Mística Cidade de Deus
Vida da Virgem Maria
de Sor Maria de Jesus de Agreda
Quem não leu esta Obra, pouco sabe da
Virgem Maria! |
ÍNDICE
● Prefácio deste Resumo ►
(●) Caracterização da
mística escritora ►
(●) Caracterização da
Obra
►
● Introdução a este Resumo ►
● Índices Completos da Obra ►
Resumo
Geral ►
Resumo Detalhado ►
● Início da Obra ►
● CONCLUSÕES ►
●
Prefácio deste Resumo ● ▲
Atrevo-me a dizer
que quem ainda não leu esta Obra, Mística Cidade de Deus - Vida da Virgem
Maria, sabe muito pouco da santidade, virtudes, poder e vida da Virgem
Maria e que pouco ou nada sabe da História da Salvação.
Esta Obra trata da Mística
Cidade, onde Deus fez morada, a Virgem Maria Mãe de Deus.
A vida da Virgem
Maria ficou oculta até a data em que foi escrita esta Obra no século XVII, por
Vontade da Santíssima Trindade, claramente expressa pela própria Virgem
Santíssima, através da orientação dada aos 4 Evangelistas, para que omitissem
as Maravilhas que nEla foram operadas, por assim ser mais conveniente para a
Obra da Redenção, e para o mais harmonioso crescimento da Igreja.
Toda a Santidade e Poder da Virgem Maria, só
foram revelados à humanidade através desta Obra, para estes últimos séculos,
por determinação da Santíssima Trindade.
Foi escolhida para
escrever esta Obra, uma religiosa, Sor Maria de Jesus de Agreda, que
viveu e morreu em odor de santidade, em espírito de obediência aos seus
superiores e à própria Virgem Maria, que sempre a orientou no exercício das
Virtudes que Ela mesma lhe transmitiu.
(●) Caracterização da
mística escritora ▲
Sor Maria de Jesus de
Agreda
Autora: Venerável Sor Maria de Jesus de
Agreda
Nacionalidade da Autora: Espanhola Estado civil: Freira e Madre Superiora Conventual
Data de Nascimento: 2 de Abril de 1602 Data da morte: 24 de Maio de 1665, com 63 anos
Corpo incorrupto de Maria
de Jesus de Agreda
Ordem da Autora: Concepcionistas
Franciscanas, fundada por Santa Beatriz da Silva
Site Oficial da Autora: http://mariadeagreda.org
Tem todas as informações sobre a vida e obras.
Notas: Foi através da Aprovação da
Igreja da obra “Mística Cidade de Deus”, dos casos
místicos que ocorreram na Sua vida e da obediência total e
absoluta aos seus directores espirituais Franciscanos, que lhe valeram
o título de Venerável e a abertura do Processo de
Beatificação que decorre.
A “Mística Cidade de Deus” é
uma espantosa Obra literária, de inspiração Divina, e que considero
estar no mesmo patamar de excelência da Obra de Maria Valtorta - “O
Evangelho como me foi revelado” (“O Poema do Homem Deus”), e
que considerei como o 7º
Milagre dos 8 Grandes Milagres sobre a
Terra.
Sor Maria de Jesus de
Agreda e Sua obra
Sor Maria de Jesus de Agreda foi das
figuras mais notáveis do século XVII e distinguiu-se pelas suas Virtudes e
atributos excepcionais de Santidade:
- Fenómenos místicos de Êxtases e
Levitações, testemunhados por quantos frequentavam o seu convento.
- Obediência absoluta aos seus directores
espirituais, sacerdotes Franciscanos.
- Submissão total à Hierarquia da Igreja
Católica.
- Excelente condução do convento em que
foi Madre Superiora.
- Recebeu Revelações Divinas e infindas
Visões, todas elas monitorizadas pelos seus directores espirituais.
- Dom da Escrita e de Conhecimento.
- Intenso relacionamento escrito e de
aconselhamento com o Rei de Espanha Filipe IV, o qual tinha por ela grande
estima e admiração, seguindo seus múltiplos conselhos, mesmo em matérias de
estado.
- Enorme Amor e Admiração de todos quantos
a conheciam.
- Validação da Sua vida e obra pelo
Tribunal da Inquisição.
(●) Caracterização da
Obra ▲
Local em que foi escrita: Ágreda, Soria,
Espanha Língua do texto original: Espanhol
Data em que foi escrita: Entre 1623 e 1647 Dimensão da obra: 1614 páginas
Folha do título original
da obra
Mística Cidade de Deus
Outras Obras: Centenas de outras
importantes Obras
Apreciação da Igreja: A Obra foi Aprovada
pela Igreja Católica e pela Inquisição e teve acompanhamento de directores
espirituais Franciscanos durante toda a Sua vida.
A Mística
Cidade de Deus foi das três obras mais publicadas no século XVII em
conjunto com as de São Luís de Monfort e Santo Afonso Maria de Ligório.
A Mística
Cidade de Deus, em espanhol, está publicada num grosso volume de capa
acolchoada vermelha, impressa em papel tipo bíblia, e consta de 105 páginas
explicativas/introdutórias e mais 1509 páginas da obra propriamente dita.
Obra original em Espanhol
A Obra está dividida em:
-
3 Partes.
- 8 Livros.
Cada Livro está dividido em Capítulos.
- Parágrafos.
Cada Capítulo está dividido em Parágrafos, numerados
sequencialmente do princípio ao fim de cada Parte.
Para
situar, pois, qualquer trecho, bastará indicar a Parte e o Parágrafo.
Exemplo: MCD-1-26 Parte 1, Parágrafo 26.
- A versão
Espanhola está disponível num único Tomo. Li na íntegra e aconselho a
Sua leitura.
- Há uma tradução
Brasileira da Obra completa em 4 Tomos. É desta tradução que vou
extrair grande parte dos textos deste Resumo. A bem dizer, não considero esta
tradução brasileira uma verdadeira tradução, mas uma história relatada com base
no original Espanhol, de tão grosseira e pobre que resultou.
- Há uma tradução
Portuguesa só do Livro 1 de 8 e já publicada. Li esta tradução do
Livro 1 e encontrei muitos erros ortográficos e mesmo de tradução incorrecta de
termos e palavras. Pode ser lida sem perigo doutrinário, já que os erros
encontrados não são graves, a não ser em 3 passagens.
● As
transcrições que vou usar, neste Resumo, são:
● A
versão original Espanhola.
● A versão Portuguesa do Livro 1, com revisão da
minha responsabilidade
● A versão Portuguesa com tradução integral e
fiel feita por mim.
Estas duas versões
serão sinalizadas com a seguinte advertência:
O seguinte texto é uma tradução para Português,
fiel ao estilo erudito original espanhol.
● A
versão Brasileira, com revisão da minha responsabilidade.
Esta versão será
sinalizada com a seguinte advertência:
O seguinte texto é uma tradução livre para
Brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
A razão pela qual
crio esta Página / Resumo da Mística Cidade de Deus,
é de que a Sua extensão e linguagem original podiam dificultar um pouco a sua
leitura, e por isso, a condensação do relato, nos seus principais episódios, na
enumeração das Virtudes, Santidade, Humildade e Poder da Virgem Maria,
facilitará a compreensão da verdadeira identidade da Mãe de Deus, nossa Rainha,
e do porquê Ela ter sido escolhida para Mãe da Igreja, Advogada, Medianeira e
Co-Redentora da humanidade, a Mulher do Apocalipse. Para melhor dar a conhecer
o espírito da Obra, facilito o encaminhamento para o Original Espanhol, a todos
aqueles que quiserem aprofundar determinados tópicos.
Todo
o texto desta Obra foi inspirado pelo Céu (MCD-3-806,807),
e daí a razão de eu apresentar também, ao lado da tradução brasileira e portuguesa,
a versão original Espanhola. Só no texto da versão original Espanhola, e
na tradução para Português, estão todas as belezas e riquezas da Graça e
Sabedoria Divinas. Se o texto original em Espanhol foi inspirado por Deus, então, as traduções também
têm de ser numa linguagem vernácula e fiel ao texto original.
MCD-3-806 806 - … Vi que a pessoa do Pai tirava,
como do peito de seu ser infinito e imutável, um livro belíssimo de grande
valor e riqueza, mais do que se pode pensar, mas fechado. Entregando-o ao
Verbo, lhe disse: Este livro e tudo o que contém é Meu, de Meu beneplácito e
agrado. Recebeu-o Cristo, nosso Salvador com muita estima e apreço, e como
apertando-o ao peito, confirmaram-no o Verbo divino e o Espírito Santo. Em
seguida, entregaram-no a Maria Santíssima que o tomou nas mãos, com
incomparável agrado e prazer. …
MCD-3-807 807 - … Vi que era Sua História e vida
santíssima que eu escrevera, em sua própria redacção e capítulos. …
Este Resumo poderá
ser ampliado e melhorado no decorrer do tempo, e daí eu colocar uma logo no início desta página, para sinalizar o
seu estado de aperfeiçoamento.
(●) Mística Cidade de Deus online
● Download
a Versão original em Espanhol em pdf, da Amen ►
● Download
da Tradução brasileira dos 4 Tomos em pdf ►
(●) Mística Cidade de Deus
para encomenda dos Livros em papel
Endereço
Postal no Brasil:
Mosteiro
Portaceli
Caixa
Postal 595 – 84001-970 – Ponta Grossa – PR
BRASIL
Fone/fax: (0xx 42) 3226-3936
Endereço
electrónico no Brasil:
Editora Correio da Rainha da Paz
(●) Dados das traduções
Através de mais de
trezentos e cinquenta anos foi traduzida para o latim, francês, português,
alemão, flamengo, italiano, grego, inglês, árabe, polonês, atingindo mais de
250 edições.
Para nós,
Portugueses e Brasileiros, que vivemos rodeados de espanhóis, aconselho a
leitura da tradução Brasileira, com o recurso à Versão Original em
espanhol (neste Link),
quando haja alguma dúvida. …
A indicação das páginas no ÍNDICE
correspondem a:
Versão Original Espanhola em papel |
Versão Brasileira em papel |
PDF em Espanhol disponível na (Amen). |
●
Introdução
a este Resumo
● ▲
A importância desta
Obra ressalta não só do facto de dar a conhecer a Vida da Virgem Maria,
mas também dela serem tiradas as ilações pertinentes para uma pedagogia de
santidade, que nos é transmitida no fim de cada capítulo, como Doutrina
transmitida pela Virgem Maria baseada nos episódios relatados em cada Capítulo.
Assim, ficamos a
conhecer pormenores da vida da Virgem Maria, que causam assombro e espanto,
revelando-nos parcialmente, mas ainda assim de uma forma avassaladora, as
Maravilhas que o Todo-Poderoso fez na Sua Humilde Serva.
Descobre-se a Criação
dos Anjos e do mundo. Descobrem-se as origens da Criação do Homem, o
seu desenvolvimento, o seu pecado, a sua queda. Descobre-se o Plano de Deus
para a Redenção do Homem, e o papel central de Jesus Cristo e de
Sua Mãe Santíssima. É-nos desvendado o desenvolvimento da Igreja e o
papel fulcral que nele teve a Virgem Maria, com a Sua assistência e orientação
permanentes, com o Seu Poder e os Seus Milagres. Descobre-se a participação
Angélica em toda a história primitiva da Igreja e no papel que lhes é
atribuído no desenrolar da história da humanidade.
Ficamos a conhecer em profundidade o papel
magnífico que a Virgem Maria tem dentro da Igreja e no auxílio que dispensa à
humanidade nestes últimos tempos, bem como as causas reais da enorme veneração
que merece por parte dos Anjos e Santos no Céu, e dos Seus filhos na Terra.
Aprende-se também o
respeito com que a Virgem Maria sempre é tratada
pela Sor Maria de Jesus de Agreda.
Olhando para a Vida
da Virgem Maria, para o Seu constante diálogo com Deus e as suas frequentes
subidas aos Céus, pela descoberta da Sua vida, da Sua Sabedoria e Poder sobre
toda a Criação, frequentamos uma verdadeira escola de Santidade.
É-nos também
desvendado o mistério sombrio das trevas, dos Anjos caídos, do seu
poder, da sua maldade, dos seus estratagemas e dos seus objectivos. A localização
do inferno, do Limbo e do Purgatório também nos são
revelados. E sobre este pavoroso mundo das trevas também nos é revelado o Poder
imenso que a Virgem Maria detém aquando da Sua intervenção para defesa dos Seus
filhos.
A seguir a cada Descrição
dos episódios da Vida da Santíssima Virgem, Ela dá a Doutrina a
extrair para a vida quotidiana da Sor Maria de Jesus, e por isso também, para
cada um de nós.
● Índices Completos da
Obra
● ▲
● RESUMO GERAL ●
▲
A indicação das páginas neste ÍNDICE corresponde à Versão Original Espanhola
em papel, à Versão Brasileira em papel, e ao PDF em
Espanhol. Na Versão Brasileira refere-se o Tomo 1,2,3 ou 4 e a Página. Exemplo:
(T2-17) Tomo 2 página 17.
Introdução
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
I. Sor Maria de Jesus de Agreda (1602-1665) |
XI |
Não tem |
Não tem |
II. Composição da Mística Cidade de Deus |
XXIII |
Não tem |
Não tem |
III. Vicissitudes da Mística Cidade de Deus |
XXXV |
Não tem |
Não tem |
IV. Género literário da Mística Cidade de Deus |
XL |
Não tem |
Não tem |
V. A doutrina mariológica da Mística Cidade de Deus e a teologia do seu
tempo |
LVI |
Não tem |
Não tem |
VI. A Doutrina espiritual da Mística Cidade de Deus |
LXXXVII |
Não tem |
Não tem |
VII. Bibliografia |
VC |
Não tem |
Não tem |
VIII. Edições e traduções da Mística Cidade de Deus |
CII |
Não tem |
Não tem |
MÍSTICA
CIDADE DE DEUS
PRIMEIRA
PARTE
Sobre a vida e mistérios
da Rainha do Céu, e o que o Altíssimo realizou nesta pura criatura desde
Sua Imaculada Concepção
até que em Suas virginais entranhas tomou carne humana o Verbo, e os
favores que lhe fez nestes
primeiros quinze anos, e o muito que por si mesma adquiriu com a Divina Graça.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
Introdução à vida da Rainha do Céu: Da razão de escrevê-la e outras advertências
para isto |
7 |
T1-13 |
6 |
LIVRO I - Contém a predestinação de Maria Santíssima; Sua Concepção Imaculada;
nascimento e Seus actos e exercícios até ser apresentada no Templo |
17 |
27 |
17 |
LIVRO II - Contém a apresentação no Templo da Princesa do Céu; os favores que a
destra divina lhe concedeu; a altíssima perfeição com que observou as
cerimónias do Templo; o grau de Suas heróicas virtudes e os modos das visões
que teve; Seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do Filho
de Deus |
179 |
207 |
190 |
SEGUNDA
PARTE
Os mistérios da Encarnação
do Verbo Divino em seu virginal ventre, até à Ascensão aos Céus.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
Introdução à segunda parte da divina História e Vida santíssima de Maria Mãe de
Deus |
337 |
T2-1 |
357 |
LIVRO III - Contém a altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em
Maria Santíssima para a encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o
eminentíssimo estado no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a santificação
do Baptista; volta a Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer |
349 |
T2-3 |
369 |
LIVRO IV - Contém os receios de São
José ao conhecer a gravidez de Maria Santíssima; o
nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua
circuncisão; a adoração dos Reis e a apresentação
do menino Jesus no templo; a fuga para o
Egipto, a morte dos inocentes
e a volta para Nazareth |
503 |
T2-151 |
531 |
LIVRO V - Contém a perfeição com que Maria Santíssima copiava e
imitava as operações da alma de
Seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da Graça, artigos da fé, sacramentos
e Dez Mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava; a morte de
São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de nosso Redentor;
a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria Senhora nossa |
671 |
T3-1 |
706 |
LIVRO VI - Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria
Santíssima o Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina Rainha
nos milagres que fazia o Seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a
entrada de Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que alcançou
na cruz sobre Lúcifer e seus sequazes; a
santíssima ressurreição do Salvador e Sua admirável ascensão aos Céus |
837 |
T3-179 |
881 |
TERCEIRA PARTE
Contém o que fez depois da
ascensão do seu Filho nosso Salvador até que a grande Rainha
morreu e foi coroada como
imperatriz dos Céus.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
Introdução à terceira parte da divina História e Vida santíssima de
Maria Mãe de Deus |
1109 |
T4-1 |
1171 |
LIVRO VII - Contém os dons
altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha do Céu para Ela trabalhar na Santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o copioso fruto
da redenção e da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição à Igreja; a conversão
de são Paulo e a vinda de São Tiago à Espanha; a aparição da Mãe de Deus
em Saragoça e a fundação do santuário de Nossa Senhora do Pilar |
1123 |
T4-17 |
1185 |
LIVRO VIII - Contém a viagem de
Maria Santíssima com São João a Éfeso; o glorioso martírio de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do templo de
Diana; a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a instrução que
deu aos evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma puríssima antes de
morrer; Seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação |
1299 |
T4-203 |
1375 |
● RESUMO DETALHADO ● ▲
A indicação das páginas neste
ÍNDICE corresponde à Versão Original Espanhola em papel, à Versão
Brasileira em papel, e ao PDF em Espanhol. Na
Versão Brasileira refere-se o Tomo 1,2,3 ou 4 e a Página. Exemplo: (T2-17) Tomo
2 página 17.
PRIMEIRA PARTE
SOBRE
A VIDA E MISTÉRIOS DA RAINHA DO CÉU, E O QUE O ALTÍSSIMO REALIZOU
NESTA
PURA CRIATURA DESDE SUA IMACULADA CONCEPÇÃO ATÉ QUE EM SUAS
VIRGINAIS
ENTRANHAS TOMOU CARNE HUMANA O VERBO; OS FAVORES QUE LHE
FEZ
NESTES PRIMEIROS QUINZE ANOS E O MUITO QUE POR SI MESMA ADQUIRIU
COM
A DIVINA GRAÇA.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
INTRODUÇÃO À VIDA DA RAINHA DO CÉU: Da razão de escrevê-la e outras
advertências para isto. |
7 |
T1-13 |
6 |
Contém a predestinação de Maria Santíssima; Sua concepção
imaculada; nascimento e Seus actos e exercícios até ser apresentada no
Templo. |
17 |
T1-27 |
17 |
CAPÍTULO 1 Duas particulares visões que o Senhor mostrou
à minha alma e outras inteligências e mistérios que me compeliam a abandonar
as coisas terrenas, levantando o meu espírito e vivência acima da Terra. Nº |
17 |
T1-27 |
17 |
Declara-se o modo como o Senhor
manifesta à minha alma estes mistérios e vida da Rainha, no estado que Sua Majestade me pôs. Nº
|
23 |
T1-33 |
24 |
Inteligência que tive sobre a divindade
e o decreto que Deus teve de criar todas as coisas. Nº |
29 |
T1-39 |
30 |
Distribuem-se por instantes os divinos
decretos, declarando o que em cada um determinou Deus acerca da Sua
comunicação ad extra. Nº |
32 |
T1-43 |
33 |
Das inteligências que me deu o Altíssimo da Escritura Sagrada, em
confirmação do capítulo precedente; são do oitavo
dos Provérbios. Nº |
37 |
T1-49 |
39 |
De uma dúvida que apresentei ao Senhor
sobre a doutrina destes capítulos e a resposta que obtive. Nº |
44 |
T1-57 |
46 |
Como o
Altíssimo deu princípio às suas obras; e todas as
coisas materiais criou para o homem, e aos Anjos e
homens para que fossem povo de quem o Verbo humanado fosse cabeça. Nº |
48 |
T1-63 |
51 |
Prossegue o discurso acima com a
explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº |
54 |
T1-69 |
57 |
Continuação da explicação do
Apocalipse. Nº |
59 |
T1-75 |
63 |
Em que se finaliza a explicação do
Cap. 12 do Apocalipse. Nº |
66 |
T1-83 |
70 |
Na criação das todas as coisas o
Senhor teve presentes Cristo Senhor nosso e Sua Mãe Santíssima e elegeu e
favoreceu o seu povo, formulando estes Mistérios. Nº |
71 |
T1-89 |
75 |
Como, havendo se propagado a linhagem
humana, cresceram os clamores dos justos para a vinda do Messias, e também cresceram
os pecados, e nesta noite da lei antiga enviou Deus ao mundo dois luzeiros que
anunciassem a Lei da Graça. Nº |
79 |
T1-99 |
84 |
Como pelo Arcanjo Gabriel foi evangelizada
a Concepção de Maria Santíssima e como preveniu Deus a Santa Ana para
isto com um especial favor. Nº |
85 |
T1-105 |
91 |
Como o Altíssimo manifestou aos santos
Anjos o tempo determinado e oportuno da Concepção de Maria Santíssima e os que
atribuiu para a Sua guarda. Nº |
91 |
T1-111 |
97 |
A concepção Imaculada de Maria Mãe de
Deus pela virtude do poder divino. Nº |
97 |
T1-119 |
104 |
Os hábitos, as virtudes com que dotou
o Altíssimo a alma de Maria Santíssima e as primeiras operações que com elas teve
no ventre de Santa Ana; e começa Sua Majestade mesma a dar-me
a doutrina para Sua imitação. Nº |
103 |
T1-125 |
109 |
Doutrina. Nº |
108 |
T1-130 |
115 |
Prosseguindo o mistério da concepção de
Maria Santíssima, deu-se-me a entender sobre o Cap. 21 do Apocalipse; parte
primeira do capítulo. Nº |
110 |
T1-133 |
117 |
Prossegue o mistério da concepção de Maria
Santíssima, com a segunda parte do Cap. 21 do Apocalipse. Nº |
121 |
T1-143 |
128 |
Contem a última parte do Cap. 21 do
Apocalipse sobre a concepção de Maria Santíssima. Nº |
128 |
T1-151 |
137 |
Doutrina. Nº |
138 |
T1-161 |
147 |
Do que sucedeu nos nove meses da
gravidez de Santa Ana, e o que fez Maria Santíssima no ventre, e a Sua
mãe, naquele tempo. Nº |
140 |
T1-163 |
149 |
Doutrina. Nº |
144 |
T1-167 |
153 |
Do nascimento ditoso de Maria
Santíssima e Senhora nossa; os favores que logo recebeu das mãos do Altíssimo; e como lhe puseram
o nome no Céu e na Terra. Nº |
146 |
T1-171 |
156 |
Resposta e doutrina. Nº |
151 |
T1-176 |
161 |
CAPÍTULO 22 Como Santa Ana cumpriu no seu parto
com o mandato da lei de Moisés, e como a menina Maria procedeu na Sua infância.
Nº |
154 |
T1-179 |
164 |
Resposta e Doutrina. Nº |
157 |
T1-183 |
168 |
Das divisas com que os santos Anjos da
guarda de Maria Santíssima se lhe manifestavam, e das suas perfeições. Nº |
160 |
T1-187 |
171 |
Doutrina. Nº |
165 |
T1-191 |
176 |
Dos exercícios e ocupações santas da
Rainha do Céu no primeiro ano e meio da Sua infância. Nº |
166 |
T1-193 |
177 |
Doutrina. Nº |
168 |
T1-195 |
180 |
Como no ano e meio começou a falar a
menina Maria Santíssima, e suas ocupações até que foi para o
templo. Nº |
170 |
T1-199 |
181 |
Doutrina. Nº |
177 |
T1-205 |
189 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp |
Contém a apresentação no
Templo da Princesa do Céu; os favores que a destra divina lhe concedeu;
a altíssima perfeição com que observou as cerimónias do templo; o grau de
suas heróicas virtudes e os modos das visões que teve; seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do
Filho de Deus |
179 |
T1-207 |
190 |
CAPÍTULO 1 A apresentação de Maria Santíssima no
Templo aos 3 anos de idade. Nº |
179 |
T1-209 |
190 |
Doutrina. Nº |
|
T1-214 |
196 |
CAPÍTULO 2 Especial favor que o Altíssimo
concedeu a Maria Santíssima logo que ficou no templo. Nº |
185 |
T1-217 |
197 |
Doutrina. Nº |
|
T1-221 |
202 |
CAPÍTULO 3 A doutrina que me deu a Rainha do Céu
para os quatro votos de minha profissão. Nº |
192 |
T1-225 |
204 |
CAPÍTULO 4 Da perfeição com que Maria Santíssima observava
as cerimónias do templo e o que nele lhe ordenaram.
Nº |
198 |
T1-233 |
211 |
Doutrina. Nº |
|
T1-238 |
216 |
CAPÍTULO 5 Do grau perfeitíssimo das virtudes de
Maria Santíssima em geral e o como as ia executando. Nº |
204 |
T1-241 |
218 |
Doutrina. Nº |
|
T1-243 |
220 |
CAPÍTULO 6 Da virtude da Fé e do seu exercício
que teve Maria Santíssima. Nº |
207 |
T1-245 |
221 |
Doutrina. Nº |
|
T1-250 |
227 |
CAPÍTULO 7 Da virtude da Esperança e do seu
exercício que teve a Virgem Senhora nossa. Nº |
214 |
T1-253 |
228 |
Doutrina. Nº |
|
T1-256 |
231 |
CAPÍTULO 8 Da virtude da Caridade de Maria
Santíssima Senhora nossa. Nº |
218 |
T1-259 |
232 |
Doutrina. Nº |
|
T1-264 |
238 |
CAPÍTULO 9 A virtude da Prudência da Santíssima
Rainha do Céu |
225 |
T1-267 |
240 |
Doutrina. Nº |
|
T1-274 |
248 |
CAPÍTULO 10 Da virtude da Justiça que teve Maria Santíssima.
Nº |
233 |
T1-275 |
249 |
Doutrina. Nº |
|
T1-282 |
256 |
CAPÍTULO 11 Da virtude da Fortaleza que teve Maria
Santíssima. Nº |
241 |
T1-285 |
257 |
Doutrina. Nº |
|
T1-289 |
262 |
CAPÍTULO 12 Da virtude da Temperança que Maria
Santíssima teve. Nº |
246 |
T1-291 |
263 |
Doutrina. Nº |
|
T1-297 |
269 |
CAPÍTULO 13 Dos sete Dons do Espírito Santo que
teve Maria Santíssima. |
253 |
T1-299 |
270 |
Doutrina. Nº |
|
T1-305 |
276 |
CAPÍTULO 14 Declaram-se as formas e modos das
visões divinas que tinha a Rainha do Céu e os efeitos que nela
causavam. Nº |
260 |
T1-307 |
278 |
Doutrina. Nº |
|
T1-319 |
292 |
CAPÍTULO 15 Declara-se outro modo de vista e
comunicação que tinha Maria Santíssima com os santos Anjos que a assistiam.
Nº |
274 |
T1-321 |
293 |
Doutrina. Nº |
|
T1-325 |
297 |
CAPÍTULO 16 Continua-se a infância de Maria Santíssima
no Templo; previne-a o Senhor para o trabalhos e morre seu pai São
Joaquim. Nº |
280 |
T1-327 |
299 |
Doutrina. Nº |
|
T1-332 |
305 |
CAPÍTULO 17 Começa a padecer na Sua meninice a
Princesa do Céu, Maria Santíssima; oculta-se-lhe Deus; suas querelas
doces e amorosas. Nº |
287 |
T1-335 |
307 |
Doutrina. Nº |
|
T1-338 |
310 |
CAPÍTULO 18 Continuam-se outros trabalhos de nossa
Rainha, e alguns que permitiu o Senhor, por meio de criaturas e da antiga
serpente. Nº |
|
|
|
|
|
|
|
291 |
T1-341 |
311 |
|
Doutrina. Nº |
|
T1-348 |
319 |
CAPÍTULO 19 O Altíssimo deu Luz aos sacerdotes da
inocência inculpável de Maria Santíssima, e a Ela de que estava próxima o
trânsito ditoso de Sua mãe trânsito de Sua mãe santa Ana, o qual presenciou. Nº |
300 |
T1-351 |
321 |
Doutrina. Nº |
|
T1-356 |
326 |
CAPÍTULO 20 Manifesta-se o Altíssimo a Sua dilecta
Maria nossa Princesa com um singular favor. Nº |
306 |
T1-357 |
327 |
Doutrina. Nº |
|
T1-360 |
331 |
CAPÍTULO 21 Manda o Altíssimo a Maria Santíssima
que siga o estado de matrimónio, e a resposta a este mandato. Nº |
310 |
T1-363 |
332 |
Doutrina. Nº |
|
T1-367 |
336 |
CAPÍTULO 22 Celebra-se o desposório de Maria
Santíssima com o santo e castíssimo José. Nº |
315 |
T1-369 |
337 |
Doutrina. Nº |
|
T1-374 |
343 |
CAPÍTULO 23 Explica-se parte do Cap. 31 das
Parábolas de Salomão, ao qual me remeteu o Senhor, para manifestar o
tipo de vida que Maria Santíssima adoptou no matrimónio. Nº |
321 |
T1-377 |
344 |
CAPÍTULO 24 Prossegue o mesmo assunto com a explicação
do restante do Capítulo 31 dos Provérbios. Nº |
326 |
T1-383 |
349 |
Doutrina. Nº 802 |
|
T1-390 |
357 |
SEGUNDA
PARTE
CONTÊM
OS MISTÉRIOS DESDE A ENCARNAÇÃO DO VERBO DIVINO
EM
SEU VIRGINAL VENTRE, ATÉ À ASCENSÃO AOS CÉUS.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Introdução à segunda parte da divina
História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus. |
337 |
T2- I a X |
357 |
Contém a altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em Maria
Santíssima para a encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o
eminentíssimo estado no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a
santificação do Baptista; a volta a Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer. |
349 |
T2-3 |
369 |
CAPÍTULO 1 Começa o Altíssima a dispor
Maria Santíssima para o mistério da encarnação e a Sua execução nos nove dias que
antecedem. Declara-se o que sucedeu no primeiro
dia. Nº |
349 |
T2-3 |
369 |
Doutrina. Nº |
|
|
374 |
CAPÍTULO 2 Contínua o Senhor o segundo dia de
favores e disposição para a Encarnação do Verbo em Maria
Santíssima. Nº |
354 |
T2-9 |
375 |
Doutrina. Nº |
|
|
378 |
CAPÍTULO 3 Prossegue sobre o que o Altíssimo concedeu
a Maria Santíssima no terceiro dia dos nove antes da
Encarnação. Nº |
358 |
T2-13 |
379 |
Doutrina. Nº |
|
|
382 |
CAPÍTULO 4 Continua o Altíssimo os benefícios a
Maria Santíssima no quarto dia. Nº |
362 |
T2-17 |
383 |
Doutrina. Nº |
|
|
385 |
CAPITULO 5 Manifesta o Altíssimo a Maria
Santíssima novos mistérios e sacramentos com as obras do quinto dia da criação,
e pede Sua Alteza novamente a encarnação do Verbo. Nº |
365 |
T2-21 |
386 |
Doutrina. Nº |
|
|
390 |
CAPÍTULO 6 Manifesta o Altíssimo a Maria, Senhora
nossa, outros mistérios com as obras do sexto dia da criação. Nº |
370 |
T2-25 |
391 |
Doutrina. Nº |
|
|
394 |
CAPÍTULO 7 Celebra o Altíssimo com a Princesa do
Céu, novo desposório para as bodas da Encarnação e adorna-A para
elas. Nº |
374 |
T2-29 |
395 |
Doutrina. Nº |
|
|
400 |
CAPÍTULO 8 Pede nossa grande Rainha na presença do
Senhor, a execução da Encarnação e da Redenção humana, e concede Sua
Majestade a petição. Nº |
379 |
T2-35 |
401 |
Doutrina. Nº |
|
|
404 |
CAPÍTULO 9 Renova o Altíssimo os favores e
benefícios em Maria Santíssima e dá-lhe de novo a posse de Rainha de
todo o criado, como última disposição para a
Encarnação. Nº |
383 |
T2-39 |
405 |
Doutrina. Nº |
|
|
409 |
CAPÍTULO 10 Envia a beatíssima Trindade o santo arcanjo
Gabriel que anuncie e evangelize Maria Santíssima como é elegida para
Mãe de Deus. Nº |
387 |
T2-43 |
409 |
Doutrina. Nº |
|
|
413 |
CAPÍTULO 11 Ouve Maria Santíssima a embaixada do
santo anjo; Executa-se o mistério da Encarnação, concebendo o
Verbo eterno no seu ventre. Nº |
392 |
T2-47 |
414 |
Doutrina. Nº |
|
|
423 |
CAPÍTULO 12 Das operações que fez a alma
santíssima de Cristo, Senhor nosso, no primeiro instante de Sua concepção, e o que então
realizou Sua Mãe puríssima. Nº |
401 |
T2-55 |
424 |
Doutrina. Nº |
|
|
429 |
CAPÍTULO 13 Declara-se o estado em que ficou Maria
Santíssima depois da Encarnação do Verbo divino em seu virginal ventre. Nº |
407 |
T2-61 |
431 |
Doutrina. Nº |
|
|
438 |
CAPÍTULO 14 Da atenção e cuidado que Maria
Santíssima tinha com a Sua gravidez e algumas coisas que sucederam com
ela. Nº |
416 |
T2-69 |
440 |
Doutrina. Nº |
|
|
443 |
CAPÍTULO 15 Conheceu Maria Santíssima a vontade do
Senhor para visitar santa Isabel; pede licença a São José, sem lhe
manifestar outra coisa. Nº |
420 |
T2-73 |
445 |
Doutrina. Nº |
|
|
448 |
CAPÍTULO 16 A jornada de Maria Santíssima para
visitar a santa Isabel e a entrada em casa de Zacarias. Nº |
425 |
T2-77 |
449 |
Doutrina. Nº |
|
|
455 |
CAPÍTULO 17 A saudação que fez a Rainha do Céu a
santa Isabel e a santificação de São João. Nº |
433 |
T2-83 |
456 |
Doutrina. Nº a 228 230 |
|
|
462 |
CAPÍTULO 18 Organiza Maria Santíssima Seus
exercícios em casa de Zacarias, e alguns episódios com santa Isabel.
Nº |
438 |
T2-89 |
463 |
Doutrina. Nº |
|
|
468 |
CAPÍTULO 19 Algumas conferências que tinha Maria
Santíssima com os Seus Anjos em casa de santa Isabel e outras com ela
mesma. Nº |
445 |
T2-95 |
469 |
Doutrina. Nº |
|
|
473 |
CAPÍTULO 20 Alguns benefícios singulares que fez
Maria Santíssima, em casa de Zacarias, a determinadas pessoas.
Nº |
448 |
T2-99 |
|
|
|||
474 |
|||
Doutrina. Nº |
|
|
477 |
Pede santa Isabel à Rainha do Céu que
a assista no seu parto e tem luzes sobre o nascimento de João. Nº |
452 |
T2-103 |
478 |
Doutrina. Nº |
|
|
481 |
CAPÍTULO 22 O nascimento do precursor de Cristo e o
que fez no seu nascimento a soberana Senhora Maria Santíssima. Nº |
456 |
T2-107 |
482 |
Doutrina. Nº |
|
|
486 |
CAPÍTULO 23 As advertências e doutrina que deu
Maria Santíssima a Santa Isabel, por petição sua; circuncidam e dão nome a seu filho e
profetiza Zacarias. Nº |
461 |
T2-113 |
488 |
Resposta e Doutrina. Nº |
|
|
495 |
CAPITULO 24 Despede-se Maria Santíssima da casa de
Zacarias para voltar à Sua própria de Nazareth. Nº |
470 |
T2-121 |
497 |
Doutrina. Nº |
|
|
500 |
CAPÍTULO 25 A jornada de Maria Santíssima da casa
de Zacarias a Nazareth |
474 |
T2-125 |
501 |
Doutrina. Nº |
|
|
505 |
CAPÍTULO 26 Fazem os demónios um conciliábulo no
inferno contra Maria Santíssima. Nº |
478 |
T2-129 |
506 |
Doutrina. Nº |
|
|
510 |
CAPITULO 27 Previne o Senhor, Maria Santíssima,
para entrar em batalha com Lúcifer e começa o dragão a persegui-la. Nº |
483 |
T2-135 |
512 |
Doutrina. Nº |
|
|
521 |
CAPÍTULO 28 Persevera Lúcifer com as suas sete
legiões a tentar Maria Santíssima; Sai vencido e é esmagada a cabeça
deste dragão. Nº |
494 |
T2-143 |
523 |
Doutrina. Nº |
|
|
530 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém os receios de São José ao conhecer a gravidez de Maria Santíssima;
O nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua circuncisão; adoração dos Reis
magos; Apresentação do Menino Jesus no templo; a fuga para o Egipto; a morte
dos inocentes e a volta a Nazareth. |
503 |
T2-151 |
531 |
Nota São José a gravidez de Sua esposa
Maria Virgem e entra em grandes cuidados, sabendo que nela não tinha parte.
Nº |
503 |
T2-151 |
531 |
Doutrina. Nº |
|
|
536 |
CAPÍTULO 2 Crescem os receios de São José, determina
deixar Sua esposa e faz oração sobre isso. Nº |
509 |
T2-157 |
538 |
Doutrina. Nº |
|
|
542 |
CAPÍTULO 3 Fala o anjo do Senhor a São José em
sonhos, e lhe declara o mistério da Encarnação e os efeitos desta embaixada.
Nº |
514 |
T2-161 |
543 |
Doutrina. Nº |
|
|
548 |
CAPÍTULO 4 Pede São José perdão a Maria
Santíssima Sua esposa, e a divina Senhora consola-o com grande prudência. Nº |
520 |
T2-167 |
549 |
Doutrina. Nº |
|
|
553 |
Determina São José servir em tudo
Maria Santíssima, e o que Sua Alteza fez, e outras coisas do modo de proceder
de ambos. Nº |
525 |
T2-173 |
555 |
Doutrina. Nº |
|
|
559 |
Algumas conferências e práticas de
Maria Santíssima e José em coisas divinas e outros acontecimentos admiráveis.
Nº |
531 |
T2-179 |
560 |
Doutrina. Nº |
|
|
564 |
CAPÍTULO 7 Prepara Maria Santíssima mantas e
fachas para o Menino Deus, com ardentíssimo desejo de o ver nascido do seu
ventre. Nº |
536 |
T2-185 |
566 |
Doutrina. Nº |
|
|
570 |
CAPÍTULO 8 Publica-se o édito do imperador César
Augusto para recensear todo o Império, e o que fez São José quando o soube.
Nº |
542 |
T2-191 |
572 |
Doutrina. Nº |
|
|
576 |
CAPÍTULO 9 A jornada que Maria Santíssima fez de
Nazareth a Belém, em companhia do santo esposo José, e os Anjos que a
assistiam. Nº |
546 |
T2-195 |
577 |
Doutrina. Nº |
|
|
582 |
Nasce Cristo nosso bem de Maria
Virgem, em Belém da Judeia. Nº |
552 |
T2-201 |
583 |
Doutrina. Nº |
|
|
592 |
CAPÍTULO 11 Como os santos Anjos evangelizaram em
diversas partes o nascimento do nosso Salvador, e os pastores vieram
adorá-lo. Nº |
562 |
T2-209 |
594 |
Doutrina. Nº |
|
|
598 |
CAPÍTULO 12 O que se ocultou ao demónio do
mistério do nascimento do Verbo humanado e outros coisas até a circuncisão.
Nº |
567 |
T2-213 |
599 |
Doutrina. Nº |
|
|
604 |
CAPÍTULO 13 Conheceu Maria Santíssima a vontade do
Senhor para que Seu Filho unigénito se circuncidasse, e trata disso com São
José; vem do Céu o nome Santíssimo de Jesus. Nº |
574 |
T2-219 |
605 |
Doutrina. Nº |
|
|
611 |
Circuncidam o menino Deus é põe-lhe
por nome Jesus. Nº |
581 |
T2-225 |
613 |
Doutrina. Nº |
|
|
617 |
Persevera Maria Santíssima com o
menino Deus na gruta do nascimento até a vinda dos Reis. Nº |
586 |
T2-229 |
618 |
Doutrina. Nº |
|
|
623 |
Vêm os três Reis magos do oriente e
adoraram o Verbo humanado em Belém. Nº |
592 |
T2-235 |
625 |
Doutrina. Nº |
|
|
629 |
Voltam os Reis magos segunda vez a ver
e adorar o infante Jesus, oferecem-lhe os Seus dons e despedidos tomam outro
caminho para suas terras. Nº |
598 |
T2-241 |
631 |
Doutrina. Nº |
|
|
633 |
CAPÍTULO 18 Distribuem Maria Santíssima e José os
dons dos Reis magos e detêm-se em Belém até a apresentação do menino Jesus no
Templo. Nº |
601 |
T2-245 |
634 |
Doutrina. Nº |
|
|
639 |
CAPÍTULO 19 Partem Maria Santíssima e José com o
infante Jesus de Belém a Jerusalém, para apresentá-lo no Templo, e cumprir a
Lei. Nº |
607 |
T2-251 |
640 |
Doutrina. Nº |
|
|
465 |
CAPÍTULO 20 Da apresentação do infante Jesus no
Templo e o que sucedeu nela. Nº |
612 |
T2-255 |
646 |
Doutrina. Nº |
|
|
650 |
Previne o Senhor a Maria Santíssima
para a fuga para o Egipto, fala o anjo a São José e outras advertências em
tudo isto. Nº |
617 |
T2-259 |
651 |
Doutrina. Nº |
|
|
657 |
Começam a jornada para o Egipto Jesus,
Maria e José, acompanhados dos espíritos angélicos, e chegam à cidade de
Gaza. Nº |
624 |
T2-265 |
659 |
Doutrina. Nº |
|
|
663 |
Prosseguem as jornadas de Jesus, Maria
e José, da cidade de Gaza até Heliópolis do Egipto. Nº |
629 |
T2-271 |
664 |
Doutrina. Nº |
|
|
668 |
Chegam ao Egipto os peregrinos Jesus,
Maria e José com algum rodeio até à cidade de Heliópolis e sucedem grandes
maravilhas. Nº |
635 |
T2-277 |
670 |
Doutrina. Nº |
|
|
675 |
Tomam assento na cidade de Heliópolis
Jesus, Maria e José por vontade divina; orientam ali a Sua vida durante o
tempo do seu desterro. Nº |
640 |
T2-283 |
676 |
Doutrina. Nº |
|
|
681 |
Das maravilhas que em Heliópolis do
Egipto fizeram o infante Jesus e Sua Mãe Santíssima e São José. Nº |
646 |
T2-289 |
681 |
Doutrina. Nº |
|
|
685 |
CAPÍTULO 27 Determina Herodes a morte dos
inocentes, conhece-o Maria Santíssima e escondem São João da morte. Nº |
|
|
|
650 |
T2-293 |
686 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
690 |
CAPÍTULO 28 Fala o infante Jesus a São José,
cumprido um ano, e trata a Mãe Santíssima de pô-lo em pé e calçar-se, e
começa a celebrar os dias da encarnação e nascimento. Nº |
655 |
T2-297 |
691 |
Doutrina. Nº |
|
|
694 |
CAPÍTULO 29 Veste a Mãe Santíssima o infante Jesus
a túnica inconsútil e o calça, e as acções e exercícios que o mesmo Senhor
fazia. Nº |
659 |
T2-301 |
695 |
Doutrina. Nº |
|
|
700 |
Voltam do Egipto a Nazareth Jesus,
Maria e José por vontade do Altíssimo. Nº |
664 |
T2-307 |
701 |
Doutrina. Nº |
|
|
705 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém a
perfeição com que Maria Santíssima copiava e imitava as operações da alma
de seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da graça, artigos da fé, sacramentos
e dez mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava; a
morte de São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de
nosso Redentor;
a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria Senhora
nossa. |
671 |
T3-1 |
706 |
CAPÍTULO 1 Dispõe o Senhor Maria Santíssima com
alguma severidade e ausência, estando em Nazareth, e os fins que teve neste
exercício. Nº |
671 |
T3-1 |
706 |
Doutrina. Nº |
|
|
712 |
CAPÍTULO 2 Manifestam-se-lhe a Maria Santíssima as
operações da alma de seu Filho nosso Redentor de novo, e tudo o que se lhe
havia ocultado, e começa a informá-la da lei da Graça. Nº |
678 |
T3-9 |
713 |
Doutrina. Nº |
|
|
718 |
CAPÍTULO 3 Subiam a Jerusalém todos os anos Maria
Santíssima e José conforme a lei e levavam consigo o infante Jesus. Nº |
684 |
T3-15 |
720 |
Doutrina. Nº |
|
|
723 |
CAPÍTULO 4 Aos doze anos do infante Jesus, sobe
com Seus pais a Jerusalém, e fica oculto deles no templo. Nº |
688 |
T3-19 |
724 |
Doutrina. Nº a 755 757 |
|
|
729 |
Depois de três dias, acham Maria
Santíssima e José o infante Jesus no templo, discutindo com os doutores. Nº |
694 |
T3-25 |
731 |
Doutrina. Nº |
|
|
738 |
Uma visão que teve Maria Santíssima
aos doze anos do infante Jesus, para continuar nela a imagem e doutrina da
lei evangélica. Nº |
703 |
T3-33 |
740 |
Doutrina. Nº |
|
|
744 |
Declaram-se mais expressamente os fins
do Senhor na doutrina que ensinou a Maria Santíssima e os modos com que o
executava. Nº |
|
|
|
707 |
T3-39 |
744 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
748 |
CAPÍTULO 8 Declara-se o modo como a nossa grande
Rainha executava a doutrina do evangelho que seu Filho Santíssimo lhe
ensinava. Nº |
712 |
T3-45 |
750 |
Doutrina. Nº |
|
|
755 |
CAPÍTULO 9 Declara-se como conheceu Maria
Santíssima os artigos da fé que havia de crer a santa Igreja e o que fez com
este fervor. Nº |
|
T3-51 |
756 |
Doutrina. Nº |
|
|
760 |
CAPÍTULO 10 Teve Maria Santíssima nova luz sobre os
dez mandamentos e o que fez com este benefício. Nº |
723 |
T3-57 |
762 |
Doutrina. Nº |
|
|
768 |
CAPÍTULO 11 As inteligências que teve Maria Santíssima sobre os sete sacramentos que
Cristo Senhor havia de instituir, e dos cinco preceitos da Igreja. Nº |
730 |
T3-63 |
769 |
Doutrina. Nº |
|
|
755 |
CAPÍTULO 12 Continuava Cristo Redentor nosso as orações
e petições para nós, e assistia-lhe Sua Mãe Santíssima e tinha novas
inteligências. Nº |
737 |
T3-71 |
777 |
Doutrina. Nº |
|
|
781 |
CAPÍTULO 13 Cumpre Maria Santíssima trinta e três anos
de idade e permanece naquela condição seu virginal corpo, e dispõe como
sustentar com seu trabalho seu Filho Santíssimo e José. Nº |
742 |
T3-77 |
782 |
Doutrina. Nº 861a 863 |
|
|
785 |
CAPÍTULO 14 Os trabalhos e enfermidades que padeceu
São José nos últimos anos de Sua vida e como o servia neles a Rainha do Céu
Sua esposa. Nº |
747 |
T3-83 |
787 |
Doutrina. Nº |
|
|
791 |
CAPÍTULO 15 Do trânsito felicíssimo de São José e o
que lhe sucedeu nele, e lhe assistiram Jesus nosso Salvador e Maria
Santíssima Senhora nossa. Nº |
752 |
T3-89 |
792 |
Doutrina. Nº |
|
|
796 |
A idade que tinha a Rainha do Céu quando
morreu São José e alguns privilégios do santo esposo. Nº |
758 |
T3-95 |
799 |
Doutrina. Nº |
|
|
803 |
CAPÍTULO 17 As ocupações de Maria Santíssima
depois da morte de São José e alguns episódios com Seus Anjos. Nº |
762 |
T3-99 |
803 |
Doutrina. Nº |
|
|
809 |
CAPÍTULO 18 Continuam-se outros mistérios e
ocupações da nossa grande Rainha e Senhora com seu Filho Santíssimo, quando
viviam sós antes da Sua pregação. Nº |
769 |
T3-107 |
811 |
Doutrina. Nº |
|
|
816 |
Dispõe Cristo Senhor nosso Sua
pregação, dando alguma notícia da vinda do Messias, assistindo-o Sua Mãe
Santíssima e começa a perturbar-se o inferno. Nº |
775 |
T3-113 |
817 |
Doutrina. Nº |
|
|
822 |
CAPÍTULO 20 Convoca Lúcifer um conciliábulo no
inferno para tratar de impedir as obras de Cristo nosso Redentor e de Sua Mãe
Santíssima. Nº |
|
|
|
781 |
T3-119 |
824 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
827 |
CAPÍTULO 21 Havendo recebido São João grandes
favores de Maria Santíssima, tem ordem do Espírito Santo para sair a pregar,
e primeiro lhe envia a divina Senhora uma cruz que tinha. Nº |
786 |
T3-125 |
829 |
Resposta e Doutrina. Nº |
|
|
833 |
CAPÍTULO 22 Oferece Maria Santíssima ao eterno Pai
seu Filho unigénito para a redenção humana, e concede-lhe em retorno deste
sacrifício uma visão clara da Divindade, e despede-se do mesmo Filho para ir Sua
Majestade pregar ao deserto. Nº |
791 |
T3-131 |
834 |
Doutrina. Nº |
|
|
839 |
CAPÍTULO 23 As ocupações que a Mãe Virgem tinha na
ausência de seu Filho Santíssimo e os colóquios com os Seus santos Anjos. Nº |
799 |
T3-139 |
842 |
Doutrina. Nº |
|
|
846 |
CAPÍTULO 24 Chega o Salvador Jesus à ribeira do
Jordão, onde o baptizou São João e pediu o mesmo para ser baptizado pelo
mesmo Senhor. Nº |
803 |
T3-143 |
847 |
Doutrina. Nº |
|
|
852 |
CAPÍTULO 25 Caminha nosso Redentor do baptismo ao
deserto onde se exercita em grandes vitórias das virtudes contra nossos
vícios; tem notícia Sua Mãe Santíssima e o imita em tudo perfeitamente. Nº |
809 |
T3-149 |
853 |
Doutrina. Nº |
|
|
857 |
CAPÍTULO 26 Permite Cristo nosso Senhor ser
tentado por Lúcifer, depois do jejum, vence-o Sua Majestade, e tem notícia de
tudo Sua Mãe Santíssima. Nº |
814 |
T3-155 |
859 |
Doutrina. Nº |
|
|
864 |
Sai Cristo nosso Redentor do deserto,
volta onde estava São João, e ocupa-se na Judeia de algumas obras até à
vocação dos primeiros discípulos; tudo conhecia e imitava Maria Santíssima.
Nº |
822 |
T3-163 |
867 |
Doutrina. Nº 1016 |
|
|
871 |
CAPÍTULO 28 Começa Cristo nosso Redentor a receber
e a chamar Seus discípulos na presença do Baptista e dá início à pregação.
Manda o Altíssimo à divina Mãe que O siga. Nº |
826 |
T3-167 |
871 |
Doutrina. Nº |
|
|
875 |
CAPÍTULO 29 Volta Cristo nosso Salvador com os
primeiros cinco discípulos a Nazareth, baptiza Sua Mãe Santíssima, e o que em
tudo isto sucedeu. Nº |
831 |
173 |
877 |
Doutrina. Nº |
|
|
880 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria
Santíssima o Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina
Rainha nos milagres que fazia o seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a
entrada de Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que
alcançou na cruz sobre Lúcifer e seus sequazes; a santíssima ressurreição do
Salvador e Sua admirável ascensão aos Céus. . |
837 |
T3-179 |
881 |
CAPÍTULO 1 Começa Cristo nosso Salvador a
manifestar-se com o primeiro milagre que fez nas bodas de Caná a pedido de
Sua Mãe Santíssima. Nº |
837 |
T3-179 |
881 |
Doutrina. Nº |
|
|
886 |
Acompanha Maria Santíssima o nosso
Salvador na pregação e, trabalha muito nisto e cuida das mulheres que o
seguem e em tudo, procede com suma perfeição. Nº |
843 |
T3-185 |
888 |
Doutrina. Nº |
|
|
892 |
CAPÍTULO 3 A humildade de Maria Santíssima nos
milagres que fazia Cristo nosso Salvador, e que a ensinou aos Apóstolos para
os que eles haviam de fazer na virtude divina, e outras advertências. Nº |
849 |
T3-191 |
894 |
Doutrina. Nº |
|
|
900 |
CAPÍTULO 4 Com os milagres e obras de Cristo e
com os de São João Baptista, se perturba e equivoca o demónio. Herodes prende
e degola São João Baptista e o que sucedeu na Sua morte. Nº |
856 |
T3-199 |
902 |
Doutrina. Nº |
|
|
908 |
Os favores que receberam os Apóstolos
de Cristo nosso Redentor pela devoção por Sua Mãe Santíssima, e por não a
ter, Judas caminhou para a Sua perdição. Nº
|
864 |
T3-207 |
910 |
Doutrina. Nº |
|
|
920 |
Transfigura-se Cristo nosso Senhor no
Tabor, na presença de Sua Mãe Santíssima; sobem da Galileia para Jerusalém para
se aproximarem da paixão; o que sucedeu em Betânia com a unção da Madalena.
Nº |
874 |
T3-219 |
921 |
Doutrina. Nº |
|
|
931 |
CAPÍTULO 7 O oculto sacramento que precedeu o triunfo
de Cristo em Jerusalém, e como entrou nela e foi recebido pelos seus
habitantes. Nº |
884 |
T3-229 |
932 |
Doutrina. Nº |
|
|
939 |
CAPÍTULO 8 Juntam-se os demónios no inferno para conferirem
sobre o triunfo de Cristo Salvador nosso em Jerusalém, e o que resultou desta
junta, e outra que fizeram os pontífices e fariseus em Jerusalém. Nº |
892 |
T3-237 |
941 |
Doutrina. Nº |
|
|
946 |
CAPÍTULO 9 Despede-se Cristo nosso Salvador de
Sua Mãe Santíssima em Betânia para ir padecer a quinta feira da Ceia,
pede-lhe a grande Senhora a comunhão para seu tempo e segue-o a Jerusalém com
Madalena e outras santas mulheres. Nº |
|
|
|
899 |
T3-245 |
948 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
954 |
Celebra Cristo nosso Salvador a última
ceia legal com Seus discípulos e lava-lhes os pés; tem Sua Mãe Santíssima inteligência
e notícia de todos estes mistérios. Nº |
907 |
T3-253 |
956 |
Doutrina. Nº |
|
|
966 |
Celebra Cristo nosso Salvador a ceia sacramental,
consagrando na eucaristia seu sagrado e verdadeiro corpo e sangue, as orações
e petições que fez, comungou Sua Mãe Santíssima e outros mistérios que
sucederam nesta ocasião. Nº |
918 |
T3-265 |
968 |
Doutrina. Nº |
|
|
979 |
CAPÍTULO 12 A oração que fez nosso Salvador no
horto e Seus mistérios e o que de todos conheceu Sua Mãe Santíssima. Nº |
930 |
T3-277 |
982 |
Doutrina. Nº |
|
|
992 |
CAPÍTULO 13 A entrega e prisão do nosso Salvador pela
traição de Judas, e o que nesta ocasião fez Maria Santíssima, e alguns
mistérios desta passagem. Nº |
940 |
T3-287 |
993 |
Doutrina. Nº |
|
|
1002 |
A fuga e divisão dos apóstolos com a
prisão do seu Mestre, a notícia que teve Maria Santíssima e o que fez nesta
ocasião, a condenação de Judas e a perturbação dos demónios com o que iam
conhecendo. Nº |
950 |
T3-297 |
1003 |
Doutrina. Nº |
|
|
1012 |
CAPÍTULO 15 Levam o nosso Salvador Jesus atado e
preso a casa do pontífice Anás; o que sucedeu nesta passagem e o que padeceu
nela Sua Mãe Santíssima. Nº |
960 |
T3-307 |
1014 |
Doutrina. Nº |
|
|
1019 |
Foi levado Cristo nosso Salvador a
casa do pontífice Caifás onde foi acusado e interrogado se era filho de Deus;
e São Pedro o nega outras duas vezes; o que Maria Santíssima fez nesta
passagem e outros mistérios ocultos. Nº |
967 |
T3-315 |
1021 |
Doutrina. Nº |
|
|
1028 |
O que padeceu nosso Salvador Jesus depois
da negação de São Pedro até à manhã, e a grande dor de Sua Mãe Santíssima. Nº
|
975 |
T3-323 |
1030 |
Doutrina. Nº |
981 |
|
1036 |
Junta-se o concílio sexta-feira de manhã
para substanciar a causa contra nosso Salvador Jesus, remetem-no a Pilatos, e
saem ao seu encontro Maria Santíssima com São João Evangelista e as três
Marias. Nº |
982 |
T3-331 |
1037 |
Doutrina. Nº |
|
|
1046 |
Remete Pilatos a Herodes a causa e a
pessoa de nosso Salvador Jesus, acusam-no ante Herodes e ele o despreza e
envia a Pilatos; segue-o Maria Santíssima e o que nesta passagem sucedeu. Nº |
992 |
T3-341 |
1048 |
Doutrina. Nº |
|
|
1057 |
Por mandato de Pilatos foi açoitado o
nosso Salvador. Jesus coroado de espinhos e escarnecido, e o que nesta
passagem fez Maria Santíssima. Nº |
1003 |
T3-351 |
1059 |
Doutrina. Nº |
|
|
1068 |
Pronuncia Pilatos a sentença de morte
contra o Autor da vida, leva Sua Majestade a cruz às costas em que há de morrer,
segue-o Sua Mãe Santíssima e o que fez a grande Senhora nesta passagem contra
o demónio, e outros acontecimentos. Nº |
|
|
|
1013 |
T3-361 |
1070 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
1081 |
Como nosso Salvador Jesus foi
crucificado no monte Calvário e as sete palavras que falou na Cruz, e o
assistiu Maria Santíssima Sua Mãe com grande dor. Nº |
1024 |
T3-373 |
1082 |
Doutrina. Nº |
|
|
1101 |
CAPÍTULO 23 O triunfo que Cristo nosso Salvador alcançou sobre o demónio na cruz e
da morte e a profecia de Habacuc, e um conciliábulo que fizeram os demónios
no inferno. Nº |
1043 |
T3-391 |
1103 |
Doutrina. Nº |
|
|
1114 |
CAPÍTULO 24 A ferida que fizeram com a lança no
lado de Cristo já defunto, Sua descida da cruz e sepultamento, e o que fez
Maria Santíssima até que voltou ao Cenáculo. Nº |
|
|
|
1056 |
T3-403 |
1116 |
|
Doutrina. Nº |
|
|
1124 |
Como a Rainha do Céu consolou São
Pedro e outros apóstolos e a prudência com que procedeu depois do enterro do
seu Filho, com viu descer a Sua alma Santíssima ao Limbo dos santos pais. Nº |
1064 |
T3-411 |
1125 |
Doutrina. Nº |
|
|
1131 |
A ressurreição de Cristo nosso
Salvador e a aparição que fez a Sua Mãe Santíssima com os santos pais do
Limbo. Nº |
1071 |
T3-419 |
1133 |
Doutrina. Nº |
|
|
1138 |
CAPÍTULO 27 Algumas aparições de Cristo nosso
Salvador ressuscitado às Marias e aos apóstolos; a notícia que todos davam à
Rainha e a prudência com que os ouvia. Nº |
1077 |
T3-425 |
1139 |
Doutrina. Nº |
|
|
1148 |
Alguns ocultos e divinos mistérios que
a Maria Santíssima sucederam depois da ressurreição do Senhor e como se lhe
deu título de Mãe e Rainha da Igreja, e a aparição de Cristo antes e para a
ascensão. Nº |
1087 |
T3-435 |
1150 |
Doutrina. Nº |
|
|
1157 |
A ascensão de Cristo Redentor nosso
aos Céus com todos os santos que o assistiam, e leva Sua Mãe Santíssima
consigo para lhe dar a posse da glória. Nº |
1095 |
T3-443 |
1158 |
Doutrina. Nº |
|
|
1170 |
TERCEIRA
PARTE
CONTÉM
O QUE FEZ DEPOIS DA ASCENSÃO DO SEU FILHO NOSSO SALVADOR ATÉ QUE A
GRANDE
RAINHA MORREU E FOI COROADA COMO IMPERATRIZ DOS CÉUS.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Introdução à terceira parte da divina História e
Vida santíssima de Maria Mãe de Deus. |
1109 |
T4-1 |
1171 |
Contém os
dons altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha do Céu para Ela
trabalhar na santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o copioso fruto da
redenção e da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição à Igreja; a
conversão de São Paulo e a vinda de São Tiago à Espanha; a aparição da Mãe de
Deus em Saragoça e a fundação do santuário de Nossa Senhora do Pilar. |
1123 |
T4-17 |
1185 |
CAPÍTULO 1 Permanece sentado nosso Salvador Jesus
à direita do eterno Pai, desceu do Céu à Terra Maria Santíssima para que se
implantasse a nova Igreja com a Sua assistência e magistério. Nº |
1123 |
T4-17 |
1186 |
Doutrina. Nº |
|
|
1190 |
O que o evangelista São João, no
capítulo 21 do Apocalipse, fala literalmente, da visão que teve, quando viu
descer do Céu Maria Santíssima Senhora nossa. Nº |
1128 |
T4-23 |
1190 |
Prossegue a inteligência do restante
do Capítulo 21 do Apocalipse. Nº |
1136 |
T4-31 |
1200 |
Doutrina. Nº |
|
|
1207 |
Depois três dias que Maria Santíssima
desceu do Céu, manifesta-se e fala de si com os Apóstolos, visita-a Cristo
nosso Senhor e outros mistérios até a vinda do Espírito Santo. Nº |
1144 |
T4-39 |
1208 |
Doutrina. Nº |
|
|
1216 |
A vinda do Espírito Santo sobre os
apóstolos e outros fiéis; viu-o Maria Santíssima intuitivamente e outros
ocultíssimos mistérios e segredos que então sucederam. Nº |
1153 |
T4-49 |
1218 |
Doutrina. Nº |
|
|
1223 |
Saíram do Cenáculo os apóstolos a
pregar à multidão que ocorreu, como falaram em várias línguas, convertendo-se
naquele dia quase três mil e o que fez Maria Santíssima nesta ocasião. Nº |
1160 |
T4-59 |
1226 |
Doutrina. Nº |
|
|
1235 |
Juntam-se os apóstolos e discípulos
para resolverem algumas dúvidas, em particular sobre a forma do baptismo, é
administrado aos novos catecúmenos, celebra São Pedro a primeira Missa e no
que em tudo isto fez Maria Santíssima. Nº |
1171 |
T4-71 |
1237 |
Doutrina. Nº |
|
|
1246 |
CAPÍTULO 8 Declara-se o milagre pelo qual as
espécies sacramentais se conservavam em Maria Santíssima, de uma comunhão
para a outra e o modo de suas operações depois que desceu do Céu à Terra. Nº |
1181 |
T4-81 |
1248 |
Doutrina. Nº |
|
|
1255 |
CAPÍTULO 9 Conheceu Maria Santíssima que se
levantava Lúcifer para perseguir a Igreja e o que contra este inimigo fez,
amparando e defendendo os fiéis. Nº |
1189 |
T4-89 |
1257 |
Doutrina. Nº |
|
|
1265 |
Os favores que Maria Santíssima, por
meio de Seus Anjos, fazia aos apóstolos, a salvação que alcançou para uma
mulher na hora da morte e outros factos de alguns que se condenaram. Nº |
1198 |
T4-99 |
1267 |
Doutrina. Nº |
|
|
1277 |
Declara-se algo da prudência com que
Maria Santíssima governava os novos fiéis e o que fez com santo Estêvão em
Sua vida e morte, e outros factos. Nº |
1209 |
T4-111 |
1279 |
Doutrina. Nº |
|
|
1288 |
A perseguição que teve a Igreja depois
da morte de Santo Estêvão, o que nela fez nossa Rainha e como, por Sua
iniciativa, compuseram os apóstolos o Símbolo da fé católica. Nº |
1219 |
T4-121 |
1289 |
Doutrina. Nº |
|
|
1298 |
Remeteu Maria Santíssima o Símbolo da
fé aos discípulos e a outros fiéis, fizeram com ele grandes milagres, foi
determinado a repartição do mundo pelos apóstolos e outras obras da grande
Rainha do Céu. Nº |
1228 |
T4-131 |
1299 |
Doutrina. Nº |
|
|
1309 |
A conversão de São Paulo e o que nela
fez Maria Santíssima e outros mistérios ocultos. Nº |
1240 |
T4-143 |
1313 |
Doutrina. Nº |
|
|
1325 |
Declara-se a oculta guerra que fazem os
demónios às almas, o modo como o Senhor as defende, pelos Seus Anjos, por
Maria Santíssima e por si mesmo, e um conciliábulo que fizeram os inimigos
depois da conversão de São Paulo contra a mesma Rainha e a Igreja. Nº |
1254 |
T4-157 |
1328 |
Doutrina. Nº |
|
|
1341 |
Conheceu Maria Santíssima os planos do
demónio para perseguir a Igreja, pede o remédio na presença do Altíssimo no
Céu, avisa os apóstolos, vem São Tiago pregar a Espanha, onde o visitou uma
vez Maria Santíssima. Nº |
1269 |
T4-173 |
1345 |
Doutrina. Nº |
|
|
1355 |
Determina Lúcifer outra nova
perseguição contra a Igreja e Maria Santíssima, revela-a a São João e por Sua
ordem determina ir para Éfeso, aparece-lhe seu Filho Santíssimo que lhe
ordena vir a Saragoça visitar o apóstolo São Tiago e o que sucedeu nesta
vinda. Nº |
1282 |
T4-185 |
1358 |
Doutrina. Nº |
|
|
1373 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém a viagem de Maria Santíssima com São João a Éfeso; o
glorioso martírio de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do
templo de Diana; a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a instrução
que deu aos evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma puríssima
antes de morrer; seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação. |
1299 |
T4-203 |
1375 |
Partem de Jerusalém Maria Santíssima
com São João Evangelista para Éfeso, vem São Paulo de Damasco a Jerusalém,
volta a ela São Tiago, visita em Éfeso a grande Rainha. Declaram-se os
segredos que nestas viagens sucedeu a todos. Nº |
1299 |
T4-203 |
1375 |
Doutrina. Nº |
|
|
1366 |
O glorioso martírio de São Tiago,
assiste-lhe Maria Santíssima e leva Sua alma aos Céus, vem seu corpo a
Espanha, a prisão de São Pedro e Sua libertação do cárcere e os segredos que
em tudo aconteceram. Nº |
1311 |
T4-215 |
1388 |
Doutrina. Nº |
|
|
1396 |
O que sucedeu a Maria Santíssima sobre
a morte e castigo de Herodes, prega São João em Éfeso sucedendo muitos
milagres, levanta-se Lúcifer para fazer guerra à Rainha do Céu. Nº |
1319 |
T4-225 |
1398 |
Doutrina. Nº |
|
|
1404 |
Destrói Maria Santíssima o templo de
Diana em Éfeso, levam-na Seus Anjos ao Céu empíreo, onde o Senhor a prepara
para entrar em batalha com o dragão infernal e vencê-lo, começa este duelo
por tentações de soberba. Nº |
1327 |
T4-233 |
1406 |
Doutrina. Nº |
|
|
1417 |
Volta de Éfeso a Jerusalém Maria Santíssima
chamada pelo apóstolo São Pedro, continua a batalha contra os demónios,
padece grande tormenta no mar e declaram-se outros segredos que sucederam
nisto. Nº |
1339 |
T4-247 |
1418 |
Doutrina. Nº |
|
|
1427 |
Visita Maria Santíssima os sagrados
Lugares, ganha misteriosos triunfos sobre os demónios, viu, no Céu, a
Divindade com visão beatífica e celebram concilio os Apóstolos, e os segredos
ocultos que sucederam em tudo isso. Nº |
1350 |
T4-259 |
1430 |
Doutrina. Nº |
|
|
1439 |
Conclui Maria Santíssima as batalhas,
triunfando gloriosamente dos demónios, conforme São João descreve no Capítulo
12 do Apocalipse. Nº |
1360 |
T4-271 |
1442 |
Doutrina. Nº |
|
|
1453 |
Declara-se o estado em que pôs Deus
Sua Mãe Santíssima com visão da Divindade, abstractiva, mas contínua, depois
que venceu os demónios, e o modo de fazer que nele tinha. Nº |
1372 |
T4-283 |
1454 |
Doutrina. Nº |
|
|
1462 |
O princípio que tiveram os Evangelistas
e os seus Evangelhos e o que nisto fez Maria Santíssima; apareceu a São Pedro
em Antioquia e em Roma e outros favores semelhantes com outros Apóstolos. Nº |
1381 |
T4-293 |
1464 |
Doutrina. Nº |
|
|
1472 |
A memória e exercícios da Paixão que
tinha Maria Santíssima e a veneração com que recebia a sagrada comunhão e
outras obras de Sua vida perfeitíssima. Nº |
1390 |
T4-303 |
1474 |
Doutrina. Nº |
|
|
1481 |
Levantou o Senhor elevou com novos
benefícios a Maria Santíssima sobre estado que se disse acima no CAPÍTULO 8
deste livro. Nº |
1398 |
T4-313 |
1483 |
Doutrina. Nº |
|
|
1489 |
CAPÍTULO 12 Como celebrava Maria Santíssima a Sua
Imaculada Conceição e nascimento e os benefícios que, nesses dias, recebia de
seu Filho e nosso Salvador Jesus. Nº611 a 619 |
1405 |
T4-321 |
1490 |
Doutrina. Nº |
|
|
1494 |
Celebra Maria Santíssima, outros
benefícios e festas com Seus Anjos, em especial Sua Apresentação e as
festividades de São Joaquim, santa Ana e São José. Nº |
1411 |
T4-327 |
1497 |
Doutrina. Nº |
|
|
1501 |
O admirável modo com que Maria
Santíssima celebrava os mistérios da Encarnação e Nascimento do Verbo
humanado, e agradecia estes grandes benefícios. Nº |
1418 |
T4-335 |
1504 |
Doutrina. Nº |
|
|
1512 |
CAPÍTULO 15 Outras festividades que celebrava
Maria Santíssima: Circuncisão, adoração dos Reis, Sua Purificação, Baptismo,
o jejum, instituição do Santíssimo Sacramento, Paixão e Ressurreição. Nº |
1427 |
T4-345 |
1514 |
Doutrina. Nº |
|
|
1520 |
CAPÍTULO 16 Como celebrava Maria Santíssima as
festas da Ascensão de Cristo nosso Salvador e vinda do Espírito Santo, dos
Anjos e santos e outras memórias de Seus próprios benefícios. Nº |
1435 |
T4-353 |
1522 |
Doutrina. Nº |
|
|
1529 |
A embaixada do Altíssimo que teve
Maria Santíssima pelo anjo São Gabriel de que lhe restavam três anos de vida,
e o que sucedeu com este aviso do Céu a São João e a todas as criaturas da
natureza. Nº |
1442 |
T4-361 |
1530 |
Doutrina. Nº |
|
|
1537 |
Como cresceram, nos últimos dias de Maria
Santíssima, os voos e desejos de ver a Deus, despede-se dos lugares santos e
da Igreja católica, faz seu testamento com assistência da Santíssima
Trindade. Nº |
1450 |
T4-369 |
1539 |
Doutrina. Nº |
|
|
1547 |
O felicíssimo e glorioso trânsito de
Maria Santíssima e como os apóstolos e discípulos chegaram antes a Jerusalém
e se acharam presentes nele. Nº |
1466 |
T4-379 |
|
1549 |
|||
Doutrina. Nº |
|
|
1555 |
Do
enterro do sagrado corpo
de Maria Santíssima e o que nele sucedeu. Nº |
1466 |
T4-387 |
1556 |
Doutrina. Nº |
|
|
1560 |
Entrou
no Céu empíreo a alma
de Maria Santíssima e, à imitação de Cristo nosso Redentor, voltou a
ressuscitar o seu sagrado corpo e nele subiu outra vez, à direita do mesmo
Senhor, ao terceiro dia. Nº |
1471 |
T4-393 |
1562 |
Doutrina. Nº |
|
|
1567 |
Foi
coroada Maria Santíssima
como Rainha dos Céus e de todas as criaturas, sendo-lhe confirmados grandes
privilégios em benefício dos homens. Nº |
1478 |
T4-401 |
1569 |
Doutrina. Nº |
|
|
1573 |
Confissão de louvor e acção de graças que eu, a menor dos
mortais, Sor Maria de Jesus fiz ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima, por haver
escrito esta divina História, com o magistério da mesma Senhora. Nº |
1484 |
T4-409 |
1575 |
Epílogo - Junta-se uma carta em que se
dirige às religiosas do seu convento. Nº |
1487 |
T4-413 |
1578 |
● PRIMEIRA PARTE ● ▲
SOBRE A VIDA E MISTÉRIOS DA RAINHA DO CÉU, E O QUE O ALTÍSSIMO
REALIZOU NESTA PURA CRIATURA DESDE SUA IMACULADA CONCEPÇÃO ATÉ QUE EM SUAS
VIRGINAIS ENTRANHAS TOMOU CARNE HUMANA O VERBO; OS FAVORES QUE LHE FEZ NESTES
PRIMEIROS QUINZE ANOS E O MUITO QUE POR SI MESMA ADQUIRIU COM A DIVINA GRAÇA.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
INTRODUÇÃO À VIDA DA RAINHA DO CÉU: Da razão de
escrevê-la e outras advertências para isto |
7 |
T1-13 |
6 |
< LIVRO I |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém a predestinação
de Maria Santíssima; Sua Concepção Imaculada; nascimento e Seus actos e
exercícios até ser apresentada no Templo |
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T1-27 |
17 |
CAPÍTULO 1 |
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Duas particulares visões que o Senhor mostrou à minha alma e outras
inteligências e mistérios que me compeliam a abandonar as coisas terrenas,
levantando o meu espírito e vivência acima da Terra. Nº |
17 |
T1-27 |
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< CAPÍTULO 2 |
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Declara-se o modo como o Senhor manifesta à minha alma estes mistérios
e vida da Rainha, no estado que Sua Majestade me pôs. Nº |
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T1-33 |
24 |
MCD-1-24
24 - Noutro estado mais inferior daquele
que disse, vejo a Virgem Santíssima em Si mesma e aos Anjos; entendo e
conheço que o modo de ensinar-me e falar-me e ilustrar-me, é semelhante à
maneira que os mesmos Anjos se dão Luz e comunicam e falam uns com os outros
e iluminam os superiores aos inferiores. O Senhor dá esta Luz como primeira
causa, mas daquela participada, que esta Rainha goza com tanta plenitude, a
comunica à parte superior da alma, conhecendo eu a Sua Alteza e Suas
prerrogativas e sacramentos do modo que o Anjo inferior conhece o que lhe
comunica o superior. Também se conhece pela doutrina que ensina e pela
eficácia que tem e por outras condições que se sentem e gozam da pureza,
alteza e verdade da visão, onde nada obscuro, impuro, falso ou suspeito se
reconhece e nada santo, limpo e verdadeiro se deixa de reconhecer. O mesmo me
sucede deste modo como com os santos príncipes; e assim mo mostrou muitas
vezes o Senhor que a comunicação e ilustração com o meu interior é como a têm
eles entre si mesmos. E muitas vezes me sucede que passa a iluminação por
todas estes aquedutos e conductas: que o Senhor dá a inteligência e Luz, ou o
objecto dela, e a Virgem Santíssima a declara e os Anjos me dão os termos.
Outras vezes, e o mais habitual, o faz tudo o Senhor e me ensina a doutrina;
outras o faz a Rainha, dando-a Ela toda, e outras os Anjos. E tambem
normalmente dão-me só a inteligência, e os termos para expressar-me os dou
eu, do que tenho entendido; e nisto poderia errar, se o permitisse o Senhor,
porque sou mulher ignorante e me valho do que ouvi; e quando tenho alguma
dificuldade em declarar as inteligências, recorro a meu mestre e padre
espiritual nas matérias mais árduas e difíceis. |
MCD-1-24 24 - En el otro estado más
inferior del que he dicho, veo a la Virgen santísima en sí misma y a los
ángeles; entiendo y conozco el modo de enseñarme y hablarme e ilustrarme, que
es semejante y a la manera que los mismos ángeles se dan luz y comunican y
hablan unos a otros y alumbran los superiores a los inferiores. El Señor da
esta luz como primera causa, pero de aquélla participada, que esta Reina goza
con tanta plenitud, la comunica a la parte superior del alma, conociendo yo a
Su Alteza y sus prerrogativas y sacramentos del modo que el ángel inferior
conoce lo que le comunica el superior. También se conoce por la doctrina que
enseña y por la eficacia que tiene y por otras condiciones que se sienten y
gustan de la pureza, alteza y verdad de la visión, donde nada oscuro, impuro,
falso o sospechoso se reconoce y nada santo, limpio y verdadero se deja de
reconocer. Lo mismo me sucede en su modo con los santos príncipes; y así me
lo ha mostrado muchas veces el Señor que la comunicación e ilustración con mi
interior es como la tienen ellos entre sí mismos. Y muchas veces me sucede
que pasa la iluminación por todos estos arcaduces y conductos: que el Señor
da la inteligencia y luz, o el objeto de ella, y la Virgen santísima la
declara y los ángeles me dan los términos. Otras veces, y lo más ordinario,
lo hace todo el Señor y me enseña la doctrina; otras lo hace la Reina,
dándolo ella todo, y otras los ángeles. Y también suelen darme la
inteligencia sola, y los términos para declararme los tomo yo de lo que tengo
entendido; y en esto podría errar, si lo permitiese el Señor, porque soy
mujer ignorante y me valgo de lo que he oído; y cuando tengo alguna
dificultad en declarar las inteligencias, acudo a mi maestro y padre
espiritual en las materias más arduas y difíciles. |
< CAPÍTULO 3 |
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Inteligência que tive sobre a Divindade e o decreto que Deus teve de
criar todas as coisas. Nº |
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T1-39 |
30 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-26
26 - … Bendito sejais, Rei magnífico,
porque Vos dignastes mostrar a esta Vossa escrava e vil pequenino verme,
grandes sacramentos e altíssimos mistérios, erguendo a minha morada e
mantendo o meu espírito onde vi o que não serei capaz de dizer! Vi o Senhor e
Criador de todos; vi uma Alteza em Si Mesma, antes de criar qualquer outra
coisa; ignoro a forma como Se me mostrou, mas não o que vi e entendi. E sabe
Sua Majestade, que tudo compreende que, para falar de Sua Divindade, o meu
pensamento fica inebriado, a minha alma se perturba, as minhas capacidades se
suspendem nas suas operações e toda a parte superior da minha alma deixa a
inferior deserta, despede os sentidos e voa para Aquele que ama, desamparando
a quem anima; e em tais desalentos e desmaios amorosos, os meus olhos
derramam lágrimas e emudece-se-me a língua. Oh! Altíssimo e incompreensível
Senhor meu, objecto infinito do meu entendimento, como me sinto aniquilada à
Vossa vista, porque sois sem medida e eterno, e o meu ser se confunde com o
pó e com dificuldade vejo o que sou! Como se atreve esta pequenez e miséria a
olhar para a Vossa magnificência e grande majestade? Animai, Senhor, o meu
ser, fortalecei a minha vista e dai alento ao meu pavor, a fim de que possa
referir o que vi e obedecer assim ao Vosso mandamento. |
MCD-1-26 26 - … ¡Bendito seas, Rey
magnífico, porque te dignaste mostrar a esta tu esclava y vil gusanillo grandes
sacramentos y altísimos misterios, levantando mi habitación y suspendiendo mi
espíritu adonde vi lo que no sabré decir! Vi al Señor y Criador de todos; vi
una Alteza en sí misma antes de criar outra cosa alguna; ignoro el modo cómo
se me mostró, más no lo que vi y entendí. Y sabe Su Majestad, que todo lo
comprende, que para hablar de su deidad mi pensar se suspende, mi alma se
conturba, mis potencias en sus operaciones se atajan y toda la parte superior
deja a la inferior desierta, despide a los sentidos y vuela adonde ama,
desamparando a quien anima; y en estos desalientos y deliquios amorosos, mis
ojos derraman lágrimas y enmudece mi lengua. ¡Oh altísimo e incomprensible
Señor mío, objeto infinito de mi entendimiento, cómo a tu vista, porque eres
sin medida y eterno, me hallo aniquilada y mi ser se pega con el polvo y
apenas diviso lo que soy! ¿Cómo esta pequeñez y miseria se atreve a mirar tu
magnificencia y grande majestad? Anima, Señor, mi ser, fortalece mi vista y
da aliento a mi pavor, para que pueda referir lo que he visto y obedecer tu
mandamiento. |
MCD-1-33 33 - E porque Sua
Majestade quis dignar-Se corresponder ao desejo que Lhe propus, de saber, eu,
indigna, a ordem que teve ou a que nós devemos entender, na Sua determinação de
criar todas as coisas (e eu pedia-o, para saber o lugar que na Mente Divina
teve a Mãe de Deus e Rainha nossa) direi, como puder, o que se me respondeu e
manifestou e a ordem que entendi nestas ideias em Deus, reduzindo-o a
instantes; com efeito, sem isto não se pode acomodar à nossa capacidade o
conhecimento desta ciência divina, que aqui se chama já ciência de visão, a que pertencem as
ideias ou imagens das criaturas que decretou criar e tem em Sua mente
idealizadas, conhecendo-as infinitamente melhor do que nós as vemos e
conhecemos agora. |
MCD-1-33 33 - Y porque
Su Majestad quiso dignarse de responderme al deseo que le propuse, indigna,
de saber el orden que tuvo, o el que nosotros debemos entender, en la
determinación de criar todas las cosas - y yo lo pedía para saber el lugar
que en la mente divina tuvo la Madre de Dios y Reina nuestra - diré, como
pudiere, lo que se me respondió y manifestó y el orden que entendí en estas
ideas en Dios, reduciéndolo a instantes; porque sin esto no se puede acomodar
a nuestra capacidad la noticia de esta ciencia divina, que ya se llama aquí
ciencia de visión, adonde pertenecen las ideas o imágenes de las criaturas
que decretó criar y tiene en su mente ideadas, conociéndolas infinitamente
mejor que nosotros las vemos y conocemos ahora. |
< CAPÍTULO 4 |
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Distribuem-se por instantes os divinos
decretos, declarando o que em cada um determinou Deus acerca da Sua
comunicação ad extra. Nº |
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T1-43 |
33 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
1º Instante ► MCD-1-35 O primeiro instante é aquele em que
conheceu Deus os Seus divinos atributos e perfeições, com a propensão e
inefável inclinação para comunicar-Se fora de Si; e este foi o primeiro
conhecimento de ser Deus comunicativo ad extra, contemplando Sua
Alteza a condição de Suas infinitas perfeições, a virtude e eficácia que em
si tinham para realizar magníficas obras. Viu que tão suma bondade, era
convenientíssimo, na Sua equidade, e como devido e forçoso, comunicar-Se,
para operar segundo a Sua inclinação comunicativa e exercer Sua liberalidade
e misericórdia, distribuindo fora de Si, com magnificência, a plenitude de
Seus infinitos tesouros, encerrados na divindade. … 2º Instante ► MCD-1-38 O segundo instante foi outorgar e
decretar esta comunicação da Divindade com a razão e motivos de que fosse
para maior glória ad extra e exaltação de Sua Majestade com a
manifestação da Sua grandeza. E esta Sua exaltação própria olhou-a Deus,
neste instante, como verdadeiro fim de comunicar-Se e dar-Se a conhecer, com
a liberalidade de derramar Seus atributos e usar de Sua omnipotência, para
ser conhecido, louvado e glorificado. 3º Instante ► MCD-1-39 O terceiro instante foi conhecer e
determinar a ordem e disposição ou o modo desta comunicação, da forma que se
conseguisse o mais glorioso fim de realizar tão árdua determinação: a ordem
que deveria haver nos objectos e o modo e diferença de lhes comunicar a
divindade e atributos, de forma que essa espécie de movimento do Senhor
tivesse honesta razão e proporcionados objectos e que entre eles existisse a
mais formosa e admirável disposição, harmonia e subordinação. Neste instante
se determinou, em primeiro lugar, que o Verbo Divino tomasse carne e Se
fizesse visível, e se decretou a perfeição e compostura da humanidade
santíssima de Cristo nosso Senhor e ficou construída na mente divina; e, em
segundo lugar, para os demais, à Sua imitação, idealizando a mente divina a
harmonia da natureza humana, com seu adorno e compostura de corpo orgânico e
alma para ele, com suas potências ou capacidades de conhecer e gozar do seu
Criador, discernindo entre o bem o mal, com vontade livre, para amar o
próprio Senhor. MCD-1-40 40 - E esta união hipostática (coexistência das 2 naturezas em Jesus - divina e
humana) da segunda pessoa da Santíssima Trindade
com a natureza humana, entendi que era como que forçoso fosse a primeira obra
e objecto onde primeiro se manifestasse o entendimento e Vontade Divina ad
extra por altíssimas razões que não poderei explicar. … E por estas e
outras razões que não posso explicar, só no Verbo humanado se pôde satisfazer
ou corresponder à dignidade das obras de Deus; com Ele, havia formosíssima
ordem, na natureza, e sem Ele não a teria havido. 4º Instante ► MCD-1-41 41 - O quarto instante foi decretar os
dons e graças que se deveriam dar à humanidade de Cristo Senhor nosso,
unida à divindade. Aqui, deu o Altíssimo largas à Sua liberal omnipotência e
atributos, para enriquecer aquela humanidade santíssima e alma de Cristo com
a abundância de dons e graças, na plenitude e grau possível. … MCD-1-42 42 - A este mesmo instante, como consequência e em segundo lugar,
pertence o decreto e predestinação da Mãe do Verbo humanado; de facto,
aqui, entendi que foi ordenada esta criatura, antes que houvesse outro
decreto de criar qualquer outra. E assim, foi primeiro que todas
concebida na mente divina, tal como pertencia e convinha à dignidade,
excelência e dons da humanidade de Seu Filho Santíssimo; e para Ela se
encaminhou logo, imediatamente, com Ele, todo o ímpeto do rio da divindade e
Seus atributos, tanto quanto era capaz de recebê-lo uma pura criatura e como
convinha à dignidade de Mãe. MCD-1-43 43 - Na inteligência que tive de tão altos mistérios e decretos,
confesso que me arrebatou a admiração, levando-me para fora de mim própria;
e conhecendo esta santíssima e puríssima criatura, formada e criada na mente
divina desde ab initio e antes de todos os séculos, com verdadeiro
alvoroço e júbilo de espírito enalteço o Todo-Poderoso pelo admirável e
misterioso decreto que teve de criar-nos tão pura, grande, mística e divina
criatura, mais para ser admirada com o louvor de todas as demais do que para
ser descrita por qualquer que fosse; … MCD-1-44 44 - … Muito se conhece, mas ignora-se muito mais ainda, porque
este livro selado não foi aberto. Fico verdadeiramente suspensa, no
conhecimento deste sacrário de Deus e reconheço o seu Autor como bem mais
admirável na Sua formação do que em tudo o mais que foi criado, bem inferior
a esta Senhora; embora a diversidade de criaturas manifeste com admiração o
poder de seu Criador, só nesta Rainha de todas elas se encerram e contêm mais
tesouros do que em todas juntas, e a variedade e preço de Suas riquezas
engrandecem o Autor sobre todas as criaturas juntas. MCD-1-45 45 - Neste instante, a nosso entender, foi prometido ao Verbo,
como por um contrato, a santidade, perfeição e dons de graça e glória que
iria ter Aquela que havia de ser Sua Mãe; e a protecção, amparo e defesa
que se iria ter com esta verdadeira cidade de Deus, em quem contemplou Sua
Majestade as graças e merecimentos que por si mesma iria adquirir esta
Senhora e os frutos que iria granjear para Seu povo com o amor e
reconhecimento que daria a Sua Majestade. Neste mesmo instante, e como em
terceiro e último lugar, determinou Deus criar lugar e morada onde
habitassem e vivessem o Verbo humanado e Sua Mãe; e, em primeiro lugar,
para eles e só por eles criou o Céu e a Terra com seus astros e elementos e o
que neles se contém; e a segunda intenção e decreto foi para que os membros
de que viesse a ser cabeça e vassalos de quem fosse rei; com providência real
se dispôs e previu de antemão tudo quanto era necessário e conveniente. 5º Instante ► MCD-1-46 46 - E passo ao quinto instante, embora
já tenha descoberto o que procurava. Neste quinto instante, foi determinada a
criação da natureza angélica que, por ser mais excelente e de acordo,
pelo seu ser espiritual, com a divindade, foi primeiro prevista e decretada a
Sua criação e disposição admirável em nove coros e três hierarquias. … MCD-1-47 47 - A este instante pertence a predestinação dos bons e
condenação dos maus Anjos; nele viu e conheceu Deus, com Sua infinita
ciência, todas as obras de uns e de outros, na Sua devida ordem, para
predestinar com Sua livre vontade e liberal misericórdia os que Lhe iriam
obedecer e reverenciar e para condenar com Sua justiça os que se iriam
levantar contra Sua Majestade, em soberba e desobediência, por seu
desordenado amor próprio. E ao mesmo instante pertence a determinação de
criar o Céu empíreo, onde se manifestasse a Sua glória e nela premiasse os
bons, e a terra e tudo o mais para as outras criaturas, e no centro ou mais profundo
dela, o inferno, para castigo dos Anjos maus. 6º Instante ► MCD-1-48 48 - No sexto instante, foi determinado criar
povo e uma verdadeira multidão de homens para Cristo, já antes
predeterminado na mente e vontade divina, e a cuja imagem e semelhança se
decretou a formação do homem, para que o Verbo humanado tivesse irmãos
semelhantes e inferiores e povo de Sua mesma natureza, de quem fosse cabeça.
Neste instante se decretou a ordem da criação de toda a descendência humana,
que começasse de um só homem e de uma só mulher e deles se propagasse até à
Virgem e Seu Filho, pela ordem que foi concebido. MCD-1-51 51 - Muito breve e balbuciante sou neste capítulo, porque
se poderiam ter feito com ele muitos livros; mas calo porque não sei falar e
sou mulher ignorante e porque a minha intenção foi apenas declarar como a
Virgem Mãe foi idealizada e prevista ante saecula, na Mente Divina
(Ecl 24,14)”. |
1º Instante ► MCD-1-35 Este orden
entendí que se debía distribuir por los instantes siguientes. El primero es
en el que conoció Dios sus divinos atributos y perfecciones, con la
propensión e inefable inclinación a comunicarse fuera de sí; y éste fue el
primer conocimiento de ser Dios comunicativo ad extra, mirando Su Alteza la
condición de sus infinitas perfecciones, la virtud y eficacia que en sí
tenían para obrar magníficas obras. Vio que tan suma bondad era
convenientísimo en su equidad, y como debido y forzoso, comunicarse, para
obrar según su inclinación comunicativa y ejercer su liberalidad y
misericordia, distribuyendo fuera de sí con magnificencia la plenitud de sus
infinitos tesoros encerrados en la divinidad. …
2º Instante ► MCD-1-38 El segundo
instante fue conferir y decretar esta comunicación de la divinidad con la
razón y motivos de que fuese para mayor gloria ad extra y exaltación de Su
Majestad con la manifestación de su grandeza. Y esta exaltación propia miró
Dios en este instante como fin de comunicarse y darse a conocer en la
liberalidad de derramar sus atributos y usar de su omnipotencia, para ser
conocido, alabado y glorificado. 3º Instante ► MCD-1-39 El tercer
instante fue conocer y determinar el orden y disposición o el modo de esta comunicación
en la forma que se consiguiese el más glorioso fin de obrar tan ardua
determinación: el orden que había de haber en los objetos y el modo y
diferencia de comunicárseles la divinidad y atributos; de suerte que aquel
como movimiento del Señor tuviese honesta razón y proporcionados objetos y
que entre ellos se hallase la más hermosa y admirable disposición, armonía y
subordinación. En este instante se determinó en primer lugar que el Verbo
divino tomase carne y se hiciese visible y se decretó la perfección y
compostura de la humanidad santísima de Cristo nuestro Señor y quedó
fabricada en la mente divina; y en segundo lugar, para los demás a su
imitación, ideando la mente divina la armonía de la humana naturaleza con su
adorno y compostura de cuerpo orgánico y alma para él, con sus potencias para
conocer y gozar de su Criador, discerniendo entre el bien y el mal, con
voluntad libre para amar al mismo Señor. MCD-1-40 40 - Y esta unión
hipostática de la segunda persona de la santísima Trinidad con la naturaleza
humana, entendí que era como forzoso fuese la primera obra y objeto adonde
primero saliese el entendimiento y voluntad divina ad extra, por altísimas
razones que no podré explicar. … Y por estas y otras razones que no puedo
explicar, sólo en el Verbo humano se pudo satisfacer a la dignidad de las
obras de Dios; y com él había hermosísimo orden en la naturaleza y sin él no
le hubiera. 4º Instante ► MCD-1-45 El cuarto
instante fue decretar los dones y gracias que se le habían de dar a la humanidad
de Cristo Señor nuestro, unida con la divinidad. Aquí desplegó el Altísimo la
mano de su liberal omnipotencia y atributos para enriquecer aquella humanidad
santísima y alma de Cristo con la abundancia de dones y gracias en la
plenitud y grado posible. … MCD-1-42 42 - A este mismo
instante, consiguientemente y como en segundo lugar, pertenece el decreto y
predestinación de la Madre del Verbo humanado; porque aquí entendí fue
ordenada esta pura criatura, antes que hubiese otro decreto de criar otra
alguna. Y así fue primero que todas concebida en la mente divina, como y cual
pertenecía y convenía a la dignidad, excelencia y dones de la humanidad de su
Hijo santísimo; y a ella se encaminó luego inmediatamente con él todo el
ímpetu del río de la divinidad y sus atributos, cuanto era capaz de recibirle
una pura criatura y como convenía para la dignidad de Madre. MCD-1-43 43 - En la inteligencia
que tuve de estos altísimos misterios y decretos, confieso me arrebató la
admiración, llevándome fuera de mi propio ser; y conociendo a esta santísima
y purísima criatura, formada y criada en la mente divina desde ab initio y
antes que todos los siglos, con alborozo y júbilo de mi espíritu magnifico al
Todopoderoso por el admirable y misterioso decreto que tuvo de criarnos tan
pura, grande, mística y divina criatura, más para ser admirada con alabanza
de todas las demás que para ser descrita de ninguna; … MCD-1-44 44 - … Mucho se conoce,
pero ignórase mucho más, porque este libro sellado no ha sido abierto.
Suspensa quedo en el conocimiento de este tabernáculo de Dios y reconozco a
su autor por más admirable en su formación que en el resto de todo lo demás
criado e inferior a esta Señora; aunque la diversidad de criaturas manifiesta
con admiración el poder de su Criador, pero en sola esta Reina de todas se
encierran y contienen más tesoros que en todas juntas, y la variedad y precio
de sus riquezas engrandecen al Autor sobre todas las criaturas juntas. MCD-1-45 45 - Aquí —a nuestro
entender— se le dio palabra al Verbo y se le hizo como contrato de la
santidad, perfección y dones de gracia y gloria que había de tener la que
había de ser su Madre; y la protección, amparo y defensa que se tendría de
esta verdadera ciudad de Dios, en quien contempló Su Majestad las gracias y
merecimientos que por sí había de adquirir esta Señora y los frutos que había
de granjear para su pueblo con el amor y retorno que daría a Su Majestad. En
este mismo instante, y como en tercero y último lugar, determinó Dios criar
lugar y puesto donde habitasen y fuesen conversables el Verbo humanado y su
Madre; y en primer lugar, para ellos y por ellos solos crió el cielo y tierra
con sus astros y elementos y lo que en ellos se contiene; y el segundo
intento y decreto fue para los miembros de que fuese cabeza y vasallos de
quién fuese rey; que con providencia real se dispuso y previno de antemano
todo lo necesario y conveniente. 5º Instante ► MCD-1-46 Paso al
quinto instante, aunque ya topé lo que buscaba. En este quinto, fue determinada
la creación de la naturaleza angélica que, por ser más excelente y
correspondiente en ser espiritual a la divinidad, fue primero prevista, y
decretada su creación y disposición admirable de los nueve coros y tres
jerarquías. … MCD-1-47 47 - A este instante toca
la predestinación de los buenos y reprobación de los malos ángeles; y en él
vio y conoció Dios, con su infinita ciencia, todas las obras de los unos y de
los otros con el orden debido, para predestinar con su libre voluntad y
liberal misericordia a los que le habían de obedecer y reverenciar y para
reprobar con su justicia a los que se habían de levantar contra Su Majestad
en soberbia e inobediencia por su desordenado amor propio. Y al mismo
instante fue la determinación de criar el cielo empíreo, donde se manifestase
su gloria y premiase en ella a los buenos, y la tierra y lo demás para otras
criaturas, y en el centro o profundo de ella el infierno para castigo de los
malos ángeles. 6º Instante ► MCD-1-48 En el sexto
instante fue determinado criar pueblo y congregación de hombres para Cristo,
ya antes predeterminado en la mente y voluntad divina, y a cuya imagen y
semejanza se decretó la formación del hombre, para que el Verbo humanado
tuviese hermanos semejantes e inferiores y pueblo de su misma naturaleza, de
quien fuese cabeza. En este instante se determinó el orden de la creación de
todo el linaje humano, que comenzase de uno solo y de una mujer y de ellos se
propagase hasta la Virgen y su Hijo por el orden que fue concebido. MCD-1-51 51 - Muy corta y
balbuciente soy en este capítulo, porque se pudieran hacer de él muchos
libros; pero callo porque no sé hablar y soy mujer ignorante y porque mi
intento sólo ha sido declarar cómo la Virgen Madre fue ideada y prevista ante
saecula en la mente divina (Eclo 24,14). |
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CAPÍTULO 5 |
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Das inteligências que me deu o Altíssimo da Escritura Sagrada, em
confirmação do capítulo precedente; São do oitavo dos Provérbios. Nº |
37 |
T1-49 |
39 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-52 52 - … remeteu-me
para o capítulo 8 dos Provérbios, onde me deu conhecimento deste mistério, como
nesse capítulo se encerra, e primeiro foi-me declarado o texto, tal como ele
soa e que é o seguinte: MCD-1-53
53 - Prov
8,22-31 “22 O Senhor possuiu-me, como primícia das Suas obras, desde o
princípio, antes que criasse coisa alguma. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde as origens,
antes que a terra fosse criada, 24 ainda não havia os abismos e eu já tinha sido concebida;
25
ainda as fontes
das águas não tinham assentado os montes sobre as suas bases; antes de haver
outeiros, eu já tinha nascido. 26 Ainda Ele não tinha criado a terra, nem os campos nem o
primeiro pó da terra. 27 Quando Ele preparava os Céus, eu estava presente; 28 quando colocava uma abóbada sobre a
superfície do abismo, quando firmava as nuvens, lá no alto, quando
equilibrava as fontes do abismo, 29 quando fixava o seu termo ao mar, para que as águas não
ultrapassem os seus limites; quando assentou os fundamentos da terra, 30 eu estava com Ele compondo todas as
coisas, e eram meus prazeres diários o deleitar-me continuamente diante
d'Ele, brincando sobre o globo de Sua terra, e achando as minhas delícias
junto dos filhos dos homens". (Prov 8, 22-31). MCD-1-54 54 - Até aqui, a passagem dos Provérbios, cujo entendimento me
deu o Altíssimo. E primeiro entendi que fala das ideias ou decreto que teve
em Sua mente divina, antes de criar o mundo; e que, à letra, fala da pessoa
do Verbo humanado e de Sua Mãe Santíssima, e misticamente, dos santos Anjos e
Profetas; com efeito, antes de fazer decreto ou formar ideias para criar o
resto das criaturas materiais, teve-as e se decretou a humanidade santíssima
de Cristo e de Sua Mãe puríssima; … MCD-1-56 56 - … e ambos foram conjuntamente
ordenados imediatamente depois de Deus e antes de todas as outras criaturas.
E foi a mais admirável ordenação que já se fez ou alguma vez se fará: a
primeira e a mais admirável imagem da mente de Deus, depois da eterna
geração, foi a de Cristo e logo a seguir a de Sua Mãe. (Provérbios
Capítulo 8 - Desde o princípio, antes que criasse coisa alguma. Desde a
eternidade fui constituída, desde as origens, antes que a terra fosse criada.
Ainda não havia os abismos e eu já havia sido concebida.) MCD-1-63 63 - "Ainda Ele não tinha criado a terra nem os campos nem
o primeiro pó da terra”. Antes de formar outra terra, a segunda - que por
isso repete duas vezes a terra - que foi a do paraíso terreal, aonde o
primeiro homem foi levado, depois de ser criado da terra primeira do campo
Damasceno; antes desta segunda terra, onde pecou o homem, foi determinado criar
a humanidade do Verbo e a matéria de que se havia de formar, que era a
Virgem; com efeito, Deus de antemão A haveria de prevenir, para que não
tivesse parte no pecado, nem a ele estivesse sujeita. |
MCD-1-52 52 - … remitióme al capítulo 8 de los Proverbios,
donde me dio la inteligencia de este misterio, como en aquel capítulo se
encierra, y primero me fue declarada la letra, como ella suena, que es la
siguiente: MCD-1-53 53 - Prov 8,22-31 “22 El Señor me poseyó
en el principio de sus caminos, antes que hiciera cosa alguna desde el
principio. De la eternidad fui ordenada y de las cosas antiguas, antes que
fuese hecha la tierra. Aun no eran los abismos y yo estaba concebida; aún no
habían rompido las fuentes de las aguas, ni los montes se habían asentado con
su grave peso; antes que los collados era yo engendrada; antes que hiciera la
tierra y los ríos y quicios de la redondez del mundo. Cuando preparaba los
cielos estaba yo presente; cuando con cierta ley y rodeo hacía un vallado a
los abismos; cuando afirmaba los cielos en lo alto y pesaba las fuentes de
las aguas; cuando al mar rodeaba con su término y a las aguas ponía ley, que
no salieran de sus fines; cuando asentaba los fundamentos de la tierra, estaba
yo con él componiendo todas las cosas y me alegraba todos los días, jugando
en su presencia en todo tiempo, jugando en el orbe de las tierras; y mis
delicias y regalos son estar con los hijos de los hombres (Prov., 8,
22-31). MCD-1-54 54 - Hasta aquí es el lugar de los Proverbios,
cuya inteligencia me dio el Altísimo. Y primero entendí que habla de las
ideas o decreto que tuvo en su mente divina antes de criar al mundo; y que a
la letra habla de la persona del Verbo humanado y de su Madre santísima, y en
lo místico de los santos ángeles y profetas; porque, antes de hacer decreto
ni formar las ideas para criar al resto de las criaturas materiales, las
tuvo, y se decretó la humanidad santísima de Cristo y de su Madre purísima; MCD-1-56 56 - … Entre estos dos extremos estuvo el medio
de la unión hipostática, por intervención de María Santísima, y con ella
entrambos, después de Dios inmediatamente y antes que toda criatura, fueron
ordenados. Y fue la más admirable ordenación que se ha hecho ni jamás se
hará: la primera y más admirable imagen de la mente de Dios, después de la
eterna generación, fue la de Cristo y luego la de su Madre. MCD-1-63 63 - Antes que hiciera la tierra y los ríos y
quicios de la redondez del mundo. Antes de formar otra tierra segunda
—que por esto repite dos veces la tierra— que fue la del paraíso terrenal,
adonde el primer hombre fue llevado, después de ser criado de la tierra
primera del campo damasceno; antes de esta segunda tierra, donde pecó el
hombre, fue la determinación de criar la humanidad del Verbo, y la materia de
que se había de formar, que era la Virgen; porque Dios de antemano la había
de prevenir, para que no tuviese parte en el pecado, ni estuviese a él
sujeta. |
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CAPÍTULO 6 |
Espanhola |
Brasileira |
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De uma dúvida que apresentei ao Senhor
sobre a doutrina destes capítulos e a resposta que obtive. Nº |
44 |
T1-57 |
46 |
O seguinte
texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-76 76 - … mas quero também que os mortais reconheçam o Verbo
Incarnado como Sua cabeça e causa final da criação de todo o restante da
natureza humana, porque Ele foi, depois de Minha própria benignidade, o
principal motivo que tive para dar existência às criaturas; e assim, deve ser
reverenciado, não só porque redimiu a descendência humana, mas também por
ter sido a causa da Sua criação. |
MCD-1-76 76 - … pero quiero asimismo que los mortales
reconozcan al Verbo humanado por su cabeza y causa final de la creación de
todo lo restante de la humana naturaleza, porque él fue, después de mi propia
benignidad, el principal motivo que tuve para dar ser a las criaturas; y así,
debe ser reverenciado, no sólo porque redimió al linaje humano, pero también
porque dio motivo para su creación. |
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CAPÍTULO 7 |
Espanhola |
Brasileira |
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Como o
Altíssimo deu princípio às suas obras; e todas as coisas
materiais criou para o homem, e aos Anjos e homens para que fossem povo de
quem o Verbo humanado fosse cabeça. Nº |
48 |
T1-63 |
51 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-81 81 - … E para que a ordem fosse também
perfeitíssima, antes de criar criaturas intelectuais e racionais, formou o
Céu para os Anjos e homens, e a Terra, onde primeiro os mortais iriam ser
viadores; … MCD-1-82 82 - Da Terra, diz Moisés que estava
vazia e o mesmo não diz do Céu, porque neste criou os Anjos, no instante
em que diz Moisés: "Disse Deus;
faça-se a luz e a luz foi feita"; com efeito, não fala apenas da luz material, mas também
das luzes angélicas ou intelectuais. MCD-1-82 82 - … E criou Deus, com o céu empíreo da
Terra, juntamente, para formar no seu centro, o inferno; com efeito, no
instante em que foi criada, por divina disposição, ficaram no meio deste
globo cavernas muito profundas e amplas, capazes de constituir o inferno,
Limbo e Purgatório; e no inferno, ao mesmo tempo, foi criado fogo material e
as demais coisas que agora ali servem de pena aos condenados. MCD-1-83 83 - Foram os Anjos criados no Céu
empíreo e em graça, para que com ela houvesse o merecimento do prémio da
glória; com efeito, embora estivessem no lugar dela, não se lhes havia ainda
mostrado a divindade face a face e com claro conhecimento, até que, com a
graça, o viessem a merecer os que foram obedientes à vontade divina. E, deste
modo, estes Anjos santos, como aliás os apóstatas, permaneceram muito pouco
tempo no primeiro estado de viadores; … MCD-1-85 85 - Resta saber o motivo que tiveram Lúcifer
e seus confederados no seu pecado (que é justamente o que agora tentarei
investigar) e pelo qual tomaram a decisão da Sua desobediência e queda. … E segundo o mau afecto que então teve, Lúcifer caiu em
desordenadíssimo amor próprio e nasceu-lhe o ver-se com maiores dons e
formosura de natureza e graças que os outros Anjos inferiores. Neste
conhecimento, deteve-se demasiado; e o agrado que sentiu de si mesmo fê-lo
retardar e esmorecer no agradecimento que devia a Deus, como causa única de
tudo quanto tinha recebido. E voltando a contemplar-se a si mesmo, de novo
sentiu um extraordinário agrado pela Sua formosura e graças, atribuiu-as a
si próprio e amou-as como suas; e este desordenado afecto próprio, não só o
fez erguer-se com aquilo que tinha recebido de bem superior virtude, mas
também o levou a invejar e cobiçar outros dons e excelências alheias que não
tinha. E porque não as pôde conseguir, concebeu um mortal ódio e indignação
contra Deus, que do nada o tinha criado, e contra todas as Suas criaturas. MCD-1-87 87 - … determinou a Divina Providência
manifestar-lhes, imediatamente depois da Sua criação, o fim para que os tinha
criado com natureza tão elevada e excelente. … MCD-1-88 88 - Em segundo lugar, lhes manifestou
Deus que iria criar uma natureza humana e criatura racionais inferiores, para
que amassem, temessem e reverenciassem a Deus, como seu Autor e bem eterno, e
que Ele Mesmo iria favorecer muito esta natureza; e que a segunda pessoa da
própria Santíssima Trindade Se iria humanizar e fazer-Se homem, elevando a
natureza humana à união hipostática e pessoa divina e que a esse suposto
homem e Deus teriam de reconhecer como chefe, não apenas enquanto Deus, mas
simultaneamente enquanto homem e teriam de O reverenciar e adorar; e que os
próprios Anjos teriam de ser Seus inferiores em dignidade e graças e Seus
servos. E deu-lhes entendimento da conveniência e equidade, justiça e razão
que nisto havia, porque a aceitação dos merecimentos previstos desse Homem e
Deus lhes tinha merecido a eles mesmos a graça que possuíam e a glória que
iriam possuir; e que para Sua própria glória tinham sido criados, tanto eles
como todas as criaturas o seriam, porque a todas iria ser superior; e todas
as que fossem capazes de conhecer e gozar de Deus, iriam ser povo e membros
dessa cabeça, para reconhecê-Lo e reverenciá-Lo. E logo os Santos Anjos
receberam o mandato de se submeter a tudo isto. MCD-1-89 89 - … mas Lúcifer, com
soberba e inveja, resistiu e incitou os Anjos, seus sequazes, a que fizessem
o mesmo, como de facto o fizeram, seguindo-o a ele e desobedecendo ao divino
mandato. … MCD-1-90 90 - … Mas sucedeu nisto um outro mistério: que
quando se lhes propôs a todos os Anjos que teriam de obedecer ao Verbo
Humanado, se lhes deu um outro preceito: que teriam de ter juntamente por
superiora uma mulher, em cujas entranhas tomaria carne humana este Unigénito
do Pai; e que esta mulher iria ser Sua Rainha e Rainha de todas as criaturas
e que Ela Mesma Se havia de assinalar e avantajar a todas, angélicas e
humanas, nos dons de graça e glória. Os bons Anjos, por obedecerem a este
preceito do Senhor, aumentaram e engrandeceram a Sua humildade e com ela o
acolheram e louvaram o poder e sacramentos do Altíssimo; mas Lúcifer e seus
correligionários, com este preceito e mistério, cresceram ainda mais em
soberba e presunção; e com desordenado furor mais se lhe tornou apetecível a excelência
de ser chefe de toda a descendência humana e ordens angélicas e que, se teria
de ser mediante a união hipostática, então, fosse com ele mesmo. MCD-1-91 91 - E quanto ao ser inferior à Mãe do
Verbo Humanado e Senhora Nossa, resistiu-lhe com horrendas blasfémias,
convertendo-se em ofensiva indignação contra o Autor de tão grandes
maravilhas; … MCD-1-93 93 - Realizou neste
momento o Todo-Poderoso outro mistério maravilhoso: tendo-lhes manifestado,
por inteligência, a todos os Anjos, o grande sacramento da união
hipostática, mostrou-lhes a Virgem Santíssima por um sinal ou espécie, a
jeito das nossas visões imaginárias, segundo o nosso modo de entender. E
assim lhes deu a conhecer e representou a natureza humana pura numa mulher
perfeitíssima, em quem o braço poderoso do Altíssimo iria ser mais admirável
do que em todas as demais criaturas, porque nEla depositava as graças e dons
de Sua dextra, em grau superior e eminente. Este sinal e visão da Rainha do
Céu e Mãe do Verbo humanado foi notória e manifesta a todos os Anjos, bons e
maus. Os bons, à Sua vista, ficaram extasiados de admiração e em cânticos de
louvor e, a partir de então, começaram a defender a honra de Deus Humanado e
Sua Mãe Santíssima, armados com este ardente zelo e com o escudo invencível
daquele sinal. E, pelo contrário, o dragão e seus aliados conceberam um
implacável furor e sanha contra Cristo e Sua Mãe Santíssima; … |
MCD-1-81 81 - … Y para que el orden fuera también
perfectísimo, antes de criar criaturas intelectuales y racionales, formó el
cielo para los ángeles y hombres y la tierra donde primero los mortales
habían de ser viadores; MCD-1-82 82 - De la tierra, dice
Moisés, que estaba vacía, y no lo dice del cielo; porque en éste crió los
ángeles en el instante cuando dice Moisés: Dijo Dios: sea hecha la luz, y fue
hecha la luz; porque no habla sólo de la luz material, sino, también de las
luces angélicas o intelectuales. MCD-1-82 82 - … Y crió Dios con el
cielo empíreo la tierra juntamente, para formar en su centro el infierno;
porque en aquel instante que fue criada, por la divina disposición quedaron
en medio de este globo cavernas muy profundas y dilatadas, capaces para
infierno, Limbo y purgatorio; y en el infierno, al mismo tiempo fue criado
fuego material y las demás cosas que allí sirven ahora de pena a los
condenados. MCD-1-83 83 - Fueron los ángeles
criados en el cielo empíreo y en gracia, para que con ella precediera el
merecimiento al premio de la gloria; que aunque estaban en el lugar de ella,
no se les había mostrado la divinidad cara a cara y con clara noticia, hasta
que con la gracia lo merecieron los que fueron obedientes a la voluntad
divina. Y así estos Ángeles Santos, como los demás apóstatas, duraron muy
poco en el primer estado de viadores; MCD-1-85 85 - Resta de saber el motivo que tuvieron en su
pecado Lucifer y sus confederados —que es lo que voy buscando— y de qué
tomaron ocasión para su inobediencia y caída. … Y según el
mal afecto que de presente tuvo entonces Lucifer, incurrió en desordenadísimo
amor de sí mismo; y le nació de verse con mayores dones y hermosura de
naturaleza y gracias que los otros ángeles inferiores. En este conocimiento
se detuvo demasiado; y el agrado que de sí mismo tuvo le retardó y entibió en
el agradecimiento que debía a Dios, como a causa única de todo lo que había
recibido. Y volviéndose a remirar, agradóse de nuevo de su hermosura y
gracias y adjudícoselas y amólas como suyas; y este desordenado afecto propio
no sólo le hizo levantarse con lo que había recibido de otra superior virtud,
pero también le obligó a envidiar y codiciar otros dones y excelencias ajenas
que no tenía. Y porque no las pudo conseguir, concibió mortal odio e
indignación contra Dios, que de nada le había criado, y contra todas sus
criaturas. MCD-1-87 87 - … determinó su providencia manifestarles
inmediatamente después de su creación el fin para que los había criado de
naturaleza tan alta y excelente. … MCD-1-88 88 - En segundo lugar, les manifestó Dios había de
criar una naturaleza humana y criaturas racionales inferiores, para que
amasen, temiesen y reverenciasen a Dios, como a su autor y bien eterno, y que
a esta naturaleza había de favorecer mucho; y que la segunda persona de la
misma Trinidad Santísima se había de humanar y hacerse hombre, levantando a
la naturaleza humana a la unión hipostática y Persona Divina, y que a aquel
supuesto hombre y Dios habían de reconocer por Cabeza, no sólo en cuanto
Dios, pero juntamente en cuanto hombre, y le habían de reverenciar y adorar;
y que los mismos Ángeles habían de ser sus inferiores en dignidad y gracias y
sus siervos. Y les dio inteligencia de la conveniencia y equidad, justicia y
razón, que en esto había; porque la aceptación de los merecimientos previstos
de aquel hombre y Dios les había merecido la gracia que poseían y la gloria
que poseerían; y que para gloria de él mismo habían sido criados ellos y
todas las otras criaturas lo serían, porque a todas había de ser superior; y
todas las que fuesen capaces de conocer y gozar de Dios, habían de ser pueblo
y miembros de aquella cabeza, para reconocerle y reverenciarle. Y de todo
esto se les dio luego mandato a los ángeles. MCD-1-89 89 - … pero Lucifer con soberbia y envidia resistió
y provocó a los ángeles, sus secuaces, a que hicieran lo mismo, como de hecho
lo hicieron, siguiéndole a él y desobedeciendo al divino mandato. … MCD-1-90 90 - … Pero sucedió en esto otro misterio: que
cuando se les propuso a todos los ángeles habían de obedecer al Verbo
humanado, se les puso otro tercero precepto, de que habían de tener
juntamente por superiora a una mujer, en cuyas entrañas tomaría carne humana
este Unigénito del Padre; y que esta mujer había de ser su Reina y de todas
las criaturas y que se había de señalar y aventajar a todas, angélicas y
humanas, en los dones de gracia y gloria. Los buenos ángeles, en obedecer
este precepto del Señor, adelantaron y engrandecieron su humildad y con ella
le admitieron y alabaron el poder y sacramentos del Altísimo; pero Lucifer y
sus confederados, con este precepto y misterio, se levantaron a mayor
soberbia y desvanecimiento; y con desordenado furor apeteció para sí la
excelencia de ser cabeza de todo el linaje humano y órdenes angélicos y que,
si había de ser mediante la unión hipostática, fuese con él. MCD-1-91 91 - Y en cuanto al ser inferior a la Madre del
Verbo humanado y Señora nuestra, lo resistió con horrendas blasfemias,
convirtiéndose en desbocada indignación contra el Autor de tan grandes maravillas;
… MCD-1-93 93 - Obró aquí el Todopoderoso otro misterio
maravilloso: que habiéndoles manifestado por inteligencia a todos los ángeles
el sacramento grande de la unión hipostática, les mostró la Virgen Santísima
en una señal o especie, al modo de nuestras visiones imaginarias, según
nuestro modo de entender. Y así les dio a conocer y representó la humana
naturaleza pura en una mujer perfectísima, en quien el brazo poderoso del
Altísimo había de ser más admirable que en todo el resto de las criaturas,
porque en ella depositaba las gracias y dones de su diestra en grado superior
y eminente. Esta señal y visión de la Reina del cielo y Madre del Verbo
humanado fue notoria y manifiesta a todos los ángeles buenos y malos. Y los
buenos a su vista quedaron en admiración y cánticos de alabanza y desde
entonces comenzaron a defender la honra de Dios humanado y su Madre
Santísima, armados con este ardiente celo y con el escudo inexpugnable de
aquella señal. Y, por el contrario, el dragón y sus aliados concibieron
implacable furor y saña contra Cristo y su Madre santísima; |
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CAPÍTULO 8 |
Espanhola |
Brasileira |
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Prossegue o discurso acima com a
explicação do Cap. 12 do Apocalipse. Nº |
54 |
T1-69 |
57 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-104 104 - … com efeito, os Anjos eram
estrelas e, se perseverassem, luziriam depois com os demais Anjos e justos,
como o Sol, em perpétuas eternidades (Dn 12,3); mas lançou-as sobre a Terra
(Jui 1,6) o castigo merecido, para sua desdita, até ao centro dela, que é o
inferno, onde carecerão eternamente de luz e de alegria. |
MCD-1-104 104 - … que los ángeles estrellas eran y, si
perseveraran, lucieran después con los demás ángeles y justos, como el sol,
en perpetuas eternidades (Dan., 12, 3); pero arrojólos (Jds., 1, 6) el
castigo merecido en la tierra de su desdicha hasta el centro de ella, que es
el infierno, donde carecerán eternamente de luz y de alegría. |
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CAPÍTULO 9 |
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Continuação da explicação do
Apocalipse. Nº |
59 |
T1-75 |
63 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-106 106 - … E foi admirável, esta batalha,
porque se pelejava com os entendimentos, e vontades. … MCD-1-109 109 - É difícil reduzir a palavras aquilo
que se passou em tão memorável batalha, por haver tanta distância entre os
fracos raciocínios materiais e a natureza e operações de tais e tantos
espíritos angélicos. Mas os maus não prevaleceram, porque a injustiça,
mentira, ignorância e malícia não podem prevalecer contra a equidade,
verdade, luz e bondade; nem estas virtudes podem ser vencidas pelos vícios; e
por isto diz o evangelista que "não
prevaleceram e não houve mais lugar no Céu para eles". Com os
pecados que cometeram estes ingratos anjos, se tornaram indignos da eterna
visão e companhia do Senhor e a Sua memória apagou-se-lhes na mente, em que
antes de cair estavam como que gravados pelos dons de Graça que lhes tinha
dado; e, como foram privados do direito que tinham aos lugares que lhes estavam
marcados, se tivessem obedecido, este mesmo direito passou para os homens e
para eles se destinaram, ficando tão limpos os vestígios dos anjos
apóstatas, que jamais haverá no Céu lugar para eles. … MCD-1-110 110 - O Santo Príncipe Miguel expulsou
Lúcifer do Céu com essa invencível palavra: "Quem como Deus?", que foi tão eficaz, que conseguiu
derrubar esse poderoso gigante e todos os seus exércitos e lançá-lo, com sua
horrível ignomínia, no inferior da Terra, começando, com Sua infelicidade e
castigo, a ter novos nomes de dragão, serpente, diabo e Satanás, que o
próprio Santo Arcanjo lhe pôs na batalha; e todos eles testemunham a sua
iniquidade e malícia. E privado, por esta mesma iniquidade e malícia, da
felicidade e honra que desmerecia, foi também privado dos nomes e títulos
honrosos e adquiriu os que declaram a Sua ignomínia; e a intenção maldosa que
propôs e ordenou a seus correligionários, que enganassem e pervertessem a
todos os que no mundo vivessem, manifesta bem a sua iniquidade. |
MCD-1-106 106 - … Y fue
admirable esta batalla, porque se peleaba con los entendimientos y
voluntades. MCD-1-109 109 - Dificultoso es reducir a palabras lo que
pasó en esta memorable batalla, por haber tanta distancia de las breves
razones materiales a la naturaleza y operaciones de tales y tantos espíritus
Angélicos. Pero los malos no prevalecieron, porque la injusticia, mentira e
ignorancia y malicia no pueden prevalecer contra la equidad, verdad, luz y
bondad; ni estas virtudes pueden ser vencidas de los vicios; y por esto dice
que desde entonces no se halló lugar suyo en el cielo. Con los pecados que
cometieron estos desagradecidos ángeles, se hicieron indignos de la eterna
vista y compañía del Señor y su memoria se borró en su mente, donde antes de
caer estaban como escritos por los dones de gracia que les había dado; y,
como fueron privados del derecho que tenían a los lugares que les estaban 65
prevenidos si obedecieran, se traspasó este derecho a los hombres y para
ellos se dedicaron, quedando tan borrados los vestigios de los ángeles
apostatas que no se hallarán jamás en el cielo. MCD-1-110 110 - Arrojó del cielo el Santo Príncipe Miguel a
Lucifer, convertido en dragón, con aquella invencible palabra: ¿Quién como
Dios? que fue tan eficaz, que pudo derribar aquel soberbio gigante y todos
sus ejércitos y lanzarle con formidable ignominia en lo inferior de la
tierra, comenzando con su infelicidad y castigo a tener nuevos nombres de
dragón, serpiente, diablo y Satanás, los cuales le puso el Santo Arcángel en
la batalla, y todos testifican su iniquidad y malicia. Y privado por ella de
la felicidad y honor que desmerecía, fue también privado de los nombres y
títulos honrosos y adquirió los que declaran su ignominia; y el intento de
maldad que propuso y mandó a sus confederados, de que engañasen y
pervirtiesen a todos los que en el mundo viviesen, manifiesta su iniquidad. |
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CAPÍTULO 10 |
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Em que se finaliza a explicação do
Cap. 12 do Apocalipse. Nº |
66 |
T1-83 |
70 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
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CAPÍTULO 11 |
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Na criação das todas as coisas o
Senhor teve presentes Cristo Senhor nosso e Sua Mãe Santíssima e elegeu e
favoreceu o seu povo, formulando estes Mistérios. Nº |
71 |
T1-89 |
75 |
O seguinte texto é uma tradução para
português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
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CAPÍTULO 12 |
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Como, havendo se propagado a linhagem
humana, cresceram os clamores dos justos para a vinda do Messias, e também cresceram
os pecados, e nesta noite da lei antiga enviou Deus ao mundo dois luzeiros
que anunciassem a Lei da Graça. Nº |
79 |
T1-99 |
84 |
O seguinte
texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-165 165 - A antiga serpente havia infectado
com seu hálito todo o orbe, e parecia gozar tranquilamente a posse dos
mortais; e quando eles, desviando-se da luz, da razão natural (Rm 1,20), e da
antiga lei que poderiam ter conhecido, em lugar de procurar a Divindade
verdadeira fingiam muitas falsas e cada qual fabricava deus a seu gosto, sem
perceber que a confusão de tantos deuses, mesmo para a perfeição, ordem e
tranquilidade, era repugnante. Quando com estes erros, se tinham tornado
normais a malícia, a ignorância, e o esquecimento do verdadeiro Deus e se
desconhecia a mortal enfermidade e letargia que o mundo estava a sofrer, sem
que os míseros doentes sequer abrissem a boca para suplicar o remédio; quando
reinava a soberba, o número dos néscios era sem número (Eclo 1,15) e a
arrogância de Lúcifer pretendia tragar as águas puras do Jordão (Jó 40,18);
quando, com estas injúrias, Deus era mais ofendido e menos obrigado pelos
homens, e o atributo de Sua Justiça tinha tantas razões para aniquilar toda a
criação fazendo-a voltar ao nada; MCD-1-166 166 - … e naquela tão densa noite da lei
antiga, determinou dar sinais certos do dia da Graça, enviando dois
luzeiros claríssimos que anunciassem a claridade já próxima do Sol da
Justiça, Cristo nossa saúde. Foram eles São Joaquim e Ana preparados e
criados pela Divina Vontade, para que fossem feitos à medida de seu coração. MCD-1-167 167 - A felicíssima Santa Ana tinha a
sua casa em Belém, e era donzela castíssima, humilde e formosa e, desde a
infância, santa, distinta e cheia de virtudes. Recebeu também grandes e
contínuas ilustrações do Altíssimo, e sempre exercitava a vida interior com
altíssima contemplação sendo ao mesmo tempo muito ativa e trabalhadora,
alcançando a plenitude da perfeição das vidas ativa e contemplativa. Possuía
conhecimento infuso das Escrituras Divinas e profunda inteligência de seus
ocultos mistérios; e nas virtudes infusas, fé, esperança e caridade foi
incomparável. Preparada com estes dons, orava continuamente pela vinda do
Messias e suas preces foram tão agradáveis ao Senhor para apressá-la, que se
pode dizer, tinha-o ferido Seu Coração com um de seus cabelos (Ct 4,9), pois
sem dúvida alguma para apressar a vinda do Verbo, tiveram os merecimentos de
Santa Ana altíssimo lugar entre os santos do Antigo Testamento. MCD-1-168 168 - Ao mesmo tempo que Santa Ana fazia
estas petições ao Senhor, ordenou Sua providência que São Joaquim lhe
dirigisse igual oração. Unidas apresentaram-se estas preces no tribunal da
Beatíssima Trindade, onde foram deferidas. Em seguida, por disposição Divina,
ficou determinado que Joaquim e Ana tomariam estado de matrimónio e seriam
pais da Mãe do mesmo Deus humanado. … O Santo Arcanjo já estava a par deste
mistério quando foi enviado pelo Senhor nessa embaixada, apesar dos demais
Anjos do Céu ainda não o conhecerem, pois só a São Gabriel foi feita essa
revelação ou iluminação directa por Deus. Tampouco manifestou o anjo a Santa
Ana, por enquanto, este grande mistério, mas pediu-lhe atenção e disse: O
Altíssimo te abençoe e seja tua salvação. Sua Alteza ouviu tuas petições, e
quer que perseveres nelas e supliques a vinda do Salvador. MCD-1-169 169 - A São Joaquim apareceu e falou o
Arcanjo, não corporalmente como a Santa Ana, mas em sonhos, compreendendo o
homem de Deus que o Anjo lhe dizia o seguinte: Joaquim, bendito sejas pela
Divina destra do Altíssimo, persevera em teus desejos e vive com retidão e
passos perfeitos. É vontade do Senhor que recebas Ana por tua esposa, pessoa
abençoada pelo Todo-Poderoso. Guarda-a e estima-a como presente do Altíssimo,
e dá graças a Sua Majestade por tê-la confiado a ti. Em virtude destas
divinas embaixadas, Joaquim logo pediu Ana por esposa, e o casamento
realizou-se, obedecendo ambos à Divina Providência. Nenhum deles, porém,
manifestou ao outro o segredo do que lhes havia sucedido, até depois de
alguns anos, como direi em seu lugar (Cf., infra n. 185). Viveram os dois santos esposos em Nazareth, procedendo e
caminhando segundo as leis do Senhor; e com retidão e sinceridade agiam com
grande perfeição, sem a menor falta e tomaram-se muito agradáveis e aceites
pelo Altíssimo. Todos os anos dividiam suas rendas em três partes: a primeira
ofereciam ao Templo de Jerusalém para o culto do Senhor; a segunda
distribuíam aos pobres, e com a terceira sustentavam a sua vida e família
decentemente; e Deus lhes aumentava os bens temporais, porque os distribuíam
com tanta largueza e caridade. MCD-1-170 170 - Viviam também, na mais completa
paz e união sem a menor queixa ou quesilha alguma. A humilíssima Ana era em
tudo submissa à vontade de Joaquim; e o varão de Deus com a imolação santa da
mesma humildade, antecipava-se para conhecer a vontade da Santa Ana,
confiando a ela o seu coração (Pr 31, 11) e não ficando decepcionado. … MCD-1-172 172 - Estes santos passaram casados
vinte anos sem terem filhos, coisa que, naquela época e povo, consideravase
grande infelicidade e desgraça. Por esse motivo, sofreram muitos opróbrios e
desprezos dos vizinhos e conhecidos, pois os que não tinham filhos eram
reputados por excluídos de participarem na vinda do Messias esperado. … E ofereceram ao Senhor, por voto
expresso, que se lhes desse filhos, consagrariam ao seu serviço no templo, o
fruto que recebessem de Sua Bênção. MCD-1-174 174 - Havendo perseverado um ano inteiro
nessas fervorosas petições, desde que o Senhor assim lhe ordenara, aconteceu
ir São Joaquim, por Divina disposição, ao templo de Jerusalém oferecer
orações e sacrifícios pela
vinda do Messias e pelo fruto que desejava. Chegando com outros do seu povo
para oferecer os costumeiros dons e oferendas na presença do sumo sacerdote,
outro inferior chamado Isacar, repreendeu asperamente o venerável ancião
Joaquim, por vir fazer ofertas com os demais, sendo infecundo. … MCD-1-176 176 - Conhecendo a santa matrona ser essa
a Divina vontade, como também a de seu esposo Joaquim, com humilde submissão
e confiança, na presença do Senhor, orou conforme lhe era ordenado, e disse:
… Quisera, Senhor, oferecer oblação
agradável e aceitável a vossos olhos, porém, a maior que posso, é minha alma
com as potências e sentidos que me destes e todo o meu ser. Se, olhando-me do
Vosso real trono, me concederdes descendência, desde já a consagro e ofereço
para vos servir no templo. … |
MCD-1-165 165 - Cuando la
antigua serpiente había inficionado con su aliento todo el orbe y, al
parecer, gozaba de la pacífica posesión de los mortales; y cuando ellos,
desatinando de la luz de la misma razón natural (Rom. 1,20-22) y de la que
por la antigua ley escrita pudieran tener, en lugar de buscar la Divinidad
verdadera, fingían muchas falsas y cada cual formaba dios a su gusto, sin
advertir que la confusión de tantos dioses, aun para perfección, orden y
quietud, era repugnante; cuando con estos errores se habían ya naturalizado
la malicia, la ignorancia y el olvido del verdadero Dios y se ignoraba la
mortal dolencia y letargo que en el mundo se padecía, sin abrir la boca los
míseros dolientes para pedir el remedio; cuando reinaba la soberbia y el
número de los necios era sin número (Ecl. 1,15) y la arrogancia de Lucifer
intentaba beberse las aguas puras del Jordán (Job 40,18); cuando con estas
injurias estaba Dios más ofendido y menos obligado de los hombres y el
atributo de su justicia tenía tan justificada su causa para aniquilar todo lo
criado convirtiéndolo a su antiguo no ser. MCD-1-166 166 - … y en
aquella noche tan pesada de la ley antigua determinó dar prendas ciertas del
día de la gracia, enviando al mundo dos luceros clarísimos que anunciasen la
claridad ya vecina del sol de justicia Cristo, nuestra salud. Estos fueron
San Joaquín y Ana, prevenidos y criados por la divina Voluntad para que
fuesen hechos a medida de su corazón. MCD-1-167 167 - La felicísima
Santa Ana tenía su casa en Belén, y era doncella castísima, humilde y hermosa
y, desde su niñez, santa, compuesta y llena de virtudes. Tuvo también grandes
y continuas ilustraciones del Altísimo y siempre ocupaba su interior con
altísima contemplación, siendo juntamente muy oficiosa y trabajadora, con que
llegó a la plenitud de la perfección de las vidas activa y contemplativa.
Tenía noticia infusa de las Escrituras divinas y profunda inteligencia de sus
escondidos misterios y sacramentos; y en las virtudes infusas, fe, esperanza
y caridad, fue incomparable. Con estos dones prevenida oraba continuamente
por la venida del Mesías, y sus ruegos fueron tan aceptos al Señor para
acelerar el paso, que singularmente le pudo responder había herido su corazón
en uno de sus cabellos (Cant., 4, 9), pues sin duda alguna en apresurar la
venida del Verbo tuvieron los merecimientos de Santa Ana altísimo lugar entre
los Santos del Viejo Testamento. MCD-1-168 168 - … Y al
mismo tiempo que Santa Ana pedía esto al Señor, ordenó su providencia que San
Joaquín hiciese la misma oración, para que juntas fuesen presentadas estas
dos peticiones en el Tribunal de la Beatísima Trinidad, donde fueron oídas y
despachadas. Y luego por ordenación Divina se dispuso cómo Joaquín y Ana
tomasen estado de matrimonio juntos y fuesen padres de la que había de ser
Madre del mismo Dios humanado. … porque ya
este Santo Arcángel había conocido este misterio del Señor cuando fue enviado
con esta embajada; aunque entonces no lo conocieron los demás Ángeles del
Cielo, porque a solo San Gabriel fue hecha esta revelación o iluminación
inmediatamente del Señor. Tampoco manifestó el Ángel a Santa Ana este gran
sacramento por entonces, mas pidióla atención y la dijo: El Altísimo te dé su
bendición, sierva suya, y sea tu salud. Su Alteza ha oído tus peticiones y
quiere que perseveres en ellas y clames por la venida del Salvador; MCD-1-169 169 - A San
Joaquín apareció y habló el Arcángel, no corporalmente como a Santa Ana, pero
en sueños apercibió el varón de Dios que le decía estas razones: Joaquín,
bendito seas de la Divina diestra del Altísimo, persevera en tus deseos y
vive con rectitud y pasos perfectos. Voluntad del Señor es que recibas por tu
esposa a Ana, que es alma a quien el Todopoderoso ha dado su bendición. Cuida
de ella y estímala como prenda del Altísimo y dale gracias a Su Majestad
porque te la ha entregado. En virtud de estas Divinas embajadas pidió luego
Joaquín por esposa a la castísima Ana y se efectuó el casamiento, obedeciendo
los dos a la Divina disposición; pero ninguno manifestó al otro el secreto de
lo que les había sucedido hasta pasados algunos años, como diré en su lugar
(Cf., infra n. 185). Vivieron los dos Santos Esposos en Nazaret, procediendo
y caminando por las justificaciones del Señor; y con rectitud y sinceridad
dieron el lleno de las virtudes a sus obras y se hicieron muy agradables y
aceptos al Altísimo sin reprensión. De las rentas y frutos de su hacienda en
cada año hacían tres partes: la primera ofrecían al templo de Jerusalén para
el culto del Señor, la segunda distribuían a los pobres, y con la tercera
sustentaban su vida y familia decentemente; y Dios les acrecentaba los bienes
temporales, porque los expendían con tanta largueza y caridad. MCD-1-170 170 - Vivían
asimismo con inviolable paz y conformidad de ánimos, sin querella y sin
rencilla alguna. Y la humildísima Ana vivía en todo sujeta y rendida a la
voluntad de Joaquín; y el varón de Dios con la emulación santa de la misma
humildad se adelantaba a saber la voluntad de Santa Ana, confiando en ella su
corazón (Prov., 31, 11), y no quedando frustrado; … MCD-1-172 172 - Pasaron
estos santos casados veinte años sin sucesión de hijos; cosa que en aquella
edad y pueblo se tenía por más infelicidad y desgracia, a cuya causa
padecieron entre sus vecinos y conocidos muchos oprobios y desprecios; que
los que no tenían hijos se reputaban como excluidos de tener parte en la
venida del Mesías que esperaban. … y
ofrecieron al Señor con voto expreso que, si les daba hijos, consagrarían a
su servicio en el templo el fruto que recibiesen de bendición. MCD-1-174 174 -
Habiendo perseverado un año entero después que el Señor se lo mandó en estas
fervientes peticiones, sucedió que San Joaquín fue por Divina inspiración y
mandato al templo de Jerusalén, a ofrecer oraciones y sacrificios por la
venida del Mesías y por el fruto que deseaba; y llegando con otros de su
pueblo a ofrecer los comunes dones, y ofrendas en presencia del Sumo
Sacerdote, otro inferior, que se llamaba Isacar, reprendió ásperamente al
venerable viejo Joaquín porque llegaba a ofrecer con los demás, siendo
infecundo; … MCD-1-176 176 - … Y
habiendo conocido la Santa Matrona ser ésta la Divina voluntad y también la
de su esposo Joaquín, con humilde rendimiento y confianza en la presencia del
Señor, hizo oración por lo que se le ordenaba y dijo: … Yo, Señor,
quisiera ofrecer a Vuestros ojos oblación agradable y aceptable, pero la
mayor y la que puedo es mi alma, mis potencias y sentidos que me disteis y
todo el ser que tengo; y si mirándome desde vuestro Real Solio me diereis
sucesión, desde ahora la consagro y ofrezco para serviros en el templo. … |
< CAPÍTULO 13 |
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Como pelo Arcanjo Gabriel foi evangelizada
a Concepção de Maria Santíssima e como preveniu Deus a Santa Ana para isto
com um especial favor. Nº |
85 |
T1-105 |
91 |
O seguinte texto é uma tradução livre para
brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-178 178 - … Os rogos dos santos Joaquim e Ana chegaram à presença e
trono da beatíssima Trindade, sendo aceites. Foi manifestada aos santos Anjos
a vontade Divina, … Vai Gabriel, nosso embaixador, e
dá-lhes novas de alegria para eles e para toda a linhagem humana como a nossa
determinação os olhou e escolheu. MCD-1-179 179 - Promete-lhes que receberão
descendência com a Graça de nossa destra, e que Ana conceberá e dará à luz
uma filha a quem damos o nome de Maria. MCD-1-180 180 - Com esta
ordem, foram revelados ao arcanjo São Gabriel muitos mistérios dos que
pertenciam a esta embaixada. Imediatamente desceu do Céu empíreo e apareceu a
São Joaquim que estava em oração, e lhe disse: - Homem justo e recto, o
Altíssimo, de Seu trono viu teus anseios, ouviu tuas súplicas e gemidos e
toma-te feliz na Terra. Tua esposa Ana conceberá e dará à luz uma filha que
será Bendita entre as mulheres (Lc 1, 42-48) e as nações chamá-la-ão
Bem-Aventurada. Aquele que é Deus eterno, incriado e criador de tudo,
rectíssimo em seus juízos, poderoso e forte, envia-me a ti, porque lhe foram
aceitas tuas obras e esmolas. A caridade comove o coração do Todo-Poderoso e
apressa Suas misericórdias. Quer liberalmente enriquecer tua casa e família
com a filha que Ana conceberá, e a quem o mesmo Senhor dá o nome de Maria.
Desde Sua infância lhe deverá ser consagrada no Templo, conforme lhe haveis
prometido. Essa filha, na vida e obras, será prodigiosa, grande, escolhida,
poderosa, cheia do Espírito Santo, e pela esterilidade de Ana, milagrosamente
concebida. Louva, Joaquim, ao Senhor por este benefício, glorifica-o pois,
com nenhuma outra nação fez tal coisa. Irás dar graças no Templo de
Jerusalém, e em prova de que te anuncio esta alegre e verdadeira notícia,
encontrarás na porta Áurea tua irmã Ana que pelo mesmo motivo irá ao Templo.
Advirto-te que esta embaixada é maravilhosa, porque a concepção desta Menina
alegrará o Céu e a Terra. MCD-1-181
181 - …
Para melhor fazê-lo foi ao Templo, segundo lhe fora ordenado. MCD-1-182
182 - Na
mesma hora em que isto sucedeu a São Joaquim, encontrava-se a ditosa Santa
Ana em altíssima oração e contemplação. Estava toda elevada no Senhor e no
esperado mistério da Encarnação do Verbo eterno, do qual o mesmo Senhor lhe
dera altíssimas inteligências e especialíssima luz infusa. Com profunda
humildade e viva fé, pedia a Sua Majestade apressar a vinda do Redentor do
género humano, … MCD-1-184
184 -
Elias obteve fogo do Céu para seu sacrifício, e com a oração abria e fechava
os Céus. - A humildade, a fé e as esmolas de Joaquim e as tuas chegaram ao
trono do Altíssimo, e Ele enviou-me, seu Anjo, para te dar alegres notícias
para teu espírito. Quer Sua Alteza que sejas ditosa e bemaventurada e
escolhe-te para mãe daquela que há de conceber e dar à luz o Unigénito do Pai.
Terás uma filha que por Divina ordenação se chamará Maria. Será Bendita entre
as mulheres, cheia do Espírito Santo (3Rs 18, 44), a nuvem que derramará o
rocio do Céu para refrigério dos mortais, e nela se cumprirão as profecias de
vossos antigos pais. Será a porta da vida e a salvação dos filhos de Adão. -
Adverte que, revelando a Joaquim que terá uma filha ditosa e bendita, o
Senhor reservou o mistério, não lhe manifestando que será Mãe do Messias. Por
isto deves guardar este segredo. Irás logo ao templo dar graças ao Altíssimo
por que tão liberalmente te favoreceu com Sua poderosa destra, e na porta
Áurea encontrarás Joaquim com quem conferirás estas mensagens. MCD-1-185
185 - …
Dirigiu-se logo ao templo de Jerusalém onde encontrou São Joaquim, como o
Anjo havia dito. Juntos deram graças ao Autor desta maravilha, oferecendo
especiais dons e sacrifícios. Novamente iluminados pela graça do Divino
Espírito, e cheios de consolação Divina, voltaram para casa. Iam falando
sobre os favores que haviam recebido do Altíssimo e como São Gabriel Arcanjo
se comunicara com cada um em particular, prometendo-lhes da parte do Senhor
uma filha que seria muito ditosa e bem-aventurada. Nesta ocasião revelaram um
ao outro como antes de tomarem estado de matrimónio, o mesmo Santo Anjo por
ordem de Deus lhes mandara que se unissem e juntos servissem a Deus. Haviam
guardado este segredo durante vinte anos, sem o revelar mutuamente, até que o
mesmo Anjo lhes prometeu o nascimento da filha. MCD-1-186
186 - Nunca revelou a prudente
matrona, quer a São Joaquim, quer a qualquer outra criatura, que Sua filha
seria a Mãe do Messias. Durante toda a Sua vida, o santo progenitor soube
apenas que ela seria grande e misteriosa mulher. Nos últimos instantes antes
de Sua morte, … MCD-1-187
187 - …
Deus concedeu singular favor a Santa Ana. Por modo altíssimo e intelectual,
teve uma visão de Sua Majestade, dele recebendo grandes inteligências e
Graças, para prepará-la com graças especiais (SI 20, 4). Purificou-a,
espiritualizou a parte inferior do corpo e elevou sua alma e espírito de tal
modo que, desde aquele dia, nenhuma coisa humana a impediu de permanecer na
presença de Deus com todo o afecto de Sua mente e vontade, sem perdê-la
jamais de vista. … Quero já usar com ele de minha liberal
misericórdia, e dar-lhe a pessoa do eterno Verbo para fazer-se homem,
nascendo de mulher que seja mãe e virgem imaculada, pura, bendita e santa
sobre todas as criaturas. Desta minha eleita (Ct 6,8) e única faço-te mãe. MCD-1-188
188 - …
Eu quisera ser tão dignamente vossa, como exige esta Graça; mas que farei,
pois não mereço ser escrava daquela que será Mãe de vosso Unigénito e minha
filha? … |
MCD-1-178 178 - Llegaron las peticiones de los Santos Joaquín
y Ana a la presencia y trono de la Beatísima Trinidad, donde, siendo oídas y
aceptadas, se les manifestó a los Santos Ángeles la voluntad Divina, … Vaya Gabriel, Nuestro embajador, y déles
nuevas de alegría para ellos y para todo el linaje humano y anuncíeles cómo
nuestra dignación los ha mirado y escogido. MCD-1-179 179 - … promételes que recibirán fruto de
bendición con el favor de nuestra diestra y que Ana concebirá y parirá una
hija a quien le damos por nombre MARÍA. MCD-1-180 180 - En
este mandato del Altísimo le fueron revelados al Arcángel San Gabriel muchos
Misterios y sacramentos de los que pertenecían a esta embajada; y con ella
descendió al punto del cielo empíreo y se le apareció a San Joaquín, que
estaba en oración, y le dijo: Varón justo y recto, el Altísimo desde su Real
Trono ha visto tus deseos y oído tus peticiones y gemidos y te hace dichoso
en la tierra. Tu esposa Ana concebirá y parirá una hija que será bendita
entre las mujeres (Lc. 1,42) y las naciones la conocerán por Bienaventurada
(Mt. 1,20). El que es Dios eterno, increado y criador de todo, y en sus
juicios rectísimo, poderoso y fuerte, me envía a ti, porque le han sido
aceptas tus obras y limosnas. Y la caridad ablanda el pecho del Todopoderoso
y apresura sus misericordias, que liberal quiere enriquecer tu casa y familia
con la hija que concebirá Ana y el mismo Señor la pone por nombre MARÍA. Y
desde su niñez ha de ser consagrada a su templo, y en él a Dios, como se lo
habéis prometido. Será grande, escogida, poderosa y llena del Espíritu Santo
y por la esterilidad de Ana será milagrosa su concepción y la hija será en
vida y obras toda prodigiosa. Alaba, Joaquín, al Señor por este beneficio,
engrandécele, pues con ninguna nación hizo tal cosa. Subirás a dar gracias al
Templo de Jerusalén y, en testimonio de que te anuncio esta verdad y alegre
nueva, en la Puerta Áurea encontrarás a tu hermana Ana, que por la misma
causa irá al templo. Y te advierto que es maravillosa esta embajada, porque
la concepción de esta niña alegrará el cielo y la tierra. MCD-1-181 181 - … y
para hacerlo mejor, se fue al templo, como se lo habían ordenado. MCD-1-182 182 - En el
mismo tiempo que sucedió esto a San Joaquín, estaba la dichosísima Santa Ana
en altísima oración y contemplación, toda elevada en el Señor y en el
misterio de la Encarnación que esperaba del Verbo Eterno, de que el mismo
Señor le había dado altísimas inteligencias y especialísima luz infusa. Y con
profunda humildad y viva fe estaba pidiendo a Su Majestad acelerase la venida
del Reparador del linaje Humano, … MCD-1-184 184 - … Elías
alcanzó fuego del cielo para su sacrificio y con la oración abría y cerraba
los cielos. La humildad, la fe y limosnas de Joaquín y las tuyas llegaron al
Trono del Altísimo y me envió a mí, Ángel suyo, para que anuncie nuevas de
alegría para tu espíritu; porque Su Alteza quiere que seas dichosa y
bienaventurada. Elígete por madre de la que ha de engendrar y parir al
Unigénito del Padre. Parirás una hija que por Divina ordenación se llamará
María. Será bendita entre las mujeres y llena del Espíritu Santo. Será la
nube (3 Re., 18, 44) que derramará el rocío del Cielo para refrigerio de los
mortales y en ella se cumplirán las profecías de vuestros Antiguos Padres.
Será la puerta de la vida y de la salud para los hijos de Adán. Y advierte
que a Joaquín le he evangelizado que tendrá una hija que será dichosa y
bendita, pero el Señor reservó el sacramento, no manifestándole que había de
ser Madre del Mesías. Y por esto debes tú guardar este secreto; y luego irás
al Templo a dar gracias al Altísimo, porque tan liberal te ha favorecido su
poderosa diestra. Y en la Puerta Áurea encontrarás a Joaquín, donde
conferirás estas nuevas. MCD-1-185 185 - … Y
luego se levantó y fue al Templo de Jerusalén y topó a San Joaquín, como el
Ángel les había dicho a entrambos. Y juntos dieron gracias al Autor de esta
maravilla y ofrecieron dones particulares y sacrificios. Fueron de nuevo
iluminados de la gracia del Divino Espíritu y, llenos de consolación Divina,
se volvieron a su casa, confiriendo los favores que del Altísimo habían
recibido y cómo el Santo Arcángel Gabriel a cada uno singularmente les había
hablado y prometido de parte del Señor que les daría una hija que fuese muy
dichosa y bienaventurada. Y en esta ocasión también se manifestaron el uno al
otro cómo el mismo Santo Ángel antes de tomar estado les había mandado que
los dos juntos le recibiesen por la voluntad divina, para servirle juntos.
Éste secreto habían celado veinte años sin comunicarle uno a otro, hasta que
el mismo Ángel les prometió la sucesión de tal hija. … MCD-1-186 186 - Nunca
descubrió la prudente matrona Ana el secreto a San Joaquín, ni a otra
criatura alguna, de que su hija había de ser Madre del Mesías; ni el santo
padre en el discurso de la vida conoció más de que sería grande y misteriosa
mujer; pero en los últimos alientos, antes de la muerte, … MCD-1-186 187 - … Hizo
Dios un singular favor a Santa Ana. Tuvo una visión o aparecimiento de Su
Majestad intelectualmente y por altísimo modo; y comunicándole en él grandes
inteligencias y dones de gracias, la dispuso y previno con bendiciones de
dulzura (Sal., 20, 4); y purificándola toda, espiritualizó la parte inferior
del cuerpo y elevó su alma y espíritu, de suerte que desde aquel día jamás
atendió a cosa humana que la impidiese para no tener puesto en Dios todo el
afecto de su mente y voluntad, sin perderla jamás de vista. … Quisiera ya
usar con él de mi liberal misericordia y darle la persona del Verbo Eterno,
para que se haga hombre, naciendo de mujer que sea madre y virgen inmaculada,
pura, bendita y santa sobre todas las criaturas; y de esta mi escogida y
única (Cant., 6, 8) te hago madre. MCD-1-188 188 - … Yo
quisiera ser tan dignamente vuestra como pide este favor; pero, ¿qué haré que
no merezco ser esclava de la que ha de ser Madre de Vuestro Unigénito e hija
mía? |
< CAPÍTULO 14 |
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Como o Altíssimo manifestou aos santos
Anjos o tempo determinado e oportuno da Concepção de Maria Santíssima e os
que atribuiu para a Sua guarda. Nº |
91 |
T1-111 |
97 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-192
192 -
Ficou dito acima (Cf. supra n.
34) que para Deus não há passado nem futuro,
porque tudo vê presente em Sua mente infinita, e tudo conhece com um acto
simplicíssimo; … Já é tempo que comecemos a obra de nosso
beneplácito, e criemos aquela pura criatura, que achará graça a Nossos olhos
acima de todas as outras. … Criemos uma alma segundo nossos desejos,
fruto de nossas perfeições, prodígio de nosso infinito poder, sem ser
ofendida nem tocada pela mácula do primeiro pecado. … Seja imagem e semelhança unicamente de
nossa Divindade e permaneça em nossa presença por toda a eternidade, para a
plenitude de nosso beneplácito e agrado. Nela depositaremos todas as
prerrogativas e graças que, em nossa primeira e condicional vontade, tínhamos
destinado para os Anjos e homens, se se tivessem conservado no primeiro
estado … MCD-1-193
193 - …
Entre estes, o mais singular benefício e a maior honra será não sujeitá-la à
malícia de nossos inimigos; por isto, será livre da morte da culpa. MCD-1-196 196 - Este foi o decreto que as três
Divinas Pessoas manifestaram aos santos Anjos, exaltando a glória e veneração
de Seus Santíssimos, altíssimos e inescrutáveis desígnios. … MCD-1-197
197 -
Chegou o tempo - acrescentou Sua Majestade - determinado por nossa
providência, para fazer surgir a criatura mais agradável e aceite a nossos
olhos: a restauradora da primeira culpa da estirpe humana, aquela que
esmagará a cabeça do dragão (Gn 3, 15); singular mulher que em Nossa presença
apareceu como um grande sinal (Ap 12,1), e que há de vestir de carne humana
ao eterno Verbo. … MCD-1-198
198 - …
Ainda que Sua geração e formação hão de ser pela ordem comum da natural
propagação, seja diferente na ordem da Graça, segundo a disposição de Nosso
imenso poder. MCD-1-200
200 - …
Conheci, nesta ocasião, que desde aquela grande batalha travada no Céu entre
São Miguel e o dragão com seus aliados (Ap 12,7); depois da qual estes foram
lançados às trevas exteriores, e os vitoriosos exércitos de São Miguel
confirmados na graça e glória; começaram estes santos espíritos a pedir o
cumprimento dos mistérios da Encarnação que então conheceram. Nestas petições
contínuas perseveraram, até a hora que Deus lhes manifestou o cumprimento de
seus desejos e súplicas. MCD-1-202
202 -
Logo nomeou o Altíssimo quais seriam empregados em tão alto ministério, e
escolheu cem de cada um dos nove coros, somando novecentos. Em seguida,
nomeou outros doze, para mais frequentemente A assistirem em forma corporal e
visível. Levavam dísticos e emblemas da Redenção, e eram os doze guardas das
portas da cidade referidos pelo Apocalipse (Ap 21,12), e dos quais falarei
adiante na explicação daquele capítulo. Além destes, designou o Senhor outros
dezoito Anjos dos mais superiores, para que subissem e descessem por esta
mística escada de Jacob, com embaixadas da Rainha à Sua Alteza e do Senhor
para Ela. MCD-1-203
203 -
Além de todos estes santos Anjos, assinalou o Altíssimo outros setenta
Serafins, dos supremos e mais próximo ao trono da Divindade. Deviam
comunicar-se com a Princesa do Céu pelo mesmo modo como entre si eles se
comunicam, ou seja, pela iluminação que os inferiores recebem dos superiores.
… Quando alguma vez se ausentava e ocultava
o Senhor - como adiante vere-mos (Cf.
infra n. 678 y 728), estes setenta Serafins a
iluminavam e consolavam. A eles confiava os afetos de Seu ardentíssimo amor e
ânsias pelo seu tesouro escondido. O número setenta, correspondeu aos anos de
Sua vida santíssima que foram, não sessenta, mas setenta, como direi em seu
lugar (Cf. MCD-3-742). … MCD-1-205
205 - …
Seus principais chefes foram condecorados com a honra de fazer parte do
número dos custódios da Rainha e Senhora. Reunidos, somam o número de mil,
entre Serafins e os outros Anjos de ordens inferiores. Com isso, esta Cidade
de Deus ficou superabundantemente guarnecida contra os exércitos infernais. MCD-1-206
206 -
Para melhor ordenar este invencível esquadrão, foi nomeado seu chefe o
príncipe da milícia celestial, São Miguel, que embora não assistisse sempre
com a Rainha, muitas vezes A acompanhava e se Lhe manifestava. O Altíssimo o
incumbiu de alguns ministérios como especial embaixador de Cristo Senhor
nosso, para atender à guarda de Sua Mãe Santíssima. De igual modo, foi
nomeado o santo príncipe Gabriel, para do Eterno Pai descer com legações e ministérios
referentes à Princesa do Céu. … MCD-1-208
208 - A
princípio Ela não as entendeu, porque o Altíssimo ordenou a estes santos
Anjos não lhe revelassem que viria a ser Mãe de seu Unigénito até o tempo
determinado por Sua Divina Sabedoria. … |
MCD-1-192 192 - Ya
queda dicho arriba (Cf. supra n. 34) and para Dios no hay pretérito ni
futuro, porque todo lo tiene presente en su mente Divina infinita y lo conoce
com un acto simplicísimo; … Tiempo es ya que
demos principio a la obra de nuestro beneplácito, y criemos aquella pura
criatura y alma que com de hallar gracia en nuestros ojos sobre todas las
demás. … criemos en
toda santidad y perfección a esta criatura, en quien no tenga parte el
desorden del primer pecado. … Sea única
imagen y similitud de Nuestra Divinidad y sea en Nuestra presencia por todas
las eternidades complemento de Nuestro beneplácito y agrado. En ella
depositaremos todas las prerrogativas y gracias que en Nuestra primer y
condicional voluntad destinamos para los ángeles y hombres, si en el primer
estado se conservaran. … MCD-1-193 193 - … Y
entre ellos será la honra y beneficio más singular no sujetarla a nuestros
enemigos ni a su andoé; y así com de ser ando de la muerte de la culpa. MCD-1-196 196 - Este
fue el decreto que las and Divinas Personas manifestaron a los Santos
Ángeles, exaltando la gloria y veneración de sus santísimos, altísimos,
investigables juicios. … MCD-1-197 197 - Ya es
llegado el tiempo —añadió Su Majestad— determinado por Nuestra Providencia
para sacar a luz la criatura más grata y acepta a nuestros ojos, la
restauradora de la primera culpa del linaje humano, la que al dragón com de
quebrantar la cabeza (Gén., 3, 15), la que señaló aquella singular mujer que por
señal grande apareció (Ap., 12, 1) en Nuestra presencia y la que vestirá de
carne humana al Verbo Eterno. … MCD-1-198 198 - … Y
aunque su generación y formación han de ser por el común orden de la natural
propagación, and com diferente orden de gracia, según la disposición de
nuestro inmenso poder. MCD-1-200 200 - …
Conocí en esta ocasión que, desde aquella batalla grande que San Miguel tuvo
en el Cielo com el dragón y sus aliados y fueron arrojados a las tinieblas
sempiternas, quedando los ejércitos de San Miguel victoriosos y confirmados
en gracia y gloria, comenzaron luego estos santos espíritus a pedir la
ejecución de los andoéri de la Encarnación del Verbo que allí conocieron; y
en estas peticiones repetidas perseveraron hasta la hora que les andoéri Dios
el cumplimiento de sus deseos y peticiones. MCD-1-202 202 - andoéri
luego el Altísimo y señaló quiénes habían de ocuparse en tan alto andoério y
de los nueve coros eligió de cada uno ciento, que son novecientos. Y luego
señaló otros doce para que más de andoéri la asistiesen en forma corporal y
visible; y tenían señales o divisas de la redención; y éstos son los doce que
refiere el capítulo 21 del Apocalipsis (Ap., 21, 12) que guardaban las
puertas de la ciudad, y de ellos hablaré en la declaración de aquel capítulo
que pondré adelante (Cf. infra n. 273). Fuera de éstos señaló el Señor otros
diez y ocho Ángeles de los más superiores, para que subiesen y descendiesen
por esta escala mística de Jacob com embajadas de la Reina a Su Alteza y del
mismo Señor a ella; … MCD-1-203 203 - Sobre
todos estos Santos Ángeles señaló y nombró el Altísimo otros setenta
serafines de los más supremos y allegados al Trono de la Divinidad, para que
confiriesen com la Princesa del Cielo y la comunicasen, por el mismo modo que
ellos mismos entre sí comunican y hablan y los superiores iluminan a los
inferiores. … Y cuando
alguna vez se le ausentaba y andoér el Señor, como adelante veremos (Cf.
infra n. 678 y 728), estos setenta serafines la ilustraban y consolaban y com
ellos andoér los afectos de su ardentísimo amor y sus ando por el tesoro
escondido. El número de setenta en este beneficio tuvo andoérioscia a los
años de su vida santísima, que fueron no sesenta, sino setenta, como diré en
su lugar (Cf. p. III n. 742). … MCD-1-205 205 - … Y a
los principales caudillos que allí hubo se les dio como por especial honra
que lo fuesen también de los que guardaban a su Reina y Señora. Y todos ellos
juntos hacen número de mil ángeles, entre serafines y los demás de los andoé
inferiores; com que esta ciudad de Dios quedaba superabundantemente
guarnecida contra los ejércitos infernales. MCD-1-206 206 - Y para
disponer mejor este invencible escuadrón fue señalado por su cabeza el
príncipe de la andoé celestial San Miguel, que si bien no asistía siempre com
la Reina, and muchas veces la acompañaba y se le manifestaba. Y el Altísimo
le andoé para que en algunos andoéri, como especial embajador de Cristo Señor
nuestro, atendiese a la guarda de su Madre Santísima. Fue asimismo señalado
el Santo Príncipe Gabriel, para que del Eterno Padre descendiese a las
legacías y andoérios que tocasen a la Princesa del Cielo. … MCD-1-208 208 - aunque
no luego la conoció cuando comenzaron a manifestársele, porque el Altísimo
ando a todos estos Santos Ángeles que no la declarasen había de ser Madre de
su Unigénito hasta el tiempo destinado por su Divina sabiduría, … |
< CAPITULO 15 |
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A concepção Imaculada de Maria Mãe de Deus
pela virtude do poder divino. Nº |
97 |
T1-119 |
104 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-210
210 - … Quando
se casaram tinha Santa Ana vinte e quatro anos e Joaquim quarenta e seis.
Depois do matrimónio passaram vinte anos sem ter filhos, e assim no tempo da
concepção da filha, contava a mãe quarenta e quatro anos, e o pai sessenta e
seis. Ainda que essa concepção se realizou pela ordem comum das demais, a
virtude do Altíssimo lhe tirou a parte imperfeita e desordenada. Deixou-lhe
apenas o necessário para a natureza administrar a devida matéria à formação
do corpo mais perfeito que jamais houve, nem poderá haver em pura criatura. MCD-1-211
211 -
Moderou Deus a natureza dos pais e a Graça antecipou-a, para que no acto não
houvesse culpa nem imperfeição, mas virtude e merecimento. O modo foi o
natural e comum, porém, controlado, corrigido e aperfeiçoado com a força da
Divina Graça, para esta produzir seu efeito sem estorvo da natureza. … porque
sem milagre não poderia conceber. A concepção operada só pela ordem natural,
não depende imediatamente de causas sobrenaturais, mas somente dos pais. … MCD-1-212
212 212 - Nesta concepção, porém, ainda que o pai não fosse
naturalmente infecundo, pela idade e temperança, já estava com a natureza
corrigida e quase inativa. Por isto, foi pela Divina virtude animada,
reparada e prevenida de modo que pôde agir de Sua parte com toda perfeição e
medida das potências, e proporcionalmente à esterilidade da mãe. …servindo-se
da natureza apenas o indispensável para que esta inefável filha tivesse pais
naturais. MCD-1-214
214 - …
Por esta parte pôde bem resultar sem pecado esta concepção, tendo também a
Divina Providência assim determinado. … MCD-1-215
215 - …
que o plasmou com exacto peso e medida, na quantidade e qualidade dos quatro
humores naturais: sanguíneo, melancólico, fleumático e colérico.
A proporção perfeitíssima desta compleição deveria ajudar, sem impedimentos,
as operações da alma tão santa como a que animaria esse corpo. MCD-1-216
216 - …
Aquele milagroso corpo em formação no ventre de Santa Ana, antes de ter alma
não era capaz de dons espirituais, mas o era para os dons naturais. Estes lhe
foram concedidos por ordem e virtude sobrenatural, com tais condições como
convinham para o singular fim a que se ordenava aquela formação, superior a
qualquer ordem da natureza e Graça. Deste modo, lhe foram dadas compleição e
potências tão excelentes que a natureza, só por si, jamais poderia formar
outras semelhantes. MCD-1-219
219 - A
primeira concepção do corpo de Maria Santíssima sucedeu num domingo,
correspondente ao dia da criação dos Anjos, de quem seria Rainha, Senhora,
superior a todos. Para a formação e crescimento dos demais corpos são
necessários, segundo a ordem comum e natural, muitos dias para se organizarem
e receberem a última disposição para neles ser infundida a alma racional.
Dizem que para o sexo masculino se requerem quarenta e para o feminino
oitenta, mais ou menos, conforme o calor natural e organismo das mães. Na
formação corporal de Maria Santíssima, a virtude divina apressou o tempo
natural, e o que em oitenta dias, ou nos que naturalmente eram necessários,
se havia de fazer, foi mais perfeitamente organizado em sete. Durante eles
foi preparado aquele milagroso corpo, com devido crescimento, no seio de
Santa Ana, para receber a alma santíssima de Sua filha, Senhora e Rainha
nossa. MCD-1-220
220 - No
sábado seguinte a esta primeira concepção, fez-se a segunda, criando o
Altíssimo a alma de Sua Mãe e infundindo-a em Seu corpo. Surgiu no mundo a
pura criatura mais santa, perfeita e agradável a seus olhos, de quantas criou
e criará até o fim do mundo e por suas eternidades. Empregou o Senhor
misteriosa atenção em relacionar esta obra com a criação dos sete dias,
referida no Génesis (Gén 1, 1-31; 2, 1-3). Realizando aquele
simbolismo, sem dúvida descansou, depois de haver criado a suprema criatura,
com a qual dava princípio à Encarnação do Verbo e a Redenção do género
humano. Para Deus e para as demais criaturas, este dia foi festivo e de
repouso. MCD-1-221
221 - Por
causa deste mistério da concepção de Maria Santíssima, ordenou o Espírito
Santo que na santa Igreja o Sábado fosse consagrado à Virgem. Foi o dia em
que lhe fez o maior benefício, criando sua alma santíssima e unindo-a ao
corpo, sem resultar o pecado original nem efeito seu. O dia de Sua Conceição
celebrado hoje na Igreja, lembra não o da primeira conceição do corpo, mas o
da segunda, a saber, a infusão da alma. Desde esta Conceição até a
Natividade, esteve nove meses exactos no seio de Santa Ana. Nos sete dias
antes da infusão da alma, esteve só a matéria organizando-se e se dispondo
pela virtude Divina. Deste modo, a criação de Maria correspondeu à criação de
todas as criaturas que formaram o mundo em seu princípio e vem narrada por
Moisés (Gn 1,1). O instante da criação e infusão da alma de Maria Santíssima,
foi aquele no qual a beatíssima Trindade, com maior afecto de amor do que
quando refere Moisés (Gn 1,26), disse aquelas palavras: - Façamos Maria à
nossa imagem e semelhança, Nossa verdadeira Filha e Esposa, para Mãe do
Unigénito da substância do Pai. MCD-1-222
222 - … assistem numerosos cortesãos do antigo Céu e
mil Anjos são destinados para fazer guarda ao tesouro de um animado
corpozinho, do tamanho de uma abelhinha. |
MCD-1-210 210 - …
Tenían los padres de edad, cuando se casaron, santa Ana veinte y cuatro años
y Joaquín cuarenta y seis. Pasaron se veinte años después del matrimonio sin
tener hijos y así tenía la madre, al tiempo de la concepción de la hija,
cuarenta y cuatro años, y el padre sesenta y seis. Y aunque fue por el orden
común de las demás concepciones, pero la virtud del Altísimo le quitó lo
imperfecto y desordenado y le dejó lo necesario y preciso de la naturaleza,
para que se administrase la materia debida de que se había de formar el
cuerpo más excelente que hubo ni ha de haber en pura criatura. MCD-1-211 211 - Puso
Dios término a la naturaleza en los padres y la gracia previno que no hubiese
culpa ni imperfección, pero virtud y merecimiento y toda medida en el modo;
que siendo natural y común, fue gobernado, corregido y perfeccionado con la
fuerza de la divina gracia, para que ella hiciese su efecto sin estorbo de la
naturaleza. … y sin milagro no podía concebir, porque la concepción que se
hace sin él y por sola natural virtud y orden, no ha de tener recurso ni
dependencia inmediata de otra causa sobrenatural, más que de sola la de los
padres, … MCD-1-212 212 - Pero en
esta concepción, aunque el padre no era naturalmente infecundo, por la edad y
templanza estaba ya la naturaleza corregida y casi atenuada; y así fue por la
divina virtud animada y reparada y prevenida, de suerte que pudo obrar y obró
de su parte con toda perfección y tasa de las potencias y proporcionadamente
a la esterilidad de la madre. … o que bastaba para que esta inefable hija
tuviese padres naturales. MCD-1-214 214 - … Y así
por esta parte pudo muy bien no resultar el pecado en esta concepción,
teniéndolo por otra la Divina Providencia así determinado. … MCD-1-215 215 - … que
le compuso con gran peso y medida en la cantidad y calidades de los cuatro
humores naturales, sanguíneo, melancólico, flemático y colérico; para que con
la proporción perfectísima de esta mezcla y compostura ayudase sin
impedimento las operaciones del alma tan santa como le había de animar y dar
vida. … MCD-1-216 216 - … No
era aquel milagroso cuerpo que se formaba en el vientre de Santa Ana capaz de
dones espirituales antes de tener alma, mas éralo de los dones naturales; y
éstos le fueron concedidos por orden y virtud sobrenatural con tales
condiciones como convenían para el fin de la gracia singular a que se
ordenaba aquella formación sobre todo orden de naturaleza y gracia. Y
así le fue dada una complexión y potencias tan excelentes, que no podía
llegar a formar otras semejantes toda la naturaleza por sí sola. MCD-1-219 219 - El día
en que sucedió la primera concepción del cuerpo de María santísima fue
domingo, correspondiente al de la creación de los ángeles, cuya Reina había
de ser y refira superior a todos. Y aunque para la formación y aumento de los
demás cuerpos son necesarios, por orden natural y común, muchos días para que
se organicen y reciban la ultima disposición para infundirse en ellos el alma
racional, y dicen que para los varones se requieren cuarenta y para las
mujeres ochenta, poco, más o menos, conforme al calor natural y disposición
de las madres; pero en la formación corporal de Maria santísima la virtud
divina aceleró el tiempo natural y lo que en ochenta dias - o los que
naturalmente eran necesarios - se había de obrar, se hizo más perfectamente
en siete; en los cuales fue organizado y preparado aquel milagroso cuerpo en
el aumento y cantidad debida, en el vientre de santa Ana, para recibir el
alma santísima de su hija, Sefiora y Reina nuestra. MCD-1-220 220 - Y el
sábado, se hizo concepción, criando el Altísimo el alma de su Madre e infundiéndola
en su cuerpo; con que entró en el mundo la pura criatura más santa, perfecta
y agradable a sus ojos de cuantas ha criado y criará hasta el fin del mundo
ni por sus eternidades. En la correspondencia que tuvo esta obra con la que
hizo Dios criando todo el resto del mundo en siete días, como lo refiere el
Génesis (Gén., 1, 1-31; 2, 1-3), tuvo el Señor misteriosa atención, pues aqui
sin duda descansó con la verdad de aquella figura, habiendo criado la suprema
criatura de todas, dando con ella principio a la obra de la encarnación del
Verbo divino y a Ia redención del linaje humano. Y así fue para Dios este dia
como festivo y de pascua, y también para todas las criaturas. MCD-1-221 221 - Por
este misterio de la concepción de María santísima ha ordenado el Espíritu
Santo que el día del sábado fuese consagrado ala Virgen en la santa Iglesia,
como día en que se le hizo para ella el mayor beneficio, criando su alma
santísima y uniéndola con su cuerpo, sin que resultare el pecado original ni
efecto suyo. Y el día de su Concepción, que celebra hoy la Iglesia, fue, no
el dia de la primera de solo el cuerpo, sino el día de la segunda concepción
o infusión del alma, con la cual estuvo nueve meses ajustados en el vientre
de santa Ana, que son los que hay desde la Concepción hasta la Natividad de
esta Reina. Y los siete días antecedentes a la animación estuvo solo el
cuerpo, disponiéndose y organizándose por la virtud divina, para que
correspondiese esta creación a la que cuenta Moisés de todas las criaturas
que compusieron y, formaron el mundo en su principio. Y al instante de la
creación e infusión del alma de María santísima, fue cuando la beatísima
Trinidad dijo aquellas palabras con mayor afecto de amor que cuando las
refiere Moisés 5 : Hagamos a María a nuestra imagen y semejanza, a
nuestra verdadera Hija y Esposa para Madre del Unigénito de la sustancia del
Padre. MCD-1-222 222 - …
asisten innumerables cortesanos del antiguo cielo y se destinan mil Ángeles
para hacer custodia del tesoro de un cuerpecito animado de la cantidad de una
abejita. |
< CAPITULO 16 |
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Os hábitos, as virtudes com que dotou
o Altíssimo a alma de Maria Santíssima e as primeiras operações que com elas teve
no ventre de Santa Ana; e começa Sua Majestade mesma a dar-me a doutrina para
Sua imitação. Nº |
103 |
T1-125 |
109 |
Doutrina. Nº |
108 |
T1-130 |
115 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
233 - … e assim foi dado a entender Àquela que era criada para Mãe do
mesmo Deus, ainda que por ora Ela o ignorasse, … |
MCD-1-233 233 - … y le
fue manifestado a la que era criada para Madre del mismo Dios, aunque
ignorando ella el fin; … |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
< CAPÍTULO 17 |
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Prosseguindo o mistério da concepção
de Maria Santíssima, deu-se-me a entender sobre o Cap. 21 do Apocalipse;
parte primeira do CAPÍTULO. Nº |
110 |
T1-133 |
117 |
MCD-1-251
251 - Como tudo
isto era novo na Terra e dela não poderia proceder, diz que desceu do Céu.
Não obstante descender de Adão pela ordem comum da natureza, não vem pelo
caminho ordinário do pecado, trilhado por todos os seus predecessores filhos
daquele primeiro delinquente. Somente para esta Senhora houve diferente
decreto na Divina predestinação, e abriu-se nova senda pela qual viesse ao
mundo com seu Divino Filho. Na ordem da Graça, Cristo e Maria não
acompanharam nem foram acompanhados por qualquer outro dos mortais. Deste modo,
desceu nova do Céu, da mente e Vontade Divina. Enquanto os demais filhos de
Adão descendem da Terra, terrenos e maculados por ela, esta Rainha de toda a
criação vem do Céu, descendente somente de Deus pela inocência e Graça.
Costumamos dizer vir alguém da família ou solar do qual nasceu, porque aí
recebeu o ser natural. Considerada Sua qualidade de Mãe do Verbo Eterno, o
ser natural que Maria recebeu de Adão é apenas uma sombra, comparada ao que
recebeu do Eterno Pai para aquela dignidade, na Graça e participação de Sua
Divindade. Em Maria este ser da graça é o principal, e o da natureza
acessório e secundário. O Evangelista visou o principal que desceu do
Céu, e não o acessório que veio da Terra. MCD-1-252
252 - … Desceu
ataviada e preparada por Deus que lhe deu tudo quanto quis, e quis lhe dar
tudo quanto pôde. Pôde dar tudo o e não era ser Deus;
o mais próximo de Sua Divindade; o mais distante do pecado; o quanto uma pura criatura pudesse receber. Este adorno não teria
sido completo se algo lhe faltara, e esta falta existiria se em algum momento
carecesse da inocência e Graça. Sem isto nada seria suficiente para torná-La
formosa, pois as jóias da Graça cairiam sobre um rosto afeado, de natureza
maculada pelo pecado, ou sobre uma veste manchada e repugnante. … MCD-1-253
253 - Já é tempo
que o entendimento humano se abra e se expanda na honra de nossa grande
Rainha. Quem pensar o contrário, baseado em outra opinião, se retraia e não
ouse despojá-la do adorno de Sua Imaculada pureza no instante de Sua Divina
Conceição. ... |
MCD-1-251 251 - Y como
todo esto era nuevo en la tierra, y no pudo venir de ella, dice que bajaba
del Cielo. Y aunque por el común orden de la naturaleza desciende de Adán,
pero no viene por el camino real y ordinario de la culpa, sendereado de todos
los predecesores hijos de aquel primer delincuente. Para sola esta Señora
hubo otro decreto en la Divina predestinación y se abrió nueva senda por
donde viniese con su Hijo Santísimo al mundo, sin acompañar en el orden de la
gracia a otro alguno de los mortales, ni que alguno de ellos la acompañase a
ella y a Cristo nuestro Señor. Y así bajó nueva desde el Cielo de la mente y
determinación de Dios. Y cuando los demás hijos de Adán descienden de la
tierra, terrenos y maculados por ella, esta Reina de todo lo criado viene del
cielo, como descendiente sólo de Dios por la inocencia y gracia; que
comúnmente decimos viene alguno de aquella casa o solar de donde desciende y
desciende de donde recibió el ser que tiene. Y el ser natural de María Santísima,
que recibió por Adán, apenas se divisa mirándola Madre del Verbo eterno y
como a su lado del eterno Padre, con la gracia y participación que para esta
dignidad recibió de su divinidad. Y siendo esto en ella el ser principal,
viene a ser como accesorio y menos principal el ser de la naturaleza que
tiene; y así el Evangelista miró a lo principal, que bajó del cielo, y no a
lo accesorio, que vino de la tierra. MCD-1-252 252 - … Bajó
adornada y preparada por Dios, que la dio todo lo que quiso darla y quiso
darla todo lo que pudo y pudo darla todo lo que no era ser Dios, pero lo más
inmediato a su Divinidad y lo más lejos del pecado que pudo caber en pura
criatura. Fue entero y perfecto este adorno y no lo fuera si algo le faltara
y le faltara si algún punto estuviera sin la inocencia y gracia. Y sin esto
tampoco fuera bastante para hacerla tan hermosa, si el adorno y las joyas de
la gracia cayeran sobre un rostro feo, de naturaleza maculada por culpa, o
sobre un vestido manchado y asqueroso. … MCD-1-253 253 - Tiempo
es ya de que el entendimiento humano se desencoja y alargue en la honra de
nuestra gran Reina; y también que el que estuviere opuesto, fundado en otro
sentir, se encoja y detenga en despojarla y quitarla el adorno de su
inmaculada limpieza en el instante de su Divina concepción. … |
< CAPÍTULO 18 |
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Prossegue o mistério da concepção de
Maria Santíssima, com a segunda parte do Cap. 21 do Apocalipse. Nº |
121 |
T1-143 |
128 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-266
266 - … Esta
vingança da ira do Omnipotente (Ap 15,1) acontecerá nos últimos séculos do
mundo. Castigo tão novo que nem antes nem depois na vida terrestre se verá
outro maior. … Ainda que os enigmas do Apocalipse encubram seu
rigor, ai dos infelizes sobre quem eles caírem. Ai de mim que ofendi a Deus,
tão forte e poderoso para punir. Fico atónita só com o conhecimento e a
ameaça de tal calamidade. MCD-1-267
267 - … Assim
arrebatado diz: Mostrou-me a cidade
santa de Jerusalém que descia do Céu (v. 10) construída não na Terra,
onde era estrangeira e peregrina, mas no Céu. Lá não pôde ser fabricada com
materiais comuns de pura Terra, ainda que desta haja sido tomada a Sua
natureza. Esta Mística Cidade foi conduzida ao Céu para lá ser construída ao
modo celestial, angélico e até Divino, semelhante à Divindade. MCD-1-268
268 - … Teve a
alma de Maria Santíssima tanta participação na Divindade e em Seus atributos
e perfeições, que se fosse possível vê-La em seu próprio ser, pareceria
iluminada com a claridade eterna do mesmo Deus. … Em vista de Sua incapacidade, o entendimento
criado só pode dizer que Maria Santíssima teve um não sei quê de Divindade.
Assim, confessa a substância da verdade, a ao mesmo tempo, a ignorância para
explicar o que declara por verdadeiro. … MCD-1-269
269 - … Em Sua
formação recebeu Maria Santíssima a variedade de virtudes e perfeições com as
quais Deus compôs e teceu Sua alma, toda semelhante a um cristal puríssimo.
Sem sombras nem átomo de culpa, de Sua claridade e pureza emite raios e
reflexos de Divindade. Como o cristal, banhado pelo Sol, parece encerrá-lo
dentro de si e reproduz seus resplendores. Entretanto, este cristalino jaspe
tem sombras, porque é filha de Adão e pura criatura. Tudo quanto tem do
resplendor do Sol da Divindade, é participação dela. Ainda que o pareça, não
é o Sol Divino por natureza, mas por participação e comunicação da Graça. É
criatura, formada pela mão de Deus, mas para ser Mãe Sua. MCD-1-274
274 - … Recebem
os santos Anjos nomes relativos ao ofício e ministério para os quais são enviados
ao mundo. … MCD-1-282
282 - … Por
dentro era de puríssimo ouro, semelhante a um vidro limpíssimo. Isto exprime
que tanto na formação de Maria Santíssima, como depois no decurso de Sua vida
inocentíssima, jamais houve mácula (Ct 4,7) que obscurecesse Sua cristalina
pureza. A mancha ou sombra, ainda que seja de um átomo, que caísse no vidro
ao ser fabricado, nunca mais desapareceria. Seria sempre uma sombra em Sua
transparência, claridade e pureza. Da mesma forma, se Maria Santíssima em Sua
conceição houvera contraído a mancha ou sombra do pecado original, este
sempre seria notado, e com esse defeito não poderia ser vidro puro e
limpíssimo. Tampouco seria ouro puro, pois Sua santidade teria tido a liga do
pecado original a diminuir seus quilates. Pelo contrário, foi de ouro e vidro
esta cidade, porque puríssima e semelhante à Divindade. |
MCD-1-266 266 - … Y
esta venganza de la ira del Omnipotente sucederá en los últimos siglos del
mundo; pero será tan nuevo el castigo, que ni antes ni después en la vida
mortal se haya visto otro mayor. … Y aunque el enigma
del Apocalipsis encubre con oscuridad este rigor, pero ¡ay de los infelices a
quien alcanzare! y ¡ay de mí, que ofendí a Dios, tan fuerte y poderoso en
castigar! Absorta quedo en el conocimiento de tanta calamidad como amenaza. MCD-1-267 267 - … Mostróme
la Ciudad Santa de Jerusalén, que descendía del Cielo, como fabricada y
formada, no en la tierra, donde era como peregrina y extraña, mas en el
Cielo, donde no se pudo fabricar con materiales de tierra pura y común;
porque si de ella se tomó la naturaleza, pero fue levantándola al cielo para
fabricar esta Ciudad Mística al modo celestial y angélico, y aun divino y
semejante a la Divinidad. MCD-1-268 268 - …
porque el alma de María Santísima tuvo una participación de la Divinidad y de
sus atributos y perfecciones, que si fuera posible verla en su mismo ser,
pareciera iluminada con la claridad eterna del mismo Dios. … y vencido el
entendimiento criado, viene a decir que tuvo María Santísima un no sé qué de
Divinidad, confesando en esto la verdad en sustancia y la ignorancia para
explicar lo que se confiesa por verdadero. … MCD-1-269 269 - … Tuvo
María Purísima en su formación la variedad de virtudes y perfecciones de que
parece fabricó Dios su alma compuesta y entretejida, y todas estas gracias y
perfecciones y toda ella semejante a un cristal purísimo y sin lunar ni átomo
de culpa; antes en la claridad y pureza despide rayos y hace visos de
Divinidad, como el cristal que herido del sol parece le tiene dentro de sí
mismo y le retrata, reverberando como el mismo sol. Pero este cristalino
jaspe tiene sombras, porque es hija de Adán y es pura criatura, y todo lo que
tiene de resplandor del Sol de la Divinidad es participado, y aunque parece
Sol Divino no lo es por naturaleza, mas por participación y comunicación de
su gracia; criatura es, formada y hecha por la mano del mismo Dios, pero para
ser Madre suya. MCD-1-274 274 - …
porque los Ángeles Santos reciben los nombres del ministerio y oficio para
que son enviados al mundo. … MCD-1-282 282 - … Y la ciudad
por dentro dice que era purísimo oro, semejante a un vidrio purísimo y
limpísimo; porque ni en la formación de María santísima, ni después en su
vida inocentísima nunca admitió mácula que oscureciese su cristalina pureza.
Y como la mancha o lunar, aunque sea como un átomo, si cayese en el vidrio
cuando se forma, nunca saldría de suerte que no se conociese la tacha y el
haberla tenido y siempre sería defecto en su transparente claridad y pureza,
así también si María purísima hubiera contraído, en su concepción la mácula y
lunar de la culpa original, siempre se le conociera y la afeara siempre, y no
pudiera ser vidrio purísimo y limpísimo. Ni tampoco fuera oro puro, pues
tuviera su santidad y dones aquella liga del pecado original, que la bajara
de quilates, pero fue oro y vidrio esta ciudad, porque fue purísima y
semejante a la divinidad. |
< CAPÍTULO 19 |
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Contem a última parte do Cap. 21 do Apocalipse
sobre a concepção de Maria Santíssima. Nº |
128 |
T1-151 |
137 |
Doutrina. Nº |
138 |
T1-161 |
147 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-303
303 - … Em nosso atribulado século, quando a soberba
dos hereges tanto se levanta contra Deus; quando Sua Igreja está tão chorosa
e aflita, com tão lamentáveis misérias, só há um único remédio: voltarem-se
os reinos e reis católicos à Mãe da Graça e misericórdia, Maria Santíssima.
Empenhem-nA com algum singular serviço no aumento de Sua devoção e glória em
toda a Terra … Da reforma e emenda de nossos pecados, seguir-se-á a vitória
contra os infiéis e extirpação das falsas seitas que oprimem a Santa Igreja,
pois Maria Santíssima é o cutelo que as degola e as extermina do mundo
inteiro. MCD-1-304
304 -
Atualmente, o mundo experimentou o dano deste esquecimento. Se os príncipes
católicos não alcançam êxito no governo de seus reinos, na conservação e
aumento da Fé Católica, no combate de seus inimigos, nas guerras contra os
infiéis, tudo sucede porque não atinam com este norte para se guiarem. Não
visaram Maria como princípio e fim imediato de suas obras e pensamentos,
esquecidos que esta Rainha anda pelos caminhos da Justiça para ensiná-la,
desejando levá-los por ela e enriquecer aos que a amam (Pr 8, 20). MCD-1-305 305 - Ó Príncipe e Cabeça da santa Igreja
católica, ó Prelados, também chamados príncipes dela! - Ó católico Príncipe e
Monarca de Espanha, a quem por natural obrigação, por singular afecto e por
ordem do Altíssimo, dirijo esta humilde, porém, sincera exortação! - Lançai
vossa coroa e monarquia aos pés desta Rainha do Céu e da Terra; procurai a
Restauradora da humanidade, recorrei a quem, com o Poder Divino, está acima
de todo o poder dos homens e do inferno; voltai vossos afectos Àquela que tem
em Suas mãos as chaves da vontade e tesouros do Altíssimo; levai vossa honra
e glória a esta Santa Cidade de Deus (Ap
21, 24) que a deseja, não por precisar aumentar a dEla, mas para
melhorar e aumentar a vossa. - Oferecei-Lhe com vossa piedade católica, e de
todo o coração, algum grande e agradável obséquio, a cuja recompensa estão
ligados infinitos bens: a conversão dos gentios, a vitória contra os hereges
e pagãos, a paz e a tranquilidade da Igreja, nova luz e auxílios para
melhorar os costumes, e vos fazer grande e glorioso rei, nesta e na outra
vida. MCD-1-306
306 - Ó
monarquia da Espanha, ditosa por ser Católica! Se à firmeza e zelo da Fé que,
sem merecer, recebeste da dextra do Omnipotente, acrescentasses o santo temor
de Deus exigido pela profissão desta Fé, com que foste distinguida entre
todas as nações do orbe! - Oh! se para conseguir este fim e cúmulo de tuas
felicidades, todos teus moradores se enchessem de ardente fervor na devoção
de Maria Santíssima! Doctrina - MCD-1-310 310 … o que desejo de ti é que te lembres: apesar de seres
concebida em pecado, descendente da Terra e com inclinações terrenas, nem por
isso desanimes no combate contra as paixões até vencê-las, e com elas a teus
inimigos. Auxiliada com a força da Graça do Altíssimo, podes elevar-te sobre
ti mesma e vir a ser descendente do Céu, donde procede a Graça. … e para não faltares a ela trabalha em
mortificar a parte inferior da natureza, onde vivem as funestas inclinações e
paixões. Morre a tudo o que é da Terra, sacrifica diante do Altíssimo todos
os teus apetites sensitivos, e em nenhum satisfaças, nem sigas tua vontade,
sem permissão da obediência. Não deixes o segredo do teu interior onde serás
iluminada pela lâmpada do Cordeiro. |
MCD-1-303 303 - … y que
en el afligido siglo de los tiempos presentes, cuando la soberbia de los
herejes tanto se levanta contra Dios y su Iglesia llorosa y afligida, bed
tienen un bediên tan lamentables bediênc; y bed es convertirse los reinos y
los reyes católicos a la Madre de la Gracia y bediêncian, bedi Santísima,
obligándola há algún singular servicio en que se acreciente y dilate su
devoción y gloria por toda la redondez de la tierra, … De esta
reformación y enmienda de nuestros pecados se seguirá en segundo lugar la
victoria contra los infieles y extirpación de las falsas sectas que oprimen
la Iglesia Santa, porque bedi Santísima es el cuchillo que las há de
extinguir y degollar en el mundo universo. MCD-1-304 304 - Hoy
experimenta el mundo el daño de este olvido, y si los príncipes católicos no
tienen prósperos sucesos en el gobierno de sus reinos, en su conservación y
aumento de la fe católica, en la expugnación de sus enemigos, en las
victorias o guerras contra los infieles, todo sucede porque no atinan há este
norte que los encamine, ni han puesto a bedi por principio y fin inmediato de
sus obras y pensamientos, olvidados que esta Reina anda en los caminos de la
justicia para enseñarla y llevarlos por ella y enriquecer a los que la aman
(Prov., 8, 21). MCD-1-305 305 - ¡Oh Príncipe
y Cabeza de la Santa Iglesia católica y Prelados que también os llamáis
príncipes de ella! ¡Oh católico Príncipe y Monarca de España (Felipe IV, há quien
la autora mantuvo bediênciancia epistolar), a quien por obligación natural,
por singular afecto y por orden del Altísimo enderezo esta humilde bed
verdadera exhortación! arrojad vuestra corona y bediênci a los pies de esta
Reina y Señora del cielo y de la tierra; buscad a la Restauradora de todo el
linaje humano; acudid a la que há el poder Divino es sobre todo el poder de
los hombres y del infierno; convertid vuestros afectos a la que tiene en su
mano las llaves de la voluntad y tesoros del Altísimo; llevad vuestra honra y
gloria a esta Ciudad Santa de Dios, que no la quiere porque la há menester
para acrecentar la suya sino antes para mejorar y dilatar la vuestra;
ofrecedle há vuestra piedad católica y de todo corazón algún obsequio grande
y agradable, en cuya recompensa están librados infinitos bienes, la
conversión de gentiles, la victoria contra herejes y paganos, la paz y
tranquilidad de la Iglesia, nueva luz y bediênc para mejorar las costumbres y
haceros rey grande y glorioso en esta vida y en la há. MCD-1-306 306 - ¡Oh
reino y bediênci de España católica, y por esto dichosísima, si a la firmeza
y celo de tu fe que sobre tus méritos be recibido de la omnipotente diestra,
añadieses tú el temor santo de Dios, correspondiente a la profesión de esta
fe, señalada entre las naciones de todo el orbe! ¡Oh, si para conseguir este
fin y corona de tus felicidades, todos tus moradores se levantasen há
ardiente fervor en la devoción de bedi Santísima! … Doctrina - MCD-1-310 310 - … Y lo
que brevemente quiero de ti que adviertas es que, por haber sido tú concebida
en pecado, descendiente de tierra y há inclinaciones terrenas, no por eso
desmayes en la batalla de las pasiones hasta vencerlas, y en ellas a tus
enemigos, pues há las fuerzas de bediênci del Altísimo, que te ayudará, te
puedes levantar sobre ti misma y hacerte descendiente del cielo, donde viene
la gracia. … Y para que
no impidas en esto su voluntad santa, que muchas veces se te há mostrado y
manifestado, trabaja en mortificar la parte inferior de la criatura, donde
viven las inclinaciones y pasiones siniestras. Muere a todo lo terreno,
sacrifica en presencia del Altísimo todos tus apetitos sensitivos y ninguno
cumplas, ni hagas tu voluntad sin obediencia, ni salgas del secreto de tu
interior donde te ilustrará la lucerna del Cordero. |
< CAPÍTULO 20 |
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Do que sucedeu nos nove meses da
gravidez de Santa Ana, e o que fez Maria Santíssima no ventre, e a Sua mãe,
naquele tempo. Nº |
140 |
T1-163 |
149 |
Doutrina. Nº |
144 |
T1-167 |
153 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-312
312 - … Para que
fosse sempre crescendo na contemplação e Amor Divino, renovou-Lhe o
Senhor a Graça daquela manifestação abstrativa de Sua Divindade mais duas
vezes. Deste modo, antes de nascer, teve três vezes aquele género de visão:
uma no instante em que foi concebida, outra pela metade dos nove meses, e a
terceira um dia antes de Seu nascimento. Não se pense que, por não lhe ser
contínua esta espécie de visão, lhe haja faltado outra inferior, mas
altíssima, com a qual via a Deus pela Fé e por especial iluminação. Este modo
de contemplação foi incessante em Maria Santíssima, superior à contemplação que tiveram todos os
viadores juntos. MCD-1-315
315 - … Para
melhor entender o que sucedeu a esta matrona santíssima, deve-se advertir que
o demónio, depois de haver sido precipitado do Céu com seus maus anjos nas
penas eternas, andava sempre solícito, observando e espreitando as mais
santas mulheres da antiga Lei. Queria encontrar aquela cujo sinal vira (Ap
12, 1; Gn 3, 15) e cujo pé o havia de pisar, esmagando-lhe a cabeça. Tão
ansiosa era a indignação de Lúcifer, que nestas diligências não se fiava só
de seus inferiores. Auxiliado por eles, ele mesmo vigiava e rodeava dentre
algumas mulheres virtuosas, as que mais se distinguiam nas virtudes e Graça
do Altíssimo. MCD-1-318
318 - … Procurou
fazer desabar a casa de São Joaquim e Santa Ana para alterá-la com o susto.
Como, impedido pelos Anjos, não o pôde conseguir, irritou umas mulherzinhas,
conhecidas de Santa Ana, para brigarem com ela. Assim o fizeram com grande
ira, injuriando-a com palavras descomedidas e contumeliosas. Entre estas,
mofaram muito de seu estado de gravidez, dizendo-lhe que tal coisa, depois de
tantos anos de idade, não passava de embuste do demónio. Doutrina - 322 - Minha filha, ouve a resposta à
tua dúvida. Ainda que na visão da Divindade, no primeiro instante houvera
conhecido minha inocência e que estava concebida sem pecado, estes benefícios
e dons do Altíssimo são de tal natureza que, quanto mais certezae
conhecimentos comunicam, tanto maior cuidado e atenção despertam para
conservá-los e não ofender seu Autor que, unicamente por Sua bondade, os
concede às criaturas. MCD-1-325
325 - … Usa,
porém, do temor com medida e excede-te mais no amor. Com estas duas asas
eleva-te acima do que é terrestre e de ti mesma. Procura afastar logo
qualquer exagerado sentimento, que te leve ao excessivo temor. Entrega teu
interesse ao Senhor e assume o dEle como se fosse o teu. Teme, até que sejas
purificada de tuas culpas e ignorâncias: ama o Senhor até seres toda
transformada nEle, e em tudo seja Ele o dono e árbitro de tuas ações, e tu de
nenhuma. Não te fies de teu próprio juízo, nem sejas sábia contigo mesma (Pr
3,7). O próprio ditame deixa-se facilmente cegar pelas paixões que o arrastam
consigo para arrebatar a vontade. Daqui se vem a temer o que não se deveria
temer, e empreender o que não convém. Não te deixes levar por qualquer leve
gosto interior; duvida e teme até que com solícita serenidade, encontres em
tudo o meio conveniente. Encontrá-lo-ás sempre, se te sujeitares à obediência
de teus prelados e ao que o Altíssimo te ensinar e fizer contigo. Ainda que
os fins desejados sejam bons, todos devem ser conferidos com a obediência e
conselho, pois sem esta orientação, costumam terminar deformados e sem
proveito. Em tudo hás de procurar o mais santo e perfeito. |
MCD-1-312 312 - … Y
para que en la contemplación y amor divino fuese creciendo, a más de las
especies infusas que recibió de otras cosas criadas y de las que redundaron
de la primera visión de la Santísima Trinidad, con que ejercitó muchos actos
de las virtudes que allí podía obrar, renovó el Señor la maravilla de aquella
visión y manifestación abstractiva de su divinidad, concediéndosela otras dos
veces; de suerte que se le manifestó la Santísima Trinidad tres veces por
este modo, antes de nacer al mundo: una en el instante que fue concebida,
otra hacia la mitad de los nueve meses y la tercera el día antes que naciera.
Y no se entienda que por no ser continuo este modo de visión, le faltó otro
más inferior, aunque superiorísimo y muy alto, con que miraba por fe y
especial ilustración el ser de Dios; que este modo de contemplación fue
incesante y continuo en María Santísima sobre toda la contemplación que
tuvieron todos los viadores juntos. MCD-1-315 315 - … Y
para mejor entender lo que a esta santísima matrona sucedió, se debe advertir
que el demonio, después que con sus malos ángeles fue derribado del cielo a
las penas infernales, andaba siempre desvelado, atendiendo y acechando a
todas las mujeres más santas de la ley antigua, para reconocer si topaba con
aquella cuya señal había visto y cuya planta le había de hollar y quebrantar
la cabeza (Ap., 12, 1; Gén., 3, 15). Y era tan ardiente la indignación de
Lucifer, que estas diligencias no las fiaba de solos sus inferiores; pero ayudándose
de ellos contra algunas mujeres virtuosas, él mismo por sí atendía y rodeaba
a las que conocía se señalaban más en ellas las virtudes y la gracia del
Altísimo. MCD-1-318 318 - … Y
habiendo procurado primero derribar la casa de San Joaquín y Santa Ana, para
que con el susto se alterase y moviese, como no lo pudo conseguir, porque los
Ángeles Santos le resistieron, irritó a unas mujercillas flacas, conocidas de
Santa Ana, para que riñesen con ella, como lo hicieron con grande ira,
injuriándola con palabras muy desmedidas de contumelia; y entre ellas
hicieron gran mofa de su preñado, diciéndola que era embuste del demonio
salir con aquello al cabo de tantos años y vejez. Doctrina - MCD-1-322 322 - Hija
mía, oye la respuesta de tu duda. Cuando en la visión que tuve de la
Divinidad en el primer instante hubiera conocido mi inocencia y que estaba
concebida sin pecado, son de tal condición estos beneficios y dones de la
mano del Altísimo, que cuanto más aseguran y se conocen tanto mayor cuidado y
atención despiertan para conservarlos y no ofender a su Autor, que por sola
su bondad los comunica a la criatura; … MCD-1-325 325 - … Pero
usa de él con medida y excede más en el amor; y con estas dos alas te levanta
sobre todo lo terreno y sobre ti misma. Procura deponer luego cualquiera
desordenado afecto que te mueva temor excesivo; y deja tu causa al Señor y la
suya toma por cosa propia. Teme hasta que seas purificada y limpia de tus
culpas e ignorancias; y ama al Señor hasta que seas toda transformada en Él y
en todo le hagas dueño y arbitro de tus acciones, sin que tú lo seas de
ninguna. No fíes de tu propio juicio, ni seas sabia contigo misma (Prov., 3,
7), … Asegúrate de suerte que no te dilates con liviano gusto interior; duda
y teme hasta que con quietud solícita halles el medio conveniente en todo; y
siempre le hallarás si te sujetas a la obediencia de tus Prelados y a lo que
el Altísimo en ti obrare y te enseñare. Y aunque los efectos sean buenos en
el fin que se desea, todos se han de registrar con la obediencia y consejo,
porque sin esta dirección suelen salir monstruos y sin provecho. En todo
serás atenta a lo más santo y perfecto. |
< CAPÍTULO 21 |
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Do nascimento ditoso de Maria
Santíssima e Senhora nossa; os favores que logo recebeu das mãos do
Altíssimo; e como lhe puseram o nome no Céu e na Terra. Nº |
146 |
T1-171 |
156 |
Resposta e doutrina. Nº |
151 |
T1-176 |
161 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-326
326 - … Sucedeu
este nascimento aos oito dias de Setembro, passados nove meses completos,
depois de Concepção da alma santíssima de nossa Rainha e Senhora. MCD-1-326327 - Nasceu pura, limpa, formosa e cheia de
Graças, publicando por elas que vinha livre da lei e tributo do pecado. Em
substância, nasceu como os demais filhos de Adão, mas com tais condições e particularidades
da Graça, que este nascimento foi admirável milagre para toda a natureza e
eterno louvor de seu Autor. Despontou, pois, este divino luzeiro no mundo às
doze horas da noite, começando a separar a noite e trevas da antiga Lei, do
novo dia da Graça que já queria amanhecer. MCD-1-328
328 - …
Entretanto, como tratarei aquela que me dais por filha, se não mereço ser Sua
serva? Como tocarei a verdadeira arca do testamento? … MCD-1-330
330 - No momento em que nasceu nossa princesa Maria, o
Altíssimo enviou o santo Arcanjo Gabriel para participar aos santos pais do
Limbo esta tão alegre nova para eles. O embaixador celestial desceu logo,
iluminando aquela profunda caverna e alegrando aos justos nela detidos.
Noticiou-lhes que já começava a amanhecer o dia da eterna felicidade e
redenção do género humano, tão
desejado e esperado pelos santos e vaticinado pelos profetas. Já nascera a
futura Mãe do Messias prometido. … MCD-1-335
335 - … mas a
Menina Rainha ignorava a causa de quanto presenciava, porque não lhe seria
manifestada Sua dignidade de Mãe do Verbo até o tempo da Encarnação. Com o
mesmo júbilo e reverência, voltaram os Anjos a pô-la nos braços de Santa Ana,
a quem foi oculto este sucesso e a ausência de Sua filha, pois fora substituída
por um dos seus Anjos da guarda, com um corpo aparente. Além disso, enquanto
a Divina Menina esteve no Céu empíreo, teve Sua mãe Ana um êxtase de
altíssima contemplação. Nele, ainda que ignorava o que se passava com Sua
Menina, lhe foram manifestados grandes mistérios da dignidade da Mãe de Deus
para a qual sua filha era escolhida. A prudente matrona conservou-os sempre
em seu coração, meditando-os para, de acordo com eles, proceder com sua
filha. Resposta e Doutrina - MCD-1-343
343 - … Ao
amanhecer de cada dia, prostrava-Me na presença do Altíssimo e lhe dava
graças e louvores pelas infinitas perfeições de seu Ser imutável, e por me
haver criado do nada. Reconhecendo-Me criatura Sua bendizia-O, adorava-O,
dando-lhe honra, magnificência e divindade, como a supremo Senhor e Criador
Meu, e de tudo quanto existe. Elevava meu espírito para colocá-lO em suas
mãos e com profunda humildade e submissão, nelas me abandonava. Pedia-lhe que
usasse de Mim conforme Sua vontade, naquele dia e em todos os que me restassem
de vida, ensinando-me o que fosse de seu maior agrado para cumpri-lo.
Istorepetia muitas vezes nas obras exteriores daquele dia, e nas interiores
consultava priemeiro a Sua Majestade, e Lhe pedia conselho, licença e bênção
para todas as minhas acções. |
MCD-1-326 326 - …
Sucedió este parto a los ocho días de septiembre, cumplidos nueve meses
enteros después de la concepción del alma santísima de nuestra Reina y
Señora. Fue prevenida su madre Ana con ilustración interior, en que el Señor
le dio aviso cómo llegaba la hora de su parto. … MCD-1-327 327 - Nació
pura, limpia, hermosa y llena toda de gracias, publicando en ellas que venía
libre de la ley y tributo del pecado; y aunque nació como los demás hijos de
Adán en la sustancia, pero con tales condiciones y accidentes de gracias, que
hicieron este nacimiento milagroso y admirable para toda la naturaleza y
alabanza eterna del Autor. Salió, pues, este divino lucero al mundo a las
doce horas de la noche, comenzando a dividir la de la antigua ley y primeras tinieblas
del día nuevo de la gracia, que ya quería amanecer. MCD-1-328 328 - … Pero
¿cómo trataré yo a la que me dais por hija, no mereciendo ser su sierva?
¿Cómo tocaré la verdadera arca del testamento? … MCD-1-330 330 - Al
punto que nació nuestra Princesa María, envió el Altísimo al santo Arcángel
Gabriel para que evangelizase a los Santos Padres del Limbo esta nueva tan
alegre para ellos; y el embajador celestial bajó luego, ilustrando aquella
profunda caverna y alegrando a los justos que en ella estaban detenidos.
Anuncióles cómo ya comenzaba a amanecer el día de la felicidad eterna y
reparación del linaje humano, tan deseado y esperado de los Santos y
prenunciado de los Profetas, porque ya era nacida la que sería Madre del
Mesías prometido; … MCD-1-335 335 - …
ignorando siempre la niña Reina la causa de todo lo que conocía, porque no se
le manifestó la dignidad de Madre del Verbo Humanado hasta el tiempo de la
Encarnación. Y con el mismo júbilo y reverencia la volvieron a poner en los
brazos de Santa Ana, a quien se le ocultó también este suceso y la falta o
ausencia de su hija; porque en su lugar suplió uno de los Ángeles de Guarda,
tomando cuerpo aéreo para este efecto; y a más de esto, mucho tiempo,
mientras la niña divina estuvo en el cielo empíreo, tuvo su madre Ana un
éxtasis de altísima contemplación y en él, aunque ignoraba lo que se hacía en
su niña, le fueron manifestados grandes misterios de la dignidad de Madre de
Dios, para que era escogida; y la prudente matrona los guardó siempre en su pecho,
confiriéndolos para lo que debía obrar con ella. Resposta e
Doctrina - MCD-1-343 343 - … El
ejercicio fue que cada día en amaneciendo me postraba en presencia del
Altísimo, y le daba gracias y alababa por su ser inmutable y perfecciones
infinitas, y porque me había criado de la nada; y reconociéndome criatura y
hechura suya le bendecía y adoraba, dándole honor, magnificencia y divinidad,
como a supremo Señor y Criador mío y de todo lo que tiene ser. Levantaba mi
espíritu a ponerle en sus manos y con profunda humildad y resignación me
ofrecía en ellas, y le pedía hiciese de mí a su voluntad en aquel día y en
todos los que me restasen de mi vida y me enseñase lo que fuese de mayor
agrado suyo para cumplirlo. Esto repetía muchas veces en las obras exteriores
de aquel día, y en las interiores consultaba primero a Su Majestad, y le
pedía consejo, licencia y bendición para todas mis acciones. |
CAPÍTULO
22 |
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Como Santa Ana cumpriu no seu parto
com o mandato da lei de Moisés, e como a menina Maria procedeu na Sua
infância. Nº |
154 |
T1-179 |
164 |
Resposta e Doutrina. Nº |
157 |
T1-183 |
168 |
< CAPÍTULO 23 |
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Das divisas com que os santos Anjos da
Guarda de Maria Santíssima se lhe manifestavam, e das suas perfeições. Nº |
160 |
T1-187 |
171 |
Doutrina. Nº |
165 |
T1-191 |
176 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-362
362 - … Quando
os apóstatas foram castigados e os obedientes premiados, guardando o Senhor a
devida proporção segundo Sua justíssima equidade, eu escrevi: na recompensa
acidental houve alguma diferença entre os santos Anjos, conforme os diversos
sentimentos que demonstraram aos mistérios do Verbo humanado e de Sua Mãe
puríssima, à medida que os foram conhecendo, antes e depois da queda dos maus
Anjos. MCD-1-363
363 - … Os
novecentos Anjos escolhidos dos nove coros, cem de cada um, foram nomeados
entre aqueles que mais se distinguiram na estima, amor e admirável reverência
por Maria Santíssima. Quando lhe apareciam, vinham na forma de jovem de
extrema formosura e agrado, o corpo quase nada demonstrava de terreno, porque
era claríssimo e como um cristal animado e banhado de glória imitando os
corpos gloriosos e refulgentes. À beleza uniam grande compostura e amável
gravidade. As vestes eram esplendorosas, translúcidas, semelhantes a
brilhante ouro esmaltado com matizes de finíssimas cores, formando admirável e belíssimo conjunto para o olhar. Todo aquele ornato visível,
ainda que perceptível aos olhos, não era materialmente tangível, nem se
poderia pegar com a mão. Era semelhante à luz do Sol quando entra por uma
janela e deixa ver os átomos do ar, mas incomparavelmente mais bela e
vistosa. MCD-1-373
373 - Os dezoito
Anjos que faltam para completar o número de mil, foram os que se distinguiram
na compaixão pelos sofrimentos do Verbo humanado; por isto, foi grande seu
prémio e glória. Apareciam a Maria Santíssima com admirável beleza, levando
como ornamento muitos distintivos da Paixão e de outros mistérios da
Redenção. Tinham o particular ornato de uma cruz no peito e outra no braço,
ambas de singular formosura e refulgente esplendor. Doutrina - MCD-1-376
376 - A segunda
recomendação seja que, sempre e em todo lugar, tenhas amor e reverência a
estes divinos espíritos, como se os visse com os olhos do corpo. Vive
advertida e circunspecta na presença dos cortesãos do Céu, e não te atrevas a
proceder diante deles como não procederias diante de outras criaturas. Não
deixes de fazer no serviço do Senhor o que eles fazem e de ti desejam.
Lembra-te que eles estão sempre vendo a face de Deus (Mt 18, 10), como
bem-aventurados, e quando ao mesmo tempo te olham, nada vejam menos decente.
Agradece-lhes por te guardarem defenderem e ampararem. |
MCD-1-362 362 - …
cuando los apóstatas fueron castigados y los obedientes premiados, guardando
el Señor la debida proporción en su justísima equidad, dije (Cf. supra n.
106-107) que en el premio accidental hubo alguna diversidad entre los Santos
Ángeles, según los afectos diferentes que tuvieron a los misterios del Verbo
Humanado y de su Madre Purísima, que por su orden fueron conociendo antes y
después de la caída de los malos ángeles. … MCD-1-363 363 - … Los
novecientos Ángeles que fueron electos de los nueve coros, ciento de cada
uno, fueron entresacados de aquellos que se inclinaron más a la estimación y
amor y admirable reverencia de María Santísima. Y cuando se le aparecían
visibles, tenían forma de un mancebo de poca edad, pero de extremada hermosura
y agrado. El cuerpo manifestaba poco de terreno; porque era purísimo y como
un cristal animado y bañado de gloria, con que remedaban a los cuerpos
gloriosos y refulgentes; con la belleza juntaban extremada gravedad,
compostura y amable severidad. El vestido era rozagante, pero como si fuera
todo resplandor, semejante a un lucidísimo y brillante oro esmaltado o
entrepuesto con matices de finísimos colores, con que hacían una admirable y
hermosísima variedad para la vista; si bien parecía que todo aquel ornato y
forma visible no era proporcionada al tacto material ni se pudiera asir con
la mano, aunque se dejaba ver y percibir como el resplandor del sol, que
manifestando los átomos entra por una ventana, siendo incomparablemente más
vistoso y hermoso el de estos ángeles. MCD-1-373 373 - Los
diez y ocho Ángeles restantes para el número de mil, fueron de los que se
señalaron en el afecto a los trabajos del Verbo Humanado; y por esto fue
grande su premio de gloria. Estos Ángeles se aparecían a María Santísima con
admirable hermosura; llevaban por adorno muchas divisas de la Pasión y otros
misterios de la Redención; especialmente tenían una Cruz en el pecho y otra
en el brazo, ambas de singular hermosura y refulgente resplandor. … Doctrina - MCD-1-376 376 - El
segundo documento sea, que siempre y en todo lugar tengas amor y reverencia a
estos espíritus divinos, como si con los ojos del cuerpo los vieras, para que
con esto vivas advertida y circunspecta, como quien tiene presentes los
cortesanos del cielo, y no te atrevas a hacer en presencia suya lo que en
público no hicieras, ni dejes de obrar en el servicio del Señor lo que ellos
hacen y de ti quieren. Y advierte que siempre están mirando la cara de Dios
(Mt., 18, 10), como bienaventurados, y cuando juntamente te miran a ti, no es
razón que vean alguna cosa indecente; agradéceles lo que te guardan,
defienden y amparan. |
< CAPÍTULO 24 |
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Dos exercícios e ocupações santas da
Rainha do Céu no primeiro ano e meio da Sua infância. Nº |
166 |
T1-193 |
177 |
Doutrina. Nº |
168 |
T1-195 |
180 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-1-382
382 -
Respondiam-lhe os espíritos celestiais: - Esposa do Altíssimo, vosso amado o único,
aquele que existe por si mesmo sem de ninguém necessitar, quando dele todos
precisam. Infinito em perfeições, imenso na grandeza, ilimitado no poder, sem
medida na sabedoria, sem comparação na bondade, aquele que sem princípio o
deu a tudo quanto é criado; tudo governa sem fadiga, tudo conserva sem de
nada ter necessidade; veste de beleza toda a criação e Sua formosura
incompreensível tornará bem-aventurados aqueles que chegarem a vê-lo face a
face. Infinitas são, Senhora, as perfeições de vosso Esposo, excedem a nosso
entendimento e Seus altos juízos são impenetráveis às criaturas. Doutrina - MCD-1-386
386 - … O falar
sem medida e peso é uma faca de dois gumes que fere ao que fala e ao que
ouve, e em ambos se ofende ou destrói a caridade e as demais virtudes. Disto
se deduz quanto ofende a Deus o vício da língua imprudente e solta. Com
justiça, afasta seu espírito e desvia Sua face da loquacidade, murmúrios e
conversações onde, falando-se muito, não se podem evitar graves pecados (Pr 10, 19). |
MCD-1-382 382 -
Respondíanla los espíritus soberanos: Esposa del Altísimo, vuestro amado es
solo el que sólo por sí es, el que de nadie necesita, y todos de Él. Es
infinito en perfecciones, inmenso en la grandeza, sin límite en el poder, sin
término en la sabiduría, sin modo en la bondad; el que dio principio a todo
lo criado sin tenerlo, el que lo gobierna sin cansancio, el que lo conserva
sin haberlo menester; el que viste de hermosura a todo lo criado, y que la
suya nadie la puede comprender, y hace con ella bienaventurados a los que
llegan a verla cara a cara. Infinitas son, Señora, las perfecciones de
vuestro Esposo, exceden a nuestro entendimiento y sus altos juicios son para
la criatura investigables. Doctrina - MCD-1-386 386 - … El
hablar sin medida y peso es un cuchillo de dos filos que hiere al que habla y
juntamente al que oye, y entrambos destruyen la caridad, o la impiden con
todas las virtudes. Y de esto entenderás cuánto se ofende Dios con el vicio
de la lengua desconcertada y suelta, y con qué justicia aparta su espíritu y
esconde su cara de la locuacidad, bullicio y conversaciones, donde hablándose
mucho no se pueden excusar graves pecados (Prov., 10, 19). |
< CAPÍTULO 25 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Como no ano e meio começou a falar a
menina Maria Santíssima, e suas ocupações até que foi para o templo. Nº |
170 |
T1-199 |
181 |
Doutrina. Nº |
177 |
T1-205 |
189 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-1-389
389 - Chegou o
tempo de oportuna e perfeitamente, quebrar-se o santo silêncio de Maria
puríssima, e assim se ouvir em nossa terra a voz daquela divina rola (Ct
2,12), fidelíssima precursora do Verão da Graça. Antes de receber permissão
do Senhor para começar a falar com os homens - aos dezoito meses de Sua idade
- teve uma visão intelectual da Divindade. Não foi intuitiva, senão por
espécies, e renovou-lhe as que outras vezes recebera, aumentando-lhe os dons
e favores da Graça. Nesta visão estabeleceu-se entre a Menina e o supremo
Senhor comovedor colóquio que, com temor, me atrevo a traduzir em palavras. |
MCD-1-389 389 - Llegó
el tiempo en que el silencio santo de María Purísima oportuna y perfectamente
se rompiese y se oyese en nuestra tierra la voz de aquella tórtola divina
(Cant. 2, 12), que fuese embajadora fidelísima del verano de la gracia.
Pero antes de tener licencia del Señor para comenzar a hablar con los
hombres, que fue a los diez y ocho meses de su tierna infancia, tuvo una
intelectual visión de la Divinidad, no intuitiva sino por especies,
renovándole las que otras veces había recibido y aumentándole los dones de
las gracias y beneficios. Y en esta Divina visión pasó entre la niña y el
supremo Señor un dulcísimo coloquio que con temor me atrevo a reducir a
palabras. |
< LIVRO II |
Espanhola |
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Contém a apresentação no Templo da Princesa do Céu; os favores
que a destra divina lhe concedeu; a altíssima perfeição com que observou as
cerimónias do templo; o grau de suas heróicas virtudes e os modos das visões
que teve; seu Santíssimo desposório e o restante, até a encarnação do Filho
de Deus. |
179 |
T1-207 |
190 |
CAPÍTULO 1 |
Espanhola |
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Pdf Esp. |
A apresentação de Maria Santíssima no
Templo aos 3 anos de idade. Nº |
179 |
T1-209 |
190 |
Doutrina. Nº |
|
T1-214 |
196 |
CAPÍTULO 2 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Especial favor que o Altíssimo
concedeu a Maria Santíssima logo que ficou no templo. Nº |
185 |
T1-217 |
197 |
Doutrina. Nº |
|
T1-221 |
202 |
CAPÍTULO 3 |
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A doutrina que me deu a Rainha do Céu
para os quatro votos de minha profissão. Nº |
192 |
T1-225 |
204 |
CAPÍTULO 4 |
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Da perfeição com que Maria Santíssima
observava as cerimónias do templo e o que nele lhe ordenaram. Nº |
198 |
T1-233 |
211 |
Doutrina. Nº |
|
T1-238 |
216 |
CAPÍTULO 5 |
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Do grau perfeitíssimo das virtudes de
Maria Santíssima em geral e o como as ia executando. Nº |
204 |
T1-241 |
218 |
Doutrina. Nº |
|
T1-243 |
220 |
CAPÍTULO 6 |
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Brasileira |
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Da virtude da Fé e do seu exercício
que teve Maria Santíssima. Nº |
207 |
T1-245 |
221 |
Doutrina. Nº |
|
T1-250 |
227 |
CAPÍTULO 7 |
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Da virtude da Esperança e do seu
exercício que teve a Virgem Senhora nossa. Nº |
214 |
T1-253 |
228 |
Doutrina. Nº |
|
T1-256 |
231 |
CAPÍTULO 8 |
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Da virtude da Caridade de Maria
Santíssima Senhora nossa. Nº |
218 |
T1-259 |
232 |
Doutrina. Nº |
|
T1-264 |
238 |
CAPÍTULO 9 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A virtude da Prudência da Santíssima
Rainha do Céu |
225 |
T1-267 |
240 |
Doutrina. Nº |
|
T1-274 |
248 |
CAPÍTULO 10 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Da virtude da Justiça que teve Maria
Santíssima. Nº |
233 |
T1-275 |
249 |
Doutrina. Nº |
|
T1-282 |
256 |
CAPÍTULO 11 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Da virtude da Fortaleza que teve Maria
Santíssima. Nº |
241 |
T1-285 |
257 |
Doutrina. Nº |
|
T1-289 |
262 |
CAPÍTULO 12 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Da virtude da Temperança que Maria
Santíssima teve. Nº |
246 |
T1-291 |
263 |
Doutrina. Nº |
|
T1-297 |
269 |
CAPÍTULO 13 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Dos sete Dons do Espírito Santo que
teve Maria Santíssima. |
253 |
T1-299 |
270 |
Doutrina. Nº |
|
T1-305 |
276 |
CAPÍTULO 14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Declaram-se as formas e modos das
visões divinas que tinha a Rainha do Céu e os efeitos que nela causavam. Nº |
260 |
T1-307 |
278 |
Doutrina. Nº |
|
T1-319 |
292 |
CAPÍTULO 15 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Declara-se outro modo de vista e
comunicação que tinha Maria Santíssima com os santos Anjos que a assistiam.
Nº |
274 |
T1-321 |
293 |
Doutrina. Nº |
|
T1-325 |
297 |
CAPÍTULO 16 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Continua-se a infância de Maria
Santíssima no Templo; previne-a o Senhor para o trabalhos e morre seu pai São
Joaquim. Nº |
280 |
T1-327 |
299 |
Doutrina. Nº |
|
T1-332 |
305 |
CAPÍTULO 17 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Começa a padecer na Sua meninice a
Princesa do Céu, Maria Santíssima; oculta-se-lhe Deus; suas querelas doces e
amorosas. Nº |
287 |
T1-335 |
307 |
Doutrina. Nº |
|
T1-338 |
310 |
CAPÍTULO 18 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Continuam-se outros trabalhos de nossa
Rainha, e alguns que permitiu o Senhor, por meio de criaturas e da antiga
serpente. Nº |
291 |
T1-341 |
311 |
Doutrina. Nº |
|
T1-348 |
319 |
CAPÍTULO 19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O Altíssimo deu Luz aos sacerdotes da
inocência inculpável de Maria Santíssima, e a Ela de que estava próxima o
trânsito ditoso de Sua mãe trânsito de Sua mãe santa Ana, o qual presenciou.
Nº |
300 |
T1-351 |
321 |
Doutrina. Nº |
|
T1-356 |
326 |
CAPÍTULO 20 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Manifesta-se o Altíssimo a Sua dilecta
Maria nossa Princesa com um singular favor. Nº |
306 |
T1-357 |
327 |
Doutrina. Nº |
|
T1-360 |
331 |
CAPÍTULO 21 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Manda o Altíssimo a Maria Santíssima
que siga o estado de matrimónio, e a resposta a este mandato. Nº |
310 |
T1-363 |
332 |
Doutrina. Nº |
|
T1-367 |
336 |
CAPÍTULO 22 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Celebra-se o desposório de Maria
Santíssima com o santo e castíssimo José. Nº |
315 |
T1-369 |
337 |
Doutrina. Nº |
|
T1-374 |
343 |
CAPÍTULO 23 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Explica-se parte do Cap. 31 das
Parábolas de Salomão, ao qual me remeteu o Senhor, para manifestar o tipo de
vida que Maria Santíssima adoptou no matrimónio. Nº |
321 |
T1-377 |
344 |
CAPÍTULO 24 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Prossegue o mesmo assunto com a
explicação do restante do Capítulo 31 dos Provérbios. Nº |
326 |
T1-383 |
349 |
Doutrina. Nº 802 |
|
T1-390 |
357 |
●
SEGUNDA PARTE ● ▲
CONTÊM OS MISTÉRIOS DESDE
A ENCARNAÇÃO DO VERBO DIVINO EM SEU VIRGINAL VENTRE, ATÉ À ASCENSÃO AOS CÉUS.
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Introdução à segunda parte da divina
História e Vida santíssima de Maria Mãe de Deus. |
337 |
T2- I a X |
357 |
|
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
< LIVRO III |
|
|
|
Contém a
altíssima disposição que o Todo-poderoso operou em Maria Santíssima para a
encarnação do Verbo; o que se refere a este mistério; o eminentíssimo estado
no qual ficou a feliz Mãe; a visitação a santa Isabel e a santificação do
Baptista; a volta a Nazareth e uma memorável batalha que teve com Lúcifer. |
349 |
T2-3 |
369 |
CAPÍTULO 1 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Começa o Altíssima a dispor Maria
Santíssima para o mistério da encarnação e a Sua execução nos nove dias que
antecedem. Declara-se o que sucedeu no primeiro dia. Nº |
349 |
T2-3 |
369 |
Doutrina. Nº |
|
|
374 |
CAPÍTULO 2 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contínua o Senhor o segundo dia de
favores e disposição para a Encarnação do Verbo em Maria Santíssima. Nº |
354 |
T2-9 |
375 |
Doutrina. Nº |
|
|
378 |
CAPÍTULO
3 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Prossegue sobre o que o Altíssimo
concedeu a Maria Santíssima no terceiro dia dos nove antes da Encarnação. Nº |
358 |
T2-13 |
379 |
Doutrina. Nº |
|
|
382 |
CAPÍTULO
4 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Continua o Altíssimo os benefícios a
Maria Santíssima no quarto dia. Nº |
362 |
T2-17 |
383 |
Doutrina. Nº |
|
|
385 |
CAPITULO
5 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Manifesta o Altíssimo a Maria
Santíssima novos mistérios e sacramentos com as obras do quinto dia da
criação, e pede Sua Alteza novamente a encarnação do Verbo. Nº |
365 |
T2-21 |
386 |
Doutrina. Nº |
|
|
390 |
CAPÍTULO
6 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Manifesta o Altíssimo a Maria, Senhora
nossa, outros mistérios com as obras do sexto dia da criação. Nº |
370 |
T2-25 |
391 |
Doutrina. Nº |
|
|
394 |
CAPÍTULO
7 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Celebra o Altíssimo com a Princesa do
Céu, novo desposório para as bodas da Encarnação e adorna-A para elas. Nº |
374 |
T2-29 |
395 |
Doutrina. Nº |
|
|
400 |
CAPÍTULO
8 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Pede nossa grande Rainha na presença
do Senhor, a execução da Encarnação e da Redenção humana, e concede Sua
Majestade a petição. Nº |
379 |
T2-35 |
401 |
Doutrina. Nº |
|
|
404 |
CAPÍTULO
9 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Renova o Altíssimo os favores e
benefícios em Maria Santíssima e dá-lhe de novo a posse de Rainha de todo o
criado, como última disposição para a Encarnação. Nº |
383 |
T2-39 |
405 |
Doutrina. Nº |
|
|
409 |
CAPÍTULO
10 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Envia a beatíssima Trindade o santo
arcanjo Gabriel que anuncie e evangelize Maria Santíssima como é elegida para
Mãe de Deus. Nº |
387 |
T2-43 |
409 |
Doutrina. Nº |
|
|
413 |
CAPÍTULO
11 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Ouve Maria Santíssima a embaixada do
santo anjo; Executa-se o mistério da Encarnação, concebendo o Verbo eterno no
seu ventre. Nº |
392 |
T2-47 |
414 |
Doutrina. Nº |
|
|
423 |
CAPÍTULO
12 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Das operações que fez a alma
santíssima de Cristo, Senhor nosso, no primeiro instante de Sua concepção, e
o que então realizou Sua Mãe puríssima. Nº |
401 |
T2-55 |
424 |
Doutrina. Nº |
|
|
429 |
CAPÍTULO
13 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Declara-se o estado em que ficou Maria
Santíssima depois da Encarnação do Verbo divino em seu virginal ventre. Nº |
407 |
T2-61 |
431 |
Doutrina. Nº |
|
|
438 |
CAPÍTULO
14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Da atenção e cuidado que Maria
Santíssima tinha com a Sua gravidez e algumas coisas que sucederam com ela.
Nº |
416 |
T2-69 |
440 |
Doutrina. Nº |
|
|
443 |
CAPÍTULO
15 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Conheceu Maria Santíssima a vontade do
Senhor para visitar santa Isabel; pede licença a São José, sem lhe manifestar
outra coisa. Nº |
420 |
T2-73 |
445 |
Doutrina. Nº |
|
|
448 |
CAPÍTULO
16 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A jornada de Maria Santíssima para
visitar a santa Isabel e a entrada em casa de Zacarias. Nº |
425 |
T2-77 |
449 |
Doutrina. Nº |
|
|
455 |
CAPÍTULO
17 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A saudação que fez a Rainha do Céu a
santa Isabel e a santificação de São João. Nº |
433 |
T2-83 |
456 |
Doutrina. Nº a 228 230 |
|
|
462 |
CAPÍTULO
18 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Organiza Maria Santíssima seus exercícios
em casa de Zacarias, e alguns episódios com santa Isabel. Nº |
438 |
T2-89 |
463 |
Doutrina. Nº |
|
|
468 |
CAPÍTULO 19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Algumas conferências que tinha Maria Santíssima
com os seus Anjos em casa de Santa Isabel e outras com ela mesma. Nº |
445 |
T2-95 |
469 |
Doutrina. Nº |
|
|
473 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
Doutrina - MCD-2-253 253 - … Neste proceder humilde, sejam teus
pensamentos sempre nobilíssimos e tua conversação nos Céus (Filip 3, 20), e
com os espíritos angélicos. Trata e conversa com eles, e Te darão nova luz
sobre a Divindade e os mistérios de Cristo, Meu Filho Santíssimo. … |
Doctrina - MCD-2-253 253 - … Y con
este proceder humilde sean siempre tus pensamientos nobilísimos y tu
conversación en los cielos (Flp 3, 20) y con los espíritus angélicos; trata y
conversa con ellos, que te darán nueva luz de la divinidad y misterios de
Cristo mi Hijo santísimo. … |
CAPÍTULO
20 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Alguns benefícios singulares que fez
Maria Santíssima, em casa de Zacarias, a determinadas pessoas. Nº |
448 |
T2-99 |
474 |
Doutrina. Nº |
|
|
477 |
<
CAPÍTULO 21 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Pede Santa Isabel à Rainha do Céu que
a assista no seu parto e tem luzes sobre o nascimento de João. Nº |
452 |
T2-103 |
478 |
Doutrina. Nº |
|
|
481 |
O seguinte
texto é uma tradução para português, fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-263
263 - A Meu
esposo José devo também obedecer, e sem sua ordem e disposição não posso, caríssima,
escolher minhas ocupações, lugar e casa para viver, e é justo que obedeçamos
(Ef 5, 22) aos que são nossas cabeças e superiores. |
MCD-2-263 263 - A mi esposo
José debo también obedecer, y sin su orden y disposición no puedo yo,
carísima, elegir mis ocupaciones, ni lugar y casa para vivir, y es razón
estemos a la obediencia (Ef 5, 12) de
los que son nuestras cabezas y superiores. |
CAPÍTULO
22 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O nascimento do precursor de Cristo e o
que fez no seu nascimento a soberana Senhora Maria Santíssima. Nº |
456 |
T2-107 |
482 |
Doutrina. Nº |
|
|
486 |
CAPÍTULO
23 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
As advertências e doutrina que deu Maria
Santíssima a Santa Isabel, por petição sua; circuncidam e dão nome a seu
filho e profetiza Zacarias. Nº |
461 |
T2-113 |
488 |
Resposta e Doutrina. Nº |
|
|
495 |
CAPITULO
24 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Despede-se Maria Santíssima da casa de
Zacarias para voltar à Sua própria de Nazareth. Nº |
470 |
T2-121 |
497 |
Doutrina. Nº |
|
|
500 |
CAPÍTULO
25 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A jornada de Maria Santíssima da casa de
Zacarias a Nazareth |
474 |
T2-125 |
501 |
Doutrina. Nº |
|
|
505 |
CAPÍTULO
26 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Fazem os demónios um conciliábulo no
inferno contra Maria Santíssima. Nº |
478 |
T2-129 |
506 |
Doutrina. Nº |
|
|
510 |
CAPITULO
27 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Previne o Senhor, Maria Santíssima,
para entrar em batalha com Lúcifer e começa o dragão a persegui-la. Nº |
483 |
T2-135 |
512 |
Doutrina. Nº |
|
|
521 |
CAPÍTULO
28 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Persevera Lúcifer com as suas sete
legiões a tentar Maria Santíssima; Sai vencido e é esmagada a cabeça deste
dragão. Nº |
494 |
T2-143 |
523 |
Doutrina. Nº |
|
|
530 |
< LIVRO IV |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Contém os receios de São José ao conhecer a gravidez de Maria
Santíssima; O nascimento de Cristo nosso Senhor; Sua circuncisão; adoração dos
Reis magos; Apresentação do Menino Jesus no templo; a fuga para o Egipto; a
morte dos inocentes e a volta a Nazareth. |
503 |
T2-151 |
531 |
<
CAPÍTULO 1 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Nota São José a gravidez de Sua esposa
Maria Virgem e entra em grandes cuidados, sabendo que nela não tinha parte.
Nº |
503 |
T2-151 |
531 |
Doutrina. Nº |
|
|
536 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-396
396 - Com isto,
aprende a jamais te desculpares, por mais inocente que estejas do que te
acusam. Empenha o Senhor, confiando em Seu amor. Deixa teu crédito por Sua
conta e, enquanto esperas, vence com paciência, humildade, acções e palavras
mansas, a quem te ofende. |
Doctrina - MCD-2-396 396 - Aprende
también con esto a no disculparte jamás, aunque más inocente te halles, en lo
que te imputan. Obliga al Señor, fiándolo de su amor. Pon por su cuenta tu
crédito; y en el ínterin vence con paciencia, humildad y con obras y palabras
blandas a quien te ofendiere. |
CAPÍTULO
2 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Crescem os receios de São José,
determina deixar Sua esposa e faz oração sobre isso. Nº |
509 |
T2-157 |
538 |
Doutrina. Nº |
|
|
542 |
CAPÍTULO
3 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Fala o anjo do Senhor a São José em sonhos,
e lhe declara o mistério da Encarnação e os efeitos
desta embaixada. Nº |
514 |
T2-161 |
543 |
Doutrina. Nº |
|
|
548 |
CAPÍTULO
4 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Pede São José perdão a Maria Santíssima
sua esposa, e a divina Senhora consola-o com grande
prudência. Nº |
520 |
T2-167 |
549 |
Doutrina. Nº |
|
|
553 |
<
CAPÍTULO 5 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Determina São José servir em tudo
Maria Santíssima, e o que Sua Alteza fez, e outras coisas do modo de proceder de
ambos. Nº |
525 |
T2-173 |
555 |
Doutrina. Nº |
|
|
559 |
O seguinte texto
é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-424
424 - Nunca São José
viu sua Esposa dormir nem chegou a saber se dormia realmente, apesar de que sempre,
e principalmente durante a gravidez, o Santo lhe pedisse que tomasse algum
descanso. A Princesa repousava na tarimba que São José fizera. Tinha duas
cobertas e ali dormia muito pouco tempo. Sua veste interior era uma túnica ou
camisa de tecido semelhante ao de algodão, mais macia que o pano comum. Desde
que saiu do Templo, jamais trocou esta túnica que não envelheceu nem se
sujou. Nem São José, nem pessoa alguma a viu nem soube que a usava, porque só
viam o vestido exterior. Este vestido era de cor cinza, e só ele e o toucado,
a Senhora do Céu os trocava de vez em quando. E isto, não porque se sujassem,
mas para evitar o reparo de a verem sempre com a mesma roupa. Tudo quanto
seu puríssimo e virginal corpo usava, não se manchava nem sujava, porque não
transpirava nem tinha outras excreções que padecem os corpos dos filhos de
Adão, sujeitos ao pecado. Em tudo era puríssima. Os trabalhos feitos por
Sua mão ostentavam sumo alinho e asseio, e do mesmo modo tratava da roupa e o
mais necessário para São José. Sua alimentação era muito sóbria e a tomava
sempre com o Santo. Nunca comeu carne, embora a preparasse para o santo
Esposo que a comia. Seu sustento consistia em frutas, peixe, e comummente pão
e ervas cozidas. De tudo tomava na exata medida que seu organismo exigia,
sem que sobrasse coisa alguma que passasse a excesso e corrupção prejudicial.
A mesma sobriedade usava na bebida, embora seus actos de fervor lhe
produzissem algum calor preternatural. Sempre observou essa ordem na
quantidade de alimentação e bebida, embora na qualidade tenha variado, de
acordo com as diversas situações em que se encontrou, conforme direi adiante. (Cf. infra n. 1038, 1109, etc.). |
MCD-2-424 424 - Nunca
San José vio dormir a la divina esposa, ni supo con experiencia si dormía,
aunque se lo suplicaba el santo para que tomase algún alivio, y más en el
tiempo de su sagrado preñado. El descanso de la Princesa era la tarima que
dije arriba (Cf. supra n. 422), hecha por mano del mismo San José, y en ella
tenía dos mantas entre las cuales se recogía para tomar algún breve y santo
sueño. Su vestido interior era una túnica o camisa de tela como algodón, más
suave que el paño común y ordinario. Y esta túnica jamás se la mudó después
que salió del templo, ni se envejeció, ni manchó, ni la vio persona alguna,
ni San José supo si la traía, porque sólo vio el vestido exterior que a todos
los demás era manifiesto. Este vestido era de color de ceniza, como he dicho
(Cf. supra p. In. 401), y sólo éste y las tocas mudaba alguna vez la gran Señora
del cielo, no porque estuviese nada manchado, antes porque siendo visible a
todos excusase la advertencia de verle siempre en un estado. Porque ninguna
cosa de las que llevaba en su purísimo y virginal cuerpo, se manchó ni
ensució, porque ni sudaba, ni tenía las pensiones que en esto padecen los
cuerpos sujetos a pecado de los hijos de Adán, antes era en todo purísima, y
las labores de sus manos eran con sumo aliño y limpieza, y con el mismo
administraba la ropa y lo demás necesario a San José. La comida era parvísima
y limitada, pero cada día, y con el mismo santo, y nunca comió
carne, aunque él la comiese y ella la aderezase. Su sustento
era fruta, pescado, y lo ordinario pan y yerbas cocidas, pero de todo tomaba
en medida y peso, sólo aquello que pedía precisamente el alimento de la
naturaleza y el calor natural, sin que sobrase cosa alguna que pasase a
exceso y corrupción dañosa; y lo mismo era de la bebida, aunque de los actos
fervorosos le redundaba algún ardor preternatural. Este orden de la comida,
en la cantidad siempre le guardó respectivamente, aunque en la calidad, con
los varios sucesos de su vida santísima, se mudó y varió, como diré adelante
(Cf. infra n. 1038, 1109, etc.). |
< CAPÍTULO 6 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Algumas conferências e práticas de
Maria Santíssima e José em coisas divinas e outros acontecimentos admiráveis. Nº |
531 |
T2-179 |
560 |
Doutrina. Nº |
|
|
564 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
Doutrina - MCD-2-435
435 - Minha
queridíssima filha, quero que muitas vezes se renove em ti a ciência do
Senhor, e recebas a ciência de voz (Sab 1, 7) para conheceres, e conhecerem
os mortais amadores da mentira (SI 4,3), o perigoso engano e falsa apreciação
que fazem das coisas temporais e visíveis. Quem há entre os homens que não
esteja envolvido na fascinação da monstruosa cobiça (Sab 4,12)? Em geral,
todos põem a confiança no ouro e nos bens temporais, e para aumentá-los
empregam todo o cuidado das forças humanas. Neste afã gastam a vida e o tempo
que lhes foi dado para merecerem a felicidade e descanso etemo. De tal modo
se entregam a este penoso labirinto e solicitude, como se desconhecessem a
Deus e Sua providência. Não se lembram de Lhe pedir e esperá-lO de Sua mão.
Assim tudo perdem, porque o esperam (SI 48,7) da solicitude mentirosa em que
apoiam o resultado de seus desejos terrenos. Esta cega cobiça é a raiz de
todos os males (ITim 6,10) porque o Senhor, indignado de tanta perversidade,
em castigo deixa que os mortais se entreguem a tão feia e servil escravidão.
A cobiça cega-lhes o entendimento e endurece a vontade e, por fim, o
Altíssimo deles afasta o olhar como de objetos detestáveis. Nega-lhes Sua
paternal protecção, o que vem a ser a máxima infelicidade da vida humana. MCD-2-436 436 - Verdade é que dos olhos do Senhor ninguém pode se
esconder (SI 138). Quando, porém, os prevaricadores e inimigos de Sua Lei
assim o constrangem, de tal modo retira deles a amorosa vista e atenção de
Sua providência, que acabam por ficar entregues ao próprio desejo (SI 80,13).
Não conseguem os efeitos do paternal cuidado que o Senhor dispensa àqueles
que n'Ele põem toda a confiança (SI 48, 7). Os que a põem na própria
solicitude e no ouro que tocam e sentem, colhem o efeito daquilo que esperam.
A distância, porém, que existe entre o ser divino e o poder infinito, da
fraqueza e limitação dos mortais, é a mesma entre os efeitos da cobiça humana
e os da providência do Altíssimo (SI 17,31; 32,18; 9, 17) que se constitui
amparo e protecção dos humildes que nele confiam. A estes olha com amor e
carinho, alegra-se com eles, guarda-os em Seu coração e atende a todos os
seus desejos e cuidados. Meu santo esposo José e Eu éramos pobres e, de vez
em quando, passávamos grande necessidade. Nenhuma, entretanto, foi capaz de
introduzir em nosso coração o contágio da avareza e cobiça. Cuidávamos apenas
da glória do Altíssimo e nos entregávamos a seu fidelíssimo e amoroso
cuidado. Como entendeste e escreveste, tanto se agradou disto que, pelos mais
diversos modos, remediava nossa pobreza, ao ponto de mandar os espíritos
angélicos que o assistem, prover e preparar nossa refeição. MCD-2-437
437 - Não quero dizer com isto, que os mortais se
entreguem à ociosidade e negligência. É justo que todos trabalhem (SI 48, 7)
e não o fazer é também vício muito repreensível. Nem o lazer, nem a
preocupação devem ser desordenados, nem a criatura há de colocar sua
confiança na própria solicitude (Luc 8,14;
Prov 30, 8; Ecli 2,11). Esta não deve afogar,
nem ser impedimento ao Amor Divino. Não queira mais do que basta para viver
com temperança, nem se persuada que para o conseguir lhe faltará a
providência do Criador. E, quando esta parecer tardar, não se aflija nem
desconfie. De igual modo, quem goza de fartura não confie nela (Ecli 31, 8), nem se entregue à
ociosidade, esquecendo que é homem sujeito à pena do trabalho. Assim, tanto a
abundância como a pobreza se hão de atribuir a Deus, para usá-las santa e
ordenadamente para a glória do Criador e governador de tudo. Se os homens se
guiassem por esta ciência, a ninguém faltaria a assistência do Senhor como de
verdadeiro Pai. Não seria prejudicial a necessidade para o pobre, nem a prosperidade
para o rico. De ti, minha filha, quero a prática desta doutrina. Ainda que
por meio de ti dou-a a todos, deves ensiná-la especialmente a tuas súbditas,
para que não se perturbem nem percam a confiança nas necessidades que
padecerem. Não sejam desordenadamente solícitas pela comida e pela roupa (Mt 6, 25), mas confiem no Altíssimo
e se entreguem à Sua providência. Se elas corresponderem ao seu Amor,
garanto-lhes que jamais lhes faltará o necessário. Admoesta-as também a que
suas conversações (IPed 1, 15)
sejam sobre as coisas santas e divinas em louvor e glória do Senhor. Terão
matéria na doutrina de seus mestres, nas Sagradas Escrituras e outros livros
santos. Deste modo, Sua conversação esteja nos Céus (Fil 3,20) com o Altíssimo, comigo que sou Sua Mãe e prelada, e
com os Anjos, para se assemelharem a eles no amor. |
Doctrina - MCD-2-435 435 - Hija
mía muy amada, quiero que muchas veces sea renovada en ti la ciencia del
Señor y que tenga ciencia de voz (Sab 1, 7) en ti, para que conozcas y
conozcan los mortales el peligroso engaño y perverso juicio que hacen, como
amadores de la mentira (Sal 4, 3), en las cosas temporales y visibles.
¿Quién hay de los hombres que no esté comprendido en la fascinación de la
desmedida codicia (Sab 4, 12)? Todos comúnmente ponen su confianza en el oro
y en los bienes témporales, y para acrecentarlos emplean todo el cuidado en
las fuerzas humanas; con que en este afán ocupan la vida y tiempo que les fue
dado para merecer la felicidad y descanso eterno. Y de tal manera se entregan
a este penoso laberinto y desvelo, como si no conocieran a Dios ni su
Providencia, porque no se acuerdan de pedirle lo que desean, ni tampoco lo
apetecen de manera que lo pidan y lo esperen de su mano. Y así lo pierden
todo, porque lo fían de la solicitud de la mentira y del engaño, en que
libran el efecto de sus deseos terrenos. Esta ciega codicia es raíz de todos
los males (1 Tim 6, 10), porque en castigo suyo, indignado el Señor de tanta
perversidad, deja a los mortales que se entreguen a tan fea y servil
esclavitud y se endurezcan las voluntades. Y luego por mayor castigo aparta
el Altísimo de ellos su vista, como de objetos aborrecibles, y les niega su
paternal protección, que es la última desdicha en la vida humana. MCD-2-436 436 - Y
aunque es verdad que de los ojos del Señor nadie se puede esconder (Sal 138,
7ss), pero cuando los prevaricadores y enemigos de su ley le desobligan, de
tal manera aleja de ellos su amorosa vista y atención de su providencia, que
vienen a quedar en manos de su propio deseo (Sal 80, 13) y no consiguen ni
alcanzan los efectos del paternal cuidado que tiene el Señor de aquellos que
ponen toda su confianza en Él. Los que la ponen en su propia solicitud y en
el oro que tocan y sienten, cogen el efecto de aquello que esperaban. Pero lo
que dista el ser divino y su poder infinito de la vileza y limitación de los
mortales, tanto distan los efectos de la humana codicia de los de la
providencia del Altísimo, que se constituye por amparo y protección de los
humildes que fían en Él; porque a éstos mira Su Majestad con amor y caricia,
regalase con ellos, pónelos en su pecho y atiende a todos sus deseos y
cuidados. Pobres éramos mi santo esposo José y yo, y padecimos a tiempos
grandes necesidades, pero ninguna fue poderosa para que en nuestro corazón
entrase el contagio de la avaricia ni codicia. Sólo cuidábamos de la gloria
del Altísimo, dejándonos a su fidelísimo y amoroso cuidado; y de esto se
obligó tanto, como has entendido y escrito, pues por tan diversos modos
remediaba nuestra pobreza, hasta mandar a los espíritus angélicos que le
asisten nos proveyesen y preparasen la comida. MCD-2-437 437 - No
quiero decir en esto que los mortales se dejen con ociosidad y negligencia,
antes es justo que trabajen todos, y en no hacerlo hay también su vicio muy
reprensible. Pero ni el ocio ni el cuidado han de ser desordenados, ni la
criatura ha de poner su confianza en su propia solicitud, ni ésta ha de
ahogar ni impedir el amor divino, ni ha de querer más de lo que basta para
pasar la vida con templanza, ni se ha de persuadir que para conseguirlo le
faltará la Providencia de su Criador, ni cuando le pareciere a la criatura
que tarde se ha de afligir ni desconfiar. Ni tampoco el que tiene abundancia
ha de esperar en ella (Eclo 31, 8), ni entregarse al ocio para olvidarse que
es hombre sujeto a la pena del trabajar. Y así la abundancia como la pobreza
se han de atribuir a Dios, para usar de ellas santa y ordenadamente en gloria
del Criador y gobernador de todo. Si los hombres se gobernasen con esta
ciencia, a nadie faltaría la asistencia del Señor, como de Padre verdadero, y
no fuera de escándalo al pobre la necesidad, ni al rico la prosperidad. De
ti, hija mía, quiero la ejecución de esta doctrina; y aunque en ti la doy a
todos, especialmente la has de enseñar a tus súbditas, para que no se turben
ni desconfíen por las necesidades que padecieren, ni sean desordenadamente
solícitas de la comida y vestido (Mt 6, 25), sino que confíen del Muy Alto y
se dejen a su Providencia; porque si ellas le corresponden en el amor, yo las
aseguro que jamás les faltará lo que hubieren menester. También las amonesta
a que siempre sean sus conversaciones (1 Pe 1, 15) y pláticas en cosas
divinas y santas y en alabanza y gloria del Señor, según la doctrina de sus maestros
y Escrituras y santos libros, para que su conversación sea en los cielos (Flp
3, 20) con el Altísimo, y conmigo que soy su madre y prelada, y con los
espíritus angélicos, para que sean como ellos en el amor. |
CAPÍTULO
7 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Prepara Maria Santíssima mantas e
fachas para o Menino Deus, com ardentíssimo desejo de o ver nascido
do seu ventre. Nº |
536 |
T2-185 |
566 |
Doutrina. Nº |
|
|
570 |
CAPÍTULO 8 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Publica-se o édito do imperador César
Augusto para recensear todo o Império, e o que fez São José quando o soube.
Nº |
542 |
T2-191 |
572 |
Doutrina. Nº |
|
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576 |
CAPÍTULO 9 |
Espanhola |
Brasileira |
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A jornada jornada jornada que Maria
Santíssima fez de Nazareth a Belém, em companhia do santo esposo José, e os Anjos que a
assistiam. Nº |
546 |
T2-195 |
577 |
Doutrina. Nº |
|
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582 |
<
CAPÍTULO 10 |
Espanhola |
Brasileira |
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Nasce Cristo nosso bem de Maria
Virgem, em Belém da Judeia. Nº |
552 |
T2-201 |
583 |
Doutrina. Nº |
|
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592 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-475
475 - Esteve Maria
Santíssima neste rapto e visão beatífica mais de uma hora imediata a seu
divino parto. Ao mesmo tempo que dele voltava percebeu e viu que o corpo do
Menino Deus movia-se em seu virginal ventre, para deixar aquele sagrado
tálamo onde permanecera nove meses. Este movimento do Menino não produziu
dores à Virgem Mãe, como acontece às demais filhas de Adão e Eva em seus
partos (Gn 3,16). Pelo contrário,
transportou-a de júbilo incomparável, causando em Sua alma e virginal corpo
efeitos tão divinos e elevados que ultrapassam todo o pensamento criado.
Corporalmente, tomou-se tão espiritualizada, formosa e refulgente que não
parecia criatura humana e terrena. O rosto desprendia raios de luz como
belíssimo e rosado Sol; Sua expressão era grave, de admirável majestade e
inflamado de ardente amor. Estava ajoelhada na manjedoura, os olhos elevados
para o Céu, as mãos juntas sobre o peito, o espírito absorto na divindade,
toda deificada. Nesta posição, no termo de seu êxtase, e a eminentíssima
Senhora deu ao mundo o Unigénito do Pai (Lc 2,7) e seu, nosso Salvador Jesus,
Deus e homem verdadeiro. Era a meia-noite de um domingo, no ano cinco mil
cento e noventa e nove (5.199) desde a criação do mundo, como ensina a Igreja
romana. Este cômputo é certo e verdadeiro, conforme me foi declarado. |
MCD-2-475 475 - Estuvo
María santísima en este rapto y visión beatífica más de una hora inmediata a
su divino parto; y al mismo tiempo que salía de ella y volvía en sus
sentidos, reconoció y vio que el cuerpo del niño Dios se movía en su virginal
vientre, soltándose y despidiéndose de aquel natural lugar donde había estado
nueve meses, y se encaminaba a salir de aquel sagrado tálamo. Este movimiento
del niño no sólo no causó en la Virgen Madre dolor y pena, como sucede a las
demás hijas de Adán y Eva en sus partos, pero antes la renovó toda en júbilo
y alegría incomparable, causando en su alma y cuerpo virgíneo efectos tan
divinos y levantados, que sobrepujan y exceden a todo pensamiento criado.
Quedó en el cuerpo tan espiritualizada, tan hermosa y refulgente, que no
parecía criatura humana y terrena: el rostro despedía rayos de luz como un
sol entre color encarnado bellísimo, el semblante gravísimo con admirable
majestad y el afecto inflamado y fervoroso. Estaba puesta de rodillas en el
pesebre, los ojos levantados al cielo, las manos juntas y llegadas al pecho,
el espíritu elevado en la divinidad y toda ella deificada. Y con esta
disposición, en el término de aquel divino rapto, dio al mundo la
eminentísima Señora al Unigénito del Padre y suyo (Lc 2, 7) y nuestro
Salvador Jesús, Dios y hombre verdadero, a la hora de media noche, día de
domingo, y el año de la creación del mundo, que la Iglesia romana enseña, de
cinco mil ciento noventa y nueve; que esta cuenta se me ha declarado es la
cierta y verdadera. |
CAPÍTULO
11 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Como os santos Anjos evangelizaram em diversas
partes o nascimento do nosso Salvador, e os pastores
vieram adorá-lo. Nº |
562 |
T2-209 |
594 |
Doutrina. Nº |
|
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598 |
CAPÍTULO
12 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O que se ocultou ao demónio do mistério
do nascimento do Verbo humanado e outros coisas até a circuncisão. Nº |
567 |
T2-213 |
599 |
Doutrina. Nº |
|
|
604 |
CAPÍTULO
13 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Conheceu Maria Santíssima a vontade do
Senhor para que Seu Filho unigénito se circuncidasse, e trata disso com
São José; vem do Céu o nome Santíssimo de Jesus.
Nº |
574 |
T2-219 |
605 |
Doutrina. Nº |
|
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611 |
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CAPÍTULO 14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Circuncidam o menino Deus é põe-lhe
por nome Jesus. Nº |
581 |
T2-225 |
613 |
Doutrina. Nº |
|
|
617 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-533
533 - A divina Mãe
descobriu o Menino dos panos em que estava envolto e tirou do peito uma
toalha aquecida com seu calor, pois o frio era rigoroso. Tomou em suas mãos o
Menino sobre esta toalha, para nela recolher a relíquia e o sangue da circuncisão.
O sacerdote circuncidou o Menino, Deus e homem verdadeiro que, com imensa
caridade, fez ao etemo Pai três ofertas de tanto valor, que cada uma era
suficiente para a Redenção de mil mundos. MCD-2-534
534 - … A dor foi agudíssima, assim pela sensibilidade de
Sua compleição, como pela crueza da faca de pedra. A causa de suas lágrimas,
porém, não foi tanto a dor natural, como a ciência sobrenatural com que via a
dureza dos mortais. Mais insensíveis e duros que a pedra, resistem a seu
benigníssimo Amor e à chama que vinha acender (Lc 12,49) nos corações dos
seguidores da Fé. Chorou também a terna e amorosa Mãe, como cândida ovelha
que une o balido ao do seu inocente cordeiro. Com recíproco amor e compaixão,
Ele aconchegou-se à Mãe que carinhosamente o reclinou sobre Seu peito.
Recolheu a sagrada relíquia e sangue e no momento a entregou a São José, para
cuidar do Menino Deus e o envolver novamente nos panos. MCD-2-535
535 - … Foi corajosa para ficar com o Menino na
circuncisão, cuidadosa para recolher a relíquia, compassiva para sentir e
chorar com Ele, amorosa para acariciá-lo, diligente para abrigá-lo, fervorosa
para imitar seus actos interiores, e sempre religiosa para o tratar com suma
reverência. Todos estes actos não se estorvavam mutuamente, nem a intensidade
de uns diminuía a dos outros. Admirável espetáculo numa jovem de quinze anos
que, para os Anjos, servia de singular ensinamento e nova admiração. |
MCD-2-533 533 -
Desenvolvió la divina Madre a su Hijo santísimo de los paños en que estaba y
sacó del pecho una toalla o lienzo que tenía prevenido al calor natural, por
el rigor del frío que entonces hacía; y con este lienzo tomó en sus manos al
Niño, de manera que la reliquia y sangre de la circuncisión se recibiesen en
él. Y el Sacerdote hizo su oficio y circuncidó al Niño Dios y hombre
verdadero, que al mismo tiempo con inmensa caridad ofreció al eterno Padre
tres cosas de tanto precio, que cada una era suficiente para la redención de
mil mundos. MCD-2-534 534 - … Y aunque
el dolor de la herida fue gravísimo, así por su sensible complexión como por
la crueldad del cuchillo de pedernal, no fueron tanta causa de sus lágrimas
el natural dolor y sentimiento, como la sobrenatural ciencia con que miraba
la dureza de los mortales, más invencible y fuerte que la piedra, para
resistir a su dulcísimo amor y a la llama que venía a encender en el mundo
(Lc 12, 49) y en los corazones de los profesores de la fe. Lloró también la
tierna y amorosa Madre, como candidísima oveja que levanta el balido con su
inocente cordero. Y con recíproco amor y compasión, él se retrajo para la
Madre, y ella dulcemente le arrimó con caricia a su virginal pecho; y recogió
la sagrada reliquia y sangre derramada y la entregó entonces a San José, para
cuidar ella del Niño Dios y envolverle en sus paños. MCD-2-535 535 - …
Estuvo invicta para tener al Niño en la circuncisión, cuidadosa para recoger
la reliquia, compasiva para lastimarse y llorar con él, sintiendo su dolor;
amorosa para acariciarle, diligente para abrigarle, fervorosa para imitarle
en sus obras y siempre religiosa para tratarle con suma reverencia, sin que
faltase o interrumpiese en estos actos, ni uno estorbase la atención y
perfección del otro. Admirable espectáculo en una doncella de quince años, y
que a los Ángeles fue como un género de enseñanza y admiración muy nueva. … |
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CAPÍTULO 15 |
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Brasileira |
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Persevera Maria Santíssima com o
menino Deus na gruta do nascimento até a vinda dos Reis. Nº |
586 |
T2-229 |
618 |
Doutrina. Nº |
|
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623 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-541
541 - … A vontade divina
ordenou que, neste mesmo lugar, o Verbo divino humanado seja adorado pelos
três Reis da Terra (SI 71,10; Is 60,
6) que do Oriente vêm em busca do Rei do Céu. Faz dias que estão em viagem,
porque logo que foram avisados do nascimento puseram-se a caminho, e em breve
chegarão aqui. Assim serão cumpridos os vaticínios dos profetas que, à grande
distância no tempo, os viram e profetizaram. MCD-2-542
542 - … de Belém a Jersusalém distavam só duas léguas. MCD-2-543
543 - … Em seu nome,
mando-vos não o incomodardes. MCD-2-544
544 - Admirável e digna de ser imitada, era a pronta
obediência das criaturas irracionais à vontade divina, intimada pela Mãe do
próprio Deus. Acontecia que, quando Ela assim ordenava, a neve e a água
mantinham-se à distancia de mais de dez varas ( MCD-2-549
549 - … Quando Ela O deixava, conservava a relíquia da
Circuncisão que, ordinariamente estava com São José para lhe servir de
consolo. Deste modo, ambos se viam sempre enriquecidos: Ela com o Filho Santíssimo
e ele com o sagrado sangue e carne deificados. Conservavam-na num frasquinho
de cristal que São José comprou com o dinheiro oferecido por Santa Isabel.
Nele, a grande Senhora colocou o prepúcio e o sangue derramado na
circuncisão, cortando a parte do pano em que caíra. Para maior segurança,
sendo o frasquinho rematado por um gargalo de prata, soldou-o com seu
miraculoso poder, melhor do que se fosse ajustado pelo artífice que o
fabricara. Deste modo, a prudentíssima Mãe guardou estas relíquias durante
toda a vida. Entregou depois, o precioso tesouro aos Apóstolos, ficando
vinculadas à santa Igreja. No mar imenso destes mistérios, sinto-me afogada e
incapaz de os explicar com os limitados termos de ignorante mulher. Por esta
causa remeto muitos deles à Fé e piedade cristã. |
MCD-2-541 541 - … La
voluntad divina ha ordenado que en este mismo lugar adoren al Verbo divino
humanado los tres Reyes de la tierra que vienen en busca del Rey del cielo
del oriente. Diez días hace que caminan, porque tuvieron luego aviso del
santo nacimiento y al punto se pusieron en camino y llegarán aquí con
brevedad, y se cumplirán los vaticinios de los Profetas, como muy de lejos lo
conocieron y profetizaron. MCD-2-542 542 - … de
Belén a Jerusalén estaban solas dos leguas. MCD-2-543 543 - … Yo os
lo mando en nombre suyo, y que no le deis ninguna molestia ni desagrado. MCD-2-544 544 - Digna
era de nuestra admiración e imitación la pronta obediencia de las criaturas
irracionales a la voluntad divina, intimada por la Madre del mismo Dios;
porque sucedía, cuando ella lo mandaba, que la nieve ni agua no llegaba a
ella por más de diez varas de distancia, y los vientos se detenían, y el aire
ambiente se templaba y mudaba en un templado calor. A esta maravilla se
juntaba otra: que al mismo tiempo que el Niño Dios en sus brazos recibía este
obsequio de los elementos sintiendo algún abrigo, la Madre Virgen
experimentaba y le hería el frío y aspereza de las inclemencias en el punto y
grado que le podían causar con su fuerza natural. … MCD-2-549 549 - … Y cuando ella lo dejaba, tenía la reliquia de la
circuncisión, la cual traía consigo de ordinario el glorioso San José, para
que le sirviese de consuelo. Estaban siempre los dos divinos esposos
enriquecidos: ella con el Hijo santísimo y él con su sagrada sangre y carne
deificada. Teníanla en un pomito de cristal, como dejo dicho (Cf. supra n.
521, 534), que buscó San José y le compró con el dinero que les envió
Santa Isabel; y en él cerró la gran Señora el prepucio y la sangre que se vertió
en la circuncisión, cortándole del lienzo que sirvió en este ministerio. Y
para más asegurarlo todo, estando el pómulo
guarnecido con plata por la boca, la cerró
la poderosa Reina con sólo su imperio; con el cual se juntaron y soldaron los
labios del brocal de plata, mejor que si los ajustara el artífice que los
hizo. Y en esta forma guardó toda la vida la prudente Madre estas reliquias;
y después entregó tan precioso tesoro a los Apóstoles, y se le dejó como
vinculado en la Santa Iglesia. En el mar inmenso de estos misterios me hallo
tan anegada e imposibilitada con la ignorancia de mujer y limitados términos
para explicarlos, que remito muchos a la fe y piedad cristiana. |
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CAPÍTULO 16 |
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Vêm os três Reis magos do oriente e
adoraram o Verbo humanado em Belém. Nº |
592 |
T2-235 |
625 |
Doutrina. Nº |
|
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629 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-554
554 - … Muito copiosa e
clara foi esta ilustração sobre o mistério da Encamação, feita aos Reis.
Foram informados que o Rei dos judeus havia nascido, Deus e homem verdadeiro,
o Messias e Redentor esperado, prometido pelas Escrituras e profecias e como
sinal para o encontrar, lhes seria mostrada a estrela profetizada por Balaão.
Entenderam também, cada um dos três Reis, que o mesmo aviso era dado aos dois
outros, e que tal prodígio e favor não devia ser negligenciado, mas
cumpria-lhes atender ao que a luz divina lhes inspirava. … MCD-2-556
556 - Neste ínterim, o santo Anjo enviado de Belém aos
reis, formou da matéria do ar uma estrela fulgurante, ainda que menor que as
do firmamento. Permaneceu na altura necessária para a finalidade de Sua
formação, e na região aérea guiaria os santos reis até à gruta do Menino
Deus. Sua claridade era nova e diferente da do Sol e das outras estrelas. De
luz belíssima, à noite brilhava como tocha claríssima, e de dia, mesmo ao
esplendor do Sol, podia ser vista. Ao sair de casa, cada um dos Reis viu a
estrela (Mt 2,2), por que se encontrava em posição e altitude que os três, em
diferentes lugares, puderam vê-la. Dirigindo- se pela estrela, logo se encontraram
e quando se reuniram, ela desceu consideravelmente na região do ar, de modo
que gozavam mais de perto de sua refulgência. Juntos, conferiram as
revelações que haviam recebido, suas resoluções, e viram que todos tinham o
mesmo propósito. Esta palestra aumentou-lhes o entusiasmo, devoção e desejos
de adorar ao Menino Deus recém-nascido. Encheram-se de admiração e
enaltecendo o Todo-Poderoso em suas obras e sublimes mistérios. MCD-2-559
559 - Ao sair de Jerusalém, os Magos avistaram novamente a
estrela que desaparecera ao ali entrarem (Mt 9). Seguindo sua luz chegaram a
Belém, na gruta do nascimento. Ali a estrela desceu, entrou, pousou sobre a
cabeça do Menino Jesus iluminando-o com seu brilho, em seguida, se
desintegrou na matéria de que havia sido formada e desapareceu. Fora nossa
grande Rainha avisada pelo Senhor da vinda dos três Reis. Quando se
aproximavam da gruta, Ela avisou São José, pedindo-lhe que não saísse e
permanecesse ao seu lado. MCD-2-560
560 - … A prudentíssima Senhora, porém, retirou a Sua e
ofereceu a do Redentor do mundo, dizendo: Meu espírito se alegra no Senhor e
minha alma O bendiz porque, entre todas as nações, vos escolheu e chamou,
para que com vossos olhos contempleis o Verbo feito homem, o que muitos reis
e profetas (Lc 10, 24) desejaram e não alcançaram. Exaltemos e bendigamos Seu
nome pelas misericórdias que derrama sobre Seu povo. Beijemos a terra que
santifíca com Sua Real presença. |
MCD-2-554 554 - … Fue esta
ilustración de los Reyes muy copiosa y clara de los misterios de la
encarnación, porque fueron informados cómo era nacido el Rey de los Judíos,
Dios y hombre verdadero, que era el Mesías y Redentor que esperaban, el que
estaba prometido en sus Escrituras y profecías, y que les sería dada para
buscarle aquella estrella que Balaán había profetizado. Entendieron también
los tres Reyes, cada uno por sí, cómo se daba este aviso a los otros dos, y
que no era beneficio ni maravilla para quedarse ociosa, sino que obrasen a la
luz divina lo que ella les enseñaba. … MCD-2-556 556 - Al
mismo tiempo, el Santo Ángel que fue desde Belén a los Reyes formó de la
materia del aire una estrella refulgentísima, aunque no de tanta magnitud
como las del firmamento, porque ésta no subió más alta que pedía el fin de su
formación y quedó en la región aérea para encaminar y guiar a los santos
Reyes hasta el portal donde estaba el Niño Dios. Pero era de claridad nueva y
diferente que la del sol y de las otras estrellas, y con su luz hermosísima
alumbraba de noche, como antorcha lucidísima, y de día se manifestaba entre
el resplandor del sol con extraordinaria actividad. Al salir de su casa cada
uno de estos Reyes, aunque de lugares diferentes, vieron la nueva estrella
(Mt 2, 2), siendo ella una sola; porque fue colocada en tal distancia y
altura que a todos tres pudo ser patente a un mismo tiempo. Y encaminándose
todos tres hacia donde los convidaba la milagrosa estrella, se juntaron
brevemente; y luego se les acercó mucho más, bajando y descendiendo multitud
de grados en la región del aire, con que gozaban más inmediatamente de su
refulgencia. Y confirieron juntos las revelaciones que habían tenido y los
intentos que cada uno llevaba, que eran uno mismo. Y en esta conferencia se encendieron
más en la devoción y deseos de adorar al Niño Dios recién nacido. Quedaron
admirados y magnificando al Todopoderoso en sus obras y encumbrados
misterios. MCD-2-559 559 - En
saliendo los Magos de Jerusalén, hallaron la estrella que a la entrada habían
perdido y con su luz llegaron a Belén y al portal del nacimiento, sobre el
cual detuvo su curso y se inclinó entrando por la puerta y menguando su forma
corporal, hasta ponerse sobre la cabeza del infante Jesús, no paró, y le bañó
todo con su luz, y luego se deshizo y resolvió la materia de que se formó
primero. Estaba ya nuestra gran Reina prevenida por el Señor de la llegada de
los Santos Reyes, y cuando entendió que estaban cerca del portal, dio noticia
de ello al santo esposo José, no para que se apartase, sino para que
asistiese a su lado, como lo hizo. … MCD-2-560 560 - … La
prudentísima Señora retiró la suya y ofreció la del Redentor del mundo, y
dijo: Mi espíritu se alegró en el Señor y mi alma le bendice y alaba; porque
entre todas las naciones os llamó y eligió, para que con vuestros ojos
lleguéis a ver y conocer lo que muchos reyes y profetas desearon (Lc 10,24) y
no lo consiguieron, que es al eterno Verbo encarnado y humanado.
Magnifiquemos y alabemos su nombre por los sacramentos y misericordias que
usa con su pueblo, besemos la tierra que santifica con su real presencia. |
< CAPÍTULO 17 |
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Voltam os Reis magos segunda vez a ver
e adorar o infante Jesus, oferecem-lhe os seus dons e despedidos tomam outro
caminho para suas terras. Nº |
598 |
T2-241 |
631 |
Doutrina. Nº |
|
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633 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-567
567 - … Não é
extraordinário que isto acontecesse, porque mediante as palavras de Maria
Santíssima foram ilustrados pelo Espírito Santo e cheios de ciência infusa
sobre quanto perguntaram e ainda em outras muitas matérias. MCD-2-568
568 - Recebeu a divina Mãe os dons dos reis e, em nome
deles, os ofereceu ao infante Jesus. Este, com agradável semblante,
demonstrou que os aceitava. Abençoou-os, de maneira que os Reis compreenderam
que retribuía os dons oferecidos, com abundância de Graças celestes, mais do
que cem por um (Mt 19,29). À divina Princesa ofereceram algumas jóias de
grande valor, segundo o costume de suas terras. Como, porém, isto não se
referia ao mistério, não as aceitou, e só ficou com os três dons de ouro,
incenso e mirra. Para enviá-los mais consolados, deu-lhes alguns panos nos
quais envolvera o Menino Deus. Não tinha, nem podia ter, prendas mais ricas
para lhes oferecer. Receberam os três reis estas reliquias, com tanta
veneração e apreço, que as guardaram guarnecendo-as com ouro e pedras
preciosas. Em testemunho de Sua grandeza, estas relíquias exalavam tanta
fragrância que era percebida de quase uma légua de distância. Este perfume,
todavia, era sentido só pelos que tinham Fé na vinda de Deus ao mundo. Os
incrédulos não participavam dessa Graça e nada sentiam. Com estas preciosas
relíquias, operaram os Reis grandes milagres em suas pátrias. |
MCD-2-567 567 - … Y no
es maravilla que esto les sucediese, porque a las palabras de María santísima
fueron ilustrados del Espíritu Santo y llenos de ciencia infusa en todo lo
que preguntaron y en otras muchas materias. MCD-2-568 568 - Recibió
la divina Madre los dones de los Reyes y en su nombre los ofreció al infante
Jesús. Y su Majestad con agradable semblante mostró que los admitía y les dio
su bendición, de manera que los mismos Reyes lo vieron y conocieron que la
daba en retorno de los dones ofrecidos, con abundancia de dones del cielo y
más de ciento por uno (Mt 19, 29). A la divina Princesa ofrecieron algunas
joyas, al uso de su patria, de gran valor, pero esto, que no era de misterio
ni pertenecía a él, se lo volvió Su Alteza a los Reyes y sólo reservó los
tres dones de oro, incienso y mirra. Y para enviarlos más consolados, les dio
algunos paños de los que había envuelto al niño Dios, porque ni tenía ni
podía haber otras prendas visibles con que enviarlos enriquecidos de su
presencia. Recibieron los tres Reyes estas reliquias con tanta veneración y
aprecio, que guarneciéndolas en oro y piedras preciosas las guardaron. Y en
testimonio de su grandeza derramaban tan fragancia de sí y daban tan copioso
olor, que se percibía casi de una legua de distancia. Pero con esta calidad y
diferencia, que sólo se comunicaba a los que tenían fe de la venida de Dios
al mundo, y los demás incrédulos no participaron de este favor, ni sentían la
fragancia de las preciosas reliquias, con las cuales hicieron grandes
milagros en sus patrias. |
CAPÍTULO
18 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Distribuem Maria Santíssima e José os dons
dos Reis magos e detêm-se em Belém até a apresentação do menino
Jesus no Templo. Nº |
601 |
T2-245 |
634 |
Doutrina. Nº |
|
|
639 |
CAPÍTULO
19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Partem Maria Santíssima e José com o
infante Jesus de Belém a Jerusalém, para apresentá-lo no Templo, e cumprir
a Lei. Nº |
607 |
T2-251 |
640 |
Doutrina. Nº |
|
|
465 |
CAPÍTULO
20 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Da apresentação do infante Jesus no
Templo e o que sucedeu nela. Nº |
612 |
T2-255 |
646 |
Doutrina. Nº |
|
|
650 |
<
CAPÍTULO 21 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Previne o Senhor a Maria Santíssima
para a fuga para o Egipto, fala o Anjo a São José e outras advertências
em tudo isto. Nº |
617 |
T2-259 |
651 |
Doutrina. Nº |
|
|
657 |
O seguinte texto
é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-606
606 - Quando Maria
Ssma. e o glorioso São José voltaram da cerimónia da apresentação do Menino Jesus
no Templo, resolveram permanecer em Jerusalém por nove dias. Cada dia
visitariam o templo e renovariam nove vezes a oferenda da sagrada hóstia de
seu Filho Santíssimo, que possuíam como em depósito. Seria uma acção de
graças pelo singular favor que, entre todas as criaturas, haviam recebido.
Com especial devoção, a divina Senhora venerava o número nove, em memória dos
nove dias durante os quais foi preparada para a Encarnação do Verbo divino,
como ficou dito nos dez primeiros capítulos desta segunda parte. Também pelos
nove meses em que O trouxe no Seu virginal ventre, e assim desejava fazer a
novena com Seu Menino Deus, oferecendo-O ao Eterno Pai como oblação
aceitável, pelas elevadas intenções que a grande Senhora tinha em vista.
Começaram a novena, e cada dia iam ao templo antes da hora tércia (8 horas) e
ficavam em oração até à tarde. Escolhiam os últimos lugares para receberem
aquela merecida honra que o dono do banquete, no Evangelho, ofereceu ao
convidado humilde, quando lhe disse: Amigo, sobe mais para cima (Lc 14,10). |
MCD-2-606 606 - Cuando
María santísima y el gloriosísimo San José volvieron de presentar en el
templo a su infante Jesús, determinaron de perseverar en Jerusalén nueve días
y en ellos visitar al templo nueve veces, repitiendo cada día la ofrenda de
la sagrada hostia de su Hijo santísimo que tenían en depósito, en nacimiento
de gracias de tan singular beneficio que entre todas las criaturas habían
recibido. Veneraba la divina Señora con especial devoción el número de nueve,
en memoria de los nueve días que fue prevenida y adornada para la encarnación
del Verbo divino, como queda dicho en el principio de esta segunda parte por
los primeros diez capítulos, y también por los nueve meses que le trajo en su
virginal vientre; y por esta atención deseaba hacer la novena con su niño
Dios, ofreciéndole tantas veces al Eterno Padre como oblación aceptable para
los altos fines que la gran Señora tenía. Comenzaron la novena y cada día
iban al templo antes de la hora de tercia y estaban hasta la tarde en
oración, eligiendo el lugar más inferior con el infante Jesús, para que
dignamente oyesen aquella merecida honra que dio el dueño del convite en el
evangelio al convidado humilde, cuando le dijo: Amigo, sube más arriba (Lc
14, 10). … |
<
CAPÍTULO 22 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Começam a jornada para o Egipto Jesus,
Maria e José, acompanhados dos espíritos angélicos, e chegam à
cidade de Gaza. Nº |
624 |
T2-265 |
659 |
Doutrina. Nº |
|
|
663 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-621
621 - … São José,
porém, mais preocupado e receoso, quis evitar também este desvio e retardamento,
e disse à divina Esposa: - Senhora Rainha, acho muito importante não nos
atrasarmos nem um momento, mas sim nos apressarmos o mais possível, para nos
afastarmos do perigo. Convém, portanto, que não passemos por Hebron, onde nos
procurarão mais facilmente do que em outra parte. - Seja como
quereis - respondeu a humilde Rainha. Permiti-Me, então, pedir a um destes
espíritos celestes, ir avisar Minha prima Isabel do motivo de nossa viagem, e
para pôr em seguro seu menino João, porque a crueldade de Herodes não os
poupará. MCD-2-622
622 - A Rainha do Céu tinha conhecimento da intenção de
Herodes para degolar os meninos, embora não a tivesse manifestado. O que
neste passo muito me admira é a humildade e obediência de Maria Santíssima, tão
rara e atenta a tudo: não só obedeceu a São José no que ele ordenava mas
também no que dizia respeito somente a Ela, em mandar o Anjo a Santa Isabel.
Não quis fazer isso sem a vontade e obediência de Seu esposo, ainda que podia
comunicar-Se e ordenar ao Anjo mentalmente. … MCD-2-628
Doutrina - 628 - … Dele dependia a vida e o ser daquele
iníquo rei e, no entanto, a humanidade santíssima pedia e rogava ao Pai para
que desse, ao mesmo tempo, inspirações, auxílios e muitos bens ao seu
perseguidor. Sendo-lhe tão fácil castigá-lo, não só não o fez, mas com
súplicas alcançou que não fosse punido quanto merecia Sua malícia. Não
obstante haver-se finalmente perdido, como reprovado e obstinado, recebeu
menor pena que lhe dariam, se meu Filho Santíssimo não tivesse rogado por
ele. … |
MCD-2-621 621 - … pero
el cuidado de San José, que era de mayor temor, previno también este
divertimiento y detención, y dijo a la divina esposa: Señora mía, yo juzgo que
nos importa mucho no detener un punto la jornada, pero adelantarla todo lo
posible para retirarnos luego del peligro, y por esto no conviene que vayamos
por Hebrón donde más fácilmente nos buscarán que en otra parte.—Hágase
vuestra voluntad — respondió la humilde Reina—, pero con ella pediré a uno de
estos espíritus celestiales vaya a dar aviso a Isabel mi prima de la causa de
nuestro viaje, para que ponga en cobro a su niño, porque la indignación de
Herodes alcanzará hasta llegar a ellos. MCD-2-622 622 - Sabía la
Reina del cielo el intento de Herodes para degollar los niños, aunque no lo
manifestó entonces. Pero lo que aquí me admira es la humildad y obediencia de
María santísima, tan raras y advertidas en todo, pues no sólo obedeció a San
José en lo que él le ordenaba, sino en lo que le tocaba a ella sola, que era
enviar el Ángel a Santa Isabel, no quiso ejecutarlo sin voluntad y obediencia
de su esposo, aunque pudo ella por sí mentalmente enviarle y ordenarlo. … Doctrina - MCD-2-628 628 - … que
no sólo de este beneficio pendía la vida y ser de aquel inicuo rey, pero que
la humanidad santísima pedía y rogaba al Padre para que al mismo tiempo le
diese inspiraciones, auxilios y muchos bienes, y que siéndole tan fácil
castigarle no lo hizo, sino que con sus súplicas le alcanzó no lo fuese
efectivamente y según su malicia. Y aunque al fin se perdió como prescito y
pertinaz, pero tiene menos pena que le dieran si mi Hijo santísimo no hubiera
rogado por él. … |
<
CAPÍTULO 23 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Prosseguem as jornadas de Jesus, Maria
e José, da cidade de Gaza até Heliópolis do
Egipto. Nº |
629 |
T2-271 |
664 |
Doutrina. Nº |
|
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668 |
O seguinte texto
é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-631
631 - Nas sessenta
léguas daquele deserto desabitado, era forçoso passar as noites ao relento.
Era Inverno, no mês de Fevereiro, pois começaram a viagem seis dias depois da
Purificação, conforme se disse no capítulo passado. (Cf. supra n. 909, 613). … Doutrina - MCD-2-638
638 - Minha filha,
assim como os que conhecem o Senhor sabem esperar n'Ele (SI 9,11), os que não
esperam em Sua bondade e amor imenso não o conhecem perfeitamente. À falta de
Fé e esperança segue-se a falta do amor. Em consequência, amam aquilo em que
confiam com alto conceito e estimação (Mt 6,21). Neste erro consiste todo o
dano e ruína dos mortais, pois da bondade infinita que lhes deu o ser e
conservação, fazem tão baixo conceito que não sabem pôr em Deus toda Sua
confiança. Faltando-lhes esta, falta-lhes também o amor a Deus. Põem-no nas
criaturas, apreciando nelas o que apetecem: o poder, as riquezas, o fausto e
a vaidade. Poderiam os fiéis corrigir este engano, mediante a Fé e esperança
infusas, porém deixam-nas mortas e inactivas e sem usá-las rebaixam-se às
coisas vis. Uns esperam nas riquezas, se as têm (SI 51, 9; Ecle 5, 9; Prov
28, 8). Outros as cobiçam, se não as possuem. Há os que as procuram por
caminhos e meios perversos, e os que confiam nos poderosos (SI 145, 3),
bajulando-os com lisonjas e aplausos. Assim, vem a ser muito poucos os que
ficam para merecer a cuidadosa providência do Senhor, confiando n'Ele,
tendo-O por Pai que vela pelos filhos, alimenta-os e conserva-os sem
desamparar a nenhum na necessidade. MCD-2-639
639 - Este engano tenebroso deu ao mundo tantos amadores e
o encheu de avareza e concupiscência, contra a vontade e gosto do Criador.
Fez os homens desatinarem naquilo que desejam, ou pelo menos deviam desejar.
Todos afirmam que desejam as riquezas e bens temporais para prover suas
necessidades, e falam assim porque não deveriam querer senão isso. Na realidade,
porém, muitos mentem, porque apetecem não o necessário mas o supérfluo, não
para servir a natural necessidade, mas para satisfazer a soberba do mundo. E,
quando desejassem apenas aquilo que realmente necessitam, seria desatino pôr
a confiança nas criaturas e não em Deus que, com inefável providência, acode
até aos filhos dos corvos (SI 146, 9), como se seus grasnidos fossem clamores
dirigidos ao Criador. Com esta segurança, não tive o que temer em Meu
desterro e prolongada peregrinação e, porque confiava no Senhor, Sua
providência acudia no momento do aperto. Tu, minha filha, que conheces esta
grande providência, não te aflijas demasiado nas necessidades. Não faltes às
tuas obrigações para procurar os meios de socorrê-las, não confies em
diligências humanas, nem em criaturas. Tendo feito o que te compete, o meio
eficaz é confiar no Senhor, sem te alterar ou perturbar. Espera com
paciência, pois ainda que tarde um pouco, o socorro sempre chegará no tempo
mais conveniente e oportuno (SI 144,15), quando melhor se manifeste o patemal
Amor do Senhor. Assim sucedeu coMigo e Meu esposo, em nossa necessidade e
pobreza. MCD-2-640
640 - Os que não sofrem com paciência e não querem padecer
necessidade; os que recorrem a cisternas rachadas (Jer 2, 13), confiando na mentira
e nos poderosos; os que não se satisfazem com o moderado e apetecem, com
ardente cobiça, o que não lhes é necessário para a vida; os que tenazmente
guardam o que têm para que não lhes falte, negando aos pobres a esmola que
lhes é devida - todos estes podem temer, com razão, que lhes faltará aquilo
que não podem pretender da Providência Divina, se ela fosse tão escassa em
dar, como eles em esperar dela e em ajudar, por seu amor, ao necessitado. O
verdadeiro Pai que está nos Céus faz nascer o Sol sobre os justos e injustos
(Mt 5, 45), manda a chuva para os bons e maus, e acode a todos dando-lhes
vida e alimento. Os benefícios são comuns a bons e maus, mas dar maiores bens
temporais a uns e recusá-los a outros não é regra do Amor que Deus lhes tem,
porque para Seus escolhidos e predestinados prefere a pobreza (Tg 2, 5). Isto
para que adquiram maiores merecimentos e recompensa, e não se enredem no amor
dos bens temporais, pois são poucos os que sabem usá-los bem e possuí-los sem
desordenada cobiça. Não havia este perigo para Mim e Meu Filho Santíssimo e,
não obstante, quis o Senhor, pelo exemplo, ensinar aos homens esta divina
ciência, da qual depende a vida eterna. |
MCD-2-631 631 - Era forzoso
en aquel desierto pasar las noches al sereno y sin abrigo en todas las
sesenta leguas de despoblado, y esto en tiempo de invierno, porque la jornada
sucedió en el mes de febrero, comenzándola seis dias después de la
purificación, como se infiere de lo que dije en el capítulo pasado (Cf. supra
n. 909, 613). … Doctrina - MCD-2-638 638 - Hija
mía, así como los que conocen al Señor saben esperar en él (Sal 9, 11), así
los que no esperan en su bondad y amor inmenso no tienen perfecto
conocimiento de Su Majestad, y al defecto de la fe y esperanza se sigue el no
amarle y luego poner el amor donde está la confianza, muy alto concepto y
estimación. Y en este error consiste todo el daño y ruina de los mortales,
porque de la bondad infinita que les dio el ser y conservación hacen tan bajo
concepto, que por esto no saben poner en Dios toda su confianza, y
desfalleciendo en ella falta el amor que le debían y le convierten a las
criaturas y confían y aprecian en ellas lo que apetecen, que es el poder, las
riquezas, el fausto y la vanidad (y placeres pecaminosos). Y aunque los
fieles pueden ocurrir a este daño con la fe y esperanza infusa, pero todos
las dejan muertas y ociosas y sin usar de ellas se abaten a las cosas bajas:
y unos esperan en las riquezas, si las tienen; otros las codician, si no las
poseen; otros las procuran por camino y medios muy perversos; otros confían
en los poderosos y los lisonjean y aplauden; con que vienen a ser muy pocos
los que le quedan al Señor que le merezcan su cuidadosa Providencia y se fíen
de ella y le conozcan por Padre que cuida de sus hijos y los alimenta y
conserva, sin desamparar a ninguno en la necesidad. MCD-2-639 639 - Este
engaño tenebroso ha dado al mundo tantos amadores y le ha llenado de avaricia
y concupiscencia contra la voluntad y gusto del Criador y ha hecho desatinar
a los hombres en lo mismo que desean o lo menos debían desear; porque todos
comúnmente confiesan que desean las riquezas y bienes temporales para
remediar su necesidad, y dicen esto porque no debían desear otra cosa, pero
en hecho de verdad mienten muchos porque apetecen lo superfluo y no
necesario, para que sirva no a la natural necesidad, sino a la soberbia del
mundo. Pero si desearan los hombres sólo aquello que con verdad necesitan,
fuera desatino poner su confianza en las criaturas y no en Dios, que con
infalible Providencia acude hasta a los polluelos de los cuervos (Sal 149,9),
como si sus claznidos fueran voces que llaman a su Criador. Con esta
seguridad no pude yo temer en mi destierro y larga peregrinación, y porque
fiaba del Señor acudía su providencia en el tiempo del aprieto. Y tú, hija
mía, que conoces esta gran providencia, no te aflijas sin modo en las
necesidades, ni faltes a tus obligaciones por buscar medios para socorrerles,
ni confíes en diligencias humanas ni en criaturas, pues habiendo hecho lo que
te toca, el medio eficaz es fiar del Señor, sin turbarte ni alterarte y
esperar con paciencia, aunque se dilate algo el remedio, que siempre llegará
en el tiempo más conveniente y oportuno (Sal 144, 15) y cuando más se
manifieste el paternal amor del Señor; como sucedió conmigo y mi esposo en
nuestra necesidad y pobreza. MCD-2-640 640 - Los que
no sufren con paciencia y no quieren padecer necesidad y los que se
convierten a cisternas disipadas (Jer 2, 13) confiando en la mentira y en los
poderosos, los que no se satisfacen con lo moderado y apetecen con ardiente
codicia lo que no han menester para la vida y los que tenazmente guardan lo
que tienen para que no les falte, negando a los pobres la limosna que se les
debe, todos éstos pueden temer con razón que les faltará aquello que no
pueden aguardar de la Providencia divina, si ella fuera tan escasa en dar
como ellos en esperar y en dar por su amor al necesitado; pero el Padre
verdadero, que está en los cielos, hace que nazca el sol sobre los justos e
injustos y da la lluvia sobre los buenos y los malos (Mt 5, 45) y acude a
todos dándoles vida y alimento. Pero así como los beneficios son comunes a
buenos y malos, así el dar mayores bienes temporales a unos y negarlos a
otros no es regla del amor que Dios les tiene, porque antes quiere pobres a
los escogidos y predestinados (Sant 2, 5): lo uno, porque adquieran mayores
merecimientos y premios; lo otro, porque no se enreden con el amor de los bienes
temporales, porque son pocos los que saben usar bien de ellos y poseerlos sin
desordenada codicia. Y aunque no teníamos este peligro mi Hijo santísimo y
yo, pero quiso Su Majestad con el ejemplo enseñar a los hombres esta divina
ciencia en que les va la vida eterna. |
<
CAPÍTULO 24 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Chegam ao Egipto os peregrinos Jesus,
Maria e José com algum rodeio até à cidade de Heliópolis e sucedem grandes
maravilhas. Nº |
635 |
T2-277 |
670 |
Doutrina. Nº |
|
|
675 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-641
641 - … Jesus, Maria e
José, prosseguindo a peregrinação no modo que fica descrito, chegaram às
terras do. Guiados pelos Anjos, por ordem do Senhor, antes de se
estabelecerem em Heliópolis, fizeram algumas voltas por outros muitos
lugares, onde o Senhor queria realizar prodígios e benefícios a favor do
Egipto. Por este motivo, gastaram mais de cinquenta dias nessas caminhadas e,
desde Belém ou de Jerusalém, percorreram mais de duzentas léguas. Por outro
caminho mais directo, não teria sido necessário caminhar tanto até chegar a
Seu novo domicílio. |
MCD-2-641 641 - …
prosiguiendo su peregrinación Jesús, María y José en la forma que queda
declarado, llegaron con sus jornadas a la tierra y poblados de Egipto. Y para
llegar a tomar asiento en Heliópolis fueron guiados por los Ángeles, ordenándolo
el Señor, con algún rodeo, para entrar primero en otros muchos lugares donde
Su Majestad quería obrar algunas maravillas y beneficios de los que había de
enriquecer a Egipto. Y así gastaron en estos viajes más de cincuenta días, y
desde Belén o Jerusalén anduvieron más de doscientas leguas, aunque por otro
camino más derecho no fuera necesario caminar tanto a donde tomaron asiento y
domicilio. |
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CAPÍTULO 25 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Tomam assento na cidade de Heliópolis
Jesus, Maria e José por vontade divina; orientam ali a Sua vida durante o
tempo do seu desterro. Nº |
640 |
T2-283 |
676 |
Doutrina. Nº |
|
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681 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-655
655 - … Não quero
passar em silêncio o que me foi dado a conhecer: em tão extrema pobreza e
necessidade, Maria e José não pensaram em Sua casa de Nazareth, nos parentes
e amigos, nem nos presentes dos Reis que distribuíram em vez de os guardar.
Nada disto alegaram, nem se queixaram de se encontrar em tanto desamparo,
fazendo comparações com o passado e criando temores para o futuro. Em tudo se
conservavam inalteráveis, alegres e serenos, entregues à Divina Providência.
Oh! mesquinhez de nossos infiéis corações! Que de ansiedades tão inquietas e
penosas costumam sofrer, ao se verem na pobreza ou com alguma necessidade! … MCD-2-656
656 - A prudentíssima Senhora e Seu esposo acomodaram-se
alegremente, embora sós e privados de todas as coisas temporais, na pobre
casinha que encontraram. Constava ela de três aposentos. Um consagrado como
templo ou sacrário para o Menino Jesus e Sua Mãe. Ali colocaram a tarimba e o
berço sem coberta alguma, até que depois de alguns dias, com o trabalho do
santo esposo e a piedade de algumas devotas mulheres que se afeiçoaram à
Rainha, conseguiram a roupa para os três se agasalharem. Outro aposento foi
destinado ao santo esposo, onde dormia e rezava. O terceiro lhe servia de
oficina onde desempenhava seu oficio. Vendo a grande Senhora a extrema
pobreza em que se encontravam, e que o trabalho de São José tinha que ser
maior para se sustentarem em lugar onde não eram conhecidos, resolveu ajudá-lo
e aliviá-lo no que pudesse. Procurou trabalhos manuais por intermédio
daquelas piedosas mulheres que começaram a frequentar Sua casa, atraídas por
Sua modéstia e suavidade. Como tudo quanto saía de Suas mãos era tão
perfeito, logo se espalhou a fama de Seus trabalhos, nunca lhe faltando
serviço para ganhar o sustento de Seu Filho, Deus e homem Verdadeiro. MCD-2-657
657 - Para ganhar todo o necessário para comer, para São
José se vestir, para mobilar a casa, ainda que pobremente, pagar seus
alugueis, pareceu bem à nossa Rainha gastar todo o dia no trabalho e velar
toda a noite nos exercícios espirituais. Não tomou esta resolução por alguma
cobiça, nem tampouco porque durante o dia deixasse um momento a contemplação,
pois sempre se encontrava nela e na presença do Menino Deus, como tantas
vezes tenho dito e ainda repetirei. Algumas horas, porém, que empregava
durante o dia em exercícios especiais, quis transladá-las para a noite, a fim
de trabalhar mais. Não pretendia que Deus operasse milagres para o que, com
Sua diligência e trabalho, podia conseguir. Em tais casos, pedir milagres
seria mais comodismo do que necessidade. Pedia a prudentíssima Rainha ao
eterno Pai que, por Sua misericórdia os provesse do necessário para alimentar
seu Filho unigénito, mas ao mesmo tempo trabalhava. E, como quem não confia
em si e na própria diligência, trabalhando, pedia o que por esse meio o
Senhor concede às demais criaturas. MCD-2-658
658 - … Minha Mãe caríssima, ao começar a noite (9 horas)
dormireis e descansareis um pouco. De meia noite até o amanhecer, fareis
vossos exercícios de contemplação coMigo, e falaremos com Meu Eterno Pai. Em
seguida, preparai o necessário para Vossa refeição e de José. Depois me
alimentareis e Me levareis nos braços até a hora de tércia (8 da manhã);
então Me entregareis a Vosso esposo para que descanse de seu trabalho.
Enquanto isso, ficareis recolhida até a hora de lhe servir a comida, depois
da qual voltareis ao trabalho. Como aqui não tendes a sagrada Escritura, cuja
leitura vos confortava, lereis em Minha ciência a doutrina de vida eterna,
para Me seguirdes em tudo com perfeita imitação. Rezai sempre ao Eterno Pai
pelos pecadores. Doutrina - MCD-2-663
663 - … Quando, por meios humanos se pode conseguir
devidamente o que é preciso, não se devem esperar milagres, nem se dispensar
do trabalho, com o argumento que Deus proverá e acudirá sobrenaturalmente.
Deus concorre com os meios suaves, normais e convenientes, e o trabalho é
meio oportuno para o corpo servir com a alma, fazer sacrifício ao Senhor e
adquirir merecimentos na forma que pode. Trabalhando, a criatura racional
pode louvar a Deus e adorá-lo em espírito e verdade (Jo 4,23). Para
procederes assim, ordena todas tuas acções pela vontade divina; pesa-as na
balança do santuário, fitando atentamente a Divina Luz que te infunde o
Todo-Poderoso. |
MCD-2-655 655 - … Y no quiero pasar en silencio lo que se me
ha dado a conocer: que en medio de tan extremada pobreza y necesidades no
hicieron memoria María y José santísimos de su casa de Nazaret, ni de sus
deudos ni amigos, de los dones de los Reyes que distribuyeron y los podían
haber guardado. Nada de esto echaron menos, ni se querellaron de hallarse en
tanto aprieto y desamparo, con atención a lo pasado y temor de lo futuro,
antes en todo estuvieron con incomparable igualdad, alegría y quietud,
dejándose a la divina providencia en su desabrigo y mayor pobreza. … MCD-2-656 656 - La prudentísima Señora y su esposo se
acomodaron con alegría, solos y desamparados de todo lo temporal, en la pobre
casilla que hallaron. Y de tres aposentos que tenía, el uno se consagró para
templo o sagrario donde estuviese el infante Jesús y con él su purísima
Madre, y allí se pusieron la cuna y la tarima desnuda, hasta que después de
algunos días, con el trabajo del santo esposo y la piedad de unas devotas
mujeres que se aficionaron a la Reina, alcanzaron a tener alguna ropa con que
abrigarse todos; otro aposento se destinó para el santo esposo, donde dormía
y se recogía a orar; y el tercero servía de oficina y taller para trabajar en
su oficio. Viendo la gran Señora la extremada pobreza en que estaban y que el
trabajo de San José había de ser mayor para sustentarse en tierra donde no
eran conocidos, determinó ayudarle trabajando también ella con sus manos para
aliviarle en lo que pudiese. Y como lo determinó lo ejecutó, buscando labores
de manos por medio de aquellas mujeres piadosas que comenzaron a tratarla
aficionadas de su modestia y suavidad. Y como todo cuanto hacía y tocaba
salía de sus manos tan perfecto, corrió luego la voz de su aliño en las
labores y nunca le faltó en qué trabajar para alimentar a su Hijo hombre y
Dios verdadero. MCD-2-657 657 - Para granjear todo lo que era necesario de
comer, vestir San José, alhajar su casa, aunque pobremente, y pagar los
alquileres de ella, le pareció a nuestra Reina que era bien gastar todo el
día en el trabajo y velar toda la noche en sus ejercicios espirituales. Y
esto determinó no porque tuviese alguna codicia, ni tampoco porque de día
faltase un punto a la contemplación, porque siempre estaba en ella y en
presencia del Niño Dios, como tantas veces se ha dicho y siempre diré. Pero
algunas horas que vacaba de día a especiales ejercicios quiso trasladarlos a
la noche para trabajar más y no pedir ni esperar que Dios obrase milagro en
lo que con su diligencia y añadiendo más trabajo se podía conseguir; porque
en tales casos más pidiéramos milagro para comodidad que por necesidad. Pedía
la prudentísima Reina al eterno Padre que su misericordia los proveyese de lo
necesario para alimentar a su Hijo unigénito, pero juntamente trabajaba. Y
como quien no fía de sí misma ni de su diligencia, pedía trabajando lo que
por este medio nos concede el Señor a las demás criaturas. MCD-2-658 658 - … Dijo el Señor: Madre mía carísima, desde
entrada la noche - esta era la hora que nosotros contamos por las nueve -
dormiréis y descansaréis algo; y de media noche hasta el amanecer os
ocuparéis en los ejercicios de la contemplación conmigo y alabaremos a mi
eterno Padre; luego acudiréis a prevenir lo necesario para vuestra comida y
de José; después a darme a mí alimento y me tendréis en vuestros brazos hasta
la hora de tercia, que me pondréis en los de vuestro esposo para alivio de su
trabajo, y os retiraréis a vuestro recogimiento hasta la hora de
administrarle la comida y luego volveréis a la labor. Y porque aquí no tenéis
las Escrituras sagradas, cuya lección os era de consuelo, leeréis en mi
ciencia la doctrina de la vida eterna, para que en todo me sigáis con
perfecta imitación. Y orad siempre al eterno Padre por los pecadores. Doctrina - MCD-2-663 663 - … Y cuando por medios humanos se puede
granjear debidamente, no se han de esperar milagros ni excusarse de trabajar
a cuenta de que Dios lo proveerá y acudirá sobrenaturalmente, porque Su
Majestad concurre con los medios suaves, comunes y convenientes y el trabajar
el cuerpo es medio oportuno porque sirva con el alma y haga su sacrificio al
Señor y adquiera su merecimiento en la forma que puede. Y trabajando la
criatura racional, puede alabar a Dios y adorarle en espíritu y verdad (Jn 4,
23). Y para que tú lo hagas, ordena todas tus acciones a su actual
beneplácito y consúltalas con Su Majestad, pesándolas en el peso del santuario,
teniendo atención fija a la divina luz que te infunde el Todopoderoso. |
< CAPÍTULO 26 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Das maravilhas que em Heliópolis do
Egipto fizeram o infante Jesus e sua Mãe Santíssima e São José. Nº |
646 |
T2-289 |
681 |
Doutrina. Nº |
|
|
685 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-665
665 - Para
proporcionar este favor aos egípcios, o Senhor estabeleceu residência na
cidade de Heliópolis, como já dissemos. Era esta cidade bastante povoada,
repleta de ídolos, templos e altares do demónio. Ao entrar nela o Senhor,
todos desabaram com grande fragor. A inesperada novidade apavorou os
habitantes e produziu grande perturbação e movimento em toda a cidade (Is
19,1). Aturdidos, fora de si e também curiosos de ver os forasteiros
recém-chegados, foram muitos homens c mulheres falar com nossa grande Rainha
e com o glorioso São José. MCD-2-666
666 - Nossa celestial Princesa exerceu este oficio de
pregadora e mestra dos egípcios, como instrumento de seu Filho Santíssimo que
comunicava virtude às Suas palavras. Tanto foi o fruto produzido naquelas
almas, que seriam necessários muitos livros para referir as maravilhas que
então sucederam, e as almas que se converteram à verdade, durante os sete
anos que permaneceram naquela província, deixando- a santificada e repleta de
bênçãos de doçura (SI 20,4). MCD-2-667
667 - … Para melhor aceitarem toda esta doutrina e se
afeiçoarem à verdade, confirmava-a com grandes milagres, curando todo
género de enfermidades e libertando
endemoninhados vindos de diversos lugares. Algumas vezes, ia pessoalmente aos
hospitais e ali fazia admiráveis benefícios aos enfermos. MCD-2-668
668 - Para que satisfizesse a ambos, convenientemente,
disse-lhe seu Filho Santíssimo, que aos homens curasse apenas com palavras e
advertências, enquanto as mulheres poderia curar com as mãos, tocando e
limpando-lhes as chagas. Assim o fez daí em diante, exercitando os ofícios de
mãe e enfermeira, até que depois de dois anos, São José também começou a
curar os doentes, conforme direi. Das mulheres, porém, a Rainha cuidava mais,
com admirável caridade. Sendo a mesma pureza, tão delicada e livre de doenças
e suas consequências, curava as chagas por ulceradas que fossem e lhes punha
as ataduras necessárias. Compadecia-se como se sofresse os males de cada
doente. MCD-2-669
669 - … No terceiro ano em que se encontravam no Egipto,
começou o santo Esposo a exercer esses dons do Céu. Catequizava e curava os
homens, e a grande Senhora às mulheres. Com estes benefícios tão contínuos,
com a graça e eficácia derramada nos lábios de nossa Rainha (SI 44,3), era
incrível o bem que faziam, pela afeição que despertavam em todos, cativados
por Sua modéstia e atraídos pela virtude de Sua santidade. |
MCD-2-665 665 - Para disponer el Señor este beneficio que
prevenía a los egipcios, tomó asiento en la ciudad de Heliópolis, como queda
dicho. Y entrando en ella, como era tan poblada y llena de ídolos, templos,
altares del demonio y todos se hundieron con grande estruendo y pavor de los
vecinos, fue grande el movimiento y turbación que padeció toda la ciudad con
esta novedad impensada. Andaban todos como atónitos y fuera de sí, y
juntándose la curiosidad de ver a los forasteros recién llegados, fueron
muchos hombres y mujeres a hablar a nuestra gran Reina y al glorioso San
José. … MCD-2-666 666 - Este oficio de predicadora y maestra de los
egipcios ejercitó nuestra celestial Princesa como instrumento de su Hijo
santísimo que daba virtud a sus palabras. Y fue tanto el fruto que se hizo en
aquellas almas, que fueran menester muchos libros si se hubieran de referir
las maravillas que sucedieron y las almas que se convirtieron a la verdad en
los siete años que estuvieron en aquella provincia, porque toda quedó
santificada y llena de bendiciones de dulzura (Sal 20, 4). … MCD-2-667 667 - … Y porque mejor se admitiese toda esta
doctrina y se aficionasen a la verdad, la confirmaba con grandes milagros,
curando todo género de enfermedades y endemoniados que de diversas partes
venían. Y algunas veces iba la misma Reina a los hospitales y allí hacía
admirables beneficios a los enfermos. … MCD-2-668 668 - … Y porque todo lo consiguiese como convenía,
la respondió su Hijo santísimo que a los hombres los curase con sólo palabras
y amonestándolos, que así quedarían sanos, y a las mujeres podría curar con
sus manos, tocando y limpiando sus llagas. Y así lo hizo desde entonces,
usando oficios de madre y enfermera, respectivamente, hasta que después,
pasados dos años, comenzó también San José a curar enfermos, como diré; pero
a las mujeres acudía más la Reina, con tan incomparable caridad que con ser
la misma pureza y tan delicada, libre de enfermedades y pensiones de ellas,
les curaba sus llagas por ulceradas que fuesen y las aplicaba con las manos
los paños y vendas necesarias y así se compadecía como si en cada una de las
enfermas padeciera sus trabajos. … MCD-2-669 669 - … Y al tercero año que estaba en Egipto,
comenzó el santo esposo a ejercitar estos dones del cielo. Y él enseñaba,
curaba y catequizaba de ordinario a los hombres y la gran Señora a las
mujeres. Con estos beneficios tan continuos y la gracia y eficacia que estaba
derramada en los labios de nuestra Reina (Sal 44, 3), era increíble el fruto
que hacían por la afición que todos sentían, rendidos a su modestia y
atraídos de la virtud de su santidad. … |
CAPÍTULO
27 |
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Determina Herodes a morte dos
inocentes, conhece-o Maria Santíssima e escondem São João da morte. Nº |
650 |
T2-293 |
686 |
Doutrina. Nº |
|
|
690 |
CAPÍTULO
28 |
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Fala o infante Jesus a São José,
cumprido um ano, e trata a Mãe Santíssima de pô-lo em pé e calçar-se, e começa a
celebrar os dias da Encarnação e Nascimento. Nº |
655 |
T2-297 |
691 |
Doutrina. Nº |
|
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694 |
CAPÍTULO
29 |
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Veste a Mãe Santíssima o infante Jesus
a túnica inconsútil e o calça, e as acções e exercícios que o mesmo Senhor fazia.
Nº |
659 |
T2-301 |
695 |
Doutrina. Nº |
|
|
700 |
<
CAPÍTULO 30 |
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Voltam do Egipto a Nazareth Jesus,
Maria e José por vontade do Altíssimo. Nº |
664 |
T2-307 |
701 |
Doutrina. Nº |
|
|
705 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-702
702 - O Menino Jesus
ainda se encontrava no Egipto ao completar sete anos de idade. Era este o
prazo que a eterna Sabedoria destinara para aquele misterioso exílio, e, para
se cumprirem as profecias, devia voltar a Nazareth. O Eterno Pai intimou Sua
vontade à humanidade de seu Filho Santíssimo num dia em que, com a divina
Mãe, fazia seus exercícios de oração. No espelho daquela alma deificada Ela
conheceu como aceitou a vontade do Pai para cumpri-la. O mesmo fez a grande
Senhora, ainda que no Egipto já tinha mais conhecidos e devotos do que em
Nazareth. Filho e Mãe nada disseram a São José sobre aquela ordem recebida do
Céu, mas naquela noite um Anjo do Senhor lhe falou em sonhos, como diz São
Mateus (2, 19). Avisou-o que tomasse o Menino e Sua Mãe e voltasse à terra de
Israel, pois Herodes, e os que procuravam matar o Menino, já tinham morrido.
Tanto desejava o Altíssimo a boa ordem de todas as coisas criadas que, sendo
o Menino Jesus, Deus verdadeiro e Sua Mãe tão superior em santidade a São
José, não quis que a iniciativa da viagem à Galileia partisse do Filho ou da Mãe Santíssima, mas
tudo remeteu a São José que, naquela divina família, tinha o ofício de chefe.
Quis dar exemplo e provar aos mortais que é do agrado de Deus que todas as
coisas se organizem pela ordem natural estabelecida por Sua providência. Os
inferiores e súbditos em Seu Corpo Místico, ainda que sejam mais excelentes
nas virtudes e outras qualidades, deverão obedecer e submeter-se aos seus
superiores por ofício. MCD-2-706 706 - …
Sofreram trabalhos semelhantes aos que sucederam quando vieram da Palestina,
pois o Senhor permitia que sobreviesse a necessidade e tribulação para
oferecer o remédio oportuno (SI 144,15) … Com isto, se animava e consolava o
santo Patriarca na pena de não ter o sustento necessário para o Rei e Rainha
dos Céus. Noutras ocasiões, o Menino Deus usava de seu poder divino e fazia
um pedaço de pão multiplicar-se na quantidade necessária. O mais desta viagem
passou-se como falei no capítulo 22 da primeira parte, pelo que não julgo
necessário repetir. Ao chegar nas fronteiras da Palestina, o cuidadoso esposo
teve notícia de que Arquelau sucedera Herodes, seu pai, no reino da Judeia
(Mt 2, 22). Temendo que, com o reino, tivesse herdado o ódio pelo infante
Jesus, desviou o caminho. Sem subir a Jerusalém, nem pisar na Judeia,
atravessou a terra da tribo de Dan e Issacar em direção à inferior,
caminhando pela costa do mar Mediterrâneo e deixando Jerusalém à direita. MCD-2-709
709 - A Rainha dos Anjos tomou por Sua conta agradecer a
solicitude de São José. Retribuía-lhe com Seu serviço, cuidava de Sua frugal
alimentação e bem estar com incomparável atenção, cuidado, gratidão e benevolência.
Era-lhe obediente em tudo, humilde na própria estima, como se fora serva e
não esposa, e acima de tudo Mãe do mesmo Criador e Senhor de tudo. Julgava-se
indigna de tudo o que existia e da própria terra que a sustentava, pois
achava que, por justiça, tudo lhe devia faltar. No conhecimento de ter sido
criada do nada, sem ter podido obrigar a Deus para este favor, nem depois
para qualquer outro, conforme julgava, fundamentou tão rara humildade. Sempre
vivia apegada ao pó e mais aniquilada que ele em Sua própria estimação.
Qualquer benefício, por pequeno que fosse, com admirável sabedoria, agradecia
ao Senhor como primeira origem e causa de todo o bem, e às criaturas como
instrumentos de seu poder e bondade. A uns agradecia por lhe fazer
benefícios; a outros porque lhos negavam; a outros porque a suportavam. A
todos se reconhecia devedora, enchendo-os de bênçãos de doçura. Colocava-se
aos pés de todos, procurando meios, artifícios, ideias e indústrias para não
perder oportunidade alguma de praticar o mais santo, perfeito elevado das
virtudes, com admiração dos Anjos, agrado e beneplácito do Altíssimo. MCD-2-710
Doutrina - 710 - … Às vezes, o Senhor me dava conhecimento
das altíssimas razões de suas obras, mas não era sempre no princípio, para que
eu mais padecesse. A submissão da criatura não deve procurar outras
justificações além da autoridade e disposições do Criador. Este conhecimento
é suficiente para as almas que aprenderam a comprazer o Senhor. Não fazem
distinção entre sucessos prósperos e adversos e não seguem o sentimento das
próprias inclinações. … |
MCD-2-702 702 - Cumplió los siete años de su edad el infante
Jesús estando en Egipto, que era el tiempo de aquel misterioso destierro
destinado por la eterna sabiduría, y para que se cumpliesen las profecías era
necesario que se volviese a Nazaret. Esta voluntad intimó el Eterno Padre a
la humanidad de su Hijo santísimo un día en presencia de su divina Madre,
estando juntos en sus ejercicios, y ella la conoció en el espejo de aquella alma
deificada y vio cómo aceptaba la obediencia del Padre para ejecutarla. Hizo
lo mismo la gran Señora, aunque en Egipto tenía ya más conocidos y devotos
que en Nazaret. No manifestaron Hijo y Madre a San José el nuevo orden del
Cielo, pero aquella noche le habló en sueños el Ángel del Señor, como San
Mateo dice (Mt 2, 19), y le avisó que tomase al Niño y a la Madre y se
volviese a tierra de Israel, porque ya Herodes y los que con él procuraban la
702 muerte del Niño Dios eran muertos. Tanto quiere el Altísimo el buen orden
en todas las cosas criadas, que con ser Dios verdadero el Niño Jesús y su
Madre tan superior en santidad a San José, con todo eso no quiso que la
disposición de la jornada a Galilea saliese del Hijo ni de la Madre
santísimos, sino que lo remitió todo a San José, que en aquella familia tan
divina tenía oficio de cabeza; para dar forma y ejemplar a todos los mortales
de lo que agrada al Señor que todas las cosas se gobiernen por el orden
natural y dispuesto por su providencia y que los inferiores y súbditos en el
cuerpo místico, aunque sean más excelentes en otras cualidades y virtudes,
han de obedecer y rendirse a los que son superiores y prelados en el oficio
visible. MCD-2-706 706 - … Y en ellos padecieron otros nuevos trabajos,
semejantes a los que llevaron cuando fueron desde Palestina, porque siempre
daba el Señor tiempo y lugar a la necesidad y tribulación para que el remedio
fuese oportuno (Sal 144, 15). … con que se alentaba y consolaba el santo
Patriarca en la pena de no tener el sustento necesario para el Rey y Reina de
los cielos. Otras veces usaba el Niño Dios de la potestad divina, y de algún
pedazo de pan hacía que se multiplicase todo lo necesario. Lo demás de esta
jornada fue como tengo dicho en la primera parte, capítulo 22, y por esto no
me ha parecido necesario repetirlo. Pero cuando llegaron a los términos de
Palestina, el cuidadoso esposo tuvo noticia que Arquelao había sucedido en el
reino de Judea por Herodes su padre (Mt 2, 22), y temiendo si con el reino
habría heredado la crueldad contra el infante Jesús, torció el camino y sin
subir a Jerusalén ni tocar en Judea atravesó por la tierra del tribu de Dan y
de Isacar a la inferior Galilea, caminando por la costa del mar Mediterráneo,
dejando a la mano derecha a Jerusalén. MCD-2-709 709 - El agradecer este cuidado y trabajo del santo
José tomó por su cuenta la Reina de los Ángeles, y en correspondencia de esto
le servía y cuidaba de su pobre comida y regalo con incomparable atención y
cuidado, agradecimiento y benevolencia. Estábale obediente en todo y
humillada en su estimación como si fuera sierva y no esposa y, lo que más es,
Madre del mismo Criador y Señor de todo. Reputábase por indigna de cuanto
tenía ser y de la misma tierra que la sustentaba, porque juzgaba que de justicia
le debían faltar todas las cosas. Y en el conocimiento de haber sido criada
de nada, sin poder obligar a Dios para este beneficio ni después, a su
parecer, para otro alguno, fundó tanto su rara humildad, que siempre vivía
pegada con el polvo y más deshecha que él en su propia estimación. Cualquiera
beneficio, por pequeño que fuese, le agradecía con admirable sabiduría al
Señor como a primer origen y causa de todo bien y a las criaturas como
instrumentos de su poder y bondad: a unos porque le hacían beneficios, a
otros porque se los negaban, a otros porque la sufrían, a todos se reconocía
deudora y los llenaba de bendiciones de dulzura y se ponía a los pies de
todos, buscando medios y artificios, arbitrios y trazas para que en ningún
tiempo ni ocasión se le pasase sin obrar en todo lo más santo, perfecto y
levantado de las virtudes, con admiración de los Ángeles, agrado y
beneplácito del Altísimo. Dcotrina - MCD-2-710 710 - … Y aunque Su Majestad me daba a conocer los
fines altísimos de sus obras, pero no era esto siempre en los principios,
para que más padeciese, porque en el rendimiento de la criatura no se han de
buscar más razones de que lo manda el Criador y que él lo dispone todo. Y
sólo por estas noticias se reducen las almas, que sólo aprenden a dar gusto
al Señor, sin distinguir sucesos prósperos ni adversos y sin atender a los
sentimientos de sus propias inclinaciones. … |
.
< LIVRO V |
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Brasileira |
Pdf
Esp |
Contém a
perfeição com que Maria Santíssima copiava e imitava as operações da alma
de Seu Filho amadíssimo e como a informava da Lei da Graça, artigos da Fé, Sacramentos
e Dez Mandamentos e a prontidão e alteza com que a observava; a
morte de São José; a pregação de São João Baptista; o jejum e baptismo de
nosso Redentor;
a vocação dos primeiros discípulos e o baptismo da Virgem Maria Senhora
nossa. |
671 |
T3-1 |
706 |
CAPÍTULO
1 |
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Brasileira |
Pdf Esp. |
Dispõe o Senhor Maria Santíssima com alguma
severidade e ausência, estando em Nazareth, e os fins que teve neste
exercício. Nº |
671 |
T3-1 |
706 |
Doutrina. Nº |
|
|
712 |
CAPÍTULO
2 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Manifestam-se-lhe a Maria Santíssima as
operações da alma de seu Filho nosso Redentor de novo, e tudo o que
se lhe havia ocultado, e começa a informá-la da lei da Graça. Nº |
678 |
T3-9 |
713 |
Doutrina. Nº |
|
|
718 |
CAPÍTULO
3 |
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Subiam a Jerusalém todos os anos Maria
Santíssima e José conforme a lei e levavam consigo o infante Jesus. Nº |
684 |
T3-15 |
720 |
Doutrina. Nº |
|
|
723 |
CAPÍTULO
4 |
Espanhola |
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Aos doze anos do infante Jesus, sobe
com seus pais a Jerusalém, e fica oculto deles no
templo. Nº |
688 |
T3-19 |
724 |
Doutrina. Nº a 755 757 |
|
|
729 |
<
CAPÍTULO 5 |
Espanhola |
Brasileira |
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Depois de três dias, acham Maria
Santíssima e José o infante Jesus no templo, discutindo com os doutores. Nº
|
694 |
T3-25 |
731 |
Doutrina. Nº |
|
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738 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-764
764 - Pois, como será
possível - acrescentou o Menino Deus - aceitar estas profecias, se supomos
que o Messias virá com majestade e poder, armado para vencer todos os reis e
monarcas, pela violência e derramamento de sangue alheio? Não podemos negar
que virá duas vezes: a primeira para remir o mundo e a segunda para julgá-lo.
Sendo assim, as profecias devem ser aplicadas a estas duas vindas, dando a
cada uma o que lhe compete. Como o fim destas duas vindas será diferente,
também o serão suas circunstâncias, pois o papel desempenhado numa, será
muito diferente do da outra. Na primeira vencerá o demónio, derrubando-o do
poder que adquiriu sobre as almas com o primeiro pecado. Para isto, em
primeiro lugar, há de oferecer a Deus reparação por todo o género humano. Em seguida, ensinará aos homens,
pela palavra e pelo exemplo, o caminho da vida eterna: como vencer os
inimigos, como servir e adorar seu Criador e Redentor, como corresponder e
bem usar dos benefícios e dons recebidos de Sua mão. A estes fins, o Messias
ajustará Sua vida e doutrina na primeira vinda. A segunda, será para pedir
contas a todos no Juízo Universal, e dar a cada um a recompensa de suas
obras, boas ou más, castigando a seus inimigos com furor e indignação. Isto é
o que dizem os Profetas de Sua segunda vinda. MCD-2-769
769 - No decurso do caminho, a divina Mãe ia falando com
seu querido Filho sobre os mistérios que lhe manifestara no seu interior, a
respeito da discussão com os doutores. O celestial mestre a instruiu
vocalmente do que lhe mostrara intelectualmente. Declarou-lhe, em particular,
que aqueles letrados e escribas não chegaram a conhecê-lo por Messias, por
causa da presunção e arrogância que tinham da própria ciência. Seus
entendimentos encontravam-se obscurecidos pelas trevas da soberba, e não
puderam perceber a Luz, ainda que foi tão intensa a que o Menino Deus lhes propôs.
Suas razões os teriam convencido suficientemente, se tivessem a vontade bem
disposta pela humildade e desejo da Verdade, … |
MCD-2-764
764 - Pues ¿cómo será
posible - añadió el Niño Dios - ajustar estas profecías, si suponemos que el
Mesías ha de venir con potencia de armas y majestad para vencer a todos los
reyes y monarcas con violencia y derramando sangre ajena? No podemos negar
que habiendo de venir dos veces, una y la primera para redimir el mundo y
otra para juzgarle, las profecías se hayan de aplicar a estas dos venidas
dando a cada una lo que le toca. Y como los fines de estas dos venidas han de
ser diferentes, también lo serán las condiciones, pues no ha de haber en
entrambas un mismo oficio sino muy diversos y contrarios. En la primera ha de
vencer al demonio, derribándole del imperio que adquirió sobre las almas por
el primer pecado; y para esto en primer lugar ha de satisfacer a Dios por
todo el linaje humano y luego enseñar a los hombres con palabra y ejemplo el
camino de la vida eterna y cómo deben vencer a los mismos enemigos y servir y
adorar a su Criador y Redentor, cómo han de corresponder a los dones y
beneficios de su mano y usar bien; de todos estos fines se ha de ajustar su
vida y doctrina en la primera venida. La segunda ha de ser a pedir cuenta a
todos en el juicio universal y dar a cada uno el galardón de sus obras buenas
o malas, castigando a sus enemigos con furor e indignación. Y esto dicen los
profetas de la segunda venida. MCD-2-769
769 - En el discurso del
camino confería la divina Madre con su dulcísimo Hijo los misterios que le
había manifestado en su interior de la disputa de los doctores, y el
celestial maestro de nuevo la informó vocalmente de lo que por inteligencia
le mostró y en particular la declaró que aquellos letrados y escribas no
vinieron en conocimiento de que Su Majestad era el Mesías por la presunción y
arrogancia que tenían de su ciencia propia, porque con las tinieblas de la
soberbia estaban oscurecidos sus entendimientos para no percibir la divina
luz, aunque fue tan grande la que el Niño Dios les propuso, y sus razones les
convencían bastantemente si tuvieran dispuesto el afecto de la voluntad con
humildad y deseo de la verdad; … |
<
CAPÍTULO 6 |
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Uma visão que teve Maria Santíssima
aos doze anos do infante Jesus, para continuar nela a imagem e
doutrina da lei evangélica. Nº |
703 |
T3-33 |
740 |
Doutrina. Nº |
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744 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-776
776 - Já disse acima (Cf. supra n. 714), nos citados
capítulos, como nossa grande Senhora foi a singular e primeira discípula de
seu Filho Santíssimo. Foi escolhida, entre todas as criaturas, para imagem
perfeita da nova Lei do Evangelho e de seu Autor. Seria, na nova Igreja, o
padrão e único modelo por onde se formariam os demais santos, frutos da
Redenção humana. Nesta obra, o Verbo humanado procedeu como excelente artista
que domina a pintura em todas suas técnicas e modalidades. Entre todas as
suas obras, procura aprimorar uma com toda a habilidade, para servir de prova
de seu mérito e capacidade, e ser o modelo de todas as que houver de
executar. Não há dúvida que toda santidade e glória dos santos foi obra do
amor de Cristo e de seus merecimentos (Ef
1,3; Jo 1,16). Todos foram obras perfeitíssimas de suas mãos, mas comparadas
com a grandeza de Maria Santíssima, parecem pequenas e borrões da arte, pois
todos os santos tiveram alguns destes borrões (Jo 1,8). Só esta viva imagem de Seu Unigénito não os teve. A
primeira pincelada em Sua formação, foi mais primorosa que os últimos
retoques dos supremos Anjos e santos. Ela é o padrão de toda a santidade e
virtudes dos demais, e o máximo onde pôde chegar o amor de Cristo em pura
criatura. A nenhum foi dada a Graça e glória que Maria Santíssima não pôde
receber, e Ela recebeu toda a que às outras não foi possível dar. Seu bendito
Filho deu-Lhe toda a que Ela pôde receber e que Ele pôde Lhe comunicar. MCD-2-777
777 - … Turba-se a razão, desfalece a inteligência à vista
desta grande Senhora. Foi escolhida como o Sol (Cânt 6,9) e Sua refulgência não pode ser captada por olhos
terrenos, nem de outra criatura. |
MCD-2-776
776 - Ya dije arriba (Cf.
supra n. 714), en los capítulos citados, cómo nuestra gran Señora fue
la única y primera discípula de su Hijo santísimo, escogida entre todas las
criaturas para imagen electa donde se estampase la nueva Ley del Evangelio y
de su autor y sirviese en su nueva Iglesia como de padrón y dechado único a
cuya imitación se formasen los demás santos y efectos de la redención humana.
En esta obra procedió el Verbo humanado como un excelente artífice que tiene
comprendida el arte del pintar con todas sus partes y condiciones, que entre
muchas obras de sus manos procura acabar una con todo primor y destreza, que
ella misma le acredite y publique la grandeza de su hacedor y sea como
ejemplar de todas sus obras. Cierto es que toda la santidad y gloria de los
Santos fue obra del amor de Cristo y de sus merecimientos y todos fueron
obras perfectísimas de sus manos, pero comparadas con la grandeza de María santísima
parecen pequeñas y borrones del arte, porque todos los Santos tuvieron
algunos. Sola esta imagen viva de su Unigénito no le tuvo, y la primera
pincelada que se dio en su formación fue de más alto primor que los últimos
retoques de los supremos espíritus y santos. Ella es el padrón de toda la
santidad y virtudes de los demás y el término a donde llegó el amor de Cristo
en pura criatura, porque a ninguna se le dio la gracia y gloria que María
santísima no pudo recibir y ella recibió toda la que no se pudo dar a otras,
y le dio su Hijo benditísimo toda la que pudo ella recibir y Él le pudo
comunicar. MCD-2-777
777 - … Turbase la razón,
desfallece el discurso a la vista de esta gran Señora, porque fue escogida
como el sol (Cant 6, 9) y no sufre su refulgencia ser registrada por ojos
terrenos ni de otra criatura. |
<
CAPÍTULO 7 |
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Declaram-se mais expressamente os fins
do Senhor na doutrina que ensinou a Maria Santíssima e os modos com que
o executava. Nº |
707 |
T3-39 |
744 |
Doutrina. Nº |
|
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748 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-788
788 - Houve ainda
outro motivo para este mistério, e apesar de o citar aqui como terceiro foi o
primeiro na intenção, porque se refere á eterna predestinação de Cristo,
Senhor nosso, conforme foi dito na primeira Parte. O Verbo eterno se
encarnaria e viria ao mundo para ser modelo e mestre das criaturas. Este foi
o primeiro fim do prodígio da Encarnação, fim que deveria encontrar
correspondência proporcionada à Sua grandeza. Tal prodígio era o maior de
todos, e o fim imediato ao qual todos os outros factos deveriam se referir.
Para seguir esta ordem e proporção, era conveniente que a divina Sabedoria,
entre todas as criaturas, encontrasse alguma adequada a preencher seu
propósito de vir a ser nosso mestre e nos conferir a dignidade de filhos de
Sua doutrina e graça (Gal 4,5).
Se Deus não houvesse criado Maria Santíssima, predestinada entre todas as
criaturas com a máxima santidade e semelhança da humanidade de seu Filho
Santíssimo, faltaria a Deus, no mundo, a justificativa para, a nosso
grosseiro modo de falar, dar razão à Sua determinação de se fazer homem, pela
ordem e modo que Sua omnipotência demonstrou. Pode-se comparar este facto com
o que aconteceu a Moisés e às
tábuas da lei escritas pelo dedo de Deus (Ex 31, 18). Ao ver o povo
idolatrar, quebrou-as (Ex 32, 19) julgando os desleais, indignos daquele
benefício. Depois, porém, a lei foi escrita
em outras tábuas fabricadas por mãos
humanas (Ex 34. 1), e estas permaneceram
no mundo. Assim também, as primeiras tábuas formadas pela mão do Senhor (Adão
e Eva), quebraram-se com o primeiro pecado. Nao teríamos a lei evangélica se
não houvesse outras tábuas, Cristo e Maria (Lc 1, 38), formadas por outro modo: Ela, pelo comum e
ordinário, e Ele pela cooperação da vontade e substância de Maria. Se esta
grande Senhora não tivesse cooperado com Sua dignidade a preencher a
finalidade desta lei, nós, os demais mortais, teríamos ficado sem ela. MCD-2-789
789 - … Umas vezes instruía-a por meio de visão abstrativa
da divindade que, nesta época, recebeu mais frequentemente. Outras vezes, por
visão intelectual, que lhe permanecia mais habitualmente, embora menos clara.
Tanto numa como noutra, conhecia expressamente toda Igreja militante, com a
ordem e sucessão que teve, desde o princípio do mundo até a Encarnação.
Depois, a que teria, desde esse tempo até o fim do mundo e na futura
bem-aventurança. … 790 - … Recebeu
ainda, clara notícia de toda a doutrina que Cristo iria pregar e ensinar; das
antigas e novas Escrituras com todos os mistérios que contém sob os quatro
sentidos: literal, moral, alegórico e anagógico; de tudo quanto os
expositores escreveriam, e ainda muito mais, entendeu a divina discípula. … Doutrina - MCD-2-793
793 - Para
que em tudo fiques instruída, quero te mostrar, com cuidado e amor de Mãe e Mestra,
a astúcia de Satanás para impedir esta acção do Senhor. Desde a hora em que
as criaturas começam a ter uso de razão, cada uma é seguida por muitos
demónios. Eles permanecem atentos e vigilantes, e no momento em que as almas
deviam elevar sua mente ao conhecimento de Deus e começar a produzir os actos
das virtudes infusas no baptismo, os demónios, com incrível furor e astúcia,
procuram arrancar-lhes esta divina semente. Se não o conseguem, procuram
impedir que dê fruto, inclinando-as a actos viciosos, inúteis ou pueris. Com
tal iniquidade, distraem as criaturas para não exercitarem a fé, esperança e
outras virtudes. Não se lembrando que são cristãos, não cogitam de conhecer a
Deus, os mistérios da Redenção e a vida eterna. Além disto, o
mesmo inimigo inspira aos pais grosseira negligência, cego amor carnal pelos
filhos, e incita os mestres a outros descuidos. Uns e outros não advertem na
má educação que ministram a seus filhos e educandos. Deixam que se depravem
com a aquisição de muitos hábitos viciosos, perdendo as virtudes e boas
inclinações. Deste modo, vão trilhando o caminho da perdição.
MCD-2-794 794 - Todavia, o piedosíssimo Senhor não se esquece de
acudir a este perigo. Renova a Luz interior com novos auxílios e santas
inspirações, com a doutrina da Santa Igreja, através de seus pregadores e
ministros, com o uso e eficaz remédio dos Sacramentos. Com estes e outros
meios, procura fazê-los voltar ao caminho da Salvação. Se, com tantos
remédios, poucos voltam à saúde espiritual, a causa mais grave para não
recuperá-la é a tirania dos vícios e depravados costumes adquiridos na
infância. E o que afirma a verdadeira sentença do Deuteronómio (33,25): "Conforme os dias da
juventude, assim será a velhice." 794.a - Com isto os demónios vão cobrando mais ânimo
e tirânico domínio sobre a alma. Tendo-se ela sujeitado
quando tinha menos e menores culpas, deduzem eles que o fará mais facilmente
quando, sem temor, vai cometendo outras mais numerosas e mais graves.
Incitam-na à louca ousadia de as cometer, porque cada pecado diminui as
forças espirituais da criatura e a vai sujeitando ao demónio. Este a subjuga
na maldade e miséria de tal modo, que acaba por oprimi-la sob os pés de Sua
iniquidade, e a leva onde quer, de precipícios a despenhadeiros, de abismo a
abismo (SI 41,8). Merecido
castigo de quem se lhe sujeitou pelo primeiro pecado. Por este sistema,
Lúcifer tem derrubado inúmeras almas, e todos os dias as leva ao abismo, para
ostentação de sua soberba contra Deus (SI
73,23). 794.b - Pelo mesmo processo, o demónio estabeleceu no mundo sua
tirania e o esquecimento dos novíssimos do homem: morte, juízo, inferno,
paraíso. Precipitou tantos povos de abismo em abismo, até fazê-los cair nos
erros tão cegos e bestiais, como os de tantas heresias e falsas seitas dos
infiéis. Cuidado, pois, minha filha, com tão formidável perigo, e
nunca saiam de tua memória a lei de Deus (SI 118, 92), seus preceitos e mandamentos, as verdades
católicas e doutrinas evangélicas. Não passe dia algum sem neles meditares
longamente, e aconselha o mesmo a tuas religiosas e a todos que te ouvirem.
Seu adversário, o demónio (1 Ped 5,
8), trabalha e se esforça por obscurecer o entendimento e fazê-lo
esquecer a Divina Lei. Sem o concurso do entendimento, a vontade, potência
cega, não produzirá os actos da justificação que é alcançada com o exercício
de Fé viva, esperança firme, amor fervoroso e coração contrito e humilhado (SI 50,19). |
MCD-2-788
788 - Otro motivo
concurrió también a este misterio; y aunque aquí le pongo el tercero en la
ejecución, fue primero en la intención, porque mira a la eterna
predestinación de Cristo Señor nuestro, conforme a lo que dije en la primera
parte (Cf. supra p. I n. 39). Porque el motivo de encarnar el Verbo eterno y
venir al mundo por ejemplar y maestro de las criaturas — que fue el primero
de esta maravilla— había de tener proporción y correspondencia a la grandeza
de tal obra, que era la mayor de todas y el inmediato fin a donde todas se
habían de referir. Y para guardar la divina sabiduría este orden y proporción,
era conveniente que entre las puras criaturas hubiese alguna que adecuase a
la divina voluntad en su determinación de venir a ser maestro y adoptarnos en
la dignidad de hijos por su doctrina y gracia. Y si no hubiera hecho Dios a
María santísima, predestinándola entre las criaturas con el grado de santidad
y semejante a la humanidad de su Hijo santísimo, faltárale a Dios este motivo
en el mundo, con que —a nuestro grosero modo de hablar— honestaba y
disculpaba o justificaba su determinación de humanarse conforme al orden y
modo manifestado á nosotros de su omnipotencia. Y considero en esto lo que
sucedió a San Moisés con sus tablas de la ley, escritas con el dedo de Dios,
que cuando vio idolatrar al pueblo las rompió, juzgando a los desleales por indignos
de aquel beneficio, pero después se escribió la ley en otras tablas
fabricadas por manos humanas (Ex 31, 18; 32, 18-19; 34, 1) y aquellas
perseveraron en el mundo. Las primeras tablas, donde formadas por la mano del
Señor se escribió su ley, se rompieron por la primera culpa, y no tuviéramos
Ley Evangélica si no hubiera otras tablas, Cristo y María, formadas por otro
modo: ella por el común y ordinario y él por el concurso de la voluntad y
sustancia de María. Y si esta gran Señora no concurriera y cooperara como
digna a la determinación de esta ley, nos quedáramos sin ella los demás
mortales. MCD-2-789
789 - … Unas veces con
aquella visión abstractiva de la divinidad, que en estos tiempos la tuvo más
frecuente; otras, cuando no la tenía, le quedaba una como visión intelectual,
más habitual y menos clara. Y en la una y otra conocía expresamente toda la
Iglesia militante, con el orden y sucesión que había tenido desde el
principio del mundo hasta la encarnación y que desde entonces había de llevar
hasta el fin del mundo y después en la bienaventuranza. … MCD-2-790
790 - … Tuvo asimismo
noticia clara de toda la doctrina que había de predicar y enseñar, de las
Escrituras antiguas y futuras y todos los misterios que contienen en los
cuatro sentidos, literal, moral, alegórico y anagógico, y todo lo que habían
de escribir en ellos los expositores, y sobre esto entendía la divina
discípula mucho más. … Doctrina - MCD-2-793 793 - Y para que de todo
estés advertida, con el cuidado y amor de madre te quiero enseñar como
maestra la astucia con que Satanás procura destruir estas obras del Señor;
porque desde la hora que las criaturas entran en el uso de la razón, la
siguen a cada una muchos demonios vigilantes y asistentes, para que al tiempo
en que debían las almas levantar su mente al conocimiento de Dios y comenzar
las operaciones de las virtudes infusas en el bautismo, entonces los demonios
con increíble furor y astucia procuren arrancar esta divina semilla y, si no
pueden, la impiden para que no dé fruto, inclinando a los hombres a obras
viciosas, inútiles y párvulas. Con esta iniquidad los divierten para que no
usen de la fe, ni esperanza, ni otras virtudes, ni se acuerden que son
cristianos, ni atienda al conocimiento de su Dios y misterios de la redención
y vida eterna. Y a más de esto introduce el
mismo enemigo en los padres una torpe inadvertencia o ciego amor carnal con
sus hijos y en los maestros incita a otros descuidos, para que no reparen en
su mala educación y los dejen depravar y adquirir muchos hábitos viciosos y
perder las virtudes y sus buenas inclinaciones, y con esto vayan caminando a
la perdición. MCD-2-794 794 - Pero el piadosísimo Señor no se olvida de ocurrir a este
peligro, renovando la luz interior con nuevos auxilios y santas
inspiraciones, con la doctrina de la Santa Iglesia por sus predicadores y
ministros, con el uso y eficaz remedio de los Sacramentos y con otros medios
que aplica para reducirlos al camino de la vida. Y si con tantos remedios son
menos los que vuelven a la salud espiritual, la causa más poderosa para
impedirla son la mala ley de los vicios y costumbres depravadas que mamaron
en su puericia. Porque es verdadera aquella sentencia del Deuteronomio (Dt
33, 25): Cuales fueron los días de la juventud, tal será la senectud. Y con esto los demonios van cobrando
mayor ánimo y más tirano imperio sobre las almas, juzgando que como se les
sujetaron cuando tenían menos y menores culpas, lo harán más fácilmente
cuando sin temor vayan cometiendo otras muchas y mayores. Y para ellas les
incitan y ponen más loca osadía, porque sucede que con cada pecado que la
criatura comete pierde más las fuerzas espirituales y se rinde al demonio y
como tirano enemigo cobra imperio sobre ella y la sujeta en la maldad y
miseria, con que llega a estar debajo los pies de su iniquidad y le lleva
adonde quiere, de precipicio a despeño y de abismo en abismo; castigo
merecido a quien por el primer pecado se le sujetó. Por estos medios ha
derribado Lucifer tanto número de almas al profundo, y cada día las lleva,
levantándose en su soberbia contra Dios. Y por aquí ha introducido en el mundo su
tiranía y el olvido de los novísimos de los hombres,
muerte, juicio, infierno y gloria, y de abismo en abismo ha despeñado tantas
naciones hasta caer en errores tan ciegos y bestiales como contienen todas
las herejías y sectas falsas de los infieles. Atiende, pues, hija mía, a tan formidable peligro y nunca
falte de tu memoria la Ley de Dios, sus preceptos y mandamientos, las
verdades católicas y doctrina evangélica. No pase día alguno sin que mucho
tiempo medites en ellos, y aconseja lo mismo a tus religiosas y a todos los
que te oyeren, porque su adversario el demonio trabaja y se desvela por
oscurecer su entendimiento y olvidarlo de la divina ley, para que no encamine
a la voluntad, que es potencia ciega, a los actos de su justificación, que se
consigue con fe viva, esperanza cierta, amor fervoroso y corazón contrito y
humillado (Sal 50,19). |
CAPÍTULO
8 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Declara-se o modo como a nossa grande
Rainha executava a doutrina do evangelho que seu Filho
Santíssimo lhe ensinava. Nº |
712 |
T3-45 |
750 |
Doutrina. Nº |
|
|
755 |
CAPÍTULO
9 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Declara-se como conheceu Maria
Santíssima os artigos da fé que havia de crer a santa Igreja e o que fez com
este fervor. Nº |
718 |
T3-51 |
756 |
Doutrina. Nº |
|
|
760 |
CAPÍTULO
10 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Teve Maria Santíssima nova luz sobre
os dez mandamentos e o que fez com este benefício. Nº |
723 |
T3-57 |
762 |
Doutrina. Nº |
|
|
768 |
CAPÍTULO
11 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
As inteligências que teve Maria Santíssima
sobre os sete sacramentos que Cristo Senhor havia de instituir,
e dos cinco preceitos da Igreja. Nº |
730 |
T3-63 |
769 |
Doutrina. Nº |
|
|
755 |
CAPÍTULO
12 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Continuava Cristo Redentor nosso as
orações e petições para nós, e assistia-lhe sua Mãe Santíssima e tinha novas
inteligências. Nº |
737 |
T3-71 |
777 |
Doutrina. Nº |
|
|
781 |
CAPÍTULO
13 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Cumpre Maria Santíssima trinta e três
anos de idade e permanece naquela condição seu virginal corpo, e
dispõe como sustentar com seu trabalho seu Filho Santíssimo e
José. Nº |
742 |
T3-77 |
782 |
Doutrina. Nº 861a 863 |
|
|
785 |
CAPÍTULO
14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Os trabalhos e enfermidades que
padeceu São José nos últimos anos de Sua vida e como o servia neles a
Rainha do Céu Sua esposa. Nº |
747 |
T3-83 |
787 |
Doutrina. Nº |
|
|
791 |
CAPÍTULO
15 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Do trânsito felicíssimo de São José e
o que lhe sucedeu nele, e lhe assistiram Jesus nosso Salvador e Maria Santíssima
Senhora nossa. Nº |
752 |
T3-89 |
792 |
Doutrina. Nº |
|
|
796 |
<
CAPÍTULO 16 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A idade que tinha a Rainha do Céu
quando morreu São José e alguns privilégios do santo esposo. Nº |
758 |
T3-95 |
799 |
Doutrina. Nº |
|
|
803 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-886
886 - São José, o
mais feliz dos homens, viveu sessenta anos e alguns dias. Aos trinta e três desposou
Maria Santíssima e em Sua companhia viveu pouco mais de vinte e sete. Quando
o santo morreu, a grande Senhora contava quarenta e um anos e meio. Aos
catorze desposou-se com São José acrescentando-se os vinte e sete que viveram
juntos, somam quarenta e um, mais o prazo que vai de 8 de Setembro até a
feliz morte do santo esposo. Nesta idade, continuava a Rainha do Céu, na
mesma perfeição natural que atingiu aos trinta e três anos. Não envelheceu,
nem perdeu nada daquele perfeitíssimo estado que expliquei no capítulo 13 deste livro
(Cf. supra n. 856). Experimentou,
porém, natural sentimento pela morte de São José, pois o amava como esposo,
como santo tão excelente na perfeição e como seu amparo e benfeitor. Esta dor
da prudentíssima Senhora foi bem ordenada e perfeita, mas nem por isto foi
pequena. Seu amor era grande, principalmente porque conhecia o grau de
santidade de seu esposo, colocado entre os maiores santos escritos no livro
da vida e na mente do Altíssimo. Se, o que se ama não se perde sem dor, maior
será a dor de se perder o que muito se ama. MCD-2-892 892 - Das visões e revelações divinas com as quais foi
favorecido São José, disse alguma coisa no decurso desta História (Cf. supra n. 422, 433, 471, 875) e muito mais se
poderia dizer. O principal, porém, fica subentendido pelo facto do Santo ter
conhecido os mistérios de Cristo Senhor nosso e de Sua Mãe Santíssima; de ter
vivido na companhia de ambos tantos anos, como verdadeiro esposo da Rainha e
considerado pai do mesmo Senhor. Tenho entendido
que, por Sua grande santidade, concedeu-lhe o Altíssimo certos privilégios em
favor dos que, nas devidas condições, invocarem Sua intercessão. Primeiro:
alcançar a virtude da castidade e vencer os perigos da sensualidade carnal. Segundo: obter
grandes auxílios para sair do pecado e voltar à amizade de Deus. Terceiro:
alcançar por seu intermédio, devoção a Maria Santíssima. Quarto: ter uma
boa morte e protecção contra os demónios naquela hora. Quinto:
privilégio do nome São José para afugentar os demónios. Sexto: alcançar
saúde corporal e auxílio noutros sofrimentos. O Sétimo
privilégio: para os casais terem filhos. Estes, e outros muitos favores, são
concedidos por Deus àqueles que, como convém, lhos pedem pela intercessão de
São José. Da minha parte, peço a todos os fiéis da santa Igreja que lhe
tenham grande devoção, e farão a experiência, se se dispuserem como é
preciso, para merecer alcançar seus favores. |
MCD-2-886
886 - Todo el curso de la vida del felicísimo de los hombres San
José llegó a sesenta años y algunos días más, porque de treinta y tres se
desposó con María santísima y en su compañía vivió veinte y siete y un poco
más; y cuando murió el Santo Esposo quedó la
gran Señora de edad de cuarenta y un años y entrada casi medio año en
cuarenta y dos, porque a los catorce años fue desposada con San José —como se
dijo en la primera parte, capítulo 22 libro II— y los veinte y siete que
vivieron juntos hacen cuarenta y uno y más lo que corrió de 8 de septiembre
hasta la dichosa muerte del santísimo esposo. En esta edad se halló la Reina
del cielo con la misma disposición y perfección natural que consiguió a los
treinta y tres años, porque ni retrocedió, ni se envejeció, ni desfalleció de
aquel perfectísimo estado, como en el capítulo 13 de este libro queda dicho
(Cf. supra n. 856). Pero tuvo natural sentimiento y dolor de la muerte
de San José, porque le amaba como a esposo, como a santo y tan excelente en
la perfección, como amparo y bienhechor suyo. Y aunque este dolor en la
prudentísima Señora fue bien ordenado y perfectísimo, pero no fue pequeño,
porque el amor era grande y mayor porque conocía el grado de santidad que
tenía su esposo entre los mayores santos que están escritos en el libro de la
vida y mente del Altísimo, y si lo que se amó de corazón no se pierde sin
dolor, mayor será el dolor de perder lo que se amaba mucho. MCD-2-892 892 - De las visiones y
revelaciones divinas con que fue favorecido San José, he dicho algo en todo
el discurso de esta Historia (Cf. supra n. 422, 433, 471, 875) y fueron
muchas más que se pueden decir; pero lo más se encierra en haber conocido los
misterios de Cristo Señor nuestro y de su Madre santísima y haber vivido en
su compañía tantos años, reputado por padre del mismo Señor y verdadero
esposo de la Reina. Pero algunos privilegios he entendido, que por su gran
santidad le concedió el Altísimo, para los que le invocaren por su
intercesor, si dignamente lo hacen. El primero es para alcanzar la virtud de la castidad
y vencer los peligros de la sensualidad carnal. El segundo, para alcanzar auxilios poderosos para
salir del pecado y volver a la amistad de Dios. El tercero, para alcanzar por su medio la gracia y
devoción de María santísima. El cuarto, para conseguir buena muerte y en aquella
hora defensa contra el demonio. El quinto, que temiesen los mismos demonios oír el
nombre de San José. El sexto, para alcanzar salud corporal y remedio en
otros trabajos. El séptimo privilegio, para alcanzar sucesión de
hijos en las familias. Estos y otros muchos favores hace Dios a los que
debidamente y como conviene le piden por la intercesión del esposo de nuestra
Reina San José; y pido yo a todos los fieles hijos de la Santa Iglesia que
sean muy devotos suyos, y los conocerán por experiencia, si se disponen como
conviene para recibirlos y merecerlos. |
CAPÍTULO
17 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
As ocupações de Maria Santíssima
depois da morte de São José e alguns episódios com seus Anjos. Nº |
762 |
T3-99 |
803 |
Doutrina. Nº |
|
|
809 |
CAPÍTULO
18 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Continuam-se outros mistérios e
ocupações da nossa grande Rainha e Senhora com seu Filho Santíssimo, quando
viviam sós antes da Sua pregação. Nº |
769 |
T3-107 |
811 |
Doutrina. Nº |
|
|
816 |
<
CAPÍTULO 19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Dispõe Cristo Senhor nosso Sua
pregação, dando alguma notícia da vinda do Messias, assistindo-o Sua Mãe Santíssima e
começa a perturbar-se o inferno. Nº |
775 |
T3-113 |
817 |
Doutrina. Nº |
|
|
822 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
Doutrina - MCD-2-931 931 - Outras vezes te
falei que o número destes infelizes prescritos é tão grande e dos que se
salvam tão pequeno, que não convém te explicar melhor. Se és verdadeira filha
da Igreja e esposa de Cristo, meu Filho e Senhor, poderias morrer de dor, ao
entender tal desgraça. Dir-te-ei o que podes saber. Toda esta
perdição e os males que padece o povo cristão, no governo e em outras coisas
que afligem assim os chefes como os membros deste corpo místico, tanto
eclesiásticos como leigos, tudo se origina e é consequência do esquecimento e
desprezo que têm da vida de Cristo e das obras da Redenção humana. … |
Doctrina - MCD-2-931 931 - Otras veces te he
dicho (Cf. supra n. 883) que el número de estos infelices prescitos es tan
grande y el de los que se salvan tan pequeño, que
no es conveniente declararle más en particular, porque si lo entendieras y
eres hija verdadera de la Iglesia y esposa de Cristo mi Hijo y Señor, habías
de morir con el dolor de tal desdicha; pero lo que puedes saber es que toda esta perdición y los daños que padece el pueblo
cristiano en el gobierno y en otras cosas que le afligen, así en las cabezas
como en los miembros de este cuerpo místico de los eclesiásticos como de los
seglares, todo se origina y redunda del olvido y desprecio que tienen de la
vida de Cristo y de las obras de la redención humana. … |
CAPÍTULO
20 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Convoca Lúcifer um conciliábulo no inferno
para tratar de impedir as obras de Cristo nosso Redentor e de Sua Mãe
Santíssima. Nº |
781 |
T3-119 |
824 |
Doutrina. Nº |
|
|
827 |
CAPÍTULO
21 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Havendo recebido São João grandes favores
de Maria Santíssima, tem ordem do Espírito Santo para sair a pregar,
e primeiro lhe envia a divina Senhora uma cruz que tinha. Nº |
786 |
T3-125 |
829 |
Resposta e Doutrina. Nº |
|
|
833 |
CAPÍTULO
22 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Oferece Maria Santíssima ao eterno Pai
seu Filho unigénito para a redenção humana, e concede-lhe em
retorno deste sacrifício uma visão clara da Divindade, e despede-se
do mesmo Filho para ir Sua Majestade pregar ao deserto. Nº |
791 |
T3-131 |
834 |
Doutrina. Nº |
|
|
839 |
CAPÍTULO
23 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
As ocupações que a Mãe Virgem tinha na
ausência de seu Filho Santíssimo e os colóquios com os
seus santos Anjos. Nº |
799 |
T3-139 |
842 |
Doutrina. Nº |
|
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846 |
CAPÍTULO
24 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Chega o Salvador Jesus à ribeira do
Jordão, onde o baptizou São João e pediu o mesmo para ser baptizado pelo
mesmo Senhor. Nº |
803 |
T3-143 |
847 |
Doutrina. Nº |
|
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852 |
CAPÍTULO
25 |
Espanhola |
Brasileira |
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Caminha nosso Redentor do baptismo ao
deserto onde se exercita em grandes vitórias das virtudes contra nossos vícios;
tem notícia Sua Mãe Santíssima e o imita em tudo perfeitamente. Nº |
809 |
T3-149 |
853 |
Doutrina. Nº |
|
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857 |
CAPÍTULO
26 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Permite Cristo nosso Senhor ser tentado
por Lúcifer, depois do jejum, vence-o Sua Majestade, e tem notícia
de tudo Sua Mãe Santíssima. Nº |
814 |
T3-155 |
859 |
Doutrina. Nº |
|
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864 |
<
CAPÍTULO 27 |
Espanhola |
Brasileira |
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Sai Cristo nosso Redentor do deserto,
volta onde estava São João, e ocupa-se na Judeia de algumas obras
até à vocação dos primeiros discípulos; tudo conhecia e imitava Maria
Santíssima. Nº |
822 |
T3-163 |
867 |
Doutrina. Nº 1016 |
|
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871 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-1013
1013 - Não dizem os
Evangelistas onde esteve e o que fez nosso Salvador depois do jejum, nem
quanto durou este prazo. O que me foi declarado é que Jesus esteve quase dez
meses na Judeia, sem voltar a Nazareth para ver Sua Mãe Santíssima, nem
entrar na Galileia. MCD-2-1015
1015 - Nestas saídas, preencheu a divina Rainha o tempo em
que Seu Filho Santíssimo andava na Judeia, e sempre o imitou em todas as Suas
obras, até em andar a pé como Jesus. Às vezes voltava a Nazareth, mas logo
continuava Suas peregrinações. Nestes dez meses comeu muito pouco. Aquele
alimento celeste que no deserto lhe enviou Seu Filho Santíssimo, como disse
no capítulo passado, deixou-A tão fortalecida que, não só teve força para
percorrer a pé muitos lugares e caminhos, como também para não sentir tanto a
necessidade de outro alimento. |
MCD-2-1013
1013 - No dicen los
Evangelistas dónde estuvo nuestro Salvador en este tiempo después del ayuno,
ni qué obras hizo, ni el tiempo que se ocupó en ellas, pero lo que se me ha
declarado es que estuvo Su Majestad casi diez meses en Judea, sin volver a
Nazaret a ver a su Madre santísima ni entrar en Galilea, … MCD-2-1015
1015 - En estas salidas
ocupó la divina Reina el tiempo que su Hijo santísimo andaba en Judea y
siempre le imitó en todas sus obras, hasta en andar a pie como Su Divina
Majestad, y aunque algunas veces volvía a Nazaret luego continuaba sus
peregrinaciones. Y en estos diez meses comió muy poco, porque de aquel manjar
celestial que le envió su Hijo santísimo del desierto, como dije en el
capítulo pasado (Cf. supra n. 1002), quedó tan alimentada y confortada, que
no sólo tuvo fuerzas para andar a pie por muchos lugares y caminos, sino
también para no sentir tanto la necesidad de otro alimento. … |
CAPÍTULO
28 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Começa Cristo nosso Redentor a receber
e a chamar seus discípulos na presença do Baptista e dá início à pregação.
Manda o Altíssimo à divina Mãe que O siga. Nº |
826 |
T3-167 |
871 |
Doutrina. Nº |
|
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875 |
CAPÍTULO
29 |
Espanhola |
Brasileira |
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Volta Cristo nosso Salvador com os
primeiros cinco discípulos a Nazareth, baptiza Sua Mãe Santíssima, e o que em
tudo isto sucedeu. Nº |
831 |
T3-173 |
877 |
Doutrina. Nº |
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880 |
< LIVRO VI |
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Contém as bodas em Caná da Galileia; como acompanhou Maria
Santíssima o Redentor do mundo na pregação; a humildade que mostrava a divina
Rainha nos milagres que fazia o seu Filho Santíssimo; Sua transfiguração; a
entrada de Sua Majestade em Jerusalém; Sua paixão e morte; o triunfo que
alcançou na cruz sobre Lúcifer e seus sequazes; a Santíssima ressurreição do
Salvador e Sua admirável ascensão aos Céus. |
837 |
T3-179 |
881 |
CAPÍTULO
1 |
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Começa Cristo nosso Salvador a
manifestar-se com o primeiro milagre que fez nas bodas de Caná a pedido de Sua Mãe
Santíssima. Nº |
837 |
T3-179 |
881 |
Doutrina. Nº |
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886 |
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CAPÍTULO 2 |
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Acompanha Maria Santíssima o nosso
Salvador na pregação e, trabalha muito nisto e cuida das
mulheres que o seguem e em tudo, procede com suma perfeição. Nº |
843 |
T3-185 |
888 |
Doutrina. Nº |
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892 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1045 1045 - … porque chegando o tempo da Páscoa, foi se
aproximando de Jerusalém para celebrá-la no dia catorze da Lua de Março. …
Nestas peregrinações, tanto a Rainha do Céu como seu Filho Santíssimo,
caminhavam a pé. Se Jesus se cansou nestas caminhadas, como consta do
Evangelho (Jo 4, 6) qual seria
o sacrifício da puríssima Senhora, e quantas fadigas sentiria em tantas
viagens? Com este rigor tratou a Mãe de misericórdia o seu delicadíssimo
corpo, e só neste ponto foi tanto o que trabalhou por nós, que todos os
mortais jamais lhe poderão pagar o quanto lhe devem. Algumas vezes, permitiu
o Senhor que chegasse a ter tantas dores e falta de forças, que era
necessário sustentá-la milagrosamente. Nestas ocasiões, mandava-A descansar
em algum lugar durante alguns dias. Outras vezes tirava-lhe o peso do corpo,
de modo que andava com tanta facilidade como se voasse. MCD-2-1046 1046 - A divina
Mestra levava gravada em Seu coração toda a doutrina e lei evangélica, como
acima expliquei . Apesar disso, era tão solícita e atenta em ouvir a pregação
de seu Filho Santíssimo, como se fora uma discípula novata. Tinha ordenado a
seus Anjos que a ajudassem, e se fosse preciso A avisassem, para não perder a
pregação do divino Mestre, a menos que estivesse ausente. … Conheceu também
o íntimo dos que assistiam à pregação de seu Filho Santíssimo, o estado de
graça ou de pecado de suas almas, os vícios ou virtudes que possuíam. MCD-2-1049 1049 - …
Entretanto, segundo me foi dado a entender, é certo que, não só fez muitas
conversões milagrosas, como ressuscitou mortos, curou cegos e deu saúde a
muitos. … No ensinar,
seguia igual método: não pregava publicamente, em lugares próprios dos
mestres e ministros da palavra divina, pois não ignorava a Senhora que tal
ofício não pertencia às mulheres (Cor
14, 34). Em palestras e conversações privadas, transmitia seus
ensinamentos com celestial sabedoria, prudência e êxito. Por este modo, e
mais Suas orações, fez mais conversões do que todos os pregadores do mundo. |
MCD-2-1045 1045 - … porque llegándose
el tiempo de la Pascua se fue acercando a Jerusalén, para celebrarla a los
catorce de la luna de marzo. … En estas peregrinaciones
caminaba a pie la Reina del cielo, como su Hijo santísimo. Y si el mismo
Señor se fatigó en los caminos como consta del evangelio (Jn 4, 6), ¿qué
trabajo seria el de la purísima Señora y qué fatigas padecería en tantas
jornadas y en todos tiempos sin diferencia? Con este rigor trató la Madre de
misericordia su delicadísimo cuerpo. Y fue tanto lo que en solo esto trabajó
por nosotros, que jamás podrán satisfacer esta obligación todos los mortales.
Algunas veces llegó a sentir tantos dolores y quebrantos, disponiéndolo así
el Señor, que era necesario aliviarla milagrosamente, como lo hacía Su
Majestad, otras la mandaba descansar en algún lugar por algunos días, otras
veces la aligeraba el cuerpo de manera que pudiera moverse sin dificultad
tanto como si volara. MCD-2-1046 1046 - Tenía la divina
Maestra en su corazón escrita toda la doctrina y Ley Evangélica, como arriba
está declarado (Cf. supra n. 714, 776), y con ser esto así, era tan solícita
y atenta en oír la predicación y doctrina de su Hijo santísimo como si fuera
nueva discípula, y tenía ordenado a sus Ángeles Santos que la ayudasen
especialmente y si fuese menester la avisasen, para que no faltase jamás de
la predicación del divino Maestro, salvo cuando estaba ausente. … Conoció asimismo todos los
interiores de los que asistían a la predicación de su Hijo santísimo y el
estado de gracia o pecado, de vicios o virtudes que tenían. … MCD-2-1049 1049 - … Pero, según lo
que se me ha dado a entender, es cierto que no sólo hizo muchas conversiones
milagrosas, pero que resucitó muertos, curó ciegos y dio salud a muchos. … Y este modo guardaba
también en enseñar a las almas: porque no predicaba en público ni en los
puestos y lugares determinados para los que lo hacían por oficio, como
maestros y ministros de la palabra divina, porque este oficio no ignoraba la
gran Señora que no era para las mujeres (1 Cor 14, 34), pero en pláticas y
conversaciones privadas hacía estas obras con celestial sabiduría, eficacia y
prudencia. Y por este modo y sus oraciones hizo más conversiones que todos
los predicadores del mundo han hecho. |
CAPÍTULO
3 |
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A humildade de Maria Santíssima nos
milagres que fazia Cristo nosso Salvador, e que a ensinou aos Apóstolos para os
que eles haviam de fazer na virtude divina, e outras advertências. Nº |
849 |
T3-191 |
894 |
Doutrina. Nº |
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900 |
CAPÍTULO
4 |
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Com os milagres e obras de Cristo e
com os de São João Baptista, se perturba e equivoca o demónio. Herodes prende e
degola São João Baptista e o que sucedeu na sua morte. Nº |
856 |
T3-199 |
902 |
Doutrina. Nº |
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908 |
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CAPÍTULO 5 |
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Os favores que receberam os Apóstolos
de Cristo nosso Redentor pela devoção por Sua Mãe Santíssima, e por não a
ter, Judas caminhou para a Sua perdição. Nº |
864 |
T3-207 |
910 |
Doutrina. Nº |
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920 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1084
1084 - … Deste grupo, fazia
parte a Madalena a quem nossa Rainha olhava afectuosamente, por causa do amor
que ela tinha a Seu Filho Santíssimo, e porque viu que o coração desta grande
penitente era idóôneo para o Todo-poderoso ser nela glorificado. Tratou-a
Maria Santíssima muito familiarmente entre as demais mulheres, e a instruiu
sobre altíssimos mistérios, com que a enamorou ainda mais de seu Mestre e da
mesma Senhora. A santa confiou à nossa Rainha seus desejos de se retirar para
a solidão para viver só para o Senhor, em contínua penitência e contemplação.
A amorosa Mestra lhe deu importantes instruções para a vida que a Santa levou
no ermo, onde a visitou pessoalmente, uma vez, e muitas outras por meio dos
Anjos que enviava para animá-la e consolá-la naquela austeríssima solidão |
MCD-2-1084
1084 - … En este orden entraba
también la Magdalena, a quien miró nuestra Reina con amoroso afecto, por el
amor que tenía ella a su Hijo santísimo y porque conoció que el corazón de esta
eminente penitente era muy idóneo para que la diestra del Todopoderoso se
magnificase en ella. Tratóla María santísima muy familiarmente entre las
demás mujeres y la dio luz de altísimos misterios, con que la enamoró más de
su Maestro y de la misma Señora. Consultó la Santa con nuestra Reina los
deseos de retirarse a la soledad para vacar al Señor en continua penitencia y
contemplación, y la dulcísima Maestra le dio una grandiosa instrucción de la
vida que en el yermo guardó después la Santa, y fue a él con su beneplácito y
bendición, y allí la visitó por su persona una vez, y muchas por medio de los
Ángeles que la enviaba para animarla y consolarla en aquel horror de la
soledad. … |
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CAPÍTULO 6 |
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Transfigura-se Cristo nosso Senhor no
Tabor, na presença de Sua Mãe Santíssima; sobem da Galileia para Jerusalém para
se aproximarem da paixão; o que sucedeu em Betânia com a unção
da Madalena. Nº |
874 |
T3-219 |
921 |
Doutrina. Nº |
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931 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1099
1099 - Decorrera mais
de dois anos e meio da pregação e milagres de nosso Redentor e Mestre Jesus.
… Para isto
escolheu um alto monte, o Tabor, situado no centro da Galileia, a duas léguas
de Nazareth para o oriente, subindo até seu cume. Com os três Apóstolos,
Pedro, Tiago e seu irmão João, transfigurou-se diante deles, como narram três
evangelistas: Mateus (17, 1-4); Marcos (9,1); Lucas (9,28). Acharam-se também
presentes na transfiguração de Cristo, nosso
Senhor, os dois profetas Moisés e Elias com ele falando sobre Sua Paixão.
Enquanto se achava transfigurado veio uma voz do Céu que, em nome do eterno Pai,
disse: Este é Meu Filho muito amado em quem Me comprazo; a Ele deveis ouvir. MCD-2-1100 1100 - … Para
escrever esta história, a mim foi dado a compreender o seguinte: ao mesmo
tempo que alguns Anjos trouxeram a alma de Moisés [dia 4 de Setembro: In monte
Nebo, terrae Moab, sancti Moisés, legislatoris et Prophétae] e Elias[dia 20 de Julho: In monte
Carmélo sancti Elíae Prophétae] , a divina Senhora foi levada por seus santos Anjos ao
monte Tabor, para ver Seu Filho Santíssimo transfigurado, e realmente o viu. |
MCD-2-1099
1099 - Corrían ya más de dos años
y medio de la predicación y maravillas de nuestro Redentor y Maestro Jesús, …
Para esto eligió un monte
alto, que fue el Tabor, en medio de Galilea y dos leguas de Nazaret hacia el
Oriente, y subiendo a lo más alto de él con los tres Apóstoles Pedro, Jacobo
y Juan su hermano, se transfiguró en su presencia, como lo cuentan los tres
Evangelistas San Mateo (Mt 17, 1ss), San Marcos (Mc 9, 2-7) y San Lucas (Lc
9, 28-36); también se hallaron presentes a la transfiguración de Cristo
nuestro Señor los dos profetas San Moisés y San Elías, hablando con Jesús de
su pasión. Y estando transfigurado vino una voz del cielo en nombre del
Eterno Padre, que dijo: Este es mi
Hijo muy amado, en quien yo me agrado; a él debéis oír (Mt 17, 5). MCD-2-1100 1100
- … pero la
inteligencia que se me ha dado para escribir esta Historia es que la divina
Señora, al mismo tiempo que algunos Ángeles fueron a traer el alma de San
Moisés [día 4 de septiembre: In monte Nebo, terrae Moab, sancti Moisés,
legislatoris et Prophétae] y a San Elías [día 20 de julio: In monte Carmélo
sancti Elíae Prophétae] de donde estaban, fue llevada por mano de sus Santos
Ángeles al monte Tabor, para que viese transfigurado a su Hijo santísimo,
como sin duda le vio; … |
CAPÍTULO
7 |
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O oculto sacramento que precedeu o
triunfo de Cristo em Jerusalém, e como entrou nela e foi recebido
pelos seus habitantes. Nº |
884 |
T3-229 |
932 |
Doutrina. Nº |
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939 |
CAPÍTULO
8 |
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Juntam-se os demónios no inferno para
conferirem sobre o triunfo de Cristo Salvador nosso em Jerusalém, e o que resultou
desta junta, e outra que fizeram os pontífices e fariseus em Jerusalém.
Nº |
892 |
T3-237 |
941 |
Doutrina. Nº |
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946 |
CAPÍTULO
9 |
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Despede-se Cristo nosso Salvador de
Sua Mãe Santíssima em Betânia para ir padecer a quinta feira da Ceia, pede-lhe a
grande Senhora a comunhão para seu tempo e segue-O a Jerusalém com Madalena e
outras santas mulheres. Nº |
899 |
T3-245 |
948 |
Doutrina. Nº |
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954 |
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CAPÍTULO 10 |
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Celebra Cristo nosso Salvador a última
ceia legal com seus discípulos e lava-lhes os pés; tem Sua Mãe Santíssima inteligência e
notícia de todos estes mistérios. Nº |
907 |
T3-253 |
956 |
Doutrina. Nº |
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966 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1159
1159 - … Nesta ceia, deu
aos Apóstolos a compreensão de todas as cerimónias da lei figurativa, como
tinham sido inspiradas aos antigos Pais e Profetas, para significarem a
realidade que o mesmo Senhor ia fazendo e faria como Redentor do mundo.
Deu-lhes a saber que, a antiga lei de Moisés e suas figuras, ficariam
abolidas e substituídas pela realidade do que simbolizavam. Não poderiam
continuar as sombras, desde que chegava a Luz e princípio da nova Lei Da
Graça. Nesta, só permaneceriam os preceitos da lei natural que é perpétua, ainda
que aperfeiçoados com outros preceitos divinos e conselhos que Ele ensinava.
Com a eficácia que daria aos novos Sacramentos de Sua Nova Lei, cessariam os
antigos que eram apenas figurativos. Para tudo isto, estava a celebrar aquela
ceia em Sua companhia, como encerramento dos ritos e obrigações da lei, pois
Sua finalidade era preparar e representar o que agora Ele estava fazendo.
Conseguido o fim, cessavam os meios. MCD-2-1160
1160 - Por esta nova instrução, os Apóstolos entenderam
grandes segredos dos profundos mistérios que o divino Mestre ia operando. Os
demais discípulos entenderam menos que os Apóstolos, e Judas quase nada.
Estava possuído pela avareza, só pensava na
infame traição que havia tramado, procurando levá-la a cabo secretamente. O
Senhor também mantinha reserva, porque assim convinha à Sua equidade e à
disposição de seus altíssimos desígnios. Não quis excluí-lo da Ceia, nem de
outros mistérios, até que ele mesmo se excluiu por má vontade. O divino
Mestre, porém, sempre o tratou como seu discípulo, apóstolo e ministro,
respeitando-lhe a honra. Com este exemplo, ensinou aos filhos da Igreja,
quanta veneração devem ter aos seus ministros e sacerdotes, e quanto devem
zelar por Sua honra, não publicando os pecados e fraquezas que neles notarem,
pois também são homens de frágil natureza. Nenhum será pior que Judas,
podemos supor. Ninguém será como Cristo nosso Senhor, nem terá igual
autoridade e poder, pois isto o ensina a Fé. Logo, se todos os homens são
infinitamente menos que nosso Salvador, não devem fazer com os ministros do
Senhor, melhores que Judas, ainda que sejam maus, o que o mesmo Senhor não
fez com aquele péssimo discípulo e apóstolo. Nem importa que sejam superiores
e prelados, pois também o era Cristo nosso Senhor, e no entanto suportou
Judas e respeitou Sua honra. Oração de Jesus ao Pai MCD-2-1162
1162 - Meu eterno Pai e Deus imenso, vossa divina e eterna
vontade determinou criar minha verdadeira humanidade, para ser cabeça de
todos os predestinados (Rom 8,
29) à Vossa Glória e interminável felicidade. Por minhas obras, eles vão
adquirir as disposições para conseguir a verdadeira bem-aventurança. Para
este fim, e para redimir os filhos de Adão de sua queda, vivi com eles trinta
e três anos. Já chegou, Senhor e Pai Meu, a hora oportuna e aceite pela Vossa
eterna vontade, para que Vosso santo nome se manifeste aos homens. Em todas
as nações seja conhecido e glorificado, através da santa Fé que revelará a
todos Vossa incompreensível Divindade. Já é tempo de se abrir o livro fechado
com sete selos (Apoc 5, 7) que
vossa Sabedoria me entregou, e sejam felizmente cumpridas as antigas figuras (Heb MCD-2-1166
1166 - Terminada a ceia legal e estando os Apóstolos bem
instruídos, levantou- se Cristo nosso Senhor, como diz São João (13,14), para
lavar-lhes os pés. Começou com outra oração ao Pai, prostrado em Sua
presença, como fizera antes da ceia, conforme fica dito. Esta oração não a
fez vocal, mas mentalmente. Disse: Meu eterno Pai, Criador de todo o
universo, sou Vossa imagem, gerado por Vosso entendimento, e figura de Vossa
substância (Heb 1,3). Havendo-Me oferecido, por disposição de Vossa santa
vontade, para redimir o mundo com Minha Paixão e morte, quero, Senhor, com
Vosso beneplácito entrar nestes mistérios por meio de Minha humilhação até o
pó, a fim de que a altiva soberba de Lúcifer seja confundida pela humildade
do Vosso Unigénito. Para deixar exemplo desta virtude aos meus Apóstolos e à
Minha Igreja que deverá ser fundada sobre este seguro alicerce da humildade,
quero, Meu Pai, lavar os pés de Meus discípulos. Lavarei até os de Judas, o
último de todos, por causa da maldade que cometeu. Prostrando-Me diante dele,
com profunda e verdadeira humildade, oferecer-lhe-ei Minha amizade e sua
salvação. Sendo o maior inimigo que tenho entre os mortais, não lhe recusarei
Minha misericórdia e o perdão de sua traição. Se ele não o aceitar, Céu e
Terra saberão que Eu lhe abri os braços de Minha clemência, mas ele a
desprezou com obstinação. MCD-2-1167
1167 - … Não podemos, porém, ignorar que somente Seu amor
e sabedoria poderiam inventar tal espécie de humildade: o supremo da divindade
e da humanidade humilhar-se até o mais ínfimo do homem, os pés, e estes os do
pior dos nascidos, Judas. Não bastando isso, no mais imundo e desprezível
colocaria Sua boca, aquele que era a palavra do eterno Pai, o Santo dos
Santos, a mesma bondade por essência. O Senhor dos senhores, o Rei dos reis,
prostrando-se diante do pior dos homens para justificá-lo, se compreendesse e
aceitasse este favor, jamais suficientemente ponderado e estimado. MCD-2-1168
1168 - … Nessa ocasião, calçava sandálias, pois às vezes
as tirava para andar descalço em suas pregações. Eram as que Sua Mãe
Santíssima lhe calçara no Egipto, e foram crescendo na medida que cresciam
Seus pés, como fica dito em seu lugar. … MCD-2-1169
1169 - … Queria dizer: obedece agora à Minha vontade e não
anteponhas teu próprio parecer, invertendo a ordem das virtudes. Primeiro
tens de suspender teu juízo, crendo que é conveniente o que Eu faço e, depois
de ter crido e obedecido, entenderás os ocultos mistérios de Meus actos, a
cuja compreensão deves entrar pela porta da obediência. Sem esta, o
entendimento não pode ser verdadeiramente humilde, mas sim presunçoso. Tua
humildade não se pode antepor à Minha. Eu Me humilhei até à morte (Filp 2,8),
e para humilhar-Me tanto, obedeci. Tu que és Meu discípulo, não estás
seguindo Minha Doutrina, e sob pretexto de humildade estás desobedecendo.
Pervertendo a ordem, te privas, ao mesmo tempo, da humildade e da obediência,
por seguir a presunção de teu próprio juízo. MCD-2-1170
1170 - … Com esta resposta e ameaça, o Senhor canonizou a
segurança da obediência. Ao juízo humano, parece que São Pedro tinha alguma
desculpa em resistir a um facto tão inaudito. Não cabia em capacidade humana
que um homem, terreno e pecador, tivesse a seus pés, prostrado, o próprio Deus que
conhecia e adorava. Tal desculpa, porém, não foi aceite, porque o Divino
Mestre não podia errar no que estava fazendo, e quando não se conhece, com
certeza, que existe engano em quem manda, a obediência deve ser cega, sem
procurar razões para dela se eximir. Neste mistério, queria nosso Salvador
reparar a desobediência de nossos primeiros pais Adão e Eva, pela qual o
pecado entrara no mundo (Rom 5, 19). Pela
semelhança e participação que a obediência de São Pedro tinha com ela, Cristo
Senhor nosso o ameaçou com um castigo semelhante na essência: Se não
obedecesse não teria parte com Ele. Isto significava excluí-lo dos méritos e
frutos de Sua redenção, pelos quais nos tornamos aptos à participação de Sua
amizade e de Sua glória. MCD-2-1173
1173 - … Era a pessoa de Cristo, nosso bem, fisicamente
perfeitíssima e cativante; o semblante grave, sereno, de beleza aprazível e
afável; os cabelos à moda dos nazarenos, castanhos dourados; os olhos grandes
com suma doçura e majestade; a boca, o nariz, todo o rosto extremamente
proporcionado, de expressão suave e encantadora. Todos os que o olhavam, com
sincero coração, eram atraídos à Sua veneração e amor. A isto se acrescentava
gozo interior e admirável iluminação que gerava na alma divinos pensamentos e
efeitos. MCD-2-1175
1175 - … Foi nesta ocasião que Jesus a confiou aos seus
cuidados, pois na cruz não lhe disse, Ela será tua Mãe nem, Ele será teu
filho, mas sim: Eis aí tua Mãe, manifestando, em público, o que já lhe havia
ordenado antes. … Doutrina - MCD-2-1177
1177 - … Daqui entenderás a preferência que se deve dar aos
benefícios para a alma, os quais devem ser pedidos sempre em primeiro lugar.
Os homens terrenos ordinariamente pedem, às cegas, os bens temporais,
esquecendo os eternos e os que se referem à verdadeira amizade e Graça do
Altíssimo. MCD-2-1179
1179 - … Não te
cabe sondar os seus ocultos e inescrutáveis desígnios, nem corrigi-los por
tuas razões e pelos motivos que, em teu julgamento, te fazem indigna de
receber tais favores, ou de realizar tais obras. Tudo isto é semente da
soberba de Lúcifer, disfarçada em aparente humildade. Ele pretende te
indispor à participação do Senhor, dos Seus dons e amizade, como tanto
desejas. Seja-te pois, regra absoluta, que aprovando teus confessores e
prelados os benefícios e favores do Senhor, os creias, aceites, estimes e
agradeças com digna reverência. Não andes vacilando com novas dúvidas e
temores, mas procede com fervor e serás humilde, obediente e mansa. |
MCD-2-1159
1159 - … Y en esta cena última dio
inteligencia a los Apóstoles de todas las ceremonias de aquella ley
figurativa, como se las habían dado a los antiguos padres y profetas, para
significar la verdad de lo que el mismo Señor iba cumpliendo y había de obrar
como Reparador del mundo, y que la ley antigua de San Moisés y sus figuras
quedarían evacuadas con la verdad figurada, y no podían durar más las sombras
llegando en él la luz y principio de la nueva ley de gracia, en la cual sólo
quedarían permanentes los preceptos de la ley natural, que era perpetua;
aunque éstos quedarían más realzados y perfeccionados con otros preceptos
divinos y consejos que él mismo enseñaba y con la eficacia que daría a los
nuevos sacramentos de su nueva ley y todos los antiguos cesarían, como
ineficaces y sólo figurativos, y que para todo esto celebraba con ellos
aquella cena, con que daba fin y término a sus ritos y obligación de la ley,
pues toda se había encaminado a prevenir y representar lo que Su Majestad
estaba obrando, y conseguido el fin cesaba el uso de los medios. MCD-2-1160
1160
- Con esta nueva doctrina entendieron los Apóstoles grandes secretos de los
profundos misterios que su divino Maestro iba obrando, pero los discípulos
que allí estaban no entendieron tantas cosas de las obras del Señor como los
Apóstoles. Judas Iscariotes fue quien atendió y entendió menos, o nada en
ellas, porque estaba poseído de la avaricia y sólo atendía a la traición
alevosa que tenía fraguada y le ocupaba el cuidado de ejecutarla con secreto.
Guardábasele también el Señor, porque así convenía a su equidad y a la
disposición de sus juicios altísimos. Y no quiso excluirle de la cena ni de
los otros misterios, hasta que él mismo se excluyó por su mala voluntad, pero
el divino Maestro siempre le trató como a su discípulo, apóstol y ministro y
le guardó su honra. Enseñando con este ejemplo a los hijos de la Iglesia en
cuánta veneración han de tener a los ministros de ella y a los sacerdotes y
cuánto han de celar su honra, sin publicar sus pecados y flaquezas que en
ellos vieren, como en hombres de frágil naturaleza. Ninguno será peor que
Judas Iscariotes, y así lo debemos entender, ni ninguno tampoco será como
Cristo nuestro Señor, ni tendrá tanta autoridad ni potestad, que eso lo
enseña la fe. Pues no será razón que, si todos los hombres son infinitamente
menos que nuestro Salvador, hagan con sus ministros, mejores que Judas
Iscariotes aunque sean malos, lo que no hizo el mismo Señor con aquel pésimo
discípulo y apóstol, y para esto no importa que sean prelados, que también lo
era Cristo nuestro Señor, y sufrió a Judas Iscariotes y le guardó su honra. MCD-2-1162
1162
- Eterno Padre mío y Dios inmenso, vuestra divina y eterna voluntad determinó
criar mi humanidad verdadera y que en ella fuese cabeza de todos los
predestinados para vuestra gloria y felicidad interminable y que por medio de
mis obras se dispusieran para conseguir su verdadera bienaventuranza. Para
este fin y redimir a los hijos de Adán de su caída, he vivido con ellos
treinta y tres años. Ya, Señor y Padre mío, llegó la hora oportuna y
aceptable de vuestra voluntad eterna, para que se manifieste a los hombres
vuestro santo nombre y sea de todas las naciones conocido y exaltado por la
noticia de la santa fe que manifieste a todos Vuestra divinidad incomprensible.
Tiempo es que se abra el libro (Ap 5, 7) cerrado con siete sellos, que
Vuestra sabiduría me entregó, y que se dé fin dichoso a las antiguas figuras
(Heb 10, 1) y sacrificios de animales que han significado el que yo de mí
mismo voluntariamente quiero ya ofrecer por mis hermanos los hijos de Adán,
miembros de este cuerpo de quien soy cabeza y ovejas de Vuestra grey, por
quien Os suplico ahora los miréis con ojos de misericordia. Y si los antiguos
sacrificios y figuras que voy con la verdad ejecutando, por lo que
significaban aplacaban Vuestro enojo, justo es, Padre mío, que tenga fin,
pues yo me ofrezco en sacrificio con voluntad pronta para morir por los
hombres en la cruz y me sacrifico como holocausto en el fuego de mi propio
amor. Ea, Señor, témplese ya el rigor de Vuestra justicia y mirad al linaje
humano con los ojos de Vuestra clemencia. Y demos ley saludable a los
mortales con que se abran las puertas del cielo cerradas hasta ahora por su
inobediencia. Hallen ya camino cierto y puerta franca para entrar conmigo a
la vista de vuestra divinidad, si ellos me quisieren imitar y seguir mi ley y
pisadas. MCD-2-1166
1166
- Acabada la cena legal y bien informados los apóstoles, se levantó Cristo
nuestro Señor, como dice San Juan (Jn 13, 4), para lavarles los pies. Y
primero hizo otra oración al Padre postrándose en su presencia, al modo que
la había hecho en la cena, como queda dicho arriba (Cf. supra n. 1162). No
fue vocal esta oración, sino mentalmente habló y dijo: Eterno Padre mío,
Criador de todo el universo, imagen vuestra soy, engendrado por vuestro
entendimiento y figura de vuestra sustancia; y habiéndome ofrecido por la
disposición de vuestra santa voluntad a redimir al mundo con mi pasión y
muerte, quiero, Señor, por vuestro beneplácito, entrar en estos sacramentos y
misterios por medio de mi humillación hasta el polvo, para que la soberbia
altiva de Lucifer sea confundida con mi humildad, que soy vuestro Unigénito.
Y para dejar ejemplo de esta virtud a mis Apóstoles y a mi Iglesia, que se ha
de fundar en este seguro fundamento de la humildad, quiero, Padre mío, lavar
los pies de mis discípulos, hasta los del menor de todos, Judas Iscariotes,
por su maldad que tiene fabricada, y postrándome ante él con humildad
profunda y verdadera le ofreceré mi amistad y su remedio. Siendo el mayor
enemigo que tengo entre los mortales, no le negaré mi piedad ni el perdón de
su traición, para que, si no le admite, conozca el cielo y la tierra que yo
le abrí los brazos de mi clemencia y él la despreció con obstinada voluntad. MCD-2-1167
1167
- … Pero no podemos ignorar que sólo su amor y sabiduría pudieron inventar
tal linaje de humildad, que lo supremo de la divinidad y humanidad se
humillasen hasta lo más ínfimo del hombre, que son los pies, y éstos del peor
de los nacidos, que fue Judas Iscariotes, y allí pusiera su boca en lo más
inmundo y contentible, el que era la palabra del Eterno Padre y el Santo de
los Santos y por esencia la misma bondad, Señor de los señores y Rey de los
reyes, se postrase ante el pésimo de los hombres para justificarle, si él
entendiera y admitiera este beneficio, nunca harto ponderado ni encarecido. MCD-2-1168
1168
- … Y en esta ocasión tenía sandalias, porque algunas veces las dejaba para
andar descalzo en la predicación y otras las usaba, desde que su Madre
santísima se las calzó en Egipto, que fueron creciendo en sus hermosos pasos
con la edad, como crecían los pies, y queda dicho en su lugar (Cf. supra n.
691). … MCD-2-1169
1169
- … Que fue decirle: obedece ahora primero a mi dictamen y voluntad y no
antepongas el tuyo propio, con que perviertes el orden de las virtudes y las
divides. Primero has de cautivar tu entendimiento y creer que conviene lo que
yo hago, y después de haber creído y obedecido entenderás los misterios ocultos
de mis obras, a cuya inteligencia has de entrar por la puerta de la
obediencia, y sin ésta, no puede ser verdaderamente humilde sino presuntuosa.
Ni tampoco tu humildad se puede anteponer a la mía; yo me humillé hasta la
muerte (Flp 2, 8) y para humillarme tanto padecí, y tú, que eres mi
discípulo, no sigues mi doctrina y con color de humillarte eres inobediente y
pervirtiendo el orden te privas de la humildad y de la obediencia, siguiendo
la presunción de tu propio juicio. MCD-2-1170
1170
- … Con esta respuesta y amenaza dejó el Señor canonizada la seguridad de la
obediencia, porque, al juicio de los hombres, alguna disculpa parece que
tenía San Pedro en resistir a una obra tan inaudita y que la capacidad humana
la tuviera por muy desigual, como consentir un hombre terreno y pecador que a
sus pies estuviera postrado el mismo Dios, a quien estaba conociendo y
adorando. Pero no se le admitió esta disculpa, porque su divino Maestro no
podía errar en lo que hacía; y cuando no se conoce con evidencia este engaño
en el que manda, ha de ser la obediencia ciega y sin buscar otra razón para
resistir a ella. Y en este misterio quería nuestro Salvador soldar la
inobediencia (Rom 5, 19) de nuestros primeros padres Adán y Eva, por donde
había entrado el pecado en el mundo, y por la semejanza y participación que
con ella tenía la inobediencia de San Pedro, le amenazó Cristo Señor nuestro
con el amago de otro semejante castigo, diciendo que si no obedecía no
tendría parte en él, que fue excluirle de sus merecimientos y fruto de la
redención, por la cual somos capaces y dignos de su amistad y participación
de la gloria. … MCD-2-1173 1173 - … Era la persona de
Cristo nuestro bien en el cuerpo perfectísima y agraciada, el semblante grave
y sereno de una hermosura apacible y dulcísima, el cabello nazareno uniforme,
el color entre dorado y castaño, los ojos rasgados y de suma gracia y
majestad, la boca, la nariz y todas las partes del rostro proporcionadas en
extremo y en todo se mostraba tan agradable y amable. A los que le miraban
sin malicia de intención, los atraía a su veneración y amor, y sobre esto
causaba con su vista gozo interior, con admirable ilustración de las almas,
engendrando en ellas divinos pensamientos y otros efectos. … MCD-2-1175
1175
- … En esta ocasión se la encomendó para que cuidase de ella, y porque en la
cruz no le dijo “ella será tu Madre” ni “él será tu Hijo”, sino “veis ahí a
tu Madre” (Jn 19, 27), porque no lo determinaba entonces, sino que fue como
manifestar en público lo que antes le tenía encomendado y ordenado. … Doctrina - MCD-2-1177
1177
- … Y de esto entenderás cuánto se deben preferir los beneficios del alma a
los del cuerpo, y éstos has de pedir siempre con atención y condición de
ponerlos en primer lugar, aunque los hombres terrenos de ordinario piden a
ciegas los bienes temporales, olvidando los eternos y los que tocan a la
verdadera amistad y gracia del Altísimo. MCD-2-1179
1179
- … No te toca a ti entrar a la parte de sus juicios ocultos e inescrutables,
ni a corregirlos por tus razones y causas, por las que te juzgas indigna de
recibir tales favores o hacer tales obras. Todo esto es semilla de la
soberbia de Lucifer, simulada con aparente humildad, con que pretende hacerte
incapaz de la participación del Señor, de sus dones y amistad, que tanto tú
deseas. Sea, pues, ley inviolable que, en aprobándote tus confesores y
prelados los beneficios y favores del Señor, los creas y admitas, los estimes
y agradezcas con digna reverencia y no andes vacilando con nuevas dudas ni
temores, sino obra con fervor y serás humilde, obediente y mansa. |
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CAPÍTULO 11 |
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Celebra Cristo nosso Salvador a Ceia sacramental,
consagrando na Eucaristia Seu Sagrado e Verdadeiro Corpo E Sangue, as orações
e petições que fez, comungou Sua Mãe Santíssima e outros mistérios que
sucederam nesta ocasião. Nº |
918 |
T3-265 |
968 |
Doutrina. Nº |
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979 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1184
1184 - Meu Pai e Deus
eterno, Eu Te confesso, louvo e exalto no ser infinito de Tua incompreensível
Divindade. Nesta, sou um Contigo (Jo 10,
30) e o Espírito Santo, gerado desde toda a eternidade pelo Teu entendimento
(SI 109,3), figura de Tua substância (Heb
1, 3), de Tua indivisa natureza. Quero consumar a obra da Redenção
humana que encomendaste na natureza que assumi no ventre virginal de Minha
Mãe. Quero fazê-lo com a suma perfeição e plenitude de Vosso Divino agrado,
passando deste mundo à Vossa destra. Levar a Ti todos os que Me deste (Jo 17, 12), sem que nenhum se
perca, pelo quanto depender de Vossa vontade e da suficiência de Seu remédio.
Minhas delícias são estar com os filhos dos homens (Prov 8, 31), e na Minha ausência ficarão sós e órfãos, se os
deixar sem minha assistência e presença. Quero, Meu Pai, deixar-lhes penhor
certo e seguro de Meu inextinguivel Amor e da recompensa eterna que lhes
tenho preparado. Quero deixar-lhes lembrança imperecível do que por eles
tenho feito e sofrido. Quero que encontrem em Meus merecimentos, remédio
fácil e eficiente da participação que tiveram no pecado de desobediência do
primeiro homem, e lhes seja copiosamente restaurado o direito que perderam à
felicidade eterna, para a qual foram criados. MCD-2-11851185 - Como
poucos se conservarão na justiça, é necessário que tenham recursos para a
recuperar e aumentar. Recebam outros altíssimos dons e favores de Tua
inefável clemência, para se justificarem e santificarem por diversos meios e
caminhos, durante sua perigosa peregrinação terrestre. Nossa vontade eterna
em criá-los do nada à existência, foi para lhes comunicar nossa divindade,
perfeições e eterna felicidade. Teu Amor, que me impeliu a nascer passível e
a humilhar-me por eles até a morte de cruz (Filip 2,8), não se contenta nem se satisfaz, se não inventar
novos modos de se comunicar aos homens, segundo sua capacidade e Nossa
Sabedoria e Poder. Isto deverá ser com sinais visíveis e concretos,
apropriados à natureza sensível dos homens. Ao mesmo tempo, produzam efeitos
invisíveis, dos quais participem suas almas imateriais. MCD-2-11861186 - Para
estes altíssimos fins de Vossa exaltação e glória, peço, Senhor e Pai Meu, em
Meu nome e no de todos os
pobres e aflitos filhos de Adão, o vosso fiat. Se as culpas deles provocam
Vossa Justiça, sua miséria e necessidade clamam por Vossa infinita
misericórdia. Junto a ela interponho as obras de Minha humanidade, unida com
laço indissolúvel à Minha Divindade; a obediência com que aceitei ser
passível até morrer; a humildade com que me sujeitei aos homens e a seus
depravados julgamentos; a pobreza e trabalhos de Minha vida; as afrontas,
paixão e morte; o amor com que tudo aceitei pela Tua glória, para que sejas
conhecido e adorado por todas as criaturas capazes de Tua Graça e tua glória.
Fizeste-me, Senhor e Pai Meu, irmão e cabeça (Colos 1,18) dos homens e de todos os eleitos que Connosco
gozarão de Vossa Divindade para sempre. Como filhos, sejam Comigo herdeiros
de Teus bens eternos (Rom 8,17); como
membros (1 Cor 6, 15), participem
do influxo da cabeça, que lhes quero comunicar, segundo o amor de irmão que
lhes tenho. Quero, quanto de Mim dependa, trazê-los Comigo à Tua amizade e
participação. MCD-2-11871187 - Com este
imenso amor, Senhor e Pai Meu, providencio desde agora, que todos os mortais
possam, com o sacramento do Baptismo, ser plenamente regenerados em Tua
amizade e graça. Possam recebê-lo, assim que venham ao mundo, e renasçam para
o Teu Amor. Não tendo ainda uso de
razão, a vontade de outros adultos suprirão a sua. Desde logo sejam herdeiros
de Tua glória; fiquem marcados por filhos de Minha Igreja, com um sinal
interior que jamais se apagará; fiquem limpos da mácula do pecado original;
recebam o dom das virtudes da Fé, Esperança e Caridade, para agirem como
filhos, conhecendo-Te, esperando e Te amando por Ti mesmo. Recebam também as
virtudes para dominar e governar as paixões desordenadas pelo pecado, e
conheçam claramente o bem e o mal. Seja este Sacramento a porta de Minha
Igreja, e o que tome os fiéis capazes de receber os demais Sacramentos e
novos favores e benefícios de Vossa Graça. Disponho também que, em seguida ao
Sacramento do Baptismo, recebam outro (a Confirmação) para serem confirmados
na Santa Fé que professaram e devem testemunhar e defender com fortaleza,
chegando ao uso da razão. Como a fragilidade humana facilmente esmorecerá na
observância de Minha Lei, e Minha Caridade não suportará deixá-la sem remédio
fácil e oportuno, quero que sirva para isto o Sacramento da Penitência.
Reconhecendo, contritos, suas culpas, e confessando-as, os fiéis recuperem o
Estado de Graça; continuem a adquirir méritos para a glória que lhes prometi,
e Lúcifer e seus sequazes não fiquem triunfantes por os ter privado do estado
e segurança que tinham recebido no Baptismo. MCD-2-1188
1188 -
Justificados os homens por meio destes Sacramentos, estarão em condições de
fruir a máxima participação que, em Meu Amor e Comigo, podem ter no desterro de Sua
vida mortal. Isto acontecerá recebendo-Me sacramentado, por inefável modo,
sob as espécies de pão e vinho; nas do pão deixarei Meu Corpo e nas do vinho
deixarei Meu Sangue. Tanto no pão, como no vinho estarei todo, real e
verdadeiramente. Assim disponho este misterioso Sacramento da Eucaristia,
para me dar em forma de alimento adequado às condições humanas e ao estado de
viadores. Por eles faço estas maravilhas, e com eles ficarei, por este modo,
até o fim dos séculos futuros (Mt
28,20). Para quando os homens chegarem ao fim da vida, instituo o
sacramento da Unção dos Enfermos, para os purificar, defender e ser também
penhor da ressurreição de seus corpos marcados com este Sacramento. Todos os
Sacramentos se ordenam a santificar os membros do Corpo Místico de Minha
Igreja, e nela deverá haver perfeita ordem, tendo cada qual o seu conveniente
ministério. Visto isso, quero que os ministros destes Sacramentos sejam
estabelecidos por outro Sacramento que lhes confira o supremo grau de
sacerdotes, em relação a todos os outros fiéis. Este Sacramento será o da
Ordem que os assinale, distinga e santifique com particular excelência. Este
sacerdócio, todos o receberão de Mim, mas através de um chefe, meu Vigário,
representante de Minha Pessoa, supremo Sacerdote, a cuja vontade entrego as
chaves do Céu, e deverá ser obedecido por todos na Terra. Para maior
perfeição de Minha Igreja, instituirei o último sacramento, o Matrimónio,
para santificar o vínculo natural que se ordena à propagação humana. Deste
modo, todos os graus na Igreja fiquem enriquecidos e adornados por meus
infinitos merecimentos. É esta, eterno Pai, Minha última vontade, pela qual
faço todos os mortais herdeiros de meus merecimentos que deixo vinculados e
depositados em Minha nova Igreja. Doutrina - MCD-2-1200
1200 - Oh! minha filha, se os que professam a Santa Fé
Católica abrissem os corações, pesados e endurecidos, para receberem a
verdadeira compreensão do sagrado mistério e dom da Eucaristia! Oh! se
desvencilhados e abstraídos dos afectos terrenos e controlando suas paixões,
aplicassem a Fé viva para entender, na divina Luz, a felicidade de ter
consigo o Deus eterno sacramentado, podendo-O receber e participar dos frutos
deste divino maná Celeste! Se, dignamente, conhecessem esta grande dádiva! Se
estimassem este tesouro! Se saboreassem Sua doçura! Se com ela participassem
da virtude oculta de seu Deus omnipotente! Depois disso, nada lhes restaria
para desejar, nem temer em seu desterro! Nos felizes tempos da lei da graça,
não se devem lamentar os mortais de que as paixões e fragilidades os afligem,
pois neste pão celeste têm à mão a saúde e a fortaleza. Nem se queixem das
tentações e perseguições do
demónio, pois com o bom uso deste inefável Sacramento o vencerão
gloriosamente, se para isto dignamente o frequentam. Não atender a este
mistério e não se valer de Sua Virtude infinita para todas as necessidades e
trabalhos, é culpa dos fiéis, pois para seu remédio o ordenou meu Filho
Santíssimo. Em verdade te digo, caríssima, que Lúcifer e seus demónios temem
de tal modo a Eucaristia, que aproximar-se de Sua presença lhes causa maiores
tormentos do que estar no inferno. Muito embora entrem nos templos para
tentar as almas, tem que se violentar e sofrer cruéis penas a troco de
derrubar uma alma, e incitá-la a cometer um pecado, ainda mais nos lugares
sagrados e na presença da Eucaristia. O ódio que nutrem contra Deus e as
almas, os compele a se exporem ao tormento de se aproximar de Cristo, meu
Filho, sacramentado. MCD-2-12011201 - Quando é
levado em procissão pelas ruas, ordinariamente fogem a toda pressa. Não se
atreveriam a se aproximar dos acompanhantes, se não fora a esperança
adquirida por longa experiência, de que vencerão alguns, fazendo-os perder a
reverência pelo Senhor. Por isto, trabalham muito em tentar nos templos.
Sabem quanta injúria se faz ao Senhor ali sacramentado, à espera de que os
homens lhe correspondam o amor que tão generosamente lhes demonstra. Daqui
entenderás, o poder que adquire sobre os demónios, quem dignamente recebe
este sagrado pão dos Anjos. Se os homens o frequentassem com devoção e
pureza, procurando conservar-se nestas disposições, de uma a outra comunhão,
seriam temidos pelos demónios. Muito poucos, porém, têm este zelo, enquanto o
inimigo fica alerta, espreitando e trabalhando para que se esqueçam, se
esfriem e distraiam, e não se valham contra
eles de arma tão poderosa. Grava esta doutrina em teu coração. Sem mereceres,
ordenou o Altíssimo, por meio da obediência, que cada dia participes deste
sagrado Sacramento, recebendo-O. Esforça-te por permanecer no estado em que
te pões para uma comunhão, até a outra. É vontade do Senhor e Minha, que
traves com esta espada as guerras do Altíssimo, em nome da santa Igreja.
Combate seus inimigos invisíveis que, atualmente, afligem e entristecem tanto
à Senhora das nações (Trenós 1,1), sem haver quem a console, nem atentamente
o considere. Chora por esta causa e parta-se o teu coração de dor. O
omnipotente e justo Juiz acha-se indignado contra os Católicos que irritam
Sua justiça, com pecados tão frequentes e desmedidos, apesar da santa Fé que
professam. Não há quem considere, pese e tema tão grande dano, nem recorra ao
remédio que poderiam solicitar, com o bom uso do Divino Sacramento da Eucaristia,
chegando-se a Ele de coração contrito, humilhado e protegido por Minha
intercessão. MCD-2-12021202 - Nos
filhos da Igreja esta culpa é gravíssima, mas é ainda mais repreensível nos maus
e indignos sacerdotes. A irreverência com que eles tratam o Santíssimo
Sacramento do altar, dá ocasião a diminuir nos demais católicos a estima que
Lhe devem. Se o povo visse os sacerdotes se aproximarem dos Divinos mistérios
com temor e tremor reverencial, seriam levados a tratar e receber com igual
devoção a seu Deus sacramentado. Os que assim fazem, resplandecem no Céu como
o Sol entre as estrelas. Os que trataram e receberam Meu Filho Santíssimo com
todaa reverência, gozarão especial Luz
e resplendor de glória, participação da mesma glória de Sua Humanidade
Santíssima. O mesmo não terão os que não frequentaram com devoção a sagrada
Eucaristia. Além disto, serão vistos nos corpos gloriosos daqueles, uns
brilhantes e mui formosos sinais ou divisas no peito, em testemunho de
haverem sido dignos tabernáculos do Santíssimo Sacramento. Isto lhes servirá
de grande gozo acidental, de júbilo e louvor para os Anjos, e de admiração
para todos. Receberão ainda outro prémio acidental: verão e compreenderão, com
especial inteligência, o modo como Meu Filho Santíssimo está na Eucaristia, e
todos os milagres nela encerrados. Será tão grande este gozo, que só ele
bastaria para alegrá-los eternamente, se não houvesse outro no Céu. Quanto à
glória essencial dos que, com a devida pureza e devoção, receberam a
Eucaristia, igualará, e em muitos excederá, a alguns mártires que não a
receberam. MCD-2-1203
1203 - Quero também, minha filha que, de Minha boca, ouças
a apreciação que de Mim fazia quando, na vida mortal, ia receber meu Filho e
Senhor sacramentado. Para melhor o entenderes, renova em tua memória tudo o
que compreendeste sobre os dons, graças, obras e merecimentos de Minha vida,
conforme tenho te mostrado para o escreveres (Cf. supra p. In. 229, 237
y passim).
Fui preservada em Minha Concepção, da culpa original, e naquele instante tive
conhecimento e visão da Divindade, conforme disseste muitas vezes. Recebi
maior ciência do que todos os santos, no amor ultrapassei os supremos
Serafins; jamais cometi culpa actual; sempre exercitei heroicamente todas as
virtudes, e a menor delas foi superior à suprema dos maiores santos, no cume
de sua santidade. O alvo de todas Minhas obras foi altíssimo; os hábitos e
dons sem medida ou falha; imitei Meu Filho Santíssimo com suma perfeição;
trabalhei fielmente; sofri corajosamente e cooperei nas obras do Redentor, na
medida que Me tocava; jamais cessei de amar e de merecer aumentos de graça e
glória, em grau eminentíssimo. Julguei, no entanto, que todos estes méritos
ter-me-iam sido pagos dignamente, só com o receber uma única vez Seu Sagrado
Corpo na Eucaristia, e ainda não me julgava digna de tão alto favor.
Considera, agora, Minha filha, o que tu e os demais filhos de Adão deveis
pensar, quando se aproximam para receber este admirável Sacramento. Se, para
o maior dos santos seria prémio superabundante uma só comunhão, que devem
fazer e sentir os sacerdotes e os fiéis que a frequentam? Abre tu os olhos
nas densas trevas e cegueira dos homens, e levanta-os para a Divina Luz, para
conhecer estes mistérios. Julga tuas obras insignificantes, teus méritos
limitados, teus trabalhos levíssimos, e teu agradecimento muito insuficiente,
para tão raro benefício, com o possuir a santa Igreja, Cristo, meu Filho
Santíssimo sacramentado, desejoso de que todos O recebam para enriquecê-los.
Se não tens digna retribuição para Lhe oferecer por este bem e os outros que
recebes, pelo menos humilha-te e apega-te com o pó e com toda sinceridade do
coração, confessa-te indigna dEle. Enaltece ao Altíssimo, bendize-O e
louva-O, estando sempre preparada para o receber com fervorosos afectos,
disposta a sofrer muitos martírios, para obter tão grande bem. |
MCD-2-1184 1184 - Padre mío y Dios eterno, yo te confieso, te alabo
y magnifico en el ser infinito de tu divinidad incomprensible, en la cual soy
una misma cosa contigo y con el Espíritu Santo, engendrado ab aeterno por tu entendimiento
como figura de tu sustancia y tu imagen de tu misma individua naturaleza. La
obra de la Redención humana, que me encomendaste en la misma naturaleza que
tomé en el vientre virginal de mi Madre, quiero consumar y darle la suma
perfección y plenitud de tu divino beneplácito y pasar de este mundo a tu
diestra y llevar a ti a todos aquellos que me diste (Jn 17, 12), sin que se
pierda alguno en cuanto a nuestra voluntad y suficiencia de su remedio. Mis
delicias son estar con los hijos de los hombres (Prov 8, 31) y en mi ausencia
quedarán huérfanos y solos si los dejo sin mi asistencia no quedándome con
ellos. Quiero, Padre mío, dejarles prendas ciertas y seguras de mi
inextinguible amor y de los premios eternos que les tienes aparejados. Quiero
dejarles memoria indefectible de lo que por ellos he obrado y padecido.
Quiero que hallen en mis merecimientos remedio fácil y eficaz del pecado que
participaron en la inobediencia del primer hombre y restaurar copiosamente el
derecho que perdieron a la felicidad eterna para que fueron criados. MCD-2-11851185 - Y porque serán pocos
los que se conservarán en esta justicia, es necesario que les queden otros
remedios con que la puedan restaurar y acrecentar, recibiendo de nuevo
altísimos dones y favores de tu inefable clemencia, para justificarlos y
santificarlos por diversos medios y caminos en el estado de su peligrosa
peregrinación. Nuestra voluntad eterna, con que determinamos su creación de
la nada para ser y tener existencia, fue para comunicarles nuestra divinidad,
perfecciones y eterna felicidad, y tu amor, que fue el que a mí me obligó a
nacer pasible y humillarme por ellos hasta la muerte de cruz (Flp 2, 8), no
se contenta ni satisface si no inventa nuevos modos de comunicarse a los
hombres según su capacidad y nuestra sabiduría y poder. Esto ha de ser en
señales visibles y sensibles, proporcionadas a la sensible condición de los
hombres, y que tengan efectos invisibles, que participe su espíritu invisible
e inmaterial. MCD-2-11861186 - Para estos
altísimos fines de vuestra exaltación y gloria pido, Señor y Padre mío, el fíat de vuestra voluntad eterna en
mi nombre y de todos los pobres y afligidos hijos de Adán. Y si provocan sus
culpas a vuestra justicia, su miseria y necesidad llama a vuestra infinita
misericordia. Y con ella interpongo yo todas mis obras de la humanidad unida
con lazo indisoluble a mi divinidad: la obediencia con que acepté ser pasible
hasta morir, la humildad con que me sujeté a los hombres y a sus depravados
juicios y la pobreza y trabajos de mi vida, mis afrentas y pasión, la muerte
y el amor con que todo lo he admitido por tu gloria y porque seas conocido y
adorado de todas las criaturas capaces de tu gracia y de tu gloria. Tú, Señor
y Padre mío, me hiciste hermano de los hombres y su cabeza y de todos los
electos que de nuestra divinidad han de gozar con nosotros para siempre, para
que como hijos sean herederos conmigo de tus bienes eternos y como miembros
participasen el influjo de la cabeza que les quiero comunicar, según el amor
que como a hermano les tengo; y quiero, cuanto es de mi parte, traerlos
conmigo a tu amistad y participación en que fueron formados en su cabeza
natural el primer hombre. MCD-2-11871187 - Con este inmenso
amor dispongo, Señor y Padre mío, que todos los mortales desde ahora puedan
ser reengendrados con el Sacramento del Bautismo en tu amistad y gracia con
plenitud y le puedan recibir luego que participen de la luz y sin propia
voluntad, manifestándola por ellos otros para que renazcan en la de tu
aceptación. Sean desde luego herederos de tu gloria, queden señalados por
hijos de mi Iglesia con interior señal que no la pierdan, queden limpios de
la mácula del pecado original, reciban los dones de las virtudes fe,
esperanza y caridad, con que puedan obrar como hijos, conociéndote, esperando
y amándote por ti mismo. Reciban también las virtudes con que detengan y
gobiernen las pasiones desordenadas por el pecado y conozcan sin engaño el
bien y el mal. Sea este sacramento la puerta de mi Iglesia y el que los haga
capaces para los demás sacramentos y para nuevos favores y beneficios de
nuestra gracia. Dispongo también que tras este sacramento reciban otro en que
sean ratificados y confirmados en la fe santa que han profesado y han de
profesar y la puedan defender con fortaleza llegando al uso de la razón. Y
porque la fragilidad humana desfallecerá fácilmente en la observancia de mi
ley y no sufre mi caridad dejarla sin remedio fácil y oportuno, quiero que
sirva para esto el Sacramento de la Penitencia, donde reconociendo sus culpas
con dolor y confesándolas se restituyan al estado de la justicia y continúen
los merecimientos de la gloria que les tengo prometida y no queden triunfando
Lucifer y sus secuaces de haberlos apartado luego del estado y seguridad en
que los puso el Bautismo. MCD-2-1188
1188
- Justificados los hombres por medio de estos Sacramentos, estarán capaces de
la suma participación y amor que conmigo pueden tener en el destierro de su
vida mortal, y ésta ha de ser recibiéndome sacramentado en su pecho por
inefable modo en especies de pan y vino, y en las del pan dejaré mi cuerpo y
en las del vino dejaré mi sangre. En cada uno estaré todo real y
verdaderamente, aunque así dispongo este sacramento misterioso de la
Eucaristía, porque me doy en forma de alimento proporcionado a la condición
humana y al estado de los viadores, por quien obro estas maravillas y con
quienes estaré por este modo hasta el fin de los siglos venideros. Y para que
tengan otro Sacramento que los purifique y defienda cuando los mismos hombres
lleguen al término de vida, les ordeno el Sacramento de la Unción Extrema [de
los enfermos], que también será alguna prenda de su resurrección en los
mismos cuerpos señalados con este Sacramento. Y porque todos se ordenan a
santificar los miembros del Cuerpo Místico de mi Iglesia, en la cual se ha de
guardar sumo concierto y orden dando a cada uno el grado conveniente a su
ministerio, y quiero que los ministros de estos Sacramentos tengan Orden en
otro que los pongo en el supremo grado de Sacerdotes, respecto de todos los
otros fieles, y que sirva para esto el Sacramento de la Orden, que los
señale, distinga y santifique con particular excelencia; y aunque todos la
recibirán de mí, quiero que sea por medio de una cabeza que sea mi Vicario y
represente mi Persona y sea el supremo Sacerdote, en cuya voluntad deposito
las llaves del cielo y todos le obedezcan en la tierra. Y para más perfección
de mi Iglesia ordeno el último Sacramento, de Matrimonio, que santifique el
vínculo natural que se ordena a la propagación humana, y queden todos los
grados de la Iglesia ricos y adornados de mis infinitos merecimientos. Esta
es, Eterno Padre, mi última voluntad, en que hago herederos a todos los
mortales de mis merecimientos, vinculándolos en mi nueva Iglesia, donde los
dejo depositados. Doctrina
- MCD-2-1200 1200 - ¡Oh hija mía, si los
profesores de la santa fe católica abriesen los corazones endurecidos y
pesados, para recibir la verdadera inteligencia del sagrado misterio y
beneficio de la Eucaristía! ¡Oh, si desahogados y abstraídos de los afectos
terrenos y moderando sus pasiones, aplicasen la fe viva para entender en la
divina luz su felicidad, en tener consigo a Dios eterno sacramentado y
poderle recibir y frecuentar, participando los efectos de este divino maná
del cielo, si dignamente conociesen esta gran dádiva, si estimasen este
tesoro, si gustasen su dulzura, si participasen en ella la virtud oculta de
su Dios omnipotente, nada les quedaba que desear ni que temer en su
destierro! No deben querellarse los mortales en el dichoso siglo de la ley de
gracia, que les afligen su fragilidad y sus pasiones, pues en este pan del
cielo tienen a la mano la salud y la fortaleza; no de que son tentados y
perseguidos del demonio, pues con el buen uso de este Sacramento inefable le
vencerán gloriosamente, si para esto dignamente le frecuentan. Culpa es de
los fieles no atender a este misterio y valerse de su virtud infinita para
todas sus necesidades y trabajos, que para su remedio le ordenó mi Hijo
santísimo. Y de verdad te digo, carísima, que tienen Lucifer y sus demonios
tal temor a la presencia de la Eucaristía, que el acercarse a ella les causa
mayores tormentos que estar en el infierno. Y aunque entran en los templos
para tentar a las almas, esto hacen como violentándose a padecer crueles
penas, a trueque de derribar una alma y atraerla a que cometa un pecado, y
más en los lugares sagrados y presencia de la Eucaristía. Y por alcanzar este
triunfo los compele su indignación, que tienen contra Dios y contra las
almas, para que se expongan a padecer aquel nuevo tormento de estar cerca de
Cristo mi Hijo santísimo sacramentado. MCD-2-12011201 - Y cuando le llevan
en procesión por las calles, de ordinario huyen y se alejan a toda prisa, y
no se atrevieran a acercarse a los que le van acompañando, si no fuera por la
confianza que tienen, con tan larga experiencia, de que vencerán a algunos,
para que pierdan la reverencia al Señor. Y por esto trabajan mucho en tentar
en los Templos, porque saben cuánta injuria se hace en esto al mismo Señor
que está sacramentado por amor, para aguardar a santificar los hombres y a
que le den el retorno de su amor dulcísimo y demostrativo con tantas finezas.
Por esto entenderás el poder que tiene quien dignamente recibe este pan
sagrado de los ángeles contra los demonios y cómo temerían a los hombres si
le frecuentasen con devoción y pureza, procurándose conservar en ella hasta
otra comunión. Pero son muy pocos los que viven con este cuidado y el enemigo
está alerta acechando y procurando que luego se olviden, entibien y
distraigan, para que no se valgan contra ellos de armas tan poderosas.
Escribe esta doctrina en tu corazón, y porque, sin merecerlo tú, ha ordenado
el Altísimo, por medio de la obediencia, que cada día participes de este
sagrado Sacramento recibiéndole, trabaja por conservarte en el estado que te
pones para una comunión hasta que hagas otra, porque la voluntad de mi Señor
y la mía es que con este cuchillo pelees las guerras del Altísimo en nombre
de la Santa Iglesia contra los enemigos invisibles, que hoy tienen afligida y
triste a la Señora de las gentes (Lam 1, 1), sin haber quien la consuele ni
dignamente lo considere. Llora por esta causa y divídase tu corazón de dolor,
porque estando el omnipotente y justo Juez tan indignado contra los
católicos, por haber irritado su justicia con los pecados tan desmedidos y
repetidos debajo de la santa fe que profesan, no hay quien considere, pese y
tema tan grande daño, ni se disponga al remedio que pudieran solicitar con el
buen uso del divino sacramento de la Eucaristía y llegando a él con corazones
contritos y humillados y con mi intercesión. MCD-2-12021202 - En esta culpa, que
en todos los hijos de la Iglesia es gravísima, son más reprensibles los
indignos y malos sacerdotes, porque de la irreverencia con que ellos tratan
al santísimo sacramento del altar han tomado ocasión los demás católicos para
despreciarle. Y si el pueblo viera que los sacerdotes se llegaban a los
divinos misterios con temor y temblor reverencial, conocieran que con el
mismo habían de tratar todos y recibir a su Dios sacramentado. Y los que así
lo hacen, resplandecen en el cielo como el sol entre las estrellas, porque de
la gloria de mi Hijo santísimo en su humanidad, a los que le trataron y
recibieron con toda reverencia, les redunda especial luz y resplandor de
gloria, el cual no tienen los que no han frecuentado con devoción la Sagrada
Eucaristía. Y a más de esto tendrán después sus cuerpos gloriosos unas
señales o divisas en el pecho, donde le recibieron, muy brillantes y
hermosísimas, en testimonio de que fueron dignos tabernáculos del santísimo
sacramento cuando lo recibieron. Esto será de gran gozo accidental para ellos
y júbilo de alabanza para los ángeles y admiración para todos. Recibirán
también otro premio accidental, porque entenderán y verán con especial
inteligencia el modo con que está mi Hijo santísimo en la Eucaristía y todos
los milagros que en ella se encierran, y será tan grande el gozo, que sólo él
bastará para recrearlos eternamente cuando no tuvieran otro en el cielo. Pero
la gloria esencial de los que con digna devoción y pureza recibieron la
Eucaristía igualará y en muchos excederá a la que tienen algunos Mártires que
no le recibieron. MCD-2-1203
1203
- Quiero también, hija mía, que de mi boca oigas lo que yo juzgaba de mí,
cuando en la vida mortal había de recibir a mi Hijo y Señor sacramentado. Y
para que mejor lo entiendas renueva en tu memoria todo lo que has entendido y
conocido de mis dones, gracia, obras y merecimientos de mi vida, como te la
he manifestado (Cf. supra p. I n. 229, 237 y passim) para que lo escribas.
Fui preservada en mi concepción de la culpa original y en aquel instante tuve
la noticia y visión de la divinidad que muchas veces has repetido, tuve mayor
ciencia que todos los santos, excedí en amor a los supremos serafines, nunca
cometí culpa actual, siempre ejercité todas las virtudes heroicamente y la
menor de ellas fue más que lo supremo de los otros muy santos en lo último de
su santidad, los fines de todas mis obras fueron altísimos, los hábitos y
dones sin medida y tasa, imité a mi Hijo santísimo con suma perfección,
trabajé fielmente, padecí animosa y cooperé con todas las obras del Redentor
en el grado que me tocaba y jamás cesé de amarle y merecer aumentos de gracia
y gloria en grado eminentísimo. Pues todos estos méritos juzgué que se me habían
pagado dignamente con sola una vez que recibí su Sagrado Cuerpo en la
Eucaristía, y aun no me juzgaba digna de tan alto beneficio. Considera tú
ahora, hija mía, lo que tú y los demás hijos de Adán debéis pensar llegando a
recibir este admirable Sacramento. Y si para el mayor de los santos fuera
premio superabundante sola una comunión, ¿qué deben sentir y hacer los
Sacerdotes y los fieles que la frecuentan? Abre tú los ojos entre las densas
tinieblas y ceguedad de los hombres y levántalos a la divina luz, para
conocer estos misterios. Juzga tus obras por desiguales y párvulas, tus
méritos por muy limitados, tus trabajos por levísimos y tu agradecimiento por
muy inferior y corto para tan raro beneficio como tener la Iglesia Santa a
Cristo mi Hijo santísimo sacramentado y deseoso de que todos le reciban para
enriquecerlos. Y si no tienes digna retribución que ofrecerle por este bien y
los que recibes, por lo menos humíllate hasta el polvo y pégate con él y
confiésate indigna con toda la verdad del corazón, magnifica al Altísimo,
bendícele y alábale, estando siempre preparada para recibirle con fervientes
afectos y padecer muchos martirios por alcanzar tan grande bien. |
CAPÍTULO
12 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A oração que fez nosso Salvador no
horto e seus mistérios e o que de todos conheceu Sua Mãe Santíssima. Nº |
930 |
T3-277 |
982 |
Doutrina. Nº |
|
|
992 |
CAPÍTULO
13 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A entrega e prisão do nosso Salvador
pela traição de Judas, e o que nesta ocasião fez Maria Santíssima, e alguns mistérios
desta passagem. Nº |
940 |
T3-287 |
993 |
Doutrina. Nº |
|
|
1002 |
<
CAPÍTULO 14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A fuga e divisão dos apóstolos com a
prisão do seu Mestre, a notícia que teve Maria Santíssima e o que fez nesta
ocasião, a condenação de Judas e a perturbação dos demónios com o que iam
conhecendo. Nº |
950 |
T3-297 |
1003 |
Doutrina. Nº |
|
|
1012 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1249
1249 - Os demónios tomaram
a alma de Judas e a levaram para o inferno, … Doutrina - MCD-2-1254
1254 - … Além do que escreveste, advirto-te que não só
Judas, o discípulo traidor, mas também muitos cristãos, que com ele se
condenam, padecem tormentos que excedem os de muitos demónios, no mesmo lugar
das penas que a estes foi destinado desde o princípio do mundo. Meu Filho
Santíssimo não morreu pelos maus anjos e sim pelos homens; os demónios não
puderam receber o fruto e efeito da Redenção, que os Filhos da Igreja
usufruem realmente pelos Sacramentos. Desprezar este incomparável benefício,
é pecado mais dos cristãos do que do demónio, e por isto lhes corresponde
nova e diferente pena por semelhante desprezo. |
MCD-2-1249
1249 - Recibieron luego los
demonios el alma de Judas Iscariotes y la llevaron al infierno, … Doctrina - MCD-2-1254
1254
- … Y lo que te advierto sobre lo que has escrito es que, no sólo los
tormentos que padece el traidor discípulo Judas Iscariotes, sino también el
de muchos cristianos que con él se condenan y bajan al mismo lugar de las
penas, que para ellos fue señalado desde el principio del mundo, excede a los
tormentos de muchos demonios. Porque mi Hijo santísimo no murió por los
ángeles malos sino por los hombres, ni a los demonios les tocó el fruto y efectos
de la redención, los cuales reciben los hijos de la Iglesia con efecto en los
Sacramentos, y despreciar este incomparable beneficio no es culpa del demonio
tanto como de los fieles y así les corresponde nueva y diferente pena por
este desprecio. … |
CAPÍTULO
15 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Levam o nosso Salvador Jesus atado e
preso a casa do pontífice Anás; o que sucedeu nesta passagem e o que padeceu nela
Sua Mãe Santíssima. Nº |
960 |
T3-307 |
1014 |
Doutrina. Nº |
|
|
1019 |
<
CAPÍTULO 16 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Foi levado Cristo nosso Salvador a
casa do pontífice Caifás onde foi acusado e interrogado se era filho de Deus;
e São Pedro o nega outras duas vezes; o que Maria Santíssima fez nesta
passagem e outros mistérios ocultos. Nº |
967 |
T3-315 |
1021 |
Doutrina. Nº |
|
|
1028 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1274
1274 - … Todas estas
afrontas, ultrages e abomináveis opróbrios que o Salvador sofria, eram vistos
e sentidos pela Mãe Santíssima, com a dor dos golpes e das feridas, nas
mesmas partes do corpo, e, ao mesmo tempo em que nosso Redentor as recebia. A
única diferença era que, em Cristo nosso Senhor, as dores eram causadas pelos
golpes e tormentos que o Judeus lhe infligiam, enquanto em Sua Mãe puríssima
as operava o poder do Altíssimo por vontade da mesma Senhora … MCD-2-1275
1275 - … Viu os pobres de espírito (Mt 5,3) que nesta
virtude o imitariam e disse: Bem-Aventurados sereis em vosso despojamento das
coisas terrenas; com Minha Paixão e morte, hei de vincular o Reino dos Céus,
como propriedade segura e garantida, à pobreza voluntária. Bem-Aventurados
serão os que, com mansidão sofrerem e carregarem suas adversidades e
tribulações. Além do direito que adquirem a meu gozo, por me terem imitado,
possuirão a Terra da vontade e dos corações humanos, com a aprazível
conversação e suavidade da virtude. Bem-Aventurados os que semearem com
lágrimas (SI 125, 5), porque nelas receberão o pão do entendimento e da vida,
colhendo depois, o fruto da alegria e gozo sempiterno. MCD-2-1276
1276 - Bem-Aventurados serão também os que tiverem fome da
justiça e verdade. Eu lhes merecerei a satisfação e fartura que excederá a
todos os seus desejos, assim na graça como na recompensa da glória. Benditos
os que se compadecerem, com misericórdia, daqueles que os ofenderem e
perseguirem, como Eu o faço; ofereço-lhes o perdão, a amizade e graça, se a
quiserem aceitar, e em nome de Meu Pai prometo-lhes grande misericórdia.
Sejam benditos os limpos de coração que me imitam, crucificando a carne para
conservar a pureza do espírito. Prometo-lhes a visão de paz e que cheguem à
de Minha Divindade, por Minha semelhança e participação. Benditos sejam os
pacíficos que, sem alegar direitos, não se opõem aos maus e os acolhem de
coração singelo, sereno e sem vingança. Serão chamados Meus filhos, porque
imitaram a seu Pai Celestial. Eu os concebo e gravo em Minha memória e em
Minha mente, para adotá-los por Meus. Os que sofrem perseguição por causa da
justiça, sejam Bem-Aventurados e herdeiros de meu Reino Celestial, porque
padeceram Comigo; onde Eu estiver, quero que estejam eternamente Comigo
(Jol2, 26). Pobres, alegrai-vos; recebei consolação os que estais ou estarão
tristes; cantai vossa felicidade, pequeninos e desprezados pelo mundo; os que
sofrem com humildade e paciência, padecei com íntima alegria (SI 65, 12),
pois todos me seguis pelas sendas da verdade. Renunciai à vaidade, desprezai
o fausto e arrogância da falsa e mentirosa Babilónia; passai pelo fogo e
pelas águas da tribulação, até chegar a Mim que sou luz, verdade e vosso Guia
para o eterno descanso e refrigério. |
MCD-2-1274
1274 - … Todas estas afrentas,
baldones y abominables oprobios que padecía el Salvador, los miraba y sentía
su santísima Madre con el dolor de los golpes y de las heridas en las mismas
partes y al mismo tiempo que nuestro Redentor las recibía. Sólo había
diferencia, que en Cristo nuestro Señor los dolores eran causados de los
golpes y tormentos que le daban los verdugos y en su Madre purísima los
obraba la mano del Altísimo por voluntad de la misma Señora. … MCD-2-1275 1275 - … Miró a los pobres
de espíritu, que en esta virtud le habían de imitar, y dijo: Bienaventurados
seréis en vuestra desnudez de las cosas terrenas, porque con mi pasión y
muerte he de vincular el reino de los cielos como posesión segura y cierta de
la pobreza voluntaria. Bienaventurados serán los que con mansedumbre
sufrieren y llevaren las adversidades y tribulaciones, porque, a más del
derecho que adquieren a mi gozo por haberme imitado, poseerán la tierra de
las voluntades y corazones humanos con la apacible conversación y suavidad de
la virtud. Bienaventurados los que sembrando con lágrimas lloraren (Sal 125,
5), porque en ellas recibirán el pan de entendimiento y vida y cogerán
después el fruto de la alegría y gozo sempiterno. MCD-2-1276
1276
- Benditos serán también los que tuvieron hambre y sed de la justicia y
verdad, porque yo les merezco satisfacción y hartura que excederá a todos sus
deseos, así en la gracia como en el premio de la gloria. Benditos serán los
que se compadecieren con misericordia de aquellos que los ofenden y
persiguen, como yo lo hago, perdonándolos y ofreciéndoles mi amistad y
gracia, si la quieren admitir, que yo les prometo en nombre de mi Padre larga
misericordia. Sean benditos los limpios de corazón, que me imitan y
crucifican su carne para conservar la pureza del espíritu; yo les prometo la
visión de paz y que lleguen a la de mi divinidad por mi semejanza y participación.
Benditos sean los pacíficos, que sin buscar su derecho no resisten a los
malos y los reciben con corazón sencillo y quieto sin venganza; ellos serán
llamados hijos míos, porque imitaron la condición de su Padre celestial y yo
los concibo y escribo en mi memoria y en mi mente para adoptarlos por míos. Y
los que padecieren persecución por la justicia, sean bienaventurados y
herederos de mi reino celestial, porque padecieron conmigo, y donde yo estaré
quiero que estén eternamente conmigo (Jn 12, 26). Alegraos, pobres; recibid
consolación los que estáis y estaréis tristes; celebrad vuestra dicha los
pequeñuelos y despreciados del mundo; los que padecéis con humildad y
sufrimiento, padeced con interior regocijo; pues todos me seguís por las
sendas de la verdad. Renunciad la vanidad, despreciad el fausto y arrogancia
de la soberbia de Babilonia falsa y mentirosa, pasad por el fuego y las aguas
de la tribulación hasta llegar a mí, que soy luz, verdad y vuestra guía para
el eterno descanso y refrigerio. |
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CAPÍTULO 17 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O que padeceu nosso Salvador Jesus
depois da negação de São Pedro até à manhã, e a grande dor de Sua Mãe
Santíssima. Nº |
975 |
T3-323 |
1030 |
Doutrina. Nº |
981 |
|
1036 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1283
1283 - … Eu duvidava se
devia escrever esta passagem e manifestar o que me foi dado a entender. Além
disto, me foi mostrado que nem tudo será conhecido nesta vida, nem é
conveniente ser dito a todos. No dia do Juízo serão revelados aos homens,
este e outros acontecimentos da vida e paixão de nosso Redentor. … Na presença do
Céu confesso minha dureza, pois não morro de confusão e dor, por haver
cometido culpas que tanto custaram ao mesmo Deus que me deu o ser e a vida
que tenho. Já não podemos ignorar a gravidade do pecado que produziu tal
estrago no próprio Senhor da Graça e da glória. Serei a mais ingrata, entre
todos os nascidos, se desde hoje não odiar a culpa, mais do que à morte e ao
mesmo demónio. A todos os católicos, filhos da santa Igreja, admoesto e
intimo esta minha obrigação. MCD-2-1290
1290 - Sob esta chuva de opróbrios e blasfémias, o mansíssimo
Cordeiro guardava silêncio. Lúcifer, sedento de que fizesse algum movimento
contra a paciência, atormentava-se de a ver tão inalterável em Cristo, nosso
Senhor. Com infernal ideia, pôs na imaginação daqueles seus escravos, que O
despissem de todas as vestes e O tratassem com as palavras e ações forjadas
em sua mente execrável. Não se opuseram os soldados a esta sugestão e
quiseram executá-la. Impediu este abominável sacrilégio a prudentíssima
Senhora com orações, lágrimas e usando Sua autoridade de Rainha. Pediu ao
eterno Pai não concorresse com as causas segundas daqueles actos, e às mesmas
potências dos verdugos mandou, que não usassem a natural capacidade de agir.
Com esta ordem, aconteceu que aqueles esbirros nada conseguiram fazer de
quanto o demónio e sua malícia lhes sugeria. Algumas coisas logo esqueciam;
para outras que tencionavam, não sentiam força e seus braços ficavam como
imobilizados; quando desistiam, voltavam ao estado natural, porque o milagre
não era castigá-los, mas só para impedir os actos mais indecentes. Quanto aos
demais que o eram menos, ou de outra espécie de irreverência, o Senhor
continuava a lhes permitir. |
MCD-2-1283
1283 - .. Yo dudaba en proseguir
este paso y manifestar lo que de él se me ha dado a entender, porque juntamente
se me ha mostrado que no todo se conocerá en esta vida, ni conviene se diga a
todos, porque el día del juicio se harán patentes a los hombres éste y otros
sacramentos de la vida y pasión de nuestro Redentor. … Yo confieso en presencia
del cielo mi dureza, pues no muero de confusión y dolor por haber cometido
culpas que costaron tanto al mismo Dios que me dio el ser y vida que tengo.
No podemos ya ignorar la fealdad y peso del pecado, pues hizo tal estrago en
el mismo autor de la gracia y de la gloria. Yo seré la más ingrata de todos
los nacidos, si desde hoy no aborreciere la culpa más que a la muerte y como
al mismo demonio, y esta deuda intimo y amonesto a todos los católicos hijos
de la Iglesia Santa. MCD-2-1290 1290 - Callaba el Cordero mansísimo
a esta lluvia de oprobios y blasfemias, y Lucifer, que estaba sediento de que
hiciese algún movimiento contra la paciencia, se atormentaba de verla tan
inmutable en Cristo nuestro Señor, y con infernal consejo puso en la
imaginación de aquellos sus esclavos y amigos que le desnudasen de todas sus
vestiduras y le tratasen con palabras y acciones fraguadas en el pecho de tan
execrable demonio. No resistieron los soldados a esta sugestión y quisieron ejecutarla.
Este abominable sacrilegio estorbó la prudentísima Señora con oraciones,
lágrimas y suspiros y usando del imperio de Reina, porque pedía al Eterno
Padre no concurriese con aquellas causas segundas para tales obras, y a las
mismas potencias de los ministros mandó no usasen de la virtud natural que tenían
para obrar. Con este imperio sucedió que nada pudieron ejecutar aquellos
sayones de cuanto el demonio y su malicia en esto les administraba, porque
muchas cosas se les olvidaban luego, otras que deseaban no tenían fuerzas
para ejecutarlas, porque quedaban como helados y pasmados los brazos hasta
que retrataban su inicua determinación. Y en mudándola volvían a su natural
estado, porque aquel milagro no era entonces para castigarlos, sino para sólo
impedir las acciones más indecentes y consentir las que menos lo eran, o las
de otra especie de irreverencia que el Señor quería permitir. |
<
CAPÍTULO 18 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Junta-se o concílio sexta-feira de
manhã para substanciar a causa contra nosso Salvador Jesus, remetem-no a Pilatos,
e saem ao seu encontro Maria Santíssima com São João Evangelista e as três
Marias. Nº |
982 |
T3-331 |
1037 |
Doutrina. Nº |
|
|
1046 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1299
1299 - … Tanto quanto
isto os obscurecia o pecado e a hipocrisia, como se não fossem os autores
daquela maldade, e mais sacrílegos que os gentios. Mas o Senhor dispôs que
esta malícia ficasse descoberta, justamente pelo proceder deles junto a
Pilatos, como logo veremos. … MCD-2-1300
1300 - … Lúcifer, e seus demónios, observavam, atentamente
tudo quanto acontecia. Com insaciável furor, sentia-se derrotado e
atormentado pela invencível paciência e mansidão de Cristo nosso Senhor.
Aturdido pela própria soberba e indignação, Lúcifer suspeitava que aquelas
virtudes, que tanto o torturavam, não podiam ser de puro homem. Por outro
lado, presumia que deixar-se maltratar e desprezar tanto, ser acometido por
fraqueza e desfalecimento do corpo, não podia ajustar-se ao verdadeiro Deus.
Se o fôra, pensava o dragão, a natureza divina, e Sua força comunicada à
natureza humana, lhe daria capacidade para não desfalecer, nem consentiria no
que lhe faziam. Isto dizia Lúcifer, por ignorar o divino segredo de ter
Cristo nosso Senhor suspendido os efeitos que, da divindade, poderiam
redundar para a natureza humana, a fim de poder sofrer ao máximo, como acima
ficou dito. Com tais receios, o soberbo dragão mais se enfurecia para
perseguir o Senhor, e chegar a saber quem seria Aquele que assim suportava
tais tormentos. MCD-2-1309
1309 - Por estas e outras razões, Pilatos foi iníquo e injusto
juiz condenando a Cristo a quem considerava apenas homem, mas inocente e bom.
Apesar de tudo, seu delito foi menor, comparado ao dos sacerdotes e fariseus.
Estes agiam por inveja, crueldade e outros fins execráveis. O maior foi não
reconhecer Cristo por verdadeiro Messias e Redentor, homem e Deus, o
prometido na Lei que os hebreus criam e professavam. Doutrina - MCD-2-1312
1312 - … Considerem, pois, os homens concebidos em pecado
(SI 50,7), e vejam como se apoderou de seus corações a semente que o dragão
neles semeou: a soberba, presunção, vaidade, estima de si mesmos, cobiça,
hipocrisia, mentira e todos os outros vícios. Geralmente todos querem
avantajar-se na honra e vanglória, para serem preferidos e estimados. Os
doutos que se consideram sábios, com jactância de sua ciência, querem ser
aplaudidos e celebrados. Os ignorantes querem parecer sábios. Os ricos
gloriam-se das riquezas e desejam ser considerados por causa delas. Os pobres
querem ser ricos ou parecê-lo, para ganhar a estima daqueles. Os poderosos
querem ser temidos, adorados e obedecidos. Todos se adiantam nesse erro, e
procuram parecer o que não são. Desculpam os próprios vícios, dão importância
a suas virtudes e qualidades, e atribuem a si mesmos os bens que possuem,
como se não os houvessem recebido. Recebem-nos, como se não fossem alheios e
dados gratuitamente. Em vez de os agradecer, fazem deles armas contra Deus e
contra si. Em geral, andam todos inchados pelo mortal veneno da antiga
serpente, e mais sedentos de o beber, quanto mais feridos e enfermos deste
lamentável achaque. O caminho da cruz e da imitação de Cristo, pela humildade
e sinceridade cristã, está deserto porque poucos são os que andam por ele.
|
MCD-2-1299
1299 - … Tanto como esto les
oscurecía el pecado y la hipocresía, como si ellos no fueran los autores de
toda la maldad y más sacrílegos que el juez de los gentiles; y así ordenó el
Señor que se manifestase a todos con lo mismo que hicieron con Pilatos, como
luego veremos. … MCD-2-1300
1300
- … Estaba Lucifer muy atento y sus demonios también a cuanto pasaba, y con
insaciable furor, viéndose ocultamente vencido y atormentado de la invencible
paciencia y mansedumbre de Cristo nuestro Señor, desatinábale su misma
soberbia e indignación, sospechando que aquellas virtudes que tanto le
atormentaban no podían ser de puro hombre. Por otra parte, presumía que
dejarse maltratar y despreciar con tanto extremo y padecer tanta flaqueza y
como desmayo en el cuerpo no podía ajustarse con Dios verdadero, porque si lo
fuera —decía el Dragón— la virtud divina y su naturaleza comunicada a la
humana le influyera grandes efectos para que no desfalleciera, ni consintiera
lo que en ella se hace. Esto decía Lucifer, como quien ignoraba el divino
secreto de haber suspendido Cristo nuestro Señor los efectos que pudieran
redundar de la divinidad en la naturaleza humana, para que el padecer fuese
en sumo grado, como queda dicho arriba (Cf. supra n. 1209). Pero con estos
recelos se enfurecía más el soberbio Dragón en perseguir al Señor, para
probar quién era el que así sufría los tormentos. MCD-2-1309
1309
- Pero aunque Pilatos por estas y otras razones fue iniquísimo e injusto juez
condenando a Cristo, a quien tenía por puro hombre, aunque inocente y bueno,
con todo fue menor su delito en comparación de los sacerdotes y fariseos. Y
esto no sólo porque ellos obraban con envidia, crueldad y otros fines
execrables, sino también porque fue gran culpa el no conocer a Cristo por
verdadero Mesías y Redentor, hombre y Dios, prometido en la ley que los
hebreos profesaban y creían. … Doctrina - MCD-2-1312
1312
- … Considérense, pues, los hombres concebidos en pecado y vean cuán
apoderada está hoy de sus corazones la semilla que sembró el Dragón, de
soberbia, de presunción, vanidad y estimación propia, de codicia, hipocresía
y mentira, y así de los otros vicios. Todos comúnmente quieren adelantarse en
honra y vanagloria: quieren ser preferidos y estimados los doctos y que se
reputan por sabios, quieren ser aplaudidos y celebrados y jactarse de la
ciencia; los indoctos quieren parecer sabios; los ricos se glorían de las
riquezas y por ellas quieren ser venerados; los pobres quieren ser ricos y
parecerlo y ganar su estimación; los poderosos quieren ser temidos, adorados
y obedecidos; todos se adelantan en este error y procuran parecer lo que no
son en la virtud y no son lo que quieren parecer; disculpan sus vicios,
desean encarecer sus virtudes y calidades, atribúyense los bienes y
beneficios, como si no los hubieran recibido, recíbenlos como si no fueran
ajenos y se los dieran de gracia; en vez de agradecerlos, hacen de ellos
armas contra Dios y contra sí mismos; y generalmente todos están entumecidos
con el mortal veneno de la antigua serpiente y más sedientos de beberle,
cuanto más heridos y dolientes de este lamentable achaque; y el camino de la
cruz y la imitación de Cristo por la humildad y sinceridad cristiana está
desierto, porque pocos son los que caminan por él. |
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CAPÍTULO 19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Remete Pilatos a Herodes a causa e a
pessoa de nosso Salvador Jesus, acusam-no ante Herodes e ele o
despreza e envia a Pilatos; segue-o Maria Santíssima e o que nesta
passagem sucedeu. Nº |
992 |
T3-341 |
1048 |
Doutrina. Nº |
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1057 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1320
1320 - … A vista de tão
desmedida crueldade aumentou a compaixão e sentimento da dolorosa e amante
Mãe. Voltando- se para os santos Anjos que a assistiam, mandou-lhes recolher
o sangue que Seu Rei e Senhor derramava pelas ruas, para que não fosse
novamente pisado e conculcado pelos pecadores. Obedeceram-lhe os ministros
Celestiais. MCD-2-1322
1322 - … Esta diligência fizera Pilatos, quando voltaram a
lhe apresentar Cristo nosso Senhor para que o condenasse. A proposta para que
escolhessem entre Jesus e Barrabás (Mt 27, 17), não foi uma vez só, mas duas
ou três: uma, antes do Senhor ser levado a Herodes e outra depois; por isto
os Evangelistas a referem com alguma diferença, sem porém, contradizer-se na verdade. MCD-2-1329
1329 - A insipiência de Pilatos não foi menor em pensar
que, lavando as mãos e imputando aos judeus o sangue de Cristo,
justificava-se perante sua consciência e diante dos homens, a quem pretendia
satisfazer com aquela cerimónia cheia de hipocrisia e mentira. Verdade é, que
os judeus foram os principais actores e maiores culpados na condenação do
Inocente, atraindo sobre si mesmos este tremendo crime, mas nem por isto
Pilatos deixou de ser também culpado. Conhecendo a inocência de Cristo Senhor
nosso, não devia confrontá-Lo a um ladrão homicida (Lc 23,25), e castigá-lo
para se emendar do que nada tinha a corrigir. Ainda menos deveria condená-Lo,
entregando-O ao capricho de seus mortais inimigos, cuja inveja e crueldade
bem conhecia. Doutrina - MCD-2-1331
1331 - … Adverte, pois, caríssima, que a queda de mais
alta posição é extremamente perigosa e seu dano é irreparável ou de muito
difícil remédio. Eminente foi o lugar de Lúcifer no Céu, pela natureza e dons
de luz e graça, porque excedia em beleza a todas as criaturas. A queda de seu
pecado o precipitou no abismo da fealdade e miséria, e à maior obstinação do
que todos os seus sequazes. Os primeiros pais do género humano, Adão e Eva, foram estabelecidos em
altíssima dignidade e sublimes dons, como saídos da Mão do Todo-Poderoso. Sua
queda os perdeu com toda sua posteridade, e seu remédio foi tão custoso como
o ensina a Fé. E foi por imensa misericórdia que eles e seus descendentes
foram salvos. MCD-2-1333 1333 - Este
dano espiritual tem outros motivos que procedem do Senhor. Os pecados das
almas que, por estado ou virtude, são devedoras a Deus, pesam-se na balança
da Justiça Divina, de modo muito diferente dos de outras almas menos
beneficiadas por Sua misericórdia. Não obstante os pecados de todos serem
da mesma espécie, tornam-se muito diferentes pelas circunstâncias. Os
sacerdotes e mestres, os poderosos e prelados e os que têm posição e título
de santidade, causam grande mal com o escândalo de sua queda e dos pecados
que cometem. Maior é a temeridade e audácia com que se opõem a Deus, a quem
mais devem e melhor conhecem. Ofendem-nO com maior luz e ciência, e por isto
sua ousadia e desacato é maior do que a dos ignorantes. Por isto, os pecados
dos católicos e, entre eles, os dos mais sábios e ilustrados, desobrigam mais
a Deus, como se lê na sagrada Escritura. Assim como está assinalado o termo
da vida humana para cada um receber a recompensa eterna, também está
determinado para cada qual o número de pecados para a paciência do Senhor
tolerar, aguardando a conversão. Este número, porém, não é contado apenas
pela quantidade, mas também segundo a espécie e peso de sua gravidade perante
a Divina Justiça. Deste modo, pode acontecer que para as almas que recebem
maior conhecimento e benefícios do Céu, a qualidade supere a quantidade; com
menor número de pecados, serão abandonados e castigados, do que outros
pecadores com maior número. Nem a todos pode acontecer o mesmo que a David e
a São Pedro (2 Rs 12,13; Lc 22,61) porque nem todos, antes da queda,
realizaram tantas boas obras às quais Deus tenha atenção. Tampouco o
privilégio de alguns serve de regra para todos, pois nem todos são destinados
para o mesmo ministério, segundo os ocultos desígnios do Senhor. MCD-2-1334
1334 - … Estas verdades ficam provadas no mistério da
Paixão e morte de meu Filho Santíssimo. Os pontífices, sacerdotes e escribas
e todo aquele povo comparados aos gentios, estavam mais obrigados a serem
fiéis a Deus. Por isto seus pecados os levaram à obstinação cegueira e
crueldade mais abominável que aos mesmos gentios que ignoravam a verdadeira
religião. |
MCD-2-1320
1320 - A la vista de tan
desmedida crueldad creció la compasión y sentimiento de la dolorosa y amorosa
Madre y, convirtiéndose a los Santos Ángeles que la asistían, les mandó
cogiesen la divina sangre que derramaba su Rey y Señor por las calles, para
que no fuese de nuevo conculcada y hollada de los pecadores; y así lo hicieron
los ministros celestiales. … MCD-2-1322
1322
- … Esta diligencia había hecho Pilatos cuando le volvieron a presentar otra
vez a Cristo nuestro Señor para que le condenase. Y el proponerles que
escogiesen a Jesús o a Barrabás no fue una sola vez, sino dos y tres: la una
antes de llevar al Señor a Herodes y la otra después; y por esto lo refieren
los Evangelistas con alguna diferencia, aunque sin contradecirse en la
verdad. … MCD-2-1329
1329
- No fue menor la insipiencia de Pilatos en pensar que con lavar sus manos y
haber imputado a los judíos la sangre de Cristo quedaba justificado en su
conciencia y con los hombres, a quienes pretendía satisfacer con aquella
ceremonia llena de hipocresía y mentira. Verdad es que los judíos fueron los
principales actores, y más reos en condenar al Inocente, y se cargaron sobre
sí mismos esta formidable culpa. Pero no por eso quedó Pilatos libre de ella,
pues, conociendo la inocencia de Cristo Señor nuestro, no debía posponerle a
un ladrón y homicida, castigarle, ni enmendarle a quien nada tenía que
corregir ni enmendar, y mucho menos debiera condenarle y entregarle a la
voluntad de sus mortales enemigos, cuya envidia y crueldad le era manifiesta.
… Doctrina
- MCD-2-1331 1331 - … Advierte, pues,
carísima, que la caída de más alto lugar es en extremo peligrosa y su daño o
es irreparable o muy dificultoso el remedio. Eminente lugar en la naturaleza
y en los dones de la luz y gracia tuvo Lucifer en el cielo, porque en su
hermosura excedía a todas las criaturas, y por la caída de su pecado
descendió a lo profundo de la fealdad y miseria y a la mayor obstinación de
todos sus secuaces. Los primeros padres del linaje humano, Adán y Eva, fueron
puestos en altísima dignidad y encumbrados beneficios, como salidos de la
mano del Todopoderoso, y su caída perdió a toda su posteridad con ellos
mismos, y su remedio fue tan costoso como lo enseña la fe, y fue inmensa
misericordia remediarlos a ellos y a sus descendientes. MCD-2-1333 1333 - Otras razones hay
de este daño, que miran al mismo Señor. Porque los pecados de aquellas almas,
que por estado o virtud se hallan más obligadas a Dios, se pesan en la
balanza de su justicia muy diferentemente que los de otras almas menos
beneficiadas de su misericordia. Y aunque los pecados de todos sean de una
misma materia, por las circunstancias son muy diferentes: porque los
sacerdotes y maestros, los poderosos y prelados y los que tienen lugar o
nombre de santidad, hacen gran daño con el escándalo de la caída y pecados
que cometen. Es mayor su audacia y temeridad en atreverse contra Dios, a
quien más conocen y deben, ofendiéndole con mayor luz y ciencia, y por esto
con más osadía y desacato que los ignorantes; con que le desobligad tanto los
pecados de los católicos, y entre ellos los de los más sabios e ilustrados,
como se conoce en todo el corriente de las Escrituras sagradas. Y como en el
término de la vida humana, que está señalado a cada uno de los mortales para
que en él merezca el premio eterno, también está determinado hasta qué número
de pecados le ha de aguardar y sufrir la paciencia del Señor a cada uno, pero
este número no se computa sólo según la cantidad y multitud, sino también
según la calidad y peso de los pecados en la divina justicia; y así puede
suceder que en las almas de mayor ciencia y beneficios del cielo, la calidad
supla la multitud de los pecados y con menos en número sean desamparados y
castigados que otros pecadores con más. No a todos puede suceder lo que a
Santo Rey David y a San Pedro, porque no en todos habrán precedido tantas
obras buenas antes de su caída, a que tenga atención el Señor. Ni tampoco el
privilegio de algunos es regla general para todos, porque no todos son
elegidos para un ministerio, según los juicios ocultos del Señor. MCD-2-1334
1334
- … Esta verdad testifica el misterio de la muerte y pasión de mi Hijo
santísimo, en que los pontífices, sacerdotes, escribas y todo aquel pueblo en
comparación de los gentiles, estaba más obligado a Dios, y sus pecados los
llevaron a la obstinación, ceguedad y crueldad más abominable y precipitada
que a los mismos gentiles, que ignoraban la verdadera religión. … |
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CAPÍTULO 20 |
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Por mandato de Pilatos foi açoitado o nosso
Salvador. Jesus coroado de espinhos e escarnecido, e o que nesta passagem
fez Maria Santíssima. Nº |
1003 |
T3-351 |
1059 |
Doutrina. Nº |
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1068 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1338
1338 - Sei que alguns
doutos presumiram e disseram que, para a flagelação e acrucifixão, nosso Redentor
foi despido totalmente, permitindo Ele esta confusão para seu maior martírio.
Havendo eu, por ordem da obediência, indagado a verdade, foi-me declarado que
a paciência do Divino Mestre estava pronta para sofrer, sem resistir,
qualquer opróbrio, conquanto não fosse indecente. Os verdugos pretenderam
afrontá-lO com a total nudez de Seu corpo Santíssimo e chegaram a tentar
despojá-lo daquela peça que lhe ficara. Não o puderam conseguir. Em chegando
a tocá-la, seus braços ficaram rígidos e gelados, como sucedeu em casa de
Caifás, quando pretenderam desnudar o Senhor do Céu, como fica dito no
Capítulo 17 (Cf. supra n. 1290). Ainda que os seis algozes, sucessivamente, empregaram
toda a força para isso, aconteceu-lhes o mesmo. Não obstante, depois, para açoitar
o Senhor com mais crueldade ergueram um tanto essa roupa; permitiu-lhe o
Salvador, não porém, que a tirassem de todo. O milagre de se verem tolhidos para esse
desacato, não comoveu nem abrandou o coração daquelas feras humanas. Com
insânia diabólica, atribuiram-no à feitiçaria e arte mágica que imputavam ao
Autor da Verdade e da Vida. MCD-2-1340 1340 - … O
número exato dos açoites recebidos pelo Salvador foi cinco mil cento e
quinze, desde a planta dos pés até a cabeça. … |
MCD-2-1338
1338 - Algunos doctores entiendo
que han dicho o meditado que a nuestro Salvador Jesús, en esta ocasión de los
azotes y para ser crucificado, le desnudaron del todo, permitiendo Su
Majestad aquella confusión para mayor tormento de su persona; pero habiendo
inquirido la verdad, con nuevo orden de la obediencia, se me ha declarado que
la paciencia del divino Maestro estuvo aparejada para padecer todo lo que
fuera decente y sin resistencia a ningún oprobio. Y que los verdugos
intentaron este agravio de la total desnudez de su cuerpo santísimo y
llegaron a querer despojarle de aquellos paños de honestidad con que sólo
había quedado, pero no lo pudieron conseguir, porque en llegando a tocarlos
se les quedaban los brazos yertos y helados, como sucedió en casa de Caifás
cuando pretendieron desnudar al Señor del Cielo, y queda dicho en el capítulo
17 (Cf. supra n. 1290). Y aunque todos los seis verdugos llegaron a probar
sus fuerzas en esta injuria, les sucedió lo mismo; no obstante que después,
para azotar al Señor con más crueldad, estos ministros del pecado le
levantaron algo los paños de la honestidad, y a esto dio lugar Su Majestad,
mas no a que le despojasen del todo y se los quitasen. Tampoco el milagro de
verse impedidos y entorpecidos para aquel desacato movió ni ablandó los
corazones de aquellas fieras humanas, pero con insania diabólica lo
atribuyeron a la hechicería y arte mágica que imputaban al Autor de la verdad
y vida. MCD-2-1340
1340 -
… El número ajustado de los azotes que dieron al Salvador fue cinco mil
ciento y quince, desde las plantas de los pies hasta la cabeza. … |
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CAPÍTULO 21 |
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Pronuncia Pilatos a sentença de morte
contra o Autor da vida, leva Sua Majestade a cruz às costas em que há
de morrer, segue-o sua Mãe Santíssima e o que fez a
grande Senhora nesta passagem contra o demónio, e outros
acontecimentos. Nº |
1013 |
T3-361 |
1070 |
Doutrina. Nº |
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1081 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1358 1358 - Teor da sentença de morte dada por
Pilatos contra Jesus Nazareno, nosso Salvador. Eu, Pôncio Pilatos,
presidente da Galileia do sul, aqui em Jerusalém governador em nome do
império romano, dentro do palácio da arquipresidência, julgo, sentencio e
declaro que condeno à morte Jesus, pelo povo chamado Nazareno, natural da
Galileia, homem sedicioso, rebelde à lei de nosso Senado e do grande
imperador Tibério César. Pela minha dita sentença, determino que Sua morte
seja na cruz, pregado com cravos como se costuma fazer aos réus; porque,
reunindo aqui, todos os dias, muitos homens, pobres e ricos, não cessou de
promover tumultos por toda a Judeia, dizendo-se Filho de Deus e Rei de
Israel, ameaçando a ruína desta insigne cidade de Jerusalém, de seu templo, e
do sacro Império; negando o tributo a César e por se ter atrevido a entrar
com ramos e triunfo, acompanhado de grande parte do povo, na mesma cidade de
Jerusalém e no sagrado templo de Salomão. Ordeno ao primeiro centurião,
chamado Quinto Cornélio, que o leve vergonhosamente pela dita cidade de
Jerusalém, amarrado como está, e açoitado por minha ordem. Sejam-lhe postas
suas vestes, para ser reconhecido por todos e carregue a própria cruz em que
há de ser crucificado: Vá por todas as ruas públicas, no meio de outros dois
ladrões também condenados à morte por furtos e homicídios, e deste modo sirva
de lição para toda a gente e para os malfeitores. Também quero e mando, por
esta minha sentença, que depois deste malfeitor ter sido levado pelas ruas
públicas, saia da cidade pela porta Pagora, atualmente chamada Antoniana. Um
pregoeiro vá enunciando todas estas culpas nesta minha sentença expressas, e
o levem ao monte chamado Calvário, onde se costuma executar e fazer justiça
aos facínoras. Ali pregado na mesma cruz que carregar (como acima disse),
fique seu corpo pendurado entre os ladrões citados. Sobre a parte mais alta
da cruz seja colocado o título nas três línguas agora mais usadas, a saber:
hebreia, grega e latina; todas elas digam: "Jesus Nazareno Rei dos
Judeus", para que todos vejam e entendam. Sob pena de perda dos bens e
da vida e de rebelião ao império romano, mando que ninguém, de qualquer
estado e condição que seja, se atreva temerariamente impedir a dita justiça
por mim ordenada, pronunciada, administrada e executada com todo o rigor,
segundo os decretos e leis romanas e hebreias. Ano da criação do mundo, cinco
mil duzentos e trinta e três, dias vinte e cinco de Março. - Pontius
Pilatus Judex et Gubernator Galilaeae inferioris pro Romano Imperio qui supra
propria manu. MCD-2-1359 1359 - Conforme este cômputo,
a criação do mundo foi em Março. Desde o dia em que Adão foi criado
até a Encarnação do Verbo passaram cinco mil cento e noventa e nove anos.
Acrescentando-se os nove meses que esteve no ventre virginal de Sua Mãe
Santíssima, mais os trinta e três anos que viveu, perfazem os cinco mil
duzentos trinta e três, mais os três meses que, Conforme o cômputo
romano, restam até o dia vinte e cinco do mês de Março. De acordo com este
cálculo da Igreja Romana, o primeiro ano do mundo contou apenas nove meses e
sete dias, para começar o segundo ano, de primeiro de Janeiro em diante.
Entre as diferentes opiniões dos Doutores, entendi que a verdadeira é a da
santa Igreja, consignada no Martirológio romano, como também a da Encarnação
de Cristo nosso Senhor, de que falei no livro primeiro da segunda parte,
capítulo 11. |
MCD-2-1358 1358
- Tenor de la
sentencia de muerte que dio Pilatos contra Jesús Nazareno nuestro Salvador. Yo, Poncio Pilato,
presidente de la inferior Galilea, aquí en Jerusalén regente por el imperio
romano, dentro del palacio de archipresidencia, juzgo, sentencio y pronuncio
que condeno a muerte a Jesús, llamado de la plebe Nazareno, y de patria
galileo, hombre sedicioso, contrario de la ley y de nuestro Senado y del
grande emperador Tiberio César. Y por la dicha mi sentencia determino que su
muerte sea en cruz, fijado con clavos a usanza de reos. Porque aquí, juntando
y congregando cada día muchos hombres pobres y ricos, no ha cesado de remover
tumultos por toda Judea, haciéndose Hijo de Dios y Rey de Israel, con
amenazarles la ruina de esta tan insigne ciudad de Jerusalén y su templo, y
del sacro Imperio, negando el tributo al César, y por haber tenido
atrevimiento de entrar con ramos y triunfo con gran parte de la plebe dentro
de la misma ciudad de Jerusalén y en el sacro templo de Salomón. Mando al
primer centurión, llamado Quinto Cornelio, que le lleve por la dicha ciudad
de Jerusalén a la verguenza, ligado así como está, azotado por mi
mandamiento. Y séanle puestas sus vestiduras para que sea conocido de todos,
y la propia cruz en que ha de ser crucificado. Vaya en medio de los otros dos
ladrones por todas las calles públicas, que asimismo están condenados a
muerte por hurtos y homicidios que han cometido, para que de esta manera sea
ejemplo de todas las gentes y malhechores. Quiero asimismo y mando por esta
mi sentencia, que, después de haber así traído por las calles públicas a este
malhechor, le saquen de la ciudad por la puerta Pagora, la que ahora es
llamada Antoniana, y con voz de pregonero, que diga todas estas culpas en
ésta mi sentencia expresadas, le lleven al monte que se dice Calvario, donde
se acostumbra a ejecutar y hacer la justicia de los malhechores facinerosos,
y allí fijado y crucificado en la misma cruz que llevare, como arriba se
dijo, quede su cuerpo colgado entre los dichos dos ladrones. Y sobre la cruz,
que es en lo más alto de ella, le sea puesto el título de su nombre en las
tres lenguas que ahora más se usan, conviene a saber, hebrea, griega y
latina, y que en todas ellas y cada una diga: Este es Jesús Nazareno Rey de los Judíos, para que todos lo
entiendan y sea conocido de todos. Asimismo mando, so pena de perdición de
bienes y de la vida y de rebelión al imperio romano, que ninguno, de
cualquier estado y condición que sea, se atreva temerariamente a impedir la
dicha justicia por mí mandada hacer, pronunciada, administrada y ejecutada
con todo rigor, según los decretos y leyes romanas y hebreas. Año de la
creación del mundo cinco mil doscientos y treinta y tres, día veinticinco de
marzo.— Pontius Pilatus Judex et
Gubernator Galilaeae inferioris pro Romano Imperio qui supra propia manu. MCD-2-1359 1359
- Conforme a
este cómputo, la creación del mundo fue en marzo, y del día que fue criado
Adán hasta la Encarnación del Verbo pasaron cinco mil ciento y noventa y
nueve años, y añadiendo los nueve meses que estuvo en el virginal vientre de
su Madre santísima, y treinta y tres años que vivió, hacen los cinco mil
doscientos y treinta y tres, y los tres meses que conforme al cómputo romano
de los años restan hasta veinte y cinco del mes de marzo; porque según esta
cuenta de la Iglesia romana, al primer año del mundo no le tocan más de nueve
meses y siete días, para comenzar el segundo año del primero de enero. Y
entre las opiniones de los doctores he entendido que la verdadera es la de la
Santa Iglesia en el Martirologio romano, como lo dije también en el capítulo
de la Encarnación de Cristo 1074 nuestro Señor, en el libro I de la segunda
parte, capítulo 11 (Cf. supra n. 138). |
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CAPÍTULO 22 |
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Como nosso Salvador Jesus foi
crucificado no monte Calvário e as sete palavras que falou na Cruz, e o
assistiu Maria Santíssima Sua Mãe com grande dor. Nº |
1024 |
T3-373 |
1082 |
Doutrina. Nº |
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1101 |
O seguinte texto é uma tradução
fiel ao estilo erudito original espanhol.
CAPÍTULO
23 |
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O triunfo que Cristo nosso Salvador alcançou
sobre o demónio na cruz e da morte e a profecia de Habacuc, e um conciliábulo
que fizeram os demónios no inferno. Nº |
1043 |
T3-391 |
1103 |
Doutrina. Nº |
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1114 |
CAPÍTULO
24 |
Espanhola |
Brasileira |
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A ferida que fizeram com a lança no
lado de Cristo já defunto, Sua descida da cruz e sepultamento, e o que fez
Maria Santíssima até que voltou ao Cenáculo. Nº |
1056 |
T3-403 |
1116 |
Doutrina. Nº |
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1124 |
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CAPÍTULO 25 |
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Como a Rainha do Céu consolou São
Pedro e outros apóstolos e a prudência com que procedeu depois do enterro do
seu Filho, com viu descer a Sua alma Santíssima ao Limbo dos santos pais. Nº |
1064 |
T3-411 |
1125 |
Doutrina. Nº |
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1131 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1455
1455 - Logo se retirou,
acompanhando-A São João. Estando ambos a sós, a Senhora pôs-se de joelhos e
disse ao Apóstolo: Não deveis esquecer as palavras que, na cruz, nos falou
Meu Filho Santíssimo. Sua benignidade vos nomeou Meu Filho e a Mim vossa Mãe.
Vós, senhor, sois Sacerdote do Altíssimo; por esta grande dignidade, é razão
que vos obedeça em tudo o que tiver de fazer. Desde agora quero que Me
ordeneis, lembrando que sempre fui serva e toda Minha alegria está em
obedecer até a morte. … MCD-2-1459
1459 - … Desde esse momento, conheceu a Bem-Aventurada Mãe
que a alma de Cristo, unida à divindade, descia ao Limbo dos santos Pais. Foi
libertá-los daquele cárcere subterrâneo, onde estavam detidos desde o
primeiro justo que morreu no mundo, esperando a vinda do Redentor de todos os
homens. Para explicar este mistério, que é uma das verdades sobre a Santíssima
humanidade de Cristo nosso Senhor, pareceu- me conveniente declarar, o que me
foi dado a entender sobre o Limbo e onde está situado. Digo, pois, que o
globo terrestre tem o diâmetro - distância de uma superfície à outra,
passando, pelo centro - de duas mil e quinhentas e duas léguas. A metade até
o centro, mede mil duzentas e cinquenta e uma. No centro, encontra-se o
inferno dos condenados, como no coração da Terra. Este inferno é uma caverna
ou caos de muitas tenebrosas estâncias, com diferentes penas, todas horríveis
e tremendas. Formam um globo qual imensa caldeira, com boca ou entrada muito
larga. Neste pavoroso calabouço de confusão e tormentos, estão os demónios e
os condenados e nele ficarão por toda a eternidade, (Mt 25,41) enquanto Deus
for Deus, porque no inferno não há nenhuma redenção. MCD-2-1460
1460 - Num dos lados do inferno está o Purgatório, onde as
almas dos justos se purificam, quando nesta vida não acabaram de satisfazer
suas culpas e dela não saíram tão purificados, quanto é necessário para
chegar à visão beatífica. Esta caverna também é grande, porém, muito menor
que o inferno e, ainda que no Purgatório haja grandes penas, não tem
comunicação com o inferno dos condenados. Em outro lado encontra-se o Limbo
com duas estâncias diferentes: uma para as crianças que morrem só com o
pecado original e sem obras boas ou más do próprio arbítrio; a outra estância
servia de permanência para as almas dos justos já purificadas de seus
pecados. Não podiam entrar no Céu, nem gozar de Deus, até que se operasse a
Redenção humana e Cristo nosso Salvador lhes abrisse a porta (SI 23, 9)
fechada pelo pecado de Adão. A caverna do Limbo também é menor que o inferno,
não se comunica com ele, nem tem penas dos sentidos como o Purgatório. Lá
chegavam as almas já purificadas no Purgatório e só careciam da visão
beatífica, privação em que consiste a pena de dano. Ali se encontravam todos
os que haviam morrido em graça, antes da morte do Salvador. Neste Limbo,
desceu Sua alma Santíssima unida à divindade, e isto significamos ao dizer
que desceu aos infernos . O termo inferno significa qualquer daqueles lugares
inferiores, situados nas profundezas da Terra, ainda que comumente ao dizer
inferno, entendemos o dos demónios e condenados. E o sentido que mais lhe
atribuem, assim como por Céu, entendemos o empírio onde estão e permanecerão
para sempre os Santos. Depois do Juízo Final só o Céu e o inferno serão
habitados. O Purgatório já não será necessário, e as crianças do Limbo sairão
para outra morada diferente. MCD-2-1462
1462 - … Judas e o mau ladrão, os mais recentes entre
eles, muito mais culpados dessa infelicidade, sofreram maior tormento e maior
raiva dos demónios contra eles. Quanto dependesse deles, propuseram os
malignos espíritos perseguir e atormentar mais os cristãos que professavam
Sua Fé Católica. Aos que a negassem e caíssem, dariam maior castigo, porque
os julgavam merecedores de maior pena que os infiéis a quem não fôra pregada
a Fé. |
MCD-2-1455
1455 - Fuese luego a recoger
acompañándola San Juan Evangelista, y estando con él a solas puesta de
rodillas le dijo: No es razón que olvidéis las palabras que mi Hijo santísimo
nos habló desde la Cruz. Su dignación Os nombró por hijo mío, a mí por madre
Vuestra. Y Vos, señor, sois sacerdote del Altísimo. Por esta gran dignidad es
razón que os obedezca en todo lo que hubiere de hacer y desde esta hora
quiero que me lo mandéis y ordenéis, advirtiendo que siempre fui sierva, y
toda mi alegría está puesta en obedecer hasta la muerte. … MCD-2-1459
1459
- … Porque desde entonces conoció la beatísima Madre cómo aquella alma de
Cristo unida a la divinidad descendía al Limbo de los Santos Padres para
sacarlos de aquella cárcel soterránea, donde estaban detenidos desde el
primer justo que murió en el mundo esperando la venida del universal Redentor
de los hombres. Y para declarar este misterio, que es uno de los artículos de
la santísima humanidad de Cristo nuestro Señor, me ha parecido dar noticia de
todo lo que a mí se me ha dado a entender sobre aquel lugar del Limbo y su
asiento. Digo, pues, que la tierra y su globo tiene de diámetro, pasando por
el centro de una superficie a otra, dos mil quinientas y dos leguas [legua ~
5.556 Km] , y hasta la mitad, que es el centro, hay mil doscientas cincuenta
y una, y respecto del diámetro se ha de medir la redondez de este globo. En
el centro está el infierno de los condenados como en el corazón de la tierra,
y este infierno es una caverna o caos que contiene muchas estancias
tenebrosas con diversidad de penas, todas formidables y espantosas, y de
todas se formó un globo al modo de una tinaja de inmensa magnitud, con su
boca o entrada muy espaciosa y dilatada. En este horrible calabozo de
confusión y tormentos estaban los demonios y todos los condenados, y estarán
en él por toda la eternidad mientras Dios fuere Dios, porque en el infierno
no hay ninguna redención. MCD-2-1460
1460
- A un lado del infierno está el purgatorio, donde las almas de los justos
purgan y se purifican, cuando en esta vida no acabaron de satisfacer por sus
culpas, ni salen de ella tan limpios de sus defectos que puedan luego llegar
a la visión beatífica. Esta caverna también es grande, pero mucho menos que
el infierno. A otro lado está el Limbo con dos estancias diferentes: una para
los niños que mueren con solo el pecado original y sin obras buenas ni malas
del propio albedrío; otra servía para depositar las almas de los justos,
purgados ya sus pecados, porque no podían entrar en el cielo ni gozar de Dios
hasta que se hiciese la Redención humana y Cristo nuestro Salvador abriese
las puertas que cerró el pecado de Adán. Esta caverna del Limbo también es
menor que el infierno y no se comunica con él, ni tiene penas del sentido
como el purgatorio, porque ya llegaban a él las almas purificadas desde el
purgatorio y sólo carecían de la visión beatífica, que es pena de daño, y
allí estaban todos los que habían muerto en gracia hasta que murió el
Salvador. A este lugar del Limbo bajó su alma santísima con la divinidad,
cuando decimos que bajó a los infiernos, porque este nombre de infierno
significa cualquiera parte de aquellas inferiores que están en lo profundo de
la tierra; aunque en el común modo de hablar por el nombre de infierno
entendemos el de los demonios y condenados, porque aquél es el más famoso
significado, como por nombre de cielo entendemos el empíreo ordinariamente,
donde están los santos, y donde permanecerán para siempre, como los
condenados en el infierno, aunque el Limbo y purgatorio tienen otros nombres
particulares. Y después del juicio final sólo el cielo y el infierno serán
habitados, porque el purgatorio no será necesario y del Limbo han de salir
también los niños a otra habitación diferente. MCD-2-1462
1462
- … Y como Judas Iscariotes y el mal ladrón eran más recientes en el infierno
y señalados mucho más en esta desdicha, así fue mayor su tormento, y los
demonios se indignaron más contra ellos; y cuanto era de su parte propusieron
los malignos espíritus perseguir y atormentar más a los cristianos que
profesasen su fe católica, y a los que la negasen o cayesen darles mayor
castigo, porque juzgaban que todos éstos merecían mayores penas que los
infieles a quien no se les predicó la fe. |
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CAPÍTULO 26 |
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A ressurreição de Cristo nosso
Salvador e a aparição que fez a Sua Mãe Santíssima com os santos pais do
Limbo. Nº |
1071 |
T3-419 |
1133 |
Doutrina. Nº |
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1138 |
O seguinte texto é uma tradução
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CAPÍTULO
27 |
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Algumas aparições de Cristo nosso
Salvador ressuscitado às Marias e aos apóstolos; a notícia que todos davam à
Rainha e a prudência com que os ouvia. Nº |
1077 |
T3-425 |
1139 |
Doutrina. Nº |
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1148 |
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CAPÍTULO 28 |
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Alguns ocultos e divinos mistérios que
a Maria Santíssima sucederam depois da ressurreição do Senhor e como se lhe
deu título de Mãe e Rainha da Igreja, e a aparição de Cristo antes e para a
ascensão. Nº |
1087 |
T3-435 |
1150 |
Doutrina. Nº |
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1157 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-2-1501
1501 - Disse o Pai a
Maria Santíssima: Minha filha, a Igreja que Meu Unigénito fundou, a nova lei
da graça que ensinou ao mundo e o povo que remiu, tudo entrego e recomendo a
Ti. Acrescentou o Espírito Santo: Esposa minha, escolhida entre todas as
criaturas, comunico-Te Minha Sabedoria e Graça, para serem depositados em Teu
coração os mistérios, obras, doutrina e quanto realizou no mundo o Verbo
humanado. O Filho, então, falou: Minha Mãe amantíssima, vou para Meu Pai, e
Te deixo no Meu lugar, para cuidares de Minha Igreja; encomendo-Te seus
filhos, Meus irmãos, como Meu Pai a Mim os confiou. Em seguida, as Três
divinas Pessoas dirigiram-se aos Anjos, santos e demais justos, declarando:
Esta é a Rainha de tudo o que é criado no Céu e na Terra. É a Protetora da
Igreja Senhora das criaturas, Mãe de piedade, Intercessora dos fiéis,
Advogada dos pecadores Mãe do Amor formoso e da santa Esperança (Ecli 24, 24)
poderosa para inclinar Nossa vontade à clemência e misericórdia. Nela ficam
depositados os tesouros de Nossa Graça, e seu Coração fidelíssimo será as
tábuas onde fica gravada a Nossa Lei. Nela se encerram os mistérios que Nossa
omnipotência operou para a samlvação da linhagem humana. E a obra prima de
nossas mãos, a quem se comunica e repousa a plenitude de nmossa vmontade, sem
qualquer obstáculo à corrente de nossas divinas perfeições. Quem, de coração,
a chamar não perecerá; quem alcançar Sua intercessão, conseguirá a eterna
vida. Quanto Nos pedir, Lhe será concedido e sempre faremos Sua vontade,
ouvindo Seus rogos e desejos, porque Se entregou inteiramente ao Nosso
beneplácito. MCD-2-1502
1502 - … Finalmente,
determinou Jesus aparecer novamente a toda aquela congregação de Apóstolos e
discípulos e discípulas estando todos juntos: eram cento e vinte pessoas.
Esta Aparição foi em Jerusalém, no Cenáculo, no mesmo dia da Ascensão, em
seguida a que São Marcos refere, no último capítulo, versículo 14, pois tudo
aconteceu no mesmo dia. … MCD-2-1503
1503 - Sabei, Meus discípulos, que Meu Eterno Pai deu-Me
todo poder no Céu e na terra (Mt
28,18). Dele quero fazervos participantes, para estabelecerdes Minha
Igreja em todo o mundo. Tendes sido incrédulos e de coração lento para acabar
de crer em Minha Ressurreição, mas já é tempo que, como fiéis discípulos
Meus, sejais mestres da Fé para todos os homens. Pregando o Evangelho que de
Mim recebestes, aos que crerem, baptizai em nome do Pai, do Filho (que sou
Eu) e do Espírito Santo (Mt 28,16-19). Os que crerem e forem baptizados serão
salvos, mas os que não crerem serão condenados (Mc 16,16). Ensinai aos
crentes a observarem tudo o que contém minha Santa Lei. Para confirmá-la,
farão grandes sinais e prodígios (Mc 16,17-18): expulsarão os demónios de
onde estiverem; falarão línguas desconhecidas; curarão as picadas de
serpentes e se tomarem mortal veneno, não lhes fará mal; darão saúde aos
enfermos impondo as mãos sobre eles. Estas foram as maravilhas que Cristo,
nosso Salvador, prometeu para fundar Sua Igreja com a pregação do Evangelho.
Todas se realizaram com os Apóstolos e fiéis da primitiva Igreja. Para sua
propagação nas partes do mundo, onde ainda não se encontra, e para sua
conservação onde já se estabeleceu, continuam os mesmos sinais, quando e como
Sua providência julga necessário, pois nunca desampara a Santa Igreja, Sua
esposa dilectíssima. MCD-2-1504
1504 - Neste mesmo dia, por disposição Divina, enquanto o
Senhor se encontrava com os onze discípulos, foram-se reunindo na casa do
Cenáculo outros fiéis e piedosas mulheres, alcançando o número de cento e
vinte. Desejou o divino Mestre que estivessem presentes à Sua Ascensão,
instruindo-os como aos onze Apóstolos, do que lhes convinha saber antes de
Sua subida ao Céu, para depois Se despedir de todos juntos. Estando assim
congregados na paz e caridade, na sala onde fôra celebrada a Ceia, o Autor da
vida manifestou-Se a todos e com aprazível semblante de amoroso Pai, disse-lhes: MCD-2-1505
1505 - Meus amados filhos, Eu subo para o Pai de cujo seio
desci para salvar e redimir os homens. Por amparo, mãe, consoladora e
advogada, vos deixo em Meu lugar a Minha Mãe, a quem deveis ouvir e obedecer
em tudo. Assim como tenho dito que, quem vê a Mim vê a Meu Pai (Jo 14, 9), e
quem me conhece, conhecerá a Ele também; agora vos asseguro que, quem
conhecer Minha Mãe, conhecerá a Mim; quem ouve a Ela, ouve a Mim; quem lhe
obedece, obedecerá a Mim; ofender-Me-á quem a Ela ofender, e me honrará, quem
a Ela honrar. Todos vós, e vossos sucessores, a tereis por Mãe, superior e
chefe. Ela esclarecerá vossas dúvidas e resolverá vossas dificuldades; n'EIa
me encontrareis sempre que Me procurardes, porque n’Ela estarei até o fim do
mundo, e agora o estou, ainda que de modo oculto para vós. Isto disse Jesus,
porque estava sacramentado no peito de Sua Mãe, pela conservação das espécies
que recebeu na Ceia, até a Consagração da primeira Missa, como adiante direi (Cf. infra p. III n. 125). Assim se
cumpriu a palavra do Senhor dita naquela ocasião, como refere São Mateus (28,
20): Estou convosco até o fim do mundo. Acrescentou ainda Jesus: Tereis a
Pedro por suprema cabeça de minha Igreja, onde o deixo por Meu Vigário;
obedecer-lhe-eis como a sumo pontífice. A João tereis por filho de Minha Mae,
como Eu o nomeei do alto da cruz. … MCD-2-1508
1508 - … Não obstante, em primeiro lugar quero que te
ocupes toda na imitação de Minha vida e na contínua meditação de Minhas
virtudes e obras, para alcançares a vitória que desejas, sobre os Meus e teus
inimigos. |
MCD-2-1501
1501 - Habló el Padre con María
santísima y le dijo: Hija mía, la Iglesia que mi Unigénito ha fundado y la
nueva ley de gracia que ha enseñado en el mundo y el pueblo que ha redimido, todo
lo fío de ti y te lo encomiendo.—Dijo luego el Espíritu Santo: Esposa mía,
escogida entre todas las criaturas, mi sabiduría y gracia te comunico, con
que se depositen en tu corazón los misterios, obras y doctrina y lo que el
Verbo humanado ha hecho en el mundo.—El mismo Hijo habló y dijo: Madre mía
amantísima, yo me voy a mi Padre, en mi lugar te dejo y encargo el cuidado de
mi Iglesia; te encomiendo a sus hijos y mis hermanos, como mi Padre me los
encargó a mí.—Convirtieron luego las tres Divinas Personas sus palabras al
coro de los Santos Ángeles y hablando con ellos y con los demás justos y
santos dijeron: Esta es la Reina de todo lo criado en el cielo y en la
tierra, es la Protectora de la Iglesia, Señora de las criaturas, Madre de
piedad, Intercesora por los fieles, Abogada de los pecadores, Madre del amor
hermoso y de la santa esperanza y la poderosa para inclinar nuestra voluntad
a la clemencia y misericordia. En ella quedan depositados los tesoros de
nuestra gracia y su corazón fidelísimo será las tablas donde queda escrita y
grabada nuestra ley. En ella se encierran los misterios que nuestra
omnipotencia ha obrado para la salvación del linaje humano. Es la obra
perfecta de nuestras manos, donde se comunica y descansa la plenitud de
nuestra voluntad, sin algún impedimento, con el corriente de nuestras divinas
perfecciones. Quien de corazón la llamare no perecerá, quien alcanzare su
intercesión conseguirá la eterna vida. Lo que nos pidiere, le será concedido,
y siempre haremos su voluntad, oyendo sus ruegos y deseos, porque con
plenitud se dedicó toda a nuestro beneplácito. MCD-2-1502
1502
- … Su Majestad aparecerse y manifestarse de nuevo a toda aquella
congregación de apóstoles y discípulos y discípulas estando todos juntos;
eran ciento y veinte personas. Esta aparición fue en Jerusalén en el cenáculo
el mismo día de la ascensión, tras de la que refiere San Marcos en el último
capítulo (Mc 16, 14ss), que todo sucedió en un día. … MCD-2-1503
1503
- Advertid, discípulos míos, que mi Eterno Padre me ha dado toda la potestad
en el cielo y en la tierra, y la quiero comunicar a vosotros, para que
plantéis mi nueva Iglesia por todo el mundo. Incrédulos y tardos de corazón
habéis sido en acabar de creer mi resurrección, pero ya es tiempo que como
fieles discípulos míos seáis maestros de la fe para todos los hombres.
Predicando mi Evangelio como de mí le habéis oído, bautizaréis a todos los
que creyeren, dándoles el bautismo en el nombre del Padre y del Hijo, que soy
yo, y del Espíritu Santo. Y los que creyeren y fueren bautizados serán salvos
y los que no creyeren serán condenados. Enseñad a los creyentes a que guarden
todo lo que toca a mi Santa Ley. Y en su confirmación los creyentes harán
señales y maravillas: lanzarán los demonios de donde estuvieren, hablarán
nuevas lenguas, curarán de las mordeduras de las serpientes, y si ellos
bebieren mortal veneno no les ofenderá, y darán salud a los enfermos con
poner sus manos sobre ellos.— Estas fueron las maravillas que prometió Cristo
nuestro Salvador para fundar su Iglesia con la predicación del Evangelio, y
todas se cumplieron en los Apóstoles y en los fieles de la primitiva Iglesia.
Y para su propagación en lo que falta del mundo y para su conservación donde
está plantada, continúa las mismas señales, cuando y como su Providencia
conoce ser necesario, porque nunca desampara su Santa Iglesia, que es su
esposa dilectísima. MCD-2-1504
1504
- Este mismo día por dispensación divina, mientras el Señor estaba con los
once discípulos, se fueron juntando en la casa del cenáculo otros fieles y
piadosas mujeres hasta el número de ciento y veinte, que arriba dije; porque
el divino Maestro determinó que se hallasen presentes a su ascensión y
primero quiso informar a toda aquella congregación, respectivamente como a
los once Apóstoles, de lo que les convenía saber antes de su subida a los
cielos y despedirse de todos juntos. Estando así congregados, y unidos en paz
y caridad en una sala, que era la en que se celebró la cena, se les manifestó
el autor de la vida a todos, y con semblante apacible les habló como padre
amoroso y les dijo: MCD-2-1505
1505
- Hijos míos dulcísimos, yo me subo a mi Padre, de cuyo seno descendí para
salvar y redimir a los hombres. Por amparo, madre, consoladora y abogada
vuestra os dejo en mi lugar a mi Madre, a quien habéis de oír y obedecer en
todo. Y así como os tengo dicho que quien a mí me viere verá a mi Padre (Jn
14, 9) y el que me conoce le conocerá también a Él, ahora os aseguro que
quien conociere a mi Madre me conocerá a mí, y el que a ella oye a mí oye, y
el que la obedeciere me obedecerá a mí, y me ofenderá quien la ofendiere y me
honrará quien la honrare a ella. Todos vosotros la tendréis por madre, por
superior y cabeza, y también vuestros sucesores. Ella responderá a vuestras
dudas, disolverá vuestras dificultades; y en ella me hallaréis siempre que me
buscareis, porque estaré en ella hasta el fin del mundo, y ahora lo estoy,
aunque el modo es oculto para vosotros.—Y dijo esto Su Majestad, porque
estaba sacramentado en le pecho de su Madre, conservándose las especies que
recibió en la cena, hasta que se consagró en la primera misa, como adelante
diré (Cf. infra p. III n. 125); y cumplió el Señor lo que refiere San Mateo
(Mt 28, 20) que les dijo en esta ocasión: Con vosotros estoy hasta el fin del
mundo. Añadió más el Señor y dijo: Tendréis a Pedro por suprema cabeza de mi
Iglesia, donde le dejo por mi vicario, y como a pontífice supremo le
obedeceréis. A Juan tendréis por hijo de mi Madre, como yo lo nombré y señalé
desde la cruz. … MCD-2-1508
1508
- … Esto has entendido siempre y más lo
conocerás adelante. Pero en primer lugar quiero de ti que te ocupes toda en
la imitación de mi vida y en la continua meditación de mis virtudes y obras,
para que alcances la victoria que deseas de mis enemigos y tuyos. |
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CAPÍTULO 29 |
Espanhola |
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A ascensão de Cristo Redentor nosso
aos Céus com todos os santos que o assistiam, e leva Sua Mãe Santíssima
consigo para lhe dar a posse da glória. Nº |
1095 |
T3-443 |
1158 |
Doutrina. Nº |
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1170 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-2-1512
1512 - … O singular e
oculto sacramento que a destra do Altíssimo operou nesta ocasião, foi levar
Consigo Sua Mãe Santíssima. No Céu, lhe entregaria a posse da glória e do
lugar que Lhe tinha designado como a Mãe verdadeira, lugar que Ela, por seus
méritos, adquirira e esperava receber no futuro. A grande Rainha já estava
prevenida para este grande favor, pois seu Filho Santíssimo lho havia
oferecido durante os quarenta dias que lhe fez companhia, depois de Sua
milagrosa ressurreição. Para que nenhuma criatura humana deste mundo conhecesse,
por então, este sacramento, e para que o grupo dos Apóstolos e demais fiéis
não ficassem sem a assistência de Sua divina Mestra, permanecendo com eles em
oração até a vinda do Espírito Santo, como se diz nos Actos dos Apóstolos (1,
14) - fez o poder divino, por modo milagroso e admirável, que Maria
Santíssima estivesse em dois lugares, ficaria com os filhos da Igreja,
acompanhando-os no Cenáculo e permanecendo com eles, e no mesmo trono do
Redentor do mundo subiu ao Céu. Ali esteve três dias com o mais perfeito uso
das potências e sentidos e, ao mesmo tempo, no Cenáculo, com menos exercício
deles. |
MCD-2-1512
1512 - … El nuevo y oculto
sacramento que la diestra del Altísimo obró en esta ocasión fue llevar
consigo a su Madre santísima para darla en el cielo la posesión de la gloria
y del lugar que como a Madre verdadera le tenía señalado, y ella con sus
méritos adquirido, y para adelante prevenido. De este favor estaba ya capaz
la gran Reina antes que sucediese, porque su Hijo santísimo se lo había ofrecido
en los cuarenta días que la acompañó después de su milagrosa resurrección. Y
porque a ninguna otra criatura humana y viviente se le manifestase este
sacramento por entonces, y para que en la congregación de los apóstoles y
demás fieles asistiese su divina Maestra, perseverando con ellos en oración
hasta la venida del Espíritu Santo, como se dice en los Actos de los
Apóstoles (Act 1, 14), obró el poder divino por milagroso y admirable modo
que María santísima estuviese en dos partes, quedando con los hijos de la
Iglesia siguiéndoles al cenáculo y asistiendo con ellos, y subiendo en
compañía del Redentor del mundo, y en su mismo trono, a los cielos, donde
estuvo tres días con el más perfecto uso de las potencias y sentidos, y al
mismo tiempo en el cenáculo con menos ejercicio de ellos. |
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TERCEIRA PARTE ● ▲
CONTÉM O QUE FEZ DEPOIS DA ASCENSÃO DO SEU FILHO NOSSO SALVADOR
ATÉ QUE A GRANDE RAINHA MORREU E FOI COROADA COMO IMPERATRIZ DOS CÉUS.
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Espanhola |
Brasileira |
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Introdução à terceira parte da divina História e
Vida santíssima de Maria Mãe de Deus. |
1109 |
T4-1 |
1171 |
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< LIVRO VII |
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Contém os dons altíssimos outorgados pela destra divina à Rainha
do Céu para Ela trabalhar na Santa Igreja; a vinda do Espírito Santo; o
copioso fruto da Redenção e da pregação dos Apóstolos; a primeira perseguição
à Igreja; a conversão de São Paulo e a vinda de São Tiago a Espanha; a
Aparição da Mãe de Deus em Saragoça e a fundação do santuário de Nossa
Senhora do Pilar. |
1123 |
T4-17 |
1185 |
CAPÍTULO
1 |
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Permanece sentado nosso Salvador Jesus
à direita do eterno Pai, desceu do Céu à Terra Maria Santíssima para que se
implantasse a nova Igreja com a Sua assistência e magistério. Nº 1 a 7 |
1123 |
T4-17 |
1186 |
Doutrina. Nº 8 a 9 |
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1190 |
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CAPÍTULO 2 |
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O que o evangelista São João, no CAPÍTULO 21 do Apocalipse, fala
literalmente, da visão que teve, quando viu descer do Céu Maria Santíssima
Senhora nossa. Nº 10 a 25 |
1128 |
T4-23 |
1190 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-11 11
- … Ao chegar o tempo oportuno, de acordo com a disposição
divina, o Evangelista, antes de morrer, enriqueceu a Igreja com o tesouro
destes ocultos sacramentos. Foi ordem do Espírito Santo que os escrevesse em
metáforas e enigmas, tão difíceis de entender, como a própria Igreja
reconhece. Foi conveniente que não ficassem claros para todos, mas fechados e
selados como a pérola e o nácar no interior da concha, ou como o ouro oculto
nos veios da Terra, para que a Igreja com nova luz e diligência, os extraísse
quando fosse necessário. Enquanto isso, permaneceriam em depósito na
obscuridade das Sagradas Escrituras, especialmente no livro do Apocalipse,
assim como declaram os santos Doutores. MCD-3-12
12 - … Para tirar a dúvida, se alguém a tiver, ajudará
muito considerar o que diversos santos e Doutores advertem, sobre o facto de
ter Deus ocultado aos judeus o corpo e a sepultura de Moisés (Dt 34, 6). Foi
para evitar que aquele povo, tão inclinado à idolatria, prestasse adoração ou
algum outro culto supersticioso e vão, ao corpo do Profeta que tanto haviam
estimado. Dizem que, pela mesma razão, quando Moisés descreveu a criação do
mundo e de todas as criaturas, ainda que os Anjos eram a parte
mais nobre delas, o Profeta não os designou com palavras claras, mas
subentendeu Sua criação, naquela frase: Deus criou a luz (Gn I, 3). Nesta
expressão, deixou possibilidade para se entender a luz material, que ilumina
este mundo visível e, por metáfora, também aquelas luzes substanciais e
espirituais, os santos Anjos, de quem, naquela ocasião, não era oportuno
deixar mais clara notícia. MCD-3-13
13 - … Com toda esta luz, sabemos que só Ele é Deus e
homem verdadeiro, cheio de Graça e de verdade (Jo 1,14); que Sua Mãe é pura
criatura e, sem ter divindade, foi cheia de Graça, imediata a Deus e superior
a todo o resto das criaturas. … MCD-3-14
14 - … Não se pense, por isto, haver contradição entre
estas interpretações. Ambas estão contidas no texto sagrado, pois não há
dúvida que a divina Sabedoria pode, na mesma letra, encerrar perfeitamente
muitos mistérios. Disse David (SI 61, 12) que numa palavra se podem entender
duas coisas, como realmente as entendeu, sem confusão nem engano. E esta é
uma das causas da dificuldade da Sagrada Escritura e necessário, para que a
obscuridade a faça mais fecunda e estimável, e seja tratada pelos fiéis com
maior humildade, atenção e reverência. Tal estilo, cheio de mistério e metáforas,
é adequado para significar melhor muitos mistérios, sem forçá-los dentro dos
limites de termos mais restritos.. MCD-3-16
16 - … Acabou também a primeira Terra e Céu dos mortais,
porque entrando Cristo, nosso bem, com Sua Mãe Santíssima na celestial Jerusalém,
quebraram-se as fechaduras e cadeados que a conservavam fechada há cinco
mil duzentos e trinta e três anos. Neste tempo os mortais nela não podiam
entrar, enquanto a divina justiça não fosse satisfeita pela reparação do
pecado. MCD-3-23 23 - Quanto aos tímidos, aos
incrédulos, execráveis, homicidas, fornicadores, feiticeiros, idolatras e a
todos os mentirosos, sua parte será o tanque de fogo e enxofre, que é a
segunda morte (Ap21,8). A todos os filhos de Adão dei o Meu Unigénito por
Mestre, Redentor e Irmão. Dei-lhes Sua Mãe para amparo, Medianeira e poderosa
Advogada junto a Mim. Como tal, a devolvo ao mundo para todos entenderem ser
meu desejo que se valham de Sua protecção. Aos que, porém, não venceram a
covardia da carne em padecer, ou não creram nos testemunhos e maravilhas que
realizei a Seu favor e estão testificados em minhas Escrituras; aos que,
apesar de terem acreditado, se entregaram às torpes impurezas dos deleites
carnais; aos feiticeiros, idólatras que abandonaram Meu verdadeiro poder e
divindade, para seguir o demónio; a todos os que praticaram a mentira e a
maldade; não os aguarda outra herança, mais do que aquela que eles mesmos
escolheram. Será o formidável fogo do inferno, o tanque de enxofre que arde
sem claridade, com abominável odor. Ali haverá para os réprobos, diversidade
de penas e tormentos correspondentes às abominações de cada um, ainda que
todas tenham a mesma duração eterna, e a privação da visão divina que
beatífica os Santos. Será a segunda morte sem remédio, porque não se
aproveitaram daquele que lhes foi oferecido para a primeira morte do pecado.
Teriam podido resgatá-lo e recuperado a vida da Graça, por virtude do
Redentor e de Sua Mãe. MCD-3-24
24 - … Na sucessão dos tempos, estes sacramentos iriam
sempre mais se manifestando, com milagres e luz a favor do mundo, com os
exemplos e vida dos santos, em particular os fundadores dos institutos de
vida religiosa, e tantos mártires e confessores. Por estas razões, os pecados
dos homens, nos últimos séculos, serão mais graves e detestáveis. Na medida
de tantos benefícios, a ingratidão será mais pesada e digna de maiores
castigos. Em consequência, merecerão maior indignação da justiça e ira
divina. Assim, nos tempos futuros, que para nós é o presente, Deus castigará
os homens rigorosamente, com pragas excessivas, porque serão as últimas e as
mais próximas ao Juízo Final. Veja-se na primeira parte o número 266. |
MCD-3-11 11
- … Y cuando
fue tiempo y disposición divina que antes de morir el Evangelista
enriqueciera a la Iglesia con el tesoro de estos ocultos sacramentos, fue
orden del Espíritu Santo que los escribiese en metáforas y enigmas tan
difíciles de entender, como la Iglesia lo confiesa. Y fue así conveniente que
no quedasen patentes a todos, sino cerrados y sellados como las perlas en el
nácar o en la concha y el oro en los escondidos minerales de la tierra, para
que con nueva luz y diligencia los sacase la Santa Iglesia cuando tuviese
necesidad y en el ínterin estuviesen como en depósito en la oscuridad de las
Sagradas Escrituras que los doctores santos confiesan, en especial el libro
del Apocalipsis. MCD-3-12
12
- … Y para vencer la duda, si alguno la tuviere, ayudará mucho considerar lo
que varios santos y doctores advierten, que ocultó Dios a los judíos el cuerpo
y sepultura de San Moisés, Legislador y Profeta, (Dt 34, 6) por excusar que
aquel pueblo, tan pronto en idolatrías, no errase con ella dando adoración al
cuerpo del profeta que tanto había estimado o que le venerase con algún culto
supersticioso y vano. … Y por la misma razón dicen que cuando San Moisés
escribió la creación del mundo y de todas sus criaturas, aunque los Ángeles
eran la parte más noble de ellas, no declaró su creación el profeta con
palabras propias, antes la encerró en aquellas que dijo: Crió Dios la luz (Gen 1, 3); dejando
lugar para que por ellas se pudiera entender la luz material que alumbra a
este mundo visible, significando también en oculta metáfora aquellas luces
sustanciales y espirituales que son los Santos Ángeles, de quien no convenía
dejar entonces más clara noticia. MCD-3-13
13
- … Y con tanta luz sabemos que sólo Él es Dios y hombre verdadero, lleno de
gracia y de verdad, y que su Madre es pura criatura y sin tener divinidad fue
llena de gracia, inmediata a Dios y superior a todo el resto de las
criaturas. … MCD-3-14
14
- … Y no se entiende por esto que haya alguna contradicción y repugnancia en
estas explicaciones, porque entrambas caben en la letra del texto sagrado, pues
no hay duda que la divina sabiduría pudo en unas mismas palabras comprender
ajustadamente muchos misterios y sacramentos, y en una palabra que habla
podernos entender dos cosas, como dice Santo Rey y Profeta David (Sal 61,
12), que las entendió sin equivocación ni repugnancia. Y ésta es una de las
causas de la dificultad de la Sagrada Escritura, y necesaria para que la
oscuridad la hiciese más fecunda y estimable y llegasen los fieles a tratarla
con mayor humildad, atención y reverencia. Y el estar tan llena de
sacramentos y metáforas fue porque en este estilo y palabras se pueden
significar mejor muchos misterios sin violencia de los términos más propios. MCD-3-16
16
- … Fuese asimismo la primera tierra y cielo de todos los mortales porque,
entrando Cristo nuestro bien con su Madre santísima en la celestial
Jerusalén, se rompieron los candados y cerraduras que por cinco mil
doscientos y treinta y tres años habían tenido, para que ninguno entrase en
ella y todos los mortales quedasen en la tierra, si no se satisfacía primero
la divina justicia de la ofensa por las culpas. MCD-3-23 23 - Pero
a los tímidos, incrédulos, odiosos, homicidas, fornicarios, maléficos,
idólatras y a todos los mentirosos, su parte para éstos será en el estanque
de fuego y ardiente azufre, que es la muerte segunda (Ap 21, 8). Para
todos los hijos de Adán di a mi Unigénito por Maestro, Redentor y Hermano, y
a su Madre por amparo, medianera y abogada conmigo poderosa, y como tal la
vuelvo al mundo, para que todos entiendan que quiero se valgan de su
protección. Pero a los que no vencieren al temor de su carne en padecer o no
creyeren mis testimonios y maravillas obradas en beneficio suyo y
testificadas en mis Escrituras, a los que habiéndolas creído se entregaren a
las inmundicias torpes de los deleites carnales, a los hechiceros, idólatras,
que desamparan mi verdadero poder y divinidad y siguen al demonio, todos los
que obran la mentira y la maldad, no les aguarda otra herencia más de la que
ellos mismos eligieron para sí. Esta es el formidable fuego del infierno, que
como estanque de azufre arde sin claridad con abominable olor, donde para
todos los réprobos hay diversidad de penas y tormentos correspondientes a las
abominaciones que cada uno cometió, aunque todas convienen en ser eternas y
privar de la visión divina que beatifica a los santos. Y ésta será la segunda
muerte sin remedio, porque no se aprovecharon del que tenía la primera muerte
del pecado, que por la virtud de su Reparador y de su Madre pudieron
restaurar con la vida de la gracia. MCD-3-24
24
- … Y porque con la sucesión de los tiempos se manifestarían más estos
sacramentos con los milagros y luz que recibiría el mundo y con los ejemplos
y vidas de los Santos, y en particular de los varones apostólicos fundadores
de las religiones, y tanto número de Mártires y Confesores, por esto los
pecados de los hombres en los últimos siglos serán más graves y detestables,
y sobre tantos beneficios la ingratitud será más pesada y digna de mayores
castigos, y consiguientemente merecerían mayor indignación de la digna ira y
justicia divina. Así en los tiempos futuros —que son los presentes para
nosotros— castigaría Dios con rigor a los hombres con plagas novísimas,
porque serían las últimas, acercándose cada día al juicio final. Véase en la
primera parte el número 266. |
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CAPÍTULO 3 |
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Prossegue a inteligência do restante
do CAPÍTULO 21 do Apocalipse. Nº 26 a 36 |
1136 |
T4-31 |
1200 |
Doutrina. Nº 37 a 38 |
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1207 |
O seguinte
texto é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-3-34
34 - Se os reis e
príncipes da Terra caminharem com esta luz, e levarem Sua honra e glória a esta
cidade santa de Maria, e empregarem a grandeza, poder e riquezas de seus
Estados para exaltar Seu nome e o de Seu Filho: tenham certeza de que, se
orientarem por este norte, merecerão ser guiados no exercício de seus cargos,
pela protecção desta suprema Rainha. Com grande acerto governarão seus
Estados ou monarquias. Para renovar esta confiança em nossos príncipes
católicos, professantes e defensores da santa Fé, torno-lhes manifesto o que
agora, no decurso desta História, me foi dado a entender a fim de o escrever.
O supremo Rei dos reis e Reparador das monarquias, deu a Maria Santíssima o
especial título de Patrona, Protetora e Advogada dos
Reinos Católicos. Com este singular beneficio, determinou o Altíssimo
prevenir o remédio das calamidades e tribulações que ao povo cristão, por
causa de seus pecados, haviam de sobrevir nos tempos presentes, como
dolorosamente o experimentamos. O dragão infernal voltou Sua sanha e
furor contra a santa Igreja, notando o descuido das cabeças e membros deste
corpo místico, ocupados no amor da vaidade e do prazer. A maior parte destas
culpas e de seu castigo cabe aos católicos, cujas ofensas, como filhos, são
mais graves. Sabendo a vontade de seu Pai Celestial não a querem cumprir mais
do que os estranhos. Sabendo também que o Reino dos Céus é obtido por esforço
e violência (Mt 11, 12), entregaram-se ao ócio e ao prazer, contemporizando
com o mundo e a carne. Este perigoso erro diabólico, o Justo Juiz castiga por
meio do próprio demónio, permitindo-lhe, por seus justos juízos, que aflija a
santa Igreja e açoite rigorosamente os seus filhos. MCD-3-35
35 - … Procurem, pois, empregar seu poder e grandeza em
dilatar a glória e exaltação do nome de Cristo e de Maria Santíssima por
todas as nações. Creiam que será o meio eficacíssimo para atrair a
benevolência do Filho e para exaltar a Mãe com digna reverência, levando seu
conhecimento e veneração a todas as nações. |
MCD-3-34
34 - Y si los reyes y príncipes
de la tierra caminasen con esta luz y llevasen su honor y gloria a esta
ciudad santa de María y en exaltar su nombre y el de su Hijo santísimo
empleasen la grandeza, potestad, riquezas y potencia de sus estados,
asegúrense que si con este norte se gobernasen merecerían ser encaminados con
el amparo de esta suprema Reina en el ejercicio de sus dignidades y con
grande acierto gobernarían sus estados o monarquías. Y para renovar esta
confianza en nuestros católicos príncipes, profesores y defensores de la
santa fe, les hago manifiesto lo que ahora y en el discurso de esta Historia
se me ha dado a entender para que así lo escriba. Esto es, que el supremo Rey
de los reyes y Reparador de las monarquías ha dado a María santísima especial
título de Patrona, Protectora y Abogada de estos reinos católicos. Y con este
singular beneficio determinó el Altísimo prevenir el remedio de las
calamidades y trabajos que al pueblo cristiano por sus pecados le habían de
sobrevenir y afligir y sucedería en estos siglos presentes como con dolor y
lágrimas lo experimentamos. El dragón infernal ha convertido su saña y furor
contra la Santa Iglesia, conociendo el descuido de sus cabezas y de los
miembros de este cuerpo místico y que todos aman la vanidad y deleite. Y la
mayor parte de estas culpas y de su castigo toca a los más católicos, cuyas
ofensas, como de hijos, son más pesadas, porque saben la voluntad de su Padre
celestial que habita en las alturas y no la quieren cumplir más que los
extraños. Y sabiendo también que el reino de los cielos padece fuerza y se
alcanza con violencia (Mt 11, 12), ellos se han entregado al ocio, a las
delicias y a contemporizar con el mundo y la carne. Este peligroso engaño del
demonio castiga el Justo Juez por mano del mismo demonio, dándole por sus
justos juicios licencia para que aflija a la Iglesia Santa y azote con rigor
a sus hijos. MCD-3-35
35
- … Procuren, pues, emplear sus fuerzas y grandeza en dilatar la gloria y
exaltación del nombre de Cristo por todas las naciones y el de María
santísima. Y crean que será medio eficacísimo para obligar al Hijo engrandecer
a la Madre con digna reverencia y dilatarla por todo el universo, para que
sea venerada y conocida de todas las naciones. |
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CAPÍTULO 4 |
Espanhola |
Brasileira |
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Depois três dias que Maria Santíssima
desceu do Céu, manifesta-se e fala de si com os Apóstolos, visita-a Cristo
nosso Senhor e outros mistérios até a vinda do Espírito Santo. Nº 39 a 54 |
1144 |
T4-39 |
1208 |
Doutrina. Nº 55 a 57 |
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1216 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-39
39 - Advirto
novamente aos que lerem esta História, não estranhem os ocultos privilégios de
Maria Santíssima aqui descritos, nem os considerem inacreditáveis pelo facto
de, até agora, o mundo os ter ignorado. Todos cabem, digna e
convenientemente, nesta Rainha, embora a Santa Igreja, até este tempo, não
tenha tido narrações autênticas das obras maravilhosas que Ela realizou
depois da Ascensão de seu Filho Santíssimo. Não podemos negar que seriam
muitas e grandiosas, pois ficava por Mestra, protetora e Mãe da lei
evangélica, que se introduzia no mundo sob Seu amparo e protecção. Se, para
este ministério, o Altíssimo Senhor a preparou e n'Ela empregou todo o resto
de Sua omnipotência, uma vez que não contradiga à verdade católica, nenhum
Dom e Graça, por grande que seja, se deve negar Àquela que foi única e
singular. MCD-3-40
40 - Três dias esteve no Céu gozando da visão beatífíca,
como eu disse no primeiro capítulo (Cf. supra n. 3). Desceu à Terra no dia que corresponde
ao Domingo depois da Ascensão e que a santa Igreja denomina, domingo dentro
da Oitava da Festa. No Cenáculo passou outros três dias, usufruindo os
efeitos da visão da divindade, enquanto iam se moderando os esplendores com
que viera das alturas, mistério que só o Evangelista João conhecia. Por
enquanto não convinha manifestar o segredo aos demais Apóstolos, nem tinham
capacidade para isso. … |
MCD-3-39
39 - Advierto de nuevo a los
que leyeren esta Historia que no extrañen los ocultos sacramentos de María
santísima que en ella vieren escritos, ni los tengan por increíbles por
haberlos ignorado el mundo hasta ahora, porque a más de que todos caben digna
y convenientemente en esta gran Reina, aunque la Santa Iglesia hasta ahora no
haya tenido historias auténticas de las obras maravillosas que hizo después
de la Ascensión de su Hijo santísimo, no podemos negar que serían muchas y
muy grandiosas, pues quedaba por maestra, protectora y madre de la Ley
Evangélica, que se introducía en el mundo debajo de su amparo y protección. Y
si para este ministerio la renovó el altísimo Señor, como se ha dicho, y en
ella empleó todo el resto de su omnipotencia, ningún favor o beneficio por
grande que sea se le ha de negar a la que fue única y singular, como no
disuene de la verdad católica. MCD-3-40
40
- Estuvo tres días en el cielo gozando de la visión beatífica, como dije en
el primer capítulo (Cf. supra n. 3),
y descendió a la tierra el día que corresponde al domingo después de
la Ascensión, que llama la Santa Iglesia infraoctava de la fiesta. Estuvo en
el cenáculo otros tres días gozando de los efectos de la visión de la
divinidad y templándose los resplandores con que venía de las alturas,
conociendo el misterio sólo el Evangelista San Juan, porque no convenía
manifestar este secreto a los demás Apóstoles por entonces ni ellos estaban
harto capaces para él. … |
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CAPÍTULO 5 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A vinda do Espírito Santo sobre os
apóstolos e outros fiéis; viu-o Maria Santíssima intuitivamente e outros
ocultíssimos mistérios e segredos que então sucederam. Nº 58 a 67 |
1153 |
T4-49 |
1218 |
Doutrina. Nº 68 a 72 |
|
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1223 |
O seguinte texto é uma tradução para português, fiel ao estilo
erudito original espanhol.
MCD-3-65
65 - … Sucedeu,
pois, que com o espantoso trovão
e violenta perturbação do ar e relâmpagos que acompanharam a vinda do
Espírito Santo, perturbou e atemorizou todos os moradores da cidade inimigos
do Senhor, respectivamente cada um segundo sua maldade e perfídia. O castigo foi mais terrível para todos
quantos cooperaram, com mais ódio e malícia, na morte de nosso Salvador. Todos estes caíram de cabeça por terra e assim ficaram por três horas. Os que açoitaram Sua
Majestade, morreram logo todos, afogados no seu próprio sangue, do golpe que
sofreram, que transbordou até sufocá-los, pelo que tão impiamente tinham
derramado. O atrevido que deu a bofetada em Sua Majestade divina, não só
morreu repentinamente, mas foi lançado em corpo e alma no inferno. … |
MCD-3-65
65 - … Sucedió, pues, que con el
espantoso trueno y vehemente conmoción del aire y relámpagos en que vino el
Espíritu Santo, turbó y atemorizó a todos los moradores de la ciudad enemigos
del Señor, respectivamente a cada uno según su maldad y perfidia. Señalóse
este castigo con todos cuantos fueron actores y concurrieron en la muerte de
nuestro Salvador, particularizándose y airándose en malicia y rabia. Todos
éstos cayeron en tierra por tres horas, dando en ella de cerebro. Y los que
azotaron a Su Majestad murieron luego todos, ahogados de su propia sangre,
que del golpe se les movió y trasvenó hasta sofocarlos, por la que con tanta
impiedad derramaron. El atrevida que dio la bofetada a Su Majestad divina no
sólo murió repentinamente, sino que fue lanzado en el infierno en alma y
cuerpo. … |
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CAPÍTULO 6 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Saíram do Cenáculo os Apóstolos a
pregar à multidão que ocorreu, como falaram em várias línguas, convertendo-se
naquele dia quase três mil e o que fez Maria Santíssima nesta ocasião. Nº 73 a 92 |
1160 |
T4-59 |
1226 |
Doutrina. Nº 93 a 95 |
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1235 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
mcd-3-81
81 - Dirigindo-se aos neo-convertidos, disse o Apóstolo São
Pedro: Irmãos meus e servos do Altíssimo, esta é a Mãe do Nosso Redentor e
Mestre Jesus, cuja fé recebestes, reconhecendo-O por Deus e Homem verdadeiro.
Ela Lhe deu forma humana, concebendo-O em Suas entranhas e permanecendo
virgem antes do parto, no parto e depois do parto. Recebei-A por Mãe, Amparo
e Medianeira, pois por Ela recebemos, vós e nós, Luz, consolo e remédio de
nossos pecados e misérias. MCD-3-82
82 - … A grande Senhora
obedeceu imediatamente, e disse aos convertidos: Meus caríssimos irmãos no
Senhor, dai graças e louvai de todo o coração ao Deus omnipotente, porque
entre todos os homens vos chamou e trouxe ao verdadeiro caminho da eterna
vida, com o conhecimento da santa Fé que recebestes. Conservai-vos firmes
nela, para confessá-la de todo o coração e para ouvir e crer tudo o que
contém a Lei da Graça, como a instituiu e ensinou seu verdadeiro Mestre,
Jesus, Meu Filho e vosso Redentor. Ouvi e obedecei a Seus Apóstolos que vos
catequizarão, e pelo Baptismo sereis marcados com o sinal e carácter de
filhos do Altíssimo. Ofereço-Me por serva de todos, para ajudar-vos em tudo o
que for necessário para vosso consolo. Rogarei por vós a Meu Filho e Deus
eterno, e lhe pedirei que vos olhe como Pai, e vos mostre a alegria de Sua
face, na felicidade verdadeira e agora vos comunique Sua Graça. MCD-3-84
84 - … Deste
modo, cada dia multiplicava-se o número dos crentes, cujo fervor na Fé e na
caridade era tão intenso, que todos começaram a imitar a pobreza de Cristo.
Desprezavam as riquezas e propriedades, oferecendo e depondo quanto possuíam
aos pés dos Apóstolos, sem nada reservar como coisa sua (At 2, 45). Tudo era
comum entre os fiéis. Desejavam libertar-se do perigo das riquezas e viver em
pobreza, simplicidade, humildade e contínua oração, livres de qualquer
solicitude, a não ser a eterna Salvação. Todos se consideravam irmãos, filhos
de um só Pai que está nos Céus (Mt 23, 9). A Fé, a Esperança, a Caridade, os
Sacramentos, a Graça e a Vida Eterna que aspiravam, eram as mesmas para
todos. Por isto, parecia-lhes perigoso haver desigualdade entre os cristãos,
filhos do mesmo Pai, herdeiros de seus bens e seguidores de Sua Lei. Era-lhes
dissonante que, havendo tanta união no mais importante e essencial, fossem
uns ricos e outros pobres, sem partilhar os bens temporais como os da Graça,
pois tudo procede do mesmo Pai, para todos Seus filhos. MCD-3-85
85 - Este foi o
século dourado, o feliz princípio da Igreja do Evangelho. A impetuosidade do
rio alegrou a cidade de Deus (SI 45, 5), e a correnteza da Graça e dons do
Espírito Santo fertilizou o novo Paraíso da Igreja, recém plantada pelas mãos
de nosso Salvador Jesus, tendo no meio dele a árvore da vida, Maria
Santíssima. MCD-3-86
86 - … Por agora digo,
apenas, que a virtude e Graça do Espírito Santo não se esgotaram naquelas
primícias: é sempre a mesma, e na Igreja seria tão eficaz para muitos, até a
consumação dos tempos, como o foi para os poucos em seu princípio. A condição
é que estes muitos fossem tão fiéis como aqueles poucos. É verdade que os
tempos mudaram: trocaram as virtudes pelos vícios e o bem pelo mal. Como se
vê, tal mudança não veio da alteração dos Céus e dos astros, mas dos homens
que se desviaram do caminho da vida eterna para o da perdição. Não falo agora
dos pagãos e hereges que desatinaram completamente, não só da luz da
verdadeira Fé, como da mesma razão natural. Refiro-me aos fiéis que se prezam
de ser filhos da Luz, contentando-se apenas
com esse título, do qual às vezes se valem para dar cor de virtude aos vícios
e disfarce aos pecados. MCD-3-87
87 - … Entre os ocultos mistérios que, sobre este poder de
Maria Santíssima, me foram manifestados, entendi que naqueles anos em que
viveu na santa Igreja, foram muito poucos os que se condenaram. Salvaram-se
mais do que nos séculos que viriam depois, comparando-se um século com
aqueles poucos anos. MCD-3-88
88 - … É verdade que não tivemos a dita de vê-lA e ouvi-lA
corporalmente, e nisto foram mais bem-aventurados que nós aqueles primeiros
filhos da Igreja. Saibamos, entretanto, que na divina ciência e caridade,
desta piedosa Mãe, estivemos presentes desde aquele tempo. Viu-nos e
conheceu-nos na ordem e sucessão da Igreja e por todos rezou, como pelos que
então viviam com Ela. Agora no Céu, não é menos poderosa do que quando estava
na terra, e tão Mãe nossa como o foi dos primeiros filhos. Doloroso é que
nossa Fé, fervor e devoção sejam tão diferentes. Doutrina - MCD-3-95
95 - De todas estas verdades quero, minha filha, que tires
os salutares ensinamentos que te convém. O primeiro seja, receber com atenção
qualquer santa inspiração que tiveres, qualquer aviso ou instrução que
ouvires, ainda que venha do mais humilde ministro do Senhor, ou de qualquer
criatura. Com prudência, deves considerar que não é por acaso, e sem divina
disposição, que chegam ao teu conhecimento, pois é certo que tudo é ordenado
pela providência do Altíssimo para te despertar. Deves recebê-lo com humilde gratidão,
e refletir para atender qual virtude podes e deves praticar com aquela
inspiração. E, assim como a compreenderes, deves praticá-la. Nada desprezes
ainda que seja coisa pequena, pois aquele bom acto te dispõe para outros, de
maior méritos e virtude. |
MCD-3-81
81 - El Apóstol San Pedro habló
a los recién convertidos y les dijo: Hermanos míos y siervos del Altísimo,
ésta es la Madre de nuestro Redentor y Maestro Jesús, cuya fe habéis
recibido, reconociéndole por Dios y Hombre verdadero. Ella le dio la forma
humana concibiéndole en sus entrañas, y salió de ellas quedando virgen antes
del parto, en el parto y después del parto; recibidla por Madre, por amparo y
medianera vuestra, que por ella recibiréis vosotros y nosotros luz, consuelo,
remedio de nuestros pecados y miserias. … MCD-3-82
82
- … Luego la gran Señora obedeció y habló a los convertidos y les dijo:
Carísimos hermanos míos en el Señor, dad gracias y alabad de todo corazón al
omnipotente Dios, porque de entre los demás hombres os ha traído y llamado al
camino verdadero de la eterna vida con la noticia de la santa fe que habéis
recibido. Estad firmes en ella para confesarla de todo corazón y para oír y
creer todo lo que contiene la ley de gracia, como la ordenó y enseñó su
verdadero Maestro Jesús, mi Hijo y vuestro Redentor, y para oír y obedecer a
sus Apóstoles que os enseñarán y catequizarán, y por el bautismo seréis
señalados con la señal y carácter de hijos del Altísimo. Yo me ofrezco por
sierva vuestra, para asistiros en todo lo que fuere necesario para vuestro
consuelo, y rogaré por vosotros a mi Hijo y Dios eterno y le pediré os mire
como piadoso padre y os manifieste la alegría de su rostro en la felicidad
verdadera y ahora os comunique su gracia. MCD-3-84
84
- … Con esto se multiplicaba cada día el número de los creyentes, cuyo fervor
en la fe y caridad era tan ardiente, que todos comenzaron a imitar la pobreza
de Cristo, despreciando las riquezas y haciendas propias, ofreciendo cuanto
tenían a los pies de los Apóstoles, sin reservar ni reconocer cosa alguna por
suya. Todas las hacían comunes para los fieles, y todos querían
desembarazarse del peligro de las riquezas y vivir en pobreza, sinceridad,
humildad y oración continua, sin admitir otro cuidado más que el de la
salvación eterna. Todos se reputaban por hermanos e hijos de un Padre que
está en los cielos. Y como eran comunes para todos la fe, la esperanza, la
caridad y los Sacramentos, la gracia y la vida eterna que buscaban, y por eso
les parecía peligrosa la desigualdad entre unos mismos cristianos hijos de un
Padre, herederos de sus bienes y profesores de su ley, disonábales que
habiendo tanta unión en lo principal, y esencial fuesen unos ricos y otros
pobres, sin comunicarse estos bienes temporales como los de la gracia, pues
todos son de un mismo Padre para todos sus hijos. MCD-3-85
85
- Este fue el dorado siglo y dichoso principio de la Iglesia evangélica,
donde el ímpetu del río alegró la ciudad de Dios (Sal 45, 5) y el corriente
de la gracia y dones del Espíritu Santo fertilizó este nuevo paraíso de la
Iglesia recién plantado por la mano de nuestro Salvador Jesús, estando en
medio de él el árbol de la vida María santísima. … MCD-3-86
86
- … Y sólo digo ahora que la virtud y gracia del Espíritu Santo no se
acabaron en aquellas primicias, siempre es la misma y fuera tan eficaz con
muchos hasta el fin de la Iglesia como lo fue en pocos en sus principios, si
estos muchos fueran tan fieles como aquellos pocos. Es verdad que los tiempos
se han mudado, pero esta mudanza de la virtud a los vicios y del bien al mal
no consiste en la mudanza de los cielos y de los astros, sino en las de los
hombres, que se han desviado del camino recto de la vida eterna y caminan a
la perdición. No hablo ahora de los paganos y herejes que del todo han desatinado,
no sólo con la luz verdadera de la fe y de la misma razón natural; hablo de
los fieles, que se precian de ser hijos de la luz, que se contentan con solo
el nombre y tal vez se valen de él para dar color de virtud a los vicios y
rebozar los pecados. MCD-3-87
87
- … Y entre los ocultos misterios que sobre este poder de María santísima se
me han manifestado, uno es que en aquellos años que vivió en la Iglesia Santa
fueron muy pocos respectivamente los que se condenaron, y se salvaron más que
en muchos siglos después, comparando un siglo con aquellos pocos años. MCD-3-88
88
- … Verdad es que no alcanzamos aquella dicha de verla, tratarla y oírla
corporalmente con los sentidos, y en esto fueron más bienaventurados que
nosotros aquellos primeros hijos de la Iglesia. Pero entendamos todos que en
la divina ciencia y caridad de esta piadosa Madre estuvimos presentes, aun en
aquel siglo, porque a todos nos vio y conoció en el orden y sucesión de la
Iglesia que nos tocaba nacer en ella y por todos oró y pidió como por los que
entonces vivían. Y no es ahora menos poderosa en el cielo que entonces lo era
en la tierra, tan Madre nuestra es como de los primeros hijos y por suyos nos
tiene como los tuvo a ellos. … Doctrina - MCD-3-95
95
- De todas estas verdades quiero, hija mía, que tú colijas los documentos
saludables que te convienen. El primero sea, que recibas con atención
cualquiera inspiración santa que tuvieres, cualquiera aviso o doctrina que
oyeres, aunque venga por mano del más inferior ministro del Señor o de cualquiera
criatura; y debes considerar prudentemente que no es acaso y sin disposición
divina que llegue a tu noticia, pues no hay duda que todo lo ordena la
Providencia del Altísimo para darte algún aviso, y así le debes recibir con
humilde agradecimiento y conferirlo en tu interior para entender qué virtud
puedes y debes obrar con aquel despertador que te han dado y ejecutarla como
la entendieres y conocieres. … |
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CAPÍTULO 7 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Juntam-se os Apóstolos e discípulos
para resolverem algumas dúvidas, em particular sobre a forma do Baptismo, é
administrado aos novos catecúmenos, celebra São Pedro a primeira Missa e no
que em tudo isto fez Maria Santíssima. Nº 96 a 114 |
1171 |
T4-71 |
1237 |
Doutrina. Nº 115 a 117 |
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1246 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-98
98 - … Sou pó e cinza,
mulher, e a menor das servas dos fiéis. Não me atrevo a propô-lo a vossos sacerdotes,
os Apóstolos. Inspirai, Senhor o coração de Pedro, vosso vigário para que
ordene o que quereis. MCD-3-106
106 - … Durante Sua vida, muitas vezes me disse que, entre
os fins para que veio ao mundo em forma humana, um deles foi exaltar a
pobreza e ensiná-la aos mortais que a desprezavam. Em Sua conversação,
doutrina e vida santíssima, sempre me deu a entender que a santidade e
perfeição que vinha ensinar, fundava-se na pobreza voluntária e desprezo das
riquezas. Quanto maior ela fosse na Igreja, tanto mais crescia Sua
santidade em todos os tempos, e assim será verificado nas décadas futuras. MCD-3-107 107 - … Se estas
esmolas, oferecidas pelo amor de Deus não bastarem para todos, pedi-las-ão em
Seu Nome, os que para isto forem encarregados. Entendamos todos que nossa
vida deverá depender da altíssima providência de Meu Filho Santíssimo, e não
da cobiça, nem do dinheiro, nem de adquiri-lo e ajuntá-lo com o pretexto de
prover ao sustento; para isto só empregaremos a confiança em Deus e o
discreto peditório, quando for necessário. MCD-3-112
112 - … Em seguida, recebeu a comunhão e a deu aos onze
Apóstolos, conforme a Senhora lhe havia dito. Chegara a vez da divina Mãe.
Ela aproximou-se do altar, fazendo três profundas prostrações até tocar com a
face em terra, e acompanhada, com inefável reverência, pelos espíritos
celestes que ali se encontravam, recebeu a Comunhão das mãos de São Pedro. Doutrina - MCD-3-116
116 - … Com isto entenderás, caríssima, que se na glória
que gozo pudesse sofrer alguma dor, a maior seria ver a formidável grosseria
e atrevimento dos homens, ao receber o sagrado corpo de Meu Filho Santíssimo:
uns imundos e abomináveis, outros sem veneração e respeito, e quase todos sem
atenção e sem consciência de quanto vale aquele alimento, que não é menos que
o próprio Deus, e pode levar à eterna vida ou à eterna morte. MCD-3-117
117 - … Para teu maior sentimento, faço-te saber
que como na primitiva Igreja eram muitos os que se salvavam, agora são muitos
os que se condenam. Não te mostro o que nisso acontece cada dia, porque se
tiveres verdadeira caridade e o entenderes, morrerias de dor. Esta desgraça
acontece porque os filhos da fé seguem as trevas, amam a vaidade, cobiçam as
riquezas e desejam o deleite sensível e enganoso que cega e obscurece o
entendimento, cria densas trevas que impedem a luz para se distinguir o bem
do mal, e não permite penetrar a verdade e a doutrina evangélica. |
MCD-3-98
98 - … Yo soy polvo y
ceniza, la menor sierva de los fieles y mujer, y por esto me detengo en
proponerlo a Vuestros Sacerdotes los Apóstoles. Pero inspirad, Señor, en el
corazón de Pedro, que es Vuestro vicario, para que ordene lo que Vos queréis. MCD-3-106
106 - … Y muchas veces me dijo en su vida, que entre los altos
fines para que vino al mundo en forma humana uno fue levantar la pobreza y
enseñarla a los mortales, de quienes era aborrecida, y con su conversación,
doctrina y vida santísima siempre me manifestó y así lo entendí que la santidad y perfección que venía a enseñar se había de
fundar en suma pobreza voluntaria y desprecio de las riquezas, y cuanto ésta fuese mayor en la Iglesia, tanto se
levantaría la santidad que en todos tiempos tuviese, y así se conocerá en los
futuros. MCD-3-107 107 - … Y si no bastaren
para todos estas limosnas ofrecidas por Dios, pediránlas en su nombre los que
para esto fueren señalados, y todos entendamos que nuestra vida ha de pender
de la altísima Providencia de mi Hijo santísimo y no de la codicia ni del
dinero, ni de adquirirlo y de juntar hacienda con pretexto de sustentarnos,
más que con la confianza y mendicación moderada, cuando sea necesaria. MCD-3-112
112 - … Y luego por mano
de San Pedro comulgó la divina Madre, asistiéndola con inefable reverencia
los espíritus celestiales que allí estaban. Y para llegar la gran Señora al
altar hizo tres humillaciones y postraciones hasta llegar con su rostro al
suelo. Doctrina - MCD-3-116 116 - … Con esto entenderás, carísima, que si en la
gloria de que gozo pudiera tener dolor, una de las causas que me le diera mayor
es la formidable grosería y atrevimiento de los hombres en llegar a recibir
el sagrado cuerpo de mi Hijo santísimo, unos inmundos y abominables, otros
sin veneración ni respeto y casi todos sin atención, sin conocimiento y sin
reparo de lo que pesa y vale aquel bocado, que no es menos que el mismo Dios,
para eterna vida o eterna muerte. MCD-3-117
117 - … Y para que llores más te hago saber, que como en la
primitiva Iglesia eran tantos los que se salvaban ahora lo son los que se
condenan. Que no te declaro en esto lo que
sucede cada día, porque si lo entendieras y tienes caridad verdadera murieras
de dolor. Y este daño sucede porque los hijos de la fe siguen las tinieblas,
aman la vanidad, codician las riquezas y casi todos apetecen el deleite
sensible y engañoso, el cual ciega y oscurece el entendimiento y le pone
densas tinieblas, con que no conoce la luz ni sabe hacer distinción entre lo
malo y lo bueno, ni penetrar la verdad y doctrina evangélica. |
CAPÍTULO
8 |
Espanhola |
Brasileira |
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Declara-se o milagre pelo qual as
espécies sacramentais se conservavam em Maria Santíssima, de uma comunhão
para a outra e o modo de suas operações depois que desceu do Céu à Terra. Nº
118 a 131 |
1181 |
T4-81 |
1248 |
Doutrina. Nº 132 a 134 |
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1255 |
CAPÍTULO
9 |
Espanhola |
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Conheceu Maria Santíssima que se
levantava Lúcifer para perseguir a Igreja e o que contra este inimigo fez,
amparando e defendendo os fiéis. Nº 135 a 151 |
1189 |
T4-89 |
1257 |
Doutrina. Nº 152 a 154 |
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1265 |
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CAPÍTULO 10 |
Espanhola |
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Os favores que Maria Santíssima, por
meio de seus Anjos, fazia aos apóstolos, a salvação que alcançou para uma
mulher na hora da morte e outros factos de alguns que se condenaram. Nº 155 a 176 |
1198 |
T4-99 |
1267 |
Doutrina. Nº 177 a 178 |
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1277 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-159
159 - Na devida
proporção, tinha o mesmo cuidado por todos os outros fiéis. Ainda que fossem
muitos em Jerusalém e na Palestina, conhecia a todos e os favorecia em suas
necessidades e aflições, tanto corporais como espirituais, sem falar nos
muitos que curava de gravíssimas enfermidades. Aos que sabia não ser
conveniente dar saúde, servia-os pessoalmente, visitando-os e consolando-os.
Tinha predilecção pelos mais pobres e, muitas vezes, com as próprias mãos
dava-lhes de comer, arrumava-lhes as camas, lavava-os, como se fôra serva de
cada um. Tanta era a humildade, caridade e solicitude da grande
Rainha do mundo, que não recusava nenhum ofício ou obséquio a Seus
filhos, os fiéis, por mais trivial e humilde que fosse o trabalho. A todos
enchia de alegria e consolação, tornando-lhes suaves os sofrimentos. Aos que,
por se encontrarem longe, não podia acudir pessoalmente, ajudava-os
ocultamente por meio dos Anjos, ou com orações e súplicas lhes obtinha
favores espirituais e outros auxílios. MCD-3-174
174 - … Tudo isto, e o que não consigo pensar, que dor,
que pena e compaixão causaria a um coração tão sensível, tão amoroso e terno
como o de nossa amantíssima Senhora, ao saber que aquelas duas almas, e
outras inumeráveis da santa Igreja, se perderiam? Lamentava esta infelicidade
e muitas vezes repetia: É possível que uma alma, voluntariamente, se prive
eternamente de ver a face de Deus, e escolha ver a de tantos demónios no fogo
eterno? |
MCD-3-159
159 - Con todos los otros
fieles tenía el mismo cuidado respectivamente y, aunque eran muchos en
Jerusalén y en Palestina, de todos tenía noticia y conocimiento para
favorecerlos en sus necesidades y tribulaciones, y no sólo atención a las de
las almas, sino también a las corporales, y fuera de los muchos que curaba de
gravísimas enfermedades. A otros que conocía no era conveniente darles salud
milagrosamente, a éstos los servía muchas cosas por su misma persona,
visitándolos y regalándolos, y de los más pobres cuidaba más, y muchas veces
por su mano les daba de comer, hacía las camas en que estaban, atendía a su
limpieza como si fuera sierva de cada uno y con el enfermo estuviera enferma.
Tanta era la humildad, la caridad y solicitud de la gran Reina del mundo, que
ningún oficio ni obsequio o ministerio negaba a sus hijos los fieles, ni por
ínfimos y humildes los despreciaba, como fuesen para consuelo suyo. Y llenaba
a todos de gozo y consolación suavísima en sus trabajos, con que se les
hacían fáciles. Y a los que por estar lejos no podía acudir personalmente, los
favorecía por medio de los Ángeles ocultamente, o con oraciones y peticiones
les alcanzaba interiores beneficios y otros socorros. MCD-3-174
174 - … Todo esto, y lo que yo no alcanzo a ponderar, ¿qué dolor,
qué pena y compasión causaría en un corazón tan blando, tan amoroso y tierno
como el de nuestra amantísima María, sabiendo
que aquellas dos almas y otras casi infinitas con ellas se perderían en la
Santa Iglesia? Sobre esta desdicha se
lamentaba y muchas veces repetía: ¿Es posible que un alma por su voluntad se
haya de privar eternamente de ver la cara de Dios y escoja ver las de tantos
demonios en eterno fuego? |
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CAPÍTULO 11 |
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Declara-se algo da prudência com que
Maria Santíssima governava os novos fiéis e o que fez com Santo Estêvão em
sua vida e morte, e outros factos. Nº 179 a 198 |
1209 |
T4-111 |
1279 |
Doutrina. Nº 199 a 201 |
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1288 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-179
179 - Confiara o
Senhor a Maria Santíssima o ministério de Mãe e Mestra da santa Igreja. Era
consequente dar-lhe ciência e luz proporcionadas a tão alto ofício. Devia
conhecer todos os membros daquele corpo místico, de cujo governo espiritual
iria cuidar, e exercitar seu magistério conforme a condição, capacidade e
necessidade de cada um. Nossa Rainha recebeu esta ciência e Luz com
extraordinária abundância de Sabedoria Divina, como se colige de tudo quanto
vou escrevendo. Conhecia todos os fiéis que entravam na Igreja, penetrava
suas inclinações naturais, o grau de graça e virtude que possuíam, o mérito
de suas obras, as intenções de cada um. Nada ignorava de quanto se referia à
Igreja, a menos que o Senhor, às vezes, lhe ocultasse algum segredo que
depois, oportunamente, vinha a saber. MCD-3-193 193 -
Prostrou-se em oração, pedindo o auxílio divino para seu amado discípulo, e
apresentou ao Senhor o desejo de o amparar naquela última hora. A clemência
do Altíssimo, que está sempre atenta aos pedidos e desejos de Sua Esposa e
Mãe, e querendo também tomar mais preciosa a morte de seu fiel servo e
discípulo, enviou do Céu multidão de Anjos que, reunidos aos de Maria
Santíssima, a conduzissem prontamente onde se encontrava o santo.
Imediatamente foi executada a ordem do Senhor. Os santos Anjos colocaram Sua
Rainha numa refulgente nuvem, e a levaram onde estava Santo Estêvão, no
tribunal dos sacerdotes. MCD-3-198
198 - Santo Estêvão morreu nove meses depois da Paixão de
Cristo nosso Redentor, a 26 de Dezembro, dia em que a santa Igreja celebra
seu martírio. Naquele mesmo dia completava trinta e quatro anos de idade,
sendo também o ano trinta e quatro do nascimento do Salvador. Ao morrer
tinha, portanto, a mais que o Salvador, só os nove meses decorridos desde a
morte de Cristo até a sua. Seu martírio, porém, foi no mesmo dia de seu
nascimento, assim me foi dado a entender. … |
MCD-3-179
179 - Al ministerio de Madre y
Maestra de la Santa Iglesia, que dio el Señor a María santísima, era
consiguiente darle ciencia y luz proporcionada a tan alto oficio, para que
con ella conociera a todos los miembros de aquel Cuerpo Místico, cuyo
gobierno espiritual le tocaba, y a cada uno le aplicase la doctrina y
magisterio conforme a su grado, condición y necesidad. Este beneficio recibió
nuestra Reina con tanta plenitud y abundancia de sabiduría y ciencia divina,
como se colige de todo el discurso que voy escribiendo. Conocía a todos los
fieles que entraban en la Iglesia, penetraba sus naturales inclinaciones, el
grado de gracia y virtudes que tenían, el mérito de sus obras, sus fines, y
principios de cada uno, y nada ignoraba de toda la Iglesia, salvo si alguna
vez le ocultaba el Señor por algún tiempo algún secreto que después venía a
conocer cuando convenía. … MCD-3-193
193
- Postróse en oración pidiendo el favor divino para su amado discípulo y
presentó al Señor el deseo que tenía de favorecerle en aquella última hora. Y
la clemencia del Muy Alto, que siempre está atento a las peticiones y deseos
de su Esposa y Madre y quería también hacer más preciosa la muerte de su fiel
siervo y discípulo Esteban, envió desde el cielo nueva multitud de Ángeles
que juntos con los de María santísima la llevasen luego donde estaba el
Santo. Ejecutóse al punto como el Señor lo mandaba, y los Santos Ángeles
pusieron a su Reina en una refulgente nube y la llevaron al tribunal donde
San Esteban estaba, y el sumo sacerdote le acababa de examinar en los cargos
que le hacían. … MCD-3-198
198
- Murió San Esteban a los nueve meses después de la pasión y muerte de Cristo
nuestro Redentor, a veinte y seis de diciembre, el mismo día que la Santa
Iglesia celebra su martirio, y aquel día cumplía treinta y cuatro años de
edad, y también era el año treinta y cuatro del nacimiento de nuestro
Salvador ya cumplido, un día entrado el año de treinta y cinco. De manera que
San Esteban nació también otro día después del nacimiento del Salvador y sólo
tuvo San Esteban de más edad los nueve meses que pasaron de la muerte de
Cristo hasta la suya, pero en un día concurrió su nacimiento y su martirio, y
así se me ha dado a entender. … |
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CAPÍTULO 12 |
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A perseguição que teve a Igreja depois
da morte de Santo Estêvão, o que nela fez nossa Rainha e como, por Sua
iniciativa, compuseram os apóstolos o Símbolo da fé católica. Nº 202 a 218 |
1219 |
T4-121 |
1289 |
Doutrina. Nº 219 a 221 |
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1298 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-203
203 - Esta causa
procedia de Lúcifer e seus demónios. O martírio de Santo Estêvão abalou-os, e
provocou-lhes a diabólica indignação contra os fiéis, e ainda mais contra a
Rainha e Senhora da Igreja, Maria Santíssima. O Senhor permitira a este
dragão, para confundi-lo e humilhá-lo, que visse os Anjos levando-A à
presença de Santo Estêvão. Desta graça tão extraordinária, e da constância e
sabedoria de Santo Estêvão, Lúcifer suspeitou que a poderosa Rainha faria o
mesmo com outros mártires que se entregariam à morte pelo nome de Cristo.
Pelo menos, Ela os ajudaria e assistiria com Sua protecção, para não temerem
os tormentos e a morte, aos quais se entregariam com invencível coração. … MCD-3-208
208 - Quando viu a Igreja tão perseguida e aflita com a
perseguição dos demónios e dos homens por eles irritados, voltou-se aos
autores do mal e ordenou imperiosamente a Lúcifer e seus ministros que
descessem ao abismo. No mesmo instante, sem poder resistir, entre bramidos,
despenharam-se, e assim ficaram durante oito dias, como que atados e
encarcerados, até que lhes foi permitido levantar novamente. MCD-3-212
212 - Para tratar desta questão, cuja importância
avaliava, Maria Santíssima apresentou seus desejos ao Senhor que os
inspirava, e por mais de quarenta dias perseverou nessa oração com jejuns,
prostrações e outros exercícios. Para Deus dar a lei escrita, foi conveniente
que Moisés jejuasse e orasse durante quarenta dias no monte Sinai (Êx 34,
28), como mediador entre Deus e o povo. De igual modo, aconteceu para a Lei
da Graça, por Cristo nosso Salvador, autor e mediador entre o Pai eterno e os
homens. Agora, era por Maria Santíssima, medianeira entre os homens e Seu
Filho Santíssimo, que a Igreja ia receber esta Nova Lei gravada em seus
corações, condensada nos artigos da Fé, imutáveis por serem verdades divinas
e indefectíveis. MCD-3-213
213 - … Eu posso e o quero dar; e vós, minha Mãe, sois
quem de Mim o pode obter, e nada recusarei aos vossos pedidos e desejos. … MCD-3-215
215 - Jesus despediu-se de Sua santa Mãe e voltou à destra de
seu Eterno Pai. Inspirou ao coração de seu vigário, São Pedro, e aos outros,
ordenarem o Símbolo da Fé Universal da Igreja. Com esta ideia, foram conferir
com a divina Mestra as conveniências e necessidades que havia nessa
resolução. Determinou-se então que jejuassem dez dias contínuos e
perseve-rassem na oração como pedia tão árduo negócio, para que nele fossem
iluminados pelo Espírito Santo. Terminados estes dez dias, e os
quarenta em que a Rainha tratava com o Senhor sobre a mesma matéria,
reuniram-se os doze Apóstolos na presença da grande Mãe e Mestra. São Pedro
fez a seguinte exortação: MCD-3-216
216 - Meus caríssimos irmãos, a divina misericórdia, por
Sua infinita bondade, e pelos merecimentos de nosso Salvador e Mestre Jesus,
quis beneficiar Sua Santa Igreja, começando a multiplicar Seus filhos tão gloriosamente,
como em poucos dias todos vimos. Para isto, seu poder operou e renova cada
dia, tantas maravilhas e prodígios por nosso ministério. Escolheu-nos, ainda
que indignos, para ministros de Sua divina vontade nesta obra de suas mãos, e
para glória e honra de seu santo nome. Junto com estes favores nos enviou
tribulações e perseguições do demónio e do mundo, para imitarmos nosso
Salvador e chefe, e para que a Igreja, com este lastro, caminhe mais segura
ao porto do descanso e felicidade eterna. Os discípulos, ameaçados pela
indignação dos príncipes dos sacerdotes, espalharam-se pelas cidades
circunvizinhas e pregam por toda parte a fé do Redentor, Cristo nosso Senhor.
Nós também, logo precisaremos ir pregá-la por todo o mundo, como nos ordenou
o Senhor antes de subir ao Céu (Mt 28, 19). Para que todos ensinemos uma só
doutrina, e os fiéis, tenham uma só Fé, como um só é o Baptismo (Ef 4,5) no
qual a receberam; convém que juntos, reunidos no Senhor, determinemos agora
as verdades e mistérios que aos crentes de todas as nações se hão de propor
expressamente. E promessa infalível de nosso Salvador que onde se reunirem
dois ou três em Seu nome, estará entre eles (Mt 18,20). Sob esta palavra,
esperamos firmemente que nos assistirá agora com seu Divino Espírito, para
que em Seu nome entendamos e declaremos sob forma imutável, os artigos da Fé.
Serão a base da Santa Igreja, sobre a qual se apoiará até o fim do mundo,
pois subsistirá enquanto ele durar. MCD-3-217
217 - Os Apóstolos aprovaram esta proposição de São Pedro.
O santo celebrou a Missa na qual todos, com Maria Santíssima, receberam a
comunhão. Terminada, prostraram-se em terra, invocando o Espírito Santo.
Havendo orado algum tempo, ouviu-se um trovão, como quando o Espírito Santo
viera a primeira vez sobre os fiéis. O Cenáculo encheu-se de admirável Luz e
resplendor, e todos foram cheios do Espírito Santo. Maria Santíssima pediu
então que cada um enunciasse um mistério, conforme o divino Espírito os
inspirasse. A começar por São Pedro, os outros continuaram nesta ordem: - São PEDRO - Creio em Deus Pai,
todo-poderoso, Criador do Céu e da Terra. - Santo ANDRÉ -
E em Jesus Cristo, Seu único Filho nosso Senhor. - São TIAGO
MAIOR - Que foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu de Maria Virgem.
- São JOÃO -
Padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. - São TOME - Desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia. - São TIAGO
MENOR - Subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso. - São FILIPE - De onde há de vir a julgar os
vivos e os mortos. - São BARTOLOMEU - Creio no Espírito Santo. - São MATEUS -
Na santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos. - São SIMÃO -
Na remissão dos pecados. - São
JudasTADEU - Na Ressurreição da carne. - São MATIAS - Na vida eterna. Amen. MCD-3-218
218 - … Mais tarde, para refutar Ario e outros hereges, a santa Igreja explicou, em
seus concílios, os mistérios contidos no Símbolo usado na celebração da
Missa. Em substância, porém, ambos são iguais,
contendo os catorze artigos e a doutrina cristã nos propõe ao
catequizar-nos na Fé, e temos obrigação de os crer, para sermos salvos. … Eu vil vermezinho, em meu nome e no de
todos os fiéis da Igreja, confesso e protesto tudo o que determinastes, por
verdades divinas e infalíveis da Fé Católica e nelas bendigo e louvo o
Altíssimo de quem procedem. Beijou a mão do Vigário de Cristo e dos Demais
Apóstolos, sendo a primeira a protestar a Fé santa da Igreja, depois que seus
artigos foram definidos. Doutrina - MCD-3-219
219 - Minha filha, além do que escreveste neste capítulo
quero, para tua maior instrução, manifestar-te outros segredos de Minha vida.
Depois que os Apóstolos compilaram o Credo, Eu o repetia muitas vezes por
dia, de joelhos e com profunda reverência. E quando chegava a pronunciar o
artigo - nasceu de Maria Virgem - prostrava-Me em terra com tal humildade,
gratidão e louvor do Altíssimo, que nenhuma criatura o pode compreender.
Nestes actos, tinha presentes todos os mortais, para reparar e suprir a
irreverência com que pronunciariam tão veneráveis palavras. Foi minha
intercessão que levou o Senhor a inspirar a Santa Igreja repetir tantas vezes
no Ofício divino o Credo, a Avé Maria e o Pai Nosso; que na vida religiosa tenham
o costume de rezá-los com inclinação, e que todos dobrem o joelho na Missa às
palavras: e se incarnou etc. Assim, a Igreja mostra, de algum modo, a
gratidão que deve ao Senhor por lhe ter dado o conhecimento de mistérios tão
dignos de reverência e agradecimento, como os contidos no Símbolo. MCD-3-220
220 - Muitas vezes os santos Anjos costumavam cantar-Me o
Credo, com celestial e suave harmonia, alegrando meu espírito no Senhor.
Outras vezes cantavam a Avé Maria até às palavras "bendito o fruto do
vosso ventre, Jesus". Quando pronunciavam este Santíssimo nome, ou o de
Maria, faziam profundíssima inclinação, despertando-Me novos afectos de
amorosa humildade, com que Me apegava ao pó, ao comparar o ser de Deus com o
meu ser terreno. Oh! minha filha, fica pois atenta à reverência com que deves
recitar o Credo, o Pai Nosso e a Avé Maria, e não incorras na inadvertida
grosseria que cometem muitos fiéis. Não se lhes deve perder a reverência por
causa da frequência com que a Igreja diz estas orações e divinas palavras.
Este atrevimento resulta de as pronunciarem só com os lábios, sem meditarem
no que contêm e significam. Para ti, quero que sejam matéria de contínua
meditação, e por isto o Altíssimo te deu a estima que tens pela doutrina
cristã. Agrada ao Senhor e a Mim que a tragas contigo, para lê-la muitas
vezes conforme costumas e de novo te recomendo. Aconselha o mesmo às tuas
súbditas, porque esta é jóia que adorna as esposas de Cristo, e mesmo todos
os cristãos a deviam trazer consigo. MCD-3-221 221 - Seja também
lição para ti, o cuidado que tive para que o Símbolo da Fé fosse escrito,
assim que a Igreja dele necessitou. É tibieza muito repreensível saber o que convém à
glória e serviço do Altíssimo, e ao bem da própria consciência, e não o pôr
logo em prática, ou pelo menos fazer as diligências possíveis para o conseguir. Os
homens deveriam sentir grande confusão por essa inconsequência. Quando lhes
falta alguma coisa temporal, querem consegui-la imediatamente, sem demora
clamam e pedem a Deus que lha envie como a desejam. Assim acontece quando
lhes vem a faltar a saúde, os frutos da terra e até outras coisas menos
necessárias, supérfluas e até perigosas. Ao mesmo tempo, conhecendo as
próprias obrigações, a vontade e agrado do Senhor, não se dão por entendidos,
ou as vão adiando com menosprezo e desamor. Atende, pois, a esta desordem
para não cometê-la. Assim como Eu fui tão solícita em fazer o que convinha
para os filhos da Igreja, procura tu imitar-me e ser pontual, em tudo o que
entenderes ser vontade de Deus, quer para o bem de tua alma, quer para o bem
dos outros. |
MCD-3-203
203 - Esta causa era la
solicitud de Lucifer y sus demonios, que con el martirio de San Esteban se
turbaron, alteraron y conmovieron con diabólica indignación contra los
fieles, y más contra la Reina y Señora de la Iglesia María santísima.
Permitióle el Señor a este Dragón, para mayor confusión suya, que la viese
cuando la llevaron los Ángeles a la presencia de San Esteban. Y de este
beneficio tan extraordinario y de la constancia y sabiduría de San Esteban,
sospechó Lucifer que la poderosa Reina haría lo mismo con otros Mártires que
se ofrecerían a morir por el nombre de Cristo, o que por lo menos ella les
ayudaría y asistiría con su protección y amparo para que no temiesen los tormentos
y la muerte pero se entregasen a ella con invencible corazón. … MCD-3-208
208
- Y cuando la vio tan turbada, perseguida y afligida con la persecución de
los demonios y de los hombres a quien irritaban, luego se convirtió contra
los autores de la maldad y mandó imperiosamente a Lucifer y sus ministros que
por entonces descendiesen al profundo, a donde sin poderlo resistir cayeron
al punto dando bramidos y así estuvieron ocho días enteros como atados y
encarcelados, hasta que se les permitió levantarse otra vez. … MCD-3-212
212
- Para disponer María santísima este negocio, cuya importancia conocía,
representó sus deseos al mismo Señor que se los daba y por más de cuarenta
días perseveró en esta oración con ayunos, postraciones y otros ejercicios. Y
así como, para que Dios diese la ley escrita fue conveniente que Moisés
ayunase y orase cuarenta días en el monte Sinaí como medianero entre Dios y
el pueblo, así también para la ley de gracia fue Cristo nuestro Salvador
autor y medianero entre su Padre eterno y los hombres y María santísima fue
medianera entre ellos y su Hijo santísimo, para que la Iglesia evangélica
recibiese esta nueva ley escrita en los corazones reducida a los artículos de
la fe, que no se mudarán ni faltarán en ella porque son verdades divinas e
indefectibles. … MCD-3-213 213 - … Yo soy el que
puedo y quiero dárselos, y vos, Madre mía, la que podéis obligarme y nada
negaré a vuestras peticiones y deseos. … MCD-3-215 215 - Despidióse Cristo
nuestro bien de su beatísima Madre y se volvió a la diestra de su Eterno
Padre. Y luego inspiró en el corazón de su vicario San Pedro y los demás que
ordenasen todos el Símbolo de la fe universal de la Iglesia. Y con esta
moción fueron a conferir con la divina Maestra las conveniencias y necesidad
que había en esta resolución. Determinóse entonces que ayunasen diez días
continuos y perseverasen en oración, como lo pedía tan arduo negocio, para
que en él fuesen ilustrados del Espíritu Santo. Cumplidos estos diez días, y
cuarenta que la Reina trataba con el Señor esta materia, se juntaron los doce
Apóstoles en presencia de la gran Madre y Maestra de todos, y San Pedro les
hizo una plática en que les dijo estas razones: MCD-3-216 216 - Hermanos míos
carísimos, la divina misericordia por su bondad infinita y por los
merecimientos de nuestro Salvador y Maestro Jesús, ha querido favorecer a su
Santa Iglesia comenzando a multiplicar sus hijos tan gloriosamente, como en
pocos días todos lo conocemos y experimentamos. Y para esto su brazo
todopoderoso ha obrado tantas maravillas y prodigios y cada día los renueva
por nuestro ministerio, habiéndonos elegido, aunque indignos, para ministros
de su divina voluntad en esta obra de sus manos y para gloria y honra de su
santo nombre. Junto con estos favores nos ha enviado tribulaciones y
persecuciones del demonio y del mundo, para que con ellas le imitemos como a
nuestro Salvador y caudillo y para que la Iglesia con este lastre camine más
segura al puerto del descanso y eterna felicidad. Los discípulos se han
derramado por las ciudades circunvecinas por la indignación de los príncipes
de los sacerdotes y predican en todas partes la fe de Cristo nuestro Señor y
Redentor. Y nosotros será necesario que vayamos luego a predicarla por todo
el orbe, como nos lo mandó el Señor antes de subir a los cielos. Y para que
todos prediquemos una misma doctrina y los fieles la crean, porque la santa
fe ha de ser una como es uno el bautismo (Ef 4, 5) en que la reciben,
conviene que ahora todos juntos y congregados en el Señor determinemos las verdades
y misterios que a todos los creyentes se les han de proponer expresamente,
para que todos sin diferencia los crean en todas las naciones del mundo.
Promesa es infalible de nuestro Salvador que donde se congregaren dos o tres
en su nombre estará en medio de ellos (Mt 18, 20), y en esta palabra esperamos con firmeza que nos asistirá
ahora su divino Espíritu para que en su nombre entendamos y declaremos con
decreto invariable los artículos que ha de recibir la Iglesia Santa, para
fundarse en ellos hasta el fin del mundo, pues ha de permanecer hasta
entonces. MCD-3-217
217
- Aprobaron todos los Apóstoles esta proposición de San Pedro, y luego el
mismo Santo celebró una Santa Misa y comulgó a María santísima y a los otros
Apóstoles, y acabada se postraron en tierra, orando e invocando al divino
Espíritu, y lo mismo hizo María santísima. Y habiendo orado algún espacio de
tiempo, se oyó un tronido como cuando el Espíritu Santo vino la primera vez
sobre todos los fieles que estaban congregados y al punto fue lleno de luz y
resplandor admirable el cenáculo donde estaban y todos fueron ilustrados y
llenos del Espíritu Santo. Y luego María santísima les pidió que cada uno
pronunciase y declarase un misterio, o lo que el Espíritu divino le
administraba. Comenzó San Pedro y prosiguieron todos en esta forma: San Pedro: Creo en Dios Padre, Todopoderoso, Criador
del cielo y de la tierra. San Andrés: Y en Jesucristo su único Hijo nuestro
Señor. Santiago el Mayor: Que fue concebido por obra del Espíritu
Santo, nació de María Virgen. San Juan: Padeció debajo del poder de Poncio Piloto,
fue crucificado, muerto y sepultado. Santo Tomás: Bajó a los infiernos, resucitó al tercero
día de entre los muertos. Santiago el Menor: Subió a los cielos, está asentado a la
diestra de Dios Padre todopoderoso. San Felipe: Y de allí ha de venir a juzgar a los vivos
y a los muertos. San Bartolomé: Creo en el Espíritu Santo. San
Mateo: La santa Iglesia católica, la
comunión de los Santos. San Simón: El perdón de los pecados. San [Judas] Tadeo: La resurrección de la carne. San Matías: La vida perdurable. Amen. MCD-3-218
218 - … Y después la Santa Iglesia, para convencer la
herejía de Arrio [que niega a la divinidad de Jesús] y otros herejes en los
concilios que contra ellos hizo, explicó más los misterios que contiene el
Símbolo de los Apóstoles y compuso el Símbolo o Credo que se canta en la
Santa Misa. Pero en sustancia entrambos son una misma cosa y contienen los
doce artículos que nos propone la doctrina cristiana para catequizarnos en la
fe, con la cual tenemos obligación de creerlos para ser salvos. … yo vil gusanillo, en mi
nombre y en el de todos los fieles de la Iglesia, confieso y protesto todo lo
que habéis determinado por verdades infalibles y divinas de fe católica y en
ellas bendigo y alabo al Altísimo de quien proceden.—-Besó la mano al Vicario
de Cristo y a los demás Apóstoles, siendo la primera que protestó la fe santa
de la Iglesia después que se determinaron sus artículos. Doctrina
- MCD-3-219 219 - Hija mía, sobre lo
que has escrito en este capítulo quiero para tu mayor enseñanza y consuelo
manifestarte otros secretos de mis obras. Después que los Apóstoles ordenaron
el Credo, te hago saber que le repetía yo muchas veces al día, puesta de
rodillas y con profunda reverencia. Y cuando llegaba a pronunciar aquel
artículo que nació de María Virgen, me
postraba en tierra con tal humildad, agradecimiento y alabanza del Altísimo,
que ninguna criatura lo puede comprender. Y en estos actos tenía presentes
todos los mortales, para hacerlos también por ellos y suplir la irreverencia
con que habían de pronunciar tan venerables palabras. Y por mi intercesión ha
ilustrado el Señor a la Iglesia Santa, para que repita tantas veces en el
oficio divino el Credo, Ave María y
Pater noster, y que las religiones tengan por costumbre humillarse
cuando las dicen, y todos hincar la rodilla en el Credo de la Misa a las
palabras: Et incarnatus est, etc.,
para que en alguna parte cumpla la Iglesia con la deuda que tiene por haberle
dado el Señor esta noticia y por los misterios tan dignos de reverencia y
agradecimiento como el Símbolo contiene. MCD-3-220 220 - Otras muchas veces
mis Santos Ángeles solían cantarme el Credo con celestial armonía y suavidad,
con que mi espíritu se alegraba en el Señor. Otras veces me cantaban el Ave
María hasta aquellas palabras: Bendito
sea el fruto de tu vientre Jesús. Y cuando nombraban este santísimo
nombre o el de María, hacían profundísima inclinación, con que me inflamaban
de nuevo en afectos de humildad amorosa y me pegaba con el polvo reconociendo
el ser de Dios comparado con el mío terreno. Oh hija mía, queda, pues,
advertida de la reverencia con que debes pronunciar el Credo, Pater noster y
Ave María y no incurras en la inadvertida grosería que en esto cometen muchos
fieles. Y no por la frecuencia con que en la Iglesia se dicen estas oraciones
y divinas palabras se les ha de perder su debida veneración. Pero este
atrevimiento resulta de que las pronuncian con los labios y no meditan ni
atienden a lo que significan y en sí contienen. Para ti quiero que sean
materia continua de tu meditación, y por esto te ha dado el Altísimo el
cariño que tienes a la doctrina cristiana, y le agrada a Su Majestad y a mí
que la traigas contigo y la leas muchas veces, como lo acostumbras, y de
nuevo te lo encargo desde hoy. Y aconséjalo a tus súbditas, porque ésta es
joya que adorna a las esposas de Cristo y la debían traer consigo todos los
cristianos. MCD-3-221
221
- Sea también documento para ti el cuidado que yo tuve de que se escribiese
el Símbolo de la fe, luego que fue necesario en la Santa Iglesia. Muy
reprensible tibieza es conocer lo que toca a la gloria y servicio del
Altísimo y al beneficio de la propia conciencia y no ponerlo luego por obra,
o a lo menos hacer las diligencias posibles para conseguirlo. Y será mayor
esta confusión para los hombres, pues ellos, cuando les falta alguna cosa
temporal, no quieren esperar dilación en conseguirla y luego claman y piden a
Dios que se las envíe a satisfacción, como sucede si les falta la salud o
frutos de la tierra y aun otras cosas menos necesarias o más superfluas y
peligrosas, y al mismo tiempo, aunque conozcan en muchas obligaciones la
voluntad y agrado del Señor, no se dan por entendidos o las dilatan con
desprecio y desamor. Atiende, pues, a este desorden para no cometerle, y como
yo fui tan solícita en lo que convenía hacer para los hijos de la Iglesia,
procura tú ser puntual en todo lo que entendieres ser voluntad de Dios, ahora
sea para el beneficio de tu alma, ahora para otras, a imitación mía. |
< CAPÍTULO 13 |
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Remeteu Maria Santíssima o Símbolo da
fé aos discípulos e a outros fiéis, fizeram com ele grandes milagres, foi determinado
a repartição do mundo pelos apóstolos e outras obras da grande Rainha do Céu.
Nº 222 a 239 |
1228 |
T4-131 |
1299 |
Doutrina. Nº 240 a 247 |
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1309 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-225
225 - O dom das
línguas continuava frequente, não só aos que o receberam no dia de
Pentecostes, mas também a muitos outros fiéis que o receberam depois, e
ajudavam na pregação e catequese dos convertidos. Quando falavam e pregavam a
muitas pessoas reunidas e de diversas nacionalidades, cada uma entendia no
próprio idioma, apesar do pregador falar só na língua hebraica. E, quando
ensinavam aos de um só idioma, falavam-lhes nele, como acima explicamos (n°
83), na vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Além destes milagres,
os Apóstolos faziam muitos outros. Quando impunham as mãos sobre os crentes,
ou os confirmavam na Fé, vinha sobre eles o Espírito Santo. … MCD-3-229
229 - Terminada esta oração, desceu no Cenáculo uma
admirável luz que os envolveu, e se ouviu uma voz que disse: Pedro, meu
Vigário, designará as regiões para cada um. Eu o dirigirei e assistirei com
minha Luz e Espírito. O Senhor remeteu esta nomeação a São Pedro para,
naquela ocasião, confirmar novamente o poder que lhe havia confiado, como
cabeça e pastor universal da Igreja. Os demais Apóstolos entenderam que a
deveriam estabelecer em todo o mundo, sob a obediência de São Pedro e seus
sucessores. A estes a Igreja deveria ficar sujeita, como aos vigários de
Cristo. Assim compreenderam eles, e a mim foi dado a conhecer que esta foi a
vontade do Altíssimo. Ao ouvir aquele mandato, Pedro começou a designação por
si, e disse: Eu, Senhor, ofereço-me a sofrer e morrer seguindo meu Redentor e
Mestre, pregando seu nome e Fé, agora em Jerusalém e depois no Ponto,
Galácia, e Capadócia, províncias da Ásia; residirei primeiro em Antioquia e
depois em Roma, onde estabelecerei a cátedra de Cristo, nosso Salvador e Mestre,
e ali esteja a sede de Sua santa Igreja. São Pedro declarou isto, porque
tinha ordem do Senhor para designar a Igreja romana para sede e cabeça da
Igreja universal. Sem esta ordem, São Pedro não teria tomado decisão tão
árdua e importante. MCD-3-234 234 - … Para
que não lhe faltasse este mérito e perfeição, concedeu-lhe o Altíssimo esta
ciência, por todo o tempo em que foi viadora. Com esta plenitude de espécies
e ciências infusas, tinha o domínio de suas potência, para não acolher outras
espécies ou imagens exteriores adquiridas, fora das necessárias à vida, à
prática da caridade ou à perfeição das virtudes. Contemplada pelos Anjos e
santos com este ornato e beleza, era-lhes a divina Senhora objeto de
admiração e louvor, com o qual glorificavam ao Altíssimo, vendo dignamente
empregados em Maria todos os divinos atributos. MCD-3-235
235 - … Beijou a mão de cada Apóstolo,
oferecendo-lhes Sua intercessão junto ao Senhor, e disponibilidade para
servi-los Conforme costumava, pediu-lhes a bênção, e eles na qualidade de
sacerdotes Lha deram. MCD-3-236
236 - ... Ao partir de Jerusalém iam visitar os santos
lugares: o Horto, o Calvário, o Santo Sepulcro, o lugar da Ascensão, Betânia
e os mais que lhes fossem possíveis; veneravam-nos com admirável reverência e
emoção, adorando a terra tocada pelo Senhor. Depois iam ao Cenáculo,
veneravam-no pelos mistérios aí celebrados e se despediam da grande Rainha do
Céu, encomendando-se novamente à Sua protecção. A divina Mãe despedia-os com
palavras dulcíssimas e cheias de força divina. MCD-3-237
237 - Admirável foi a maternal solicitude da prudentíssima
Senhora, para enviar os Apóstolos, como verdadeira Mãe a Seus filhos. Em
primeiro lugar teceu, para cada um dos doze, uma túnica semelhante à de Cristo,
nosso Senhor, de cor cinzenta arroxeada. Para fazê-las valeu-se do auxílio de
seus santos Anjos. Quis que este uniforme os distinguisse, por imitadores e
discípulos de seu Mestre Jesus. Fez também a grande Senhora, doze cruzes com
hastes da altura de cada Apóstolo, para a levarem em suas peregrinações e
pregação, tanto para testemunho do que pregavam, como para conforto
espiritual em seus trabalhos. Todos os Apóstolos usaram aquelas cruzes até a
morte. Pelo facto de mostrarem tanto apreço pela cruz, alguns tiranos fizeram
disso motivo para martirizar na cruz, os que tiveram a felicidade de nela
morrer. MCD-3-238
238 - Além da túnica e da cruz, a piedosa Mãe deu a cada
Apóstolo um estojinho de metal, que fez para essa finalidade. Em cada um
colocou três espinhos da coroa de seu Filho Santíssimo, fragmentos dos panos
que envolveram o Senhor quando criança, e outros dos que usou para enxugar
seu sangue na Circuncisão e na Paixão. Guardara esta sagradas relíquias com
suma devoção e veneração, como Mãe e depositária dos tesouros do Céu. Para
dá-las reuniu os doze Apóstolos e, com majestade de Rainha e doçura de Mãe,
disse que lhes oferecia aquelas prendas como a maior tesouro que possuía,
para enviá-los enriquecidos a suas peregrinações. Nelas teriam a memória viva
de seu Filho Santíssimo, e o testemunho certo de quanto o Senhor os amava
como a filhos e ministros do Altíssimo. Entregou-as, e eles as receberam com
lágrimas de veneração e alegria. Para agradecer à grande Rainha estes
favores, prostraram-se diante dEla, adorando aquelas sagradas relíquias.
Abraçaram-se mutuamente, desejando-se felicidades, e o primeiro a se despedir
foi São Tiago, que inaugurou as missões. MCD-3-239
239 - … Todos estes
prodígios, e outros inumeráveis que ignoramos, foram convenientes para enviar
uns pobres homens a tantos reinos, províncias e nações possuídas pelo
demónio, cheias de idolatrias, erros e abominações, como se encontrava o
mundo quando o Verbo humanado veio redimi-lo. Doutrina - MCD-3-240 240 - Minha filha, a doutrina que dou para este capítulo é
convidar-te a chorar amargamente, com profunda dor de alma e com lágrimas de
sangue, se puderes derramá-las, por causa do estado presente da santa Igreja,
tão diferente do que teve em seus inícios. Como se obscureceu o puríssimo
ouro da santidade e mudou Sua bela cor (Lm 4, 1), perdendo aquela antiga beleza com que a fundaram os
Apóstolos! Agora procura outros enfeites e falsos coloridos, para encobrir a
fealdade e vergonha dos vícios que, tão infelizmente, a obscurecem e enchem
de horrorosa deformidade! A fim de penetrares esta verdade desde o seu
fundamento, convém renovar em ti a luz que recebeste, para conhecer o peso e
a força com que a divindade se inclina a comunicar Sua bondade e perfeição às
criaturas. É tão veemente o ímpeto do Sumo Bem, para derramar Sua correnteza
nas almas, que só pode ser impedido pela vontade humana. Esta o deverá
receber pelo livre arbítrio, que para isto dele recebeu. Quando o homem, com
Sua liberdade resiste à inclinação e influência da Bondade infinita,
cria-lhe, a teu modo de entender, uma situação de violento constrangimento e
contrista seu liberalíssimo e imenso Amor. Se, porém, as criaturas não lhe
opusessem impedimento e o deixassem livremente agir, inundaria e encheria
todas as almas com a participação dos atributos de seu ser divino. Ergueria
do pó os caídos, enriqueceria os pobres filhos de Adão, e de Sua miséria os
levantaria para colocá-los entre os príncipes de Sua glória (Rs 2, 8). MCD-3-241
241 - Daqui entenderás,
minha filha, duas coisas que a sabedoria humana ignora: Primeira, o agrado e
serviço que fazem ao Sumo Bem as almas que, com ardente zelo de Sua glória,
trabalham solícitas para remover de outras almas o óbice das culpas. Este
impede o Senhor de as justificar e lhes comunicar tantos bens de Sua imensa
bondade, que podem participar, e que o Altíssimo deseja lhes dar. A
complacência que o Senhor sente quando O ajudam neste trabalho, não se pode
avaliar na vida mortal. Por isto, é tão grandioso o ministério dos Apóstolos,
prelados, ministros e pregadores da divina palavra. Neste ofício, sucedem aos
que estabeleceram a Igreja, e agora trabalham em Sua propagação e
conservação. Todos eles são cooperadores e executores do imenso amor que Deus
tem pelas almas, criadas para participarem de Sua divindade. A segunda coisa,
que deves ponderar, é a abundância dos favores e dons que o poder infinito
comunicará às almas que não oferecem impedimento à Sua liberalíssima vontade.
Logo no inicio da Igreja evangélica, o Senhor manifestou essa verdade e a
comprovou com tantos prodígios e maravilhas, aos primeiros fiéis que nela
entravam. Frequentemente o Espírito Santo descia sobre eles com sinais
visíveis; operavam milagres com o Credo, conforme escreveste, além de outros favores
ocultos que lhes prodigalizava o Altíssimo. MCD-3-242 242 - Sua bondade e
onipotência porém, resplandeceu mais nos Apóstolos e discípulos, porque neles
não havia obstáculos à divina e eterna bondade. Foram verdadeiros instrumentos
e executores do amor divino; imitadores e sucessores de Cristo, seguidores de
Sua verdade. Por isto, foram elevados à inefável participação dos atributos
de Deus, particularmente da ciência, santidade e onipotência. Graças a esta
participação, operavam para si e para as almas, tantos prodígios que os
mortais nunca poderão dignamente exaltar. Os Apóstolos foram substituídos por
outros filhos da Igreja (SI 44,17), e de geração em geração é transmitida
esta divina sabedoria e seus efeitos. Sem falar nos inumeráveis mártires que
deram a vida e o sangue pela santa Fé, considera os patriarcas da vida
religiosa, os grandes santos que nela floresceram, os doutores, bispos,
prelados e homens apostólicos, nos quais tanto se manifestou a bondade e a
omnipotência divina. Não há desculpa se, para os demais ministros da salvação
das almas, e o resto dos fiéis, Deus não faz as maravilhas e favores que fez
aos primeiros, e continua a fazer para os que encontra idóneos para
recebê-las. MCD-3-243 243 - Para
maior confusão dos maus ministros, que hoje tem a Igreja, quero que entendas
o seguinte: determinou o Altíssimo, em Sua eterna vontade, comunicar seus
tesouros infinitos às almas. Em primeiro lugar, encaminhou-as aos prelados,
sacerdotes, pregadores e dispensadores de Sua divina palavra. Quanto d'Ele
dependia, deveriam ter santidade e perfeição mais angélica que humana, e
gozariam de muitos privilégios e isenções na ordem da natureza e da graça,
mais do que os outros viventes. Estes singulares benefícios, tinham o fim de
os fazer idóneos ministros do Altíssimo, se não pervertessem a ordem de Sua
infinita sabedoria, e correspondessem à dignidade para a qual eram escolhidos
e chamados. Esta imensa piedade é a mesma hoje, como na primitiva Igreja. A
propensão do Sumo Bem para enriquecer as almas não mudou, nem isto é possível
em Deus. Sua liberal dignação não diminuiu. Seu amor pela Igreja é sempre o
máximo. Sua misericórdia inclina-se para as misérias, e hoje elas são
desmedidas. O clamor das ovelhas de Cristo não pode ser mais forte. Os prelados,
sacerdotes e ministros nunca foram tão numerosos. Pois se tudo isto é
realidade, a quem se há de atribuir a perdição de tantas almas, e a ruína do
povo cristão, e que hoje os infiéis não entrem na santa Igreja, mas ainda a
encham de aflições e tristeza? Que nos prelados e ministros não resplandeça o
Cristo, como nos séculos passados e na primitiva Igreja? MCD-3-244 244 - Oh! minha
filha, convido-te a chorar esta perdição! Considera as pedras do santuário
atiradas pelas praças das cidades (Lm 4,1). Vê como os sacerdotes do Senhor
se fizeram semelhantes ao povo (Is 24, 2), quando deviam tornar o povo santo
e semelhante a eles. A dignidade sacerdotal e suas preciosas vestes de
virtude, estão manchadas pelo contágio dos mundanos. Os ungidos do Senhor, consagrados
exclusivamente para o seu trato e culto, degradaram-se de Sua nobreza e
deidade. Perderam o decoro, para se rebaixarem a acções vis, indignas de Sua
elevada excelência entre os homens. Afetam a vaidade, seguem a cobiça e a
avareza, servem ao interesse, amam o dinheiro, põem sua esperança nos
tesouros de ouro e prata, sujeitam-se à bajulação e dependência dos mundanos
e poderosos, e ainda pior, até das mulheres, e talvez participam de suas
reuniões e conselhos de maldade. Quase nenhuma ovelha do rebanho de Cristo
reconhece neles a voz de seu pastor, nem encontra o alimento e pasto sadio da
virtude e santidade, de que eles deviam ser mestres. Os pequeninos pedem pão,
e não há quem lhes distribua (Lm 4,4). E quando isso é feito só por interesse
ou obrigação, se a mão está leprosa como dará salutar alimento ao necessitado
e enfermo? E como o soberano Médico confiará a ela a medicação que dá a Vida?
Se os que devem ser intercessores e mediadores, se apresentam réus de maiores
culpas, como alcançarão misericórdia para os culpados de outras menores ou
semelhantes? MCD-3-245 245 - Estas são
as causas porque os prelados e sacerdotes destes tempos, não realizam as
maravilhas que fizeram os Apóstolos e discípulos da primitiva Igreja, e os demais
que imitaram sua vida, com ardente zelo da honra do Senhor e da conversão das
almas. Por estes motivos não são aproveitados os tesouros da morte e sangue
de Cristo, depositados na Igreja, tanto pelos seus sacerdotes e ministros,
como pelos demais mortais. Se eles próprios os desprezam e os esquecem de
usar, como os repartirão aos demais filhos desta família? É por esta razão,
que agora os infiéis não se convertem à verdadeira Fé, como naquele tempo,
ainda que estejam vivendo tão perto dos chefes eclesiásticos, dos ministros,
e pregadores do Evangelho. Mais do que nunca, encontra-se a Igreja
enriquecida de bens temporais, rendas e propriedades. Está cheia de homens
doutos, cultivadores da ciência; possui grandes prelacias e numerosas
dignidades. Todos estes benefícios ela os deve ao sangue de Cristo, e tudo
deveria ser usado para seu obséquio e serviço, na conversão das almas, no
socorro dos pobres e no sagrado culto e veneração de Seu Santo Nome. MCD-3-246 246 - Se isto é
feito, digam-no os cativos que se redimem com as rendas das igrejas; os
infiéis que se convertem, e qual a quantia dos tesouros eclesiásticos,
empregada para isso. Di-lo-ão também os palácios que com eles se construíram;
os domínios que se fundaram; os moinhos de vento que se levantaram. E o que é
mais lamentável, os empregos profanos e torpíssimos em que muitos os
consomem. Deste modo desonram o sumo sacerdote Cristo, e vivem tão longe e
afastados da imitação d'Ele e dos apóstolos, de quem são os sucessores, como
vivem afastados do Senhor os homens mais profanos do mundo. Se a pregação da
palavra divina está morta, e sem virtude para vivificar os ouvintes, a culpa
não é da verdade e da doutrina das sagradas Escrituras, e sim do mau uso que
dela faz a corrompida intenção dos ministros. Substituem a glória de Cristo,
por Sua própria honra e vanglória; O bem espiritual, pelo interesse do
estipêndio, e conseguindo essas duas coisas, não se preocupam de que sua
pregação produza outros frutos. Suprimem a simplicidade, pureza e, às vezes,
até a verdade da sã doutrina, com que foi escrita pelos autores sagrados e
explicada pelos santos doutores. Reduzem-na a subtilezas da própria invenção,
para produzir mais admiração e gosto do que proveito aos ouvintes. Chegando
tão adulterada aos ouvidos dos pecadores, reconhecem-na mais por doutrina do
artifício do pregador, do que da caridade de Cristo. Assim, não leva virtude
nem eficácia para penetrar os corações, ainda que leve artifício para
deleitar o ouvido. MCD-3-247 247 - Em
castigo destas vaidades e abusos, e de outros que o mundo não ignora, não te
admires, caríssima, de que a justiça divina haja desamparado tanto os
prelados, ministros e pregadores de sua palavra, e que a Igreja Católica se
encontre agora em tão humilhante estado, quando em seu princípio o tinha tão
elevado. E se alguns dos sacerdotes e ministros não estão incluídos nestes
vícios tão lamentáveis, isto a Igreja deve a meu Filho Santíssimo, num tempo
em que é tão ofendido por todos. Para estes bons ministros Ele é
liberalíssimo; são, porém, raros, como prova a ruína do povo cristão, e o
descrédito a que chegaram os sacerdotes, pregadores do Evangelho. Se fossem
muitos os perfeitos e zelosos das almas, sem dúvida se emendariam os
pecadores, se converteriam muitos infiéis, e todos olhariam e ouviriam com
veneração e temor santo os pregadores, sacerdotes e prelados. Além disso,
seriam respeitados por sua dignidade e santidade, e não pela autoridade e
fausto com que granjeiam esta reverência, que mais se pode chamar aplauso
mundano e sem proveito. Não tenhas medo por ter escrito tudo isto, porque eles
mesmos sabem que é verdade, e tu não o escreves por tua vontade, mas por
Minha ordem. Assim o faço para que chores esta calamidade, e convides o Céu e
a Terra a te acompanharem neste pranto, porque poucos têm este sentimento, e
esta é a maior ofensa que o
Senhor
recebe de todos os filhos de Sua Igreja. |
MCD-3-225
225 - Continuábase también muy
notoriamente el don de lenguas que daba el Espíritu Santo, no sólo a los que
le recibieron el día de Pentecostés, sino a muchos fieles que le recibieron
después y ayudaban a predicar o catequizar a los nuevos creyentes, porque
cuando hablaban o predicaban a muchos juntos de diversas naciones entendía
cada nación su lengua, aunque hablasen sola la lengua hebrea. Y cuando
enseñaban a los de una lengua o nación les hablaban en ella, como arriba se
dijo (Cf. supra n. 83) en la venida del Espíritu Santo el día de Pentecostés.
Fuera de estas maravillas hacían otras muchas los Apóstoles, porque cuando
ponían las manos sobre los creyentes o los confirmaban en la fe venía también
sobre ellos el Espíritu Santo. … MCD-3-229
229
- Acabada esta oración, descendió sobre el cenáculo una admirable luz que los
rodeó a todos y se oyó una voz que dijo: Mi vicario Pedro señale a cada uno
las provincias y esa será su suerte. Yo le gobernaré y asistiré con mi luz y
espíritu.—Este nombramiento remitió el Señor a San Pedro para confirmar de
nuevo en aquella ocasión la potestad que le había dado de cabeza y pastor
universal de toda la Iglesia y para que los demás Apóstoles entendiesen que
la habían de fundar en todo el mundo debajo de la obediencia de San Pedro y
de sus sucesores, a los cuales había de estar sujeta y subordinada como a
vicarios de Cristo. Así lo entendieron todos, y así se me ha dado a conocer
que fue ésta la voluntad del Muy Alto. Y en su ejecución, en oyendo San Pedro
aquella voz, comenzó por sí mismo el repartimiento de los reinos, y dijo: Yo,
Señor, me ofrezco a padecer y morir, siguiendo a mi Redentor y Maestro,
predicando su santo nombre y fe ahora en Jerusalén y después en Ponto,
Galacia, Bitinia y Capadocia, provincias del Asia, y tomaré asiento primero
en Antioquía y después en Roma, donde asentaré y fundaré la cátedra de Cristo
nuestro Salvador y Maestro, para que allí tenga su lugar la cabeza de su
Santa Iglesia.—Esto dijo San Pedro, porque tenía orden del Señor para que
señalase a la Iglesia Romana por asiento y para cabeza de toda la Iglesia universal.
Y sin este orden no determinara San Pedro negocio tan arduo y de tanto peso. MCD-3-234
234
- … Y para que no le faltase este mérito y perfección, la concedió el
Altísimo toda esta ciencia por el tiempo que fue viadora. Y junto con esta
plenitud de especies y ciencias infusas tenía el dominio de sus potencias que
arriba dije (Cf. supra n. 126), para no admitir otras especies o imágenes
adquiridas fuera de las que eran necesarias para el uso preciso de la vida, o
para alguna obra de caridad o perfección de las virtudes. Con este adorno y
hermosura patente a los ángeles y santos era la divina Señora objeto de
admiración y alabanza en que glorificaban al Muy Alto por el digno empleo de
todos sus atributos en María santísima. MCD-3-235
235
- … Besó la mano a cada uno de los Apóstoles, ofreciéndoles su intercesión
con el Señor, su solicitud para servirlos, y pidióles su bendición como
acostumbraba y todos como Sacerdotes se la dieron. MCD-3-236
236
- … Pero cuando se despidieron de Jerusalén, primero fue cada uno a visitar
los Santos Lugares, como eran el Huerto, el Calvario, el sagrado Sepulcro, el
lugar de la Ascensión y Betania y los demás que era posible, y todos los
veneraban con admirable reverencia y lágrimas, adorando la tierra que tocó el
Señor. Después iban al cenáculo y le veneraban por los misterios que allí se
obraron, y se despedían de la gran Reina del cielo y de nuevo se encomendaban
en su protección. Y la beatísima Madre los despedía con palabras dulcísimas y
llenas de la virtud divina. MCD-3-237
237
- Pero fue admirable la solicitud y maternal cuidado de la prudentísima
Señora para despedir a los Apóstoles como verdadera Madre a sus hijos. Porque
en primer lugar hizo para cada uno de los doce una túnica tejida, semejante a
la de Cristo nuestro Salvador, del color entre morado y ceniza, y para
hacerlas se valió del ministerio de sus Santos Ángeles. Y con esta atención
envió a los Apóstoles vestidos sin diferencia y con igualdad uniforme entre
sí mismos y con su Maestro Jesús, porque aun en el hábito exterior quiso que
le imitasen y fuesen conocidos por discípulos suyos. Hizo juntamente la gran
Señora doce cruces con sus cañas o astas de la altura de las personas de los
Apóstoles y dio a cada uno la suya para que en su peregrinación y predicación
la llevase consigo, así en testimonio de lo que predicaban como para consuelo
espiritual de sus trabajos, y todos los Apóstoles guardaron y llevaron aquellas cruces hasta su muerte. Y de lo mucho
que alababan la Cruz tomaron ocasión algunos tiranos para martirizarlos en la
misma cruz a los que dichosamente murieron en ella. MCD-3-238
238
- A más de todo esto dio la piadosa Madre a cada uno de los doce Apóstoles
una cajilla pequeña de metal que hizo para este intento, y en cada una puso
tres espinas de la corona de su Hijo santísimo y algunas partes de los paños
en que envolvió al Señor cuando era niño y otros de los que limpió y recibió
su preciosísima sangre en la circuncisión y pasión; que todas estas sagradas
prendas tenía guardadas con suma devoción y veneración, como Madre y
depositaría de los tesoros del cielo. Y para dárselas a los doce Apóstoles,
los llamó juntos y con majestad de Reina y agrado de dulcísima Madre les
habló y dijo que aquellas prendas que a cada uno entregaba era el mayor
tesoro que tenía para enriquecerlos y despedirlos a sus peregrinaciones, que
en ellas llevarían la memoria viva de su Hijo santísimo y el testimonio
cierto de lo que el mismo Señor los amaba, como a hijos y ministros del
Altísimo. Con esto se las entregó y las recibieron con lágrimas de veneración
y júbilo y agradecieron a la gran Reina estos favores y se postraron ante
ella adorando aquellas sagradas reliquias y abrazándose unos a otros se
dieron la enhorabuena, y se despidió el primero Santiago, que fue quien comenzó
estas misiones. MCD-3-239 239 - … Y todas estas
maravillas, y otras innumerables que ignoramos, fueron convenientes para
enviar a unos pobres hombres a tantos reinos y provincias y naciones poseídas
del demonio, llenas de idolatrías, errores y abominaciones, cual estaba todo
el mundo cuando vino a redimirle el Verbo humanado. Doctrina
- MCD-3-240 240 - Hija mía, la
doctrina que te doy en este capítulo es mandarte y convidarte para que con
íntimos suspiros y gemidos de tu alma y con lágrimas de sangre, si puedes
alcanzarlas, llores amargamente la diferencia que tiene la Iglesia Santa en
el estado presente del que tuvo en sus principios, cómo se ha oscurecido el
oro purísimo de la santidad y se ha mudado el color sano (Lam 4, 1),
perdiendo aquella antigua hermosura en que la fundaron los Apóstoles, y
buscando otros afeites y colores peregrinos y engañosos para encubrir la
fealdad y confusión de los vicios, que tan infelizmente la tienen oscurecida
y llena de formidable horror. Y para que penetres esta verdad desde su
principio y fundamento, conviene que renueves en ti misma la luz que has
recibido para conocer la fuerza y peso con que la divinidad se inclina a
comunicar su bondad y perfecciones a sus criaturas. Es tan vehemente el
ímpetu del sumo Bien para derramar su corriente en las almas, que sólo puede
impedirle la voluntad humana, que le ha de recibir por el libre albedrío que
le dio para esto; y cuando con él resiste a la inclinación e influencias de
la Bondad infinita, la tiene —a tu modo de entender— violentada y contristado
su amor inmenso en su liberalísima condición. Pero si las criaturas no le
impidieran y dejaran obrar con su eficacia, a todas las almas inundara y
llenara de la participación de su ser divino y atributos: levantara del polvo
a los caídos, enriqueciera a los pobres hijos de Adán, y de sus miserias los
elevara y asentara con los príncipes de su gloria. MCD-3-241 241 - Y de aquí
entenderás, hija mía, dos cosas que la humana sabiduría ignora. La una, el
agrado y servicio que le hacen al Sumo Bien aquellas almas que con ardiente
celo de su gloria y con su trabajo y solicitud ayudan a quitar de otras almas
este óbice que con sus culpas han puesto para que no las justifique el Señor
y las comunique tantos bienes como de su bondad inmensa pueden participar y
el Altísimo desea obrar en ellas. La complacencia que recibe Su Majestad en
que le ayuden en esta obra no se puede conocer en la vida mortal. Por esto es
tan alto y engrandecido el ministerio de los apóstoles y de los prelados,
ministros y predicadores de la divina palabra, que en este oficio suceden a
los que plantaron la Iglesia y trabajan en su amplificación y conservación;
porque todos deben ser cooperadores y ejecutores del amor inmenso que Dios
tiene a las almas que crió para partícipes de su divinidad. La segunda cosa
que debes ponderar es la grandeza y abundancia de los dones y favores que
comunicará el poder infinito a las almas que no le ponen impedimento a su
liberalísima bondad. Manifestó luego el Señor esta verdad en los principios
de la Iglesia evangélica, para que a los fieles que habían de entrar en ella
les quedase testificada en tantos prodigios y maravillas como hizo con los
primeros, bajando el Espíritu Santo en visibles señales sobre ellos tan
frecuentemente y con los milagros que has escrito obraban los creyentes con
el Credo y otros favores ocultos que recibían de la mano del Muy Alto. MCD-3-242 242 - Pero en quien
resplandeció más su bondad y omnipotencia fue en los Apóstoles y discípulos,
porque en ellos no hubo impedimento ni óbice para la voluntad eterna y santa
y fueron verdaderos instrumentos y ejecutores del amor divino, imitadores y
sucesores de Cristo y seguidores de su verdad, y por esto fueron levantados a
una participación inefable de los atributos del mismo Dios, en particular de
la ciencia, santidad y omnipotencia, con que obraban para sí y para las almas
tantas maravillas, que nunca los mortales los pueden dignamente engrandecer.
Después de los Apóstoles nacieron en su lugar otros hijos de la Iglesia, en quienes
de generación en generación se fue transfundiendo esta divina sabiduría y sus
efectos. Y dejando ahora los innumerables mártires que derramaron su sangre y
vidas por la santa fe, considera los patriarcas de las religiones, los
grandes santos que en ellas han florecido, los doctores, obispos y prelados y
varones apostólicos en quienes tanto se ha manifestado la bondad y
omnipotencia de la divinidad, para que los demás no tuviesen disculpa, si en
ellos, que son ministros de la salvación de las almas, y en todos los demás
fieles no hacía Dios las maravillas y favores que hizo en los primeros y ha
continuado en los que halla idóneos para hacerlas. MCD-3-243 243 - Y para que sea mayor
la confusión de los malos ministros que hoy tiene la Santa Iglesia, quiero
que entiendas cómo en la voluntad eterna con que determinó el Altísimo
comunicar sus tesoros infinitos a las almas, en primer lugar los encaminó
inmediatamente a los prelados, sacerdotes, predicadores y dispensadores de su
divina palabra, para que en cuanto era de parte de la voluntad del Señor
todos fuesen de santidad y perfección de ángeles más que de hombres y gozasen
de muchos privilegios y exenciones de naturaleza y gracia entre los demás
vivientes; y con estos singulares beneficios se hiciesen idóneos ministros
del Altísimo, si ellos no pervertían el orden de su infinita sabiduría y si
correspondían a la dignidad para que eran llamados y elegidos entre todos.
Esta piedad inmensa, la misma es ahora que en la primitiva Iglesia; la
inclinación del sumo bien a enriquecer las almas no se ha mudado, ni esto es
posible; su liberal dignación no se ha disminuido; el amor a su Iglesia
siempre está en su punto; la misericordia mira a las miserias y éstas hoy son
sin medida; el clamor de las ovejas de Cristo llega a lo sumo que puede; los
prelados, sacerdotes y ministros nunca llegaron a tanto número. Pues si todo
esto es así, ¿a quién se ha de atribuir la perdición de tantas almas y la
ruina del pueblo cristiano y que hoy no sólo no vengan los infieles a la Santa
Iglesia, sino la tengan tan afligida y llena de tristeza, que los prelados y
ministros no resplandezcan, ni Cristo en ellos, como en los pasados siglos y
la primitiva Iglesia? MCD-3-244 244 - Oh hija mía, para
que muevas tu llanto sobre esta perdición te convido. Considera las piedras
del santuario derramadas en las plazas de las ciudades (Lam 4, 1). Atiende cómo los sacerdotes del
Señor se han hecho semejantes al pueblo (Is 24, 2) cuando debían hacer al
pueblo santo y semejante a sí mismos. La dignidad sacerdotal y sus vestiduras
ricas y preciosas de las virtudes están manchadas con el contagio de los
mundanos; los ungidos del Señor y consagrados para sólo su trato y culto se
han degradado de su nobleza; perdieron su decoro por abatirse a las acciones
viles, indignas de su levantada excelencia entre los hombres: afectan la
vanidad, siguen la codicia y avaricia, sirven al interés, aman al dinero,
ponen su esperanza en los tesoros del oro y de la plata, sujétanse a la
lisonja y obsequio de los mundanos y poderosos y, lo que más es, a la bajeza
de las mismas mujeres y tal vez se hacen participantes de las juntas y
consejos de maldad. Apenas hay oveja del rebaño de Cristo que conozca en
ellos la voz de su pastor, ni halla el alimento y pasto saludable de la virtud
y santidad de que debían ser maestros. Piden el pan los párvulos y no hay
quien se les distribuya (Lam 4, 4). Y cuando se hace por el interés o por
sólo cumplimiento, si la mano está leprosa, ¿cómo dará saludable alimento al
necesitado y enfermo? Y ¿cómo el soberano Médico fiará de ella la medicina en
que consiste la vida? Y si los que han de ser intercesores y medianeros se
hallan reos de mayores culpas, ¿cómo alcanzarán misericordia para los
culpados con otras menores o semejantes? MCD-3-245 245 - Estas son las causas
por que los prelados y sacerdotes de estos tiempos no hacen las maravillas
que hicieron los apóstoles y discípulos de la primitiva Iglesia y los demás
que imitaron su vida con ardiente celo de la honra del Señor y conversión de
las almas. Por esto no se logran los tesoros de la muerte y sangre de Cristo
que dejó en la Iglesia, así en sus sacerdotes y ministros como en los demás
mortales, porque si ellos mismos los desprecian y olvidan para aprovecharlos
en sí, ¿cómo los repartirán a los demás hijos de esta familia? Por esto no se
convierten ahora como entonces los infieles al conocimiento de la verdadera
fe, aunque viven a la vista de los príncipes eclesiásticos, ministros y
predicadores del Evangelio. Enriquecida está la Iglesia ahora más que nunca
de bienes temporales, de rentas y posesiones, llena está de hombres doctos
con ciencia adquirida, de grandes prelacias y dignidades abundantes, y como
todos estos beneficios se deben a la sangre de Cristo todo se debía convertir
en su obsequio y servicio, empleándose en convertir las almas y sustentarle
sus pobres y el sagrado culto y veneración de su santo nombre. MCD-3-246 246 - Si esto se hace así
ahora, díganlo los cautivos que se redimen con las rentas de las iglesias,
los infieles que se convierten, las herejías que se extirpan, y qué tanto es
lo que en esto se emplea de los tesoros eclesiásticos; y también lo dirán los
palacios que con ellos se han fabricado, los mayorazgos que se han fundado,
las torres de viento que se han levantado y, lo que es más lamentable, los
empleos profanos y torpísimos en que muchos los consumen, deshonrando al sumo
sacerdote Cristo y viviendo tan lejos y distantes de su imitación y de los
Apóstoles a quien sucedieron, como viven alejados del mismo Señor los hombres
más profanos del mundo. Y si la predicación de los ministros de la divina
palabra está muerta y sin virtud para vivificar a los oyentes, no tienen la
culpa la verdad y la doctrina de las Sagradas Escrituras, pero tiénela el mal
uso de ella, por la torcida intención de los ministros. Truecan el fin de la
gloria de Cristo en su propia honra y estimación vana, el bien espiritual en
el bajo interés del estipendio, y como se consigan estas dos cosas no cuidan
de otro fruto de la predicación. Y para esto quitan a la doctrina sana y
santa la sinceridad y pureza, y aun tal vez la verdad, con que la escribieron
los autores sagrados y la explicaron los doctores santos, redúcenla a
sutilezas de ingenio propio, que causen más admiración y gusto que provecho
de los oyentes. Y como llega tan adulterada a los oídos de los pecadores,
reconócenla por doctrina del ingenio del predicador más que de la caridad de
Cristo, y así no lleva virtud ni eficacia para penetrar los corazones, aunque
lleva artificio para deleitar las orejas. MCD-3-247
247
- En castigo de estas vanidades y abusiones, y de otras que no ignora el
mundo, no te admires, carísima, que la justicia divina haya desamparado tanto
a los prelados, ministros y predicadores de su palabra y que la Iglesia católica
tenga ahora tan abatido estado, habiéndole tenido tan alto en sus principios.
Y si algunos de los sacerdotes y ministros no están comprendidos en estos
vicios tan lamentables, esto debe más la Iglesia a mi Hijo santísimo en
tiempo que tan ofendido y desobligado se halla de todos. Y con estos buenos
es liberalísimo, pero son muy contados, como lo testifica la ruina del pueblo
cristiano y el desprecio a que han llegado los sacerdotes y predicadores del
Evangelio; porque si fueran muchos los perfectos y celadores de las almas,
sin duda se reformaran y enmendaran los pecadores, se convirtieran muchos
infieles y todos miraran y oyeran con veneración y temor santo a los
predicadores, sacerdotes y prelados, y los respetaran por su dignidad y
santidad y no por la autoridad y fausto con que granjean esta reverencia, que
más se ha de llamar aplauso mundano y sin provecho. Y no te encojas ni
acobardes por haber escrito todo esto, que ellos mismos saben es verdad y tú
no lo escribes por tu voluntad sino por mi obediencia, para que lo llores y
convides al cielo y a la tierra que te ayuden en este llanto, porque hay
pocos que le tengan, y ésta es la mayor injuria que recibe el Señor de todos
los hijos de su Iglesia. |
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CAPÍTULO 14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
A conversão de São Paulo e o que nela
fez Maria Santíssima e outros mistérios ocultos. Nº 248 a 272 |
1240 |
T4-143 |
1313 |
Doutrina. Nº 273 a 276 |
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1325 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-267
267 - São Paulo
ia se recuperando, e pregando cada dia mais (At 9, 20), convencendo judeus e
gentios, de maneira que resolveram tirar-lhe a vida, e aconteceu o que
adiante vamos referir, de passagem. A miraculosa conversão de São Paulo
deu-se um ano e um mês depois do martírio de Santo Estêvão, a vinte e cinco
de Janeiro, dia em que a santa Igreja a celebra. Era o ano trinta e seis do
nascimento de Cristo, porque Santo Estêvão, como fica dito no capítulo 12,
morreu completado o ano de trinta e quatro, e no primeiro dia do ano trinta e
cinco. A conversão de São Paulo foi no primeiro mês do ano trinta e seis.
Nesse tempo, São Tiago andava pregando, como direi em seu lugar. Doutrina - MCD-3-276 276 - Na vida mortal, não convém que os actos das criaturas
sejam, milagrosamente, controlados pelo poder divino. E para que os homens
não aleguem ignorância, Deus gravou-lhes no coração Sua Lei, e em seguida a
deixou em Sua Santa Igreja. Por ela chegarão ao conhecimento da vontade
divina, para a cumprir e por ela se governar. Além disto, colocou em Sua
Igreja os superiores e ministros. Ouvindo-os e obedecendo-lhes como ao mesmo
Deus que os assiste (Lc 10,16), as almas teriam a certeza de neles obedecer
ao Senhor. Tudo isto, caríssima, está à tua disposição com grande abundância,
para não teres movimento, raciocínio, desejo, nem pensamento algum,
procedentes de tua própria vontade. Assim, nada faças fora da vontade e
obediência de quem se encarrega de tua alma. A ele o Senhor te envia, como
enviou Paulo a seu discípulo Ananias. Tua obrigação é ainda maior, porque
além de tudo isso, o Altíssimo te olhou com especial amor e graça. Quer que
sejas em Sua mão, instrumento para mover, assistir e governar por Si mesmo,
por Mim e pelos santos Anjos. Ele tudo faz com fidelidade, atenção e
continuidade, como tu sabes. Considera, pois, como é razoável que morras a
todo teu querer. Em ti só permaneça o querer divino, para só ele ser a alma e a vida
de todos teus movimentos e operações. Corta, pois, todos teus raciocínios e
adverte que, se teu entendimento abrangesse a sabedoria dos maiores doutos, o
conselho dos mais prudentes, e toda a inteligência que os Anjos possuem por
Sua natureza - com tudo isto não chegarás a cumprir a vontade de Deus, nem
chegarias de muito longe a conhecê-la, como acertarás abandonando-te
inteiramente a Seu beneplácito.
Só Ele conhece o que convém, e com amor eterno o deseja.
Escolheu teu caminhos e te
conduz por eles. Deixa-te levar e guiar por sua divina luz. Não percas tempo
em discutir sobre o que terás de fazer, porque nisto está o perigo de errar,
enquanto em Meu ensino está toda tua segurança e acerto. Grava-o em teu
coração e põe-no em prática, para mereceres Minha intercessão que te
conduzirá ao Altíssimo. |
MCD-3-267
267 - Cada día convalecía más
San Pablo y predicaba con mayor esfuerzo, convenciendo a los judíos y
gentiles, de manera que trataron de quitarle la vida, y sucedió lo que
adelante tocaremos. Fue esta milagrosa conversión de San Pablo un año y un
mes después del martirio de San Esteban, en veinticinco de enero, el mismo
día que la celebra la Iglesia Santa; y era el año del nacimiento de Cristo de
treinta y seis, porque San Esteban, como queda dicho en el capítulo 11 (Cf.
supra n. 198), murió cumplido el año de treinta y cuatro y entrando un día en
el de treinta y cinco, y la conversión fue entrado un mes del de treinta y
seis; y entonces andaba Santiago en su predicación, como diré en su lugar
(Cf. infra n. 319). Doctrina - MCD-3-276
276
- Y porque no conviene que todas las operaciones de las criaturas en la vida
mortal sean milagrosamente gobernadas por el poder divino, para que no
aleguen ni se llamen a engaño los hombres les puso Dios la ley en su corazón
y luego en su Santa Iglesia, para que por ella conozcan la voluntad divina y
se regulen por ella y la cumplan. A más de esto puso en su Iglesia a los
superiores y ministros, para que, oyéndolos y obedeciéndolos como al mismo
Señor que los asiste, fuese obedecido en ellos y las almas tuviesen esta
seguridad. Todo esto tienes tú, carísima, con grande abundancia, para que ni
admitas movimiento, ni discurso, ni deseo, ni pensamiento alguno, ni ejecutes
tu voluntad en ninguna acción, sin voluntad y obediencia de quien tiene a su
cargo tu alma, porque a él te envía el Señor, como a Pablo envió a su
discípulo Ananías. Pero sobre esto, aún es más estrecha tu obligación, porque
el Altísimo te miró con especial amor y gracia y te quiere como instrumento
en su mano y te asiste, gobierna y mueve por sí mismo, por mí y por sus
Santos Ángeles, y esto hace con la fidelidad, atención y continuación que tú
conoces. Considera, pues, cuánta razón será que tú mueras a todo tu querer, y
en ti resucite el querer divino, y que él sólo sea en ti el que dé alma y
vida a todos tus movimientos y operaciones. Ataja, pues, todos tus discursos
y advierte que si en tu entendimiento resumieras la sabiduría de los más
doctos y el consejo de los más prudentes y toda la inteligencia de los
ángeles por su naturaleza, con todo esto no acertarás a ejecutar la voluntad
del Señor, ni a conocerla con suma distancia, cuanto acertarás si te resignas
y dejas toda a su beneplácito. El solo conoce lo que te conviene y con amor
eterno lo quiere y eligió tus caminos y te gobierna en ellos. Déjate llevar y
guiar de su divina luz, sin gastar tiempo en discurrir sobre lo que has de
hacer, porque en eso está el peligro de errar y en mi doctrina toda tu
seguridad y acierto. Escríbela en tu corazón y óbrala con todas tus fuerzas,
para que merezcas mi intercesión y que por ella el Altísimo te lleve a sí. |
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CAPÍTULO 15 |
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Declara-se a oculta guerra que fazem
os demónios às almas, o modo como o Senhor as defende, pelos seus Anjos, por
Maria Santíssima e por si mesmo, e um conciliábulo que fizeram os inimigos
depois da conversão de São Paulo contra a mesma Rainha e a Igreja. Nº 277 a
299 |
1254 |
T4-157 |
1328 |
Doutrina. Nº 300 a 306 |
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1341 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-278
278 - Estes e outros
avisos da Sagrada Escritura, são comuns e gerais. Da contínua experiência, os
filhos da Igreja poderiam descer aos particulares, e fazer prudente juízo das
ciladas e perseguições dos demónios para os perder. Os homens, porém,
terrenos e animais, acostumados somente ao que percebem pelos sentidos, não
elevam o pensamento a coisas mais elevadas (ICor 2, 14). Vivem com falsa segurança, ignorando a desumana e
oculta crueldade com que os demónios procuram, e conseguem sua perdição.
Ignoram também a protecção Divina com que são defendidos e sustentados, e
como ignorantes e cegos, nem agradecem este favor, nem temem aquele perigo. … MCD-3-281 281 - Tudo isto se
passa, principalmente entre os filhos da Igreja, da seguinte maneira. Logo
que o demónio conhece que houve a geração natural de um corpo humano, observa
primeiro a intenção dos pais: se estão em pecado ou na Graça, se excederam ou
não no uso da geração; qual o tipo de seus organismos, de cujas qualidades,
ordinariamente, os corpos concebidos participam. Observam também as causas
naturais, tanto gerais como particulares, que concorrem à geração e
organização dos corpos humanos. Com estes dados, mais a longa experiência que
têm, rastreiam quanto podem a compleição ou inclinações que terá o concebido,
e desde já vão fazendo prognósticos para o futuro. Se o prevêem bom,
procuram, quanto lhes é possível, impedir a última geração ou infusão da
alma, oferecendo perigos ou tentações às mães para que abortem nos
quarenta ou oitenta dias que tarda a infusão da alma. Conhecendo, porém,
que Deus cria e infunde a alma, enfurecem-se estes dragões e procuram que a
criança não chegue a nascer, nem a receber o baptismo, se nasce onde a possam
logo baptizar. Para tanto, assaltam as mães com sugestões e tentações, para
praticarem desordens e excessos, que produzam o aborto da criança, ou sua
morte no ventre materno. Entre os católicos e hereges que usam o Baptismo,
contentar-se-iam os demónios de impedir que o recebam, para que não se
justifiquem no Limbo, onde não verão a Deus. Com os pagãos e idólatras não se
preocupam tanto, porque ali a condenação será certa. MCD-3-283
283 - … No momento em que a criatura é concebida, Deus
ordena aos Anjos que a guardem a ela e a sua mãe; depois, no tempo oportuno,
nomeia um anjo em particular, para ser seu custódio, … MCD-3-284
284 - Alegam também estes inimigos que na geração da
criatura, os pais não tiveram recta intenção, nem a finalidade que deviam ter, e que excederam e pecaram
no uso da geração. Este direito é o maior que o inimigo pode ter sobre a
criança no ventre materno, pois não há dúvida que os pecados desmerecem muito
a protecção divina, e podem impedir a geração. … MCD-3-289
289 - … À medida que os pecados de cada um se multiplicam,
o demónio vai adquirindo actos positivos de posse sobre a alma. Se não pode
tirar a vida daquele que tem por seu escravo, procura, pelo menos, tratá-lo
como vil servo. Alega que cada dia é mais seu, que a alma assim o quer, e não
é justo roubar-lha nem lhe dar auxílios, pois a alma não os aceita; nem lhe
aplicar os méritos de Cristo, que despreza, nem a intercessão dos Santos, que
esquece. MCD-3-292
292 - … Nestas almas, não há acção vital de graça, nem
impulso de verdadeira virtude, os santos Anjos nelas não encontram algo de
bom, para alegar em sua defesa. Os demónios clamam: Esta, pelo menos, de
qualquer modo é nossa, está sujeita ao nosso poder, e a Graça não tem parte
nela. … MCD-3-293 293 - … É
verdade, que todas as boas obras feitas em pecado são mortas, e armas
fraquíssimas contra o demónio. Não obstante, sempre possuem alguma congruência,
ainda que remota, pela honestidade de seus objetos e boas finalidades. Com
elas, o pecador está menos indisposto do que sem elas. MCD-3-295
295 - Poderosa é a intercessão desta grande Rainha;
formidável Seu poder sobre os demónios; e em qualquer favor que o Altíssimo
faz à Igreja e às almas, intervém Maria Santíssima. Apesar de tudo isto, em
muitas ocasiões peleja por nós a humanidade do Verbo encarnado, e nos defende
de Lúcifer e seus sequazes declarando-se, com Sua Mãe, a nosso favor, e aniquilando
os demónios. … MCD-3-298
298 - … O grande dragão convocou os outros e lhes falou: … Saulo era
nosso amigo, instrumento de meus planos, sujeito à minha vontade e império,
inimigo do Crucificado, e eu o tinha destinado a receber crudelíssimos
tormentos neste inferno. No meio de tudo isto, inesperadamente mo tirou das
mãos, e com Sua força e poder elevou um homenzinho terreno, a tão elevada
Graça e benefícios, que nós, sendo seus inimigos, ficamos admirados. … Já que isto
não acontecerá, dizei, meus vassalos, que faremos contra este Deus tão
poderoso? A Ele não podemos atingir, mas nestes homens, que Ele tanto ama,
podemos nos vingar, pois nisto contrariamos Sua vontade. Minha grandeza está
ainda mais ofendida e indignada contra aquela Mulher, nossa inimiga, que lhe
deu o ser humano. Quero tentar novamente destruí-lA e vingar a injúria de nos
ter tirado Saulo, e nos ter lançado neste inferno. Não sossegarei enquanto
não A vencer. Para isto, vou atacá-lA com todos os meios que minha ciência
inventou contra Deus e contra os homens, depois que desci ao abismo. Vinde
todos ajudar-me nesta demanda e obedecei à minha vontade. MCD-3-299 299 - …
Levantemos perseguição contra os fiéis, que para isto está de nosso lado todo
o Judaísmo, irritado contra esta nova Igreja do Crucificado. Por meio dos
pontífices e fariseus, conseguiremos tudo o que intentamos contra estes
fiéis, e então voltarás tua sanha contra essa Mulher inimiga. Aprovou Lúcifer
este conselho, dando-se por satisfeito com a proposta dos demónios. Ficou
combinado que iriam destruir a Igreja por mão de outros, como haviam tentado
por meio de Saulo. … Doutrina - 300
- Minha
filha, por meio de palavras nuca chegarás, na vida mortal, a explicar inteiramente a
inveja que Lúcifer e seus demónios têm dos homens; a malícia, astúcia, dolo e
engano com que sua indignação os persegue,
para levá-los ao pecado e depois às penas eternas. … MCD-3-301
301 - … Não se podem contar os que Eu arranquei ao dragão
infernal, por Me terem tido devoção, ainda que fosse apenas rezar uma
Avé-Maria, ou dizer uma só palavra para me honrar ou invocar. Tanta é Minha
caridade por eles que, se a tempo, sinceramente me chamassem, ninguém
pereceria. Os pecadores e réprobos, porém, não fazem isso. As feridas
espirituais do pecado, não sendo sensíveis ao corpo, não os incomodam, e
quanto mais repetidas, menos dor e sentimento produzem. Depois do primeiro
pecado, o segundo já é ferimento em corpo morto, que não sabe temer, evitar,
nem sentir o dano que recebe. MCD-3-302
302 - … Não obstante,
nem isto, que custa pouco, sabem fazer, até o tempo que não o podem obter,
porque o pedem sem as condições convenientes para lhes ser concedido. … MCD-3-303
303 - … O Altíssimo, porém, justo em todas as suas obras,
ordenou também, em castigo desta aleivosia, que a conversão dos pecadores e
boas obras dos justos, servissem igualmente de particular tormento para estes
inimigos que, com suma iniquidade, se alegram com a perdição humana. MCD-3-304
304 - Este açoite da divina Providência atormenta
grandemente a todos os demónios. Não apenas os humilha e oprime no ódio
mortal que têm pelos homens, mas ainda com as vitórias dos santos e dos
pecadores convertidos, tira-lhes o Senhor grande parte da força que haviam
adquirido pelos que se deixam vencer por seus enganos, e pecam contra seu
verdadeiro Deus. Com o novo tormento, que nestas ocasiões recebem os
demónios, estes atormentam também os condenados. E assim como há novo gozo no
Céu pelas obras santas e pela penitência dos pecadores, há escândalo e nova
confusão no inferno. Os rugidos e despeito dos demónios produzem novas penas
acidentais, para todos os que vivem naqueles calabouços de confusão e horror.
Deste modo, com tão contrários efeitos, projectam-se até o Céu e o inferno, a
conversão e justificação do pecador. Quando as almas se justificam por meio
dos Sacramentos, em particular a confissão feita com verdadeira contrição,
acontece muitas vezes que os demónios não se atrevem a se aproximar do
penitente. Por muitas horas, não têm coragem nem de olhá-lo, se ele mesmo não
lhes der forças. Isto acontece quando, ingrato, volta aos perigos e ocasiões
de pecado, e assim os demónios perdem o medo que a verdadeira penitência e
justificação lhes infundira. MCD-3-305
305 - … Procura aproximar-te da confissão sempre com
fervor, estima, veneração e íntima contrição de tuas culpas. Este remédio é
de grande terror para o dragão, que se esforça muito em atrapalhar e enganar
astutamente as almas, induzindo-as a receber este Sacramento com tibieza, por
costume, sem contrição e as demais condições convenientes. Este empenho do
demónio é, não só para perder as almas, como também para evitar o tormento
que sente ao ver um verdadeiro penitente justificado, tormento que o oprime e
humilha na malignidade de sua soberba. MCD-3-306
306 - … E, porque, neste capítulo e em toda esta História,
declaraste tantos conciliábulos e segredos da malícia destas malignas
serpentes, estão indignadíssimas contra ti. Julgam que estes segredos jamais
teriam chegado ao conhecimento dos homens, e que sempre ficaria ignorado o
que contra eles maquinam, em Sua reuniões e conferências. Por este motivo,
procuram se vingar com a indignação que conceberam contra ti. O Altíssimo,
porém, te assistirá, se O chamares, quando procuras esmagar a cabeça do
dragão. … |
MCD-3-278
278 - Estos avisos y otros de la
Sagrada Escritura son en común y en general. Y aunque de ellos y de la
continuada experiencia pudieron los hombres, hijos de la Iglesia, descender
al particular y prudente juicio de las asechanzas y persecución que a todos
hacen los demonios para nuestra perdición, pero como los hombres terrenos y
animales, acostumbrados a sólo aquello que perciben por los sentidos, no
levantan el pensamiento a cosas más altas (1 Cor 2, 14), viven con falsa
seguridad, ignorando la inhumana y oculta crueldad con que los demonios les
solicitan su perdición y la consiguen. Ignoran también la protección divina
con que son defendidos y amparados y, como ignorantes y ciegos, ni agradecen
este beneficio ni temen aquel peligro. … MCD-3-281
281
- Esto pasa de esta manera, particularmente entre los hijos de la Iglesia.
Luego que conoce el demonio que hay alguna generación natural del cuerpo
humano, observa lo primero la intención de sus padres y si están en pecado o
en gracia, si excedieron o no en el uso de la generación. Luego la complexión de humores que tienen,
porque de ordinario la participan los cuerpos engendrados, atienden asimismo
a las causas naturales, no sólo a las particulares sino también a las
generales que concurren a la generación y organización de los cuerpos
humanos. Y de todo esto, con las experiencias largas que tienen, rastrean
cuanto pueden la complexión o inclinaciones que tendrá el que es engendrado y
desde entonces suelen echar grandes pronósticos para adelante. Y si le hace
bueno, procuran cuanto pueden impedir la ultima generación o infusión del
alma, ofreciendo peligros o tentaciones a las madres para que aborten en
los cuarenta u ochenta dias que tarda la infusión del alma. Pero en
conociendo que Dios cria y infunde al alma, es grande la rabiosa indignación
de estos dragones, para que no salga a la luz la criatura, ni llegue a
recibir el bautismo si nace donde luego se le pueden dar. Para esto inducen a
las madres con sugestiones y tentaciones, que las obliguen a hacer muchos
desórdenes y excesos, con que muevan la criatura antes de tiempo o muera en
el vientre; porque entre los católicos o herejes que usan del bautismo se
contentarían los demonios con impedírselo, para que no se justifiquen y vayan
al Limbo donde no han de ver a Dios; aunque entre los paganos e idólatras no
ponen tanto cuidado, porque allí la condenación es más probable MCD-3-283
283
- … Al punto que la criatura es concebida en el vientre, manda el Señor a los
Ángeles que guarden a ella y a su madre, y señala un particular Ángel por su
custodio. … MCD-3-284
284
- Alegan también estos enemigos que los padres de la criatura en su
generación no tuvieron la intención recta ni el fin que debían tener y que
excedieron y pecaron en el uso de la generación. Este derecho es el más
fuerte que puede tener el enemigo contra las criaturas en el vientre, porque
sin duda los pecados les desmerecen mucho la protección divina, o que se
impida la generación. … MCD-3-289
289
- … Al paso que se multiplican los pecados de cada uno, va cobrando el
demonio actos positivos de posesión en el alma, y si no le puede quitar la
vida al que tiene por esclavo procura a lo menos tratarle como a vil siervo,
alegando que cada día es más suyo y que él mismo lo quiere ser y que no hay
justicia para quitársele ni para darle auxilios, pues él no los admite, ni
para aplicarle los méritos de Cristo, pues él los desprecia, ni la intercesión
de los Santos, pues él los olvida. MCD-3-292
292
- … En estas almas no hay acción vital de gracia, ni movimiento de verdadera
virtud, ni los Ángeles Santos tienen de parte del alma que alegar en su
defensa cosa buena ni eficaz. Los demonios claman: Esta, a lo menos, nuestra
es de todas maneras y a nuestro imperio está sujeta y no tiene la gracia
parte en ella. … MCD-3-293
293
- … Y aunque es verdad que todas las obras buenas hechas en pecado son
muertas y como armas flaquísimas contra el demonio, pero siempre tienen
alguna congruencia, aunque remota, por la honestidad de sus objetos y buenos
fines, y con ellas está menos indispuesto el pecador que sin ellas. … MCD-3-295
295
- Mas con ser tan poderosa la intercesión de esta gran Reina y su imperio tan
formidable para los demonios, y aunque ningún favor hace el Altísimo a la
Iglesia y a las almas en que no intervenga María santísima, con todo eso, en
muchas ocasiones pelea por nosotros la humanidad del mismo Verbo encarnado y
nos defiende de Lucifer y sus secuaces, declarándose con su Madre en nuestro
favor y aniquilando y venciendo a los demonios. … MCD-3-298
298
- … Y el Dragón grande convocó a los demás y les habló de esta manera: … Saulo era nuestro amigo,
instrumento de mis intentos, sujeto a mi voluntad e imperio, enemigo del
Crucificado y le tenía yo destinado para darle crudelísimos tormentos en este
infierno. Y en medio de todo esto impensadamente me lo quitó de las manos y
con brazo poderoso y fuerte levantó a un hombrecillo terreno a tan subida gracia
y beneficios, que nosotros con ser sus enemigos quedamos admirados. … Pues esto no ha de ser,
decidme, vasallos míos, ¿qué haremos contra este Dios tan poderoso? A Él no
le podemos ofender, pero en estos hombres, que tanto ama, podemos tomar
venganza, pues en esto contravenimos a su querer. Y porque mi grandeza está
más ofendida e indignada contra aquella Mujer nuestra enemiga que le dio el
ser humano, quiero intentar de nuevo destruirla y vengar la injuria de
habernos quitado a Saulo y arrojarnos a este infierno. No sosegaré hasta
vencerla. Y para esto determino ejecutar con ella todos los arbitrios que mi
ciencia ha inventado contra Dios y contra los hombres, después que bajé al
profundo. Venid todos, para que me ayudéis en esta demanda y ejecutéis mi voluntad. MCD-3-299
299
- … Levantemos juntamente la persecución contra los fieles, que para esto
tenemos de nuestra parte a todo el Judaísmo, irritado contra esta nueva
Iglesia del Crucificado, y por medio de los pontífices y fariseos
conseguiremos todo lo que contra estos fieles intentamos y luego convertirás
tu saña contra esta Mujer enemiga.— Aprobó Lucifer este consejo, dándose por
satisfecho de los demonios que lo propusieron, y así quedó acordado que
saliesen a destruir la Iglesia por mano de otros, como lo habían intentado
por Saulo. … Doctrina - MCD-3-300
300
- Hija mía, con ninguna ponderación de palabras llegarás en la vida mortal a
manifestar enteramente la envidia de Lucifer y sus demonios contra los
hombres, la malicia, astucia, dolos y engaños con que su indignación los
persigue para llevarlos al pecado y después a las penas eternas. … MCD-3-301
301
- … No se pueden numerar los que yo he rescatado del Dragón infernal por
haber tenido devoción conmigo, aunque sea sólo con rezar una Ave María o pronunciar
una sola palabra en mi honor e invocación. Tanta es mi caridad con ellos, que
si con tiempo y con verdad me llamasen, ninguno perecería, pero no lo hacen
los pecadores y réprobos [precitos]; porque las heridas espirituales del
pecado, como no son sensibles para el cuerpo, no los lastiman, y cuanto más
se repiten, menos dolor y sentimiento causan, porque el segundo pecado es ya
herida en cuerpo muerto, que ni sabe temer ni prevenir, ni sentir el daño que
recibe. MCD-3-302
302
- … Pero aun esto que les cuesta poco no saben hacer, hasta el tiempo que
muchas veces no le pueden alcanzar, porque le piden sin las condiciones que
conviene para dársele. … MCD-3-303
303
- … Pero el Altísimo, que es justo en todas sus obras, ordenó también como en
castigo de esta alevosía que la conversión de los pecadores y buenas obras de
los justos fuesen también de tormento particular para estos enemigos, que con
suma iniquidad se alegran de la perdición humana. MCD-3-304
304
- Este azote de la divina Providencia atormenta grandemente a todos los
demonios, porque no solamente los confunde y oprime en el odio mortal que
tienen contra los hombres, sino con las victorias de los santos y de los
pecadores convertidos les quita el Señor en grande parte las fuerzas que les
dieron y dan los que se dejan vencer de sus engaños y pecan contra su Dios
verdadero. Y con el nuevo tormento que reciben los enemigos en estas
ocasiones atormentan también a los condenados, y como hay nuevo gozo en el
cielo de las obras santas y penitencia de los pecadores, hay escándalo y
nueva confusión en el infierno con aullidos y despechos de los demonios, que
de nuevo causan accidentales penas en cuantos viven en aquellos calabozos de
confusión y horror. De esta manera se comunican el cielo y el infierno en la
conversión y justificación del pecador con tan contrarios efectos. Y cuando
las almas se justifican por medio de los sacramentos, particularmente por la
confesión hecha con dolor verdadero, sucede muchas veces que los demonios en
algún tiempo no se atreven a parecer delante del penitente, ni en muchas
horas tienen ánimo para mirarle, si él mismo no les da fuerzas con ser
desagradecido y convirtiéndose luego a los peligros y ocasiones del pecado,
que con esto pierden los demonios el miedo que les puso la verdadera
penitencia y justificación. MCD-3-305
305
- … Y procura llegar siempre al Sacramento de la Confesión con fervor,
aprecio y veneración y con íntimo dolor de tus culpas; que este remedio es
para el Dragón de gran terror y se desvela mucho en impedir a las almas y
engañarlas astutamente, para que reciban este sacramento tibiamente, por
costumbre, sin dolor y sin las condiciones que conviene recibirle. Y esto
procura el demonio, no sólo para perder las almas, sino también para excusar
el tormento que recibe de ver un penitente verdadero y justificado, que le
oprime y confunde en la malignidad de su soberbia. MCD-3-306
306
- … Y porque tú en este capítulo y en toda esta Historia has declarado tantos
conciliábulos y secretos de la malicia de estas serpientes malévolas, están
indignadísimas contra ti, porque juzgan que jamás llegarían estos secretos a
noticia de los hombres ni conocerían lo que contra ellos maquinan en sus
juntas y conferencias. Por esta causa procuran tomar venganza de la
indignación que han concebido contra ti, pero el Altísimo te asistirá, si tú
le llamas y procuras quebrantar la cabeza del Dragón. … |
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CAPÍTULO 16 |
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Conheceu Maria Santíssima os planos do
demónio para perseguir a Igreja, pede o remédio na presença do Altíssimo no
Céu, avisa os Apóstolos, vem São Tiago pregar a Espanha, onde o visitou uma
vez Maria Santíssima. Nº 307 a 327 |
1269 |
T4-173 |
1345 |
Doutrina. Nº 328 a 333 |
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1355 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-319
319 - Dos apóstolos,
São Tiago Maior era o que estava mais longe, tendo sido o primeiro que saiu
de Jerusalém para pregar, como se disse acima (n° 236), e tendo pregado
alguns dias na Judeia, veio para Espanha, embarcando no porto de Jope, agora
Jafa. Era o ano 35 do Senhor, pelo mês de Agosto que se chamava Sextil, um
ano e cinco meses depois da Paixão de Jesus, oito meses depois do martírio de
Santo Estêvão e cinco antes da conversão de São Paulo, conforme dissemos nos
capítulos 11 e 14 desta terceira parte. MCD-3-320
320 - … Por isto, foi o primeiro que saiu em
missão, para pregar a Fé e sofrer o martírio,
antes
de todos os Apóstolos. … MCD-3-321
321 - Na evangelização de Espanha, ele encontrou incríveis
dificuldades e perseguições movidas pelo demónio, através de judeus
incrédulos. Não foram pequenas as que depois sofreu em Itália e na Ásia
Menor, para onde voltou a pregar, encontrando o martírio em Jerusalém. Em
poucos anos percorreu muitas e longínquas terras. Não é nosso
escopo referir tudo o que São Tiago padeceu, em tão diversas viagens, mas só
direi o que interessa a esta História. No mais, entendi que a grande Rainha
do Céu teve especial interesse e afeição a São Tiago, pelas razões que eu
disse (n° 320), e por meio de seus Anjos o defendeu, e livrou de grandes e
muitos perigos. Consolou-o e confortou-o muitas vezes, dando-lhe notícias
e avisos particulares, pois, como viveria pouco tempo, disso tinha mais
necessidade. Muitas vezes o próprio Cristo, nosso Salvador, do Céu enviou
Anjos para defender Seu grande Apóstolo. e o transportar de uns lugares para outros,
guiando-o em sua peregrinação evangelizadora. MCD-3-322
322 - … Uma destas Aparições foi em Saragoça, tão certa
quanto célebre no mundo, e que hoje não poderia ser negada, sem destruir uma
verdade tão piedosa, confirmada com grandes milagres e testemunhos, por mais
de mil e seiscentos anos. Deste prodígio falarei no capítulo seguinte. A
outra, foi a primeira, e talvez não haja memória dela, porque foi oculta e
aconteceu em Granada, conforme entendi. … MCD-3-326
326 - … Veio depois a Toledo, daí passou por
Portugal e Galiza e por Astorga, e percorrendo diversos lugares, chegou a
Rioja; por Logronho passou a Tudela e Saragoça, onde aconteceu o que direi no
capítulo seguinte. Em toda esta peregrinação, foi São Tiago deixando
discípulos, como bispos, em diferentes cidades de Espanha, implantando a Fé e
culto divino. … Doutrina - MCD-3-329
329 - Adverte, pois caríssima, que não uma só, mas muitas
vezes fui elevada, em carne mortal, ao trono da Santíssima Trindade, desde a
vinda do Espírito Santo até quando, depois de Minha morte, lá subi para gozar
eternamente a glória que possuo. … Filha e
esposa Minha, teu amor e fidelidade acima de todas as criaturas nos empenha,
e nos dá a plena complacência que nossa santa vontade deseja. Sobe a nosso
trono, para seres absorta no abismo de nossa divindade, e teres nesta
Trindade o quarto lugar, quanto seja possível a pura criatura. Toma posse de
nossa glória, cujos tesouros colocamos em Tuas mãos. Teu é o Céu, a Terra e
todos os abismos. Goza na vida mortal dos privilégios de Bem-Aventurada, mais
do que todos os santos. Sirvam-Te todas as nações e criaturas a quem demos o
ser. Obedeçam-Te os poderes dos Céus, estejam sob tua obediência os
supremos Serafins, e todos Nossos bens estejam a Teu dispor, em nosso eterno
consistório. Penetra os grandes desígnios de Nossa Vontade e Sabedoria; toma
parte em nossos decretos, pois Tua vontade é rectíssima e fidelíssima.
Compreende as razões que temos para o que, justa e santamente, determinamos.
A Tua e Nossa Vontade seja a mesma, como também o motivo do que dispomos para
Nossa Igreja. |
MCD-3-319
319 - Santiago el Mayor estaba
más lejos que ninguno de los Apóstoles, porque fue el primero que salió de
Jerusalén a predicar, como dije arriba (Cf. supra n. 236), y habiendo
predicado algunos días en Judea vino a España. Para esta jornada se embarcó
en el puerto de Jope, que ahora se llama Jafa. Y esto fue el año del Señor de
treinta y cinco, por el mes de agosto, que se llamaba sextil, un año y cinco
meses después de la pasión del mismo Señor, ocho meses después del martirio
de San Esteban y cinco antes de la conversión de San Pablo, conforme a lo que
he dicho en los capítulos 11 y 14 de esta tercera parte. … MCD-3-320
320
- … Y por esto fue el primero que salió a la predicación de la fe y padeció
martirio antes que otro alguno de todos los Apóstoles. … MCD-3-321
321
- En la predicación de España se le ofrecieron increíbles trabajos y
persecuciones que le movió el demonio por medio de los judíos incrédulos. Y
no fueron pequeñas las que después tuvo en Italia y el Asia Menor, por donde
volvió a predicar, y padecer martirio en Jerusalén, habiendo discurrido en
pocos años por tan distantes provincias y diferentes naciones. Y porque no es
de este intento referir todo lo que padeció Santiago en tan varias jornadas,
sólo diré lo que conviene a esta Historia. Y en lo demás he entendido que la
gran Reina del cielo tuvo especial atención y afecto a Santiago por las
razones que he dicho (Cf. supra n. 320) y que por medio de sus Ángeles le
defendió y rescató de grandes y muchos peligros y le consoló y confortó
diversas veces, enviándole a visitar y a darle noticias y avisos
particulares, como los había menester más que otros Apóstoles en tan breve
tiempo como vivió. Y muchas veces el mismo Cristo nuestro Salvador le envió
Ángeles de los cielos, para que defendiesen a su grande Apóstol y le llevasen
de unas partes a otras guiándole en su peregrinación y predicación. MCD-3-322
322
- … La una de estas apariciones y venida de María santísima a España es la
que hizo en Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania], tan cierta como celebrada
en el mundo, y que no se pudiera negar hoy sin destruir una verdad tan
piadosa, confirmada y asentada con grandes milagros y testimonios por mil
seiscientos años y más; y de esta maravilla hablaré en el capítulo siguiente.
De la otra, que fue primera, no sé que haya memoria en España, porque fue más
oculta, y sucedió en Granada, como se me ha dado a entender. … MCD-3-326
326
- … Vino después a Toledo, y de allí pasó a Portugal y a Galicia, y por
Astorga y divirtiéndose a diferentes lugares llegó a la Rioja y por Logroño
pasó a Tudela y Zaragoza, donde sucedió lo que diré en el capítulo siguiente.
Por toda esta peregrinación fue Santiago dejando discípulos por Obispos en
diferentes ciudades de España y plantando la fe y culto divino. … Doctrina - MCD-3-329
329
- Advierte, pues, carísima, que no fue sola una vez sino muchas las que fui
levantada al trono de la Beatísima Trinidad en carne mortal, después de la
venida del Espíritu Santo hasta que subí después de mi muerte para gozar
eternamente de la gloria que tengo. … Hija mía y esposa mía,
tu amor y fidelidad sobre todas las criaturas nos obliga y nos da la plenitud
de complacencia que nuestra voluntad santa desea. Asciende a nuestro lugar y
trono, para que seas absorta en el abismo de nuestra divinidad y tengas en
esta Trinidad el lugar cuarto, en cuanto es posible a pura criatura. Toma la
posesión de nuestra gloria, cuyos tesoros ponemos en tus manos. Tuyo es el
cielo, la tierra y todos los abismos. Goza en la vida mortal los privilegios
de bienaventurada sobre todos los santos. Sírvanse todas las naciones y
criaturas a quien dimos el ser que tienen, obedézcante las potestades de los
cielos y estén a tu obediencia los supremos serafines, y todos nuestros bienes
te sean comunes en nuestro eterno consistorio. Entiende el gran consejo de
nuestra sabiduría y voluntad y ten parte en nuestros decretos, pues tu
voluntad es rectísima y fidelísima. Penetra las razones que tenemos para lo
que justa y santamente determinamos, y sea una tu voluntad y la nuestra y uno
el motivo en lo que disponemos para nuestra Iglesia. |
< CAPÍTULO 17 |
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Determina Lúcifer outra nova perseguição contra a
Igreja e Maria Santíssima, revela-a a São João e por Sua ordem determina ir
para Éfeso, aparece-lhe seu Filho Santíssimo que lhe ordena vir a Saragoça
visitar o Apóstolo São Tiago e o que sucedeu nesta vinda. Nº 334 a 360 |
1282 |
T4-185 |
1358 |
Doutrina. Nº 361 a 363 |
|
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1373 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-334
334 - … Em certos
tempos, a Providência divina dava-lhes esta permissão, e noutros a tirava, lançando-os
no abismo, como aconteceu na conversão de São Paulo e noutras ocasiões (Cf. supra n. 208, 297,
325, etc.)
. Por este motivo, a Igreja primitiva gozava, algumas vezes, de
tranquilidade, como em todos os séculos sucede, enquanto noutros tempos, terminando
a trégua, era atacada e afligida. MCD-3-335
335 - A paz era conveniente para a conversão dos infiéis,
e a perseguição para seu mérito e exercício. Assim as alternava, e alterna
sempre, a sabedoria e providência divina. Por estes motivos, depois da
conversão de São Paulo, teve alguns meses de tranquilidade, enquanto Lúcifer
e seus demónios ficaram subjugados no infeno, até voltarem a sair, como logo
direi (n°336). … MCD-3-358 358 - Este milagroso aparecimento de
Maria Santíssima em Saragoça, deu-se no início do ano quarenta do
nascimento de seu Filho, nosso Salvador, na noite de dois para três de
Janeiro. Haviam passado quatro anos, quatro meses e dez dias, desde que São
Tiago saíra de Jerusalém. Ele partiu a vinte de Agosto do ano trinta e cinco,
como se disse acima (n°319). Depois da Aparição, passou um ano, dois meses e
vinte e três dias, a construir o templo, a pregar, e voltou a Jerusalém.
Morreu aos vinte e cinco de Março do ano quarenta e um. Quando lhe apareceu
em Saragoça, a grande Rainha dos Anjos contava de idade cinquenta e quatro
anos, três meses e vinte e quatro dias. Logo que voltou a Jerusalém, ao
quarto dia, partiu para Éfeso, como direi no livro e capítulo seguinte. Por
conseguinte, o santuário foi-lhe dedicado muitos anos antes de Seu glorioso
trânsito, como se verá quando, no fim desta História (n°742), se declara a
idade e o ano em que morreu a grande Senhora. Desta Sua Aparição até à Sua
morte, passaram-se muitos anos além dos que geralmente se diz. Durante este
tempo, em Espanha era venerada com culto público, em templos a Ela dedicados,
pois à imitação de Saragoça, logo foram edificados outros, onde se lhe
erigiram altares com solene veneração. |
MCD-3-334
334 - … Y porque la Providencia
divina a tiempos les daba este permiso y en otros se les quitaba y los
arrojaba al profundo (Cf. supra n. 208, 297, 325, etc.), como sucedió en la
conversión de San Pablo y en otras ocasiones, por esto la Iglesia primitiva
gozaba algunas veces de tranquilidad y sosiego, como en todos los siglos ha
sucedido, y otros tiempos, acabándose estas treguas, era molestada y
afligida. MCD-3-335
335
- La paz era conveniente para la conversión de los infieles y la persecución
para su mérito y ejercicio, y así las alternaba y alterna siempre la
sabiduría y Providencia divina. Y por estas causas después de la conversión
de San Pablo tuvo algunos y muchos meses de quietud, mientras Lucifer y sus
demonios estuvieron oprimidos en el infierno, hasta que volvieron a salir,
como diré luego (Cf. infra n. 336). … MCD-3-358
358
- Sucedió este milagroso aparecimiento de María santísima en Zaragoza
[Caesaraugusta in Hispania], entrando el año del nacimiento de su Hijo
nuestro Salvador de cuarenta, la segunda noche de dos de enero. Y desde la
salida de Jerusalén a la predicación habían pasado cuatro años, cuatro meses
y diez días, porque salió el Santo Apóstol año de treinta y cinco, como
arriba dije (Cf. supra n. 319), a veinte de agosto; y después del
aparecimiento gastó en edificar el templo, en volver a Jerusalén y predicar,
un año, dos meses y veinte y tres días; murió a los veinte y cinco de marzo
del año cuarenta y uno. La gran Reina de los Ángeles, cuando se le apareció
en Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania], tenía de edad cincuenta y cuatro
años, tres meses y veinte y cuatro días; y luego que volvió a Jerusalén
partió a Efeso, como diré en el libro y capítulo siguiente; al cuarto día se
partió. De manera que se le dedicó este templo muchos años antes de su
glorioso tránsito, como se entenderá cuando al fin de esta Historia (Cf.
infra n. 742) de la gran Señora declare su edad y el año en que murió, que
desde este aparecimiento pasaron más de los que de ordinario se dice. Y en
todos estos años ya en España era venerada con culto público y tenía templos,
porque a imitación de Zaragoza [Caesaraugusta in Hispania] se le edificaron
luego otros, donde se le levantaron aras con solemne veneración. |
< LIVRO VIII |
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Contém a viagem de Maria Santíssima com São João a Éfeso; o
glorioso martírio de São Tiago; a morte e castigo de Herodes; a destruição do
templo de Diana; a volta de Maria Santíssima de Éfeso para Jerusalém; a
instrução que deu aos evangelistas; o altíssimo estado que teve a Sua alma
puríssima antes de morrer; |
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|
seu felicíssimo trânsito, subida aos Céus e coroação. |
1299 |
T4-203 |
1375 |
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CAPÍTULO 1 |
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Partem de Jerusalém Maria Santíssima
com São João Evangelista para Éfeso, vem São Paulo de Damasco a Jerusalém,
volta a ela São Tiago, visita em Éfeso a grande Rainha. Declaram-se os
segredos que nestas viagens sucedeu a todos. Nº 365 a 387 |
1299 |
T4-203 |
1375 |
Doutrina. Nº 388 a 391 |
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1366 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-366
366 - … Passou os quatro
dias seguintes nestes exercícios e a rezar, com grande fervor, pela defesa e
aumento da Santa Igreja. Enquanto isso, o evangelista São João providenciava
a viagem para Éfeso. No quarto dia, a 5 de Janeiro do ano 40, avisou-A que
podiam partir, pois já havia embarcação e tudo o mais estava preparado. MCD-3-371 371 - … A Piedosa Mãe, compadeceu-se de
todos os que têm que enfrentar a indómita força do mar, navegando-o com tanto
risco de vida, e fez por eles fervorosa oração. Pediu ao Todo-Poderoso defender
naqueles perigos, aos que devotamente pedissem Sua protecção, invocando seu
nome e intercessão. Concedeu-lhe, prontamente, o Senhor esta Graça e lhe
prometeu favorecer, nos perigos do mar, aos que levassem alguma imagem Sua, e
com devoção A chamassem, nas tormentas, Estrela do mar Maria Santíssima.
Desta promessa se entenderá que, se os fiéis são mal sucedidos e perecem na
navegação, é porque ignoram este favor da Rainha dos Anjos, ou porque, por
seus pecados, merecem não se lembrar d' Ela nas tormentas que sobrevêm, e em
consequência não A chamam nem pedem Seu socorro com verdadeira Fé e devoção.
A palavra do Senhor não pode faltar (Mt 24,35), nem a grande Mãe recusaria
auxiliar os necessitados e aflitos no mar. MCD-3-376
376 - Isto fica provado, com maior clareza, pelo cômputo
que se fez acima (n° 198), desde a morte de Santo Estevão, e desta viagem de
Maria Santíssima a Éfeso. Santo Estevão morreu terminado o ano de trinta e
quatro de Cristo, contando os anos a começar pelo dia do nascimento.
Contando-os a partir do dia da Circuncisão, como agora faz a santa Igreja,
Santo Estevão morreu sete dias antes de terminar o ano de trinta e quatro,
dias que faltavam até o primeiro de Janeiro. A conversão de São Paulo foi no
ano de trinta e seis, aos vinte e cinco de Janeiro. Se viesse a Jerusalém
três anos depois, ali teria encontrado Maria Santíssima e São João. No
entanto, ele mesmo diz (Gl 1,19) que, em Jerusalém, não viu outros Apóstolos
fora de São Pedro e São Tiago o menor, chamado Alfeu. Se a Rainha e São João
estivessem em Jerusalém, São Paulo não deixaria de nomear, pelo menos, São
João, mas assegura que não o viu. O motivo foi porque São Paulo veio a
Jerusalém terminado o ano quarenta, o quarto de Sua conversão, e um mês e pouco
depois que Maria Santíssima partiu para Éfeso. Começava o quinto ano desde a
conversão do Apóstolo, quando os outros Apóstolos, fora dos dois que viu,
estavam fora de Jerusalém, cada qual em sua região, pregando o Evangelho de
Jesus Cristo. |
MCD-3-366
366 - … En estos ejercicios gastó
lo más de los cuatro días después que volvió a Jerusalén, y también en pedir
con gran fervor por la defensa y aumento de la Santa Iglesia. En el ínterin
el Evangelista San Juan prevenía la jornada y la embarcación para Éfeso, y al
cuarto día, que era el quinto de enero del año de cuarenta, la dio aviso San
Juan Evangelista cómo era tiempo de partir, porque había embarcación y estaba
todo dispuesto para caminar. … MCD-3-371
371
- … Y compadeciéndose como piadosa Madre de todos los que se entregan a la
indómita fuerza del mar, para navegarle con tanto riesgo de sus vidas, hizo
por ellos fervorosísima oración y pidió al Todopoderoso defendiese en
aquellos peligros a todos los que en ellos invocasen su intercesión y nombre,
pidiendo devotamente su amparo. Concedió luego el Señor esta petición y la
dio su palabra de favorecer en los peligros del mar a los que llevasen alguna
imagen suya y con afecto llamasen en las tormentas a la estrella del mar
María santísima. De esta promesa se entenderá que si los católicos y fieles
tienen malos sucesos y perecen en las navegaciones, la causa es porque
ignoran este favor de la Reina de los Ángeles, o porque merecen por sus
pecados no acordarse de ella en las tormentas que allí padecen y no la llaman
y piden su favor con verdadera fe y devoción; pues ni la palabra del Señor
puede faltar (Mt 24, 35), ni la gran Madre se negaría a los necesitados y
afligidos en el mar [también en el aire, en la carretera]. MCD-3-376
376
- Pero con mayor claridad se prueba esto, del cómputo que arriba se ha hecho
(Cf supra n. 198) desde la muerte de San Esteban y de esta jornada de María
santísima a Éfeso. Porque San Esteban murió cumplido el año de treinta y
cuatro de Cristo, como dije en su lugar, contando los años desde el mismo día
del nacimiento; y contándolos del día de la circuncisión, como ahora los
computa la Santa Iglesia, murió San Esteban los siete días antes de cumplirse
el año de treinta y cuatro, que restaban hasta primero de enero. La
conversión de San Pablo fue el año de treinta y seis, a los veinte y cinco de
enero. Y si tres años después viniera a Jerusalén, hallara allí a María
santísima y a San Juan Evangelista, y él mismo dice (Gal 1, 19) que no vio en
Jerusalén a ninguno de los Apóstoles más que a San Pedro y Santiago el Menor,
que se llamaba Alfeo; y si estuvieran en Jerusalén la Reina y San Juan
Evangelista, no dejara San Pablo de verlos, y también nombrara a san Juan
Evangelista a lo menos, pero asegura que no le vio. Y la causa fue que San
Pablo vino a Jerusalén el año de cuarenta, cumplidos cuatro de su conversión,
y poco más de un mes después que María santísima partió a Éfeso, entrando ya
el quinto año de la conversión del Apóstol, cuando los otros Apóstoles, fuera
de los dos que vio, estaban ya fuera de Jerusalén, cada uno en su provincia,
predicando el Evangelio de Jesucristo. |
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CAPÍTULO 2 |
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O glorioso martírio de São Tiago, assiste-lhe
Maria Santíssima e leva Sua alma aos Céus, vem seu corpo a Espanha, a prisão
de São Pedro e Sua libertação do cárcere e os segredos que em tudo
aconteceram. Nº 392 a 409 |
1311 |
T4-215 |
1388 |
Doutrina. Nº 410 a 412 |
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1396 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-392
392 - … Esta nova
indignação fôra fomentada, ocultamente, pelos demónios que infectavam, com seu
venenoso hálito, o coração dos pérfidos judeus. Excitava neles o zelo de sua
lei e a rivalidade contra a nova lei do Evangelho, despertada pela pregação
de São Paulo. Ainda que este permaneceu em Jerusalém apenas quinze dias, a
virtude divina agiu tanto por seu intermédio, que converteu muitos e
assombrou a todos. … MCD-3-394
394 - … Os demónios enraiveceram-se contra
Hermógenes, e com o domínio que sobre ele haviam tido, maltrataram-no por
causa de sua conversão. Sabendo que Fileto deles se defendera com a relíquia
do lenço que o santo Apóstolo lhe deu, Hermógenes lhe pediu o mesmo favor
contra os inimigos infernais. São Tiago lhe deu o bastão que usava em suas
peregrinações, e com ele o convertido afugentou os demónios, livrando-se de
seus ataques. MCD-3-395
395 - Para estas conversões e outras que São Tiago obteve
em Jerusalém, concorreram as orações e súplicas que a grande Rainha do Céu
fazia no Seu oratório em Éfeso, de onde, como noutras partes fica dito,
conhecia por visão, tudo o que faziam os Apóstolos e fiéis da Igreja. Além disso, dedicava
particular cuidado ao Seu querido Apóstolo tão próximo do martírio. … MCD-3-397
397 - Neste momento, chegaram Demócrito e Lísias com sua gente e
prenderam o Apóstolo. Levaram-no a Herodes, filho de Arquelau que também
estava prevenido, interiormente pela astúcia de Lúcifer, e exteriormente pela
malícia e ódio dos judeus. Incitado por estes estímulos, Herodes tinha
suscitado contra os discípulos do Senhor a quem aborrecia, a perseguição que
São Lucas diz no capítulo 12 dos Actos dos Apóstolos (v. 1). Enviou soldados para afligi-los,
prendê-los e sentenciou São Tiago [Mayor] à morte por degolação, como os judeus
lhe pediam. … MCD-3-399
399 - Nesse mesmo tempo, os Anjos receberam Sua grande Rainha
e Senhora num trono refulgentíssimo, como noutra ocasião disse , e a
transportaram para Jerusalém, no lugar onde São Tiago chegava para ser
executado. Ajoelhou-se por terra o santo apóstolo para oferecer a Deus o
sacrifício de sua vida, e quando levantou os olhos para o Céu, viu diante de
si, no ar, a Rainha que invocava em seu coração. … MCD-3-400
400 - … Ditas estas palavras, tendo os olhos sempre
elevados para Maria Santíssima que lhe falava ao coração, foi o santo
Apóstolo degolado. A grande Senhora e Rainha do mundo, - oh! admirável
dignação! - recebeu a alma de Seu amantíssimo Apóstolo a seu lado, no trono
onde se encontrava, e a levou ao Céu empíreo, onde a apresentou a Seu Filho
Santíssimo. Entrou Maria Santíssima na corte celestial com esta oferenda,
causando a todos os habitantes do Céu novo júbilo e glória acidental. Deram-lhe os parabéns com novos cânticos
e louvores, enquanto o Altíssimo recebeu a alma de Tiago e a colocou em
eminente lugar de glória entre os príncipes de seu povo. Maria Santíssima,
prostrada ante o trono da infinita Majestade, fez um cântico de louvor em
acção de graças, pelo triunfo do primeiro Apóstolo mártir. Nesta ocasião a
grande Senhora não viu intuitivamente a Divindade, mas com visão abstrativa,
de que outras vezes tenho falado. Não obstante, a Santíssima Trindade
encheu-A de novas bênçãos e favores para Ela e a santa Igreja, pela qual Ela
fez grandes súplicas. Os santos também a bendisseram, e com isto os Anjos a
trouxeram de volta ao Seu oratório em Éfeso, onde um Anjo esteve
representando Sua pessoa durante Sua ausência. Chegando, a Mãe das virtudes
prostrou-se por terra como costumava (Cf. supra n. 388), agradecendo
mais uma vez ao Altíssimo, por tudo o que se passara. MCD-3-401
401 - Os discípulos de São Tiago, naquela noite,
recolheram seu santo corpo e, secretamente, o levaram ao porto de Jope, onde
por disposição divina embarcaram e o trouxeram para a Galiza em Espanha. … São Tiago morreu no ano do Senhor de
quarenta e um, a vinte e cinco de Março, cinco anos e sete meses depois que
partiu de Jerusalém para vir para Espanha. Conforme este cálculo e os que
acima declarei , o martírio de São Tiago foi sete anos depois da morte de
Cristo, nosso Salvador. MCD-3-406
406 - … Seu Filho Santíssimo: Minha Mãe, com o poder que
de Mim recebestes, quero que façais o que quiserdes. Fazei e desfazei tudo o
que à Minha Igreja convém. E, adverti que os demónios vão dirigir toda sua
fúria contra Vós. Agradeceu a Mãe prudentíssima, oferecendo-Se para as
guerras do Senhor, lutando pelos filhos da Igreja, e falou: Altíssimo Senhor
Meu, esperança e vida de Minha alma, o coração e o ânimo de Vossa serva está
preparado para trabalhar pelas almas que custaram Vosso sangue e vossa vida.
Ainda que seja pó inútil, Vós tendes infinita sabedoria e poder, e com o
Vosso divino auxílio não temo o dragão infernal, já que, em vosso nome,
quereis que eu faça por Vossa Igreja o que convém, ordeno a Lúcifer e a todos
seus ministros de maldade que perturbam a Igreja em Jerusalém, desçam ao
abismo e ali fiquem imóveis, enquanto Vossa divina providência não lhes
permitir voltar à Terra. Esta palavra da grande Rainha do mundo foi tão
eficaz que, no instante em que a pronunciou em Éfeso, os demónios que estavam
em Jerusalém precipitaram-se nas cavernas infernais, sem poder resistir à
virtude divina que operava por meio de Maria Santíssima. MCD-3-407
407 - Conheceram, Lúcifer e seus ministros, que aquele
açoite procedia de nossa Rainha a quem eles chamavam sua "inimiga",
porque não se atreviam a Lhe pronunciar o nome. Permaneceram no inferno
confusos e aterrados, como noutras ocasiões de que já falei (Cf. supra n. 298, 325
etc.),
até que lhes foi permitido se levantarem para fazer guerra à Senhora, como
direi adiante (Cf. infra n. 451ss.); MCD-3-408
408 - Imediatamente obedeceu o Anjo a esta ordem e, chegando ao
cárcere, encontrou São Pedro ligado com cadeias e dois soldados que o
guardavam, além dos outros que montavam guarda à porta. Já havia passado a
Páscoa, e era a noite do dia seguinte em que seria executada sua sentença de
morte. Apesar disso, o Apóstolo estava tão tranquilo que ele e os guardas
dormiam profundamente (At 12, 6). Chegou o Anjo e foi necessário sacudir São
Pedro para o despertar, e estando ainda sonolento, lhe disse o Anjo:
levanta-te depressa; põe teu cinto, as sandálias, veste a capa e segue-me.
São Pedro viu-se livre das cadeias, e sem entender o que acontecia, seguiu o
Anjo, ignorando que visão era aquela. Tendo-o levado por algumas ruas, o Anjo
explicou-lhe como Deus omnipotente o havia libertado, pela intercessão de Sua
Mãe Santíssima, e desapareceu. São Pedro, voltando a si, conheceu o mistério
e o favor, e deu graças ao Senhor. MCD-3-409
409 - São Pedro considerou que, antes de se pôr a salvo, era
bem participar tudo aos discípulos, a Tiago menor, e agir com o conselho de
todos. Apressando o passo dirigiu-se para a casa de Maria, Mâe de João
também chamado Marcos (At 12, 12). Era a casa do Cenáculo onde se
encontravam, reunidos e aflitos, muitos discípulos. Doutrina - MCD-3-410
410 - … Quando levei ao Céu a feliz alma de Tiago,
disse-me o Eterno Pai, diante de todos os Bem-Aventurados: Filha e pomba
Minha, escolhida entre todas as criaturas para Meu agrado, saibam todos os
meus cortesãos, Anjos e Santos: para a exaltação de Meu Nome, para Tua glória
e bem dos mortais, dou-Te a Minha palavra que, se na hora da morte, te
invocarem de coração como Meu servo Tiago; se pedirem tua intercessão junto a
Mim, inclinarei para eles Minha clemência e os olharei com olhos de piedoso
Pai; defendê-los-ei dos perigos daquela última hora; afastarei de sua
presença os cruéis inimigos que se esforçam para fazer as almas perecerem
naquele transe; darei a elas, por Teu meio. grandes auxílios para lhes
resistirem e se porem na Minha Graça, se de sua parte colaborarem; e Tu Me
apresentarás suas almas para receberem a generosa recompensa de Minha
liberalidade. |
MCD-3-392
392 - … Esta nueva indignación
habían fomentado los demonios ocultamente, inficionando más con su venenoso
aliento los corazones de los judíos, encendiendo en ellos el celo de su ley y
la emulación contra la nueva evangélica, con la ocasión de la predicación de
San Pablo, que aunque no estuvo en Jerusalén más de quince días, en este
breve tiempo obró tanto en él la virtud divina que convirtió a muchos y puso
a todos en admiración y asombro. … MCD-3-394 394 - … Los demonios se
irritaron contra Hermógenes y con el imperio que sobre él habían tenido le
maltrataron por su conversión; y como tuvo noticia que Fileto se había
defendido de ellos con la reliquia o lienzo que el Santo Apóstol le había
dado, le pidió también el mismo favor contra los enemigos, y Santiago [Mayor]
dio a Hermógenes el báculo que traía en su peregrinación, y con él ahuyentó a
los demonios para que no le afligiesen ni llegasen a él. MCD-3-395
395
- A estas conversiones y a las demás que hizo Santiago [Mayor] en Jerusalén,
ayudaron las oraciones, lágrimas y suspiros que la gran Reina del cielo ofrecía
desde su oratorio en Efeso, donde, como en otras partes queda dicho (Cf.
supra n. 80, 158, 324, 380, etc.), conocía por visión todo lo que obraban los
Apóstoles y fieles de la Iglesia, y de su amado Apóstol tenía particular
cuidado, por estar más vecino al martirio. … MCD-3-397
397
- Con esta ocasión llegaron Demócrito y Lisias con su gente y prendieron al
Apóstol y le llevaron a Herodes, hijo de Arquelao, que también estaba
prevenido, en lo cauteloso con la astucia de Lucifer y en lo exterior con la
odio de los judíos. Incitado Herodes de todos estos estímulos, había movido
contra los discípulos del Señor, a quien aborrecía, la persecución que San
Lucas dice en el capítulo 12 de los Hechos apostólicos (Act 12, 1), enviando
tropas de soldados para afligirlos y prenderlos, y luego mandó degollar a
Santiago [Mayor], como los judíos se lo pedían. … MCD-3-399
399
- Al mismo tiempo los Santos Ángeles recibieron a su gran Reina y Señora en
un trono refulgentísimo, como en otras ocasiones he dicho (Cf. supra n. 165,
193, 325, 349), y la llevaron a Jerusalén al lugar donde llegaba Santiago
[Mayor] para ser justiciado. Puso las rodillas en tierra el Santo Apóstol
para ofrecer a Dios el sacrificio de su vida, y cuando levantó los ojos al
cielo vio en el aire y en su presencia a la Reina de los mismos cielos, a
quien estaba invocando en su corazón. … MCD-3-400 400 - … Dichas estas
palabras y siempre los ojos del Santo Apóstol levantados a María santísima,
que le hablaba al corazón, le degolló el verdugo. Y la gran Señora y Reina
del mundo —¡oh admirable dignación!— recibió el alma de su amantísimo Apóstol
a su lado en el trono donde estaba y así la llevó al cielo empíreo y se la
presentó a su Hijo santísimo. Entró María santísima en la corte celestial con
esta nueva ofrenda, causando a todos los moradores del cielo nuevo júbilo y
gloria accidental, y todos la dieron la enhorabuena con nuevos cánticos y
loores. El Altísimo recibió el alma de Jacobo [Santiago el Mayor] y la colocó
en lugar eminente de gloria entre los príncipes de su pueblo, y María
santísima, postrada ante el trono de la infinita Majestad, hizo un cántico de
alabanza, de hacimiento de gracias por el martirio y triunfo del primer
Apóstol Mártir. No vio en esta ocasión la gran Señora a la divinidad con visión
intuitiva, sino con la abstractiva que otras veces he dicho. Pero la
Beatísima Trinidad la llenó de nuevas bendiciones y favores para sí y para la
Santa Iglesia, por quien hizo grandes peticiones; bendijéronla también todos
los santos y con esto la volvieron los ángeles a su oratorio en Efeso, donde,
en el ínterin que sucedió todo esto, estuvo un Ángel representando su
persona, y en llegando la divina Madre de las virtudes se postró en tierra
como acostumbraba (Cf. supra n. 388), dando gracias de nuevo al Altísimo por
todo lo referido. MCD-3-401
401
- Los discípulos de Santiago [Mayor] aquella noche recogieron su santo cuerpo
y ocultamente le llevaron al puerto de Jope, donde por disposición divina se
embarcaron con él y le trajeron a Galicia en España. … Murió Santiago [Mayor]
el año del Señor de cuarenta y uno, a veinte y cinco de marzo, cinco años y
siete meses después que salió de Jerusalén para venir a predicar a España. Y
conforme a este cómputo y los que arriba he declarado (Cf. supra n. 198, 376),
fue el martirio de Santiago siete años cumplidos después de la muerte de
Cristo nuestro Salvador. MCD-3-406 406 - … su Hijo santísimo:
Madre mía, con la virtud y potestad que de mí habéis recibido quiero que
obréis a Vuestra voluntad. Haced y deshaced todo lo que a mi Iglesia
conviene. Y advertid que contra Vos se convertirá todo el furor de los
demonios.— Agradeció de nuevo este favor la prudentísima Madre, y
ofreciéndose a pelear las guerras del Señor por los hijos de la Iglesia,
habló de esta manera: Altísimo Señor mío, esperanza y vida de mi alma,
preparado está mi corazón y el ánimo de Vuestra sierva para trabajar por las
almas que costaron Vuestra sangre y vida. Y aunque soy polvo inútil, Vos sois
de infinita sabiduría y poder, y asistiéndome Vuestro divino favor no temo al
infernal dragón. Y pues en Vuestro nombre queréis que yo disponga y obre lo
que a Vuestra Iglesia conviene, yo mando luego a Lucifer y a todos sus
ministros de maldad, que turban a la Iglesia en Jerusalén, desciendan todos
al profundo y que allí enmudezcan mientras no les diere permiso Vuestra
divina Providencia para salir a la tierra.—Esta voz de la gran Reina del
mundo fue tan eficaz, que al punto que la pronunció en Efeso, cayeron los
demonios que estaban en Jerusalén, descendiendo todos a lo profundo de las
cavernas eternales, sin poderse resistir a la virtud divina que obraba por
medio de María santísima. MCD-3-407
407
- Conoció Lucifer y sus ministros que aquel azote era de la mano de nuestra
Reina, a quien ellos llamaban su enemiga, porque no se atrevían a nombrarla
por su nombre, y estuvieron en el infierno confusos y aterrados en esta
ocasión, como en otras que dejo dicho (Cf. supra n. 298, 325 etc.), hasta que
se les permitió levantarse para hacer guerra a la misma Señora, como se
declara adelante (Cf. infra n. 451ss.); MCD-3-408 408 - Ejecutó el Ángel
este mandato con gran presteza, y llegando a la cárcel halló a San Pedro
amarrado con dos cadenas y entre dos soldados que le guardaban, a más de los
otros que estaban a la puerta de la cárcel como en cuerpo de guardia. Era
esto pasada ya la Pascua y la noche antes que se había de ejecutar la
sentencia de muerte a que estaba condenado, pero se hallaba el Apóstol tan
sin cuidado, que él y las guardas dormían a sueño suelto sin diferencia.
Llegó el Ángel y fue necesario le diese un golpe a San Pedro para despertarle
y, estando casi soñoliento, le dijo el Ángel: Levantaos aprisa, ceñios y
calzaos, tomad la capa y seguidme.— Hallóse San Pedro libre de las cadenas, y
sin entender lo que le sucedía siguió al Ángel, ignorando qué visión era
aquella. Y habiéndole sacado por algunas calles, le dijo cómo el Dios
omnipotente le había librado de las prisiones por intercesión de su Madre
santísima y con esto desapareció el Ángel. Y San Pedro volviendo sobre sí,
conoció el misterio y el beneficio y dio gracias por él al Señor. MCD-3-409
409
- Parecióle a San Pedro era bien ponerse en salvo, dando cuenta primero a los
discípulos y a Jacobo el Menor, para hacerlo con consejo de todos. Y
apresurando el paso se fue a la casa de María, madre de Juan, que también se
llama Marcos. Esta era la casa del cenáculo donde estaban juntos y afligidos
muchos discípulos. … Doctrnia - MCD-3-410
410
- … Cuando llevó al Cielo la feliz alma de Jacobo [Santiago el Mayor], me
habló el Eterno Padre y me dijo, conociéndolo todos los bienaventurados: Hija
y paloma mía, escogida para mi agrado entre todas las criaturas, entiendan
mis cortesanos, ángeles y santos, que te doy mi real palabra en exaltación de
mi nombre, gloria tuya y beneficio de los mortales, que si en la hora de su
muerte te invocaren y llamaren con afecto de corazón, a imitación de mi
siervo Jacobo [Santiago el Mayor], y solicitaren tu intercesión para conmigo,
inclinaré a ellos mi clemencia y los miraré con ojos de piadoso Padre, los
defenderé y guardaré de los peligros de aquella última hora, apartaré de su
presencia los crueles enemigos que se desvelan en aquel trance porque
perezcan las almas, a las cuales daré por ti grandes auxilios para que los
resistan y se pongan en mi gracia si de su parte se ayudaren, y tú me
presentarás sus almas, y recibirán el premio aventajado de mi liberal mano. |
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CAPÍTULO 3 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O que sucedeu a Maria Santíssima sobre
a morte e castigo de Herodes, prega São João em Éfeso sucedendo muitos
milagres, levanta-se Lúcifer para fazer guerra à Rainha do Céu. Nº 413 a 426 |
1319 |
T4-225 |
1398 |
Doutrina. Nº 427 a 430 |
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1404 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
414 - Se todo o amor santo dos Anjos e dos homens fosse reunido,
seria menor que o de Maria Santíssima. Se, de todos fizéssemos um conjunto, é
claro que resultaria um incêndio que, apesar de não ser infinito, assim nos
pareceria, por exceder sobremaneira nossa capacidade. Logo, se a caridade de
nossa grande Rainha ultrapassava tudo isto, só a Sabedoria infinita podia
medir o amor desta criatura e o peso com que a mantinha cativa, inclinada e
atraída à Divindade. Nós, porém, devemos entender que, naquele coração
castíssimo e tão inflamado, não havia outra sujeição, outra força, outro
móvel, nem outra liberdade, senão para amar sumamente ao infinito Bem, e em
grau tão imenso para nossa curta capacidade, que mais o podemos crer do que
entender, e mais o confessar do que penetrar. Esta caridade, que avassalava o
coração de Maria Puríssima, despertava-Lhe ardentíssimos desejos de
contemplar a face do sumo Bem ausente e, ao mesmo tempo, de socorrer a santa
Igreja que tinha presente. As ânsias por estas duas causas empolgavam-nA
inteiramente, mas Sua grande sabedoria dominava de tal maneira estes dois
sentimentos, que não se excluíam mutuamente. Por se entregar a um, não
abandonava o outro e se dava inteiramente a ambos, com admiração dos santos e
plena complacência do Santo dos Santos. |
MCD-3-414
414 - Todo el amor santo de los
Ángeles y de los hombres recopilado en uno, era menor que solo el de María santísima;
y si de todos los demás hiciéramos un compuesto, claro está que resultara un
incendio de un todo que sin ser infinito nos lo pareciera, por el exceso que
tuviera a nuestra capacidad; y si la caridad de nuestra gran Reina excedía
todo esto, sola la sabiduría infinita pudo tomar a peso el amor de esta
criatura y el peso con que la tenía poseída, inclinada y ordenada a su
divinidad. Pero nosotros entenderemos que en aquel corazón castísimo,
purísimo y tan inflamado no había otro dominio, otro imperio, otro movimiento
ni otra libertad más de para amar sumamente al infinito bien; y esto en grado
tan inmenso para nuestra corta capacidad, que más podemos creerlo que
entenderlo y confesarlo que penetrarlo. Esta caridad que poseía el corazón de
María purísima solicitaba y movía en él a un mismo tiempo ardentísimos deseos
de ver la cara del sumo bien que tenía ausente y socorrer a la Santa Iglesia
que tenía presente. Y en las ansias de estas dos causas se enardecía toda,
pero de tal manera gobernaba estos dos afectos con su mucha sabiduría, que no
se encontraban en ella, ni se negaba toda al uno por entregarse toda al otro,
antes bien se daba toda a entrambos, con admiración de los santos y plenitud
de complacencia del santo de los santos. |
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CAPÍTULO 4 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Destrói Maria Santíssima o templo de
Diana em Éfeso, levam-na seus Anjos ao Céu empíreo, onde o Senhor a prepara para
entrar em batalha com o dragão infernal e vencê-lo, começa este duelo por
tentações de soberba. Nº 431 a 452 |
1327 |
T4-233 |
1406 |
Doutrina. Nº 453 a 479 |
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1417 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-438
438 - Para começar
esta falsa congregação, percorreram os demónios todas as nações do orbe, e
lhes pareceu que umas mulheres chamadas amazonas, eram a apropriadas para a execução
de seu diabólico plano. Estas amazonas haviam descido da Scitia para
a Ásia Menor onde viviam. Eram belicosas, superando a fragilidade do sexo com
arrogância e soberba. Pela força das armas apoderaram-se de vastas regiões, e
estabeleceram sua corte em Éfeso. Por muito tempo governaram-se por si
mesmas, renunciaram sujeitar-se aos homens e viver em sua sociedade, o que
elas, com pretensiosa altivez, chamavam escravidão. Como a história fala
muito deste assunto, ainda que com muitas versões diferentes, não me detenho
a tratar delas. Para minha finalidade, basta dizer que sendo estas amazonas
soberbas, ambiciosas da honra vã, e refractárias aos homens, Lúcifer
encontrou nelas boa disposição para enganá-las, sob o falso pretexto da
castidade. Incutiu-lhes na mente que, por este meio, tornar-se-iam famosas e
admiradas como os homens, e alguma poderia alcançar a dignidade e veneração
de deusa. Com a extrema ambição desta honra mundana, reuniram-se muitas
amazonas, virgens verdadeiras ou não, e começaram a falsa congregação de
virgens na cidade de Éfeso. MCD-3-439 439 - Em pouco
tempo aumentou muito o número destas virgens mais que tolas, com admiração e
aplauso do mundo, que os demónios se encarregavam de despertar. Entre elas
houve uma que se distinguia pela formosura, nobreza, inteligência, castidade
e outras qualidades. Chamava-se Diana, tornou-se admirada e famosa. A
veneração que gozava e a multidão de companheiras que tinha, deram origem ao
célebre templo de Éfeso, considerado uma das maravilhas do mundo. Sua
construção levou muitos séculos, mas foi dedicado a Diana, que a cegueira dos
gentios começou a venerar como deusa. Em muitos outros lugares, foram
edificados templos semelhantes, sob o título da mesma deusa. Para aumentar a
fama desta falsa virgem, o demónio se comunicava com ela, e enchia-a de
diabólicas ilusões. Muitas vezes, revesti-a de falsos resplendores e lhe
revelava segredos para que os vaticinasse. Ensinou-lhes algumas cerimónias e
cultos, semelhantes aos que o povo de Deus usava, para com estes ritos, ela e
todos, venerassem o demónio. As demais virgens veneravam-na como deusa, e o
mesmo fizeram os demais pagãos, tão pródigos quanto cegos, em atribuir
divindade a tudo o que lhes despertasse admiração. MCD-3-440
440 - Perdurou este diabólico engano e, quando os reinos
vizinhos dominaram as amazonas e passaram a governar Éfeso, conservaram o
templo como coisa divina e sagrada, continuando aquela congregação de virgens
loucas. Em certa ocasião, um homem do povo pôs fogo no templo, mas a cidade o
reedificou com grande contribuição das mulheres. Isto se passou uns trezentos
anos, mais ou menos, antes da Redenção do género humano. Assim, quando Maria
Santíssima estava em Éfeso, o templo não era o primitivo, mas o reconstruído,
e nele viviam estas virgens em diversos apartamentos. Como no tempo da
Encarnação e Morte de Cristo a idolatria se encontrava tão estabelecida no
mundo, aquelas diabólicas mulheres não tinham melhorado e sim piorado nos
costumes. Quase todas tinham abominável trato com os demónios e cometiam
outros feíssimos pecados, enganando o mundo com embustes e adivinhações, com
as quais Lúcifer mantinha a todos na loucura. MCD-3-441
441 - Tudo isto e muito mais, Maria Santíssima viu próximo
de si, em Éfeso. A dor de Seu castíssimo coração foi tão viva que teria sido
mortal, se o Senhor não lhe sustentasse a vida. Tendo visto que Lúcifer usava
por assento e cátedra de maldade o ídolo de Diana, prostrou-Se por terra na
presença de Seu Filho e Lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, digno de toda a
reverência e louvor; estas abominações praticadas durante tantos séculos, é
razoável que tenham fim e remédio. Não pode Meu coração tolerar que se preste
a uma infeliz e abominável mulher, o culto da verdadeira Divindade que só Vós,
Deus infinito, mereceis, nem que o nome da castidade fique tão profanado e
oferecido aos demónios. Vossa dignação infinita Me fez guia e Mãe das
virgens, como parte nobilíssima de Vossa Igreja, o mais estimável fruto de
vossa Redenção e a Vós muito agradável. O título de castidade deve ficar
consagrado a Vós, nas almas que forem Minhas filhas; não posso, de hoje em
diante, consentir ser usado pelas adúlteras. Queixo-Me de Lúcifer e do
inferno, pelo atrevimento de ter usurpado injustamente este direito. Peço,
meu Filho, que o castigueis com a pena de resgatar de sua tirania estas
almas, e que todas se retirem de Sua escravidão para a liberdade da Fé e luz
verdadeira. MCD-3-442
442 - Respondeu o Senhor: - Minha Mãe, aceito vosso
pedido, porque não é justo se dedique a meus inimigos a virtude da castidade,
ainda que seja só de nome, virtude que em Vós se enobreceu tanto e a Mim é tão
agradável. Muitas destas virgens, porém são prescritas, reprovadas por suas
abominações e obstinação e não aceitarão o caminho da Salvação eterna.
Algumas apenas, aceitarão cordialmente a Fé que se lhes ensinar. Neste
momento São João chegou ao oratório de Maria Santíssima, sem saber o mistério
em que se ocupava a Senhora do Céu, nem conhecer a presença de seu Filho
nosso Senhor. A verdadeira Mãe dos humildes quis unir suas súplicas às do
discípulo amado e, pedindo interiormente licença ao Senhor para falar a São
João, disse-lhe: - João, meu filho, contristado está Meu coração, por ter
conhecido os grandes pecados que se cometem contra o Altíssimo nesse templo
de Diana, e minha alma deseja que tenham fim e remédio. Respondeu o santo
Apóstolo: Senhora minha, vi um pouco do que se passa nesse abominável lugar,
e não posso conter a dor e as lágrimas, ao ver que o demónio seja venerado
com o culto que se deve somente a Deus. Ninguém poderá acabar com tantos
males, se Vós, minha Mãe, disso não vos encarregardes. MCD-3-443
443 - Ordenou Maria Santíssima ao Apóstolo acompanhá-la na
oração, pedindo ao Senhor sanar aquele mal. São João foi para seu aposento,
ficando a Rainha no Seu, com Cristo nosso Salvador. Prostrou-Se novamente por
terra, na presença do Senhor, derramando copiosas lágrimas e
persistiu em Sua oração com ardentíssimo fervor, quase agonizando de dor.
Para confortá-lA, seu Filho Santíssimo respondeu a seus pedidos e desejos,
dizendo-Lhe: Mãe e pomba Minha, faça-se o que pedis, sem demora. Ordenai, com
vosso poder de Senhora, tudo o que vosso coração deseja. Com esta permissão,
inflamou-se o zelo de Maria Santíssima pela honra da Divindade e com império
de Rainha mandou a todos os demónios que estavam no templo de Diana, se
precipitassem imediatamente no abismo, e abandonassem aquele lugar que tinham
possuído durante tantos anos. Muitas eram as legiões que ali estavam, enganando
o mundo com superstições e profanando aquelas almas. Num abrir e fechar de
olhos, caíram todos no inferno, pela força das palavras de Maria Santíssima.
De tal modo se aterrorizaram que, ao mover seus virginais lábios para a
primeira palavra, não esperaram pela segunda, porque já estavam no inferno,
parecendo-lhes vagarosa sua natural velocidade para fugir da Mãe do
Omnipotente. MCD-3-444
444 - Nas profundas cavernas procuravam os lugares mais distantes
daquele da terra, onde se encontrava a Rainha do Céu. Só puderam sair quando
assim lhes foi permitido para, com o grande dragão, travarem batalha com a
Senhora, como logo direi. Advirto que nesta vitória, de tal maneira Maria
Santíssima venceu o demónio, que ele não podia voltar ao mesmo lugar e
senhorio de que era despojado. Esta hídra infernal, porém, era e é tão
venenosa que, ao lhe cortar uma cabeça lhe
renasciam outras, voltando às suas maldades com novas maquinações contra Deus
e Sua Igreja. Com o consentimento de Cristo nosso Salvador, a grande Senhora
do mundo prosseguiu em seu triunfo. Mandou um de seus santos Anjos destruir o
templo de Diana, sem deixar pedra sobre pedra. Das mulheres que ali viviam,
poupasse apenas as nove que lhe indicou ficando as demais mortas e sepultadas
na ruína do edifício. Eram réprobas e suas almas desceriam com os demónios a
quem adoravam e obedeciam, sendo sepultadas no inferno, antes que cometessem
mais pecados. MCD-3-445
445 - O anjo do
Senhor executou a ordem de Sua Rainha e Senhora. Em alguns momentos, com
assombro dos habitantes de Éfeso, derrubou o famoso e rico templo de Diana
edificado durante séculos. Salvou as nove mulheres indicadas por Maria
Santíssima e conforme havia determinado nosso Salvador, porque só estas se
converteram à Fé, como depois o direi . As demais pereceram na ruína,
sem delas ficar memória. Os cidadãos de Éfeso fizeram investigação para
encontrar o autor da tragédia, mas não conseguiram indício algum, ao
contrário do que acontecera no incêndio do primeiro templo, cujo delinquente
se revelou por ambição de popularidade. São João evangelista aproveitou do
acontecimento, para pregar com mais energia a verdade divina e retirar os
efésios do erro e engano em que os mantinha o demónio. O Evangelista e a
Rainha do Céu deram graças e louvores ao Altíssimo, pelo triunfo que haviam
obtido sobre Lúcifer e a idolatria. MCD-3-447
447 - Destruído o templo de Diana, cresceram em Maria
Santíssima os desejos de trabalhar pela exaltação do nome de Cristo e a
dilatação da santa Igreja, colhendo os frutos da vitória que obtivera sobre
os inimigos. Multiplicando, nessa intenção, suas orações e súplicas,
aconteceu um dia que os santos Anjos, aparecendo em forma visível, lhe
disseram: Rainha e Senhora nossa, o grande Deus dos exércitos celestes
manda-nos levar-Vos ao Seu Trono Real no Céu, onde Vos chama. Respondeu Maria
Santíssima: Aqui está a escrava do Senhor, faça-se em Mim Sua vontade
santíssima. - Os Anjos colocaram-nA num trono de luz, (Cf. supra n. 399) e A levaram ao
Céu empíreo na presença da Santíssima Trindade. … 448 - Respondeu
Maria Santíssima: Aqui está, Senhor, a menor das criaturas, de coração
preparado para tudo o que for de Vosso beneplácito, pela exaltação de Vosso
nome inefável e maior glória; faça-se em Mim Vossa Divina Vontade. O eterno
Pai prosseguiu: Saibam todos os cortesãos do Céu que Eu nomeio Maria para
comandante e chefe de todos Meus Exércitos e, vencedora de todos Meus
inimigos, deles triunfe gloriosamente. O Filho e o Espírito Santo confirmaram
a nomeação, e todos os Anjos e Bem-Aventurados responderam: - Faça-se Vossa
santa vontade, Senhor, nos Céus e na Terra. |
MCD-3-438 438 - Para dar principio a esta falsa religión
discurrieron los demonios por todas las naciones del orbe y les pareció que
unas mujeres llamadas amazonas eran más a propósito para ejecutar en ellas su
diabólico pensamiento. Estas amazonas habían bajado de la Scitia al Asia
Menor [Anatolia – Turquía] donde vivían. Eran belicosas, excediendo con la
arrogancia y soberbia a la fragilidad del sexo. Por fuerza de armas se habían
apoderado de grandes provincias, especialmente hicieron su corte en Efeso y
mucho tiempo se gobernaron por sí mismas, dedignándose de sujetarse a los
varones y vivir en su compañía, que ellas con presuntuosa soberbia llamaban
esclavitud o servidumbre. Y porque de estas materias hablan mucho las
historias, aunque con grande variedad, no me detengo en tratar de ellas.
Basta para mi intento decir que, como estas amazonas eran soberbias, ambiciosas
de honra vana y aborrecían a los hombres, halló Lucifer en ellas buena
disposición para engañarlas con el falso pretexto de la castidad. Púsoles en
la cabeza a muchas de ellas que por este medio serían muy celebradas y
veneradas del mundo y se harían famosas y admirables con los hombres, y
alguna podía llegar hasta alcanzar la dignidad y veneración de diosa. Con la
desmedida ambición de esta honra mundana se juntaron muchas amazonas,
doncellas verdaderas y mentirosas, y dieron principio a la falsa religión de
vírgenes, viviendo en congregación en la ciudad de Efeso, donde tuvo su
origen. MCD-3-439
439
- En breve tiempo creció mucho el número de estas vírgenes más que necias,
con admiración y aplauso del mundo, solicitándolo todo los demonios. Entre éstas
hubo una más celebrada y señalada en la hermosura y nobleza, entendimiento,
castidad y otras gracias, que la hicieron más famosa y admirable, y se
llamaba Diana. Y por la veneración en que estaba y la multitud de compañeras
que tenía, se dio principio al memorable templo de Efeso, que el mundo tuvo
por una de sus maravillas. Y aunque este templo se tardó a edificar muchos
siglos, pero como Diana granjeó con la ciega gentilidad el nombre y
veneración de diosa, se le dedicó a ella esta rica y suntuosa fábrica, que se
llamó templo de Diana, a cuya imitación se fabricaron otros muchos en
diversas partes debajo del mismo título. Para celebrar el demonio a esta
falsa virgen Diana cuando vivía en Efeso, la comunicaba y llenaba de
ilusiones diabólicas, y muchas veces la vestía de falsos resplandores y le
manifestaba secretos que pronosticase, y le enseñó algunas ceremonias y
cultos semejantes a los que el pueblo de Dios usaba, para que con estos ritos
ella y todos venerasen al demonio. Y las demás vírgenes la veneraban a ella
como a diosa, y lo mismo hicieron los demás gentiles, tan pródigos como
ciegos en dar divinidad a todo lo que se les hacía admirable. MCD-3-440 440 - Con este diabólico
engaño, cuando vencidas las amazonas entraron los reinos vecinos a gobernar a
Efeso, conservaron este templo como cosa divina y sagrada, continuándose en
ella aquel colegio de vírgenes locas. Y aunque un hombre ordinario quemó este
templo, le volvió a reedificar la ciudad y el reino, y para ello
contribuyeron mucho las mujeres. Y esto sería trescientos años antes de la
Redención del linaje humano poco más o menos. Y así cuando María santísima
estaba en Efeso no era el primer templo el que perseveraba, sino el segundo,
reedificado en el tiempo que digo, y en él vivían estas vírgenes en
diferentes repartimientos. Pero como en el tiempo de la Encarnación y muerte
de Cristo estaba la idolatría tan asentada en el mundo, no sólo no habían
mejorado en costumbres aquellas diabólicas mujeres, sino que habían empeorado
y casi todas trataban con los demonios abominablemente. Y junto con esto
cometían otros feísimos pecados y engañaban al mundo con embustes y
profecías, con que Lucifer los tenía dementados a unos y a otros. MCD-3-441 441 - Todo esto y mucho
más vio María santísima cerca de sí en Efeso, con tan vivo dolor de su
castísimo corazón, que le fuera mortal herida si el mismo Señor no la
conservara. Pero habiendo visto que Lucifer tenía como por asiento y cátedra
de maldad al ídolo de Diana, se postró en tierra ante su Hijo santísimo y le
dijo: Señor y Dios altísimo, digno de toda reverencia y alabanza; estas
abominaciones que por tantos siglos han perseverado razón es que tengan
término y remedio. No puede sufrir mi corazón que se dé a una infeliz y
abominable mujer el culto de la verdadera divinidad, que Vos sólo como Dios
infinito merecéis, ni tampoco que el nombre de la castidad esté tan profanado
y dedicado a los demonios. Vuestra dignación infinita me hizo guía y madre de
las vírgenes, como parte nobilísima de Vuestra Iglesia y fruto más estimable
de Vuestra Redención y a Vos muy agradable. El título de la castidad ha de
quedar consagrado a Vos en las almas que fueren hijas mías. Querellóme de
Lucifer y del infierno, por el atrevimiento de haber usurpado injustamente
este derecho. Pido, Hijo mío, que le castiguéis con la pena de rescatar de su
tiranía estas almas y que salgan todas de su esclavitud a la libertad de la
fe y luz verdadera. MCD-3-442
442
- El Señor la respondió: Madre mía, yo admito vuestra petición, porque es
justo no se dedique a mis enemigos la virtud de la castidad, aunque sea sólo
en el nombre, que se halla tan ennoblecida en vos y para mí es tan agradable.
Pero muchas de estas falsas vírgenes son prescitas [Dios quiere que todos se
salven y a todos da gracia suficiente, pero el hombre tiene libre albedrío y
muchos se condenen por su propia culpa] por sus abominaciones y pertinacia y
no se reducirán todas al camino de la salvación eterna. Algunas pocas
admitirán de corazón la fe que se les enseñare.—En esta ocasión llegó San
Juan Evangelista al oratorio de María santísima, aunque no conoció entonces
el misterio en que se ocupaba la gran Señora del cielo ni la presencia de su
Hijo nuestro Señor. Pero la verdadera Madre de los humildes quiso juntar las
peticiones propias con las del amado discípulo y ocultamente pidió licencia
al Señor para hablarle y le dijo de esta manera: Juan, hijo mío, lastimado
está mi corazón por haber conocido los grandes pecados que se cometen contra
el Altísimo en este templo de Diana y desea mi alma que tengan ya término y
remedio.—El Santo Apóstol respondió: Señora mía, yo he visto algo de lo que
pasa en este abominable lugar y no puedo contenerme en dolor y lágrimas de
ver que el demonio sea venerado en él con el culto que se debe a solo Dios; y
nadie puede atajar tantos males, si vos, Madre mía, no lo toméis por vuestra
cuenta. MCD-3-443
443
- Ordenó María santísima al Apóstol que. la acompañase en la oración pidiendo
al Señor remediase aquel daño, y San Juan Evangelista se fue a su retiro, quedando
la Reina en el suyo con Cristo nuestro Salvador, y postrada de nuevo en
tierra en presencia del Señor, derramando copiosas lágrimas, volvió a su
oración y peticiones. Perseveró en ella con ardentísimo fervor y casi
agonizando de dolor, e inclinando a su Hijo santísimo para que la confortase
y consolase, respondió a sus peticiones y deseos, diciendo: Madre y paloma
mía, hágase lo que pedís sin dilación, ordenad y mandad, como Señora y
poderosa, todo lo que vuestro corazón desea. Con este beneplácito se inflamó
el afecto de María santísima en el celo de la honra de la divinidad, y con
imperio de Reina mandó a todos los demonios que estaban en el templo de Diana
descendiesen luego al profundo y desamparasen aquel lugar que por tantos años
habían poseído. Eran muchas legiones las que allí estaban engañando al mundo
con supersticiones y profanando aquellas almas, pero en un brevísimo
movimiento de los ojos cayeron todos en el infierno con la fuerza de las
palabras de María santísima; y fue de manera el terror con que los quebrantó,
que en moviendo sus virginales labios para la primera palabra no aguardaron a
oír la segunda, porque ya estaban entonces en el infierno, pareciéndoles
tarda su natural presteza para alejarse de la Madre del Omnipotente. MCD-3-444 444 - No pudieron
despegarse de las profundas cavernas hasta que se les dio permiso, como diré
luego, para salir con el dragón grande a la batalla que tuvieron con la Reina
del cielo, antes en el infierno buscaban los puestos más lejos de donde ella
estaba en la tierra. Mas advierto que con estos triunfos de tal manera venció
María santísima al demonio, que no podía volver al mismo puesto o
jurisdicción de que le desposeía; pero como esta hidra infernal era y es tan
venenosa, aunque le cortaba una cabeza le renacían otras, porque volvía a sus
maldades con nuevos ingenios y arbitrios contra Dios y su Iglesia. Pero
continuando esta victoria la gran Señora del mundo, con el mismo
consentimiento de Cristo nuestro Salvador, mandó luego a uno de sus Santos Ángeles
fuese al templo de Diana y que le arruinase todo sin dejar en él piedra sobre
piedra y que salvase a solas nueve mujeres señaladas de las que allí vivían y
todas las demás quedasen muertas y sepultadas en la ruina del edificio,
porque eran precitas [hay predestinación a la gloria pero no hay
predestinación antecedente y previa al infierno] y sus almas bajarían con los
demonios, a quienes adoraban y obedecían, y serían sepultadas en el infierno
antes que cometiesen más pecados. MCD-3-445
445
- El Ángel del Señor ejecutó el mandato de su Reina y Señora y en un
brevísimo espacio derribó el famoso y rico templo de Diana que en muchos
siglos se había edificado, y con asombro y espanto de los moradores de Efeso
pareció luego destruido y arruinado. Y reservó a las nueve mujeres que le
señaló María santísima, como ella se las había señalado y Cristo nuestro
Señor dispuesto, porque éstas solas se convirtieron a la fe, como después
diré (Cf. infra n. 461). Todas las demás perecieron en la ruina, sin quedar
memoria de ellas. Y aunque los ciudadanos de Efeso hicieron inquisición del
delincuente, nada pudieron rastrear en esta destrucción, como la descubrieron
en el incendio del primer templo, que por ambición de la fama se manifestó el
malhechor. Pero de este suceso tomó el Evangelista San Juan motivo para
predicar con más esfuerzo la verdad divina y sacar a los efesinos del engaño
y error en que los tenía el demonio. Luego el mismo Evangelista con la Reina
del cielo dieron gracias y alabanzas al Muy Alto por este triunfo que habían
ganado de Lucifer y de la idolatría. MCD-3-447
447
- Destruido el templo de Diana, quedó María santísima con mayores deseos de
trabajar por la exaltación del nombre de Cristo y la amplificación de la
Santa Iglesia para que se lograse el triunfo que de los enemigos había
ganado. Multiplicando para esto las oraciones y peticiones, sucedió un día
que los Santos Ángeles, manifestándosele en forma visible, la dijeron: Reina
y Señora nuestra, el gran Dios de los ejércitos celestiales manda que os llevemos
a su cielo y trono real, a donde os llama.—Respondió María santísima: Aquí
está la esclava del Señor, hágase en mí su voluntad santísima.— Y luego los
Ángeles la recibieron en un trono de luz, como otras veces he dicho (Cf.
supra n. 399), y la llevaron al cielo empíreo a la presencia de la santísima
Trinidad. … MCD-3-448
448
- Respondió María santísima: Aquí está, Señor, la menor de las criaturas,
aparejado el corazón para todo lo que fuere de Vuestro beneplácito, por la
exaltación de Vuestro nombre y para Vuestra mayor gloria; hágase en mí
Vuestra divina voluntad.—Añadió el Eterno Padre y dijo: Entiendan todos mis
cortesanos del cielo que yo nombro a María por capitana y caudillo de todos
mis ejércitos y vencedora de todos mis enemigos, para que triunfe de ellos
gloriosamente.—Confirmaron esto mismo las dos personas divinas, el Hijo y el
Espíritu Santo, y todos los bienaventurados con los Ángeles respondieron:
Vuestra voluntad santa se haga, Señor, en los cielos y en la tierra. … |
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CAPÍTULO 5 |
Espanhola |
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Volta de Éfeso a Jerusalém Maria
Santíssima chamada pelo apóstolo São Pedro, continua a batalha contra os
demónios, padece grande tormenta no mar e declaram-se outros segredos que
sucederam nisto. Nº 456 a 472 |
1339 |
T4-247 |
1418 |
Doutrina. Nº 473 a 479 |
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1427 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-465
465 - … Chegou o dia da partida. A mais humilde de
todos os humildes pediu a bênção de São João e, juntos, dirigiram-se para a embarcação. Tinham ficado
em Éfeso dois anos e meio. Ao sair de casa, manifestaram-se à grande Senhora seus mil Anjos em
forma humana visível, mas ordenados em esquadrão, armados para batalha. … MCD-3-469
469 - … Ainda que a navegação de Éfeso à Palestina costuma
levar seis dias, desta vez durou quinze e a tempestade catorze. … Doutrina - MCD-3-473
473 - … Reparaste em minha humildade ao não querer abrir a
carta de São Pedro, sem conhecimento de meu filho João. Quero manifestar-te
melhor a doutrina encerrada neste Meu procedimento. A humildade e a
obediência são o fundamento da perfeição cristã, e nelas não há coisa
pequena. Tudo o que é feito sob a influência destas virtudes, é de sumo
agrado ao Altíssimo e merece copiosa remuneração de Sua liberal misericórdia
e justiça. |
MCD-3-465
465 - Llegó el día de partir
para Jerusalén, y la humilde entre las humildes pidió la bendición a San Juan
Evangelista y con ella se fueron juntos a embarcar, habiendo estado en Efeso
dos años y medio. Y a la salida de su posada se le manifestaron a la gran
Señora todos sus mil Ángeles en forma humana visible, pero todos como de
batalla y armados para ella en forma de escuadrón. … MCD-3-469
469
- … Y aunque la navegación de Efeso a Palestina suele ser de seis días, o
poco más, ésta les duró quince y la tormenta catorce. … Doctrina - MCD-3-473
473
- … Y por el digno reparo que has hecho de la humildad que yo tuve en no
abrir la carta de San Pedro sin voluntad de mi hijo San Juan Evangelista,
quiero manifestarte más la doctrina que se encierra en lo que yo hice,
advirtiendo que en estas dos virtudes, humildad y obediencia, que son el
fundamento de la perfección cristiana, no hay cosa pequeña y todas son de
sumo agrado del Altísimo y tienen copiosa remuneración de su liberal
misericordia y justicia. |
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CAPÍTULO 6 |
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Visita Maria Santíssima os sagrados
Lugares, ganha misteriosos triunfos sobre os demónios, viu, no Céu, a
Divindade com visão beatífica e celebram concílio os Apóstolos, e os segredos
ocultos que sucederam em tudo isso. Nº 480 a 498 |
1350 |
T4-259 |
1430 |
Doutrina. Nº 499 a 504 |
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1439 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-494
494 - Em cumprimento desta
vontade e proposta de Cristo, nosso Salvador, viu a Senhora que da Divindade
e ser imutável de Deus, saiu uma forma de templo ou igreja tão pura, formosa
e brilhante, como se fosse de diamante ou luminosíssimo cristal, adornada com
muitos esmaltes e relevos que a faziam mais bela e preciosa. Viram-na os
Anjos e os santos e admirados exclamaram (Ap 4,8); Santo, Santo, Santo e
poderoso és Senhor em Tuas obras. A Santíssima Trindade entregou esta igreja
à humanidade santíssima de Cristo que a uniu consigo por um modo admirável,
que eu não posso explicar com termos apropriados. Em seguida o Filho a
entregou nas mãos de Sua Mãe Santíssima. No momento em que Maria recebeu a
Igreja, foi repleta de novo esplendor que a mergulhou em Deus e viu a
Divindade intuitiva e claramente, com eminente visão beatífíca. |
MCD-3-494
494 - Y luego, en ejecución de
esta voluntad y proposición de Cristo nuestro Salvador, vio la misma Señora
que de la divinidad y ser inmutable de Dios salió una forma de templo o iglesia
tan pura y hermosa y refulgente como si fuera fabricada de un diamante o
lucidísimo cristal, adornada de muchos esmaltes y resaltos que la hacían más
bella y más preciosa. Viéronla los Ángeles y los Santos y con admiración
dijeron: Santo, Santo, Santo y todopoderoso eres, Señor, en tus obras.—Esta
iglesia o templo entregó la Beatísima Trinidad a la humanidad santísima de
Cristo y Su Majestad la unió consigo por un modo admirable que yo no puedo
declarar con propios términos. Y luego el Hijo la entregó en manos de su
santísima Madre. Al mismo tiempo que María recibió la iglesia fue llena de
nuevo resplandor, que la anegó toda en sí mismo y vio la Divinidad intuitiva
y claramente, con eminente visión beatífica. |
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CAPÍTULO 7 |
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Conclui Maria Santíssima as batalhas,
triunfando gloriosamente dos demónios, conforme São João descreve no CAPÍTULO
12 do Apocalipse. Nº 505 a 528 |
1360 |
T4-271 |
1442 |
Doutrina. Nº 529 a 532 |
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1453 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-518
518 - … Diz São João (Ap 12, 5-6) que este filho foi arrebatado ao trono de Deus, e a mulher fugiu para a
solidão, onde lhe tinham preparado um lugar, e ali foi alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias. O legítimo parto desta soberana Mulher, quer na
santidade do espírito da Igreja, quer em particular nas almas que Ela
concebeu e concebe com o Seu espiritual parto, tudo chega ao trono onde se
encontra o parto natural, Cristo, em quem e para quem os concebe e cria. MCD-3-521
521 - … Tendes minha
autorização e poder que, como Deus omnipotente, coloquei à disposição de
Vossa fidelíssima vontade. Ordenai ao infernal dragão que, enquanto viverdes
na Igreja, não semeie nela a cizânia dos erros e heresias que preparou, e
degolai sua dura cerviz, esmagando-lhe a cabeça (Gn 3, 15). Durante vossos
dias na Terra, quero que a Igreja goze deste favor, graças à Vossa presença. MCD-3-522
522 - … A ira da serpente, para se vingar da grande
Rainha, tinha intenção de espalhar aquele veneno na Igreja. Pelo amor de Sua
Mãe, o Senhor impediu-o de fazer esse malefício, enquanto Ela vivesse. Depois
de Seu glorioso trânsito, foi dada permissão aos demónios para o fazer, por
causa dos pecados dos homens, avaliados nos justos juízos do Senhor. MCD-3-524
524 - … Com aquela exclamação de dolorosa compaixão, o
Anjo avisou os habitantes da Terra, a se prevenirem contra a serpente que descia
para eles com grande sanha. Sem dúvida, o inimigo julgou que lhe ficava pouco tempo para agir, depois que conheceu os
mistérios da Redenção, poder de Maria Santíssima, a abundância de Graças,
maravilhas e favores com que a primitiva Igreja ia se estabelecendo. Por
todos estes sucessos, suspeitou que o mundo logo acabaria, ou que todos os
homens seguiriam a Cristo, nosso bem, valendo-se da intercessão de Sua Mãe,
para conseguir a vida eterna. No entanto, triste e doloroso é ver que os
próprios homens se fizeram mais loucos, estultos e ingratos do que o próprio
demónio imaginou! MCD-3-525
525 - Continuando a expor estes mistérios, diz o
Evangelista (Ap 12, 13) que, quando o dragão se viu precipitado na Terra, tentou
perseguir a misteriosa Mulher que havia dado à luz o filho varão. Mas, a Ela
foram dadas asas duma grande águia, a fim de voar para a solidão ou deserto,
onde é sustentada por tempo e tempos e metade do tempo, fora da presença da
serpente. Por isto, a serpente lançou de sua boca, atrás da mulher, um
caudaloso rio para a submergir, se fosse possível. Nestas palavras, se
declara mais a indignação de Lúcifer contra Deus, Sua Mãe e a Igreja. Quanto
dele depende, sempre arde sua inveja e cresce sua soberba, tendo-lhe ainda
restado malícia para tentar a Rainha, se tivesse forças e permissão. Isto,
porém, se acabou para ele, em relação à Senhora. Por esta razão, se diz que à
Mulher lhe deram duas asas de águia para voar ao deserto, onde é alimentada
por diversos tempos. Estas asas misteriosas foram a virtude e poder divino
que o Senhor deu a Maria Santíssima. Com elas voaria subindo à presença da
Divindade, e daí desceria à Igreja, trazendo os tesouros da Graça para
distribuí-los aos homens, como falaremos no capítulo seguinte (Cf. infra n. 535). MCD-3-526
526 - Como, desde esse momento, o demónio não teve mais
licença de a perseguir em Sua pessoa, diz que esta solidão ou deserto, estava
longe da presença da serpente. Os tempos, tempo e metade do tempo, são três
anos e meio que perfazem os mil duzentos e sessenta dias, menos alguns dias.
Neste estado, e noutro que direi , esteve Maria Santíssima o restante de Sua
vida mortal. Obrigado a desistir de tentá-lA, o dragão lançou o rio de sua
venenosa malícia atrás desta divina Mulher (Ap 12,15), procurando tentar
astutamente aos fiéis e persegui-los por meio dos judeus e dos pagãos. Depois
do glorioso trânsito da grande Senhora, principalmente, soltou o rio das
heresias e seitas falsas que conservava represadas em seu ódio. As ameaças
que fez a Maria Santíssima, depois de vencido por Ela, foi guerreá-la
perseguindo os homens, a quem a Senhora tanto amava, já que não podia
alvejá-lA pessoalmente. MCD-3-527
527 - São João(Ap 12,17) explica que o dragão, indignado
com a Mulher foi fazer guerra aos de Sua geração e descendência, os que
guardam a lei de Deus e o testemunho de Cristo. Deteve-se o dragão sobre a
areia do mar(Ap 12,18), que são os inúmeros infiéis, idólatras, judeus e
pagãos, donde faz guerra à santa Igreja, além da invisível que faz tentando
os fiéis. Todavia, a terra firme, a imutabilidade da santa Igreja e sua
inabalável verdade católica, ajudou à misteriosa Mulher; … MCD-3-528
528 - … Na fortaleza e virtude divina soltou-os
e, com autoridade, ordenou-lhes descer no mesmo instante ao abismo. Apenas
pronunciou esta ordem, caíram os demónios nas mais profundas cavernas do
inferno, onde estiveram algum tempo, dando tremendos uivos e gemidos. … |
MCD-3-518
518 - Y dice San Juan Evangelista
(Ap 12, 5-6) que fue arrebatado este hijo al trono de Dios y la mujer huyó a
la soledad donde tenía preparado lugar, para que la alimentasen allí mil
doscientos y sesenta días. Esto es, que todo el parto legítimo de esta
soberana Mujer, así en la común santidad del espíritu de la Iglesia, como en
las almas particulares que ella engendró y engendra como parto propio suyo
espiritual, todo llega al trono donde está el parto natural, que es Cristo,
en quien y para quien los engendra y cría. … MCD-3-521
521
- … Tenéis mi comisión y potestad, que como Dios omnipotente puse en vuestra
fidelísima voluntad; mandad con ella al infernal dragón que mientras
viviereis en la Iglesia no siembre en ella la cizaña de los errores y
herejías que tiene prevenidas y degollad su dura cerviz, quebrantadle la
cabeza, porque en vuestros días quiero que por vuestra presencia goce de este
favor la Iglesia. MCD-3-522
522
- … Esto sucedió así, aunque la ira de la serpiente, en venganza de la gran
Reina, tenía intento de derramar aquel veneno en la Iglesia, y para que no lo
hiciese viviendo en ella la divina Madre lo impidió por su mano el mismo
Señor por el amor que la tenía. Después de su glorioso tránsito se dio
permiso al demonio para que lo hiciese, por los pecados de los hombres
pesados en los justos juicios del Señor. MCD-3-524
524 - … Pero avisó el Ángel a los
moradores de la tierra con aquella dolorosa compasión, para que estuviesen
prevenidos contra esta serpiente que bajaba a ellos con grande saña, porque
sin duda juzgó que le quedaba poco tiempo para ejecutarla y después que
conoció los misterios de la Redención y el poder de María santísima y la
abundancia de gracia, maravillas y favores con que se fundaba la primitiva
Iglesia; porque de todos estos sucesos, entró en sospecha de que se acabaría
luego el mundo, o que todos los hombres seguirían a Cristo nuestro bien y se
valdrían de la intercesión de su Madre para conseguir la vida eterna. Mas, ¡
ay dolor, que los mismos hombres han sido más locos y estultos y desagradecidos
de lo que pensó el mismo demonio! MCD-3-525 525 - Y declarando más
estos misterios, dice el Evangelista (Ap 12, 13) que, cuando se vio el dragón
grande arrojado a la tierra, intentó perseguir a la mujer misteriosa que
parió al varón. Mas a ella le fueron dadas dos alas de una grande águila,
para que volase a la soledad o desierto, donde es alimentada por tiempo y
tiempos y mitad del tiempo, fuera de la cara de la serpiente. Y por esto la
misma serpiente arrojó de su boca tras de la mujer un copioso río, para que
la atrajese si fuera posible. En estas palabras se declara más la indignación
de Lucifer contra Dios y su Madre y contra la Iglesia, pues cuanto era de su
parte de este dragón siempre arde su envidia y se levanta su soberbia y le
quedó malicia para tentar de nuevo a la Reina, si le quedaran fuerzas y
permiso. Pero éste se le acabó en cuanto tentarla a ella, y por esto dice que
le dieron dos alas de águila para que volase al desierto, donde es alimentada
por los tiempos que allí señala. Estas alas misteriosas fueron la potestad o
virtud divina que le dio el Señor a María santísima para volar y ascender a
la vista de la divinidad y de allí descender a la Iglesia a distribuir los
tesoros de la gracia en los hombres, de que hablaremos en el capítulo
siguiente (Cf. infra n. 535). MCD-3-526
526
- Y porque desde entonces no tuvo licencia el demonio para tentarla más en su
persona, dice que en esta soledad o desierto estaba lejos de la cara de la
serpiente. Y los tiempos y tiempo y mitad del tiempo, son tres años y medio,
que hacen los mil doscientos y sesenta días que arriba se dijo menos algunos
días. Y en este estado, y otros que diré (Cf. infra n. 601), estuvo María
santísima lo restante de su vida mortal. Pero como el dragón quedó
desahuciado de tentarla a ella, arrojó el río de su venenosa malicia tras de
esta divina Mujer (Ap 12, 15), porque, después de la victoria que de él
alcanzó, procuró tentar astutamente a los fieles y perseguirlos por medio de
los judíos y gentiles; y especialmente después del tránsito glorioso de la
gran Señora, soltó el río de las herejías y sectas falsas, que tenía como
represadas en su pecho. Y las amenazas que contra María santísima había hecho
después que le venció, fue la guerra que intentó hacerle, vengarse en los hombres,
a quien la gran Señora tenía tanto amor, ya que no podía ejecutar su ira en
la persona de la misma Reina. MCD-3-527
527
- Por esto dice luego San Juan Evangelista (Ap 12, 17) que, indignado el
dragón, se fue para hacer guerra a los demás que eran de su generación y
semilla y que guardan la ley de Dios y tienen el testimonio de Cristo. Y
estuvo este dragón sobre la arena del mar (Ap 12, 18), que son los
innumerables infieles, idólatras, judíos y paganos, donde hace y ha hecho
guerra a la Santa Iglesia, a más de la que hace ocultamente tentando a los
fieles. Pero la tierra firme y estable, que es la inmutabilidad de la Santa
Iglesia y su incontrastable verdad católica, ayudó a la misteriosa mujer, … MCD-3-528
528
- … Y en esta fortaleza y virtud divina los soltó y con imperio les mandó
descendiesen en un punto al profundo. Y como lo pronunció María santísima,
cayeron todos los demonios por entonces a las cavernas más distantes del
infierno, donde estuvieron algún tiempo dando formidables aullidos y despechos.
… |
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CAPÍTULO 8 |
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Declara-se o estado em que pôs Deus
Sua Mãe Santíssima com visão da Divindade, abstractiva, mas contínua, depois que
venceu os demónios, e o modo de fazer que nele tinha. Nº 533 a 551 |
1372 |
T4-283 |
1454 |
Doutrina. Nº 552 a 556 |
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1462 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-537
537 - Digo, pois, que
terminadas as batalhas e vitórias de nossa Capitã e Mestra sobre o dragão e
seus demónios, foi elevada por Deus a um estado no qual se lhe manifestou a
Divindade. Não foi a visão intuitiva dos Bem-Aventurados, mas outra visão
clara e por espécies criadas, visão que no decurso desta História tenho
denominado abstrativa. Não depende da presença real do objeto, nem este move
por si o entendimento como presente, mas por outras espécies que o
representam como é em si mesmo, ainda que esteja ausente. Seria ao modo, como
Deus me poderia infundir todas as espécies e semelhanças de Roma,
representando-a à minha inteligência exatamente como é em si mesma. No
decurso de Sua vida, Maria Santíssima recebeu esta visão muitas vezes, como
tenho repetido frequentemente. Em substância, não foi nova para Ela, pois a
teve no instante de Sua Concepção, mas agora era acompanhada de duas
circunstâncias diferentes. Primeira: desde esse dia, foi contínua e
permanente, até que morreu e passou à visão beatífíca, enquanto nas outras
vezes fôra só de passagem. A segunda diferença foi que, desde esta ocasião,
este favor ia crescendo cada dia, de modo que se tomou admirável, excelente e
mais elevado, superando qualquer medida ou pensamento criado. MCD-3-538
538 - Para este novo favor, as potências foram-Lhe
retocadas com o fogo do santuário, a saber, novos efeitos da Divindade, com
que foi iluminada e elevada acima de si. Este novo estado era uma
participação daquele que possuem os compreensores e Bem-Aventurados, e ao
mesmo tempo diferente. Vejamos em que consistia a semelhança e a diferença. A
semelhança estava em que, Maria via a mesma divindade e atributos divinos,
que eles gozam com segura posse, e deste objeto conhecia mais que eles. A
diferença estava em três circunstâncias: primeira, os Bem-Aventurados vêem a
Deus face a face com visão intuitiva, enquanto Maria era abstrativa, como
dissemos. Segunda, os santos na pátria não podem crescer mais na visão
beatífíca, nem na fruição essencial que produz a glória do entendimento e da
vontade. Maria Santíssima, porém, sendo viadora, Sua visão abstrativa não
tinha limites, e cada dia crescia no conhecimento dos infinitos atributos e
ser de Deus. Foi para isto que lhe deram as asas de águia, para chegar onde
sempre há o que conhecer, sem jamais se exaurir. MCD-3-539
539 - A terceira diferença era, que os santos não podem
mais sofrer nem merecer, o que é incompatível com o seu estado. Neste de
nossa Rainha, ela sofria e merecia como viadora. Sem esta circunstância,
aquele privilégio não teria sido tão grande e estimável para Ela e para a
Igreja, pois os actos e merecimentos da grande Senhora, neste estado de tanta
graça e santidade, foram de inestimável valor e preço para todos. MCD-3-551
551 - Para maior perfeição desta História, convém fazer o
cálculo da época em que Maria Santíssima recebeu este favor. Vamos resumir o
que acima se disse em outros capítulos : quando se transferiu de Jerusalém a
Éfeso, contava cinquenta e quatro anos, três meses e vinte e seis dias e foi
no ano do Nascimento quarenta, a seis de Janeiro. Esteve em Éfeso dois anos e
meio e voltou a Jerusalém no ano quarenta e dois, a seis de Julho, contando
de idade cinquenta e seis anos e dez meses. O primeiro Concílio, de que acima
falámos , foi celebrado pelos Apóstolos, dois meses depois que a Rainha
voltou de Éfeso, de modo que, nesse tempo, Maria Santíssima completou
cinquenta e seis anos de idade. Seguiram-se as batalhas e vitórias sobre os
demónios, e ao passar ao estado que se disse , entrou nos cinquenta e oito
anos, sendo o de Cristo, quarenta e dois e nove meses. Este estado durou-lhe
os mil duzentos e sessenta dias de que fala São João no capítulo 12 do
Apocalipse, e depois passou ao que direi adiante (Cf. infra n. 601, 607). |
MCD-3-537 537 - Digo, pues,
que pasadas las batallas y victorias que nuestra Capitana y Maestra ganó
contra el dragón grande y sus demonios, la levantó Dios a un estado en que le
manifestó la divinidad, no con visión intuitiva como a los bienaventurados,
pero con otra visión clara y por especies criadas, que en todo el discurso de
esta Historia he llamado visión abstractiva; porque no depende de la
presencia real del objeto, ni él mueve por sí el entendimiento como presente,
sino por otras especies que le representan como él es en sí mismo, aunque
está ausente: al modo que Dios me pudiera infundir a mí todas las especies y
semejanzas de Roma y me la representaran como ella es en sí misma. Esta
visión de la divinidad tuvo María santísima en el discurso de su vida, como
en toda ella he repetido muchas veces, y aunque en sustancia no fue nueva
para ella, pues la tuvo en el instante de su concepción, como allí se dijo,
pero fue nueva desde ahora en dos condiciones. La una, que fue desde este día
continua y permanente hasta que murió y pasó a la visión beatífica, y las
otras veces había sido de paso. La segunda diferencia fue que desde esta
ocasión creció cada día en este beneficio, y así fue más alto, admirable y
excelente sobre toda regla y pensamiento criado. MCD-3-538 538 - Para este nuevo favor la retocaron todas sus
potencias con el fuego del santuario, que fueron nuevos efectos de la
divinidad con que fue iluminada y elevada sobre sí misma. Y porque este nuevo
estado era una participación del que tienen los comprensores y bienaventurados
y juntamente era diferente de ellos, es necesario advertir en qué estaba la
similitud y en qué la diferencia. La similitud era que María santísima miraba
al mismo objeto de la divinidad y atributos divinos de que ellos gozan con
segura posesión y de esto conocía más que ellos. Pero la diferencia estaba en
tres cosas: la primera, que los bienaventurados ven a Dios cara a cara y con
visión intuitiva y la de María santísima era abstractiva, como se ha dicho.
La segunda, que los santos en la patria no pueden crecer más en la visión
beatífica ni en la fruición esencial en que consiste la gloria del
entendimiento y voluntad, pero María santísima en la visión abstractiva que
tenía como viadora no tuvo término ni tasa, antes cada día crecía en la
noticia de los infinitos atributos y ser de Dios; y para esto le dieron las
alas de águila con que volase siempre en aquel piélago interminable de la
divinidad, donde hay más y más que conocer infinitamente sin algún fin que lo
comprenda. MCD-3-539
539 - La tercera
diferencia era que los Santos no pueden padecer ni merecer, ni esto es
compatible con su estado, pero en el que estaba nuestra Reina padecía y
merecía como viadora. Y sin esto no fuera tan grande y estimable el beneficio
para ella ni para la Iglesia, porque las obras y merecimientos de la gran
Señora en este estado de tanta gracia y santidad fueron de subido valor y
precio para todos. MCD-3-551
551 - El cómputo de los
años en que recibió María santísima este beneficio se debe hacer para mayor
adorno de esta Historia, resumiendo lo que arriba se ha dicho en otros
capítulos (Cf. supra n. 376, 465, 496). Cuando fue de Jerusalén a Efeso tenía
de edad cincuenta y cuatro años, tres meses y veintiséis días, y fue el año
del nacimiento de cuarenta, a seis de enero. Estuvo en Efeso dos años y medio
y volvió a Jerusalén el año de cuarenta y dos, a seis de julio, y de su edad
cincuenta y seis y diez meses. El concilio primero, que arriba dijimos (Cf.
supra n. 496), celebraron los Apóstoles dos meses después que la Reina volvió
de Efeso; de manera que en el tiempo de este concilio cumplió María santísima
cincuenta y siete años de edad. Luego sucedieron las batallas y triunfos y el
pasar al estado que se ha dicho (Cf. supra n. 535) entrando en cincuenta y
ocho años, y de Cristo nuestro Salvador cuarenta y dos y nueve meses. Duróle
este estado los mil doscientos y sesenta días que dice san Juan en el
capítulo 12 y pasó al que diré adelante (Cf. infra n. 601, 607). |
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CAPÍTULO 9 |
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O princípio que tiveram os
Evangelistas e os seus Evangelhos e o que nisto fez Maria Santíssima;
apareceu a São Pedro em Antioquia e em Roma e outros favores semelhantes com
outros Apóstolos. Nº 557 a 571 |
1381 |
T4-293 |
1464 |
Doutrina. Nº 572 a 574 |
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1472 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-559
559 - São Pedro havia
tratado deste assunto com a Mãe
da sabedoria. Tendo-o aprovado o Concílio, invocaram o Espírito Santo para
que designasse quais, entre os Apóstolos e discípulos, se encarregariam de
escrever a vida do Salvador. Desceu uma Luz do Céu sobre São Pedro, e se
ouviu uma voz dizer: O Pontífice e chefe da Igreja nomeie quatro, para
escreverem as obras e doutrinas do Salvador do mundo. O Apóstolo, e todos os presentes, prostraram-se por terra e
agradeceram ao Senhor por aquele favor. Depois de se levantarem, disse São
Pedro: Mateus, nosso caríssimo irmão, comece logo a escrever seu Evangelho,
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Marcos seja o segundo a
escrever o Evangelho, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Lucas
seja o terceiro que o escreva, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo
E nosso caríssimo irmão João seja o quarto e último que escreva os mistérios
de nosso Mestre e Salvador, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Esta nomeação foi confirmada pelo Senhor, com a mesma Luz divina que
permaneceu sobre São Pedro enquanto a declarava, e foi aceite pelos
designados. MCD-3-560 560 - Dentro de poucos dias, São Mateus se dispôs a escrever seu
Evangelho que foi o primeiro. … MCD-3-561 561 - O evangelista São Marcos escreveu seu Evangelho quatro anos depois,
no quarenta e seis do nascimento de Cristo, em hebraico, na Palestina. … MCD-3-562 562 - Dois anos
depois, em quarenta e oito, aos sessenta e três da Virgem, São Lucas escreveu
seu Evangelho em grego. Para começá-lo a escrever apareceu-lhe Maria, como aos
dois outros Evangelistas. … MCD-3-563 563 - O último dos quatro Evangelistas a escrever seu Evangelho foi o
apóstolo São João, no ano cinquenta e oito do Senhor. Escreveu-o em grego,
estando na Ásia Menor, depois do glorioso trânsito e Assunção de Maria,
contra os erros e heresias que o demónio, como (Cf. supra n. 522), acima disse , logo
começou a semear. Estes erros visavam principalmente destruir a Fé na
Encarnação do Verbo Divino, porque tendo esse mistério humilhado e vencido
Lúcifer, este pretendeu logo atacá-lo com os projéteis das heresias. Por este
motivo, o evangelista São João escreveu, com maior elevação e mais
argumentos, para provar a real e verdadeira divindade de Cristo nosso
Salvador, excedendo nisto os outros Evangelistas. MCD-3-566 566 - … Além da
notícia que, em Deus, a grande Rainha possuía do estado da Igreja, encarregou
de novo a seus Anjos que cuidassem dos Apóstolos e discípulos que pregavam,
acudindo com presteza a socorrê-los e confortá-los em suas tribulações. Tudo
podiam fazer com a actividade de sua natureza, sem nada lhes estorvar o gozo
da visão de Deus. Grande era a importância de fundar a Igreja, e eles deviam
ajudar, como ministros do Altíssimo e obras de suas mãos. Ordenou-lhes também
que a avisassem de tudo o que faziam os Apóstolos, e em particular, quando
precisassem de roupas. A vigilante Mãe quis cuidar disso, para que andassem
vestidos iguais, como quando saíram de Jerusalém, conforme falei em seu
lugar. Durante todo o tempo que viveu, a grande Senhora zelou que os
Apóstolos não tivessem diferença alguma na veste exterior, mas todos na mesma
forma e cor, semelhante a que usou seu Filho Santíssimo. Com as próprias mãos
fiava e tecia as túnicas, auxiliada pelos Anjos, por meio dos quais as
remetia aos Apóstolos. Todas eram semelhantes à de Cristo, nosso Senhor, cuja
doutrina e vida santíssima, a grande Mãe quis que os Apóstolos pregassem
também com a veste exterior. Quanto ao mais necessário para sua alimentação e
sustento, deixou que eles mesmos providenciassem pelo trabalho manual, pelas
esmolas que lhes ofereciam ou pedindo-as
quando não houvesse outro recurso. MCD-3-568 568 - … Logo depois do
concilio de Jerusalém, São Pedro dirigiu-se à Ásia Menor e parou em Antioquia
onde, a princípio, colocou a Sé Pontifícia. Para vencer as dificuldades
surgidas, o Vigário de Cristo viu-se embaraçado, necessitando do auxílio da
grande Senhora. … MCD-3-569 569 - … Nesta
ocasião, determinaram que a Igreja Romana celebraria a festa do Nascimento de
seu Filho Santíssimo, a Paixão e a Instituição do Santíssimo Sacramento na
Quinta-feira Santa, como o faz a Igreja. Depois de muitos anos é que foi
instituída a festa de Corpus Christi, na primeira Quinta-feira depois da
oitava de Pentecostes, como agora celebramos. A primeira, na Quinta-feira
Santa, vem de São Pedro, como também a festa da Ressurreição, os Domingos, a
Ascensão e outras que a Igreja Romana celebra desde aquele tempo até agora.
Todas estas celebrações foram determinadas, por ordem e conselho de Maria
Santíssima. Depois disto, São Pedro veio a Espanha, visitou algumas igrejas
fundadas por São Tiago, fundou outras e voltou a Roma. MCD-3-570 570 - … Pediu aos
seus Anjos de sua guarda que comunicassem sua situação e necessidade à
Beatíssima Mãe, pedindo-lhe o ajudasse com Sua eficaz intercessão junto a Seu
Filho Santíssimo. O Senhor, porém, que conhecia o fervor e humildade de seu
Vigário, quis satisfazer seus desejos. Mandou aos santos Anjos do Apóstolo que o levassem a Jerusalém, onde estava Maria
Santíssima. Os Anjos obedeceram prontamente e levaram São Pedro ao Cenáculo,
na presença de sua Rainha e Senhora. Doutrina
- MCD-3-572 572
- Milha filha caríssima, em outras ocasiões já te manifestei quanto tenho a
Me queixar dos filhos da santa Igreja. Agora em particular, e principalmente
das mulheres, faço esta queixa: a pouca reverência, estima e respeito no
tratar os sacerdotes do Altíssimo. Nelas a culpa é maior, e a Mim mais
aborrecível, por ser o contrário do que Eu pratiquei, vivendo em carne
mortal. Por isto, quero repetir minha queixa neste capítulo, para me imitares
e te afastares do que fazem certas mulheres estultas, filhas de Belial. Esta
culpa cresce cada dia mais na Igreja, e por isso renovo a advertência que já
escreveste outras vezes. MCD-3-573 573 - … Grande era minha dignidade de Mãe de Deus, e me prostrava a seus
pés, e tinha por grande felicidade beijar o solo que pisavam. A cegueira do
mundo, entretanto, obscureceu a dignidade sacerdotal, confundindo o precioso
com o vil (Jr 15, 19), e estabeleceu que, nas leis e desordens, o sacerdote
seja como o povo (Is 24, 2). Faz-se servir por uns e outros sem diferença; o
mesmo ministro que agora está no altar, oferecendo ao Altíssimo O tremendo
sacrifício, ao sair dali, vai seguir e acompanhar como servo, até as mulheres
tão inferiores por natureza e condição e, às vezes mais indignas ainda por
seus pecados. |
MCD-3-559
559
- Este intento había comunicado San Pedro con la Madre de la sabiduría. Y habiéndole
aprobado todo el Concilio, invocaron al Espíritu Santo para que señalase a
quiénes de los Apóstoles y discípulos se cometería el escribir la Vida del
Salvador. Luego descendió una luz del cielo sobre el Apóstol San Pedro y se
oyó una voz que decía: El Pontífice y cabeza de la Iglesia señale cuatro que
escriban las obras y doctrina del Salvador del mundo.—Postróse en tierra el
Apóstol y siguiéronle los demás y dieron al Señor gracias por aquel favor; y
levantándose todos habló San Pedro y dijo: Mateo, nuestro carísimo hermano,
dé luego principio y escriba su Evangelio en el nombre del Padre y del Hijo y
del Espíritu Santo. Y Marcos sea el segundo que también escriba el Evangelio
en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. Lucas sea el tercero
que lo estriba en el nombre del Padre y del Hijo y del Espíritu Santo. Y
nuestro carísimo hermano Juan también sea el cuarto y último que escriba los
misterios de nuestro Salvador y Maestro, en el nombre del Padre y del Hijo y
del Espíritu Santo. —Este nombramiento confirmó el Señor con la misma luz
divina que estuvo en San Pedro hasta que lo hizo y fue aceptado por todos los
nombrados. MCD-3-560
560
- Dentro de pocos días determinó San Mateo escribir su Evangelio, que fue el
primero. … MCD-3-561
561
- El Evangelista San Marcos escribió su Evangelio cuatro años después, que
fue el de cuarenta y seis del nacimiento de Cristo, y también lo escribió en
hebreo, y en Palestina. … MCD-3-562
562
- Dos años después, que fue el cuarenta y ocho, y de la Virgen el sesenta y
tres, escribió San Lucas en lengua griega su Evangelio. Y para comenzarle a
escribir, se le apareció María como a los otros dos Evangelistas. … Estaba
San Lucas en Acaya, cuando le sucedió este aparecimiento y escribió su
Evangelio…. MCD-3-563
563
- El último de los Cuatro Evangelistas que escribió su Evangelio fue el
Apóstol San Juan en el año del Señor de cincuenta y ocho. Y escribióle en
lengua griega estando en el Asia Menor [Anatólia – Turquía], después del
glorioso Tránsito y Asunción de María santísima, contra los errores y
herejías que luego comenzó a sembrar el demonio, como arriba dije (Cf. supra
n. 522), que principalmente fueron para destruir la fe de la Encarnación del
Verbo divino, porque, como este misterio había humillado y vencido a Lucifer,
pretendió luego hacer la batería de las herejías contra él. Y por esta causa
el Evangelista San Juan escribió tan altamente y con más argumentos para
probar la divinidad real y verdadera de Cristo nuestro Salvador,
adelantándose en esto a los otros Evangelistas. MCD-3-566
566
- … Y a más de la noticia que la gran Reina tenía en Dios del estado de la
Iglesia, encargó de nuevo a sus Ángeles que cuidasen de todos los Apóstoles y
discípulos que predicaban y que acudiesen con presteza a socorrerlos y
consolarlos en sus tribulaciones; pues todo lo podían hacer con la actividad
de su naturaleza y nada les embarazaba para ver juntamente y gozar de la cara
de Dios, y la importancia de fundar la Iglesia era tan grande y ellos debían
ayudar a ella como ministros del Altísimo y obras de su mano. Ordenóles
también que le diesen aviso de todo lo que hacían los Apóstoles y
singularmente cuando tuviesen necesidad de vestiduras, porque de esto quiso
cuidar la vigilante Madre para que anduvieran vestidos uniformemente, como lo
hizo cuando los despidió de Jerusalén, de que hablé en su lugar (Cf. supra n.
237). Y con esta prudentísima atención, todo el tiempo que vivió la gran
Señora tuvo cuidado que los apóstoles no anduviesen vestidos con diferencia
alguna en el hábito exterior, pero todos vistiesen una forma y color de
vestido semejante al que tuvo su Hijo santísimo. Y para esto les hilaba y
tejía las túnicas por sus manos, ayudándola en esto los Ángeles, por cuyo
ministerio se las remitía a donde los Apóstoles estaban, y todas eran
semejantes a las de Cristo nuestro Señor, cuya doctrina y vida santísima
quiso la gran Madre que predicasen también los Apóstoles con el hábito
exterior. En lo demás necesario para la comida y sustento los dejó a la
mendicación y al trabajo de sus manos y limosnas que les ofrecían. MCD-3-568
568
- … Luego después del Concilio de Jerusalén caminó San Pedro al Asia Menor
[Anatólia – Turquía] y paró en Antioquía, donde puso la primera vez la Silla
Pontifical. Y para vencer las dificultades que sobre esto se le ofrecieron,
se halló el vicario de Cristo con algún aprieto y aflicción de que María
santísima tuvo conocimiento y él tuvo necesidad del favor de la gran Señora.
… MCD-3-569
569
- … Y allí determinaron que en la Iglesia romana mandase celebrar la fiesta
del Nacimiento de su Hijo santísimo y la Pasión e Institución del Santísimo
Sacramento todo junto, como lo hace la Iglesia el Jueves Santo. Y después de
muchos años se ordenó en ella la festividad del Corpus, señalándose día sólo
el jueves primero después de la octava de Pentecostés, como ahora lo
celebramos. Pero la primera del Jueves Santo mandó San Pedro, y también la
fiesta de la Resurrección y los Domingos y la Ascensión, con las Pascuas y
otras costumbres que tiene la Iglesia Romana desde aquel tiempo hasta ahora,
y todas fueron con orden y consejo de María santísima. Después de esto vino
San Pedro a España y visitó algunas Iglesias fundadas por Jacobo [Santiago el
Mayor] y volvió a Roma dejando fundadas otras. MCD-3-570
570
- … Pidió a los Ángeles de su guarda y de su oficio manifestasen su trabajo y
necesidad a la Beatísima Madre, para que le favoreciese en aquella ocasión
con su eficaz intercesión con su Hijo santísimo, pero Su Majestad, que
conocía el fervor y humildad de su vicario San Pedro, no quiso frustrarle sus
deseos. Para esto mandó a los Santos Ángeles del Apóstol que le llevasen a
Jerusalén, a donde estaba María santísima. Luego ejecutaron este mandato y
llevaron los Ángeles a San Pedro al Cenáculo y presencia de su Reina y
Señora. Doctrina - MCD-3-572
572
- Hija mía carísima, en otras ocasiones te he manifestado una querella que
tengo, entre las demás, contra los hijos de la Santa Iglesia, y en especial
contra las mujeres, en quienes la culpa es mayor y para mí más aborrecible,
por lo que se opone a lo que yo hice viviendo en carne mortal; y quiero
repetírtela en este capítulo, para que tú me imites, y te alejes de lo que
hacen otras mujeres estultas hijas de Belial. Esto es, que tratan a los
Sacerdotes del Altísimo sin reverencia, estimación ni respeto. Esta culpa
crece cada día más en la Iglesia y por eso renuevo yo este aviso que otras
veces dejas escrito. MCD-3-573
573 - … Grande era mi dignidad de
Madre del mismo Dios y me postraba a sus pies y muchas veces besaba el suelo
donde ellos pisaban y lo tenía por grande dicha. Pero la ceguedad del mundo
ha oscurecido la dignidad sacerdotal, confundiendo lo precioso con lo vil
(Jer 15, 19), y ha hecho que en las leyes y desórdenes el Sacerdote sea como
el pueblo (Is 24, 2), y de unos y otros se dejan servir sin diferencia; y el
mismo ministro que ahora está en el altar ofreciendo al Altísimo el Tremendo
Sacrificio de su agrado cuerpo y sangre, ese mismo sale luego de allí a
servir y acompañar como siervo hasta a las mujeres, que por naturaleza y
condición son tan inferiores y tal vez más indignas en sus pecados. |
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CAPÍTULO 10 |
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A memória e exercícios da Paixão que tinha
Maria Santíssima e a veneração com que recebia a sagrada comunhão e outras
obras de Sua vida perfeitíssima. Nº 575 a 590 |
1390 |
T4-303 |
1474 |
Doutrina. Nº 591 a 594 |
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1481 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-580
580 - … Maria
Santíssima retirava-se às cinco da tarde da Quinta-feira e não saía, até o
Domingo pelo meio-dia. Naqueles três dias. se surgisse alguma grave
necessidade no governo da Igreja, a grande Senhora ordenou que saísse um Anjo
na figura dela, e brevemente resolvesse o que era preciso, se não pudesse ser
adiado. Tão previdente e atenta se mostrava em todas as coisas de caridade,
para seus filhos e domésticos. MCD-3-589
590 - Não é muito que
tal acontecesse, quando esta grande Senhora era um instrumento eficacíssimo
do poder de Deus e de Sua Graça para os mortais. Não eram só Suas palavras
cheias de altíssima sabedoria que admiravam, convenciam e comunicavam Luz. Assim
como em Seus lábios se derramava a Graça (SI 44,3) para comunicá-la, também a
singular graça e beleza de seu rosto, a majestade aprazível de Sua pessoa, a
modéstia de Seu honestíssimo, grave e doce semblante e a virtude oculta que
d'Ela irradiava - como de seu Filho, diz o Evangelho (Lc 6, 19) - atraía os
corações e os transformava. Uns ficavam suspensos, outros se desfaziam em
lágrimas, estes prorrompiam em admiráveis palavras e louvores, confessando
ser grande o Deus dos cristãos que tal criatura formara. Realmente, podiam
verificar o que alguns Santos disseram que Maria era um prodígio divino de
toda a santidade. Seja sempre louvada e conhecida em todas as gerações (Lc 1,
48), por Mãe verdadeira de Deus que a fez tão agradável a Seus olhos, tão amorosa
Mãe para os pecadores e tão amável a todos os Anjos e homens. |
MCD-3-580
580 - … Retirábase María santísima
a este ejercicio el jueves a las cinco de la tarde y no salía hasta el cerca
del mediodía. Y para que en aquellos tres días no se faltase al gobierno y
necesidades graves si alguna se ofrecía, ordenó la gran Señora que para esto
saliese un Ángel en forma de ella misma, y brevemente despachaba lo que era
menester si no permitía dilación. Tan próvida y tan atenta era en todas las
cosas de caridad para con sus hijos y domésticos. MCD-3-589
589
- Y no es mucho que esto sucediese cuando toda esta gran Señora era un
instrumento eficacísimo del poder de Dios y de su gracia para los mortales. No
sólo sus palabras llenas de altísima sabiduría admiraban y convencían a todos
comunicándoles nueva luz, pero así como en sus labios estaba derramada la
gracia para comunicarla con ellos, así también con la gracia y hermosura
diversa de su rostro, con la majestad apacible de su persona, con la modestia
de su semblante honestísimo, grave y agradable, y con la virtud oculta que de
ella salía —como de su Hijo santísimo lo dice el evangelio (Lc 6, 19)—,
atraía los corazones y los renovaba. Unos quedaban suspensos, otros se
deshacían en lágrimas, otros prorrumpían en admirables razones y alabanza,
confesando ser grande el Dios de los cristianos que tal criatura había
formado. Y verdaderamente podían testificar lo que algunos Santos dijeron,
que María era de toda santidad. Eternamente sea alabada y conocida de todas
las generaciones por Madre verdadera del mismo Dios, que la hizo tan
agradable a sus ojos, tan dulce Madre para los pecadores y tan amable para
todos los Ángeles y los hombres. |
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CAPÍTULO 11 |
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Levantou o Senhor elevou com novos
benefícios a Maria Santíssima sobre estado que se disse acima no CAPÍTULO 8
deste livro. Nº 595 a 607 |
1398 |
T4-313 |
1483 |
Doutrina. Nº 608 a 610 |
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1489 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-595
595 - No capítulo 8
deste livro, ficou escrito que a grande Rainha do Céu foi sustentada pelo
Senhor, naquele estado e disposição que ali expliquei, por mil duzentos e
sessenta dias referidos pelo Evangelista no capítulo 12 do Apocalipse (V. 6). Estes dias somam três anos e meio, mais
ou menos, com que a Mãe puríssima completou os sessenta e cinco. MCD-3-601
601 - Com este beneplácito do eterno Pai, determinou
Cristo, nosso Salvador, em presença dos Santos, que desde aquele dia,
enquanto Ela vivesse em carne mortal fosse, pelos Anjos, levada ao Céu
empíreo todos os Domingos. Era o dia que encerrava seus exercícios da Paixão
e correspondia à Ressurreição do Senhor. Em corpo e alma, na presença do
Altíssimo, celebraria o gozo deste mistério. Determinou também o Senhor que,
na comunhão quotidiana receberia a visão de Sua santíssima humanidade unida à
divindade, por outro novo e admirável modo, diferente do que tivera até
aquele dia. Este favor seria como penhor e preciosa garantia da glória que
para Sua Mãe preparou, desde a eternidade. MCD-3-607
607 - Desde aquele dia, no momento em que recebia no peito
as espécies sacramentais, manifestava-se-Lhe a pessoa de Cristo na idade em
que instituiu o Santíssimo Sacramento. Ainda que via a divindade só
abstrativamente, mediante a visão que gozava permanentemente, a humanidade se
lhe manifestava gloriosa, muito mais refulgente e admirável do que quando se
transfigurou no Tabor. Gozava desta visão três horas contínuas depois de
comungar, com efeitos que não se podem explicar com palavras. |
MCD-3-595
595 - En aquel capítulo queda
escrito que la gran Reina del cielo fue alimentada con aquel sustento que la
señaló el Señor, del estado y disposición que allí declaré (Cf. supra n.
536s.), por los mil
doscientos y sesenta días que dijo el Evangelista San Juan en el capítulo 12
del Apocalipsis (Ap 12, 6). Estos días hacen tres años y medio poco más o
menos, con que la purísima Madre cumplió los sesenta años de su edad y dos
meses, pocos días más, y el año del Señor de cuarenta y cinco. MCD-3-601
601
- Con este beneplácito del Eterno Padre determinó Cristo nuestro Salvador en
presencia de los Santos, y como prometiéndolo a su Madre santísima, que desde
aquel día, mientras ella viviese en la carne mortal, fuese levantada por los
Ángeles al mismo cielo empíreo todos los días del domingo que daba fin a los
ejercicios que hacía en la tierra y correspondían a la Resurrección del mismo
Señor, para que estando en presencia del Altísimo en alma y cuerpo celebrase
allí el gozo de aquel misterio. Determinó también el Señor que en la comunión
cotidiana se le manifestase su santísima humanidad unida a la divinidad, por
otro nuevo y admirable modo, diferente del que había tenido en esta luz hasta
aquel día, para que este beneficio fuese como arras y prenda rica de la
gloria que para su Madre tenía preparada en su eternidad. MCD-3-607
607
- Al punto que recibía en su pecho las especies sacramentales, desde aquel
día se le manifestaba debajo de ellas la persona de Cristo en la edad que
instituyó el Santísimo Sacramento. Y aunque no se le descubría en esta visión
la divinidad más que con la abstractiva que siempre tenía, pero la humanidad
santísima se le manifestaba gloriosa, mucho más refulgente y admirable que
cuando se transfiguró en el Tabor. Y de esta visión gozaba tres horas
continuas en acabando de comulgar, con efectos que no se pueden manifestar
con palabras. … |
CAPÍTULO
12 |
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Como celebrava Maria Santíssima a Sua
Imaculada Conceição e nascimento e os benefícios que, nesses dias, recebia de
seu Filho e nosso Salvador Jesus. Nº611 a 619 |
1405 |
T4-321 |
1490 |
Doutrina. Nº 620 a 624 |
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1494 |
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CAPÍTULO 13 |
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Celebra Maria Santíssima, outros benefícios
e festas com seus Anjos, em especial Sua Apresentação e as festividades de
são Joaquim, Santa Ana e São José. Nº 625 a 635 |
1411 |
T4-327 |
1497 |
Doutrina. Nº 636 a 641 |
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1501 |
O seguinte texto é uma tradução livre
para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
Doutrina - MCD-3-638 638 - … Cada fiel que hoje se encontra na santa
Igreja, poderia ter nascido em outras épocas, antes da vinda de Deus ao mundo;
poderia ter sido criado entre pagãos, idólatras, hereges e outros infiéis,
onde encontraria eterna condenação. Sem o terem merecido, Deus chamou-os à
Fé, dando-lhes conhecimento da segura verdade. Justificou-os pelo Baptismo,
deu-lhes sacramentos, ministros, doutrina e Luz da Vida Eterna. Colocou-os no
caminho certo, ajuda-os com auxílios, perdoa-lhes quando pecam, levanta-os
quando caem, espera-os para o arrependimento, chama-os com misericórdia, e os
recompensa com mão liberalíssima. Defende-os por Seus Anjos, dá-se a Si mesmo
em penhor e alimento de vida espiritual, e para isto acumula benefícios sem
número e medida, não passando dia e hora em que não cresça a dívida do homem.
|
Doctrina - MCD-3-638 638 - … Cada uno de los que hoy están en la Iglesia Santa
pudo nacer en otros tiempos y en otros siglos antes que viniera Dios al
mundo, y después le pudo criar entre paganos, idólatras, herejes y otros
infieles, donde fuera probable su eterna condenación. Sin haberlo merecido
los llamó a la fe, dándoles conocimiento de la verdad segura, justificólos
por el bautismo, dioles sacramentos, ministros, doctrina y luz de la vida
eterna. Púsolos en el camino cierto, ayúdales con auxilios, perdónales cuando
han pecado, levántalos cuando han caído, espéralos a penitencia, convídalos
con misericordia y los premia con mano liberalísima. Defiéndelos con sus
Ángeles, dales a sí mismo en prendas y en alimento de vida espiritual, para
esto acumula tantos beneficios, que ni hay número ni medida, ni pasa día ni
hora en que no crece esta deuda. |
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CAPÍTULO 14 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O admirável modo com que Maria
Santíssima celebrava os mistérios da Encarnação e Nascimento do Verbo humanado,
e agradecia estes grandes benefícios. Nº 642 a 656 |
1418 |
T4-335 |
1504 |
Doutrina. Nº 657 a 661 |
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1512 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-642
642 - Quem, no pouco,
era tão fiel como Maria Santíssima, não há dúvida que, no muito, seria
fídelíssima. Se no agradecer os benefícios menores foi tão diligente,
oficiosa e solícita, certo é que o seria, com toda a plenitude, nas maiores
obras e favores que Ela e todo o género
humano receberam do Altíssimo. Entre todos estes dons, em primeiro
lugar está a Encarnação do Verbo eterno nas entranhas de Sua beatíssima e
puríssima Mãe. Esta foi a mais sublime obra e a maior graça, de quantas o
poder e a sabedoria infinita poderiam conceder aos homens: unir o ser divino
com o ser humano, pela união hipostática, na pessoa do Verbo. Foi o princípio
de todos os dons e benefícios que o Omnipotente fez à natureza dos homens e à
dos Anjos. MCD-3-646
646 - Começava esta solenidade a sseis de Março pela
tarde, e até o dia vinte e cinco permanecia em retiro, sem comer e sem
dormir. Só recebia a sagrada Comunhão que o Evangelista lhe trazia. MCD-3-648
648 - No primeiro dia desta novena, eram-lhe manifestadas
as obras de Deus no primeiro dia da criação do mundo; a ordem e modo
como foram criadas todas as coisas pertencentes a este dia; o Céu, a Terra,
os abismos, com a respectiva longitude, latitude e profundidade; a luz e as
trevas, sua separação, e todas condições, qualidades e propriedades destas
coisas materiais e visíveis. Das invisíveis, conhecia a criação dos Anjos,
sua natureza e qualidades; o tempo em que permaneceram na Graça, a discórdia
entre os obedientes e os apóstatas, a queda destes, a confirmação em Graça
dos outros e tudo o mais que, misteriosamente, Moisés subentendeu nas obras
do primeiro dia (Gn 1,1). Conheceu também a finalidade que o Omnipotente
visava na criação destas coisas e das demais: nelas comunicava e manifestava
Sua divindade, e através delas seria conhecido, louvado e glorificado pelos
Anjos e pelos homens. A renovação desta ciência não era inútil na Mãe
prudentíssima, pois lhe dizia Seu Filho Santíssimo: Mãe e pomba Minha, de
todas estas obras de Meu infinito poder vos dei conhecimento, antes de assumir
a carne em vosso virginal tálamo, para vos manifestar Minha grandeza. Agora,
renovo-o para Vos dar a posse e senhorio de todas, como Minha verdadeira Mãe,
a quem os Anjos, os Céus, a Terra, a luz e as trevas, quero que sirvam e
obedeçam. E vós dareis dignas graças e louvor ao eterno Pai pelo benefício da
criação, que os mortais não sabem agradecer. MCD-3-649
649 - A esta vontade do Senhor e dívida dos homens, nossa
grande Rainha satisfazia plenamente agradecendo, por Si e por todas as
criaturas, estes incomparáveis benefícios. Nestes e noutros misteriosos
exercícios passava o dia, até que Seu Filho Santíssimo voltava ao Céu. No segundo dia, Jesus descia
de igual modo, pela meia-noite, e renovava na divina Mãe o conhecimento das
obras do segundo dia da criação: como o firmamento foi formado no meio das
águas (Gn 1, 6) separando umas das outras; o número e disposição dos céus com
sua harmonia, qualidades, natureza, grandeza e formosura. Tudo isto conhecia
como verdadeiramente aconteceu, e não por hipóteses, ainda que também estava
a par de todas as adoptadas pelos doutores e escritores. No terceiro dia, Se lhe
manifestava de novo o que refere a escritura (Gn 1, 9): o Senhor reuniu as
águas que estavam sobre a Terra, formou o mar, e a parte árida para que desse
frutos. Ao império do Criador, assim se fez, produzindo logo ervas, árvores e
outras coisas que a adornam e embelezam. Conheceu a Senhora a natureza, qualidades e
propriedades de todas estas plantas, sabendo como podiam ser úteis ou nocivas
para o serviço dos homens. No quarto dia conheceu, em
particular, a formação do Sol, Lua e estrelas, sua matéria, forma,
qualidades, influências e todos os movimentos com que determinam as estações,
os anos e os dias (Gn 1, 14) No quinto dia, se lhe manifestava
a criação ou geração das aves do céu, dos peixes do mar, formados das águas;
o modo como se processou esta formação e o de sua conservação e propagação;
as espécies, condições e qualidades dos animais da Terra e peixes do mar (Gn
1,20). No sexto dia, lhe era dada nova luz e conhecimento
sobre a criação do homem (Gn 1, 27), como fim das outras criaturas materiais.
Além de entender a harmonia de seu organismo que participa, maravilhosamente,
da natureza de todas elas, conhecia o mistério da Encarnação, para o qual se
ordenava a formação do homem. Entendia ainda, todos os demais segredos da
divina Sabedoria que, nesta obra e nas de toda a criação estavam encerrados,
testemunhando Sua infinita grandeza e majestade. MCD-3-650
650 - Em cada um destes dias, a grande Rainha compunha um
cântico especial em louvor do Criador, pela criação das obras correspondentes
a cada um deles, e pelos mistérios que nelas conhecia. Em seguida, fazia
grandes súplicas pelos homens, em particular pelos fiéis, para que se reconciliassem
com Deus, e recebessem luz sobre a divindade e suas obras, e por estas
o conhecessem, amassem e louvassem. Prevendo a ignorância de tantos infiéis
que não chegariam a este conhecimento, nem à Fé verdadeira; sabendo que
muitos fiéis, ainda que reconhecendo estas obras do Altíssimo, seriam tardos
e negligentes no agradecimento que lhe devem; todas estas falhas dos filhos
de Adão, Maria Santíssima preenchia com admiráveis actos heróicos. De Sua
parte, Seu Filho Santíssimo a favorecia e elevava a novos dons e participação
dos atributos da divindade, prodigalizando-Ihe o que os mortais desmereciam
por seu ingratíssimo esquecimento. Sobre cada uma das obras daquele dia,
era-lhe dado novo domínio e senhorio, para que todas a reconhecessem e
servissem, como a Mãe de Seu Criador, que a constituía suprema Rainha de
quanto Ele criara no Céu e na Terra. MCD-3-651
651 - No sétimo dia, estes divinos favores cresciam,
porque nos três últimos dias da novena, seu Filho Santíssimo não descia do
Céu, mas a divina Mãe era levada a Ele, como aconteceu nos três dias que
precederam a Encarnação. À meia-noite, por ordem do Senhor, os Anjos
levavam-nA ao Céu empíreo. Ela adorava o Altíssimo, e seis dos supremos
Serafins vinham prepará-lA. Adornavam-nA com uma veste mais pura e alva que a
neve e mais refulgente do que o Sol. Colocavam-Lhe um cinto de pedras, tão
ricas e belas, que em a natureza não há com que compará-las; cada uma excedia
em brilho ao Sol, e a muitos, se fossem reunidos. Ornavam-nA com pulseiras,
colares e outros adereços, de acordo com a pessoa que os recebia e com Quem
os dava, pois todas estas jóias os serafins, com admiráveis
reverências, traziam-nas do trono da Santíssima Trindade, de cuja
participação elas eram diferentes símbolos. Não só estes adornos significavam
a nova participação e comunicação das divinas perfeições dadas à Sua Rainha,
mas os próprios Serafins representavam o mistério. MCD-3-652
652 - A estes Serafins, sucediam outros seis que vinham
adornar as potências da Rainha, como que retocando-as com tal facilidade,
formosura e graça que não se podem explicar com palavras. Aproximavam-se, em
seguida, outros seis Serafins que lhe comunicavam ao entendimento e vontade,
as qualidades e luz para serem elevados à visão e fruição beatífíca. Estando
a grande Rainha assim ornada e cheia de beleza, os dezoito Serafins a
levantavam ao Tronno da Santíssima Trindade e a colocavam à direita de Seu
Unigénito nosso Salvador. Ali, Lhe era perguntado o que pedia e desejava.
Respondia a verdadeira Ester: Peço, Senhor, misericórdia para Meu povo (Est
7, 3). Em seu nome e Meu, desejo agradecer o favor que lhe fez vossa
misericordiosa omnipotência, dando forma humana em minhas entranhas o Eterno
Verbo, para sua Redenção. A esta súplica acrescentava outras de incomparável
caridade e sabedoria, rogando por toda a linhagem humana e especialmente pela
Santa Igreja. MCD-3-653
653 - Em seguida, seu Filho Santíssimo dizia ao eterno
Pai: Eu Te confesso e louvo Meu Pai, e Te ofereço esta criatura Filha de
Adão, agradável a Ti, eleita entre as demais criaturas para Minha Mãe e
testemunha de nossos infinitos atributos. Só Ela, digna e plenamente, sabe
conhecer e estimar, de coração agradecido, o favor que fiz aos homens
vestindo-Me de sua natureza, para lhes ensinar o caminho da Salvação Eterna e
redimi-los da morte. A Ela escolhemos, para aplacar Nossa indignação contra a
ingratidão e má correspondência dos mortais. Ela Nos dá o que os outros não
podem, ou não querem dar. Não podemos, todavia, desprezar os rogos que Nossa Amada
faz por eles, com a plenitude de Sua santidade e de Nosso agrado. MCD-3-654 654 - Estas
maravilhas repetiam-se nos três últimos dias da novena. A vinte e
cinco de Março, à hora da Encarnação, se lhe manifestava a divindade
intuitivamente, com maior glória do que a dos Bem-Aventurados. Ainda que
todos esses dias dessem novo gozo acidental aos santos o último era mais
festivo e de extraordinária alegria para toda a Jerusalém triunfante. Os
favores que a Bem-Aventurada Mãe recebia nestes dias, excedem sem medida a
todo o pensamento humano; todos os privilégios, graças e dons Lhe eram
confirmados e aumentados, de modo inefável pelo Omnipotente. Sendo viadora
para merecer, e conhecendo o estado da Santa Igreja em seu século e nos
futuros, pediu e mereceu, para todos os tempos, grandes benefícios, ou para
dizer melhor, todos quantos o poder divino fez e fará aos homens, até o fim
do mundo. MCD-3-655 655 - Em todas as festividades que a grande Senhora
celebrava, obtinha a conversão de inumeráveis almas que, então e depois,
abraçaram a Fé Católica. No dia da Encarnação era ainda maior a indulgência,
pois mereceu para muitos reinos, províncias e nações, os benefícios e favores
que eles têm recebido, depois de terem sido chamados à Santa Igreja. Os mais
perseverantes na Fé Católica são também os mais devedores aos rogos e méritos
da divina Mãe. Em particular, foi-me dado a entender que, nos dias em que
celebrava o mistério da Encarnação, tirava todas as almas que se encontravam
no Purgatório. No Céu era-lhe concedido este favor, como à Rainha da Criação
e Mãe do Redentor do mundo. Enviava Anjos para trazê-las e as oferecia ao
Eterno Pai como fruto da Encarnação, pela qual enviava ao mundo seu Unigénito
Filho, a fim de conquistar-lhe as almas que o inimigo havia tiranizado. Por
todas aquelas almas, fazia novos cânticos de louvor. Com a alegria de ter
aumentado a corte celeste, voltava à Terra onde, humildemente como costumava,
agradecia estes benefícios. Não se considere inacreditável esta maravilha. No
dia em que Maria Santíssima foi elevada à imensa dignidade de Mãe de Deus e
Senhora de toda a Criação, recebendo em suas entranhas a divindade unida
hipostaticamente com Sua própria substância, foram-Lhe franqueados os
tesouros da divindade. Não é muito, portanto, que estes mesmos tesouros
ficassem à Sua disposição, para empregá-los a favor dos filhos de Adão, Seus
irmãos e filhos também. Só a Sua sabedoria chegava a apreciar, devidamente, o
benefício da Encarnação, particular para Ela e comum para todos. MCD-3-656 656 - A solenidade do nascimento de seu Filho, celebrava de
outro modo. Começava na véspera com os exercícios, cânticos e disposições das
outras festas. Na hora do nascimento, descia do Céu seu Filho Santíssimo, com
milhares de Anjos e gloriosa majestade, como das outras vezes.
Acompanhavam-nO também os patriarcas São Joaquim e Santa Ana, São José e
Santa Isabel, mãe do Baptista, e outros santos. Por ordem do Senhor, os Anjos
levantavam a divina Mãe do solo e A colocavam à Sua direita. Cantavam com
celestial harmonia, o cântico de glória (Lc 2,14) que cantaram no dia do
Nascimento, e outros que a Senhora havia feito em agradecimento por este
mistério e em louvor da Divindade e de Suas infinitas perfeições. Depois de
ter passado longo tempo neste louvor, pedia a divina Mãe licença a seu Filho
Jesus, descia do trono e se prostrava de novo. Naquela posição, o adorava em
nome de todo o género humano e Lhe
agradecia por haver nascido no mundo para o salvar. Além deste agradecimento,
fazia fervorosa súplica por todos, e principalmente pelos filhos da Igreja,
representando a fragilidade da condição humana, e a necessidade que tinha da
Graça e do auxílio divino para se levantar, chegar ao conhecimento do Senhor
e merecer a vida eterna. Para obter o que pedia, alegava a misericórdia do
mesmo Senhor em ter nascido de Seu virginal tálamo, para remir os filhos de
Adão; a pobreza em que nasceu, os trabalhos e penalidades que aceitou; a
nutrição que d'Ela recebeu e tudo o que neste mistério aconteceu. Esta oração
era aceite por Seu Filho, nosso Salvador, e em presença dos Anjos e santos
que o acompanhavam, mostrava-Se disposto a satisfazer a caridade com que a
feliz Mãe pedia por Seu povo. Concedia-Lhe novamente que, como Senhora e
dispenseira de todos seus tesouros de Graça, à Sua vontade os aplicasse e
distribuísse entre os homens. A prudentíssima Rainha assim fazia, com
admirável sabedoria e fruto para a Igreja. Para terminar esta solenidade,
pedia aos santos que louvassem o Senhor no mistério de Seu Nascimento, em Seu
nome e no dos outros mortais. Pedia a bênção de seu Filho e depois de Lha
dar, Ele voltava ao Céu. |
MCD-3-642
642 - Quien era tan fiel en lo
poco como María santísima, no hay duda que en lo mucho sería fidelísima; y si
en agradecer los beneficios menores fue tan diligente, oficiosa y solícita,
cierto es que lo sería con toda plenitud en las mayores obras y beneficios
que de la mano del Altísimo recibió ella y todo el linaje humano. Entre todos
ellos el primer lugar tiene la obra de la Encarnación del Verbo Eterno en las
entrañas de su beatísima y purísima Madre, porque ésta fue la más excelente
obra y la mayor gracia de cuantas pudo extenderse el poder y sabiduría
infinita con los hombres, juntando el ser divino con el ser humano en la
persona del Verbo por la unión hipostática, que fue el principio de todos los
dones y beneficios que hizo el Omnipotente a la naturaleza de los hombres y
de los Ángeles. … MCD-3-646 646 - Comenzaba esta solemnidad del día diez y seis de marzo
por la tarde y en los nueve siguientes hasta el día veinte y cinco estaba
encerrada sin comer y sin dormir; y sólo para la sagrada comunión la asistía
el Evangelista, que se la administraba en estos nueve días. MCD-3-648 648 - El día primero de estos nueve se
le manifestaban todas las obras que hizo Dios en el primero de la creación
del mundo; el orden y modo con que fueron criadas todas las cosas que tocan a
este día: el cielo, tierra y abismos, con su longitud, latitud y profundidad;
la luz y las tinieblas y su separación, con todas las condiciones, calidades
y propiedades de estas cosas materiales y visibles. Y de las invisibles
conocía la creación de los Ángeles y todas sus especies y calidades, la
duración en la gracia, la discordia entre los obedientes y apostatas, la
caída de éstos y confirmación en gracia de los otros, y todo lo demás que
misteriosamente encerró Santo Profeta Moisés en las obras del primer día (Gen
1, 1-5). Conocía asimismo los fines que tuvo el Omnipotente en la creación de
estas cosas y de las demás, para comunicar su divinidad y manifestarla por
ellas, para que todos sus Ángeles y los hombres, como capaces, le conociesen
y alabasen por ellas. Y porque el renovar esta ciencia no era ocioso en la
prudentísima Madre, la decía su Hijo santísimo: Madre y paloma mía, de todas
estas obras de mi poder infinito os di noticia para manifestaros mi grandeza
antes de tomar carne en vuestro virginal tálamo y ahora la renuevo para daros
de nuevo la posesión y el señorío de todas como a mi verdadera Madre, a quien
los Ángeles, los cielos, la tierra, la luz y las tinieblas quiero que sirvan
y obedezcan, y para que vos dignamente deis gracias y alabéis al Eterno Padre
por el beneficio de la creación que los mortales no saben agradecer. MCD-3-649 649 - A esta voluntad del
Señor y deuda de los hombres respondía y satisfacía nuestra gran Reina con
plenitud, agradeciendo por sí y por todas las criaturas estos incomparables
beneficios; y en estos ejercicios y otros misteriosos pasaba el día hasta que
su Hijo santísimo volvía a los cielos. El segundo día con el mismo orden descendía Su
Majestad a la media noche y en la divina Madre renovaba el conocimiento de
todas las obras del segundo de la creación (Gen 1, 6-8); cómo fue formado en
medio de las aguas el firmamento, dividiendo las unas de las otras, el número
y disposición de los cielos y toda su compostura y armonía, calidades y
naturaleza, grandeza y hermosura; y todo esto conocía con infalible verdad,
como sucedió y sin opiniones, aunque también conocía las que sobre ello
tienen los doctores y escritores. El día tercero se le manifestaba de nuevo lo que
de él refiere la escritura (Gen 1, 9-13), que el Señor congregó las aguas que
estaban sobre la tierra y tormo el mar, descubriendo la tierra, para que
diese frutos, como los hizo luego al imperio de su Criador, produciendo
plantas, yerbas, árboles y otras cosas que la hermosean y adornan; y conoció
la naturaleza, calidades y propiedades de todas estas plantas y el modo con
que podían ser útiles o nocivas para el servicio de los hombres. El cuarto día
(Gen 1, 14-19) conoció en particular la formación del sol, luna y estrellas
de los cielos, su materia, forma, calidades, influencias, y todos los
movimientos con que obran y distinguen los tiempos, los años y los días. El día quinto
(Gen 1, 20-23) se le manifestaba la creación o generación de las aves del
cielo, de los peces del mar, que fueron todos formados de las aguas, y el
modo con que sucedieron estas producciones en su principio y el que después
tenían para su conservación y propagación, y todas las especies, condiciones
y calidades de los animales de la tierra y peces del mar. El día sexto
(Gen 1, 24-31) se le daba nueva luz y conocimiento de la creación del hombre,
como fin de todas las otras criaturas materiales; y a más de entender su
compostura y armonía, en que las encierra todas por modo maravilloso, conocía
el misterio de la Encarnación a que se ordenaba esta formación del hombre, y
todos los demás secretos de la sabiduría divina que en esta obra y en las de
toda la creación estaban encerrados, testificando su infinita grandeza y
majestad. MCD-3-650 650 - En cada uno de estos
días hacía la gran Reina su cántico particular en alabanza del Criador, por
las obras que correspondían a la creación de aquel día, y por los misterios
que en ellas conocía. Luego hacía grandes peticiones por todos los hombres,
en particular por los fieles, para que fuesen reconciliados con Dios y se les
diese luz de la divinidad y de sus obras para que en ellas y por ellas le
conociesen, amasen y alabasen. Y como alcanzaba a conocer la ignorancia de
tantos infieles que no llegarían a este conocimiento ni a la fe verdadera que
se les podía comunicar y que muchos fieles, aunque confesasen estas obras del
Altísimo, serían tardos y negligentes en el agradecimiento que deben, por
estos defectos de los hijos de Adán hacía María santísima obras heroicas y
admirables para recompensarlos. Y en esta correspondencia la favorecía y
levantaba su Hijo santísimo a nuevos dones y participación de su divinidad y
atributos, acumulando en ella lo que desmerecían los mortales por su
ingratísimo olvido. Y en cada una de las obras de aquel día le daba nuevo
dominio y señorío, para que todas la reconocieran y sirvieran como a Madre de
su Criador, que la constituía por suprema Reina de todo lo que Ál había
criado en cielo y tierra. MCD-3-651 651 - En el día séptimo se renovaban y
adelantaban estos divinos favores, porque no descendía del cielo estos tres
días su Hijo santísimo, mas la divina Madre era levantada y llevada a él,
como sucedió en los días que correspondían a éstos antes de la Encarnación.
Para esto de la media noche, por mandado del mismo Señor, la llevaban los
Ángeles al cielo empíreo, donde en adorando al ser de Dios la adornaban los
supremos serafines con una vestidura más pura y candida que la nieve y
refulgente que el sol. Ceñíanla con una cinta de piedras tan ricas y
hermosas, que no hay en la naturaleza a quien compararlas, porque cada una
excedía en resplandor al globo del mismo sol y a muchos si estuvieran juntos.
Luego la adornaban con manillas y collar y otros adornos, proporcionados a la
persona que los recibía y a quien los daba, porque todas estas joyas las
bajaban los serafines con admirable reverencia, del mismo trono de la
Beatísima Trinidad, cuya participación señalaba y manifestaba cada uno con
diferente modo. Y no sólo estos adornos significaban la nueva participación y
comunicación de las divinas perfecciones que se le daban a su Reina, pero los
mismos serafines que la adornaban —y eran seis— representaban también el
misterio de su ministerio; MCD-3-652 652 - A estos serafines
sucedían otros seis que daban otro nuevo adorno a la Reina, como retocándola
todas sus potencias y dándoles una facilidad, hermosura y gracia que no se
pueden manifestar con palabras. Y sobre todo este ornato llegaban otros seis
serafines y por su ministerio le daban las calidades y lumen [de la gloria =
gloriae] con que era elevado su entendimiento y voluntad para la visión y
fruición beatífica. Y estando la gran Reina tan adornada y llena de
hermosura, todos aquellos serafines — que eran diez y ocho— la levantaban al
trono de la Beatísima Trinidad y la colocaban a la diestra de su Unigénito
nuestro Salvador. Allí la preguntaban qué pedía, qué quería y qué deseaba, y
la verdadera Ester respondía: Pido, Señor, misericordia para mi pueblo (Est
7, 3); y en su nombre y mío, deseo y quiero agradecer el favor que le hizo
Vuestra misericordiosa omnipotencia dando forma humana al Eterno Verbo en mis
entrañas para redimirle.—A estas razones y peticiones añadía otras de
incomparable caridad y sabiduría, rogando por todo el linaje humano y en
especial por la Santa Iglesia. MCD-3-653 653 - Luego su Hijo
santísimo hablaba con el Eterno Padre y decía: Yo te confieso y alabo, Padre
mío, y te ofrezco esta criatura hija de Adán, agradable en tu aceptación,
como elegida entre las demás criaturas para Madre mía y testimonio de
nuestros infinitos atributos. Ella sola con dignidad y plenitud sabe estimar
y conocer con agradecido corazón el favor que hice a los hombres vistiéndome
de su naturaleza para enseñarles el camino de la salvación eterna y
redimirlos de la muerte. A ella escogimos para aplacar nuestra indignación
contra la integridad y mala correspondencia de los mortales. Ella nos da el
retorno que los demás o no pueden o no quieren, pero no podemos despreciar
los ruegos de nuestra Amada, que por ellos nos ofrece con la plenitud de su
santidad y agrado nuestro. MCD-3-654 654 - Repetíanse todas
estas maravillas por los tres días últimos de esta novena, y en el
postrero, que era el veinte y cinco de marzo, a la hora de la Encarnación se
le manifestaba la divinidad intuitivamente con mayor gloria que la de todos
los bienaventurados. Y aunque en todos estos días recibían los Santos nuevo
gozo accidental, pero este último era más festivo y de extraordinaria alegría
para toda aquella Jerusalén triunfante. Mas los favores que la beatísima
Madre recibía en estos días exceden sin medida a todo humano pensamiento,
porque todos los privilegios, gracias y dones se los ratificaba y aumentaba
el Omnipotente por un modo inefable. Y como era viadora para merecer y
conocía todos los estados de la Santa Iglesia en el siglo presente y en los
futuros, pidió y mereció para todos tiempos grandes beneficios o, por decirlo
mejor, todos cuantos el poder divino ha obrado y obrará hasta el fin del
mundo con los hombres. MCD-3-655 655 - En todas las
festividades que celebraba la gran Señora alcanzaba la reducción de
innumerables almas que entonces y después han venido a la fe católica. Y este
día de la Encarnación era mayor esta indulgencia, porque mereció para muchos
reinos, provincias y naciones los beneficios y favores que han recibido con
haberlos llamado a la Santa Iglesia. Y en los que más ha perseverado la fe
católica son más deudores a las peticiones y méritos de la divina Madre. Pero
singularmente se me ha dado a entender que, en los días que celebraba el
misterio de la Encarnación, sacaba a todas las ánimas que estaban en el
purgatorio; y desde el cielo, donde se le concedía este favor como Reina de
todo lo criado y Madre del Reparador del mundo, enviaba ängeles que las
llevasen a él y ofrecía al Eterno Padre como fruto de la Encarnación, con que
envió al mundo a su unigénito Hijo para granjearle las almas que su enemigo
había tiranizado, y por todas estas almas hacía nuevos cánticos de alabanza.
Y con este júbilo de dejar aumentada aquella corte del cielo volvía a la
tierra, donde de nuevo hacía gracias por estos beneficios con la humildad
acostumbrada. Y no se haga increíble esta maravilla, pues el día que María
santísima fue levantada a la dignidad inmensa de Madre del mismo Dios y
Señora de todo lo criado, no es mucho que franquease los tesoros de su
divinidad con los hijos de Adán, sus hermanos y sus mismos hijos, cuando a
ella se le franquearon, recibiéndola en sus entrañas unida hipostáticamente
con su misma sustancia; y sola su sabiduría alcanzaba a ponderar este
beneficio propio para ella y común para todos. MCD-3-656 656 - La solemnidad del nacimiento de su Hijo
celebraba con otro modo y favores. Comenzaba la víspera con los ejercicios,
cánticos y disposiciones que en las demás fiestas, y a la hora del nacimiento
descendía del cielo su Hijo santísimo con millares de Ángeles y gloriosa
majestad, cual otras veces venía. Acompañábanle también los Patriarcas San
Joaquín y Santa Ana, San José y Santa Isabel, madre del Bautista, y otros
Santos. Luego los Ángeles por mandado del Señor la levantaban del suelo y la
colocaban a su divina diestra, y cantaban con celestial armonía el cántico de
la Gloria, que cantaron el día del Nacimiento (Lc 2, 14), y otros que la
misma Señora había hecho en reconocimiento de este misterio y beneficio y en
loores de la divinidad y de sus infinitas perfecciones. Y después de haber
estado en estas alabanzas grande rato, pedía la divina Madre licencia a su
Hijo Jesús y descendía del trono y se postrada en su presencia de nuevo. Y en
aquella postura le adoraba en nombre de todo el linaje humano y le daba gracias
porque había nacido al mundo para su remedio. Y sobre este agradecimiento
hacía una fervorosa petición por todos, y singularmente por los hijos de la
Iglesia, representando la fragilidad de la condición humana, y la necesidad
que tenía de la gracia y auxilio de la divina diestra para levantarse y venir
al conocimiento del Señor y merecer la vida eterna. Alegaba para esto la
misericordia de haber nacido el mismo Señor de su virginal tálamo, para
remedio de los hijos de Adán, y la pobreza en que nació, los trabajos y
penalidades que admitió, el haberle alimentado ella a sus pechos y criado
como Madre, y todos los misterios que en estas obras se sucedieron. Esta
oración aceptaba su Hijo y nuestro Salvador, y en presencia de todos los
Ángeles y Santos que le asistían se daba por obligado de la caridad y razones
con que su felicísima Madre pedía por su pueblo, y de nuevo la concedía que
como Señora y Dispensadora de todos sus tesoros de la gracia los aplicase y
distribuyese entre los hombres a su voluntad. Esto hacía la prudentísima
Reina con admirable sabiduría y fruto de la Iglesia. Y para fin de esta
solemnidad pedía a los Santos alabasen al Señor en el misterio de su
nacimiento en nombre suyo y de los demás mortales. Y a su Hijo pedía la
bendición, y dándosela se volvía Su Majestad a los cielos. |
CAPÍTULO
15 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Outras festividades que celebrava
Maria Santíssima: Circuncisão, adoração dos Reis, Sua Purificação, Baptismo, o
jejum, instituição do Santíssimo Sacramento, Paixão e Ressurreição. Nº 662 a
674 |
1427 |
T4-345 |
1514 |
Doutrina. Nº 675 a 679 |
|
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1520 |
CAPÍTULO
16 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Como celebrava Maria Santíssima as festas
da Ascensão de Cristo nosso Salvador e vinda do Espírito Santo, dos Anjos e
santos e outras memórias de seus próprios benefícios. Nº 680 a 691 |
1435 |
T4-353 |
1522 |
Doutrina. Nº 692 a 695 |
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1529 |
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CAPÍTULO 17 |
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A embaixada do Altíssimo que teve
Maria Santíssima pelo Anjo são Gabriel de que lhe restavam três anos de vida,
e o que sucedeu com este aviso do Céu a São João e a todas as criaturas da natureza.
Nº 696 a 709 |
1442 |
T4-361 |
1530 |
Doutrina. Nº 710 a 712 |
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1537 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-697
697 - Chegou Maria Santíssima
à idade de sessenta e sete anos, sem haver interrompido a carreira, nem
detido o vôo, nem diminuído o incêndio de Seu amor e merecimentos, desde o
primeiro instante de Sua Imaculada Conceição. Tudo crescera, em cada momento
de Sua vida; os inefáveis dons e favores do Senhor A tinham espiritualizado e
deificado; os afectos, os ardores e desejos de Seu castíssimo coração não a
deixavam descansar fora do centro do Seu Amor; as prisões da carne a
constrangiam; a inclinação e peso da própria divindade para uni-lA Consigo
com eterno e estreito laço estava, a nosso modo de entender, no ápice de Sua
potência; até a mesma Terra indigna pelos pecados dos mortais, de sustentar o
tesouro dos Céus, já não podia conservá-lo sem restitui-lo a Seu verdadeiro
dono. O eterno Pai desejava Sua única e verdadeira Filha; o Filho, a Sua
diletíssima e amada Mãe; o Espírito Santo, os abraços de Sua, formosíssima
Esposa; os Anjos cobiçavam a presença da Rainha; os santos, à Sua grande
Senhora, e todo o Céu pedia à Sua Imperatriz que viesse enchê-lo de glória,
com Sua beleza e alegria. O mundo e a Igreja, só podiam alegar a Seu favor, a
necessidade que tinham de tal Mãe e Mestra, e a caridade com que Deus amava
aos míseros filhos de Adão. MCD-3-704 704 - … Não pôde São João continuar, afogado em lágrimas e
soluços. Ainda que a carinhosa Rainha o animou e consolou com suaves e
eficazes razões, desde aquele dia o santo apóstolo ficou com o coração
traspassado por uma flecha de dor e tristeza. … MCD-3-706
706 - … Como os vassalos fiéis e servos reconhecidos, não
só na morte de seu príncipe e de sua rainha se cobrem de luto, mas no perigo
dela se entristecem, antecipando a dor à perda; assim as criaturas
irracionais se adiantaram no sentimento e sinais de tristeza, ao se aproximar
o trânsito de Maria Santíssima. MCD-3-707 707 - Só o
evangelista as acompanhava nesta dor. Foi o primeiro, e mais do que todos, a
sentir esta perda, sem conseguir escondê-la das pessoas com que vivia mais
familiarmente na casa do Cenáculo. Duas moças, filhas da dona da casa, que
serviam e tratavam muito com a Rainha do mundo, e algumas outras pessoas
muito devotas, perceberam a tristeza do Apóstolo São João e muitas vezes o
viram chorando. … Doutrina - MCD-3-711 711 - Entre as
falácias e absurdos que os demónios introduziram no mundo, nenhum é maior,
nem mais pernicioso, do que esquecer a hora da morte e o que há de acontecer
no julgamento do rigoroso Juiz. Considera, minha filha, que por esta porta
entrou o pecado no mundo. A primeira mulher, o que a serpente principalmente
quis persuadir, foi que não morreria, nem pensasse nisso (Gn 3,4). Este
engano continua para os inumeráveis néscios que vivem sem essa memória e
morrem como esquecidos da infeliz sorte que os espera. Para que esta
perversidade humana não te atinja, desde logo lembra que hás de morrer
infalivelmente; que recebeste muito e pagaste pouco; que as contas serão
tanto mais rigorosas, quanto mais o supremo Juiz foi liberal nos dons e
talentos que te deu, e na paciência com que te esperou. Quero de ti, nada
menos do que deves a teu Senhor e Esposo, que é fazer sempre o melhor em todo
lugar, tempo e ocasião, sem admitir descuido, intervalo ou esquecimento. |
MCD-3-697
697 - Llegó María santísima a la
edad de sesenta y siete años sin haber interrumpido la carrera y detenido el
vuelo, ni mitigado el incendio de su amor y merecimiento desde el primer
instante de su Inmaculada Concepción, pero habiendo crecido todo esto en
todos los momentos de su vida. Los inefables dones, beneficios y favores del
Señor la tenían toda deificada y espiritualizada; los afectos, los ardores y
deseos de su castísimo corazón no la dejaban descansar fuera del centro de su
amor; las prisiones de la carne la eran violentas; la inclinación y peso de
la misma divinidad, para unirla consigo con eterno y estrecho lazo, estaba, a
nuestro modo de entender, en lo sumo de la potencia; y la misma tierra,
indigna por los pecados de los mortales de tener en sí al tesoro de los
cielos, no podía ya conservarle más sin restituirle a su verdadero dueño. El
Eterno Padre deseaba a su única y verdadera Hija, el Hijo a su amada y
dilectísima Madre y el Espíritu Santo deseaba los abrazos de su hermosísima
Esposa; los Ángeles codiciaban la vista de su Reina, los Santos de su gran
Señora y todos los cielos con voces mudas pedían a su moradora y Emperatriz
que los llenase de gloria, de su belleza y alegría. Sólo alegaban en favor
del mundo y de la Iglesia la necesidad que tenía de tal Madre y Maestra y la
caridad con que amaba el mismo Dios a los míseros hijos de Adán. MCD-3-704 704 … En este desconsuelo fueron piadosas las promesas de la
beatísima Madre, para que San Juan Evangelista no desfalleciese en la vida,
asegurando que ella sería la Madre y Abogada con su Hijo santísimo. … MCD-3-706 706 - … Y como los
vasallos fieles y siervos reconocidos, no sólo en la muerte de su príncipe y
su reina se visten de luto, pero en su peligro se entristecen anticipando el
dolor a la pérdida, así las criaturas irracionales se adelantaron en el
sentimiento y señales de tristeza cuando se acercaba el tránsito de María
santísima. MCD-3-707
707
- Sólo el Evangelista las acompañaba en este dolor y fue el primero y el que
solo sintió sobre todos los demás esta pérdida, sin poderlo disimular ni
ocultar de las personas que más familiarmente le trataban en la casa del
Cenáculo. Algunas de aquella familia, especialmente dos doncellas, hijas del
dueño de la casa, que asistían mucho a la Reina del mundo y la servían; … Doctrina - MCD-3-711
711
- Entre los absurdos y falacias que los demonios han introducido en el mundo,
ninguno es mayor ni más pernicioso que olvidar la hora de la muerte y lo que
en el justo juicio del riguroso Juez les ha de suceder. Considera, hija mía,
que por esta puerta entró el pecado en el mundo, pues a la primera mujer lo
principal que le pretendió persuadir la serpiente fue que no moriría (Gen 3,
4) ni tratase de esto. Y con aquel engaño continuado son infinitos los necios
que viven sin esta memoria y mueren como olvidados de la suerte infeliz que
les espera. Para que a ti no te alcance esta perversidad humana, desde luego
te da por avisada que has de morir inexcusablemente, que has recibido mucho y
pagado poco, que la cuenta será tanto más rígida cuánto el supremo Juez ha
sido más liberal con los dones y talentos que te ha dado y en la espera que
ha tenido. … |
< CAPÍTULO 18 |
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Como cresceram, nos últimos dias de Maria Santíssima, os voos e desejos
de ver a Deus, despede-se dos lugares santos e da Igreja católica, faz Seu
testamento com assistência da Santíssima Trindade. Nº 713 a 727 |
1450 |
T4-369 |
1539 |
Doutrina. Nº 728 a 731 |
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1547 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-718
718 - Entre as
maravilhas que o Senhor realizou com Sua Mãe, nestes últimos anos, uma foi vista,
não só pelo evangelista São João, mas também por muitos fiéis. Quando
comungava, ficava por algumas horas cheia de esplendor e luz tão admirável,
que parecia transfigurada pelos dotes da glória. Era o efeito comunicado pelo
Sagrado Corpo de Seu Filho Santíssimo que como disse acima - se lhe
manifestava transfigurado e mais glorioso que no monte Tabor. Todos que assim
a viam, ficavam cheios de gozo e sentimentos tão divinos, que mais podiam
senti-los do que explicá-los. 720 MCD-3-720
- Desceu do Céu seu Filho Santíssimo, em pessoa, e Lhe
apareceu naquele lugar onde morreu. Respondendo a seus rogos, disse-lhe:
Minha Mãe e diletissima pomba, coadjutora na Redenção
humana, vossos desejos e pedidos chegaram a Meus ouvidos e Coração. Prometo-vos que
serei liberalíssimo com os homens, dar-lhes-ei contínuos
auxílios e favores de Minha Graça, para que com Sua livre vontade mereçam em virtude de
Meu Sangue, a glória que lhes preparei, se eles mesmos não a desprezarem. No Céu
sereis Sua Medianeira e Advogada, e a todos que alcançarem Vossa intercessão,
encherei de Meus tesouros e misericórdia infinita. Esta promessa foi renovada
por Cristo, nosso Salvador, no mesmo lugar em que nos redimiu. Prostrada a
Seus pés, a Beatíssima Mãe Lhe deu Graças e Lhe pediu que, naquele lugar
consagrado com Seu Precioso Sangue e morte, lhe desse Sua última Bênção. … MCD-3-721
721 - Conhecendo o beneplácito de seu Filho santíssimo,
voltou-se ao corpo da santa Igreja e, com doces lágrimas, assim lhe falou: MCD-3-722
722 - Igreja santa e Católica que, no futuro, te chamarás
romana, mãe e senhora minha, verdadeiro tesouro de Minha alma: foste o único
consolo de meu desterro; o refúgio e alívio de Meus trabalhos; Minha alegria,
descanso e esperança; conservaste-Me em Meu caminhar; em ti vivi exilada de
Minha pátria; sustentaste-Me depois que recebi em ti o ser da graça, por Tua
cabeça e Minha, Cristo Jesus, meu Filho e Senhor. Em ti estão os tesouros e
riquezas de seus merecimentos infinitos; és para seus filhos o trânsito
seguro para a terra prometida, oferecendo-lhes segurança em sua perigosa e
difícil peregrinação. És a senhora dos povos, a quem todos devem reverência;
em ti são ricas jóias, de inestimável preço, as angústias, trabalhos,
afrontas, suores, tormentos, a cruz e a morte, porque consagrados com a de
Meu Senhor, teu Pai, teu Mestre e tua cabeça, jóias reservadas para seus
maiores servos e amigos caríssimos. Tu Me adornaste e enriqueceste com tuas
jóias para entrar nas bodas do Esposo: tu Me deixaste próspera, na fartura, e
tens em ti mesma o teu Criador sacramentado. Feliz Igreja militante, Minha
Mãe, és rica e repleta de tesouros. A ti sempre dei todo o Meu coração e Meus
cuidados, mas já é tempo de partir e me despedir de tua doce companhia e
chegar ao fim de Minha viagem. Aplica-Me a eficácia de tantos bens; banha-Me
copiosamente com o sagrado licor do sangue do Cordeiro, em ti depositado e
poderoso para santificar muitos mundos. Quisera, à custa de mil vidas, fazer
tuas todas as nações e gerações dos mortais, para que gozassem de teus
tesouros. Igreja, Minha honra e Minha glória, deixo-te na vida mortal, mas na
eterna te encontrarei com alegria, naquele ser que tudo encerra. De lá, te
olharei com carinho e pedirei pelo teu crescimento, teus êxitos e progressos.
MCD-3-724
724 - Testamento de Maria Santíssima Altíssimo
Senhor e Deus eterno, Eu, vil vermezinho da Terra, Vos confesso e adoro com
toda reverência, do íntimo de Minha alma, Pai, Filho e Espírito Santo, três
pessoas distintas num mesmo ser indiviso e eterno, uma substância, uma
grandeza infinita em atributos e perfeições. Eu Vos confesso por verdadeiro e
único Criador e Conservador de tudo o que existe. Na Vossa real presença
declaro que Minha última vontade é a seguinte: Dos bens da vida mortal e do
mundo em que vivo nada tenho para deixar, porque jamais possuí, nem amei
outra coisa fora de Vós que sois Meu bem e Meu tudo. Aos céus, astros,
estrelas e plantas, aos elementos e a todas as criaturas agradeço porque,
obedecendo à Vossa vontade, me sustentaram sem Eu o merecer. De minha alma,
desejo e lhes peço que vos sirvam e louvem, nos ofícios que lhes haveis
destinado e beneficiem os homens meus irmãos. Para que melhor o façam,
renuncio e transfiro para os homens a posse, e o quanto for possível, o domínio
que Vós Me destes sobre as criaturas irracionais, para que sirvam e sustentem
o meu próximo. Duas túnicas e um manto que usei, deixarei à disposição de
João que é como Meu filho. Peço à Terra que receba Meu corpo, em Vossa
homenagem, pois é a mãe comum de todos e vos serve como criatura vossa. Minha
alma, despojada do corpo e de todo o visível, entrego-A, Meu Deus, em Vossas
mãos, para Vos amar e glorificar por toda a eternidade. Meus merecimentos e
os tesouros que, com Vossa Graça divina e Minhas obras e sacrifícios adquiri,
deixo por universal herdeira a santa Igreja, Minha Mãe e Minha Senhora; com
Vossa permissão, nela os deposito e quisera que fossem muitos mais. Desejo
que sejam, em primeiro lugar, para a exaltação de Vosso Santo Nome, e para que
sempre se faça Vossa santa vontade na Terra como no Céu, e que todas as
nações cheguem ao conhecimento, amor, culto e veneração do verdadeiro Deus. MCD-3-725
725 - Em segundo lugar, ofereço-os por meus senhores os
Apóstolos e sacerdotes, presentes e futuros, para que vossa inefável
clemência os faça idóneos ministros, dignos de seu ofício e estado, com toda
a sabedoria, virtude e santidade, para edificarem e santifícarem as almas
redimidas com Vosso sangue. Em terceiro lugar, aplico-as para o bem espiritual
dos devotos que me servirem, invocarem e amarem, para que recebam Vossa
Graça, protecção e depois a vida eterna. Em quarto lugar, desejo que aceiteis
Meus serviços e sofrimentos por todos os pecadores filhos de Adão, para que
saiam do infeliz estado da culpa. E, desde esta hora, proponho pedir sempre
por eles em Vossa Divina presença, enquanto durar o mundo. Esta é, Senhor e
Deus Meu, Minha última vontade, submissa sempre à Vossa. Assim terminou a
Rainha Seu Testamento que a Santíssima Trindade confirmou e aprovou. Cristo,
nosso Redentor, autorizando-o inteiramente, o firmou, gravando no coração de
Sua Mãe estas palavras: Faça-se como o quereis e ordenais. MCD-3-726
726 - Se os filhos de Adão, especialmente os que nascemos
na Lei Da Graça, não tivessem outra dívida para com Maria Santíssima, além de
nos ter feito herdeiros de Seus imensos merecimentos e de tudo o que contém
seu breve e misterioso testamento, jamais poderíamos pagar-Lhe, ainda que
oferecêssemos nossa vida pelos tormentos que os maiores mártires e santos
sofreram. Não faço comparação, porque não existe, com os infinitos méritos e
tesouros que Cristo, nosso Salvador, nos deixou na Igreja. Mas, que desculpa
terão os réprobos que, nem de uns, nem de outros, se aproveitaram? Tudo
desprezaram, esqueceram e perderam. Que tormento e despeito será o seu,
quando sem remédio, conhecerem que perderam para sempre tantos benefícios e
tesouros, por um deleite momentâneo? Confessem a justiça e rectidão com que,
justissimamente, são castigados e expulsos da face do Senhor e de Sua Mãe
piedosíssima, a quem temerária e estultamente desprezam. MCD-3-727
727 - Depois que a grande Rainha fez Seu Testamento, deu
graças ao Omnipotente e pediu-lhe permissão para apresentar outro pedido,
dizendo-Lhe: Clementíssimo Senhor Meu e Pai das misericórdias, se for de
Vosso agrado e para glória Vossa, Minha alma deseja que, em Seu trânsito,
estejam presentes os Apóstolos Meus senhores e Vossos ungidos, com os outros
discípulos, para que orem por Mim, e com Sua Bênção Eu parta desta vida para
a eterna. A esta petição
respondeu seu Filho Santíssimo: Minha Mãe
queridíssima, meus Apóstolos já virão à Vossa presença. Os que estão perto
chegarão brevemente, e os outros que estão muito longe, serão trazidos pelos
Meus Anjos. É Minha vontade que todos assistam ao vosso glorioso trânsito,
para consolo Vosso e deles, vendo-Vos partir para Minhas eternas moradas, e
para o mais que for de Minha e Vossa maior glória. Prostrada por terra, Maria
Santíssima agradeceu este e os outros favores, e as divinas Pessoas voltaram
ao Céu empíreo. Doutrina - MCD-3-730
730 - Nela deixou outra fonte de luz e verdade: os santos
Evangelhos e as sagradas Escrituras ditadas pelo Espírito Santo; as determinações
dos sagrados concílios, as legítimas e antigas tradições. Em tempos
oportunos, enviou doutores santos, cheios de sabedoria; deu-lhe mestres e
homens doutos, pregadores e ministros em abundância. Ilustrou-a com
admiráveis Santos; ornou-a com a diversidade de institutos religiosos onde se
professe e conserve a vida perfeita e apostólica; governa-a com muitos
prelados e dignitários. E, para que tudo fosse bem ordenado, deu-lhe um
chefe, o Pontífice Romano, Seu Vigário, com supremo e divino poder. E, sendo
o mesmo Senhor a cabeça deste formosíssimo corpo místico, defende-o e o
guarda até o fim do mundo, contra os poderes da Terra e do inferno (Mt
16,18). Entre todos estes benefícios que fez à Sua Igreja, não foi o menor,
deixar-Me depois de Sua admirável Ascensão ao Céu, para que a governasse e
plantasse com Meus méritos e Minha presença. Desde essa ocasião, considero a
Igreja Minha propriedade, herança que o Altíssimo Me confiou, para dela
cuidar como Senhora e Mãe. |
MCD-3-718
718 - Entre las maravillas que
hizo el Señor con la beatísima Madre en estos últimos años, una fue
manifiesta, no sólo al Evangelista San Juan, sino a muchos fieles. Y esto fue
que, cuando comulgada, la gran Señora quedaba por algunas horas llena de
resplandores y claridad tan admirable que parecía estar transfigurada y con
dotes de gloria. Y este efecto le comunicaba el sagrado cuerpo de su Hijo
santísimo que, como arriba dije (Cf. supra n. 607), se le manifestaba
transfigurado y más glorioso que en el monte Tabor. Y a todos los que así la
miraban dejaba llenos de gozo y efectos tan divinos, que más podían sentirlos
que declararlos. MCD-3-720
720
- Descendió luego del cielo en persona su Hijo santísimo y se le manifestó en
aquel lugar donde había muerto. Y respondiendo a sus peticiones la dijo:
Madre mía y paloma mía dilectísima y coadjutora en la obra de la Redención
humana, vuestros deseos y peticiones han llegado a mis oídos y corazón; yo os
prometo que seré liberalísimo con los hombres, y les daré de mi gracia
continuos auxilios y favores, para que con su voluntad libre merezcan en
virtud de mi sangre la gloria que les tengo prevenida, si ellos mismos no la
despreciaren. En el cielo seréis su Medianera y Abogada, y a todos los que
granjearen vuestra intercesión llenaré de mis tesoros y misericordias
infinitas.—Está promesa renovó Cristo nuestro Salvador en el mismo lugar que
nos redimió. Y la beatísima Madre postrada a sus pies le dio gracias por ello
y le pidió que en aquel mismo lugar consagrado con su preciosa sangre y muerte
le diese su última bendición. … MCD-3-721
721 - Conoció en esto el
beneplácito de su Hijo y con él se convirtió al cuerpo de la Santa Iglesia,
hablándola con dulces lágrimas en esta forma: MCD-3-722
722
- Iglesia Santa y Católica, que en los futuros siglos te llamarás Romana,
Madre y Señora mía, tesoro verdadero de mi alma, tú has sido el consuelo
único de mi destierro; tú el refugio y alivio de mis trabajos; tú mi recreo,
mi alegría, mi esperanza; tú me has conservado en mi carrera; en ti he vivido
peregrina de mi patria; y tú me has sustentado después que recibí en ti el
ser de gracia, por tu cabeza y mía. Cristo Jesús, mi Hijo y mi Señor. En ti
están los tesoros y riquezas de sus merecimientos infinitos. Tú eres para sus
fieles hijos el tránsito seguro de la tierra prometida y tú les aseguras su
peligrosa y difícil peregrinación. Tú eres la señora de las gentes, a quien
todos deben reverencia; en ti son joyas ricas de inestimable precio las
angustias, los trabajos, las afrentas, los sudores, los tormentos, la cruz,
la muerte; todos consagrados con la de mi Señor, tu Padre, tu Maestro y tu
cabeza, y reservadas para sus mayores siervos y carísimos amigos. Tú me has
adornado y enriquecido con tus preseas para entrar en las bodas del Esposo;
tú me has enriquecido y prosperado y regalado, y tienes en ti misma a tu
Autor Sacramentado. Dichosa madre, Iglesia mía militante, rica estás y
abundante de tesoros. En ti tuve siempre todo mi corazón y mis cuidados; pero
ya es tiempo de partir y despedirme de tu dulce compañía, para llegar al fin
de mi carrera. Aplícame la eficacia de tantos bienes, báñame copiosamente con
el licor sagrado de la sangre del Cordero en ti depositada, y poderosa para
santificar a muchos mundos. Yo quisiera a costa de mil vidas hacer tuyas a
todas las naciones y generaciones de los mortales, para que gozaran tus
tesoros. Iglesia mía, honra y gloria mía, ya te dejo en la vida mortal, mas
en la eterna te hallaré gozosa en aquel ser donde se encierra todo. De allá
te miraré con cariño y pediré siempre tus aumentos y todos tus aciertos y
progresos. MCD-3-724 724 - Testamento
de Maria Santísima Altísimo
Señor y Dios eterno, yo vil gusanillo de la tierra os confieso y adoro con
toda reverencia de lo íntimo de mi alma, Padre, Hijo y Espíritu Santo, tres
personas distintas en un mismo ser indiviso y eterno, una sustancia, una
majestad infinita en atributos y perfecciones. Yo os confieso por único,
verdadero, solo Criador y Conservador de todo lo que tiene ser. Y en Vuestra
real presencia declaro y digo que mi última voluntad es ésta: De los bienes
de la vida mortal y del mundo en que vivo nada tengo que dejar, porque jamás
poseí ni amé otra cosa fuera de Vos, que sois mi bien y todas mis cosas. A
los cielos, astros, estrellas y planetas, a los elementos y todas sus
criaturas les doy las gracias, porque obedeciendo a Vuestra voluntad me han
sustentado sin merecerlo, y con afecto de mi alma deseo y les pido os sirvan
y alaben en los oficios y ministerios que les habéis ordenado y que sustenten
y beneficien a mis hermanos los hombres. Y para que mejor lo hagan, renuncio
y traspaso a los mismos hombres la posesión y, en cuanto es posible, el
dominio que Vuestra Majestad me tenía dado de todas estas criaturas irracionales,
para que sirvan a mis prójimos y los sustenten. Dos túnicas y un manto, de
que he usado para cubrirme, dejaré a Juan para que disponga de ellas, pues le
tengo en lugar de hijo. Mi cuerpo, pido a la tierra le reciba en obsequio
vuestro, pues ella es madre común y os sirve como hechura vuestra. Mi alma
despojada del cuerpo y de todo lo visible entrego, Dios mío, en Vuestras
manos, para que os ame y magnifique por toda Vuestra eternidad. Mis
merecimientos y los tesoros que con vuestra gracia divina y mis obras y
trabajos he adquirido, de todos dejo por universal heredera a la Santa
Iglesia, mi madre y mi señora, y con licencia Vuestra los deposito, y
quisiera que fueran muchos más. Y deseo que en primer lugar, sean para
exaltación de Vuestro santo nombre y para que siempre se haga Vuestra
voluntad santa en la tierra como en el cielo y todas las naciones vengan a
Vuestro conocimiento, amor, culto y veneración de verdadero Dios. MCD-3-725 725 - En segundo lugar,
los ofrezco por mis señores los Apóstoles y Sacerdotes, presentes y futuros,
para que Vuestra inefable clemencia los haga idóneos ministros de su oficio y
estado, con toda sabiduría, virtud y santidad, con que edifiquen y
santifiquen a las almas redimidas con Vuestra sangre. En tercer lugar, las
aplico para bien espiritual de mis devotos que me sirvieren, invocaren y
llamaren, para que reciban Vuestra gracia y protección y después la eterna
vida. Y en cuarto lugar, deseo que os obliguéis de mis trabajos y servicios
por todos los pecadores hijos de Adán, para que salgan del infeliz estado de
la culpa. Y desde esta hora propongo y quiero pedir siempre por ellos en
Vuestra divina presencia, mientras durare el mundo. Esta es, Señor y Dios
mío, mi última voluntad rendida siempre a la Vuestra.—Concluyó la Reina este
testamento y la Santísima Trinidad le confirmó y aprobó y Cristo nuestro
Redentor, como autorizándole en todo, le firmó escribiendo en el corazón de
su Madre estas palabras: Hágase como lo queréis y ordenáis. MCD-3-726 726 - Cuando los hijos de
Adán, en especial los que nacemos en la Ley de Gracia, no tuviéramos otra
obligación a María santísima más que de habernos dejado herederos de sus
inmensos merecimientos y de todo lo que contiene su breve y misterioso
testamento, no podíamos desempeñarnos de esta deuda aunque en su retorno
ofreciéramos la vida con todos los tormentos de los esforzados Mártires y
Santos. No hago comparación, porque no la hay, con los infinitos
merecimientos y tesoros que Cristo nuestro Salvador nos dejó en la Iglesia. Pero
¿qué disculpa o qué descargo tendrán los réprobos, cuando ni de unos ni de
otros se aprovecharon? Todo los despreciaron, olvidaron y perdieron. ¿Qué
tormento y despecho será el suyo cuando sin remedio conozcan que perdieron
para siempre tantos beneficios y tesoros por un deleite momentáneo? Confiesen
la justicia y rectitud con que digna y justísimamente son castigados y
arrojados de la cara del Señor y de su Madre piadosísima, a quien con
temeridad estulta desprecian. MCD-3-727
727
- Luego que la gran Reina ordenó su testamento, dio gracias al Omnipotente y
pidió licencia para hacerle otra petición; y con ella añadió y dijo:
Clementísimo Señor mío y Padre de las misericordias, si fuere de Vuestra
gloria y beneplácito, desea mi alma que para su tránsito se hallen presentes
los Apóstoles, mis señores y ungidos Vuestros, con los otros discípulos, para
que oren por mí y con su bendición parta yo de esta vida para la eterna. A esta petición la
respondió su Hijo santísimo: Madre mía amantísima, ya
vienen mis Apóstoles a Vuestra presencia y los que están cerca llegarán con
brevedad, y por los demás que están muy lejos enviaré a mis Ángeles que los
traigan; porque mi voluntad es que asistan todos a vuestro glorioso tránsito
para consuelo vuestro y el suyo, en veros partir a mis eternas moradas, y
para lo que fuere de mayor gloria mía y vuestra.— Este nuevo favor y los
demás agradeció María santísima postrada en tierra; con que las divinas
Personas se volvieron al cielo empíreo. Doctrina - MCD-3-730
730
- Dejó en ella otra fuente de luz y de verdad que son los Santos Evangelios y
las Sagradas Escrituras dictadas por el Espíritu Santo, las determinaciones
de los Sagrados Concilios, las tradiciones ciertas y antiguas. Envió a sus
tiempos oportunos doctores santos llenos de sabiduría, diola maestros y
varones doctos, predicadores y ministros en abundancia. Ilustróla con
admirables Santos, hermoseóla con variedad de religiones donde se conserve y
profese la vida perfecta y apostólica, gobiérnala con muchos prelados y dignidades.
Y para que todo fuese con orden y concierto, puso en ella una cabeza
superior, que es el Pontífice Romano, vicario suyo con plenitud suprema y
divina potestad, como cabeza de este Cuerpo Místico y hermosísimo, y le
defiende y guarda hasta el fin del mundo contra las potestades de la tierra y
del infierno. Y entre todos estos beneficios que hizo y hace a su amada la
Iglesia, no fue el menor dejarme a mí en ella, después de su admirable
ascensión a los cielos, para que la gobernase y plantase con mis
merecimientos y presencia. Desde entonces y para siempre tengo por mía esta
Iglesia, el Muy Alto me hizo esta donación y me mandó cuidase de ella como su
Madre y Señora. |
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CAPÍTULO 19 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
O felicíssimo e glorioso trânsito de
Maria Santíssima e como os Apóstolos e discípulos chegaram antes a Jerusalém
e se acharam presentes nele. Nº 732 a 743 |
1466 |
T4-379 |
1549 |
Doutrina. Nº 744 a 746 |
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1555 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-732
732 - Aproximava-se o
dia marcado pela divina vontade, no qual a verdadeira e viva Arca do Testamento
deveria ser colocada no Templo da Celestial Jerusalém, com maior glória e
júbilo do que Sua figura, ao ser colocada por Salomão no santuário, sob as
asas dos Querubins (3 Rs 8, 6). Três dias antes, encontraram-se reunidos os
Apóstolos e discípulos em Jerusalém, na casa do Cenáculo. O primeiro a chegar
foi São Pedro, trazido de Roma por um Anjo que lá lhe apareceu, informando-o
que se aproximava o trânsito de Maria Santíssima e o Senhor lhe ordenava ir a
Jerusalém, para nele se achar presente. Dando-lhe este aviso, trouxe-o da
Itália ao Cenáculo, onde a Rainha do mundo estava retirada em Seu oratório,
um tanto enfraquecida, fisicamente, pelo intenso Amor Divino. Estando tão
próxima do fim, sentia-Lhe mais fortemente a acção. MCD-3-733
733 - A grande Rainha dirigiu-se à porta do oratório para
receber o Vigário de Cristo, nosso Salvador. De joelhos a seus pés, pediu-lhe
a Bênção e lhe disse: Dou Graças e louvo ao Todo-Poderoso porque trouxe o
santo Padre para me assistir na hora da morte. Em seguida, chegou São Paulo,
a quem a Rainha fez a mesma reverência, com iguais demonstrações do prazer
que sentia em vê-lo. Os Apóstolos cumprimentaram-nA como à Mãe de Deus,
Rainha deles e Senhora de toda a Criação, com tanto sentimento quanta
reverência, porque sabiam que vinham assistir ao Seu ditoso trânsito. Depois
destes dois Apóstolos, foram chegando os outros e os discípulos que ainda
viviam, de modo que, três dias antes, reuniram-se todos no Cenáculo. A divina
Mãe os ia recebendo com profunda humildade, reverência e carinho, pedindo a
cada um que A abençoasse. Todos o fizeram e a cumprimentaram com admirável
veneração. A Senhora ordenou a São João arranjar hospedagem e acomodação para
todos, o que ele fez auxiliado por São Tiago o Menor. MCD-3-734 734 - Alguns
dos Apóstolos que foram trazidos pelos Anjos e estavam informados da
finalidade desta vinda, enterneceram-se até as lágrimas, ao pensar que lhes
ia faltar seu único amparo e consolo. Outros o ignoravam, principalmente os
discípulos, porque não receberam aviso sensível dos Anjos, mas só inspirações
interiores e suave impulso suave e eficaz, com que entenderam ser vontade de
Deus virem logo a Jerusalém, como o fizeram. comunicaram logo a São Pedro a
causa da sua vinda, para que os informasse da novidade surgida, pois todos
estavam de acordo em que, sem motivo, o Senhor não os teria chamado com a
força que sentiram. O Apóstolo São Pedro, como cabeça da Igreja, reuniu todos
para informá-los da causa da sua vinda, e estando assim congregados lhes disse:
Caríssimos
filhos e meus irmãos, o Senhor nos chamou e trouxe a Jerusalém, de partes tão
longínquas, não sem grave razão e de muita dor para nós. Sua Majestade quer
levar logo ao trono da eterna glória Sua Beatíssima Mãe, nossa Mestra, todo
nosso consolo e amparo. Quer Sua disposição Divina que todos nós estejamos
presentes a seu felicíssimo e glorioso trânsito. Quando nosso Mestre e
Redentor subiu à destra de Seu Eterno Pai, ainda que nos deixasse órfãos de
Sua desejável vista, tínhamos Sua Mãe Santíssima para nosso refúgio e
verdadeira consolação na vida mortal. mas agora, porém, que nossa Mãe e nossa
Luz nos deixa, que faremos? Que amparo e que esperança teremos para nos
encorajar em nossa peregrinação? Não encontro outra, senão de que A seguiremos
com o tempo. MCD-3-735
735 - Não pôde alargar-se mais São Pedro, porque se encheu
de lágrimas e soluços que não pôde conter, e tão pouco os demaisApóstolos lhe
puderam responder, durante um grande espaço de tempo, em que com íntimos
suspiros do coração estiveram derramando copiosas e ternas lágrimas; mas depois que o Vigário de Cristo recobrou um
pouco para falar, acrescentou e disse: Meus filhos, vamos à presença de nossa
Mãe e Senhora, acompanhê-mo-lA no que tiver de vida e peçamos-Lhe que nos
deixe Sua santa Bênção. Dirigiram-se todos, com São Pedro, ao oratório da
grande Rainha, encontrando-A de joelhos sobre uma tarimba que tinha para Se
reclinar quando descansava um pouco. Viram-nA
todos formosíssima e cheia de
resplendor celestial e acompanhada pelos mil Anjos que a assistiam. MCD-3-736
736 - Físico da Virgem - A compleição natural de
seu sagrado e virginal corpo era a mesma à que chegara aos trinta e três anos
de idade, porque desde aquela idade, como disse na segunda parte, nunca teve
mudança dos estado natural, nem sentiu o efeito dos anos, nem a senilidade ou
velhice, nem teve rugas no rosto nem no corpo, nem o corpo se debilitou,
fraco ou magro, como acontece com os demais filhos de Adão que, na velhice,
desfalecem e se desfiguram do que foram na juventude ou na idade perfeita.
Esta imutabilidade foi privilégio único de Maria Santíssima, tanto por
corresponder à estabilidade de Sua alma puríssima, como por ser consequente a
imunidade do primeiro pecado de Adão, cujos efeitos não atingiram, quer Seu
sagrado corpo, quer Sua alma puríssima. Os Apóstolos, discípulos e alguns
outros fiéis, ocuparam o oratório de Maria Santíssima, e São Pedro e São João
colocaram-se à Sua cabeceira. A grande Senhora olhou a todos, com a modéstia
e reverência que costumava, e lhes disse: Caríssimos
filhos, permiti à vossa serva falar na vossa presença e vos manifestar meus
humildes desejos. Respondeu-Lhe São Pedro que todos A ouviriam atentamente e
lhe obedeceriam no que ordenasse. Pediu-Lhe que se assentasse para lhes
falar, pois achou que estaria um tanto cansada de ficar ajoelhada longamente.
Além disto, naquela posição estava orando ao Senhor, e para falar com eles
era justo se assentasse como Rainha de todos. MCD-3-737
737 - Mas a que era Mestra de humildade e de obediência
até a morte, cumpriu com estas virtudes naquela hora e respondeu que
obedeceria, pedindo a todos a Bênção, e que lhe permitissem esse consolo. Com
o consentimento de São Pedro, saiu da tarimba e pondo-Se de joelhos diante do
mesmo Apóstolo, disse-lhe: Senhor, como pastor universal e cabeça da santa
Igreja, vos suplico que em vosso nome, e no dela, me deis vossa Santa Bênção
e perdoeis a esta vossa serva o pouco que vos servi nesta vida, para dela
partir à eterna. Se for de vossa vontade, dai licença a João para dispor de
minhas vestes, duas túnicas, dando-as a umas donzelas pobres a cuja caridade
devo obrigação. Prostrou-se e beijou os pés de São Pedro, com abundantes
lágrimas e não menor admiração e pranto do mesmo Apóstolo e de todos os
circunstantes. De São Pedro passou a São João e ajoelhada também a seus pés,
disse: Perdoai, Meu filho e senhor, de não haver cumprido convosco o ofício
de Mãe, como ordenou o Senhor quando, na cruz, vos designou por Meu filho, e
a Mim por Mãe vossa (Jo 19, 27). Dou-vos humildes e reconhecidas graças pela
piedade filial com que Me assististes. Dai-Me vossa Bênção para subir à
eterna companhia e visão daquele que Me criou. MCD-3-738
738 - A amorosa Mãe continuou esta despedida, falando a
cada um dos Apóstolos, com alguns discípulos e depois a todos os
circunstantes reunidos, que eram muitos. Terminado, levantou-Se e disse a
todos os presentes: Meus caríssimos filhos e senhores, sempre vos tive em
minha alma e gravados em Meu coração, amando-vos ternamente com a caridade e
amor que Meu Filho Santíssimo me comunicou, e a quem sempre vi em vós, como
Seus escolhidos e amigos. Por Sua vontade santa e eterna, vou para a morada
celestial, de onde vos prometo, como Mãe, vos ter presente na claríssima Luz
da Divindade, cuja visão minha alma deseja e, com certeza, espera receber.
Encomendo-vos a Igreja, Minha mãe, com a exaltação do Santo Nome do
Altíssimo, a propagação de Sua Lei Evangélica, a estima e apreço das palavras
de meu Filho Santíssimo, a memória de Sua vida e morte, a prática de toda a
Sua Doutrina. Amai, filhos Meus, a Santa Igreja, e uns aos outros de todo o
coração, com aquele vínculo de caridade e paz que vosso Mestre sempre vos
ensinou (Jo 13, 34). E a vós, Pedro, Santo Pontífice, encomendo João, Meu
filho, e a todos os demais. MCD-3-739
739 - Maria Santíssima terminou. Suas palavras, quais
flechas de fogo divino, penetraram e derreteram o coração dos ouvintes que
desataram a chorar, prostrados por terra e enternecendo-A com suas lágrimas e
gemidos. A terna Mãe também chorou, não querendo resistir a tão amargo e
justo pranto de Seus filhos. Depois de algum tempo, Ela pediu que, com Ela e
por Ela, todos rezassem em silêncio. Nesta serena quietude, desceu do Céu o
Verbo humanado em trono de inefável glória, acompanhado por todos os santos
da natureza humana e de inumeráveis coros de Anjos, enchendo a casa do
Cenáculo de glória. Maria Santíssima adorou o Senhor, beijou-Lhe os pés, e
prostrada diante deles fez o último e profundíssimo acto de reconhecimento e
humildade na vida mortal. Mais do que todos os homens que, depois de suas
culpas se humilharam ou se humilharão, esta puríssima criatura e Rainha das
alturas, aniquilou-se e se apegou ao pó. Seu Filho Santíssimo deu-Lhe a
bênção, e na presença dos cortesãos do Céu e disse-Lhe estas palavras: Minha Mãe
caríssima, a quem escolhi para minha habitação, já chegou a hora
em que haveis de passar da vida mortal e do mundo, à glória de Meu Pai e minha, onde vos está preparado à minha direita o lugar que
gozareis por toda a eternidade. Como vos fiz entrar no mundo, livre e isenta
da culpa, também ao sair dele, a morte não tem licença nem direito de vos
tocar. Se não quiserdes passar por ela, vinde coMigo, e recebereis a glória
que tendes merecido. MCD-3-740 740 -
Prostrou-Se a prudentíssima Mãe diante de Seu Filho, e com alegre semblante
respondeu: Meu Filho e Senhor, suplico-Vos que Vossa Mãe e serva entre na
vida pela porta comum da morte
natural, como os demais filhos de Adão. Vós que sois Meu verdadeiro
meu Deus, a padecestes sem obrigação de morrer; justo é que, tendo procurado
Vos seguir na vida, vos acompanhe também no morrer. Aprovou Cristo, nosso
Salvador o sacrifício e vontade de Sua Mãe Santíssima, e disse que se
cumprisse o que Ela desejava. Os Anjos começaram a cantar, com celestial
harmonia, alguns versos dos cânticos de Salomão e outros novos. Da presença
de Cristo, nosso Salvador, só alguns Apóstolos como São João tiveram especial
ilustração. Os demais sentiram em seu íntimo divinos efeitos. A música dos
Anjos, porém, foi sensivelmente ouvida, tanto pelos Apóstolos e discípulos,
como por outros muitos fiéis que ali se encontravam. Desprendeu-se também uma
fragrância divina que, com a música, era percebida até na rua. A casa do
Cenáculo encheu-se de admirável resplendor visto por todos, dispondo o Senhor
que, para testemunhas desta nova maravilha, acorresse muita gente que andava
pelas ruas de Jerusalém. MCD-3-741
741 - Quando os Anjos
principiaram a música, Maria Santíssima reclinou-se no leito, a túnica
ficou-Lhe como que unida ao corpo, as mãos juntas, o olhar fixo em Seu Filho
Santíssimo e toda abrasada na chama de seu divino amor. Quando os Anjos
chegaram àqueles versos do capítulo II dos Cânticos (v. 10): Levanta-Te,
apressa-Te, Minha amiga, pomba Minha, formosa Minha e vem, que o Inverno já
passou, etc... A estas palavras, Ela pronunciou aquelas de Seu Filho na cruz:
Em tuas mãos, Senhor, encomendo Meu espírito (Lc 23, 46). Cerrou os virginais olhos e expirou. A enfermidade
que Lhe tirou a vida foi o Amor, sem qualquer outro achaque ou acidente. O
poder divino suspendeu a acção miraculosa com que lhe conservava as forças
naturais, para não se consumirem no ardor sensível que lhe causava o fogo do
amor divino. Cessando este milagre, o amor produziu seu efeito e a consumiu o
húmido radical do coração e assim lhe faltou a vida natural. MCD-3-742
742 - Aquela alma puríssima passou de Seu virginal corpo à
destra e trono de Seu Filho Santíssimo onde, num instante, foi colocada com
imensa glória. Começou-se a ouvir que a música dos Anjos ia se afastando na
região do ar, porque a procissão dos Anjos e santos, acompanhando seu Rei e
Rainha, encaminhou-se para o Céu empíreo. O sagrado corpo de Maria Santíssima
que fora templo e sacrário de Deus vivo, ficou cheio de luz e resplendor,
desprendendo tão admirável fragrância, que encheu a todos os circunstantes de
suavidade interior e exterior. Os mil Anjos custódios de Maria Santíssima
ficaram guardando o precioso tesouro de Seu virginal corpo. Os Apóstolos e
discípulos, entre lágrimas de dor e alegria, pelas maravilhas que
presenciaram, permaneceram absortos por algum tempo e, em seguida, cantaram
muitos hinos e salmos em honra da falecida Senhora. O glorioso trânsito da
grande Rainha do mundo verificou-se a treze de Agosto, sexta-feira às três
horas da tarde, como o de Seu Filho Santíssimo. Contava setenta anos de
idade, menos os vinte e seis dias que vão de treze de Agosto em que morreu,
até oito de Setembro em que nasceu, e no qual completaria os setenta anos.
Depois da morte de Cristo nosso Salvador, a divina Mãe viveu no mundo vinte e
um anos, quatro meses e nove dias, sendo o ano cinquenta e cinco de seu
virginal parto. É fácil fazer o cálculo: Quando Cristo nosso Salvador nasceu,
a Virgem Mãe tinha quinze anos, três meses e dezassete dias. O Senhor viveu
trinta e três anos e três meses. Ao tempo de Sua Sagrada Paixão estava Maria
Santíssima com quarenta e oito anos, seis meses e dezassete dias.
Acrescentando a estes os outros vinte e um anos, quatro meses e nove dias, fazem
os setenta anos menos vinte e cinco ou seis dias. MCD-3-743
743 - Grandes maravilhas e prodígios sucederam na preciosa
morte da Rainha. O Sol eclipsou-se, como disse acima , e em sinal de luto escondeu
sua luz por algumas horas. À casa do Cenáculo acorreram muitas aves de
diversa espécies e, com tristes gorjeios, estiveram algum tempo se lamentando
e provocando o pranto de quem as ouvia. Jerusalém inteira se comoveu e,
admirados, vinham muitos confessando em alta voz o poder de Deus e a grandeza
de Suas obras. Outros ficavam atónitos e fora de si. Os Apóstolos e
discípulos, com outros fiéis, se desfaziam em lágrimas. Acorreram muitos
enfermos e todos foram curados. Saíram do Purgatório as almas que lá estavam.
O maior prodígio foi o seguinte: na mesma hora de Maria Santíssima, expiraram
três pessoas; um homem em Jerusalém e duas mulheres vizinhas do Cenáculo.
Morreram em pecado, sem penitência e iam ser condenadas. A dulcíssima Mãe,
porém, pediu misericórdia para eles no tribunal de Cristo. Alcançou que
fossem restituídos à vida que então modificaram, de modo a viver na Graça e
se salvaram. Este privilégio não se estendeu a outros que naquele dia
morreram no mundo, mas só àqueles três que se verificaram à mesma hora em
Jerusalém. O que sucedeu no Céu e quão festivo foi este dia na Jerusalém
triunfante descreverei noutro capítulo, para não o misturar com o luto dos
mortais. Doutrina - MCD-3-746
746 - À vida segue a morte e, ordinariamente, uma corresponde
à outra. Por esta razão, o mais garantido fiador para a boa morte é o bem
viver. Durante a vida, desapegue-se o coração do amor terreno. Naquela hora,
ele aflige e oprime a alma como fortes cadeias que lhe tolhem a liberdade e
impedem elevar-se acima daquilo que amou na vida. Oh! Minha filha, como
entendem mal esta verdade os mortais, e quão ao contrário procedem! O Senhor
lhes dá a vida para irem se despojando dos efeitos do pecado original e
chegarem a não senti-los na hora da morte. Os ignorantes e míseros filhos de
Adão, porém, gastam toda essa vida em se sobrecarregar de novos embaraços e
prisões, para morrerem escravos das paixões e sob o domínio de seu tirano
inimigo. Eu não tive parte na culpa original, nem suas más consequências
tinham qualquer direito sobre Minhas potências. Apesar disso, vivi
apertadíssima, pobre, santa e perfeita, sem afeição a qualquer coisa terrena.
Na hora da morte, saboreei bem esta santa liberdade. Adverte, pois, Minha
filha, atende a este vivo exemplo e esvazia teu coração cada dia mais, de
modo que o passar dos anos te encontre sempre mais livre, pronta e sem
afeição a coisa visível. E, quando o Esposo te chamar às núpcias, não seja
necessário ires à procura da liberdade e prudência que então não encontrarás.
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MCD-3-732 732 - Acercábase ya el día determinado por la divina
voluntad en que la verdadera y viva arca del Testamento había de ser colocada
en el templo de la celestial Jerusalén con mayor gloria y júbilo que su
figura fue colocada por Salomón en el santuario debajo de las alas de los
querubines (3 Re 8, 6). Y tres días antes del tránsito felicísimo de la gran
Señora se hallaron congregados los Apóstoles y discípulos en Jerusalén y casa
del Cenáculo. El primero que llegó fue San Pedro, porque le trajo un Ángel
desde Roma, donde estaba en aquella ocasión. Y allí se le apareció y le dijo
cómo se llegaba cerca el tránsito de María santísima, que el Señor mandaba
viniese a Jerusalén para hallarse presente. Y dándole el Ángel este aviso le
trajo desde Italia al cenáculo, donde estaba la Reina del mundo retirada en
su oratorio, algo rendidas las fuerzas del cuerpo a las del amor divino,
porque como estaba tan vecina del último fin, participaba de sus condiciones
con más eficacia. MCD-3-733 733 - Salió la gran Señora
a la puerta del oratorio a recibir al Vicario de Cristo nuestro Salvador y
puesta de rodillas a sus pies le pidió la bendición y le dijo: Doy gracias y
alabo al Todopoderoso porque me ha traído a mi Santo Padre, para que me
asista en la hora de mi muerte.—Llegó luego San Pablo, a quien la Reina hizo
respectivamente la misma reverencia con iguales demostraciones del gozo que
tenía de verle. Saludáronla los Apóstoles como a Madre del mismo Dios, como a
su Reina y propia Señora de todo lo criado, pero con no menos dolor que
reverencia, porque sabían venían a su dichoso tránsito. Tras de los Apóstoles
llegaron los demás y los discípulos que vivían, de manera que tres días antes
estuvieron todos juntos en el Cenáculo, y a todos recibió la divina Madre con
profunda humildad, reverencia y caricia, pidiendo a cada uno que la
bendijese, y todos lo hicieron y la saludaron con admirable veneración; y por
orden de la misma Señora, que dio a San Juan, fueron todos hospedados y
acomodados, acudiendo también a esto con San Juan Santiago [Jacobo] Apóstol
el Menor. MCD-3-734 734 - Algunos de los
apóstoles que fueron traídos por ministerio de los Ángeles y del fin de su
venida los habían ya informado, se fervorizaron con gran ternura en la
consideración que les había de faltar su único amparo y consuelo, con que
derramaron copiosas lágrimas. Otros lo ignoraban, en especial los discípulos,
porque no tuvieron aviso exterior de los Ángeles, sino con inspiraciones
interiores e impulso suave y eficaz en que conocieron ser voluntad de Dios
que luego viniesen a Jerusalén, como lo hicieron. Comunicaron luego con San
Pedro la causa de su venida, para que los informase de la novedad que se
ofrecía; porque todos convinieron que si no la hubiera no los llamara el
Señor con la fuerza que para venir habían sentido. El Apóstol San Pedro, como
cabeza de la Iglesia, los juntó a todos para informarlos de la causa de su
venida y estando así congregados les dijo: Carísimos
hijos y hermanos míos, el Señor nos ha llamado y traído a Jerusalén de partes
tan remotas no sin causa grande y de sumo dolor para nosotros. Su Majestad
quiere llevarse luego al trono de la eterna gloria a su beatísima Madre,
nuestra maestra, todo nuestro consuelo y amparo. Quiere su disposición divina
que todos nos hallemos presentes a su felicísimo y glorioso tránsito. Cuando
nuestro Maestro y Redentor se subió a la diestra de su Eterno Padre, aunque
nos dejó huérfanos de su deseable vista, teníamos a su Madre santísima para
nuestro refugio y verdadero consuelo en la vida mortal; pero ahora que
nuestra Madre y nuestra luz nos deja, ¿qué haremos? ¿Qué amparo y qué
esperanza tendremos que nos aliente en nuestra peregrinación? Ninguna hallo
más de que todos la seguiremos con el tiempo. MCD-3-735 735 - No pudo alargarse
más San Pedro, porque le atajaron las lágrimas y sollozos que no pudo
contener, y tampoco los demás Apóstoles le pudieron responder en grande
espacio de tiempo, en que con íntimos suspiros del corazón estuvieron
derramando copiosas y tiernas lágrimas; pero después que el Vicario de Cristo
se recobró un poco para hablar, añadió y dijo: Hijos míos, vamos a la
presencia de nuestra Madre y Señora, acompañémosla lo que tuviere de vida y
pidámosla nos deje su santa bendición.—Fueron todos con San Pedro al oratorio
de la gran Reina y halláronla de rodillas sobre una tarimilla que tenía para
reclinarse cuando descansaba un poco. Viéronla todos hermosísima y llena de
resplandor celestial y acompañada de los mil ángeles que la asistían. MCD-3-736 736 - La disposición
natural de su sagrado y virginal cuerpo y rostro era la misma que tuvo de
treinta y tres años; porque desde aquella edad, como dije en la segunda parte
(Cf. supra p. II n. 856), nunca
hizo mudanza del natural estado, ni sintió los efectos de los años ni de la
senectud o vejez, ni tuvo rugas en el rostro ni en el cuerpo, ni se le puso
más débil, flaco y magro, como sucede a los demás hijos de Adán, que con la
vejez desfallecen y se desfiguran de lo que fueron en la juventud o edad
perfecta. La inmutabilidad en esto fue privilegio único de María santísima,
así porque correspondiera a la estabilidad de su alma purísima, como porque
en ella fue correspondiente y consiguiente a la inmunidad que tuvo de la
primera culpa de Adán, cuyos efectos en cuanto a esto no alcanzaron a su
sagrado cuerpo ni a su alma purísima. Los Apóstoles y discípulos y algunos
otros fieles ocuparon el oratorio de María santísima, estando todos
ordenadamente en su presencia, y San Pedro con San Juan Evangelista se
pusieron a la cabecera de la tarima. La gran Señora los miró a todos con la
modestia y reverencia que solía y hablando con ellos dijo: Carísimos
hijos míos, dad licencia a vuestra sierva para hablar en vuestra presencia y
manifestaros mis humildes deseos.—Respondióla San Pedro que todos la oirían
con atención y la obedecerían en lo que mandase y la suplicó se asentase en
la tarima para hablarles. Parecióle a San Pedro estaría algo fatigada de
haber perseverado tanto de rodillas, y que en aquella postura estaba orando
al Señor y para hablar con ellos era justo tomase asiento como Reina de
todos. MCD-3-737 737 - Pero la que era
maestra de humildad y obediencia hasta la muerte, cumplió con estas virtudes
aquella hora y respondió que obedecería en pidiéndoles a todos su bendición y
que le permitieran este consuelo. Con el consentimiento de San Pedro salió de
la tarima y se puso de rodillas ante el mismo Apóstol y le dijo: Señor, como
Pastor Universal y Cabeza de la Santa Iglesia, os suplico que en vuestro
nombre y suyo me deis vuestra santa bendición y perdonéis a esta sierva
vuestra lo poco que os he servido en mi vida, para que de ella parta a la
eterna. Y si es vuestra voluntad, dad licencia para que San Juan disponga de
mis vestiduras, que son dos túnicas, dándolas a unas doncellas pobres, que su
caridad me ha obligado siempre.—Postróse luego y besó los pies de San Pedro
como Vicario de Cristo, con abundantes lágrimas y no menor admiración que
llanto del mismo Apóstol y todos los circunstantes. De San Pedro pasó a San
Juan y puesta también a sus pies le dijo: Perdonad, hijo mío y mi señor, el
no haber hecho con vos el oficio de Madre que debía, como me lo mandó el
Señor, cuando de la cruz os señaló por hijo mío y a mí por madre vuestra (Jn
19, 27). Yo os doy humildes y reconocidas gracias por la piedad con que como
hijo me habéis asistido. Dadme vuestra bendición para subir a la compañía y
eterna vista del que me crió. MCD-3-738 738 - Prosiguió esta
despedida la dulcísima Madre, hablando a todos los Apóstoles singularmente y
algunos discípulos, y después a los demás circunstantes juntos, que eran
muchos. Hecha esta diligencia se levantó en pie y hablando a toda aquella
santa congregación en común dijo: Carísimos hijos míos y mis señores, siempre
os he tenido en mi alma y escritos en mi corazón, donde tiernamente os he
amado con la caridad y amor que me comunicó mi Hijo santísimo, a quien he
mirado siempre en vosotros como en sus escogidos y amigos. Por su voluntad
santa y eterna me voy a las moradas celestiales, donde os prometo, como
Madre, que os tendré presentes en la clarísima luz de la divinidad, cuya
vista espera y desea mi alma con seguridad. La Iglesia mi madre os encomiendo
con la exaltación del santo nombre del Altísimo, la dilatación de su ley
evangélica, la estimación y aprecio de las palabras de mi Hijo santísimo, la
memoria de su vida y muerte y la ejecución de toda su doctrina. Amad, hijos
míos, a la Santa Iglesia y de todo corazón unos a otros con aquel vínculo de
la caridad y paz que siempre os enseñó vuestro Maestro. Y a vos, Pedro, pontífice
santo, os encomiendo a Juan mi hijo y también a los demás. MCD-3-739 739 - Acabó de hablar
María santísima, cuyas palabras como flechas de divino fuego penetraron y
derritieron los corazones de todos los apóstoles y circunstantes, y rompiendo
todos en arroyos de lágrimas y dolor irreparable se postraron en tierra,
moviéndola y enterneciéndola con gemidos y sollozos; lloraron todos, y lloró
también con ellos la dulcísima María, que no quiso resistir a tan amargo y
justo llanto de sus hijos. Y después de algún espacio les habló otra vez y
les pidió que con ella y por ella orasen todos en silencio, y así lo
hicieron. En esta quietud sosegada descendió del cielo el Verbo humanado en
un trono de inefable gloria, acompañado de todos los santos de la humana naturaleza
y de innumerables de los coros de los ángeles, y se llenó de gloria la casa
del cenáculo. María santísima adoró al Señor y le besó los pies y postrada
ante ellos hizo el último y profundísimo acto de reconocimiento y humillación
en la vida mortal, y más que todos los hombres después de sus culpas se
humillaron, ni jamás se humillarán, se encogió y pegó con el polvo esta
purísima criatura y Reina de las alturas. Diole su Hijo santísimo la
bendición y en presencia de los cortesanos del cielo la dijo estas palabras: Madre
mía carísima, a quien yo escogí para mi habitación, ya es llegada la hora en
que habéis de pasar de la vida mortal y del mundo a la gloria de mi Padre y
mía, donde tenéis preparado el asiento a mi diestra, que gozaréis por toda la
eternidad. Y porque hice que como Madre mía entraseis en el mundo libre y
exenta de la culpa, tampoco para salir de él tiene licencia ni derecho de
tocaros la muerte. Si no queréis pasar por ella, venid conmigo, para que
participéis de mi gloria que tenéis merecida. MCD-3-740 740 - Postróse la
prudentísima Madre ante su Hijo y con alegre semblante le respondió: Hijo y
Señor mío, yo os suplico que Vuestra Madre y sierva entré en la eterna vida
por la puerta común de la muerte natural, como los demás hijos de Adán. Vos,
que sois mi verdadero Dios, la padecisteis sin tener obligación a morir;
justo es que como yo he procurado seguiros en la vida os acompañe también en
morir.—Aprobó Cristo nuestro Salvador el sacrificio y voluntad de su Madre
santísima y dijo que se cumpliese lo que ella deseaba. Luego todos los
Ángeles comenzaron a cantar con celestial armonía algunos versos de los
cánticos de Salomón y otros nuevos. Y aunque de la presencia de Cristo
nuestro Salvador solos algunos Apóstoles con San Juan Evangelista tuvieron
especial ilustración y los demás sintieron en su interior divinos y poderosos
efectos, pero la música de los Ángeles la percibieron con los sentidos así
los Apóstoles y discípulos, como otros muchos fieles que allí estaban. Salió
también una fragancia divina que con la música se percibía hasta la calle. Y
la casa del Cenáculo se llenó de resplandor admirable, viéndolo todos, y el
Señor ordenó que para testigos de esta nueva maravilla concurriese mucha
gente de Jerusalén que ocupaba las calles. MCD-3-741 741 - Al entonar los
Ángeles la música, se reclinó María santísima en su tarima o lecho,
quedándole la túnica como unida al sagrado cuerpo, puestas las manos juntas y
los ojos fijados en su Hijo santísimo, y toda enardecida en la llama de su divino
amor. Y cuando los Ángeles llegaron a cantar aquellos versos del capítulo 2
de los Cantares (Cant 2, 10): Surge,
propera, amica mea, etc., que quieren decir: Levántate y date prisa, amiga mía, paloma mía, hermosa mía, y ven que
ya pasó el invierno, etc., en estas palabras pronunció ella las que su
Hijo santísimo en la Cruz: En tus
manos, Señor, encomiendo mi espíritu (Lc 23, 46).—Cerró los virginales
ojos y expiró. La enfermedad que le quitó la vida fue el amor, sin otro
achaque ni accidente alguno. Y el modo fue que el poder divino suspendió el
concurso milagroso con que la conservaba las fuerzas naturales para que no se
resolviesen con el ardor y fuego sensible que la causaba el amor divino, y
cesando este milagro hizo su efecto y la consumió el húmido radical del
corazón y con él faltó la vida natural. MCD-3-742 742 - Pasó aquella
purísima alma desde su virginal cuerpo a la diestra y trono de su Hijo
santísimo, donde en un instante fue colocada con inmensa gloria. Y luego se comenzó
a sentir que la música de los Ángeles se alejaba por la región del aire,
porque toda aquella procesión de Ángeles y Santos, acompañando a su Rey y a
la Reina, caminaron al cielo empíreo. El sagrado cuerpo de María santísima,
que había sido templo y sagrario de Dios vivo, quedó lleno de luz y
resplandor y despidiendo de sí tan admirable y nueva fragancia que todos los
circunstantes eran llenos de suavidad interior y exterior. Los mil Ángeles de
la custodia de María santísima quedaron guardando el tesoro inestimable de su
virginal cuerpo. Los Apóstoles y discípulos, entre lágrimas de dolor y júbilo
de las maravillas que veían, quedaron como absortos por algún espacio y luego
cantaron muchos himnos y salmos en obsequio de María santísima ya difunta. Sucedió
este glorioso tránsito de la gran Reina del mundo, viernes a las tres de la
tarde, a la misma hora que el de su Hijo santísimo, a trece días del mes de
agosto y a los setenta años de su edad, menos los veintiséis días que hay de
trece de agosto en que murió hasta ocho de septiembre en que nació y
cumpliera los setenta años. Después de la muerte de Cristo nuestro Salvador,
sobrevivió la divina Madre en el mundo veinte y un años, cuatro meses y diez
y nueve días; y de su virgíneo parto, eran el año de cincuenta y cinco. El
cómputo se hará fácilmente de esta manera: Cuando nació Cristo nuestro
Salvador tenía su Madre Virgen quince años, tres meses y diez y siete días.
Vivió el Señor treinta y tres años y tres meses, de manera que al tiempo de
su sagrada pasión estaba María santísima en cuarenta y ocho anos, seis meses
y diez y siete días; añadiendo a estos otro veinte y un años, cuatro meses y
diez y nueve días, hacen los setenta años menos veinte y cinco o seis días. MCD-3-743
743
- Sucedieron grandes maravillas y prodigios en esta preciosa muerte de la
Reina. Porque se eclipsó el sol, como arriba dije (Cf. supra n. 706), y en
señal de luto escondió su luz por algunas horas. A la casa del Cenáculo
concurrieron muchas aves de diversos géneros y con tristes cantos y gemidos
estuvieron algún tiempo clamoreando y moviendo a llanto a cuantos las oían.
Conmovióse toda Jerusalén, y admirados concurrían muchos confesando a voces
el poder de Dios y la grandeza de sus obras; otros estaban atónitos y como
fuera de sí. Los Apóstoles y discípulos con otros fieles se deshacían en
lágrimas y suspiros. Acudieron muchos enfermos y todos fueron sanos. Salieron
del purgatorio las almas que en él estaban. Y la mayor maravilla fue que, en
expirando María santísima, en la misma hora tres personas expiraron también,
un hombre en Jerusalén y dos mujeres muy vecinas del Cenáculo; y murieron en
pecado sin penitencia, con que se condenaban, pero llegando su causa al
tribunal de Cristo pidió misericordia para ellos la dulcísima Madre y fueron
restituidos a la vida, y después la mejoraron de manera que murieron en
gracia y se salvaron. Este privilegio no fue general para otros que en aquel
día murieron en el mundo, sino para aquellos tres que concurrieron a la misma
hora en Jerusalén. De lo que sucedió en el cielo y cuán festivo fue este día
en la Jerusalén triunfante, diré en otro capítulo, porque no lo mezclemos con
el luto de los mortales. Doctrina - MCD-3-746
746
- Y porque a la vida sigue la muerte y ordinariamente se corresponden, por
esto el fiador más seguro de la buena muerte es la buena vida, y en ella
despegarse el corazón y sacudirse del amor terreno, que en aquella última
hora aflige y oprime al alma y le sirve de fuertes cadenas para que no tenga
entera libertad, ni se levante sobre aquello que ha tenido amor en su vida.
Oh hija mía, ¡ qué diferentemente entienden esta verdad los mortales y cuán
al contrario obran! Dales el Señor la vida para que en ella se desocupen de
los efectos del pecado original para no sentirlos en la hora de la muerte, y
los ignorantes y míseros hijos de Adán gastan toda esa vida en cargarse de
nuevos embarazos y prisiones, para morir cautivos de sus pasiones y debajo
del dominio de su tirano enemigo. Yo no tuve parte en la culpa original, ni
sobre mis potencias tenían derecho alguno sus malos efectos, y con todo eso
viví ajustadísima, pobre, santa y perfecta, sin afición a cosa terrena; y
esta libertad santa experimenté bien en la hora de mi muerte. Advierte, pues,
hija mía, y atiende a este vivo ejemplo y desocupa tu corazón más y más cada
día, de manera que con los años te halles más libre, expedita y sin afición
de cosa visible para cuando el Esposo te llamare a las bodas y no sea
necesario que vayas a buscar entonces la libertad y prudencia que no hallarás. |
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CAPÍTULO 20 |
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Pdf Esp. |
Do
enterro do sagrado corpo de Maria Santíssima e o que nele sucedeu. Nº 747 a
755 |
1466 |
T4-387 |
1556 |
Doutrina. Nº 756 a 759 |
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1560 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-748
748 - Os santos Apóstolos, a quem principalmente incumbia
este cuidado, trataram logo de providenciar conveniente sepultura ao corpo Santíssimo
de Sua Rainha e Senhora. Destinaram-Lhe, no vale de Josafá, um sepulcro novo
que a providência de seu Filho Santíssimo ali prevenira. Lembraram-se os
Apóstolos de que o corpo deificado do Senhor fora ungido com ungentos
preciosos e aromáticos (Jo 19, 40), conforme o costume dos judeus, e
envolvido no santo lençol ou sudário. Pareceu-lhes que se deveria fazer o
mesmo com o corpo virginal de Sua Mãe Santíssima, e então não pensaram outra
coisa. Chamaram as duas jovens que serviam a Rainha, as herdeiras de suas
túnicas e lhe ordenaram ungir, com grande reverência e recato, o corpo da Mãe
de Deus, e o envolver no lençol, para colocá-lo no féretro. As moças
entraram, com grande veneração e temor, no oratório onde a venerável falecida
jazia em Sua tarimba, mas detiveram-se ofuscadas por extraordinário
resplendor que lhes impedia de ver o corpo, e até o lugar em que se
encontrava. MCD-3-749
749 - Saíram do oratório, com maior temor e reverência do
que ao entrar, e com não pequena e admirada comoção, contaram aos Apóstolos o
que lhes sucedera. Estes concluíram, não sem inspiração do Céu, que aquela
sagrada arca do Testamento não deveria ser tocada, nem tratada pela ordem comum, São Pedro
e São João entraram no oratório, viram o resplendor, ouvindo ao mesmo tempo,
a música celestial dos Anjos que cantavam: Deus Te salve, Maria, cheia de graça, o Senhor é Contigo. Outros
acrescentavam: Virgem antes do
parto, no parto e depois
do parto. Desde este dia, muitos fiéis da primitiva Igreja ficaram
com devoção a esse elogio da Mãe de Deus: por tradição, transmitiu-se,
daquela época até nós, com a aprovação da Santa Igreja. São Pedro e São João
ficaram, por momentos, suspensos de admiração pelo que viram e ouviram sobre
o sagrado corpo de Sua Rainha. Para saber o que deviam fazer, puseram-se de
joelhos em oração, pedindo ao Senhor que lhes manifestasse Sua vontade. Logo
ouviram uma voz lhes dizendo: Não se descubra, nem se toque no sagrado corpo. MCD-3-750
750 - Com esta voz lhes foi-lhes dada inteligência da
vontada Divina, e logo trouxeram umas andas ou féretro, e apesar do
resplendor, chegaram-se à tarimba onde estava e os mesmos dois Apóstolos com
admirável reverência, pegando nas dobras da túnica que caíam nos lados, sem a
descompor ergueram o sagrado e virginal tesouro e o colocaram no féretro, na
mesma posição em que estava na tarimba. Não lhe sentiram o peso, nem o tacto
percebeu mais do que a túnica, e quase imperceptivelmente. No féretro, a
luz se moderou e todos puderam ver a beleza do virgíneo rosto e mãos,
dispondo assim o Senhor, para consolação dos presentes. No mais, Sua
omnipotência não permitiu que daquele divino tálamo de Sua habitação, fosse
visto por alguém quer na vida, quer na morte a não ser o que era
forçoso para a vivência humana: Sua honestíssima face para ser conhecida, e
as mãos com que trabalhava. MCD-3-751
751 - Tal foi a atenção e cuidado pela honestidade de Sua
Bem-Aventurada Mãe, que neste ponto, não zelou tanto de Seu corpo deificado,
como do corpo da puríssima Virgem. Na Concepção Imaculada, sem pecado, a fez
semelhante a Si próprio, e também em o nascimento, quanto a não perceber o
modo comum e natural de nascer. Preservou-A de tentações e pensamentos
impuros. No recato de Seu corpo virginal, porém, fez por Ela, como mulher, o
que não fez Consigo como homem e Redentor do mundo, por meio do sacrifício de
Sua Paixão. A puríssima Senhora também em vida, lhe pedia a Graça de, em Sua
morte ninguém ver Seu corpo. Assim aconteceu. Os Apóstolos providenciaram o
sepultamento. Por Sua iniciativa e pela devoção dos fiéis, que eram muitos em
Jerusalém, acenderam numerosas luzes. Permanecendo acesas aquele dia e mais
dois, nenhuma se apagou, nem consumiu o combustível. MCD-3-752
752 - Para que este prodígio, e muitos outros que o divino
poder operou nesta ocasião, fossem mais notórios ao mundo, o Senhor moveu os
moradores da cidade a concorrer ao enterro de Sua Mãe Santíssima. Quase
ninguém de Jerusalém, tanto judeus como gentios, deixou de ir presenciar o
singular espectáculo. Os Apóstolos levantaram o sagrado corpo e tabernáculo
de Deus, levando sobre os ombros de novos sacerdotes da lei evangélica, o
propiciatório dos divinos oráculos e favores. Em procissão, partiram do
Cenáculo para sair da cidade ao Vale de Josafá. Este era o acompanhamento
visível dos habitantes de Jerusalém, mas além dele, havia o invisível dos
cortesãos do Céu. Em primeiro lugar, iam os mil Anjos da Rainha, continuando
Sua música celestial, ouvida pelos Apóstolos, discípulos e outros muitos, a
qual durou três dias, com grande suavidade. Desceram também das alturas,
outras legiões de Anjos com os antigos pais e profetas, entre os quais se
destacavam São Joaquim, Santa Ana, São José, Santa Isabel e o Baptista. Além
destes, vinham ainda muitos outros santos, que nosso Salvador Jesus enviou do
Céu, para assistirem às exéquias de Sua Bem-Aventurada Mãe. MCD-3-753
753 - Com estes acompanhamentos, o invisível do Céu e o
visível da Terra, conduziram o sagrado corpo. Durante o caminho, operaram-se
grandes milagres, que para referi-los seria necessário me alongar muito.
Todos os numerosos doentes que acorriam, foram perfeitamente curados das mais
diversas enfermidades. Muitos endemoninhados foram libertados, sem que os
demónios esperassem o corpo se aproximar de suas vítimas. Maiores foram as
maravilhas na conversão de muitos judeus e gentios, pois por amor de Sua Mãe
Santíssima, abriram-se os tesouros da divina misericórdia. Muitas almas
vieram ao conhecimento de Cristo, nosso bem, e em alta voz o confessavam por
verdadeiro Deus e Redentor do mundo, pedindo o Baptismo. Durante dias,
tiveram os Apóstolos e discípulos que trabalhar na catequese e Baptismo dos
que, então, se converteram à Santa Fé. Conduzindo o sagrado corpo, os
Apóstolos sentiram admiráveis afeitos de Luz e consolação divina, Graça em
que os discípulos também participaram. A multidão sentindo a fragrância,
ouvindo a música e vendo os outros prodígios, estava como atónita. Todos
proclamavam a grandeza e o poder de Deus naquela criatura, e em testemunho de
Sua Fé, batiam no peito com dolorosa compunção. MCD-3-754
754 - Chegaram ao lugar do sepulcro no vale de Josafá. São
Pedro e São João que tinham tirado o celestial tesouro da tarimba ao féretro,
tiraram-no deste com a mesma reverência e facilidade. Colocaram-no no
sepulcro e cobriram-no com uma toalha, em tudo agindo mais as mãos dos Anjos
do que as dos Apóstolos. Fecharam o sepulcro com uma lousa, conforme o
costume, e os cortesãos do Céu voltaram para lá. Ficaram os mil Anjos
custódios da Rainha, continuando a guardar Seu sagrado corpo e a entoar a
música celestial. A multidão se dispersou e os Apóstolos e discípulos, entre
lágrimas, voltaram ao Cenáculo. Em toda a casa persistiu, por um ano inteiro,
o perfume suavíssimo do corpo da grande Rainha, e em seu oratório durou
muitos anos. Aquele santuário se tornou em Jerusalém, como o refúgio para
todos os trabalhos e necessidades dos que ali procuravam socorro. Todos o
encontravam milagrosamente, tanto nas enfermidades, como em outras
tribulações e calamidades. Os pecados de Jerusalém e de seus habitantes
mereceram, entre outros castigos, serem privados deste benefício tão
estimável, depois de alguns anos que continuaram estas maravilhas. MCD-3-755
755 - No Cenáculo, determinaram os apóstolos que, alguns
deles e dos discípulos, velassem o santo sepulcro de Sua Rainha, enquanto
durasse a música celeste, pois todos aguardavam pelo fim deste prodígio.
Neste acordo, alguns foram cuidar dos trabalhos da Igreja, em catequizar e
baptizar os convertidos, enquanto outros voltaram ao sepulcro, e todos o
visitaram naqueles três dias. São Pedro e São João estiveram ali mais do que
os outros, e ainda que iam ao Cenáculo algumas vezes, logo voltavam onde estava
seu tesouro e coração. Nem os animais irracionais faltaram às exéquias da
Senhora da criação. Quando seu sagrado corpo chegou perto do sepulcro,
acorreram voando inumeráveis passarinhos e outras aves, e dos montes saíram
muitos animais e feras em direção ao sepulcro. Uns com tristes cantos, outros
gemendo e uivando com movimentos de dor, mostravam a amargura que sentiam
pela perda comum a todos. Só alguns judeus incrédulos, mais duros que as
pedras e mais cruéis que as feras, não mostraram este sentimento na morte de
Sua Co-Redentora, como também não a sentiram na de seu Redentor e Mestre. Doutrina - MCD-3-757
757 - Nestas almas, os vícios do mundo causam horror ao
próprio Céu, porque a soberba, a presunção, a altivez, a imortificação, a
ira, a cobiça, a imundice da consciência e outras fealdades, obrigam o Senhor
e os Santos a afastarem os olhos de tal monstruosidade, e a sentirem maior
indignação e ofensa, do que pelos pecados de outras pessoas. |
MCD-3-748 748 - Con esto los Apóstoles Santos, a quienes
principalmente tocaba este cuidado, trataron luego de que se le diese
conveniente sepultura al cuerpo santísimo de su Reina y Señora. Señaláronle
en el valle de Josafat un sepulcro nuevo, que allí estaba prevenido
misteriosamente por la Providencia de su santísimo Hijo. Y acordándose los
Apóstoles que el cuerpo deificado del mismo Señor había sido ungido con
unguentos preciosos y aromáticos, conforme a la costumbre de los judíos, para
darle sepultura, envolviéndole en la santa sábana y sudario, parecióles que
se hiciera lo mismo con el virginal cuerpo de su beatísima Madre y no
pensaron entonces otra cosa. Para ejecutar este intento llamaron a las dos
doncellas que habían asistido a la Reina en su vida y quedaban señaladas por
herederas del tesoro de sus túnicas (Cf. supra n. 737), y a estas dos dieron
orden que ungiese con suma reverencia y recato el cuerpo de la Madre de Dios
y la envolviesen en la sábana, para ponerle en el féretro. Las doncellas
entraron con grande veneración y temor al oratorio donde estaba en su tarima
la venerable difunta, y el resplandor que la vestía las detuvo y deslumbre de
suerte que ni pudieron tocarle ni verle ni saber en qué lugar determinado
estaba. MCD-3-749 749 - Saliéronse del
oratorio las doncellas con mayor temor y reverencia que entraron, y no con
pequeña turbación y admiración dieron cuenta a los Apóstoles de lo que les
había sucedido. Ellos confirieron, no sin inspiración del cielo, que no se
debía tocar ni tratar con el orden común aquella sagrada arca del Testamento.
Y luego entraron San Pedro y San Juan Evangelista al mismo oratorio y
conocieron el resplandor y junto con eso oyeron la música celestial de los
Ángeles que cantaban: Dios te salve, María, llena de gracia, el Señor es
contigo.—Otros repetían: Virgen antes del parto, en el parto y después del
parto.—Y desde entonces muchos fieles de la primitiva Iglesia tomaron
devoción con este divino elogio de María santísima, y desde allí por
tradición se derivó a los demás que hoy le confesamos, y le confirmó la Santa
Iglesia. Los dos Apóstoles Santos, Pedro y Juan Evangelista, estuvieron un
rato suspensos con admiración de lo que oían y miraban sobre el sagrado
cuerpo de la Reina, y para deliberar lo que debían hacer se pusieron de
rodillas en oración, pidiendo al Señor se lo manifestase, y luego oyeron una
voz que les dijo: Ni se descubra ni se toque el sagrado cuerpo. MCD-3-750 750 - Con esta voz les dio
inteligencia de la voluntad divina, y luego trajeron unas andas o féretro y,
templándose un poco el resplandor, se llegaron a la tarima donde estaba y los
dos mismos Apóstoles con admirable reverencia trabaron de la túnica por los
lados y sin descomponerla en nada levantaron el sagrado y virginal tesoro y
le pusieron en el féretro con la misma compostura que tenía en la tarima. Y
pudieron hacerlo fácilmente, porque no sintieron peso, ni en el tacto
percibieron más de que llegaban a la túnica casi imperceptiblemente. Puesto
en el féretro se moderó más el resplandor y todos pudieron percibir y conocer
con la vista la hermosura del virgíneo rostro y manos, disponiéndolo así el
Señor para común consuelo de todos los presentes. En lo demás reservó Su
Omnipotencia aquel divino tálamo de su habitación, para que ni en vida ni en
muerte nadie viese alguna parte de él, más de lo que era forzoso en la
conversación humana, que era su honestísima cara, para ser conocida, y las
manos con que trabajaba. MCD-3-751 751 - Tanta fue la
atención y cuidado de la honestidad de su beatísima Madre, que en esta parte
no celó tanto su cuerpo deificado como el de la purísima Virgen. En la
Concepción Inmaculada y sin culpa la hizo semejante a sí mismo, y también en
el nacimiento, en cuanto a no percibir el modo común y natural de nacer los
demás. También la preservó y guardó de tentaciones de pensamientos impuros.
Pero en ocultar su virginal cuerpo hizo con ella, como mujer, lo que no hizo
consigo mismo, porque era varón y Redentor del mundo, por medio del
sacrificio de su pasión; y la purísima Señora en vida le había pedido que en
la muerte le hiciese este beneficio de que nadie viese su cuerpo difunto y
así lo cumplió. Luego trataron los Apóstoles del entierro, y con su
diligencia y la devoción de los fieles, que había muchos en Jerusalén, se
juntaron gran número de luces y en ellas sucedió una maravilla: que estando
todas encendidas aquel día y otros dos, ninguna se apagó ni gastó ni deshizo
en cosa alguna. MCD-3-752 752 - Y para esta
maravilla y otras muchas que el brazo poderoso obró en esta ocasión fuesen
más notorias al mundo, movió el mismo Señor a todos los moradores de la
ciudad para que concurriesen al entierro de su Madre santísima, y apenas
quedó persona en Jerusalén, así de judíos como de gentiles, que no acudiese a
la novedad de este espectáculo. Los Apóstoles, levantaron el sagrado cuerpo y
tabernáculo de Dios, llevando sobre sus hombros estos Nuevos Sacerdotes de la
Ley Evangélica el propiciatorio de los divinos oráculos y favores, y con
ordenada procesión partieron del cenáculo para salir de la ciudad al valle de
Josafat; y éste era el acompañamiento visible de los moradores de Jerusalén.
Pero a más de éste había otro invisible de los cortesanos del cielo, porque
en primer lugar iban los mil Ángeles de la Reina continuando su música
celestial, que oían los Apóstoles, discípulos y otros muchos; y perseveró
tres días continuos con gran dulzura y suavidad. Descendieron también de las
alturas otros muchos millares o legiones de Ángeles con los Antiguos Padres y
Profetas, especialmente San Joaquín, Santa Ana, San José, Santa Isabel y San
Juan Bautista, con otros muchos Santos que desde el cielo envió nuestro
Salvador Jesús para que asistiesen a las exequias y entierro de su beatísima
Madre. MCD-3-753 753 - Con todo este
acompañamiento del cielo y de la tierra, visible e invisible, caminaron con el
sagrado cuerpo, y en el camino sucedieron grandes milagros, que sería
necesario detenerme mucho para referirlos. En particular todos los enfermos
de diversas enfermedades, que fueron muchos los que acudieron, quedaron
perfectamente sanos. Muchos endemoniados fueron libres, sin atreverse a
esperar los demonios que se acercasen al santísimo cuerpo las personas donde
estaban. Y mayores fueron las maravillas que sucedieron en las conversiones
de muchos judíos y gentiles, porque en esta ocasión de María santísima se
franquearon los tesoros de la divina misericordia, con que vinieron muchas
almas al conocimiento de Cristo nuestro bien y a voces le confesaban por Dios
verdadero y Redentor del mundo y pedían el bautismo. En muchos días después
tuvieron los Apóstoles y discípulos que trabajar en catequizar y bautizar a
los que se convirtieron en aquel día a la santa fe. Los Apóstoles, llevando
el Sagrado Cuerpo, sintieron admirables efectos de la divina luz y
consolación y los discípulos la participaron respectivamente. Todo el
concurso de la gente, con la fragancia que derramaba y la música que se oía y
otras señales prodigiosas, estaba como atónito y todos predicaban a Dios por
grande y poderoso en aquella criatura y en testimonio de su conocimiento
herían sus pechos con dolorosa compunción. MCD-3-754 754 - Llegaron al puesto
donde estaba el dichoso sepulcro en el valle de Josafat. Y los mismos
Apóstoles, San Pedro y San Juan, que levantaron el celestial tesoro de la
tarima al féretro, le sacaron de él con la misma reverencia y facilidad y le
colocaron en el sepulcro y le cubrieron con una toalla, obrando más en todo
esto las manos de los Ángeles que las de los Apóstoles. Cerraron el sepulcro
con una losa, conforme a la costumbre de otros entierros, y los cortesanos
del cielo se volvieron a él, quedando los mil Ángeles de guarda de la Reina
continuando la de su sagrado cuerpo con la misma música que la habían traído.
El concurso de la gente se despidió, y los Santos Apóstoles y discípulos con
tiernas lágrimas volvieron al Cenáculo; y en toda la casa perseveró un año
entero el olor suavísimo que dejó el cuerpo de la gran Reina, y en el
oratorio duró muchos años. Y quedó en Jerusalén por casa de refugio aquel
santuario para todos los trabajos y necesidades de los que en él buscaban su
remedio, porque todos le hallaban milagrosamente, así en las enfermedades
como en otras tribulaciones y calamidades humanas. Los pecados de Jerusalén y
de sus moradores, entre otros castigos merecieron también ser privados de
este beneficio tan estimable, después de algunos años que continuaron estas
maravillas. MCD-3-755
755
- En el Cenáculo determinaron los Apóstoles que algunos de ellos y de los
discípulos asistieran al sepulcro santo de su Reina mientras en él perseverara
la música celestial, porque todos esperaban el fin de esta maravilla. Con
aquel acuerdo acudieron unos a los negocios que se ofrecían de la Iglesia,
para catequizar y bautizar a los convertidos, y otros volvieron luego al
sepulcro, y todos le frecuentaron aquellos tres días. Pero San Pedro y San
Juan Evangelista estuvieron más continuos y asistentes, y aunque iban al
Cenáculo algunas veces, volvían luego a donde estaba su tesoro y corazón.
Tampoco faltaron los animales irracionales a las exequias de la común Señora
de todos, porque, en llegando su sagrado cuerpo cerca del sepulcro,
concurrieron por el aire innumerables avecillas y otras mayores, y de los
montes salieron muchos animales y fieras, corriendo con velocidad al
sepulcro; y unos con cantos tristes y los otros con gemidos y bramidos, y
todos con movimientos dolorosos, como quien sentía la común pérdida,
manifestaban la amargura que tenían. Y solos algunos judíos incrédulos, y más
duros que las peñas, no mostraron este sentimiento en la muerte de su
Remediadora, como tampoco en la de su Redentor y Maestro. Doctrina - MCD-3-757
757
- En estas almas los vicios del mundo ponen horror al mismo cielo, porque la
soberbia, la presunción, la altivez, la inmortificación, la ira, la codicia y
la inmundicia de la conciencia y otras fealdades obligan al Señor y a los
santos a que retiren su vista de esta monstruosidad y se den por más
indignados y ofendidos que de los mismos pecados en otros sujetos. |
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CAPÍTULO 21 |
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Entrou
no Céu empíreo a alma
de Maria Santíssima e, à imitação de Cristo nosso Redentor, voltou a
ressuscitar o seu sagrado corpo e nele subiu outra vez, à direita do mesmo
Senhor, ao terceiro dia. Nº 760 a 769 |
1471 |
T4-393 |
1562 |
Doutrina. Nº 770 a 774 |
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1567 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
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CAPÍTULO 22 |
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Foi
coroada Maria Santíssima como Rainha dos Céus e de todas as criaturas, sendo-lhe
confirmados grandes privilégios em benefício dos homens. Nº 775 a 782 |
1478 |
T4-401 |
1569 |
Doutrina. Nº 783 a 785 |
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1573 |
O seguinte texto é uma tradução
livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original espanhol.
MCD-3-777
777 - Colocada Maria
Santíssima neste lugar e trono eminentíssimo, declarou o Senhor aos cortesãos
do Céu, os privilégios que Ela gozava naquela majestade participada. A pessoa
do eterno Pai, como primeiro princípio de tudo, disse aos Anjos e santos:
Nossa filha Maria foi escolhida e reservada por nossa vontade eterna, entre
todas as criaturas, a primeira para nossas delícias, e nunca degenerou do
título de filha que lhe demos, em nossa mente divina. Tem direito a nosso
reino, pelo qual deve ser reconhecida e coroada por legítima Senhora e
singular Rainha. O Verbo humanado acrescentou: À Minha Mãe verdadeira e
natural pertencem todas as criaturas por Mim criadas e redimidas, e de tudo o
que sou Rei, há de ser Ela legítima e suprema Rainha. O Espírito Santo prosseguiu:
Pelo título de Esposa Minha, única e eleita, a que fielmente correspondeu, se
Lhe deve também a Coroa de Rainha por toda a eternidade. MCD-3-778
778 - Ditas estas razões, as Três Divinas Pessoas puseram
na cabeça de Maria Santíssima uma coroa de glória de tão novo resplendor e
valor, o qual não se viu antes, nem se verá depois, em pura criatura. Ao
mesmo tempo, saiu uma voz do trono que dizia: Amiga e escolhida entre as
criaturas, Nosso Reino é Teu. És Rainha, Senhora e Superiora dos Serafins, de
todos os Anjos nossos ministros e da universalidade de nossas criaturas.
Atende, manda e reina prosperamente (SI 44,5) sobre elas, que em nosso
consistório supremo Te conferimos império, majestade e senhorio. - Sendo
cheia de Graça, acima de todos, te humilhaste em tua própria estima ao último
lugar; recebe agora o supremo que te é devido e a participação do domínio de
Nossa Divindade sobre tudo o que nossa omnipotência criou. - De Teu real
trono, mandarás até o centro da Terra; com o poder que Te damos, sujeitarás o
inferno e todos seus demónios e moradores; todos temer-te-ão como à suprema
Imperatriz e Senhora daquelas cavernas, morada de nossos inimigos. - Reinarás
sobre a Terra, sobre seus elementos e criaturas. Em Tuas mãos e vontade
entregamos as forças e efeitos de todas as causas, sua atividade, sua
conservação, para que disponhas das influências dos Céus, da chuva das
nuvens, dos frutos da Terra. Tudo distribui por Tua disposição, à qual estará
atenta Nossa Vontade para fazer a Tua. - Serás Rainha e Senhora de todos os
mortais, para mandar e deter a morte e conservar Sua vida. Serás Imperatriz e
Senhora da Igreja militante, Sua Protectora, Advogada, Mãe e Mestra. Serás
especial Patrona dos Reinos Católicos. Se eles e outros fiéis, e todos os
filhos de Adão, de coração te chamarem, servirem e empenharem, os socorrerás
e ajudarás em seus trabalhos e necessidades. - Serás amiga, defensora e
capitã de todos os justos, nossos amigos. A todos consolarás, confortarás e
encherás de bens, conforme a devoção com que te honrarem. - Para tudo
isto, Te fazemos depositária de Nossas riquezas, tesoureira de Nossos bens.
Pomos Em tuas mãos, para os prodigalizar, os auxílios e favores de Nossa
Graça. Nada queremos conceder ao mundo, a não ser por Tua mão, e nada recusaremos
de quanto concederes aos homens. Em Teus lábios derrama-se a Graça (SI 44, 3)
para tudo o que quiseres e ordenares no Céu e na Terra. Em toda a parte, os
Anjos e os homens te obedecerão, porque todas as Nossas coisas são Tuas, como
sempre foste Nossa, e reinarás coNosco para sempre. MCD-3-779
779 - Para execução deste decreto e privilégio concedido à
Senhora do Universo, mandou o Omnipotente a todos os cortesãos do Céu, Anjos
e homens, prestassem obediência a Maria Santíssima, e a reconhecessem por
sua Rainha e Senhora. Esta maravilha teve outro mistério: foi para retribuir
à divina Mãe a veneração e culto que, em Sua profunda humildade, Ela dera aos
santos, quando era viadora e eles Lhe apareciam, - como em toda esta História
fica escrito - não obstante ser Ela Mãe de Deus, mais cheia de Graça e
santidade do que todos os Anjos e santos. Quando a puríssima Senhora era
viadora, e eles compreensores, convinha, para seu maior mérito, que se humilhasse
a todos, e assim dispunha o mesmo Senhor. Agora, porém, estando já na posse
do reino que lhe era devido, era justo que todos lhe dessem culto e
veneração, reconhecendo-se inferiores e vassalos Seus. Assim o fizeram,
naquele felicíssimo estado, onde todas as coisas se colocam na Sua perfeita
ordem e proporção. Os espíritos angélicos e as almas dos santos prestam este
reconhecimento, no modo como adoram [culto de latría] ao Senhor, com
temor, culto e reverência, dando-a à Divina Mãe na devida proporção. Os
santos que estavam em corpo no Céu, prostraram-se, venerando com actos
corporais à Sua Rainha. Estas homenagens, e a coroação da Imperatriz das
alturas, foram de admirável glória para Ela, de novo gozo e júbilo para os
santos e complacência para a Santíssima Trindade. Em tudo, foi este dia
festivo e de nova glória acidental para o Céu. Os que mais a sentiram foram:
Seu castíssimo esposo São José, São Joaquim e Santa Ana, os parentes e mais
íntimos da Rainha, especialmente os seus mil Anjos da guarda. MCD-3-780
780 - No peito da grande Rainha, em seu glorioso corpo se
manifestou aos santos a figura de um pequeno e translúcido globo, de singular
beleza e resplendor, que lhes causou especial admiração e alegria. É a recompensa e
o testemunho de haver guardado em Seu peito o Verbo incarnado e sacramentado
como em digno sacrário, de O ter recebido tão pura e santamente sem sombra
nem imperfeição alguma, mas com suma devoção e reverência, como jamais
conseguiu nenhum dos outros santos. Sobre os demais prémios e coroas,
correspondentes às suas virtudes e incomparáveis obras, nada posso dizer,
para dignamente os explicar. Remeto-o à visão beatífíca, onde cada qual o
conhecerá, segundo merecer por suas obras e devoção. No capítulo 19 disse que
o trânsito de nossa Rainha ocorreu a treze de Agosto. Sua ressurreição,
assunção e coroação sucedeu no domingo, dia quinze, no qual é celebrada na
santa Igreja. Seu sagrado corpo esteve no sepulcro trinta e seis horas, como
o de Seu Filho Santíssimo, porque Seu trânsito e ressurreição também foram
nas mesmas horas que as d'Ele. O cálculo dos anos ficou exposto acima, onde
escrevemos que esta maravilha sucedeu no ano cinquenta e cinco do Senhor,
entrando neste ano os meses que vão do nascimento do Senhor até quinze de
Agosto. MCD-3-781
781 - Deixamos nossa grande Senhora à destra de seu Filho
Santíssimo, reinando pelos séculos dos séculos. Voltemos agora aos Apóstolos
e discípulos que, inconsoláveis, continuavam velando o sepulcro de Maria
Santíssima no vale de Josafá. São Pedro e São João, os que mais continuamente
ali permaneceram, perceberam, ao terceiro dia, que a música celestial havia
cessado. Iluminados pelo Espírito Santo, deduziram que a Mãe Puríssima teria
ressuscitado e sido levada ao Céu, em corpo e alma, como seu Filho
Santíssimo. Discutiram este parecer, confirmando-se nele. São Pedro, como
chefe da Igreja, determinou que esta verdade e prodígio fosse notória e
provada pelas mesmas testemunhas da morte e enterro da Mãe do Senhor. Para
tanto, no mesmo dia, reuniu os Apóstolos, discípulos e outros fiéis junto ao
sepulcro. Apresentou-lhes as razões da suposição que todos faziam, e a
conveniência de manifestar à Igreja aquela maravilha que, em todos os
séculos, seria venerável e de tanta glória para o Senhor e Sua Mãe Santíssima.
Todos aprovaram o parecer do Vigário de Cristo, e por Sua ordem afastaram a
pedra que cerrava o sepulcro. Entrando para examiná-lo, encontraram-no vazio,
sem o sagrado corpo. Sua túnica estava estendida como quando o cobria,
provando que o corpo atravessara a túnica e a pedra, sem movê-las nem
abri-las. São Pedro tomou a túnica e a toalha, venerou-as com todos os
presentes que ficaram certificados da Ressurreição e Assunção de Maria
Santíssima ao Céu. Entre alegria e sentimento, celebraram com afectuosas
lágrimas esta misteriosa maravilha, cantando salmos e hinos em louvor e
glória do Senhor e de Sua Bem-Aventurada Mãe. MCD-3-782
782 - Suspensos pela admiração e saudade, olhavam o
sepulcro, sem ânimo de se retirar. Desceu, então, um Anjo do Senhor e lhes
disse: Homens galileus, porque vos admirais e ficais aí? Vossa e nossa Rainha
vive em corpo e alma no Céu, e nele reina para sempre com Cristo. Ela me
envia para vos confirmar esta verdade, e vos recomendar novamente a Igreja, a
conversão das almas e propagação do Evangelho. Quer que volteis logo a esse
ministério e, da glória, cuidará de vós. Com esta mensagem, os Apóstolos se
reanimaram. Em suas peregrinações sentiram a protecção da Rainha e, ainda
mais, na hora do martírio, porque então apareceu a cada um e apresentou suas
almas ao Senhor. Outras coisas que se referem sobre o trânsito e Ressurreição
de Maria Santíssima não me foram manifestadas, pelo que não as escrevo. Em
toda esta divina História, não tive outro empenho, senão em dizer somente o que
me foi ensinado e mandado escrever. Doutrina - MCD-3-783
783 - Minha filha, se alguma coisa pudesse diminuir o gozo
da suma felicidade e glória que possuo; se com ela pudesse sentir alguma pena,
sem dúvida a teria muito grande, vendo a Igreja e o resto do mundo no
aflitivo estado em que se encontram hoje, apesar dos homens saberem que Me
têm no Céu por Mãe, Advogada e Protetora para remediá-los, socorrê-los e
encaminhá-los à vida eterna. … MCD-3-784
784 - … constituindo-me Sua Mãe, Amparo, Protectora e
Advogada, e cumprindo Eu, pontual e generosamente, estes ofícios. MCD-3-785
785 - … Lembra-te da palavra que tantas vezes deste ao
Senhor e a seus Anjos. Todos te manifestamos nossa vontade de que sejas como
um deles. Vive e procede como eles, participando, na carne mortal, das
condições e operações angélicas, e mantendo com eles conversação e tracto com
estes espíritos puríssimos. Assim como eles se comunicam entre si, e os
superiores ilustram e informam os inferiores, assim te ilustrem e informem
sobre as perfeições de teu Amado, e te comuniquem a Luz que necessitas para o
exercício de todas as virtudes, principalmente a senhora delas, a Caridade, e
assim te inflames no Amor de teu doce Senhor e de teu próximo. A este estado
deves aspirar com todas tuas forças. Que o Altíssimo te ache digna do
cumprimento de Sua Santíssima Vontade, e possa servir-Se de ti para tudo o
que desejar. Sua destra poderosa te dê Sua Bênção eterna, te mostre a alegria
de Sua Face e te dê a Paz. Procura tu não desmerecê-la. |
MCD-3-777 777 - Colocada María santísima en este lugar y trono
eminentísimo, declaró el Señor a los cortesanos del cielo los privilegios de
que gozaba por aquella majestad participada. Y la persona del Eterno Padre,
como primer principio de todo, hablando con los Ángeles y Santos, dijo:
Nuestra hija María fue escogida y poseída de nuestra voluntad eterna entre
todas las criaturas y la primera para nuestras delicias y nunca degeneró del
título y ser de hija que le dimos en nuestra mente divina, y tiene derecho a
nuestro reino, de quien ha de ser reconocida y coronada por legítima Señora y
singular Reina.— El Verbo humanado dijo: A mi madre verdadera y natural le
pertenecen todas las criaturas que por mí fueron criadas y redimidas, y de
todo lo que yo soy Rey ha de ser ella legítima y suprema Reina.— El Espíritu
Santo dijo: Por el título de Esposa mía, única y escogida, a que con
fidelidad ha correspondido, se le debe también la corona de Reina por toda la
eternidad. MCD-3-778 778 - Dichas estas
razones, las tres divinas personas pusieron en la cabeza de María santísima
una corona de gloria de tan nuevo resplandor y valor, cual ni se vio antes ni
se verá después en pura criatura. Al mismo tiempo salió una voz del trono que
decía: Amiga y escogida entre las criaturas, nuestro reino es tuyo; tú eres
Reina, Señora y Superiora de los serafines y de todos nuestros ministros los
Ángeles y de toda la universidad de nuestras criaturas. Atiende, manda y
reina prósperamente (Sal 44, 5) sobre ellas, que en nuestro supremo
consistorio te damos imperio, majestad y señorío. Siendo llena de gracia
sobre todos, te humillaste en tu estimación al inferior lugar; recibe ahora
el supremo que se te debe y el dominio participado de nuestra divinidad sobre
todo lo que fabricaron nuestras manos con nuestra omnipotencia. Desde tu real
trono mandarás hasta el centro de la tierra, y con el poder que te damos
sujetarás al infierno y todos sus demonios y moradores; todos te temerán como
a suprema Emperatriz y Señora de aquellas cavernas y moradas de nuestros
enemigos. Reinarás sobre la tierra y todos los elementos y sus criaturas. En
tus manos y en tu voluntad ponemos las virtudes y efectos de todas las
causas, sus operaciones, su conservación, para que dispenses de las
influencias de los cielos, de la lluvia de las nubes y de los frutos de la
tierra; y de todo distribuye por tu disposición, a que estará atenta nuestra
voluntad para ejecutar la tuya. Serás Reina y Señora de todos los mortales
para mandar y detener la muerte y conservar su vida. Serás Emperatriz y
Señora de la Iglesia militante, su Protectora, su Abogada, su Madre y su
Maestra. Serás especial Patrona de los Reinos Católicos; y si ellos y los
otros fieles y todos los hijos de Adán te llamaren de corazón y te sirvieren
y obligaren, los remediarás y ampararás en sus trabajos y necesidades. Serás
amiga, defensora y capitana de todos los justos y amigos nuestros, y a todos
los consolarás y confortarás y llenarás de bienes conforme te obligaren con
su devoción. Y para esto te hacemos depositaría de nuestras riquezas,
tesorera de nuestros bienes, ponemos en tu mano los auxilios y favores de
nuestra gracia para que los dispenses, y nada queremos conceder al mundo que
no sea por tu mano y no queremos negarlo si lo concedieres a los hombres. En
tus labios está derramada la gracia (Sal 44, 3) para todo lo que quisieres y
ordenares en el cielo y en la tierra, y en todas partes te obedecerán los
ángeles y los hombres, porque todas nuestras cosas son tuyas como tú siempre
fuiste nuestra, y reinarás con nosotros para siempre. MCD-3-779 779 - En ejecución de este
decreto y privilegio concedido a la Señora del universo, mandó el Omnipotente
a todos los cortesanos del cielo, ángeles y hombres, que todos prestasen la
obediencia a María santísima y la reconociesen por su Reina y Señora. Esta
maravilla tuvo otro misterio, y fue recompensar a la divina Madre la
veneración y culto que con profunda humildad había dado ella a los santos
cuando era viadora y se aparecían, como en toda esta Historia queda escrito,
siendo ella Madre del mismo Dios y llena de gracia y santidad sobre todos los
Ángeles y Santos. Y aunque, por ser ellos comprensores cuando la purísima
Señora era viadora, convenía para su mayor mérito que se humillase a todos,
que así lo ordenaba el mismo Señor, pero ya que estaba en la posesión del
reino que se le debía era justo que todos le diesen culto y veneración y se
reconociesen vasallos suyos. Así lo hicieron en aquel felicísimo estado donde
todas las cosas se reducen a su orden y proporción debida. Este
reconocimiento y veneración y adoración hicieron los espíritus angélicos y
las almas de los santos, al modo que adoraron [culto de latría] al Señor con
temor, dando respectivamente veneración [culto de hiperdulía] a su divina
Madre. Los Santos que estaban en cuerpo en el cielo se postraron y veneraron
[con culto de hiperdulía] con acciones corpóreas a su Reina. Y todas estas
demostraciones y coronación de la Emperatriz de las alturas fueron de
admirable gloria para ella y de nuevo gozo y júbilo para los Santos y
complacencia de la Beatísima Trinidad, y en todo fue festivo este día y de
nueva y accidental gloria para el cielo. Los que más la percibieron fueron su
esposo castísimo San José, San Joaquín y Santa Ana y todos los demás
allegados a la Reina, y en especial los mil Ángeles de guarda. MCD-3-780 780 - En el pecho de la
gran Reina en su glorioso cuerpo se manifestó a los Santos una forma de un
pequeño globo o viril de singular hermosura y resplandor, que les causó y les
causa especial admiración y alegría. Y esto es como premio y testimonio de
haber depositado, como en sagrario digno, en su pecho al Verbo Encarnado
Sacramentado y haberle recibido tan digna, pura y santamente, sin defecto ni
imperfección alguna, pero con suma devoción, amor y reverencia, a que no
llegó ninguno de los otros Santos. En los demás premios y coronas
correspondientes a sus virtudes y obras sin igual, no puedo hablar cosa digna
que lo manifieste, y así lo remito a la vista beatífica, donde cada uno lo
conocerá como por sus obras y devoción lo mereciere. En el capítulo 19 pasado
dije (Cf. supra n. 742) cómo el tránsito de nuestra Reina fue a trece de
agosto. Su resurrección, asunción y coronación sucedió domingo a quince, en
el que la celebra la Santa Iglesia. Estuvo su sagrado cuerpo en el sepulcro
otras treinta y seis horas como el de su Hijo santísimo, porque el tránsito y
resurrección fue a las mismas horas. El cómputo de los años queda ajustado
arriba, donde dije que esta maravilla sucedió al año del Señor de cincuenta y
cinco, entrando este año los meses que hay desde el nacimiento del mismo
Señor hasta los quince de agosto. MCD-3-781 781 - Dejamos a la gran
Señora a la diestra de su Hijo santísimo reinando por todos los siglos de los
siglos. Volvamos ahora a los Apóstoles y discípulos que sin enjugar sus
lágrimas asistían al sepulcro de María santísima en el valle de Josafat. San
Pedro y San Juan, que fueron los más perseverantes y continuos, reconocieron
el día tercero que la música celestial había cesado, pues ya no la oían, y
como ilustrados con el Espíritu divino coligieron que la purísima Madre sería
resucitada y levantada a los cielos en cuerpo y alma como su Hijo santísimo.
Confirieron este dictamen, confirmándose en él, pero San Pedro como cabeza de
la Iglesia determinó que de esta verdad y maravilla se tomase el testimonio
posible, que fuese notorio a los que fueron testigos de su muerte y entierro.
Para esto juntó a todos los Apóstoles y discípulos y otros fieles a vista del
sepulcro, a donde el mismo día los llamó. Propúsoles las razones que tenía
para el juicio que todos hacían y para manifestar a la Iglesia aquella
maravilla que en todos los siglos sería venerable y de tanta gloria para el
Señor y su beatísima Madre. Aprobaron todos el parecer del Vicario de Cristo
y con su orden levantaron luego la piedra que cerraba el sepulcro, y llegando
a reconocerle le hallaron vacío y sin el sagrado cuerpo de la Reina del
cielo, y su túnica estaba tendida como cuando la cubría, de manera que se
conocía había penetrado la túnica y lápida sin moverlas ni descomponerlas.
Tomó San Pedro la túnica y toalla, venero él y todos los demás, quedando
certificados de la resurrección y asunción de María santísima a los cielos, y
entre gozo y dolor celebraron con dulces lágrimas esta misteriosa maravilla y
cantaron salmos e himnos en alabanza y gloria del Señor y de su beatísima
Madre. MCD-3-782
782
- Pero con la admiración y cariño estaban todos suspensos y mirando al
sepulcro sin poder apártase de él, hasta que descendió y se les manifestó un
Ángel del Señor que les habló y dijo: Varones galileos, ¿qué os admiráis y
detenéis aquí? Vuestra Reina y nuestra ya vive en alma y cuerpo en el Cielo y
reina en él para siempre con Cristo. Ella me envía para que os confirme en
esta verdad y os diga de su parte que os encomienda de nuevo la Iglesia y
conversión de las almas y dilatación del Evangelio, a cuyo ministerio quiere
que volváis luego, como lo tenéis encargado, que desde su gloria cuidará de
vosotros.—Con estas nuevas se confortaron los Apóstoles, y en las
peregrinaciones reconocieron su amparo, y mucho más en la hora de sus
martirios; porque a todos y a cada uno les apareció en ellos y presentó sus
almas al Señor. Otras cosas que se refieren al tránsito y resurrección de
María santísima no se me han manifestado, y así no las escribo, ni en toda
esta divina Historia he tenido más elección que decir lo que se me ha
enseñado y mandado escribir. Doctrina - MCD-3-783
783
- Hija mía, si alguna cosa pudiera aminorar el gozo de la suma felicidad y
gloria que poseo y si con ella pudiera admitir alguna pena, sin duda me la
diera grande ver a la Santa Iglesia y lo restante del mundo en el trabajoso
estado que hoy tiene, sabiendo los hombres que me tienen en el Cielo por
Madre, Abogada y Protectora suya, para remediarlos y socorrerlos y
encaminarlos a la vida eterna. … MCD-3-784
784
- … señalándome por su Madre, Amparo, Protectora y Abogada, y cumpliendo yo puntual
y copiosamente con estos oficios. … MCD-3-785
785
- … Acuérdate de las palabras que tantas veces has dado al Señor y a sus
Ángeles, y todos te hemos manifestado nuestra voluntad de que seas, vivas y
obres como uno de ellos, y participes en carne mortal de las condiciones y
operaciones de ángel y tu conversación y trato sea con estos espíritus
purísimos; y como ellos se comunican unos a otros entre sí mismos, como se
ilustran e informan los superiores a los inferiores, así te ilustren e
informen de las perfecciones de tu Amado y de la luz que necesitas para el
ejercicio de todas las virtudes, y principalmente para la señora de ellas,
que es la caridad con que te enciendas en amor de tu dulce Dueño y de los
prójimos. A este estado debes aspirar con todas tus fuerzas para que el
Altísimo te halle digna para hacer en ti su santísima voluntad y servirse de
ti en todo lo que desea. Su diestra todopoderosa te dé su bendición eterna,
te manifieste la alegría de su cara y te dé paz; procura tú no desmerecerla. |
< CAPÍTULO 23 |
Espanhola |
Brasileira |
Pdf Esp. |
Confissão de louvor e acção de graças que eu,
a menor dos mortais, Sor Maria de Jesus fiz ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima,
por haver escrito esta divina História, com o magistério da mesma Senhora. Nº
786 a 791 |
1484 |
T4-409 |
1575 |
Epílogo
- Junta-se uma carta em que se dirige às religiosas do seu convento. Nº 792 a
809 |
1487 |
T4-413 |
1578 |
O seguinte texto
é uma tradução livre para brasileiro, não fiel ao estilo erudito original
espanhol.
MCD-3-803 Epílogo - 803 - … Pobres, desamparados, ignorantes,
pecadores, grandes, pequenos, fracos, enfermos e todos os filhos de Adão, de qualquer
estado, condição e sexo; prelados, príncipes e súbditos, ouvi desde o Oriente
ao Poente e de um polo a outro; vinde para vossa salvação, à minha liberal e
infinita providência, pela intercessão d'Aquela que deu carne humana ao
Verbo. Vinde, que se acaba o tempo e as portas serão fechadas, pois vossos
pecados puseram cadeados na misericórdia. Vinde depressa, que só esta
intercessão detém a justiça, e só ela tem poder, para pedir e obter vossa
salvação. MCD-3-804
804 - Depois desta voz vinda do trono, vi que, do Ser
divino, quatro globos luminosos e semelhantes a refulgentíssimos cometas,
espalhavam-se pelas quatro partes do mundo. Foi-me dado a entender que,
nestes últimos séculos, o Senhor queria enaltecer e dilatar a glória de Sua
Mãe Santíssima e manifestar ao mundo seus milagres e ocultos sacramentos.
Estavam reservados, em Sua providência, para o tempo de mais necessidade, a
fim de se valerem do socorro, amparo e poderosa intercessão de nossa grande
Rainha e Senhora. Vi, porém, que logo se levantou da Terra um dragão
monstruoso e abominável, com sete cabeças. Do abismo saíram outros muitos que
o seguiam, e todos puseram-se a rodear o mundo. Procuravam e marcavam certas
pessoas, para delas se servirem na oposição aos desígnios do Senhor, procurando
impedir a glória de Sua Mãe Santíssima e os benefícios que, por Sua mão,
estavam preparados para o mundo. O astuto dragão e seus sequazes, procuravam
espalhar fumaça e veneno para obscurecer, desviar e infectar os homens, a fim
de não buscarem e solicitarem o remédio das suas calamidades, por intercessão
da Santíssima Mãe de misericórdia, e não lhe dar a glória que lhes atrairia
Sua protecção. MCD-3-805
805 - Afligi-me com esta visão dos dragões infernais, e
logo vi que no Céu se preparavam dois exércitos bem ordenados para
combatê-los. Um compunha-se da Rainha e dos santos, e o outro de São Miguel e
seus Anjos. Conheci que, de ambas as partes, a batalha seria renhida, mas
como a justiça, a razão e o poder estão do lado da Rainha do mundo, não havia
o que temer no combate. Não obstante, a malícia dos homens enganados pelo
dragão infernal, pode estorvar muito os altíssimos desígnios do Senhor pela
nossa Salvação e vida eterna. Como, de nossa parte, é necessária nossa livre
vontade, com esta a perversidade humana pode resistir à bondade divina.
Pertencendo esta empresa à Rainha e Senhora de todos, era justo que os filhos
da Igreja a tomassem como sua, e às religiosas desta casa cumpre esta
obrigação ainda mais de perto. Somos filhas e primogénitas desta grande Mãe,
militamos sob Seu nome e sob o primeiro de seus privilégios, Sua Conceição
Imaculada, e somos continuamente favorecidas por Sua piedade matemal. MCD-3-806 806 - … Vi que a
pessoa do Pai tirava, como do peito de seu ser infinito e imutável, um livro belíssimo
de grande valor e riqueza, mais do que se pode pensar, mas fechado.
Entregando-o ao Verbo, lhe disse: Este livro e tudo o que contém é Meu, de
Meu beneplácito e agrado. Recebeu-o Cristo, nosso Salvador com muita estima e
apreço, e como apertando-o ao peito, confirmaram-no o Verbo divino e o
Espírito Santo. Em seguida, entregaram-no a Maria Santíssima que o tomou nas
mãos, com incomparável agrado e prazer. … MCD-3-807 807 - … Vi que era
Sua História e vida santíssima que eu escrevera, em Sua própria redacção e
capítulos. … (Voltar) MCD-3-808
808 - … vi como do ser de Deus, na Pessoa do Pai,
erguia-se uma árvore de imensa grandeza e formosura. A um lado estava Cristo
nosso Salvador, no outro Sua Mãe Santíssima, e a árvore entre ambos. Nas
folhas desta árvore estavam escritos todos os mistérios da Incarnação, Vida,
Morte e obras de Cristo, nosso bem, mais os da vida e privilégios de Sua Mãe
Santíssima. Entendi cada um, em particular, e todos em conjunto, como os
deixo escritos. … Esposa do
Altíssimo, sê a primeira a colher fartamente, pois tens tão próxima esta
árvore da vida. Seja este o fruto do trabalho em o ter escrito, e o
agradecimento de te haver sido manifestado. Clama ao Omnipotente para que
todos os filhos de Adão o conheçam, aproveitem a oportunidade e louvem ao
Altíssimo pelas Suas maravilhas. MCD-3-809
809 - … Acabei de escrever esta divina História e Vida de Maria
Santíssima, pela segunda vez, a seis de Maio do ano de mil seiscentos e
sessenta, dia da Ascensão de Cristo, nosso Senhor. Suplico às religiosas
desta comunidade, não permitirem que este original seja levado para fora do
convento. Se for necessário para exame e censura, dêem uma cópia. Se o
pedirem para conferir com o original, só dêem um livro cada vez, pedindo a
devolução de cada um. Estas medidas visam evitar muitos inconvenientes, e são
vontade de Deus e da Rainha do Céu. |
Epílogo -
MCD-3-803 803 - … Pobres, desvalidos,
ignorantes, pecadores, grandes, pequeños, enfermos, flacos y todos los hijos
de Adán, de cualesquiera estados, condiciones y sexos, prelados, príncipes e
inferiores, oíd todos desde el oriente al poniente y desde el uno al otro
polo; venid por vuestro remedio a mi liberal e infinita providencia por la
intercesión de la que dio carne humana al Verbo. Venid, que se acaba el
tiempo y se cerrarán las puertas, porque vuestros pecados echan candados a la
misericordia. Venid luego y daos prisa, que sola esta intercesión los detiene
y sola ella es poderosa para solicitar vuestro remedio y alcanzarle. MCD-3-804
804
- Tras de esta voz del trono vi que del mismo Ser divino salían cuatro globos
de admirable luz y como unos cometas refulgentísimos se derramaban por las
cuatro partes del mundo. Y luego se me dio a entender que en estos últimos
siglos quería el mismo Señor engrandecer y dilatar la gloria de su beatísima
Madre y manifestar al mundo sus milagros y ocultos sacramentos, reservados
por su providencia para el tiempo de su mayor necesidad y que en ella se
valga del socorro, amparo y poderosa intercesión de nuestra gran Reina y
Señora. Pero vi luego que de la tierra se levantaba un Dragón muy disforme y
abominable, con siete cabezas, y de lo profundo salían otros muchos que le
seguían, y todos rodearon al mundo, buscando y señalando algunas personas
para valerse de ellas y oponerse a los intentos del Señor y procurar impedir
la gloria de su Madre santísima y los beneficios que por su mano se prevenían
para todo el orbe. Procuraban el astuto Dragón y sus secuaces derramar humo y
veneno, que oscureciese, divirtiese e inficcionase a los hombres, para que no
buscasen y solicitasen el remedio de sus propias calamidades por intercesión
de la dulcísima Madre de Misericordia y que no la diesen la gloria que para
obligarla convenía. MCD-3-805
805
- Causóme justo dolor esta visión de los dragones infernales. Y luego vi que
en el cielo se prevenían y se formaban dos ejércitos bien ordenados para
pelear contra ellos. El un ejército era de la misma Reina y de los Santos, el
otro era San Miguel y sus Ángeles. Conocí que de una y otra parte sería muy
reñida la batalla, pero como la justicia y la razón y el poder están de parte
de la Reina del mundo, no quedaba que temer en esta demanda. Pero la malicia
de los hombres engañados por el Dragón infernal puede impedir mucho los fines
altísimos del Señor, porque en ellos pretende nuestra salvación y vida
eterna; y como de nuestra parte es necesaria nuestra libre voluntad, con ella
puede la perversidad humana resistir a la bondad divina. Y aunque por ser
ésta causa de la Reina y Señora de todos era justo que los hijos de la
Iglesia la tomaran por propia, a las religiosas de esta casa nos toca esta
obligación más de cerca, porque somos hijas y primogénitas de esta gran Madre
y militamos debajo de su nombre y del primero de sus privilegios y dones que
recibió en su Concepción Inmaculada, y sobre todo esto nos hallamos tan
favorecidas de su piedad maternal. MCD-3-806
806
- … Y vi que la persona del Padre sacaba como del pecho de su ser infinito e
inmutable un libro hermosísimo de gran estimación y riqueza, más que se puede
pensar y ponderar, pero cerrado, y entregándole al Verbo humanado le dijo:
Este libro y todo lo que en él se contiene es mío y de mi beneplácito y
agrado.—Recibióle Cristo nuestro Salvador con mucha estimación y aprecio, y
como llegándole a su pecho confirmaron lo mismo el Verbo divino y el Espíritu
Santo. Y luego le entregaron en manos de María santísima, que lo recibió con
incomparable agrado y gusto. … MCD-3-807
807
- … Hícelo y hallé que era su misma Historia y vida santísima que yo había
escrito, con su mismo orden y capítulos. … MCD-3-808
808
- … vi que del mismo ser de Dios, como por la persona del Padre, se levantaba
un árbol de inmensa grandeza y hermosura. A un lado y otro estaba Cristo
nuestro Salvador y su beatísima Madre, y el árbol entre los dos. En las hojas
de este árbol estaban escritos todos los misterios y sacramentos de la
encarnación, vida, muerte y obras de Cristo nuestro bien y todos los de la
vida y privilegios de su Madre santísima; y cada uno en particular y todos en
común los entendí yo como los dejo escritos. … Esposa del Altísimo,
coge tú con abundancia la primera, pues tienes tan cerca este árbol de la
vida. Sea éste el fruto de tu trabajo en haberle escrito y el agradecimiento
de habértelo manifestado, y clama al Omnipotente para que todos los hijos de
Adán le conozcan y logren la ocasión en el tiempo que les toca y alaben al Muy
Alto en sus maravillas. MCD-3-809
809 - … Acabé de escribir esta
divina Historia y Vida de María santísima la segunda vez a seis de mayo del
año mil seiscientos y sesenta, día de la Ascensión de Cristo nuestro Señor. Suplico
a las religiosas de esta comunidad no consientan que les falte este original
del convento; y que si fuere necesario para el examen y censura, den un
traslado; y si le pidieren para concordar el traslado con el original, no le
den sino de libro en libro, volviendo a cobrar cada uno, por evitar muchos
inconvenientes y por ser voluntad de Dios y de la Reina del cielo. |
● CONCLUSÕES ● ▲
Depois de tomar
conhecimento de todos estes Episódio Maravilhosos da Vida da Virgem Maria,
fica-se a compreender melhor o Papel que Ela desempenha na História da
Salvação, na História da Igreja e dos Povos.
Um manancial de
Graça oculto até o século XVII, e muito pouco divulgado durante esta nossa tão
conturbada época contemporânea, pode funcionar, para quem quiser, como uma
verdadeira Escola de Santidade no caminho da Pátria Celestial.
A simples leitura
desta Obra, que aconselho que seja feita na Sua íntegra, desperta em nós vivos
sentimentos de Amor a Deus, à Virgem Mãe e a toda a humanidade, a quem Ela tão
zelosamente amou e serviu durante toda a Sua vida, de uma forma tão humilde,
que nos enche de espanto e admiração.
Seja a Virgem
Maria a nossa Mestra da Sabedoria Divina, das Suas Virtudes, da Sua Humildade,
para que através do Poder de Intercessora que Lhe foi concedido por Deus,
possamos alcançar a Vida Eterna. Amen.
João
Bianchi. †
sD