EXPULSÃO DOS MOUROS DE PORTUGAL

 

 

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem da Efeméride do

EXPULSÃO DOS MOUROS DE PORTUGAL

ÍNDICE 

 Como foi a expulsão dos Mouros de Portugal

 

 Como foi a expulsão dos Mouros de Portugal

Da mesma maneira que a Fundação de Portugal foi o concretizar de um desígnio Divino, o levar que os Cristãos expulsassem os Mouros da Península Ibérica, também o foi, pois assim estavam criadas as condições para que Portugal crescesse como Reino Católico, e se expandisse no mundo, através de terras distantes, a que chegaram os Navegadores Portugueses, que levaram consigo a Religião Católica aos povos de África, das Américas e da Ásia.

Como veremos adiante, não pode haver dúvidas quanto a que foi um Desígnio Divino o que determinou a Fundação de Portugal e a expulsão dos Mouros de Portugal.

A vitória de Dom Afonso Henriques na batalha de Ourique, a 25 de Julho de 1139, contra os Mouros, foi a etapa imprescindível para que os muçulmanos fossem definitivamente expulsos do território nacional.

Era preciso que os centenários inimigos da Fé Católica desaparecessem do território nacional, para que Portugal fosse reconhecido pelo Papa e crescesse como Nação Católica.

Se virmos a descrição da Aparição de Jesus a Dom Afonso Henriques nas vésperas da batalha de Ourique, percebemos de imediato que os mouros são identificados como inimigos da Fé Católica, e daí a necessidade de lutarmos pelo seu afastamento das nossas gentes e nas nossas terras.

Apresento seguidamente alguns extractos sobre a Fundação de Portugal, retirados do Capítulo VIII do GPS.

CVIII37 - O papel de Portugal nestes Últimos Tempos

Ainda nos tempos da Reconquista em que Portugal não estava formado, já Jesus Cristo olhava com um carinho especial para a Nação que o havia de defender e divulgar por todo o mundo, para a terra que havia de ser a terra de Sua Mãe Santíssima, a Terra de Santa Maria.

Na véspera da batalha de Ourique contra os Mouros, Jesus Cristo aparece a D. Afonso Henriques.

Já com os exércitos dispostos para no dia seguinte ser travada a batalha, e para a qual os números indicavam uma tremenda derrota para os portugueses, pois contando só com 12.000 homens iam defrontar um exército de Mouros que alguns cronistas avaliam em cem vezes maior, Jesus Cristo aparece ao futuro fundador e primeiro Rei de Portugal.

Naquele tempo estava em formação o Reino de Portugal, agora está em formação o Novo Reino de Cristo na Terra, os Novos Céus e Nova Terra.

Oração e sonho de D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.

Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.

… e com o coração inflamado e olhos postos em o céu, rompeu nestas palavras:

«Bem sabeis vós, meu Senhor Jesus Cristo, que por vosso serviço, e pela exaltação de vosso santo nome, empreendi eu esta guerra contra vossos inimigos; e vós, que sois todo poderoso, me ajudai nela, animai e dai esforço a meus soldados, para que os vençamos, pois são blasfemadores de vosso santíssimo nome».

Ditas estas palavras lhe sobreveio um brando sono, … 

Aqui como na Bíblia, os acontecimento passados são precursores de acontecimentos futuros. A História se repete.

Também hoje os portugueses se encontram face aos blasfemadores de Deus, tal como vimos anteriormente, pois esse é o papel da maçonaria, blasfemar contra Deus. Esta oração de D. Afonso Henriques, é a oração que todos nós devemos aprender dele para a repetir nestes nossos dias.

Neste sonho teve a visão de um velho eremita, que de facto lhe veio interromper o seu sono e lhe deu boa esperança para a batalha do dia seguinte.

Mal se afastou o eremita, começou D. Afonso Henriques a rezar.

Aparição de Jesus a D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.

Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.

 

Saíu fora da tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada saíu fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um esplendor formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior. No meio dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor do mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em figura de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária, e estar levantada da terra quási dez côvados.

Com o espanto de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do Salvador, pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço se prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor por seus vassalos, e disse:

«Que merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me enriquecer com mercê tão soberana?

Se o fazeis por me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade, e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».

O Senhor então com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:

«Não te apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração nesta empresa, e fundar os princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da fé católica. Tua gente acharás pronta para a guerra, e com grande ânimo pedir-te-á que com título de rei comeces esta batalha; não duvides de o aceitar, mas concede livremente a petição porque eu sou o fundador e destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas. E porque teus descendentes conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as tuas armas do preço com que comprei o género humano (as cinco Chagas e os trinta dinheiros), o daquele por que fui comprado dos judeos, e ficará este reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».

O infante D. Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e, adorando ao Senhor, lhe disse:

«Em que merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e, se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».

A tudo deu o Senhor resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os olhos de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e segadores, para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.

Com isto desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua tenda.

 Nos séculos XV e XVI, Portugal cumpre o que Jesus lhe destinara, levando a terras distantes a Fé Católica e dando assim a conhecer Jesus Cristo:

- «quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas».

Nestes tempos difíceis que Portugal e o mundo ocidental atravessam, temos de nos lembrar da promessa que Jesus nos deixou:

- «Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres aos inimigos da Fé Católica».

 Hoje, como já no tempo da Fundação de Portugal e das Monarquias Católicas dos séculos XII e seguintes, os muçulmanos são uma ameaça para as almas e para as Nações Cristãs, não só devido à sua religião ser contrária ao Catolicismo, mas também pelas acções terroristas que os fundamentalistas islâmicos levam a cabo, chacinando Católicos e conquistando países, que subjugam brutalmente.

Não é por acaso que o Islão sempre foi denominado como o Flagelo do Cristianismo…



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