● O 6º
Grande Milagre - DANÇA DO SOL EM FÁTIMA ●
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ÍNDICE
● INTRODUÇÃO ►
● CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ►
● HISTORIAL DO
MILAGRE DA DANÇA DO SOL EM FÁTIMA ►
● RESULTADOS DOS
TESTEMUNHOS E ESTUDOS
CIENTÍFICOS ►
● SABER MAIS SOBRE
O MILAGRE DA DANÇA DO SOL EM FÁTIMA ►
● CONCLUSÕES ►
● INTRODUÇÃO ▲
Os Locais deste 6º Grande
Milagre, estão ilustrados no Google Earth através dos Modelos 3D das suas Basílicas e Igrejas.
Para visualizar estes locais em 3D, deverá ter instalados no seu
computador o Google Earth e o Sketchup. A sua instalação poderá
ser feita a partir dos seguintes endereços:
● Em 1917 dá-se a
6º Grande Milagre - A Dança do Sol em Fátima.
Milagre |
Designação |
Datas |
Local |
Cidade |
Visita no Google Earth (a) |
Ver Modelo 3D no Sketchup
(b) |
Ver Visita no Youtube |
6º Milagre |
Dança do Sol em Fátima |
1917 386 anos depois |
Fátima |
Portugal |
Notas de Navegação
(a) - Para fazer estas Visitas no Google Earth,
terá de previamente ter instalado o Google Earth.
Para melhor visualização, deverá ter todos os Layers, ou
camadas, desligados, com a excepção dos Edifícios 3D - Fotorealista. Quando estiver
a realizar a visita, pode pará-la e retomála, usando os comandos da Caixa de
Controlo que aparecem no canto inferior esquerdo da janela.
(b) - Para visualizar estes Modelos 3D no
Sketchup, terá de previamente ter instalado o Sketchup.
Para melhor se familiarizar com o Modelo, deverá fazer uma
primeira visita guiada através duma Animação, proporcionada pela visualização de todas
as Cenas criadas para
o efeito. Para melhor aproveitar esta Animação, deverá
tê-la correctamente configurado da seguinte maneira:
Selecciona os seguintes Menus: [View] [Animation]
[Settings]
Depois de aceder à Caixa de Diálogo, se quiser seguir os
meus conselhos, ela deverá estar com os seguintes parâmetros:
Poderá parar e retomar a Animação sempre que desejar,
carregando na [Barra de Espaços] do teclado do
computador. Para terminar a Animação, deverá Picar o [Stop] da Caixa de Diálogo da Animação. Depois,
poderá navegar como bem entender por todo o Modelo, usando os comandos próprios
do Sketchup, que é poderoso e atractivo.
A um século de distância do Fim do Mundo, novamente e para
confirmar as Aparições de Sua Mãe Santíssima, Jesus quer confirmar com um
grandioso Milagre, a veracidade das Aparições e da necessidade de conversão do
mundo, e para isso faz com que os presentes na última Aparição de Outubro de 1917,
vejam o Sol dançar e rodopiar, maravilhando todos os presentes, crentes e
cépticos. Todos os que lá estiveram, viram e testemunharam, sem excepção.
● CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ▲
Este
Milagre da Dança do Sol feito em Fátima constou de que todos os presentes na
Aparição, ao meio dia de 13 de Outubro de 1917, viram o Sol a rodopiar e a se lançar
sobre a Cova da Iria, e as suas roupas, encharcadas pelas chuvadas de toda a
manhã, ficaram absolutamente secas.
O
Milagre não foi propriamente fazer o Sol dançar, mas sim, fazer com que todos o
vissem dançar.
Como
o Milagre se passou ao meio dia, o Sol devia estar a pino, mas no entanto, em
algumas fotografias, ele aparece perto da linha do horizonte, comprovando assim
que de facto se deu mesmo uma Dança visível do Sol que todos testemunharam.
● HISTORIAL
DO MILAGRE DA DANÇA DO SOL EM FÁTIMA ▲
Devido
à incredulidade de muitos sobre as Aparições, Lúcia pedira à Virgem Maria um
Milagre, para que as pessoas acreditassem. Nossa Senhora prometeu que na última
Aparição faria um Milagre que todos veriam e passariam a acreditar. E assim
foi. Mesmo os anteriormente incrédulos das Aparições, deram testemunho do
Milagre que presenciaram.
O início do diálogo havido na
3ª Aparição de Nossa Senhora na Cova da Iria a 13 de Julho de 1917
Lúcia: Vocemecê
que me quer?
NOSSA SENHORA: «Quero que
venham aqui no dia 13 do mês que vem; que continuem a rezar o terço todos os
dias em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz do mundo e o fim da
guerra porque só Ela lhes poderá valer».
Lúcia: Queria pedir-Lhe para nos dizer quem é; para fazer um milagre com que
todos acreditem que Vocemecê nos aparece.
NOSSA SENHORA: «Continuem a vir
aqui todos os meses. Em Outubro direi quem sou, o que quero e farei um milagre
que todos hão-de ver para acreditarem».
Nota: O “Vocemecê”
que a Lúcia usava quando falava com Nossa Senhora, era uma forma respeitosa da
época, equivalente a Vossa Mercê.
Depois da
Aparição, todos os presentes observaram o Milagre do Sol, prometido às
três crianças em Julho e Setembro, enquanto os Pastorinhos tinham Visões.
Nesta fotografia pode-se ver um ponto negro,
que estava bem no centro do Sol e que foi motivado
pela sua rápida rotação, além de que a sua
posição na linha do horizonte, era
impossível, já que
esta fotografia foi tirada às 12:30.
Tendo chovido bastante durante a Aparição, depois do
Milagre do Sol, todos estavam enxutos.
Este grandioso Milagre do Sol foi testemunhado
por crentes e descrentes e foi noticiado nos jornais da época por jornalistas
cépticos, mas que tendo visto, certificaram-no.
As
Visões dos Pastorinhos
Neste momento, Lúcia diz
para a multidão olhar para o Sol, levada por um movimento interior que a isso a
impeliu. "Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento,
vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco,
com um manto azul." Era a Sagrada Família. "S. José com o Menino
pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz.
Pouco depois, desvanecida esta Aparição, vi Nosso Senhor acabrunhado de dor a
caminho do Calvário e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora
das Dores." Lúcia via apenas a parte superior do corpo de Nosso Senhor e
Nossa Senhora não tinha a espada no peito. "Nosso Senhor parecia abençoar
o Mundo da mesma forma que S. José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me
ver ainda Nossa Senhora, em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo, com o
Menino Jesus ao colo."
● Descrição do Milagre do Sol
Enquanto os três
pastorinhos eram agraciados com estas visões (apenas Lúcia viu os três quadros,
Jacinta e Francisco viram somente o primeiro), a multidão presente observou o
chamado O Milagre do Sol. A chuva
que caía cessou, as nuvens entreabriram-se deixando ver o Sol, assemelhando-se
a um disco de prata fosca, podia fitar-se sem dificuldade sem cegar. A imensa
bola começou a girar vertiginosamente sobre si mesma como uma roda de fogo.
Depois, os seus bordos tornaram-se escarlates e deslizou no céu, como um
redemoinho, espargindo chamas vermelhas de fogo. Essa luz reflectia-se no solo,
nas árvores, nas próprias faces das pessoas e nas roupas, tomando tonalidades
brilhantes e diferentes cores. Animado três vezes por um movimento louco, o
globo de fogo pareceu tremer, sacudir-se e precipitar-se em ziguezague sobre a
multidão aterrorizada. Tudo durou uns dez minutos. Finalmente, o Sol voltou em
ziguezague para o seu lugar e ficou novamente tranquilo e brilhante. Muitas
pessoas notaram que as suas roupas, ensopadas pela chuva, tinham secado
subitamente. Tal fenómeno foi testemunhado por milhares de pessoas, até mesmo
por outras que estavam a quilômetros do lugar das aparições. O relato foi
publicado na imprensa por diversos jornalistas que ali se deslocaram e que
foram também eles, testemunhas do Milagre.
● RESULTADOS DOS TESTEMUNHOS E ESTUDOS CIENTÍFICOS ▲
Como
este Milagre do Sol, dada a sua natureza, não foi passível de ser analisado
cientificamente, temos que nos valer dos testemunhos de quem o presenciou. Com
especial relevância surge-nos o testemunho de quem não acreditava nas Aparições
e nem sequer eram religiosos. Ora a este grupo de cépticos e ateus, pertencia
um jornalista do jornal “O Século”, que foi enviado a Fátima com o intuito de
desmascarar aquilo que por lá se passava.
O
texto seguinte, da autoria deste jornalista, Avelino de Almeida, foi publicado
no Jornal “O Século” em 15 Out. 1917, p. 1, cols. 6-7; p. 2, col. 1. O texto
mantém a ortografia exacta da época, e tal como foi publicado.
COISAS ESPANTOSAS! COMO O SOL
BAILOU AO MEIO DIA EM FÁTIMA
As
aparições da Virgem - Em que consistiu o sinal do céu - Muitos milhares de
pessoas afirmam ter-se produzido um milagre - A guerra e a paz
{Lucia,
de 10 anos; Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, que na charneca de Fátima,
conselho de Vila Nova de Ourem, dizem ter falado com a Virgem Maria} (DO NOSSO
ENVIADO ESPECIAL)
OUREM, 13 de outubro - Ao saltar, após demorada viagem, pelas dezesseis horas
de ontem, na estação de Chão de Maçãs, onde se apearam também pessoas
religiosas vindas de longes terras para assistir ao «milagre», perguntei, de
chofre, a um rapazote do «char- á-bancs» da carreira se já tinha visto a
Senhora. Com seu sorriso sardônico e o olhar enviezado, não hesitou em
responder-me:
-
Eu cá só lá vi pedras, carros, automóveis, cavalgaduras e gente!
Por
um fácil equivoco, o trem que nos devia conduzir, a Judah Ruah e a mim, até á
vila, não apareceu e decidimo-nos a caminhar corajosamente cerca de duas
léguas, por não haver lugar para nós na diligencia e estarem, desde muito,
afreguezadas as carriotas que aguardavam passageiros. Pelo caminho, topamos os
primeiros ranchos que seguiam em direção ao local santo, distante mais de vinte
kilômetros bem medidos. Homens e mulheres vão quase todos descalços - elas com
saquitéis á cabeça, sobrepujados pelas sapatorras; eles abordoando-se a grossos
varapaus e cautelosamente munidos também de guarda-chuva. Dar-se-iam, em geral,
alheados do que se passa á sua volta, n'um desinteresse grande da paisagem e
dos outros viandantes, como que imersos em sonho, rezando n'uma triste melopéia
o terço. Uma mulher rompe com a primeira parte da ave-maria, a saudação; os
companheiros, em coro, continuam com a segunda parte, a suplica. N'um passo
certo e cadenciado, pisam a estrada poeirenta, entre pinhaes e olivedos, para
chegarem antes que se cerre a noite ao sitio da aparição, onde, sob o relento e
a luz fria das estrelas, projetam dormir, guardando os primeiros lugares junto
da azinheira bendita - para no dia de hoje verem melhor.
À
entrada da vila, mulheres do povo a quem o meio já infectou com o vírus do
ceticismo, comentam, em tom de troça, o caso do dia:
-
Então vais ver amanhã a santa?
-
Eu, não. Se ela ainda cá viesse!
E
riem-se com gosto, enquanto os devotos prosseguem indiferentes a tudo o que não
seja o objetivo da sua romagem. Em Ourem só por uma amabilidade extrema se
encontra aposentadoria. Durante a noite, reúnem-se na praça da vila os mais
variados veículos conduzindo crentes e curiosos sem que faltem velhas damas
vestidas de escuro, vergadas já ao peso dos anos, mas faiscando-lhes nos olhos
o lume ardente da fé que as animou ao ato corajoso de abandonar por um dia o
inseparável cantinho da sua casa. Ao romper d'alva, novos ranchos surgem
intrépidos e atravessam, sem pararem um instante, o povoado, cujo silencio
quebram com a harmonia dos cânticos que vozes femininas, muito afinadas, entoam
n'um violento contraste com a rudeza dos tipos...
O
sol nasce, mas o cariz do céu ameaça tormenta. As nuvens negras acastelam-se
precisamente sobre as bandas de Fátima. Nada, todavia, detém os que por todos
os caminhos e servindo-se de todos os meios de locomoção para lá confluem. Os
automóveis luxuosos deslizam vertiginosamente, tocando as buzinas; os carros de
bois arrastam-se com vagar a um lado da estrada; as galeras, as vitórias, os
caleches fechados, as carroças nas quais se improvisaram assentos vão ajoujados
a mais não poderem. Quase todos levam com os farnéis, mais ou menos modestos,
para as bocas cristãs a ração de folhe-lo para os irracionais que o
"poverelo" de Assis chamava nossos irmãos e que cumprem valorosamente
a sua tarefa... Tilinta uma ou outra guiseira, vê-se uma carrocinha adornada de
buxo; no entanto, o ar festivo é discreto, as maneiras são compostas e a ordem
absoluta... Burrinhos choutam á margem da estrada e os ciclistas,
numerosissimos, fazem prodígios para não esbarrar de encontro aos carros.
Pelas
dez horas, o céu tolda-se totalmente e não tardou que entrasse a chover a bom
chover. As cordas de água, batidas por um vento agreste, fustigam os rostos,
encharcando o macadame e repassando até os ossos os caminhantes desprovidos de
chapéus e de quaisquer outros resguardos. Mas ninguém se impacienta ou desiste
de prosseguir e, se alguns se abrigam sob a copa das arvores, junto dos muros
das quintas ou nas distanciadas casas que se debruçam ao longo do caminho,
outros continuam a marcha com uma impressionante resistência, notando-se
algumas senhoras cujos vestidos colados aos corpos, por efeito do ímpeto e da
pertinácia da chuva, lhes desenham as formas como se tivessem saído do banho!
O
ponto da charneca de Fátima, onde se disse que a Virgem aparecera aos
pastorinhos do lugarejo de Aljustrel, é dominado n'uma enorme extensão pela
estrada que corre para Leiria, e ao longo da qual se postaram os veículos que
lá conduziram os peregrinos e os mirones. Mais de cem automóveis alguém contou
e mais de cem bicicletas, e seria impossível contar os diversos carros que
atravancaram a estrada, um d'eles o auto-ônibus de Torres Novas, dentro do qual
se irmanavam pessoas de todas as condições sociais.
Mas
o grosso dos romeiros, milhares de criaturas que foram de muitas léguas ao
redor e a que se juntaram fieis idos de varias províncias, alemtejanos e
algarvios, minhotos e beirões, congregam-se em torno da pequenina azinheira
que, no dizer dos pastorinhos, a visão escolhera para seu pedestal e que podia
considerar-se como que o centro de um amplo circulo em cujo rebordo outros
espectadores e outros devotos se acomodam. Visto da estrada, o conjunto é
simplesmente fantástico. Os prudentes camponios, abarracados sob os chapéus
enormes, acompanham, muitos d'eles, o desbaste dos parcos farneis com o conduto
espiritual dos hinos sacros e das dezenas do rosário. Não ha quem tema enterrar
os pés na argila empapada, para ter a dita de ver de perto a azinheira sobre a
qual ergueram um tosco pórtico em que bamboleiam duas lanternas... Alternam-se
os grupos que cantam os louvores da Virgem, e uma lebre, espavorida, que galga
matagal em fora, apenas desvia as atenções de meia dúzia de zagaletes que a
alcançam e prostram á cacetada...
E
os pastorinhos? Lucia, de 10 anos, a vidente, e os seus pequenos companheiros,
Francisco, de 9, e Jacinta, de 7, ainda não chegaram. A sua presença
assinala-se talvez meia hora antes da indicada como sendo a da aparição.
Conduzem as rapariguinhas, coroadas de capelas de flores, ao sitio em que se
levanta o pórtico. A chuva cai incessantemente mas ninguém desespera. Carros
com retardatários chegam á estrada. Grupos de fieis ajoelham na lama e a Lucia
pede-lhes, ordena que fechem os chapéus. Transmite-se a ordem, que é obedecida
de pronto, sem a mínima relutância. Ha gente, muita gente, como que em êxtase;
gente comovida, em cujos lábios secos a prece paralisou; gente pasmada, com as
mãos postas e os olhos borbulhantes; gente que parece sentir, tocar o
sobrenatural... A criança afirma que a Senhora lhe falou mais uma vez, e o céu,
ainda caliginoso, começa, de súbito, a clarear no alto; a chuva pára e
presente-se que o sol vai inundar de luz a paisagem que a manhã invernosa
tornou ainda mais triste...
A
hora antiga é a que regula para esta multidão, que cálculos desapaixonados de
pessoas cultas e de todo o ponto alheias ás influencias místicas computam em
trinta ou quarenta mil criaturas... A manifestação miraculosa, o sinal visível
anunciado está prestes a produzir-se - asseguram muitos romeiros... E
assiste-se então a um espetáculo único e inacreditável para quem não foi
testemunha d'ele. Do cimo da estrada, onde se aglomeram os carros e se
conservam muitas centenas de pessoas, a quem escasseou valor para se meter á
terra barrenta, vê-se toda a imensa multidão voltar-se para o sol, que se
mostra liberto de nuvens, no zênite. O astro lembra uma placa de prata fosca e
é possível fitar-lhe o disco sem o mínimo esforço. Não queima, não cega.
Dir-se-ia estar-se realizando um eclipse. Mas eis que um alarido colossal se
levanta, e aos espectadores que se encontram mais perto se ouve gritar:
-
Milagre, milagre! Maravilha, maravilha!
Aos
olhos deslumbrados d'aquele povo, cuja atitude nos transporta aos tempos
bíblicos e que, pálido de assombro, com a cabeça descoberta, encara o azul, o
sol tremeu, o sol teve nunca vistos movimentos bruscos fora de todas as leis
cósmicas - o sol «bailou», segundo a típica expressão dos camponeses...
Empoleirado no estribo do auto-ônibus de Torres Novas, um ancião cuja estatura
e cuja fisionomia, ao mesmo tempo doce e enérgica, lembram as de Paul
Déroulede, recita, voltado para o sol, em voz clamorosa, de principio a fim, o
Credo. Pergunte quem é e dizem-me ser o sr. João Maria Amado de Melo Ramalho da
Cunha Vasconcelos. Vejo-o depois dirigir-se aos que o rodeiam, e que se
conservaram de chapéu na cabeça, suplicando-lhes, veementemente, que se
descubram em face de tão extraordinária demonstração da existência de Deus.
Cenas idênticas repetem-se n'outros pontos e uma senhora clama, banhada em
aflitivo pranto e quase n'uma sufocação:
-
Que lastima! Ainda ha homens que se não descobrem diante de tão estupendo
milagre!
E,
a seguir, perguntam uns aos outros se viram e o que viram. O maior numero
confessa que viu a tremura, o bailado do sol; outros, porém, declaram ter visto
o rosto risonho da própria Virgem, juram que o sol girou sobre si mesmo como
uma roda de fogo de artifício, que ele baixou quase a ponto de queimar a terra
com os seus raios... Ha quem diga que o viu mudar sucessivamente de cor...
São
perto de quinze horas.
O
céu está varrido de nuvens e o sol segue o seu curso com o esplendor habitual
que ninguém se atreve a encarar de frente. E os pastorinhos? Lucia, a que fala
com a Virgem, anuncia, com ademanes teatrais, ao colo de um homem, que a
transporta de grupo em grupo, que a guerra terminara e que os nossos soldados
iam regressar... Semelhante nova, todavia, não aumenta o jubilo de quem a
escuta. O sinal celeste foi tudo. Ha uma intensa curiosidade em ver as duas
rapariguinhas com suas grinaldas de rosas, ha quem procure oscular as mãos das
«santinhas», uma das quais, a Jacinta, está mais para desmaiar do que para
danças, mas aquilo por que todos ansiavam - o sinal do céu - bastou a
satisfaze-los, a radica-los na sua fé de carvoeiro. Vendedores ambulantes
oferecem os retratos das crianças em bilhetes pastais e outros bilhetes que
representam um soldado do Corpo Expedicionário Português «pensando no auxilio
da sua protetora para salvação da Pátria» e até uma imagem da Virgem como sendo
a figura da visão... Bom negocio foi esse e decerto mais centavos entraram na
algibeira dos vendedores e no tronco das esmolas para os pastorinhos do que nas
mãos estendidas e abertas dos leprosos e dos cegos que, acotovelando-se com os
romeiros, atiravam aos ares seus gritos lancinantes...
O
dispersar faz-se rapidamente, sem dificuldades, sem sombra de desordem, sem que
fosse mister que o regulasse qualquer patrulha da guarda. Os peregrinos que
mais depressa se retiram, correndo estrada fora, são os que primeiro chegaram,
a pé e descalços com os sapatos á cabeça ou dependurados nos varapaus. Vão, com
a alma em lausperene, levar a boa nova aos lugarejos que não se despovoaram de
todo. E os padres? Alguns compareceram no local, sorridentes, enfileirando mais
com os espectadores curiosos do que com os romeiros ávidos de favores
celestiais. Talvez um ou outro não lograsse dissimular a satisfação que no
semblante dos triunfadores tantas vezes se traduz... Resta que os competentes
digam de sua justiça sobre o macabro bailado do sol que hoje, em Fátima, fez
explodir hossanas dos peitos dos fieis e deixou naturalmente impressionados -
ao que me asseguraram sujeitos fidedignos - os livres pensadores e outras
pessoas sem preocupações de natureza religiosa que acorreram á já agora
celebrada charneca. Avelino de Almeida
● SABER MAIS SOBRE O MILAGRE DA DANÇA DO SOL EM FÁTIMA ▲
O
principal sobre o Milagre do Sol em Fátima em 1917, ficou aqui dito e
ilustrado.
Para
saber mais sobre as Aparições e Mensagem de Fátima ver a seguinte página da AMEN:
http://www.amen-etm.org/MensagemdaVirgemMariaemFatima.htm
Videos:
Youtube - http://www.youtube.com/watch?v=70JXpW79HfA&sns
● CONCLUSÕES ▲
O
Milagre do Sol, tal como pedido por Lúcia e prometido por Nossa Senhora, deu-se
e convenceu a quem a ele assistiu.
O Milagre
operado tinha por objectivo levar as pessoas presentes a acreditarem na
veracidade das Aparições que decorreram na Cova da Iria. Este objectivo foi
largamente conseguido e ultrapassado, pois de um lugar ermo e escondido num
pequeno país da Europa, transformou-se no Altar do Mundo, local de Peregrinação
e devoção à escala planetária.
O que mais se poderia pedir?
● Mas o
maior de todos os Milagres de Jesus, ainda está para vir - O Milagre de Garabandal.
Designação |
Local |
Data |
Cidade |
País |
Ver no
Google Earth |
Ver Vídeo
no Youtueb |
Garabandal |
Por volta
de 2021 |
San
Sebastian de Garabandal |
Espanha |
Ver mais Pormenores sobre
este futuro Milagre em:
Aparições e Mensagens da Virgem Maria em Garabandal ►
● OS OUTROS
GRANDES MILAGRES ●
|
|
|
|
|
|
|
|
|