos de la muerte. A ella escogimos para aplacar nuestra indignación contra la integridad y mala correspondencia de los mortales. Ella nos da el retorno que los demás o no pueden o no quieren, pero no podemos despreciar los ruegos de nuestra Amada, que por ellos nos ofrece con la plenitud de su santidad y agrado nuestro.

MCD-3-654 654 - Repetíanse todas estas maravillas por los tres días últimos de esta novena, y en el postrero, que era el veinte y cinco de marzo, a la hora de la Encarnación se le manifestaba la divinidad intuitivamente con mayor gloria que la de todos los bienaventurados. Y aunque en todos estos días recibían los Santos nuevo gozo accidental, pero este último era más festivo y de extraordinaria alegría para toda aquella Jerusalén triunfante. Mas los favores que la beatísima Madre recibía en estos días exceden sin medida a todo humano pensamiento, porque todos los privilegios, gracias y dones se los ratificaba y aumentaba el Omnipotente por un modo inefable. Y como era viadora para merecer y conocía todos los estados de la Santa Iglesia en el siglo presente y en los futuros, pidió y mereció para todos tiempos grandes beneficios o, por decirlo mejor, todos cuantos el poder divino ha obrado y obrará hasta el fin del mundo con los hombres.

MCD-3-655 655 - En todas las festividades que celebraba la gran Señora alcanzaba la reducción de innumerables almas que entonces y después han venido a la fe católica. Y este día de la Encarnación era mayor esta indulgencia, porque mereció para muchos reinos, provincias y naciones los beneficios y favores que han recibido con haberlos llamado a la Santa Iglesia. Y en los que más ha perseverado la fe católica son más deudores a las peticiones y méritos de la divina Madre. Pero singularmente se me ha dado a entender que, en los días que celebraba el misterio de la Encarnación, sacaba a todas las ánimas que estaban en el purgatorio; y desde el cielo, donde se le concedía este favor como Reina de todo lo criado y Madre del Reparador del mundo, enviaba ängeles que las llevasen a él y ofrecía al Eterno Padre como fruto de la Encarnación, con que envió al mundo a su unigénito Hijo para granjearle las almas que su enemigo había tiranizado, y por todas estas almas hacía nuevos cánticos de alabanza. Y con este júbilo de dejar aumentada aquella corte del cielo volvía a la tierra, donde de nuevo hacía gracias por estos beneficios con la humildad acostumbrada. Y no se haga increíble esta maravilla, pues el día que María santísima fue levantada a la dignidad inmensa de Madre del mismo Dios y Señora de todo lo criado, no es mucho que franquease los tesoros de su divinidad con los hijos de Adán, sus hermanos y sus mismos hijos, cuando a ella se le franquearon, recibiéndola en sus entrañas unida hipostáticamente con su misma sustancia; y sola su sabiduría alcanzaba a ponderar este beneficio propio para ella y común para todos.

 

MCD-3-656 656 - La solemnidad del nacimiento de su Hijo celebraba con otro modo y favores. Comenzaba la víspera con los ejercicios, cánticos y disposiciones que en las demás fiestas, y a la hora del nacimiento descendía del cielo su Hijo santísimo con millares de Ángeles y gloriosa majestad, cual otras veces venía. Acompañábanle también los Patriarcas San Joaquín y Santa Ana, San José y Santa Isabel, madre del Bautista, y otros Santos. Luego los Ángeles por mandado del Señor la levantaban del suelo y la colocaban a su divina diestra, y cantaban con celestial armonía el cántico de la Gloria, que cantaron el día del Nacimiento (Lc 2, 14), y otros que la misma Señora había hecho en reconocimiento de este misterio y beneficio y en loores de la divinidad y de sus infinitas perfecciones. Y después de haber estado en estas alabanzas grande rato, pedía la divina Madre licencia a su Hijo Jesús y descendía del trono y se postrada en su presencia de nuevo. Y en aquella postura le adoraba en nombre de todo el linaje humano y le daba gracias porque había nacido al mundo para su remedio. Y sobre este agradecimiento hacía una fervorosa petición por todos, y singularmente por los hijos de la Iglesia, representando la fragilidad de la condición humana, y la necesidad que tenía de la gracia y auxilio de la divina diestra para levantarse y venir al conocimiento del Señor y merecer la vida eterna. Alegaba para esto la misericordia de haber nacido el mismo Señor de su virginal tálamo, para remedio de los hijos de Adán, y la pobreza en que nació, los trabajos y penalidades que admitió, el haberle alimentado ella a sus pechos y criado como Madre, y todos los misterios que en estas obras se sucedieron. Esta oración aceptaba su Hijo y nuestro Salvador, y en presencia de todos los Ángeles y Santos que le asistían se daba por obligado de la caridad y razones con que su felicísima Madre pedía por su pueblo, y de nuevo la concedía que como Señora y Dispensadora de todos sus tesoros de la gracia los aplicase y distribuyese entre los hombres a su voluntad. Esto hacía la prudentísima Reina con admirable sabiduría y fruto de la Iglesia. Y para fin de esta solemnidad pedía a los Santos alabasen al Señor en el misterio de su nacimiento en nombre suyo y de los demás mortales. Y a su Hijo pedía la bendición, y dándosela se volvía Su Majestad a los cielos.

 

 

CAPÍTULO 15

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Outras festividades que celebrava Maria Santíssima: Circuncisão, adoração dos Reis, Sua Purificação, Baptismo, o jejum, instituição do Santíssimo Sacramento, Paixão e Ressurreição. Nº 662 a 674

1427

T4-345

1514

Doutrina. Nº 675 a 679

 

 

1520

 

 

CAPÍTULO 16

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Como celebrava Maria Santíssima as festas da Ascensão de Cristo nosso Salvador e vinda do Espírito Santo, dos Anjos e santos e outras memórias de seus próprios benefícios. Nº 680 a 691

1435

T4-353

1522

Doutrina. Nº 692 a 695

 

 

1529

 

 

< CAPÍTULO 17

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A embaixada do Altíssimo que teve Maria Santíssima pelo Anjo são Gabriel de que lhe restavam três anos de vida, e o que sucedeu com este aviso do Céu a São João e a todas as criaturas da natureza. Nº 696 a 709

1442

T4-361

1530

Doutrina. Nº 710 a 712

 

 

1537

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-697 697 - Chegou Maria Santíssima à idade de sessenta e sete anos, sem haver interrompido a carreira, nem detido o vôo, nem diminuído o incêndio de Seu amor e merecimentos, desde o primeiro instante de Sua Imaculada Conceição. Tudo crescera, em cada momento de Sua vida; os inefáveis dons e favores do Senhor A tinham espiritualizado e deificado; os afectos, os ardores e desejos de Seu castíssimo coração não a deixavam descansar fora do centro do Seu Amor; as prisões da carne a constrangiam; a inclinação e peso da própria divindade para uni-lA Consigo com eterno e estreito laço estava, a nosso modo de entender, no ápice de Sua potência; até a mesma Terra indigna pelos pecados dos mortais, de sustentar o tesouro dos Céus, já não podia conservá-lo sem restitui-lo a Seu verdadeiro dono. O eterno Pai desejava Sua única e verdadeira Filha; o Filho, a Sua diletíssima e amada Mãe; o Espírito Santo, os abraços de Sua, formosíssima Esposa; os Anjos cobiçavam a presença da Rainha; os santos, à Sua grande Senhora, e todo o Céu pedia à Sua Imperatriz que viesse enchê-lo de glória, com Sua beleza e alegria. O mundo e a Igreja, só podiam alegar a Seu favor, a necessidade que tinham de tal Mãe e Mestra, e a caridade com que Deus amava aos míseros filhos de Adão.

 

MCD-3-704 704 - … Não pôde São João continuar, afogado em lágrimas e soluços. Ainda que a carinhosa Rainha o animou e consolou com suaves e eficazes razões, desde aquele dia o santo apóstolo ficou com o coração traspassado por uma flecha de dor e tristeza. …

MCD-3-706 706 - … Como os vassalos fiéis e servos reconhecidos, não só na morte de seu príncipe e de sua rainha se cobrem de luto, mas no perigo dela se entristecem, antecipando a dor à perda; assim as criaturas irracionais se adiantaram no sentimento e sinais de tristeza, ao se aproximar o trânsito de Maria Santíssima.

MCD-3-707 707 - Só o evangelista as acompanhava nesta dor. Foi o primeiro, e mais do que todos, a sentir esta perda, sem conseguir escondê-la das pessoas com que vivia mais familiarmente na casa do Cenáculo. Duas moças, filhas da dona da casa, que serviam e tratavam muito com a Rainha do mundo, e algumas outras pessoas muito devotas, perceberam a tristeza do Apóstolo São João e muitas vezes o viram chorando. …

Doutrina - MCD-3-711 711 - Entre as falácias e absurdos que os demónios introduziram no mundo, nenhum é maior, nem mais pernicioso, do que esquecer a hora da morte e o que há de acontecer no julgamento do rigoroso Juiz. Considera, minha filha, que por esta porta entrou o pecado no mundo. A primeira mulher, o que a serpente principalmente quis persuadir, foi que não morreria, nem pensasse nisso (Gn 3,4). Este engano continua para os inumeráveis néscios que vivem sem essa memória e morrem como esquecidos da infeliz sorte que os espera. Para que esta perversidade humana não te atinja, desde logo lembra que hás de morrer infalivelmente; que recebeste muito e pagaste pouco; que as contas serão tanto mais rigorosas, quanto mais o supremo Juiz foi liberal nos dons e talentos que te deu, e na paciência com que te esperou. Quero de ti, nada menos do que deves a teu Senhor e Esposo, que é fazer sempre o melhor em todo lugar, tempo e ocasião, sem admitir descuido, intervalo ou esquecimento.

 

MCD-3-697 697 - Llegó María santísima a la edad de sesenta y siete años sin haber interrumpido la carrera y detenido el vuelo, ni mitigado el incendio de su amor y merecimiento desde el primer instante de su Inmaculada Concepción, pero habiendo crecido todo esto en todos los momentos de su vida. Los inefables dones, beneficios y favores del Señor la tenían toda deificada y espiritualizada; los afectos, los ardores y deseos de su castísimo corazón no la dejaban descansar fuera del centro de su amor; las prisiones de la carne la eran violentas; la inclinación y peso de la misma divinidad, para unirla consigo con eterno y estrecho lazo, estaba, a nuestro modo de entender, en lo sumo de la potencia; y la misma tierra, indigna por los pecados de los mortales de tener en sí al tesoro de los cielos, no podía ya conservarle más sin restituirle a su verdadero dueño. El Eterno Padre deseaba a su única y verdadera Hija, el Hijo a su amada y dilectísima Madre y el Espíritu Santo deseaba los abrazos de su hermosísima Esposa; los Ángeles codiciaban la vista de su Reina, los Santos de su gran Señora y todos los cielos con voces mudas pedían a su moradora y Emperatriz que los llenase de gloria, de su belleza y alegría. Sólo alegaban en favor del mundo y de la Iglesia la necesidad que tenía de tal Madre y Maestra y la caridad con que amaba el mismo Dios a los míseros hijos de Adán.

MCD-3-704 704 … En este desconsuelo fueron piadosas las promesas de la beatísima Madre, para que San Juan Evangelista no desfalleciese en la vida, asegurando que ella sería la Madre y Abogada con su Hijo santísimo. …

MCD-3-706 706 - … Y como los vasallos fieles y siervos reconocidos, no sólo en la muerte de su príncipe y su reina se visten de luto, pero en su peligro se entristecen anticipando el dolor a la pérdida, así las criaturas irracionales se adelantaron en el sentimiento y señales de tristeza cuando se acercaba el tránsito de María santísima.

MCD-3-707 707 - Sólo el Evangelista las acompañaba en este dolor y fue el primero y el que solo sintió sobre todos los demás esta pérdida, sin poderlo disimular ni ocultar de las personas que más familiarmente le trataban en la casa del Cenáculo. Algunas de aquella familia, especialmente dos doncellas, hijas del dueño de la casa, que asistían mucho a la Reina del mundo y la servían; …

 

Doctrina - MCD-3-711 711 - Entre los absurdos y falacias que los demonios han introducido en el mundo, ninguno es mayor ni más pernicioso que olvidar la hora de la muerte y lo que en el justo juicio del riguroso Juez les ha de suceder. Considera, hija mía, que por esta puerta entró el pecado en el mundo, pues a la primera mujer lo principal que le pretendió persuadir la serpiente fue que no moriría (Gen 3, 4) ni tratase de esto. Y con aquel engaño continuado son infinitos los necios que viven sin esta memoria y mueren como olvidados de la suerte infeliz que les espera. Para que a ti no te alcance esta perversidad humana, desde luego te da por avisada que has de morir inexcusablemente, que has recibido mucho y pagado poco, que la cuenta será tanto más rígida cuánto el supremo Juez ha sido más liberal con los dones y talentos que te ha dado y en la espera que ha tenido. …

 

 

< CAPÍTULO 18

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Como cresceram, nos últimos dias de Maria Santíssima, os voos e desejos de ver a Deus, despede-se dos lugares santos e da Igreja católica, faz Seu testamento com assistência da Santíssima Trindade. Nº 713 a 727

1450

T4-369

1539

Doutrina. Nº 728 a 731

 

 

1547

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-718 718 - Entre as maravilhas que o Senhor realizou com Sua Mãe, nestes últimos anos, uma foi vista, não só pelo evangelista São João, mas também por muitos fiéis. Quando comungava, ficava por algumas horas cheia de esplendor e luz tão admirável, que parecia transfigurada pelos dotes da glória. Era o efeito comunicado pelo Sagrado Corpo de Seu Filho Santíssimo que como disse acima - se lhe manifestava transfigurado e mais glorioso que no monte Tabor. Todos que assim a viam, ficavam cheios de gozo e sentimentos tão divinos, que mais podiam senti-los do que explicá-los.

720 MCD-3-720 - Desceu do Céu seu Filho Santíssimo, em pessoa, e Lhe apareceu naquele lugar onde morreu. Respondendo a seus rogos, disse-lhe: Minha Mãe e diletissima pomba, coadjutora na Redenção humana, vossos desejos e pedidos chegaram a Meus ouvidos e Coração. Prometo-vos que serei liberalíssimo com os homens, dar-lhes-ei contínuos auxílios e favores de Minha Graça, para que com Sua livre vontade mereçam em virtude de Meu Sangue, a glória que lhes preparei, se eles mesmos não a desprezarem. No Céu sereis Sua Medianeira e Advogada, e a todos que alcançarem Vossa intercessão, encherei de Meus tesouros e misericórdia infinita. Esta promessa foi renovada por Cristo, nosso Salvador, no mesmo lugar em que nos redimiu. Prostrada a Seus pés, a Beatíssima Mãe Lhe deu Graças e Lhe pediu que, naquele lugar consagrado com Seu Precioso Sangue e morte, lhe desse Sua última Bênção. …

 

 

MCD-3-721 721 - Conhecendo o beneplácito de seu Filho santíssimo, voltou-se ao corpo da santa Igreja e, com doces lágrimas, assim lhe falou:

MCD-3-722 722 - Igreja santa e Católica que, no futuro, te chamarás romana, mãe e senhora minha, verdadeiro tesouro de Minha alma: foste o único consolo de meu desterro; o refúgio e alívio de Meus trabalhos; Minha alegria, descanso e esperança; conservaste-Me em Meu caminhar; em ti vivi exilada de Minha pátria; sustentaste-Me depois que recebi em ti o ser da graça, por Tua cabeça e Minha, Cristo Jesus, meu Filho e Senhor. Em ti estão os tesouros e riquezas de seus merecimentos infinitos; és para seus filhos o trânsito seguro para a terra prometida, oferecendo-lhes segurança em sua perigosa e difícil peregrinação. És a senhora dos povos, a quem todos devem reverência; em ti são ricas jóias, de inestimável preço, as angústias, trabalhos, afrontas, suores, tormentos, a cruz e a morte, porque consagrados com a de Meu Senhor, teu Pai, teu Mestre e tua cabeça, jóias reservadas para seus maiores servos e amigos caríssimos. Tu Me adornaste e enriqueceste com tuas jóias para entrar nas bodas do Esposo: tu Me deixaste próspera, na fartura, e tens em ti mesma o teu Criador sacramentado. Feliz Igreja militante, Minha Mãe, és rica e repleta de tesouros. A ti sempre dei todo o Meu coração e Meus cuidados, mas já é tempo de partir e me despedir de tua doce companhia e chegar ao fim de Minha viagem. Aplica-Me a eficácia de tantos bens; banha-Me copiosamente com o sagrado licor do sangue do Cordeiro, em ti depositado e poderoso para santificar muitos mundos. Quisera, à custa de mil vidas, fazer tuas todas as nações e gerações dos mortais, para que gozassem de teus tesouros. Igreja, Minha honra e Minha glória, deixo-te na vida mortal, mas na eterna te encontrarei com alegria, naquele ser que tudo encerra. De lá, te olharei com carinho e pedirei pelo teu crescimento, teus êxitos e progressos.

 

MCD-3-724 724 -

Testamento de Maria Santíssima

Altíssimo Senhor e Deus eterno, Eu, vil vermezinho da Terra, Vos confesso e adoro com toda reverência, do íntimo de Minha alma, Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas distintas num mesmo ser indiviso e eterno, uma substância, uma grandeza infinita em atributos e perfeições. Eu Vos confesso por verdadeiro e único Criador e Conservador de tudo o que existe. Na Vossa real presença declaro que Minha última vontade é a seguinte: Dos bens da vida mortal e do mundo em que vivo nada tenho para deixar, porque jamais possuí, nem amei outra coisa fora de Vós que sois Meu bem e Meu tudo. Aos céus, astros, estrelas e plantas, aos elementos e a todas as criaturas agradeço porque, obedecendo à Vossa vontade, me sustentaram sem Eu o merecer. De minha alma, desejo e lhes peço que vos sirvam e louvem, nos ofícios que lhes haveis destinado e beneficiem os homens meus irmãos. Para que melhor o façam, renuncio e transfiro para os homens a posse, e o quanto for possível, o domínio que Vós Me destes sobre as criaturas irracionais, para que sirvam e sustentem o meu próximo. Duas túnicas e um manto que usei, deixarei à disposição de João que é como Meu filho. Peço à Terra que receba Meu corpo, em Vossa homenagem, pois é a mãe comum de todos e vos serve como criatura vossa. Minha alma, despojada do corpo e de todo o visível, entrego-A, Meu Deus, em Vossas mãos, para Vos amar e glorificar por toda a eternidade. Meus merecimentos e os tesouros que, com Vossa Graça divina e Minhas obras e sacrifícios adquiri, deixo por universal herdeira a santa Igreja, Minha Mãe e Minha Senhora; com Vossa permissão, nela os deposito e quisera que fossem muitos mais. Desejo que sejam, em primeiro lugar, para a exaltação de Vosso Santo Nome, e para que sempre se faça Vossa santa vontade na Terra como no Céu, e que todas as nações cheguem ao conhecimento, amor, culto e veneração do verdadeiro Deus.

 

 

MCD-3-725 725 - Em segundo lugar, ofereço-os por meus senhores os Apóstolos e sacerdotes, presentes e futuros, para que vossa inefável clemência os faça idóneos ministros, dignos de seu ofício e estado, com toda a sabedoria, virtude e santidade, para edificarem e santifícarem as almas redimidas com Vosso sangue. Em terceiro lugar, aplico-as para o bem espiritual dos devotos que me servirem, invocarem e amarem, para que recebam Vossa Graça, protecção e depois a vida eterna. Em quarto lugar, desejo que aceiteis Meus serviços e sofrimentos por todos os pecadores filhos de Adão, para que saiam do infeliz estado da culpa. E, desde esta hora, proponho pedir sempre por eles em Vossa Divina presença, enquanto durar o mundo. Esta é, Senhor e Deus Meu, Minha última vontade, submissa sempre à Vossa. Assim terminou a Rainha Seu Testamento que a Santíssima Trindade confirmou e aprovou. Cristo, nosso Redentor, autorizando-o inteiramente, o firmou, gravando no coração de Sua Mãe estas palavras: Faça-se como o quereis e ordenais.

MCD-3-726 726 - Se os filhos de Adão, especialmente os que nascemos na Lei Da Graça, não tivessem outra dívida para com Maria Santíssima, além de nos ter feito herdeiros de Seus imensos merecimentos e de tudo o que contém seu breve e misterioso testamento, jamais poderíamos pagar-Lhe, ainda que oferecêssemos nossa vida pelos tormentos que os maiores mártires e santos sofreram. Não faço comparação, porque não existe, com os infinitos méritos e tesouros que Cristo, nosso Salvador, nos deixou na Igreja. Mas, que desculpa terão os réprobos que, nem de uns, nem de outros, se aproveitaram? Tudo desprezaram, esqueceram e perderam. Que tormento e despeito será o seu, quando sem remédio, conhecerem que perderam para sempre tantos benefícios e tesouros, por um deleite momentâneo? Confessem a justiça e rectidão com que, justissimamente, são castigados e expulsos da face do Senhor e de Sua Mãe piedosíssima, a quem temerária e estultamente desprezam.

MCD-3-727 727 - Depois que a grande Rainha fez Seu Testamento, deu graças ao Omnipotente e pediu-lhe permissão para apresentar outro pedido, dizendo-Lhe: Clementíssimo Senhor Meu e Pai das misericórdias, se for de Vosso agrado e para glória Vossa, Minha alma deseja que, em Seu trânsito, estejam presentes os Apóstolos Meus senhores e Vossos ungidos, com os outros discípulos, para que orem por Mim, e com Sua Bênção Eu parta desta vida para a eterna.

A esta petição respondeu seu Filho Santíssimo:

Minha Mãe queridíssima, meus Apóstolos já virão à Vossa presença. Os que estão perto chegarão brevemente, e os outros que estão muito longe, serão trazidos pelos Meus Anjos. É Minha vontade que todos assistam ao vosso glorioso trânsito, para consolo Vosso e deles, vendo-Vos partir para Minhas eternas moradas, e para o mais que for de Minha e Vossa maior glória. Prostrada por terra, Maria Santíssima agradeceu este e os outros favores, e as divinas Pessoas voltaram ao Céu empíreo.

Doutrina - MCD-3-730 730 - Nela deixou outra fonte de luz e verdade: os santos Evangelhos e as sagradas Escrituras ditadas pelo Espírito Santo; as determinações dos sagrados concílios, as legítimas e antigas tradições. Em tempos oportunos, enviou doutores santos, cheios de sabedoria; deu-lhe mestres e homens doutos, pregadores e ministros em abundância. Ilustrou-a com admiráveis Santos; ornou-a com a diversidade de institutos religiosos onde se professe e conserve a vida perfeita e apostólica; governa-a com muitos prelados e dignitários. E, para que tudo fosse bem ordenado, deu-lhe um chefe, o Pontífice Romano, Seu Vigário, com supremo e divino poder. E, sendo o mesmo Senhor a cabeça deste formosíssimo corpo místico, defende-o e o guarda até o fim do mundo, contra os poderes da Terra e do inferno (Mt 16,18). Entre todos estes benefícios que fez à Sua Igreja, não foi o menor, deixar-Me depois de Sua admirável Ascensão ao Céu, para que a governasse e plantasse com Meus méritos e Minha presença. Desde essa ocasião, considero a Igreja Minha propriedade, herança que o Altíssimo Me confiou, para dela cuidar como Senhora e Mãe.

MCD-3-718 718 - Entre las maravillas que hizo el Señor con la beatísima Madre en estos últimos años, una fue manifiesta, no sólo al Evangelista San Juan, sino a muchos fieles. Y esto fue que, cuando comulgada, la gran Señora quedaba por algunas horas llena de resplandores y claridad tan admirable que parecía estar transfigurada y con dotes de gloria. Y este efecto le comunicaba el sagrado cuerpo de su Hijo santísimo que, como arriba dije (Cf. supra n. 607), se le manifestaba transfigurado y más glorioso que en el monte Tabor. Y a todos los que así la miraban dejaba llenos de gozo y efectos tan divinos, que más podían sentirlos que declararlos.

MCD-3-720 720 - Descendió luego del cielo en persona su Hijo santísimo y se le manifestó en aquel lugar donde había muerto. Y respondiendo a sus peticiones la dijo: Madre mía y paloma mía dilectísima y coadjutora en la obra de la Redención humana, vuestros deseos y peticiones han llegado a mis oídos y corazón; yo os prometo que seré liberalísimo con los hombres, y les daré de mi gracia continuos auxilios y favores, para que con su voluntad libre merezcan en virtud de mi sangre la gloria que les tengo prevenida, si ellos mismos no la despreciaren. En el cielo seréis su Medianera y Abogada, y a todos los que granjearen vuestra intercesión llenaré de mis tesoros y misericordias infinitas.—Está promesa renovó Cristo nuestro Salvador en el mismo lugar que nos redimió. Y la beatísima Madre postrada a sus pies le dio gracias por ello y le pidió que en aquel mismo lugar consagrado con su preciosa sangre y muerte le diese su última bendición. …

MCD-3-721 721 - Conoció en esto el beneplácito de su Hijo y con él se convirtió al cuerpo de la Santa Iglesia, hablándola con dulces lágrimas en esta forma:

MCD-3-722 722 - Iglesia Santa y Católica, que en los futuros siglos te llamarás Romana, Madre y Señora mía, tesoro verdadero de mi alma, tú has sido el consuelo único de mi destierro; tú el refugio y alivio de mis trabajos; tú mi recreo, mi alegría, mi esperanza; tú me has conservado en mi carrera; en ti he vivido peregrina de mi patria; y tú me has sustentado después que recibí en ti el ser de gracia, por tu cabeza y mía. Cristo Jesús, mi Hijo y mi Señor. En ti están los tesoros y riquezas de sus merecimientos infinitos. Tú eres para sus fieles hijos el tránsito seguro de la tierra prometida y tú les aseguras su peligrosa y difícil peregrinación. Tú eres la señora de las gentes, a quien todos deben reverencia; en ti son joyas ricas de inestimable precio las angustias, los trabajos, las afrentas, los sudores, los tormentos, la cruz, la muerte; todos consagrados con la de mi Señor, tu Padre, tu Maestro y tu cabeza, y reservadas para sus mayores siervos y carísimos amigos. Tú me has adornado y enriquecido con tus preseas para entrar en las bodas del Esposo; tú me has enriquecido y prosperado y regalado, y tienes en ti misma a tu Autor Sacramentado. Dichosa madre, Iglesia mía militante, rica estás y abundante de tesoros. En ti tuve siempre todo mi corazón y mis cuidados; pero ya es tiempo de partir y despedirme de tu dulce compañía, para llegar al fin de mi carrera. Aplícame la eficacia de tantos bienes, báñame copiosamente con el licor sagrado de la sangre del Cordero en ti depositada, y poderosa para santificar a muchos mundos. Yo quisiera a costa de mil vidas hacer tuyas a todas las naciones y generaciones de los mortales, para que gozaran tus tesoros. Iglesia mía, honra y gloria mía, ya te dejo en la vida mortal, mas en la eterna te hallaré gozosa en aquel ser donde se encierra todo. De allá te miraré con cariño y pediré siempre tus aumentos y todos tus aciertos y progresos.

MCD-3-724 724 -

Testamento de Maria Santísima

Altísimo Señor y Dios eterno, yo vil gusanillo de la tierra os confieso y adoro con toda reverencia de lo íntimo de mi alma, Padre, Hijo y Espíritu Santo, tres personas distintas en un mismo ser indiviso y eterno, una sustancia, una majestad infinita en atributos y perfecciones. Yo os confieso por único, verdadero, solo Criador y Conservador de todo lo que tiene ser. Y en Vuestra real presencia declaro y digo que mi última voluntad es ésta: De los bienes de la vida mortal y del mundo en que vivo nada tengo que dejar, porque jamás poseí ni amé otra cosa fuera de Vos, que sois mi bien y todas mis cosas. A los cielos, astros, estrellas y planetas, a los elementos y todas sus criaturas les doy las gracias, porque obedeciendo a Vuestra voluntad me han sustentado sin merecerlo, y con afecto de mi alma deseo y les pido os sirvan y alaben en los oficios y ministerios que les habéis ordenado y que sustenten y beneficien a mis hermanos los hombres. Y para que mejor lo hagan, renuncio y traspaso a los mismos hombres la posesión y, en cuanto es posible, el dominio que Vuestra Majestad me tenía dado de todas estas criaturas irracionales, para que sirvan a mis prójimos y los sustenten. Dos túnicas y un manto, de que he usado para cubrirme, dejaré a Juan para que disponga de ellas, pues le tengo en lugar de hijo. Mi cuerpo, pido a la tierra le reciba en obsequio vuestro, pues ella es madre común y os sirve como hechura vuestra. Mi alma despojada del cuerpo y de todo lo visible entrego, Dios mío, en Vuestras manos, para que os ame y magnifique por toda Vuestra eternidad. Mis merecimientos y los tesoros que con vuestra gracia divina y mis obras y trabajos he adquirido, de todos dejo por universal heredera a la Santa Iglesia, mi madre y mi señora, y con licencia Vuestra los deposito, y quisiera que fueran muchos más. Y deseo que en primer lugar, sean para exaltación de Vuestro santo nombre y para que siempre se haga Vuestra voluntad santa en la tierra como en el cielo y todas las naciones vengan a Vuestro conocimiento, amor, culto y veneración de verdadero Dios.

MCD-3-725  725 - En segundo lugar, los ofrezco por mis señores los Apóstoles y Sacerdotes, presentes y futuros, para que Vuestra inefable clemencia los haga idóneos ministros de su oficio y estado, con toda sabiduría, virtud y santidad, con que edifiquen y santifiquen a las almas redimidas con Vuestra sangre. En tercer lugar, las aplico para bien espiritual de mis devotos que me sirvieren, invocaren y llamaren, para que reciban Vuestra gracia y protección y después la eterna vida. Y en cuarto lugar, deseo que os obliguéis de mis trabajos y servicios por todos los pecadores hijos de Adán, para que salgan del infeliz estado de la culpa. Y desde esta hora propongo y quiero pedir siempre por ellos en Vuestra divina presencia, mientras durare el mundo. Esta es, Señor y Dios mío, mi última voluntad rendida siempre a la Vuestra.—Concluyó la Reina este testamento y la Santísima Trinidad le confirmó y aprobó y Cristo nuestro Redentor, como autorizándole en todo, le firmó escribiendo en el corazón de su Madre estas palabras: Hágase como lo queréis y ordenáis.

 

MCD-3-726 726 - Cuando los hijos de Adán, en especial los que nacemos en la Ley de Gracia, no tuviéramos otra obligación a María santísima más que de habernos dejado herederos de sus inmensos merecimientos y de todo lo que contiene su breve y misterioso testamento, no podíamos desempeñarnos de esta deuda aunque en su retorno ofreciéramos la vida con todos los tormentos de los esforzados Mártires y Santos. No hago comparación, porque no la hay, con los infinitos merecimientos y tesoros que Cristo nuestro Salvador nos dejó en la Iglesia. Pero ¿qué disculpa o qué descargo tendrán los réprobos, cuando ni de unos ni de otros se aprovecharon? Todo los despreciaron, olvidaron y perdieron. ¿Qué tormento y despecho será el suyo cuando sin remedio conozcan que perdieron para siempre tantos beneficios y tesoros por un deleite momentáneo? Confiesen la justicia y rectitud con que digna y justísimamente son castigados y arrojados de la cara del Señor y de su Madre piadosísima, a quien con temeridad estulta desprecian.

MCD-3-727 727 - Luego que la gran Reina ordenó su testamento, dio gracias al Omnipotente y pidió licencia para hacerle otra petición; y con ella añadió y dijo: Clementísimo Señor mío y Padre de las misericordias, si fuere de Vuestra gloria y beneplácito, desea mi alma que para su tránsito se hallen presentes los Apóstoles, mis señores y ungidos Vuestros, con los otros discípulos, para que oren por mí y con su bendición parta yo de esta vida para la eterna.

A esta petición la respondió su Hijo santísimo:

Madre mía amantísima, ya vienen mis Apóstoles a Vuestra presencia y los que están cerca llegarán con brevedad, y por los demás que están muy lejos enviaré a mis Ángeles que los traigan; porque mi voluntad es que asistan todos a vuestro glorioso tránsito para consuelo vuestro y el suyo, en veros partir a mis eternas moradas, y para lo que fuere de mayor gloria mía y vuestra.— Este nuevo favor y los demás agradeció María santísima postrada en tierra; con que las divinas Personas se volvieron al cielo empíreo.

Doctrina - MCD-3-730 730 - Dejó en ella otra fuente de luz y de verdad que son los Santos Evangelios y las Sagradas Escrituras dictadas por el Espíritu Santo, las determinaciones de los Sagrados Concilios, las tradiciones ciertas y antiguas. Envió a sus tiempos oportunos doctores santos llenos de sabiduría, diola maestros y varones doctos, predicadores y ministros en abundancia. Ilustróla con admirables Santos, hermoseóla con variedad de religiones donde se conserve y profese la vida perfecta y apostólica, gobiérnala con muchos prelados y dignidades. Y para que todo fuese con orden y concierto, puso en ella una cabeza superior, que es el Pontífice Romano, vicario suyo con plenitud suprema y divina potestad, como cabeza de este Cuerpo Místico y hermosísimo, y le defiende y guarda hasta el fin del mundo contra las potestades de la tierra y del infierno. Y entre todos estos beneficios que hizo y hace a su amada la Iglesia, no fue el menor dejarme a mí en ella, después de su admirable ascensión a los cielos, para que la gobernase y plantase con mis merecimientos y presencia. Desde entonces y para siempre tengo por mía esta Iglesia, el Muy Alto me hizo esta donación y me mandó cuidase de ella como su Madre y Señora.

 

 

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O felicíssimo e glorioso trânsito de Maria Santíssima e como os Apóstolos e discípulos chegaram antes a Jerusalém e se acharam presentes nele. Nº 732 a 743

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T4-379

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Doutrina. Nº 744 a 746

 

 

1555

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-732 732 - Aproximava-se o dia marcado pela divina vontade, no qual a verdadeira e viva Arca do Testamento deveria ser colocada no Templo da Celestial Jerusalém, com maior glória e júbilo do que Sua figura, ao ser colocada por Salomão no santuário, sob as asas dos Querubins (3 Rs 8, 6). Três dias antes, encontraram-se reunidos os Apóstolos e discípulos em Jerusalém, na casa do Cenáculo. O primeiro a chegar foi São Pedro, trazido de Roma por um Anjo que lá lhe apareceu, informando-o que se aproximava o trânsito de Maria Santíssima e o Senhor lhe ordenava ir a Jerusalém, para nele se achar presente. Dando-lhe este aviso, trouxe-o da Itália ao Cenáculo, onde a Rainha do mundo estava retirada em Seu oratório, um tanto enfraquecida, fisicamente, pelo intenso Amor Divino. Estando tão próxima do fim, sentia-Lhe mais fortemente a acção.

 

 

MCD-3-733 733 - A grande Rainha dirigiu-se à porta do oratório para receber o Vigário de Cristo, nosso Salvador. De joelhos a seus pés, pediu-lhe a Bênção e lhe disse: Dou Graças e louvo ao Todo-Poderoso porque trouxe o santo Padre para me assistir na hora da morte. Em seguida, chegou São Paulo, a quem a Rainha fez a mesma reverência, com iguais demonstrações do prazer que sentia em vê-lo. Os Apóstolos cumprimentaram-nA como à Mãe de Deus, Rainha deles e Senhora de toda a Criação, com tanto sentimento quanta reverência, porque sabiam que vinham assistir ao Seu ditoso trânsito. Depois destes dois Apóstolos, foram chegando os outros e os discípulos que ainda viviam, de modo que, três dias antes, reuniram-se todos no Cenáculo. A divina Mãe os ia recebendo com profunda humildade, reverência e carinho, pedindo a cada um que A abençoasse. Todos o fizeram e a cumprimentaram com admirável veneração. A Senhora ordenou a São João arranjar hospedagem e acomodação para todos, o que ele fez auxiliado por São Tiago o Menor.

 MCD-3-734 734 - Alguns dos Apóstolos que foram trazidos pelos Anjos e estavam informados da finalidade desta vinda, enterneceram-se até as lágrimas, ao pensar que lhes ia faltar seu único amparo e consolo. Outros o ignoravam, principalmente os discípulos, porque não receberam aviso sensível dos Anjos, mas só inspirações interiores e suave impulso suave e eficaz, com que entenderam ser vontade de Deus virem logo a Jerusalém, como o fizeram. comunicaram logo a São Pedro a causa da sua vinda, para que os informasse da novidade surgida, pois todos estavam de acordo em que, sem motivo, o Senhor não os teria chamado com a força que sentiram. O Apóstolo São Pedro, como cabeça da Igreja, reuniu todos para informá-los da causa da sua vinda, e estando assim congregados lhes disse:

 

Caríssimos filhos e meus irmãos, o Senhor nos chamou e trouxe a Jerusalém, de partes tão longínquas, não sem grave razão e de muita dor para nós. Sua Majestade quer levar logo ao trono da eterna glória Sua Beatíssima Mãe, nossa Mestra, todo nosso consolo e amparo. Quer Sua disposição Divina que todos nós estejamos presentes a seu felicíssimo e glorioso trânsito. Quando nosso Mestre e Redentor subiu à destra de Seu Eterno Pai, ainda que nos deixasse órfãos de Sua desejável vista, tínhamos Sua Mãe Santíssima para nosso refúgio e verdadeira consolação na vida mortal. mas agora, porém, que nossa Mãe e nossa Luz nos deixa, que faremos? Que amparo e que esperança teremos para nos encorajar em nossa peregrinação? Não encontro outra, senão de que A seguiremos com o tempo.

MCD-3-735 735 - Não pôde alargar-se mais São Pedro, porque se encheu de lágrimas e soluços que não pôde conter, e tão pouco os demaisApóstolos lhe puderam responder, durante um grande espaço de tempo, em que com íntimos suspiros do coração estiveram derramando copiosas e ternas lágrimas; mas  depois que o Vigário de Cristo recobrou um pouco para falar, acrescentou e disse: Meus filhos, vamos à presença de nossa Mãe e Senhora, acompanhê-mo-lA no que tiver de vida e peçamos-Lhe que nos deixe Sua santa Bênção. Dirigiram-se todos, com São Pedro, ao oratório da grande Rainha, encontrando-A de joelhos sobre uma tarimba que tinha para Se reclinar quando descansava um pouco. Viram-nA  todos formosíssima e  cheia de resplendor celestial e acompanhada pelos mil Anjos que a assistiam.

MCD-3-736 736 - Físico da Virgem - A compleição natural de seu sagrado e virginal corpo era a mesma à que chegara aos trinta e três anos de idade, porque desde aquela idade, como disse na segunda parte, nunca teve mudança dos estado natural, nem sentiu o efeito dos anos, nem a senilidade ou velhice, nem teve rugas no rosto nem no corpo, nem o corpo se debilitou, fraco ou magro, como acontece com os demais filhos de Adão que, na velhice, desfalecem e se desfiguram do que foram na juventude ou na idade perfeita. Esta imutabilidade foi privilégio único de Maria Santíssima, tanto por corresponder à estabilidade de Sua alma puríssima, como por ser consequente a imunidade do primeiro pecado de Adão, cujos efeitos não atingiram, quer Seu sagrado corpo, quer Sua alma puríssima. Os Apóstolos, discípulos e alguns outros fiéis, ocuparam o oratório de Maria Santíssima, e São Pedro e São João colocaram-se à Sua cabeceira. A grande Senhora olhou a todos, com a modéstia e reverência que costumava, e lhes disse:

 

 

Caríssimos filhos, permiti à vossa serva falar na vossa presença e vos manifestar meus humildes desejos. Respondeu-Lhe São Pedro que todos A ouviriam atentamente e lhe obedeceriam no que ordenasse. Pediu-Lhe que se assentasse para lhes falar, pois achou que estaria um tanto cansada de ficar ajoelhada longamente. Além disto, naquela posição estava orando ao Senhor, e para falar com eles era justo se assentasse como Rainha de todos.

MCD-3-737 737 - Mas a que era Mestra de humildade e de obediência até a morte, cumpriu com estas virtudes naquela hora e respondeu que obedeceria, pedindo a todos a Bênção, e que lhe permitissem esse consolo. Com o consentimento de São Pedro, saiu da tarimba e pondo-Se de joelhos diante do mesmo Apóstolo, disse-lhe: Senhor, como pastor universal e cabeça da santa Igreja, vos suplico que em vosso nome, e no dela, me deis vossa Santa Bênção e perdoeis a esta vossa serva o pouco que vos servi nesta vida, para dela partir à eterna. Se for de vossa vontade, dai licença a João para dispor de minhas vestes, duas túnicas, dando-as a umas donzelas pobres a cuja caridade devo obrigação. Prostrou-se e beijou os pés de São Pedro, com abundantes lágrimas e não menor admiração e pranto do mesmo Apóstolo e de todos os circunstantes. De São Pedro passou a São João e ajoelhada também a seus pés, disse: Perdoai, Meu filho e senhor, de não haver cumprido convosco o ofício de Mãe, como ordenou o Senhor quando, na cruz, vos designou por Meu filho, e a Mim por Mãe vossa (Jo 19, 27). Dou-vos humildes e reconhecidas graças pela piedade filial com que Me assististes. Dai-Me vossa Bênção para subir à eterna companhia e visão daquele que Me criou.

 

MCD-3-738 738 - A amorosa Mãe continuou esta despedida, falando a cada um dos Apóstolos, com alguns discípulos e depois a todos os circunstantes reunidos, que eram muitos. Terminado, levantou-Se e disse a todos os presentes: Meus caríssimos filhos e senhores, sempre vos tive em minha alma e gravados em Meu coração, amando-vos ternamente com a caridade e amor que Meu Filho Santíssimo me comunicou, e a quem sempre vi em vós, como Seus escolhidos e amigos. Por Sua vontade santa e eterna, vou para a morada celestial, de onde vos prometo, como Mãe, vos ter presente na claríssima Luz da Divindade, cuja visão minha alma deseja e, com certeza, espera receber. Encomendo-vos a Igreja, Minha mãe, com a exaltação do Santo Nome do Altíssimo, a propagação de Sua Lei Evangélica, a estima e apreço das palavras de meu Filho Santíssimo, a memória de Sua vida e morte, a prática de toda a Sua Doutrina. Amai, filhos Meus, a Santa Igreja, e uns aos outros de todo o coração, com aquele vínculo de caridade e paz que vosso Mestre sempre vos ensinou (Jo 13, 34). E a vós, Pedro, Santo Pontífice, encomendo João, Meu filho, e a todos os demais.

MCD-3-739 739 - Maria Santíssima terminou. Suas palavras, quais flechas de fogo divino, penetraram e derreteram o coração dos ouvintes que desataram a chorar, prostrados por terra e enternecendo-A com suas lágrimas e gemidos. A terna Mãe também chorou, não querendo resistir a tão amargo e justo pranto de Seus filhos. Depois de algum tempo, Ela pediu que, com Ela e por Ela, todos rezassem em silêncio. Nesta serena quietude, desceu do Céu o Verbo humanado em trono de inefável glória, acompanhado por todos os santos da natureza humana e de inumeráveis coros de Anjos, enchendo a casa do Cenáculo de glória. Maria Santíssima adorou o Senhor, beijou-Lhe os pés, e prostrada diante deles fez o último e profundíssimo acto de reconhecimento e humildade na vida mortal. Mais do que todos os homens que, depois de suas culpas se humilharam ou se humilharão, esta puríssima criatura e Rainha das alturas, aniquilou-se e se apegou ao pó. Seu Filho Santíssimo deu-Lhe a bênção, e na presença dos cortesãos do Céu e disse-Lhe estas palavras:

 

 

Minha Mãe caríssima, a quem escolhi para minha habitação, já chegou a hora em que haveis de passar da vida mortal e do mundo, à glória de Meu Pai e minha, onde vos está preparado à minha direita o lugar que gozareis por toda a eternidade. Como vos fiz entrar no mundo, livre e isenta da culpa, também ao sair dele, a morte não tem licença nem direito de vos tocar. Se não quiserdes passar por ela, vinde coMigo, e recebereis a glória que tendes merecido.

MCD-3-740 740 - Prostrou-Se a prudentíssima Mãe diante de Seu Filho, e com alegre semblante respondeu: Meu Filho e Senhor, suplico-Vos que Vossa Mãe e serva entre na vida pela porta comum da morte natural, como os demais filhos de Adão. Vós que sois Meu verdadeiro meu Deus, a padecestes sem obrigação de morrer; justo é que, tendo procurado Vos seguir na vida, vos acompanhe também no morrer. Aprovou Cristo, nosso Salvador o sacrifício e vontade de Sua Mãe Santíssima, e disse que se cumprisse o que Ela desejava. Os Anjos começaram a cantar, com celestial harmonia, alguns versos dos cânticos de Salomão e outros novos. Da presença de Cristo, nosso Salvador, só alguns Apóstolos como São João tiveram especial ilustração. Os demais sentiram em seu íntimo divinos efeitos. A música dos Anjos, porém, foi sensivelmente ouvida, tanto pelos Apóstolos e discípulos, como por outros muitos fiéis que ali se encontravam. Desprendeu-se também uma fragrância divina que, com a música, era percebida até na rua. A casa do Cenáculo encheu-se de admirável resplendor visto por todos, dispondo o Senhor que, para testemunhas desta nova maravilha, acorresse muita gente que andava pelas ruas de Jerusalém.

 

MCD-3-741 741 - Quando os Anjos principiaram a música, Maria Santíssima reclinou-se no leito, a túnica ficou-Lhe como que unida ao corpo, as mãos juntas, o olhar fixo em Seu Filho Santíssimo e toda abrasada na chama de seu divino amor. Quando os Anjos chegaram àqueles versos do capítulo II dos Cânticos (v. 10): Levanta-Te, apressa-Te, Minha amiga, pomba Minha, formosa Minha e vem, que o Inverno já passou, etc... A estas palavras, Ela pronunciou aquelas de Seu Filho na cruz: Em tuas mãos, Senhor, encomendo Meu espírito (Lc 23, 46). Cerrou os virginais olhos e expirou. A enfermidade que Lhe tirou a vida foi o Amor, sem qualquer outro achaque ou acidente. O poder divino suspendeu a acção miraculosa com que lhe conservava as forças naturais, para não se consumirem no ardor sensível que lhe causava o fogo do amor divino. Cessando este milagre, o amor produziu seu efeito e a consumiu o húmido radical do coração e assim lhe faltou a vida natural.

 

MCD-3-742 742 - Aquela alma puríssima passou de Seu virginal corpo à destra e trono de Seu Filho Santíssimo onde, num instante, foi colocada com imensa glória. Começou-se a ouvir que a música dos Anjos ia se afastando na região do ar, porque a procissão dos Anjos e santos, acompanhando seu Rei e Rainha, encaminhou-se para o Céu empíreo. O sagrado corpo de Maria Santíssima que fora templo e sacrário de Deus vivo, ficou cheio de luz e resplendor, desprendendo tão admirável fragrância, que encheu a todos os circunstantes de suavidade interior e exterior. Os mil Anjos custódios de Maria Santíssima ficaram guardando o precioso tesouro de Seu virginal corpo. Os Apóstolos e discípulos, entre lágrimas de dor e alegria, pelas maravilhas que presenciaram, permaneceram absortos por algum tempo e, em seguida, cantaram muitos hinos e salmos em honra da falecida Senhora. O glorioso trânsito da grande Rainha do mundo verificou-se a treze de Agosto, sexta-feira às três horas da tarde, como o de Seu Filho Santíssimo. Contava setenta anos de idade, menos os vinte e seis dias que vão de treze de Agosto em que morreu, até oito de Setembro em que nasceu, e no qual completaria os setenta anos. Depois da morte de Cristo nosso Salvador, a divina Mãe viveu no mundo vinte e um anos, quatro meses e nove dias, sendo o ano cinquenta e cinco de seu virginal parto. É fácil fazer o cálculo: Quando Cristo nosso Salvador nasceu, a Virgem Mãe tinha quinze anos, três meses e dezassete dias. O Senhor viveu trinta e três anos e três meses. Ao tempo de Sua Sagrada Paixão estava Maria Santíssima com quarenta e oito anos, seis meses e dezassete dias. Acrescentando a estes os outros vinte e um anos, quatro meses e nove dias, fazem os setenta anos menos vinte e cinco ou seis dias.

 

 

MCD-3-743 743 - Grandes maravilhas e prodígios sucederam na preciosa morte da Rainha. O Sol eclipsou-se, como disse acima , e em sinal de luto escondeu sua luz por algumas horas. À casa do Cenáculo acorreram muitas aves de diversa espécies e, com tristes gorjeios, estiveram algum tempo se lamentando e provocando o pranto de quem as ouvia. Jerusalém inteira se comoveu e, admirados, vinham muitos confessando em alta voz o poder de Deus e a grandeza de Suas obras. Outros ficavam atónitos e fora de si. Os Apóstolos e discípulos, com outros fiéis, se desfaziam em lágrimas. Acorreram muitos enfermos e todos foram curados. Saíram do Purgatório as almas que lá estavam. O maior prodígio foi o seguinte: na mesma hora de Maria Santíssima, expiraram três pessoas; um homem em Jerusalém e duas mulheres vizinhas do Cenáculo. Morreram em pecado, sem penitência e iam ser condenadas. A dulcíssima Mãe, porém, pediu misericórdia para eles no tribunal de Cristo. Alcançou que fossem restituídos à vida que então modificaram, de modo a viver na Graça e se salvaram. Este privilégio não se estendeu a outros que naquele dia morreram no mundo, mas só àqueles três que se verificaram à mesma hora em Jerusalém. O que sucedeu no Céu e quão festivo foi este dia na Jerusalém triunfante descreverei noutro capítulo, para não o misturar com o luto dos mortais.

 

Doutrina - MCD-3-746 746 - À vida segue a morte e, ordinariamente, uma corresponde à outra. Por esta razão, o mais garantido fiador para a boa morte é o bem viver. Durante a vida, desapegue-se o coração do amor terreno. Naquela hora, ele aflige e oprime a alma como fortes cadeias que lhe tolhem a liberdade e impedem elevar-se acima daquilo que amou na vida. Oh! Minha filha, como entendem mal esta verdade os mortais, e quão ao contrário procedem! O Senhor lhes dá a vida para irem se despojando dos efeitos do pecado original e chegarem a não senti-los na hora da morte. Os ignorantes e míseros filhos de Adão, porém, gastam toda essa vida em se sobrecarregar de novos embaraços e prisões, para morrerem escravos das paixões e sob o domínio de seu tirano inimigo. Eu não tive parte na culpa original, nem suas más consequências tinham qualquer direito sobre Minhas potências. Apesar disso, vivi apertadíssima, pobre, santa e perfeita, sem afeição a qualquer coisa terrena. Na hora da morte, saboreei bem esta santa liberdade. Adverte, pois, Minha filha, atende a este vivo exemplo e esvazia teu coração cada dia mais, de modo que o passar dos anos te encontre sempre mais livre, pronta e sem afeição a coisa visível. E, quando o Esposo te chamar às núpcias, não seja necessário ires à procura da liberdade e prudência que então não encontrarás.

 

 

MCD-3-732 732 - Acercábase ya el día determinado por la divina voluntad en que la verdadera y viva arca del Testamento había de ser colocada en el templo de la celestial Jerusalén con mayor gloria y júbilo que su figura fue colocada por Salomón en el santuario debajo de las alas de los querubines (3 Re 8, 6). Y tres días antes del tránsito felicísimo de la gran Señora se hallaron congregados los Apóstoles y discípulos en Jerusalén y casa del Cenáculo. El primero que llegó fue San Pedro, porque le trajo un Ángel desde Roma, donde estaba en aquella ocasión. Y allí se le apareció y le dijo cómo se llegaba cerca el tránsito de María santísima, que el Señor mandaba viniese a Jerusalén para hallarse presente. Y dándole el Ángel este aviso le trajo desde Italia al cenáculo, donde estaba la Reina del mundo retirada en su oratorio, algo rendidas las fuerzas del cuerpo a las del amor divino, porque como estaba tan vecina del último fin, participaba de sus condiciones con más eficacia.

MCD-3-733 733 - Salió la gran Señora a la puerta del oratorio a recibir al Vicario de Cristo nuestro Salvador y puesta de rodillas a sus pies le pidió la bendición y le dijo: Doy gracias y alabo al Todopoderoso porque me ha traído a mi Santo Padre, para que me asista en la hora de mi muerte.—Llegó luego San Pablo, a quien la Reina hizo respectivamente la misma reverencia con iguales demostraciones del gozo que tenía de verle. Saludáronla los Apóstoles como a Madre del mismo Dios, como a su Reina y propia Señora de todo lo criado, pero con no menos dolor que reverencia, porque sabían venían a su dichoso tránsito. Tras de los Apóstoles llegaron los demás y los discípulos que vivían, de manera que tres días antes estuvieron todos juntos en el Cenáculo, y a todos recibió la divina Madre con profunda humildad, reverencia y caricia, pidiendo a cada uno que la bendijese, y todos lo hicieron y la saludaron con admirable veneración; y por orden de la misma Señora, que dio a San Juan, fueron todos hospedados y acomodados, acudiendo también a esto con San Juan Santiago [Jacobo] Apóstol el Menor.

MCD-3-734 734 - Algunos de los apóstoles que fueron traídos por ministerio de los Ángeles y del fin de su venida los habían ya informado, se fervorizaron con gran ternura en la consideración que les había de faltar su único amparo y consuelo, con que derramaron copiosas lágrimas. Otros lo ignoraban, en especial los discípulos, porque no tuvieron aviso exterior de los Ángeles, sino con inspiraciones interiores e impulso suave y eficaz en que conocieron ser voluntad de Dios que luego viniesen a Jerusalén, como lo hicieron. Comunicaron luego con San Pedro la causa de su venida, para que los informase de la novedad que se ofrecía; porque todos convinieron que si no la hubiera no los llamara el Señor con la fuerza que para venir habían sentido. El Apóstol San Pedro, como cabeza de la Iglesia, los juntó a todos para informarlos de la causa de su venida y estando así congregados les dijo:

Carísimos hijos y hermanos míos, el Señor nos ha llamado y traído a Jerusalén de partes tan remotas no sin causa grande y de sumo dolor para nosotros. Su Majestad quiere llevarse luego al trono de la eterna gloria a su beatísima Madre, nuestra maestra, todo nuestro consuelo y amparo. Quiere su disposición divina que todos nos hallemos presentes a su felicísimo y glorioso tránsito. Cuando nuestro Maestro y Redentor se subió a la diestra de su Eterno Padre, aunque nos dejó huérfanos de su deseable vista, teníamos a su Madre santísima para nuestro refugio y verdadero consuelo en la vida mortal; pero ahora que nuestra Madre y nuestra luz nos deja, ¿qué haremos? ¿Qué amparo y qué esperanza tendremos que nos aliente en nuestra peregrinación? Ninguna hallo más de que todos la seguiremos con el tiempo.

MCD-3-735 735 - No pudo alargarse más San Pedro, porque le atajaron las lágrimas y sollozos que no pudo contener, y tampoco los demás Apóstoles le pudieron responder en grande espacio de tiempo, en que con íntimos suspiros del corazón estuvieron derramando copiosas y tiernas lágrimas; pero después que el Vicario de Cristo se recobró un poco para hablar, añadió y dijo: Hijos míos, vamos a la presencia de nuestra Madre y Señora, acompañémosla lo que tuviere de vida y pidámosla nos deje su santa bendición.—Fueron todos con San Pedro al oratorio de la gran Reina y halláronla de rodillas sobre una tarimilla que tenía para reclinarse cuando descansaba un poco. Viéronla todos hermosísima y llena de resplandor celestial y acompañada de los mil ángeles que la asistían.

MCD-3-736 736 - La disposición natural de su sagrado y virginal cuerpo y rostro era la misma que tuvo de treinta y tres años; porque desde aquella edad, como dije en la segunda parte (Cf. supra p. II n. 856), nunca hizo mudanza del natural estado, ni sintió los efectos de los años ni de la senectud o vejez, ni tuvo rugas en el rostro ni en el cuerpo, ni se le puso más débil, flaco y magro, como sucede a los demás hijos de Adán, que con la vejez desfallecen y se desfiguran de lo que fueron en la juventud o edad perfecta. La inmutabilidad en esto fue privilegio único de María santísima, así porque correspondiera a la estabilidad de su alma purísima, como porque en ella fue correspondiente y consiguiente a la inmunidad que tuvo de la primera culpa de Adán, cuyos efectos en cuanto a esto no alcanzaron a su sagrado cuerpo ni a su alma purísima. Los Apóstoles y discípulos y algunos otros fieles ocuparon el oratorio de María santísima, estando todos ordenadamente en su presencia, y San Pedro con San Juan Evangelista se pusieron a la cabecera de la tarima. La gran Señora los miró a todos con la modestia y reverencia que solía y hablando con ellos dijo:

Carísimos hijos míos, dad licencia a vuestra sierva para hablar en vuestra presencia y manifestaros mis humildes deseos.—Respondióla San Pedro que todos la oirían con atención y la obedecerían en lo que mandase y la suplicó se asentase en la tarima para hablarles. Parecióle a San Pedro estaría algo fatigada de haber perseverado tanto de rodillas, y que en aquella postura estaba orando al Señor y para hablar con ellos era justo tomase asiento como Reina de todos.

MCD-3-737 737 - Pero la que era maestra de humildad y obediencia hasta la muerte, cumplió con estas virtudes aquella hora y respondió que obedecería en pidiéndoles a todos su bendición y que le permitieran este consuelo. Con el consentimiento de San Pedro salió de la tarima y se puso de rodillas ante el mismo Apóstol y le dijo: Señor, como Pastor Universal y Cabeza de la Santa Iglesia, os suplico que en vuestro nombre y suyo me deis vuestra santa bendición y perdonéis a esta sierva vuestra lo poco que os he servido en mi vida, para que de ella parta a la eterna. Y si es vuestra voluntad, dad licencia para que San Juan disponga de mis vestiduras, que son dos túnicas, dándolas a unas doncellas pobres, que su caridad me ha obligado siempre.—Postróse luego y besó los pies de San Pedro como Vicario de Cristo, con abundantes lágrimas y no menor admiración que llanto del mismo Apóstol y todos los circunstantes. De San Pedro pasó a San Juan y puesta también a sus pies le dijo: Perdonad, hijo mío y mi señor, el no haber hecho con vos el oficio de Madre que debía, como me lo mandó el Señor, cuando de la cruz os señaló por hijo mío y a mí por madre vuestra (Jn 19, 27). Yo os doy humildes y reconocidas gracias por la piedad con que como hijo me habéis asistido. Dadme vuestra bendición para subir a la compañía y eterna vista del que me crió.

MCD-3-738 738 - Prosiguió esta despedida la dulcísima Madre, hablando a todos los Apóstoles singularmente y algunos discípulos, y después a los demás circunstantes juntos, que eran muchos. Hecha esta diligencia se levantó en pie y hablando a toda aquella santa congregación en común dijo: Carísimos hijos míos y mis señores, siempre os he tenido en mi alma y escritos en mi corazón, donde tiernamente os he amado con la caridad y amor que me comunicó mi Hijo santísimo, a quien he mirado siempre en vosotros como en sus escogidos y amigos. Por su voluntad santa y eterna me voy a las moradas celestiales, donde os prometo, como Madre, que os tendré presentes en la clarísima luz de la divinidad, cuya vista espera y desea mi alma con seguridad. La Iglesia mi madre os encomiendo con la exaltación del santo nombre del Altísimo, la dilatación de su ley evangélica, la estimación y aprecio de las palabras de mi Hijo santísimo, la memoria de su vida y muerte y la ejecución de toda su doctrina. Amad, hijos míos, a la Santa Iglesia y de todo corazón unos a otros con aquel vínculo de la caridad y paz que siempre os enseñó vuestro Maestro. Y a vos, Pedro, pontífice santo, os encomiendo a Juan mi hijo y también a los demás.

MCD-3-739 739 - Acabó de hablar María santísima, cuyas palabras como flechas de divino fuego penetraron y derritieron los corazones de todos los apóstoles y circunstantes, y rompiendo todos en arroyos de lágrimas y dolor irreparable se postraron en tierra, moviéndola y enterneciéndola con gemidos y sollozos; lloraron todos, y lloró también con ellos la dulcísima María, que no quiso resistir a tan amargo y justo llanto de sus hijos. Y después de algún espacio les habló otra vez y les pidió que con ella y por ella orasen todos en silencio, y así lo hicieron. En esta quietud sosegada descendió del cielo el Verbo humanado en un trono de inefable gloria, acompañado de todos los santos de la humana naturaleza y de innumerables de los coros de los ángeles, y se llenó de gloria la casa del cenáculo. María santísima adoró al Señor y le besó los pies y postrada ante ellos hizo el último y profundísimo acto de reconocimiento y humillación en la vida mortal, y más que todos los hombres después de sus culpas se humillaron, ni jamás se humillarán, se encogió y pegó con el polvo esta purísima criatura y Reina de las alturas. Diole su Hijo santísimo la bendición y en presencia de los cortesanos del cielo la dijo estas palabras:

Madre mía carísima, a quien yo escogí para mi habitación, ya es llegada la hora en que habéis de pasar de la vida mortal y del mundo a la gloria de mi Padre y mía, donde tenéis preparado el asiento a mi diestra, que gozaréis por toda la eternidad. Y porque hice que como Madre mía entraseis en el mundo libre y exenta de la culpa, tampoco para salir de él tiene licencia ni derecho de tocaros la muerte. Si no queréis pasar por ella, venid conmigo, para que participéis de mi gloria que tenéis merecida.

MCD-3-740 740 - Postróse la prudentísima Madre ante su Hijo y con alegre semblante le respondió: Hijo y Señor mío, yo os suplico que Vuestra Madre y sierva entré en la eterna vida por la puerta común de la muerte natural, como los demás hijos de Adán. Vos, que sois mi verdadero Dios, la padecisteis sin tener obligación a morir; justo es que como yo he procurado seguiros en la vida os acompañe también en morir.—Aprobó Cristo nuestro Salvador el sacrificio y voluntad de su Madre santísima y dijo que se cumpliese lo que ella deseaba. Luego todos los Ángeles comenzaron a cantar con celestial armonía algunos versos de los cánticos de Salomón y otros nuevos. Y aunque de la presencia de Cristo nuestro Salvador solos algunos Apóstoles con San Juan Evangelista tuvieron especial ilustración y los demás sintieron en su interior divinos y poderosos efectos, pero la música de los Ángeles la percibieron con los sentidos así los Apóstoles y discípulos, como otros muchos fieles que allí estaban. Salió también una fragancia divina que con la música se percibía hasta la calle. Y la casa del Cenáculo se llenó de resplandor admirable, viéndolo todos, y el Señor ordenó que para testigos de esta nueva maravilla concurriese mucha gente de Jerusalén que ocupaba las calles.

MCD-3-741 741 - Al entonar los Ángeles la música, se reclinó María santísima en su tarima o lecho, quedándole la túnica como unida al sagrado cuerpo, puestas las manos juntas y los ojos fijados en su Hijo santísimo, y toda enardecida en la llama de su divino amor. Y cuando los Ángeles llegaron a cantar aquellos versos del capítulo 2 de los Cantares (Cant 2, 10): Surge, propera, amica mea, etc., que quieren decir: Levántate y date prisa, amiga mía, paloma mía, hermosa mía, y ven que ya pasó el invierno, etc., en estas palabras pronunció ella las que su Hijo santísimo en la Cruz: En tus manos, Señor, encomiendo mi espíritu (Lc 23, 46).—Cerró los virginales ojos y expiró. La enfermedad que le quitó la vida fue el amor, sin otro achaque ni accidente alguno. Y el modo fue que el poder divino suspendió el concurso milagroso con que la conservaba las fuerzas naturales para que no se resolviesen con el ardor y fuego sensible que la causaba el amor divino, y cesando este milagro hizo su efecto y la consumió el húmido radical del corazón y con él faltó la vida natural.

MCD-3-742 742 - Pasó aquella purísima alma desde su virginal cuerpo a la diestra y trono de su Hijo santísimo, donde en un instante fue colocada con inmensa gloria. Y luego se comenzó a sentir que la música de los Ángeles se alejaba por la región del aire, porque toda aquella procesión de Ángeles y Santos, acompañando a su Rey y a la Reina, caminaron al cielo empíreo. El sagrado cuerpo de María santísima, que había sido templo y sagrario de Dios vivo, quedó lleno de luz y resplandor y despidiendo de sí tan admirable y nueva fragancia que todos los circunstantes eran llenos de suavidad interior y exterior. Los mil Ángeles de la custodia de María santísima quedaron guardando el tesoro inestimable de su virginal cuerpo. Los Apóstoles y discípulos, entre lágrimas de dolor y júbilo de las maravillas que veían, quedaron como absortos por algún espacio y luego cantaron muchos himnos y salmos en obsequio de María santísima ya difunta. Sucedió este glorioso tránsito de la gran Reina del mundo, viernes a las tres de la tarde, a la misma hora que el de su Hijo santísimo, a trece días del mes de agosto y a los setenta años de su edad, menos los veintiséis días que hay de trece de agosto en que murió hasta ocho de septiembre en que nació y cumpliera los setenta años. Después de la muerte de Cristo nuestro Salvador, sobrevivió la divina Madre en el mundo veinte y un años, cuatro meses y diez y nueve días; y de su virgíneo parto, eran el año de cincuenta y cinco. El cómputo se hará fácilmente de esta manera: Cuando nació Cristo nuestro Salvador tenía su Madre Virgen quince años, tres meses y diez y siete días. Vivió el Señor treinta y tres años y tres meses, de manera que al tiempo de su sagrada pasión estaba María santísima en cuarenta y ocho anos, seis meses y diez y siete días; añadiendo a estos otro veinte y un años, cuatro meses y diez y nueve días, hacen los setenta años menos veinte y cinco o seis días.

MCD-3-743 743 - Sucedieron grandes maravillas y prodigios en esta preciosa muerte de la Reina. Porque se eclipsó el sol, como arriba dije (Cf. supra n. 706), y en señal de luto escondió su luz por algunas horas. A la casa del Cenáculo concurrieron muchas aves de diversos géneros y con tristes cantos y gemidos estuvieron algún tiempo clamoreando y moviendo a llanto a cuantos las oían. Conmovióse toda Jerusalén, y admirados concurrían muchos confesando a voces el poder de Dios y la grandeza de sus obras; otros estaban atónitos y como fuera de sí. Los Apóstoles y discípulos con otros fieles se deshacían en lágrimas y suspiros. Acudieron muchos enfermos y todos fueron sanos. Salieron del purgatorio las almas que en él estaban. Y la mayor maravilla fue que, en expirando María santísima, en la misma hora tres personas expiraron también, un hombre en Jerusalén y dos mujeres muy vecinas del Cenáculo; y murieron en pecado sin penitencia, con que se condenaban, pero llegando su causa al tribunal de Cristo pidió misericordia para ellos la dulcísima Madre y fueron restituidos a la vida, y después la mejoraron de manera que murieron en gracia y se salvaron. Este privilegio no fue general para otros que en aquel día murieron en el mundo, sino para aquellos tres que concurrieron a la misma hora en Jerusalén. De lo que sucedió en el cielo y cuán festivo fue este día en la Jerusalén triunfante, diré en otro capítulo, porque no lo mezclemos con el luto de los mortales.

Doctrina - MCD-3-746 746 - Y porque a la vida sigue la muerte y ordinariamente se corresponden, por esto el fiador más seguro de la buena muerte es la buena vida, y en ella despegarse el corazón y sacudirse del amor terreno, que en aquella última hora aflige y oprime al alma y le sirve de fuertes cadenas para que no tenga entera libertad, ni se levante sobre aquello que ha tenido amor en su vida. Oh hija mía, ¡ qué diferentemente entienden esta verdad los mortales y cuán al contrario obran! Dales el Señor la vida para que en ella se desocupen de los efectos del pecado original para no sentirlos en la hora de la muerte, y los ignorantes y míseros hijos de Adán gastan toda esa vida en cargarse de nuevos embarazos y prisiones, para morir cautivos de sus pasiones y debajo del dominio de su tirano enemigo. Yo no tuve parte en la culpa original, ni sobre mis potencias tenían derecho alguno sus malos efectos, y con todo eso viví ajustadísima, pobre, santa y perfecta, sin afición a cosa terrena; y esta libertad santa experimenté bien en la hora de mi muerte. Advierte, pues, hija mía, y atiende a este vivo ejemplo y desocupa tu corazón más y más cada día, de manera que con los años te halles más libre, expedita y sin afición de cosa visible para cuando el Esposo te llamare a las bodas y no sea necesario que vayas a buscar entonces la libertad y prudencia que no hallarás.

 

 

< CAPÍTULO 20

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Do enterro do sagrado corpo de Maria Santíssima e o que nele sucedeu. Nº 747 a 755

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T4-387

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Doutrina. Nº 756 a 759

 

 

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 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-748 748 - Os santos Apóstolos, a quem principalmente incumbia este cuidado, trataram logo de providenciar conveniente sepultura ao corpo Santíssimo de Sua Rainha e Senhora. Destinaram-Lhe, no vale de Josafá, um sepulcro novo que a providência de seu Filho Santíssimo ali prevenira. Lembraram-se os Apóstolos de que o corpo deificado do Senhor fora ungido com ungentos preciosos e aromáticos (Jo 19, 40), conforme o costume dos judeus, e envolvido no santo lençol ou sudário. Pareceu-lhes que se deveria fazer o mesmo com o corpo virginal de Sua Mãe Santíssima, e então não pensaram outra coisa. Chamaram as duas jovens que serviam a Rainha, as herdeiras de suas túnicas e lhe ordenaram ungir, com grande reverência e recato, o corpo da Mãe de Deus, e o envolver no lençol, para colocá-lo no féretro. As moças entraram, com grande veneração e temor, no oratório onde a venerável falecida jazia em Sua tarimba, mas detiveram-se ofuscadas por extraordinário resplendor que lhes impedia de ver o corpo, e até o lugar em que se encontrava.

 

 

 

MCD-3-749 749 - Saíram do oratório, com maior temor e reverência do que ao entrar, e com não pequena e admirada comoção, contaram aos Apóstolos o que lhes sucedera. Estes concluíram, não sem inspiração do Céu, que aquela sagrada arca do Testamento não deveria ser tocada, nem tratada pela ordem comum, São Pedro e São João entraram no oratório, viram o resplendor, ouvindo ao mesmo tempo, a música celestial dos Anjos que cantavam: Deus Te salve, Maria, cheia de graça, o Senhor é Contigo. Outros acrescentavam: Virgem antes do parto, no parto e depois do parto. Desde este dia, muitos fiéis da primitiva Igreja ficaram com devoção a esse elogio da Mãe de Deus: por tradição, transmitiu-se, daquela época até nós, com a aprovação da Santa Igreja. São Pedro e São João ficaram, por momentos, suspensos de admiração pelo que viram e ouviram sobre o sagrado corpo de Sua Rainha. Para saber o que deviam fazer, puseram-se de joelhos em oração, pedindo ao Senhor que lhes manifestasse Sua vontade. Logo ouviram uma voz lhes dizendo: Não se descubra, nem se toque no sagrado corpo.

 

MCD-3-750 750 - Com esta voz lhes foi-lhes dada inteligência da vontada Divina, e logo trouxeram umas andas ou féretro, e apesar do resplendor, chegaram-se à tarimba onde estava e os mesmos dois Apóstolos com admirável reverência, pegando nas dobras da túnica que caíam nos lados, sem a descompor ergueram o sagrado e virginal tesouro e o colocaram no féretro, na mesma posição em que estava na tarimba. Não lhe sentiram o peso, nem o tacto percebeu mais do que a túnica, e quase imperceptivelmente. No féretro, a luz se moderou e todos puderam ver a beleza do virgíneo rosto e mãos, dispondo assim o Senhor, para consolação dos presentes. No mais, Sua omnipotência não permitiu que daquele divino tálamo de Sua habitação, fosse visto por alguém quer na vida, quer na morte a não ser o que era forçoso para a vivência humana: Sua honestíssima face para ser conhecida, e as mãos com que trabalhava.

 

 

MCD-3-751 751 - Tal foi a atenção e cuidado pela honestidade de Sua Bem-Aventurada Mãe, que neste ponto, não zelou tanto de Seu corpo deificado, como do corpo da puríssima Virgem. Na Concepção Imaculada, sem pecado, a fez semelhante a Si próprio, e também em o nascimento, quanto a não perceber o modo comum e natural de nascer. Preservou-A de tentações e pensamentos impuros. No recato de Seu corpo virginal, porém, fez por Ela, como mulher, o que não fez Consigo como homem e Redentor do mundo, por meio do sacrifício de Sua Paixão. A puríssima Senhora também em vida, lhe pedia a Graça de, em Sua morte ninguém ver Seu corpo. Assim aconteceu. Os Apóstolos providenciaram o sepultamento. Por Sua iniciativa e pela devoção dos fiéis, que eram muitos em Jerusalém, acenderam numerosas luzes. Permanecendo acesas aquele dia e mais dois, nenhuma se apagou, nem consumiu o combustível.

 

 

MCD-3-752 752 - Para que este prodígio, e muitos outros que o divino poder operou nesta ocasião, fossem mais notórios ao mundo, o Senhor moveu os moradores da cidade a concorrer ao enterro de Sua Mãe Santíssima. Quase ninguém de Jerusalém, tanto judeus como gentios, deixou de ir presenciar o singular espectáculo. Os Apóstolos levantaram o sagrado corpo e tabernáculo de Deus, levando sobre os ombros de novos sacerdotes da lei evangélica, o propiciatório dos divinos oráculos e favores. Em procissão, partiram do Cenáculo para sair da cidade ao Vale de Josafá. Este era o acompanhamento visível dos habitantes de Jerusalém, mas além dele, havia o invisível dos cortesãos do Céu. Em primeiro lugar, iam os mil Anjos da Rainha, continuando Sua música celestial, ouvida pelos Apóstolos, discípulos e outros muitos, a qual durou três dias, com grande suavidade. Desceram também das alturas, outras legiões de Anjos com os antigos pais e profetas, entre os quais se destacavam São Joaquim, Santa Ana, São José, Santa Isabel e o Baptista. Além destes, vinham ainda muitos outros santos, que nosso Salvador Jesus enviou do Céu, para assistirem às exéquias de Sua Bem-Aventurada Mãe.

 

 

 

 

MCD-3-753 753 - Com estes acompanhamentos, o invisível do Céu e o visível da Terra, conduziram o sagrado corpo. Durante o caminho, operaram-se grandes milagres, que para referi-los seria necessário me alongar muito. Todos os numerosos doentes que acorriam, foram perfeitamente curados das mais diversas enfermidades. Muitos endemoninhados foram libertados, sem que os demónios esperassem o corpo se aproximar de suas vítimas. Maiores foram as maravilhas na conversão de muitos judeus e gentios, pois por amor de Sua Mãe Santíssima, abriram-se os tesouros da divina misericórdia. Muitas almas vieram ao conhecimento de Cristo, nosso bem, e em alta voz o confessavam por verdadeiro Deus e Redentor do mundo, pedindo o Baptismo. Durante dias, tiveram os Apóstolos e discípulos que trabalhar na catequese e Baptismo dos que, então, se converteram à Santa Fé. Conduzindo o sagrado corpo, os Apóstolos sentiram admiráveis afeitos de Luz e consolação divina, Graça em que os discípulos também participaram. A multidão sentindo a fragrância, ouvindo a música e vendo os outros prodígios, estava como atónita. Todos proclamavam a grandeza e o poder de Deus naquela criatura, e em testemunho de Sua Fé, batiam no peito com dolorosa compunção.

 

MCD-3-754 754 - Chegaram ao lugar do sepulcro no vale de Josafá. São Pedro e São João que tinham tirado o celestial tesouro da tarimba ao féretro, tiraram-no deste com a mesma reverência e facilidade. Colocaram-no no sepulcro e cobriram-no com uma toalha, em tudo agindo mais as mãos dos Anjos do que as dos Apóstolos. Fecharam o sepulcro com uma lousa, conforme o costume, e os cortesãos do Céu voltaram para lá. Ficaram os mil Anjos custódios da Rainha, continuando a guardar Seu sagrado corpo e a entoar a música celestial. A multidão se dispersou e os Apóstolos e discípulos, entre lágrimas, voltaram ao Cenáculo. Em toda a casa persistiu, por um ano inteiro, o perfume suavíssimo do corpo da grande Rainha, e em seu oratório durou muitos anos. Aquele santuário se tornou em Jerusalém, como o refúgio para todos os trabalhos e necessidades dos que ali procuravam socorro. Todos o encontravam milagrosamente, tanto nas enfermidades, como em outras tribulações e calamidades. Os pecados de Jerusalém e de seus habitantes mereceram, entre outros castigos, serem privados deste benefício tão estimável, depois de alguns anos que continuaram estas maravilhas.

 

 

 

MCD-3-755 755 - No Cenáculo, determinaram os apóstolos que, alguns deles e dos discípulos, velassem o santo sepulcro de Sua Rainha, enquanto durasse a música celeste, pois todos aguardavam pelo fim deste prodígio. Neste acordo, alguns foram cuidar dos trabalhos da Igreja, em catequizar e baptizar os convertidos, enquanto outros voltaram ao sepulcro, e todos o visitaram naqueles três dias. São Pedro e São João estiveram ali mais do que os outros, e ainda que iam ao Cenáculo algumas vezes, logo voltavam onde estava seu tesouro e coração. Nem os animais irracionais faltaram às exéquias da Senhora da criação. Quando seu sagrado corpo chegou perto do sepulcro, acorreram voando inumeráveis passarinhos e outras aves, e dos montes saíram muitos animais e feras em direção ao sepulcro. Uns com tristes cantos, outros gemendo e uivando com movimentos de dor, mostravam a amargura que sentiam pela perda comum a todos. Só alguns judeus incrédulos, mais duros que as pedras e mais cruéis que as feras, não mostraram este sentimento na morte de Sua Co-Redentora, como também não a sentiram na de seu Redentor e Mestre.

 

 

 

Doutrina - MCD-3-757 757 - Nestas almas, os vícios do mundo causam horror ao próprio Céu, porque a soberba, a presunção, a altivez, a imortificação, a ira, a cobiça, a imundice da consciência e outras fealdades, obrigam o Senhor e os Santos a afastarem os olhos de tal monstruosidade, e a sentirem maior indignação e ofensa, do que pelos pecados de outras pessoas.

MCD-3-748 748 - Con esto los Apóstoles Santos, a quienes principalmente tocaba este cuidado, trataron luego de que se le diese conveniente sepultura al cuerpo santísimo de su Reina y Señora. Señaláronle en el valle de Josafat un sepulcro nuevo, que allí estaba prevenido misteriosamente por la Providencia de su santísimo Hijo. Y acordándose los Apóstoles que el cuerpo deificado del mismo Señor había sido ungido con unguentos preciosos y aromáticos, conforme a la costumbre de los judíos, para darle sepultura, envolviéndole en la santa sábana y sudario, parecióles que se hiciera lo mismo con el virginal cuerpo de su beatísima Madre y no pensaron entonces otra cosa. Para ejecutar este intento llamaron a las dos doncellas que habían asistido a la Reina en su vida y quedaban señaladas por herederas del tesoro de sus túnicas (Cf. supra n. 737), y a estas dos dieron orden que ungiese con suma reverencia y recato el cuerpo de la Madre de Dios y la envolviesen en la sábana, para ponerle en el féretro. Las doncellas entraron con grande veneración y temor al oratorio donde estaba en su tarima la venerable difunta, y el resplandor que la vestía las detuvo y deslumbre de suerte que ni pudieron tocarle ni verle ni saber en qué lugar determinado estaba.

MCD-3-749 749 - Saliéronse del oratorio las doncellas con mayor temor y reverencia que entraron, y no con pequeña turbación y admiración dieron cuenta a los Apóstoles de lo que les había sucedido. Ellos confirieron, no sin inspiración del cielo, que no se debía tocar ni tratar con el orden común aquella sagrada arca del Testamento. Y luego entraron San Pedro y San Juan Evangelista al mismo oratorio y conocieron el resplandor y junto con eso oyeron la música celestial de los Ángeles que cantaban: Dios te salve, María, llena de gracia, el Señor es contigo.—Otros repetían: Virgen antes del parto, en el parto y después del parto.—Y desde entonces muchos fieles de la primitiva Iglesia tomaron devoción con este divino elogio de María santísima, y desde allí por tradición se derivó a los demás que hoy le confesamos, y le confirmó la Santa Iglesia. Los dos Apóstoles Santos, Pedro y Juan Evangelista, estuvieron un rato suspensos con admiración de lo que oían y miraban sobre el sagrado cuerpo de la Reina, y para deliberar lo que debían hacer se pusieron de rodillas en oración, pidiendo al Señor se lo manifestase, y luego oyeron una voz que les dijo: Ni se descubra ni se toque el sagrado cuerpo.

MCD-3-750 750 - Con esta voz les dio inteligencia de la voluntad divina, y luego trajeron unas andas o féretro y, templándose un poco el resplandor, se llegaron a la tarima donde estaba y los dos mismos Apóstoles con admirable reverencia trabaron de la túnica por los lados y sin descomponerla en nada levantaron el sagrado y virginal tesoro y le pusieron en el féretro con la misma compostura que tenía en la tarima. Y pudieron hacerlo fácilmente, porque no sintieron peso, ni en el tacto percibieron más de que llegaban a la túnica casi imperceptiblemente. Puesto en el féretro se moderó más el resplandor y todos pudieron percibir y conocer con la vista la hermosura del virgíneo rostro y manos, disponiéndolo así el Señor para común consuelo de todos los presentes. En lo demás reservó Su Omnipotencia aquel divino tálamo de su habitación, para que ni en vida ni en muerte nadie viese alguna parte de él, más de lo que era forzoso en la conversación humana, que era su honestísima cara, para ser conocida, y las manos con que trabajaba.

MCD-3-751 751 - Tanta fue la atención y cuidado de la honestidad de su beatísima Madre, que en esta parte no celó tanto su cuerpo deificado como el de la purísima Virgen. En la Concepción Inmaculada y sin culpa la hizo semejante a sí mismo, y también en el nacimiento, en cuanto a no percibir el modo común y natural de nacer los demás. También la preservó y guardó de tentaciones de pensamientos impuros. Pero en ocultar su virginal cuerpo hizo con ella, como mujer, lo que no hizo consigo mismo, porque era varón y Redentor del mundo, por medio del sacrificio de su pasión; y la purísima Señora en vida le había pedido que en la muerte le hiciese este beneficio de que nadie viese su cuerpo difunto y así lo cumplió. Luego trataron los Apóstoles del entierro, y con su diligencia y la devoción de los fieles, que había muchos en Jerusalén, se juntaron gran número de luces y en ellas sucedió una maravilla: que estando todas encendidas aquel día y otros dos, ninguna se apagó ni gastó ni deshizo en cosa alguna.

MCD-3-752 752 - Y para esta maravilla y otras muchas que el brazo poderoso obró en esta ocasión fuesen más notorias al mundo, movió el mismo Señor a todos los moradores de la ciudad para que concurriesen al entierro de su Madre santísima, y apenas quedó persona en Jerusalén, así de judíos como de gentiles, que no acudiese a la novedad de este espectáculo. Los Apóstoles, levantaron el sagrado cuerpo y tabernáculo de Dios, llevando sobre sus hombros estos Nuevos Sacerdotes de la Ley Evangélica el propiciatorio de los divinos oráculos y favores, y con ordenada procesión partieron del cenáculo para salir de la ciudad al valle de Josafat; y éste era el acompañamiento visible de los moradores de Jerusalén. Pero a más de éste había otro invisible de los cortesanos del cielo, porque en primer lugar iban los mil Ángeles de la Reina continuando su música celestial, que oían los Apóstoles, discípulos y otros muchos; y perseveró tres días continuos con gran dulzura y suavidad. Descendieron también de las alturas otros muchos millares o legiones de Ángeles con los Antiguos Padres y Profetas, especialmente San Joaquín, Santa Ana, San José, Santa Isabel y San Juan Bautista, con otros muchos Santos que desde el cielo envió nuestro Salvador Jesús para que asistiesen a las exequias y entierro de su beatísima Madre.

MCD-3-753 753 - Con todo este acompañamiento del cielo y de la tierra, visible e invisible, caminaron con el sagrado cuerpo, y en el camino sucedieron grandes milagros, que sería necesario detenerme mucho para referirlos. En particular todos los enfermos de diversas enfermedades, que fueron muchos los que acudieron, quedaron perfectamente sanos. Muchos endemoniados fueron libres, sin atreverse a esperar los demonios que se acercasen al santísimo cuerpo las personas donde estaban. Y mayores fueron las maravillas que sucedieron en las conversiones de muchos judíos y gentiles, porque en esta ocasión de María santísima se franquearon los tesoros de la divina misericordia, con que vinieron muchas almas al conocimiento de Cristo nuestro bien y a voces le confesaban por Dios verdadero y Redentor del mundo y pedían el bautismo. En muchos días después tuvieron los Apóstoles y discípulos que trabajar en catequizar y bautizar a los que se convirtieron en aquel día a la santa fe. Los Apóstoles, llevando el Sagrado Cuerpo, sintieron admirables efectos de la divina luz y consolación y los discípulos la participaron respectivamente. Todo el concurso de la gente, con la fragancia que derramaba y la música que se oía y otras señales prodigiosas, estaba como atónito y todos predicaban a Dios por grande y poderoso en aquella criatura y en testimonio de su conocimiento herían sus pechos con dolorosa compunción.

MCD-3-754 754 - Llegaron al puesto donde estaba el dichoso sepulcro en el valle de Josafat. Y los mismos Apóstoles, San Pedro y San Juan, que levantaron el celestial tesoro de la tarima al féretro, le sacaron de él con la misma reverencia y facilidad y le colocaron en el sepulcro y le cubrieron con una toalla, obrando más en todo esto las manos de los Ángeles que las de los Apóstoles. Cerraron el sepulcro con una losa, conforme a la costumbre de otros entierros, y los cortesanos del cielo se volvieron a él, quedando los mil Ángeles de guarda de la Reina continuando la de su sagrado cuerpo con la misma música que la habían traído. El concurso de la gente se despidió, y los Santos Apóstoles y discípulos con tiernas lágrimas volvieron al Cenáculo; y en toda la casa perseveró un año entero el olor suavísimo que dejó el cuerpo de la gran Reina, y en el oratorio duró muchos años. Y quedó en Jerusalén por casa de refugio aquel santuario para todos los trabajos y necesidades de los que en él buscaban su remedio, porque todos le hallaban milagrosamente, así en las enfermedades como en otras tribulaciones y calamidades humanas. Los pecados de Jerusalén y de sus moradores, entre otros castigos merecieron también ser privados de este beneficio tan estimable, después de algunos años que continuaron estas maravillas.

MCD-3-755 755 - En el Cenáculo determinaron los Apóstoles que algunos de ellos y de los discípulos asistieran al sepulcro santo de su Reina mientras en él perseverara la música celestial, porque todos esperaban el fin de esta maravilla. Con aquel acuerdo acudieron unos a los negocios que se ofrecían de la Iglesia, para catequizar y bautizar a los convertidos, y otros volvieron luego al sepulcro, y todos le frecuentaron aquellos tres días. Pero San Pedro y San Juan Evangelista estuvieron más continuos y asistentes, y aunque iban al Cenáculo algunas veces, volvían luego a donde estaba su tesoro y corazón. Tampoco faltaron los animales irracionales a las exequias de la común Señora de todos, porque, en llegando su sagrado cuerpo cerca del sepulcro, concurrieron por el aire innumerables avecillas y otras mayores, y de los montes salieron muchos animales y fieras, corriendo con velocidad al sepulcro; y unos con cantos tristes y los otros con gemidos y bramidos, y todos con movimientos dolorosos, como quien sentía la común pérdida, manifestaban la amargura que tenían. Y solos algunos judíos incrédulos, y más duros que las peñas, no mostraron este sentimiento en la muerte de su Remediadora, como tampoco en la de su Redentor y Maestro.

Doctrina - MCD-3-757 757 - En estas almas los vicios del mundo ponen horror al mismo cielo, porque la soberbia, la presunción, la altivez, la inmortificación, la ira, la codicia y la inmundicia de la conciencia y otras fealdades obligan al Señor y a los santos a que retiren su vista de esta monstruosidad y se den por más indignados y ofendidos que de los mismos pecados en otros sujetos.

 

 

< CAPÍTULO 21

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Entrou no Céu empíreo a alma de Maria Santíssima e, à imitação de Cristo nosso Redentor, voltou a ressuscitar o seu sagrado corpo e nele subiu outra vez, à direita do mesmo Senhor, ao terceiro dia. Nº 760 a 769

1471

T4-393

1562

Doutrina. Nº 770 a 774

 

 

1567

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-761 761 - Sendo assim inefável a glória de qualquer dos santos, ainda que seja o menor, que diremos da glória de Maria Santíssima? Entre os santos é a Santíssima, e só Ela tem mais semelhança com seu Filho, do que todos os santos juntos. Sua Graça e glória excede a todos, como A Imperatriz a Seus vassalos. Esta verdade se pode e deve crer, mas na vida mortal é impossível entendê-la, ou explicar a mínima parte dela. A desproporção e pequenez de nossos termos e raciocínios, mais podem obscurecê-la do que demonstrá-la. Esforcemo-nos agora, não por compreendê-la, mas sim por merecer contemplá-la na glória, onde, na segundo as nossas obras alcançaremos mais ou menos este gozo que esperamos.

 

MCD-3-762 762 - Entrou no Céu empíreo nosso Redentor Jesus, conduzindo à Sua direita a alma puríssima de Sua Mãe. Só Ela, entre todos os mortais, não teve matéria para o juízo particular, nem se lhe pediu contas. Assim Lhe foi concedido, quando a fizeram isenta da culpa comum, eleita Rainha dispensada das Leis a que estão sujeitos os filhos de Adão. Pela mesma razão, no Juízo Universal não será julgada como os outros, mas virá à direita de seu Filho Santíssimo, participando no julgamento de todas as criaturas. No primeiro instante de Sua Conceição, foi aurora claríssima e refulgente, retocada com os raios do sol da Divindade, acima das luzes dos mais ardentes Serafins. Depois, elevou-se até tocar a própria Divindade, ao se tornar Mãe do Verbo encarnado, Cristo. Era, portanto, consequente, que por toda a eternidade fosse Sua companheira, com a maior semelhança possível entre Filho e Mãe; Ele Deus e Homem, e Ela pura criatura. Com este título, o Redentor apresentou-A diante do trono da Divindade. Na presença de todos os Bem-Aventurados, atentos a esta maravilha, a Humanidade santíssima disse ao Eterno Pai: Meu Eterno Pai, minha Mãe amantíssima, vossa Filha querida e Esposa mimoseada do Espírito Santo, vem receber a posse da coroa e glória que lhe preparámos, como recompensa de Seus méritos. Nasceu entre os filhos de Adão, como rosa entre espinhos, intacta, pura e formosa digna de que a recebamos em Nossas mãos e no lugar onde não chegou nenhuma de nossas criaturas, nem podem chegar os concebidos em pecado. E A nossa escolhida, única e singular, a quem demos graça e participação em Nossas perfeições, ultrapassando a norma comum às outras criaturas; nEla depositamos os tesouros e dons de Nossa incompreensível divindade, e Ela, com a máxima fidelidade, os guardou e fez lucrar os talentos que Lhe demos; nunca se afastou de Nossa vontade, achou Graça (Lc 1, 30) e complacência a Nossos olhos. Meu Pai, rectíssimo é o tribunal de Vossa misericórdia e Justiça, e nele se pagam os serviços de nossos amigos, com superabundante recompensa. Justo é que à minha Mãe se dê o prémio de Mãe; e se em toda Sua vida e obras foi semelhante a Mim, no grau possível à pura criatura, também o há de ser na glória; tenha lugar no trono de Nossa Majestade para que, onde está a santidade por essência, esteja também a máxima santidade por participação.

 

 

MCD-3-763 763 - Este decreto do Verbo humanado foi aprovado pelo Pai e o Espírito Santo. A alma santíssima de Maria foi elevada à destra de seu Filho e Deus verdadeiro e colocada no mesmo trono real da Santíssima Trindade, onde nem homens, nem Anjos, nem Serafins chegaram, ou chegarão jamais, por toda a eternidade. Esta é a mais alta e excelente preeminência de nossa Rainha e Senhora: estar no mesmo trono das divinas Pessoas, e ter lugar de Imperatriz, quando os demais o tem de servos e ministros do sumo Rei.

MCD-3-765 765 - No terceiro dia em que a alma de Maria Santíssima gozava desta glória para nunca mais deixá-la, o Senhor manifestou aos santos Sua vontade Divina, de que Ela voltasse ao mundo e ressuscitasse seu sagrado corpo. Em corpo e alma seria elevada, outra vez, à destra de seu Filho Santíssimo, sem esperar a Ressurreição geral dos mortos.

MCD-3-766 766 - … Ao império de Cristo, a alma puríssima da Rainha entrou no virginal corpo, informou-o e ressuscitou-o. Deu-lhe nova vida, imortal e gloriosa, comunicando-lhe os quatro dotes de claridade, impassibilidade, agilidade e subtileza, correspondentes à glória da alma, da qual se derivam aos corpos.

MCD-3-767 767 - Com estes dotes gloriosos saiu Maria Santíssima, em corpo e alma, do sepulcro, sem remover a pedra que o fechava, ficando a túnica e toalha estendidas na forma em que cobriam Seu sagrado corpo. Por ser impossível descrever seu brilho e beleza, não me detenho nisso.

MCD-3-768 768 - Logo se formou soleníssima procissão que, do sepulcro pela região do ar, ao som de celestial música, foi subindo para o Céu empíreo. Era a mesma hora em que ressuscitou Cristo, nosso Salvador, no Domingo imediato, depois da meia-noite. Por este motivo, fora alguns Apóstolos que velavam o sagrado sepulcro, ninguém percebeu o que acontecera. A procissão dos Anjos e santos entrou no Céu. No fim dela, vinham Cristo, nosso Salvador tendo à direita a Rainha vestida de ouro, como diz David (SI 44, 10), e tão formosa, que foi a admiração da corte celeste. Todos se voltaram para contemplá-lA e bendizê-lA com jubilosos cânticos de louvor.

 

MCD-3-769 769 - Com esta glória, chegou Maria Santíssima, em corpo e alma, ao trono real da Santíssima Trindade, onde foi recebida pelas três divinas Pessoas, em amplexo indissolúvel. O eterno Pai lhe disse: Sobe mais alto que todas as criaturas, Minha escolhida, Minha filha e Minha pomba. O Verbo humanado: Minha Mãe, de quem recebi a natureza humana e o retorno de minhas obras que perfeitamente imitaste, recebe agora de Minha mão a recompensa que mereceste. O Espírito Santo: Minha amantíssima Esposa, entra no gozo eterno correspondente a teu fidelíssimo Amor, e goza sem receios, pois já passou o Inverno do padecer (Ct 2, 11) e chegaste à posse eterna de nossos abraços. Ali ficou Maria Santíssima absorta entre as Divinas Pessoas, mergulhada naquele pélago interminável e abissal da Divindade, enquanto os santos se enchiam de admiração e novo gozo acidental. No capítulo seguinte direi o que puder, das outras maravilhas que sucederam nesta obra do Omnipotente.

 

MCD-3-772 772 - Esta é a maior dor e infelicidade sem igual e sem remédio. Aflige-te, lamenta e chora sem consolo, sobre a ruína de tantas almas compradas com o sangue de Meu Filho Santíssimo. Asseguro-te, caríssima, que se os homens não desmerecessem, a caridade me inclinaria do Céu e da glória a bradar-lhes com voz que pudesse ser ouvida em toda a Terra: Homens mortais e iludidos, que fazeis, como viveis? Por ventura sabeis o que é ver Deus face a face e participar de Sua companhia e eterna glória? Em que pensais? Quem assim vos perturbou e fascinou o juízo? Que buscais, se perdeis este verdadeiro bem e felicidade, fora da qual não existe outra? O sofrimento é breve, a glória infinita, o castigo eterno.

MCD-3-773 773 - … Além disto, quero que não te atinja outro erro, comum entre os homens, quando dizem: é preciso garantir apenas a salvação, pois estando na glória, não importa seja ela pouca ou muita. [es herejía de los universalistas o “misericordiosos” afirmar que hay salvación universal de todos los hombres y negar existencia del infierno] Esta ignorância, minha filha, não garante mas arrisca a Salvação porque procede de grande estultice e pouco amor a Deus. Quem pretende assim negociar com Ele, desobriga-O e será deixado no perigo de vir a perder tudo. No bem, a fraqueza humana sempre faz menos do que deseja. Se o desejo não for grande faz muito pouco, e se deseja pouco, arrisca-se a nada fazer e a perder tudo.

MCD-3-761 761 - Y si por esto es inefable la gloria de cualquiera de los Santos, aunque sea el menor, ¿qué diremos de la gloria de María santísima, pues entre los Santos es la santísima, y ella sola es semejante a su Hijo más que todos los Santos juntos, y su gracia y gloria les excede a todos como la emperatriz o reina a sus vasallos? Esta verdad se puede y se debe creer, pero en la vida mortal no es posible entenderla, ni explicar la mínima parte de ella, porque la desigualdad y mengua de nuestros términos y discurso más la pueden oscurecer que declarar. Trabajemos ahora, no en comprenderla, sino en merecer que después se nos manifieste en la misma gloria, donde según nuestras obras alcanzaremos más o menos este gozo que esperamos.

MCD-3-762 762 - Entró en el cielo empíreo nuestro Redentor Jesús con la purísima alma de su Madre a su diestra. Y sólo ella entre todos los mortales no tuvo causa para que pasara por juicio particular, y así no le tuvo ni se le pidió cuenta del recibo ni se le hizo cargo, porque así se lo prometieron cuando la hicieron exenta de la común culpa, como elegida para Reina y privilegiada de las leyes de los hijos de Adán. Y por esta misma razón en el juicio universal, sin ser juzgada como los otros, vendrá también a la diestra de su Hijo santísimo, como conyúdice de todas las criaturas. Y si en el primer instante de su concepción fue aurora clarísima y refulgente, retocada con los rayos del sol de la divinidad sobre las luces de los más ardiente serafines, y después se levantó hasta tocar con ella misma en la unión del Verbo con su purísima sustancia y humanidad de Cristo, consiguiente era que toda la eternidad fuera compañera suya, con la similitud posible entre Hijo y Madre, siendo él Dios y Hombre y ella pura criatura. Con este título la presentó el mismo Redentor ante el trono de la divinidad, y hablando con el Eterno Padre en presencia de todos los bienaventurados, que estaban atentos a esta maravilla, dijo la Humanidad santísima estas palabras: Eterno Padre mío, mi amantísima Madre, vuestra Hija querida y Esposa regalada del Espíritu Santo, viene a recibir la posesión eterna de la corona y gloria que para premio de sus méritos la tenemos preparada. Esta es la que nació entre los hijos de Adán como rosa entre las espinas, intacta, pura y hermosa, digna de que la recibamos en nuestras manos y en el asiento a donde no llegó alguna de nuestras criaturas, ni pueden llegar los concebidos en pecado. Esta es nuestra escogida, única y singular, a quien dimos gracia y participación de nuestras perfecciones sobre la ley común de las otras criaturas, en la que depositamos el tesoro de nuestra divinidad incomprensible y sus dones y la que fidelísimamente le guardó y logró los talentos que le dimos, la que nunca se apartó de nuestra voluntad y la que halló gracia (Lc 1, 30) y complacencia en nuestros ojos. Padre mío, rectísimo es el tribunal de nuestra misericordia y justicia, y en él se pagan los servicios de nuestros amigos con superabundante recompensa. Justo es que a mi Madre se le dé el premio como a Madre; y si en toda su vida y obras fue semejante a mí en el grado posible a pura criatura, también lo ha de ser en la gloria y en el asiento en el trono de Nuestra Majestad, para que donde está la santidad por esencia, esté también la suma por participación.

MCD-3-763 763 - Este decreto del Verbo Humanado aprobaron el Padre y el Espíritu Santo; y luego fue levantada aquella alma santísima de María a la diestra de su Hijo y Dios verdadero y colocada en el mismo trono real de la Beatísima Trinidad, a donde ni hombres, ni ángeles, ni serafines llegaron, ni llegarán jamás por toda la eternidad. Esta es la más alta y excelente preeminencia de nuestra Reina y Señora, estar en el mismo trono de las divinas personas y tener lugar en él como Emperatriz, cuando los demás le tienen de siervos y ministros del sumo Rey. …

MCD-3-765 765 - El día tercero que el alma santísima de María gozaba de esta gloria para nunca dejarla, manifestó el Señor a los Santos su voluntad divina de que volviese al mundo y resucitase su sagrado cuerpo uniéndose con él, para que en cuerpo y alma fuese otra vez levantada a la diestra de su Hijo santísimo, sin esperar a la general resurrección de los muertos. …

MCD-3-766 766 - … Luego la purísima alma de la Reina con el imperio de Cristo su Hijo santísimo entró en el virginal cuerpo y le informó y resucitó, dándole nueva vida inmortal y gloriosa y comunicándole los cuatro dotes de claridad, impasibilidad, agilidad y sutileza, correspondientes a la gloria del alma, de donde sé derivan a los cuerpos.

MCD-3-767 767 - Con estos dotes salió María santísima en alma y cuerpo del sepulcro, sin remover ni levantar la piedra con que estaba cerrado, quedando la túnica y toalla compuestas en la forma que cubrían su sagrado cuerpo. Y porque es imposible manifestar su hermosura, belleza y refulgencia de tanta gloria, no me detengo en esto. …

MCD-3-768 768 - Luego desde el sepulcro se ordenó una solemnísima procesión con celestial música por la región del aire, por donde se fue alejando para el cielo empíreo. Y sucedió esto a la misma hora que resucitó Cristo nuestro Salvador, domingo inmediato después de media noche; y así no pudieron percibir esta señal por entonces todos los Apóstales, fuera de algunos que asistían y velaban al sagrado sepulcro. Entraron en el cielo los Santos y Ángeles con el orden que llevaban, y en el último lugar iban Cristo nuestro Salvador y a su diestra la Reina vestida de oro de variedad, como dice Santo Rey David (Sal 44, 10), y tan hermosa que pudo ser admiración de los cortesanos del cielo. Convirtiéronse todos a mirarla y bendecirla con nuevos júbilos y cánticos de alabanza. …

MCD-3-769 769 - Con estas glorias llegó María santísima en cuerpo y alma al trono real de la Beatísima Trinidad, y las tres divinas Personas la recibieron en él con un abrazo indisoluble. El Eterno Padre la dijo: Asciende más alto que todas las criaturas, electa mía, hija mía y paloma mía.—El Verbo humanado dijo: Madre mía, de quien recibí el ser humano y el retorno de mis obras con tu perfecta imitación, recibe ahora el premio de mi mano que tienes merecido.—El Espíritu Santo dijo: Esposa mía amantísima, entra en el gozo eterno que corresponde a tu fidelísimo amor y goza sin cuidados, que ya pasó el invierno del padecer (Cant 2, 11) y llegaste a la posesión eterna de nuestros abrazos.—Allí quedó absorta María santísima entre las divinas Personas y como anegada en aquel piélago interminable y en el abismo de la divinidad; los Santos, llenos de admiración, de nuevo gozo accidental. Y porque en esta obra de la Omnipotencia sucedieron otras maravillas, diré algo si pudiere en el capítulo siguiente.

Doctrina - MCD-3-772 772 - Este dolor es sobre todo dolor y desdicha sin igual y sin remedio. Aflígete, laméntate y duélete sin consuelo sobre esta ruina de tantas almas compradas con la sangre de mi Hijo santísimo. Y te aseguro, carísima, que desde el cielo, donde estoy en la gloria que has conocido, si los hombres no la desmerecieran, me inclina la caridad a darles una voz que se oyera por todo el mundo y clamando les dijera: Hombres mortales y engañados, ¿qué hacéis?, ¿en qué vivis?, ¿por ventura sabéis lo que es ver a Dios cara a cara y participar su eterna gloria y compañía?, ¿en qué pensáis?, ¿quién así os ha turbado y fascinado el juicio?, ¿qué buscáis, si perdéis este verdadero bien y felicidad sin haber otra? El trabajo es breve, la gloria infinita y la pena eterna.

MCD-3-773 773 - … Y junto con esto quiero que no te toque otro común error de los hombres que dicen: procuremos asegurar la salvación, que más o menos gloria no importa mucho, pues allá estaremos todos [es herejía de los universalistas o “misericordiosos” afirmar que hay salvación universal de todos los hombres y negar existencia del infierno]. Con esta ignorancia, hija mía, no se asegura la salvación, antes se aventura, porque se origina de grande estulticia y poco amor a Dios, y quien pretende estos partidos con Su Majestad le desobliga para que le deje en el peligro de perderlo todo. La flaqueza humana siempre obra menos en lo bueno de lo que se extiende su deseo, y cuando éste no es grande ejecuta muy poco, pues si desea poco pónese a riesgo de perderlo todo.

 

 

 

< CAPÍTULO 22

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Foi coroada Maria Santíssima como Rainha dos Céus e de todas as criaturas, sendo-lhe confirmados grandes privilégios em benefício dos homens. Nº 775 a 782

1478

T4-401

1569

Doutrina. Nº 783 a 785

 

 

1573

 O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-777 777 - Colocada Maria Santíssima neste lugar e trono eminentíssimo, declarou o Senhor aos cortesãos do Céu, os privilégios que Ela gozava naquela majestade participada. A pessoa do eterno Pai, como primeiro princípio de tudo, disse aos Anjos e santos: Nossa filha Maria foi escolhida e reservada por nossa vontade eterna, entre todas as criaturas, a primeira para nossas delícias, e nunca degenerou do título de filha que lhe demos, em nossa mente divina. Tem direito a nosso reino, pelo qual deve ser reconhecida e coroada por legítima Senhora e singular Rainha. O Verbo humanado acrescentou: À Minha Mãe verdadeira e natural pertencem todas as criaturas por Mim criadas e redimidas, e de tudo o que sou Rei, há de ser Ela legítima e suprema Rainha. O Espírito Santo prosseguiu: Pelo título de Esposa Minha, única e eleita, a que fielmente correspondeu, se Lhe deve também a Coroa de Rainha por toda a eternidade.

 

MCD-3-778 778 - Ditas estas razões, as Três Divinas Pessoas puseram na cabeça de Maria Santíssima uma coroa de glória de tão novo resplendor e valor, o qual não se viu antes, nem se verá depois, em pura criatura. Ao mesmo tempo, saiu uma voz do trono que dizia: Amiga e escolhida entre as criaturas, Nosso Reino é Teu. És Rainha, Senhora e Superiora dos Serafins, de todos os Anjos nossos ministros e da universalidade de nossas criaturas. Atende, manda e reina prosperamente (SI 44,5) sobre elas, que em nosso consistório supremo Te conferimos império, majestade e senhorio. - Sendo cheia de Graça, acima de todos, te humilhaste em tua própria estima ao último lugar; recebe agora o supremo que te é devido e a participação do domínio de Nossa Divindade sobre tudo o que nossa omnipotência criou. - De Teu real trono, mandarás até o centro da Terra; com o poder que Te damos, sujeitarás o inferno e todos seus demónios e moradores; todos temer-te-ão como à suprema Imperatriz e Senhora daquelas cavernas, morada de nossos inimigos. - Reinarás sobre a Terra, sobre seus elementos e criaturas. Em Tuas mãos e vontade entregamos as forças e efeitos de todas as causas, sua atividade, sua conservação, para que disponhas das influências dos Céus, da chuva das nuvens, dos frutos da Terra. Tudo distribui por Tua disposição, à qual estará atenta Nossa Vontade para fazer a Tua. - Serás Rainha e Senhora de todos os mortais, para mandar e deter a morte e conservar Sua vida. Serás Imperatriz e Senhora da Igreja militante, Sua Protectora, Advogada, Mãe e Mestra. Serás especial Patrona dos Reinos Católicos. Se eles e outros fiéis, e todos os filhos de Adão, de coração te chamarem, servirem e empenharem, os socorrerás e ajudarás em seus trabalhos e necessidades. - Serás amiga, defensora e capitã de todos os justos, nossos amigos. A todos consolarás, confortarás e encherás de bens, conforme a devoção com que te honrarem. - Para tudo isto, Te fazemos depositária de Nossas riquezas, tesoureira de Nossos bens. Pomos Em tuas mãos, para os prodigalizar, os auxílios e favores de Nossa Graça. Nada queremos conceder ao mundo, a não ser por Tua mão, e nada recusaremos de quanto concederes aos homens. Em Teus lábios derrama-se a Graça (SI 44, 3) para tudo o que quiseres e ordenares no Céu e na Terra. Em toda a parte, os Anjos e os homens te obedecerão, porque todas as Nossas coisas são Tuas, como sempre foste Nossa, e reinarás coNosco para sempre.

 

 

MCD-3-779 779 - Para execução deste decreto e privilégio concedido à Senhora do Universo, mandou o Omnipotente a todos os cortesãos do Céu, Anjos e homens, prestassem obediência a Maria Santíssima, e a reconhecessem por sua Rainha e Senhora. Esta maravilha teve outro mistério: foi para retribuir à divina Mãe a veneração e culto que, em Sua profunda humildade, Ela dera aos santos, quando era viadora e eles Lhe apareciam, - como em toda esta História fica escrito - não obstante ser Ela Mãe de Deus, mais cheia de Graça e santidade do que todos os Anjos e santos. Quando a puríssima Senhora era viadora, e eles compreensores, convinha, para seu maior mérito, que se humilhasse a todos, e assim dispunha o mesmo Senhor. Agora, porém, estando já na posse do reino que lhe era devido, era justo que todos lhe dessem culto e veneração, reconhecendo-se inferiores e vassalos Seus. Assim o fizeram, naquele felicíssimo estado, onde todas as coisas se colocam na Sua perfeita ordem e proporção. Os espíritos angélicos e as almas dos santos prestam este reconhecimento, no modo como adoram [culto de latría] ao Senhor, com temor, culto e reverência, dando-a à Divina Mãe na devida proporção. Os santos que estavam em corpo no Céu, prostraram-se, venerando com actos corporais à Sua Rainha. Estas homenagens, e a coroação da Imperatriz das alturas, foram de admirável glória para Ela, de novo gozo e júbilo para os santos e complacência para a Santíssima Trindade. Em tudo, foi este dia festivo e de nova glória acidental para o Céu. Os que mais a sentiram foram: Seu castíssimo esposo São José, São Joaquim e Santa Ana, os parentes e mais íntimos da Rainha, especialmente os seus mil Anjos da guarda.

 

MCD-3-780 780 - No peito da grande Rainha, em seu glorioso corpo se manifestou aos santos a figura de um pequeno e translúcido globo, de singular beleza e resplendor, que lhes causou especial admiração e alegria. É a recompensa e o testemunho de haver guardado em Seu peito o Verbo incarnado e sacramentado como em digno sacrário, de O ter recebido tão pura e santamente sem sombra nem imperfeição alguma, mas com suma devoção e reverência, como jamais conseguiu nenhum dos outros santos. Sobre os demais prémios e coroas, correspondentes às suas virtudes e incomparáveis obras, nada posso dizer, para dignamente os explicar. Remeto-o à visão beatífíca, onde cada qual o conhecerá, segundo merecer por suas obras e devoção. No capítulo 19 disse que o trânsito de nossa Rainha ocorreu a treze de Agosto. Sua ressurreição, assunção e coroação sucedeu no domingo, dia quinze, no qual é celebrada na santa Igreja. Seu sagrado corpo esteve no sepulcro trinta e seis horas, como o de Seu Filho Santíssimo, porque Seu trânsito e ressurreição também foram nas mesmas horas que as d'Ele. O cálculo dos anos ficou exposto acima, onde escrevemos que esta maravilha sucedeu no ano cinquenta e cinco do Senhor, entrando neste ano os meses que vão do nascimento do Senhor até quinze de Agosto.

 

MCD-3-781 781 - Deixamos nossa grande Senhora à destra de seu Filho Santíssimo, reinando pelos séculos dos séculos. Voltemos agora aos Apóstolos e discípulos que, inconsoláveis, continuavam velando o sepulcro de Maria Santíssima no vale de Josafá. São Pedro e São João, os que mais continuamente ali permaneceram, perceberam, ao terceiro dia, que a música celestial havia cessado. Iluminados pelo Espírito Santo, deduziram que a Mãe Puríssima teria ressuscitado e sido levada ao Céu, em corpo e alma, como seu Filho Santíssimo. Discutiram este parecer, confirmando-se nele. São Pedro, como chefe da Igreja, determinou que esta verdade e prodígio fosse notória e provada pelas mesmas testemunhas da morte e enterro da Mãe do Senhor. Para tanto, no mesmo dia, reuniu os Apóstolos, discípulos e outros fiéis junto ao sepulcro. Apresentou-lhes as razões da suposição que todos faziam, e a conveniência de manifestar à Igreja aquela maravilha que, em todos os séculos, seria venerável e de tanta glória para o Senhor e Sua Mãe Santíssima. Todos aprovaram o parecer do Vigário de Cristo, e por Sua ordem afastaram a pedra que cerrava o sepulcro. Entrando para examiná-lo, encontraram-no vazio, sem o sagrado corpo. Sua túnica estava estendida como quando o cobria, provando que o corpo atravessara a túnica e a pedra, sem movê-las nem abri-las. São Pedro tomou a túnica e a toalha, venerou-as com todos os presentes que ficaram certificados da Ressurreição e Assunção de Maria Santíssima ao Céu. Entre alegria e sentimento, celebraram com afectuosas lágrimas esta misteriosa maravilha, cantando salmos e hinos em louvor e glória do Senhor e de Sua Bem-Aventurada Mãe.

MCD-3-782 782 - Suspensos pela admiração e saudade, olhavam o sepulcro, sem ânimo de se retirar. Desceu, então, um Anjo do Senhor e lhes disse: Homens galileus, porque vos admirais e ficais aí? Vossa e nossa Rainha vive em corpo e alma no Céu, e nele reina para sempre com Cristo. Ela me envia para vos confirmar esta verdade, e vos recomendar novamente a Igreja, a conversão das almas e propagação do Evangelho. Quer que volteis logo a esse ministério e, da glória, cuidará de vós. Com esta mensagem, os Apóstolos se reanimaram. Em suas peregrinações sentiram a protecção da Rainha e, ainda mais, na hora do martírio, porque então apareceu a cada um e apresentou suas almas ao Senhor. Outras coisas que se referem sobre o trânsito e Ressurreição de Maria Santíssima não me foram manifestadas, pelo que não as escrevo. Em toda esta divina História, não tive outro empenho, senão em dizer somente o que me foi ensinado e mandado escrever.

 

 

Doutrina - MCD-3-783 783 - Minha filha, se alguma coisa pudesse diminuir o gozo da suma felicidade e glória que possuo; se com ela pudesse sentir alguma pena, sem dúvida a teria muito grande, vendo a Igreja e o resto do mundo no aflitivo estado em que se encontram hoje, apesar dos homens saberem que Me têm no Céu por Mãe, Advogada e Protetora para remediá-los, socorrê-los e encaminhá-los à vida eterna. …

MCD-3-784 784 - … constituindo-me Sua Mãe, Amparo, Protectora e Advogada, e cumprindo Eu, pontual e generosamente, estes ofícios.

 

MCD-3-785 785 - … Lembra-te da palavra que tantas vezes deste ao Senhor e a seus Anjos. Todos te manifestamos nossa vontade de que sejas como um deles. Vive e procede como eles, participando, na carne mortal, das condições e operações angélicas, e mantendo com eles conversação e tracto com estes espíritos puríssimos. Assim como eles se comunicam entre si, e os superiores ilustram e informam os inferiores, assim te ilustrem e informem sobre as perfeições de teu Amado, e te comuniquem a Luz que necessitas para o exercício de todas as virtudes, principalmente a senhora delas, a Caridade, e assim te inflames no Amor de teu doce Senhor e de teu próximo. A este estado deves aspirar com todas tuas forças. Que o Altíssimo te ache digna do cumprimento de Sua Santíssima Vontade, e possa servir-Se de ti para tudo o que desejar. Sua destra poderosa te dê Sua Bênção eterna, te mostre a alegria de Sua Face e te dê a Paz. Procura tu não desmerecê-la.

 

MCD-3-777 777 - Colocada María santísima en este lugar y trono eminentísimo, declaró el Señor a los cortesanos del cielo los privilegios de que gozaba por aquella majestad participada. Y la persona del Eterno Padre, como primer principio de todo, hablando con los Ángeles y Santos, dijo: Nuestra hija María fue escogida y poseída de nuestra voluntad eterna entre todas las criaturas y la primera para nuestras delicias y nunca degeneró del título y ser de hija que le dimos en nuestra mente divina, y tiene derecho a nuestro reino, de quien ha de ser reconocida y coronada por legítima Señora y singular Reina.— El Verbo humanado dijo: A mi madre verdadera y natural le pertenecen todas las criaturas que por mí fueron criadas y redimidas, y de todo lo que yo soy Rey ha de ser ella legítima y suprema Reina.— El Espíritu Santo dijo: Por el título de Esposa mía, única y escogida, a que con fidelidad ha correspondido, se le debe también la corona de Reina por toda la eternidad.

MCD-3-778 778 - Dichas estas razones, las tres divinas personas pusieron en la cabeza de María santísima una corona de gloria de tan nuevo resplandor y valor, cual ni se vio antes ni se verá después en pura criatura. Al mismo tiempo salió una voz del trono que decía: Amiga y escogida entre las criaturas, nuestro reino es tuyo; tú eres Reina, Señora y Superiora de los serafines y de todos nuestros ministros los Ángeles y de toda la universidad de nuestras criaturas. Atiende, manda y reina prósperamente (Sal 44, 5) sobre ellas, que en nuestro supremo consistorio te damos imperio, majestad y señorío. Siendo llena de gracia sobre todos, te humillaste en tu estimación al inferior lugar; recibe ahora el supremo que se te debe y el dominio participado de nuestra divinidad sobre todo lo que fabricaron nuestras manos con nuestra omnipotencia. Desde tu real trono mandarás hasta el centro de la tierra, y con el poder que te damos sujetarás al infierno y todos sus demonios y moradores; todos te temerán como a suprema Emperatriz y Señora de aquellas cavernas y moradas de nuestros enemigos. Reinarás sobre la tierra y todos los elementos y sus criaturas. En tus manos y en tu voluntad ponemos las virtudes y efectos de todas las causas, sus operaciones, su conservación, para que dispenses de las influencias de los cielos, de la lluvia de las nubes y de los frutos de la tierra; y de todo distribuye por tu disposición, a que estará atenta nuestra voluntad para ejecutar la tuya. Serás Reina y Señora de todos los mortales para mandar y detener la muerte y conservar su vida. Serás Emperatriz y Señora de la Iglesia militante, su Protectora, su Abogada, su Madre y su Maestra. Serás especial Patrona de los Reinos Católicos; y si ellos y los otros fieles y todos los hijos de Adán te llamaren de corazón y te sirvieren y obligaren, los remediarás y ampararás en sus trabajos y necesidades. Serás amiga, defensora y capitana de todos los justos y amigos nuestros, y a todos los consolarás y confortarás y llenarás de bienes conforme te obligaren con su devoción. Y para esto te hacemos depositaría de nuestras riquezas, tesorera de nuestros bienes, ponemos en tu mano los auxilios y favores de nuestra gracia para que los dispenses, y nada queremos conceder al mundo que no sea por tu mano y no queremos negarlo si lo concedieres a los hombres. En tus labios está derramada la gracia (Sal 44, 3) para todo lo que quisieres y ordenares en el cielo y en la tierra, y en todas partes te obedecerán los ángeles y los hombres, porque todas nuestras cosas son tuyas como tú siempre fuiste nuestra, y reinarás con nosotros para siempre.

MCD-3-779 779 - En ejecución de este decreto y privilegio concedido a la Señora del universo, mandó el Omnipotente a todos los cortesanos del cielo, ángeles y hombres, que todos prestasen la obediencia a María santísima y la reconociesen por su Reina y Señora. Esta maravilla tuvo otro misterio, y fue recompensar a la divina Madre la veneración y culto que con profunda humildad había dado ella a los santos cuando era viadora y se aparecían, como en toda esta Historia queda escrito, siendo ella Madre del mismo Dios y llena de gracia y santidad sobre todos los Ángeles y Santos. Y aunque, por ser ellos comprensores cuando la purísima Señora era viadora, convenía para su mayor mérito que se humillase a todos, que así lo ordenaba el mismo Señor, pero ya que estaba en la posesión del reino que se le debía era justo que todos le diesen culto y veneración y se reconociesen vasallos suyos. Así lo hicieron en aquel felicísimo estado donde todas las cosas se reducen a su orden y proporción debida. Este reconocimiento y veneración y adoración hicieron los espíritus angélicos y las almas de los santos, al modo que adoraron [culto de latría] al Señor con temor, dando respectivamente veneración [culto de hiperdulía] a su divina Madre. Los Santos que estaban en cuerpo en el cielo se postraron y veneraron [con culto de hiperdulía] con acciones corpóreas a su Reina. Y todas estas demostraciones y coronación de la Emperatriz de las alturas fueron de admirable gloria para ella y de nuevo gozo y júbilo para los Santos y complacencia de la Beatísima Trinidad, y en todo fue festivo este día y de nueva y accidental gloria para el cielo. Los que más la percibieron fueron su esposo castísimo San José, San Joaquín y Santa Ana y todos los demás allegados a la Reina, y en especial los mil Ángeles de guarda.

MCD-3-780 780 - En el pecho de la gran Reina en su glorioso cuerpo se manifestó a los Santos una forma de un pequeño globo o viril de singular hermosura y resplandor, que les causó y les causa especial admiración y alegría. Y esto es como premio y testimonio de haber depositado, como en sagrario digno, en su pecho al Verbo Encarnado Sacramentado y haberle recibido tan digna, pura y santamente, sin defecto ni imperfección alguna, pero con suma devoción, amor y reverencia, a que no llegó ninguno de los otros Santos. En los demás premios y coronas correspondientes a sus virtudes y obras sin igual, no puedo hablar cosa digna que lo manifieste, y así lo remito a la vista beatífica, donde cada uno lo conocerá como por sus obras y devoción lo mereciere. En el capítulo 19 pasado dije (Cf. supra n. 742) cómo el tránsito de nuestra Reina fue a trece de agosto. Su resurrección, asunción y coronación sucedió domingo a quince, en el que la celebra la Santa Iglesia. Estuvo su sagrado cuerpo en el sepulcro otras treinta y seis horas como el de su Hijo santísimo, porque el tránsito y resurrección fue a las mismas horas. El cómputo de los años queda ajustado arriba, donde dije que esta maravilla sucedió al año del Señor de cincuenta y cinco, entrando este año los meses que hay desde el nacimiento del mismo Señor hasta los quince de agosto.

MCD-3-781 781 - Dejamos a la gran Señora a la diestra de su Hijo santísimo reinando por todos los siglos de los siglos. Volvamos ahora a los Apóstoles y discípulos que sin enjugar sus lágrimas asistían al sepulcro de María santísima en el valle de Josafat. San Pedro y San Juan, que fueron los más perseverantes y continuos, reconocieron el día tercero que la música celestial había cesado, pues ya no la oían, y como ilustrados con el Espíritu divino coligieron que la purísima Madre sería resucitada y levantada a los cielos en cuerpo y alma como su Hijo santísimo. Confirieron este dictamen, confirmándose en él, pero San Pedro como cabeza de la Iglesia determinó que de esta verdad y maravilla se tomase el testimonio posible, que fuese notorio a los que fueron testigos de su muerte y entierro. Para esto juntó a todos los Apóstoles y discípulos y otros fieles a vista del sepulcro, a donde el mismo día los llamó. Propúsoles las razones que tenía para el juicio que todos hacían y para manifestar a la Iglesia aquella maravilla que en todos los siglos sería venerable y de tanta gloria para el Señor y su beatísima Madre. Aprobaron todos el parecer del Vicario de Cristo y con su orden levantaron luego la piedra que cerraba el sepulcro, y llegando a reconocerle le hallaron vacío y sin el sagrado cuerpo de la Reina del cielo, y su túnica estaba tendida como cuando la cubría, de manera que se conocía había penetrado la túnica y lápida sin moverlas ni descomponerlas. Tomó San Pedro la túnica y toalla, venero él y todos los demás, quedando certificados de la resurrección y asunción de María santísima a los cielos, y entre gozo y dolor celebraron con dulces lágrimas esta misteriosa maravilla y cantaron salmos e himnos en alabanza y gloria del Señor y de su beatísima Madre.

MCD-3-782 782 - Pero con la admiración y cariño estaban todos suspensos y mirando al sepulcro sin poder apártase de él, hasta que descendió y se les manifestó un Ángel del Señor que les habló y dijo: Varones galileos, ¿qué os admiráis y detenéis aquí? Vuestra Reina y nuestra ya vive en alma y cuerpo en el Cielo y reina en él para siempre con Cristo. Ella me envía para que os confirme en esta verdad y os diga de su parte que os encomienda de nuevo la Iglesia y conversión de las almas y dilatación del Evangelio, a cuyo ministerio quiere que volváis luego, como lo tenéis encargado, que desde su gloria cuidará de vosotros.—Con estas nuevas se confortaron los Apóstoles, y en las peregrinaciones reconocieron su amparo, y mucho más en la hora de sus martirios; porque a todos y a cada uno les apareció en ellos y presentó sus almas al Señor. Otras cosas que se refieren al tránsito y resurrección de María santísima no se me han manifestado, y así no las escribo, ni en toda esta divina Historia he tenido más elección que decir lo que se me ha enseñado y mandado escribir.

Doctrina - MCD-3-783 783 - Hija mía, si alguna cosa pudiera aminorar el gozo de la suma felicidad y gloria que poseo y si con ella pudiera admitir alguna pena, sin duda me la diera grande ver a la Santa Iglesia y lo restante del mundo en el trabajoso estado que hoy tiene, sabiendo los hombres que me tienen en el Cielo por Madre, Abogada y Protectora suya, para remediarlos y socorrerlos y encaminarlos a la vida eterna. …

MCD-3-784 784 - … señalándome por su Madre, Amparo, Protectora y Abogada, y cumpliendo yo puntual y copiosamente con estos oficios. …

MCD-3-785 785 - … Acuérdate de las palabras que tantas veces has dado al Señor y a sus Ángeles, y todos te hemos manifestado nuestra voluntad de que seas, vivas y obres como uno de ellos, y participes en carne mortal de las condiciones y operaciones de ángel y tu conversación y trato sea con estos espíritus purísimos; y como ellos se comunican unos a otros entre sí mismos, como se ilustran e informan los superiores a los inferiores, así te ilustren e informen de las perfecciones de tu Amado y de la luz que necesitas para el ejercicio de todas las virtudes, y principalmente para la señora de ellas, que es la caridad con que te enciendas en amor de tu dulce Dueño y de los prójimos. A este estado debes aspirar con todas tus fuerzas para que el Altísimo te halle digna para hacer en ti su santísima voluntad y servirse de ti en todo lo que desea. Su diestra todopoderosa te dé su bendición eterna, te manifieste la alegría de su cara y te dé paz; procura tú no desmerecerla.

 

 

< CAPÍTULO 23

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Confissão de louvor e acção de graças que eu, a menor dos mortais, Sor Maria de Jesus fiz ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima, por haver escrito esta divina História, com o magistério da mesma Senhora. Nº 786 a 791

1484

T4-409

1575

Epílogo - Junta-se uma carta em que se dirige às religiosas do seu convento. Nº 792 a 809

1487

T4-413

1578

O seguinte texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.

 

MCD-3-803 Epílogo - 803 - … Pobres, desamparados, ignorantes, pecadores, grandes, pequenos, fracos, enfermos e todos os filhos de Adão, de qualquer estado, condição e sexo; prelados, príncipes e súbditos, ouvi desde o Oriente ao Poente e de um polo a outro; vinde para vossa salvação, à minha liberal e infinita providência, pela intercessão d'Aquela que deu carne humana ao Verbo. Vinde, que se acaba o tempo e as portas serão fechadas, pois vossos pecados puseram cadeados na misericórdia. Vinde depressa, que só esta intercessão detém a justiça, e só ela tem poder, para pedir e obter vossa salvação.

MCD-3-804 804 - Depois desta voz vinda do trono, vi que, do Ser divino, quatro globos luminosos e semelhantes a refulgentíssimos cometas, espalhavam-se pelas quatro partes do mundo. Foi-me dado a entender que, nestes últimos séculos, o Senhor queria enaltecer e dilatar a glória de Sua Mãe Santíssima e manifestar ao mundo seus milagres e ocultos sacramentos. Estavam reservados, em Sua providência, para o tempo de mais necessidade, a fim de se valerem do socorro, amparo e poderosa intercessão de nossa grande Rainha e Senhora. Vi, porém, que logo se levantou da Terra um dragão monstruoso e abominável, com sete cabeças. Do abismo saíram outros muitos que o seguiam, e todos puseram-se a rodear o mundo. Procuravam e marcavam certas pessoas, para delas se servirem na oposição aos desígnios do Senhor, procurando impedir a glória de Sua Mãe Santíssima e os benefícios que, por Sua mão, estavam preparados para o mundo. O astuto dragão e seus sequazes, procuravam espalhar fumaça e veneno para obscurecer, desviar e infectar os homens, a fim de não buscarem e solicitarem o remédio das suas calamidades, por intercessão da Santíssima Mãe de misericórdia, e não lhe dar a glória que lhes atrairia Sua protecção.

 

MCD-3-805 805 - Afligi-me com esta visão dos dragões infernais, e logo vi que no Céu se preparavam dois exércitos bem ordenados para combatê-los. Um compunha-se da Rainha e dos santos, e o outro de São Miguel e seus Anjos. Conheci que, de ambas as partes, a batalha seria renhida, mas como a justiça, a razão e o poder estão do lado da Rainha do mundo, não havia o que temer no combate. Não obstante, a malícia dos homens enganados pelo dragão infernal, pode estorvar muito os altíssimos desígnios do Senhor pela nossa Salvação e vida eterna. Como, de nossa parte, é necessária nossa livre vontade, com esta a perversidade humana pode resistir à bondade divina. Pertencendo esta empresa à Rainha e Senhora de todos, era justo que os filhos da Igreja a tomassem como sua, e às religiosas desta casa cumpre esta obrigação ainda mais de perto. Somos filhas e primogénitas desta grande Mãe, militamos sob Seu nome e sob o primeiro de seus privilégios, Sua Conceição Imaculada, e somos continuamente favorecidas por Sua piedade matemal.

 

MCD-3-806 806 - … Vi que a pessoa do Pai tirava, como do peito de seu ser infinito e imutável, um livro belíssimo de grande valor e riqueza, mais do que se pode pensar, mas fechado. Entregando-o ao Verbo, lhe disse: Este livro e tudo o que contém é Meu, de Meu beneplácito e agrado. Recebeu-o Cristo, nosso Salvador com muita estima e apreço, e como apertando-o ao peito, confirmaram-no o Verbo divino e o Espírito Santo. Em seguida, entregaram-no a Maria Santíssima que o tomou nas mãos, com incomparável agrado e prazer. …

MCD-3-807 807 - … Vi que era Sua História e vida santíssima que eu escrevera, em Sua própria redacção e capítulos. …   (Voltar)

MCD-3-808 808 - … vi como do ser de Deus, na Pessoa do Pai, erguia-se uma árvore de imensa grandeza e formosura. A um lado estava Cristo nosso Salvador, no outro Sua Mãe Santíssima, e a árvore entre ambos. Nas folhas desta árvore estavam escritos todos os mistérios da Incarnação, Vida, Morte e obras de Cristo, nosso bem, mais os da vida e privilégios de Sua Mãe Santíssima. Entendi cada um, em particular, e todos em conjunto, como os deixo escritos.

… Esposa do Altíssimo, sê a primeira a colher fartamente, pois tens tão próxima esta árvore da vida. Seja este o fruto do trabalho em o ter escrito, e o agradecimento de te haver sido manifestado. Clama ao Omnipotente para que todos os filhos de Adão o conheçam, aproveitem a oportunidade e louvem ao Altíssimo pelas Suas maravilhas.

 

MCD-3-809 809 - … Acabei de escrever esta divina História e Vida de Maria Santíssima, pela segunda vez, a seis de Maio do ano de mil seiscentos e sessenta, dia da Ascensão de Cristo, nosso Senhor. Suplico às religiosas desta comunidade, não permitirem que este original seja levado para fora do convento. Se for necessário para exame e censura, dêem uma cópia. Se o pedirem para conferir com o original, só dêem um livro cada vez, pedindo a devolução de cada um. Estas medidas visam evitar muitos inconvenientes, e são vontade de Deus e da Rainha do Céu.

Epílogo - MCD-3-803 803 - … Pobres, desvalidos, ignorantes, pecadores, grandes, pequeños, enfermos, flacos y todos los hijos de Adán, de cualesquiera estados, condiciones y sexos, prelados, príncipes e inferiores, oíd todos desde el oriente al poniente y desde el uno al otro polo; venid por vuestro remedio a mi liberal e infinita providencia por la intercesión de la que dio carne humana al Verbo. Venid, que se acaba el tiempo y se cerrarán las puertas, porque vuestros pecados echan candados a la misericordia. Venid luego y daos prisa, que sola esta intercesión los detiene y sola ella es poderosa para solicitar vuestro remedio y alcanzarle.

MCD-3-804 804 - Tras de esta voz del trono vi que del mismo Ser divino salían cuatro globos de admirable luz y como unos cometas refulgentísimos se derramaban por las cuatro partes del mundo. Y luego se me dio a entender que en estos últimos siglos quería el mismo Señor engrandecer y dilatar la gloria de su beatísima Madre y manifestar al mundo sus milagros y ocultos sacramentos, reservados por su providencia para el tiempo de su mayor necesidad y que en ella se valga del socorro, amparo y poderosa intercesión de nuestra gran Reina y Señora. Pero vi luego que de la tierra se levantaba un Dragón muy disforme y abominable, con siete cabezas, y de lo profundo salían otros muchos que le seguían, y todos rodearon al mundo, buscando y señalando algunas personas para valerse de ellas y oponerse a los intentos del Señor y procurar impedir la gloria de su Madre santísima y los beneficios que por su mano se prevenían para todo el orbe. Procuraban el astuto Dragón y sus secuaces derramar humo y veneno, que oscureciese, divirtiese e inficcionase a los hombres, para que no buscasen y solicitasen el remedio de sus propias calamidades por intercesión de la dulcísima Madre de Misericordia y que no la diesen la gloria que para obligarla convenía.

MCD-3-805 805 - Causóme justo dolor esta visión de los dragones infernales. Y luego vi que en el cielo se prevenían y se formaban dos ejércitos bien ordenados para pelear contra ellos. El un ejército era de la misma Reina y de los Santos, el otro era San Miguel y sus Ángeles. Conocí que de una y otra parte sería muy reñida la batalla, pero como la justicia y la razón y el poder están de parte de la Reina del mundo, no quedaba que temer en esta demanda. Pero la malicia de los hombres engañados por el Dragón infernal puede impedir mucho los fines altísimos del Señor, porque en ellos pretende nuestra salvación y vida eterna; y como de nuestra parte es necesaria nuestra libre voluntad, con ella puede la perversidad humana resistir a la bondad divina. Y aunque por ser ésta causa de la Reina y Señora de todos era justo que los hijos de la Iglesia la tomaran por propia, a las religiosas de esta casa nos toca esta obligación más de cerca, porque somos hijas y primogénitas de esta gran Madre y militamos debajo de su nombre y del primero de sus privilegios y dones que recibió en su Concepción Inmaculada, y sobre todo esto nos hallamos tan favorecidas de su piedad maternal.

MCD-3-806 806 - … Y vi que la persona del Padre sacaba como del pecho de su ser infinito e inmutable un libro hermosísimo de gran estimación y riqueza, más que se puede pensar y ponderar, pero cerrado, y entregándole al Verbo humanado le dijo: Este libro y todo lo que en él se contiene es mío y de mi beneplácito y agrado.—Recibióle Cristo nuestro Salvador con mucha estimación y aprecio, y como llegándole a su pecho confirmaron lo mismo el Verbo divino y el Espíritu Santo. Y luego le entregaron en manos de María santísima, que lo recibió con incomparable agrado y gusto. …

MCD-3-807 807 - … Hícelo y hallé que era su misma Historia y vida santísima que yo había escrito, con su mismo orden y capítulos. …

MCD-3-808 808 - … vi que del mismo ser de Dios, como por la persona del Padre, se levantaba un árbol de inmensa grandeza y hermosura. A un lado y otro estaba Cristo nuestro Salvador y su beatísima Madre, y el árbol entre los dos. En las hojas de este árbol estaban escritos todos los misterios y sacramentos de la encarnación, vida, muerte y obras de Cristo nuestro bien y todos los de la vida y privilegios de su Madre santísima; y cada uno en particular y todos en común los entendí yo como los dejo escritos.

… Esposa del Altísimo, coge tú con abundancia la primera, pues tienes tan cerca este árbol de la vida. Sea éste el fruto de tu trabajo en haberle escrito y el agradecimiento de habértelo manifestado, y clama al Omnipotente para que todos los hijos de Adán le conozcan y logren la ocasión en el tiempo que les toca y alaben al Muy Alto en sus maravillas.

MCD-3-809 809 - … Acabé de escribir esta divina Historia y Vida de María santísima la segunda vez a seis de mayo del año mil seiscientos y sesenta, día de la Ascensión de Cristo nuestro Señor. Suplico a las religiosas de esta comunidad no consientan que les falte este original del convento; y que si fuere necesario para el examen y censura, den un traslado; y si le pidieren para concordar el traslado con el original, no le den sino de libro en libro, volviendo a cobrar cada uno, por evitar muchos inconvenientes y por ser voluntad de Dios y de la Reina del cielo.

 

 

CONCLUSÕES

Depois de tomar conhecimento de todos estes Episódio Maravilhosos da Vida da Virgem Maria, fica-se a compreender melhor o Papel que Ela desempenha na História da Salvação, na História da Igreja e dos Povos.

Um manancial de Graça oculto até o século XVII, e muito pouco divulgado durante esta nossa tão conturbada época contemporânea, pode funcionar, para quem quiser, como uma verdadeira Escola de Santidade no caminho da Pátria Celestial.

A simples leitura desta Obra, que aconselho que seja feita na Sua íntegra, desperta em nós vivos sentimentos de Amor a Deus, à Virgem Mãe e a toda a humanidade, a quem Ela tão zelosamente amou e serviu durante toda a Sua vida, de uma forma tão humilde, que nos enche de espanto e admiração.

Seja a Virgem Maria a nossa Mestra da Sabedoria Divina, das Suas Virtudes, da Sua Humildade, para que através do Poder de Intercessora que Lhe foi concedido por Deus, possamos alcançar a Vida Eterna.  Amen.

João Bianchi.

       sD

 

jbianchi3@gmail.com

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