CONVERSÃO DE CLÓVIS
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global da
● CONVERSÃO
DE CLÓVIS ●
● As grandes
Etapas da História do Cristianismo ►
● Os tempos
conturbados das Invasões Bárbaras na Gália ►
● A Conversão do
Rei Clóvis e a influência de Santa Clotilde, sua mulher ►
● Dados Biográficos de Clóvis ►
● Dados Biográficos de Clotilde ►
● Batalha de Tolbiac ►
● Baptismo de Clóvis ►
● Conclusão ►
● As
grandes Etapas da História do Cristianismo ▲
A Conversão do Imperador Constantino ao Cristianismo, aparece na
História da Humanidade como o voltar de uma das suas mais importantes páginas.
Olhando para a História do Cristianismo,
e não pretendendo traçar aqui a sua história, podemos estabelecer 10 Grandes
Etapas:
1ª
Etapa - Cristianismo Primitivo, sob a perseguição do Judaísmo.
O ponto crucial da História da Humanidade foi a Vinda à Terra de Jesus, que nasceu, por desígnio de Deus Pai e Obra
do Espírito Santo, da mais Perfeita, Pura, Santa e Poderosa criatura, a Virgem Maria. É com a Encarnação do Verbo de Deus que a
História muda de rumo e que dá início ao Cristianismo. Primeiro com a vida da
Sagrada Família, depois, com a Pregação de Jesus Cristo, com a Sua morte e
Ressurreição, após o que se deu a expansão do Cristianismo, sob a liderança
Apostólica e a tutela da Virgem Maria, que sempre orientou os Apóstolos, até o
término da sua vida terrena.
Com a condenação à morte
de Jesus dá-se o fim do Judaísmo enquanto Religião Divina, pois que tendo os
judeus assassinado o próprio Deus, substituem-nO por quem os levou a matá-lO.
Não se limitaram a não acreditar naquele que o Pai mandou.
João 3,18
18 Quem nEle crê não é condenado, mas quem não
crê já está condenado;
Perseguiram-nO e urdiram
a Sua morte.
João 5,16-18
16 Por esse motivo, os judeus perseguiam Jesus, porque
fazia esses milagres no dia de sábado.
17 Mas ele lhes disse: Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo
também.
18 Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe
a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda
que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.
Julgaram-nO,
condenaram-nO injustamente e cravaram-nO numa cruz.
João 9,11
11 Por isso, quem Me entregou a ti tem pecado
maior.
Mateus 27,24-25
24 Pilatos viu que nada adiantava, mas que, ao contrário, o
tumulto crescia. Fez com que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante do povo
e disse: Sou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco!
25 E todo o povo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre
nossos filhos!
Como podia Deus
permanecer com um povo que matou o Seu Próprio Filho?
O
tempo que vem a seguir à Ressurreição de Jesus caracteriza-se pelo espírito de
Caridade e Ajuda mútua entre os Cristãos.
Actos 2,42-47
42 Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em
comum, na fracção do pão e nas orações.
43 De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram
feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém e o temor estava em
todos os corações.
44 Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.
45 Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por
todos, segundo a necessidade de cada um.
46 Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o
pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor
cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação.
Este espírito de união
era fortalecido por serem vítimas da perseguição por parte dos judeus.
Actos 8,1
1 E Saulo havia aprovado a morte de Estêvão.
Naquele dia, rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de
Jerusalém.
2ª
Etapa - Expansão através da Europa sob o poder do Império Romano.
Quando a expansão do
Cristianismo ultrapassa as fronteiras de Israel, espalha-se pelos territórios
vizinhos da Ásia, África e Europa, chegando até à Península Ibérica, donde
partiria no século XV para todo o mundo, até à América, Oceânia e confins da
Ásia e África.
3ª
Etapa - Perseguição cruel feita pelos Imperadores Romanos.
Se já havia grandes
conflitos entre os Romanos e os judeus, derivados dos antagonismos entre o
monoteísmo judaico e os inúmeros deuses dos romanos, a expansão do Cristianismo
só veio agudizar a animosidade dos Romanos contra esta nova religião que
ganhava força todos os dias, e que para eles não passava de uma seita a ser
exterminada.
4ª
Etapa - Conversão do Imperador Constantino ao
Cristianismo.
As perseguições aos
Cristão terminam com a Conversão de Constantino ao Cristianismo, e a sua
declaração como Religião Oficial do Império Romano.
5ª Etapa - Conversão e Baptismo do Rei Clóvis e
nascimento da primeira nação europeia Cristã - França.
A primeira Nação Europeia
nasce com o Baptismo do Rei Clóvis em 496, concedendo-lhe o título de Filha Primogénita da Igreja.
6ª
Etapa - As Cruzadas e a defesa da Terra Santa dos
ataques dos califas muçulmanos.
Séculos XI e XII.
7ª
Etapa - Estabilização da Igreja Católica na Europa.
Séculos XIII a XV.
8ª
Etapa - Era dos Descobrimentos Portugueses e
expansão do Cristianismo a todo o planeta.
Séculos XV e XVI.
9ª
Etapa - Perseguições feitas pela maçonaria e pelo comunismo.
Séculos XVIII a XX.
10ª
Etapa - Tempos finais que antecedem a Vinda
Gloriosa de Jesus Cristo e o Fim do
Mundo.
Século XXI.
● Os
tempos conturbados das Invasões Bárbaras na Gália ▲
O Império Romano do Ocidente caiu às mãos das Invasões dos Bárbaros em 476,
na sua maioria germânicos. A antiga Gália
Romana ocupava sensivelmente o território da actual França, que foi dominada pelos Bárbaros
Francos.
Os diversos povos Bárbaros
que, em sucessivas vagas, invadiram o Império Romano do Ocidente, nomeadamente
a Gália, foram os Francos, os Alamanos, os Burgúndios, os
Ostrogodos, os Saxões, os Bretões e os Visigodos.
Mapa da Gália, sensivelmente a França
actual, em 511
Foi Clóvis o primeiro Rei dos
Francos a conseguir unificar todas as
Tribos Francas e assegurar que o reinado seria passado para os seus
herdeiros. É por esta razão que ele é considerado o fundador de França e da Dinastia
Merovíngia que governou a Gália dos
Francos durante dois séculos.
O Cristianismo já se tinha
expandido por todos os territórios que integrariam a Europa, e apesar do
Concílio de Niceia, em 325, ter definido a Doutrina Trinitária, surgiram
posteriormente muitas heresias que clivaram a Igreja Católica.
O Arianismo, criada por Ario, era a mais corrente destas heresias
entre os povos Bárbaros que invadiram, e acabaram por derrubar, o Império
Romano. Ele defendia a inferioridade de Jesus em relação a Deus, considerando-o
como uma mera criatura de Deus. Ao negar a natureza Divina de Jesus
Cristo, os Arianos faziam do Messias um ser dotado de poderes extraordinários,
mas que não era nem um simples homem nem verdadeiro Deus.
Os Bárbaros que conquistaram os territórios da antiga Gália Romana,
pouco contacto mantiveram com a religião oficial do Império, que naquele tempo
já era o Cristianismo, e por isso, a maioria deles mantiveram-se pagãos, e os
poucos que se converteram, foi ao Arianismo.
Tal foi o caso dos Burgúndios, Ostrogodos, Vândalos e Visigodos.
Os Francos, comandados por Clóvis
foram uma excepção, e isso ficou-se a dever ao facto de Clóvis ter casado com
uma Rainha Católica de nome Clotilde. Esta santa Rainha Turíngia teve grande
influência nas decisões do seu marido e sobre os destinos do seu povo, e foi o
que levou a que tivessem optado pelo Catolicismo.
● A
Conversão do Rei Clóvis e a influência de Santa Clotilde, sua mulher ▲
Clóvis era filho do Rei Childerico I, um
Franco Saliano, uma das várias tribos Francas que ocupavam a região da Gália
Romana, e de Basina, rainha
da Turíngia. O nome original de Clóvis, Chlodowig, evoluiu através dos tempos, e acabou por se transformar
em Louis (Luís).
Clóvis sucedeu a seu pai em 481, com a
tenra idade de 15 anos e acabou por conquistar o resto dos territórios que hoje
compõem a França.
DADOS DO REI CLÓVIS ▲
Nome: Rei
Clóvis I (Chlodowig) Dinastia: Merovíngia Povo: Franco
Saliano ou Sicambro
Nome do pai: Childerico I, Rei dos Francos Nome da mãe: Basina
Andovera de Thuringe Nome da mulher: Santa
Clotilde
Data de nascimento:
466 Data do falecimento: 27 de
Novembro de 511, com
45 anos em Paris
Início do
reinado: 481 Coroação: 496 Fim do reinado: 511
Data do Baptismo: 25 de Dezembro de 496, pelas mãos do Bispo São Remígio de Reims (Saint-Remi)
Imagem do Rei Clóvis
Havia
nesses tempos uma lindíssima Rainha da
Turíngia de nome Clotilde, filha
do Rei Chilperico. Entretanto, o Bispo de Vienne, Santo Avito, falara Clóvis sobre o charme da bela e
inteligente Clotilde. Quando Chilperico morreu, já sendo Católico, Clóvis
mandou seu amigo Aureliano, disfarçado de mendigo, para visitar Clotilde em
segredo, lhe oferecer um anel de ouro e pdeir a sua mão em casamento a seu tio Gondebado.
Clotilde abandona a Turíngia onde vivia, em companhia de Aureliano, e logo que
chegou a território Franco, casaram
pelas mãos de São Remígio.
DADOS DE SANTA CLOTILDE ▲
Nome: Clotilde,
Santa Clotilde Povo: Burgúndio
Nome do pai: Chilperico Nome da mãe: Carretena, uma mulher extraordinária de acordo com Sidónio
Apolinário e Fortunato de Poitiers
Data de
nascimento: 475 em Lyon Data do falecimento:
545, em Tours de causas naturais Festa Litúrgica: 3
de Junho
Data do Baptismo:
desconhecida Data do Casamento:
Logo a seguir à morte de seu pai
Santa
Clotilde ao lado de Clóvis
Destes
tempos não existem muitos dados históricos e os que nos chegaram até os nossos
dias foram os contidos na História dos
Francos, escrita no final do século VI pelo Bispo São Gregório de Tours, nascido só em 531, portanto não tendo
sequer conhecido Clóvis.
Como
esposa fiel, a Rainha Clotilde acompanhou o Rei Clóvis nas suas missões
guerreiras, numa vida nómada, vivendo permanentemente em acampamentos, durante
cerca de 10 anos.
Foi
a fidelidade de Clotilde e o seu zelo apostólico, que prepararam o coração de
Clóvis para a sua Conversão. Clóvis afirmou mais de uma vez:
"Venci cem batalhas. Porém, fui
vencido por Clotilde!".
São Gregório de Tours
escreveu:
"A Rainha não cessava de doutrinar Clóvis, para que conhecesse
o verdadeiro Deus e abandonasse os ídolos, mas foi absolutamente impossível
convencê-lo, até o dia em que se desencadeou a guerra contra os Alamanos".
O Rei Clóvis e Santa Clotilde
Conhecendo
Clotilde a inteligência e obstinação de seu marido, sabia que era necessária
uma demonstração mais poderosa do que a sua pregação. Para converter Clóvis
seria preciso um Milagre na sua própria vida, uma intervenção Divina, a qual
ela incessantemente pedia a Deus.
● Batalha de
Tolbiac ▲
ò Ainda segundo a narrativa de São
Gregório de Tours, nas suas campanhas contra outras tribos bárbaras, houve uma
que se destacou, a Batalha de Tolbiac
contra os Alamanos, em 496, que
estava a encaminhar-se para uma terrível derrota. Então, em desespero de causa,
Clóvis levantou os olhos ao Céu e bradou:
"Jesus
Cristo, que Clotilde proclama filho do Deus vivo, Tu que Te dignas conceder
vitória aos que confiam em Ti, se me concederes a vitória e eu experimentar o
Teu miraculoso poder, então acreditarei em Ti e far-me-ei Baptizar em Teu nome,
pois invoquei meus deuses e vi que são impotentes para ajudar-me".
Clóvis em Tolbiac, pede a vitória a Jesus
Mal tinha acabado a sua
prece, começou a derrota do inimigo. Quando os seus adversários se renderam,
depois de morto o seu rei, disseram a Clóvis:
"Nós
te pertencemos de agora em diante".
▼
Clóvis, cumpriu a sua
promessa e quis ser Baptizado. Clotilde pediu de imediato a São Remígio que
preparasse Clóvis para o Baptismo.
Num desses dias, enquanto
São Remígio, na capela do palácio, catequizava o Rei com as verdades da Fé
Católicas, surgiu uma luz esplendorosa que encheu toda a capela, e ouviram-se
estas palavras:
"A
Paz esteja convosco. Sou Eu, nada temais. Permanecei em Meu Amor."
Ao desaparecer a luz, um
incrível perfume encheu todo o palácio. Só o Bispo pôde ver Jesus Cristo. Os
demais, deslumbrados pelo esplendor do Santo, só viram a luz que dele
irradiava.
● Baptismo de
Clóvis ▲
A
cerimónia do Baptismo foi fixada para o Natal de 496. O rei Clóvis ao entrar na
Catedral de Reims, sentiu um ambiente sobrenatural, e perguntou:
"É este
o reino dos Céus, ó santo Padre?" E São Remígio respondeu: "Não. É o caminho que conduz ao
Céu!"
São
Remígio, ao derramar-lhe a Água Baptismal, proferiu as célebres palavras:
"Curva tua cabeça, Sicambro;
queima o que adoraste, e adora o que queimaste!" Clóvis era da tribo dos Sicambros, ou Salianos.
No
momento da unção com os santos óleos, devido a um incidente inesperado, o óleo
ia faltar. São Remígio pôs-se, então, em oração, e de repente uma pomba branca apareceu, trazendo no bico
uma Ampola cheia de um Óleo Sagrado, que ao ser aberta
espalhou o mais suavíssimos dos perfumes. A Ampola foi conservada, e o óleo
usado para a Sagração de todos os
reis da França que lhe sucederam.
Baptismo de Clóvis e a pomba que trouxe a
Ampola com o Óleo
Depois
do Baptismo, 3000 dos seus soldados quiseram também ser Baptizados, proclamando: "Deixamos os deuses mortais e
queremos adorar o Deus imortal do Bispo Remígio".
Este
grande Milagre, foi rejeitado pelos revolucionários maçons da Revolução
Francesa de 1789, e a Milagrosa Ampola acabou por ser quebrada em 1793. No
entanto, algumas gotas do Santo Óleo
foram recolhidas e guardadas, e o Rei Carlos X, foi com elas sagrado, mais de
1300 anos depois de Clóvis.
Com o Baptismo de Clóvis, pelas mãos do Bispo de Reims São Remígio, por quem tinha grande amizade e a quem
muito respeitava, a Nação Franca unificada, e futura França, torna-se na Primeira Nação Católica da Europa,
merecendo-lhe o título de “França, Filha
Primogénita da Igreja” (France, fille aînée de l'Église).
Catedral de Reims
Foi
a Rainha Clotilde, mais tarde Santa
Clotilde, que exerceu grande influência sobre o seu marido Clóvis e o levou
a aderir ao Cristianismo.
Por
isso, podem-se atribuir a este Casal Real, três grandes feitos da época: Unificação
da Nação Franca, a conquista da Gália e a criação da Primeira Nação Católica.
Clóvis transformou Paris na Capital do Reino, por volta de
507, e mandou construir uma Abadia dedicada a São Pedro e São Paulo, na margem
sul do Sena. Tudo o que resta desta abadia é a Torre Clóvis, que se encontra dentro do actual Liceu Henrique
IV.
No ano da sua morte, Clóvis
ainda convocou um Sínodo de Bispos
de Orleães para reformar a Igreja e estabelecer uma maior ligação
entre a Coroa e o Episcopado Católico.
Após a morte de Clóvis, que
se deu nos braços da sua querida Rainha,
assistido por São Severino e São
Remígio, em 511, Santa Clotilde teve de
passar por grandes provações até o dia da sua morte, e de tal maneira
andava entristecida, que abandonou Paris e foi viver para Tours, sempre
praticando a Caridade e levando uma vida de Oração. Viria a falecer nesta cidade de Tours no ano de 545.
Segundo São Gregório de
Tours, “Santa Clotilde, rica em virtudes
e boas acções, após uma viuvez de 34 anos, durante os quais ela viveu mais como
religiosa do que como rainha, foi sepultada em Paris, na Igreja dos Apóstolos
de St. Denis, ao lado de seu marido Clóvis e de seus filhos.”
Na descendência do Rei
Clóvis e de Santa Clotilde podemos encontrar, ao longo da história, um rasto de
mais de 40 Santos, fruto das benesses Divinas concedidas àquela família Real.
● Conclusão
▲
Os desígnios de Deus
podem ser vislumbrados com os olhos da Alma, na suave condução da História Humana, suscitando grandes homens,
santos e santas, que, com a sua intervenção, orientam os acontecimentos segundo
os Planos de Deus.
É assim que surge Santa Clotilde, que atravessa diversas
vicissitudes, para casar com o Rei Clóvis,
que mudará o curso pagão da história
no período pós queda do Império Romano do Ocidente. É também a Fé inabalável de Santa Clotilde, que leva à conversão do seu marido Clóvis, Rei dos Francos.
França já tinha sido preparada para se tornar
na Primeira Nação Católica, com a
evangelização dos Francos através de São Remígio, Bispo de Reims. Com o
casamento de Clóvis e Clotilde, esta efeméride concretiza-se.
●
A Batalha da Ponte Mílvio, em 312, com a Visão que Constantino teve da
Cruz, que devia colocar nos escudos e Estandartes para vencê-la, e a Aparição
que teve de Jesus, terão sido, porventura, a pré-figuração de outras três suaves intervenções Divinas na
História da Humanidade:
●
A Batalha de Tolbiac,
em 496, em que Clóvis pede a vitória
a Jesus e consegue esmagador triunfo sobre o exército Alamano.
● A Batalha de Ourique, em 1139, com a Aparição de Jesus a Dom Afonso Henriques, em que lhe promete a Vitória
sobre todos os inimigos da Fé Católica e aponta as Cinco Chagas como imagem da
sua Bandeira Nacional.
● A Batalha Naval de Lepanto, em 1571, na última Cruzada, em que o Papa Pio V teve a inspiração de usar um
Estandarte com Cristo Crucificado, em que o comandante da frota Cristã levou a
que todos se confessassem e comungassem, rezassem o Rosário e jejuassem, a
distribuição de Medalhas, Escapulários e Rosários, a Visão que o Papa teve da Virgem Maria comunicando-lhe a Vitória, e
ainda o avistamento da mesma Senhora por cima dos mastros da frota Católica,
que apavorava os muçulmanos.
Não
determinando quem se Salva ou quem se condena, já que deu o Livre Arbítrio ao Homem, fica claro que
Deus comanda a História da Humanidade.
João 9,11
11 Respondeu Jesus: Não terias poder algum
sobre Mim, se de Cima não te fora dado.
Aparição de Jesus a Dom
Afonso Henriques, a 24 de Julho de 1139.
(…) porque Eu sou o
fundador e destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar
para Mim um Reino, por cuja indústria será Meu Nome notificado a gentes
estranhas.
Jesus, Cristo Rei, é
de facto o Senhor da História!