TESTAMENTO DE JESUS
CRISTO
e o
PODER DA VIRGEM MARIA
Download do Pergaminho do
Testamento de Jesus
Nesta Página da
Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global do
● Testamento
de Jesus Cristo ●
● Introdução ►
● Texto
completo do Testamento de Jesus Cristo ►
● Conclusões
►
● Introdução ▲
O Testamento
de Jesus Cristo é dos temas mais desconhecidos dentro da Cristandade, pois
o único local onde foi referido foi na Obra da Maria de Jesus de Agreda -
Mística Cidade de Deus.
O Testamento de
Jesus foi feito enquanto se encontrava pregado na Cruz e rezava ao Pai. Foi
feito num diálogo silencioso com Deus Pai, e daí não ter constado das Sete
Palavras na Cruz referidas pelos Evangelistas..
O conteúdo deste
Testamento consta de 8 partes e dirige-se a toda a Criação, mas de um modo
especial, a Sua Mãe, Maria Santíssima.
Há uma evidência
que ressalta da leitura deste Testamento, que é percebermos claramente de onde
advém todo o Poder que a Virgem Maria detém em Suas Mãos, e por isso Ela ser a
Corredentora, Advogada e Medianeira de Todas as Graças.
Tudo aquilo que
Jesus Cristo lhe legou do alto da Cruz, foi confirmado com a Sua Coroação, no Céu,
pela Santíssima Trindade, como Rainha de
todo o Universo e de todas as Criaturas.
● Texto
completo do Testamento de Jesus Cristo ▲
O Testamento tem um pequeno Intróito, e só depois
vem as partes em que lega todos os Seu Bens e determina o destino a todas as
criaturas, tal como se segue:
■ Circunstâncias ►
■ Intróito ►
■ Herança da Virgem Maria ►
■ Herança dos Anjos ►
■ Herança dos demónios ►
■ Herança dos homens que se Salvam ►
■ Herança dos homens que se condenam ►
■ Conclusão ►
Extracto
da Mística Cidade de Deus ►
■ Circunstâncias ▲
MCD-2-1384 1384
- Logo, um dos verdugos pegou
na mão de Jesus nosso Salvador, assentou-a sobre o orifício da cruz e outro a
cravou, enfiando às marteladas, na palma do Senhor um grosso cravo de quinas.
Romperam-se com ele as veias e os nervos, quebraram-se e deslocaram-se os ossos
daquela mão sagrada que fez os Céus e tudo quanto existe. Ao irem cravar a
outra mão, ela não alcançava o orifício, pois além dos nervos se terem
contraído, haviam distanciado o buraco por maldade, como acima se disse (Cf.
supra n. 1382). Tomaram,
então, a corrente com que o mansíssimo Senhor estivera preso desde o horto e
lhe prenderam o pulso na extremidade que terminava em algemas. Com inaudita crueldade,
puxaram o braço até a mão alcançar o orifício, cravando-a com outro cravo.
Passaram aos pés. Puseram-nos um sobre o outro e puxando com a mesma corrente,
com muita força e crueldade, cravaram-nos juntos com o terceiro cravo, um pouco
maior que os outros. Ficou aquele sagrado corpo ao qual estava unida a
divindade, pregado na santa cruz. Seus membros deificados, e formados pelo
Espírito Santo, tão desfeita e desenquadrada, que se lhe poderiam contar todos
os ossos (SI 21, 18), porque todos ficaram deslocados e salientes fora do seu
lugar natural; desarticularam-se os do peito, dos ombros e das costas, e todos
se moveram de seu lugar, cedendo à violenta crueldade dos verdugos.
MCD-2-1386 1386 - Pregado o Senhor na cruz, para que
os cravos não fossem arrancados com o peso do divino corpo, resolveram os
algozes recurvar as pontas que tinham varado o sagrado madeiro. Começaram a
levantar a cruz para virá-la, lançando por baixo contra a terra o Senhor
crucificado. Esta nova crueldade abalou os circunstantes e da turba, movida por
compaixão, elevou-se grande gritaria, mas a dolorosa e compassiva Mãe acudiu a
tão desmedida impiedade, e pediu ao eterno Pai que não a permitisse como os
verdugos tencionavam, e logo mandou os santos Anjos que acudissem e servissem o
seu Criador com aquele favor, e tudo se executou como a grande Rainha ordenou;
porque virando os algozes a cruz, para que o corpo cravado caísse com o rosto
em terra, os Anjos a sustentaram rente ao solo que estava cheio de pedras e
imundícies, e com isto o Senhor não tocou Sua Divina face nem no chão, nem nos
pedregulhos. Os verdugos dobraram as pontas dos cravos, sem perceber o prodígio
que lhes foi ocultado. O corpo estava tão rente à terra e a cruz tão firmemente
sustentada pelos Anjos, que os malvados judeus acreditaram estar no duro solo.
Testamento que fez Cristo nosso Salvador, orando a seu Eterno Pai
na cruz.
■ Intróito ▲
MCD-2-1401 1401 - Arvorado o madeiro da Cruz Santa no monte Calvário, com o Verbo
humanado que estava nela crucificado, antes de proferir nenhuma das sete
palavras, falou com o seu Eterno Pai interiormente e lhe disse: Meu Pai e Deus
Eterno, Eu Te confesso e enalteço desta árvore da minha cruz, e Te louvo com o
sacrifício de Minhas dores, Paixão e morte, porque pela união hipostática da
natureza divina elevaste minha humanidade à suprema dignidade de ser Cristo,
Deus-homem, ungido com a Tua mesma Divindade. Glorifico-Te pela plenitude de
todos os dons de graça e glória que, desde o instante de Minha Encarnação,
comunicaste à minha humanidade, e porque a partir daquele momento, deste-Me o
pleno domínio universal de todas as criaturas, na ordem da graça, e da
natureza, Me fizeste Senhor dos Céus e dos elementos (Mt 28,18), do Sol, da Lua
e estrelas, do fogo, do ar, da terra e dos mares, e de todas as criaturas
sensíveis e insensíveis que neles existe, da disposição dos tempos, dos dias e
das noites, dando-Me senhorio e poder universal sobre tudo, à Minha vontade e
disposição, e porque Me fizeste Cabeça e Rei, Senhor de todos os Anjos e dos
homens (Ef 1, 21), para que os governe e mande, premiando os bons e castigando
os maus (Jo 5, 22), e para tudo Me deste o poder e as chaves do abismo (Apoc
20,1), desde o supremo Céu até o profundo das cavernas infernais, e porque
puseste em Minhas mãos a justificação eterna dos homens, seus impérios, reinos
e principados, os grandes e pequenos, os pobres e os ricos, e de todos os que
são capazes de Tua Graça e glória, me fizeste Justifícador, Redentor e
Glorificador universal de toda a linhagem
humana (1 Cor 1,30), Senhor da morte e da vida de todos os nascidos, da
Igreja Santa e seus tesouros, das Escrituras, mistérios e Sacramentos,
auxílios, leis e dons da graça; tudo puseste, Meu Pai, em Minhas mãos (Jo
13,3), e subordinaste à Minha vontade e disposição; e por isso Te louvo e
exalto, te confesso e glorifico.
MCD-2-1402 1402 - Agora, Senhor e Pai eterno, quando
volto deste mundo à Tua destra por meio de Minha morte na cruz, e com ela e com
a Minha Paixão, deixo cumprida a Redenção dos homens que Me encomendaste,
quero, Meu Deus, que a mesma cruz seja o tribunal de Nossa Justiça e
Misericórdia, estando nela cravado, quero julgar aqueles por quem dou a vida;
justificando Minha causa, quero dispor dos tesouros de Minha vinda ao mundo, de
Minha Paixão e morte, para que desde agora fique estabelecida a recompensa que
a cada um dos justos e dos réprobos lhe pertence, conforme com as suas
obras com que me tiverem amado ou
aborrecido. A todos os mortais procurei e chamei à Minha amizade e Graça, e
desde o instante em que tomei carne humana, sem cessar trabalhei para eles:
padeci maldades, fadigas, afrontas, ignomínias, opróbrios, açoites, coroa de
espinhos, e padeço morte acerbíssima de cruz; roguei por todos à Tua imensa
piedade; orei com vigílias, jejuei e peregrinei, ensinando-lhes o caminho da
vida eterna; e quanto depende de Mim e da Minha vontade, para todos quero, como
para todos a mereci, sem exceptuar nem excluir ninguém e para todos dei e
promulguei a Lei da Graça, e sempre a Igreja, onde serão salvos, será estável e
permanente.
MCD-2-1403 1403 - Mas com a nossa ciência e previsão
conhecemos, Deus e Pai Meu, que, por malícia e rebeldia dos homens, nem todos
querem a Salvação Eterna, nem valer-se da Nossa Misericórdia e do caminho que
Eu lhes abri com Minha vida, obras e morte, mas querem seguir com os seus
pecados até a perdição. Sois justo, Senhor e Pai Meu, e rectíssimo são os Teus
juízos (Sl 118,137).
■ Herança da Virgem Maria ▲
Pique na Imagem para Imprimir em A3 ou A4
É justo que, tendo-Me feito Juiz dos vivos
e dos mortos (At 10,42), dos bons e dos maus, dê aos justos o prémio de Me
terem seguido e servido, e aos pecadores o castigo de sua perversa obstinação.
Tenham aqueles parte Comigo e nos Meus Bens, enquanto os outros sejam privados
de Minha herança que não quiseram aceitar. Agora, pois, Meu Eterno Pai, em Teu
nome e Meu, exaltando-Te, disponho pela Minha última vontade humana, que é
conforme à Tua eterna e divina, quero que, em primeiro lugar, seja nomeada
Minha Puríssima Mãe, que Me deu o ser humano, constituo-A herdeira única e
universal de todos os Bens da natureza, Graça e Glória, que são Meus, para que
Ela seja Senhora, com pleno domínio sobre todos; e os que Ela em si possa
receber da Graça, sendo pura criatura, lhos concedo com efeito, e os da glória
lhe prometo para seu tempo, e quero que os Anjos e os homens sejam Seus, e que
sobre eles tenha inteiro domínio e senhorio; que todos lhe obedeçam e sirvam; e
os demónios a temam e lhe estejam submissos, e o mesmo façam todas as criaturas
irracionais: os céus, astros e planetas, os elementos, e todos os seres vivos,
aves, peixes e animais que neles estejam contidos. De tudo a faço Senhora, para
que todos a glorifiquem Comigo. Quero também que Ela seja depositária e
dispensadora de todos os bens encerrados nos Céus e na Terra. O que Ela ordenar
e dispuser na Igreja, com os homens, Meus filhos, será confirmado no Céu pelas
três Divinas Pessoas e tudo quanto pedir para os mortais, agora, depois e
sempre, concederemos à Sua vontade e disposição.
■ Herança dos Anjos ▲
MCD-2-1404 1404 - Aos Anjos que obedeceram à Tua
vontade santa e justa, declaro que lhes pertence o supremo Céu como Sua
habitação eterna, e nela o gozo da clara visão e fruição de vossa Divindade.
Quero que a gozem, perpetuamente, em nossa amizade e companhia. Ordeno-lhes que
reconheçam minha Mãe por Sua legítima Rainha e Senhora; que A sirvam,
acompanhem, assistam e A levem em suas mãos em todo o tempo e lugar, obedecendo
à Sua autoridade em tudo quanto quiser lhes ordenar.
■ Herança dos demónios ▲
Aos demónios, rebeldes à nossa vontade
perfeita e santa, expulso-os e separo de Nossa visão e companhia. Novamente
condeno-os ao nosso aborrecimento e à privação eterna de nossa amizade e
glória, e da visão de minha Mãe, dos santos e dos justos Meus amigos. Dou-lhes
por habitação sempiterna o lugar mais distante de nosso real trono, as cavernas
infernais no centro da Terra, com privação de luz, no horror de penosas trevas
(Jud 6). Declaro que esta é sua parte e herança, escolhida pela soberba e
obstinação com que se insurgiram contra o Ser Divino e as Suas ordens. Naqueles
calabouços tenebrosos serão atormentados com fogo inextinguível e eterno.
■ Herança dos homens que se Salvam ▲
MCD-2-1405 1405 - Da natureza humana, com a plenitude de
Minha vontade, escolho, chamo e reservo todos os justos e predestinados que,
por Minha Graça e imitação, hão de ser salvos, cumprindo Minha vontade e
obedecendo à Minha Santa Lei. A estes, em primeiro lugar, depois de minha Mãe
puríssima, nomeio herdeiros de todas minhas promessas e mistérios, bênçãos e
tesouros encerrados em meus Sacramentos e Escrituras; da minha Humildade e
Mansidão de coração; das virtudes da Fé, Esperança e Caridade; da Prudência,
Justiça, Fortaleza e Temperança; dos Meus Divinos Dons e favores; de Minha
cruz, trabalhos, opróbrios, desprezos, pobreza e despojamento. Esta seja Sua
parte e herança na vida presente e mortal. Para que eles ao escolhê-la, o façam
com alegria, constituo-a penhor de minha amizade, pois Eu a escolhi para Mim.
Ofereço-lhes Minha protecção e defesa, minhas inspirações santas, os favores e
auxílios de Meu poder, Meus dons e justificação, segundo a disposição e amor de
cada um. Serei para eles pai, irmão e amigo e eles serão Meus filhos (2 Cor 6,18), Meus escolhidos e amados.
Por estes títulos, os nomeio herdeiros de todos meus merecimentos e tesouros,
sem limitação alguma de minha parte. Quero que participem de minha Santa Igreja
e Sacramentos e deles recebam quanto se dispuserem a receber; que possam
recuperar a Graça e bens, se a perderem, e voltar à Minha amizade renovados e
amplamente lavados pelo meu sangue. Que todos se valham da intercessão de Minha
Mãe e de Meus Santos, e que Ela os reconheça por filhos e os ampare como Teus;
que meus Anjos os guiem, defendam, protejam e os levem nas mãos, para que não
tropecem (SI 15, 11-12); mas, se caírem, ajudem-nos a se levantar.
MCD-2-1406 1406 - Quero também que estes Meus justos e
escolhidos sejam superiores, em excelência, aos réprobos e aos demónios, e que
estes Meus inimigos os temam e lhes fiquem submetidos. Que todas as criaturas
racionais e irracionais os sirvam; que os céus e planetas, os astros com suas
influências, os conservem e dêem vida; a Terra, os elementos e todos seus
animais os sustentem; todas as criaturas que Me pertencem (1 Cor 3, 22) e Me
servem, sejam deles e os sirvam como a Meus filhos e amigos, (Sab 16, 24); Sua
Bênção seja o orvalho do Céu e a fertilidade da Terra (Gn 27,28). Quero também
ter com eles Minhas delícias (Prov 8,31),
comunicar-lhes Meus segredos, conversar e viver intimamente com eles, na Igreja
militante, sob as espécies de pão e vinho, como penhor infalível da eterna
felicidade e glória que lhes prometo Faço-os dela participantes e herdeiros
para que Comigo a gozem no Céu em perpétua posse e gozo inadmissível.
■ Herança dos homens que se condenam ▲
MCD-2-1407 1407 - Aos prescritos e reprovados, apesar
de terem sido criados para o mais elevado destino, permito que Sua parte e
herança nesta vida mortal seja a concupiscência da carne (1 Jo 2,16), dos olhos
e a soberba com todos seus efeitos; que comam e sejam saciados da areia da
Terra, de suas riquezas, da lama e corrupção da carne e seus deleites, da
vaidade e presunção mundana. Para adquirir esta propriedade trabalharam e nessa
diligência puseram sua vontade e sentidos. Nela empregaram as capacidades, dons
e benefícios que lhe demos; eles mesmos, voluntariamente, escolheram o que é
falso, detestando a verdade que lhe ofereci em minha Santa Lei (Rom 2,8).
Renunciaram à que Eu gravei em seus corações e a que Minha Graça lhes inspirou;
desprezaram Minha Doutrina e favores, ouviram os Meus e seus inimigos,
aceitaram seus enganos, amaram a vaidade (SI 4,3), praticaram a injustiça,
seguiram a ambição; deleitaram-se na vingança, perseguiram os pobres,
humilharam os justos, zombaram dos simples e inocentes, apeteceram a própria
exaltação e desejaram elevar-se sobre os cedros do Líbano (SI 36, 35), na lei
da injustiça que seguiram.
MCD-2-1408 1408 - Tudo isto praticaram contra a
bondade de Nossa Divindade, permanecendo obstinados em sua malícia. Renunciaram
ao direito de filhos que Eu lhes adquiri; por isto, os deserdo de Minha amizade
e glória. Como Abraão afastou de si os filhos das escravas, com alguns dons, e
reservou sua principal herança para Isaac (Gn 25, 5), o filho de Sara, a mulher
livre: assim eu privo os prescritos de Minha herança, concedendo-lhes os bens
transitórios e terrenos que eles mesmos preferiram. Separo-os de Nossa companhia,
da de Minha Mãe, da dos Anjos e Santos, condenando-os aos eternos cárceres e
fogo do inferno. Ali eternamente, sem esperança de libertação, terão a
companhia de Lúcifer e seus demónios a quem voluntariamente serviram. Esta é,
Meu Pai, a sentença que pronuncio como Juiz e cabeça dos homens e Anjos (Ef
4,15; Col 2, 10), o testamento que disponho para Minha morte e efeito da
Redenção humana. A cada um remunero com o que por justiça lhe pertence,
conforme as próprias obras e o decreto de Tua incompreensível Sabedoria, na
equidade de Tua Rectíssima Justiça (2 Tim 4,8).
■ Conclusão ▲
Até aqui as palavras de nosso Salvador
crucificado a Seu eterno Pai.
Este mistério ficou selado e guardado no
coração de Maria Santíssima, como testamento oculto e fechado.
Por Sua intercessão e disposição, desde
aquela hora iria sendo executado na Igreja, como até então viera sendo
executado pela ciência e previsão Divina, onde todo o passado e o futuro estão
juntos e presentes.
● Conclusões
▲
Aqui se encontra
a resposta para todos aqueles que de Boa-Fé se questionam sobre o porquê da
Missão tão importante que a Virgem Maria tem no desenrolar da História Humana e
muito particularmente no Fim dos Tempos que antecedem a Vinda Gloriosa de Jesus
Cristo e dos Novos Céus e Nova Terra.
O Poder que a
Virgem Santíssima tem, foi-Lhe legado por Jesus Cristo na Cruz. Foi esta
vontade soberana, do Deus-homem, que lhe atribuiu todo o Poder que Ela tem de Corredentora,
Advogada e Medianeira da humanidade e de Todas as Graças que descem dos
Céus sobre a Terra.
Se Jesus Cristo é
o único Mediador entre os homens e Deus Pai, a Virgem Maria é, por decreto de
Jesus, a Medianeira entre os homens e Ele.
É por este grande
Mistério de Amor Divino, que tudo o que a Virgem Maria, nossa Mãe, apresenta
diante do Trono da Santíssima Trindade, Lhe é concedido.
Por esta razão, São Bernardo de Claraval ensinou-nos a
rezar:
Lembrai-Vos, oh piíssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer que algum daqueles
que têm recorrido à Vossa protecção,
implorado a Vossa assistência e reclamado o
Vosso socorro fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós,
Virgem, entre todas singular, como a Mãe recorro;
de Vós me valho; e, gemendo sob o peso dos
meus pecados, me prostro a Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas, oh Mãe
do Filho de Deus Humanado,
mas dignai-Vos ouvir-me, propícia, e me
alcançar o que Vos rogo.
Amen.
www.amen-etm.org/Testamento.htm