EXPULSÃO DOS MOUROS DE PORTUGAL
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem da Efeméride
do
● EXPULSÃO
DOS MOUROS DE PORTUGAL ●
● Como foi a
expulsão dos Mouros de Portugal ►
● Como
foi a expulsão dos Mouros de Portugal ▲
Da
mesma maneira que a Fundação de Portugal foi o concretizar de um desígnio
Divino, o levar que os Cristãos expulsassem os Mouros da Península Ibérica,
também o foi, pois assim estavam criadas as condições para que Portugal
crescesse como Reino Católico, e se expandisse no mundo, através de terras
distantes, a que chegaram os Navegadores Portugueses, que levaram consigo a
Religião Católica aos povos de África, das Américas e da Ásia.
Como
veremos adiante, não pode haver dúvidas quanto a que foi um Desígnio Divino o
que determinou a Fundação de Portugal e a expulsão dos Mouros de Portugal.
A vitória de Dom Afonso
Henriques na batalha de Ourique, a 25 de Julho de 1139, contra os Mouros, foi a
etapa imprescindível para que os muçulmanos fossem definitivamente expulsos do
território nacional.
Era preciso que os centenários inimigos da Fé Católica
desaparecessem do território nacional, para que Portugal fosse reconhecido pelo
Papa e crescesse como Nação Católica.
Se
virmos a descrição da Aparição de Jesus a Dom Afonso Henriques nas vésperas da
batalha de Ourique, percebemos de imediato que os mouros são identificados como
inimigos da Fé Católica, e daí a necessidade de lutarmos pelo seu afastamento
das nossas gentes e nas nossas terras.
Apresento
seguidamente alguns extractos sobre a Fundação de Portugal, retirados do Capítulo VIII do GPS.
CVIII37
- O papel de Portugal nestes
Últimos Tempos
Ainda nos tempos
da Reconquista em que Portugal não estava formado, já Jesus Cristo olhava com
um carinho especial para a Nação que o havia de defender e divulgar por todo o
mundo, para a terra que havia de ser a terra de Sua Mãe Santíssima, a Terra de
Santa Maria.
Na véspera da
batalha de Ourique contra os Mouros, Jesus Cristo aparece a D. Afonso Henriques.
Já com os
exércitos dispostos para no dia seguinte ser travada a batalha, e para a qual
os números indicavam uma tremenda derrota para os portugueses, pois contando só
com 12.000 homens iam defrontar um exército de Mouros que alguns cronistas
avaliam em cem vezes maior, Jesus Cristo aparece ao futuro fundador e primeiro
Rei de Portugal.
Naquele tempo
estava em formação o Reino de Portugal, agora está em formação o Novo Reino de
Cristo na Terra, os Novos Céus e Nova Terra.
Oração e sonho de D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de
1139.
Crónicas de D. Afonso Henriques de Frei António Brandão.
… e com o
coração inflamado e olhos postos em o céu, rompeu nestas palavras:
«Bem sabeis vós, meu Senhor Jesus Cristo,
que por vosso serviço, e pela exaltação de vosso santo nome, empreendi eu esta
guerra contra vossos inimigos;
e vós, que sois todo poderoso, me ajudai nela, animai e dai esforço a meus
soldados, para que os vençamos, pois
são blasfemadores de vosso santíssimo nome».
Ditas estas palavras lhe sobreveio um
brando sono, …
Aqui como na Bíblia,
os acontecimento passados são precursores de acontecimentos futuros. A História
se repete.
Também hoje os
portugueses se encontram face aos blasfemadores de Deus, tal como vimos anteriormente,
pois esse é o papel da maçonaria, blasfemar contra Deus. Esta oração de D.
Afonso Henriques, é a oração que todos nós devemos aprender dele para a repetir
nestes nossos dias.
Neste sonho teve
a visão de um velho eremita, que de facto lhe veio interromper o seu sono e lhe
deu boa esperança para a batalha do dia seguinte.
Mal se afastou o
eremita, começou D. Afonso Henriques a rezar.
Aparição de
Jesus a D. Afonso Henriques, em 24 de Julho de 1139.
Crónicas de D.
Afonso Henriques de Frei António Brandão.
…
Saíu fora da
tenda o bom velho e tornou a sua ermida, e o infante, esperando pelo sinal
prometido, gastou em oração afervorada todo o espaço da noite até à segunda
vigia, na qual ouviu o som da campainha; armado então com seu escudo e espada saíu
fora dos arraiais, e, pondo os olhos no Céu, viu da parte oriental um esplendor
formosíssimo, o qual pouco e pouco se ia dilatando e fazendo maior. No meio
dele viu o salutífero sinal da santa Cruz, e nela encravado o Redentor do
mundo, acompanhado em circuito de grande multidão de anjos, os quais em figura
de mancebos formosíssimos apareciam ornados de vestiduras brancas e
resplandecentes, e pôde notar o infante ser a Cruz de grandeza extraordinária,
e estar levantada da terra quási dez côvados.
Com o espanto
de visão tão maravilhosa, com o temor e reverência devidos à presença do
Salvador, pôs o infante as armas que levava, tirou a vestidura real, e descalço
se prostrou em terra e, com abundância de lágrimas, começou a rogar ao Senhor
por seus vassalos, e disse:
«Que
merecimentos achastes, meu Deus, em um tão grande pecador como eu para me
enriquecer com mercê tão soberana?
Se o fazeis por
me acrescentar a fé, parece não ser necessário, pois vos conheço desde a fonte
do Batismo por Deus verdadeiro, filho da Virgem Sagrada, segundo à humanidade,
e do Padre Eterno por geração divina. Melhor seria participarem os infiéis da
grandeza desta maravilha, para que, abominando seus erros, vos conhecessem».
O Senhor então
com suave tom de voz que o príncipe pôde bem alcançar, lhe disse estas palavras:
«Não te
apareci dêste modo para acrescentar tua fé, mas para fortalecer teu coração
nesta empresa, e fundar os princípios de teu Reino em pedra firmíssima. Tem
confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas todas as mais que deres
aos inimigos da fé católica. Tua gente acharás pronta para a guerra, e com
grande ânimo pedir-te-á que com título de rei comeces esta batalha; não duvides
de o aceitar, mas concede livremente a petição porque eu sou o fundador e
destruidor dos Impérios do mundo, e em ti e tua geração quero fundar para mim
um reino, por cuja indústria será meu nome notificado a gentes estranhas. E
porque teus descendentes conheçam de cuja mão recebem o reino, comprarás as
tuas armas do preço com que comprei o género humano (as cinco Chagas e os
trinta dinheiros), o daquele por que fui comprado dos judeos, e ficará este
reino santificado, amado de mim pela pureza da Fé e excelência de piedade».
O infante D.
Afonso, quando ouviu tão singular promessa, se prostrou de novo por terra e,
adorando ao Senhor, lhe disse:
«Em que
merecimentos fundais, meu Deus, uma piedade tão extraordinária como usais
comigo? Mas já que assim é, ponde os olhos de vossa misericórdia em os
sucessores que me prometeis, conservai livre de perigos a gente portuguesa, e,
se contra ela tendes algum castigo ordenado, peço-vos o deis antes a mim e a
meus descendentes, e fique salvo êste povo, a quem amo como único filho».
A tudo deu o Senhor
resposta favorável, dizendo como nunca dêle, nem dos seus, apartaria os olhos
de sua misericórdia, porque os tinha escolhidos por seus obreiros e segadores,
para lhe ajuntarem grande seara em regiões apartadas.
Com isto
desapareceu a visão, e o infante D. Afonso, cheio de fortaleza e júbilos de
alma, quais se deixão entender, fêz volta para os arraiais e se recolheu em sua
tenda.
Nos séculos XV e XVI, Portugal cumpre o que Jesus lhe
destinara, levando a terras distantes a Fé Católica e dando assim a conhecer
Jesus Cristo:
- «quero fundar para mim um reino, por cuja indústria será meu nome
notificado a gentes estranhas».
Nestes tempos difíceis que Portugal e o mundo ocidental
atravessam, temos de nos lembrar da promessa que Jesus nos deixou:
- «Tem confiança, porque, não só vencerás esta batalha, mas
todas as mais que deres aos inimigos da Fé Católica».
Hoje,
como já no tempo da Fundação de Portugal e das Monarquias Católicas dos séculos
XII e seguintes, os muçulmanos são uma ameaça para as almas e para as Nações
Cristãs, não só devido à sua religião ser contrária ao Catolicismo, mas também
pelas acções terroristas que os fundamentalistas islâmicos levam a cabo,
chacinando Católicos e conquistando países, que subjugam brutalmente.
Não é por acaso que o Islão
sempre foi denominado como o Flagelo do Cristianismo…