MONARQUIA
versus REPÚBLICA
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global do
● MONARQUIA versus REPÚBLICA ●
● O que é a
Monarquia ►
● Como nasceu a
Monarquia ►
● Como foi
congeminada a República ►
● Monarquia versus República ►
● O que são as
Monarquias contemporâneas ►
■ A Realeza Portuguesa ►
■ As Monarquias Europeias ►
■ Inglaterra
►
■ Holanda
►
■ Luxemburgo
►
■ Dinamarca
►
● A Monarquia nas
Sagradas Escrituras ►
● A Monarquia nas
Revelações Privadas ►
● A Monarquia
versus Teocracia ►
● Conclusão ►
● O que é a
Monarquia ▲
A Monarquia é o mais antigo regime político em vigor, e
caracteriza-se pelo seu governo que tem por chefe um Monarca, Rei, Príncipe
ou Grão-duque, que detém e exerce todo o Poder
de modo hereditário e vitalício.
● Como
nasceu a Monarquia ▲
A
Monarquia foi uma forma de
exercer o Poder, nascida do
desenvolvimento natural da Família. Não foi um regime inventado ou
teorizado pelos homens.
Na
Família, quem detém o poder máximo é
o Pai ou, o ainda hoje apelidado de,
Cabeça de Casal. As Famílias cresceram
e deram lugar às Tribos, passando,
os Pais a Chefes Tribais. As Tribos
cresceram e passaram a Povos e os
Chefes Tribais passaram a Monarcas ou Reis.
Família |
► |
Tribo |
► |
Povo |
Pai |
► |
Chefe |
► |
Rei |
Assim
sendo, a Monarquia aparece como um devir
natural da Criação Divina do Homem e do núcleo fundamental da sociedade - a
Família. Pode-se afirmar, sem errar, que A Monarquia já estava implícita nos primórdios da humanidade e do seu harmónico desenvolvimento.
Por
esta razão, vemos que Deus falou em primeiro lugar a Adão, depois falou
a Abraão e a Jacob, os Pais e Chefes das Tribos de Israel.
Depois, no centro e coração da História humana, dá-se a Vinda de Jesus Cristo,
que é tornado o Cristo Rei do Universo. A partir de Cristo Rei, Deus
quer que as nações continuem a ser dirigidas pelos Reis, tal como o
foram no passado, mas a partir daí, inspirados por Jesus Cristo, o
Cordeiro de Deus que se imolou e tirou o pecado do mundo, a quem foi dado todo
o Poder sobre a Terra.
Foi assim que São João viu o futuro, nas suas visões descritas no Apocalipse.
Apocalipse
5,11-13
11 Na minha visão ouvi também, ao redor do trono,
dos Animais e dos Anciãos, a voz de muitos anjos, em número de miríades de
miríades e de milhares de milhares,
12 bradando em alta voz: Digno é o Cordeiro
imolado de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra
e o louvor.
13 E todas as criaturas que estão no céu, na
terra, debaixo da terra e no mar, e tudo que contêm, eu as ouvi clamar: Àquele
que se assenta no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos
séculos dos séculos.
Depois de Deus Pai ter entronizado Jesus, Cristo
Rei, há um longo interregno, até Deus falar de novo a um Rei terreno, tal como
tinha falado a Abraão e Jacob, aqueles que haviam de fundar as Tribos de Israel, das quais nasceria um
Povo mais numeroso que as areias do mar.
Deus
só voltou a falar a um Rei, sensivelmente a meio da história humana pós-Cristã,
quando estava para nascer a Nação de Portugal,
aquela que havia de dar Novos mundos ao Mundo, cruzando todos os mares na Era dos Descobrimentos. Dom Afonso
Henriques foi o feliz contemplado por esta Divina escolha e para a Missão
de expulsar os inimigos da Fé Católica da Península Ibérica, de onde haviam de
partir, mais tarde, os valorosos navegadores e companhias religiosas para
expandir a Fé Católica pelos Cinco Continentes.
Dom Afonso
Henriques
■
Aparição de Jesus a D.
Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.
Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei
António Brandão.
…
Saíu fora da
tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal
prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda
vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada
saíu fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um
esplendor formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior.
No meio dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor
do mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em
figura de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e
resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária,
e estar levantada da terra quási dez côvados.
Com o espanto
de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do Salvador,
pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço se
prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor por
seus vassalos, e disse:
«Que
merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me
enriquecer com mercê tão soberana?
Se o fazeis por
me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte
do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade,
e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da
grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».
O Senhor então
com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:
«Não te
apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração
nesta empresa, e fundar os
princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem confiança, porque, não só
vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da fé católica.
Tua gente acharás pronta para a guerra, e com grande ânimo pedir-te-á que com
título de rei comeces esta batalha; não duvides de o aceitar, mas concede
livremente a petição porque eu sou o fundador e destruidor dos Impérios do
mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim um reino, por cuja indústria
será meu nome notificado a gentes estranhas. E porque teus descendentes
conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as tuas armas do preço com que
comprei o género humano (as cinco Chagas e os trinta dinheiros), o daquele por
que fui comprado dos judeos, e ficará
este reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».
O infante D.
Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e,
adorando ao Senhor, lhe disse:
«Em que
merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais
comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os
sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e,
se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a
meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».
A tudo deu o
Senhor resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os
olhos de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e
segadores, para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.
Com isto
desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de
alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua
tenda.
Que
eu saiba, foi esta a única Aparição de Jesus a um Rei Católico. E, também, que
eu saiba, nunca houve Aparições a presidentes da república…
● Como
foi congeminada a República ▲
A República foi congeminada no Inferno e foi parida pela bela dupla Diabo / Maçonaria.
A
República, esta sim, foi teorizada pelo homem e inspirada por satanás,
e é o que se contrapõe, hoje em dia, à Monarquia.
A
República só aparece na Roma Antiga. É de certa maneira o grito, de revolta
de Lúcifer contra Deus, “no■ serviam” que tem
ecoado nas sucessivas sociedades políticas através da história.
A
República é um regime político no qual o chefe supremo, o Presidente,
é eleito pelo Povo, e não é um herdeiro natural da Criação e da Vontade
Divinas, mas sim, é um sucedâneo disforme e malparido, criado pelo demónio,
para se opor à Lei Natural instituída por Deus.
A República aparece na história humana como o
oposição infernal à Família e à Monarquia. O símbolo escolhido pelos
Republicanos para representar a República, foi a Ceres, uma deusa da
mitologia romana. Ou seja, uma Falsa Deusa,
ou seja, uma filha do Diabo, como não podia deixar de ser, com a cara e
o corpo de uma linda mulher, para disfarçar a carantonha de quem lhe está por
detrás.
Parece que por detrás de cada uma das ratoeiras do
demónio para enganar a humanidade, Deus impõe-lhe limites na escolha dos nomes,
como que a deixar uma pista para o Seu Povo poder identificar a sua
procedência, como gato escondido com rabo de fora… Senão, vejamos:
Democracia ð Demo-cracia ou Demoniocracia
República ð Ré-pública ou Relespública ou Ralépública
Ceres, uma filha
do Diabo
Apesar dos desígnios Divinos de que o mundo
fosse dirigido por Reis sábios e santos, sob a égide de Jesus Cristo,
bem sabemos que, infelizmente, não foram aqueles desígnios Divinos que
vingaram, mas sim as maquinações diabólicas de satanás, o príncipe do mundo,
urdidas em permanentes Conciliábulos
infernais.
Se a Monarquia surgiu como o
desenvolvimento natural da Família, o demónio, seguindo os seus
instintos destruidores e maléficos, tinha que contrariar a Monarquia e
destruir a Família. Para isso e como seu reles pleito, criou a República,
como regime alternativo à Monarquia, além de propor e fomentar costumes
devassos e todo o tipo de pecados depravados e lascivos na tentativa de
destruir a Família.
Quanto
à República, se mal começou, em pior se tornou através da história,
implantada a partir da Revolução Francesa e suportada pela Maçonaria nascente.
A
República tornou-se de um regime revoltoso, dada a sua procedência
contestatária, num regime abominável, tentando por todos os meios retirar
o comando das mãos de Deus e levar os governantes e governados à perdição eterna, através do descalabro moral, da
disseminação de costumes dissolutos, dos vícios, da luta selvagem pelo poder,
das negociatas infames, da exploração e da Corrupção.
De República passou a Relespública.
● Monarquia versus República ▲
Já
para não falar nos desígnios Divinos, há uma diferença abissal entre um Rei
e um presidente republicano, pois enquanto o Rei é um homem
educado desde criança para dirigir um país e servir a Deus e o Povo, já um presidente
republicano, pode ser um simples burgesso maçónico à busca do poder e da
glória passageiros e dos benefícios que lhe estão associados. Bem sabem os políticos
que a República se sustenta pela força dissimulada, da demo-cracia,
da mentira, e sobrevive da Corrupção e
da exploração.
Acompanhando
a degeneração social generalizada, as Monarquias também se foram
degradando com os permanentes ataques desencadeados por satanás, na sua
incansável luta contra a humanidade.
Na
Europa, o velho continente, a matriz do Planeta, existem 34 Países, dos
quais só 7 são Monarquias, mas agonizantes…
|
PAÍSES DA EUROPA |
|
|
Nome (Data UE) |
Regime |
1 |
Albânia |
República
Parlamentarista |
2 |
Alemanha
(1958) |
República
Federal |
3 |
Áustria
(1995) |
República
Federal |
4 |
Bélgica
(1958) |
Monarquia
Constitucional |
5 |
Bósnia
Herzegovina |
República
Parlamentarista |
6 |
Bulgária
(2007) |
República
Parlamentarista |
7 |
Chipre
(2004) |
República
presidencialista |
8 |
Croácia
(2013) |
República
Parlamentarista |
9 |
Dinamarca
(1973) |
Monarquia
Constitucional |
10 |
Eslováquia
(2004) |
República
Parlamentarista |
11 |
Eslovénia
(2004) |
República
Parlamentarista |
12 |
Espanha
(1986) |
Monarquia
Constitucional |
13 |
Estónia
(2004) |
República
Parlamentarista |
14 |
Finlândia
(1995) |
República
Parlamentarista |
15 |
França
(1958) |
República unitária semipresidencialista |
16 |
Grécia
(1981) |
República
Parlamentarista |
17 |
Hungria
(2004) |
República
Parlamentarista |
18 |
Irlanda
(1973) |
República
Parlamentarista |
19 |
Itália
(1958) |
República
Parlamentarista |
20 |
Kosovo |
República
Parlamentarista |
21 |
Letónia
(2004) |
República
Parlamentarista |
22 |
Lituânia
(2004) |
República
Parlamentarista |
23 |
Luxemburgo
(1958) |
Monarquia Constitucional |
24 |
Macedónia |
República
Parlamentarista |
25 |
Malta
(2004) |
República
Parlamentarista |
26 |
Montenegro |
República
Parlamentarista |
27 |
Países Baixos, Holanda (1958) |
Monarquia
Constitucional |
28 |
Polónia
(2004) |
República
Parlamentarista |
29 |
Portugal
(1986) |
República unitária |
30 |
Reino Unido, Inglaterra (1973) |
Monarquia
Constitucional Parlamentar |
31 |
República
Checa (2004) |
República
Parlamentarista |
32 |
Roménia
(2007) |
República
semipresidencialista |
33 |
Sérvia |
República
Parlamentarista |
34 |
Suécia
(1995) |
Monarquia
Constitucional |
Até Portugal, que fora escolhido por Jesus, para
falar com o seu Rei, e por Nossa Senhora para falar aos Pastorinhos, pois o seu
Rei já havia sido assassinado, foi apanhado pelo turbilhão das Relespúblicas.
Em
Portugal, os Republicanos implantaram o seu ignominioso regime, através do
assassinado do Rei Dom Carlos. Seguidamente, lançaram o país num mar de sangue,
com assassinatos e perseguições à Igreja. Tudo foi levado a cabo pela Maçonaria e pela Carbonária. Mas como a
implantação da República foi feita pelo martírio sanguinário do seu Rei,
Portugal e o seu Povo ainda mereceram do Céu a preferência Divina, que mandou a
Sua Embaixatriz, a Virgem Maria, para advertir o mundo dos tempos e guerras
difíceis com que seriam confrontados.
Foi nas Aparições de Fátima que foram
profetizados os últimos tempos do mundo, os cem anos da visão de Leão XIII, e
que antecedem a Vinda
Gloriosa de Jesus, para implantar Novos Céus e Nova Terra.
● O que são as
Monarquias contemporâneas ▲
As Monarquias Europeias contemporâneas, e as suas nobrezas, são uma pálida imagem do que deveriam ser, e do
que Deus planeou para elas.
As Monarquias Europeias contemporâneas têm mais de nome do que de
funções. Vivem mais dos títulos do que dos cargos. Alhearam-se de governar os
seus Povos com Justiça e Paz.
Os Reis perderam o Poder para governarem os seus Povos de acordo com
os desígnios Divinos.
A nobreza só vive dos títulos e de alguns privilégios que conseguiram
manter a nível económico.
A Obediência a Deus e à Sua Igreja esvaiu-se por completo.
Os Costumes e a Moral Cristã
foram jogados fora.
Se bem que as Monarquias
são quase uma coisa do passado, o espírito
Monárquico ainda está bem vivo, mesmo que muito adulterado e pouco convicto
do papel que o Monarca e a Nobreza deveriam ter na sociedade.
■ A
Realeza Portuguesa ▲
Apesar
de em Portugal vigorar uma
República, pode ser o caso mais evidente e característico do espírito Monárquico, pois SAR Dom Duarte de Bragança, o Rei sem
Trono, e a sua Rainha Dona Isabel de
Bragança, além de serem Católicos,
dão testemunho vivo da sua Fé e são exemplares na sua vida quotidiana. São fiéis e submissos à Vontade de Deus. Apesar do trono lhes ter sido
arrebatado pela revolução maçónica que implantou a Relespública em 1910, mantêm
a dignidade e a sua disponibilidade para servirem o Povo, seguindo os princípios defendidos pela Igreja Católica.
SAR Dom Duarte e Dona Isabel
Os Reis de Portugal
Desde
1640, em sinal
de humildade e submissão aos Desígnios Divinos, o Rei de Portugal Dom João IV,
no dia da sua coroação, coroou Rainha de
Portugal a Nossa Senhora da Conceição, colocando-lhe a Seus pés a Coroa Real. A partir desse momento
histórico, ficou estabelecida como Padroeira
de Portugal, e os Reis portugueses nunca
mais usaram a Coroa.
Logo antes do
casamento de SAR Dom Duarte de Bragança, um repórter referindo-se à Senhora
Dona Isabel como rainha de Portugal, ouviu de sua boca esta frase
extraordinária:
«Rainha de Portugal há
só uma, que é a Virgem Maria».
Apesar de Portugal viver
num regime republicano, foi feito o pedido a SAR Dom Duarte de Bragança que
fizesse a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração
de Maria, nos moldes em que tinha sido feita a Consagração de 1975, pelo Presidente da República.
Os contactos foram
desenvolvidos no maior segredo e tiveram da parte do Senhor Dom Duarte de
Bragança a aceitação imediata e incondicional.
Com
pequeninas alterações de pormenor, só foram acrescentadas algumas palavras com
o propósito de retirar o poder à Maçonaria e aos erros por ela espalhados, muito
em especial o aborto, a eutanásia, o ateísmo e as falsas doutrinas.
A Consagração de Portugal ao Imaculado
Coração de Maria foi feita na Sé Patriarcal de Lisboa, por o Senhor Dom
Duarte de Bragança, que ajoelhou frente ao Santíssimo e à imagem da Virgem Maria
que lhe fica sobranceira, no dia 8 de
Junho de 1998 pelas 15 horas. Nesta Consagração só esteve presente o Grupo
dos Seis e o Padre Pedro, pois o Senhor Dom Duarte pediu a presença de um
sacerdote.
Texto
da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, feita em 8 de Junho
de 1998
Consagração de Portugal ao
Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus
Santa Maria,
Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal,
certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como Rei e Monarca desta
Nação, Consagro, entrego e confio hoje e para sempre ao Vosso Coração Imaculado
e Materno, no meu nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa e Vossa
Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos
e instituições, todas as formas de vida, todos os quadrantes da palpitação
nacional.
Aceitai ó
Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria
Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para
futuro sob a particular protecção do Vosso Maternal Manto, que sempre lhe
confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas horas
mais difíceis de seus caminhos, livrando-a
de todos os vossos inimigos e de seus erros.
Prometemos honrar
com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os
Portugueses têm por Vós, Mãe do Céu, desde o berço de Portugal como ao longo
dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas
mãos para a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.
Peço ao Anjo de
Portugal, Anjo da Paz, que em 1916 visitou o seu Povo, que nos tome com a Força
de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade
e da Aliança, com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.
Este foi um grande passo para o cumprimento dos desígnios
do Imaculado Coração de Maria em relação a Portugal e para a Vitória do
Imaculado Coração de Maria no Mundo, nomeadamente na vitória do “não ao aborto”, no primeiro referendo
sobre o assunto feito em Portugal.
Os seus inimigos e seus erros, foram referidos genericamente às
forças infernais e em particular à Maçonaria, e aos erros que ela difunde.
Esta
Consagração, no próximo futuro, tem de ser reafirmada e vivida por cada Português!
Presentemente, a Nobreza Portuguesa só existe na cabeça
de alguns que sonham com os privilégios que teriam, se Portugal fosse de novo
uma Monarquia, e de outros, que lutam discretamente pela mudança de regime. Mas
quer uns quer os outros, não sabem de todo o que se está a passar, nem o que se
vai passar, nem os verdadeiros objectivos pelos quais se deviam bater. Como é
evidente, os monárquicos, pertencendo a uma classe mais culta, terão
facilidades acrescidas numa actualização do diagnóstico da situação presente e
dos objectivos que devem definir, mas neste momento, encontram-se tão
anestesiados como o resto da população portuguesa.
Os verdadeiros Monárquicos têm que deixar de pensar em termos da
monarquia tradicional que existiu até agora no mundo, e passar a pensar numa Nova Monarquia, a que se referiu Nossa
Senhora nas Aparições de La Salette.
Esta Nova Monarquia será o braço
direito da Igreja.
Esta Nova Monarquia deverá vir a se transformar numa Monarquia Teocrática, a caminho de uma Teocracia Monárquica
nos Novos Céus e Nova Terra.
Esta Nova Monarquia deve ter um novo espírito e uma Nova Constituição.
Esta Nova Monarquia não decorre de elucubrações filosóficas, mas mana directamente dos Planos de Deus
para a Humanidade e constam dos textos das Sagradas Escrituras.
Esta Nova Monarquia é o caminho humano que conduz aos Novos
Céus e Nova Terra.
■ As Monarquias
Europeias
▲
Olhando
para a Europa, o panorama monárquico é uma verdadeira anedota característica do
enxovalhamento que o demónio inflige
naqueles que subjuga.
Apresento
só 4 exemplos da decadência a que chegaram 4 destas ditas “monarquias”: Inglaterra, Holanda, Luxemburgo e Dinamarca.
■ Inglaterra C
A rainha de Inglaterra, dona Isabel II
■ País maioritariamente Protestante.
■ Casamento de
homossexuais é
legalmente permitido.
■ O Aborto
está legalizado. A cultura da morte domina.
■ Não há Rei, mas sim uma rainha, que não manda, porque quem
detém o poder é o primeiro ministro e as Câmaras de deputados. Realeza e
nobreza vivem num fausto e numa pompa desmedidas. Família real envolta em numerosos escândalos. Ainda
para cúmulo, a rainha é a chefe da Igreja Protestante Anglicana que vigora no
país, contrariando todos os princípios Cristãos.
■ Quem olha para esta “monarquia” deve
gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a
não seguir!”
■ Holanda C
O rei da Holanda
Guilherme Alexandre
■ País maioritariamente não praticante de nenhuma religião, e onde o
Protestantismo detém uma larga fatia de crentes.
■ Casamento de
homossexuais é
legalmente permitido.
■ O Aborto
e Eutanásia estão legalizados. A cultura da morte domina.
■ O rei praticamente não tem nenhum poder
em suas mãos e limita-se a carregar o título de rei.
■ O país é dos mais devassos do mundo, onde a droga
está largamente difundida, a prostituição
é permitida e até tem uma rua própria com as prostitutas nas vitrinas, a homossexualidade atinge níveis
inacreditáveis e a vida familiar das
mais devassas da Europa.
■ A Ideologia do Género está aprovada e nas escolas já
não usam a palavras “menino” ou “menina”, mas só a “criança”.
■ Quem olha para esta “monarquia” deve
gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a
não seguir!”
■ Luxemburgo C
O rei do Luxemburgo
Grão Duque Henrique
■ Pequeno país maioritariamente dito
católico.
■ Casamento de
homossexuais é
legalmente permitido.
■ O Aborto
está legalizado. A cultura da morte
domina.
■ O poder está especialmente concentrado
na Corte Suprema.
■ A homossexualidade
é altamente consensual e legalmente permitida e o primeiro ministro casou oficialmente, em 2015, com o seu namorado.
■ Quem olha para esta “monarquia” deve
gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a
não seguir!”
■ Dinamarca C
A rainha da Dinamarca
Margarida II
■ País maioritariamente Protestante, Igreja Nacional da
Dinamarca - Luterana. Segunda religião é o Islamismo.
■ Casamento de
homossexuais é
permitido.
■ O Aborto
está legalizado. A cultura da morte
domina.
■ Alto índice de suicídios e é um dos paraísos do “amor livre”.
■ Não há Rei, mas sim uma rainha.
■ Quem olha para esta “monarquia” deve
gritar bem alto: “Aqui está um exemplo a
não seguir!”
Penso
que sejam suficientes estes 4 exemplos, para avaliar o estado das “monarquias”
europeias…
● A Monarquia nas Sagradas Escrituras ▲
Para uma busca da palavra
“rei” surgem muitas centenas de
concordâncias nas Sagradas Escrituras, e por isso só apresento as mais
significativas para este Tema da Monarquia e do claro intuito Divino de que ela
fosse o regime aceite por toda a humanidade, a exemplo e em espírito de
submissão a Jesus Cristo, Rei do Universo.
Só no Livro dos Provérbios e dos Salmos se encontram dezenas de exortações dos Reis e do seu Poder.
Marcos 15,1-2
1 Logo pela manhã se reuniram os sumos sacerdotes
com os anciãos, os escribas e com todo o conselho. E tendo amarrado Jesus,
levaram-no e entregaram-no a Pilatos.
2 Este lhe perguntou: És tu o rei dos judeus?
Ele lhe respondeu: Sim.
João 1
49 Falou-lhe Natanael: Mestre, tu és o Filho de
Deus, tu és o rei de Israel.
João12
13 Saíram-lhe ao encontro com ramos de palmas,
exclamando: Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!
Zacarias 6
13 Ele é que reconstruirá o templo do Senhor:
usará insígnias reais e sentar-se-á como rei sobre o seu trono; terá um
sacerdote à sua direita, e reinará a perfeita paz entre eles,
15 Virão então aqueles que se acham distantes
para trabalhar na construção do templo do Senhor, e sabereis que fui enviado a
vós pelo Senhor dos exércitos. Tudo isso há de realizar-se, se fordes
dóceis à voz do Senhor, vosso Deus.
Sabedoria 6
24 é no grande número de sábios que se encontra a
salvação do mundo, e um rei sensato faz a prosperidade de seu povo.
Apocalipse 15
3 Cantavam o cântico de Moisés, o servo de Deus,
e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras,
Senhor Deus Dominador. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das
nações!
Apocalipse 17
14 Combaterão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro
os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. Aqueles que
estão com ele são os chamados, os escolhidos, os fiéis.
● A Monarquia nas
Revelações Privadas ▲
Com estas 3 Mensagens da
Obra “Alegria de Deus”, fica bem
ilustrado de que Jesus é o Rei do Universo.
Alegria de Deus - MRC - 25 de Maio de
1999 - A forma de
Governo na Terra e os seus objectivos.
… Eu sou o Rei da vossa
Terra e não haverá outro, a não ser aquele que Eu criei para Me servir
segundo a Minha vontade. Eu quero ensinar-vos a melhor maneira de administrar
os homens a fim de que nem um só se perca.
Alegria de Deus - MRC - 22 de Agosto
de 1999 - Fé, Confiança e Amor
… Eu sou o Verbo que tomou
carne, isto é que se fez homem para vos salvar. O Rei do Universo. Eu
sou o Cordeiro imolado e o Amor-não-amado.
Alegria de Deus - MRC - 6 de Setembro de 1999 - A Carta dos Governos
… E para isso Eu darei,
confirmo-o de novo, a carta dos Governos dos povos segundo Jesus Cristo, que Eu
sou. Eu serei o vosso Rei e vós sereis o Meu povo. Juntos, adoraremos o
Pai, assim estará presente o Reino de Deus na Terra.
Com
este extracto da Mensagem de Nossa Senhora em La Salette, Ela profetiza que os novos Reis da Terras serão o braço
direito da Igreja.
Aparição e Mensagem de Nossa Senhora em La
Salette
Num abrir e fechar de olhos os perseguidores da Igreja e de Jesus
Cristo e todos os homens escravos do pecado, perecerão e a Terra voltará a
ficar como um deserto. Então se fará a Paz, a reconciliação de Deus com os
homens. Jesus Cristo será servido, adorado e glorificado. A caridade florescerá
em todas as partes, os novos reis
serão o braço direito da Santa Igreja, que
será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e imitadora das virtudes de Jesus
Cristo. O Evangelho será pregado por todas as partes e os homens farão grandes
progressos na Fé, visto que haverá unidade entre os servos de Jesus Cristo e os
homens viverão no temor de Deus.
Com este extracto da
Mensagem de Nossa Senhora ao Padre Gobbi,
Ela reafirma Jesus como Rei do Universo.
480 Padre Gobbi 7 de Outubro de 1992
… Neste sentido aquele que possui a chave de toda a criação é
somente o Verbo Encarnado, porque tudo foi feito por meio d'Ele e por isso Jesus
Cristo é o Senhor e Rei de todo o Universo, isto é, do Céu, da Terra e do
Abismo.
● A Monarquia
versus Teocracia ▲
Se a Monarquia é o desenvolvimento natural da Família, a Teocracia é a
meta a atingir.
Família ð Tribo ð Monarquia ð Monarquia
Teocrática ð Teocracia Monárquica ð Teocracia
A Monarquia nasce naturalmente da Família e a exemplo do Pai, o Poder
está nas mãos de um Monarca ou Rei.
A Monarquia Teocrática é o desenvolvimento natural da Monarquia e
aquela que se aproxima e vai desaguar na Teocracia Monárquica, mas dadas
diversas limitações tem grandes dificuldades de lá chegar. Os principais
impedimentos são de que Deus ainda não é tudo em todos, e o demónio desfere os
seus últimos e derradeiros ataques à humanidade.
A Teocracia Monárquica é o passo seguinte, em que é Deus a comandar
toda a sociedade através de um intermediário Real e que antecede imediatamente
a Teocracia.
A Teocracia surge como um regime em que é Deus e comandar toda a
sociedade.
O que teria sido desejável,
era ter havido uma gradual e natural transição da Monarquia para uma Monarquia
Teocrática. Infelizmente esse processo foi sempre sistematicamente sabotado
pelo demónio ao longo da história, quer individualmente, quer socialmente, com
as Repúblicas, as quais, que se
mantiverem, serão pasto de Asmoideo.
Apesar de ser impossível atingir uma Teocracia neste
mundo em que vivemos, deve ser esse o pensamento e o desejo dos homens.
Assim sendo, antes do Fim do Mundo (leia-se “fim deste
mundo imundo em que vivemos”), será possível em âmbitos restritos, e por um
curto espaço de tempo, ser atingida uma Teocracia
Monárquica.
Esta Teocracia Monárquica será exercida sobre o pequeno resto que
permanecerá fiel a Deus e à Sua Igreja, até o fim, e que passará aos Novos Céus e Nova Terra.
Será o cumprimento da
Profecia de La Salette. Serão esses Reis que
liderarão o Povo de Deus a caminho dos Novos
Céus e Nova Terra.
Aparição e Mensagem de Nossa Senhora em La
Salette
A caridade florescerá em todas as partes, os novos reis serão o braço direito da Santa Igreja, que será forte, humilde, piedosa, pobre, zelosa e
imitadora das virtudes de Jesus Cristo.
Enfim,
a Teocracia será então atingida nos Novos Céus e Nova Terra, em que Jesus
Cristo, o Rei do Universo, Reinará sobre tudo e sobre todos, e apascentará as
Sua ovelhas para sempre no Reino de Deus, tal
como a Cristandade tem pedido ao Pai, ao longo de toda a Nova e Eterna
Aliança.
Resumindo o que diz
respeito ao Regime Político, teremos uma curta Cronologia nos últimos
tempos que antecedem o Fim do Mundo:
1ª
Fase - Monarquia. Os Cristão fiéis até o fim,
organizar-se-ão sob a liderança de Novos Reis, que serão os braços direitos da
Igreja.
2ª
Fase - Monarquia Teocrática. Os que desejarem
ser fiéis até o fim, estarão unidos na luta para serem submissos e dependentes
a Deus e aos seus Reis
3ª
Fase - Teocracia Monárquica. Os que tiverem
sido fiéis até o fim, estarão totalmente unidos aos seus Reis, ser-lhes-ão
totalmente submissos e dependentes de Deus.
Estas
três Fases serão muito rápidas e de
curta duração, e estes Regimes Finais
orientados pelo GAL,
poderão nem sequer chegarem a ser implantados legal e institucionalmente nos
países em que vierem a existir. Serão, isso sim, Regimes solidamente implantados nos corações de quantos os
abraçarem. Esta força indestrutível e avassaladora que implantará o Reino de Deus nos corações dos homens, será o Amor a Deus e ao Próximo.
Após o Fim
do Mundo e a Vinda Gloriosa de Jesus,
veremos a chegada da tão desejada Teocracia.
Será também o cumprimento
das Profecias de Isaías.
Isaías 4,40
40 Todo vale será levantado, e será abatido
todo monte e todo outeiro; e o terreno acidentado será nivelado, e o que é
escabroso, aplanado.
Isaías 11,6-9
9 Não se fará mal nem dano algum em todo o
meu santo monte; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as
águas enchem o mar.
Isaías 65,17
Isaías 66,22
● Conclusão ▲
Esta Caminhada e este Processo
que se vão desenrolar nos Tempos do Fim, devem ser entendidos racionalmente,
desejados animicamente, vividos realmente e divulgados à nossa volta.
Deste Processo, que
devemos desencadear ao longo da curta vida que temos pela frente, dependerá a
nossa Salvação
Eterna e a daqueles que nos rodeiam e que devemos Amar.
www.amen-etm.org/Monarquia.htm