FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem da Efeméride do

FUNDAÇÃO DE PORTUGAL

ÍNDICE 

 Como foi o Fundação de Portugal

 Pequena história da Fundação de Portugal

 

 

 Como foi o Fundação de Portugal

Antes de mais, a Fundação de Portugal foi o concretizar de um desígnio Divino, que levaria a que o Cristianismo expulsasse os mouros da Península Ibérica, crescesse como Reino Católico, e se expandisse no mundo, através de terras distantes, a que chegaram os Navegadores Portugueses, que levaram consigo a Religião Católica aos povos de África, das Américas e da Ásia.

Como veremos adiante, não pode haver dúvidas quanto a que foi um Desígnio Divino o que determinou a Fundação de Portugal, como Nação eleita no século XII. Mais tarde, para levar a Fé Cristã através do mundo, no século XV, através dos Descobrimentos. E a confirmação, com a escolha de Portugal para ser palco das Aparições da Virgem Maria em Fátima, Altar do Mundo, no século XX, para preparar a humanidade inteira para a Vinda Gloriosa de Jesus.

 

 Pequena história da Fundação de Portugal

Considero que houve dois grandes momentos na história da Fundação de Portugal:

 A vitória da Batalha de São Mamede, a 24 de Junho de 1128  (em Guimarães), em que Dom Afonso Henriques vence sua mãe, D. Teresa, que é expulsa da terra que dirigira durante 15 anos. Uma vez vencida, D. Afonso Henriques toma conta do Condado Portucalense, declarando-o Reino Independente, e passando a assinar todos os documentos, não como Conde, mas sim como Rei.

Com a vitória desta batalha, Dom Afonso Henriques conquista para Portugal a sua independência.

 A vitória na Batalha de Ourique, a 25 de Julho de 1139, foi um marco determinante desta verdadeira Cruzada contra os Mouros na Península Ibérica, em que Dom Afonso Henriques vence estrondosamente os Mouros, fazendo com que os Muçulmanos fossem totalmente expulsos, um século depois, do território que se viria a tornar no Reino de Portugal.

Com a vitória desta batalha, Dom Afonso Henriques sagra-se Rei de Portugal e inicia a expulsão, para o norte de África, dos centenários inimigos da Fé Católica e consolida o domínio sobre todo o território nacional, colocando-o sob a protecção da Igreja Católica.

A consequência das vitórias destas duas grandes batalhas, foi a assinatura destes 2 importantes Documentos:

 O Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143, entre D. Afonso Henriques e o seu primo, D. Afonso VII de Leão e Castela, estabelece Portugal como uma nação independente

  A Bula Manifestis Probatumde 23 de Maio de 1179, em que o Papa Alexandre III, confirma e reconhece Portugal como reino independente e soberano protegido pela Igreja Católica, e reconhecido pela Santa Sé.

 

Apresento seguidamente alguns extractos sobre a Fundação de Portugal, retirados do Capítulo VIII do GPS.

CVIII37 - O papel de Portugal nestes Últimos Tempos

Ainda nos tempos da Reconquista em que Portugal não estava formado, já Jesus Cristo olhava com um carinho especial para a Nação que o havia de defender e divulgar por todo o mundo, para a terra que havia de ser a terra de Sua Mãe Santíssima, a Terra de Santa Maria.

Na véspera da batalha de Ourique contra os Mouros, Jesus Cristo aparece a D. Afonso Henriques.

Já com os exércitos dispostos para no dia seguinte ser travada a batalha, e para a qual os números indicavam uma tremenda derrota para os portugueses, pois contando só com 12.000 homens iam defrontar um exército de Mouros que alguns cronistas avaliam em cem vezes maior, Jesus Cristo aparece ao futuro fundador e primeiro Rei de Portugal.

Naquele tempo estava em formação o Reino de Portugal, agora está em formação o Novo Reino de Cristo na Terra, os Novos Céus e Nova Terra.

Oração e sonho de D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.

Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.

… e com o coração inflamado e olhos postos em o céu, rompeu nestas palavras:

«Bem sabeis vós, meu Senhor Jesus Cristo, que por vosso serviço, e pela exaltação de vosso santo nome, empreendi eu esta guerra contra vossos inimigos; e vós, que sois todo poderoso, me ajudai nela, animai e dai esforço a meus soldados, para que os vençamos, pois são blasfemadores de vosso santíssimo nome».

Ditas estas palavras lhe sobreveio um brando sono, … 

Aqui como na Bíblia, os acontecimento passados são precursores de acontecimentos futuros. A História se repete.

Também hoje os portugueses se encontram face aos blasfemadores de Deus, tal como vimos anteriormente, pois esse é o papel da maçonaria, blasfemar contra Deus. Esta oração de D. Afonso Henriques, é a oração que todos nós devemos aprender dele para a repetir nestes nossos dias.

Neste sonho teve a visão de um velho eremita, que de facto lhe veio interromper o seu sono e lhe deu boa esperança para a batalha do dia seguinte.

Mal se afastou o eremita, começou D. Afonso Henriques a rezar.

Aparição de Jesus a D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.

Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.

 

Saíu fora da tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada saíu fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um esplendor formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior. No meio dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor do mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em figura de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária, e estar levantada da terra quási dez côvados.

Com o espanto de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do Salvador, pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço se prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor por seus vassalos, e disse:

«Que merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me enriquecer com mercê tão soberana?

Se o fazeis por me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade, e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».

O Senhor então com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:

«Não te apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração nesta empresa, e fundar os princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da Fé Católica. Tua gente acharás pronta para a guerra, e com grande ânimo pedir-te-á que com título de rei comeces esta batalha; não duvides de o aceitar, mas concede livremente a petição porque eu sou o fundador e destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas. E porque teus descendentes conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as tuas armas do preço com que comprei o género humano (as cinco Chagas e os trinta dinheiros), o daquele por que fui comprado dos judeos, e ficará este reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».

O infante D. Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e, adorando ao Senhor, lhe disse:

«Em que merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e, se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».

A tudo deu o Senhor resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os olhos de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e segadores, para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.

Com isto desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua tenda.

De igual modo, a semelhança da Cruz Luminosa que se estenderá de oriente a ocidente falada pela Virgem Maria ao Padre Gobbi, não deixa de nos vir à memória, e que vimos nas páginas anteriores. Também nos vem à memória a Batalha da Ponte Mílvio e a Visão do Imperador Constantino.

Padre Gobbi 14 de Setembro de 1995

A Sua Cruz luminosa, que se distenderá no céu, do oriente ao ocidente, indicará a todos vós o retorno de Jesus na Glória.

Aqui o grande respeito demonstrado por D. Afonso face a Jesus é grande ensinamento para as gentes de hoje em dia.

 Parece que Jesus escutou esta prece de D. Afonso Henriques e vai fazer o que ele lhe pediu, mostra-se ele e a Sua Mãe Santíssima, a todo o mundo, aos mouros de hoje em dia, para que eles os vendo se possam converter.

 Jesus anuncia que é através de Portugal que se vai dar a conhecer a muitos povos. 400 anos mais tarde, Portugal dá novos mundo ao mundo e leva a Fé Católica a muitos povos.

 A Virgem Maria, na sequência desta dádiva de Jesus, anuncia em Fátima que sempre se manterá o dogma da Fé em Portugal.

 A estas petições de D. Afonso Henriques, Jesus concede a sua promessa. É chegada a hora dos portugueses através do seu Rei, pedir de novo clemência e misericórdia, lembrando a promessa que Jesus nos fez, e retomando a postura de humildade que o nosso primeiro rei teve face a Jesus Cristo.

 Nos séculos XV e XVI, Portugal cumpre o que Jesus lhe destinara, levando a terras distantes a Fé Católica e dando assim a conhecer Jesus Cristo:

- «Quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas».

Nestes tempos difíceis que Portugal atravessa, temos de nos lembrar da promessa que Jesus nos deixou:

- «Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da Fé Católica».

No século XVII, no dia 25 de Março de 1646, D. João IV declara Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal e entrega a sua coroa à Virgem Maria.

Provisão Régia de João IV, em 25 de Março de 1646, constituindo a Virgem Maria, Padroeira de Portugal.

 DOM JOÃO por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em África, Senhor de Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia, etc., faço saber aos que esta minha provisão virem que sendo ora restituído por mercê muito particular de Deus Nosso Senhor, a Coroa destes meus Reinos e senhorios de Portugal considerando que o Senhor Rei Dom Afonso Henriques meu progenitor e primeiro Rei deste Reino, sendo aclamado e levantado por Rei em reconhecimento de tão grande mercê de consentimento de seus vassalos tomou por especial advogada sua a Virgem Mãe de Deus Senhora Nossa debaixo de sua Sagrada protecção e amparo, lhe ofereceu todos seus sucessores, Reino e Vassalos com particular tributo em sinal de feudo e Vassalagem; Desejando eu imitar seu santo zelo, e alcançar piedade dos senhores Reis meus predecessores, reconhecendo em mim ainda avantajadas e contínuas mercês e benefícios da liberal, e Poderosa Mãe de Deus Nosso Senhor por intercessão da Virgem Nossa Senhora da Conceição: Estando ora juntos em Cortes com os três Estados do Reino, lhes fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa, e venerar com muito particular afecto, e solenidade, a festa de Sua Imaculada Conceição: E nelas, com parecer de todos assentarmos de tomar por padroeira de nossos Reinos e Senhorios, a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição na Forma dos Breves do Santo Padre Urbano 8º obrigando-me a haver confirmação da Santa Sé Apostólica e lhe ofereço de novo em meu nome e do Príncipe Dom Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho, e de todos os descendentes, sucessores, Reinos, Senhores, e Vassalos, a Sua santa casa da Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta invocação, cinquenta cruzados de ouro cada um ano em Sinal de Tributo e Vassalagem: E da mesma maneira prometemos e juramos com o Príncipe e Estados, de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original, tendo respeito a Santa Amada Igreja Romana a quem somos obrigados seguir e obedecer celebra com particular oficio e festa, sua Santíssima e Imaculada salvando porém este juramento no caso em que a mesma Santa Igreja resolva o contrário, esperando com grande confiança na infinita misericórdia de Deus Nosso Senhor, que por meio desta Senhora Padroeira e protectora de nossos Reinos e Senhorios, de quem, por honra nos confessamos e reconhecemos Vassalos e tributários, nos ampare e nos defenda de nossos inimigos, com grandes acrescentamentos destes Reinos, para glória de Cristo nosso Deus, exaltação da nossa Santa Fé Católica Romana, conversão das gentes e redução dos hereges.

E se alguma pessoa intentar cousa alguma contra esta nossa promessa, juramento, e vassalagem, por este mesmo efeito, sendo vassalo, o havemos por não natural, e queremos que seja logo lançado fora do Reino; E se for Rei (o que Deus não permita) haja a sua e nossa maldição, e não se conte entre nossos descendentes: esperando que pelo mesmo Deus que nos deu o Reino e subiu à dignidade Real, seja dela abatido e despojado. E para que em todo o tempo haja certeza desta nossa Eleição, promessa e juramento firmado e estabelecido em Cortes mandamos fazer dela três autos públicos, um que será logo levado a Corte de Roma para se expedir a Confirmação da Santa Sé Apostólica, e outros dois que juntos à dita Confirmação, e esta minha provisão se guarde no Cartório da Casa de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e na nossa Torre do Tombo.

Dada nesta nossa cidade de Lisboa aos vinte e cinco dias do mês de Março: Baltazar Raiz Coelho a fez ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1646. Pedro Vieira a fez escrever: El Rei».

D. João IV aceita aqui o procedimento de D. Afonso Henriques, pretendendo continuá-lo e perpetrá-lo no futuro.

D. João IV aceita aqui a Virgem Maria como Padroeira de Portugal.

 D. João IV aceita aqui a Imaculada Conceição da Virgem Maria.

D. João IV aceita aqui a supremacia da Igreja Católica.

D. João IV entrega-se aqui nas mãos da providência Divina para protecção dos seus inimigos.

D. João IV adverte que todo aquele que vá contra esta promessa, será expulso do reino e amaldiçoado.

Na sequência de um século e meio de Aparições da Virgem Maria na Terra, sabemos que Ela nos veio pedir a Consagração ao Seu Imaculado Coração dos Povos e das gentes de todo o mundo.

 Foi nestas circunstâncias que em 14 de Setembro de 1975 foi feita, a pedido de Nossa Senhora, a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, pelo então presidente da República, General Francisco da Costa Gomes.

Texto da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, feita em 14 de Setembro de 1975

Pergaminho da Consagração de Portugal 

 Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus

Santa Maria, Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal, certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como primeiro Chefe desta Nação, entrego e confio hoje para sempre ao Vosso Coração Imaculado e Materno, no meu nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos e instituições, todas as formas de vida, todos os quadrantes da palpitação nacional.

Aceitai ó Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para futuro à particular protecção, que sempre lhe confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas horas mais difíceis de seus caminhos.

Prometemos honrar com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os Portugueses têm por Maria desde o berço de Portugal como ao longo dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas mãos para a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.

Peço ao Anjo de Portugal, Anjo da Paz, que em 1917 visitou o seu Povo, que nos tome com Força de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade e da Aliança com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.

Esta Consagração é aceite pelo Céu e de forma tão evidente, que passados menos de dois meses e meio, o comunismo foi derrubado em Portugal em 25 de Novembro do mesmo ano de 1975. Ver mais pormenores sobre esta Consagração no Link seguinte.

 A Consagração de Portugal de 1975 feita pelo Presidente da República 

 Esta Consagração, da qual pode ser obtida na AMEN uma litogravura, fac símile do pergaminho original, tem de ser reafirmada e vivida por cada português, pelo Povo no seu conjunto, e pelo seu Rei, Dom Duarte de Bragança.

Juan Antonio, visão, revelada em 98-8-1

 Um dia tive uma visão em que estava o Duque de Bragança, o Dom Duarte, com uma capa sobre os ombros, daquelas que os Reis usam, com a corrente visível à frente, e por trás dele estava a Virgem Maria, num plano superior, com as mãos postas como em Fátima, e Ela sim, Ela é que tinha a Coroa de Portugal.

 Logo antes do casamento da Senhora Dona Isabel com o Senhor Dom Duarte de Bragança, um repórter referindo-se a ela como rainha de Portugal, ouviu de sua boca esta frase extraordinária:

«Rainha de Portugal há só uma, que é a Virgem Maria».

O conhecimento do espírito Mariano dos nossos reis, e após o Grupo dos Seis ter começado a divulgar e a incentivar a Consagração de Lisboa ao Sagrado Coração de Jesus, a ser feita por famílias e grupos de oração no Cristo Rei, pediu também ao Senhor Dom Duarte de Bragança que renovasse a Consagração de Portugal, de 1975, ao Imaculado Coração de Maria.

Os contactos foram desenvolvidos no maior segredo e tiveram da parte do Senhor Dom Duarte de Bragança a aceitação imediata e incondicional.

Com pequeninas alterações de pormenor, só foram acrescentadas algumas palavras com o propósito de retirar o poder à maçonaria e aos erros por ela espalhados, muito em especial o aborto, a eutanásia, o ateísmo e as falsas doutrinas.

A Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria foi feita na Sé Patriarcal de Lisboa, por o Senhor Dom Duarte de Bragança, que ajoelhou frente ao Santíssimo e à imagem da Virgem Maria que lhe fica sobranceira, no dia 8 de Junho de 1998 pelas 15 horas. Nesta Consagração só esteve presente o Grupo dos Seis e o Padre Pedro, pois o Senhor Dom Duarte pediu a presença de um sacerdote.

 Texto da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, feita em 8 de Junho de 1998

 Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus

Santa Maria, Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal, certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como Rei e Monarca desta Nação, Consagro, entrego e confio hoje e para sempre ao Vosso Coração Imaculado e Materno, no meu nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa e Vossa Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos e instituições, todas as formas de vida, todos os quadrantes da palpitação nacional.

Aceitai ó Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para futuro sob a particular protecção do Vosso Maternal Manto, que sempre lhe confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas horas mais difíceis de seus caminhos, livrando-a de todos os vossos inimigos e de seus erros.

Prometemos honrar com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os Portugueses têm por Vós, Mãe do Céu, desde o berço de Portugal como ao longo dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas mãos para a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.

Peço ao Anjo de Portugal, Anjo da Paz, que em 1916 visitou o seu Povo, que nos tome com a Força de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade e da Aliança, com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.

Este foi um passo de gigante para o cumprimento dos desígnios do Imaculado Coração de Maria em relação a Portugal e para a Vitória do Imaculado Coração de Maria no Mundo.

Os seus inimigos e seus erros, são referidos genericamente às forças infernais e em particular à maçonaria, e aos erros que ela difunde.

Esta Consagração, no próximo futuro, tem de ser reafirmada e vivida por cada Português!

 



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