YOGA + REIKI etc., marionetes da Nova Era
Nesta Página da Amen, pode
encontrar a abordagem do Tema Global do
● YOGA + REIKI + etc., marionetes da Nova Era ●
ÍNDICE
● Objectivos da Nova Era ►
● O Yoga ►
● Componente física do Yoga ►
■ Podemos definir 15
boas razões para não praticar Yoga
►
● Componente e Tipos de Meditação ►
■ A
Meditação esotérica ►
1. Yoga ►
2.
Meditação Transcendental com entoação de mantras ►
3. Meditação Dinâmica ►
■ A
Meditação Cristã ►
● Leituras aconselhadas sobre o Yoga ►
● O Reiki ►
● Leituras aconselhadas sobre o Reiki ►
● Conclusões Gerais e Conselhos ►
__________________________________________________________
● Objectivos da Nova Era ▲
Sendo o Yoga, o Reiki
e demais congéneres orientais o tema deste Dossier, não será demais frisar o
papel que a Nova Era
desempenha na promoção de tudo o que pode fazer mal às almas. A Nova
Era não pode ser considerada mais uma das muitas falsas religiões que existem na Terra,
pois não passa de uma seita satânica que tem por objectivos o afastamento das
pessoas do Cristianismo, a destruição da Igreja Católica e a preparação da
Manifestação do anticristo. Não é por acaso que a Nova Era nasceu no seio do Satanismo.
Nesta óptica, interessa à Nova Era
difundir todas as porcarias que existem à face da Terra, nomeadamente as
práticas orientais que têm a sua génese em culturas não cristãs.
A Nova Era
sendo uma seita satânica e deturpadora da Verdade e da Revelação Divina,
dedica-se com especial esmero ao desvio das práticas religiosas, que de
qualquer maneira possa tirar o tempo à Oração e á prática de actividades
desportivas sãs e benéficas para o progresso espiritual do homem.
O Movimento da Nova
Era nasce na década de sessenta do século passado, da amálgama
de ensinamentos metafísicos, teológicos, espiritualistas, animistas, pseudo-científicos e princípios
teosóficos, integrando-se numa linha de contracultura característica da época,
como forma de contestação das religiões e dos valores tradicionais.
A Nova Era
é uma filosofia de vida de bem-estar e tolerância universal.
A Nova Era escolheu o seu nome, por
oposição à "Velha Era", a Era dos Peixes, referindo-se ao Cristianismo,
uma vez que o Peixe é símbolo primitivo do Cristianismo. Esta “nova
mentalidade” pretende introduzir as pessoas na Nova Era do Aquário, provocando nos seres humanos um
"despertar" de consciência, desligando-os do Cristianismo.
Segundo as teorias da Nova Era e da
Astrologia, o mundo vive a sua história atravessando sucessivas Eras, que mudam sensivelmente de 2150
em 2150 anos. A Era em que vivemos é denominada a Era dos Peixes, que “por acaso” também foi o primeiro símbolo do
Cristianismo. A próxima Era que está para chegar é a Era do Aquário, na qual se dará uma renovação do mundo e da
humanidade. E é seguindo uma certa adesão e clonagem da Doutrina da Igreja Católica, que a Nova
Era pretende introduzir desde já a humanidade nessa Nova Era do Aquário, já
usando uma Nova Forma de Pensar e Agir, caracterizando as pessoas que adiram a
esta Nova Forma de Pensar e de “iluminação
interior”, como sendo as pessoas mais evoluídas intelectualmente. Em
simultâneo, põe um rótulo de retrógradas e antiquadas àquelas que se mantêm
fiéis aos Ensinamentos de Jesus Cristo e da Sua Igreja.
Tendo
em mente este objectivo, tenta através de acções e práticas físicas alcançar o que escapa à doutrinação religiosas« e
espiritual, complementando o que àquela escapa. É precisamente neste âmbito que
entra a promoção de práticas físicas, à primeira vista inofensivas, que instila
o afastamento do Cristianismo, através de porcarias que nasceram nas antigas
culturas orientais, todas elas mais antigas do que a própria Nova Era, mas como
servem os seus propósitos, deita mãos nelas.
A Nova era , na verdade, usa de todos os métodos de cultuação física e de técnicas
psicológicas e de todas as pantominices
infernais que encontra ao seu alcance, que propondo outros fins, acabam por
ir conduzindo as pessoas a uma “iluminação
interior”, ao seu falso destino,
tais como: Tarô, Yoga, Reiki ou Raiki, Taichi, Kryon, Meditação Transcendental, Astrologia,
Mapa Astral, Gurus, Esoterismo, novas culturas, novas orações, jogo de
Búzios, Pirâmides, Cristais, Numerologia, Gnose, Teosofia, Acupunctura, Homeopatia, Fitoterapia, Pacifismo, Rebirth (Respiração do Renascimento), Channellings (Canalização), Sincretismo, busca interior,
ténicas de auto-ajuda,
Magia, Predição, etc. Esta “iluminação interior”, segundo a Nova
Era, trará uma nova vida com menos dificuldades e menos problemas.
A todas estas tralhas e aldrabices deita a mão a Nova
Era, e todas elas já foram condenados nas Sagradas
Escrituras:
Deuteronómio 18,10-12
10 Não se ache no
meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à
adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo,
11 à
magia, ao espiritismo, à adivinhação ou â invocação dos mortos,
12 porque o
Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas,
e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti
essas nações.
Para a Nova Era, o Cosmos é um todo orgânico, animado por
uma “energia divina” que permeia
tudo o que existe.
A Nova Era assenta em 4 pilares: Subestrutura
científica, Doutrinas das religiões
orientais, Nova Psicologia e Astrologia. Com a fusão destes 4 pilares, fundados sobre a areia, e no
âmbito e segundo o prisma da Nova Era, encontra-se a uniformização e as “leis da globalização”, preparando o
terreno para o surgimento do anticristo, que unificará todas as religiões e
instituirá a Religião Única.
A técnica de actuação dos membros da Nova Era é de
agirem a coberto de uma descaracterização total, bem como de uma publicidade em
que afirmam que as suas práticas e convites à participação de actividades físicas, tais como Yogas,
taikis, xixis e outras porcarias diabólicas, serem
inócuas e sem nenhuma ligação ao campo religioso. Com o decorrer do tempo e
lentamente, vão inoculando o veneno sem os incautos darem por isso…
● O Yoga ▲
Yoga (em
sânscrito e páli: योग, IAST: Yoga, AFI: [joːgə]) é um
conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais
originárias da Índia.A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo
quanto do hinduísmo. No hinduísmo, o conceito
se refere a uma das seis escolas (āstika)
ortodoxas da filosofia hindu e à sua meta rumo ao que esta escola determina
como suas práticas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ioga
A palavra Yoga deriva da raiz sânscrita “yuj” que significa “união”. O objetivo do Yoga é unir o eu
transitório (temporal), ou “jiva”, com o (eu eterno)
infinito, ou “Brahman”, o conceito hindu de Deus.
A palavra Yoga
tem origem hindu e transmite a ideia de ligar, de unir. Em português, a sua
tradução seria Jugo, conjugar,
juntar. Em linguagem hinduísta, significa a união do homem aparente, tal como o vemos, com a realidade mais profunda que se acha
latente dentro de cada indivíduo.
O Yoga é o caminho que conduz o praticante (varão=yogi, mulher=yogini) com esta
energia cósmica.
O Yoga nasceu
num contexto panteísta e na Índia. O
panteísmo é a teoria que ensina que tudo (Pan, em grego) é Deus (Théos, em grego). O panteísmo afirma que dentro do ser
humano existe uma centelha da divindade, encarcerada no corpo humano e tendente
a se libertar da matéria. Para conseguir a libertação do corpo, o homem deve,
segundo a filosofia hinduísta , praticar um conjunto de exercícios físicos e
respiratórios; deve também observar um regime alimentar que lhe proporcione o
domínio sobre a matéria e a possibilidade de se desprender do corpo ou
desencarnar definitivamente. Enquanto a centelha da divindade (ou o espírito
humano) conserva algum apego ao corpo, deve-se encarnar e reencarnar para
exercer seu autodomínio, pagar suas faltas passadas e assim preparar sua
desencarnação definitiva.
Este
deus não é um deus pessoal, mas uma substância impessoal espiritual que é “um só com a natureza e o cosmos”. Brahman
é uma substância impessoal e divina que “impregna, envolve e subjaz em tudo”.
● Componente
física do Yoga ▲
O Yoga não é apenas um conjunto de posturas e
exercícios físicos, mas uma disciplina espiritual que busca levar a alma ao “samadhi”, ou seja, aquele estado no qual o natural e o divino
se transformam em um, o homem e Deus chegam a ser um sem nenhuma diferença. Só
tretas…
Portanto, o Yoga está baseada
numa filosofia e numa visão que não são compatíveis com a fé cristã.
Embora suas origens remontem há milhares de anos e
durante muito tempo seus princípios foram transmitidos oralmente, o Yoga foi colocada por escrito e apareceu publicamente nos 4 antigos
textos hindus conhecidos como os Vedas (depois nos Upanishads).
Alguns anos depois, o pensador hindu Patañjali compilou e codificou todo o conhecimento do Yoga
no Yoga Sutra, o texto de mais autoridade sobre este
tema, reconhecido por todas suas escolas.
Patañjali explicou em seus escritos as 8 vias que guiam
as práticas do Yoga, da ignorância à “iluminação” ou união com Brahman. São estas as 8 aldrabices
dos yogas:
|
Versão Yoguista |
Versão Portuguesa para
intelectuais de esquerda |
1ª
via |
Autocontrole
(yama) |
Ficar
muito tempo sem ir à casa de banho (ya meu) |
2ª
via |
Prática
religiosa (niyama) |
Louvar
a satanás, mesmo que com outro nome (mim
ama) |
3ª
via |
Posturas
(asana) |
Ficar
muito tempo quieto em posição de empalado (a sanita) |
4ª
via |
Exercícios
de respiração (pranayama)
|
Fingir
que se está muito cansado (perna na
mama) |
5ª
via |
Controle
dos sentidos (pratyahara)
|
Fingir
que não se ouve nada (pratos na há) |
6ª
via |
Concentração
ou controle mental (dharana)
|
Controlar
a vontade de rir das palermices do mestre guru (diarreia) |
7ª
via |
Contemplação
profunda (dhyana)
|
Olhar
para dentro até ver o orifício anal (de
anal) |
8ª
via |
Iluminação
(samadhi) |
Não
acender as luzes até acabar o tempo da aula (só ao meio dia) |
Para ter uma visão correcta do Yoga, não basta analisar unicamente os exercícios corporais que ele sugere, mas ter também em vista as concepções filosófico-religiosas que os iluminam. A
filosofia do Yoga é panteísta – o que
não se coaduna com a Fé Católica.
Os exercícios físicos propostos pelo Yoga,
isoladamente analisados, podem ser, do ponto de vista
religioso, praticados por um cristão sem prejuízo para a sua fé. No entanto, os
mestres do Yoga transmitem paralelamente aos seus discípulos uma cosmovisão panteísta, ao mesmo
tempo que lhes propõem o respectivo treino corporal. Como não fazem
desconto no preço das aulas, dão de borla os ensinamentos espirituais.
Para muitos tolos,
o Yoga é considerada uma terapia salutar. Todavia, há
que não ser demasiado tolo.
Não podemos deixar de constatar que o Yoga imiscui-se
na vida ocidental e é praticado por largas camadas da nossa sociedade
ocidental, e é proposto por fotografias de artistas conhecidos a praticá-lo e
dando o seu testemunho favorável quanto aos resultados alcançados. De
preferência por actrizes descascadinhas.
Por outro lado, no cristianismo, através da revelação
contida na Tradição e nas Sagradas Escrituras, conhecemos
a verdadeira natureza do homem como criação única de Deus, criado à sua imagem
e semelhança; onde nem o homem nem o universo criado são divinos.
No
hinduísmo, o bem e o mal são ilusórios (Maya) e,
portanto, inexistentes; enquanto no
cristianismo, o pecado é uma transgressão da lei de Deus e o rechaço de nosso
verdadeiro bem. Além disso, é inseparável para nossa fé porque é a razão pela
qual necessitamos um Salvador. A Encarnação, a Vida, a Paixão, a Morte e a
Ressurreição de Jesus são meios de salvação para os
cristãos, ou seja, para nos libertar do pecado e de suas consequências.
Ora, o conjunto de exercícios físicos e respiratórios
que o hindu pratica, para conseguir dominar o corpo, é precisamente o Yoga.
Esta técnica compreende posturas do corpo, as “asanas” tipo sentado e empalado, que estimulam o
metabolismo, ativam a circulação do sangue, favorecem o funcionamento das
glândulas e acalmam os nervos. Proporcionam, assim, paz de espírito e bem-estar
físico, que facilitam a concentração. O Yoga também recomenda o controle da respiração, pois esta tem
importância em nossos fenómenos vitais; ela influencia o funcionamento dos
nossos órgãos e é por eles influenciada.
É
através da prática das técnicas corporais do Yoga que o hindu realiza a
meditação.
Meditação, para o hinduísta, não é o
mesmo que para nós, Cristãos. Não
significa reflexão, aprofundamento de um tema que leve à oração. Meditação,
para o hinduísta, é o esvaziamento da mente, é
fazer da mente uma folha branca ou uma tábua rasa. Assim pensa o praticante de
Yoga - libertar-se do reboliço do mundo sensível e entrar em repouso,
identificando-se mais e mais com a divindade.
Para esvaziar a mente das coisas sensíveis e
concentrá-las na centelha divina que está dentro do homem, o hinduísta recorre,
entre outras coisas, ao método dito “da japa” (mantras) ou à repetição contínua de uma prece, de um
nome santo ou de um versículo tirado dos
livros sagrados da Índia. Assim: “Eu sou Brahman”,
“Eu sou a consciência mesma”, “Eu sou isso”, “Eu sou aquilo”… Essas palavras
devem entrar pelos ouvidos do orante e atingir o seu subconsciente. Aí,
dizem eles, as palavras fazem surgir a divindade ou
provocam uma espécie de obsessão, que elimina da mente toda a ideia profana.
(Leia-se lavagem cerebral)
Consoante os exercícios físicos ensinados pela Yoga, o
seu uso é condicionado pelo tipo ou pela índole pessoal do aprendiz. Nuns
predomina a atividade intelectual consciente. Noutros a necessidade do trabalho
e da dedicação. Noutros o desejo de ascese e disciplina. De acordo com estas
diversas categorias de temperamento, distinguem-se diferentes correntes de
Yoga: o Yoga do Conhecimento, Yoga da Dedicação, Yoga da Ação, o Yoga Régia,
o Hata-Yoga,
e por aí afora.
Como vimos, a filosofia do Yoga não é cristã, pois
professa e defende o panteísmo e a reencarnação, duas concepções em
contradição absoluta com a mensagem do Evangelho, e com a lei Natural.
Com efeito, dizer
que Deus é tudo o que vemos, ou dizer que tudo é Deus, é uma aberração.
Pois o que vemos é temporal, mutável, relativo. Ao passo que, por definição.
Deus é eterno, imutável, absoluto. Ora, não há continuidade entre o temporal e
o Eterno, entre o relativo e o Absoluto. Ademais, Deus não tem parcelas nem
centelhas, porque Ele não tem quantidade nem extensão.
Também a teoria da reencarnação carece de fundamento lógico. Ninguém pode dizer que pecados cometeu numa encarnação anterior, e muito menos que
deve expiá-los na vida presente. Se fosse assim, estaríamos pagando por faltas
que ignoramos, o que não é pedagógico.
Além do mais, para o cristão o mundo não é mau, não é
ilusão, nem o corpo é cárcere. Deus é o Criador de tudo o que existe; Ele fez
todas as coisas boas. O pecado é que trouxe a desordem a este mundo. Por
conseguinte, não é possível a um cristão
abraçar a filosofia hinduísta, dentro da qual teve origem o Yoga.
Além de tudo o mais, os exercícios corporais e regras
de saúde do Yoga podem ser assumidos independentemente da respectiva filosofia.
Não há dúvida, as energias do nosso organismo podem ser aproveitadas de maneira
mais racional, beneficiando o nosso metabolismo. Ora, os orientais têm
explorado muito esse tipo de medicina natural, utilizando os recursos do
próprio corpo para restaurar ou fortalecer a saúde do organismo. Tal é o caso
do Yoga e da acupuntura.
Há que
ter muito cuidado, pois muitos dos mestres de Yoga dão nas suas aulas insinuações da filosofia panteísta e
concepções não-cristãs, que existem no berço
hinduísta do Yoga. Assim, insensivelmente vão passando para os seus discípulos
as noções e teorias originárias do panteísmo ou a ideia de que o nosso
verdadeiro eu é divino, e temos que o descobrir mediante as posturas do corpo,
o silêncio, a repetição de certos vocábulos ou mantras…
Por isso, poder-se-ia pensar que é lícito a um cristão
recorrer às práticas do Yoga e da acupuntura, contanto que guarde o seu modo de
pensar genuinamente cristão. Os exercícios corporais são algo de neutro
do ponto de vista religioso; assim, podem ser utilizados numa prática corrente
e cristã. Mas isto é um grande erro,
pois é ignorar que quem o pratica é sempre afectado
pelo seu fundamento espiritual.
Isto acontece porque o Yoga não trata essencialmente
do relaxamento ou da flexibilidade, mas de utilizar
os meios físicos para um fim espiritual.
Muitos católicos despreparados vão absorvendo essas
concepções, sem se dar conta de que não se compatibilizam com a fé católica e
de que estão sendo induzidos em erro e a entrar no campo inimigo.
Daí a importância de distinguir entre os exercícios
ou a técnica do Yoga (coisa neutra, do ponto de vista espiritual) e a filosofia dos mestres hinduístas
(de índole panteísta, não-cristã).
Quem assim fizer, pode praticar o Yoga, sabendo que se trata de uma terapia, um
tratamento de saúde, e não uma mística ou um método de meditação.
Como explica o apologista Michael Gleghorn,
há especialistas em ioga, como Georg Feuerstein e Jeanine Miller, que ao falar sobre as posturas desta
prática (asana) e dos exercícios de respiração (pranayama) assinalam-nas como algo mais que simplesmente
outra forma de exercício: são “exercícios psicossomáticos”, isto é, que o
processo de origem psíquica também influencia no corpo.
O reconhecido investigador sobre Yoga, Dave Fetcho,
também assinala que a filosofia oriental é interdependente com a prática do
Yoga:
“O Yoga física, segundo sua definição clássica, é
intrínseca e funcionalmente incapaz de ser separada da metafísica das religiões
orientais. O praticante ocidental que tentar fazer isto está
fazendo com ignorância e em perigo, tanto do ponto de vista do iogue como do
ponto de vista cristão. (Ioga; 725:2)
O
Catolicismo tem os seus próprios métodos de meditação, ensinados por Santo Inácio
de Loyola, Santa Teresa de Ávila, Santo Afonso Maria de Ligório,
os quais nunca praticaram Yoga, nem eles nem os que lhes seguiram… São os
frutos de uma Tradição que formou uma multidão de santos e heróis.
A Igreja Católica já se pronunciou sobre o tema na “Carta aos bispos da igreja
católica acerca de alguns aspectos da meditação cristã” de 1989, a
Congregação para a Doutrina da Fé, embora não condene expressamente o Yoga,
assinala no nº 12 que é necessário
ser prudente com a prática de “métodos orientais”, inspirados no hinduísmo e no
budismo:
Carta
aos bispos da igreja católica acerca de alguns aspectos da meditação cristã
“12 - Estas propostas ou outras análogas de harmonização entre a
meditação cristã e as técnicas orientais, deverão ser continuamente examinadas
mediante um cuidadoso discernimento de conteúdos e de método, para evitar a
queda num pernicioso sincretismo.”
O nº 14 explica
que a noção de que os seres humanos se unam “com uma consciência cósmica divina”
contradiz os ensinos da Igreja:
“14 - Para aproximar-se daquele mistério da união com Deus, que os
Padres gregos chamavam divinização do homem, e para compreender com precisão as
modalidades segundo as quais ela se realiza, é necessário ter presente, em
primeiro lugar, que o homem é essencialmente criatura e tal permanece para
sempre, de modo que jamais será possível uma absorção do eu humano pelo Eu
divino, nem sequer nos mais elevados graus de graça.”
Em 2003, o Conselho Pontifício da Igreja Católica para
o Diálogo Inter-religioso publicou um documento intitulado “Jesus
Cristo portador da Água da Vida”, no qual descreve o Yoga como uma das muitas práticas da New Age
(Nova Era) e que é “difícil de reconciliar com a doutrina e a
espiritualidade cristã”.
No nº 3
explica por que o do Yoga não ajuda na meditação e na oração cristã:
Jesus
Cristo portador da Água da Vida
“3 - Para os cristãos, a vida espiritual consiste em uma relação com
Deus que vai se tornando cada vez mais profunda com a ajuda da graça, em um
processo que ilumina também a relação com nossos irmãos. A espiritualidade,
para a New Age, significa experimentar estados de
consciência dominados por um sentido de harmonia e fusão com o Todo. Assim, ‘mística’
não se refere a um encontro com o Deus transcendente na plenitude do amor, a
não ser à experiência provocada por um voltar-se sobre si mesmo, um sentimento
exultante de estar em comunhão com o universo, de deixar que a própria
individualidade entre no grande oceano do Ser.”
■ Podemos
definir 15 boas razões para não
praticar Yoga ▲
1 - Disciplina mística espiritualista milenar (1800 a C) suas posições e
exercícios são inseparáveis de sua cosmovisão: “não há hinduísmo sem Yoga e não há Yoga
sem hinduísmo”
2 - Foram Christopher Isherwood
e a Sociedade Teosófica que trouxeram para o ocidente o budismo zen e o Yoga do
oriente. Não se conheciam antes essas praticas nos EUA e na Europa. A sociedade teosófica foi dirigida por maçons
e ocultistas.
3 - Em todas
as suas formas, a prática do Yoga não tem o objetivo de ensinar relaxamento,
respiração correta ou o bem estar físico, mas sim a iluminação espiritual
ocultista. Essa abertura mística, tem como
objetivo dar abertura ao terceiro olho, despertar a kundalini
e promover a união com ”deus”
4 - A
iluminação ocultista hinduísta, promovida pelo Yoga tem o objetivo de despertar
shiva ou a serpente enrolada chamada de kundalini. Essa tal kundalini
é uma energia que pode ser despertada e que está adormecida na coluna
vertebral.
5 - Muitos
instrutores e promotores do Yoga, advogam que o efeito
do Yoga em suas diferentes posições dos vários métodos de Yoga encarnavam o
deus shiva.
Aleister Crowley, assumido maçon, satanista
e praticante de Yoga
6 - A
abertura do suposto terceiro olho tem sido o alvo de muitos yoguis,
mestres místicos, adeptos da new age, ocultistas e
mestres espiritualistas. Pois acreditam que com essa abertura do
terceiro olho ou o despertar da kundalini, dá
possibilidade de se conhecer todas as coisas, inclusive o futuro, concede poderes sobrenaturais, satanistas como Aleister Crowley
e médiuns como Jon Klimo praticavam e recomendavam a
prática do Yoga.
William Shnoebelen ex-satanista
7 - Movimentos
e sociedades secretas como a maçonaria promovem essa prática. William Shnoebelen ex-satanista e ex-maçon, foi praticante de Yoga, ele afirma que a abertura
do terceiro olho (o olho que tudo vê) é o ponto de contacto entre humanos e a
consciência de Lúcifer.
Gopi Krishna, o Yoga o
levou à loucura
8 - Um dos
principais expoentes da teoria do kundalini ou
abertura do terceiro olho, ex -guru Gopi Krishna chegou ao ponto de
cair em loucura completa em 1937.
9 - Outros gurus orientais também deixaram vazar
informações sobre o perigo da pratica do Yoga, Swami Prabhavananda falou sobre os perigos dos
efeitos físicos que podem resultar dos exercícios de respiração de Yoga. Ele
adverte que pode causar inclusive danos ao cérebro, e quando alguém pratica Yoga
sem uma supervisão competente, pode causar no praticante
enfermidades terríveis que nem a medicina e nem a ciência pode curar. Na
religião hindu, a respiração é um exercício espiritual que tem como crença
básica respirar o prana ou o éter, ou a divindade ou
ainda a força vital.
10 - Muitos promotores do exercício de Yoga têm também
advertido que de fato a Yoga é um risco para a população devido ao fato de que
muitas escolas de Yoga não autorizadas estão promovendo a pratica, no ocidente,
sem levar em conta os cuidados necessários.
11 - Um pesquisador de seitas e ocultismo tem advertido
que a Yoga e outras técnicas de meditação oriental são perigosas pelo facto de
terem o objetivo de esvaziar a
mente ou cessar a atividade mental. Nesse caso, dentro de uma perspectiva
cristã, condição para a possessão demoníaca.
12 - A Yoga é
uma prática que pode servir para um hindu que não conhece a verdade do
Evangelho, mas nunca pode ser praticado por quem já conhece o Evangelho, porque
Yoga e cristianismo são incompatíveis.
13 - O Yoga é
uma tradição religiosa própria do hinduísmo, suas raízes são o hinduísmo. O
Yoga está completamente associada ao hinduísmo e
praticamente impossível de ser praticada fora do seu contexto.
14 - O cristianismo ortodoxo tem rejeitado completamente a
prática do Yoga, como sendo incompatível com a fé cristã
15 - Existem
muitos testemunhos de possessões demoníacas parciais e totais em pessoas que
praticaram Yoga, e o testemunho ocultista é claro em confirmar que a prática do
Yoga é uma abertura para contacto com espíritos.
Mas
como é óbvio, no satanismo, nem tudo que eles
apresentam é mau. Eles misturam o mau com o bom de forma a cativar almas e
levá-las à queda.
Se um
cristão quiser praticar alguns exercícios benéficos que o Yoga tem, simplesmente pratique Pilates
e não corra riscos espirituais desnecessários! Nuca praticar a componente
espiritual e de meditação do Yoga pois os riscos são
reais!
Para
além da Componente Física, existe a Componente da Meditação, que
passo a analisar.
● Componente e Tipos de Meditação ▲
Não há dúvida de que nas actuais sociedades
ocidentais existe muito stress, que conduzem inevitavelmente à angústia e
à ansiedade. No entanto, todos anseiam por paz e tranquilidade!
É neste ambiente que estão
criadas as circunstâncias ideais para entrar em cena a “super-técnica milenar” que reivindica
ser capaz de devolver a harmonia do viver.
Ora a Bíblia usa 17 vezes as
palavras ‘medita(o)’ ou ‘meditarei’ ou ‘meditação’.
Aqui há
que ser muito cauteloso, pois há, no entanto, diferenças estruturais entre os
procedimentos recomendados pela Meditação esotérica, ou das
religiões orientais, e a Meditação Cristã.
■ A Meditação Esotérica ▲
A meditação esotérica tem a sua origem no Oriente, que
espiritualmente, não orienta, mas sim desorienta. Ela faz parte do tripet do ocultismo (meditação – iluminação –
reencarnação). As metodologias e os tipos de meditações místicas são as mais
diversas. O processo geralmente exige: uma postura correcta, às vezes jejum de
algumas horas, longos períodos de silêncio, relaxar o
pensamento (inicialmente o praticante tem de esvaziar a mente), em seguida
realiza uma visualização (imaginar estar em uma floresta, às margens de uma
cachoeira, nas nuvens ou em qualquer local que transmita tranquilidade), muitas
vezes recitação de mantras (sons aparentemente sem qualquer significado, mas
que quase sempre são nomes de divindades hindus ou budistas), taquipnéia (respiração acelerada) forçada, e, por fim,
tentar comunicar-se com um “ser” dentro do próprio praticante (esse “ser” é
chamado de “Eu Superior”).
Sintetizando, a meditação oriental (esotérica) tem
dois passos:
1º - Esvaziar a mente da pessoa, e o
2º - Direcionar essa mente vazia e desprotegida para
uma busca de um suposto “Eu Superior” introvertido. Trata-se da busca de uma
suposta deidade interior. É o ser humano supostamente sentindo-se “um com
deus”.
A meditação
esotérica apresenta-se como uma técnica para relaxar e se “auto-conhecer” (realização de uma
“gnose”). No entanto, na verdade, esse
tipo de meditação coloca o praticante na boca do lobo espiritual, tornando-o
presa fácil para o predador Satanás. Ela equivale a colocar um pé nas
profundidades das trevas, a cair em terreno movediço.
Existem 3 técnicas mais
populares de meditação esotérica:
1. Yoga ▲
Para a maioria das pessoas, o Yoga é apenas uma forma
de relaxar, tranquilizar, normalizar a pressão arterial e o colesterol, ficar
com a musculatura torneada e abolir algum vício.
O exercício do Yoga é praticado há milhares de anos na
Índia. O adepto do Yoga deve sentar-se no chão, cruzar as pernas e colocar os
ombros para trás (conhecida como a “posição da flor de lótus”). Em seguida, o
praticante deve iniciar uma meditação cujo objectivo é libertar a “consciência
de divindade” que existe dentro dele
Os praticantes do Yoga devem se esmerar no momento em
que realizam as diferentes posturas do Yoga (chamadas de asanas),
pois elas são um movimento oferecido ao “Eu-Divino”:
O trabalho é espiritual. Ao fazer um asana, deve-se
respirar pensando em seu eu-divino e oferecer a deus
o que estiver fazendo. Por isso, o asana
tem que ser perfeito, pois é um exercício de devoção.”
O Yoga não é mencionada na Bíblia Sagrada, mas em compensação, o Yoga tem
capítulo inteiro dedicado à sua prática no Bhagavad-Gita
hindu.
Veja-se o que está por trás
do Yoga: “… a meta última da prática do Yoga é ver o “deus dentro de si”.
Quem é consciente de Krsna (Krishna)
já é o melhor dos Yogas.”… praticar Yoga, em
especial o bhakti-Yoga em consciência de Krsna, pode parecer uma tarefa muito difícil. Mas se alguém
seguir os princípios com muita determinação, o “deus” certamente ajudará, pois
“deus”ajuda a quem se ajuda”.“Servir a Krishna com sentidos purificados chama-se consciência de Krishna. Esta é a maneira de deixar os sentidos sob completo
controle. Aliás, esta é a mais elevada perfeição da prática de Yoga”.
R. Maharaj,
ex-hindu convertido ao Cristianismo, no seu livro
"Morte de um Guru" de forma honesta,
descreve a vida e os costumes hindus, registrando a sua luta para escolher entre
o hinduísmo e Cristo. Numa época em que o misticismo, a religião e
filosofia orientais fascinam tantas pessoas no Ocidente, Maharaj
oferece novas e importantes perspectivas da sua experiência.
Ele afirma: “Não
existe hinduísmo sem Yoga e não existe Yoga sem hinduísmo.”
2. Meditação Transcendental com entoação de mantras ▲
A Meditação
Transcendental (MT) é uma das formas mais populares do Yoga. Foi o guru
indiano Maharishi Mahesh Yogi que introduziu a MT no mundo ocidental.
Esse velho ícone da Nova Era é hoje um dos homens mais
ricos e poderosos do mundo, controlando um império empresarial, incluindo
vastas propriedades imobiliárias na Índia, hotéis na Europa, editoras nos EUA,
universidades Maharishi em três continentes, clínicas
holísticas, lojas de alimentos naturais, parques temáticos espirituais e até um
partido político (Natural Law Party) nos EUA, em várias países da Europa Ocidental e Oriental e na Índia.
Seus adeptos pagam bem caro
pelos cursos introdutórios e avançados de Meditação Transcendental (MT) e fazem
doações regulares; os mais fanáticos dedicam-se de corpo e alma a engrandecer o
império Maharishi; os mais ricos pagam pequenas
fortunas para conseguir seus mantras secretos e pessoais. E estes não são
poucos: a MT surgiu como mais uma mania da contra-cultura dos anos 60, mas hoje é extremamente
popular entre altos executivos, militares e políticos.
A MT é um tipo de Yoga mântrico. A
palavra “mantra”, em sânscrito,
significa “libertação da mente”. São
sílabas originárias de uma seita esotérica chinesa chamada Mi Tsung. Para alguns praticantes desinformados, os mantras são apenas “sons” sem
significado aparente. Mas, na verdade, são
nomes de deidades hindus e/ou budistas (leia-se demónios poderosos) com intensos poderes ocultos.
Para melhor se perceber o mundo tenebroso por trás
desse tipo de meditação, é lermos os testemunhos de dois ex-instrutores,
Joan e Craig, de MT, relatados no livro Occult Invasion, de Dave Hunt:
■
Joan: “A iniciação
que cada um tem de passar é uma cerimónia de louvor
hindu em honra a deuses hindus e mestres ascendidos, incluindo o próprio guru
já falecido de Maharishi, chamado Dev.
Como professora de MT, fui instruída a mentir…
dizer-lhes (aos iniciantes) que o mantra que nós tínhamos dado a eles era um
som sem significado, a repetição do mantra os ajudaria a relaxar – no
entanto, na verdade, era o nome de uma deidade hindu com poderes ocultos
tremendos.
Para
aqueles que realmente se envolveram com isso, a MT era como ter tomado um
espaço nave para outro estado de consciência… Eles eventualmente acreditariam… que eles poderiam se tornarem deus”.
■
Craig: “Eu estava profundamente envolvido em MT vários anos antes de começar a reconhecer que me tinha associado
a uma seita hindu. Naquela altura, no entanto, já estava demasiado
comprometido para retroceder…
Centenas
de pessoas, de várias partes do mundo, estudaram um mês com Maharishi
na Europa para se tornarem professores de MT… e o efeito que isso teve foi
muitas vezes tenebroso.
Alguns
viram espíritos grotescos sentados junto deles enquanto meditavam. Alguns foram
atacados pelos espíritos. Outros [foram]… tomados por uma fúria cega, até com o
impulso para cometer assassinato… Maharishi explicou
que karmas ruins de vidas passadas estavam sendo
trabalhados – uma parte necessária da nossa jornada para uma “consciência mais
elevada”.
Finalmente
eu alcancei a Consciência da Unidade… No entanto, o sentimento eufórico inicial
de que eu “tinha conseguido”… em breve deu lugar ao pânico. Eu tinha perdido a
habilidade de decidir o que era “real” e o que não era.
Disseram-me para parar de meditar. Gradualmente
retornei à aparência de normalidade – mas sofria de lapsos frequentes de
retorno à Consciência da Unidade, muito parecidos com um lampejo de LSD.
Depois de retornar para os Estados Unidos, trabalhei
na Universidade Internacional de Maharishi. Meu companheiro de quarto cometeu suicídio e eu fui confinado a uma
instituição psiquiátrica”.
3. Meditação Dinâmica ▲
Quem inventou esse tipo de meditação foi o guru
indiano Bhagwan Shree Rajneesh já morto, também conhecido como “Osho”.
Osho estabeleceu a sua comunidade espiritual (os esotéricos a chamam de “ashram”) em Antelope, Oregon/EUA, reivindicou ser Deus, angariou fortunas e
precipitou um escândalo internacional com suas cerimónias
tântricas. Entre as posses de Osho constavam
terrenos, um hotel e uma frota de noventa Rolls-Royce.
Entre as acusações que pesavam sobre esse guru esotérico estavam a de perversão,
realização de lavagem cerebral e sonegação de impostos. Rajneesh
foi deportado dos Estados Unidos para a Índia, onde morreu.
Osho dividia sua meditação em quatro partes de aproximadamente trinta
minutos cada uma. Na primeira sessão, os participantes eram conduzidos a uma taquipnéia forçada realizando incursões respiratórias
rápidas e profundas. Esta hiperventilação era supostamente para despertar a
força da serpente Kundalini localizada na base da
coluna vertebral do praticante. Na segunda sessão, eram levados a extravasarem
todos os seus sentimentos gritando (alguns alunos chegavam a se debater no
chão), contorcendo-se, esperneando e rolando pelo chão. Pareciam crianças tendo
ataques de raiva. A terceira sessão era semelhante à primeira: voltavam a apresentar
a taquipnéia forçada acompanhada do som “uh-uh-uh-uh…”. O corpo pulava sem parar e tornavam-se “um
com a energia”. Na quarta sessão, alguém gritava “pare!”, e todos ficavam
totalmente imóveis (catatónicos), geralmente de olhos
fechados durante vários minutos de silêncio (“a mente pára”).
Alguns ex-praticantes da
meditação dinâmica afirmam que chega um momento em que a pessoa deixa de
pensar, pára de raciocinar, parece que todos os
pensamentos fogem e os problemas se vão. A mente torna-se vazia e a pessoa
aparentemente se isola do mundo exterior.
Críticos de Rajneesh afirmam
que essa meditação é uma lavagem
cerebral que propicia um estado temporário de paz na consciência. Eles
afirmam que os problemas íntimos de cada um retornam à mente depois de se passar
algum período de tempo sem praticar essa meditação e, em vez de serem
solucionados, são protelados e às vezes até esquecidos. Assim, para afastar
(esquecer) os problemas pessoais, o indivíduo fica preso a
prática da meditação. Consequentemente,
a pessoa fica cativa à prática da meditação para que sua mente continue
“anestesiada” e as dificuldades do quotidiano sejam amordaçadas e não a
perturbem.
Há várias outras formas de meditação.
■ A Meditação Cristã ▲
A Meditação Cristã é activa,
enquanto a esotérica é passiva e motivada por Satanás. Na Meditação bíblica, o
indivíduo deve ler a Bíblia e aplicá-la à sua vida, além de falar com Deus
através da Oração e do Louvor.
A raiz da palavra meditação implica um processo lento
e profundo das verdades Divinas. Isso envolve um pensamento centrado, dirigido,
que medita nas leis, obras, preceitos, palavra e nas pessoas da Santíssima
Trindade. “Medite nEle”, é a mensagem da Escritura. [...]
A Meditação Bíblica
estende-se ao exterior para um Deus transcendente que nos levanta acima da
nossa natureza interna pecaminosa para comungar com Ele através do sangue do
Seu Filho, enquanto que a meditação esotérica cultua o próprio ser como uma
manifestação interior de Deus.
A meditação
esotérica não interessa se a experiência mística vem através do uso de
drogas, da prática de Yoga, canalização, MT, mediunidade, hipnose, experiências
de quase-morte, cromo
terapia ou de qualquer outra metodologia. O processo de buscar orientação espiritual, num “deus” (o “Eu Superior”)
que se alega estar dentro de cada ser humano, e não no Deus da Bíblia, é uma
ilusão satânica. Existem diversos testemunhos de ex-esotéricos
que afirmam ter tido contactos, durante a prática da meditação esotérica, com
demónios disfarçados, até de “Jesus Cristo”.
Meditação
Esotérica versus Meditação Cristã
As duas maiores divergências entre a meditação
esotérica e a cristã são:
1ª - A meditação cristã não aceita esvaziar a mente
(“a cessação do pensamento”). Mente
vazia é alvo fácil para a possessão demoníaca. Não esquecer que Jesus afirmou
que um demónio, após ter saído de um certo homem,
retornou para o mesmo homem, algum tempo depois, porque este continuava
espiritualmente desabitado (Mateus 12.43 a 45).
Quando alguém se ausenta da mente, como ocorre com a
meditação esotérica, esta vira terra de ninguém, tão propícia aos demónios
quanto um terreno baldio a assaltantes de subúrbio.
Assim, a mente vazia torna-se local privilegiado do satanismo.
2ª - A
meditação cristã é sempre direccionada para Deus, às Suas obras maravilhosas, aos Seus sábios preceitos e à Sua Palavra
Sagrada. Jamais ela é direcionada a uma contemplação vazia de algum aspeto da
natureza e, tampouco, direcionada à nossa própria intuição, pois o coração do
homem é enganoso (Jeremias 17.9).
A meditação esotérica caracteriza-se pela exacerbação
da intuição em detrimento da razão. Ela
utiliza como isca recursos capazes de nos fazer sentir mais e
pensar menos; mais urros e menos louvor; mais devaneios e menos
realidade; mais auto conhecimento egocêntrico e menos cristocêntrico
ou mais niilismo e menos cristianismo.
QUADRO COMPARATIVO ENTRE MEDITAÇÃO CRISTÃ E MEDITAÇÃO ESOTÉRICA |
||
Meditação Cristã versus Meditação Esotérica |
Meditação Cristã |
Meditação
esotérica |
Método |
Centrar o pensamento em Cristo e nas Verdades Reveladas das Sagradas Escrituras |
Esvaziar a mente, tornando-a susceptível de possessão
demoníaca |
Objecto da Meditação |
A Obras Maravilhosas de Deus |
Contemplação vazia de algum aspeto da natureza |
Dar primazia a |
Uso da Razão |
Uso da intuição e dos sentidos |
Modos
de Abordagem |
Louvor |
Urros e mantras |
Contemplar os Mistérios
Cristológicos e Marianos |
Sentir mais e pensar menos |
|
Focar na Realidade |
Focar-se em Devaneios |
|
Conhecimento Cristocêntrico |
Conhecimento egocêntrico |
|
Mais Cristianismo |
Mais niilismo e espíritos demoníacos |
Fontes da Meditação Cristã:
Salmos
119,97 - “Quanto amo a Tua Lei! Nela medito o dia
todo.”
Salmos
63,6 - “Na minha cama, lembro-me de Ti; medito em Ti nas
vigílias da noite.”
Salmos
119,99 - “Tenho mais entendimento do que todos os
meus mestres, pois medito nos Teus estatutos.”
Salmos
43,5 - “Lembro-me dos dias antigos; medito em todos os Teus
feitos e considero a obra das Tuas mãos.”
Conclusões
Na Meditação Cristã é
o cultivo constante de um relacionamento de amor e dependência do homem
limitado com o seu único Deus – Maravilhoso, Criador, Onipresente,
Onipotente, Onisciente e Ilimitado.
Na meditação esotérica,
o objetivo final da meditação esotérica é o controle total das mentes dos
praticantes por forças ocultas anticristãs.
As pessoas estão cansadas e até certo ponto exaustas;
procuram tranquilidade de espírito e estão dando ouvidos para o canto da sereia
esotérica. Escolher a opção pela meditação esotérica (da Nova Era) é
satisfazer-se com ilusões. Cair na sedução da meditação oriental (esotérica) é
andar por caminhos movediços que conduzem à morte eterna.
A opção espiritualmente correta é meditar na Palavra de Deus, que conduzirá o ser humano pelo único caminho para a vida eterna –
Jesus Cristo. Estais cansados? Jesus disse:
“Vinde a mim todos os que estais
cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28).
Meditai, pois, no Senhor!
Amen!
“Sejam agradáveis as
palavras da minha boca, e a meditação do meu coração perante a tua face, ó Senhor,
Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos
19,14).
O Yoga assim como o Reiki são
práticas associadas a religiões de inspiração satânica e se aparentemente
começam de forma inofensiva, à medida que o praticante vai evoluindo vai-se
tornando cada vez mais uma presa fácil para demónios e para forças espirituais
que negam o Criador e a verdade.
O conselho é de jamais praticar Yoga, pois como se
viu, é uma prática religiosa Hindu e da Nova Era. Se se
procura apenas o relaxamento e condicionamento físico, é de optar por Pilates puro e simples. Quanto à meditação, não correr
riscos. É de optar pela Meditação Cristã seguindo as linhas expostas acima.
Tudo na vida passará a fazer mais sentido, sem se
correrem os riscos desnecessários do esvaziamento da mente e de possessões
demoníacas.
____________________________
● Leituras aconselhadas sobre o Yoga: ▲
Yoga e
Hinduísmo - O que se Esconde por Detrás da Yoga?
http://intellectus-site.com/site1/artigos/Yoga-hinduismo.html
Artigo de Nunes 3373 - Os perigos do Yoga. A meditação
cristã VS a meditação esotérica
Ler Original: http://www.nunes3373.com/news/os-perigos-do-Yoga-a-medita%C3%A7%C3%A3o-crist%C3%A3-vs-a-medita%C3%A7%C3%A3o-esoterica-/
Pilates vs Yoga
www.feminina.pt/pilates-vs-Yoga/
New Age: El Mundo fomenta el Reiki y es un pacto con Satanás
operacion2012.wordpress.com/2011/11/12/new-age-el-mundo-fomenta-el-reiki-y-es-un-pacto-con-satanas/
Artigo de Jaime Duarte Mtz.
http://nuevaeravsbuenanueva.blogspot.com/2008/09/15-razones-del-por-qu-el-Yoga-no-es.html
● O Reiki ▲
Reiki (霊気? /ˈreɪkiː/) é uma forma de medicina alternativa baseada em pseudociência.
Os praticantes usam a imposição de mãos para
alegadamente transferir "energia vital universal" (qi) para o paciente com fins curativos. Entretanto, não
há evidência da existência do qi. nem de que o Reiki seja
eficaz como tratamento para qualquer condição médica, sendo seu efeito
indistinguível do placebo.
Diversas instituições desaconselham o uso de Reiki no tratamento de câncer,
mesmo como terapia auxiliar. Alguns profissionais de saúde alertam para o risco
dos pacientes poderem evitar ou atrasar tratamentos para doenças graves,
clinicamente comprovados. Apesar dessa falta de comprovação científica de
eficácia, o Reiki já é disponibilizado em alguns hospitais e clínicas
médicas.
Fonte: Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Reiki
Num
mundo em decadência espiritual, a Nova Era encontra o terreno propício para a
sua pretensão de um novo tempo ou ordem mundial: a “passagem do Sol do signo
Peixes para o de Aquário”, capaz então de destronar as visões religiosas do
passado, para implantar “uma nova ordem mundial de concórdia e de luz”.
A Nova Era pretende um Deus “não pessoal
nem monoteísta”, que caracteriza o Cristianismo, mas uma energia que parte da
deusa-Mãe Terra. Uma nova religiosidade sem religiões, ou que irmana todas,
pacifista, em harmonia com o cosmos. Uma nova era que sucede às religiões
antigas, sem renunciar, entretanto, a uma mistura aliciante de todas, a
teosofias modernas e a ideias panteístas (Deus é tudo e tudo é Deus). E
assim o retorno ao Pan, ou seja, a integração no cosmos, a dissolução no
nada após sucessivas reincarnações. A uma boa pitada de místicas
orientais, juntam até um Cristo cósmico ou Energia, hoje chamado (ou evoluído,
na conceção da Nova Era) Gaia,
ou Mãe-Terra. Seguem-se também, em consequência, as emergentes ideologias
feministas ou ecológicas. Multiplicam-se a meditação transcendental, índigos,
cristais, regressões a vidas passadas e certos Yogas. Novas formas budistas. Mestres espirituais, médiuns,
gurus ou iluminados. E também as medicinas energéticas. E é neste sentido que
se integra o Reiki: reconhecido
pelos seus proponentes, escritores e especialistas como uma prática da Nova Era.
O próprio Papa
Francisco condenou essa espécie de gnósticismo
individualista, assim como a sua introdução nos meios católicos.
E menos ainda que se queira integrar o Reiki na ciência, que ultimamente tem
firmado um fosso cada vez maior relativamente à religião,
como se fossem as energias da deusa Gaia
compatíveis com a medicina, e assim entrar esta prática da Nova Era com plena
cidadania nos hospitais que se dizem laicos, muitas vezes hostis ou adversos às
capelanias religiosas e à Fé da esmagadora maioria
dos pacientes e utentes do Serviço Nacional de Saúde, mas benevolentes a estas
espiritualidades religiosas orientais cheias de chakras,
budismo, panteísmo, esoterismo, gnosticismo e teosofias.
Um mix religioso perigoso para o senso comum.
Um artigo recente do Jornal Universitário do Porto
situou o Reiki entre as “pseudoterapias”, um perigo e uma “fraude à saúde”. Parte de um estudo prático onde sujeitaram pacientes
a um verdadeiro e a um falso mestre de Reiki, obtendo os mesmos resultados de
uns e de outros, ou seja, efeito “placebo”.
Um site insuspeito como a Wikipedia, na sua entrada sobre
este movimento religioso, alicerçada por múltiplas citações, lembra que:
“O Reiki não
é reconhecido pela medicina e nem pela ciência. Os benefícios do Reiki nos
cuidados de saúde não estão confirmados cientificamente”. Alerta, a partir de
testemunhos médicos para o “risco dos pacientes evitarem ou atrasarem tratamentos
para doenças graves, clinicamente comprovados, e que podem ter sua condição
agravada por acreditarem no Reiki” e
incentiva a procurar fontes médicas seguras sobre esta prática. Desmentem
inclusive um mito da Nova Era: “Há uma
divulgação errada em sites e blogs de que o Reiki é reconhecido como terapia
alternativa complementar pela OMS (Organização Mundial de Saúde). A OMS nunca
reconheceu o Reiki
oficialmente”.
Não se compreende, portanto, a sua presença em sérias
instituições médicas, e os cartazes distribuídos pelas paredes dos hospitais,
aproveitando-se do desespero e da fragilidade das pessoas, para induzi-las a
esta prática e posteriormente fazê-las ingressar nela. Pois não se trata de um
mero embuste médico, mas de uma
ramificação da Nova Era, um movimento cultural-religioso catalogado pela
maior parte dos autores neutros como uma nova forma de religião, ou uma seita.
Também os Bispos
Norte-Americanos redigiram um documento sobre a incompatibilidade e os
riscos oferecidos pelo Reiki, estipulando
a sua proibição nas instituições de saúde católicas ou a sua promoção por
pessoas que representem a Igreja.
A Santa Sé emitiu igualmente dois documentos, um da Congregação para a Doutrina da
Fé (1989), sobre alguns aspetos da meditação cristã, e outro mais recente do
Pontifício Conselho para a Cultura e para o Diálogo Inter-religioso (2003)
sobre a Nova Era, e indiretamente
sobre o Reiki, com uma extensa
bibliografia, que revela uma vez mais a total incompatibilidade com o Cristianismo.
Ademais, o Reiki
não é tão inocente como parece. À medida que a pessoa vai adentrando, recebe
conhecimentos revelados somente aos iniciados e entrosados mediante o grau que
vão atingindo. Um gnosticismo que, se é escondido ao público em geral, tem
garantidamente segredos comprometedores. Ademais mexe com energias que, se não
vêm de Deus, alguma ligação ao preternatural
têm. Pelo número de experimentados sacerdotes exorcistas que têm
alertado para pessoas com sérios problemas espirituais depois de práticas de Reiki, bem se pode imaginar a quem são
abertas as portas da alma e de onde vêm as ditas energias.
O impressionante livro, recentemente publicado, na sua
segunda edição, de Aldina Cardeal, testemunha a libertação de uma portuguesa,
submetida a múltiplos exorcismos, após uma vida entre práticas ligadas à Nova Era, entre elas o Reiki e os incríveis problemas
espirituais e tormentos pelos quais passou, inclusive sem um diagnóstico médico
e psiquiátrico preciso e eficaz. Chegaram a medicá-la para a esquizofrenia, um
problema que nunca teve.O seu testemunho é
impressionante e merece uma leitura dos mais incrédulos. Definitivamente, um cristão não pode aderir ao Reiki na
sua doutrina e na sua prática. Isso
contradiz a Fé em Cristo e a condenação destas práticas pela Bíblia. São
múltiplos os malefícios da Nova Era nas suas ideologias, cultura religiosa
e prática perniciosa. Conforme o recentemente falecido cardeal Daneels, a Nova
Era “enfrenta diretamente o cristianismo”, e pela sua expansão, mesmo entre
os católicos, “constitui um grande desafio”.Não é uma
prática inocente nem ingénua, mas extremamente perigosa, para a saúde
espiritual e física. Jesus, como afirmou o Papa Francisco, não é “profeta Nova Era”. Cuidado com aqueles que querem
desfigurá-Lo. “Acautelai-vos”, pois, “dos falsos profetas, que se vos
apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes” (Mt 7, 15-16).
Apresento seguidamente o documento com as Linhas para
avaliação da Igreja sobre o Reiki, como uma terapia alternativa, lavrado pela USCCB - United States
Conference of Catholic Bishops
Comité de Doutrina da USCCB – 25 de Março de 2009
De tempos a tempos levantam-se questões acerca de
terapias alternativas que estão disponíveis nos EU. Os Bispos são muitas vezes
interrogados acerca de “qual a posição da Igreja sobre essas terapias?”. O Comité de doutrina da USCCB preparou este documento para
auxiliar os bispos nas suas respostas.
I CURAR PELA GRAÇA DIVINA E A CURA ATRAVÉS DE PODERES
NATURAIS
A Igreja reconhece dois modos de curar: a cura pela Graça
Divina e a cura que utiliza os potenciais da natureza. A primeira, podemos
remeter ao ministério de Cristo, que operou muitas curas físicas e que confiou
aos seus discípulos a continuação desse ofício. Em fidelidade a essa delegação,
desde o tempo dos Apóstolos a Igreja intercedeu pelos doentes
através da invocação do nome do Senhor Jesus, pedindo a cura pelo poder
do Espírito Santo, seja na forma do sacramento da imposição das mãos e unção
com óleo, seja pela simples oração pela cura, que frequentemente invoca os
santos em seu auxílio. Em segundo lugar, a Igreja nunca considerou o rogo pela
cura divina, a qual vem como um dom de Deus, como a exclusão do recurso aos
meios naturais através da prática da medicina. Junto com os seus
sacramentos de cura e as várias orações para obtê-la, a Igreja tem uma longa
história de cuidado com os doentes através desses meios. O sinal mais patente é
o grande número de Hospitais Católicos […].
II REIKI E CURA
A) As origens e características básicas do Reiki
O Reiki é
uma técnica de cura inventada no Japão no Séc. XIX por Mikao
Usui, que era um estudante de textos
Budistas. De acordo com os ensinamentos do Reiki, a doença é causada por alguma forma de desordem ou
desarmonia na “vida energética” de alguém. A prática do Reiki consiste em impor as mãos em certas posições no corpo do
paciente para facilitar o fluir do Reiki,
a “energia vital universal”, do praticante para o paciente. Existem numerosas
formas de posicionar as mãos para os diferentes problemas. Os proponentes do Reiki afirmam que a prática não é a
fonte de energia da cura, mas apenas um canal para tal. Para se tornar um
praticante, alguém deve receber a iniciação ou investidura de um Mestre. Esta cerimónia sintoniza o iniciado com a “energia vital universal”
tornando-o capaz para servi-la e conduzi-la. Dizem que há diferentes níveis
para tal (alguns ensinam que há quatro). Em níveis mais altos, consegue-se
alegadamente canalizar a energia Reiki
e operar a cura à distância, sem contacto físico.
B) Reiki como
um meio natural de cura
Apesar dos proponentes do Reiki considerarem que não se trata de uma religião em si, mas uma
técnica que poderá ser utilizada por pessoas de muitas tradições religiosas, a
prática tem vários aspetos próprios a uma religião. O Reiki é frequentemente descrito como um tipo “espiritual” de cura,
contrariamente aos meios comuns médicos que empregam meios físicos. Muita da
literatura Reiki está preenchida com
referências a Deus, à divindade, ao “poder divino da cura” e à “mente divina”.
A fonte de energia vital é descrita como vinda diretamente de Deus, a
“inteligência superior” ou a “divina consciência”. Ademais, as várias
“investiduras” que o praticante de Reiki
recebe do Mestre estão acompanhadas de “cerimónias
sagradas” que envolvem a exposição e a contemplação de certos “símbolos
sagrados” (que têm sido tradicionalmente mantidos secretos pelos mestres do Reiki). Além disso, o Reiki tem sido frequentemente descrito
como um “modo de viver” e conta com uma lista de cinco preceitos estipulando
condutas éticas.
Entretanto, há alguns praticantes do Reiki, principalmente enfermeiros, que
tentam reduzir o Reiki a uma maneira
natural de curar. Como um meio natural de cura, todavia, tornou-se objeto de
desafio aos padrões científicos. É verdade que alguns meios de cura ainda não
foram compreendidos e reconhecidos até agora pela ciência. O critério básico
para julgar, entretanto, se algum deles deve ser particularmente considerado
como um meio de cura, pertence à ciência.
De acordo com estes padrões, o Reiki tem falta de credibilidade científica. Não foi aceite pelos comités científicos e pelas comunidades médicas como uma
terapia. Faltam credíveis estudos científicos que atestam a eficácia do Reiki, tal como uma explicação
científica acerca da sua eficácia. A explicação acerca da eficácia do Reiki depende inteiramente de uma
detalhada explicação do mundo permeado por essa “energia universal vital” que é
objeto de manipulação pelo pensamento e vontade humanos. Os praticantes do Reiki afirmam que a sua prática permite
alguém canalizar essa energia que está presente em todas as coisas. “Essa
energia universal vital”, entretanto, é desconhecida pela ciência natural. Uma
vez que a presença de tal energia não é observável pelos meios da ciência natural,
a justificação para tais terapias tem de vir de algo que não é científico.
C) Reiki e o
poder de cura de Cristo
Algumas pessoas tentaram identificar o Reiki como dom de cura reconhecido pelo
cristianismo. Elas estão enganadas. A diferença radical pode ser imediatamente
reconhecida pelo fato de que, para os praticantes de Reiki, tal poder está na posse dos homens. Alguns querem evitar
esta implicação e argumentam que não é diretamente o praticante que opera a
cura, mas a energia Reiki
direcionada pela divina consciência. Todavia, entre os cristãos permanece firme
a doutrina de que o acesso à cura pela oração, pertence
a Cristo como Senhor e Salvador, enquanto a essência do Reiki não é a oração, mas uma técnica que é transmitida pelo Mestre
Reiki ao discípulo, uma técnica que
uma vez administrada tenta realizar com eficácia os resultados
previstos. Alguns praticantes tentam cristianizar o Reiki adicionando preces a Cristo, mas isto não afeta a natureza
essencial do Reiki. Por estas
razões, o Reiki e outras técnicas
similares não podem ser confundidas com aquilo que o cristianismo identifica
como o poder de cura da Graça Divina.
A diferença entre o que o Cristianismo reconhece como
cura pela Graça Divina e a terapia Reiki
é ainda evidente nos termos básicos usados pelos proponentes do Reiki, que descrevem aquilo que
acontece na terapia Reiki
particularmente na “energia universal vital” que está sujeita a manipulações do
natural poder humano do pensar e querer. De facto, esta visão universal tem
origem em religiões orientais e tem um certo carácter monista e panteísta, e por si, a distinção entre mundo e
Deus, tende a cair. É constatado que os praticantes de Reiki têm dificuldade em distinguir entre o que pertence ao poder
de Deus e aquele que pertence aos homens.
III CONCLUSÕES
A terapia Reiki
não encontra base, seja na ciência natural, seja na crença cristã. Para um
católico, acreditar na terapia Reiki,
apresenta problemas insanáveis. Em termos de preocupação com a saúde física de
qualquer um, o emprego de uma técnica que não tem base científica (até mesmo
plausível) é geralmente imprudente.
Em termos da saúde espiritual, há perigos
consideráveis. Para usar o Reiki,
qualquer um deve ao menos aceitar de forma implícita elementos centrais da
visão global que concerne a teoria Reiki, elementos que não pertencem à fé
Cristã ou à ciência natural, e assim, um católico que colocasse a sua confiança
no Reiki estaria a abraçar a
superstição, uma terra de ninguém que não pertence quer à fé, quer à ciência. A
superstição corrompe a única adoração que se deve a Deus direcionando o
sentimento religioso e a prática numa falsa direção. Uma vez que algumas
pessoas caem em superstições através da ignorância, é responsabilidade de todos
os que ensinam em nome da Igreja eliminar a ignorância tanto quanto possível.
Uma vez que a terapia Reiki não é compatível com o
ensinamento cristão ou científico, será inapropriado às instituições
católicas, tais como os centros de saúde ou de espiritualidade católicos, ou
qualquer um que represente a Igreja, tais como os capelães católicos, promover
ou sustentar a terapia Reiki.
Não é
por acaso que o Papa Francisco condenou mais do que uma vez a Nova Era e tudo o
que deriva dela.
____________________________
● Leituras aconselhadas sobre o Reiki ▲
Artigo do Padre José Andrade sobre o Reiki - O documento da Igreja que
desmascara e condena o Reiki
https://aportesdaigreja.com/2019/04/08/o-documento-da-igreja-que-desmascara-e-condena-o-reiki/
Artigo do Padre José Andrade - O Reiki e a New Age: perigosos e incompatíveis com o cristianismo
● Conclusões Gerais e Conselhos ▲
Já que, no panorama do diálogo com outras religiões, o
principal objectivo Cristão é o da Conversão, e não a conquista ou a vitória no
debate, a todo o que ainda acredita nas teorias da Nova Era, ou simpatizante,
aconselho que mantenham o intelecto e o coração abertos para o dia do Aviso de Garabandal!
Entretanto, nada como a velha ginástica Sueca e a prática de desportos
ao ar-livre, saudáveis e sem os perigos espirituais das porcarias orientais!
Não tenho dúvidas que existem pessoas de
boa fé a militar na Nova Era, e a praticar Yoga
e Reiki, por pura ignorância, mas que vivem arredadas dos Sacramentos, em
particular da Confissão e da Sagrada Eucaristia, e por isso, os seus pecados
não lhe são perdoados, e acumulam a Culpa à Pena que terão de cumprir no
Purgatório, no qual não acreditam. Será terrível aquele período de Conversão.
Por isso, mais vale darem o benefício da dúvida aos Católicos, se acautelarem e
estarem abertos à hipótese de Conversão ao Catolicismo e de serem Baptizados na
Igreja Católica.
E não esqueçam, que o
Baptismo Católico e o recurso aos Sacramentos são imprescindíveis para a plena
entrada na Glória do Paraíso Celeste e para a Visão beatífica da Santíssima
Trindade, da Virgem Maria, dos Anjos e Santos, bem como a Assistência do
Espírito Santo para o pleno entendimento dos mistérios de Deus e do demónio.
A todos os militantes da Nova Era, para se libertarem do jugo tirânico e
comprometedor da Salvação Eterna, em que se encontram, aconselho centrarem a atenção na Virgem Maria, e
referirem que o melhor caminho para se
chegar a Jesus é através da Sua Mãe Santíssima. O aconselhamento da leitura
da Obra de São Luís de Monfort “Tratado da
Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” é muito importante, bem como a “Mística Cidade de Deus”
de Maria de Jesus de Agreda.