l EDITORIALl

Editorial de 2 de Fevereiro de 2014

l A CRIAÇÃO DO UNIVERSO l

2 Fevereiro de 2014

Dia de Nossa Senhora das Candeias, a Luz que iluminará nas Trevas

Fomos habituados desde os bancos da escola a ouvir falar dos “homens” pré-históricos. Cedo começámos a aprender que na Pré-história os “homens” vivam em cavernas, vestiam-se com peles e as suas armas eram pesados cajados. Ouvimos falar das pinturas rupestres das grutas de Altamira e de Lascaux. Ensinaram-nos que os “homens” pré-históricos foram evoluindo aos poucos e poucos e por fim chegaram a ser aquilo que somos hoje em dia. Era a partir do 3º ano dos liceus que, na cadeira de História Universal, recebíamos as primeiras injecções de contra-informação e contra-cultura. Mas na nossa inocência não demos por nada. Foi uma lavagem ao cérebro dos jovens, que teve início naquele tempo, e se perpetua até os nossos dias.

Recuando às memórias que tenho daqueles tempos, estou a falar de meados da década de 60 do século passado, recordo que nos manuais que tínhamos da edições ASA, da autoria do Ferreira Torres, se dizia, logo no primeiro parágrafo, que existiram muitos “outros homens” e muitos outros povos, e que para narrar a sua história, o historiador se servia  da tradição, sob a forma de contos ou lendas, e de documentos tais como obras de arte, instrumentos de trabalho e de guerra, objectos de uso comum, textos oficiais e outros escritos. Nestas fontes que eram enumeradas, não havia nenhuma alusão aos Textos Sagrados da Bíblia, aos quais, durante todo o restante ensino da História, só se fazia uma ligeira alusão, num quadro sinóptico das Raças, a Noé e à sua descendência pós-diluviana. De Adão e Eva, nem sequer uma palavra, e isto porque na realidade, não havia evidência histórico/científica que deles falasse, a não ser a Bíblia, a qual não se devia ser referida, porque não se enquadrava dentro dos parâmetros normalmente aceites pelos historiadores. Da mesma forma que a Verdade e a Realidade foi distorcida sobre este assunto, também a interpretação sobre muitos outros factos o foram, com um único objectivo, o de divulgar uma determinada ideologia, subjacente ao poder de dominação que se pretendia exercer sobre o povo.

Naquele tempo ainda não se falava abertamente de Darwin e da sua teoria do evolucionismo, apesar dele a ter formulado 100 anos antes. A teoria do evolucionismo aplicada ao Homem sempre foi contrária aos ensinamentos da sã Doutrina da Igreja Católica. Graças ao facto de ainda estar, então, em vigor a Concordata do Estado com a Igreja Católica, esta ainda conseguia suster o avanço daquela maré negra, daquela mentira hedionda do evolucionismo aplicado ao Homem. Depois da revolução do 25 de Abril, com a conquista do poder pela maçonaria republicana, a desinformação e descultura arrebentaram a comporta que as sustinham, e invadiram todos os meios de divulgação possíveis. O mesmo se passou noutros países, com ligeiros desfasamentos no tempo, mas igualmente eficazes.

Havia no entanto um hiato malicioso inteligentemente introduzido na matéria que era leccionada. Falava-se muito sumariamente das idades do paleolítico, do neolítico e da idade dos metais, e depois dava-se um salto acrobático para a civilização egípcia, largamente documentada, e á qual se atribui uma  datação que teria tido início por volta de 2900 AC, o que, aliás, é completamente errado, pois toda a civilização egípcia é pós-diluviana, portanto, após o ano de 2000 AC. E quanto à civilização do povo de Deus, só se começava a falar dela a partir de Abraão e sua descendência. Ou seja, de Moisés a Abraão não havia uma palavra. Estamos a falar de 1000 anos de história. E se acrescentarmos outros 1000 anos, de Adão a Noé, em que também não há uma palavra, teremos 2000 anos de história desaparecidos por completo…

Não admira que depois desta desinformação total, as pessoas ficassem apáticas quanto à Narrativa Bíblica, a qual nos fora intencionalmente sugerida como não sendo fonte fidedigna de conhecimento. Após este período dos anos 60, veio com a “demo-cracia” instaurada com a revolução de Abril de 1974, a  divulgação massiva do evolucionismo de Darwin, através dos midia e dos programas do Carl Sagan, em que era insistentemente divulgada a nossa proveniência do macaco e da existência de extraterrestres. Todos os Atlas Históricos que se abriam, a partir de então, também continham a divulgação dessa  mentira do evolucionismo estendida ao Homem.
Confirmava-se o chavão: «Quem controla a informação, detêm o poder nas suas mãos».

Foi precisamente neste hiato de 2000 anos de história, que foi eclipsado nos compêndios escolares, que se deu a Criação de Adão e Eva, e no qual se encontra o ponto de ruptura entre a Narrativa Bíblica e a Narrativa Científica sobre a Criação do Homem. Esta lacuna verificada no ensino da História é intencional, é  mal intencionada, e visa objectivamente fazer desaparecer da mente do estudante a noção de Deus e a Sua centralidade na Processo da Criação.

E da mesma forma que esta omissão da Criação de Adão e Eva segundo a Narrativa Bíblica é feita, e cujo objectivo é o de afastar o pensamento do Homem de Deus, fala-se ostensivamente dos homens pré-históricos, dos homensdas cavernas, como se de homens se tratassem. De facto essas criaturas não eram Homens, mas sim hominídeos, uma espécie diferente de seres vivos. E é com esta linguagem errónea que se introduz sub-repticiamente a falsa teoria da descendência do Homem dos hominídeos, excluindo, assim, a verdade da Narrativa da Criação. E mais. Omite-se também o facto de existirem hominídeos à data da Criação de Adão e Eva, e de que aquela espécie de criaturas foi extinta com o Dilúvio Universal, subsistindo exclusivamente a linhagem de Set até Noé, como será exposto e explicado no Dossier sobre a Criação que agora publico na Amen. Todos os textos deste Dossier são baseados nos Ensinamentos contidos da Revelação Pública e Privada da Igreja Católica.

Este Dossier sobre a Criação foi elaborado para instruir e combater a grande ignorância que existe, nos meios académicos e no seio da própria Igreja, sobre este Tema tão importante e delicado. E ele é importante, por ser a Verdade, e não a mentira propagada, até a exaustão, pelos inimigos de Deus, pelo ateísmo ignorante e pelos arrogantes e bélicos filhos do diabo.

l A Criação DO UNIVERSO, dos ANJOS e da HUMANIDADE  ]

Neste Dossier sobre a Criação, é analisada a terminologia e conceitos usados na Narrativa Bíblica escrita por Moisés, inspirada pelo Criador, são detectados e amenizados os pontos de conflito entre as duas Narrativas, a Bíblica e a Científica, e são explicadas em pormenor todas as Etapas em que se deu a Criação.

São também apresentadas uma série de Revelações Privadas feitas a Sor Maria de Jesus de Agreda, mística do século XVII, e Maria Valtorta, mística do século XX, sobre a Criação, que sendo ambas um património inestimável da Igreja, são também largamente desconhecidas pela maioria dos Católicos.

Feitos os devidos  esclarecimentos, esbatem-se as contradições entre a Narrativa Bíblica e a Narrativa Científica, passando a ser perfeitamente concordantes. Sobram apenas as discrepâncias suscitadas pelos mal intencionados cientifistas, a que eu chamei de - “os filhos de macaco”.

No fim do Dossier da Criação, exponho 23 Conclusões que podem ser o corolário consensual da sua leitura.

É também pelo conhecimento e pela defesa destas Verdades da Criação que se fará a distinção entre o trigo e o joio, entre os cordeiros e os cabritos, entre os benditos e os malditos do Pai Eterno, entre os descendentes de Adão e os descendentes de macaco, entre os filhos de Deus e os filhos do diabo.

Pedi ao meu Anjo da Guarda que desse a Bênção Especial de Nossa Senhora V a quem lesse esta página.

A todos abraço com amizade fraterna, desejoso de nos podermos encontrar cara a cara, num futuro muito próximo.

Uma vez mais, todas as Bênçãos e Graças do Céu.

João Bianchi  V

http://www.amen-etm.org

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