ADULTÉRIO

 

 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema Global do

ADULTÉRIO

ÍNDICE 

 O que é o Adultério

 O Adultério nas Sagradas Escrituras

 Adultério e Divórcio

 O Família, Adultério e Divórcio no Magistério da Igreja

 A Família nos textos Papais

 Adultério no Catecismo da Igreja Católica

 Adultério no Código de Direito Canónico

 Divórcio no Catecismo da Igreja Católica

 O Adultério nas Reve lações Privadas

Mensagens ao Padre Gobbi

 Como prevenir e remediar o Adultério

Como Prevenir o Adultério

Como Remediar o Adultério

 Conclusão

 

 

 O que é o Adultério

O Adultério, o Divórcio e a Família são 3 temas intrinsecamente ligados, não se podendo abordar um sem falar dos outros.

O Adultério é um pecado grave cometido por um homem ou uma mulher casados, e consta da prática de actos sexuais com alguém fora do casamento.

Como pecado grave que é, impede a pessoa de Comungar a Sagrada Eucaristia.

O estado de Adultério pode assumir uma forma temporária ou duradoira.

Adultério temporário é aquele que é praticado uma ou mais vezes fora do casamento, mas que depois de terminada essa ligação pecaminosa, é confessada arrependidamente, e a pessoa readquire o Estado de Graça. É um pecado horrível, porque consta de uma quebra dos Votos feitos no Sacramento do Matrimónio e de uma Traição ao seu cônjuge. Essa traição é abominável aos olhos dos homens e de Deus. Impede a pessoa de tomar a Sagrada Eucaristia, sem antes se Confessar. A pessoa traída, se se mantiver em castidade, não é adúltera e pode Confessar-se e Comungar.

Adultério duradoiro é aquele que leva uma ligação duradoira fora do matrimónio, que não é absolvido pelo Sacramento da Confissão, por não haver o firme propósito de emenda. Impede a pessoa de tomar a Sagrada Eucaristia e de se Confessar antes de terminada definitivamente a ligação extra-conjugal. A pessoa traída, se se mantiver em castidade, não é adúltera e pode Confessar-se e Comungar.

Pode também haver Adultério sem haver Traição, se porventura o casal decidir de comum acordo se separar, mas tiverem relações sexuais extra-conjugais. Neste caso haverá só uma quebra dos Votos Matrimoniais.

Adúltero é toda aquela pessoa que comete Adultério, permanece nele, podendo ser casada, solteira ou viúva, pois basta que a outra pessoa seja casada, para ele ou ela também o ser.

O Perdão no Sacramento da Confissão não pode ser dado enquanto se mantiver o estado de Adultério. Logo, Comungar, também está proibido.

O Adultério sempre tem sido condenado ao longo de toda a história, na sociedade civil e na Religião Católica, bem como em todas as falsas religiões.

Na Lei Mosaica do Judaísmo pré-Cristão, o Adultério dava lugar à morte por apedrejamento.

Ainda hoje, no Islamismo, o Adultério dá lugar à condenação à morte através de suplícios terríveis.

 O Adultério tem sido o pecado preferido pelo demónio para manter a pessoa acorrentada, debaixo do seu domínio, e no caminho seguro da condenação eterna. Por isso, o Sacramento do Matrimónio é o Sacramento preferido de satanás, que o promove amplamente, sugerindo-o particularmente às mulheres, fazendo-lhes notar que é o tipo de casamento que tem as cerimónias mais bonitas e apropriadas para a noiva brilhar. O demónio sabe como é fácil quebrar os Votos Matrimoniais, através das tentações, em que ele é exímio, e que ele próprio promove na vida social, nos empregos e no desporto. Conseguindo levar os casais aos Adultério, conquista com muita segurança duas pessoas para o seu reino de perdição.

O Adultério associado ao Relativismo Moral são duas armas eficazes que o demónio tem para conseguir muitas condenações ao Inferno.

Através do Adultério, o demónio não só condena duas pessoas ao Inferno, como destrói a Família e o que ela representa para a sociedade, e causa grandes danos nas crianças apanhadas nesta armadilha diabólica.

O Adultério tem origem na quebra dos Votos do Sacramento do Matrimónio Católico ou Ortodoxo, no que diz respeito à vida sexual do casal, e por isso, este Sacramento do Matrimónio só dever ser abeirado com a máxima seriedade, sem a mínima leviandade, tendo plena consciência de que é para toda a vida, e de que deve ser assumido por três pessoas - Homem, Mulher e Deus a servir de união e alimento. Sem esta trilogia, o Matrimónio falhará certamente, e daí o demónio jogar com tanta segurança nele. Muitos casais que se dizem Católicos vão convictos da sua vontade de união estável para toda a vida, mas não levam Deus como parceiro fundamental da união, e daí se darem tantos desentendimentos, separações e divórcios. Quando o Matrimónio falha, o Adultério é a consequência quase inevitável, e daí advir aquela segurança com que o demónio joga, para levar as almas à condenação eterna.

O Adúltero não pode voltar a casar pela Igreja Católica.

Sair do Adultério é muito difícil e exige uma profunda consciência dos erros cometidos e de tomada de medidas muito difíceis e dolorosas. À frente veremos como.

 

 O Adultério nas Sagradas Escrituras 

O Adultério, dada a sua importância na Salvação das Almas, foi amplamente tratado nas Sagradas Escrituras, quer no Antigo Testamento quer no Novo Testamento, por Jesus e os seus Apóstolos.

Do Relativismo Moral advém a desculpabilização dos grandes pecados contemporâneos, aceites alegremente pela moral satânica e maçónica dominantes, transformando-os de erros graves em direitos louváveis.

Um dos campos preferidos pelo Relativismo é o do Divórcio e o do Adultério.


Adultério e Divórcio - O Relativismo, que inverte os valores familiares e banaliza o casamento, diz que o divórcio é uma alternativa natural e que o Adultério é uma ficção da Igreja. No entanto, nas Sagradas Escrituras está bem explícita a verdade absoluta sobre este tema.

Hebreus 13,4

4 Vós todos considerai o matrimónio com respeito e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.

Mateus 5,32; 15,19; 19,9

32 Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimónio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério.

19 Porque é do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias.

9 Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, excepto no caso de matrimónio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.

1Coríntios 6,9-10

9 Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos,

10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus.

1Coríntios 7,10-11

10 Aos casados mando (não eu, mas o Senhor) que a mulher não se separe do marido.

11 E, se ela estiver separada, que fique sem se casar, ou que se reconcilie com seu marido. Igualmente, o marido não repudie sua mulher.

Apocalipse 21,8

8 Os tíbios, os infiéis, os depravados, os homicidas, os impuros, os maléficos, os idólatras e todos os mentirosos terão como quinhão o tanque ardente de fogo e enxofre, a segunda morte.

 

Outras passagens sobre ADULTÉRIO na Bíblia

Pr 2,16; 5,15.

a ) É Pecado: «Não cometerás adultério: Ex 20, 14. Rom 12, 1-2. 1 Tes. 4, 3-8. Ef 5, 17-20. 1 Cor 5, 1-6, 18-20.

Ainda que só em desejo: «Não cobiçarás a mulher do teu próximo»: Ex 20, 17.

«Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração»: Mt 5, 27-30.

b) Quando se comete: Mt 5, 32- 19, 9. Lc 16, 18.

c) Espiritual: Rom 8, 7. Gal 5, 17

d) Consequências: Os impúdicos não possuirão o Reino de Deus: Rom 1, 29-32. 1 Cor 5, 9-13. Gal 5, 19.

«Adúlteros, ignorais que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?»: Tgo 4, 4.

A mulher adúltera: Jo 7,53.

Adultério = infidelidade religiosa: Os 1,2.

 

 

 A Família, Adultério e Divórcio no Magistério da Igreja 

A Família é desde os primórdios da Criação a célula base da sociedade humana. Foi assim ao longo de todo o Antigo Testamento, e continuou sendo no Novo Testamento, tendo como matriz exemplar a Sagrada Família.

Tem merecido, assim, a atenção e o carinho por parte de sucessivos Papas, mas em particular quando mais tem sido atacada por satanás, o inimigo número um de Deus, e pela sua aliada, a Maçonaria.

Para destruir a Família, os governos Maçónicos têm fomentado o Adultério, liberalizado o Divórcio, e divulgado a Ideologia de Género.

 A Família nos textos Papais

Papa João Paulo II

O texto da Igreja que melhor aborda o tema da Família nos tempos de hoje, é a Exortação Apostólica “FAMILIARIS CONSORTIO” do Papa João Paulo II.

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA FAMILIARIS CONSORTIO, DE SUA SANTIDADE JOÃO PAULO II

O Papa Francisco tem dedicado grande parte do seu Magistério à Família, figura central e vítima dos ataques do demónio. Em inúmeras catequeses tem frisado a importância que a Família deve ter na sociedade de hoje, tentando restabelecer o papel preponderante que ela deve desempenhar na sociedade, contrapondo-se às tendências progressistas, relativistas e da Ideologia de Género, que são as armas usadas nos avassaladores ataques desencadeados por parte do demónio e da maçonaria.

Papa Francisco

Desta preocupação, nasceu a convocação do Sínodo dos Bispos em torno da Família, em Outubro de 2014 e Outubro de 2015, do qual se aguarda uma agilização processual no decreto da nulidade do Matrimónio.

Sendo a Igreja Católica a fiel depositária e interpretadora da Doutrina de Jesus Cristo e das Sagradas Escrituras, definiu no Catecismo da Igreja Católica o que há a saber sobre o Adultério.  

 Adultério no Catecismo da Igreja Católica

A.19 ADULTÉRIO

A.19.1 Adultério e coração do homem

§ 1853    Pode-se distinguir os pecados segundo seu objeto, como em todo ato humano, ou segundo as virtudes a que se opõem, por excesso ou por defeito, ou segundo os mandamentos que eles contrariam. Pode-se também classificá-los conforme dizem respeito a Deus, ao próximo ou a si mesmo; pode-se dividi-los em pecados espirituais e carnais, ou ainda em pecados por pensamento, palavra, ação ou omissão. A raiz do pecado está no coração do homem, em sua livre vontade, segundo o ensinamento do Senhor: "Com efeito, é do coração que procedem más inclinações, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações. São estas as coisas que tomam o homem impuro" (Mt 15,19-20). No coração reside também a caridade, princípio das obras boas e puras, que o pecado fere.

§ 2517         O coração é a sede da personalidade moral: "É do coração que procedem más intenções, assassínios, adultérios, prostituições, roubos, falsos testemunhos e difamações" (Mt 15,19). A luta contra a concupiscência da carne passa pela purificação do coração e a prática da temperança:

Conserva-te na simplicidade, na inocência, e serás como a criancinhas, que ignoram o mal destruidor da vida dos homens.

A.19.2 Adultério e desejo

§ 2336         Jesus veio restaurar a criação na pureza de sua origem. No Sermão da Montanha, Ele interpreta de maneira rigorosa o plano de Deus: "Ouvistes o que foi dito: 'Não cometerás adultério'. Eu, porém, vos digo: todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,27-28). O homem não deve separar o que Deus uniu.

A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando o conjunto da sexualidade humana.

§ 2528    "Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" (Mt 5,28).

A.19.3 Adultério e divórcio

§ 1650    São numerosos hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem civilmente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo ("Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério": Mc 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objectivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão não podem exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação pelo sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver numa continência completa.

§ 2384         O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:

Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.

A.19.4 Adultério e preceito de Deus

§ 2052    "Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?" Ao jovem que lhe faz esta pergunta, Jesus responde primeiro invocando a necessidade de reconhecer a Deus como "o único bom", com o bem por excelência e como a fonte de todo bem. Depois, Jesus diz: "Se queres entrar para a Vida, guarda os mandamentos". E cita ao seu interlocutor os preceitos que se referem ao amor do próximo: "Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra pai e mãe". Finalmente, Jesus resume estes mandamentos de maneira positiva: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 19,16-19).

§ 2055         Quando lhe é feita a pergunta: "Qual é o maior mandamento da lei?" (Mt 22,36), Jesus responde: "Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22,37-40). O Decálogo deve ser interpretado à luz desse duplo e único mandamento da caridade, plenitude da lei:

Os preceitos - não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás e todos os outros - se resumem nesta sentença: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude da lei (Rm 13,9-10).

§ 2196         Em resposta à pergunta feita acerca do primeiro dos mandamentos, Jesus diz: "O primeiro é: 'Ouve, ó Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todo o teu espírito, e com toda a tua força'. O segundo é este: 'Amarás O teu próximo como a ti mesmo'. Não existe outro mandamento maior do que estes" (Mc 12,29-31).

O apóstolo S. Paulo o recorda: "Quem ama o outro cumpriu a lei. De fato, os preceitos 'não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás' e todos os Outros se ressumem nesta sentença: amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto a caridade é a plenitude da lei" (Rm 13,8-10).

A.19.5 Adultério injúria imposta à dignidade do casamento. Definição de adultério

§ 2380    O adultério. Esta palavra designa a infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais ao menos um é casado, estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efémera, cometem adultério. Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo. O sexto mandamento e o Novo Testamento proscrevem absolutamente o adultério. Os profetas denunciam sua gravidade. Vêem no adultério a figura do pecado de idolatria.

§ 2381    O adultério é uma injustiça. Quem o comete falta com seus compromissos. Fere o sinal da Aliança que é o vínculo matrimonial, lesa o direito do outro cônjuge e prejudica a instituição do casamento, violando o contrato que o fundamenta. Compromete o bem da geração humana e dos filhos, que têm necessidade da união estável dos pais.

A.19.6 Gravidade do adultério

§ 1756    É errado, pois, julgar a moralidade dos actos humanos considerando só a intenção que os inspira ou as circunstâncias (meio ambiente, pressão social, constrangimento ou necessidade de agir etc.) que compõem o quadro. Existem actos que por si mesmos e em si mesmos, independentemente das circunstâncias e intenções, são sempre gravemente ilícitos, em virtude de seu objecto: a blasfémia e o perjúrio, o homicídio e o adultério. Não é permitido praticar um mal para que dele resulte um bem.

§ 1856         O pecado mortal, atacando em nós o princípio vital, que é a caridade, exige uma nova iniciativa da misericórdia de Deus e uma conversão do coração, que se realiza normalmente no sacramento da Reconciliação:

Quando a vontade se volta para uma coisa contrária â caridade pela qual estamos ordenados ao fim último, há no pecado, por seu próprio objecto, matéria para ser mortal... quer seja contra o amor a Deus, como a blasfémia, o perjúrio etc., quer seja contra o amor ao próximo, como o homicídio, o adultério etc. Por outro lado, quando a vontade do pecador se dirige às vezes a um objecto que contém em si uma desordem, mas não é contrário ao amor a Deus e ao próximo, como por exemplo palavra ociosa, riso supérfluo etc., tais pecados são veniais'

§ 1858    A matéria grave é precisada pelos Dez mandamentos, segundo a resposta de Jesus ao jovem rico: "Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes ninguém, honra teu pai e tua mãe" (Mc 10,19). A gravidade dos pecados é maior ou menor: um assassinato é mais grave que um roubo. A qualidade das pessoas lesadas é levada também em consideração. A Violência exercida contra os pais é em si mais grave que contra um estranho.

§ 2400.   O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.

 

 Adultério no Código de Direito Canónico

A Separação de cônjuges e o Adultério são tratados no Código de Direito Canónico nos Cânones 1151 a 1165.

 

 Divórcio no Catecismo da Igreja Católica

D.37 DIVÓRCIO

D.37.1 Divórcio civil

§2383     A separação dos esposos com a manutenção do vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos previstos pelo Direito canónico (cf. CIC, cânones 1151-1155).

Se o divórcio civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o cuidado dos filhos ou a defesa do património, pode ser tolerado sem constituir uma falta moral.

D.37.2 Consequências do divórcio entre cônjuges católicos

§1650     São numerosos hoje, em muitos países, os católicos que recorrem ao divórcio segundo as leis civis e que contraem civicamente uma nova união. A Igreja, por fidelidade à palavra de Jesus Cristo ("Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira; e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério": Mc 10,11-12), afirma que não pode reconhecer como válida uma nova união, se o primeiro casamento foi válido. Se os divorciados tornam a casar-se no civil, ficam numa situação que contraria objectivamente a lei de Deus. Portanto, não podem ter acesso à comunhão eucarística enquanto perdurar esta situação. Pela mesma razão não podem exercer certas responsabilidades eclesiais. A reconciliação pelo sacramento da Penitência só pode ser concedida aos que se mostram arrependidos por haver violado o sinal da aliança e da fidelidade a Cristo e se comprometem a viver numa continência completa.

§1664     A unidade, a indissolubilidade e a abertura à fecundidade essenciais ao Matrimónio. A poligamia é incompatível com unidade do matrimônio; o divórcio separa o que Deus uniu; a recusa da fecundidade desvia a vida conjugal de seu mais excelente": a prole.

§2384     O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:

Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.

§2385     O carácter imoral do divórcio deriva também da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem acarreta graves danos: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados pela separação dos pais, e muitas vezes disputados entre eles (cada um dos cônjuges querendo os filhos para si); e seu efeito de contágio, que faz dele urna verdadeira praga social.

§2400 O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.

D.37.3 Definição de divórcio

§2384     O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimónio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:

Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.

D.37.4 Indissolubilidade do Matrimónio e divórcio

§2382     O Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. Ab-roga as tolerâncias que se tinham introduzido na Lei antiga.

Entre baptizados, o matrimónio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, excepto a morte".

D.37.5 Inocência do cônjuge injustamente abandonado

§2386     Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimónio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.

D.37.6 Obra de caridade para com os divorciados

§1651     A respeito dos cristãos que vivem nesta situação e geralmente conservam a fé e desejam educar cristãmente seus filhos, os sacerdotes e toda a comunidade devem dar prova de uma solicitude atenta, a fim de não se considerarem separados da Igreja, pois, como baptizados, podem e devem participar da vida da Igreja:

Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o sacrifício da missa, a perseverar na oração, a dar sua contribuição às obras de caridade e às iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorar, dia a dia, a graça de Deus.

 

 O Adultério nas Revelações Privadas

Mensagens ao Padre Gobbi

O Adultério, esse cancro da sociedade contemporânea, fruto do divórcio e dos pecados da carne, fruto dos ataques insidiosos do demónio à Família, não ficou omisso nas Mensagens de Nossa Senhora ao Padre Gobbi, que também por diversas vezes alertou para o seu perigo. Apresento a mais significativa.

Padre Stefano Gobbi

426 Padre Gobbi 13 de Maio de 1990  

Eu desço do Céu 

… — Satanás foi o dominador incontestado dos acontecimentos deste vosso século, levando a humanidade inteira à rejeição de Deus e de sua Lei de amor, difundindo por toda parte divisão e ódio, imoralidade e maldade, e fazendo legitimar em toda parte o divórcio, o aborto, a obscenidade e a homossexualidade, o recurso a todos os meios para impedir a vida.

 

A Virgem Maria, Rainha das Famílias, dedica toda a Mensagem 359, dada ao Padre Gobbi, à Família e à assistência que Ela lhe pode dar:

359. As famílias a Mim consagradas, de 23 de Julho de 1987, Pág. 648 da Edição de 2006.

«Como sou consolada por este dia passado em oração, em simples e cordial fraternidade, com esta família a Mim consagrada e que Me pertence!

Quero agora dirigir-vos a Minha palavra consoladora, que sirva de conforto para vós no meio das dificuldades diárias da vossa existência.

Eu vos amo, estou presente no meio de vós, falo-vos e conduzo-vos, porque sois os instrumentos da Minha vonta­de materna.

Eu olho com amor para as famílias que se consagraram a Mim.

Nestes tempos, Eu recolho as famílias e introduzo-as no íntimo do Meu Coração Imaculado, para que possam encontrar refúgio e segurança, conforto e defesa.

Assim como gosto muito de ser invocada como Mãe e Rainha dos Meus sacerdotes, assim também gosto muito de ser invocada como Mãe e Rainha das famílias que se con­sagraram a Mim.

Eu sou a Mãe e a Rainha das famílias.

Velo pela sua vida, preocupo-Me com os seus problemas, interesso-Me não só pelo bem espiritual, mas também pelo bem material de todos os seus elementos.

Quando consagrais uma família ao Meu Coração Imaculado, é como se abrísseis a porta de casa à vossa Mãe Celeste e A convidásseis a entrar, e Lhe désseis espaço para Ela poder exercer a sua função materna de uma maneira cada vez mais forte.

Eis o motivo por que quero que todas as famílias cristãs se consagrem ao Meu Coração Imaculado.

Peço que Me abram as portas de todas as casas, para que Eu possa entrar e pôr a Minha morada materna no meio de vós.

Então, Eu entro como vossa Mãe, moro convosco e par­ticipo de toda a vossa vida.

Antes de mais, cuido da vossa vida espiritual.

Procuro levar as almas daqueles que compõem a família a viver sempre na Graça de Deus.

Onde Eu entro, o pecado sai; onde Eu moro, estão sempre presentes a Graça e a luz divina; onde Eu habito, habitam comigo a pureza e a santidade.

Eis a razão pela qual a Minha primeira tarefa materna é fazer com que os membros de uma família vivam em Graça e cresçam na vida de santidade, através do exercício de todas as virtudes cristãs.

E, dado que o Sacramento do Matrimónio vos dá uma graça particular para vos fazer crescer juntos, a Minha tarefa é consolidar profundamente a unidade de uma família, levar marido e mulher a uma comunhão espiritual cada vez mais profunda, a aperfeiçoar o seu amor humano, torná-lo mais perfeito, introduzi-lo no Coração de Jesus, para que possa assumir a nova forma de uma maior perfeição, que se expri­me numa caridade pura e sobrenatural.

Eu reforço cada vez mais a união nas famílias, levo-as a uma maior compreensão recíproca, faço sentir as novas exigências de uma comunhão mais delicada e profunda.

Conduzo os seus membros pelo caminho da santidade e da alegria, caminho que deve ser construído e percorrido juntos, para que possam chegar à perfeição do amor e gozar, assim, do precioso dom da paz.

É assim que formo as almas dos Meus filhos e que as conduzo ao cume da santidade, através do caminho da família.

Quero entrar nas famílias para vos tornar santos, para vos levar à perfeição do amor, para ficar convosco, para tornar mais fecunda e forte a vossa unidade familiar.

Depois cuido também do bem material das famílias a Mim consagradas.

O bem mais precioso de uma família são os filhos.

Os filhos são sinal de uma particular predilecção de Jesus e Minha. Devem ser desejados, acolhidos, cultivados como as pérolas mais preciosas da propriedade familiar.

Quando entro numa família, logo tomo conta dos filhos; eles tornam-se também Meus. Tomo-os pela mão, levo-os a percorrer o caminho da realização de um desígnio de Deus, claramente delineado, desde a eternidade, para cada um, amo-os, jamais os abandono, tornam-se parte preciosa da Minha propriedade materna.

Cuido particularmente do vosso trabalho.

Eu nunca vos deixo faltar a Providência divina.

Tomo as vossas mãos e abro-as ao desígnio que o Senhor realiza, cada dia, por meio da vossa colaboração humana. Assim como a Minha humilde, fiel e quotidiana acção materna, na pequena e pobre casa de Nazaré, tornava possí­vel o cumprimento do desígnio do Pai, que se realizava no crescimento humano do Filho, chamado a cumprir a obra da Redenção, para vossa salvação, assim também Eu vos chamo a corresponder ao desígnio do Pai, que se realiza com a vossa colaboração humana e por meio do vosso tra­balho quotidiano.

Vós deveis fazer a vossa parte, tal como o Pai Celeste faz a sua.

A vossa acção deve harmonizar-se com a da divina Providência, para que o trabalho possa produzir o fruto dos bens que são úteis ao sustento da vossa vida, ao enriqueci­mento da própria família, de modo que os seus membros possam gozar sempre de bem-estar espiritual e material.

Depois, ajudo-vos a realizar o desígnio da vontade de Deus. Assim, torno o trabalho espiritualmente mais fecundo, porque faço com que se torne fonte de méritos para vós e ocasião de salvação para muitos dos Meus pobres filhos per­didos.

Então, em vós, a acção une-se ao amor, o trabalho à oração, o cansaço à sede ardente de uma caridade cada vez maior.

Assim, com a vossa colaboração com a vontade do Pai, compondes a obra-prima de uma Providência que, por vosso intermédio, se torna concreta e quotidiana.

Não temais: onde Eu entro, entra comigo a segurança. Nunca vos faltará nada. Eu torno a vossa actividade mais perfeita; purifico o vosso próprio trabalho.

Eu participo também de todas as vossas preocupações.

Sei que hoje em dia são muitas as preocupações de uma família. Elas são vossas e tornam-se Minhas.

Partilho convosco os vossos sofrimentos.

Por isso, nos tempos tão difíceis da presente purificação, estou presente nas famílias a Mim consagradas, como Mãe preocupada e dolorosa que participa realmente de todo o vosso sofrimento.

Consolai-vos, portanto.

Estes são os Meus tempos. “Estes”, isto é, os dias que viveis são "Meus", porque são tempos marcados por uma grande e forte presença Minha.

Estes tempos tornar-se-ão ainda mais Meus, quanto mais a Minha Vitória se alargar e se tornar mais forte do que aquela que está agora nas mãos do Meu adversário.

Esta Minha presença tornar-se-á muito forte e extraordi­nária, sobretudo nas famílias que se consagraram ao Meu Coração Imaculado. Esta presença será percebida por todas elas e tornar-se-á para vós fonte de uma particular consola­ção.

Então continuai em frente com confiança, na esperança, no silêncio, no vosso trabalho quotidiano, na oração e na humildade.

Progredi cada vez mais na pureza e na recta intenção; avançai comigo no difícil caminho da paz do coração e da paz nas vossas famílias.

Se todos percorrerdes o caminho que vos tracei, se ouvir­des e praticardes tudo o que hoje vos disse, as vossas famílias serão os primeiros rebentos do Meu Triunfo: rebentos pequeninos, escondidos, silenciosos, que já despontam por toda a parte da Terra, como que antecipando a nova era e os novos tempos, que já estão às portas.

A todos vos encorajo e abençoo».

 

 

 

 

 Como prevenir e remediar o Adultério

Como Prevenir o Adultério

1º Passo - Tomar consciência de que a nossa vida é um curta peregrinação na Terra a caminho da nossa verdadeira Pátria no Céu. Novíssimos do Homem.

2º Passo - Tomar consciência de que todos os nossos actos têm consequência no futuro da nossa  Vida Terrena e da nossa Vida Eterna.

3º Passo - Tomar consciência da importância de sermos fiéis aos compromissos assumidos por nós diante de Deus e dos homens.

4º Passo - Tomar consciência da importância e da amplitude do compromisso assumido no Sacramento do Matrimónio Católico, diante Deus, diante o cônjuge e testemunhado pelos homens.

5º Passo - Nunca avançar levianamente para o Sacramento do Matrimónio Católico, sem a plena consciência de que os Votos Matrimoniais são para toda a vida, pois é um vínculo vitalício, aconteça o que acontecer. Ver o Código de Direito Canónico nos Cânones 1055 e seguintes.

6º Passo - Só avançar para o Sacramento do Matrimónio Católico se quisermos vivê-lo a três - Homem, Mulher e Deus, cumprindo todos os preceitos da Igreja num espírito de Fidelidade, Missão, Consagração e Oração e submissão aos desígnios de Deus, em particular na plena aceitação dos filhos que Ele nos quiser dar e determinados a lhes dar uma educação Cristã.

7ª Passo - Deixar amadurecer a decisão de se contrair o Matrimónio e só fazê-lo se o cônjuge partilhar dos mesmos desejos e convicções acima apontadas.

8º Passo - Fazer a preparação para o Matrimónio na Paróquia, mesmo sabendo que, infelizmente, esses cursos são, na sua maioria, placebos.

9º Passo - Consagrar o casal ao Imaculado Coração de Maria e pedir a Sua Protecção e Conselho para se viver segundo os exemplos da Sagrada Família.

10º Passo - Viver em permanente estado de Graça e de Oração, totalmente submissos à Vontade de Deus.

 

Como Remediar o Adultério

O Sacramento do Matrimónio é indissolúvel e por conseguinte não pode ser desfeito ou anulado. O que se pode avaliar é se na sua efectivação foi Nulo, devido a determinados requisitos não cumpridos, e por isso, o Tribunal Canónico Avalia, caso a caso, e pode determinar a sua Nulidade, tal como se nunca tivesse existido efectivamente. É importante a noção e a terminologia de que o Casamento não é Anulado, mas sim, considerado Nulo na sua origem. Por isso, o que o Tribunal faz é Avaliar a Nulidade, e não, Anular.

Logo que tiver consciência de que vive em Adultério, tomar as seguintes medidas:

1º Passo - Se for humanamente possível e não causar danos e grandes sofrimentos ao outro prevaricador, terminar de imediato a ligação extra-conjugal e voltar ao seio da vivência Matrimonial, com o firme propósito de prosseguir a vida de casal fiel ao seu cônjuge. Em grande parte dos casos de Adultério ele é vivido sem a consciência da sua gravidade, e muitas das vezes o Primeiro Matrimónio, o único válido, já se encontra irrecuperável e existem novas famílias constituídas, cujos desmembramentos causariam grandes perturbações e sofrimentos a todos. Daí, decorre a necessidade de actuar cautelosamente, com o intuito de evitar situações dolorosas e traumatizantes, e de se recorrer à Igreja, para resolver dentro de um espírito de amor e caridade tais situações.

2º Passo - Se não for possível reconstruir a vivência matrimonial com o seu cônjuge, deve viver em castidade extra-conjugal e recorrer ao Tribunal Canónico para Avaliação e Determinação da Nulidade do seu Matrimónio.

3º Passo - Avaliar se reúne as condições para que o seu Matrimónio tenha sido Nulo, consoante o estipulado no Código de Direito Canónico nos Cânones 1073 a 1094.

4º Passo - Nomear um Advogado de Direito Canónico para ser iniciado o Processo de Nulidade no Tribunal Canónico da sua Diocese. Na sua diocese está disponível uma Lista com os Advogados autorizados.

5º Passo - Aguardar em Oração a decisão do Tribunal Canónico. Dar seguimento aos passos processuais ajustados.

6º Passo - Ter consciência de que o Casamento Civil celebrado entre pessoas casadas pela Igreja Católica, e cujo casamento está considerado válido, impede completamente o acesso ao perdão Sacramental e à Comunhão da Sagrada Eucaristia.

 

 

 Conclusão

É fundamental, em ordem à Salvação das Almas, que se sigam os Ensinamentos da Igreja Católica, os seus Mandamentos e os seus Dogmas, pois neles estão contidos os preceitos Sagrados que conduzem à Vida Eterna.

E não basta que nos Salvemos a nós próprios, mas também todos os membros da nossa Família e amigos e conhecidos, seguindo o plangente pedido feito por Nossa Senhora ao Padre Gobbi na Sua última Mensagem de 31 de Dezembro de 1997:

“Chegou o momento de sairdes da vossa discrição, a fim de irdes espalhar a Luz pela Terra. Mostrai-vos a todos como Meus filhos, porque Eu estou sempre convosco. Que a fé seja a Luz que vos ilumine, nestes dias de trevas, e que o zelo pela honra e glória de Meu Filho Jesus seja a única coisa que vos consuma. Batei-vos, filhos da Luz, porque a hora da Minha batalha já chegou. Nos rigores do Inverno, vós sois os rebentos que brotam do Meu Coração Imaculado e Eu Mesma vos coloco nos ramos da Igreja, para vos dizer que a sua mais bela Primavera está em vias de chegar.”

Guardemos no nosso coração a Promessa e o Pedido feitos por Nossa Senhora ao Padre Gobbi, na Sua Mensagem de 23 de Julho de 1987:

Eu sou a Mãe e a Rainha das famílias.

Velo pela sua vida, preocupo-Me com os seus problemas, interesso-Me não só pelo bem espiritual, mas também pelo bem material de todos os seus elementos.

Quando consagrais uma família ao Meu Coração Imaculado, é como se abrísseis a porta de casa à vossa Mãe Celeste e A convidásseis a entrar, e Lhe désseis espaço para Ela poder exercer a sua função materna de uma maneira cada vez mais forte.

Eis o motivo por que quero que todas as famílias cristãs se consagrem ao Meu Coração Imaculado.

Peço que Me abram as portas de todas as casas, para que Eu possa entrar e pôr a Minha morada materna no meio de vós.

Então, Eu entro como vossa Mãe, moro convosco e par­ticipo de toda a vossa vida.

 

www.amen-etm.org/Adulterio.htm