COMUNHÃO
E LIBERTAÇÃO
Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global da
● COMUNHÃO E
LIBERTAÇÃO ●
● O que é a
Comunhão ►
● Comunhão da Fé ►
● Comunhão da Doutrina ►
● Comunhão do Corpo de Cristo ►
● Comunhão de Oração ►
● Comunhão dos Santos ►
● Comunhão de Evangelização ►
● Comunhão dos bens terrenos ►
● Comunhão com os irmãos ►
● Comunhão com o Papa e a Igreja ►
● O que é a
Libertação ►
● O que é Comunhão
e Libertação ►
● O Movimento Comunhão e Libertação ►
● A Comunhão e
Libertação no Magistério da Igreja Católica ►
● Conclusão e Conselhos ►
● O
que é a Comunhão ▲
Comungar tem diversos significados, alguns
sinónimos, e significa pôr ou ter em comum, partilhar, participar, coisas,
pessoas ou sentimentos e desejos.
Partindo da máxima que “Deus é Amor”, não é menos verdade que
também “Deus é Comunhão”. O Papa
Bento XVI, na sua homilia da Missa do Domingo da Santíssima Trindade, em 2012,
disse:
”Deus
não é solidão infinita, mas Comunhão de Luz e de Amor, vida doada e recebida
num eterno diálogo entre o Pai e o Filho, no Espírito Santo - o que Ama, o que
é Amado e o Amor, para citar Santo Agostinho.”
Para quem pertencer de
corpo e alma a Deus, esta é a chave: “Deus
é Comunhão de Amor, vida doada e recebida.”
Deus falando com Moisés,
disse:
Levítico 11,44
44 Pois eu sou o Senhor, vosso
Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo.
Se queremos ser santos
como Deus é Santo, também termos de ser e praticar a Comunhão, a todos os níveis da nossa vida, em particular no Amor.
Praticando a Comunhão, seremos imitadores de Jesus, Caminho,
Verdade e Vida, e assim alcançaremos a Libertação
da escravidão do pecado e de satanás.
João 8,32
32 conhecereis a Verdade e a
Verdade vos libertará.
A
Comunhão conduz à Libertação do homem, que é por sua vez, sinónimo de via de Salvação das Almas.
A Comunhão, assim entendida,
deve tornar-se o fulcro da vida cristã.
A forma mais poderosa de Comunhão, é o da Consagração, em que nos tornamos um “com o Sagrado”. A Consagração vivida de coração pleno, já
não é uma tentativa de nos assemelharmos a Jesus, mas sim, uma consumação de
identidade com o nosso Modelo, o Deus feito Homem, na medida das nossas
condicionantes e limitações humanas. É
por isso que Nossa Senhora sempre pede a nossa Consagração, com tanta insistência.
Para cobrirmos todas as
áreas do nosso ser, do ter e do fazer, podemos estabelecer os seguintes planos de Comunhão:
● Comunhão da Fé ▲
O primeiro passo da Comunhão na nossa vida, é o de
levantarmos os olhos aos Céus e tomarmos consciência de Deus, como Amor e
Criador de todas as coisas. Por si só, esse é o primeiro momento do exercício
da Fé, em plena liberdade de espírito. Mas não estamos sós nesse acto de Fé.
Todos os homens que reconhecem Deus como Criador, encontram-se unidos na sua
condição de Criaturas de Deus, e simultaneamente louvam-nO como Deus de Amor. É
esta irmandade na Fé que nos vai
impulsionar para todas as outras formas de Comunhão
na nossa vida. Porque acreditamos em Deus, invisível aos olhos da carne,
queremos fortalecer-nos através da união que advém de uma crença comum.
Esta Fé Divina de que falo, é motivo de alegria para todos os que a
partilham e a querem manter viva através da sua Comunhão com os irmãos na Fé.
● Comunhão da
Doutrina ▲
Se acreditamos em Deus,
como Deus de Amor e Criador, temos forçosamente de acreditar também em tudo o
que Ele nos revelou, em espírito de humildade e submissão aos Seus
Ensinamentos, Conselhos e Mandamentos, pois todos eles decorrem do Seu Amor e
da Sua Omnipotência.
Papiro de São João
O acto de Comungar com os irmãos a Doutrina
Revelada por Deus, fortalece a nossa Fé e a nossa determinação para
seguirmos o que Ele nos manda, tornando-nos assim mais seus amigos e santos.
João 15,14
14 Vós sois meus amigos, se fazeis o que
vos mando.
João 10,16
16 Tenho ainda outras ovelhas que não são
deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um
só rebanho e um só pastor.
● Comunhão do
Corpo de Cristo ▲
O que nos dá a força para
persistir no Caminho da Salvação e resistir às tentações que nos rodeiam, é a
Eucaristia, a Comunhão do Corpo e Sangue
de Cristo. Sem a Eucaristia não há Salvação para as Almas, porque Ela é o
verdadeiro alimento da Alma.
Milagre Eucarístico de Lanciano
1Coríntios 10,17
17 Uma vez que há um único pão, nós, embora
sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão.
João 6,54-58
54 Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma
comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu
vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o
maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá
eternamente.
● Comunhão de
Oração ▲
Depois da Eucaristia,
a Oração é o
melhor alimento da Alma. O “pão nosso de cada dia” que pedimos no Pai-Nosso, é
também esse alimento da Alma, a Oração, que não é mais do que a união a Deus.
Ora se a Oração é Alimento, não nos
deixa desfalecer e sucumbir.
Mateus 4,4
4 O homem não vive apenas de
pão, mas de tudo aquilo que procede da boca de Deus.
É através da Oração/União/Comunhão que vamos buscar
o que sai da boca de Deus, a Sua Palavra, através da acção do Espírito Santo.
Sendo um Bem tão
precioso, deve ser partilhado/comungado entre os irmãos, pois que para além de
os manter unidos, fortalece os seus frutos. É como os vimes, que por si sós
vergam a qualquer aragem, mas quando unidos entre si, formando um feixe, têm a
força de um madeiro.
A Comunhão de Oração, não só fortalece quem reza, como potencia os
frutos que alcança.
Jesus em Oração
Lucas 22,46
46 Levantai-vos, orai, para não cairdes em
tentação.
Quem
reza unido permanece unido.
Este é também o grande remédio para as Famílias. Família que reza unida,
permanece unida. Não surgem as separações, nem o adultério, nem se perdem os
filhos nas drogas e nos vícios.
Por isso, Nossa Senhora aconselha a Oração em
Família, os Cenáculos Familiares e a
Consagração.
A quem o fizer, Ela prometeu a Sua Protecção.
Mensagem ao Padre Gobbi de 23 de Julho de
1987, Pág. 648 da Edição de 2006
359. As famílias a Mim Consagradas
E,
dado que o Sacramento do Matrimónio
vos dá uma graça particular para vos fazer crescer juntos, a Minha tarefa é
consolidar profundamente a unidade de uma família, levar marido e mulher
a uma comunhão espiritual cada vez mais profunda, a aperfeiçoar o seu
amor humano, torná-lo mais perfeito, introduzi-lo no Coração de Jesus, para que
possa assumir a nova forma de uma maior perfeição, que se exprime numa
caridade pura e sobrenatural.
Eu
reforço cada vez mais a união nas famílias, levo-as a uma maior
compreensão recíproca, faço sentir as novas exigências de uma comunhão
mais delicada e profunda.
Conduzo
os seus membros pelo caminho da santidade e da alegria, caminho que deve ser
construído e percorrido juntos, para que possam chegar à perfeição do amor e
gozar, assim, do precioso dom da paz.
É
assim que formo as almas dos Meus filhos e que as conduzo ao cume da santidade,
através do caminho da família.
Quero
entrar nas famílias para vos tornar santos, para vos levar à perfeição do amor,
para ficar convosco, para tornar mais fecunda e forte a vossa unidade familiar.
420 Padre Gobbi 8 de Fevereiro de 1990
Agora que entrais no último decénio deste século, no qual se
cumprirão os acontecimentos decisivos que vos levarão ao Triunfo do Meu
Imaculado Coração, hoje vos peço que se difundam cada vez mais os Cenáculos com
os Sacerdotes, os Cenáculos com os fiéis e os Cenáculos familiares.
● Comunhão dos
Santos ▲
A Comunhão dos Santos é a participação conjunta num só Corpo, de
todos os membros da Igreja
Católica, dos méritos da Redenção levada a cabo por Jesus Cristo, com a
Sua Vida, Morte e Ressurreição. É na Comunhão dos Santos que as três Igrejas, Militante,
Triunfante e Padecente,
se reúnem numa só Igreja, o Corpo Místico de Cristo.
Comunhão dos Santos
1Coríntios 12,12
12 Porque, como o corpo é um todo tendo
muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só
corpo, assim também é Cristo.
Qualquer coisa que um
destes membros faça, quer para o bem ou para o mal, afecta o inteiro corpo
Místico que é a Igreja. E se devemos participar para o bem comum deste Corpo
Místico, também recebemos os méritos que dele advém pela acção de terceiros. É
neste dar e receber entre os membros da Igreja que se pode ver claramente a Comunhão de todos eles.
Esta Comunhão dos Santos é a mais ampla das Comunhões entre os membros
da Igreja, pois abarca os vivos e os
mortos.
● Comunhão de
Evangelização ▲
A Evangelização, ou levar a Boa Nova aos outros, não só é
gratificante, mas também salvífica, tanto para o próprio como para quem a
recebe.
Evangelizar
é dar a conhecer Jesus aos outros.
Evangelizar
A Evangelização surge
assim como uma das mais nobres e frutuosas actividades do ser humano. E tanto
mais é frutuosa quanto mais é comungada
por todos, porque o Salvar uma Alma, enriquece toda a Igreja.
Marco 16,15
15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o
Evangelho a toda criatura.
Evangelizar
é uma das grandes provas do Amor a Deus, pois para além de se O dar a conhecer,
é Comunhão do sumo bem com os
outros.
1Coríntios 9,16
16 Anunciar o Evangelho não é glória para mim;
é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!
● Comunhão dos
bens terrenos ▲
A Comunhão dos bens terrenos é uma das formas mais nobres da Caridade. É a santa oposição ao dinheiro, aquele que Jesus
nunca tocou, por ser o móbil deste mundo imundo em que vivemos.
Lucas 16,13
13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.
Actos 2,44-47
44 Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.
45 Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um.
46 Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração,
47 louvando a Deus e cativando a simpatia de
todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da
salvação.
Partilhar
O
dinheiro torna-se pecaminoso, não pelo facto de se o ter, mas sim pela forma de
dele se dispor. Se alguém tiver muito dinheiro e o compartilhar com os mais
necessitados, por amor a Deus e ao próximo, será motivo de Salvação e não de
condenação.
Jesus teve amigos ricos,
como por exemplo Lázaro e José de Arimateia, mas eles estavam imbuídos do amor
ao próximo e dispunham dele com justeza. No antigo testamento surge o exemplo
de Jó, a quem Deus tirou tudo e depois lho devolveu a decuplicar. Tudo depende
da justiça com que se gere aquilo que Deus nos dá, podendo ser-se rico no ter,
mas pobre no ser, espiritualmente falando.
Mateus 5,3
3 Bem-aventurados os que têm um coração
de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
● Comunhão com os
irmãos ▲
A Comunhão com os irmãos está no centro do ser Cristão, pois é
cumprir o mandamento novos que Jesus nos deixou. Amar o próximo, é partilhar
com os irmãos toda a nossa vida, nos seus bons momentos, dando alegria aos que
nos rodeiam, mas também os maus momentos, em que com humildade e resignação, se
recebe o conforto dos que nos amam.
João 13,34
34 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos
uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos
uns aos outros.
Comunhão no Espírito Santo
A Comunhão da nossa vida como os nossos irmãos na Fé, não deve ser
uma actividade limitativa, mas abrangente, não só de algumas parcelas da nossa
vida, mas sim da globalidade do nosso ser. A Comunhão com os irmãos, pressupõe o dar-nos inteiramente aos
outros, não só o que temos, mas o que somos.
João 15,13
13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá
a sua vida por seus amigos.
● Comunhão com o
Papa e a Igreja ▲
De toda a Igreja, quem mais
necessita de Orações é o Papa, pois
é também ele que detém mais responsabilidades no desempenho das suas
atribuições de orientar e comandar a Igreja. Certamente sendo o que mais apoio
goza da parte de Deus, também é o que mais suporte anímico necessita para Lhe
saber corresponder. Daqui decorre a importância de Comungar com o Papa as suas preocupações, os seus anseios e as suas
alegrias.
Papa Francisco
A Comunhão com o Papa faz-se usando o instrumento da Oração, e o canal
da Comunhão dos Santos.
Esta Comunhão deve se estender a todo o Clero, e do que disse o Papa
Bento XVI na Audiência
com CL, a 24 de Março de 2007, devemos reter esta passagem:
“A Comunhão e Libertação, hoje oferece-se
como possibilidade de viver de modo profundo e actualizado a fé cristã, por um
lado com uma total fidelidade e
comunhão com o Sucessor de Pedro e com os Pastores que garantem
o governo da Igreja; por outro lado, com uma espontaneidade e uma liberdade que permitem novas
e proféticas realizações apostólicas e missionárias.”
● O que é a Libertação ▲
A Libertação é o escapar das garras de satanás e poder seguir o Caminho
em direcção à Pátria Celeste. É o poder optar pela Salvação para a Vida Eterna,
sem estar dominado pelas pesadas correntes do demónio, das suas tentações e das
suas armadilhas.
A Libertação é o desenvencilhar-se das amarras do mundo para viver
plenamente as alegrias de ser Filho de
Deus.
A Libertação é o viver na Verdade a Vida que Deus nos deu, no Caminho
da Comunhão.
● O
que é Comunhão e Libertação ▲
Comunhão
e Libertação
são as duas faces de uma moeda, em que a Comunhão é a causa e a Libertação o
efeito.
A Comunhão é o ser e o viver do Cristão. É a participação da Vida em
Deus.
A Libertação é o voltar aos braços do Pai Celeste, de onde um dia
partimos para peregrinar nesta Terra. É sinónimo de via de Salvação.
Nesta relação de causa e
efeito, não pode haver Libertação se não
houver Comunhão.
As nove formas de Comunhão conduzem à Libertação e
à Salvação Eterna
A bandeja de ouro é a pessoa. A bandeja de prata é
a vida.
● O Movimento
Comunhão e Libertação ▲
Neste espírito evangélico
de Comunhão para alcançar a Libertação e a Salvação Eterna, nasceu em Itália, com Dom Luigi Giussani, um movimento eclesial por ele fundado, com o
nome de CL - Comunhão
e Libertação (Comunione e Liberazione).
Dom Luigi Giussani com o Papa João Paulo II
Este nome sintetiza
a convicção de que o acontecimento cristão, vivido na Comunhão, é a base da verdadeira Libertação do
homem. Como afirmou Bento XVI na
Audiência
com CL, a 24 de Março de 2007.
Este movimento CL é constituído por leigos
consagrados, alguns dos quais optam por viver em Comunidade.
Estas Comunidades do CL,
Memores Domini, comportam-se como verdadeira família de irmãos em Cristo,
partilhando a sua vida de oração e de bens terrenos, entre si e com os que os
que lhes são mais próximos. Fazem votos, partilham a mesma casa, a mesma mesa,
têm uma vida profissional secular, vivem em completo espírito de Comunhão e com
Eucaristia diária.
● A Comunhão e Libertação no Magistério da Igreja Católica ▲
Na Pastoral da Família, o Patriarcado de Lisboa definiu o
Movimento CL - Comunhão e Libertação
da seguinte forma:
“Comunhão e Libertação é
um movimento eclesial cujo objectivo é a educação cristã dos seus membros no
sentido da colaboração com a missão da Igreja em todos os âmbitos da
sociedade.” Ler
mais ►
O Papa Francisco, a 7 de Março de 201 na Praça São Pedro, no seu
discurso ao movimento CL - Comunhão e
Libertação, disse:
“…Hoje vós recordais também o sexagésimo aniversário do vosso
Movimento, «que nasceu na Igreja — como vos disse Bento XVI— não de uma vontade organizativa da
Hierarquia, mas originada por um encontro renovado com Cristo e assim, podemos
dizer, por um impulso que em última análise derivou do Espírito Santo» (Discurso
à peregrinação de Comunhão e libertação, 24 de Março de 2007, em: Insegnamenti III, 1 [2007],
557).
Depois de sessenta anos, o carisma originário nada perdeu do seu vigor
e vitalidade. No entanto, recordai que o cerne não é o carisma, o centro é um
só, é Jesus, Jesus Cristo! Quando insiro no âmago o meu método espiritual, o
meu caminho espiritual, o meu modo de o pôr em prática, saio do caminho. Na
Igreja toda a espiritualidade, todos os carismas devem ser «descentralizados»:
no cerne só está o Senhor! Por isso, quando Paulo na primeira Carta aos
Coríntios fala dos carismas, desta realidade tão bonita da Igreja, do Corpo
Místico, acaba por falar do amor, ou seja, daquilo que provém de Deus, do que é
próprio de Deus, e que nos permite imitá-lo. Nunca vos esqueçais disto, viver
descentrados! Ler
mais ►
A propósito desta passagem
do Papa Francisco quero reforçar a ideia de que a Igreja é Una e não se deve
nem pode falar de diferentes espiritualidades dentro da Igreja, com o pretexto
da criação de grupos e movimentos, atribuindo-lhes nomes. Fazer isto fora do
âmbito clerical é sectarismo, pois dentro da Igreja não existem diversas
espiritualidades, mas uma só espiritualidade, que é a do Espírito Santo. A
criação de Movimentos da Igreja deve ser da exclusiva responsabilidade do clero
em Comunhão com o Papa. As únicas pequenas diferenças que podem existir entre
diferentes grupos de oração, só se podem ficar a dever a diferentes
“sensibilidades” daqueles que os compõe, e não a diferentes “espiritualidades”.
Tudo o que é correcto e
plausível a nível de Grupos de Oração
é o de lhes ser possível atribuir nomes relacionados com o local da reunião,
quer para rezar quer para praticar obras de caridade. A sua personalização com
nomes e siglas, não passa de orgulho encapotado e puro sectarismo.
Estamos em tempo de Comunhão, e não em tempos de dispersão
e desunião. Tem de haver um só Rebanho e
um só Pastor.
Todos temos de ser Um com Cristo! Todos somos
de Cristo!
● Conclusão e
Conselhos ▲
Cada dia que passa devemos
alimentar no nosso coração o espírito de Comunhão
e de reforçar a ideia da vivência em Comunidades,
numa primeira fase em Comunidades de
Oração e, seguidamente, em Comunidades
de vida.
www.amen-etm.org/ComunhaoeLibertacao.htm