APOCALIPSE
interpretado
SEGUNDO A REVELAÇÃO
PRIVADA
E A DOUTRINA DA IGREJA
CATÓLICA
Nesta Página da
Amen, pode encontrar a abordagem do Tema
Global do
● APOCALIPSE
●
● O que é o
Apocalipse ►
● A
impossível interpretação rigorosa do Apocalipse ►
● Tabela de
Interpretação segundo as principais Revelações Privadas ►
● Ajuda à
interpretação da citação dos “mil anos” ►
● Conclusões ►
● O que é o
Apocalipse ▲
O
Apocalipse é o último livro da
Bíblia e do Novo Testamento, e o seu nome, de etimologia grega, significa Revelação. Foi escrito por São João
Evangelista, na ilha de Patmos, pequena ilha do mar Egeu para onde o Apóstolo
foi desTerrado, entre os anos
Pelas
visões que Jesus concedeu ao Seu discípulo amado, João, dá-lhe a conhecer a
história da Salvação, especialmente o que há-de acontecer no futuro, mas ilustrando-o também com visões do passado.
Muito
pensam que só se encontram descritos, de forma enigmática, os acontecimentos
futuros, mas não. O Apocalipse descreve
os grandes marcos da história passada e futura da Salvação. Antes e depois
da vida de São João, como veremos adiante nalgumas das Revelações Privadas.
A
linguagem usada por São João é simbólica e enigmática, primeiro porque descreve visões que lhe foram dadas por
Jesus Cristo, e em segundo lugar porque foi vontade Divina que o texto fosse
selado e permanecesse envolto em dúvidas quanto ao futuro da humanidade.
Em
praticamente todas as Bíblias, cada um dos Livros da Sagrada Escritura, é
precedido de um texto introdutório e explicativo. O mesmo se passa com o
Apocalipse. Este texto difere de Bíblia para Bíblia e consoante a época em que
as Bíblias são publicadas. Também difere consoante a corrente “cristã” que as
publica. Assim, as Bíblias protestantes têm um texto introdutório diferente das
Bíblias Católicas e assim por diante.
A
Bíblia Católica dos Capuchinhos, que reputo de ter uma das traduções mais
fidedignas, tem no entanto um texto introdutório ao Apocalipse perfeitamente
tenebroso, cheio de conjecturas e suposições aberrantes e indício de falta de
Fé. Parece ter sido escrito por homens ateus e que olharam para os textos Sagrados,
como meros estudiosos de documentação histórica e destituídos totalmente da
crença de que foram inspirados pelo Espírito Santo, e que como tal, só podem
ser devidamente interpretados à Luz do mesmo Espírito Santo. As sugestões
feitas na introdução, quanto à sua autoria e forma de escrita, são
perfeitamente apóstatas, contrariando de forma objectiva o texto do Apocalipse.
Com esta posição, abrem a porta ao esvaziamento total dos significados mais
profundos que se podem encontrar no seu texto.
Já
a Bíblia Católica de Jerusalém, tem um texto bem mais coerente com os
ensinamentos Doutrinais da Igreja Católica.
Da
mesma forma a Bíblia de estudo Pentecostal, de João Ferreira de Almeida,
português que viveu no século XVII e fez a primeira tradução da Bíblia para
português em 1681, tem na sua versão revista e corrigida de 1995, uma das
melhores introduções. Aliás, ressalvando o facto de não ter todos os livros do
Antigo Testamento, e de alguns aspectos de interpretação escatológica, é das
melhores traduções disponíveis na língua portuguesa, quer no texto propriamente
dito quer nas chamadas e no cruzamento de informações.
O que é o Apocalipse, está definido logo no Capítulo 1:
Apocalipse
1,1-3
1 Revelação de Jesus Cristo, que lhe foi
confiada por Deus para manifestar aos seus servos o que deve acontecer em
breve. Ele, por sua vez, por intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo
João,
2 o qual atesta, como palavra de Deus, o
testemunho de Jesus Cristo e tudo o que viu.
3 Feliz o leitor e os ouvintes se observarem as
coisas nela escritas, porque o tempo está próximo.
Os
exegetas bíblicos, mantendo-se meramente no campo racional, conseguiram
vislumbrar diferentes interpretações do texto do Apocalipse, e as classificaram
da seguinte maneira:
(1)
A escola de interpretação preterista
considera que o livro e as suas profecias se cumpriram no contexto histórico
original do império romano, a não ser os capítulos 19-22, que aguardam
cumprimento.
(2)
A interpretação historicista entende
que o Apocalipse é uma previsão profética do quadro total da história da
igreja, partindo de João até o fim da nossa presente era.
(3)
A interpretação idealista considera o
simbolismo do livro como a expressão de, certos princípios, espirituais, sem
limitação de tempo, referidos ao bem e ao mal, através da história, sem se
prender a eventos históricos.
(4)
A interpretação futurista considera
os capítulos
Mas
eu acredito que esta Revelação Divina feita por Jesus a São João, é de tal
maneira poderosa e plena de Sabedoria, que não se destina a uma única época,
mas sim a todas as épocas. Pela Fé Divina, que é Dom de Deus, acredito que o
poder do Texto Sagrado do Apocalipse, o qual brotou directamente do Espírito
Santo, e que ficou comprovado pela descoberta do Código da Bíblia,
permitiu conter uma mensagem para o povo de Deus ao longo da história, ganhando
diferentes significados para cada geração. Acredito, pois, que o Apocalipse
deve ser lido tendo em vista e capacitando estas 4 diferentes interpretações do
seu texto.
● A impossível
interpretação rigorosa do Apocalipse ▲
Quase
todo o texto do Apocalipse está escrito numa linguagem simbólica e enigmática, fazendo
dele um livro selado, ou seja, cuja interpretação só será dada, nos tempos que
Deus assim o entender mais conveniente. Aos poucos, à medida que o tempo
avança, Deus vai desselando alguns dos capítulos do Apocalipse, dando assim à
humanidade os meios para melhor lidar com a realidade histórica.
Este
desselar dos textos Apocalípticos pode ocorrer por definição Doutrinária da
Igreja Católica ou por meio de Revelações Privadas, concedidas por Deus aos
seus escolhidos.
Fora destas duas anteriores
hipóteses, inúmeras outras interpretações podem ser dadas, mas nenhuma
fidedigna ou merecedora de crédito. É por isso que podemos encontrar as
interpretações mais descabidas e estapafúrdias que se possam imaginar. A
nenhuma deve ser dado crédito.
Uma outra noção que é bom ter é
de que nem toda a narrativa apocalíptica é cronológica, pois acontece em
diversas passagens que os temas são abordados não sequencialmente, bem como
serem tratados mais do que uma vez, ou tratados como sendo um só acontecimento,
mas na realidade estando a se referir a mais do que um.
Para
não sermos induzidos em erro por falsas interpretações do Apocalipse,
especialmente as que têm a sua proveniência em igrejas e exegetas protestantes,
mas que surgem de forma encapotada vindas de diversas fontes, temos de conhecer
se existe ou não alguma das seguintes situações:
■
Definição Doutrinária da Igreja e que conste do Catecismo da Igreja Católica,
■
Algum documento do Magistério da Igreja, ou
■
Definição dogmática em que o Papa fale Ex-cathedra, ou
■
Alguma Revelação Privada fidedigna que tenha dado a correcta interpretação do
texto em questão.
Só nas anteriores situações
podemos fazer Fé com segurança e deixar que norteiem a nossa vida.
Assim
sendo, e já que as definições por parte da Igreja são poucas, vou apresentar
seguidamente as Revelações Privadas
que interpretam algumas das passagens Apocalípticas mais enigmáticas.
O
texto Apocalíptico contém passagens enigmáticas e seladas para serem aceites
pelos humildes e simples, e que funcionam propositadamente como tropeço para os
orgulhosos e doutos da ciência dos homens, tal como vem referido nas Sagradas
Excrituras:
Mateus 11,25
25 Naquele tempo, Jesus disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da
terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste
aos pequeninos.
1 Coríntios 3,18
18 Ninguém se iluda. Se alguém de vocês pensa que é sábio segundo os
critérios deste mundo, torne-se louco para chegar a ser sábio; 19
pois a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus. De fato, a Escritura
diz: “Deus apanha os sábios na sua própria esperteza.”
● A Interpretação segundo as principais
Revelações Privadas ▲
Para facilitar a procura dos
textos interpretados, vou seguir a ordem dos Capítulos do Apocalipse, e só
apresentarei as passagens mais candentes e polémicas, sobre as quais as Revelações Privadas fazem Luz.
As Revelações Privadas de que apresentarei interpretações são as 3 ■seguintes:
■ Mística
Cidade de Deus - vida da Virgem Maria - Sor Maria de Jesus de Agreda, ano de 1647.
Abreviatura
- MCD-T#-# (Versão brasileira em papel ou pdf-Tomo-Página)
Para ler mais dos textos referenciados, pode
transferir (fazer o download) da obra completa em brasileiro, ultrapassando os
avisos de segurança, em formato pdf, nos seguintes Links:
■ Cadernos
de
Para ler mais dos textos referenciados, pode
transferir (fazer o download) da obra completa em espanhol, ultrapassando os
avisos de segurança, em formato pdf, nos seguintes Links:
Cadernos
de 1945 a 1950 incompleto copiável
Cadernos
de 1945 a 1950 completo incopiável
■ Aos
Sacerdotes, filhos predilectos de Nossa Senhora - Padre Stefano Gobbi, ano de 1997. Abreviatura - Gob dd-mm-aa
Para ler mais dos textos referenciados, pode ler
mais passagens em português, no seguinte Link da Amen:
Extracto
das passagens proféticas, das mensagens da Virgem Maria dadas ao Padre Gobbi
As linhas da Tabela de
Interpretação estão por ordem dos Capítulos e Versículos do Apocalipse ▲
Capítulos: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 |
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Apocalipse |
Revelação
Privada |
Notas |
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|
|
Apocalipse 1,1 1 Esta é a revelação de
Jesus Cristo: Deus a concedeu a Jesus, para ele mostrar aos seus servos as
coisas que devem acontecer muito em breve. Deus enviou ao seu servo João o
Anjo, que lhe mostrou estas coisas através de sinais. Apocalipse 1,2 2 João testemunha que
tudo quanto viu é Palavra de Deus e Testemunho de Jesus Cristo. Apocalipse 1,3 3 Feliz aquele que lê e
aqueles que escutam as palavras desta profecia, se praticarem o que nela está
escrito. Pois o tempo está próximo. Apocalipse 1,4 4 João às sete igrejas
que estão na região da Ásia. Desejo a vocês a graça e a paz da parte
daquele-que-é, que-era e que-vem; da parte dos sete Espíritos que estão
diante do trono de Deus; Apocalipse 1,5 5 e da parte de Jesus
Cristo, a Testemunha fiel, o Primeiro a ressuscitar dos mortos, o Chefe dos
reis da terra. A Jesus, que nos ama e nos libertou de nossos pecados por meio
do seu sangue, Apocalipse 1,6 6 e que fez de nós um
reino, sacerdotes para Deus, seu Pai - a Jesus, a glória e o poder para sempre.
Amen. |
Cad 1950 - Setembro a Novembro (Longa dissertação teológica…) … |
A partir da pág. 507 até a 530 dos Cadernos de
Maria Valtorta do ano de 1950. |
Apocalipse 1,7 7 Ele vem com as nuvens;
e o mundo todo o verá, até mesmo aqueles que o trespassaram. E todos os povos
do mundo baterão no peito por causa dele. É isso mesmo! Assim seja! |
MCD-T3-328 Inutilidade da redenção para
os que se perdem 1295. Minha filha, diz
o Evangelho (João 5, 27) que o Pai eterno deu a seu e meu Unigénito, o poder
para julgar e condenar os réprobos no último dia do juízo universal. Isto foi
muito conveniente. Os réus verão o supremo Juiz (Ap 1,7) por cuja
divina rectidão serão condenados. Vê-lo-ão naquela mesma forma de sua
humanidade santíssima em que foram redimidos, e nela os tormentos e opróbrios
que padeceu para resgatá-los da eterna condenação. No próprio juiz verão a
acusação, da qual não poderão se defender. Esta confusão será o princípio da
pena eterna que mereceram por sua obstinada ingratidão. Então será
demonstrada e conhecida a grandeza da piedosíssima misericórdia, com que
foram redimidos e a razão da justiça, com que são condenados. |
|
Apocalipse 1,8 8 Eu sou o Alfa e o
Ómega, diz o Senhor Deus, Aquele-que-é, que-era e que-vem, o Deus
Todo-poderoso. |
MCD-T3-327 Dolorosos lamentos da Virgem
Mãe 1293. Amor e bem de
minha alma, Filho e Senhor meu, sois digno de que todas as criaturas vos
reverenciem, honrem e louvem. Assim o devem fazer, porque sois a imagem do eterno
Pai e figura de sua substância (Heb 1,3), princípio e fim de toda santidade (Ap
1,8). |
|
Apocalipse 1,9 9 Eu, João,
irmão e vosso companheiro neste tempo de tribulação, na realeza e na
perseverança em Jesus, eu estava exilado na ilha de Patmos, por causa da
Palavra de Deus e do testemunho de Jesus. Apocalipse 1,10 10 No dia do
Senhor, o Espírito tomou conta de mim. E atrás de mim ouvi uma voz forte como trombeta, que dizia: Apocalipse 1,11 11 “Escreva
num livro tudo o que tu estás vendo. Depois mande para as sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Sardes, Filadélfia e Laodicéia.” Apocalipse 1,12 12 Virei-me
para ver a voz que me falava. E vi sete candelabros de ouro. Apocalipse 1,13 13 No meio
dos candelabros estava alguém: parecia um filho de Homem, vestido de longa
túnica; no peito, um cinto de ouro; Apocalipse 1,14 14 cabelos
brancos como lã, como neve; os olhos pareciam uma chama de fogo; Apocalipse 1,15 15 os pés
eram como bronze no forno, cor de brasa; a voz era como o estrondo de águas
torrenciais; Apocalipse 1,16 16 na mão
direita ele tinha sete estrelas; de sua boca saía uma espada afiada, de dois
cortes; seu rosto era como o sol brilhante do meio-dia. Apocalipse 1,17 17 Quando o
vi, caí como morto a seus pés. Ele colocou a mão direita sobre mim e me
encorajou: “Não tenha medo. Eu sou o Primeiro e o Último. Apocalipse 1,18 18 Sou o
Vivente. Estive morto, mas estou vivo para sempre. Tenho as chaves da morte e da morada dos mortos. Apocalipse 1,19 19 Escreva o
que tu viste: tanto as coisas presentes como as que devem acontecer depois
delas. Apocalipse 1,20 20 Quer
saber o mistério das sete estrelas que tu viste na minha mão direita? E dos sete candelabros de
ouro? As sete estrelas são os Anjos das sete igrejas; e os sete candelabros são as sete igrejas.” |
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Estas sete igrejas localizavam-se todas na actual
Turquia, não muito distantes da ilha de Patmos. Também segundo certos exegetas, estas igrejas
citadas representariam também a Igreja nas diferentes fases por que passariam
ao longo da história. |
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(Índice do Apocalipse 2 e 3 - e as
Igrejas 1 Éfeso 8 Esmirna 12 Pérgamo 18 Tiatira Apocalipse 3 - As Igrejas 1 Sardes 7 Filadélfia 14 Laodiceia) |
Cad 1950 - Setembro a Novembro João, ao ver as sete igrejas de
então, as sete luzes mais ou menos luminosas de então, não só viu aquelas,
mas também as demais igrejas que haviam de formar-se, através dos séculos,
como também anteviu o que aconteceu e o que havia de acontecer na Terra, no
Céu e nos infernos. Viu: as luzes, de santidade, as
sombras de injustiça, o crescer da humanidade, ou melhor dito, da
materialidade; o acender da caridade e da sabedoria nutrida por ela
elevando-se, ao Céu. |
Segundo certos exegetas, as sete igrejas do Apocalipse, e como
sugerido por Jesus a Maria Valtorta, nos seus
Cadernos de 1950, teriam os seguintes significados simbólicos para as diferentes
épocas da história, e que seguem. |
Apocalipse 2,1 Éfeso 1 “Escreva
ao Anjo da igreja de Éfeso. Assim diz aquele que tem na mão direita as sete
estrelas, aquele que está andando no meio dos sete candelabros de ouro: Apocalipse 2,2 2 Conheço a
tua conduta, teu esforço e tua perseverança. Sei que tu não suportas os maus.
Apareceram alguns dizendo que eram apóstolos. tu os provaste e descobriste que não eram. Eram
mentirosos. Apocalipse 2,3 3 Tu é
perseverante. Sofreste por causa do meu nome, e não desanimaste. Apocalipse 2,4 4 Mas há uma
coisa que eu reprovo: tu abandonaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2,5 5 Presta
atenção: repara onde tu caiste, converte-te e retoma o caminho de antes. Caso
contrário, se não te converteres, eu chego e arranco da posição em que está o
candelabro que tu tens. Apocalipse 2,6 6 Ainda uma
coisa boa tu tens: detestas a conduta dos nicolaítas. Também eu detesto. Apocalipse 2,7 7 Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor eu darei como
prémio comer da árvore da vida que está no paraíso de Deus.” Apocalipse 2,8 Esmirna 8 “Escreve
ao Anjo da igreja de Esmirna. Assim diz o Primeiro e o Último, aquele que
esteve morto, mas voltou à vida: |
|
Éfeso foi a
era da pureza apostólica da Igreja durante o primeiro século da era cristã,
cuja Igreja foi fundada a partir da morte de Jesus, através de seus apóstolos
- período que durou até mais ou menos o ano 100, com a morte do último dos
apóstolos - João, o mensageiro da Revelação ou Apocalipse. A ilha de Palmos,
onde João estava exilado, fica bem próxima de Éfeso e de Esmirna. Esmirna representou uma era de perseguição
e martírio para os crentes da Igreja, dos anos 100 a 313-dc. |
Apocalipse 2,9 9 Conheço sua tribulação
e tua pobreza. Mas tu és rico. Alguns que se dizem judeus andaram
blasfemando. Mas eles de facto não são judeus. Eles formam, sim, uma sinagoga
de Satanás. |
MCD-T3-52 A fé, fundamento da Igreja 807. O
fundamento imutável de nossa justificação e a raiz de toda santidade é a fé
nas verdades que Deus revelou à sua santa Igreja. Fundou-a sobre esta
firmeza, como arquitecto prudentíssimo que edifica sua casa sobre pedra
inabalável, contra a qual nada podem os ímpetos das chuvas e enxurradas (Lc 6,48). Esta é a estabilidade invencível da Igreja
evangélica que é única, católica e romana. Una pela unidade da fé (1Tim 3, 15), esperança e
caridade que nela se fundam. Una sem divisões (1Cor 1,13) nem contradições, como existem em todas as
sinagogas de Satanás (Ap 2,9). Estas são as falsas seitas, erros,
heresias tão tenebrosas que não só se contradizem umas às outras e todas à
razão, mas ainda contradizem-se consigo mesmas, afirmando e crendo coisas
contrárias entre si e que se anulam mutuamente. |
|
Apocalipse 2,10 10 Não tenha
medo do sofrimento que vai chegar. O diabo vai levar alguns de vós para a
cadeia. Será para vós uma provação. Mas a tribulação não
vai durar mais que dez dias. Sê fiel até à morte. Eu lhe darei em prémio a coroa da vida. Apocalipse 2,11 11 Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor ficará livre da
segunda morte.” Apocalipse 2,12 Pérgamo 12 “Escreva ao
Anjo da igreja de Pérgamo. Assim diz aquele que tem a espada afiada, de dois
cortes: Apocalipse 2,13 13 Conheço o
lugar onde tu moras: é aí onde fica o trono de Satanás. Mas tu manténs firme
o meu nome. Tu não renegaste a fé, nem mesmo no tempo de Antipas. Ele era
minha testemunha fiel, e foi morto no meio de vós, aí onde mora Satanás. Apocalipse 2,14 14 Mas tu
tem umas coisas que eu reprovo: muita gente por aí segue a doutrina de Balaão, aquele que
ensinava Balac a colocar pedra de tropeço no caminho do povo de Israel. Ele
queria que os filhos de Israel comessem da carne oferecida aos ídolos. Queria
que se prostituíssem. Apocalipse 2,15 15 Muita
gente por aí também vai atrás da doutrina dos nicolaítas. Apocalipse 2,16 16 Vamos!
Converte-te! Caso contrário, logo, eu venho combater-vos com a espada da
minha boca. |
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Pérgamo significou a época da
corrupção da doutrina cristã com o Estado e a introdução do paganismo na Igreja,
nos séculos 4, 5, até à metade do século 6. |
Apocalipse 2,17 17 Quem tem ouvidos, ouça
o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei um prémio: o maná
escondido. Darei também uma pedrinha branca a cada um. Nela está escrito um
nome novo, que ninguém conhece; só quem recebeu. |
MCD-T3-75 Venham os mais pobres e aflitos que, se me
responderem e seguirem, ofereço-lhes minha poderosa protecção e amparo, e
intercederei junto a meu Filho, pedindo o maná escondido (Ap 2,17) que lhes dará alimento e vida. |
|
Apocalipse 2,18 Tiatira 18 “Escreve
ao Anjo da igreja de Tiatira. Assim diz o Filho de Deus, que tem os olhos
como chamas de fogo e os pés como bronze em brasa: Apocalipse 2,19 19 Conheço
tua conduta: o amor, a fé, a dedicação, a perseverança e as tuas obras mais
recentes, ainda mais numerosas que as primeiras. Apocalipse 2,20 20 Mas, há
uma coisa que eu reprovo: tu nem sequer te incomodas com Jezabel, essa mulher
que se diz profetisa. Ela ensina e seduz meus servos a se prostituírem,
comendo carne oferecida aos ídolos. Apocalipse 2,21 21 Já dei um
prazo para ela se converter. Mas ela não quer largar a sua prostituição. Apocalipse 2,22 22 Vou lançá-la
num leito de doença, e aos que cometem adultério com ela vou lançá-los numa
grande tribulação, a menos que se convertam de sua conduta. Apocalipse 2,23 23 Farei
também com que os filhos dela morram, para que as igrejas fiquem sabendo quem
eu sou: conheço bem dentro de cada um, os rins e o coração; vou retribuir de
acordo com a conduta de cada um. Apocalipse 2,24 24 Sei que
muitos de vós em Tiatira não seguem essa doutrina, não conhecem as
‘profundezas de Satanás', como dizem eles. Sobre vocês eu não coloco outro peso.
Apocalipse 2,25 25 Mas
fiquem firmes naquilo que já têm, até que eu venha. Apocalipse 2,26 26 Ao vencedor,
ao que observar a minha conduta até o fim, eu lhe darei autoridade sobre as
nações; Apocalipse 2,27 27 o
vencedor governará com ceptro de ferro, podendo quebrar as nações como vasos
de barro. Apocalipse 2,28 28 Pois
também eu recebi do Pai esse poder. Vou dar ao vencedor também a Estrela da
manhã. Apocalipse 2,29 29 Quem tem
ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” |
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Tiatira
simbolizou um tempo de apostasia, que foi dos séculos 6 ao 15 - período
conhecido como a idade média, onde a idolatria e a corrupção religiosa introduziu-se abertamente no seio da Igreja cristã, com a
consolidação do paganismo. |
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Apocalipse 3,1 Sardes 1 “Escreve ao Anjo da igreja
de Sardes. Assim diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete
estrelas: Conheço tua conduta: tu tens fama de estar vivo, mas está morto. Apocalipse 3,2 2 Presta muita atenção para não deixar
morrer o resto que ainda está vivo, pois acho que tua conduta não é perfeita
diante do meu Deus. Apocalipse 3,3 3 Lembra-te de como tu recebeste e ouviste.
Pratica e converte-te! Se te não vigiares, eu venho como ladrão. E tu vais te
surpreender, porque não sabes a hora. Apocalipse 3,4 4 Sei que aí em Sardes existem algumas
pessoas que não sujaram a roupa. Estas vão andar comigo, vestidas de branco,
pois são pessoas dignas. Apocalipse 3,5 5 O vencedor vestirá a roupa branca. E o
nome dele não será apagado do livro da vida. Faço questão de dizer o nome
dele diante de meu Pai e dos seus anjos. Apocalipse 3,6 6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas.” Apocalipse 3,7 Filadélfia 7 “Escreve ao Anjo da igreja de Filadélfia.
Assim diz o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de David, aquele que
abre e ninguém fecha, aquele que fecha e ninguém mais abre: Apocalipse 3,8 8 Conheço tua conduta; coloquei à tua
frente uma porta aberta, que ninguém mais poderá fechar. Pois tu tens pouca
força, mas guardaste minha palavra e não renegaste meu nome. Apocalipse 3,9 9 Sei que existem por aí alguns que se
dizem judeus; são mentirosos, da sinagoga de Satanás. Vou entregá-los a ti.
Eles vão ter que ajoelhar aos teus pés e reconhecer que eu te amo. Apocalipse 3,10 10 Uma vez que tu guardaste a minha ordem
para perseverar, eu também guardarei tua da hora da tentação. Essa hora virá
sobre o mundo inteiro, para pôr à prova os habitantes da terra. Apocalipse 3,11 11 Eu venho logo! Segura firme o que tu
tens, para ninguém tomar a tua coroa. Apocalipse 3,12 12 Ao vencedor, farei dele uma coluna no templo
do meu Deus; e aí ficará firme para sempre. Gravarei nele o nome do meu Deus;
gravarei o nome da Cidade do meu Deus: ‘A Nova Jerusalém, que desce do céu,
de junto do meu Deus'. Gravarei no vencedor o meu novo nome. Apocalipse 3,13 13 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas.” Apocalipse 3,14 Laodicéia 14 “Escreve ao Anjo da igreja de Laodicéia.
Assim diz o Amen, a Testemunha fiel e verdadeira, o Princípio da criação de
Deus: Apocalipse 3,15 15 Conheço sua conduta: tu não és frio nem quente.
Quem dera que fosses frio ou quente! Apocalipse 3,16 16 Porque és morno, nem frio nem quente,
estou para vomitar-te da minha boca. Apocalipse 3,17 17 Tu dizes: ‘Sou rico! E agora que sou rico, não preciso de mais nada'.
Pois então escuta: Tu és infeliz, miserável, pobre, cego e nu. E nem sabes
disso. Apocalipse 3,18 18 Queres um conselho? Queres mesmo ficar
rico? Então compra o meu ouro, ouro puro, derretido no fogo. Queres te vestir
bem? Compra minhas roupas brancas, para cobrir a vergonha da tua nudez. Estás querendo enxergar? Pois eu tenho
o colírio para teus olhos. Apocalipse 3,19 19 Quanto a mim, repreendo e educo todos
aqueles que amo. Portanto, sê fervoroso e muda de vida! Apocalipse 3,20 20 Já estou chegando e batendo à porta. Quem
ouvir minha voz e abrir a porta, eu entro em sua casa e janto com ele, e ele
comigo. Apocalipse 3,21 21 Ao vencedor, darei um prémio: vai sentar-se
comigo no meu trono, como também eu venci, e estou sentado com meu Pai no
trono dele. Apocalipse 3,22 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às igrejas.” |
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Sardes corresponde ao período
da Igreja que foi do século 17 à metade do século 18, época que marcou a
reforma protestante e a pregação de algumas verdades bíblicas que vieram à
luz do conhecimento por parte dos grandes reformadores, como Lutero e
Calvino. Filadélfia, que
significa "Amor Fraternal", representou a segunda metade do século
18 e a primeira metade do século 19, com o crescimento da expansão
missionária e a organização das sociedades bíblicas de estudos, que começaram
à estudar livros bíblicos e suas profecias, tidos
até então, como incompreensíveis, como os livros de Daniel e o Apocalipse de
João. Laodicéia, que
significa "Juízo de Deus", representa a Igreja em seu período final,
desde a segunda metade do século 19 até o fim dos tempos. Na carta a essa Igreja, Jesus Faz duras
advertências a essa fase final da Igreja cristã - à Igreja de nossos tempos,
àquela que vai passar ainda pela Grande Atribulação Final e que será perseguida
por "O ANTICRISTO". |
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Apocalipse 4,1 1 Depois de escrever as cartas
às igrejas, eu, João, tive uma visão. Havia uma porta aberta no céu, e a
primeira voz, que eu tinha ouvido falar-me como trombeta, disse: “Suba até aqui, para que eu lhe mostre as coisas que devem acontecer
depois dessas.” Apocalipse 4,2 2 Imediatamente o
Espírito tomou conta de mim. Havia no céu um trono e, no trono, alguém
sentado. Apocalipse 4,3 3 Aquele que estava
sentado parecia uma pedra de jaspe e cornalina; um arco-íris envolvia o trono
com reflexos de esmeralda. Apocalipse 4,4 4 Ao redor desse trono
havia outros vinte e quatro; e neles vinte e quatro Anciãos estavam sentados,
todos eles vestidos de branco e com uma coroa de ouro na cabeça. Apocalipse 4,5 5 Do trono saíam
relâmpagos, vozes e trovões. Diante do trono estavam acesas sete lâmpadas de fogo, que são
os sete Espíritos de Deus. Apocalipse 4,6 6 Na frente do trono
havia como que um mar de vidro, como cristal. No meio do trono e ao redor
estavam quatro Seres vivos, cheios de olhos pela frente e por detrás. Apocalipse 4,7 7 O primeiro Ser vivo
parece um leão; o segundo parece um touro; o terceiro tem rosto de homem; o quarto parece uma
águia em pleno vôo. |
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Apocalipse 4,8 8 Cada um dos quatro
Seres vivos tem seis asas e são cheios de olhos ao redor e por dentro. Dia e
noite sem parar, eles proclamam: “Santo! Santo! Santo! Senhor Deus Todo-poderoso! Aquele-que-é,
que-era e que-vem!” |
MCD-T4-265 A Trindade confia a Igreja à Maria 494. Em cumprimento desta vontade e proposta de
Cristo, nosso Salvador, viu a Senhora que da divindade e ser imutável de
Deus, saiu uma forma de templo ou igreja tão pura, formosa e brilhante, como
se fosse de diamante ou luminosíssimo cristal, adornada com muitos esmaltes e
relevos que a faziam mais bela e preciosa. Viram-na os anjos e os santos e
admirados exclamaram (Ap 4,8):
“Santo, Santo, Santo e poderoso és Senhor em tuas obras.” A santíssima Trindade entregou esta igreja à
humanidade santíssima de Cristo que a uniu consigo por um modo admirável, que
eu não posso explicar com termos apropriados. Em seguida o Filho a entregou
nas mãos de sua Mãe santíssima. No momento em que Maria recebeu a igreja, foi
repleta de novo esplendor que a mergulhou em Deus e viu a Divindade intuitiva
e claramente, com eminente visão beatífica. |
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Apocalipse 4,9 9 Os Seres vivos dão glória, honra e ação
de graças ao que está sentado no trono, e que vive para sempre. Apocalipse 4,10 10 E a cada vez que os
Seres vivos fazem isso, os vinte e quatro Anciãos se ajoelham diante daquele
que está sentado no trono, para adorar aquele que vive para sempre. Cada
Ancião tira a coroa da cabeça e a coloca diante do trono de Deus. E todos
eles proclamam: |
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Apocalipse 4,11 11 “Senhor, nosso Deus, tu
és digno de receber a glória, a honra e o poder. Porque tu criaste todas as
coisas. Pela tua vontade elas começaram a existir e foram criadas.” |
MCD-T3-143 Caminhava o Senhor das criaturas sozinho, sem
aparato, nem comitiva. O supremo Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19,16) ia desconhecido, sem a
estima dos vassalos, tão seus, que só por sua vontade tinham recebido a existência e a
conservação (Ap 4,11). Por
equipagem levava extrema e suma pobreza. |
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Apocalipse 5,1 1 Vi depois um livro na
mão direita daquele que estava sentado no trono. Era um livro escrito por
dentro e por fora, e estava lacrado com sete selos. |
MCD-T3-34 Viu que, para este fim, o eterno Pai entregava a
seu Filho feito homem, aquele livro a que se refere São João (Ap 5,1). Fechado
com sete selos, não havia no Céu e na Terra quem o abrisse soltando os selos,
até que o Cordeiro o abriu com sua paixão, morte, doutrina e merecimentos.
Assim descobriu aos homens o segredo daquele livro que consistia em toda a
nova lei do Evangelho e na Igreja que Ele estabeleceria no mundo. |
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Apocalipse 5,2 2 Vi então um Anjo forte
que proclamava em alta voz: “Quem é capaz de romper os selos e abrir o
livro?” Apocalipse 5,3 3 Ninguém, nem no céu, nem na terra, nem no mundo dos mortos, era
capaz de abrir o livro ou de ler o que nele estava escrito. Apocalipse 5,4 4 Eu chorava muito, porque ninguém foi considerado capaz de
abrir ou de ler o livro. Apocalipse 5,5 5 Um dos Anciãos me
consolou: “Pare de chorar! O Leão da tribo de Judá, o Rebento de Davi venceu!
Ele é capaz de romper os selos e abrir o livro.” Apocalipse 5,6 6 De fato, vi um Cordeiro. Estava entre o trono com os quatro
Seres vivos e os Anciãos. Estava de pé, como que imolado. O Cordeiro tinha sete chifres e sete olhos, que são
os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. |
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Apocalipse 5,7 7 Então, o Cordeiro veio
receber o livro da mão direita daquele que está sentado no trono. |
MCD-T3-255 Para este fim, e para redimir os filhos de Adão
de sua queda, vivi com eles trinta e três anos. Já chegou, Senhor e Pai meu,
a hora oportuna e aceita à vossa eterna vontade, para que vosso santo nome se
manifeste aos homens. Em todas as nações seja conhecido e glorificado,
através da santa fé que revelará a todos vossa incompreensível divindade. Já
é tempo de se abrir o livro fechado com sete selos (Ap 5,7) que vossa sabedoria me entregou,
e sejam felizmente cumpridas as antigas figuras (Heb 10,1) e sacrifício de animais. |
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Apocalipse 5,8 8 Quando ele recebeu o
livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos ajoelharam-se diante
do Cordeiro. Cada um tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que
são as orações dos santos. |
MCD-T3-189 Entre a fadiga de meus trabalhos, porém, era de
incomparável gozo para meu espírito, ver o Verbo encarnado operando a
salvação dos homens. Ia abrindo o livro (Ap
5,8) fechado com os sete selos, dos mistérios ocultos de sua divindade e
humanidade santíssima. |
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Apocalipse 5,9 9 E entoaram um canto
novo: “Tu és digno de receber o livro e abrir seus selos, Porque
foste imolado, e com teu sangue adquiriste para Deus homens de toda tribo,
língua, povo e nação. Apocalipse 5,10 10 Deles fizeste para o
nosso Deus um reino de sacerdotes. E eles reinarão sobre a terra.” Apocalipse 5,11 11 Em minha visão, ouvi
ainda o clamor de uma multidão de anjos em volta do trono, dos Seres vivos e
dos Anciãos. Eram milhões e milhões e milhares de milhares, 12 que
proclamavam em alta voz: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a
sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” |
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Apocalipse 5,12 12 que proclamavam em alta
voz: “O Cordeiro imolado é digno de receber o poder, a riqueza, a
sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor.” |
MCD-T3-415 A alma de Cristo desce ao limbo 1461. Chegou a alma santíssima de Cristo nosso
Senhor ao limbo, acompanhada de inumeráveis anjos que ao seu Rei triunfador
iam louvando e dando glória, poder e divindade. Para representar sua grandeza e majestade,
mandavam que se abrissem as portas (SI 23,7-8) daquele antigo cárcere, para
que o Rei da glória, poderoso nas batalhas, Senhor das virtudes, as
encontrasse franqueadas à sua entrada. Em virtude desta ordem, partiram se alguns
penhascos do caminho, ainda que não fosse necessário para o Rei e sua milícia
entrarem, pois eram espíritos subtilíssimos. A presença da alma santíssima de
Cristo transformou aquela obscura caverna em Céu, enchendo-a de admirável
resplendor. As almas dos justos que ali estavam foram beatificadas com a
visão clara da Divindade. Num instante, passaram do estado de tão prolongada
espera, à eterna posse da glória, e das trevas, à luz inacessível que agora
gozam. Reconheceram seu verdadeiro Deus e Redentor e lhe
deram graças e louvores com novos cânticos, dizendo (Ap 5,12); Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber a
divindade, a virtude e a fortaleza. Redimiste-nos, Senhor, com teu sangue
(Idem 5,9), de todas as tribos, povos e nações; fizeste-nos reino para nosso
Deus e reinaremos. Teu é, Senhor, o poder, teu o reino e tua a glória de tuas
obras. O Salvador ordenou aos anjos que tirassem do purgatório todas as almas
que lá estavam, e instantaneamente foram trazidas à sua presença. Para
estreia da redenção humana, foram pelo Redentor absolvidas das penas que lhes
faltavam padecer, e como as demais almas dos justos receberam a glória da
visão beatífica. Deste modo, naquele dia, ficaram vazios os
cárceres do limbo e do purgatório. |
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Apocalipse 5,13 13 Nessa hora, todas as
criaturas do Céu, da Terra, de debaixo da Terra, e do mar, todos os seres
vivos proclamaram: “O
louvor, a honra, a glória e o poder pertencem àquele que está sentado no
trono e ao Cordeiro pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 5,14 14 Os quatro Seres vivos diziam: “Amen!” E os Anciãos se ajoelharam e
adoraram. |
MCD-T1-74 Todos o conhecerão dando-lhe reverência
e glória (Ap 5,13),
enquanto que tu, infelicíssimo, conhecerás o dia da ira
do Todo-poderoso (Sf l,14s.). |
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Apocalipse 6,1 1 Vi quando o Cordeiro
abriu o primeiro dos sete selos. E ouvi o primeiro dos quatro Seres vivos
falar como estrondo de trovão: “Venha!” Apocalipse 6,2 2 Vi então quando
apareceu um cavalo branco. O cavaleiro tinha um arco, e deram para ele uma coroa. Ele partiu,
vitorioso e para vencer ainda mais. Apocalipse 6,3 3 Vi quando o Cordeiro abriu o segundo
selo. E ouvi o segundo Ser vivo dizer: “Venha!” Apocalipse 6,4 4 Apareceu então outro cavalo, era
vermelho. Seu cavaleiro recebeu poder para tirar da terra a paz, a fim de os
homens se matarem uns aos outros. E entregaram para ele uma grande espada. Apocalipse 6,5 5 Vi quando o Cordeiro
abriu o terceiro selo. E ouvi o terceiro Ser vivo dizer: “Venha!” Apareceu
então um cavalo negro. O cavaleiro tinha na mão uma balança. Apocalipse 6,6 6 Ouvi uma voz que vinha
do meio dos quatro Seres vivos, e dizia: “Um
quilo de trigo por um dia de trabalho! Três quilos de cevada por um dia de
trabalho! Não danifiquem o óleo e o vinho.” Apocalipse 6,7 7 Vi quando o Cordeiro abriu o quarto selo.
E ouvi o quarto Ser vivo dizer: “Venha!” Apocalipse 6,8 8 Vi aparecer um cavalo
esverdeado. Seu cavaleiro era a Morte. E vinha acompanhado com o mundo dos
mortos. Deram para ele poder sobre a quarta parte da terra, para que matasse
pela espada, pela fome, pela peste e pelas feras da terra. Apocalipse 6,9 9 Quando o Cordeiro
abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as vidas daqueles que tinham sido
imolados por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que dela
tinham dado. Apocalipse 6,10 10 Eles gritaram em alta
voz: “Senhor santo e
verdadeiro, até quando tardarás em fazer justiça, vingando o nosso sangue
contra os habitantes da terra?” Apocalipse 6,11 11 Então foi dada a cada
um deles uma veste branca. Também foi dito a eles que descansassem mais um
pouco de tempo, até que ficasse completo o número de seus companheiros e
irmãos, que iriam ser mortos como eles. Apocalipse 6,12 12 Vi quando o Cordeiro abriu o sexto
selo. Houve, então, um grande terremoto. O sol ficou negro como saco de
carvão. A lua inteira, cor de sangue. Apocalipse 6,13 13 As estrelas do céu despencaram sobre a terra, como pé de figo soltando figos
verdes quando bate vento forte. Apocalipse 6,14 14 céu se enrolou, feito folha
de pergaminho. As montanhas todas e as ilhas foram arrancadas do lugar. Apocalipse 6,15 15 Os reis da terra, os
magnatas, os capitães, os ricos e os poderosos, todos, escravos e homens
livres, esconderam-se nas cavernas e rochedos das montanhas, Apocalipse 6,16 16 clamando aos montes e
pedras: “Desmoronem por cima de nós, e nos escondam da Face daquele que está
no trono, e da ira do Cordeiro. Apocalipse 6,17 17 Pois chegou o grande
Dia da sua ira. E quem poderá ficar de pé?” |
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Apocalipse 7,1 1 Depois disso vi quatro
Anjos, um em cada canto da terra. Eles seguravam os quatro ventos da terra.
Assim, o vento não podia soprar na terra, nem no mar, nem nas árvores. Apocalipse 7,2 2 Vi também outro Anjo
que vinha do Oriente, trazendo o selo do Deus vivo. Ele gritou em alta voz
aos quatro Anjos, que tinham sido encarregados de fazer mal à terra e ao mar:
Apocalipse 7,3 3 “Não prejudiquem a
terra, nem o mar, nem as árvores! Primeiro vamos marcar a fronte dos servos
do nosso Deus.” |
Cad 1943 - 16 de Setembro Disse Jesus: «Não é no sentido em que tu o
entendes. Virá a hora da paz e do perdão também para vós Italianos, a hora na
que voltareis a estreitar a aliança com o Senhor depois de haver estado nas
mãos de Satanás que vos maltratou como se fossem um novelo de fio nas mãos de
um louco furioso. Mas as palavras de Joel (cap.II, v.18-32?) não estão ditas
particularmente para este ou aquelee povo. Elas são para o meu povo, para o
povo do Único, Verdadeiro, Grande Rei: do Senhor vosso Deus, Uno e Trino,
Criador e Redentor do género humano. Aquele período de bem-estar do que fala
Joel é o antecipado anúncio de quanto fala João em seu Apocalipse muito tempo
depois. Depois das tremendas guerras que
Satanás haverá trazido à Terra através de seu Mensageiro das trevas, o
Anticristo, virá o período da trégua no que, depois de vos haver mostrado com
a cruenta prova de que dons pode ser autor Satanás, tentarei atrair-vos a Mim
enchendo-vos de Meus dons. ¡Oh! Meus dons! ¡Serão a vossa
doçura! Não conhecereis fome, estragos, calamidades. Vossos corpos e mais as vossas
almas estarão apascentados pela minha mão, a Terra parecerá nascer para uma
segunda criação, totalmente nova em sentimentos que serão de paz e concórdia
entre os povos e de paz entre o Céu e a Terra, porque farei propagar meu Espírito
sobre vós que os penetrará e vos dará a visão sobrenatural dos decretos de
Deus. Será o Reino do Espírito. O Reino
de Deus, o que vós pedis - e não sabeis o que pedis porque não reflectis
nunca - com o Pai nosso. ¿Onde quereis que se realize o Reino de Deus senão
em vossos corações? É dali onde se deve iniciar meu Reino sobre a Terra.
Reino grande, mas sempre limitado. Depois Virá o Reino sem confins nem de
Terra, nem de tempo. O Reino eterno que fará de vós eternos habitantes dos
Céus, porque, é natural, Eu falo àqueles os que são meus súbditos e não aos
réprobos que têm já seu horrível Rei: Satanás. Vosso Deus fará todos os prodígios
para atrair a Si o maior número de viventes, porque Eu sou Deus de
Misericórdia, de Perdão e de um Amor tão infinito que por muito que pudésseis
estudar e penetrar sua medida não o conseguiríeis. O que acreditais que seja
a infinidade de Meu Amor por vós, é como uma pequena pedrita do areal de um
rio com relação a uma enteira cadeia montanhosa, cujas bases dividem continentes
e cujos cumes se unem entre as nuvens. ¿Mas crês tu que tantos prodígios
de Amor e tantas luzes do Espírito converterão os homens ao seu Deus Eterno?
Desengana-te. Se Eu tivesse os cuidados que terei convosco para as
necessidades de vosso corpo - só estas - para com pobres animais sem razão,
esses animais, com suas linguagens informes, me louvariam da madrugada ao
anoitecer, e se soubessem onde encontrar-Me partiriam de todas as partes do
globo para vir dar Graças a seu bom Tutor. Mas os homens não. Estão
praticamente na sua totalidade absolutamente surdos às vozes e aos dons
espirituais, e quase de todo surdos aos dons corporais, em vez de reconhecer
a minha Bondade e de Me amarem por gratidão, aproveitarão o bem estar que
lhes darei, para descerem cada vez mais no abismo que lhes apraz, onde se
revolvem como bestas imundas num pântano, e os espera o que seduz os nove
décimos da humanidade: inveja, luxúria, fraudes, violência, roubo, heresia,
superstições e outras corrupções do sentido e da mente, tão horríveis que aos
honestos lhes parece impossível que possam ser verdadeiras, Mas verdadeiras
são e fazem enfurecer os Céus e erguer com indignação nossa Divindade. Nem o paterno presente de dons nem os
aterrorizantes sinais do Céu serão capazes de fazer dos viventes daquele
tempo filhos de Deus. E então Virá meu
dia grande e terrível. Não dia de vinte e quatro horas. Meu tempo tem uma
distinta medida. Eu disse "dia" porque no dia se trabalha, e Eu naquele
tempo trabalharei. Será a última selecção dos viventes sobre a Terra. E esta
ocorrerá no último ataque de Satanás. Então se verão os que têm em sim mesmos
o Reino de Deus e os que têm o reino de Satanás. Porque estes últimos com
boca, actos, e sobretudo com coração blasfemo cometerão os últimos desprezos
para com a Minha Lei e os sacrilégios derradeiros contra com Deus, enquanto
que os primeiros, os filhos e súbditos do Senhor - enquanto a última batalha
açoitar a Terra com um horror indizível, se agarrarão à minha Cruz, invocarão
o meu Nome que salva; e minha vinda de Juiz não os aterrará, ao contrário,
será seu júbilo porque os fiéis são os salvos, os que Joel chama os
"restos" do Senhor, ou seja os que sobram ao Senhor depois dos
assaltos de Satanás. Benditos, benditos, benditos para sempre estes filhos
Meus. Deles é o eterno Paraíso. Unidos os fiéis ao Senhor de todos
os tempos, possuirão a Deus cuja posse é a Bem-Aventurança Eterna». Cad 1943 - 11 de Novembro Disse Jesus: «Dirijamos juntos o olhar aos
tempos que, como a calma da aurora depois da noite de tempestade, precederão
o Dia do Senhor. Tu já não estarás. Mas te alegrarás do lugar de teu repouso,
porque verás próximo do seu fim o combate do homem e enfraquecer-se a dor
para deixar aos viventes o tempo de voltar a preparar-se para a última breve
convulsão da Terra, antes de ouvir a ordem que reúna a todos seus viventes e
a todos os que existiram desde o tempo de Adão em diante. Já te disse. Minha Igreja terá seu dia de hossana
antes da última paixão. Depois virá o triunfo eterno. Os católicos - e toda a urbe
conhecerá então a Igreja Romana, porque o Evangelho ressoará desde os pólos
até o equador e a Palavra irá como uma franja de amor de um lado ao outro do
globo - os católicos, procedentes de uma luta ferocíssima da que esta só é
prelúdio, fartos de matar-se e de seguir dominadores brutais que têm uma
insaciável sede de matar e uma violência insuperável, se voltarão para a Cruz
triunfante, que terão voltado a encontrar depois de tanta cegueira. Por cima
de tanto fragor de extermínio e de tanto sangue, ouvirão a Voz que ama e
perdoa e verão a Luz, mais cândida que o lírio, que desce dos Céus para
encaminhá-los aos Céus. Como uma marcha de milhões e milhões de tribos, os
homens irão com seu Espírito para Cristo e porão sua confiança no único ente
da Terra onde não há sede de opressão nem desejos de vingança. Cad 1943 - 12 de Novembro Disse Jesus: «Quando chegue o momento de meu Reino pacífico - e chegará porque o
prometi e Eu não falto às minhas promessas - todos os bons que estejam na
Terra virão a Mim. Será o período de que te falei, o período em que o
Espírito haverá alcançado essa evolução pelo que espontaneamente vos
separareis em duas partes. Os que vivem fora do Espírito deitar-se-ão nas suas
trevas à espera de serem tropa para o Príncipe do Mal. Os viventes no
Espírito virão ao sequito do Filho Santo de Deus, do Ramo do Senhor, amado e
bendito pelos homens em graça que então compreenderão o que agora compreendem
alguns poucos eleitos, e compreenderão qual seja minha glória e a sua de
filhos de Deus. Reunirei os meus santos, porque é
santo quem me ama e segue obediente e fiel. Reuni-los-ei desde os quatro
cantos da Terra. E por seu amor perdoarei as iniquidades dos homens. A
bondade dos santos apagará o rigor da Justiça, Meu Amor e o dos santos
limpará com seu fogo a Terra. A Terra será como um grande altar, pacificada
consigo mesma e com Deus, e sobre este altar o Mestre instruirá os homens no
conhecimento exacto da Verdade, para que os bons não vacilem quando Satanás,
furioso ao ver Cristo adorado pela humanidade, se desate para a última
batalha. Luta de Espírito contra Espírito. Satanás oporá ao Meu Reino
espiritual e à Minha instrução, a sua satânica guerra aos Espíritos, para
extraviar quantos mais puder, os mais débeis, e sacará das suas reservas, das
suas fortalezas, onde estão os que tiverem permanecido fiéis à Besta mesmo
depois da derrota da Besta e de seu ministro, os agentes de sedução, para
destruir pela última vez a obra de Deus, cuja destruição iniciou ao pé da
árvore do Bem e do Mal. A época satânica será três vezes
mais feroz que a época anticristã. Mas será breve porque, pelos viventes
dessa hora, rezará toda a Igreja triunfante entre as luzes ao Céu, rezará a
Igreja purgante entre as chamas purificadoras do amor, rezará a Igreja
militante com o sangue dos últimos mártires. Se salvarão aqueles, que
enquanto as trevas e o ardor, as tempestades e os fulgores de Satanás
transtornarem o mundo, saibam estar à sombra do tabernáculo de onde sai toda
a força, porque Eu sou a Força dos viventes e quem se alimenta de Mim com Fé
e Amor se faz um com a minha Força. E os que se salvarem serão poucos, porque
depois de séculos e séculos de meu amor para com o homem, o homem não
aprendeu a amar. |
Penso que seja este o tempo de paz que Deus dará ao mundo para
a conversão, a seguir ao qual virá o último ataque de satanás, antes do fim
do mundo. Depois virão os 3 dias de trevas, que é o terrível dia do Senhor (vendrá mi día grande y terrible), em que serão
serparados os filhos de Deus dos filhos do Diabo. Os Novos Céus e Nova Terra só virão depois desta trégua e dos
3 dias de trevas, que antecedem a Vinda Gloriosa de Jesus Cristo. Infelizmente, nos Cadernos, Jesus não referiu as passagens do
Apocalipse de que fala. Este tempo de paz também é falado como
sendo o seu dia de hosana,
em Cad 1943 - 11 de Novembro Este tempo de paz também é falado como
sendo o seu Reino pacífico, em Cad 1943 - 12 de Novembro Este tempo de paz anunciado poderámuito
bem ser o período que se siga ao Milagre
de Garabandal. |
Apocalipse 7,4 4 Ouvi então o número dos
que receberam a marca: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos do
povo de Israel. Apocalipse 7,5 5 Foram marcados doze
mil da tribo de Judá; doze mil da tribo de Rúben; doze mil da tribo de Gad; Apocalipse 7,6 6 doze mil da tribo de
Aser; doze mil da tribo de Neftali; doze mil da tribo de Manassés; Apocalipse 7,7 7 doze mil da tribo de
Simeão; doze mil da tribo de Levi; doze mil da tribo de Issacar; Apocalipse 7,8 8 doze mil da tribo de
Zabulon; doze mil da tribo de José; doze mil da tribo de Benjamim. Apocalipse 7,9 9 Depois disso eu vi uma
grande multidão, que ninguém podia contar: gente de todas as nações, tribos,
povos e línguas. Estavam todos de pé diante do trono e diante do Cordeiro.
Vestiam vestes brancas e traziam palmas na mão. Apocalipse 7,10 10 Em alta voz, a
multidão proclamava: “A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono,
e ao Cordeiro.” Apocalipse 7,11 11 Nessa hora, todos os
Anjos que estavam ao redor do trono, dos Anciãos e dos quatro Seres vivos,
ajoelharam-se diante do trono para adorar a Deus. Apocalipse 7,12 12 E diziam: “Amen! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a
honra, o poder e a força pertencem ao nosso Deus, para sempre. Amen!” |
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Descrição dos cento e quarenta e quatro mil que receberam a
marca na fronte, como servos de Deus |
Apocalipse 7,13 13 Um dos Anciãos tomou a
palavra e me perguntou: “Tu sabes quem são e de onde vieram esses que estão
vestidos com roupas brancas?” |
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Apocalipse 7,14 14 Eu respondi: “Não sei
não, Senhor! O Senhor é quem sabe!.” Ele então me explicou: “São
os que vêm chegando da grande tribulação. Eles lavaram e alvejaram suas
roupas no sangue do Cordeiro.” |
MCD-T2-40 De
todas as almas que até agora criei e que até o fim determinei
criar, será escolhido um grupo de fiéis. Serão separados e lavados no sangue
do Cordeiro (Ap 7,14)
que tirará os pecados do mundo. Estes serão o fruto especial
da sua redenção e gozarão de seus efeitos por meio da nova lei da graça
e sacramentos que nela lhes dará seu Reparador |
Esta grande tribulação é a que antecede o período de trégua,
que por sua vez antecede os 3 dias de trevas. |
Apocalipse 7,15 15 É por isso que ficam diante
do trono de Deus, servindo a ele dia e noite em seu Templo. Aquele que está
sentado no trono estenderá sua tenda sobre eles. Apocalipse 7,16 16 Nunca mais terão fome, nem
sede; nunca mais serão queimados pelo sol, nem pelo calor ardente. Apocalipse 7,17 17 Pois o Cordeiro que está no
meio do trono será o pastor deles; vai conduzi-los até às fontes de água da
vida. E Deus lhes enxugará toda lágrima dos olhos.” |
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Apocalipse 8,1 1 Quando o Cordeiro
abriu o sétimo selo, houve no céu um silêncio de meia hora... Apocalipse 8,2 2 Vi então os sete Anjos
que estão diante de Deus. Eles receberam sete trombetas. Apocalipse 8,3 3 E outro Anjo se
colocou perto do altar: tinha nas mãos um turíbulo de ouro. Ele recebeu uma
grande quantidade de incenso para ser oferecido, juntamente com as orações de
todos os santos, sobre o altar de ouro, que está diante do trono. Apocalipse 8,4 4 Da mão do Anjo subia
até Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Apocalipse 8,5 5 Depois, o Anjo pegou o
turíbulo e o encheu com o fogo do altar; e atirou o turíbulo sobre a terra.
Houve então trovões, clamores, relâmpagos e grande terramoto. Apocalipse 8,6 6 E os sete Anjos com as
sete trombetas se prepararam para tocar. Apocalipse 8,7 7 O primeiro Anjo tocou. Caiu então sobre a terra uma chuva de pedra e fogo,
misturados com sangue. A terça parte da terra se queimou. A terça parte das
árvores se queimou. O que existia de verde se queimou. Apocalipse 8,8 8 O segundo Anjo tocou. Foi jogada no mar uma coisa parecida com uma grande
montanha em brasa. A terça parte do mar virou sangue. Apocalipse 8,9 9 A terça parte das
criaturas do mar morreu. A terça parte dos navios foi destruída. Apocalipse 8,10 10 O terceiro Anjo tocou. Caiu do céu uma grande estrela, ardendo como tocha
acesa. Caiu sobre a terça parte dos rios e sobre as fontes. Apocalipse 8,11 11 O nome dessa estrela é
“Amargura.” A terça parte da água ficou amarga. Muita gente morreu por causa
da água, porque ficou amarga. Apocalipse 8,12 12 O quarto Anjo tocou. Atingiu um terço do sol, um terço da lua e um terço
das estrelas, de modo que ofuscou a terça parte deles. O dia perdeu a terça
parte da claridade. E a noite também. Apocalipse 8,13 13 Nessa hora vi e ouvi
uma Águia voando no meio do céu, e gritando em alta voz: “Ai! Ai! Ai dos que
vivem na terra! Ainda faltam três toques de trombeta. E os Anjos estão
prontos para tocar.” |
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A abertura do sétimo
selo e os sete Anjos com o toque das trombetas, que desencadeiam pragas e
desastres. |
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Apocalipse 9,1 1 O quinto Anjo tocou. Vi então uma estrela que tinha caído do céu sobre a
terra. Ela recebeu a chave do poço do Abismo. Apocalipse 9,2 2 E abriu o poço do
Abismo. E daí subiu uma fumaça como fumaça de uma grande fornalha. O sol e o ar escureceram
de tanta fumaça do poço. Apocalipse 9,3 3 Da fumaça saíram
gafanhotos voando sobre a terra. Tinham poder de matar como escorpiões. Apocalipse 9,4 4 Eles receberam ordem
de não estragar a vegetação da terra, nem o verde, nem as árvores. Só podiam
ferir os Apocalipse
9,5 homens que não tivessem na fronte a marca de Deus. 5 Os gafanhotos não
tinham permissão de matar. Mas podiam atormentar os homens durante cinco
meses, com dores fortes, como picadas de escorpião. Apocalipse 9,6 6 Naqueles dias, os
homens vão correr em busca da morte, mas não saberão onde ela está. Vão
querer a morte, mas a morte fugirá deles. Apocalipse 9,7 7 Os gafanhotos pareciam
como bando de cavalos preparados para a guerra; parecia que tinham na cabeça coroas de ouro, e o rosto deles parecia rosto de gente. Apocalipse 9,8 8 Tinham cabelos
compridos como as mulheres, e dentes de leão. Apocalipse 9,9 9 Tinham couraças que
pareciam de ferro, e o barulho de suas asas parecia o barulho de carros com
muitos cavalos, correndo para a batalha. Apocalipse 9,10 10 Tinham ferrão na
cauda, como escorpião. E era na cauda que estava o poder de atormentar os homens durante cinco
meses. Apocalipse 9,11 11 O rei deles era o Anjo
do Abismo. O nome desse Anjo é Abadôn, na língua hebraica; em grego é
Apoliôn. Apocalipse 9,12 12 O primeiro Ai passou.
Mas depois dessas coisas ainda vêm outros dois Ais. Apocalipse 9,13 13 O sexto Anjo tocou. Ouvi então uma voz que vinha dos quatro chifres do
altar de ouro, que estava colocado diante de Deus. Apocalipse 9,14 14 A voz dizia ao sexto
Anjo, que estava com a trombeta: “Liberte os quatro Anjos que estão presos no
grande rio Eufrates.” Apocalipse 9,15 15 E os quatro Anjos que
estavam prontos para a hora, o dia, o mês e o ano foram então libertados para
matar a terça parte dos homens. Apocalipse 9,16 16 O número dos
cavaleiros do exército dos quatro Anjos era de duzentos milhões. Ouvi bem o
número. Apocalipse 9,17 17 Na minha visão, os
cavalos e cavaleiros eram assim: vestiam couraça cor de fogo, jacinto e
enxofre. A cabeça dos cavalos parecia de leão, e da sua boca saía fogo,
fumaça e enxofre. Apocalipse 9,18 18 A terça parte dos homens morreu por causa destas pragas: o fogo, a fumaça e o enxofre que saíam da boca dos cavalos. Apocalipse 9,19 19 De fato, o poder desses
cavalos está na boca e na cauda. Suas caudas parecem cobras: têm cabeças com
as quais causam dano. Apocalipse 9,20 20 Os outros homens que
não foram mortos por essas pragas, nem mesmo assim
renunciaram às obras de suas mãos. Não deixaram de adorar os demónios, os
ídolos de ouro, prata, bronze, pedra e madeira, que não podem ver, nem ouvir,
nem andar. Apocalipse 9,21 21 Também não se
converteram de seus homicídios, magias, fornicações e roubos. |
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A abertura do sétimo
selo e os sete Anjos com o toque das trombetas, que desencadeiam pragas e
desastres. |
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Apocalipse 10,1 1 Depois disso, vi outro Anjo. Era forte e vinha descendo do céu. Sua roupa era uma nuvem, e sobre a sua cabeça estava o
arco-íris. O rosto era como sol; as pernas pareciam colunas de fogo. Apocalipse 10,2 2 Ele segurava na mão um
livrinho aberto. Colocou o pé direito no mar e o esquerdo na terra, Apocalipse 10,3 3 e soltou um forte
grito como leão quando ruge. Quando ele gritou, os sete trovões ribombaram. Apocalipse 10,4 4 E quando os sete
trovões fizeram esse ribombo, eu estava pronto para escrever. Mas ouvi uma
voz do céu que me dizia: “Guarde em
segredo o que os sete trovões falaram. Não escreva nada.” Apocalipse 10,5 5 Então o Anjo forte,
que estava de pé sobre o mar e a terra, levantou a mão direita para o céu. Apocalipse 10,6 6 E jurou por Aquele que
vive para sempre, que criou o céu e tudo o que nele existe, a terra e tudo o
que nela existe, o mar e tudo o que nele existe: “Não há mais tempo. Apocalipse 10,7 7 Quando o sétimo Anjo tocar a trombeta, então vai realizar-se o mistério de Deus, conforme ele anunciou
aos seus servos, os profetas!” |
CAD 1943 - 20 de Agosto Muito, demasiado - e não por sede
boa e por desejo honesto de se reparar do mal, urgentemente, mas mais, tão só
pela curiosidade inútil - muito, demasiado se meditou ao longo dos séculos,
sobre o que João disse no capítulo 10 do Apocalipse. Mas sabe, Maria, que Eu
permito que se saiba quanto pode ser útil saber, e oculto, quando acho útil
que não saibais. Sois demasiado débeis, pobres filhos meus, para
conhecer o nome de honra dos "sete trovões" apocalípticos. Meu anjo
disse a João: "Sela o que disseram os sete trovões e não o
escrevas". Eu digo que não é ainda a hora de que se abra o que está
selado e que se João não o escreveu, Eu não o direi. (Ap 10,4) Para além disso não vos cabe a vós
provar esse horror e por ele... Só vos compete orar por aqueles que o deverão
padecer, para que a força não naufrague neles e não passem a formar parte da
turba de quem debaixo do açoite do flagelo não conheçam penitência e
blasfemem a Deus em lugar de chamá-lo em sua ajuda. Muitos destes estão já na
Terra e a sua semente será sete vezes sete mais demoníaca que eles. Eu, não o
meu anjo, Eu mesmo juro que quando tiver terminado o trovão da sétima
trombeta e se tenha cumprido o horror do sétimo flagelo, sem que a raça de
Adão reconheça a Cristo Rei, Senhor, Redentor e Deus, e invoque Sua
Misericórdia, seu Nome no qual está a salvação, Eu, por meu Nome e por minha
Natureza, juro que pararei o instante na eternidade. Cessará o tempo e
começará o Juízo. O Juízo que divide para sempre o Bem do Mal depois de
milénios de convivência sobre a Terra. O Bem voltará ao manancial do que
veio. O Mal se precipitará onde já se precipitou desde o momento da rebelião
de Lúcifer e de donde saiu para perturbar a debilidade de Adão na sedução do
sentido e do orgulho. Então se cumprirá o mistério de
Deus. Então conhecereis a Deus. Todos, todos os homens da Terra, desde Adão
até o último nascido, reunidos como grãozinhos de areia sobre a duna da praia
eterna, verão a Deus Senhor, Criador, Juiz, Rei. Sim, vereis este Deus que haveis
amado, blasfemado, seguido, escarnecido, bendito, vilipendiado, servido,
fugido. O vereis. Sabereis então quanto merecia o vosso amor e quanto mérito
era servi-lo. ¡Oh! Alegria de quem se tenha
consumado a si mesmo no amá-lo e em obedecer-lhe! ¡Oh! Terror dos que foram
seus Judas, seus Cains, de quem preferiu seguir ao Antagonista e ao Sedutor
em lugar do Verbo humanado em quem está a Redenção; de Cristo: Caminho para o
Pai; de Jesus: Verdade santíssima; do Verbo: Vida verdadeira!». CAD 1943 - 29 de Outubro A carestia e a mortandade das
epidemias serão um dos sinais precursores da minha segunda vinda. Os castigos
criados para corrigir-vos e voltar a chamar-vos a Deus farão, com dolorosa
potência, uma das selecções entre os filhos de Deus e os de Satanás. A fome produzida pelos roubos e as
malditas guerras, queridas sem justificação de independências nacionais senão
só pelas ambições do poder e o orgulho dos demónios com aparência de homens,
produzido pelo deterem-se das leis cósmicas, por vontade de Deus, pelo que o
gelo será áspero e prolongado, pelo que o calor queimará e não será mitigado
pelas chuvas, pelo que as estações serão invertidas e tereis seca nas
estações das chuvas e chuvas no tempo da maturação das colheitas, assim que
enganadas pela temperança repentina ou pelo frescor insólito, as plantas
florescerão fora de estação e os árvores se recobrirão, depois de haver
gerado, novas flores inúteis, que aprisionam sem fruto a planta - porque toda
a desordem é nociva e conduz à morte, recordai-o, homens - a fome atormentará
cruelmente esta raça perversa e inimiga de Deus. Os animais, privados de forragem e
alimento, de grão e semente, morrerão de fome e, pela fome do homem, serão
destruídas sem dar-lhes tempo de procriar. Os pássaros do céu e os peixes das
águas, e os rebanhos, serão assaltados por todos os lados para dar a vossos
ventres o alimento que a Terra só produzirá escassamente. A mortandade, criada pelas guerras
e as pestes, os terramotos e os naufrágios, precipitarão mais adiante os bons
e os maus. Os primeiros para vosso castigo - porque privados dos melhores,
piorareis cada vez mais - os segundos para seu castigo, porque terão o
inferno por morada antes da hora prevista. Vós sereis a vítima preparada pelo
Senhor para purificar o altar da Terra, profanado pelo pecados de idolatria,
de luxúria, de ódio, de orgulho, homens que perecerão aos milhares e às
dezenas de milhares debaixo da aguda gadanha dos fulgores divinos. Caíreis
uns sobre os outros como a erva seca sobre um prado em Abril: as flores
santas misturadas com as venenosas, os delicados talos com os possantes
espinhos. A mão de Meus anjos escolherá e separará os benditos dos malditos,
levando os primeiros ao Céu e deixando os segundos aos tridentes dos demónios
para pasto do Inferno. Ser Reis ou mendigos, sábios ou ignorantes, jovens ou
velhos, guerreiros ou sacerdotes, não constituirá diferença nem baluarte
contra a morte. Haverá um castigo e será tremendo. O olho de Deus escolherá os
destinados tirando as "luzes" para que não tenham que sofrer mais a
neblina criada pelos homens unidos a Satanás, tirando as "trevas"
geradoras de trevas porque estão possuídas pelo pai das trevas: Satanás. |
A cada um destes trovões
corresponde uma das sete taças ou pragas, do Apocalipse 16,1 que São João não descreveu, por vontade Divina, e
por isso foram selados para que a humanidade não os conhecesse. (CAD 1943 - 20 de Agosto) Depois de tocar a trombeta do sétimo Anjo,
dar-se-á a Vinda Gloriosa de Jesus, cumprindo-se o mistério de Deus falado no
Apocalipse 10,7. O sinais desta
Vinda de Jesus serão os descritos em CAD
1943 - 29 de Outubro. |
Apocalipse 10,8 8 Aquela mesma voz do céu, que eu já tinha
ouvido, tornou a falar comigo: “Vá. Pegue o livrinho aberto da mão do Anjo
que está de pé sobre o mar e sobre a terra.” Apocalipse 10,9 9 Eu fui, e pedi ao Anjo que me entregasse
o livrinho. Ele falou comigo: “Pegue e coma. Será amargo no estômago, mas na
boca será doce como mel.” Apocalipse 10,10 10 Peguei da mão do Anjo o livrinho e o
comi. Na boca era doce como mel, mas quando o engoli, meu estômago virou puro
amargor. Apocalipse 10,11 11 Então me disseram: “Tu tens ainda que
profetizar contra muitos povos, nações, línguas e reis.” |
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Apocalipse 11,1 1 Depois disso, deram-me
um bastão parecido com vara, e me disseram: “Levante-se e tire as medidas do Templo de Deus, do altar e
dos que estão lá em adoração. Apocalipse 11,2 2 Deixe de lado o pátio
externo do Templo; não precisa medi-lo; pois o pátio foi entregue ao poder
das nações; elas vão pisar a Cidade Santa durante quarenta e dois meses. |
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Apocalipse 11,3 3 Mas eu vou permitir
que minhas duas testemunhas possam profetizar, vestidas de pano de saco, durante mil,
duzentos e sessenta dias. Apocalipse 11,4 4 São eles as
duas oliveiras e os dois candelabros que se mantêm diante do Senhor da terra. Apocalipse 11,5 5 Se
alguém lhes quiser causar dano, sairá fogo de suas bocas e devorará os
inimigos. Com efeito, se alguém os quiser ferir, cumpre que assim seja morto. Apocalipse 11,6 6 Esses
homens têm o poder de fechar o céu para que não caia chuva durante os dias de
sua profecia; têm poder sobre as águas, para transformá-las em sangue, e de
ferir a terra, sempre que quiserem, com toda sorte de flagelos. |
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Em La Salette, no
segredo dado à Melanie, a Virgem Maria falou de Enoch e Elias, nos
parágrafos 29 e 30, que poderão muito bem ser estas
duas Testemunhas. Na Alegria
de Deus fala-se nestas duas testemunhas. Também podem ser os Profetas dos
últimos tempos de que falou São Luís de Monfort. Há quem interprete também como os dois Corações de Jesus e
Maria. |
Apocalipse 11,7 7 Quando
elas terminarem o seu testemunho, a Besta que sobe do Abismo vai combater
contra elas, vai vencê-las e matá-las. Apocalipse 11,8 8 E os
cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da Grande Cidade.
Esta cidade se chama simbolicamente Sodoma e Egito, onde foi
crucificado também o Senhor delas |
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No tempo do Anticristo, a maçonaria vai vencer, pelo
descrédito, estas duas Testemunhas de Cristo, para gáudio dos seguidores da
Besta. |
Apocalipse 11,9 9 Gente de todos os
povos, raças, línguas e nações vêem seus cadáveres durante três dias e meio.
E não deixam que os corpos sejam sepultados. Apocalipse 11,10 10 Os habitantes da terra
fazem festa pela morte das testemunhas, ficam alegres, e trocam presentes,
porque estes dois profetas haviam incomodado os habitantes da terra. Apocalipse 11,11 11 Depois dos três dias e
meio, um sopro de vida veio de Deus e penetrou nos dois profetas. E eles
ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam ficaram com muito medo. Apocalipse 11,12 12 Ouvi então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois:
“Subam para cá!” Eles subiram ao céu na nuvem, enquanto os inimigos ficaram
aí olhando. Apocalipse 11,13 13 Na mesma hora aconteceu um grande
terremoto. A décima parte da cidade desmoronou, e sete mil pessoas morreram
no desastre. Os sobreviventes ficaram apavorados e deram glória ao Deus do
céu. Apocalipse 11,14 14 Isso que se passou foi o segundo Ai. E o
terceiro já vem chegando bem depressa. Apocalipse 11,15 15 O sétimo Anjo tocou a
trombeta. E vozes bem fortes começaram a gritar no céu: “A realeza do mundo passou agora para Nosso Senhor e para o
seu Cristo. E Cristo vai reinar para sempre.” Apocalipse 11,16 16 Os vinte e quatro
Anciãos que estão sentados em seus tronos diante de Deus ajoelharam-se e
adoraram a Deus. Eles diziam: Apocalipse 11,17 17 Nós te damos graças,
Senhor Deus Todo-poderoso, Aquele-que-é e Aquele-que-era. Porque assumiste o
teu grande poder e passaste a reinar. Apocalipse 11,18 18 As nações tinham se
enfurecido, mas chegou a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar
recompensa aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu
nome, pequenos e grandes, e o tempo de destruir os que destroem a terra.” |
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Apocalipse 11,19 19 Abriu-se então o
Templo de Deus que está no Céu, e apareceu no Templo a arca da aliança. Houve
relâmpagos, vozes, trovões, Terramotos e uma grande tempestade de pedra. |
MCD-T3-12 Esta Princesa foi a verdadeira arca do Novo Testamento (Ap 11,19). Da enchente de sua
sabedoria e graça, como de um mar imenso, transbordou tudo quanto receberam e
receberão os demais santos, até o fim do mundo. |
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Apocalipse 12,1 1 Apareceu no Céu um
grande sinal: uma Mulher vestida com o sol, tendo a Lua debaixo dos pés, e
sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. |
MCD-T1-29 A Mulher
do Apocalipse 5. Neste momento vi riquíssimo véu encobrindo um tesouro, e
minha vontade se excitava para afastá-lo e descobrir o
oculto mistério que a inteligência entrevia. A este meu desejo foi-me advertido: - Obedece,
alma, ao que se te admoesta e manda; despe-te de ti mesma e então
verás. Propus emendar minha vida e vencer minhas
inclinações, chorava e suspirava do íntimo da alma para me ser
manifestado aquele bem; e assim como ia propondo, também ia
se levantando o véu que escondia meu tesouro. Quando se afastou inteiramente,
viram meus olhos interiores o que não saberei dizer, nem explicar com palavras. Vi um grande e misterioso sinal no Céu: uma mulher, uma
senhora e formosíssima rainha coroada de estrelas, vestida de sol, tendo a
Lua a seus pés (Ap 12,1). Disseram-me os santos anjos: - Esta é aquela ditosa mulher que
São João viu no Apocalipse, e onde estão compendiados, depositados e selados
os maravilhosos mistérios da Redenção. Favoreceu tanto o Altíssimo e Todo-poderoso a esta criatura,
que a nós seus espíritos causa admiração. Vê e considera suas excelências;
escreve-as, que para isto e para teu proveito, te são manifestadas. Conheci
tantas maravilhas que sua abundância me emudece e a admiração me suspende.
Julgo que, na vida mortal, todas as criaturas não seriam suficientes para
conhecê-las. Adiante as irei expondo. MCD-T1-70 O grande
sinal do Céu 95. Até aqui as palavras do Evangelista. Fala do
presente, porque então lhe era mostrada a visão do que já havia
passado, e diz: "Apareceu no Céu um grande sinal, uma
mulher vestida de sol, com a Lua a seus pés, a cabeça coroada
de doze estrelas". Por vontade de Deus, este sinal
apareceu verdadeiramente no Céu. Foi mostrado aos anjos bons e
maus, para à vista dele determinarem suas vontades à
obediência dos preceitos divinos. Assim, foi visto antes que os
bons se decidissem pelo bem, e os maus optassem pelo
pecado. Constituiu uma como demonstração de quão admirável
seria Deus na estrutura da natureza humana. Dela havia dado
conhecimento aos anjos, com a revelação do mistério da união hipostática. MCD-T1-71 Maria
cheia de graça 98. O sol, que vestia a mulher, é o verdadeiro Sol de justiça,
Deus. Entenderam os anjos a resoluta vontade do Altíssimo em
sempre assistir pela graça nesta mulher, fazer-lhe sombra e
defendê-la com seu invencível braço e protecção. Tinha debaixo dos pés a Lua, significando a
separação que estes dois astros fazem entre dia e noite. A noite
da culpa, representada pela Lua, ficava a seus pés,
enquanto o sol, que é o dia da graça, havia de vesti-la toda e
para sempre. Exprimia também, que os minguantes da graça,
aos quais pelo pecado e suas consequências todos os mortais
ficaram sujeitos, estariam debaixo de seus pés. Nunca poderiam subir para tocá-la no corpo ou na
alma, estabelecidos para sempre nos crescentes, acima de todos os
anjos e homens. Somente Ela seria livre da noite de Lúcifer
e minguantes de Adão, e sempre os pisaria sem que pudessem
prevalecer contra Ela. Todas as culpas e inclinações do
pecado original e actual, colocou-as o Senhor, derrotadas, a seus
pés. Isto na presença de todos os anjos. Os bons a ficaram conhecendo, e os maus, ainda que
não hajam compreendido todos os mistérios da visão, passaram a
temer esta mulher, ainda antes que Ela começasse a existir. Maria
possuiu toda a graça e dons de todas as criaturas O número doze significa as doze tribos de Israel
que, por sua vez, representam a multidão dos eleitos e predestinados,
como indica o Evangelista no capítulo 7 do Apocalipse (v. 4).
Visto que os dons, graças e virtudes de todos os escolhidos, em
grau que os ultrapassou sem medida, haviam de coroar a Rainha,
se lhe põe a coroa de doze estrelas na cabeça. Criação
de Maria 191. Admirável tem sido seu nome em toda a Terra
(SI 8,11) e enaltecido na plenitude e congregação dos santos, com
os quais organizou um povo digno, do qual o Verbo fosse
cabeça. Quando tudo estava na última e conveniente
disposição que sua providencia quis estabelecer, chegou o tempo
marcado para criar a maravilhosa mulher vestida de sol (Ap 12,1), aparecida no Céu e
que alegraria e enriqueceria a Terra. Para formá-la decretou a
Santíssima Trindade o que entendi e manifestarei com minhas curtas
razões e pobres conceitos. 63 Padre Gobbi 30 de
Novembro de 1974 O sinal que Deus dá — Não se perturbe,
filhos predilectos, o vosso coração. Por que duvidais? Por que olhais
ansiosos para o presente e para o futuro, procurando o sinal que Eu vos
predisse? Um só é o sinal que Deus dá ao mundo e à Igreja de hoje: Eu
mesma. Só Eu sou anunciada como o grande sinal no céu: a Mulher
vestida de sol, com a lua como escabelo dos seus pés e doze estrelas como
coroa luminosa à volta da sua cabeça (Ap
12,1). É em antevisão, anunciada a minha vitória sobre o dragão
vermelho, sobre o ateísmo hoje triunfante e aparentemente vitorioso. Esta
vitória será alcançada por meio do triunfo do meu Coração Imaculado no mundo
e esta minha vitória alcançá-la-ei com os Sacerdotes do meu Movimento. Não procureis, por ora, prodígios no céu. Este será o único
prodígio! Uma coroa de doze estrelas Eis-me então apresentada pela Sagrada Escritura no fulgor da
minha materna realeza: e um outro sinal aparece no céu: uma Mulher, vestida
de sol, com uma lua a seus pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. Em torno da minha cabeça há portanto uma coroa de doze
estrelas. A coroa é o sinal da realeza. Ela é composta de doze estrelas, porque o símbolo vem da minha
presença régia e materna no próprio coração do povo de Deus. As doze estrelas indicam as doze tribos de Israel, que formam
o povo eleito, escolhido e chamado pelo Senhor para preparar a vinda ao mundo
do Filho de Deus e do Redentor. Por isto as tribos de Israel formam doze pedras preciosas do
diadema que circunda a minha cabeça, para indicar a função da minha realeza
materna. As doze estrelas significam também os doze Apóstolos, que são
o fundamento sobre o qual Cristo fundou a sua Igreja. As doze estrelas significam também uma nova realidade. O Apocalipse me vê de facto como um grande sinal no céu:
Mulher vestida de sol, que combate o dragão e o seu poderoso exército do mal. Então as estrelas em torno da minha cabeça indicam aqueles que
se consagram ao meu Coração Imaculado, fazem parte do meu exército vitorioso,
deixam-se guiar por mim para combater esta batalha e para no final obter a
nossa maior vitória. Desta forma todos os meus predilectos e os filhos
consagrados ao meu Coração Imaculado, chamados a serem hoje os Apóstolos dos
últimos tempos, são as estrelas mais luminosas da minha coroa real. As doze estrelas, que formam a coroa luminosa da minha materna
realeza, são constituídas pelas 12 tribos de Israel, e pelos Apóstolos destes
vossos últimos tempos. (Ap 12,1). |
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Apocalipse
12,2 2 Estava grávida e gritava, entre as dores do parto,
atormentada para dar à luz. |
MCD-T1-72 Maria, sacrário da Santíssima Trindade 100. Estava grávida (Ap 12,2) Na presença de todos os anjos, para alegria dos
bons e castigo dos maus, rebeldes à divina vontade e a estes
mistérios, foi manifestada que a Santíssima Trindade
escolhera esta maravilhosa Mulher para Mãe do Unigénito do Pai. Como esta dignidade de ser Mãe do Verbo era a
maior, princípio e fundamento de todas as excelências desta grande
Senhora, por isso foi mostrada aos anjos naquele sinal, como
receptáculo de toda a Santíssima Trindade. Pela inseparável união e existência das três
pessoas divinas, mercê de sua indivisível unidade, não podem
deixar de estar as três, onde está cada uma. Ainda que
somente a do Verbo haja assumido carne humana e dela se achar
grávida aquela mulher, toda a Trindade nela se encontrava. 101. E dando à luz clamava (Ap 12,2). A dignidade desta Rainha e este mistério
deveriam a princípio ficar ocultos, para Deus nascer pobre,
humilde e escondido. Mas, depois, ergueu este nascimento, tão
altos clamores, que o primeiro eco apavorou e atordoou o rei
Herodes. Obrigou os Magos a abandonarem lar e pátria para
vir procurá-lo (Mt 2, 3). Uns corações se perturbaram (Mt
2, 3). e outros se enterneceram. Havendo crescido o fruto deste
parto, e desde que foi elevado na cruz (Jo 12, 32) em
diante, emitiu tão grandes brados, que foram ouvidos de Oeste a
Leste e de Norte a Sul (Rm 10,18). Tanto se fez ouvir a voz desta
Mulher, ao dar ao mundo a Palavra do Eterno Pai. Maria, Mãe dolorosa 102. E sofria tormentos para dar à luz (Ap 12,2). Estas palavras não
querem dizer que daria à luz com dores, pois não era
isso possível no divino parto. Significam que foi grande dor e
tormento para essa Mãe ver que, enquanto homem, aquele
corpinho divinizado sairia do segredo de seu seio virginal para
padecer. Era destinado a satisfazer o Pai pelos pecados do
mundo, pagando o que não havia de cometer (SI 68, 5). Conhecendo tudo isto pela ciência das Escrituras, o
natural amor de Mãe tão perfeita, por um filho divino,
naturalmente lhe produziria grande sentimento, não
obstante sua conformidade com a vontade do eterno Pai. Por este tormento também se entende o que padeceria
a Mãe piedosíssima, prevendo o tempo em que estaria
privada da presença de seu tesouro, depois que ele deixasse seu
virginal tálamo. Se bem quanto à divindade, o tinha
concebido na alma, quanto à humanidade santíssima deveria ficar
muito tempo separada Daquele que era Filho unicamente seu. Determinara o Altíssimo isentá-la da culpa, mas não
dos trabalhos e dores correspondentes à recompensa que lhe estava
preparada. Deste modo, foram as dores deste parto (Gn 3,16), não
efeitos do pecado como nas demais descendentes de Eva,
mas sim, do intenso e perfeito amor desta divina Mãe, a seu único
e Santíssimo Filho. Para os santos anjos foram estes
mistérios motivo de louvor e admiração, e para os maus, princípio
de castigo. comummente chamados capitais. Estes encerram os
demais pecados, e são como cabeças dos bandos que se levantam
contra Deus. A soberba, inveja, avareza, ira, luxúria, gula,
preguiça, foram os sete diademas com que Lúcifer, transformado
em dragão, foi coroado. Cominou-lhe o Altíssimo esse castigo, que ele mesmo
atraiu para si e para seus anjos confederados, como paga de
sua horrível maldade. A todos foram destinados castigos e penas
correspondentes à malícia de autores dos sete pecados
capitais. MCD-T4-274 O grande sinal do Apocalipse 515. Do trono saiu uma voz que lhes dizia: Hoje
virá sobre vós a indignação do Omnipotente, e vossa cabeça será esmagada por
uma mulher (Gn 3,15), descendente de Adão e Eva. Será executada a antiga
sentença fulminada nas alturas, e depois no paraíso porque, desobedientes e
soberbos, desprezastes a humanidade do Verbo e Àquela que lha deu em seu
virginal seio. Neste momento, seis dos supremos serafins que
assistiam ao trono real, levantaram Maria santíssima da Terra e, numa
refulgente nuvem, a colocaram no mesmo trono de seu Filho santíssimo. De seu
próprio ser e divindade saiu um imenso e inefável resplendor que a cercou e
vestiu, como se fora o globo solar. Apareceu sob seus pés a Lua, como quem
pisava tudo o que era inferior, terreno e mutável, figurado pelas variações
da Lua. Sobre a cabeça puseram-lhe um diadema ou coroa real de doze estrelas,
símbolo das perfeições divinas que lhe foram comunicadas, no grau possível à
pura criatura. Via-se também que estava grávida do conceito que,
em si, possuía do ser de Deus e do amor correspondente a este conceito.
Clamava, como em dores de parto, do que havia concebido, para que todas as
criaturas dele participassem, mas elas resistiam, ainda que Ela o desejasse
com lágrimas e gemidos (Ap 12,2). |
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Apocalipse
12,3 3 Apareceu, então, outro sinal no Céu: um grande Dragão, cor de
fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres. Sobre as cabeças sete diademas. |
MCD-T1-73 Castigo
dos anjos rebeldes. Os sete diademas 103. "E foi visto no Céu outro sinal (Ap 12,3); um grande dragão vermelho,
que tinha sete cabeças e dez chifres e nas suas cabeças sete
diademas; e a sua cauda arrastava a terça parte das
estrelas do Céu e as precipitou na Terra." Depois do que fica explicado, seguiu-se o castigo
de Lúcifer e seus aliados. Pelas suas blasfémias contra aquela
assinalada mulher, coube-lhe a pena de se ver transformado,
de anjo formosíssimo em dragão horrendo e furibundo. Sua figura
exterior apareceu sensivelmente, e furioso levantou sete
cabeças: Sete legiões ou esquadrões, aos quais se agregaram
todos os que o seguiram no pecado. A cada um destes principados ou grupos, deu um
chefe, ordenando-lhes que pecassem e tomassem por sua conta incitar
aos sete pecados mortais comummente chamados capitais. Estes encerram os
demais pecados, e são como cabeças dos bandos que se levantam
contra Deus. A soberba, inveja, avareza, ira, luxúria, gula,
preguiça, foram os sete diademas com que Lúcifer, transformado
em dragão, foi coroado. Cominou-lhe o Altíssimo esse castigo, que ele mesmo
atraiu para si e para seus anjos confederados, como paga de
sua horrível maldade. A todos foram destinados castigos e penas
correspondentes à malícia de autores dos sete pecados
capitais. Os dez
chifres 104. Os dez chifres das cabeças são os triunfos da
iniquidade e malícia do dragão; falsa glória, arrogante exaltação,
que ele se atribui como fruto da prática dos vícios. Com
estes depravados desejos e para conseguir o alvo de seu orgulho,
ofereceu aos infelizes anjos sua perversa e venenosa amizade,
falsos poderes, quiméricas grandezas e recompensas. Estas promessas, cheias de bestial arrogância e
erro, foram a cauda com que o dragão arrastou a terça parte das
estrelas do Céu. Eram os anjos estrelas, e se perseverassem
na graça, resplandeceriam depois como o sol com os demais anjos
e justos, em perpétuas eternidades (Dn 12, 3). Por merecido
castigo foram precipitados até o centro da Terra, o inferno, onde
eternamente serão privados da luz e da alegria. MCD-T2-136 A legião da soberba 340.
Para iniciar a batalha, Lúcifer veio acompanhado pelas sete
legiões e seus chefes que, ao cair do Céu (Ap 12,3), organizara para tentar os homens aos sete
pecados capitais. A cada um destes sete esquadrões confiou a
luta contra a imaculada Princesa, recomendando-lhes empregar toda
coragem. Encontrava-se a invencível Senhora em oração, quando
permitiu o Senhor que entrasse a primeira legião para
tentá-la de soberba, o especial atributo destes inimigos. O sinal que Deus dá — Não se
perturbe, filhos predilectos, o vosso coração. Por que duvidais? Por que
olhais ansiosos para o presente e para o futuro, procurando o sinal que Eu
vos predisse? Um só é o sinal que Deus dá ao mundo e à Igreja de hoje: Eu
mesma. Só Eu sou anunciada como o grande sinal no céu: a Mulher
vestida de sol, com a lua como escabelo dos seus pés e doze estrelas como
coroa luminosa à volta da sua cabeça (Ap
12,3). É em antevisão, anunciada a minha vitória sobre o dragão vermelho, sobre o ateísmo hoje
triunfante e aparentemente vitorioso. Esta vitória será alcançada por meio do
triunfo do meu Coração Imaculado no mundo e esta minha vitória alcançá-la-ei
com os Sacerdotes do meu Movimento. Não procureis, por ora, prodígios no céu. Este será o único
prodígio! Na luta entre o Dragão vermelho e a Mulher vestida de Sol, em
que se defrontam o Céu e a Terra, as
potências do alto e as infernais, a vossa Mãe e Rainha avança todo dia um
passo importante na actuação do seu plano vitorioso. (Ap 12,3). A luta entre a vossa Mãe Celeste e o seu adversário entrou na
fase decisiva. A Senhora vestida de sol combate abertamente com seu exército
contra o exército às ordens do Dragão vermelho, a cujo serviço se colocou a
Besta negra vinda do mar. O Dragão vermelho é o ateísmo marxista, que já
conquistou o mundo inteiro, e levou a humanidade a construir uma nova
civilização sem Deus. Por isso, o mundo se tornou um deserto árido e frio,
submerso no gelo do ódio e nas trevas do pecado e da impureza. Eu porei fim à vossa escravidão Faz setenta anos que Eu desci do céu até vós como a Mulher
vestida de sol. Faz setenta anos que o meu adversário satanás subiu do abismo
até vós para manifestar-se como o Dragão
Vermelho com todo o seu terrível poder. (Ap 12,3). Vivestes
setenta anos escravos do meu adversário, que conseguiu transformar o mundo na
cidade da Babilónia, perversa e pecadora, que, com a taça dos prazeres e da
luxúria, seduziu todas as nações da
Terra. Agora, porém, o período desta escravidão babilónica está para
terminar. O enorme dragão vermelho Só o Espírito Santo pode vencer a potência e a força vitoriosa
do enorme dragão vermelho (Ap 12,3), que, neste vosso
século, se desencadeou por toda a parte, de maneira terrível, para seduzir e
enganar toda a humanidade. O enorme dragão vermelho é o comunismo ateu que difundiu em
toda a parte o erro da negação e da obstinada recusa de Deus. O enorme dragão vermelho é o ateísmo marxista, que se
apresenta com dez chifres, isto é, com a potência de seus meios de
comunicação, para conduzir a humanidade a desobedecer aos dez mandamentos de
Deus, e com sete cabeças. tendo sobre cada uma delas um diadema, sinal de
poder e realeza. As cabeças coroadas indicam as nações nas quais o comunismo
ateu se estabeleceu e domina com a força do seu poder ideológico, político e
militar. A enormidade do dragão manifesta claramente a vastidão das
terras ocupadas pelo domínio incontrastado do ateísmo comunista. A sua cor é vermelha, porque usa a guerra e o sangue como
instrumento das suas numerosas conquistas. O enorme dragão vermelho, conseguiu, nestes anos,
conquistar a humanidade com o erro do ateísmo teórico ou prático que já
seduziu todas as nações da Terra.
Conseguiu-se assim construir uma nova civilização sem Deus, materialista,
egoísta, hedonista, árida e fria, que traz em si os germes da corrupção e da
morte. O enorme dragão vermelho tem a missão
diabólica de subtrair toda a humanidade do domínio de Deus, da glorificação
da Santíssima Trindade, da plena actuação do desígnio do Pai que, por meio do
Filho a criou para sua glória. O Senhor me revestiu da sua luz e o Espírito Santo me revestiu
da sua potência, assim Eu apareço como um grande sinal no céu, Mulher
vestida de sol, porque tenho a missão de subtrair a humanidade do domínio
do enorme dragão vermelho e reconduzi-la toda à perfeita glorificação da
Santíssima Trindade. |
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Apocalipse
12,4 4 Com a cauda ele varria a terça parte das estrelas
do Céu, jogando-as sobre a Terra. O Dragão colocou-se diante da Mulher que
estava para dar à luz, pronto para lhe devorar o Filho, logo que
ele nascesse. |
MCD-T1-73 A realeza de Cristo. A
solidão de Maria 105. E o dragão (Ap 12,4) pôs-se diante da mulher para lhe devorar o filho quando
o desse à luz. Tão desmedida foi a soberba de Lúcifer
(Is 14,13-14), que pretendeu colocar seu trono nas alturas. Com
sua arrogância, falou em presença daquela assinalada mulher:
- Esse filho que há de nascer dessa mulher é de natureza inferior
à minha e eu o devorarei e o perderei. Contra Ele levantarei
meus sequazes, semearei doutrinas contra os ensinamentos e
leis que ordenar e lhe farei perpétua guerra e contradição. MCD-T2-145 Deus
vence o demónio por meio de Maria 365. Voltando
a meu assunto, digo que o Altíssimo, com a previsão de sua ciência
infinita, conheceu a iniquidade do infernal dragão. Viu que, se
este executasse os planos de sua indignação contra a Igreja,
semeando os erros que fabricara, enganaria muitos fiéis e
arrastaria com sua cauda (Ap 12, 4) as estrelas deste Céu
militante, os justos. Isto provocaria a justiça divina e o
fruto da Redenção ficaria quase perdido. MCD-T4-275 O dragão de sete cabeças 516. Este sinal, tão magnífico, criado pela mente divina
foi, naquele Céu, mostrado a Lúcifer. Este ostentava a forma de grande e
vermelho dragão de sete cabeças, coroadas com sete diademas e dez chifres.
Nesta horrenda figura manifestava ser o autor dos sete pecados capitais que
pretendia entronizar no mundo, mediante as heresias que planejava e que, por
isto, se reduziam a sete diademas. Com a agudeza e força de sua astúcia, - os
dez chifres - havia destruído entre os mortais a divina lei encerrada nos dez
Mandamentos. Com o círculo de sua cauda, arrastava a terça parte das estrelas
do Céu (Ap 12,4): não só os
milhares de anjos apóstatas que de lá o seguiram na desobediência, mas também
porque derrubou do Céu da Igreja a muitos que, pela dignidade ou pela
santidade, pareciam elevar-se acima das estrelas. Agora viveis os momentos em que o dragão vermelho, isto é, o ateísmo marxista se espalhou por todo
o mundo causando estragos cada vez maiores nas almas. Conseguiu
verdadeiramente seduzir e precipitar um terço das estrelas do Céu. Estas estrelas, no firmamento da Igreja, são os Pastores. Sois
vós meus pobres filhos Sacerdotes. Cad 1943
- 23 de Julho «Quando chegue a hora, muitas estrelas serão apanhadas pelas
espirais de Satanás que, para vencer, necessita diminuir as luzes das almas.
Isto poderá suceder porque, não só os leigos mas também os eclesiásticos,
perderam e perdem cada vez mais a firmeza da fé, a caridade, a força, pureza,
o desapego das seduções do mundo necessárias para permanecer na órbita da luz
de Deus. ¿Compreendes quem são as estrelas de que falo? (Ap 12,4) são aqueles que defini como
sal da Terra e luz do mundo: meus ministros. O esmero da aguda malícia de
Satanás é apagar, apanhando-as, estes luzeiros que são luzes que reflectem a minha Luz para as
multidões. Se apesar de tanta luz, como todavia emana a Igreja, sacerdotal,
as almas se estão afundando nas trevas, cada vez mais, pode-se intuir como
será a treva que esmagará as multidões quando muitas estrelas se apaguem em
meu Céu. Satanás o sabe e semeia suas sementes para preparar a
debilidade do sacerdócio, a fim de podê-lo enredar facilmente em pecados, não
tanto de sentido quanto de pensamento. No caos mental, para ele será fácil
provocar o caos espiritual. No caos espiritual os débeis, ante o aluvião das
perseguições, cometerão o pecado da vileza, renegando a Fé. A Igreja não morrerá porque Eu estarei com ela. Mas conhecerá
horas de trevas e horror semelhantes às da minha Paixão, multiplicados no
tempo porque assim deve de ser. Tem de ser que a Igreja sofra quanto sofreu seu Criador, antes
de morrer, para ressuscitar de forma eterna. Tem de ser que a Igreja sofra
durante muito mais tempo, porque a Igreja não é, em seus membros, perfeita
como o seu Criador, e se Eu sofri horas, ela deve sofrer semanas e semanas de
horas. Como surgiu perseguida e alimentada por poder sobrenatural nos primeiros tempos e em seus melhores filhos, o mesmo ocorrerá com ela quando venham os últimos tempos que existirão, subsistirá, resistirá à maré satânica e às batalhas do Anticristo com seus melhores filhos. Selecção dolorosa, mas justa. |
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Apocalipse
12,5 5 Nasceu o Filho da Mulher. Era menino homem. Nasceu
para governar todas as nações com ceptro de ferro. Mas o Filho foi levado
para junto de Deus e de seu trono. |
MCD-T1-73 A realeza de Cristo. A
solidão de Maria … Por resposta, o Altíssimo Senhor declarou
que aquela mulher teria um filho (Ap 12,5) que regeria os povos com vara de ferro. -
Este homem, acrescentou o Senhor, não será filho somente desta
mulher, mas também meu, Deus e homem verdadeiro, poderoso
para vencer tua soberba e esmagar tua cabeça. Será para ti e para
todos os que te ouvirem e seguirem, juiz poderoso, que te
dominará com vara de ferro (SI 2, 9) destruindo todos teus altivos
e vãos pensamentos. Este filho será arrebatado ao meu trono,
onde se assentará à minha
destra como juiz. Porei seus inimigos por escabelo de
seus pés (SI 109, 1,2), para deles triunfar. Será premiado como
homem justo e porque, sendo Deus, tanto fez por suas criaturas.
Todos o conhecerão dando-lhe reverência e glória (Ap 5,13), enquanto que tu,
infelicíssimo, conhecerás o dia da ira do Todo-poderoso (Sf l,14s.). MCD-T4-275 Maria, Mãe de Cristo e da Igreja 517. Nesta monstruosa figura e noutras diferentes,
mas todas abomináveis, Lúcifer e seus demónios, postavam-se, em batalha, na
presença de Maria santíssima que estava na eminência de produzir o parto
espiritual da Igreja, graças ao qual, esta iria se enriquecer e perpetuar. Esperava o dragão o nascimento deste filho para o
devorar, destruindo a nova Igreja, se pudesse. Extrema inveja o enfurecia,
diante do poder daquela Mulher que ia estabelecer a Igreja e enchê-la de
tantos filhos: com seus méritos, exemplo e intercessão, iria fecundá-la de imensas
graças e, consigo, levaria inúmeros predestinados para a felicidade eterna. Não obstante a inveja do dragão, deu à luz um
filho varão, para reger todas as gentes com vara de ferro (Ap 12,5). Este filho foi o forte e
rectíssimo espírito da Igreja que, com retidão e poder de Cristo, rege todos
os povos na justiça. São também os homens apostólicos que, com Ele, hão de
julgar, no juízo, com a vara de ferro da justiça divina. Tudo isto foi parto de Maria santíssima, não só
porque deu à luz ao mesmo Cristo, mas também porque, com seus méritos e
trabalhos pariu a Igreja, sob esta santidade e retidão. Criou-a durante o
tempo que viveu no mundo e, agora e sempre, a conserva no mesmo espírito
varonil em que nasceu, no que respeita à retidão da doutrina e verdade
católica, contra a qual não prevalecerão as portas do inferno (Mt 16,18). Maria, Mãe das almas e
solitária no mundo 518. Diz
São João (Ap 12,5-6)
que este filho foi arrebatado ao
trono de Deus, e a mulher fugiu para a solidão, onde lhe tinham preparado um
lugar, e ali foi alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. O legítimo parto desta
soberana Mulher, quer na santidade do espírito da Igreja total, quer em
particular nas almas que Ela concebeu e concebe como seu espiritual parto,
tudo chega ao trono onde se encontra o parto natural, Cristo, em quem e para
quem os concebe e cria. A solidão para onde
Maria santíssima foi levada, depois desta batalha, foi um estado altíssimo e
cheio de mistérios, de que falarei adiante. Chama-se solidão
porque foi a única criatura que chegou a esse estado. Ali esteve separada das
criaturas e ainda mais distante do demónio que, mais do que todos, ignorava
esse mistério, e não pôde mais persegui-la em sua pessoa. Ali o Senhor a
alimentou durante mil duzentos e sessenta dias, os que viveu
naquele estado, antes de passar a outro. |
|
Apocalipse
12,6 |
MCD-T1-74 Esta mulher será levada à solidão num lugar por
mim preparado (Ap 12, 6). Esta solidão, para onde fugiria a
mulher, nossa Rainha, consistiu no facto de ser ela a única na suma santidade
e isenção de todo o pecado. Sendo mulher da comum
natureza dos mortais, ultrapassou a todos e aos mesmos anjos nos
dons, na graça e nos merecimentos que com ela adquiriu.
Fugiu e permaneceu solitária entre as puras criaturas, por ser
única e sem igual. Foi tão afastada do pecado esta solidão
que, desde a sua Conceição, o dragão não a pôde avistar, nem
sequer perceber. Deste modo, colocou-a o Altíssimo só e
única no mundo, sem contacto nem sujeição à serpente, declarando peremptoriamente: desde o
primeiro instante de sua existência, esta mulher será minha
escolhida, unicamente para mim. Desde já, a isento da jurisdição
de seus inimigos e lhe reservo um lugar de graça, único
e altíssimo, "para que ali seja alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias (Ap 12,6)". Durante este número de dias, a Rainha
do Céu estaria num estado elevadíssimo de singulares e ainda mais
admiráveis benefícios interiores e espirituais. Aconteceu
isto nos últimos anos de sua vida, como em seu lugar, com a divina
graça, direi. Naquele estado foi sustentada tão divinamente, que
nosso entendimento é por demais limitado para compreender.
Sendo estes benefícios o fim para o qual se encaminhavam os demais
da vida da Rainha do Céu, o remate e perfeição de todos
eles, esses dias foram expressamente referidos pelo Evangelista. Maria, Mãedas almas e
solitária no mundo 518. Diz
São João (Ap 12,5-6)
que este filho foi arrebatado ao
trono de Deus, e a mulher fugiu para a solidão, onde lhe tinham preparado um
lugar, e ali foi alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. O legítimo parto desta
soberana Mulher, quer na santidade do espírito da Igreja total, quer em
particular nas almas que Ela concebeu e concebe como seu espiritual parto,
tudo chega ao trono onde se encontra o parto natural, Cristo, em quem e para
quem os concebe e cria. A solidão para onde
Maria santíssima foi levada, depois desta batalha, foi um estado altíssimo e
cheio de mistérios, de que falarei adiante. Chama-se solidão porque
foi a única criatura que chegou a esse estado. Ali esteve separada das
criaturas e ainda mais distante do demónio que, mais do que todos, ignorava
esse mistério, e não pôde mais persegui-la em sua pessoa. Ali o Senhor a
alimentou durante mil duzentos e sessenta dias, os que viveu
naquele estado, antes de passar a outro. MCD-T4-284 Privilégios de Maria 536. Este favor, a que me referi no capítulo
passado foi encerrado pel0 Evangelista São João naquelas palavras (Ap 12,6): A mulher fugiu para a
solidão, onde Deus lhe preparou um lugar para ser alimentada por mil duzentos
e sessenta dias. Logo adiante acrescenta: Foram-lhe dadas duas asas de
uma grande águia para voar ao deserto onde era alimentada etc. Não é fácil para minha ignorância, fazer-me compreender
neste mistério, porque contém muitos efeitos sobrenaturais que, sem exemplo
em outras criaturas, só se encontraram nas potências de Maria santíssima,
para quem Deus reservou esse prodígio. Já que a fé nos ensina que não podemos
medir sua incompreensível omnipotência, é razão confessar que pôde fazer com
Ela, muito mais do que podemos entender. Só lhe podemos negar aquilo que for
de evidente e manifesta contradição em si mesmo. Supondo que entendi o que me foi manifestado para
o escrever, não acho repugnância em admiti-lo conforme o conheço, embora não
encontre termos adequados para descrevê-lo. |
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Apocalipse
12,7 7 Aconteceu então uma batalha no Céu: Miguel e seus Anjos
guerrearam contra o Dragão. Apocalipse
12,8 8 O Dragão batalhou
juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado, e no Céu não houve mais
lugar para eles. Apocalipse
12,9 9 Esse grande Dragão é a
antiga Serpente, é o chamado Diabo ou Satanás. É aquele que seduz todos os
habitantes da Terra. O Dragão foi expulso para a Terra, e os Anjos do
Dragão foram expulsos com ele. |
MCD-T1-64 Deste modo, estes santos anjos, como os demais apóstatas,
permaneceram muito pouco tempo no primeiro estado de viadores. Sua criação,
estado de provação e término dele realizaram-se em três estâncias ou mórulas,
separadas por algum intervalo, em três instantes. No primeiro foram todos criados e adornados com graça e outros
dons, formosíssimos e perfeitas criaturas A este instante seguiu-se a mórula
na qual a todos foi apresentada e ordenada a vontade de seu Criador e lei
para observarem. Reconhecendo-o por supremo Senhor, preencheriam o fim de sua
criação. Nesta mórula, estância ou intervalo travou-se entre S. Miguel com
seus anjos e o dragão seguido dos seus, aquela grande batalha descrita por São
João no capítulo 12 do Apocalipse (Ap 12, 7). Os bons anjos,
perseverando na graça, mereceram a felicidade eterna e os desobedientes,
insurgindo-se contra Deus, mereceram o castigo que sofrem. MCD-T1-67 90. Aqui ocorreu a grande batalha que S. João refere (Ap 12,7) haver-se travado no Céu. Os
santos anjos obedientes, com ardente zelo para defender a glória do Altíssimo
e a honra do Verbo humanado previsto, pediram licença ao Senhor para resistir
e contradizer ao dragão, sendo-lhes concedida essa permissão. Entrementes sucedeu outro mistério. Ao ser proposta a todos os anjos a obediência ao Verbo
humanado, foi-lhes apresentado o terceiro preceito: superior a eles existiria
também uma mulher, em cujas entranhas tomaria carne humana o Unigénito do
Pai; esta mulher, Rainha deles e das demais criaturas, nos dons da graça e
glória se elevaria acima de todas, tanto angélicas como humanas. Os bons anjos, obedecendo a este preceito do Senhor, cresceram
e se aperfeiçoaram na humildade, aceitando e louvando o poder e os arcanos do
Altíssimo. Lúcifer, porém, e seus confederados, a este preceito e mistério,
se exaltaram mais na soberba e presunção. Com desordenado furor apeteceu para si a excelência de ser
cabeça de todo o género humano, e das ordens angélicas, e se isto deveria
realizar-se mediante a união hipostática, fosse ele a recebê-la. MCD-T1-70 Quis, porém, manifestá-la por novo modo em pura criatura, e na
mais perfeita e santa que, depois de Cristo Nosso Senhor, havia de criar:
Maria, sua Mãe. Para os bons anjos este sinal também deu a certeza de que, se
a desobediência dos maus anjos ofendeu a Deus, nem por isto deixaria Ele de
executar o decreto da criação dos homens. O Verbo humanado e aquela Mulher,
sua Mãe, o empenhariam infinitamente mais, do que os anjos desobedientes
poderiam desobrigá-lo. Foi como um arco-íris no Céu, semelhante ao que apareceria nas
nuvens depois do dilúvio (Gn 9,13), para garantir que se os homens pecassem e
fossem desobedientes, como os maus anjos, não seriam castigados sem remissão.
Ser-lhes-ia dado salutar remédio por meio daquele maravilhoso sinal. Tal como
se dissesse aos anjos: não castigarei de modo igual às criaturas que vou
criar, porquanto da natureza humana descenderá esta mulher em cujas entranhas
tomará carne meu Unigénito. Ele será o restaurador de minha amizade,
apaziguará minha justiça, e ambos abrirão o caminho da felicidade que a culpa
houver fechado. Glorificação dos anjos fiéis 96. Em testemunho disso, depois que os anjos desobedientes
foram castigados, o Altíssimo, diante daquele sinal, revelou-se aos bons,
como desagravado e aplacado da ira que a soberba de Lúcifer lhe havia
provocado. Ao nosso modo de entender, alegrava-se com a presença da
Rainha do Céu, representada naquela imagem, dando a entender aos santos anjos
que transferiria aos homens, por meio de Cristo e sua Mãe, a graça e dons que
os apóstatas haviam perdido por sua rebeldia. Outro efeito produziu também
aquele grande sinal nos bons anjos. Como da porfia e contenda com Lúcifer
tinham ficado, a nosso modo de entender, aflitos, perturbados e entristecidos,
quis o Altíssimo que se alegrassem com a visão daquele sinal. À sua glória
essencial lhes foi acrescentado este gozo ocidental, merecido também pela
vitória obtida contra Lúcifer. Vendo aquele ceptro de clemência que lhes era mostrado em sinal
de paz, (Est 4, 11), conheceram logo que não se estendia a eles a lei do
castigo, pois haviam obedecido à divina vontade e seus preceitos. Entenderam
também, nesta visão, muitos dos mistérios e sacramentos encerrados nos da
Encarnação e da Igreja militante e seus membros. Entenderam que assistiriam e ajudariam o género humano,
guardariam os homens, defendendo-os de seus inimigos, guiando-os à eterna
felicidade que eles mesmos estavam a receber pelos merecimentos do Verbo
humanado. Em virtude do Cristo, previsto na mente divina, Deus os preservara
da queda. Alegria para os bons anjos, tormento para os maus 97. Havendo tudo isto produzido grande alegria para os bons
anjos, outro tanto causou de tormento para os maus. Foi princípio de seu castigo, ver que nada tinham aproveitado
com sua rebeldia, e que aquela mulher os venceria, esmagando-lhes a cabeça
(Gn 3, 15). Todos estes mistérios, e outros que não posso explicar,
encerrou o Evangelista nesse capítulo, principalmente neste grande sinal,
ainda que o descreva obscuramente, com enigmas, até que chegasse o tempo. MCD-T1-75 São Miguel 106. E travou-se no Céu (Ap 12,7)
uma grande
batalha: Miguel e seus anjos pelejavam contra o dragão, e o dragão com seus
anjos pelejavam contra ele. Havendo manifestado o Senhor o que fica dito aos bons e aos
maus anjos, o santo príncipe Miguel e seus companheiros, com a divina
permissão, pelejaram com o dragão e seus sequazes, Batalha admirável, combate
de entendimentos e vontades. Com o zelo que ardia em seu coração pela honra do Altíssimo, e
armado com o poder divino e sua própria humildade, São Miguel resistiu à
desvanecida soberba do dragão, dizendo: - Digno é o Altíssimo de honra,
louvor e reverência; de ser amado, temido e obedecido por toda a criatura; é
poderoso para fazer tudo quanto quer, nada podendo querer que não seja muito
justo. Incriado e sem dependência de outro ser, deu-nos gratuitamente quanto
temos, criou-nos e formou-nos do nada e do mesmo modo pode criar outros
seres, quando e como for de seu beneplácito. … A batalha angélica 107. Com estas armas pelejavam São Miguel e seus anjos,
combatendo com fortes raios ao dragão e aos seus asseclas armados de
blasfémias. Defrontando o santo Príncipe, mas não lhe podendo resistir,
enfurecia-se, e pelo tormento que sofria desejara fugir. A vontade divina,
porém, ordenara que fosse não apenas castigado mas também vencido, e a seu
pesar conhecesse a verdade e o poder de Deus. Blasfemando bradava: - Deus é injusto por elevar a natureza
humana acima da angélica. Eu sou o mais excelente e formoso anjo, e a mim se
deve a exaltação. Hei de estabelecer meu trono acima das estrelas (Is 14,13)
e serei semelhante ao Altíssimo. Não me sujeitarei a ninguém de natureza
inferior à minha, nem consentirei que alguém me preceda e seja maior que eu.
Faziam-lhe eco os apóstatas, seus sequazes, ao que lhes replicou São Miguel:
- Quem há que se possa igualar e se comparar com o Senhor que habita os Céus?
Acaba, inimigo, com tuas formidáveis blasfémias, e já que a iniquidade se
apoderou de ti, separa-te de nós, infeliz, e caminha com tua cega ignorância
e maldade para a tenebrosa noite e caos das penas infernais. Quanto a nós, ó
espíritos do Senhor, reverenciemos esta ditosa mulher que há de ministrar
carne humana ao eterno Verbo, e reconheçamo-la por nossa Rainha e Senhora. Lúcifer precipitado do Céu 108. Nesta peleja, aquele grande sinal da Rainha servia para
os bons anjos de escudo e arma ofensiva contra os maus. À sua vista os
argumentos e contradições de Lúcifer perdiam a força e se aniquilavam, não
podendo suportar os mistérios representados naquele sinal. E assim, como pela
virtude divina havia aparecido aquele sinal, quis também Sua Majestade fazer
surgir o outro sinal do dragão vermelho. Nessa figura foi ignominiosamente
expulso do Céu, com espanto e terror de seus sequazes e admiração dos santos
anjos por aquela nova demonstração do poder e justiça de Deus. O mal não pode triunfar sobre o bem 109. Difícil é descrever com palavras o que se passou nesta
memorável batalha, por ser enorme a diferença entre conceitos materiais e as
operações de tais e tantos espíritos angélicos. Os maus, entretanto, não
triunfaram (Ap 12,8) porque a injustiça,
mentira, ignorância e malícia não podem prevalecer contra a equidade,
verdade, luz e bondade, nem tais virtudes podem ser vencidas pelos vícios. Por isto, diz o Apocalipse, daí em diante seu lugar não foi
encontrado no Céu. Com os pecados que cometeram, estes ingratos anjos
tornaram-se indignos da eterna visão e companhia do Senhor, e sua lembrança
apagou-se da sua mente divina onde, antes da queda, estavam gravados pelos
dons de graça que lhes outorgara. Privados do direito que tinham aos lugares
que lhes haviam sido preparados sob a condição de obedecerem, este direito
transferiu-se aos homens e a estes foram reservados. Tão apagados foram os vestígios dos anjos apóstatas, que
jamais serão encontrados no Céu. Oh! infeliz maldade, e nunca assaz
encarecida infelicidade que mereceu tão espantoso e formidável castigo! MCD-T1-114 Conheci, nesta ocasião, que desde aquela
grande batalha travada no Céu entre São Miguel e o dragão com seus
aliados (Ap 12,7);
depois da qual estes foram lançados às trevas exteriores, e os
vitoriosos exércitos de São Miguel confirmados na graça e
glória; começaram estes santos espíritos a pedir o cumprimento dos
mistérios da encarnação que então conheceram. Nestas petições contínuas perseveraram,
até a hora que Deus lhes manifestou o cumprimento de seus desejos
e súplicas. MCD-T2-86 Exaltação dos humildes, humilhação
dos soberbos Esta
justiça do Senhor estreou-se gloriosa e admiravelmente no
chefe dos soberbos, Lúcifer, (Is 14) e (Ap 12) e em seus sequazes. O braço do Altíssimo os
dissipou e derrubou (por que eles mesmos se precipitaram)
daquele elevado lugar e assento da natureza e da graça que
possuíam segundo a primeira intenção da mente e do amor
de Deus, pelo qual deseja que todos se salvem (1Tim 2,4). Sua
queda lhes proveio de intencionarem subir (Is 14,13) onde não
podiam nem deviam. Nesta arrogância chocaram-se contra os justos e
insondáveis juízos do Senhor que os dissipou e derrubou (Ap 12,8). No lugar deles foram colocados
os humildes, por intermédio de Maria Santíssima, mãe e
reservatório das antigas misericórdias. MCD-T4-277 São Miguel defensor dos direitos divinos 520. Quando o dragão fazia esta despeitada
confissão apareceu o príncipe dos exércitos celestes, São Miguel, para
defender a causa de Maria santíssima e do Verbo humanado. Com as annas de
suas inteligências travou-se outra batalha com o dragão e seus aliados (Ap 12, 7). São Miguel e seus anjos altercaram com eles,
acusando-os novamente da antiga soberba e desobediência que cometeram no Céu,
e da temeridade com que haviam perseguido e tentado o Verbo humanado e sua
Mãe, em quem não tinham parte nem direito algum, pois n'Ela não havia nenhum
pecado, falsidade ou defeito. MCD-T1-77 Castigo dos anjos maus 110. E foi lançado aquele grande dragão (Ap 12,9) e antiga serpente que
se chama diabo e satanás que engana a todo o orbe e foi
precipitado à Terra com seus anjos. Transformado em dragão, foi Lúcifer precipitado do
Céu pelo santo príncipe Miguel, por aquela invencível palavra:
- Quem como Deus? Tão poderosa que pôde derrubar com formidável
ignomínia, às profundezas da Terra, aquele soberbo gigante e
todos os seus exércitos. Ali. com sua infelicidade e castigo, começou a
receber os novos nomes de dragão, diabo, e satanás. Privado da
felicidade e honra que desmereceu, foi também despojado de
seus honrosos títulos, adquirindo os que traduzem sua ignomínia.
E a maldade que intimou a seus confederados para enganarem e
perverterem os habitantes do mundo, manifesta sua
iniquidade. Deste modo, aquele que presumia destruir os povos
foi lançado aos infernos e às profundezas do lago, como diz
Isaías, Capítulo 14 (v. 15). Seu cadáver foi entregue à podridão e
aos vermes de sua má consciência. Em Lúcifer cumpriu-se tudo o que
o Profeta escreve naquela passagem. MCD-T4-278 Participação dos anjos 523. Foi então precipitado - como diz São João (Ap 12,9) - o grande dragão, a antiga
serpente que se chama diabo e satanás, e seus anjos, da presença da Rainha à
Terra. Como que afrouxando um pouco a cadeia com que estava preso, aí lhe foi
permitido ficar. |
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Apocalipse
12,10 10 Ouvi, então, uma voz
forte no Céu, proclamando: “Agora
realizou-se a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e a autoridade do
seu Cristo. Porque foi expulso o acusador dos nossos irmãos,
aquele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus. |
MCD-T1-77 Glorificação dos anjos bons 111. Ficando o Céu despojado os maus anjos, foi
afastado o véu da Divindade para os bons e obedientes. Triunfantes e gloriosos estes, castigados aqueles,
prossegue o Evangelista dizendo que ouviu uma grande voz no Céu
que dizia: - Agora foi estabelecida a salvação e a força e o
reino de nosso Deus, e o poder do seu Cristo: porque foi
precipitado o acusador de nossos irmãos, que na presença de nosso
Deus os acusava de dia e de noite (Ap 12,10). Esta voz ouvida pelo Evangelista foi a
da pessoa do Verbo. Ouvida e entendida por todos os santos anjos,
chegaram seus ecos até o inferno. Al i espavoriu e fez
tremer os demónios, ainda que não compreenderam todos os mistérios
que encerrava, mas somente aquilo que o Altíssimo lhes permitiu
entender para sua pena e castigo. Aquela voz foi proferida pelo Filho,
em nome da humanidade que havia de assumir. Pediu ao Eterno Pai
que fosse estabelecida a salvação, poder e reino de
Deus e do Cristo, porquanto já havia sido expulso o acusador dos
homens, irmãos do mesmo Cristo Senhor nosso. Foi uma súplica ante o trono da Santíssima
Trindade, para os mistérios da Encarnação e Redenção serem
confirmados e realizados contra a inveja e raiva de
Lúcifer que caíra do Céu, enfurecido contra a natureza humana da
qual o Verbo se vestiria. Por este motivo, com suma compaixão
e amor chamou os homens de irmãos. Diz que Lúcifer os acusava de dia e de
noite porque, na presença do eterno Pai e de toda a Santíssima
Trindade, os acusou no dia da graça que ainda gozava,
desprezando-os com soberba. Depois em a noite de suas trevas e de
nossa queda, nos acusa muito mais, sem jamais cessar esta
perseguição enquanto o mundo existir. Denominou força, poder e
reino às obras e mistérios da Encarnação e morte de
Cristo, porque tudo foi realizado mediante essa morte. Por ela
manifestou a sua força e poder contra Lúcifer. MCD-T4-278 Participação dos anjos … Nesse instante, ouviu-se no Cenáculo a voz do
Arcanjo dizendo: Agora se operou
a salvação, a virtude, o reino de Deus, e o poder do seu Cristo, porque foi
expulso o acusador de nosso irmãos que os acusava dia e noite. Eles o
venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de seu testemunho se
entregaram à morte. Por isto, alegrem-se os Céus e os que nele vivem. Âi da
Terra e do mar, porque o diabo desceu a Vós com grande ira, sabendo que lhe
resta pouco tempo. (Ap 12,10). Nestas palavras, quis dizer o Anjo que, em
virtude das vitórias de Maria santíssima com as de seu Filho e Salvador
nosso, ficava assegurado o reino de Deus, a Igreja, e os efeitos da Redenção
humana para os justos. A estas obras denominou salvação, virtude e poder de
Cristo. E porque, se Maria santíssima não tivesse vencido
o dragão infernal, sem dúvida, este ímpio e poderoso inimigo impediria os
efeitos da Redenção, por isto ouviu-se aquela voz do anjo, na conclusão da
batalha, sendo o dragão vencido e precipitado à Terra e ao mar. Felicitou aos Santos por já estarem esmagados os
pensamentos e a cabeça do demónio que caluniava os homens. A estes, o anjo
chamou irmãos, pelo parentesco da alma espiritual, da graça e da glória. O combate continua na Terra 524. As calúnias com que o dragão acusava e perseguia
os mortais, eram os enganos e erros com que pretendia perverter os inícios da
Igreja do Evangelho. Alegava ademais, ante o Senhor, razões de
justiça: os homens ingratos e pecadores, tinham tirado a vida de Cristo nosso
Salvador; não mereciam o fruto da Redenção nem a misericórdia do Redentor, e
sim o castigo de serem abandonados em suas trevas e pecados, para a eterna
condenação. Maria santíssima foi a refutação destes
argumentos. Mãe clementíssima, nos mereceu a fé e sua propagação, e a abundância
das misericórdias e graças que nos foram dadas, em virtude da morte de seu
Filho. Não obstante, existiriam os que não iam merecer estes bens, como os
que o crucificaram e os demais que não o aceitaram por seu Redentor. Com aquela exclamação de dolorosa compaixão, o
anjo avisou os habitantes da Terra, a se prevenirem contra a serpente que
descia para eles com grande sanha. Sem dúvida, o inimigo julgou que lhe ficava pouco tempo para
agir, depois que conheceu os mistérios da Redenção, poder de Maria santíssima,
a abundância de graças, maravilhas e favores com que a primitiva Igreja ia se
estabelecendo. Por todos estes sucessos, suspeitou que o mundo
logo acabaria, ou que todos os homens seguiriam a Cristo, nosso bem,
valendo-se da intercessão de sua Màe, para conseguir a vida eterna. No
entanto, triste e doloroso é ver que os próprios homens se fizeram mais
loucos, estultos e ingratos do que o próprio demónio imaginou! |
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Apocalipse
12,11 11 Eles, porém, venceram
o Dragão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram, pois
diante da morte desprezaram a própria vida. |
MCD-T1-81 118. Por estes testemunhos e pelo sangue do
Cordeiro é que "os justos venceram (Ap 12,11)". Se bem que o
Sangue de Cristo, Redentor nosso, foi suficiente e superabundante
para todos os mortais vencerem o dragão, seu acusador, os
testemunhos e palavras infalíveis de seus profetas são também
de grande virtude e força para a salvação eterna. Não obstante, é livremente que os justos cooperam
com a graça a fim de que a Paixão, Redenção e Escrituras lhes
sejam eficazes. Alcançam seus frutos vencendo-se a si mesmos
e ao demónio. Não somente vencerão Satanás no que ordinariamente
Deus manda e pede, mas com sua divina força e graça, chegarão
até a dar a vida pelo Senhor e sua Lei (Ap 6, 9). Por este
testemunho conquistarão a coroa e triunfo de Jesus Cristo, como
fizeram os mártires na confissão e defesa da fé. |
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Apocalipse
12,12 12 Por isso, faça festa,
ó Céu. Alegrem-se os que aí vivem. Mas ai da Terra e do mar, porque o Diabo
desceu para o meio de vós. Ele está cheio de grande furor, sabendo
que lhe resta pouco tempo.” |
MCD-T1-81 Alegria
no Céus 119. Por todos estes mistérios, acrescenta o texto:
Alegrai-vos ó Céus e os que nele habitais (Ap 12,12). Alegrai-vos porque sereis morada dos justos e do
Justo dos justos, Jesus Cristo e de sua Mãe Santíssima. Alegrai-vos
ó Céus, porque a nenhuma das criaturas materiais e inanimadas,
a nenhuma coube maior sorte. Sereis a casa de Deus pelos séculos
eternos, recebereis como vossa Rainha a criatura mais pura e
santa que o poderoso braço do Altíssimo criou. Por
isto, alegrai-vos ó Céus e os que neles habitais, anjos e justos.
Sereis companheiros e ministros deste Filho do Pai eterno
e de sua Mãe, membros deste corpo místico cuja cabeça é o Cristo. Alegrai-vos ó santos anjos, porque, pondo a serviço
desses membros vossa defesa e custódia, adquiris prémios de
gozo acidental. Alegre-se particularmente São Miguel, príncipe da
milícia celestial. Por haver lutado pela glória do Altíssimo
e seus mistérios veneráveis, será ministro da Encarnação do Verbo
e testemunha singular dos seus frutos até o fim dos tempos. Com ele alegrem-se os seus aliados, defensores do
nome de Jesus Cristo e de sua Mãe. Seus ministérios não
os privarão do gozo da glória essencial que já possuem. Por todos
estes divinos mistérios, regozijem-se os Céus. MCD-T1-83 Ódio do demónio pelos filhos de Deus 120. Ai da Terra e do mar, porque o
demónio desceu a vós com grande ira, sabendo que lhe resta pouco
tempo (Ap 12,12). Ai da Terra, onde tão inumeráveis pecados
e maldades serão cometidos. Ai do mar, que vendo tais ofensas
ao Criador, não lançou suas ondas para afogar os transgressores,
vingando as injúrias do seu Criador e Senhor. Ai do mar profundo da endurecida maldade daqueles
que seguiram o demónio que desceu até vós para guerrear-vos, com
raiva tão inaudita e cruel que não tem semelhante! MCD-T2-133 Faço-te
saber que nenhum entendimento e língua humana ou angélica, podem
explicar a ira (Ap 12,12) e furibunda
sanha que Lúcifer e seus demónios concebem contra os mortais, por
serem estes imagens de Deus, com capacidade para d'Ele
gozarem eternamente. Só o Senhor compreende a iniquidade e
malvadeza daquele coração soberbo e rebelado contra sua adoração e
santo nome. MCD-T3-400 Se tudo isto não basta para levar os mortais ao caminho da
salvação, bem se entende quanto Lúcifer conseguiu deles, e quão grande é a
sua raiva, que podemos dizer com São João (Ap 12,12): Ai da Terra, para onde desce satanás cheio de indignação
e furor! |
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Apocalipse
12,13 13 Quando viu que tinha
sido expulso para a Terra, o Dragão começou a perseguir a Mulher, aquela que
tinha dado à luz um menino homem. |
MCD-T1-83 Ódio do demónio por Maria 121. E o dragão, depois que se viu precipitado
na Terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho varão
(Ap 12,13). Quando a antiga serpente viu o infelicíssimo
lugar e estado em que caíra, abrasou-se mais no furor e inveja, à
semelhança de um veneno que o atormentava. Contra a mulher, Mãe do Verbo humanado,
concebeu tal indignação que nenhuma língua nem entendimento humano
pode explicar nem compreender. Do que sucedeu imediatamente após ter
sido este dragão precipitado nos infernos com seus exércitos de
maldade, direi alguma coisa aqui, conforme me é possível,
de acordo com o que me foi intelectualmente manifestado. MCD-T1-83 Vingança de Lúcifer 122. Durante a primeira semana referida pelo
Génesis, na qual Deus criaria o mundo e suas criaturas, Lúcifer e
os demónios ocuparam-se em tramar maldades contra o Verbo que se havia de
humanar e contra a mulher de quem nasceria homem. No primeiro dia que corresponde ao
domingo, foram criados os anjos, sendo-lhes apresentadas as leis e preceitos
que deviam obedecer. Os maus desobedeceram transgredindo os
mandatos do Senhor. Por divina disposição de sua providência,
sucederam todas as coisas que acima foram ditas, até o
segundo dia pela manhã, correspondente à segunda-feira, na qual
Lúcifer e seu exército foram precipitados no inferno. A esta duração de tempo corresponderam
aquelas mórulas da criação dos anjos, seus actos, combates, quedas
dos maus e glorificação dos bons. No momento em que Lúcifer e
seus sequazes inauguraram o inferno, reuniram-se todos para
fazer um conciliábulo que durou até a quinta-feira pela
manhã. Neste tempo empregou Lúcifer toda sua diabólica sabedoria e
malícia em estudar e decidir com os demónios o modo para
mais ofender a Deus, em vingança do castigo que lhes havia imposto. A última conclusão a que chegaram, pelo
que sabiam do amor que Ele teria aos homens, foi que a maior
vingança e ofensa a Deus, seria impedir nas criaturas
humanas os efeitos daquele amor. Para tanto, enganariam,
persuadiriam e forçariam quanto possível, os homens a
perderem a amizade e graça de Deus, tornando-os ingratos e
rebeldes à vontade divina. MCD-T1-84 Lúcifer vinga-se de Deus, nas
criaturas humanas 123. Nisto, dizia Lúcifer temos que trabalhar,
empregando toda nossa força, atenção e ciência. Arrastaremos as
criaturas humanas para nosso ditame e vontade, a fim de perdê-las. Perseguiremos esta geração de homens e
os privaremos do prémio que lhes está prometido. Procuremos, com
toda nossa vigilância, que não cheguem a ver a face de
Deus, visão a nós, injustamente negada. Hei de obter contra eles
grandes triunfos e tudo destruirei e submeterei à minha
vontade. Semearei novas seitas, erros e leis, em tudo contrárias
às do Altíssimo. Suscitarei entre esses homens, profetas
e chefes que propaguem as doutrinas (At 20, 30) que eu semear e
finalmente, para vingar-me do seu Criador, metê-los-ei
comigo neste profundo tormento. Afligirei os pobres, oprimirei os
aflitos, perseguirei os fatigados, semearei discórdias, causarei
guerras, instigarei uns povos contra outros. Formarei soberbos
e arrogantes, espalharei a lei do pecado, e quando por ela me
hajam obedecido, sepultá-los-ei neste fogo eterno, sendo os
lugares de maiores tormentos para aqueles que comigo mais
se parecerem. Este será meu reino e a recompensa que darei aos
meus servos. MCD-T1-84 Pretende vencer Cristo e
Maria 124. Ao Verbo humanado farei guerra,
ainda que seja Deus, pois também será homem de natureza inferior à
minha. Elevarei meu trono e dignidade acima da sua,
vencê-lo-ei e o derrubarei com meu poder e astúcia. - A
mulher que há de ser sua Mãe, perecerá em minhas mãos. Que representa
para meu poder e grandeza uma só mulher? Vós, demónios, que tostes ofendidos como eu, segui-me nesta
vingança, assim como o fizestes na desobediência. Fingi que amais
aos homens, para perdê-los; servi-os, para destruí-los
e enganá-los. Ajudai-os com o fim de pervertê-los e traze-los a
meus infernos. Não há língua humana que possa explicar
a malícia e furor deste primeiro conciliábulo, que Lúcifer armou
contra o género humano que ainda nem sequer existia.
Ali se forjaram todos os vícios e pecados do mundo; daí saíram a
mentira, as seitas, os erros e toda a iniquidade originou-se
daquele caos e abominável assembleia. Ao seu chefe servem todos
quantos praticam a maldade. MCD-T1-85 Suplica permissão para tentar
Cristo e sua Mãe 125. Terminado este
conciliábulo, quis Lúcifer falar com Deus, e por seus
altíssimos juízos lho permitiu o Senhor. Isto aconteceu no dia
correspondente à quinta-feira, no modo como quando Satanás pediu
licença para tentar a Jó (Jó 1,6). Disse ao Altíssimo: - Senhor, já
que tua mão foi tão pesada para mim, castigando-me com tão
grande crueldade, e tudo quanto te aprouve reservaste para
os homens que pretendes criar; já que desejas exaltar e
engrandecer tanto o Verbo humanado e por Ele beneficiar a mulher
que será sua Mãe, com os dons que lhes preparas; faz justiça, e
como me concedeste permissão para perseguir os demais
homens, deixa-me também tentar e fazer guerra a este Cristo,
Deus-homem e à mulher que será sua Mãe. Dá-me licença
para nisto empregar todas minhas forças. Outras coisas disse
Lúcifer e se humilhou para pedir licença, apesar da humildade
ser tão dura para sua soberba. Tão grandes lhe eram a ira e ânsias
de conseguir o que desejava, que a elas abaixou sua mesma
soberba. Uma maldade cedeu a outra, porquanto sabia que, sem
licença do Senhor Todo-poderoso, nada poderia fazer. Para tentar a
Cristo nosso Senhor e em particular, à sua Mãe Santíssima,
humilhar-se-ia infinitas vezes para conseguir livrar sua cabeça de
ser por Ela esmagada. MCD-T1-85 Resposta de Deus 126. Respondeu o Senhor: - Não deves,
Satanás, solicitar por justiça essa permissão e licença, porque o
Verbo humanado é teu Deus e Senhor Omnipotente e
supremo. Ainda que será também verdadeiro homem, tu és criatura
sua. - Se os demais homens pecarem e com isso se
sujeitarem à tua vontade, o pecado não será possível para meu
Unigénito humanado. Se escravizares os homens à culpa,
Cristo há de ser santo e justo, separado dos pecadores (Hb 17, 26)
aos quais erguerá redimindo-os. Quanto à mulher contra quem tanto te
enfureces, ainda que há de ser pura criatura e filha de puro
homem, já decidi preservá-la do pecado. Será sempre toda
minha, e por nenhum título ou direito, em tempo algum, permito que
tenhas parte nela. MCD-T1-86 Cristo e Maria não foram
isentos da tentação O Altíssimo, porém, que tudo dispõe
com infinita sabedoria lhe respondeu: - Dou-te licença para tentar
a Cristo que nisto também será exemplo e mestre para os
outros. Dou-te ainda, para perseguires esta mulher, mas não lhe
tocarás a vida corporal. Quero que Cristo e sua Mãe não
sejam isentos da tentação, mas possam ser provados por ti
como os demais. Alegrou-se o dragão com esta permissão
mais do que com a que tinha para perseguir todo o género humano.
Para executá-la determinou pôr maior cuidado do que em
qualquer outra coisa, não se fiando de outro demónio, mas
fazendo-o por si mesmo. MCD-T1-86 A defesa de Maria 128. O dragão perseguiu a mulher que
deu à luz o filho varão. Com a permissão que recebeu do
Senhor, moveu inaudita guerra e perseguição àquela que supunha ser
Mãe do Deus humanado. Em seus lugares falarei sobre essas
lutas e pelejas " . Agora somente declaro que foram
superiores a qualquer pensamento humano. Admirável foi também
o modo de lhes resistir e gloriosamente vencer. Pretensão do demónio em destruir os
santos lugares 210.
Para maior clareza, advirta-se que na morte de Cristo Senhor
nosso, o demónio acabou de ter certeza, que Ele era
Deus e Redentor dos homens. Concebeu incrível furor e pretendeu
apagar sua memória, como diz Jeremias (11, 19) da Terra
dos viventes, e assim também a de sua Mãe santíssima. Para o
conseguir, uma vez contribuiu para que a santa Cruz fosse
escondida e soterrada; outra, que ficasse prisioneira na Pérsia.
Com a mesma intenção, procurou que fossem destruídos muitos
dos santos lugares. Daqui resultou as diversas trasladações da
santa casa de Loreto, pelos anjos, pois o dragão que perseguia
esta divina Senhora (Ap 12,13)
tinha convencido aos moradores do lugar a destruir aquele
sagrado oratório, onde se realizou o altíssimo mistério da
Encarnação. Por esta mesma astúcia do inimigo, foi
arruinada a antiga cidade de Judá, tanto pela negligência de seus
moradores que a foram abandonando, como por outros acontecimentos
adversos. Apesar de tudo, não permitiu o Senhor que se arruinasse
totalmente a casa de Zacarias, em vista dos sacramentos que
ali se efectuaram. MCD-T4-279 O dragão persegue a Mulher 525. Continuando a expor estes mistérios, diz o
Evangelista (Ap 12, 13) que,
quando o dragão se viu precipitado na Terra, tentou perseguir a misteriosa
Mulher que havia dado à luz o filho varão. Mas, a Ela foram dadas asas duma
grande águia, a fim de voar para a solidão ou deserto, onde é sustentada por
tempo e tempos e metade do tempo, fora da presença da serpente. Por isto, a
serpente lançou de sua boca, atrás da mulher, um caudaloso rio para a
submergir, se fosse possível. Nestas palavras, se declara mais a indignação de
Lúcifer contra Deus, sua Mãe e a Igreja. Quanto dele depende, sempre arde sua
inveja e cresce sua soberba, tendo-lhe ainda restado malícia para tentar a
Rainha, se tivesse forças e permissão. Isto, porém, se acabou para ele, em
relação à Senhora. Por esta razão, se diz que à Mulher lhe deram duas asas de
águia para voar ao deserto, onde é alimentada por diversos tempos. Estas asas misteriosas foram a virtude e poder
divino que o Senhor deu à Maria santíssima. Com elas voaria subindo à
presença da Divindade, e daí desceria à igreja, trazendo os tesouros da graça
para distribui-los aos homens, como falaremos no capítulo
seguinte. |
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Apocalipse
12,14 14 Mas a Mulher recebeu
as duas asas da grande águia, e voou para o deserto, para um lugar
bem longe da Serpente. Aí, a Mulher é alimentada por um tempo, dois tempos e
meio tempo. |
MCD-T1-86 Diz que para a mulher defender-se do dragão, foram-lhe
dadas asas (Ap 12,14)
de uma grande águia a fim de voar para o deserto, ao lugar do
seu retiro onde é sustentada por tempo e tempos. Antes
de começar este combate, a Virgem Santíssima foi preparada peio
Senhor com particulares dons e favores, representados nas
duas asas: uma foi nova ciência infusa para penetrar grandes mistérios.
A outra foi maior e mais profunda humildade, como em seu lugar
explicarei . Com estas duas asas levantou voo para o Senhor,
seu lugar, porque somente nele vivia. Voou como águia real,
sem jamais retroceder para o inimigo. Foi única neste voo. Viveu
abstraída das coisas terrestres e criadas, só com o Só,
o fim último, a Divindade. Nesta solidão foi alimentada por tempo e tempos.
Alimentada com o dulcíssimo maná e manjar da graça, das palavras
divinas e dos favores do Poderoso. Por tempo e tempos, porque
recebeu este alimento durante toda sua vida e mais
copiosamente naquele tempo, em que teve de sustentar maiores batalhas
com Lúcifer, recebendo auxílios mais intensos e apropriados. Também
se entende por tempo e tempos, a eterna felicidade onde foram
premiadas e coroadas as suas vitórias. MCD-T1-86 A perseguição diabólica
cessou 129. E por metade do tempo fora da presença da
serpente (Ap 12,14). Este meio tempo foram os anos em que a
Virgem Santíssima permaneceu isenta da perseguição do dragão.
Depois de o ter vencido nas lutas que com ele travou,
por divina disposição, permaneceu triunfadora e livre delas.
Foi-lhe concedido este privilégio, para gozar da paz e
quietude que a vitória sobre o inimigo lhe merecera, como adiante
direi. As duas asas da grande águia Assim eu posso exercer, nestes vossos tempos, o
grande poder que me foi dado pela Santíssima Trindade, para tornar inofensivo
o ataque que o meu adversário, o dragão vermelho, desencadeou contra Mim,
vomitando da sua boca um rio de águas para me submergir. O rio de águas é formado pelo conjunto de todas
as novas doutrinas teológicas, que tentaram obscurecer a figura da vossa Mãe
Celeste, negar os meus privilégios, redimensionar a devoção para comigo, e
pôr em ridículo todos os meus devotos. Por causa destes ataques do dragão, nestes anos,
a piedade para comigo foi diminuindo entre muitos fiéis e, em alguns lugares,
desapareceu completamente. Mas em socorro da vossa Mãe Celeste vieram as
duas asas da grande Águia. A grande águia é a palavra de Deus, sobretudo a
palavra contida no Evangelho do meu filho Jesus. Entre os quatro Evangelhos, a águia indica o de
S. João, porque é o que voa mais alto de todos, entra no coração da própria
Santíssima Trindade, afirmando, com força, a divindade, a eternidade e a
consubstancialidade do Verbo e a divindade de Jesus Cristo. As duas asas da águia são a
palavra de Deus acolhida, amada e guardada com a fé e a palavra
de Deus vivida com a Graça e a caridade. (Ap 12,14). As duas asas da fé e da caridade - isto é, da
Palavra de Deus por mim acolhida e vivida - permitiram-me voar acima do Rio de
águas de todos os ataques movidos contra Mim, porque manifestaram ao mundo a
minha verdadeira grandeza. |
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Apocalipse
12,15 Apocalipse
12,16 16 Mas a Terra socorreu a
Mulher: abriu a boca e engoliu o rio que o Dragão tinha vomitado. |
MCD-T1-87 Todavia, enquanto durou a perseguição, diz o Evangelista: Maria não foi atingida pelo pecado 130. E a serpente lançou de sua boca atrás da mulher,
como um rio de água para fazer com que ela fosse arrebatada
pela corrente; porém a Terra ajudou a mulher e a Terra abriu a
sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha lançado de sua
boca (Ap 12,15-16).Contra esta divina
Senhora empregou Lúcifer toda sua malícia e força, pois todos
quantos foram por ele tentados lhe importavam menos que Maria
Santíssima. Semelhantes à força da correnteza de um grande e
impetuoso rio, assim saíram com a máxima violência, da boca deste
dragão, as mentiras, as maldades e as tentações contra a Virgem. A
Terra, porém, a ajudou, porque a Terra do seu corpo e
paixões, não foi maldita. Não participou daquela sentença e
castigo fulminado por Deus contra nós, em Adão e Eva:
que toda Terra seria maldita (Gn 3,
17-18). Produziria espinhos em lugar de frutos, ficando
ferida em a natureza com o fomes peccati que sempre nos
provoca e combate. Dela se vale o demónio para a perdição
dos homens. Encontra dentro de nós armas ofensivas contra nós
mesmos. Valendo-se de nossas inclinações nos arrasta com aparente
suavidade, deleite e falsas persuasões, para os objectos
sensíveis e terrenos. MCD-T1-87 Maria, Terra bendita 131. Maria Santíssima, porém, Terra
santa e bendita do Senhor, sem ser atingida pelo "fomes"
nem outro efeito do pecado, não pôde correr perigo por parte
da Terra. Ao contrário, foi por ela favorecida com inclinações
ordenadíssimas e submissas à graça. Assim, a Terra
abriu a boca e tragou o rio das tentações que o dragão inutilmente
lançava, pois não encontrava matéria propícia nem
estímulos para o pecado, como acontece nos demais filhos de Adão.
Nestes, as terrenas e desordenadas paixões antes ajudam a produzir,
do que a sorver este rio, porque nossas paixões e corrompida natureza
sempre contradizem a razão e a virtude. Vendo o dragão quão frustrados ficaram
seus intentos contra aquela misteriosa mulher, MCD-T1-147 A
Senhora permaneceu tão imóvel, superior e serena, como se fossem os supernos
coros angélicos que estivessem ouvindo estas fabulações do inimigo. Nenhuma
impressão estranha tocou nem alterou este Céu de Maria santíssima. No
entanto, foram sem medida os espantos, os temores, as ameaças, as lisonjas,
as falsidades e fabulações, fruto de toda a malícia reunida do dragão cuja
enxurrada ele derramou (Ap 12,15)
contra esta forte e invicta mulher, Maria santíssima. MCD-T4-279 A solidão da Mulher 526. Como, desde esse momento, o demónio não teve
mais licença de a perseguir em sua pessoa, diz que esta solidão ou deserto,
estava longe da presença da serpente. Os tempos, tempo e metade do tempo, são três anos
e meio que perfazem os mil duzentos e sessenta dias, menos alguns dias. Neste
estado, e noutro que direi , esteve Maria santíssima o restante de sua vida
mortal. Obrigado a desistir de tentá-la, o dragão lançou
o rio de sua venenosa malícia atrás desta divina Mulher (Ap 12,15), procurando tentar astutamente aos fiéis e
persegui-los por meio dos judeus e dos pagãos. Depois do glorioso trânsito da
grande Senhora, principalmente, soltou o rio das heresias e seitas falsas que
conservava represadas em seu ódio. As ameaças que fez a Maria santíssima,
depois de vencido por Ela, foi guerreá-la perseguindo os homens, a quem a
Senhora tanto amava, já que não podia alvejá-la pessoalmente. |
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Apocalipse
12,17 17 Cheio de raiva por
causa da Mulher, o Dragão começou então a atacar o resto dos filhos dela, os
que obedecem aos mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de
Jesus. |
MCD-T1-87 continua o texto sagrado: Vingança de Lúcifer 132. E o dragão se indignou contra
a mulher e foi fazer guerra ao resto de sua descendência que
guarda os mandamentos de Deus e retém o testemunho de
Jesus Cristo (Ap 12,17). Completamente derrotado pela Rainha da criação,
atormentado pela vergonha sua e de todo o inferno, o dragão bateu
em retirada, decidido a fazer crua guerra às demais
almas da geração e descendência de Maria Santíssima. São os fiéis
assinalados com o testemunho e Sangue dc Cristo no Baptismo,
observantes dos seus mandamentos. Quando Lúcifer verificou que nada
podia conseguir contra a cabeça da santa Igreja, Cristo Senhor
Nosso e contra sua Mãe Santíssima, com maior intensidade
voltou toda a sua ira, e seus demónios, contra os membros dessa
Igreja. Com especial indignação combate as virgens de
Cristo, e trabalha por destruir a virtude da castidade virginal,
semente escolhida e herança da castíssima Virgem Mãe do
Cordeiro. MCD-T2-117 Precipitados,
por isso, no abismo, os tronos a eles destinados foram
transferidos aos mortais que praticassem a obediência que eles
recusaram. Desde essa ocasião, tiveram os homens que
sofrer da antiga serpente (Ap 12,17)
o ódio e inimizade que ela concebera contra o próprio Deus,
em cuja mente divina nossa existência já estava prevista por
sua eterna e santa vontade. MCD-T4-279 A areia do mar e a boca da Terra 527. São João (Ap 12,17) explica que o dragão, indignado com a Mulher foi fazer
guerra aos de sua geração e descendência, os que guardam a lei de Deus e o
testemunho de Cristo. |
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Apocalipse
12,18 18 Depois o Dragão ficou
em pé na areia do mar. |
MCD-T1-88 Para tudo isso diz que: A vaidade mundana 133. Permaneceu o dragão sobre a
areia do mar (Ap 12,18) que é a
inconstante vaidade deste mundo, da qual o dragão se
sustenta, comendo-a como feno (Jó 40, 10). Tudo isto aconteceu no Céu, e muitos
pontos dos decretos divinos sobre os privilégios preparados para a
Mãe do Verbo foram revelados aos anjos. Quanto a mim, fui
pobre para expor o que entendi; porque a abundância dos mistérios
me tornou ainda mais desprovida de termos para a sua devida explicação. MCD-T4-279 A areia do mar e a boca da Terra … Deteve-se o dragão sobre a areia do mar (Ap 12,18), que são os inúmeros
infiéis, idolatras, judeus e pagãos, donde faz guerra à santa Igreja, além da
invisível que faz tentando os fiéis. Todavia, a Terra firme, a imutabilidade da santa
Igreja e sua inabalável verdade católica, ajudou à misteriosa mulher; abriu a
boca e sorveu o rio que a serpente derramou atrás d' Ela (Ap 12,16). Isto acontece assim, porque a santa Igreja é o
órgão e a boca do Espírito Santo. Pelos seus ensinamentos, os das divinas
Escrituras, dos concílios e suas definições, dos Doutores, Mestres e
pregadores do Evangelho, condena e confunde todos os erros, falsas doutrinas
e seitas heréticas |
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1 Vi, então, uma Besta que subia do mar. Tinha dez chifres
e sete cabeças. Em cima dos chifres havia dez diademas, e nomes blasfemos
sobre as cabeças. |
A besta
semelhante a uma pantera Sobretudo, o meu Coração Imaculado
torna-se hoje o sinal da minha segura vitória, na grande luta que se combate
entre os sequazes do enorme dragão vermelho e os sequazes da Mulher vestida
de sol. Nesta terrível luta sai do mar, para
ajudar o dragão, uma besta semelhante a uma pantera. Se o dragão vermelho é o ateísmo
marxista, a besta negra é a maçonaria. O dragão se manifesta no vigor da sua
potência; a besta negra ao contrário, age na sombra, se esconde, se oculta,
de modo a entrar em toda a parte. Ela tem as patas de um urso e a boca
de um leão, porque opera em toda a parte com astúcia e com os meios de
comunicação social, isto é, da propaganda. As sete cabeças indicam as várias
lojas maçónicas, que agem em toda a parte de maneira traiçoeira e perigosa. Esta besta negra tem dez chifres e
sobre os chifres dez diademas, que são sinais de domínio e de realeza. A
maçonaria domina e governa todo o mundo por meio dos dez chifres. O chifre, no mundo bíblico, foi
sempre um instrumento de amplificação, um modo de fazer a própria voz ser
ouvida mais alto, um forte meio de comunicação. Por isso, Deus comunicou a sua
vontade ao seu povo por meio de dez chifres que tornaram a sua lei conhecida:
os dez mandamentos. Quem os acolhe e os observa caminha
na vida sobre a estrada da divina Vontade, da alegria e da paz. Quem faz a vontade do Pai. acolhe a
palavra do Filho e participa da redenção consumada por Ele. Jesus dá às
almas, a própria vida divina, através da graça que Ele nos mereceu com o seu
sacrifício consumado no Calvário. A graça da redenção é comunicada por meio
dos sete sacramentos. Com a graça inserem-se na alma germes
de vida sobrenatural que são as virtudes. Entre essas as mais importantes são
as três virtudes teologais e as quatro cardiais: fé, esperança, caridade,
prudência, fortaleza, justiça e temperança. Ao sol divino dos sete dons do
Espírito Santo, estas virtudes germinam, crescem, se desenvolvem cada vez
mais e assim conduzem as almas pelo caminho luminoso do amor e da santidade. A tarefa da besta negra, isto é, da
maçonaria, é a de combater de maneira traiçoeira, mas tenaz, para impedir as
almas de percorrer esta estrada, indicada pelo Pai e pelo Filho e iluminada
pelos dons do Espírito. De facto, se o dragão vermelho age
para levar toda a humanidade a desprezar a Deus, à negação de Deus e portanto
difunde o erro do ateísmo, o intuito da maçonaria não é o de negar a Deus,
mas de blasfemá-lo. A maçonaria, a cada um dos
mandamentos de Deus, meticulosamente opõe um seu substituto. A besta abre a boca para proferir
blasfémias contra Deus, para blasfemar o seu nome e a sua morada, contra
todos os que habitam no céu. A blasfémia maior de todas é a de
negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio Satanás. Eis porque, nestes tempos, por trás
da perversa acção da maçonaria, difundem-se, por toda a parte, as missas
negras e o culto satânico. Além disso, a maçonaria age, com
todos os meios, para impedir que as almas se salvem e assim quer tornar vã a
obra da redenção consumada por Cristo. Se o Senhor comunicou a sua lei com
os dez mandamentos, a maçonaria difunde por toda a parte, com a potência dos
seus dez chifres, uma lei que é completamente oposta à de Deus. Ao mandamento do Senhor: -- "Não
terás outro Deus além de mim" -- ela constrói outros falsos ídolos,
diante dos quais hoje muitos se prostram em adoração. Ao mandamento: -- "Não proferir
o nome de Deus em vão" -- ela se opõe blasfemando Deus e o seu Cristo,
de tantos modos enganosos e diabólicos, até reduzir o seu nome a uma marca
comercial indecorosa e a fazer filmes sacrílegos sobre a sua vida e sua
divina pessoa. Ao mandamento: -- "Lembra-te de
santificar as festas" -- ela transforma o domingo em
"week-end", no dia do desporto, das corridas, dos divertimentos. Ao mandamento: -- "Honrar pai e
mãe" -- ela contrapõe um modelo novo de família fundado sobre a
convivência, até mesmo entre homossexuais. Ao mandamento: -- "Não cometer
actos impuros" -- ela justifica, exalta e faz propaganda de todas as
formas de impureza, até à justificação dos actos contra a natureza. Ao mandamento: -- "Não
matar" -- ela conseguiu legitimar, em toda a parte, o aborto, a fazer
acolher a eutanásia, fazer quase desaparecer o respeito devido ao valor da
vida humana. Ao mandamento: -- "Não
roubar" -- ela trabalha para que cada vez mais se difundam os furtos, a
violência, os sequestros e os roubos. Ao mandamento: --"Não levantar
falso testemunho" -- ela age para que se propague cada vez mais a lei do
engano, da mentira, da falsidade. Ao mandamento: -- "Não desejar
as coisas e a mulher do próximo", ela age para corromper profundamente a
consciência, enganando a mente e o coração do homem. Desta maneira as almas são incitadas
no caminho perverso e mau da desobediência à lei do Senhor, são submersas no
pecado e assim são impedidas de receber o dom da graça e da vida de Deus. As sete virtudes teologais e
cardeais, que são o fruto do viver na graça de Deus, a maçonaria opõe a
difusão dos sete vícios capitais, que são o fruto do viver habitualmente em
estado de pecado. À Fé ela opõe a soberba; à Esperança
a luxúria; à Caridade a avareza; à Prudência a ira; à fortaleza a preguiça; à
Justiça a inveja; à Temperança a gula. Aquele que se torna vítima dos 7
vícios capitais é gradualmente conduzido a tirar de Deus o culto que somente
a Ele é devido, para dá-lo a falsas divindades, que são a própria
personificação de todos esses vícios. E nisto consiste a maior e mais
horrível blasfémia. Eis porque sobre cada cabeça da besta
está escrito um título blasfemo. Cada loja maçónica tem a tarefa de
fazer adorar uma divindade diferente. A primeira cabeça leva o título
blasfemo da soberba, que se opõe à virtude da Fé, e conduz a prestar o culto
ao deus da razão humana e do orgulho, da técnica e do progresso. A segunda cabeça leva o título
blasfemo da luxúria, que se opõe à virtude da Esperança, e conduz a prestar o
culto ao deus da sensualidade e da impureza. A terceira cabeça leva o título
blasfemo da avareza, que se opõe à virtude da caridade, difundindo em toda a
parte o culto ao deus do dinheiro. A quarta cabeça leva o título
blasfemo da ira, que se opõe à virtude da Prudência, e conduz a prestar o culto
ao deus da discórdia e da divisão. A quinta cabeça leva o título
blasfemo da preguiça, que se opõe à virtude da Fortaleza, difundindo o culto
ao ídolo do medo, da opinião pública e da exploração. A sexta cabeça leva o título blasfemo
da inveja, que se opõe à virtude da Justiça, e leva a prestar o culto ao
ídolo da violência e da guerra. A sétima cabeça leva o título
blasfemo da gula, que se opõe à virtude da Temperança, e conduz a prestar o
culto ao ídolo tão exaltado do hedonismo e do prazer. A tarefa das lojas maçónicas é a de
operar hoje, com grande astúcia, para levar por toda a parte a humanidade a
desprezar a santa lei de Deus, a operar em aberta oposição aos dez
mandamentos, a subtrair o culto devido ao único Deus, para dá-lo a falsos
ídolos, que são exaltados e adorados por um número cada vez maior de homens:
a razão; a carne; o dinheiro; a discórdia; o domínio; a violência; o prazer. Assim as almas são precipitadas na
tenebrosa escravidão do mal, do vício e do pecado, e, no momento da morte e do
juízo de Deus, no pântano do fogo eterno que é o inferno. Agora compreendeis como, nestes
tempos, contra o terrível e insidioso ataque da besta negra, isto é, da
maçonaria, o meu Coração Imaculado se torna o refúgio e a estrada segura que
vos leva a Deus. No meu Coração Imaculado se delineia
a táctica usada pela vossa Mãe Celeste para contra atacar e vencer a enganosa
trama usada pela besta negra. Por isso formo todos os meus filhos a
observar os mandamentos de Deus; a viver à letra os Evangelhos; a usar com
frequência os sacramentos, especialmente os da penitência e comunhão
eucarística, como ajuda necessária para conservar-se na graça de Deus; a
exercitar de maneira forte as virtudes, caminhar sempre na estrada do bem, do
amor, da pureza e da santidade. Cad 1943 - 22 de Agosto Disse Jesus: «Te disse um dia que o eterno
invejoso trata de copiar a Deus em todas as manifestações de Deus. Deus tem seus arcanjos fiéis.
Satanás tem os seus. Miguel: testemunho de Deus, tem um rival infernal; e
também o tem Gabriel: força de Deus. A primeira besta, que sai do mar, que
com voz de blasfémia faz proclamar os enganados: "¿Quem há semelhante à
besta?", corresponde a Miguel. Vencida e ferida por este na batalha
entre as tropas de Deus e as de Lúcifer, no princípio do tempo, curada por
Satanás, odeia de morte a Miguel, e ama, se de amor se pode falar entre os
demónios - é melhor dizer: submissão absoluta - a Satanás. Ministro fiel de
seu Rei maldito, usa a inteligência para fazer mal à estirpe do homem,
criatura de Deus, e para servir a seu amo. Usa força sem fim e sem medida
para persuadir o homem a apagar, por si mesmo, meu sinal que horroriza os
Espíritos das trevas. Afastado aquele, com o pecado que tira a Graça, crisma
luminoso sobre vosso ser, a Besta pode aproximar-se e induzir o homem a
adorá-lo como se fora um Deus e a servi-lo no delito. Se o homem pensasse a que sujeição
se dá desposando-se com a culpa, não pecaria. Mas o homem não pensa. Olha o
momento e a alegria do momento, e pior ainda que Esaú, muda a divina
progenitura por um prato de lentilhas. Mas Satanás não utiliza só este
violento sedutor do homem. Mesmo que o homem reflicta pouco, em geral,
todavia há demasiados homens que, não por amor, senão por temor do castigo,
não querem pecar gravemente. Por isso está aqui o outro ministro satânico, a
segunda besta. Por baixo do aspecto de cordeiro tem espírito de dragão. É a segunda manifestação de Satanás
e corresponde a Gabriel, porque anuncia a Besta e é sua força mais forte: a
que destrói sem consultar e persuade com doçura fingida de que é justo seguir
os aromas da Besta. É inútil falar de potência política e de Terra. Não. Se
acaso puderdes referir à primeira o nome de Potência humana e à segunda o de
Ciência humana. E se a Potência por si mesma produz rebeldes, a Ciência,
quando é unicamente humana, corrompe sem produzir rebelião e arrasta à
perdição um número infinito de adeptos. ¡Quantos se perdem pelo orgulho da
mente que lhes faz desprezar a Fé e matar a alma com o orgulho que separa de
Deus! Que se bem Eu ceifarei no último dia o joio da Terra, já há um
ceifador entre vós. E é este Espírito do Mal que os ceifa e não faz de vós
espigas de grão eterno, senão palha para a morada de Satanás. Uma, só uma
ciência é necessária. Repeti-lo-ei mil vezes: conhecer a Deus e servi-lo,
conhecê-lo nas coisas, vê-lo nos acontecimentos e saber distingui-lo a Ele do
seu antagonista para não cair na perdição. Ao contrário vos preocupais de
aumentar o saber humano em detrimento do saber sobre-humano. Eu não condeno a Ciência. Ao
contrário, gosto que o homem aprofunde com o saber os conhecimentos que tem
vindo a acumular, para poder compreender cada vez mais e adorar-me nas minhas
obras. Dei-vos a inteligência para isso. Mas deveis usá-la para ver a Deus na
lei dos astros, na formação da flor, na concepção do ser, e não usar a
inteligência para violar a vida ou negar o Criador. Racionalismo, Humanismo,
Filosofismo, Teosofismo, Naturismo, Classicismo, Darvinismo, tendes escolas e
doutrinas de todos os géneros e vos preocupais de todas, apesar de que a
Verdade esteja muito pervertida ou abolida nelas. Só não quereis seguir e
aprofundar a escola do Cristianismo. Resistência natural, pelo demais.
Aprofundando na cultura religiosa estaríeis obrigados ou a seguir a Lei - e
não o onde fazer - ou a confessar abertamente que quereis pisar a Lei. E tão
pouco onde fazer isto. Por ele não quereis vos fazer doutos na Ciência
sobrenatural. Mas pobres néscios! E ¿que fareis com vossas escolazitas e de
vossas palavritas quando tiverdes que fazer meu exame? Haveis apagado em vós
a luz infinita da Ciência verdadeira e haveis crido iluminar as vossas almas
com substitutos de luz, assim como pobres loucos que pretenderam apagar o Sol
fazendo com muitos faroizinhos um novo Sol. Mas ainda que as névoas escondam o
Sol, o Sol está sempre em meu firmamento. Mas ainda que com vossas doutrinas
crieis névoas que ocultam o Saber e a Verdade, a Verdade e o Saber existem
sempre porque vêm de Mim que sou eterno. Buscai a verdadeira Sabedoria e
compreendereis como deve compreender-se a Ciência. Libertai vossas almas de
todas as superstruturas artificiais e levantai nelas a verdadeira Fé. Como
agulhas de uma catedral espiritual florescerão sobre elas Ciência, Sabedoria,
Inteligência e Fortaleza e Humildade e Continência, porque o Verdadeiro sábio
sabe não só o conhecimento humano, mas também sabe a coisa mais difícil:
dominar-se a si mesmo nas paixões da carne e fazer da sua parte inferior o
pedestal para levantar sua alma e lançar o Espírito para os Céus, ao encontro
comigo que venho e estou em cada coisa e que desejo ser o Verdadeiro e santo
Mestre de meus irmãos». (Ap 13,1,3,4,11,15,16,17,18) Cad 1943 - 27 de Agosto Disse Jesus: «Também no Apocalipse parece que os
períodos se confundem, mas não é assim. Seria melhor dizer: se reflectem nos
tempos futuros com aspectos cada vez mais grandiosos. Agora estamos no período que Eu
chamo: dos precursores do Anticristo. Depois virá o período do Anticristo que
é o precursor de Satanás. Isto será ajudado pelas manifestações de Satanás:
as duas bestas nomeadas no Apocalipse. Será um período pior que o actual. O
Mal cresce cada vez mais. Vencido o Anticristo, Virá o período de paz para
dar tempo aos homens, impressionados pelo estupor das sete pragas e pela
queda da Babilónia, de recolher-se debaixo do meu signo. A época anticristã subirá à máxima
potência na sua terceira manifestação, quer dizer, quando chegue a última
vinda de Satanás. ¿Haveis entendido? É necessário
crer, e não hesitar. Verdadeiramente tu tinhas entendido, precisamente porque
não hesitas. Os ditados não se contradizem entre eles. É necessário sabê-los
ler com fé e sensibilidade de coração. (Ap 13,1). |
Os Períodos pelos quais vamos passar nos últimos tempos são: - O Período dos precursores do Anticristo, - O Período Anticristo precursor de Satanás, com as sete
pragas, - Período de Paz, que deve ser o que se seguirá ao Milagre de
Garabandal. E finalmente o - Período da última e final investida de Satanás. (Cad 1943 - 22 de Agosto) Ler nesta mesma
linha da tabela, mais abaixo, na coluna da Revelação Privada. |
2 A Besta que eu vi
parecia uma pantera. Os pés eram de urso, e a boca era de leão. O Dragão
entregou para a Besta o seu poder, o seu trono e uma grande autoridade. |
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3 Uma das cabeças da
Besta parecia ferida de morte, mas a ferida mortal foi curada. A Terra
inteira se encheu de admiração e seguiu a Besta, |
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4 e adorou o Dragão por
ter entregue a autoridade à Besta. E adoraram também a Besta, dizendo: “Quem
é como a Besta? E quem pode lutar contra ela? |
MCD-T3-142 Como serão seus irmãos os que degeneram tanto de sua índole,
doutrina e santa lei? Como serão semelhantes e conformes à sua imagem os que
a apagam tantas vezes, e se deixam marcar outras tantas com a figura da besta
infernal? (Ap 13,4) |
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5 A Besta recebeu uma
boca para dizer insolências e blasfémias. Recebeu também poder para agir
durante quarenta e dois meses. 6 Então a Besta abriu a
boca em blasfêmias contra Deus, blasfemando contra seu Nome e sua morada
santa e contra os que moram no céu. 7 Foi permitido a ela
guerrear contra os santos e vencer. Recebeu autoridade sobre toda tribo,
povo, língua e nação. 8 Então todos os
habitantes da terra adoraram a Besta. Mas, o nome deles não está escrito
desde a criação do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado. 9 Se alguém tem ouvidos, ouça: 10 Se alguém está
destinado à prisão, irá para a prisão. Se alguém deve morrer pela espada, é
pela espada que deve morrer. Aqui se fundamenta a perseverança e a fé dos
santos. |
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11 Depois disso, vi outra
Besta sair da terra. Tinha dois
chifres como cordeiro, mas falava como dragão. 12 Ela exercia todo o
poder da primeira Besta, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os
seus habitantes adorassem a primeira Fera (cuja ferida de morte havia sido
curada). |
A
besta semelhante a um cordeiro Para
conseguir este fim, à besta negra que sobe do mar, vem da terra em
auxílio, uma besta com 2 chifres semelhantes aos de um cordeiro. (Ap 13,11) O
cordeiro, na divina Escritura, sempre foi o símbolo do sacrifício. Na
noite do êxodo, foi sacrificado o cordeiro e, com o seu sangue, foram
aspergidos os umbrais das casas dos hebreus para subtraí-los ao castigo, que
ao contrário, golpeou todos os egípcios. A
Páscoa hebraica recorda este facto todos os anos, com a imolação de um
cordeiro, que é sacrificado e consumido. Sobre
o Calvário Jesus Cristo se imola para a redenção da humanidade, se faz Ele
próprio nossa Páscoa e se torna o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira todos
os pecados do mundo. A besta traz sobre a
cabeça dois chifres semelhantes aos de um cordeiro. Ao
símbolo do sacrifício está intimamente unido o do sacerdócio: os dois
chifres. Um
chapéu com dois chifres era usado pelo Sumo Sacerdote no Velho Testamento. A
mitra - com dois chifres - usam os bispos na Igreja, para indicar a plenitude
de seu Sacerdócio. A
besta negra, semelhante a uma pantera, indica a maçonaria; a besta com dois
chifres, semelhante a um cordeiro, indica a maçonaria infiltrada no interior
da Igreja, isto é, a maçonaria eclesiástica, que se difundiu, sobretudo,
entre os membros da hierarquia. Esta
infiltração maçónica, no interior da Igreja, já vos foi predita por mim em
Fátima, quando vos anunciei que satanás se introduziria até o vértice da
Igreja. Se
o objectivo da maçonaria é de conduzir as almas à perdição, levando-as ao
culto de falsas divindades, o objectivo da maçonaria eclesiástica é, por
outro lado, de destruir Cristo e a sua Igreja, construindo um novo ídolo,
isto é, um falso Cristo e uma falsa Igreja. Jesus
no Evangelho, deu de si próprio a sua definição mais completa, dizendo ser
a Verdade, a Vida e o Caminho. Jesus é a Verdade,
porque nos revela o Pai, nos diz a sua Palavra definitiva, leva toda a divina
Revelação ao seu perfeito cumprimento. Jesus é a Vida,
porque nos dá a própria vida divina, com a graça por Ele merecida coma
Redenção, e institui os Sacramentos como meios eficazes que comunicam a
graça. Jesus é o Caminho, que
conduz ao Pai, por meio do Evangelho, que nos deu, como caminho a percorrer,
para chegar à salvação Jesus é a Verdade,
porque é Ele - Palavra viva - fonte e sinete de toda a
divina revelação. Então,
a maçonaria eclesiástica age para obscurecer a Sua divina Palavra, por meio
de interpretações naturais e racionais, na tentativa de torná-la mais
compreensiva e acolhida, a esvazia de todo o seu conteúdo sobrenatural. Assim
se difundem os erros, em todas as partes da própria Igreja Católica. Por
causa da difusão destes erros, hoje muitos se afastam da verdadeira fé,
realizando-se a profecia que eu vos fiz em Fátima: Virão tempos em que muitos
perderão a verdadeira fé. - A perda da fé é Apostasia. A
maçonaria eclesiástica age, de modo enganoso e diabólico, para conduzir todos
à apostasia. Jesus é Vida porque
dá a Graça. O
objectivo da maçonaria eclesiástica é o de justificar o pecado, de
apresentá-lo não mais como um mal, mas como um valor e um bem. Assim
se aconselha a cometê-lo, como um modo de satisfazer as exigências da própria
natureza, destruindo a raiz da qual pode nascer o arrependimento e se diz que
não é mais necessário confessá-lo. Fruto
pernicioso deste maldito câncer, que se difundiu em toda a Igreja, é o
desaparecimento da confissão individual em toda a parte. As
almas são levadas a viver no pecado, recusando o dom da Vida, que Jesus nos
ofereceu. Jesus é o Caminho,
que conduz ao Pai, por meio do Evangelho. A maçonaria eclesiástica favorece as explicações,
que dão dele interpretações racionalistas e naturais, por aplicação dos
vários géneros literários, e assim, o Evangelho é dilacerado em todas as suas
partes. Chega-se
finalmente, a negar a realidade histórica dos milagres e da ressurreição e se
põe em dúvida a própria divindade de Jesus e a sua missão salvífica. Depois
de ter destruído o Cristo histórico, a besta com dois chifres
semelhantes a um cordeiro procura destruir o Cristo místico que é a
Igreja. A
Igreja instituída por Cristo é uma só: é a Igreja santa, católica,
apostólica, una, fundada sobre Pedro. Como
Jesus, também a Igreja fundada por Ele, que forma o seu corpo místico, é
Verdade, Vida e Caminho. A Igreja é Verdade ,
porque só a Ela Jesus confiou à guarda, na sua integridade, todo o depósito
da fé. Confiou-o à Igreja hierárquica, isto é, ao Papa e aos Bispos unidos a
Ele. A
maçonaria eclesiástica procura destruir esta realidade com o falso ecumenismo,
que leva à aceitação de todas as Igrejas Cristãs, afirmando que cada uma
delas possui uma parte de verdade. Ela
cultiva o projecto de fundar uma Igreja Ecuménica Universal, formada pela
fusão de todos os credos cristãos, entre os quais a Igreja Católica. A Igreja é a Vida porque
dá a Graça e só Ela possui os meios eficazes da graça, que são os sete
sacramentos. É
Vida, especialmente porque só a Ela foi dado o poder de gerar a Eucaristia,
por meio do Sacerdócio ministerial e hierárquico. Na
Eucaristia, Jesus Cristo está realmente presente com o seu Corpo glorioso e a
sua Divindade. Então
a maçonaria eclesiástica, de tantas e enganosas maneiras, procura atacar a
piedade eclesial para com o Sacramento da Eucaristia. Desta valoriza só o
aspecto da Ceia, tende a minimizar o seu valor de sacrifício, procura negar a
presença real e pessoal de Jesus nas Hóstias consagradas. Por
isso, foram gradualmente suprimidos todos os sinais externos, que são
indicativos da fé na presença real de Jesus na Eucaristia, como as
genuflexões, as horas de adoração pública, o santo costume de circundar o
tabernáculo com luzes e flores. A Igreja é o Caminho porque
conduz ao Pai, por meio do Filho, no Espírito Santo, sobre a estrada da
perfeita unidade. Como
o Pai e o Filho são um, assim deveis ser uma só coisa entre vós. Jesus
quis que a sua Igreja seja sinal e instrumento da unidade de todo o género
humano. A
Igreja consegue ser unida, porque foi fundada sobre a pedra angular da sua
unidade: Pedro e o Papa que sucede ao carisma de Pedro. Então
a maçonaria eclesiástica procura destruir o fundamento da unidade da Igreja,
com o ataque traiçoeiro e insidioso ao Papa. Ela
urde as tramas da dissensão e da contestação ao Papa; sustenta e premia
aqueles que o vilipendiam e lhe desobedecem; propaga as críticas e as
oposições de Bispos e teólogos. Desta
maneira é demolido o próprio fundamento da sua unidade e assim a Igreja é
cada vez mais dilacerada e dividida. |
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13 A segunda Besta opera
grandes maravilhas: faz cair fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens. |
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14 Por causa do poder de
fazer essas maravilhas, sempre na presença da primeira Besta, a segunda Besta
acaba seduzindo os habitantes da terra. Ela seduz a humanidade a fazer uma
imagem em honra da Besta que tinha sido ferida pela espada, mas que voltou à
vida. 15 Foi-lhe permitido até
mesmo infundir espírito na imagem da primeira Besta, de modo que esta pudesse
falar e fazer com que morressem todos os que não adorassem a imagem da
primeira Besta. |
Não percais tempo diante da televisão, que é o instrumento mais forte
nas mãos do meu adversário, para difundir, por toda a parte, as trevas do
pecado e da impureza. A televisão é o ídolo de que se fala no Apocalipse,
construída para ser adorada por todas as nações da terra, à qual o Maligno
transmite forma e movimento, para que se torne, nas suas mãos, um terrível
meio de sedução e de perversão. (Ap 13,14-15) |
A televisão é obra da Besta e pode ser a imagem que ganhou a
capacidade de poder falar. |
16 A segunda Besta faz
também com que todos, pequenos e
grandes, ricos e pobres, livres e escravos, recebam uma marca na mão direita
ou na fronte. |
O número da besta: 666 … Um ídolo tão forte e dominador, que faz com que
todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos recebam uma
marca sobre a mão direita e sobre a fronte, e que ninguém possa comprar ou
vender sem que tenha tal marca, ou
seja, o nome da besta ou o número do seu nome, este grande ídolo, construído
para ser adorado e servido por todos, como já vos revelei na mensagem
precedente, é um falso Cristo e uma falsa Igreja. … Um falso Cristo e uma falsa Igreja. Portanto, a
estátua construída em honra da primeira besta, para ser adorada por todos os
habitantes da terra e que assinalará com a sua marca todos aqueles que queiram comprar ou vender, é a do
anticristo. A marca sobre a fronte e
sobre a mão Estes são os tempos nos quais os partidários
daqueles que se opõe a Cristo são assinalados com a sua marca sobre a fronte
e sobre a mão. A marca sobre a fronte e sobre a mão é a
expressão de total dependência daquele que é significado por este sinal. O sinal indica que aquele que é o inimigo de
Cristo, isto é, o anticristo, e a sua marca que vem impressa, significa o
completo pertencer da pessoa assinalada ao exército daquele que se opõe a
Cristo e luta contra o seu divino e real domínio. A marca é impressa
sobre a fronte e sobre a mão. A fronte indica a inteligência, porque a mente é a sede da
razão humana. A mão exprime a actividade humana, porque é com as suas mãos
que o homem opera e trabalha. Portanto, é a pessoa que está assinalada com a
marca do anticristo na sua inteligência e na sua vontade. Quem se deixa assinalar com a marca sobre a
fronte é levado a acolher a doutrina da negação de Deus, da recusa da sua
lei, do ateísmo que, nestes tempos, é cada vez mais difundido e
propagandeado. É assim impelido a seguir as ideologias hoje em
moda e fazer-se propagador de todos os erros. Quem se deixa assinalar com a marca sobre a mão é
obrigado a agir de maneira autónoma e independente de Deus, ordenando a
própria actividade à procura de um bem só material e terreno. Assim subtrai a sua acção ao desígnio do Pai, que
quer iluminá-la e sustentá-la com a sua divina providência; ao amor do Filho
que torna a fadiga humana um meio precioso para a sua própria redenção e
santificação; ao poder do Espírito Santo que age em toda a parte para renovar
interiormente cada criatura. Aquele que é assinalado com a marca sobre a mão trabalha
só para si próprio, para acumular bens materiais, faz do dinheiro o seu
deus e torna-se a vítima do materialismo. Quem é assinalado com a marca sobre a mão faz do
próprio eu o centro de todo o seu agir, olha os outros como objecto para usar
e para desfrutar para o proveito próprio e torna-se vítima do egoísmo
desenfreado e da falta de amor. Se o meu adversário assinala, com a sua marca,
todos os seus sequazes, chegou o tempo no qual também Eu, vossa Celeste
Comandante, assinalo com o meu sinete materno, todos
aqueles que são consagrados ao meu Coração Imaculado e fazem parte do meu
exército. Imprimo sobre a vossa fronte o meu
sinete com o sinal santíssimo da Cruz de meu Filho Jesus. Assim abro a inteligência humana a acolher a Sua
divina Palavra, a amá-la, a vivê-la, vos levo a entregar-vos completamente a
Jesus que vo-la revelou, e vos tornou hoje corajosas testemunhas de fé. Aos assinalados sobre a fronte com a marca
blasfema, Eu contraponho os meus filhos assinalados com a Cruz de Jesus
Cristo. Depois ordeno toda vossa actividade à perfeita
glorificação da Santíssima Trindade. Para isso imprimo sobre a vossa mão o meu sinete que é o sinal do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Com o sinal do Pai, a vossa actividade humana é
ordenada para uma perfeita cooperação ao desígnio da sua divina providência,
que ainda hoje dispõe todas as coisas para o vosso bem. Com o sinal do Filho, toda vossa acção é inserida
profundamente no mistério da sua divina redenção. Com o sinal do Espírito Santo, todo o vosso agir
se abre à sua poderosa força de santificação, que sopra em toda a parte como
um fogo potente, para renovar todo o mundo desde os fundamentos. Meus filhos predilectos, deixai-vos todos ser assinalados sobre a fronte e sobre a mão com o
meu materno sinete, neste dia em que, recolhidos com amor ao redor de meu
berço, celebrais a festa do nascimento terreno da vossa Mãe Celeste." Cad 1943 - 19 de Novembro E nem sempre tendes a força de
permanecer fiéis, porque tendes Espíritos que não estão nutridos pelo Amor e
o Evangelho. Vos apegais à escravidão humana, vós que considerais indigno do
homem o obedecer aos mandamentos de Deus. E perdeis, por um homem ou por mais
homens, o dom mais formoso de Deus: "o livre arbítrio". Sois
marionetas movidas por um ou mais do que um homem. Podíeis ser, nesta vida e
para além dela, seres livres do reino de Deus vosso Pai. Separai-vos, despegai-vos, enquanto puderdes, das
leis da Besta, afastando-vos dela. Seu destino
já está traçado. Quando o machado de Deus extirpe os partidários da horrenda Besta, que torturam a Terra
e que constituem os precursores da Unidade do Mal que perturbará a Terra,
tratai de estar muito longe dos que precipitam no forno do abismo como
membros podres desta manifestação de horror. A Babilónia, que agora surge e que terá seu apogeu de império, lhe
sucederá um dia a Jerusalém Santa.
Fazei que nesse dia e no Dia sem crepúsculo, não se encontre sobre vós a
marca dos poderosos de Babilónia, dos "Lúcifer" menores, dos
afiliados, das excrescências de Satanás, mas tão só o sinal santo,
inconfundível, glorioso, do Filho de Deus». |
Vê-se claramente que a marca da besta é espiritual e não tem
nada a ver com a invenção demoníaca de que é o chip, inventado pelos
americanos. Temos de nos afastar da Besta, como falado
em Cad 1943 - 19 de
Novembro |
17 E ninguém pode comprar
nem vender se não tiver a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome. |
O número da besta: 666 … Um ídolo tão forte e dominador, que faz com que
todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos recebam uma
marca sobre a mão direita e sobre a fronte, e que ninguém possa comprar ou
vender sem que tenha tal marca, ou seja, o nome da besta ou o número do seu
nome, este grande ídolo, construído para ser adorado e servido por todos,
como já vos revelei na mensagem precedente, é um falso Cristo e uma falsa
Igreja. Cad - 1943 -14 de Junho Quantos mais Verdadeiros sacerdotes houver no mundo quando se
tiverem cumprido os tempos, menos dilatado e cruel será o tempo do Anticristo
e as últimas convulsões da raça humana. Cad - 1943 - 9 de Novembro Morte para as almas e morte para as carnes. Destruições dos
Espíritos e destruições das coisas. Vosso crescimento em Satanás é
impressionante. Dentro de pouco tereis alcançado a plenitude de idade na que
não haverá já mais que ensinar-vos, e então o Inferno poderá iluminar o seu
filho: o Anticristo, porque os tempos estarão maduros e os homens terão
merecido conhecer o horror que precede ao fim. Cad - 1943 - 9 de Dezembro Disse Jesus: «Parece-Me haver repetido muitas e muitas vezes que ou se crê
ou não se crê, que meu tempo não se mede com a vossa medida, que serão
bem-aventurados os que creiam sem exigir provas. Agora foi acrescentado que a
profecia pode ter períodos de repetição ou de aparente negação que em
resultado depois resultam ser, tão só, uma prova feita por Deus à fé dos
homens. Todas as profecias antigas e modernas (digo antigas aquelas
desde Adão até a minha vinda, e modernas as que vão desde a minha vinda até o
momento presente, porque os vossos vinte séculos são uma fracção de hora
relativamente à minha Eternidade, apresentam pontos em que parecem erradas,
porque segundo vós deviam suceder em um determinado período e não se hão
produzido. Mas os olhos de meu servo vêem com os meus Olhos. Vós em
contrapartida vedes com os vossos. O que meu servo fala ou repete em meu
Nome, e o que vós acreditais já superado, pode ser ainda um acontecimento que
se cumpra no futuro. Isto para todas as profecias, até as dos maiores
Espíritos. ▼ A quem olha com seus olhos humanos pode parecer-lhe equivocada
e contradita pelos feitos até a Profecia perfeita: a Minha. ¿Não pareceria,
lendo os Evangelhos, que o fim do mundo viria pouco depois da destruição de
Jerusalém? ¿Mas quantos séculos hão passado desde então? E no entanto o fim
do mundo será precedido pelos sinais que digo e que a vossa ignorância e
vosso medo viram próximos já tantas vezes. Só Eu sei o momento em que terão
inicio e não considero necessário dizê-lo. Inclusivamente por bondade para
com os viventes daquele momento. ¡Certamente não quereis pensar que
Eu, Profeta perfeito, porque depositário dos segredos da Divindade, me tenha
equivocado! Como não quereis crer que se tenham equivocado Pedro, Paulo e
sobre tudo João, que havia ficado unido ao Mestre inclusivamente mais para lá
do tempo da minha estadia entre os homens. ¿E não disse Pedro: “O fim de tudo
está próximo”? (Pedro I epístola Cap. 4 v. 7). e Paulo: "... Nós
permaneceremos vivos até à vinda do Senhor" , e ainda: "Bem sabeis
vós que quem o retém é o Senhor, para que se manifeste em seu momento
oportuno. Porque o mistério da impiedade já está actuando". Pareceria,
pois, que o Anticristo estivesse em acção já desde então, só que Deus não lhe
permitisse manifestar-se plenamente para ser reduzido a cinzas por Mim. E
exorta os cristãos de então a permanecerem firmes na fé para resistir à
iniquidade em acção. E, meu João, enfim, o mais iluminado, aquele a quem se
lhe deram a conhecer os Céus com as perspectivas dos tempos futuros
conhecidos só por Deus, e lhe foi aberto meu Coração com todos seus segredos
mais secretos, ¿não termina o Livro tão excelso que parece escrito com pluma
raptada a um arcanjo: "... o tempo está próximo... Sim, venho logo. Diz
o que dá testemunho de tudo isto: Sim, venho em breve? Agora, portanto,
digo-vos a vós as mesmas palavras de meus santos: “Diante do Senhor um dia é
como mil anos e mil anos como um dia. Não é que tarde o Senhor, mas tem
paciência... Há coisas difíceis de entender em que os ignorantes e os pouco
estáveis se emaranham para sua perdição". |
Este será o terrível tempo do anticristo. Este tempo do anticristo será fomentado pela degenerescência
da humanidade. Cad - 1943 - 9 de Novembro Muitas vezes os tempos se confundem quando se lêem as
profecias, mas para aquele que tem Fé tudo virá a fazer sentido a seu tempo,
como falado em Cad
- 1943 - 9 de Dezembro. |
18 Aqui é preciso
entender: quem é esperto, calcule o número da Besta; é um número de homem; o
número é seiscentos e sessenta e seis (666). |
O número da besta: 666 "Filhos predilectos, compreendei agora o
plano da vossa Mãe Celeste, a Mulher vestida de sol, que combate, com o seu exército,
na grande luta contra todas as forças do mal, para obter a sua vitória, na
perfeita glorificação da Santíssima Trindade. Combatei comigo, filhos pequeninos, contra o
dragão, que procura levar toda a humanidade contra Deus. Combatei comigo, filhos pequeninos, contra a
besta negra, a maçonaria, que quer conduzir as almas à perdição. Combatei comigo, pequenos filhos, contra a besta
semelhante a um cordeiro, a maçonaria infiltrada no interior da vida
eclesiástica para destruir Cristo e a sua Igreja. Para alcançar este objectivo quer construir um
novo ídolo, isto é, um falso Cristo e uma falsa Igreja A maçonaria eclesiástica recebe ordens e poder
das lojas maçónicas e trabalha para conduzir secretamente todos a fazer parte
destas seitas secretas. Assim, impele os ambiciosos com a perspectiva de
uma carreira fácil; enche de bens os sedentos por dinheiro; ajuda os seus
membros a se projectarem e a ocuparem os postos mais importantes, enquanto
marginaliza, de maneira traiçoeira, mas decidida, todos os que se recusam a
participar do seu desígnio. De facto , a besta semelhante a um cordeiro
exerce todo o poder da primeira besta, em sua presença, e constringe a terra
e os seus habitantes a adorar a primeira besta. A maçonaria eclesiástica chega até mesmo a construir
uma estátua em honra da besta e constringe todos a adorar esta estátua. Mas, segundo o primeiro mandamento da santa lei do
Senhor, só a Deus se deve adorar e só a Ele deve ser dada qualquer forma de
culto. Então se substitui DEUS por um ídolo, poderoso,
forte, dominador, um ídolo tão poderoso, que pode mandar matar todos os que
não adoram a estátua da besta. Um ídolo tão forte e dominador, que faz com que
todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos recebam uma
marca sobre a mão direita e sobre a fronte, e que ninguém possa comprar ou
vender sem que tenha tal marca, ou seja, o nome da besta ou o número do seu
nome, este grande ídolo, construído para ser adorado e servido por todos,
como já vos revelei na mensagem precedente, é um falso Cristo e uma falsa
Igreja. Mas qual é o seu nome? No capítulo 13 do Apocalipse (Ap 13,18) está escrito: Aqui está a
sabedoria. Quem tem inteligência calcule o número da besta: ele representa um
nome de homem. E tal número é 666.
- Com inteligência, iluminada pela luz divina da sabedoria, consegue-se
decifrar no número 666 o nome de um homem e este nome, indicado por tal
número, é o do anticristo. Lúcifer, a antiga serpente, o diabo ou satanás, o
dragão vermelho, torna-se nestes últimos tempos, o anticristo. Já o apóstolo João afirmava que quem nega que
Jesus Cristo é Deus, este é o anticristo. A estátua ou o ídolo, construído em honra da
besta, para ser adorado por todos os homens é o anticristo. Calculai agora o seu número 666, para compreender
como ele indica o nome de um homem. O número 333 indica a divindade. Lúcifer rebela-se contra Deus por soberba, porque
quer colocar-se acima de Deus. O 333 é o número que indica o mistério de Deus,
aquele que quer se colocar acima de Deus leva o sinal de 666, portanto este
número indica o nome de lúcifer, satanás, isto é, daquele que se coloca
contra Cristo, do anticristo. O 333 indicado uma vez, isto é, por 1, exprime o
mistério da unidade de Deus. O 333 indicado duas vezes, isto é, por 2, indica
as duas naturezas, a divina e a humana, unidas na Pessoa divina de Jesus
Cristo. O 333 indicado três vezes, isto é, por 3 indica o
mistério das três pessoas divinas, isto é, exprime o mistério da Santíssima
Trindade. Portanto o número 333, expresso uma, dua e três
vezes, exprime os mistérios principais da fé católica, que são: 1º: a Unidade
e a Trindade de Deus; 2º: a encarnação, a paixão, a morte e a ressureição de
nosso Senhor Jesus Cristo. Se o número 333 indica a Divindade, aquele que se
quer colocar acima do próprio Deus é indicado pelo número 666. O número 666, indicado uma vez, isto é, por 1,
exprime o ano 666. Seiscentos e sessenta e seis. Neste período histórico, o anticristo se
manifesta através do Islão, que nega directamente o mistério da divina
Trindade e a Divindade de nosso Senhor Jesus Cristo. O islamismo, com a sua força militar, se
desencadeia por toda a parte, destruindo todas as antigas comunidades
cristãs, invade a Europa e só por minha materna e extraordinária intercessão,
solicitada fortemente pelo Santo Padre, não consegue destruir completamente a
cristandade. O 666 indicado duas vezes, isto é, por 2, exprime
o ano de 1332, mil trezentos e trinta e dois. Neste período histórico, o anticristo se
manifesta com um ataque radical à fé na Palavra de Deus. Através dos filósofos, que começam a dar um valor
exclusivo à ciência e depois à razão, tende-se gradualmente a construir como
único critério de verdade somente a inteligência humana. Nascem os grandes
erros filosóficos, que continuam nos séculos até os vossos dias. A importância exagerada dada à razão, como
critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na
Palavra de Deus. De facto, com a reforma protestante, se rejeita a
Tradição como fonte da Divina Revelação, e se aceita somente a Sagrada
Escritura. Mas, também esta deve ser interpretada por meio
da razão, e se rejeita obstinadamente o Magistério autêntico da Igreja
hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do depósito da fé. Cada um é livre para ler e para compreender a
Sagrada Escritura, segundo a sua interpretação pessoal. Desta maneira é destruída a fé na Palavra de
Deus. Obra do anticristo, neste período histórico, é a
divisão da Igreja, a consequente formação de numerosas confissões cristãs,
que são gradualmente impelidas a uma perda cada vez mais extensa da
verdadeira fé na Palavra de Deus. O número 666 indicado três vezes, isto é, por 3,
exprime o ano de 1998, mil novecentos e noventa e oito. Neste período histórico, a maçonaria ajudada pela
maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento: construir um ídolo
para colocar no lugar de Cristo e da sua Igreja. Um falso Cristo e uma falsa Igreja. Portanto, a
estátua construída em honra da primeira besta, para ser adorada por todos os
habitantes da terra e que assinalará com a sua marca todos aqueles que
queiram comprar ou vender, é a do anticristo. Chegaste assim ao vértice da purificação, da
grande tribulação e da apostasia. A apostasia será então generalizada porque quase
todos seguirão o falso Cristo e a falsa Igreja. Então, será aberta a porta
para o aparecimento do homem ou da própria pessoa do anticristo! Eis, filhos predilectos, porque vos quis iluminar
sobre as páginas do Apocalipse, que se referem aos tempos em que viveis. Cad - 1943 -20 de Julho Diz ainda Jesus: «Observa o meu Resplendor e minha Beleza comparada à negra
monstruosidade da Besta. (Ap 13,18) No tenhas medo de olhar, ainda que seja um espectáculo
repelente. Estás entre Meus braços. Não pode aproximar-se nem fazer-te mal. ¿O vês? Nem sequer te
olha. Tem já muitas presas que perseguir. ¿Agora te parece que valha a pena deixar-me a Mim para
segui-lo a ele? No entanto o mundo o segue e me deixa por ele. Olha que doente está e como se contrai. É sua hora de festa.
Mas olha também como busca a sombra para actuar. Odeia a Luz, ¡E se chamava
Lúcifer! ¿Vês como hipnotiza os que não estão assinalados com o meu Sangue?
Acumula seus esforços porque sabe que é a sua hora e que se aproxima a minha
hora, na qual será vencido para sempre. Sua infernal astúcia e sua inteligência satânica são um
contínuo operar de Mal, em contraposição ao nosso uno e trino obrar do Bem,
para aumentar as suas presas. Mas a astúcia e a inteligência não
prevaleceriam se nos homens estivesse meu Sangue e sua honesta vontade. Ao homem faltam-lhe demasiadas coisas para ter armas com as
quais enfrentar a Besta, e ela o sabe e actua abertamente, sem sequer já se
esconder com aparências enganosas. Que a sua repugnante fealdade te conduza a uma diligência e a
uma penitência cada vez maiores. Por ti e por teus desgraçados irmãos que têm
a alma arrebatada ou seduzida e não vêem, ou, vendo-o, correm ao encontro do
Maligno, para obter ajuda para um momento, mas a pagar com uma condenação
eterna». Eu tenho
que explicar, senão, não se entende nada. Desde a
noite do dia 18 o bom Jesus me faz ver um bicharoco horrível, tão horrível
que me produz calafrios e vontade de gritar. Seu nome é conhecido. E o bom
Jesus me dá a entender que esse aspecto sempre é inferior à realidade, porque
nenhuma realidade humana pode conseguir personificar com exactidão a suprema
Beleza e a suprema Fealdade. Agora
descrevo o bicharoco. Parece-me
ver um grande buraco negro negro e profundíssimo. Compreendo que é
profundíssimo, Mas não vejo dele senão o orifício, todo ocupado por um
monstro horrível. Não é serpente, nem crocodilo, nem dragão, nem morcego, Mas
tem algo dos quatro. Cabeça
larga e pontiaguda sem orelhas e com dois olhos manhosos e ferozes que estão
sempre à caça de presa, uma boca enormíssima e armada de grandes dentes
agudos, sempre a tentar apanhar no voo algum incauto que chega ao alcance das
suas mandíbulas. A cabeça,
enfim, tem muito da de serpente pela forma, e do crocodilo pelos dentes. Pescoço
grande e flexível que permite muita agilidade da tremenda cabeça. Um corpo
escorregadio recoberto por uma pele como a das enguias (para entender-se)
quer dizer, sem escamas, de cor entre o óxido, o violeta, o cinzento
escuro... não saberia. Tem até a cor das sanguessugas. Nas costas
e nas ancas (digo "ancas" porque ali termina o ventre palpitante e
inchado de rapina e começa a grande cauda que termina em ponta), são quatro patorras
curtas e espalmadas como as do crocodilo. Nas costas duas asas de morcego. O
bicharoco não move o seu grande e repugnante corpo. Move só a cauda que se
contorce fazendo "esses" aqui e ali, e move sua horrível cabeça de
olhos fascinadores e mandíbulas exterminadoras. ¡Misericórdia divina! ¡Que
bicharoco tão horrível! De seu negro antro emana treva e horror.
Asseguro-lhes que desde ontem que o via com vivíssima meticulosidade - e não
entendia que fazia aqui - vinham-me ganas de gritar Apavorada. Menos mal que
via que nunca olhava para mim como por repulsa. Recíproca repulsa por acaso.
Se isto é uma pálida representação de Satanás, ¿que será então ele? ¡Para
morrer duas vezes seguidas, só com vê-lo! Menos mal também,
que se bem que num canto estava o bicharoco, perto perto estava meu Jesus,
branco, belo, louro... ¡Luz na luz! Comparando a luminosa, confortável figura
de Cristo com a do outro, seu olhar dulcíssimo, claro, com a turva do outro,
há certamente que nos compadecermos dos infelizes pecadores destinados ao
segundo porque rejeitaram a Jesus. E bem,
agora que o vi... quisera não vê-lo mais porque é demasiado horrível. Rezarei
para que o menor número possível de desgraçados vão acabar em suas garras,
Mas rogo ao bom Deus que me tire esta visão. Hoje é menos viva e estou muito
agradecida ao Senhor. E todavia mais agradecida porque a querida Voz me faz
entender o porquê dessa visão que ontem me aterrorizava crendo-a destinada a
Mim como advertência. |
A tremenda visão da fealdade da Besta dever ser incentivo para
fazermos penitência (Cad 1943 -20 de Julho) |
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Apocalipse 14,1 1 Depois disso, tive esta
visão: o Cordeiro estava de pé sobre o monte Sião. Com ele, os cento e
quarenta e quatro mil que traziam a fronte marcada com o nome dele e o nome
do seu Pai. Apocalipse 14,2 2 Ouvi uma voz que vinha
do céu; parecia o barulho de águas torrenciais e o estrondo de um forte
trovão. O barulho que ouvi era como o som de músicos tocando harpa. Apocalipse 14,3 3 Estavam diante do
trono, dos quatro Seres vivos e dos Anciãos e cantavam um cântico novo. Era
um cântico que ninguém podia aprender; só os cento e quarenta e quatro mil
marcados que foram resgatados da terra. |
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Apocalipse
14,4 4 São os que não se
contaminaram com mulheres; são virgens. Eles seguem o Cordeiro aonde quer que
ele vá. Foram resgatados do meio dos homens e foram os primeiros a serem
oferecidos a Deus e ao Cordeiro. |
MCD-T1-230 Semelhança com Cristo 460. Ainda que nenhuma virtude deve faltar, àquela
que se chama e faz profissão de esposa de Cristo, a castidade
é a que mais a assemelha a seu esposo. Esta virtude a
espiritualiza e afasta da corrupção terrena, elevando-a ao ser
angélico e a certa participação do mesmo Deus. Embelece e adorna todas as demais virtudes, eleva o
corpo a um estado superior, esclarece o entendimento e conserva
nas almas a sua nobreza superior a todo o corruptível.
Diz-se que as virgens acompanham o Cordeiro (Ap 14,4), porque esta virtude foi precioso fruto da
redenção, operada por meu Filho Santíssimo na cruz, onde
tirou os pecados do mundo. |
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Apocalipse 14,5 5 Na sua boca nunca foi
encontrada a mentira. São íntegros! Apocalipse 14,6 6 Depois disso, vi outro
Anjo que voava no meio do céu, com um evangelho eterno, para anunciá-lo aos
habitantes da terra, a toda nação, tribo, língua e povo. Apocalipse 14,7 7 O Anjo dizia em alta
“Temam a Deus e dêem glória a ele, porque chegou a hora do seu julgamento.
Adorem aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes.” Apocalipse 14,8 8 Apareceu um segundo
Anjo e continuou: “Caiu, caiu Babilônia,
a Grande. Aquela que embebedou todas as nações com o vinho do furor da sua
prostituição.” Apocalipse 14,9 9 Apareceu um terceiro
Anjo e continuou em alta voz: “Se alguém adora a Besta e a imagem dela, e
recebe sua marca na fronte ou na mão, Apocalipse 14,10 10 esse também vai beber
o vinho do furor de Deus, derramado sem mistura na taça da sua ira. Será
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos Anjos e diante do Cordeiro. Apocalipse 14,11 11 A fumaça do seu tormento
subirá para sempre: os que adoram a Besta e a imagem dela, e quem quer que
receba a marca do seu nome, nunca tem descanso, nem de dia, nem de noite...” Apocalipse 14,12 12 Aqui está a perseverança dos santos,
daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Apocalipse 14,13 13 Ouvi, então, uma voz que vinha do céu,
dizendo: “Escreva: Felizes os mortos,
aqueles que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, descansem de
suas fadigas, pois suas obras os acompanham.” Apocalipse 14,14 14 Depois disso olhei:
havia uma nuvem branca, e sobre a nuvem alguém estava sentado. Parecia um Filho de Homem. Tinha na cabeça uma coroa de ouro,
e nas mãos uma foice afiada. Apocalipse 14,15 15 Nessa hora, outro Anjo
saiu do Templo, gritando em alta voz para aquele que estava sentado na nuvem:
“Lance sua foice e ceife. Chegou a hora da colheita, pois a lavoura da terra
está madura.” Apocalipse 14,16 16 Aquele que estava
sentado na nuvem lançou a foice na terra, e a terra foi ceifada. Apocalipse 14,17 17 Nessa hora, saiu do
Templo do céu outro Anjo. Também ele tinha nas mãos uma foice afiada. Apocalipse 14,18 18 Do altar saiu outro
Anjo, o Anjo que tem poder sobre o fogo. Ele gritou em alta voz para o outro
que segurava a foice afiada: “Lance a foice e colha os cachos da videira da
terra, porque as uvas já estão maduras.” Apocalipse 14,19 19 O Anjo lançou a foice
afiada na terra e colheu as uvas da videira da terra. Depois despejou as uvas
no grande lagar do furor de Deus. Apocalipse 14,20 20 O lagar foi pisado fora
da cidade, e dele saiu sangue que subiu até a altura do freio dos cavalos,
numa extensão de trezentos quilómetros. |
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Apocalipse
15,1 1 Eu vi no Céu outro
sinal grande e maravilhoso: havia sete Anjos prontos com sete pragas. Estas
eram as últimas pragas, pois com elas o furor de Deus ficará consumado. |
MCD-T1-143 Castigo
das ofensas feitas à Mãe de Deus 266. Os anjos referidos pelo escritor sagrado, são
sete dos que assistem especialmente ao trono de Deus, e a quem
o Senhor deu o encargo e poder para castigar certos pecados
dos homens. Esta vingança da ira do Omnipotente (Ap 15,1) acontecerá nos
últimos séculos do mundo. Castigo tão novo que nem antes nem
depois na vida terrestre se verá outro maior. Estes
mistérios são muito secretos e como não recebo luz de todos, nem
pertencem a esta História, não convém alongar-me nisto, e
assim passo ao que pretendo. |
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Apocalipse 15,2 2 Vi também como que um
mar de vidro misturado com fogo. Sobre esse mar, estavam de pé todos aqueles
que venceram a Besta, a imagem dela e o número do nome da Besta. Os
vencedores seguravam as harpas de Deus Apocalipse 15,15 3 e entoavam o cântico
de Moisés, o servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: “Grandes e maravilhosas
são as tuas obras, Senhor Deus Todo-poderoso! Teus caminhos são justos e
verdadeiros, Rei das nações! Apocalipse 15,4 4 Quem não temeria,
Senhor, e não glorificaria o teu nome? Sim! Só tu és santo! Todas as nações
virão ajoelhar-se diante de ti, porque tuas justas decisões se tornaram
manifestas!” Apocalipse 15,5 5 Depois disso vi abrir-se o Templo da
Tenda do estemunho que está no céu. Apocalipse 15,6 6 Saíram do Templo os sete
Anjos com as sete pragas. Os Anjos estavam vestidos de linho puro e
brilhante, e cingidos à altura do peito com cintos de ouro. Apocalipse 15,7 7 Um dos quatro Seres
vivos entregou aos sete Anjos sete taças de ouro, cheias do furor do Deus que
vive para sempre. Apocalipse 15,8 8 O Templo se encheu de
fumaça, por causa da glória e do poder de Deus. Ninguém podia entrar no Templo, enquanto não estivessem
consumadas as sete pragas dos sete Anjos. |
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Apocalipse
16,1 1 Depois ouvi: do Templo
vinha uma voz forte, que dizia aos sete Anjos: “Vão! Despejem pela terra as
sete taças do furor de Deus!” |
CAD 1943 - 22 de Agosto Disse Jesus: «As sete últimas pragas
correspondem aos sete trovões não descritos. Como sempre, são descrições
figurativas Mas nas quais não está excluída totalmente a realidade.
Explico-te quando vir que seja oportuno que te seja explicado. (Ap 16,1) CAD 1943 - 20 de Agosto Muito, demasiado - e não por sede
boa e por desejo honesto de reparar-se do mal urgentemente, senão mais, tão
só pela curiosidade inútil - muito, demasiado se meditou ao longo dos
séculos, sobre quanto João disse no capítulo 10 do Apocalipse. Mas sabe,
Maria, que Eu permito que se saiba quanto pode ser útil saber, e oculto,
quando acho útil que não saibais. Sois demasiado débeis, pobres filhos meus, para
conhecer o nome de honra dos "sete trovões" apocalípticos. Meu anjo
disse a João: "Sela o que disseram os sete trovões e não o
escrevas". Eu digo que não é ainda a hora de que se abra o que está
selado e que se João não o escreveu Eu não o direi. (Ap 10,4) Para além disso não vos cabe a vós
provar esse horror e por ele... Só vos compete orar por aqueles que o deverão
padecer, para que a força não naufrague neles e não passem a formar parte da
turba de quem debaixo do açoite do flagelo não conheçam penitência e
blasfemem a Deus em lugar de chamá-lo em sua ajuda. Muitos destes estão já na
Terra e sua semente será sete vezes e sete vezes mais demoníaca que eles. Eu,
não meu anjo, Eu mesmo juro que quando haja terminado o trovão da sétima
trombeta e se tenha cumprido o horror do sétimo flagelo, sem que a raça de
Adão reconheça a Cristo Rei, Senhor, Redentor e Deus, e invoque sua
Misericórdia, seu Nome no qual está a salvação, Eu, por meu Nome e por minha
Natureza, juro que pararei o instante na eternidade. Cessará o tempo e
começará o Juízo. o Juízo que divide para sempre o Bem do Mal depois de
milénios de convivência sobre a Terra. O Bem voltará ao manancial do que
veio. O Mal precipitará donde já precipitou desde o momento da rebelião de
Lúcifer e de donde saiu para perturbar a debilidade de Adão na sedução do
sentido e do orgulho. Então se cumprirá o mistério de
Deus. Então conhecereis a Deus. Todos, todos os homens da Terra, desde Adão
até o último nascido, reunidos como, grãozitos de areia sobre a duna da praia
eterna, verão a Deus Senhor, Criador, Juiz, Rei. Sim, vereis a este Deus que haveis
amado, blasfemado, seguido, escarnecido, bendito, vilipendiado, servido,
fugido. O vereis. Sabereis então quanto merecia o vosso amor e quanto mérito
era servi-lo. ¡Oh! Alegria de quem se tenha
consumado a sim mesmos no amá-lo e em obedecer-lhe! ¡Oh! Terror dos que foram
seus Judas, seus Cains, de quem preferiu seguir ao Antagonista e ao Sedutor
em lugar do Verbo humanizado em quem está a Redenção; de Cristo: Caminho para
o Pai; de Jesus: Verdade santíssima; do Verbo: Vida verdadeira!». |
A cada uma destas sete taças ou pragas, corresponde um dos trovões do Apocalipse 10,4 que São João não descreveu, por vontade Divina, e
por isso foram selados para que a humanidade não os conhecesse. (CAD 1943 - 20 de Agosto) |
2 Saiu o primeiro Anjo, e despejou sua taça na
terra. E todas as pessoas que tinham a marca da Besta e todas as que adoravam
a imagem da Besta ficaram com o corpo cheio de úlceras malignas e dolorosas. |
CAD 1943 - 22 de Agosto A primeira é a úlcera. (Ap 16,2) Desde os tempos de Moisés castiguei
com enfermidades repugnantes as criaturas que haviam cometido pecados
imperdoáveis para comigo. Maria, irmã de Moisés, teve o corpo coberto de
lepra por haver falado mal de meu servo Moisés. ¿Como não deve suceder igual
e todavia mais àqueles que falam mal de seu Deus? A lepra, ou outra úlcera
que seja, se estende cada vez mais porque haveis estendido cada vez mais os
vossos pecados contra Deus e contra a adorável obra de Deus que sois vós.
Quando vos revolveis na luxúria, ¿não acreditais que cometeis um pecado contra
Deus? Pois sim o cometeis, porque profanais o vosso corpo onde o Espírito
reside para acolher-me a Mim, Espírito Supremo. ¿E até que ponto está
chegando a luxúria do homem, cumprida com fria e consciente vontade? É melhor
não aprofundar este abismo de repugnante degradação humana. Eu te digo que se
chamavam imundos certos animais, mas que o homem superou já e todavia os
superará mais, e que se pudera criar um novo animal, obtido do cruzamento dos
macacos com as serpentes e com os porcos, todavia seria menos imundo que
certos homens, os quais têm do homem o aspecto, mas têm o interior mais
lúbrico e repugnante que o animal mais sujo. Como te disse, a humanidade se
divide cada vez mais. A parte espiritual, exígua ao máximo, ascende. A parte
carnal, numerosíssima, descende. Descende a uma profundidade de vício
espantosa. Quando chegue o tempo da ira, a humanidade haverá alcançado a
perfeição do vício. ¿E queres que o fedor interno de
suas almas mortas não transpire ao exterior e corrompa as carnes, adoradas
mais que a Mim e usadas para todas as prostituições? E como as úlceras serão
provocadas por vós, assim enchereis de sangue o mar e as águas dos rios. Estais vos enchendo já com vossos
talhos, e os habitantes das águas diminuem, mortos por vós, contribuindo para
a vossa fome. Haveis pisado tanto os dons que Deus vos tem dado para vossas
necessidades materiais, que Terra, céu e águas se estão tornando vossos
inimigos e vos negam os frutos da Terra e os habitantes das águas, dos rios,
dos bosques, do ar. Matai, matai se quiserdes, pisai a lei de amor e de
perdão, espalhem o sangue fraterno e especialmente o sangue dos bons, que
perseguis justamente porque são bons. Mas tende cuidado não aconteça que
um dia Deus vos obrigue a saciar vossa fome e vossa sede com a sangue que
haveis derramado, em oposição com a minha ordem de paz e de amor. Rebeldes
vós às leis que vos dei, rebeldes para convosco os astros e os planetas que
até agora vos têm dado a luz e calor que necessitais, obedecendo, eles, às
regas que Eu lhes atribuí por bondade para convosco. Enfermidades repugnantes
como marca de vosso vício; sangue nas águas como testemunho de todo o sangue
que haveis querido derramar, e entre este está o Meu; fogo do Sol para
fazer-vos provar por antecipação as brasas eternas que esperam os malditos;
trevas para advertir-vos de que as trevas esperam a quem odeia a Luz: tudo
isto para induzir-vos a reflectir e arrepender-vos. E não chegará.
Continuareis vos precipitando. Continuareis cumprindo vossas alianças com o
mal, preparando o caminho aos "Reis de Oriente", quer dizer, aos
ajudantes do Filho do Mal. Parece que sejam meus anjos quem trazem
as pragas. Na realidade sois vós. Vós as quereis e vós as tereis. Feitos
dragões e bestas vós mesmos, por vos haver desposado com o Dragão e a Besta,
dareis à luz, de vosso interior corrompido, os seres imundos: as doutrinas
demoníacas absolutas que realizando falsos prodígios seduzirão os poderosos e
os arrastaram à batalha contra Deus. Estareis tão pervertidos que tomareis
por prodígios celestiais o que é criação infernal. |
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3 O segundo Anjo despejou sua taça no mar. E o mar virou
sangue, como sangue de um morto. E todos os seres vivos do mar morreram. |
Livro selado por Deus. |
A cada uma destas taças, do segundo ao sétimo
Anjo, corresponde um dos trovões do Apocalipse
10,4, que foram selados por Deus que não os quis revelar. |
4 O terceiro Anjo despejou sua taça nos rios e nas fontes.
E os rios e fontes viraram sangue. |
Livro selado por Deus. |
A cada uma destas taças, do segundo ao sétimo
Anjo, corresponde um dos trovões do Apocalipse
10,4, que foram selados por Deus que não os quis revelar. |
5 Ouvi, então, o Anjo
das águas dizer: “Justo
és tu, Aquele-que-é e que-era, ó Santo, porque julgaste essas coisas. |
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6 Essa gente derramou o
sangue de santos e profetas, e tu deste a eles sangue para beber! Eles
merecem isso!” |
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7 Ouvi, então, a voz do
altar: “Sim, Senhor Deus Todo-poderoso, teus julgamentos são verdadeiros e
justos.” |
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8 O quarto Anjo despejou sua taça no sol. E o sol
recebeu permissão de queimar os homens com fogo. |
Livro selado por Deus. |
A cada uma destas taças, do segundo ao sétimo
Anjo, corresponde um dos trovões do Apocalipse
10,4, que foram selados por Deus que não os quis revelar. |
9 os homens ficaram tão
abrasados com esse calor intenso, que começaram a blasfemar contra o nome do
Deus que tem poder sobre essas pragas. Mas não se converteram para dar glória
a Deus. |
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10 O quinto Anjo despejou sua taça sobre o trono da
Besta, e o reino dela ficou em trevas. Os homens mordiam a língua de dor. |
Livro selado por Deus. |
A cada uma destas taças, do segundo ao sétimo
Anjo, corresponde um dos trovões do Apocalipse
10,4, que foram selados por Deus que não os quis revelar. |
11 Blasfemaram contra o
Deus do céu por causa da dor e das feridas, mas não se converteram de sua
conduta. |
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Os seguidores do Anticristo, da Besta, não se hão de
converter. |
12 O sexto Anjo despejou sua taça sobre o grande rio
Eufrates. A água do rio secou, e os reis do Oriente ficaram de caminho livre
para atacar. |
Livro selado por Deus. |
A cada uma destas taças, do segundo ao sétimo
Anjo, corresponde um dos trovões do Apocalipse
10,4, que foram selados por Deus que não os quis revelar. |