FUNDAÇÃO DE PORTUGAL
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem da Efeméride
do
● FUNDAÇÃO
DE PORTUGAL ●
● Como foi o
Fundação de Portugal ►
● Pequena história da Fundação de Portugal
►
● Como
foi o Fundação de Portugal ▲
Antes
de mais, a Fundação de Portugal foi o concretizar de um desígnio Divino, que
levaria a que o Cristianismo expulsasse os mouros da Península Ibérica,
crescesse como Reino Católico, e se expandisse no mundo, através de terras
distantes, a que chegaram os Navegadores Portugueses, que levaram consigo a
Religião Católica aos povos de África, das Américas e da Ásia.
Como
veremos adiante, não pode haver dúvidas quanto a que foi um Desígnio Divino o
que determinou a Fundação de Portugal, como Nação eleita no século XII.
Mais tarde, para levar a Fé Cristã através do mundo, no século XV, através
dos Descobrimentos. E a confirmação, com a escolha de Portugal para ser palco
das Aparições da Virgem Maria em Fátima, Altar do Mundo, no século XX,
para preparar a humanidade inteira para a Vinda Gloriosa de Jesus.
● Pequena
história da Fundação de Portugal ▲
Considero
que houve dois grandes momentos na história da Fundação de Portugal:
● A vitória da Batalha de São Mamede, a 24
de Junho de 1128 (em Guimarães), em que Dom Afonso Henriques
vence sua mãe, D. Teresa, que é expulsa da terra que dirigira durante 15 anos.
Uma vez vencida, D. Afonso Henriques toma conta do Condado Portucalense,
declarando-o Reino Independente, e passando a assinar todos os
documentos, não como Conde, mas sim como Rei.
Com a vitória desta batalha, Dom Afonso Henriques
conquista para Portugal a sua independência.
● A vitória na Batalha de Ourique, a 25 de
Julho de 1139, foi um marco determinante desta verdadeira Cruzada contra os
Mouros na Península Ibérica, em que Dom Afonso Henriques vence estrondosamente
os Mouros, fazendo com que os Muçulmanos fossem totalmente
expulsos, um século depois, do território que se viria a tornar no
Reino de Portugal.
Com a vitória desta batalha, Dom Afonso Henriques
sagra-se Rei de Portugal e inicia a expulsão, para o norte de África, dos
centenários inimigos da Fé Católica e consolida o domínio sobre todo o
território nacional, colocando-o sob a protecção da Igreja Católica.
A consequência das vitórias destas duas grandes
batalhas, foi a assinatura destes 2 importantes Documentos:
● O Tratado de Zamora, assinado a 5 de
Outubro de 1143, entre D. Afonso Henriques e o seu primo, D. Afonso VII de
Leão e Castela, estabelece Portugal como uma nação independente
● A Bula Manifestis Probatum, de 23
de Maio de 1179, em que o Papa Alexandre III, confirma e
reconhece Portugal como reino independente e soberano protegido
pela Igreja Católica, e reconhecido pela Santa Sé.
Apresento
seguidamente alguns extractos sobre a Fundação de Portugal, retirados do Capítulo VIII do GPS.
CVIII37
- O papel de Portugal nestes
Últimos Tempos
Ainda nos tempos
da Reconquista em que Portugal não estava formado, já Jesus Cristo olhava com
um carinho especial para a Nação que o havia de defender e divulgar por todo o
mundo, para a terra que havia de ser a terra de Sua Mãe Santíssima, a Terra de
Santa Maria.
Na véspera da
batalha de Ourique contra os Mouros, Jesus Cristo aparece a D. Afonso Henriques.
Já com os
exércitos dispostos para no dia seguinte ser travada a batalha, e para a qual
os números indicavam uma tremenda derrota para os portugueses, pois contando só
com 12.000 homens iam defrontar um exército de Mouros que alguns cronistas
avaliam em cem vezes maior, Jesus Cristo aparece ao futuro fundador e primeiro
Rei de Portugal.
Naquele tempo
estava em formação o Reino de Portugal, agora está em formação o Novo Reino de
Cristo na Terra, os Novos Céus e Nova Terra.
Oração e sonho de D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de
1139.
Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.
… e com o
coração inflamado e olhos postos em o céu, rompeu nestas palavras:
«Bem sabeis vós, meu Senhor Jesus Cristo,
que por vosso serviço, e pela exaltação de vosso santo nome, empreendi eu esta
guerra contra vossos inimigos; e vós, que sois todo poderoso, me ajudai nela,
animai e dai esforço a meus soldados, para que os vençamos, pois são
blasfemadores de vosso santíssimo nome».
Ditas estas palavras lhe sobreveio um
brando sono, …
Aqui como na
Bíblia, os acontecimento passados são precursores de acontecimentos futuros. A
História se repete.
Também hoje os
portugueses se encontram face aos blasfemadores de Deus, tal como vimos
anteriormente, pois esse é o papel da maçonaria, blasfemar contra Deus. Esta
oração de D. Afonso Henriques, é a oração que todos nós devemos aprender dele
para a repetir nestes nossos dias.
Neste sonho teve
a visão de um velho eremita, que de facto lhe veio interromper o seu sono e lhe
deu boa esperança para a batalha do dia seguinte.
Mal se afastou o
eremita, começou D. Afonso Henriques a rezar.
Aparição de Jesus a D. Afonso Henriques,
em 24 de Julho de 1139.
Crónicas de D.
Afonso Henriques de Frei António Brandão.
…
Saíu fora da
tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal
prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda
vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada
saíu fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um
esplendor formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior.
No meio dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor
do mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em
figura de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e
resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária,
e estar levantada da terra quási dez côvados.
Com o espanto
de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do
Salvador, pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço
se prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor
por seus vassalos, e disse:
«Que
merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me
enriquecer com mercê tão soberana?
Se o fazeis por
me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte
do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade,
e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da
grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».
O Senhor então
com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:
«Não te
apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração
nesta empresa, e fundar os princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem
confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres
aos inimigos da Fé Católica. Tua gente acharás pronta para a guerra, e com
grande ânimo pedir-te-á que com título de rei comeces esta batalha; não duvides
de o aceitar, mas concede livremente a petição porque eu sou o fundador e
destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim
um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas. E
porque teus descendentes conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as
tuas armas do preço com que comprei o género humano (as cinco Chagas e os
trinta dinheiros), o daquele por que fui comprado dos judeos, e ficará este
reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».
O infante D.
Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e,
adorando ao Senhor, lhe disse:
«Em que
merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais
comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os
sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e,
se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a
meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».
A tudo deu o
Senhor resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os
olhos de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e
segadores, para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.
Com isto
desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de
alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua
tenda.
De igual modo, a semelhança da Cruz Luminosa que se estenderá de
oriente a ocidente falada pela Virgem Maria ao Padre Gobbi, não deixa de nos
vir à memória, e que vimos nas páginas anteriores.
Padre Gobbi 14
de Setembro de 1995
A Sua Cruz luminosa, que se distenderá no céu, do oriente ao ocidente,
indicará a todos vós o retorno de Jesus na Glória.
Aqui o grande
respeito demonstrado por D. Afonso face a Jesus é grande ensinamento para as
gentes de hoje em dia.
Parece que
Jesus escutou esta prece de D. Afonso Henriques e vai fazer o que ele lhe
pediu, mostra-se ele e a Sua Mãe Santíssima, a todo o mundo, aos mouros de hoje
em dia, para que eles os vendo se possam converter.
Jesus
anuncia que é através de Portugal que se vai dar a conhecer a muitos povos. 400
anos mais tarde, Portugal dá novos mundo ao mundo e leva a Fé Católica a muitos
povos.
A Virgem
Maria, na sequência desta dádiva de Jesus, anuncia em Fátima que sempre se
manterá o dogma da Fé em Portugal.
A estas
petições de D. Afonso Henriques, Jesus concede a sua promessa. É chegada a hora
dos portugueses através do seu Rei, pedir de novo clemência e misericórdia,
lembrando a promessa que Jesus nos fez, e retomando a postura de humildade que
o nosso primeiro rei teve face a Jesus Cristo.
Nos séculos XV e XVI, Portugal cumpre o que Jesus lhe
destinara, levando a terras distantes a Fé Católica e dando assim a conhecer
Jesus Cristo:
- «Quero
fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes
estranhas».
Nestes tempos difíceis que Portugal atravessa, temos de nos
lembrar da promessa que Jesus nos deixou:
- «Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha,
mas todas as mais que deres aos inimigos da Fé Católica».
No século XVII, no dia 25 de Março de 1646, D. João IV declara
Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição Padroeira de Portugal e entrega a
sua coroa à Virgem Maria.
Provisão Régia de João IV, em 25 de Março de 1646,
constituindo a Virgem Maria, Padroeira de Portugal.
DOM JOÃO por graça de Deus Rei de Portugal
e dos Algarves, daquém e dalém mar em África, Senhor de Guiné e da Conquista,
Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia, etc., faço saber
aos que esta minha provisão virem que sendo ora restituído por mercê muito
particular de Deus Nosso Senhor, a Coroa destes meus Reinos e senhorios de
Portugal considerando que o Senhor Rei Dom Afonso Henriques meu progenitor e
primeiro Rei deste Reino, sendo aclamado e levantado por Rei em reconhecimento
de tão grande mercê de consentimento de seus vassalos tomou por especial
advogada sua a Virgem Mãe de Deus Senhora Nossa debaixo de sua Sagrada
protecção e amparo, lhe ofereceu todos seus sucessores, Reino e Vassalos com
particular tributo em sinal de feudo e Vassalagem; Desejando eu imitar seu
santo zelo, e alcançar piedade dos senhores Reis meus predecessores,
reconhecendo em mim ainda avantajadas e contínuas mercês e benefícios da
liberal, e Poderosa Mãe de Deus Nosso Senhor por intercessão da Virgem Nossa Senhora
da Conceição: Estando ora juntos em Cortes com os três Estados do Reino, lhes
fiz propor a obrigação que tínhamos de renovar e continuar esta promessa, e
venerar com muito particular afecto, e solenidade, a festa de Sua Imaculada
Conceição: E nelas, com parecer de todos assentarmos de tomar por padroeira de
nossos Reinos e Senhorios, a Santíssima Virgem Nossa Senhora da Conceição na
Forma dos Breves do Santo Padre Urbano 8º obrigando-me a haver confirmação da
Santa Sé Apostólica e lhe ofereço de novo em meu nome e do Príncipe Dom
Teodósio meu sobre todos muito amado e prezado filho, e de todos os
descendentes, sucessores, Reinos, Senhores, e Vassalos, a Sua santa casa da
Conceição sita em Vila Viçosa, por ser a primeira que houve em Espanha desta
invocação, cinquenta cruzados de ouro cada um ano em Sinal de Tributo e
Vassalagem: E da mesma maneira prometemos e juramos com o Príncipe e Estados,
de confessar e defender sempre (até dar a vida sendo necessário) que a Virgem
Maria Mãe de Deus foi concebida sem pecado original, tendo respeito a Santa
Amada Igreja Romana a quem somos obrigados seguir e obedecer celebra com
particular oficio e festa, sua Santíssima e Imaculada salvando porém este
juramento no caso em que a mesma Santa Igreja resolva o contrário, esperando
com grande confiança na infinita misericórdia de Deus Nosso Senhor, que por
meio desta Senhora Padroeira e protectora de nossos Reinos e Senhorios, de
quem, por honra nos confessamos e reconhecemos Vassalos e tributários, nos
ampare e nos defenda de nossos inimigos, com grandes acrescentamentos destes
Reinos, para glória de Cristo nosso Deus, exaltação da nossa Santa Fé Católica
Romana, conversão das gentes e redução dos hereges.
E se alguma
pessoa intentar cousa alguma contra esta nossa promessa, juramento, e
vassalagem, por este mesmo efeito, sendo vassalo, o havemos por não natural, e
queremos que seja logo lançado fora do Reino; E se for Rei (o que Deus não
permita) haja a sua e nossa maldição, e não se conte entre nossos descendentes:
esperando que pelo mesmo Deus que nos deu o Reino e subiu à dignidade Real,
seja dela abatido e despojado. E para que em todo o tempo haja certeza desta
nossa Eleição, promessa e juramento firmado e estabelecido em Cortes mandamos
fazer dela três autos públicos, um que será logo levado a Corte de Roma para se
expedir a Confirmação da Santa Sé Apostólica, e outros dois que juntos à dita
Confirmação, e esta minha provisão se guarde no Cartório da Casa de Nossa
Senhora da Conceição de Vila Viçosa, e na nossa Torre do Tombo.
Dada nesta
nossa cidade de Lisboa aos vinte e cinco dias do mês de Março: Baltazar Raiz
Coelho a fez ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1646. Pedro
Vieira a fez escrever: El Rei».
D. João IV aceita aqui o procedimento de D. Afonso Henriques,
pretendendo continuá-lo e perpetrá-lo no futuro.
D. João IV aceita aqui a Virgem Maria como Padroeira de Portugal.
D. João IV aceita aqui a Imaculada Conceição da Virgem Maria.
D. João IV aceita aqui a supremacia da Igreja Católica.
D. João IV entrega-se aqui nas mãos da providência Divina para
protecção dos seus inimigos.
D. João IV adverte que todo aquele que vá contra esta promessa,
será expulso do reino e amaldiçoado.
Na sequência de um século e meio de Aparições da Virgem Maria na
Terra, sabemos que Ela nos veio pedir a Consagração ao Seu Imaculado Coração
dos Povos e das gentes de todo o mundo.
Texto da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de
Maria, feita em 14 de Setembro de 1975
Pergaminho da
Consagração de Portugal
Consagração de Portugal ao
Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus
Santa Maria,
Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal, certo
da Vossa particular amizade ao Povo Português, como primeiro Chefe desta Nação,
entrego e confio hoje para sempre ao Vosso Coração Imaculado e Materno, no meu
nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa Pátria, os seus territórios,
os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos e instituições, todas as
formas de vida, todos os quadrantes da palpitação nacional.
Aceitai ó Virgem
Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria Portuguesa,
que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para futuro à
particular protecção, que sempre lhe confiastes ao longo de toda a sua
História, desde o seu nascimento e nas horas mais difíceis de seus caminhos.
Prometemos honrar
com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os
Portugueses têm por Maria desde o berço de Portugal como ao longo dos oito
séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas mãos para
a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.
Peço ao Anjo de
Portugal, Anjo da Paz, que em 1917 visitou o seu Povo, que nos tome com Força
de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade
e da Aliança com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.
Esta Consagração é aceite pelo Céu e de forma tão evidente, que
passados menos de dois meses e meio, o comunismo foi derrubado em Portugal em
25 de Novembro do mesmo ano de 1975.
● A Consagração de Portugal de 1975
feita pelo Presidente da República
►
Esta Consagração, da qual pode ser obtida na AMEN uma
litogravura, fac símile do pergaminho original, tem de ser reafirmada e vivida
por cada português, pelo Povo no seu conjunto, e pelo seu Rei, Dom Duarte de
Bragança.
Juan Antonio,
visão, revelada em 98-8-1
Um dia
tive uma visão em que estava o Duque de Bragança, o Dom Duarte, com uma capa sobre
os ombros, daquelas que os Reis usam, com a corrente visível à frente, e por
trás dele estava a Virgem Maria, num plano superior, com as mãos postas como em
Fátima, e Ela sim, Ela é que tinha a Coroa de Portugal.
Logo antes do casamento da Senhora Dona Isabel com o Senhor
Dom Duarte de Bragança, um repórter referindo-se a ela como rainha de Portugal,
ouviu de sua boca esta frase extraordinária:
«Rainha de Portugal há só
uma, que é a Virgem Maria».
O conhecimento do
espírito Mariano dos nossos reis, e após o Grupo dos Seis ter começado a
divulgar e a incentivar a Consagração de Lisboa ao Sagrado Coração de Jesus, a
ser feita por famílias e grupos de oração no Cristo Rei, pediu também ao Senhor
Dom Duarte de Bragança que renovasse a Consagração de Portugal, de 1975, ao
Imaculado Coração de Maria.
Os contactos
foram desenvolvidos no maior segredo e tiveram da parte do Senhor Dom Duarte de
Bragança a aceitação imediata e incondicional.
Com pequeninas
alterações de pormenor, só foram acrescentadas algumas palavras com o propósito
de retirar o poder à maçonaria e aos erros por ela espalhados, muito em
especial o aborto, a eutanásia, o ateísmo e as falsas doutrinas.
A Consagração de
Portugal ao Imaculado Coração de Maria foi feita na Sé Patriarcal de Lisboa, por
o Senhor Dom Duarte de Bragança, que ajoelhou frente ao Santíssimo e à imagem
da Virgem Maria que lhe fica sobranceira, no dia 8 de Junho de 1998 pelas 15
horas. Nesta Consagração só esteve presente o Grupo dos Seis e o Padre Pedro,
pois o Senhor Dom Duarte pediu a presença de um sacerdote.
Texto
da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, feita em 8 de Junho
de 1998
Consagração de Portugal ao
Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus
Santa Maria,
Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das terras de Portugal,
certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como Rei e Monarca desta
Nação, Consagro, entrego e confio hoje e para sempre ao Vosso Coração Imaculado
e Materno, no meu nome pessoal e de todos os portugueses, esta nossa e Vossa
Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os
trabalhos e instituições, todas as formas de vida, todos os quadrantes da
palpitação nacional.
Aceitai ó
Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de Portugal, a Pátria
Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a tomareis para
futuro sob a particular protecção do Vosso Maternal Manto, que sempre lhe
confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas horas
mais difíceis de seus caminhos, livrando-a de todos os vossos inimigos e de
seus erros.
Prometemos
honrar com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação Cristã que os
Portugueses têm por Vós, Mãe do Céu, desde o berço de Portugal como ao longo
dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas
mãos para a Paz e o Bem nosso e de todo o Mundo destes Tempos.
Peço ao Anjo de
Portugal, Anjo da Paz, que em 1916 visitou o seu Povo, que nos tome com a Força
de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos alcance o Bem da Fidelidade
e da Aliança, com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua Santa Vontade.
Este foi um passo de gigante para o cumprimento dos desígnios do
Imaculado Coração de Maria em relação a Portugal e para a Vitória do Imaculado
Coração de Maria no Mundo.
Os seus inimigos e seus erros, são referidos genericamente às
forças infernais e em particular à maçonaria, e aos erros que ela difunde.
Esta Consagração, no próximo futuro, tem de ser reafirmada e
vivida por cada Português!