l EDITORIALl
Editorial de
22 de Setembro de 2013
l Campanha para o Voto em Branco l
22 de Setembro de 2013 - Evangelho do dia
- “Não podeis servir a dois senhores”
Há que começar a dizer BASTA à situação em
que se encontra o país e o mundo!
O Papa Francisco, o Bispo vestido de Branco, disse:
“Devemos
participar da vida política, porque a política é uma das formas mais altas de
caridade, pois busca o bem comum.”
Todos nós,
o comum dos cidadãos, pouca intervenção temos na direcção política do País. As
eleições são esse momento único em que podemos fazer ouvir a nossa voz. É a
oportunidade rara que temos para exprimirmos aquilo em que acreditamos e aquilo
que queremos. Com o nosso Voto
definimos quem somos e de que lado estamos. E aqui, como em tudo o resto, só existem dois lados - Ou estamos com Deus ou contra Deus. Ou
caminhamos na Luz ou vegetamos nas trevas. Ou defendemos a Justiça
ou favorecemos a exploração e o egoísmo.
Ou somos pela Paz e pela Vida, ou só nos interessam a guerra e a morte.
Acontece
que a estrutura do actual regime, corrupto, imperfeito e decadente, em que
vivemos, foi totalmente concebida para perpetuar o poder nas mãos de uma
minoria sem escrúpulos que explora a maioria dos cidadãos. Todos os partidos
políticos, mesmo tendo discursos diferentes, só têm como único objectivo o da
conquista do poder, seja a que preço for. Refiro-me ao regime republicano laico
e democrático que impera nas sociedades capitalistas ocidentais. Nestes países em que impera um capitalismo
avançado e selvagem, o controlo do poder maligno mantém-se através de
mecanismos diferentes, mas com o mesmo resultado obtido nas sociedades
comunistas ou ditatoriais. No nosso
regime republicano e laico, não nos é dada nas eleições a opção de escolhermos
aquela que seria a solução para todos os males da sociedade. É um sistema viciado à partida, que no
leque das opções apresentadas, não está contida a solução para os problemas da
humanidade. Esta solução passaria por uma mudança radical de Regime Político.
A história
da nossa curta democracia já nos provou à exaustão que os únicos a chegarem ao
poder através de eleições nacionais, com excepção dos dois primeiros
presidentes pós 25 de Abril, são os que militam nos partidos políticos, onde a
luta pelo poder é a palavra de ordem, pois através dele se conquista a fama e o
dinheiro. Mais cedo ou mais tarde, apesar dos muitos processos abafados, são
descobertos os crimes económicos e as falcatruas escandalosas de gente ligada
aos partidos do poder. Estes escândalos
são omnipresentes e transversais a todas as formações partidárias, da esquerda
à direita, bem como a todas as castas e ramos profissionais que participam do
poder. Estes escândalos são perpetrados, e na maioria das vezes ficam impunes,
pela utilização da mentira sistemática e desavergonhada por parte dos
prevaricadores. O homem que luta pelo
poder não quer saber do bem comum! Assim
reza a história!
Aproximam-se as eleições autárquicas, que serão o primeiro teste de avaliação
do nível da Consciência Nacional,
após a criação do GAL.
As
eleições autárquicas não influenciam significativamente o estilo de vida do
povo, pois os seus resultados só modificam o destino a dar aos dinheiros públicos
das câmaras municipais, isto é, determinam quem são os amigos do partido que
ganha as eleições, e para os bolsos dos quais vão fluir os contratos
municipais.
Quanta às
promessas feitas pelos autarcas durante a campanha eleitoral, a experiência já
nos ensinou que as únicas a serem executadas, são as que se traduzem em
contratos lucrativos para os amigos, para os boys, para os lobbys dos partidos
vencedores. Tudo o resto, é só propaganda eleitoralista e publicidade enganosa.
As promessas constantes nos programas
eleitorais são sistematicamente quebradas, pois quem manda, são as chefias
internacionais, para quem os governantes locais não passam de marionetes e
correntes de transmissão. Os
governos nacionais só servem para administrar o escoamento dos dinheiros
públicos para os investidores institucionais que controlam e definem as taxas
de juro a cobrar aos países endividados, a seu bel prazer, com regras por eles
criadas e com agendas bem definidas segundo os interesses da ordem mundial
única. A esse nível, nada tem a ver com justiça ou solidariedade, mas tão só,
com a ganância dos ricos e poderosos do mundo, verdadeiros terroristas
financeiros e inimigos dos povos, dissimulados e anónimos, que se movem longe
dos mass medias, pela calada, na sombra, e escondidos do público. Sejam quais
forem os partidos que vençam as eleições, o resultado é sempre o mesmo, só
mudando as cores das fatiotas dos governantes. Todos eles são maus, e nenhum
quer saber da Justiça Natural, da Doutrina Social da Igreja, nem dos Planos de
Deus para os homens e para as nações.
Os níveis de corrupção e incompetência
mantêm-se sempre inalteráveis, seja qual for o partido vencedor. Os únicos
verdadeiramente que lucram com os resultados das eleições autárquicas são as
diferentes clientelas e lobbys dos partidos concorrentes. Por isso, se vêem certas empresas a
financiarem, pela porta do cavalo, as campanhas deste ou daquele partido. Assim reza a História!
Objectivamente,
os únicos verdadeiramente interessados nos resultados das eleições autárquicas,
são os empresários que têm negócios com a Câmara municipal, pois só assim
conseguirão bater a concorrência na conquista de negociatas lucrativas. No entanto, o povo acorre a votar, na
miragem de ver modificada para melhor a sua vida quotidiana. Oh ledo e cego
engano d’alma! Oh inocente ignorância! Quaisquer que sejam os vencedores
das eleições, só eles e os seus amigos irão ter a hipótese de melhorar de vida.
Só eles é que se vão servir e lucrar! O cidadão comum, esse, continuará
esquecido e na mesma situação precária em que se encontrava…
É nesta realidade, vagamente intuída, que
se encontra a raiz e a causa da gigantesca abstenção eleitoral. É no meio daqueles que optam por uma
resposta incorrecta àquela realidade sinistra, que se deve divulgar a
verdadeira solução para os males nacionais. A abstenção é, na maioria dos
casos, o alheamento cobarde face às dificuldades da nação. Esta cobardia anda
normalmente associada à ignorância e à falta de princípios morais. Os únicos
que poderão encontrar perdão por não votarem, são os doentes, os idosos e os
acidentados. Todos os outros, terão de prestar severas contas a Deus. É com
base nesta avassaladora abstenção, que já ultrapassou a maioria absoluta dos
50% dos eleitores, que se encontra construída a lei eleitoral partidária, cujo
principal objectivo é o de favorecer o regime eleitoral vigente e a consequente
manutenção do actual sistema republicano, corrupto, injusto, demo(nio)crático e
laico. Neste actual regime em que
vivemos, quem manda, não é Deus, muito menos o povo que sofre e é enganado.
Quem manda e quem lucra, são só os membros da organização mundial tetra S,
SSSS, aquela Seita Satânica, Sinistra e Secreta, a que têm de pertencer todos
aqueles que sonham com poder e riqueza.
Quem vota num partido, qualquer que seja
ele, está a conceder explicitamente o seu apoio incondicional às suas políticas
e à sua orientação.
Mesmo quando se dá o nosso voto a um partido, para ser um voto contra outro, é
um aval ao regime subjacente ao actual modo de governar e fazer política. Não se pode votar num partido mau, só
porque ele pode ser um mal menor! Todo o mal vem do inferno, e por isso não se
pode pactuar com o mal, por ignorância, estupidez ou inocência, pois fazê-lo, é
voltar as costas à Esperança e dizer não a Deus! Quem disser o contrário, está
a fazer campanha pelo inferno!
Por isso,
há que optar por um dos lados - ou somos
por Deus ou somos pelo Seu inimigo, o macaqueador de Deus!
O QUE SIGNIFICA O VOTO EM BRANCO
O Voto em Branco é o assumir publicamente a consciência
da imperfeição do actual sistema governativo, quer ele seja local ou nacional.
O Voto em Branco é o exprimir publicamente de que solução
dos problemas não faz parte do conjunto de escolhas apresentadas ao cidadão. É
o gritar - “O jogo está viciado”!
O Voto em Branco é o optar publicamente por dizer não às
forças diabólicas que controlam o mundo imundo em que vivemos.
O Voto em Branco é o optar publicamente por dizer não à
cultura da morte, não à guerra, não à imoralidade e à amoralidade, não ao
relativismo ateu, não à corrupção, não ao egoísmo, não à exploração, não à
pobreza, não à injustiça.
O Voto em Branco é o optar publicamente por dizer sim à
Cultura da Vida, sim à Paz, sim à Moral Cristã, sim á Lei de Deus, sim ao Serviço
ao próximo, sim ao amor ao próximo, sim à partilha, sim ao bem comum, sim à
Justiça.
O Voto em Branco é o optar publicamente por desejar um
Regime em que coloca Deus no comando das nossas vidas e na condução da
sociedade.
O Voto em Branco é o optar publicamente por políticos
santos e ao serviço de Deus, ao serviço do Próximo, ao serviço da Vida, da Paz
e da Justiça.
Como estas
opções não nos são oferecidas para escolha no Boletim de Voto, o Voto em Branco é um clamor dos pobres,
dos mansos, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça, dos puros de
coração e dos que promovem a paz…
O Voto em Branco não tem resultados imediatos, mas
activam a nossa Esperança no Poder de
Deus e na expectativa da derrocada deste regime em que impera a SSSS.
O Voto em Branco permite-nos avaliar a evolução da nossa
sociedade em termos de Consciência
Colectiva e a proximidade dos Novos
Céus e Nova Terra.
O Voto em Branco não é admissível nos referendos, pois as
opções nessa votação são claras e merecem uma escolha clara.
Hoje podemos ser poucos, mas amanhã
seremos milhões.
A ABSTENÇÃO E O VOTO NULO
A
abstenção é objectivamente a prova de que alguma coisa está mal. Tanto se pode
ficar a dever a recenseamentos incorrectos, ou a uma impossibilidade por doença
ou acidente de se ir votar.
A
abstenção é também um reflexo da insatisfação generalizada no tecido social,
que encontra a resposta errada, por desleixo ou ignorância, de não participar
no acto eleitoral.
Já o voto
nulo é um voto por ignorância, por engano ou por raiva, não sendo nenhuma
destas causas motivo de orgulho para quem o pratica nem trazendo em si qualquer
bem para a sociedade.
Tanto a
abstenção como o voto nulo, nas suas vertentes conscientes, são sempre reflexo
de cobardia e alheamento do bem comum.
O QUE SE GANHA COM O VOTO EM BRANCO
O aumento do número dos Votos em Branco
será uma vitória progressiva no derrube deste regime decadente em que vivemos.
A evolução do número dos Votos em Branco
dar-nos-à a visão clara de quantos somos, e da Realidade de um movimento que
luta pela Vida, pela Paz e pela Justiça.
Individualmente,
com o Voto em Branco, ganhamos a consciência do dever cumprido, em que
pugnamos e optamos por colocar Deus a
dirigir as nossa vidas.
CONCLUSÃO
Se foi Deus que tudo criou, é natural que
seja Ele a tudo dirigir.
O que não é natural, é que seja o seu inimigo, através da SSSS a comandar o
mundo e as nossas vidas. É devido a esta errada escolha, forçada por uma
modalidade viciada do sistema eleitoral, que o mundo vive mergulhado na guerra,
na injustiça, na fome, nas trevas, e se encontra a caminho do caos total.
Se
concorda com esta leitura da sociedade contemporânea e da sua fórmula
eleitoral, só tem uma Opção - VOTO EM
BRANCO!
Só assim
veremos os Votos Brancos crescerem e
adornarem o vestido daquela que se dignou descer à Terra, em Fátima, a Mulher vestida de Branco, mais brilhante
que o Sol!
Pedi ao
meu Anjo da Guarda que desse a Bênção Especial de Nossa Senhora V a quem lesse esta página.
A todos
abraço com amizade fraterna, desejoso de nos podermos encontrar cara a cara,
num futuro muito próximo.
Uma vez mais, todas as Bênçãos e Graças do Céu.
João Bianchi V
http://www.amen-etm.org
http://www.amen-etm.org/Editorialde22deSetembrode2013.htm
+ + +