CONSAGRAÇÃO DE PORTUGAL
ao
IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA
.
ÍNDICE
l A Consagração e o Recurso a Deus è
l As Consagrações de Portugal è
(l) A Consagração Episcopal
de 1931 è
(l) A Consagração Episcopal
de 1938 è
(l) A Consagração
Presidencial de 1975 è
(l) A Consagração Real de
1998 è
(l) As Consagrações Reais
subsequentes è
(l) A Consagração Episcopal
de 2020 è
l O Pedido de Consagração de Portugal em 1975 è
l A Consagração de Portugal de 1975 feita pelo
Presidente da República è
l A Consagração de Portugal de 1998 feita pelo Senhor
Dom Duarte de Bragança è
l A Consagração Real de Portugal de 2001 è
l A Consagração Real de Portugal de 2002 è
l A Consagração Episcopal de Portugal e Espanha de 2020
è
l CONCLUSÕES è
l A Consagração e o Recurso a Deus l é
O grande problema da
humanidade neste presente século, foi rejeitar por
completo a Teocracia e optado declaradamente pela Democracia, sendo este último
um regime político onde julgam erradamente os povos, que são eles quem assim
mandam e detêm as rédeas do poder. Este foi o erro crasso com que os povos da
Terra foram ludibriados. A prova de que foram enganados, é de que vivem
descontentes, explorados, infelizes, em perigo constante nas suas próprias
terras, e já não sabem o que hão-de fazer para
resolverem os problemas que os rodeiam, já que aqueles que foram eleitos para
governar estão da mesma forma impotentes para resolver os
mesmos problemas que a todos afligem.
O
erro de aceitar ser dirigido por homens que sempre adoptaram
soluções do mesmo tipo, faz parte da mesma decisão de abandonar o dirigir das
suas vidas a quem tem poder para o fazer, ou seja, a
Deus, nosso Criador, e a quem todo o Universo está submetido.
Os
governantes mundiais, defensores de diferentes regimes políticos, tendo optado
por soluções com objectivos distintos e utilizando
metodologias diferente, sempre no entanto se colocaram
ao mesmo nível de intervenção, ou seja a um nível meramente material. Com este
material, quero dizer exactamente o que a palavra significa no seu primeiro
sentido, a nível da matéria.
O
optar por um nível diferente de intervenção, e anteriormente por um nível
diferente de análise e de explicação dos factos, torna-se hoje evidente e
imprescindível, já que todas as anteriores análises e soluções falharam
redondamente até a presente data.
Esta
tentativa exige coragem e um novo tipo de conhecimentos, que tendo estado
sempre ao alcance do homem, este nunca os quis utilizar, julgando que pela sua
natureza e simplicidade nunca seriam capazes de resolver os problemas, até
porque todo o processo nunca foi evidente e comprovável pelos métodos
científicos de que o homem na generalidade tanto gostou sempre de utilizar.
Daqui partiu o grande erro da humanidade, que conduziu ao descalabro total em
que vivemos.
O
ambiente e meio de intervenção não pode ser encarado como até aqui,
simplesmente no campo material, social, económico, cultural, como até hoje.
Daqui todas as soluções terem falhado e ainda por cima a situação ter piorado,
se ter deteriorado. Tem-se que encontrar soluções novas, que tenham intervenção
no campo espiritual, exactamente o que tem sido deixado de parte até agora.
Mesmo
analisando objectivamente a história, este foi um
campo sempre deixado de lado e que deve em desespero de causa, ser abordado e
lhe ser dada uma oportunidade para aí ser encontrada a solução.
Hoje,
como em situações extremas do passado da história da humanidade, em que os
homens já não sabiam mais o que fazer, voltaram-se para Deus, e só nEle encontraram auxílio e
protecção.
Inúmeras
descrições destas situações ocorreram na história, das quais as mais faladas
foram sem dúvida:
-
Quando o Povo escolhido na sua fuga do Egipto para a terra prometida, era
perseguido pelo exército do faraó, e já nada parecia poder salvá-lo, Deus
intervém, abre o Mar Vermelho para o Povo passar, e depois, quando entra o
exército pelo leito do Mar Vermelho a dentro, Deus
fecha de novo as águas, morrendo assim todos os homens do faraó.
Êxodo 14,15-28
15 Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? diz
aos filhos de Israel que marchem.
16 E tu, levanta a
tua vara, e estende a mão sobre o mar e fende-o, para que os filhos de Israel
passem pelo meio do mar em seco.
17 Eis que eu endurecerei o coração dos
egípcios, e estes entrarão atrás deles; e glorificar-me-ei em Faraó e em todo o
seu exército, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
18 E os egípcios saberão que eu sou o Senhor,
quando me tiver glorificado em Faraó, nos seus carros e nos seus cavaleiros.
19 Então o anjo de Deus, que ia adiante do
exército de Israel, se retirou e se pôs atrás deles; também a coluna de nuvem
se retirou de diante deles e se pôs atrás,
20 colocando-se entre o campo dos egípcios e o
campo dos israelitas; assim havia nuvem e trevas; contudo aquela clareava a
noite para Israel; de maneira que em toda a noite não se aproximou um do outro.
21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar; e o Senhor fez
retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite, e fez do mar
terra
seca, e as águas foram divididas.
22 E os filhos de Israel entraram pelo meio do
mar em seco; e as águas foram-lhes qual muro à sua direita e à sua esquerda.
23 E os egípcios os perseguiram, e entraram
atrás deles até o meio do mar, com todos os cavalos de Faraó, os seus carros e
os seus cavaleiros.
24 Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna do
fogo e da nuvem, olhou para o campo dos egípcios, e alvoroçou o campo dos
egípcios;
25 embaraçou-lhes as rodas dos carros, e fê-los andar dificultosamente; de modo que os
egípcios disseram: Fujamos de diante de Israel, porque o Senhor peleja por eles
contra os egípcios.
26 Nisso o Senhor disse
a Moisés: Estende a mão sobre o mar, para que as águas se tornem sobre os
egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros.
27 Então Moisés estendeu a mão sobre
o mar, e o mar retomou a sua força ao amanhecer, e os egípcios fugiram de
encontro a ele; assim o Senhor derribou os egípcios no meio do mar.
28 As águas, tornando, cobriram os carros e os
cavaleiros, todo o exército de Faraó, que atrás deles havia entrado no mar; não
ficou nem sequer um deles.
Josué 6,1-5;6,20
1 Ora, Jericó se conservava rigorosamente fechada por causa dos filhos de
Israel; ninguém saía nem entrava.
2 Então disse o Senhor a Josué: Olha, entrego na tua mão Jericó, o seu rei
e os seus homens valorosos.
3 Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, contornando-a
uma vez por dia; assim fareis por seis dias.
4 Sete sacerdotes levarão sete trombetas de chifres de carneiros adiante
da arca; e no sétimo dia rodeareis a cidade sete vezes, e os sacerdotes tocarão
as trombetas.
5 E será que, fazendo-se sonido prolongado da trombeta, e ouvindo vós tal
sonido, todo o povo dará um grande brado; então o muro da cidade cairá rente
com o chão, e o povo subirá, cada qual para o lugar que lhe ficar defronte.
20 Gritou, pois, o povo, e os sacerdotes tocaram as trombetas; ouvindo o povo o
sonido da trombeta, deu um grande brado, e o muro caiu rente com o chão, e o
povo subiu à cidade, cada qual para o lugar que lhe ficava defronte, e tomaram
a cidade.
Jonas 3,5-10
5 E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e
vestiram-se de saco, desde o maior deles até o menor.
7 E fez uma proclamação, e a publicou em Nínive, por decreto do rei e dos
seus nobres, dizendo: Não provem coisa alguma nem homens, nem animais, nem
bois, nem ovelhas; não comam, nem bebam água;
8 mas sejam cobertos de saco, tanto os homens como os animais, e clamem
fortemente a Deus; e convertam-se, cada um do seu mau caminho, e da violência
que há nas suas mãos.
9 Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da
sua ira, de sorte que não pereçamos?
10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram do seu mau caminho, e Deus se
arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez.
Actos 12,7-11
7 E eis que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz resplandeceu na prisão;
e ele, tocando no lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa. E
caíram-lhe das mãos as cadeias.
8 Disse-lhe ainda o anjo: Cinge-te e calça as tuas sandálias. E ele o fez.
Disse-lhe mais; Cobre-te com a tua capa e segue-me.
9 Pedro, saindo, o seguia, mesmo sem compreender que era real o que se
fazia por intermédio do anjo, julgando antes que era uma visão.
10 Depois de terem passado a primeira e a
segunda sentinela, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, a qual se
lhes abriu por si mesma; e tendo saído, passaram uma rua, e logo o anjo se
apartou dele.
11 Pedro então, tornando a si, disse: Agora sei
verdadeiramente que o Senhor enviou o seu anjo, e me livrou da mão de Herodes e
de toda a expectativa do povo dos judeus.
Mas estes factos não se verificaram só nos tempos Bíblicos e nos primórdios do Cristianismo.
Eles vêm acontecendo ao longo de toda a história até os presentes dias.
Aqui mesmo em Portugal, A Consagração
obteve dos Céus notáveis acontecimentos desde 1931 até o pós
revolução de 25 de Abril de 1975.
l As Consagrações de Portugal l é
Quando
o Povo Português pediu ajuda, por intercessão da Virgem Maria, para o livrar do comunismo, Deus interveio prontamente… tal como
na Áustria já tinha sucedido.
Portugal foi por diversas vezes Consagrado ao
Imaculado Coração de Maria, podendo-se considerar que a primeira das vezes foi
em 1931, e as seguintes, foram renovamentos desta
Consagração feita conjuntamente pelos Bispo Portugueses.
(l) A Consagração Episcopal de 1931 é
A 13 de Maio de 1931, numa cerimónia oficial em Fátima, na presença dos 300.000 fiéis,
os Bispos portugueses consagraram solenemente Portugal ao Imaculado Coração de
Maria. Portugal ficou assim sob a protecção de Nossa Senhora, poupando a nação
ao controlo comunista que estava a alastrando na Europa, e especialmente em
Espanha.
Logo após esta Consagração, Portugal saiu do caos em
que os republicanos maçónicos tinham lançado o país, e estabeleceu a Concordata
com a Igreja Católica, verificando-se uma guerra aberta contra o comunismo que
ameaçava invadir toda a Europa, e que acabou por tomar conta de Espanha, onde
se desencadeou um sangrenta guerra civil. Deu-se
também um aumento exponencial de vocações sacerdotais e o número de religiosos
quadruplicou em 10 anos. Este Renascimento Católico atingiu tais proporções
que, os Bispos portugueses
declararam em 1942 numa Carta Pastoral Colectiva
para o Jubileu das Aparições em 1942:
"Quem tivesse
fechado os olhos há vinte e cinco anos e os abrisse agora, já não reconheceria
Portugal, tão vasta foi a transformação operada pelo factor modesto e invisível da Aparição da Santíssima Virgem
em Fátima. De facto, Nossa Senhora quer salvar Portugal".
(l) A Consagração Episcopal de 1938 é
A 13 de Maio de 1938, novamente numa cerimónia oficial em Fátima, cumpriram a promessa feita em
1936, e consagraram solenemente Portugal ao Imaculado Coração de Maria. Desta
vez as Graças alcançadas do Céu, foram comentadas pelo então Cardeal Cerejeira
da seguinte maneira:
“Desde que Nossa
Senhora de Fátima apareceu em 1917 ... desceu sobre a
terra de Portugal uma bênção especial de Deus ... especialmente se pensarmos os
dois anos que passaram desde a nossa promessa, não podemos deixar de reconhecer
que a mão invisível de Deus protegeu Portugal, poupando-o ao flagelo da guerra
e à lepra do Comunismo ateu”.
Até o Papa Pio XII comentou:
"O Perigo
Vermelho, tão ameaçador e tão perto de vós, foi todavia
evitado de forma tão inesperada."
Foi em Setembro de 1938 que foi declarada a
Segunda Grande Guerra Mundial, da qual Portugal escapou milagrosamente.
Numa carta da Irmã Lúcia para o seu Bispo, datada de
6 de Fevereiro de 1938 dizia:
"Nesta guerra horrível,
Portugal seria poupado por causa da Consagração Nacional ao Imaculado Coração
de Maria, feita pelos Bispos."
Em plena Guerra Mundial, a 2
de Dezembro de
“Santíssimo Padre, Nosso Senhor
promete uma protecção especial ao nosso país nesta guerra, devido à consagração
da nação, pelos Prelados portugueses, ao Imaculado Coração de Maria; como prova
das graças que teriam sido concedidas a outras nações, se estas também se
tivessem consagrado a Ela”.
Da mesma maneira, o Cardeal
Cerejeira, Patriarca de Lisboa, não hesitou em atribuir a Nossa Senhora
de Fátima as grandes Graças obtidas por Portugal nesse período. Em 13 de Maio
de 1942, escreveu:
“Para exprimir o que tem acontecido
nestes últimos vinte e cinco anos, o vocabulário português só tem uma palavra: Milagre.
Sim, estamos firmemente convencidos de que devemos a maravilhosa transformação
de Portugal à protecção da Santíssima Virgem”.
O Cardeal Cerejeira acrescentou ainda que as Graças
miraculosas que Nossa Senhora alcançou para Portugal, devido às Consagrações ao
Seu Imaculado Coração, prefiguravam o que Ela faria pelo mundo inteiro, depois
que a Rússia fosse devidamente Consagrada ao Seu Imaculado Coração:
"O que teve lugar em Portugal
proclama o Milagre. E prefigura o que o Imaculado Coração de Maria preparou
para o mundo."
Estas Consagrações de 1931 e 1938, feitas pelo
Episcopado Português, segundo o Santuário de Fátima, foram
renovadas em 1956, 1957, 1975, 1981,
1983 e 1992.
(l) A Consagração Presidencial de 1975 é
Para além da
Renovação da Consagração feita pelo Episcopado em 1975 em Fátima, houve uma
Consagração solene feita pelo então Presidente da República, General Francisco
da Costa Gomes, a 14 de Setembro de 1975, e de que falarei em seguida. è
(l) A Consagração Real de 1998 é
No espírito da
Consagração de 1975, foi também feita por Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte
de Bragança a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria em 8 de Junho de 1998, de que falarei adiante. è
(l) As Consagrações Reais subsequentes é
Nos anos de 2001
e 2002 SAR o Senhor Dom Duarte voltou a renovar a Consagração de Portugal ao
Imaculado Coração de Maria, e foram da mesma forma alcançadas enormes Graças, como veremos a seguir.
Estas
Consagrações foram renovadas em anos subsequentes. è
(l) A Consagração Episcopal de 2020 é
No ano de
2020, em plena epidemia do coronavírus Covid-19, a
Conferência Episcopal Portuguesa tomou a iniciativa de fazer a Renovação da
Consagração de Portugal e Espanha ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado
Coração de Maria. Este acto foi feito na
Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima no dia 25 de Março de 2020, dia
da Anunciação de Nossa Senhora pelo Arcanjo São Gabriel, pelo Cardeal Dom
António Marto, vice-presidente da CEP e em comunhão
com mais 22 Conferências Episcopais, que quiseram aderir espiritualmente a esta
Consagração, e de que falarei adiante. è
l O Pedido de Consagração de Portugal
em 1975 l é
Vivia-se em Portugal o auge da força comunista
implantada no período pós-revolução de Abril de 1974.
O Povo é posto em oração através da Cruzada do
Terço. São rezados 1milhão de terços por todo o Povo Português que quis aderir.
Após esta extraordinária manifestação do Povo
de Portugal é pedida a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria.
Para corresponder ao pedido da Consagração de
Portugal ao Imaculado Coração de Maria, esta teria de ser feita pelo Presidente
da República!
É lavrado o texto da Consagração, e as mesmas
pessoas que se tinham empenhado a fundo na Cruzada do Terço, iniciam contactos
para chegarem à Presidência da República.
O Pergaminho da Consagração foi pintado
pelas mãos da Irmã Áurea, fundadora e madre superiora da Congregação da Aliança
de Santa Maria, uma freirinha inteiramente dedicada à causa da Virgem Maria.
A audiência com Sua Excelência o Presidente da
República, General Francisco da Costa Gomes é marcada através de uma sua
sobrinha.
Nessa audiência, todas as grandes apreensões
que existiam, foram de imediato dissipadas pela total abertura do Presidente da
República e pronta disponibilidade para corresponder ao pedido da Consagração
de Portugal ao Imaculado Coração de Maria.
l A Consagração de
Portugal de 1975 l
feita pelo Presidente da República
General Francisco da Costa Gomes
Em acto solene na sala da Presidência da República e
na presença do Secretário Geral da Presidência da República, Sua Excelência o
General Francisco da Costa Gomes, Presidente da República Portuguesa, acompanhado da
sua esposa, ajoelhou e fez a leitura solene do Pergaminho da Consagração.
Depois de ser assinado, o Pergaminho foi lacrado com o selo branco da
Presidência da República.
Este acto solene levado a cabo pelo Magistrado
Supremo da Nação Portuguesa e em nome de todos os Portugueses, feito num
Domingo a 14 de Setembro de 1975, foi preparado e executado no maior dos segredos.
Texto da Consagração de Portugal ao Imaculado Coração
de Maria
Feita pelo Presidente da República de Portugal
General Francisco da Costa Gomes
em 14 de Setembro de 1975
«Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus
Santa Maria, Imaculada Conceição, Rainha e
Padroeira das gentes e das terras de Portugal, certo da Vossa particular
amizade ao Povo Português,
como primeiro Chefe desta Nação,
entrego e confio
hoje para sempre ao Vosso
Coração Imaculado e Materno,
no meu nome pessoal e
de todos os portugueses, esta nossa
Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos, as almas, os haveres, os trabalhos
e instituições, todas
as formas de vida, todos os quadrantes da palpitação nacional.
Aceitai ó Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa,
Senhora de Portugal, a Pátria Portuguesa, que hoje
Consagro à Vossa Guarda,
certo de que a tomareis
para futuro à particular protecção, que sempre
lhe confiastes ao longo
de toda a sua História, desde o seu nascimento e nas
horas mais difíceis de
seus caminhos.
Prometemos honrar com filial respeito e atenção, as exigências da Vocação
Cristã que os Portugueses têm por Maria desde o berço de Portugal como
ao
longo dos oito séculos de
sua Vida, e os pedidos que em Fátima deixastes nas nossas
mãos para a Paz e o Bem
nosso e de todo o Mundo destes Tempos.
Peço ao Anjo de Portugal, Anjo da Paz,
que em 1917 visitou o
seu Povo, que nos tome
com Força de Sua Guarda,
junto da Senhora, Mãe de
Deus, e nos
alcance o Bem da Fidelidade
e da
Aliança com Sua Graça,
no Seu Querer e na Sua
Santa Vontade.»
Lacrado com o selo
da Presidência da República
Assinado pelo Presidente da
República
Francisco da Costa Gomes
Em 14-9-1975
Pergaminho da Consagração de Portugal feita
pelo Presidente da República,
General Francisco da Costa Gomes, em 14 de
Setembro de 1975
Da mesma forma que vimos as Graças derramadas sobre
o mundo após cada uma das Consagrações do mundo feitas pelos Papas, e das
Graças alcançadas pelas Consagrações de Portugal pelo Episcopado português,
também pudemos assistir à importância que teve a Consagração de Portugal
feita pelo Presidente da República, General Francisco da Costa Gomes, em 14
de Setembro de 1975. Logo a seguir, no dia 25 de Novembro, dois meses depois da
Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria ter sido feita e aceite
pelo Céu, foi derrubado o regime comunista que estava a ser implantado em
Portugal, através da valorosa intervenção delineada pelo então presidente da
República, General Costa Gomes, e levada a cabo pelo então Tenente-Coronel
António Ramalho Eanes, futuro Presidente da
República.
Só 20 anos depois, em 1995, Esta Consagração
Presidencial foi tornada pública a um número restrito de pessoas.
Só 22 anos
volvidos sobre a Consagração, este verdadeiro tesouro do Povo Português, prova
da sua Esperança e da sua Fé na Virgem Maria, Nossa Senhora, ficou disponível para todas as gentes da
Terra de Santa Maria, num Fac-simile em papel
pergaminho de formato natural (43cm x 57cm).
Em 1998, conhecendo o espírito Mariano dos
nossos reis, e após se ter começado a divulgar e a incentivar a Consagração de
Lisboa ao Sagrado Coração de Jesus, a ser feita por famílias e grupos de oração
no Cristo Rei, pedi também ao Senhor Dom Duarte de Bragança que
renovasse a Consagração de Portugal, de 1975, ao Imaculado Coração de Maria.
Foi nas vésperas do referendo sobre a legalização do
aborto em Portugal. Os comentaristas e as sondagens indicavam uma clara vitória
para a corrente pró-abortista. O maçon José Fernandes
atreveu-se a dizer: “Mesmo que Deus desça à Terra, o
sim à legalização do aborto já ganhou o referendo”.
Os contactos foram desenvolvidos no maior segredo e
tiveram da parte do Senhor Dom Duarte de Bragança a aceitação imediata e
incondicional.
Com pequeninas alterações de pormenor, só foram
acrescentadas algumas palavras com o propósito de retirar o poder à maçonaria e
aos erros por ela espalhados, muito em especial o aborto, a eutanásia, o
ateísmo e as falsas doutrinas.
A Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de
Maria foi feita na Sé Patriarcal de Lisboa, por SAR o Senhor Dom Duarte de
Bragança, que ajoelhou frente ao Santíssimo e à imagem da Virgem Maria que lhe
fica sobranceira, no dia 8 de Junho de 1998 pelas 15 horas. Nesta
Consagração só esteve presente o Grupo dos Seis e o Padre Pedro, pois o Senhor
Dom Duarte pedira a presença de um sacerdote.
Texto da Consagração de Portugal ao
Imaculado Coração de Maria,
feita em 8 de Junho de 1998
«Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, Mãe de Deus
Santa Maria, Imaculada Conceição, Rainha e Padroeira das gentes e das
terras de Portugal, certo da Vossa particular amizade ao Povo Português, como
Rei e Monarca desta Nação, Consagro, entrego e confio hoje e para sempre ao
Vosso Coração Imaculado e Materno, no meu nome pessoal e de todos os
portugueses, esta nossa e Vossa Pátria, os seus territórios, os seus cidadãos,
as almas, os haveres, os trabalhos e instituições, todas as formas de vida,
todos os quadrantes da palpitação nacional.
Aceitai ó Virgem Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe Nossa, Senhora de
Portugal, a Pátria Portuguesa, que hoje Consagro à Vossa Guarda, certo de que a
tomareis para futuro sob a particular protecção do Vosso Maternal Manto, que
sempre lhe confiastes ao longo de toda a sua História, desde o seu nascimento e
nas horas mais difíceis de seus caminhos, livrando-a de todos os vossos
inimigos e de seus erros.
Prometemos honrar com filial respeito e atenção, as exigências da
Vocação Cristã que os Portugueses têm por Vós, Mãe do Céu, desde o berço de
Portugal como ao longo dos oito séculos de sua Vida, e os pedidos que em Fátima
deixastes nas nossas mãos para a Paz e o Bem nosso e
de todo o Mundo destes Tempos.
Peço ao Anjo de Portugal, Anjo da Paz, que em 1916 visitou o seu Povo,
que nos tome com a Força de Sua Guarda, junto da Senhora, Mãe de Deus, e nos
alcance o Bem da Fidelidade e da Aliança, com Sua Graça, no Seu Querer e na Sua
Santa Vontade.»
Assinado por SAR o Senhor Dom Duarte
de Bragança
Dom Duarte de Bragança
Em 8-6-1998
O
resultado do Referendo foi absolutamente milagroso, e o referendo deu a vitória
à corrente PRÓ-VIDA! Mais uma vez o Céu prevalecera sobre as forças diabólicas
dos pró-abortistas.
No dia 8 de Dezembro de 2001, deslocou-se
a Vila Viçosa, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança, para
comemorar a Festa da Imaculada Conceição, o mesmo lugar onde D. João IV
entronizou a Virgem Maria como Rainha e Padroeira de Portugal. Certamente,
o Senhor Dom Duarte renovou a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração
de Maria, já feita anteriormente na Sé Patriarcal de Lisboa em 1998. O
resultado não se fez esperar: a Maçonaria caiu numa derrocada sem precedentes,
coisa nunca prevista por nenhum comentador ou sondagem.
No dia 2 de Fevereiro de 2002, na Capelinha das
Aparições de Fátima, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte de Bragança
renovou a Consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, já feita
anteriormente na Sé Patriarcal de Lisboa em 1998.
No ano de
2020, em plena epidemia do coronavírus Covid-19, a Conferência
Episcopal Portuguesa tomou a iniciativa de fazer a Renovação da Consagração de
Portugal e Espanha ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de
Maria. Este acto foi feito na Basílica
de Nossa Senhora do Rosário de Fátima no dia 25 de Março de 2020, dia da
Anunciação de Nossa Senhora pelo Arcanjo São Gabriel, pelo Cardeal Dom António Marto, vice-presidente da CEP e em comunhão com mais 22
Conferências Episcopais, que quiseram aderir espiritualmente a esta
Consagração, a seguir de ter sido recitado o Santo Terço.
Heis o texto da Consagração de
Portugal do dia 25 de Março de 2020:
«Coração de Jesus Cristo, médico das almas,
Filho amado e rosto
da misericórdia do Pai,
a Igreja peregrina
sobre a Terra,
em Portugal e Espanha,
nações que Tuas são,
olha para o Teu lado
aberto, sua fonte de salvação, e suplica:
- Nesta singular hora
de sofrimento,
assiste a Tua Igreja,
inspira os
governantes das nações,
ouve os pobres e os
aflitos,
exalta os humildes e
os oprimidos,
cura os doentes e os
pecadores,
levanta os abatidos e
os desanimados,
liberta os cativos e
os prisioneiros
e livra-nos da
pandemia que nos atinge.
Coração de Jesus Cristo, médico das almas,
elevado no alto da Cruz e tocado pelos dedos do discípulo no íntimo do cenáculo,
a Igreja peregrina sobre a Terra,
em Portugal e Espanha, nações que Tuas são,
contempla-Te como imagem do abraço do Pai à humanidade,
esse abraço que, no Espírito do Amor, queremos dar uns aos outros,
segundo o Teu mandato no lava-pés, e suplica:
- Nesta singular hora de sofrimento,
ampara as crianças, os anciãos e os mais vulneráveis,
conforta os médicos, os enfermeiros, os profissionais de saúde e os voluntários cuidadores,
fortalece as famílias e reforça-nos na cidadania e na solidariedade,
sê a luz dos moribundos,
acolhe no Teu Reino os defuntos,
afasta de nós todo o mal
e livra-nos da pandemia que nos atinge.
Coração de Jesus Cristo, médico das almas e Filho da Virgem Santa Maria,
pelo Coração de Tua Mãe,
a quem se entrega a Igreja peregrina sobre a Terra,
em Portugal e Espanha, nações que, desde há séculos, Suas são,
e tantos outros países,
aceita a Consagração da Tua Igreja.
Ao Consagrar-se ao Teu Sagrado Coração,
entrega-se a Igreja à guarda do Coração Imaculado de Maria,
configurado pela Luz da Tua Páscoa e aqui revelado a três crianças
como refúgio e caminho que ao Teu Coração conduz.
Seja a Virgem Santa Maria, a Senhora do Rosário de Fátima,
a Saúde dos Enfermos e o Refúgio dos Teus discípulos gerados junto à Cruz
do Teu Amor.
Seja o Imaculado Coração de Maria, a quem nos entregamos,
connosco a dizer:
- Nesta singular hora de sofrimento,
acolhe os que perecem,
dá alento aos que a Ti se consagram
e renova o universo e a humanidade.
Amen.»
https://www.youtube.com/watch?time_continue=3&v=7VoRwEuyaos&feature=emb_logo
O Terço antes
da Consagração foi rezado em Português, Espanhol, Inglês e Polaco.
Aderiram
espiritualmente a esta Consagração as seguintes 22 Conferências Episcopais e
que foram citadas pelo reitor do Santuário:
Albânia, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Eslováquia,
Guatemala, Hungria, Índia, México, Moldávia, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru,
Polónia, Quénia, República Dominicana, Roménia, Tanzânia, Timor Leste, Zimbábue
e “muitos outros grupos de fiéis de todo o mundo”.
Notou-se a ausência desta lista nomeada pelo reitor do
Santuário, praticamente todos os países da Europa, nomeadamente Itália, França,
Inglaterra, e também o Brasil, EUA, Canadá, Austrália, bem como praticamente
todos os países da Ásia, de África e da Oceania.
Resta
continuarmos a Rezar e aguardar com Fé, que as nossas súplicas tenham sido
atendidas pelo Céu.
l CONLCUSÕES l é
Com estes
exemplos, podemos tirar quatro conclusões fundamentais:
1 - Deus tanto escuta e ajuda povos inteiros
como indivíduos isoladamente.
2 - Deus intervém para aniquilar os inimigos
do Seu Povo e dos Seus filhos.
3 - Deus modifica os acontecimentos
provenientes da Sua Justiça consoante as atitudes dos
homens.
4 - A Intercessão dos Santos e muito em
especial da Virgem Maria, alcança de Deus tudo aquilo que nós pedimos e que
seja para nosso bem e salvação da nossa alma.
Quando humanamente já nada há a fazer,
basta Deus intervir, e tudo é possível…
Mas não é só Consagração do País que é importante.
Também a nossa própria Consagração o é. Daqui decorre a necessidade de fazermos
e repetirmos diariamente a Consagração a Nossa Senhora.
Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo(a)
a Vós,
e em prova da minha devoção para convosco,
Vos consagro neste dia e para sempre,
os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração
e inteiramente todo o meu ser.
E porque assim sou Vosso(a), ó
incomparável Mãe,
guardai-me e defendei-me como propriedade vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa
ou
Consagração ao Imaculado Coração de Maria
Rainha do Santo Rosário e Mãe Gentil dos homens,
Nós nos consagramos a Vós
E ao Vosso Imaculado Coração,
E Vos encomendamos a nossa Comunidade,
A nossa família, o nosso País e toda a Raça Humana.
Aceitai a nossa Consagração Amada Mãe,
E utilizai-nos como desejardes,
Para cumprir o Vosso desígnio sobre a Terra.
Oh Coração Imaculado de Maria,
Ensinai-nos como fazer que o Coração de Jesus
Reine e triunfe dentro e ao redor de nós,
Como há reinado e triunfado em Vós.
Amen.
http://www.amen-etm.org/ConsagracaodePortugal.htm