ADULTÉRIO
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global do
● ADULTÉRIO ●
● O que é o Adultério ►
● O Adultério nas Sagradas Escrituras ►
■ Adultério e Divórcio ►
● O Família, Adultério e Divórcio no
Magistério da Igreja ►
■ A Família
nos textos Papais ►
■ Adultério no Catecismo da Igreja Católica ►
■ Adultério no Código de Direito Canónico ►
■ Divórcio no Catecismo da Igreja Católica ►
● O Adultério nas Reve
lações Privadas ►
■ Mensagens ao Padre Gobbi ►
● Como prevenir e remediar o Adultério ►
■ Como Prevenir o Adultério ►
■ Como Remediar o Adultério ►
● Conclusão ►
● O
que é o Adultério ▲
O Adultério, o Divórcio e
a Família são 3 temas intrinsecamente
ligados, não se podendo abordar um sem falar dos outros.
O Adultério é um pecado grave cometido por um homem ou uma mulher
casados, e consta da prática de actos sexuais com alguém fora do casamento.
Como pecado grave que é,
impede a pessoa de Comungar a Sagrada Eucaristia.
O estado de Adultério pode assumir uma forma temporária ou duradoira.
■ Adultério
temporário é
aquele que é praticado uma ou mais vezes fora do casamento, mas que depois de
terminada essa ligação pecaminosa, é confessada arrependidamente, e a pessoa
readquire o Estado de Graça. É um pecado horrível, porque consta de uma quebra
dos Votos feitos no Sacramento do Matrimónio e de uma Traição ao seu cônjuge. Essa traição é
abominável aos olhos dos homens e de Deus. Impede a pessoa de tomar a Sagrada
Eucaristia, sem antes se Confessar.
A pessoa traída, se se mantiver em castidade, não é
adúltera e pode Confessar-se e Comungar.
■ Adultério
duradoiro é
aquele que leva uma ligação duradoira fora do matrimónio, que não é absolvido
pelo Sacramento da Confissão, por não haver o firme propósito de emenda. Impede
a pessoa de tomar a Sagrada Eucaristia e de se Confessar antes de terminada
definitivamente a ligação extra-conjugal. A pessoa traída, se se mantiver em castidade, não é adúltera e pode
Confessar-se e Comungar.
Pode também haver Adultério sem haver Traição, se
porventura o casal decidir de comum acordo se separar, mas tiverem relações
sexuais extra-conjugais. Neste caso haverá só uma quebra dos Votos Matrimoniais.
■ Adúltero é toda aquela pessoa que comete
Adultério, permanece nele, podendo ser casada, solteira ou viúva, pois basta
que a outra pessoa seja casada, para ele ou ela também o ser.
O Perdão no Sacramento da Confissão não pode ser dado enquanto se
mantiver o estado de Adultério. Logo, Comungar, também está proibido.
O Adultério sempre tem sido condenado
ao longo de toda a história, na sociedade civil e na Religião Católica, bem
como em todas as falsas religiões.
Na Lei Mosaica do Judaísmo pré-Cristão, o Adultério dava lugar à morte por apedrejamento.
Ainda hoje, no Islamismo,
o Adultério dá lugar à condenação à
morte através de suplícios terríveis.
O Adultério
tem sido o pecado preferido pelo demónio
para manter a pessoa acorrentada, debaixo do seu domínio, e no caminho seguro
da condenação eterna. Por isso, o Sacramento
do Matrimónio é o Sacramento preferido de satanás, que o promove
amplamente, sugerindo-o particularmente às mulheres, fazendo-lhes notar que é o
tipo de casamento que tem as cerimónias mais bonitas e apropriadas para a noiva
brilhar. O demónio sabe como é fácil quebrar os Votos Matrimoniais, através das tentações, em que ele é exímio, e
que ele próprio promove na vida social, nos empregos e no desporto. Conseguindo
levar os casais aos Adultério,
conquista com muita segurança duas pessoas para o seu reino de perdição.
O Adultério associado ao Relativismo Moral
são duas
armas eficazes que o demónio tem para conseguir muitas condenações ao Inferno.
Através do Adultério, o demónio não só condena
duas pessoas ao Inferno, como destrói a Família e o que ela
representa para a sociedade, e causa grandes danos nas crianças apanhadas nesta armadilha diabólica.
O Adultério tem origem na
quebra dos Votos do Sacramento do Matrimónio Católico ou Ortodoxo, no que diz
respeito à vida sexual do casal, e por isso, este Sacramento do Matrimónio só
dever ser abeirado com a máxima seriedade, sem a mínima leviandade, tendo plena
consciência de que é para toda a vida, e de que deve ser assumido por três
pessoas - Homem,
Mulher e Deus a servir de união e alimento. Sem esta trilogia, o Matrimónio falhará
certamente, e daí o demónio jogar com tanta segurança nele. Muitos casais que
se dizem Católicos vão convictos da sua vontade de união estável para toda a
vida, mas não levam Deus como parceiro fundamental da união, e daí se darem
tantos desentendimentos, separações e divórcios. Quando o Matrimónio falha, o Adultério é a consequência quase
inevitável, e daí advir aquela segurança com que o demónio joga, para levar
as almas à condenação eterna.
O
Adúltero não pode voltar a casar pela Igreja Católica.
Sair
do Adultério é muito difícil
e exige uma profunda consciência dos erros cometidos e de tomada de medidas
muito difíceis e dolorosas. À frente veremos como.
● O Adultério nas Sagradas Escrituras ▲
O
Adultério, dada a sua importância na Salvação das Almas, foi amplamente tratado
nas Sagradas Escrituras, quer no Antigo Testamento quer no Novo Testamento, por
Jesus e os seus Apóstolos.
Do Relativismo Moral advém a desculpabilização dos grandes pecados contemporâneos, aceites alegremente pela moral satânica e maçónica
dominantes, transformando-os de erros graves em direitos louváveis.
Um dos campos
preferidos pelo Relativismo é o do Divórcio e o do Adultério.
■ Adultério e
Divórcio - O Relativismo, que inverte os valores
familiares e banaliza o casamento, diz que o divórcio é uma alternativa natural
e que o Adultério é uma ficção da Igreja. No entanto, nas Sagradas Escrituras
está bem explícita a verdade absoluta sobre este tema.
Hebreus 13,4
4 Vós
todos considerai o matrimónio com respeito e conservai o leito conjugal
imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.
Mateus
5,32; 15,19; 19,9
32 Eu, porém, vos digo:
todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera,
a não ser que se trate de matrimónio falso; e todo aquele que desposa uma
mulher rejeitada comete um adultério.
19 Porque é do coração que provêm os maus
pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os
falsos testemunhos, as calúnias.
9 Ora, eu vos declaro que todo aquele que
rejeita sua mulher, excepto no caso de matrimónio falso, e desposa uma outra, comete adultério.
E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.
1Coríntios 6,9-10
9 Acaso não sabeis que os injustos não hão
de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos,
10
nem os ladrões, nem os avarentos, nem os
bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de
Deus.
1Coríntios
7,10-11
10 Aos casados mando
(não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido.
11 E, se ela estiver separada, que fique sem
se casar, ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o marido não
repudie sua mulher.
Apocalipse
21,8
8 Os tíbios, os infiéis, os depravados,
os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos
terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.
Outras passagens sobre
ADULTÉRIO
Pr 2,16; 5,15.
a ) É Pecado: «Não cometerás adultério: Ex
20, 14. Rom 12, 1-2. 1 Tes.
4, 3-8. Ef 5, 17-20. 1 Cor 5, 1-6, 18-20.
Ainda que só em
desejo: «Não cobiçarás a mulher do teu próximo»: Ex 20, 17.
«Todo aquele que
olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu
coração»: Mt 5, 27-30.
b) Quando se
comete: Mt 5, 32- 19, 9. Lc 16, 18.
c) Espiritual: Rom 8,
d) Consequências:
Os impúdicos não possuirão o Reino de Deus: Rom 1, 29-32. 1 Cor 5, 9-
«Adúlteros,
ignorais que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?»: Tgo
4, 4.
A mulher adúltera: Jo 7,53.
Adultério =
infidelidade religiosa: Os 1,2.
● A Família, Adultério e Divórcio no
Magistério da Igreja ▲
A Família é desde os
primórdios da Criação a célula base da sociedade humana. Foi
assim ao longo de todo o Antigo
Testamento, e continuou sendo no Novo
Testamento, tendo como matriz exemplar a Sagrada Família.
Tem merecido, assim, a atenção e o carinho por parte de sucessivos
Papas, mas em particular quando mais tem sido atacada por satanás, o inimigo número um de Deus, e
pela sua aliada, a Maçonaria.
Para destruir a Família, os governos Maçónicos têm fomentado o Adultério, liberalizado o Divórcio,
e divulgado a Ideologia de Género.
■ A Família nos textos Papais ▲
Papa João Paulo II
O texto da Igreja que melhor aborda o
tema da Família nos tempos de hoje, é a Exortação Apostólica
“FAMILIARIS CONSORTIO” do Papa João Paulo II.
EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
FAMILIARIS CONSORTIO, DE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II
O Papa Francisco tem dedicado grande
parte do seu Magistério à Família,
figura central e vítima dos ataques do demónio. Em inúmeras catequeses tem
frisado a importância que a Família deve ter na sociedade de hoje, tentando restabelecer
o papel preponderante que ela deve desempenhar na sociedade, contrapondo-se às
tendências progressistas, relativistas e da Ideologia de Género, que são as armas usadas nos avassaladores
ataques desencadeados por parte do demónio
e da maçonaria.
Papa Francisco
Desta
preocupação, nasceu a convocação do Sínodo
dos Bispos em torno da Família, em Outubro de 2014 e Outubro de 2015,
do qual se aguarda uma agilização
processual no decreto da nulidade do Matrimónio.
Sendo a Igreja Católica a fiel depositária e interpretadora da
Doutrina de Jesus Cristo e das Sagradas Escrituras, definiu no Catecismo da
Igreja Católica o que há a saber sobre o Adultério.
■ Adultério no Catecismo da Igreja Católica ▲
§ 1853 Pode-se distinguir os pecados segundo seu objeto, como em todo ato humano, ou segundo as virtudes a
que se opõem, por excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que eles
contrariam. Pode-se também classificá-los conforme dizem respeito a Deus, ao
próximo ou a si mesmo; pode-se dividi-los em pecados espirituais e carnais, ou
ainda em pecados por pensamento, palavra, ação ou
omissão. A raiz do pecado está no coração do homem, em sua livre vontade,
segundo o ensinamento do Senhor: "Com efeito, é do coração que procedem
más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos
testemunhos e difamações. São estas as coisas que tomam o homem impuro" (Mt 15,19-20). No coração reside também a caridade, princípio
das obras boas e puras, que o pecado fere.
§ 2517 O coração é a sede da personalidade moral: "É do
coração que procedem más intenções, assassínios, adultérios, prostituições,
roubos, falsos testemunhos e difamações" (Mt
15,19). A luta contra a concupiscência da carne passa pela purificação do
coração e a prática da temperança:
Conserva-te
na simplicidade, na inocência, e serás como a criancinhas, que ignoram o mal
destruidor da vida dos homens.
§ 2336 Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No
Sermão da Montanha, Ele interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus:
"Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás
adultério'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com
desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,27-28). O homem não deve separar o que Deus uniu.
A Tradição da
Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade
humana.
§ 2528 "Todo aquele que olha para uma mulher
com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,28).
§ 1650 São numerosos hoje, em muitos países, os
católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem
civilmente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo
("Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério
contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete
adultério": Mc 10,11-12), afirma que não pode
reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se
os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria
objectivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à
comunhão eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão
não podem exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação pelo
sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos
por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem
a viver numa continência completa.
§ 2384 O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper
o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a
morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio sacramental é
o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil,
aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério
público e permanente:
Se o marido,
depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna
adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com
ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.
§ 2052 "Mestre, que devo fazer de bom para ter
a vida eterna?" Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde
primeiro invocando a necessidade de reconhecer a Deus como "o único
bom", com o bem por excelência e como a fonte de todo bem. Depois, Jesus
diz: "Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos". E cita ao
seu interlocutor os preceitos que se referem ao amor do próximo: "Não
matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra
pai e mãe". Finalmente, Jesus resume estes mandamentos de maneira
positiva: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt
19,16-19).
§ 2055 Quando lhe é feita a pergunta: "Qual é o maior
mandamento da lei?" (Mt 22,36), Jesus responde:
"Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e
de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é
semelhante a esse: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois
mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt
22,37-40). O Decálogo deve ser interpretado à luz desse duplo e único
mandamento da caridade, plenitude da lei:
Os preceitos - não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não
cobiçarás e todos os outros - se resumem nesta sentença: Amarás o teu próximo
como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a
caridade é a plenitude da lei (Rm 13,9-10).
§ 2196 Em resposta à pergunta feita acerca do primeiro dos
mandamentos, Jesus diz: "O primeiro é: 'Ouve, ó Israel: o Senhor nosso
Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de
toda a tua alma, com todo o teu espírito, e com toda a tua força'. O segundo é
este: 'Amarás O teu próximo como a ti mesmo'. Não existe outro mandamento maior
do que estes" (Mc 12,29-31).
O apóstolo S.
Paulo o recorda: "Quem ama o outro cumpriu a lei. De fato, os preceitos
'não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás' e todos os
Outros se ressumem nesta sentença: amarás o teu próximo como a ti mesmo. A
caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto a caridade é a plenitude
da lei" (Rm 13,8-10).
§ 2380 O adultério. Esta palavra designa a
infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais ao menos um é casado,
estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efémera, cometem adultério.
Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo. O sexto mandamento e o Novo
Testamento proscrevem absolutamente o adultério. Os profetas denunciam sua
gravidade. Vêem no adultério a figura do pecado de idolatria.
§ 2381 O adultério é uma injustiça. Quem o comete
falta com seus compromissos. Fere o sinal da Aliança que é o vínculo
matrimonial, lesa o direito do outro cônjuge e prejudica a instituição do
casamento, violando o contrato que o fundamenta. Compromete o bem da geração
humana e dos filhos, que têm necessidade da união estável dos pais.
§ 1756 É errado, pois, julgar a moralidade dos
actos humanos considerando só a intenção que os inspira ou as circunstâncias
(meio ambiente, pressão social, constrangimento ou necessidade de agir etc.)
que compõem o quadro. Existem actos que por si mesmos e em si mesmos, independentemente das circunstâncias
e intenções, são sempre gravemente ilícitos, em virtude de seu objecto: a
blasfémia e o perjúrio, o homicídio e o adultério. Não é permitido praticar um
mal para que dele resulte um bem.
§ 1856 O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital, que é a
caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do
coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:
Quando a
vontade se volta para uma coisa contrária â caridade pela qual estamos
ordenados ao fim último, há no pecado, por seu próprio objecto, matéria para
ser mortal... quer seja contra o amor a Deus, como a blasfémia, o perjúrio etc.,
quer seja contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério etc. Por
outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objecto que
contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo,
como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais'
§ 1858 A matéria grave é precisada pelos Dez
mandamentos, segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: "Não mates, não
cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes
ninguém, honra teu pai e tua mãe" (Mc 10,19). A
gravidade dos pecados é maior ou menor: um assassinato é mais grave que um
roubo. A qualidade das pessoas lesadas é levada também em consideração. A
Violência exercida contra os pais é em si mais grave que contra um estranho.
§ 2400. O adultério e o divórcio, a poligamia e a
união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.
■ Adultério no Código de Direito Canónico ▲
A Separação de cônjuges e o
Adultério são tratados no Código
de Direito Canónico nos Cânones
■ Divórcio no Catecismo da Igreja Católica ▲
D.37 DIVÓRCIO
D.37.1 Divórcio civil
§2383 A separação dos esposos com a manutenção do
vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos
previstos pelo Direito canónico (cf. CIC, cânones 1151-1155).
Se o divórcio
civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o
cuidado dos filhos ou a defesa do património, pode ser tolerado sem constituir
uma falta moral.
D.37.2 Consequências do
divórcio entre cônjuges católicos
§1650 São numerosos hoje, em muitos países, os católicos
que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem civicamente uma
nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo ("Todo
aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a
primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete
adultério": Mc 10,11-12), afirma que não pode
reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se
os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria
objectivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão
eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão não podem exercer
certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação pelo sacramento da
Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver
violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver
numa continência completa.
§1664 A unidade, a indissolubilidade e a abertura
à fecundidade essenciais ao Matrimónio. A poligamia é incompatível com unidade
do matrimônio; o divórcio separa o que Deus uniu; a
recusa da fecundidade desvia a vida conjugal de seu mais excelente": a
prole.
§2384 O divórcio é uma ofensa grave à lei natural.
Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com
o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio
sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida
pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado
passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:
Se o marido,
depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna
adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com
ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.
§2385 O carácter imoral do divórcio deriva também
da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem
acarreta graves danos: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos,
traumatizados pela separação dos pais, e muitas vezes disputados entre eles
(cada um dos cônjuges querendo os filhos para si); e seu efeito de contágio,
que faz dele urna verdadeira praga social.
§2400 O
adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à
dignidade do casamento.
D.37.3 Definição de divórcio
§2384 O divórcio é uma ofensa grave à lei natural.
Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com
o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio
sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida
pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado
passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:
Se o marido,
depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna
adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com
ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.
D.37.4 Indissolubilidade do
Matrimónio e divórcio
§2382 O Senhor Jesus insistiu na intenção original
do Criador, que queria um casamento indissolúvel. Ab-roga as tolerâncias que se
tinham introduzido na Lei antiga.
Entre
baptizados, o matrimónio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por
nenhum poder humano nem por nenhuma causa, excepto a morte".
D.37.5 Inocência do cônjuge
injustamente abandonado
§2386 Pode acontecer que um dos cônjuges seja a
vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola
o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se
esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimónio e se vê
injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói
um casamento canonicamente válido.
D.37.6 Obra de caridade para
com os divorciados
§1651 A respeito dos cristãos que vivem nesta
situação e geralmente conservam a fé e desejam educar cristãmente seus filhos,
os sacerdotes e toda a comunidade devem dar prova de uma solicitude atenta, a
fim de não se considerarem separados da Igreja, pois, como baptizados, podem e
devem participar da vida da Igreja:
Sejam
exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o sacrifício da missa, a
perseverar na oração, a dar sua contribuição às obras de caridade e às
iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã,
a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorar, dia a dia,
a graça de Deus.
● O Adultério nas Revelações Privadas ▲
■ Mensagens
ao Padre Gobbi
O Adultério, esse cancro da sociedade contemporânea, fruto do divórcio e dos pecados da
carne, fruto dos ataques insidiosos do demónio à Família, não ficou omisso nas Mensagens
de Nossa Senhora ao Padre Gobbi, que também por diversas vezes alertou para
o seu perigo. Apresento a mais significativa.
Padre Stefano
Gobbi
426 Padre Gobbi 13 de Maio de
1990
Eu
desço do Céu
… — Satanás
foi o dominador incontestado dos acontecimentos deste vosso século, levando a
humanidade inteira à rejeição de Deus e de sua Lei de amor, difundindo por toda
parte divisão e ódio, imoralidade e maldade, e fazendo legitimar em toda parte
o divórcio, o aborto, a
obscenidade e a homossexualidade, o recurso a todos os meios para impedir a
vida.
A Virgem Maria, Rainha das
Famílias, dedica toda a Mensagem
359, dada ao Padre Gobbi, à Família e à assistência que Ela lhe
pode dar:
359. As
famílias a Mim consagradas, de 23 de Julho de 1987, Pág. 648 da Edição de 2006.
«Como sou consolada por este dia passado em oração, em
simples e cordial fraternidade, com esta família a Mim consagrada e que Me
pertence!
Quero agora dirigir-vos a Minha palavra consoladora, que
sirva de conforto para vós no meio das dificuldades diárias da vossa
existência.
Eu vos amo, estou presente no meio de vós, falo-vos e
conduzo-vos, porque sois os instrumentos da Minha vontade materna.
Eu olho com amor para as famílias que se consagraram a Mim.
Nestes tempos, Eu recolho as famílias e introduzo-as no
íntimo do Meu Coração Imaculado, para que possam encontrar refúgio e segurança,
conforto e defesa.
Assim como gosto muito de ser invocada como Mãe e Rainha dos
Meus sacerdotes, assim também gosto muito de ser invocada como Mãe e Rainha das
famílias que se consagraram a Mim.
Eu sou a Mãe e a Rainha
das famílias.
Velo pela sua vida, preocupo-Me com
os seus problemas, interesso-Me não só pelo bem
espiritual, mas também pelo bem material de todos os seus elementos.
Quando consagrais uma família ao Meu Coração Imaculado, é
como se abrísseis a porta de casa à vossa Mãe Celeste e A convidásseis a
entrar, e Lhe désseis espaço para Ela poder exercer a sua função materna de uma
maneira cada vez mais forte.
Eis o motivo por que quero que todas as famílias cristãs se
consagrem ao Meu Coração Imaculado.
Peço que Me abram as portas de todas as casas, para que Eu
possa entrar e pôr a Minha morada materna no meio de vós.
Então, Eu entro como vossa Mãe, moro convosco e participo de toda a
vossa vida.
Antes de mais, cuido da
vossa vida espiritual.
Procuro levar as almas daqueles que compõem a família a viver
sempre na Graça de Deus.
Onde Eu entro, o pecado sai; onde Eu
moro, estão sempre presentes a Graça e a luz divina;
onde Eu habito, habitam comigo a pureza e a santidade.
Eis a razão pela qual a Minha primeira tarefa materna é fazer
com que os membros de uma família vivam em Graça e cresçam na vida de
santidade, através do exercício de todas as virtudes cristãs.
E, dado que o
Sacramento do Matrimónio vos dá uma graça particular para vos fazer crescer
juntos, a Minha tarefa é consolidar profundamente a unidade de uma família,
levar marido e mulher a uma comunhão espiritual cada vez mais profunda, a
aperfeiçoar o seu amor humano, torná-lo mais perfeito, introduzi-lo no Coração
de Jesus, para que possa assumir a nova forma de uma maior perfeição, que se
exprime numa caridade pura e sobrenatural.
Eu reforço cada vez mais a união nas famílias, levo-as a uma
maior compreensão recíproca, faço sentir as novas exigências de uma comunhão
mais delicada e profunda.
Conduzo os seus membros pelo caminho da santidade e da alegria,
caminho que deve ser construído e percorrido juntos, para que possam chegar à
perfeição do amor e gozar, assim, do precioso dom da paz.
É assim que formo as almas dos Meus filhos e que as conduzo
ao cume da santidade, através do caminho da família.
Quero entrar nas famílias para vos tornar santos, para vos
levar à perfeição do amor, para ficar convosco, para tornar mais fecunda e
forte a vossa unidade familiar.
Depois cuido também do
bem material das famílias a Mim consagradas.
O bem mais precioso de
uma família são os filhos.
Os filhos são sinal de uma particular predilecção de Jesus e
Minha. Devem ser desejados, acolhidos, cultivados como as pérolas mais
preciosas da propriedade familiar.
Quando entro numa família, logo tomo conta dos filhos; eles
tornam-se também Meus. Tomo-os pela mão, levo-os a percorrer o caminho da
realização de um desígnio de Deus, claramente delineado, desde a eternidade,
para cada um, amo-os, jamais os abandono, tornam-se
parte preciosa da Minha propriedade materna.
Cuido particularmente do
vosso trabalho.
Eu nunca vos deixo faltar a Providência divina.
Tomo as vossas mãos e abro-as ao desígnio que o Senhor
realiza, cada dia, por meio da vossa colaboração humana. Assim como a Minha
humilde, fiel e quotidiana acção materna, na pequena e pobre casa de Nazaré,
tornava possível o cumprimento do desígnio do Pai, que se realizava no
crescimento humano do Filho, chamado a cumprir a obra da Redenção, para vossa
salvação, assim também Eu vos chamo a corresponder ao desígnio do Pai, que se
realiza com a vossa colaboração humana e por meio do vosso trabalho
quotidiano.
Vós deveis fazer a vossa parte, tal como o Pai Celeste faz a
sua.
A vossa acção deve harmonizar-se com a da divina Providência,
para que o trabalho possa produzir o fruto dos bens que são úteis ao sustento
da vossa vida, ao enriquecimento da própria família, de modo que os seus
membros possam gozar sempre de bem-estar espiritual e material.
Depois, ajudo-vos a realizar o desígnio da vontade de Deus.
Assim, torno o trabalho espiritualmente mais fecundo, porque faço com que se
torne fonte de méritos para vós e ocasião de salvação para muitos dos Meus
pobres filhos perdidos.
Então, em vós, a acção une-se ao amor, o trabalho
à oração, o cansaço à sede ardente de uma caridade cada vez maior.
Assim, com a vossa colaboração com a
vontade do Pai, compondes a obra-prima de uma Providência que, por vosso
intermédio, se torna concreta e quotidiana.
Não temais: onde Eu entro,
entra comigo a segurança. Nunca vos faltará nada. Eu torno a vossa actividade
mais perfeita; purifico o vosso próprio trabalho.
Eu participo também de
todas as vossas preocupações.
Sei que hoje em dia são muitas as preocupações de
uma família. Elas são vossas e tornam-se Minhas.
Partilho convosco os
vossos sofrimentos.
Por isso, nos tempos tão difíceis da
presente purificação, estou presente nas famílias a Mim consagradas, como Mãe
preocupada e dolorosa que participa realmente de todo o vosso sofrimento.
Consolai-vos, portanto.
Estes são os Meus tempos. “Estes”, isto é, os dias
que viveis são "Meus", porque são tempos marcados por uma grande e
forte presença Minha.
Estes tempos tornar-se-ão
ainda mais Meus, quanto mais a Minha Vitória se alargar e se tornar mais forte
do que aquela que está agora nas mãos do Meu adversário.
Esta Minha presença tornar-se-á muito
forte e extraordinária, sobretudo nas famílias que se consagraram ao Meu
Coração Imaculado. Esta presença será percebida por todas elas e tornar-se-á
para vós fonte de uma particular consolação.
Então continuai em frente com confiança,
na esperança, no silêncio, no vosso trabalho quotidiano, na oração e na
humildade.
Progredi cada vez mais na pureza e na
recta intenção; avançai comigo no difícil caminho da paz do coração e da paz
nas vossas famílias.
Se todos percorrerdes o caminho que vos
tracei, se ouvirdes e praticardes tudo o que hoje vos disse, as vossas
famílias serão os primeiros rebentos do Meu Triunfo: rebentos pequeninos,
escondidos, silenciosos, que já despontam por toda a parte da Terra, como que
antecipando a nova era e os novos tempos, que já estão às portas.
A todos vos encorajo e abençoo».
● Como prevenir e remediar o Adultério ▲
■
Como Prevenir o Adultério ▲
1º Passo -
Tomar consciência de que a nossa vida é um curta peregrinação na Terra a
caminho da nossa verdadeira Pátria no Céu. Novíssimos do Homem.
2º Passo - Tomar consciência de que
todos os nossos actos têm consequência
no futuro da nossa Vida Terrena e da
nossa Vida Eterna.
3º Passo -
Tomar consciência da importância de sermos fiéis
aos compromissos assumidos por nós diante de Deus e dos homens.
4º Passo - Tomar consciência da importância e da amplitude do compromisso assumido no Sacramento do Matrimónio
Católico, diante Deus, diante o cônjuge e testemunhado pelos homens.
5º Passo - Nunca avançar levianamente
para o Sacramento do Matrimónio Católico, sem a plena consciência de que os
Votos Matrimoniais são para toda a vida, pois é um vínculo vitalício, aconteça
o que acontecer. Ver o Código de Direito Canónico nos Cânones 1055 e seguintes.
6º Passo -
Só avançar para o Sacramento do Matrimónio Católico se quisermos vivê-lo a três - Homem, Mulher e Deus, cumprindo todos os preceitos da
Igreja num espírito de Fidelidade, Missão, Consagração e Oração e submissão aos
desígnios de Deus, em particular na plena aceitação dos filhos que Ele nos
quiser dar e determinados a lhes dar uma educação Cristã.
7ª Passo - Deixar amadurecer a decisão de se contrair o
Matrimónio e só fazê-lo se o cônjuge partilhar dos mesmos desejos e convicções
acima apontadas.
8º Passo - Fazer a preparação para o Matrimónio na
Paróquia, mesmo sabendo que, infelizmente, esses cursos são, na sua maioria,
placebos.
9º Passo - Consagrar o casal ao Imaculado Coração de Maria e pedir a Sua Protecção e Conselho para se viver segundo os exemplos da Sagrada Família.
10º Passo - Viver em permanente estado
de Graça e de Oração, totalmente
submissos à Vontade de Deus.
■ Como Remediar o Adultério ▲
O Sacramento do Matrimónio é indissolúvel e por conseguinte não pode
ser desfeito ou anulado. O que se pode avaliar é se na sua efectivação foi
Nulo, devido a determinados requisitos não cumpridos, e por isso, o Tribunal
Canónico Avalia, caso a caso, e pode determinar
a sua Nulidade, tal como se nunca tivesse existido efectivamente. É
importante a noção e a terminologia de que o Casamento não é Anulado, mas sim,
considerado Nulo na sua origem. Por
isso, o que o Tribunal faz é Avaliar a Nulidade, e não, Anular.
Logo que tiver consciência
de que vive em Adultério, tomar as seguintes medidas:
1º Passo -
Se for humanamente possível e não causar danos e grandes sofrimentos ao outro
prevaricador, terminar de imediato a
ligação extra-conjugal e voltar ao seio da vivência Matrimonial, com o
firme propósito de prosseguir a vida de casal fiel ao seu cônjuge. Em grande
parte dos casos de Adultério ele é vivido sem a consciência da sua gravidade, e
muitas das vezes o Primeiro Matrimónio, o único válido, já se encontra
irrecuperável e existem novas famílias constituídas, cujos desmembramentos
causariam grandes perturbações e sofrimentos a todos. Daí, decorre a
necessidade de actuar cautelosamente, com o intuito de evitar situações
dolorosas e traumatizantes, e de se recorrer à Igreja, para resolver dentro de
um espírito de amor e caridade tais situações.
2º Passo - Se não for possível
reconstruir a vivência matrimonial com o seu cônjuge, deve viver em castidade
extra-conjugal e recorrer ao Tribunal
Canónico para Avaliação e Determinação da Nulidade do seu Matrimónio.
3º Passo - Avaliar se reúne as
condições para que o seu Matrimónio tenha sido Nulo, consoante o estipulado no Código de Direito
Canónico nos Cânones
4º Passo -
Nomear um Advogado de Direito Canónico
para ser iniciado o Processo de Nulidade no Tribunal Canónico da sua Diocese.
Na sua diocese está disponível uma Lista com os Advogados autorizados.
5º Passo -
Aguardar
em Oração a decisão do Tribunal
Canónico. Dar seguimento aos passos processuais ajustados.
6º Passo - Ter consciência de que o Casamento Civil celebrado entre pessoas
casadas pela Igreja Católica, e cujo casamento está considerado válido, impede
completamente o acesso ao perdão Sacramental e à Comunhão da Sagrada
Eucaristia.
● Conclusão ▲
É
fundamental, em ordem à Salvação
das Almas, que se sigam os Ensinamentos da Igreja Católica, os seus Mandamentos e os seus Dogmas, pois neles estão contidos
os preceitos Sagrados que conduzem à Vida Eterna.
E não basta que
nos Salvemos a nós próprios, mas também todos os membros da nossa Família e amigos e conhecidos,
seguindo o plangente pedido feito
por Nossa Senhora ao Padre Gobbi na Sua última Mensagem de 31 de Dezembro de
1997:
“Chegou o momento de sairdes da vossa discrição, a fim de irdes
espalhar a Luz pela Terra. Mostrai-vos a todos como Meus filhos, porque Eu
estou sempre convosco. Que a fé seja a Luz que vos ilumine, nestes dias de
trevas, e que o zelo pela honra e glória de Meu Filho Jesus seja a única coisa
que vos consuma. Batei-vos, filhos da Luz, porque a hora da Minha batalha já
chegou. Nos rigores do Inverno, vós sois os rebentos que brotam do Meu Coração
Imaculado e Eu Mesma vos coloco nos ramos da Igreja, para vos dizer que a
sua mais bela Primavera está em vias de chegar.”
Guardemos no nosso coração a Promessa
e o Pedido feitos por Nossa Senhora ao Padre Gobbi, na Sua
Mensagem de 23 de Julho de 1987:
Eu sou a Mãe e a Rainha das famílias.
Velo pela sua vida, preocupo-Me
com os seus problemas, interesso-Me não só pelo bem
espiritual, mas também pelo bem material de todos os seus elementos.
Quando consagrais uma família ao Meu
Coração Imaculado, é como se abrísseis a porta de casa à vossa Mãe Celeste e A
convidásseis a entrar, e Lhe désseis espaço para Ela poder exercer a sua função
materna de uma maneira cada vez mais forte.
Eis o motivo por que quero que todas as
famílias cristãs se consagrem ao Meu Coração Imaculado.
Peço que Me abram as portas de todas as
casas, para que Eu possa entrar e pôr a Minha morada materna no meio de vós.
Então, Eu entro como vossa
Mãe, moro convosco e participo de toda a vossa vida.
www.amen-etm.org/Adulterio.htm