COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

Nesta Página da Amen, pode encontrar a abordagem do Tema Global da

COMUNHÃO E LIBERTAÇÃO

ÍNDICE 

 O que é a Comunhão

 Comunhão da Fé

 Comunhão da Doutrina

 Comunhão do Corpo de Cristo

 Comunhão de Oração

 Comunhão dos Santos

 Comunhão de Evangelização

 Comunhão dos bens terrenos

 Comunhão com os irmãos

 Comunhão com o Papa e a Igreja

 O que é a Libertação

 O que é Comunhão e Libertação

 O Movimento Comunhão e Libertação

 A Comunhão e Libertação no Magistério da Igreja Católica

 Conclusão e Conselhos

 

 

 O que é a Comunhão

Comungar tem diversos significados, alguns sinónimos, e significa pôr ou ter em comum, partilhar, participar, coisas, pessoas ou sentimentos e desejos.

Partindo da máxima que “Deus é Amor”, não é menos verdade que também “Deus é Comunhão”. O Papa Bento XVI, na sua homilia da Missa do Domingo da Santíssima Trindade, em 2012, disse:

”Deus não é solidão infinita, mas Comunhão de Luz e de Amor, vida doada e recebida num eterno diálogo entre o Pai e o Filho, no Espírito Santo - o que Ama, o que é Amado e o Amor, para citar Santo Agostinho.”

Para quem pertencer de corpo e alma a Deus, esta é a chave: “Deus é Comunhão de Amor, vida doada e recebida.”

Deus falando com Moisés, disse:

Levítico 11,44

44 Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo.

Se queremos ser santos como Deus é Santo, também termos de ser e praticar a Comunhão, a todos os níveis da nossa vida, em particular no Amor.

Praticando a Comunhão, seremos imitadores de Jesus, Caminho, Verdade e Vida, e assim alcançaremos a Libertação da escravidão do pecado e de satanás.

João 8,32

32 conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.

A Comunhão conduz à Libertação do homem, que é por sua vez, sinónimo de via de Salvação das Almas. A Comunhão, assim entendida, deve tornar-se o fulcro da vida cristã.

A forma mais poderosa de Comunhão, é o da Consagração, em que nos tornamos um “com o Sagrado”. A Consagração vivida de coração pleno, já não é uma tentativa de nos assemelharmos a Jesus, mas sim, uma consumação de identidade com o nosso Modelo, o Deus feito Homem, na medida das nossas condicionantes e limitações humanas. É por isso que Nossa Senhora sempre pede a nossa Consagração, com tanta insistência.

Para cobrirmos todas as áreas do nosso ser, do ter e do fazer, podemos estabelecer os seguintes planos de Comunhão:

 

 Comunhão da Fé

O primeiro passo da Comunhão na nossa vida, é o de levantarmos os olhos aos Céus e tomarmos consciência de Deus, como Amor e Criador de todas as coisas. Por si só, esse é o primeiro momento do exercício da Fé, em plena liberdade de espírito. Mas não estamos sós nesse acto de Fé. Todos os homens que reconhecem Deus como Criador, encontram-se unidos na sua condição de Criaturas de Deus, e simultaneamente louvam-nO como Deus de Amor. É esta irmandade na Fé que nos vai impulsionar para todas as outras formas de Comunhão na nossa vida. Porque acreditamos em Deus, invisível aos olhos da carne, queremos fortalecer-nos através da união que advém de uma crença comum.

Esta Fé Divina de que falo, é motivo de alegria para todos os que a partilham e a querem manter viva através da sua Comunhão com os irmãos na Fé.

 

 Comunhão da Doutrina

Se acreditamos em Deus, como Deus de Amor e Criador, temos forçosamente de acreditar também em tudo o que Ele nos revelou, em espírito de humildade e submissão aos Seus Ensinamentos, Conselhos e Mandamentos, pois todos eles decorrem do Seu Amor e da Sua Omnipotência.

Papiro de São João

O acto de Comungar com os irmãos a Doutrina Revelada por Deus, fortalece a nossa Fé e a nossa determinação para seguirmos o que Ele nos manda, tornando-nos assim mais seus amigos e santos.

João 15,14

14 Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando.

João 10,16

16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.

 

 Comunhão do Corpo de Cristo

O que nos dá a força para persistir no Caminho da Salvação e resistir às tentações que nos rodeiam, é a Eucaristia, a Comunhão do Corpo e Sangue de Cristo. Sem a Eucaristia não há Salvação para as Almas, porque Ela é o verdadeiro alimento da Alma.

Milagre Eucarístico de Lanciano

1Coríntios 10,17

17 Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão.

João 6,54-58

54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

55 Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.

56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

57 Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.

58 Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.

 

 Comunhão de Oração

Depois da Eucaristia, a Oração é o melhor alimento da Alma. O “pão nosso de cada dia” que pedimos no Pai-Nosso, é também esse alimento da Alma, a Oração, que não é mais do que a união a Deus. Ora se a Oração é Alimento, não nos deixa desfalecer e sucumbir.

Mateus 4,4

4 O homem não vive apenas de pão, mas de tudo aquilo que procede da boca de Deus.

É através da Oração/União/Comunhão que vamos buscar o que sai da boca de Deus, a Sua Palavra, através da acção do Espírito Santo.

Sendo um Bem tão precioso, deve ser partilhado/comungado entre os irmãos, pois que para além de os manter unidos, fortalece os seus frutos. É como os vimes, que por si sós vergam a qualquer aragem, mas quando unidos entre si, formando um feixe, têm a força de um madeiro.

A Comunhão de Oração, não só fortalece quem reza, como potencia os frutos que alcança.

Jesus em Oração

Lucas 22,46

46 Levantai-vos, orai, para não cairdes em tentação.

Quem reza unido permanece unido. Este é também o grande remédio para as Famílias. Família que reza unida, permanece unida. Não surgem as separações, nem o adultério, nem se perdem os filhos nas drogas e nos vícios.

Por isso, Nossa Senhora aconselha a Oração em Família, os Cenáculos Familiares e a Consagração. A quem o fizer, Ela prometeu a Sua Protecção.

Mensagem ao Padre Gobbi de 23 de Julho de 1987, Pág. 648 da Edição de 2006 

359. As famílias a Mim Consagradas

E, dado que o Sacramento do Matrimónio vos dá uma graça particular para vos fazer crescer juntos, a Minha tarefa é consolidar profundamente a unidade de uma família, levar marido e mulher a uma comunhão espiritual cada vez mais profunda, a aperfeiçoar o seu amor humano, torná-lo mais perfeito, introduzi-lo no Coração de Jesus, para que possa assumir a nova forma de uma maior perfeição, que se expri­me numa caridade pura e sobrenatural.

Eu reforço cada vez mais a união nas famílias, levo-as a uma maior compreensão recíproca, faço sentir as novas exigências de uma comunhão mais delicada e profunda.

Conduzo os seus membros pelo caminho da santidade e da alegria, caminho que deve ser construído e percorrido juntos, para que possam chegar à perfeição do amor e gozar, assim, do precioso dom da paz.

É assim que formo as almas dos Meus filhos e que as conduzo ao cume da santidade, através do caminho da família.

Quero entrar nas famílias para vos tornar santos, para vos levar à perfeição do amor, para ficar convosco, para tornar mais fecunda e forte a vossa unidade familiar.

420 Padre Gobbi 8 de Fevereiro de 1990 

Agora que entrais no último decénio deste século, no qual se cumprirão os acontecimentos decisivos que vos levarão ao Triunfo do Meu Imaculado Coração, hoje vos peço que se difundam cada vez mais os Cenáculos com os Sacerdotes, os Cenáculos com os fiéis e os Cenáculos familiares.

 

 Comunhão dos Santos

A Comunhão dos Santos é a participação conjunta num só Corpo, de todos os membros da Igreja Católica, dos méritos da Redenção levada a cabo por Jesus Cristo, com a Sua Vida, Morte e Ressurreição. É na Comunhão dos Santos que as três Igrejas, Militante, Triunfante e Padecente, se reúnem numa só Igreja, o Corpo Místico de Cristo.

Comunhão dos Santos

 

1Coríntios 12,12

12 Porque, como o corpo é um todo tendo muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo.

Qualquer coisa que um destes membros faça, quer para o bem ou para o mal, afecta o inteiro corpo Místico que é a Igreja. E se devemos participar para o bem comum deste Corpo Místico, também recebemos os méritos que dele advém pela acção de terceiros. É neste dar e receber entre os membros da Igreja que se pode ver claramente a Comunhão de todos eles.

Esta Comunhão dos Santos é a mais ampla das Comunhões entre os membros da Igreja, pois abarca os vivos e os mortos.

 

 Comunhão de Evangelização

A Evangelização, ou levar a Boa Nova aos outros, não só é gratificante, mas também salvífica, tanto para o próprio como para quem a recebe.

Evangelizar é dar a conhecer Jesus aos outros.

Evangelizar

A Evangelização surge assim como uma das mais nobres e frutuosas actividades do ser humano. E tanto mais é frutuosa quanto mais é comungada por todos, porque o Salvar uma Alma, enriquece toda a Igreja.

Marco 16,15

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.

Evangelizar é uma das grandes provas do Amor a Deus, pois para além de se O dar a conhecer, é Comunhão do sumo bem com os outros.

1Coríntios 9,16

16 Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!

 

 Comunhão dos bens terrenos

A Comunhão dos bens terrenos é uma das formas mais nobres da Caridade. É a santa oposição ao dinheiro, aquele que Jesus nunca tocou, por ser o móbil deste mundo imundo em que vivemos.

Lucas 16,13

13 Nenhum servo pode servir a dois senhores: ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de aderir a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

Actos 2,44-47

44 Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum.

45 Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um.

46 Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração,

47 louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação. 

Partilhar

O dinheiro torna-se pecaminoso, não pelo facto de se o ter, mas sim pela forma de dele se dispor. Se alguém tiver muito dinheiro e o compartilhar com os mais necessitados, por amor a Deus e ao próximo, será motivo de Salvação e não de condenação.

Jesus teve amigos ricos, como por exemplo Lázaro e José de Arimateia, mas eles estavam imbuídos do amor ao próximo e dispunham dele com justeza. No antigo testamento surge o exemplo de Jó, a quem Deus tirou tudo e depois lho devolveu a decuplicar. Tudo depende da justiça com que se gere aquilo que Deus nos dá, podendo ser-se rico no ter, mas pobre no ser, espiritualmente falando.

Mateus 5,3

3 Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!

 

 Comunhão com os irmãos

A Comunhão com os irmãos está no centro do ser Cristão, pois é cumprir o mandamento novos que Jesus nos deixou. Amar o próximo, é partilhar com os irmãos toda a nossa vida, nos seus bons momentos, dando alegria aos que nos rodeiam, mas também os maus momentos, em que com humildade e resignação, se recebe o conforto dos que nos amam.

João 13,34

34 Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.

Comunhão no Espírito Santo

A Comunhão da nossa vida como os nossos irmãos na Fé, não deve ser uma actividade limitativa, mas abrangente, não só de algumas parcelas da nossa vida, mas sim da globalidade do nosso ser. A Comunhão com os irmãos, pressupõe o dar-nos inteiramente aos outros, não só o que temos, mas o que somos.

João 15,13

13 Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.

 

 Comunhão com o Papa e a Igreja

De toda a Igreja, quem mais necessita de Orações é o Papa, pois é também ele que detém mais responsabilidades no desempenho das suas atribuições de orientar e comandar a Igreja. Certamente sendo o que mais apoio goza da parte de Deus, também é o que mais suporte anímico necessita para Lhe saber corresponder. Daqui decorre a importância de Comungar com o Papa as suas preocupações, os seus anseios e as suas alegrias.

Papa Francisco

A Comunhão com o Papa faz-se usando o instrumento da Oração, e o canal da Comunhão dos Santos.

Esta Comunhão deve se estender a todo o Clero, e do que disse o Papa Bento XVI na Audiência com CL, a 24 de Março de 2007, devemos reter esta passagem:

“A Comunhão e Libertação, hoje oferece-se como possibilidade de viver de modo profundo e actualizado a fé cristã, por um lado com uma total fidelidade e comunhão com o Sucessor de Pedro e com os Pastores que garantem o governo da Igreja; por outro lado, com uma espontaneidade e uma liberdade que permitem novas e proféticas realizações apostólicas e missionárias.”

 

 O que é a Libertação

A Libertação é o escapar das garras de satanás e poder seguir o Caminho em direcção à Pátria Celeste. É o poder optar pela Salvação para a Vida Eterna, sem estar dominado pelas pesadas correntes do demónio, das suas tentações e das suas armadilhas.

A Libertação é o desenvencilhar-se das amarras do mundo para viver plenamente as alegrias de ser Filho de Deus.

A Libertação é o viver na Verdade a Vida que Deus nos deu, no Caminho da Comunhão.

 

 O que é Comunhão e Libertação

Comunhão e Libertação são as duas faces de uma moeda, em que a Comunhão é a causa e a Libertação o efeito.

A Comunhão é o ser e o viver do Cristão. É a participação da Vida em Deus.

A Libertação é o voltar aos braços do Pai Celeste, de onde um dia partimos para peregrinar nesta Terra. É sinónimo de via de Salvação.

Nesta relação de causa e efeito, não pode haver Libertação se não houver Comunhão.

As nove formas de Comunhão conduzem à Libertação e à Salvação Eterna

A bandeja de ouro é a pessoa. A bandeja de prata é a vida.

 

 O Movimento Comunhão e Libertação

Neste espírito evangélico de Comunhão para alcançar a Libertação e a Salvação Eterna, nasceu em Itália, com Dom Luigi Giussani, um movimento eclesial por ele fundado, com o nome de CL - Comunhão e Libertação (Comunione e Liberazione).

Dom Luigi Giussani com o Papa João Paulo II

Este nome sintetiza a convicção de que o acontecimento cristão, vivido na Comunhão, é a base da verdadeira Libertação do homem. Como afirmou Bento XVI na Audiência com CL, a 24 de Março de 2007.

Este movimento CL é constituído por leigos consagrados, alguns dos quais optam por viver em Comunidade.

Estas Comunidades do CL, Memores Domini, comportam-se como verdadeira família de irmãos em Cristo, partilhando a sua vida de oração e de bens terrenos, entre si e com os que os que lhes são mais próximos. Fazem votos, partilham a mesma casa, a mesma mesa, têm uma vida profissional secular, vivem em completo espírito de Comunhão e com Eucaristia diária.

 

 A Comunhão e Libertação no Magistério da Igreja Católica

Na Pastoral da Família, o Patriarcado de Lisboa definiu o Movimento CL - Comunhão e Libertação da seguinte forma:

“Comunhão e Libertação é um movimento eclesial cujo objectivo é a educação cristã dos seus membros no sentido da colaboração com a missão da Igreja em todos os âmbitos da sociedade.” Ler mais

O Papa Francisco, a 7 de Março de 201 na Praça São Pedro, no seu discurso ao movimento CL - Comunhão e Libertação, disse:

“…Hoje vós recordais também o sexagésimo aniversário do vosso Movimento, «que nasceu na Igreja — como vos disse Bento XVI— não de uma vontade organizativa da Hierarquia, mas originada por um encontro renovado com Cristo e assim, podemos dizer, por um impulso que em última análise derivou do Espírito Santo» (Discurso à peregrinação de Comunhão e libertação, 24 de Março de 2007, em: Insegnamenti III, 1 [2007], 557).

Depois de sessenta anos, o carisma originário nada perdeu do seu vigor e vitalidade. No entanto, recordai que o cerne não é o carisma, o centro é um só, é Jesus, Jesus Cristo! Quando insiro no âmago o meu método espiritual, o meu caminho espiritual, o meu modo de o pôr em prática, saio do caminho. Na Igreja toda a espiritualidade, todos os carismas devem ser «descentralizados»: no cerne só está o Senhor! Por isso, quando Paulo na primeira Carta aos Coríntios fala dos carismas, desta realidade tão bonita da Igreja, do Corpo Místico, acaba por falar do amor, ou seja, daquilo que provém de Deus, do que é próprio de Deus, e que nos permite imitá-lo. Nunca vos esqueçais disto, viver descentrados! Ler mais

A propósito desta passagem do Papa Francisco quero reforçar a ideia de que a Igreja é Una e não se deve nem pode falar de diferentes espiritualidades dentro da Igreja, com o pretexto da criação de grupos e movimentos, atribuindo-lhes nomes. Fazer isto fora do âmbito clerical é sectarismo, pois dentro da Igreja não existem diversas espiritualidades, mas uma só espiritualidade, que é a do Espírito Santo. A criação de Movimentos da Igreja deve ser da exclusiva responsabilidade do clero em Comunhão com o Papa. As únicas pequenas diferenças que podem existir entre diferentes grupos de oração, só se podem ficar a dever a diferentes “sensibilidades” daqueles que os compõe, e não a diferentes “espiritualidades”.

Tudo o que é correcto e plausível a nível de Grupos de Oração é o de lhes ser possível atribuir nomes relacionados com o local da reunião, quer para rezar quer para praticar obras de caridade. A sua personalização com nomes e siglas, não passa de orgulho encapotado e puro sectarismo.

Estamos em tempo de Comunhão, e não em tempos de dispersão e desunião. Tem de haver um só Rebanho e um só Pastor.

Todos temos de ser Um com Cristo! Todos somos de Cristo!

 

 Conclusão e Conselhos

Cada dia que passa devemos alimentar no nosso coração o espírito de Comunhão e de reforçar a ideia da vivência em Comunidades, numa primeira fase em Comunidades de Oração e, seguidamente, em Comunidades de vida.



www.amen-etm.org/ComunhaoeLibertacao.htm