MONARQUIA versus REPÚBLICA

 

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema Global do

MONARQUIA versus REPÚBLICA

ÍNDICE 

 O que é a Monarquia

 Como nasceu a Monarquia

 Como foi congeminada a República

 Monarquia versus República

 O que são as Monarquias contemporâneas

A Realeza Portuguesa

As Monarquias Europeias

Inglaterra

Holanda

Luxemburgo

Dinamarca

 A Monarquia nas Sagradas Escrituras

 A Monarquia nas Revelações Privadas

 A Monarquia versus Teocracia

 Conclusão

 

 

 

 O que é a Monarquia

A Monarquia é o mais antigo regime político em vigor, e caracteriza-se pelo seu governo que tem por chefe um Monarca, Rei, Príncipe ou Grão-duque, que detém e exerce todo o Poder de modo hereditário e vitalício.

 

 Como nasceu a Monarquia

A Monarquia foi uma forma de exercer o Poder, nascida do desenvolvimento natural da Família. Não foi um regime inventado ou teorizado pelos homens.

Na Família, quem detém o poder máximo é o Pai ou, o ainda hoje apelidado de, Cabeça de Casal. As Famílias cresceram e deram lugar às Tribos, passando, os Pais a Chefes Tribais. As Tribos cresceram e passaram a Povos e os Chefes Tribais passaram a Monarcas ou Reis.

                                                                                 

Família

Tribo

Povo

    Pai

Chefe

 Rei

Assim sendo, a Monarquia aparece como um devir natural da Criação Divina do Homem e do núcleo fundamental da sociedade - a Família. Pode-se afirmar, sem errar, que A Monarquia já estava implícita nos primórdios da humanidade e do seu harmónico desenvolvimento.

Por esta razão, vemos que Deus falou em primeiro lugar a Adão, depois falou a Abraão e a Jacob, os Pais e Chefes das Tribos de Israel. Depois, no centro e coração da História humana, dá-se a Vinda de Jesus Cristo, que é tornado o Cristo Rei do Universo. A partir de Cristo Rei, Deus quer que as nações continuem a ser dirigidas pelos Reis, tal como o foram no passado, mas a partir daí, inspirados por Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que se imolou e tirou o pecado do mundo, a quem foi dado todo o Poder sobre a Terra.

Foi assim que São João viu o futuro, nas suas visões descritas no Apocalipse.

Apocalipse 5,11-13

11 Na minha visão ouvi também, ao redor do trono, dos Animais e dos Anciãos, a voz de muitos anjos, em número de miríades de miríades e de milhares de milhares,

12 bradando em alta voz: Digno é o Cordeiro imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor.

 13 E todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo que contêm, eu as ouvi clamar: Àquele que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos.

Depois de Deus Pai ter entronizado Jesus, Cristo Rei, há um longo interregno, até Deus falar de novo a um Rei terreno, tal como tinha falado a Abraão e Jacob, aqueles que haviam de fundar as Tribos de Israel, das quais nasceria um Povo mais numeroso que as areias do mar.

Deus só voltou a falar a um Rei, sensivelmente a meio da história humana pós-Cristã, quando estava para nascer a Nação de Portugal, aquela que havia de dar Novos mundos ao Mundo, cruzando todos os mares na Era dos Descobrimentos. Dom Afonso Henriques foi o feliz contemplado por esta Divina escolha e para a Missão de expulsar os inimigos da Fé Católica da Península Ibérica, de onde haviam de partir, mais tarde, os valorosos navegadores e companhias religiosas para expandir a Fé Católica pelos Cinco Continentes.

Dom Afonso Henriques

Aparição de Jesus a D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.

Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.

 

Saíu fora da tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada saíu fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um esplendor formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior. No meio dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor do mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em figura de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária, e estar levantada da terra quási dez côvados.

Com o espanto de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do Salvador, pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço se prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor por seus vassalos, e disse:

«Que merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me enriquecer com mercê tão soberana?

Se o fazeis por me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade, e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».

O Senhor então com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:

«Não te apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração nesta empresa, e fundar os princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da fé católica. Tua gente acharás pronta para a guerra, e com grande ânimo pedir-te-á que com título de rei comeces esta batalha; não duvides de o aceitar, mas concede livremente a petição porque eu sou o fundador e destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas. E porque teus descendentes conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as tuas armas do preço com que comprei o género humano (as cinco Chagas e os trinta dinheiros), o daquele por que fui comprado dos judeos, e ficará este reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».

O infante D. Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e, adorando ao Senhor, lhe disse:

«Em que merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e, se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».

A tudo deu o Senhor resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os olhos de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e segadores, para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.

Com isto desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua tenda.

Que eu saiba, foi esta a única Aparição de Jesus a um Rei Católico. E, também, que eu saiba, nunca houve Aparições a presidentes da república…

 

 Como foi congeminada a República

A República foi congeminada no Inferno e foi parida pela bela dupla Diabo / Maçonaria.

A República, esta sim, foi teorizada pelo homem e inspirada por satanás, e é o que se contrapõe, hoje em dia, à Monarquia.

A República só aparece na Roma Antiga. É de certa maneira o grito, de revolta de Lúcifer contra Deus, “noserviam” que tem ecoado nas sucessivas sociedades políticas através da história.

A República é um regime político no qual o chefe supremo, o Presidente, é eleito pelo Povo, e não é um herdeiro natural da Criação e da Vontade Divinas, mas sim, é um sucedâneo disforme e malparido, criado pelo demónio, para se opor à Lei Natural instituída por Deus.

A República aparece na história humana como o oposição infernal à Família e à Monarquia. O símbolo escolhido pelos Republicanos para representar a República, foi a Ceres, uma deusa da mitologia romana. Ou seja, uma Falsa Deusa, ou seja, uma filha do Diabo, como não podia deixar de ser, com a cara e o corpo de uma linda mulher, para disfarçar a carantonha de quem lhe está por detrás.

Parece que por detrás de cada uma das ratoeiras do demónio para enganar a humanidade, Deus impõe-lhe limites na escolha dos nomes, como que a deixar uma pista para o Seu Povo poder identificar a sua procedência, como gato escondido com rabo de fora… Senão, vejamos:

Democracia  ð  Demo-cracia ou Demoniocracia

República    ð  Ré-pública    ou Relespública    ou  Ralépública

Ceres, uma filha do Diabo

Apesar dos desígnios Divinos de que o mundo fosse dirigido por Reis sábios e santos, sob a égide de Jesus Cristo, bem sabemos que, infelizmente, não foram aqueles desígnios Divinos que vingaram, mas sim as maquinações diabólicas de satanás, o príncipe do mundo, urdidas em permanentes Conciliábulos infernais.

Se a Monarquia surgiu como o desenvolvimento natural da Família, o demónio, seguindo os seus instintos destruidores e maléficos, tinha que contrariar a Monarquia e destruir a Família. Para isso e como seu reles pleito, criou a República, como regime alternativo à Monarquia, além de propor e fomentar costumes devassos e todo o tipo de pecados depravados e lascivos na tentativa de destruir a Família.

Quanto à República, se mal começou, em pior se tornou através da história, implantada a partir da Revolução Francesa e suportada pela Maçonaria nascente.

A República tornou-se de um regime revoltoso, dada a sua procedência contestatária, num regime abominável, tentando por todos os meios retirar o comando das mãos de Deus e levar os governantes e governados à perdição eterna, através do descalabro moral, da disseminação de costumes dissolutos, dos vícios, da luta selvagem pelo poder, das negociatas infames, da exploração e da Corrupção.

De República passou a Relespública.

 

 

 

 Monarquia versus República

Já para não falar nos desígnios Divinos, há uma diferença abissal entre um Rei e um presidente republicano, pois enquanto o Rei é um homem educado desde criança para dirigir um país e servir a Deus e o Povo, já um presidente republicano, pode ser um simples burgesso maçónico à busca do poder e da glória passageiros e dos benefícios que lhe estão associados. Bem sabem os políticos que a República se sustenta pela força dissimulada, da demo-cracia, da mentira, e sobrevive da Corrupção e da exploração.

Acompanhando a degeneração social generalizada, as Monarquias também se foram degradando com os permanentes ataques desencadeados por satanás, na sua incansável luta contra a humanidade.

Na Europa, o velho continente, a matriz do Planeta, existem 34 Países, dos quais só 7 são Monarquias, mas agonizantes…

 

PAÍSES DA EUROPA

 

Nome (Data UE)

Regime

1

Albânia

República Parlamentarista

2

Alemanha (1958)

República Federal

3

Áustria (1995)

República Federal

4

Bélgica (1958)

Monarquia Constitucional

5

Bósnia Herzegovina

República Parlamentarista

6

Bulgária (2007)

República Parlamentarista

7

Chipre (2004)

República presidencialista

8

Croácia (2013)

República Parlamentarista

9

Dinamarca (1973)

Monarquia Constitucional

10

Eslováquia (2004)

República Parlamentarista

11

Eslovénia (2004)

República Parlamentarista

12

Espanha (1986)

Monarquia Constitucional

13

Estónia (2004)

República Parlamentarista

14

Finlândia (1995)

República Parlamentarista

15

França (1958)

República unitária semipresidencialista

16

Grécia (1981)

República Parlamentarista

17

Hungria (2004)

República Parlamentarista

18

Irlanda (1973)

República Parlamentarista

19

Itália (1958)

República Parlamentarista

20

Kosovo

República Parlamentarista

21

Letónia (2004)

República Parlamentarista

22

Lituânia (2004)

República Parlamentarista

23

Luxemburgo (1958)

Monarquia Constitucional

24

Macedónia

República Parlamentarista

25

Malta (2004)

República Parlamentarista

26

Montenegro

República Parlamentarista

27

Países Baixos,

Holanda (1958)

Monarquia Constitucional

28

Polónia (2004)

República Parlamentarista

29

Portugal (1986)

República unitária
semipresidencialista

30

Reino Unido,

Inglaterra (1973)

Monarquia Constitucional Parlamentar

31

República Checa (2004)

República Parlamentarista

32

Roménia (2007)

República semipresidencialista

33

Sérvia

República Parlamentarista

34

Suécia (1995)

Monarquia Constitucional

Até Portugal, que fora escolhido por Jesus, para falar com o seu Rei, e por Nossa Senhora para falar aos Pastorinhos, pois o seu Rei já havia sido assassinado, foi apanhado pelo turbilhão das Relespúblicas.

Em Portugal, os Republicanos implantaram o seu ignominioso regime, através do assassinado do Rei Dom Carlos. Seguidamente, lançaram o país num mar de sangue, com assassinatos e perseguições à Igreja. Tudo foi levado a cabo pela Maçonaria e pela Carbonária. Mas como a implantação da República foi feita pelo martírio sanguinário do seu Rei, Portugal e o seu Povo ainda mereceram do Céu a preferência Divina, que mandou a Sua Embaixatriz, a Virgem Maria, para advertir o mundo dos tempos e guerras difíceis com que seriam confrontados.

Foi nas Aparições de Fátima que foram profetizados os últimos tempos do mundo, os cem anos da visão de Leão XIII, e que antecedem a Vinda Gloriosa de Jesus, para implantar Novos Céus e Nova Terra.

 

 O que são as Monarquias contemporâneas

As Monarquias Europeias contemporâneas, e as suas nobrezas, são uma pálida imagem do que deveriam ser, e do que Deus planeou para elas.

As Monarquias Europeias contemporâneas têm mais de nome do que de funções. Vivem mais dos títulos do que dos cargos. Alhearam-se de governar os seus Povos com Justiça e Paz.

Os Reis perderam o Poder para governarem os seus Povos de acordo com os desígnios Divinos.

A nobreza só vive dos títulos e de alguns privilégios que conseguiram manter a nível económico.

A Obediência a Deus e à Sua Igreja esvaiu-se por completo.

Os Costumes e a Moral Cristã foram jogados fora.

Se bem que as Monarquias são quase uma coisa do passado, o espírito Monárquico ainda está bem vivo, mesmo que muito adulterado e pouco convicto do papel que o Monarca e a Nobreza deveriam ter na sociedade.

A Realeza Portuguesa

Apesar de em Portugal vigorar uma República, pode ser o caso mais evidente e característico do espírito Monárquico, pois SAR Dom Duarte de Bragança, o Rei sem Trono, e a sua Rainha Dona Isabel de Bragança, além de serem Católicos, dão testemunho vivo da sua e são exemplares na sua vida quotidiana. São fiéis e submissos à Vontade de Deus. Apesar do trono lhes ter sido arrebatado pela revolução maçónica que implantou a Relespública em 1910, mantêm a dignidade e a sua disponibilidade para servirem o Povo, seguindo os princípios defendidos pela Igreja Católica.

SAR Dom Duarte e Dona Isabel

Os Reis de Portugal

Desde 1640, em sinal de humildade e submissão aos Desígnios Divinos, o Rei de Portugal Dom João IV, no dia da sua coroação, coroou Rainha de Portugal a Nossa Senhora da Conceição, colocando-lhe a Seus pés a Coroa Real. A partir desse momento histórico, ficou estabelecida como Padroeira de Portugal, e os Reis portugueses nunca mais usaram a Coroa.

 Logo antes do casamento de SAR Dom Duarte de Bragança, um repórter referindo-se à Senhora Dona Isabel como rainha de Portugal, ouviu de sua boca esta frase extraordinária:

«Rainha de Portugal há só uma, que é a Virgem Maria».

Apesar de Portugal viver num regime republicano, foi feito o pedido a SAR Dom Duarte de Bragança que fizesse a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, nos moldes em que tinha sido feita a Consagração de 1975, pelo Presidente da República.

Os contactos foram desenvolvidos no maior segredo e tiveram da parte do Senhor Dom Duarte de Bragança a aceitação imediata e incondicional.

Com pequeninas alterações de pormenor, só foram acrescentadas algumas palavras com o propósito de retirar o poder à Maçonaria e aos erros por ela espalhados, muito em especial o aborto, a eutanásia, o ateísmo e as falsas doutrinas.

A Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria foi feita na Sé Patriarcal de Lisboa, por o Senhor Dom Duarte de Bragança, que ajoelhou frente ao Santíssimo e à imagem da Virgem Maria que lhe fica sobranceira, no dia 8 de Junho de 1998 pelas 15 horas. Nesta Consagração só esteve presente o Grupo dos Seis e o Padre Pedro, pois o Senhor Dom Duarte pediu a presença de um sacerdote.

 Texto da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, feita em 8 de Junho de 1998

 Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus

Santa Maria, Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal, certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como Rei e Monarca desta Nação, Consagro, entrego e confio hoje e para sempre ao Vosso Coração Imaculado e Materno, no meu nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa e Vossa Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos e instituições, todas as formas de vida, todos os quadrantes da palpitação nacional.

Aceitai ó Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para futuro sob a particular protecção do Vosso Maternal Manto, que sempre lhe confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas horas mais difíceis de seus caminhos, livrando-a de todos os vossos inimigos e de seus erros.

Prometemos honrar com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os Portugueses têm por Vós, Mãe do Céu, desde o berço de Portugal como ao longo dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas mãos para a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.

Peço ao Anjo de Portugal, Anjo da Paz, que em 1916 visitou o seu Povo, que nos tome com a Força de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade e da Aliança, com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.

Este foi um grande passo para o cumprimento dos desígnios do Imaculado Coração de Maria em relação a Portugal e para a Vitória do Imaculado Coração de Maria no Mundo, nomeadamente na vitória do “não ao aborto”, no primeiro referendo sobre o assunto feito em Portugal.

Os seus inimigos e seus erros, foram referidos genericamente às forças infernais e em particular à Maçonaria, e aos erros que ela difunde.

Esta Consagração, no próximo futuro, tem de ser reafirmada e vivida por cada Português!

Presentemente, a Nobreza Portuguesa só existe na cabeça de alguns que sonham com os privilégios que teriam, se Portugal fosse de novo uma Monarquia, e de outros, que lutam discretamente pela mudança de regime. Mas quer uns quer os outros, não sabem de todo o que se está a passar, nem o que se vai passar, nem os verdadeiros objectivos pelos quais se deviam bater. Como é evidente, os monárquicos, pertencendo a uma classe mais culta, terão facilidades acrescidas numa actualização do diagnóstico da situação presente e dos objectivos que devem definir, mas neste momento, encontram-se tão anestesiados como o resto da população portuguesa.

Os verdadeiros Monárquicos têm que deixar de pensar em termos da monarquia tradicional que existiu até agora no mundo, e passar a pensar numa Nova Monarquia, a que se referiu Nossa Senhora nas Aparições de La Salette.

Esta Nova Monarquia será o braço direito da Igreja.

Esta Nova Monarquia deverá vir a se transformar numa Monarquia Teocrática, a caminho de uma Teocracia Monárquica nos Novos Céus e Nova Terra.

Esta Nova Monarquia deve ter um novo espírito e uma Nova Constituição.

Esta Nova Monarquia não decorre de elucubrações filosóficas, mas mana directamente dos Planos de Deus para a Humanidade e constam dos textos das Sagradas Escrituras.

Esta Nova Monarquia é o caminho humano que conduz aos Novos Céus e Nova Terra.

 

As Monarquias Europeias

Olhando para a Europa, o panorama monárquico é uma verdadeira anedota característica do enxovalhamento que o demónio inflige naqueles que subjuga.

Apresento só 4 exemplos da decadência a que chegaram 4 destas ditas “monarquias”: Inglaterra, Holanda, Luxemburgo e Dinamarca.

Inglaterra C

 

A rainha de Inglaterra, dona Isabel II

País maioritariamente Protestante.

Casamento de homossexuais é legalmente permitido.

O Aborto está legalizado. A cultura da morte domina.

Não há Rei, mas sim uma rainha, que não manda, porque quem detém o poder é o primeiro ministro e as Câmaras de deputados. Realeza e nobreza vivem num fausto e numa pompa desmedidas. Família real envolta em numerosos escândalos. Ainda para cúmulo, a rainha é a chefe da Igreja Protestante Anglicana que vigora no país, contrariando todos os princípios Cristãos.

Quem olha para esta “monarquia” deve gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a não seguir!”

 

Holanda C

O rei da Holanda

Guilherme Alexandre

País maioritariamente não praticante de nenhuma religião, e onde o Protestantismo detém uma larga fatia de crentes.

Casamento de homossexuais é legalmente permitido.

O Aborto e Eutanásia estão legalizados. A cultura da morte domina.

O rei praticamente não tem nenhum poder em suas mãos e limita-se a carregar o título de rei.

O país é dos mais devassos do mundo, onde a droga está largamente difundida, a prostituição é permitida e até tem uma rua própria com as prostitutas nas vitrinas, a homossexualidade atinge níveis inacreditáveis e a vida familiar das mais devassas da Europa.

A Ideologia do Género está aprovada e nas escolas já não usam a palavras “menino” ou “menina”, mas só a “criança”.

Quem olha para esta “monarquia” deve gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a não seguir!”

 

Luxemburgo C

O rei do Luxemburgo

Grão Duque Henrique

Pequeno país maioritariamente dito católico.

Casamento de homossexuais é legalmente permitido.

O Aborto está legalizado. A cultura da morte domina.

O poder está especialmente concentrado na Corte Suprema.

A homossexualidade é altamente consensual e legalmente permitida e o primeiro ministro casou oficialmente, em 2015, com o seu namorado.

Quem olha para esta “monarquia” deve gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a não seguir!”

 

Dinamarca C

A rainha da Dinamarca

Margarida II

País maioritariamente Protestante, Igreja Nacional da Dinamarca - Luterana. Segunda religião é o Islamismo.

Casamento de homossexuais é permitido.

O Aborto está legalizado. A cultura da morte domina.

Alto índice de suicídios e é um dos paraísos do “amor livre”.

Não há Rei, mas sim uma rainha.

Quem olha para esta “monarquia” deve gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a não seguir!”

 

Penso que sejam suficientes estes 4 exemplos, para avaliar o estado das “monarquias” europeias…

 

 

 

 A Monarquia nas Sagradas Escrituras

Para uma busca da palavra “rei” surgem muitas centenas de concordâncias nas Sagradas Escrituras, e por isso só apresento as mais significativas para este Tema da Monarquia e do claro intuito Divino de que ela fosse o regime aceite por toda a humanidade, a exemplo e em espírito de submissão a Jesus Cristo, Rei do Universo.

Só no Livro dos Provérbios e dos Salmos se encontram dezenas de exortações dos Reis e do seu Poder.

Marcos 15,1-2

1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.

2 Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Ele lhe respondeu: Sim.

João 1

49 Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel.

João12

13 Saíram-lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!

Zacarias 6

13 Ele é que reconstruirá o templo do Senhor: usará insígnias reais e sentar-se-á como rei sobre o seu trono; terá um sacerdote à sua direita, e reinará a perfeita paz entre eles,

14 A coroa será conservada no templo do Senhor em memória de Heldai, Tobias e Jedaia, como também de Josias, filho de Sofonias.

15 Virão então aqueles que se acham distantes para trabalhar na construção do templo do Senhor, e sabereis que fui enviado a vós pelo Senhor dos exércitos. Tudo isso há de realizar-se, se fordes dóceis à voz do Senhor, vosso Deus.

Sabedoria 6

24 é no grande número de sábios que se encontra a salvação do mundo, e um rei sensato faz a prosperidade de seu povo.

Apocalipse 15

3 Cantavam o cântico de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus Dominador. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!

Apocalipse 17

14 Combaterão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. Aqueles que estão com ele são os chamados, os escolhidos, os fiéis.

 

 A Monarquia nas Revelações Privadas

Com estas 3 Mensagens da Obra “Alegria de Deus”, fica bem ilustrado de que Jesus é o Rei do Universo.

Alegria de Deus - MRC - 25 de Maio de 1999 - A forma de Governo na Terra e os seus objectivos.

Eu sou o Rei da vossa Terra e não haverá outro, a não ser aquele que Eu criei para Me servir segundo a Minha vontade. Eu quero ensinar-vos a melhor maneira de administrar os homens a fim de que nem um só se perca.

Alegria de Deus - MRC - 22 de Agosto de 1999 - Fé, Confiança e Amor

… Eu sou o Verbo que tomou carne, isto é que se fez homem para vos salvar. O Rei do Universo. Eu sou o Cordeiro imolado e o Amor-não-amado.

Alegria de Deus - MRC - 6 de Setembro de 1999 - A Carta dos Governos

… E para isso Eu darei, confirmo-o de novo, a carta dos Governos dos povos segundo Jesus Cristo, que Eu sou. Eu serei o vosso Rei e vós sereis o Meu povo. Juntos, adoraremos o Pai, assim estará presente o Reino de Deus na Terra.

Com este extracto da Mensagem de Nossa Senhora em La Salette, Ela profetiza que os novos Reis da Terras serão o braço direito da Igreja.

Aparição e Mensagem de Nossa Senhora em La Salette

Num abrir e fechar de olhos os perseguidores da Igreja e de Jesus Cristo e todos os homens escravos do pecado, perecerão e a Terra voltará a ficar como um deserto. Então se fará a Paz, a reconciliação de Deus com os homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá em todas as partes, os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo. O Evangelho será pregado por todas as partes e os homens farão grandes progressos na Fé, visto que haverá unidade entre os servos de Jesus Cristo e os homens viverão no temor de Deus.

Com este extracto da Mensagem de Nossa Senhora ao Padre Gobbi, Ela reafirma Jesus como Rei do Universo.

480 Padre Gobbi 7 de Outubro de 1992 

… Neste sentido aquele que possui a chave de toda a criação é somente o Verbo Encarnado, porque tudo foi feito por meio d'Ele e por isso Jesus Cristo é o Senhor e Rei de todo o Universo, isto é, do Céu, da Terra e do Abismo.

 

 

 A Monarquia versus Teocracia

Se a Monarquia é o desenvolvimento natural da Família, a Teocracia é a meta a atingir.

Família ð Tribo ð Monarquia ð Monarquia Teocrática ð Teocracia Monárquica ð Teocracia

A Monarquia nasce naturalmente da Família e a exemplo do Pai, o Poder está nas mãos de um Monarca ou Rei.

A Monarquia Teocrática é o desenvolvimento natural da Monarquia e aquela que se aproxima e vai desaguar na Teocracia Monárquica, mas dadas diversas limitações tem grandes dificuldades de lá chegar. Os principais impedimentos são de que Deus ainda não é tudo em todos, e o demónio desfere os seus últimos e derradeiros ataques à humanidade.

A Teocracia Monárquica é o passo seguinte, em que é Deus a comandar toda a sociedade através de um intermediário Real e que antecede imediatamente a Teocracia.

A Teocracia surge como um regime em que é Deus e comandar toda a sociedade.

O que teria sido desejável, era ter havido uma gradual e natural transição da Monarquia para uma Monarquia Teocrática. Infelizmente esse processo foi sempre sistematicamente sabotado pelo demónio ao longo da história, quer individualmente, quer socialmente, com as Repúblicas, as quais, que se mantiverem, serão pasto de Asmoideo.

Apesar de ser impossível atingir uma Teocracia neste mundo em que vivemos, deve ser esse o pensamento e o desejo dos homens. Assim sendo, antes do Fim do Mundo (leia-se “fim deste mundo imundo em que vivemos”), será possível em âmbitos restritos, e por um curto espaço de tempo, ser atingida uma Teocracia Monárquica.

Esta Teocracia Monárquica será exercida sobre o pequeno resto que permanecerá fiel a Deus e à Sua Igreja, até o fim, e que passará aos Novos Céus e Nova Terra.

Será o cumprimento da Profecia de La Salette. Serão esses Reis que liderarão o Povo de Deus a caminho dos Novos Céus e Nova Terra.

Aparição e Mensagem de Nossa Senhora em La Salette

A caridade florescerá em todas as partes, os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus Cristo.

Enfim, a Teocracia será então atingida nos Novos Céus e Nova Terra, em que Jesus Cristo, o Rei do Universo, Reinará sobre tudo e sobre todos, e apascentará as Sua ovelhas para sempre no Reino de Deus, tal como a Cristandade tem pedido ao Pai, ao longo de toda a Nova e Eterna Aliança.

Resumindo o que diz respeito ao Regime Político, teremos uma curta Cronologia nos últimos tempos que antecedem o Fim do Mundo:

1ª Fase - Monarquia. Os Cristão fiéis até o fim, organizar-se-ão sob a liderança de Novos Reis, que serão os braços direitos da Igreja.

2ª Fase - Monarquia Teocrática. Os que desejarem ser fiéis até o fim, estarão unidos na luta para serem submissos e dependentes a Deus e aos seus Reis

3ª Fase - Teocracia Monárquica. Os que tiverem sido fiéis até o fim, estarão totalmente unidos aos seus Reis, ser-lhes-ão totalmente submissos e dependentes de Deus.

Estas três Fases serão muito rápidas e de curta duração, e estes Regimes Finais orientados pelo GAL, poderão nem sequer chegarem a ser implantados legal e institucionalmente nos países em que vierem a existir. Serão, isso sim, Regimes solidamente implantados nos corações de quantos os abraçarem. Esta força indestrutível e avassaladora que implantará o Reino de Deus nos corações dos homens, será o Amor a Deus e ao Próximo.

Após o Fim do Mundo e a Vinda Gloriosa de Jesus, veremos a chegada da tão desejada Teocracia.

Será também o cumprimento das Profecias de Isaías.

Isaías 4,40

40 Todo vale será levantado, e será abatido todo monte e todo outeiro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é escabroso, aplanado.

Isaías 11,6-9

6 Morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o leão novo e o animal cevado viverão juntos; e um menino pequeno os conduzirá.

7 A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; e o leão comerá palha como o boi.

8 A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e a desmamada meterá a sua mão na cova da víbora.

9 Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas enchem o mar.

Isaías 65,17

 17 Pois eis que eu crio Novos Céus e Nova Terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão.

Isaías 66,22

22 Pois, como os Novos Céus e a Nova Terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome.

 

 

 

 Conclusão

Esta Caminhada e este Processo que se vão desenrolar nos Tempos do Fim, devem ser entendidos racionalmente, desejados animicamente, vividos realmente e divulgados à nossa volta.

Deste Processo, que devemos desencadear ao longo da curta vida que temos pela frente, dependerá a nossa Salvação Eterna e a daqueles que nos rodeiam e que devemos Amar.



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