A COMUNHÃO TRADICIONAL ...
COMO ELA AGRADAVA A DEUS!...
A comunhão sacrílega na mão…
COMO ELA OFENDE A DEUS!...
Nesta
Página da Amen, pode encontrar a
abordagem do Tema Global sobre
● A COMUNHÃO
SACRÍLEGA NA MÃO ●
Última Actualização 7 de Maio de 2022, Primeiro Sábado
ÍNDICE
● 1 - INTRODUÇÃO ► |
|
|||||||
● 2 - BREVE HISTORIAL DA COMUNHÃO
ATRAVÉS DOS TEMPOS ►
|
|
|||||||
● 3 - Ministros da Comunhão
actuando de uma maneira selvagem, desordenada e contra os regulamentos da
Igreja
►
|
||||||||
● 4 - Comunhão na mão ► |
|
|||||||
● 5 - Comunhão de pé ► |
|
|||||||
● 6 - A COMUNHÃO À LUZ DAS
MENSAGENS E APARIÇÕES DO SÉCULO XX ► |
|
|||||||
● 7 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SAGRADAS
ESCRITURAS
►
|
|
|||||||
● 8 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SEITAS
SATÂNICAS
►
|
|
|||||||
● 9 - A COMUNHÃO À LUZ DOS PAPAS E
DOS CONCÍLIOS ►
|
|
|||||||
● 10 - A POSIÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO
II
►
|
|
|||||||
● 11 - A POSIÇÃO DO DOM ATHANASIUS
SCHNEIDER
►
|
|
|||||||
● 12 - CONCLUSÕES ► |
|
|||||||
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
◄ |
● 1 - INTRODUÇÃO |
Jesus quis ficar entre nós e
na Sua Igreja, de uma forma real, através da Eucaristia. A Sua presença física
na Eucaristia, é o fulcro da vida da Igreja Católica, é fonte, força, alimento
e vida do Cristão, é o acontecimento permanente mais importante para a
humanidade. Por isso, a Eucaristia se tornou o alvo prioritário e mais
importante para satanás, e todas as forças diabólicas a si aliadas, atacarem,
atingirem e destruírem.
Esta preocupação que existe no
espírito de tantos de nós, de tal maneira me aflige, que a venho expor àqueles que
compartilhando do mesmo desejo, se queiram juntar para pedir aos nossos
sacerdotes que voltem a dar a comunhão, como sempre foi costume na igreja
durante quase oito séculos, após o início da utilização das hóstias em
substituição do pão.
É com o maior respeito, amizade
e no melhor espírito de amor cristão que devemos comunicar os nossos desejos
aos nossos priores, de que desejamos ardentemente voltar a comungar de joelhos
e na boca.
Tenho impressão de que é
necessário que alguém comece a gritar na praça pública que: "o rei vai
nu", tal como na história que contavam na nossa infância, para que
toda a gente se aperceba do terrível erro que se está a praticar, com
libertinagem e ofensa feita a Deus, depois do Concílio Vaticano II, não por lá
estar declarado que assim devia ser, mas porque o mau aproveitamento de alguma
permissividade do seu texto, abriu a porta a que erradamente se tornasse
prática corrente aquilo que só excepcionalmente era autorizado.
Caso considerarem fundadas as
minhas preocupações, algumas medidas devem ser tomadas em conjunto, para o mais
perfeito cumprimento dos desígnios do nosso Deus e Senhor, da Sua Doutrina, da
Sua Lei e da Sua Vontade.
Vivemos os tempos da grande
apostasia, em que
satanás ataca sub-repticiamente os crentes de Deus, enganando-os com novas e
falsas doutrinas humanas, fazendo-os crer que são vontade de Deus. Este é um
queixume de Nossa Senhora constantemente feito aos profetas do nosso tempo, em
mensagens, algumas delas já aprovadas oficialmente pela Santa Igreja e outras,
as mais importantes dos nossos tempos, já aceites pelos Papas do tempo em que
se deram, como por exemplo La Sallete, Lourdes, Fátima, Padre Gobbi.
Estas que acabo de referir, são
já hoje incontestadamente aceites pelos Papas, das diversas épocas em que se
deram, e não devem, pois, merecer contestação da nossa parte.
Para além destas mensagens
temos de ter em atenção a Revelação Bíblica, a Tradição da Igreja e dos Santos
Padres e o Direito Canónico.
Para enquadrar ainda um pouco
melhor as minhas preocupações, gostaria de relembrar esta passagem Bíblica em
Ezequiel
3, 17-19:
«Filho do homem,
constituí-te sentinela da casa de Israel; se ouvires uma palavra saída da Minha
boca, tu lha dirigirás da Minha parte.
Se Eu digo ao pecador:
«Vais morrer», e tu não o exortas e não falas para o afastar do mau caminho,
para que ele possa viver, é ele o pecador, que perecerá por causa do seu
pecado; mas é a ti, todavia, que Eu pedirei contas do seu sangue.
Mas se tu avisares o
pecador e ele não se emendar da sua perversidade e má conduta, então ele
morrerá por causa do seu pecado; mas tu terás salvo a tua vida».
Esta, entre muitas outras, é
uma obrigação de todo o cristão. Não julgar nem condenar, mas sim, porque amamos
o nosso próximo, avisá-lo do seu erro, para que ele se salve.
Muitos consideram comungar de
pé e na mão questões secundaríssimas. Pois eu penso que não! São questões
importantíssimas e fulcrais!
Porquê? Porque a maior parte das ofensas
a Deus que cometemos, são por faltas ou ofensas feitas aos nossos irmãos na
Terra, e digamos que, só por interposta pessoa e indirectamente, é que
ofendemos a Deus. Mas a comunhão de pé e na mão são ofensas gravíssimas
feitas directamente ao Santíssimo Corpo de Jesus na Eucaristia, apontadas
amargamente em diversas mensagens particulares, e que já na própria Bíblia
encontramos passagens a esse respeito.
Não podemos tentar adaptar a
doutrina de Deus às nossas vidas, mas sim, temos de saber humildemente
adaptar as nossas vidas à Doutrina Santa de Deus. Os tempos para Deus não
mudam, já que para Ele não há tempo, pois Ele é o alfa e o ómega
simultaneamente, e por isso é que a Sua Doutrina e as Suas Leis são Eternas.
O que muda, são os costumes dos homens arrogantes e rebeldes, ao serviço de
satanás.
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 2 - BREVE HISTORIAL DA COMUNHÃO
ATRAVÉS DOS TEMPOS |
Nos primórdios do Cristianismo,
enquanto ainda se dava a comunhão sob a forma de pão, ela era dada na
palma da mão direita, e os fiéis curvando-se, comungavam directamente da palma
da mão para a boca, com o corpo inclinado, numa posição de respeito. Geralmente,
o fiel recebia o Pão na própria mão e assim O levava à boca, sem lhe tocar com
os dedos. Pegar na Hóstia com os dedos, foi uma invenção do desgraçado do
Calvino, que foi um herege, um cismático e um excomungado!
São
Cirilo de Jerusalém
descreve, na sua catequese, o modo como estava determinado o rito:
«Não te aproximes com as palmas das mãos estendidas,
nem com os dedos separados, mas fazendo da mão esquerda trono para a direita,
como se fosse esta a receber um rei. Na cavidade da mão recebe o Corpo de
Cristo, e responde o Amen».
Não está dito que se lhe pegue
com os dedos, e ainda menos que a Hóstia seja depositada na mão esquerda. Tudo
isto foram manipulações inventadas no pós Concílio Vaticano II, por clérigos
mal intencionados, com o claro propósito de ofender Jesus Eucarístico.
Este assunto foi abordado por Dom Athanasius Schneider, num artigo
do Padre Armand de Malleray.
Pouco a pouco, a recepção da Eucaristia
sob as duas Espécies foi-se perdendo, para o que contribuíram diversas causas,
entre as quais uma certa repugnância instintiva por motivos de higiene (quer se
bebesse directamente do Cálix, quer por uma cânula), e sobretudo pelo perigo de
que o Sangue do Senhor fosse derramado quando comungassem crianças ou velhos.
Talvez por isto, introduziu-se, no século XII, o costume, já antigo na Igreja
Grega, de embeber no Cálix um pedacinho de Pão consagrado, e dá-Lo ao
comungante, costume que não chegou a enraizar-se. Em meados do século XII, S.
Tomás de Aquino registrou ser já «uso de muitas igrejas dar a comungar o Corpo
de Cristo sem o Sangue», para «prevenir o perigo de irreverência» (Summa
Theologica, III, q. 80, ª. 12). No século XIV, tal costume estava generalizado.
Por outro lado, e por razões
também de ordem prática, quando a fogaça de pão foi substituída pelas
obreias de pão ázimo, donde era fácil desprender partículas ao depositar
nas mãos, foi-se generalizando o hábito de dar a comungar na boca do fiel, e
também o de comungar de joelhos. Além dessa atitude ser própria do respeito e
da adoração, facilitava ao sacerdote a deposição da partícula na boca de cada
comungante. No momento de dar a Comunhão, diz o sacerdote: «Corpus Christi - o
Corpo de Cristo; ou seja: eis o Corpo de Cristo». E o fiel responde: Amen.
Mas devido a muitos abusos,
já mesmo nessa época, passou a Igreja a dar a comunhão, não sob a forma de pão,
mas sim de hóstias.
Recentemente, e em alguns
países, foi autorizado receber a Sagrada Partícula na mão. Na verdade, se, nos
primeiros séculos, se recebia na mão o Corpo do Senhor, era por pura
necessidade, pois não se consagravam hóstias, mas pães. O perigo de
irreverência, possíveis abusos, além do próprio costume, aconselharam a mudar
os pães em hóstias e a dar a comunhão na boca, o que fazia diminuir o risco de
profanações. Precisamente por reverência para com o Santíssimo Sacramento, a
Igreja dispôs que, para receber a Partícula na mão, se tomem certas precauções,
como por exemplo, que o fiel consuma a Sagrada Espécie antes de se retirar do
comungatório. Por outras palavras: ao afastar-se, deve levá-La já na boca, e
não na mão. Para já não falar da limpeza das mãos. Não se esqueça que o
celebrante deve, conforme determinam as rubricas, purificar as mãos antes da
Consagração (Lavabo) e purificar os dedos depois de ter distribuído a Comunhão
aos fiéis. Por aqui podem estes compreender, não só o respeito interior e
exterior a que estão obrigados, mas ainda a limpeza física da mão ou dos dedos
que vão tocar no Corpo de Cristo.
Pelo fim do Concílio
Vaticano II, surgiu uma corrente que pleiteava uma nova modalidade: a da
comunhão na mão.
Alegava-se que só aos bebés se dá a comida na boca.
Tal sugestão, entretanto,
não provinha do Concílio, nem se originava do mundo católico. Segundo Aldacyr Pinto Fernandes, no seu
livro Defendei a Igreja Católica do plano "Cavalo de Tróia", os pais
da ideia foram o "mago negro" Estanislau de Guaita, poeta de Satanás
e fundador, em 1888, da Ordem Cabalística da Rosa-Cruz; Paulo Roca, a
"eminência parda" das lojas maçónicas, ex-abade Melinge, e Gérard
Encausse, conhecido por Papus, fundador, em 1890, da Ordem Martinista. As
cartas trocadas entre eles encontram-se enfeixadas no Epistolário Guaita-Roca-Encausse.
Numa
delas, escrita por Guaita a Roca se lê:
"Temos
de trabalhar activamente para conseguir que, nos templos romanos, se comungue
de pé. No dia em que o conseguirmos, o nosso triunfo estará garantido".
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 3 -
Ministros da Comunhão actuando de uma maneira selvagem, desordenada e contra
os regulamentos da Igreja |
Este é um dos problemas da vida
paroquial e litúrgica que mais me preocupa neste momento, pois somado a outros
dois, têm uma importância capital, visto ferirem directamente a Deus e
contrariarem a Sua Vontade. São eles:
1 - Ministros da Comunhão
actuando de uma maneira selvagem, desordenada e contra os regulamentos da
Igreja.
2 - Comunhão na mão.
3 - Comunhão de pé.
Olhemos para cada um destes
problemas.
1 - «O problema dos
Ministros da Comunhão actuando de uma maneira selvagem, desordenada» porque infelizmente quantas vezes
podemos ver que eles se apoderam do cálice e da hóstia sem terem purificado as
mãos como os sacerdotes sempre o fazem, e assim vão tocar no Sacratíssimo Corpo
de Jesus de uma forma impura. Mas também porque muitas vezes fazem a
distribuição da Santíssima hóstia sem a elevarem e proferirem as palavras de
uma maneira digna, solene e condizente com a ocasião tão importante que é o da
distribuição do Santíssimo Corpo de Deus. Muitas vezes mais parecem estar a
distribuir fichas numa mesa de jogo, tal é a velocidade e falta de
cumprimento dos santos preceitos.
Esta banalização, esta falta de
cumprimento dos santos preceitos, este à vontade com que se faz a distribuição
do Corpo de Deus, é também uma das muitas formas de dessacralização de
que Nossa Senhora tanto se queixa de que já entrou na sua Igreja e no seio dos
seus próprios pastores.
Quem a isto assiste e nada diz,
está tacitamente consentindo e é como ele próprio o estivesse a praticar.
«Contra
os regulamentos da Igreja» porque
está expressamente dito no Código de Direito Canónico no Canône.
230 - #3 :
«Onde as necessidades da Igreja o aconselharem, por falta de ministros, os leigos,
mesmo que não sejam leitores ou acólitos, podem suprir alguns ofícios, como os
de exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, conferir o
baptismo e distribuir a sagrada Comunhão, segundo as prescrições de direito».
Ora durante toda a história da
Igreja, aquando da distribuição da Comunhão, e até bem pouco tempo, até o
Vaticano II, era o padre que sempre distribuía a Sagrada Comunhão. Ora na Santa
Missa, em que está presente o sacerdote, obviamente não há falta de
ministros, e por isso mesmo, a distribuição da comunhão por outros, que não
sacerdotes, está abertamente em infracção do Direito Canónico.
Todas as razões que se alegam
para usar ministros leigos da comunhão são falsos e contrários à Vontade e
doutrina de Deus e da Igreja.
Diz-se que é para ser mais
rápido e não fazer esperar os crentes.
E então eu pergunto-me:
"Mas se durante 800 anos
não foi assim, porquê só agora o é?
Onde está dito por Jesus que a
Comunhão deve ser rápida e sem demora?
Não deverá antes ser solene e
respeitosa?
Não será Nosso Senhor Jesus
Cristo digno de o recebermos com toda a pompa e circunstância que merece o Reis
dos Reis, das mãos consagradas daquele a quem foi confiado esse grande dom de
tocar o Sacratíssimo Corpo de Jesus?
Quem se aproxima de Jesus para
receber na sua casa, na sua alma, o Rei dos Reis, não deveria estar disposto a
esperar uma vida inteira e mesmo disposto a dar a sua vida por ELE, como o
faziam os primitivos e verdadeiros cristãos?
Será, pois, que não pode
esperar sequer um ou dois minutos mais?
Será este o espírito com que
Deus quer ser comungado?...
Está, pois, também
claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor, respeito e devoção
para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas formas de
dessacralização das Coisas Sagradas.
Se não faltar o sacerdote ou o
diácono (isto é, quem recebeu o sacramento da Ordem), ninguém pode tocar -
menos ainda, distribuir - as Sagradas Espécies, a não ser que esteja facultado
para o fazer por quem tem poder para o autorizar.
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 4 - Comunhão na mão |
2 - Sobre o problema das
Comunhão na mão, vejamos:
As razões que se alegam a
partir de há pouco tempo para cá são:
- Higiene;
- Diminui-se o perigo de
contaminação de doenças perigosas como a sida;
- Dá maior intimidade com
Deus.
- Higiene, preocupamo-nos muito
porque pode o padre tocar na língua de dois crentes e isso é uma porcaria. Mas
durante quase oitocentos anos nunca a Igreja e os crentes se importaram com
isso... porquê só agora esta tão grande preocupação?
Se estamos tão preocupados com
a nossa higiene, não nos deveríamos preocupar ainda mais com a higiene e
sacralização para com o Divino e Imaculado Corpo de Cristo? Não será muito mais
terrível sabermos que o padre, que tem mãos consagradas e as lava com água
antes de distribuir a Santíssima Comunhão, vai de seguida deixar que mãos não
consagradas e não lavadas possam tocar no Corpo de Deus? Porquê estes dois
pesos e medidas tão desproporcionados?
Assim, pois, a preparação para
receber a Sagrada Comunhão, no que diz respeito ao aspecto externo, ou seja, no
asseio e limpeza, e também no modo de vestir, tem grande importância, por
manifestar a categoria que atribuímos ao que vamos fazer e a categoria que
damos ao facto de receber o próprio Jesus Cristo.
Se não podemos estar com as
mãos tão limpas como as do padre, então também ainda menos nos podemos atrever
a tocar com as mãos conspurcadas no Corpo de Deus. E já não falo senão nas mãos
fisicamente sujas, como tocar nos bolsos, em tabaco, limpar o nariz e as
orelhas, coçar os pés, etc., pois que, só Deus sabe, quantas outras impurezas
espirituais bem mais graves podem vir nas mãos sujas de todos nós que somos
pecadores...
Claro que o mais importante é
cuidar das disposições interiores; mas também interessa o aspecto exterior,
porque não deixa de influir no fruto que se há-de obter.
É fácil de perceber, pois é
verdadeiramente estranho que a desordem exterior não seja expressão da desordem
interior. E, sendo isto assim, ir à sagrada mesa com desalinho ou descuido não
abona, certamente, a favor de grande finura de alma. No que refere à disposição
interior, também a comunhão espiritual, que Mons. Escrivá de Balaguer tão
frequentemente fazia, pode servir muito à nossa preparação pessoal. De facto,
não será fácil dizê-lo melhor do que dizem tão poucas palavras: «Eu quisera,
Senhor, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu
Vossa Santíssima Mãe; com o espírito e o fervor dos Santos».
- Diminui-se o perigo de
contaminação de doenças perigosas como a sida, mas como podemos nós crentes, que
sabemos que a doença veio ao homem como castigo pelo pecado, crer que Deus
deixaria haver contágio através da distribuição do seu Santíssimo Corpo? Já
Nossa Senhora disse ao Padre Gobbi, que a sida é um dos cálices do Apocalipse
derramados sobre a humanidade, como punição da sua iniquidade.
- Dá maior intimidade com
Deus, aqui,
definitivamente não.
Amor, sim. Temor, sim. Este
tipo de intimidade, não!
Quando numa entrevista à
Madre Teresa de Calcutá o entrevistador lhe perguntou qual era o maior
flagelo actual da humanidade, ela não disse nem miséria, nem a sida, nem a
guerra, nem o aborto, mas sim que o maior flagelo actual da humanidade era
«a comunhão na mão»!
Papa João Paulo II e
Madre Teresa
Jesus,
no Diário de Margarida II, declara que:
«É uma prática que O
ofende gravemente», e diz ainda:
«Eu sou tão
verdadeiro na Eucaristia como o era na sarça ardente do Sinai. Ordenei a
Moisés que tirasse as sandálias para se aproximar de Mim. Eu sou o Amor na
Sagrada Eucaristia; mas sou Deus... sempre!... As minhas almas escolhidas
não seguem esses costumes (da
comunhão na mão) e, ao virem a Mim, como Moisés, elas descalçam-se. Quero
dizer com isso que elas só se aproximam de Mim com respeito e amor, na sua
atitude exterior e interior.» (17-3-77) «A Comunhão deve voltar a ser o que foi
desde há séculos» (6-4-79)
A comunhão na mão está pois
também claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor, respeito e
devoção para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas formas de
dessacralização das Coisas Sagradas.
Há
quem diga, para defender a comunhão na mão, que o próprio Jesus deu a comunhão
aos Apóstolos na mão.
Mas por
amor de Deus! Para já, na Última Ceia, quando foi instituída a Eucaristia, foi
com Pão, e não com Hóstias, e os Apóstolos foram os primeiros Bispos, e por
isso, com mais razão do que qualquer outro o poderiam fazer. Mas se lermos a
tese de Dom Athanasius, veremos o contrário…
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 5 - Comunhão de pé |
3 - Sobre o problema das
Comunhão de pé, vejamos:
Se durante quase oitocentos
anos se comungou sempre de joelhos, porquê só agora se comunga de pé? Se nós,
quando passamos à frente do Santíssimo exposto nos ajoelhamos, ainda muitos,
com os dois joelhos por terra, porquê quando Ele ainda se vai aproximar mais de
nós e entrar na nossa própria casa, no nosso próprio corpo, no nosso próprio
coração, não nos ajoelhamos?
Se fazemos vénias e
salamaleques a um qualquer presidente que nos cumprimenta em público, então não
devíamos com muito mais razão nos pormos de rojo por terra pelo Rei dos Reis?
Como temos coragem de nos
aproximar de Deus, de pé sem o mínimo respeito, só para agradar aos homens e
por cobardia de mostrar o nosso amor e reverência para com o nosso Deus?
Porquê esta diversidade de
critérios?
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 6 - A COMUNHÃO À LUZ DAS
MENSAGENS E APARIÇÕES DO SÉCULO XX |
Lembremos Fátima (As Aparições de Fátima - pág. 5,6):
"O anjo deixa suspenso
no ar o cálice, sobre o qual está uma hóstia, da qual caem gotas de sangue. Ajoelha-se
junto de nós e em adoração diante do Santíssimo faz-nos repetir três vezes:
«Santíssima Trindade, ... ». Depois, levantando-se, tomou de novo, na mão, o
cálice e a hóstia e deu-me a hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a
beber à Jacinta e ao Francisco..." "Levados pela força do
sobrenatural que nos envolvia, imitámos o anjo em tudo, isto é, prostrando-nos
como ele e repetindo as orações que dizia. A força da presença de Deus era
tão intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo."
Lembremos
Garabandal (O Segundo Advento: A Montanha de Garabandal - pág. 44,45,48,49:
"As meninas
respeitam sempre o jejum até à
hora em que recebem a comunhão, jejum no estilo antigo. Ou seja, não comiam nem
bebiam nada desde as 12 horas da noite precedente. Note-se ainda que comungam
de joelhos, melhor dito: caiem de joelhos por um movimento natural,
no estado extático, ou seja, num estado de conhecimento superior ao estado
natural. Para bom entendedor, meia palavra basta..."
No dia do
milagre da Eucaristia em Garabandal:
"Viram-na
sair, cair de joelhos, esticar a língua para fora, na qual nada havia.
... Subitamente, a Hóstia materializou-se diante dos olhos incrédulos, como se
tivesse brotado da própria língua da menina."
O bispo
de Leiria e Fátima, D. João Pereira Venâncio disse:
"A Mensagem,
dada por Nossa Senhora, em Garabandal, é a mesma que Ela deu em Fátima, mas
actualizada e apropriada aos nossos tempos".
O Padre
Pio garantiu, em vida,
a autenticidade das aparições de Garabandal, tendo se encontrado com Conchita
em San Giovanni Rotondo em 1966. Mas já em 1962 Nossa Senhora tinha prometido
de que ele veria, por antecipação, o Milagre de Garabandal.
O Papa
Paulo VI disse:
"Garabandal é a
obra mais maravilhosa da humanidade, depois do nascimento de Jesus. É a segunda
vida da Santíssima Virgem nesta Terra.
É importantíssimo dar a
conhecer ao mundo estas mensagens".
Mensagem
de Nossa Senhora em Olawa na Polónia em Fevereiro de 1984:
«Recebei o Meu Divino
Filho na Eucaristia com frequência e sempre na língua e de joelhos. O Céu não
aceitará outra forma.»
Mensagem
de Nossa Senhora em Olawa na Polónia em Março de 1986:
«Reparai que
ninguém é digno de receber o Corpo e o Sangue do Nosso Senhor Jesus de pé...»
Mensagem
de Nosso Senhor em Utrera a José Cayetano e Rosário Arenillas em Agosto de
1989:
«... Por isso me
permito dirigir-Me a vós todos e dizer-lhes: Se algum dia vos atreverdes a que
o Meu Corpo tenha aposento nas vossas mãos - não Consagradas - isto será um
grande sacrilégio, será algo de que o Pai um dia, a todos, terá que pedir-lhes
contas.»
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 7 - A COMUNHÃO À LUZ DAS
SAGRADAS ESCRITURAS |
Quanto às Passagens Bíblicas, pedi
a Deus que me as mostrasse, com a abertura da Bíblia, todas as que Ele quisesse
que eu transcrevesse. Foram umas atrás das outras...
Filipenses 2,10
Para que ao nome de Jesus, se dobre todo o joelho dos seres celestes, dos terrestres
e dos que vivem sob a terra...
João 20,
17
Jesus lhe diz: "Não
me retenhas...” (ou
seja, não me toques, isto porque Maria Madalena se atirou a seus
pés para os abraçar, como vem descrito em Mateus 28,9)
Mateus
28, 9
Aproximaram-se elas
(as mulheres)
e, prostradas diante dele, beijaram-lhe
os pés.
Apocalipse
5,8
Ao receber o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e
quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro ...
Isaías
45, 23
Com efeito, diante
de mim se dobrará todo o joelho ...
Romanos
14, 11
Por minha vida, diz o Senhor, todo o joelho se dobrará diante de mim ...
Quando
permitimos estes actos, a quem estamos a fazer a vontade? A quem servimos?
Jesus disse: «Não podeis servir a dois senhores. Ou servis a Deus
ou ao diabo».
Os ministros da comunhão,
seguindo as leis de alguns homens e de alguns bispos que já perderam a fé,
preferem agradar mais aos homens do que a Deus.
Por vergonha e tibieza não se
levantam e dizem o que Deus quer que digam.
Por
vergonha diante dos homens, ao não ajoelharem diante da Eucaristia, não se
esqueçam que Jesus também disse:
"Todo
aquele que se envergonhar de Mim diante dos homens, também Eu me envergonharei
dele diante do Pai."
E quando, na qualidade de
ministros da comunhão, na Missa, contrariando o direito canónico e a
vontade de Deus, aceitam dar a comunhão a pessoas orgulhosas que não querem
ajoelhar e querem se considerar dignas de tocar com as suas mãos imundas o
Santíssimo Corpo de Jesus, também pecam, porque permitindo e colaborando,
se tornam igual a eles.
A comunhão de pé está pois também
claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor, respeito e devoção
para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas formas de infracção das
Sagradas Escrituras.
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 8 - A COMUNHÃO À LUZ DAS
SEITAS SATÂNICAS |
Considerei este texto, que
apresento a seguir, e que encontrei no site Alerta do Dilson Kutscher - Os
Seguidores da Besta: www.anjo.adm.br/milagre/alerta muito elucidativo:
Pelo fim do Concílio Vaticano II, surgiu
uma corrente que pleiteava uma nova modalidade: a da comunhão na mão.
Alegava-se que só aos bebés se dá a comida na boca.
Tal sugestão, entretanto, não provinha do
Concílio, nem se originava do mundo católico. Segundo Aldacyr Pinto Fernandes,
em seu livrete Defendei a Igreja Católica do plano "Cavalo de Tróia",
os pais da idéia foram - pasmem os leitores! - o "mago negro"
Estanislau de Guaita, poeta de Satanás e fundador, em 1888, da Ordem
Cabalística da Rosa-Cruz; Paulo Roca, a "eminência parda" das lojas
maçônicas, ex-abade Melinge, e Gérard Encausse, conhecido por Papus, fundador,
em 1890, da Ordem Martinista. As cartas trocadas entre eles encontram-se
enfeixadas no Epistolário Guaita-Roca-Encausse. Numa delas, escrita por Guaita
a Roca se lê: "Temos de trabalhar activamente para conseguir que, nos
templos romanos, se comungue de pé. No dia em que o conseguirmos, o nosso
triunfo estará garantido".
Na resposta, Roca se declara
"totalmente de acordo", mas acrescenta que "será conveniente
passar logo a uma Segunda fase, dando o pão na mão e esses antropófagos
fanáticos".
No ano seguinte, Guaita volta à carga:
"Se conseguirmos estas duas coisas - comunhão de pé e na mão - o resto
cairá como fruta madura, visto que a Eucaristia é apenas ágape-símbolo de
filantropia universal".
E Roca, com satânica ironia: "O
presidente da assembleia colocará sobre a mesa ritual o cálice com o pão e uma
jarra de vinho, a fim de que os irmãos se sirvam à vontade, pois a Eucaristia é
só isto: ágape-símbolo da filantropia universal".
Uma ocasião ímpar de colocar em prática
estas sugestões se ofereceu quando uma figura altamente controvertida - o hoje
cardeal Annibale Bugnini, mação conhecido, que ingressara na seita em 23 de
abril de 1963, com o codinome de Buan, e que anteriormente fora dispensado pelo
papa João XXIII da cátedra da Sagrada Liturgia, por causa de sua ideologia
liberal - recebeu a incumbência de coordenar a reforma litúrgica pós-conciliar
e confeccionar a nova "Ordem da Missa". Para assessorá-lo, Bugnini
escolheu seis protestantes, que representavam respectivamente o conselho
ecumênico das Igrejas cismáticas, anglicanas, luteranas e os monges de Taizé.
Eram eles os doutores Georges, Jasper, Sephard, Konneth, Sucit e Thurian.
Esta advertência de um grupo de cardeais
obrigou o Papa a consultar por votação, especialmente o assunto da comunhão na
mão, a cada bispo, obtendo o seguinte resultado: 1233 reprovaram essa
prática;
Mas jamais contou com a aprovação do Papa
actual, que, na carta apostólica Dominicae Cenae (=a ceia do Senhor), fez
questão de deixar bem claro: "O tocar nas sagradas espécies com as mãos
é privilégio dos ordenados" (n. 12), como o entendeu sempre a Igreja.
Por isso, negou a comunhão na mão à esposa do Presidente da França, Giscard
D'Estaing, na viagem àquele país, em Junho de 1980. O facto aconteceu na
basílica de Notre Dame de Páris. Algumas conferências episcopais protestaram e
fizeram o possível para força-lo a ceder em determinadas ocasiões. Mas nada
conseguiram, sabendo ele que a autorização contraditória de comungar pelas
próprias mãos foi e continua sendo a grande fraude cometida no coração da
Igreja.
Em 18 de Outubro de 1962, sete dias antes
da abertura do Concílio, Nossa Senhora disse em Garabandal: "À Eucaristia
dá-se cada vez menos importância". E a profecia se realizou fielmente.
Num relatório intitulado: "A comunhão
na mão deveria ser revogada?", citado pelo padre Paul Leonard, lemos:
"Hóstias foram encontradas dentro de missais, em bancos de igrejas, em
sacristias e estacionamentos. Também foram guardadas em bolsos e álbuns de
fotografias. E o que é ainda mais chocante: hóstias consagradas foram
encontradas em vasos sanitários... É de conhecimento público que hóstias
consagradas são usadas nos cultos a Satanás, em terríveis missas negras."
E há ainda o problema dos fragmentos que,
por se Ter dispensado a patena e o banco da comunhão, facilmente se desprendem
das hóstias, caem e são pisoteados. Mas os partidários da nova modalidade de
comungar não se impressionam. "Se Deus está em toda parte - nos dizem -
por que não pode estar também no chão?"
Pela façanha de liquidar a Missa em latim e
legitimar a prática da comunhão de pé e na mão, Bugnini foi promovido pelo cardeal
Villot a Secretário da Sagrada Congregação para a Propagação da Fé.
O texto acima foi extraído do livro: A Profetisa dos
Tempos Finais, de Olivo Cesca.
Dilson Kutscher, site Alerta: os Seguidores da Besta: www.anjo.adm.br/milagre/alerta
Já em 1888, depois de satanás se ter lançado sobre a terra e
a Igreja, com autorização divina de a tentar, a partir de 1864, escrevia
Estanislao Guaita (conhecido por o Mago Negro ou o poeta de satanás):
«Temos de trabalhar
activamente para conseguir que nos templos romanos se comungue de pé. No dia em
que o conseguirmos, o nosso triunfo está assegurado!»
Pablo Roca ( ex-cónego de Perpignan, grau 33 da maçonaria) afirmou:
«Será conveniente
passar rapidamente a uma segunda fase, dando o Pão nas mãos desses antropófagos
fanáticos.»
E
Guaita acrescentava em
1889:
«... com estes dois
passos, o resto cairá como fruta madura: a Eucaristia será já um simples
banquete-símbolo de filantropia universal.»
Lembremos o
Plano Mestre da Maçonaria, para destruir a Igreja Católica e a Fé nos homens.
Este plano foi traçado, na mesma época do fecho do
Concílio Vaticano II, nos E.U.A e descoberto pelo Dr. J. Dominguez que o deu a
conhecer ao mundo:
No ponto 9, deste plano
diabólico, no seu capítulo:
«É preciso adaptar a Missa aos novos tempos», vem declarado:
"Que se
empregue um pão quase corrente, que se o dê nas mãos, que se receba de
preferência de pé ou sentados, nunca de joelhos, que se mastigue, que nada
soe a SAGRADO, que se coma o que sobrar..."
Se
estas são as directrizes dos inimigos da Fé Católica, eles lá sabem porquê… e
os que as seguem, a quem estão fazendo a vontade…?
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 9 - A COMUNHÃO À LUZ DOS
PAPAS E DOS CONCÍLIOS |
● Papa Sixtus I (mártir 6
de Abril de 126) declara:
"Apenas
os padres e diáconos estão autorizados a tocar as Sagradas Espécies".
● S. Justino (19 Out. 166) declara:
"Somente
padres e os diáconos podem repartir a Sagrada Comunhão e levá-la aos
doentes."
● Durante as perseguições, os fiéis podiam guardar em casa o
Santíssimo Sacramento e repartir aos doentes, quando não houvesse padre ou
diácono na região. No ano 313, o Édito de Milão SUSPENDEU esta permissão.
● Papa S. Estêvão (254-257) declara:
"Os
leigos não se atribuem a autorização (factótum) pertencente aos padres".
● Papa S. Eutychiano (275-283)
Indica
aos sacerdotes a sua obrigação de levar a Sagrada Comunhão aos doentes e não
deixar nas mãos dos leigos.
● Concílio de Saragoza (380) chama
"ANÁTEMA"
as pessoas que continuassem agindo como na época das perseguições, a respeito
do Santíssimo Sacramento.
● Concílio de Toledo (400) confirma a decisão do Concílio de
Saragoza.
● Papa S. Gregório Magno (590-604) reparte a Sagrada Comunhão
na língua do fiel e exige o mesmo dos padres.
● S. Tomás de Aquino (1225-1274) escreveu: Pertence ao
sacerdote distribuir o Corpo de Cristo por três motivos:
“Primeiro
- Porque é ele que consagra o Corpo de Cristo. Assim como Cristo consagrou o
Seu Corpo na última Ceia, assim também o distribuiu aos discípulos. Por isso,
assim como pertence ao sacerdote consagrar o Corpo de Cristo, assim também lhe
compete o distribuí-lO.
Segundo - Porque o sacerdote se constitui
intermediário dentre Deus e o povo. Portanto, como lhe pertence apresentar a
Deus as oferendas dos povo, assim também lhe pertence distribuir ao povo os
Dons Divinamente Santificados.
Terceiro - Por respeito à Eucaristia, nada a deve
tocar que não esteja consagrado! Por isso, consagram-se os corporais, os
cálices, e igualmente as mãos do sacerdote, para tocarem este Sacramento. Não é
lícito, pois, ninguém mais tocá-lO, a não ser em caso de necessidade, por
exemplo se cair ao chão ou em outro caso semelhante.
Apenas as
mãos ungidas do sacerdote tocam o Santíssimo Sacramento”.
● Papa São Pio X (1903-1914) descreve no Grande Catecismo, cap.
10, par.
“No acto
de receber a Sagrada Comunhão, devemos estar de joelhos, com a cabeça
medianamente levantada, com olhos modestos e voltados para a Sagrada Hóstia,
com a boca suficientemente aberta e com a língua um pouco estendida sobre o
lábio inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça coberta.”
● Declarou
ainda o Papa São Pio X:
"A pessoa
pode esperar de pé por símbolos e promessas, mas a realidade que é DEUS
presente na EUCARISTIA, a pessoa deve receber com carinho e de joelhos!"
● Papa Paulo VI (1963-1978) lembra na encíclica Mysterium
Fidei:
"Não se altere, seja no que
for, o modo de conservar a Eucaristia ou de receber a Sagrada Comunhão, segundo
foi estabelecido pelas leis eclesiásticas ainda em vigor."
● Madre Teresa de Calcutá:
"É meu desejo, já
conhecido, que as Irmãs recebam a Santa Comunhão na língua, em todos os
lugares."
A 23 de
Março de 1989 afirmou:
“A coisa
mais horrível do nosso mundo de hoje, é a comunhão na mão!”
● Concílio de Rouen (Rouain) (650) decreta:
“Não
ponhais a Eucaristia nas mãos de um leigo ou de uma leiga, mas apenas na boca”.
E toma medidas severas contra os sacerdotes dando a Santa Hóstia nas mãos dos
fiéis. O Concílio decide que tais sacerdotes devem deixar de exercer a sua
função.
● Concílio de Constantinopla (692) ameaça com a
Excomunhão
o fiel que dá a Comunhão a si mesmo.
● Concílio de Trento (1545-1563) diz:
"Todos
que tocam os vasos Sagrados (cálice, hostiário, âmbula) cometem o pecado de sacrilégio". (Que pecado não será
então o de tocar o próprio corpo de Jesus Cristo?)
● No documento S.C.S.D.W.
INAESTIMABILE DONUM, de 1980, aprovado pelo Papa João Paulo II, lemos:
"Para que o coração possa se curvar diante de DEUS, em
reverência profunda, a genuflexão deve ser cuidadosa."
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 10 - A POSIÇÃO DO PAPA
SÃO JOÃO PAULO II |
● Papa João Paulo II: Carta DOMINICAE CENAE, do dia 24
de Fevereiro de 1980:
"É preciso,
todavia, não esquecer o múnus primário dos sacerdotes, que foram consagrados na
sua ordenação para representar Cristo Sacerdote, as suas mãos, assim como a sua
palavra e a sua vontade, por isso, tornaram-se instrumento directo de Cristo.
Por tal motivo, ou seja, como ministros da Santíssima Eucaristia, eles têm
sobre as Sagradas Espécies uma responsabilidade primária (...). O tocar nas SAGRADAS ESPÉCIES e a distribuição destas com AS
PRÓPRIAS MÃOS é um privilégio DOS ORDENADOS."
(Doc. Pont. no. 192 Ed. Vozes)
● Papa João Paulo II: Na Diocese de Roma não está autorizada a
comunhão na mão, já que essa autorização só é concedida às Dioceses que o pedem
explicitamente à Santa Sé. Como é óbvio, o Bispo de Roma, o Papa João Paulo II,
nunca pediu essa autorização, logo, todos aqueles que praticam essa forma de
comunhão em Roma e no Vaticano, cometem o grave pecado de Sacrilégio.
Tão delicada é esta matéria, e
tantos abusos, alguns gravíssimos, se deram nos anos imediatamente posteriores
ao Concílio Vaticano II, que João Paulo II teve de advertir que «tocar as
Sagradas Espécies e distribuí-las com as próprias mãos é privilégio dos
ordenados». E, de modo oficial, a Sagrada Congregação para os Sacramentos teve
de publicar uma Instrução, em Abril de 1980 (Inaestimabile donum), na qual se
dizia taxativamente:
«A Comunhão é um dom do
Senhor, oferecido aos fiéis por meio do ministro autorizado para isso. Não se
admite que os fiéis tomem por si mesmos o Pão consagrado, e muito menos que O
façam passar de uns para os outros».
Tão grande é o respeito que se
deve ter pela Sagrada Hóstia, que, pouco antes da referida instrução, o Papa
escrevera: «Nalguns países entrou em uso a Comunhão na mão. Tal prática foi
pedida, uma a uma, por algumas Conferências Episcopais, e obteve a aprovação da
Sé Apostólica. Chegam-nos, contudo, informações de deploráveis faltas de
respeito para com as Espécies eucarísticas, faltas essas que pesam não só sobre
as pessoas culpáveis de tal comportamento, mas também sobre os Pastores da
Igreja, que terão sido pouco vigilantes sobre a compostura dos fiéis em relação
à Eucaristia». (Carta sobre o Mistério e o Culto da Eucaristia, 24-II-1980,
n.º 11) Federico Suarez, O sacrifício do altar págs. 248-252 - Colecção Éfeso.
Convém recordar aqui, para
acabar, que durante uma das suas viagens pastorais à Alemanha (em Fulda) de
O Papa João Paulo II respondeu:
«Se existe um
documento, um escrito apostólico, este privilégio (para a Alemanha) existe. Eu,
no entanto, não estou de acordo»!
(Tirado
da Revista "CHIESA VIVA nº 12, ITÁLIA).
Por ter esta posição, negou a
comunhão na mão à esposa do Presidente da França, Giscard D'Estaing, na viagem
àquele país, em Junho de 1980. O facto aconteceu na basílica de Notre Dame de
Paris.
Nesta imagem que passou na Televisão, o
Papa João Paulo II, em 1988, distribuindo
a comunhão no Vaticano, nega a
comunhão na mão a uma senhora.
(Tirado da Revista "MARIA
MENSAJERA" Espanha).
O Papa João Paulo II lutou
contra a autorização de comungar na mão, mas saiu vencido depois de pressões
inqualificáveis, lideradas pelo Cardeal Bugnini. Este cardeal entrou para a maçonaria
em 23 de Fevereiro de 1963...
Cardeal Ratzinger dá a
Comunhão na boca ao Papa João Paulo II
Sigamos o conselho e a
vontade dos Santos Padres!
A irmã Lúcia disse que
"Quem quiser estar com Deus
tem de estar com o Papa João Paulo II". Sigamos também o exemplo dos pastorinhos de Fátima, bem como
o de
todos
os santos da Igreja, que sempre comungaram de joelhos e na boca.
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
● 11 - A POSIÇÃO DO DOM
ATHANASIUS SCHNEIDER |
Já por diversas vezes Dom
Athanasius Schneider expressou publicamente e em Artigos, a sua frontal oposição à comunhão sacrílega na mão.
Em Julho de 2020, tal a gravidade que assumiu a ofensa da comunhão na
mão, devido a muitas posições erradas de alguns bispos, devido à epidemia do
Cronavírus, Dom Athanasius veio a público pedir uma Cruzada de Reparação
Eucarística.
● Dom Athanasius Schneider convoca uma Cruzada Eucarística ►
● Entrevista
de Dom Athanasius
Schneider sobre “O rito da Sagrada Comunhão em tempos de pandemia” ►
Dom Athanasius Schneider
tirou um doutoramento em Roma sobre Patrística e estudou profundamente os Padre
da Igreja, que nos legaram como eram feitas as coisas nos tempos primitivos da
Igreja.
Com base nos seus estudos dos Padres
da Igreja, tomou consciência de como se fazia a Comunhão nos tempos
primitivos da Igreja, e nas mentiras inventadas, para introduzir a comunhão na
mão esquerda e pegar na Hóstia com os dedos e depois a levar à boca.
Escreveu um livro sobre este tema - Dominus
Est: It is the Lord (É o Senhor) (2008, Newman House
Press).
Um resumo deste livro, as principais descobertas e ilações de Dom Athanasius, foram expostas num artigo
do Padre Armand de Malleray, autêntica preciosidade que vale a pena ser
lido com extrema atenção.
Disse
o Bispo Dom Athanasius Schneider:
"Razões
para receber a Comunhão na língua e de joelhos. Não há nada na Igreja e nesta
terra que seja tão sagrado, tão divino, tão vivo e tão pessoal como a Sagrada
Comunhão. Durante a Sagrada Comunhão a Hóstia Sagrada é o reino celestial
verdadeiro, porque ali está o próprio Cristo, em cujo Corpo habita a Divindade
(cf. Cl 2: 9).
Portanto,
o gesto exterior mais adequado para receber o reino de Deus como uma criança, é
fazer-se pequeno, ajoelhar-se e permitir-se ser alimentado como uma criança
pequena, abrindo a boca. Sem dúvida, o rito de receber o Corpo Divino de Cristo
na Santa Comunhão de joelhos e na língua foi elaborado durante vários séculos
na Igreja com a orientação do Espírito Santo, o Espírito de santidade e
piedade".
Bispo Dom Athanasius Schneider dando a
Sagrada Eucaristia
|
Menu dos Capítulos |
||||||
|
|||||||
|
|
► |
● 12 - CONCLUSÕES |
De facto, a Apostasia
difundiu-se de tal maneira dentro da Igreja, que a maioria das pessoas perderam
a consciência da sã Doutrina da Igreja Católica, e cometem sacrilégios sem
darem sequer por isso.
Os homens, inspirados por
satanás, adulteraram, dessacralizaram, mudaram a seu bel-prazer toda a Santa
doutrina de Deus para a adaptar às suas "vidas".
Na Mensagem de 31 de Dezembro de 1992, dada pela Virgem Maria
ao Padre Gobbi, e aceite pelo Papa João Paulo II, vem dito:
«Tenho-vos anunciado
repetidas vezes que se aproxima o fim dos tempos e a vinda de Jesus na glória.
Agora quero ajudar-vos a compreender os sinais descritos na Sagrada Escritura,
que indicam estar já próximo o seu glorioso retorno.
Esses sinais são
claramente indicados no Evangelho, nas Cartas de S. Pedro e de S. Paulo, e
estão se realizando nestes anos.
— O primeiro sinal
é a difusão dos erros, que levam à perda da fé e à apostasia.
Esses erros são
propagados por falsos mestres, por célebres teólogos que não ensinam mais as
verdades do Evangelho, mas perniciosas heresias, baseadas em raciocínios
humanos e errados.
É por causa do ensino
dos erros que se perde a verdadeira fé e se difunde por toda parte a grande apostasia.
"Prestai atenção e
não vos deixeis iludir, porque muitos procurarão enganar um grande número.
Virão falsos profetas e enganarão muitíssimos." (Mt 24, 4-5.11).
"O Dia do Senhor
não virá sem que primeiro venha a grande apostasia." (2Ts 2,3)»
Papa Paulo VI disse em 13 de Outubro de 1977:
"As trevas de
satanás penetraram e espalharam-se de um extremo ao outro da Igreja Católica,
até o seu topo. A apostasia, a perda da fé, espalhou-se totalmente pelo mundo e
dentro dos mais altos escalões da Igreja."
A divulgação e promoção da
comunhão na mão e de pé, é também, sem margem para dúvidas, Apostasia. É também
grave Sacrilégio.
Sobre este tema, não podemos
ficar indiferentes, nem nós leigos nem os sacerdotes. Mas mais responsabilidade
têm os sacerdotes, porque são eles que têm de tomar conta do rebanho, e terão
um dia que poder dizer tal como Jesus : «Não
perdi nenhum daqueles que entregastes à minha guarda».
Mas a continuarmos assim,
quantos não se perderão ou pelo menos quantas faltas de respeito e de amor
infligirão ao nosso Deus.
Não podemos ficar
indiferentes! Quem vê e cala, consente, e logo peca igualmente.
Cada comunhão de pé, na mão, que nós permitimos, estamos a ajudar o anticristo a abolir o Sacrifício Perpétuo, a praticar a abominação da desolação.
Todos estes sacrilégios,
cometidos com a comunhão na mão, terão de ser longamente expiados e purificados
no Purgatório!
Na nossa paróquia seria tão
fácil voltar a Comungar como agrada a Deus.
Quanta alegria daríamos a Deus!
Quantas Graças receberíamos em
troca!
E que exemplo e encorajamento
seria para tantas outras paróquias!
Seria tão bom, santificador,
consolador, enriquecedor, gratificante, se pudéssemos voltar a Comungar como
todos os Católicos sempre o fizeram antes do príncipe do mundo, satanás, se ter
infiltrado na Igreja...
A responsabilidade também é
nossa. Temos de lutar para reverter a actual e sacrílega tendência
instigada pelo demónio. Só assim seremos aquele pequeno número que ficará fiel
até ao fim...
Alertemos e peçamos aos nossos priores e
sacerdotes para a Sagrada Comunhão voltar a ser distribuída de joelhos e na
boca, com o máximo respeito!
Ver
também:
● O Milagre
das Hóstias ►
● O Bispo Dom
Athanasius Schneider fala das gravíssimas consequências da Comunhão na mão ►
http://www.amen-etm.org/Comunhao.htm