A COMUNHÃO TRADICIONAL
...
COMO ELA AGRADAVA A
DEUS!...
A comunhão sacrílega na
mão…
COMO ELA OFENDE A
DEUS!...
Nesta
Página da Amen, pode encontrar a
abordagem do Tema Global sobre
● A
COMUNHÃO SACRÍLEGA NA MÃO ●
Última Actualização 13 Set
2020
ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO ►
2 - BREVE HISTORIAL DA COMUNHÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS ►
3 - Ministros da Comunhão actuando de uma maneira selvagem,
desordenada e contra os regulamentos da Igreja ►
4 - Comunhão na mão ►
5 - Comunhão de pé ►
6 - A COMUNHÃO À LUZ DAS MENSAGENS E APARIÇÕES DO SÉCULO XX ►
7 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SAGRADAS ESCRITURAS ►
8 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SEITAS SATÂNICAS ►
9 - A COMUNHÃO À LUZ DOS PAPAS E DOS CONCÍLIOS ►
12 Fev 2001
10 - A POSIÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II ►
11 - A POSIÇÃO DO DOM ATHANASIUS SCHNEIDER ► 13 Set 2020
12 - CONCLUSÕES ►
1 - INTRODUÇÃO ▲
Jesus quis ficar entre nós
e na Sua Igreja, de uma forma real, através da Eucaristia. A Sua presença
física na Eucaristia, é o fulcro da vida da Igreja Católica, é fonte, força,
alimento e vida do Cristão, é o acontecimento permanente mais importante para a
humanidade. Por isso, a Eucaristia se tornou o alvo prioritário e mais
importante para satanás, e todas as forças diabólicas a si aliadas, atacarem,
atingirem e destruírem.
Esta preocupação que existe
no espírito de tantos de nós, de tal maneira me aflige, que a venho expor
àqueles que compartilhando do mesmo desejo, se queiram juntar para pedir aos
nossos sacerdotes que voltem a dar a comunhão, como sempre foi costume na
igreja durante quase oito séculos, após o início da utilização das hóstias em
substituição do pão.
É com o maior respeito,
amizade e no melhor espírito de amor cristão que devemos comunicar os nossos
desejos aos nossos priores, de que desejamos ardentemente voltar a comungar de
joelhos e na boca.
Tenho impressão de que é
necessário que alguém comece a gritar na praça pública que: "o rei vai
nu", tal como na história que contavam na nossa infância, para que
toda a gente se aperceba do terrível erro que se está a praticar, com
libertinagem e ofensa feita a Deus, depois do Concílio Vaticano II, não por lá
estar declarado que assim devia ser, mas porque o mau aproveitamento de alguma
permissividade do seu texto, abriu a porta a que erradamente se tornasse
prática corrente aquilo que só excepcionalmente era autorizado.
Caso considerarem fundadas as
minhas preocupações, algumas medidas devem ser tomadas em conjunto, para o mais
perfeito cumprimento dos desígnios do nosso Deus e Senhor, da Sua Doutrina, da
Sua Lei e da Sua Vontade.
Vivemos os tempos da
grande apostasia, em
que satanás ataca sub-repticiamente os crentes de Deus, enganando-os com novas
e falsas doutrinas humanas, fazendo-os crer que são vontade de Deus. Este é um
queixume de Nossa Senhora constantemente feito aos profetas do nosso tempo, em
mensagens, algumas delas já aprovadas oficialmente pela Santa Igreja e outras,
as mais importantes dos nossos tempos, já aceites pelos Papas do tempo em que
se deram, como por exemplo La Sallete, Lourdes, Fátima, Padre Gobbi.
Estas que acabo de referir,
são já hoje incontestadamente aceites pelos Papas, das diversas épocas em que
se deram, e não devem pois merecer contestação da nossa parte.
Para além destas mensagens
temos de ter em atenção a Revelação Bíblica, a Tradição da Igreja e dos Santos
Padres e o Direito Canónico.
Para enquadrar ainda um pouco
melhor as minhas preocupações, gostaria de relembrar esta passagem Bíblica em
Ezequiel 3, 17-19:
«Filho do homem, constituí-te sentinela da
casa de Israel; se ouvires uma palavra saída da Minha boca, tu lha dirigirás da
Minha parte.
Se Eu digo ao pecador: «Vais morrer», e tu
não o exortas e não falas para o afastar do mau caminho, para que ele possa
viver, é ele o pecador, que perecerá por causa do seu pecado; mas é a ti,
todavia, que Eu pedirei contas do seu sangue.
Mas se tu avisares o pecador e ele não se
emendar da sua perversidade e má conduta, então ele morrerá por causa do seu
pecado; mas tu terás salvo a tua vida».
Esta, entre muitas outras, é
uma obrigação de todo o cristão. Não julgar nem condenar, mas sim, porque
amamos o nosso próximo, avisá-lo do seu erro, para que ele se salve.
Muitos consideram comungar de
pé e na mão questões secundaríssimas. Pois eu penso que não! São questões
importantíssimas e fulcrais!
Porquê? Porque a maior parte dos ofensas
a Deus que cometemos, são por faltas ou ofensas feitas aos nossos irmãos na
Terra, e digamos que, só por interposta pessoa e indirectamente, é que
ofendemos a Deus. Mas a comunhão de pé e na mão são ofensas gravíssimas
feitas directamente ao Santíssimo Corpo de Jesus na Eucaristia, apontadas
amargamente em diversas mensagens particulares, e que já na própria Bíblia
encontramos passagens a esse respeito.
Não podemos tentar adaptar a
doutrina de Deus às nossas vidas, mas sim, temos de saber humildemente
adaptar as nossas vidas à Doutrina Santa de Deus. Os tempos para Deus não
mudam, já que para Ele não há tempo, pois Ele é o alfa e o ómega
simultaneamente, e por isso é que a Sua Doutrina e as Suas Leis são Eternas.
O que muda, são os costumes dos homens arrogantes e rebeldes, ao serviço de
satanás.
2 - BREVE HISTORIAL DA COMUNHÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS ▲
Nos primórdios do
Cristianismo, enquanto ainda se dava a comunhão sob a forma de pão, ela
era dada na palma da mão direita, e os fiéis curvando-se, comungavam
directamente da palma da mão para a boca, com o corpo inclinado, numa posição
de respeito. Geralmente, o fiel recebia o Pão na própria mão e assim O levava à
boca, sem lhe tocar com os dedos. Pegar na Hóstia com os dedos, foi uma
invenção do desgraçado do Calvino, que foi um herege, um sismático e um
excomungado!
S. Cirilo de Jerusalém
descreve, na sua catequese, o modo como estava determinado o rito:
«Não
te aproximes com as palmas das mãos estendidas, nem com os dedos separados, mas
fazendo da mão esquerda trono para a direita, como se fosse esta a receber um
rei. Na cavidade da mão recebe o Corpo de Cristo, e responde o Amen».
Não está dito que se lhe
pegue com os dedos, e ainda menos que a Hóstia seja depositada na mão esquerda.
Tudo isto foram manipulações inventadas no pós Concílio Vaticano II, por
clériogs mal intencionados, com o claro propósito de ofender Jesus Eucarístico.
Este assunto foi abordado por
Dom Athanasius Schneider, num artigo
do Padre Armand de Malleray.
Pouco a pouco, a recepção da
Eucaristia sob as duas Espécies foi-se perdendo, para o que contribuíram
diversas causas, entre as quais uma certa repugnância instintiva por motivos de
higiene (quer se bebesse directamente do Cálix, quer por uma cânula), e
sobretudo pelo perigo de que o Sangue do Senhor fosse derramado quando
comungassem crianças ou velhos. Talvez por isto, introduziu-se, no século XII,
o costume, já antigo na Igreja Grega, de embeber no Cálix um pedacinho de Pão
consagrado, e dá-Lo ao comungante, costume que não chegou a enraizar-se. Em
meados do século XII, S. Tomás de Aquino registrou ser já «uso de muitas igrejas
dar a comungar o Corpo de Cristo sem o Sangue», para «prevenir o perigo de
irreverência» (Summa Theologica, III, q. 80, ª. 12). No século XIV, tal costume
estava generalizado.
Por outro lado e por razões
também de ordem prática, quando a fogaça de pão foi substituída pelas
obreias de pão ázimo, donde era fácil desprender partículas ao depositar
nas mãos, foi-se generalizando o hábito de dar a comungar na boca do fiel, e
também o de comungar de joelhos. Além dessa atitude ser própria do respeito e
da adoração, facilitava ao sacerdote a deposição da partícula na boca de cada
comungante. No momento de dar a Comunhão, diz o sacerdote: «Corpus Christi - o
Corpo de Cristo; ou seja: eis o Corpo de Cristo». E o fiel responde: Amen.
Mas devido a muitos
abusos, já mesmo nessa época, passou a Igreja a dar a comunhão, não sob a forma
de pão, mas sim de hóstias.
Recentemente, e em alguns
países, foi autorizado receber a Sagrada Partícula na mão. Na verdade, se, nos
primeiros séculos, se recebia na mão o Corpo do Senhor, era por pura
necessidade, pois não se consagravam hóstias, mas pães. O perigo de
irreverência, possíveis abusos, além do próprio costume, aconselharam a mudar
os pães em hóstias e a dar a comunhão na boca, o que fazia diminuir o risco de
profanações. Precisamente por reverência para com o Santíssimo Sacramento, a
Igreja dispôs que, para receber a Partícula na mão, se tomem certas precauções,
como por exemplo, que o fiel consuma a Sagrada Espécie antes de se retirar do
comungatório. Por outras palavras: ao afastar-se, deve levá-La já na boca, e
não na mão. Para já não falar da limpeza das mãos. Não se esqueça que o
celebrante deve, conforme determinam as rubricas, purificar as mãos antes da
Consagração (Lavabo) e purificar os dedos depois de ter distribuído a Comunhão
aos fiéis. Por aqui podem estes compreender, não só o respeito interior e
exterior a que estão obrigados, mas ainda a limpeza física da mão ou dos dedos
que vão tocar no Corpo de Cristo.
Pelo fim do Concílio
Vaticano II, surgiu uma corrente que pleiteava uma nova modalidade: a da
comunhão na mão.
Alegava-se que só aos bebés se dá a comida na boca.
Tal sugestão, entretanto,
não provinha do Concílio, nem se originava do mundo católico. Segundo Aldacyr Pinto Fernandes, no
seu livro Defendei a Igreja Católica do plano "Cavalo de Tróia", os
pais da ideia foram o "mago negro" Estanislau de Guaita, poeta de
Satanás e fundador, em 1888, da Ordem Cabalística da Rosa-Cruz; Paulo Roca, a
"eminência parda" das lojas maçónicas, ex-abade Melinge, e Gérard Encausse,
conhecido por Papus, fundador, em 1890, da Ordem Martinista. As cartas trocadas
entre eles encontram-se enfeixadas no Epistolário Guaita-Roca-Encausse. Numa
delas, escrita por Guaita a Roca se lê:
"Temos de trabalhar
activamente para conseguir que, nos templos romanos, se comungue de pé. No dia
em que o conseguirmos, o nosso triunfo estará garantido".
3 - Ministros da Comunhão actuando de
uma maneira selvagem, desordenada
e contra os regulamentos da Igreja ▲
Este é um dos problemas da
vida paroquial e litúrgica que mais me preocupa neste momento, pois somado a
outros dois, têm uma importância capital, visto ferirem directamente a Deus e
contrariarem a Sua Vontade. São eles:
1 - Ministros da Comunhão
actuando de uma maneira selvagem, desordenada e contra os regulamentos da
Igreja.
2 - Comunhão na mão.
3 - Comunhão de pé.
Olhemos para cada um deles.
«Ministros da Comunhão
actuando de uma maneira selvagem, desordenada» porque infelizmente quantas vezes
podemos ver que eles se apoderam do cálice e da hóstia sem terem purificado as
mãos como os sacerdotes sempre o fazem, e assim vão tocar no Sacratíssimo Corpo
de Jesus de uma forma impura. Mas também porque muitas vezes fazem a
distribuição da Santíssima hóstia sem a elevarem e proferirem as palavras de
uma maneira digna, solene e condizente com a ocasião tão importante que é o da
distribuição do Santíssimo Corpo de Deus. Muitas vezes mais parecem estar a
distribuir fichas numa mesa de jogo, tal é a velocidade e falta de
cumprimento dos santos preceitos.
Esta banalização, esta falta
de cumprimento dos santos preceitos, este à vontade com que se faz a
distribuição do Corpo de Deus, é também uma das muitas formas de
dessacralização de que Nossa Senhora tanto se queixa de que já entrou na
sua Igreja e no seio dos seus próprios pastores.
Quem a isto assiste e nada
diz, está tacitamente consentindo e é como ele próprio o estivesse a praticar.
«Contra os regulamentos da
Igreja» porque está
expressamente dito no Código de Direito Canónico no Canône. 230 -
#3 :
«Onde
as necessidades da Igreja o aconselharem, por falta de ministros, os leigos, mesmo que não sejam
leitores ou acólitos, podem suprir alguns ofícios, como os de exercer o ministério
da palavra, presidir às orações litúrgicas, conferir o baptismo e distribuir a
sagrada Comunhão, segundo as prescrições de direito».
Ora durante toda a história
da Igreja, aquando da distribuição da Comunhão, e até bem pouco tempo, até o
Vaticano II, era o padre que sempre distribuía a Sagrada Comunhão. Ora na Santa
Missa, em que está presente o sacerdote, obviamente não há falta de
ministros, e por isso mesmo, a distribuição da comunhão por outros, que não
sacerdotes, está abertamente em infracção do Direito Canónico.
Todas as razões que se alegam
para usar ministros leigos da comunhão são falsos e contrários à Vontade e
doutrina de Deus e da Igreja.
Diz-se que é para ser mais
rápido e não fazer esperar os crentes.
E então eu pergunto-me:
"Mas se durante 800 anos
não foi assim, porquê só agora o é?
Onde está dito por Jesus que
a Comunhão deve ser rápida e sem demora?
Não deverá antes ser solene e
respeitosa?
Não será Nosso Senhor Jesus Cristo
digno de o recebermos com toda a pompa e circunstância que merece o Reis dos
Reis, das mãos consagradas daquele a quem foi confiado esse grande dom de tocar
o Sacratíssimo Corpo de Jesus?
Quem se aproxima de Jesus
para receber na sua casa, na sua alma, o Rei dos Reis, não deveria estar
disposto a esperar uma vida inteira e mesmo disposto a dar a sua vida por ELE,
como o faziam os primitivos e verdadeiros cristãos?
Será pois que não pode
esperar sequer um ou dois minutos mais?
Será este o espírito com que
Deus quer ser comungado?...
Está pois também
claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor, respeito e devoção
para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas formas de
dessacralização das Coisas Sagradas.
Se não faltar o sacerdote ou
o diácono (isto é, quem recebeu o sacramento da Ordem), ninguém pode tocar -
menos ainda, distribuir - as Sagradas Espécies, a não ser que esteja facultado
para o fazer por quem tem poder para o autorizar.
4 - Comunhão na mão ▲
As razões que se alegam a
partir de há pouco tempo para cá são:
- Higiene;
- Diminui-se o perigo de
contaminação de doenças perigosas como a sida;
- Dá maior intimidade com
Deus.
- Higiene, preocupamo-nos muito
porque pode o padre tocar na língua de dois crentes e isso é uma porcaria. Mas
durante quase oitocentos anos nunca a Igreja e os crentes se importaram com
isso... porquê só agora esta tão grande preocupação?
Se estamos tão preocupados
com a nossa higiene, não nos deveríamos preocupar ainda mais com a higiene e
sacralização para com o Divino e Imaculado Corpo de Cristo? Não será muito mais
terrível sabermos que o padre, que tem mãos consagradas e as lava com água
antes de distribuir a Santíssima Comunhão, vai de seguida deixar que mãos não
consagradas e não lavadas possam tocar no Corpo de Deus? Porquê estes dois
pesos e medidas tão desproporcionados?
Assim, pois, a preparação
para receber a Sagrada Comunhão, no que diz respeito ao aspecto externo, ou
seja, no asseio e limpeza, e também no modo de vestir, tem grande importância,
por manifestar a categoria que atribuímos ao que vamos fazer e a categoria que
damos ao facto de receber o próprio Jesus Cristo.
Se não podemos estar com as
mãos tão limpas como as do padre, então também ainda menos nos podemos atrever
a tocar com as mãos conspurcadas no Corpo de Deus. E já não falo senão nas mãos
fisicamente sujas, como tocar nos bolsos, em tabaco, limpar o nariz e as
orelhas, coçar os pés, etc., pois que, só Deus sabe, quantas outras impurezas
espirituais bem mais graves podem vir nas mãos sujas de todos nós que somos
pecadores...
Claro que o mais importante é
cuidar das disposições interiores; mas também interessa o aspecto exterior,
porque não deixa de influir no fruto que se há-de obter.
É fácil de perceber, pois é
verdadeiramente estranho que a desordem exterior não seja expressão da desordem
interior. E, sendo isto assim, ir à sagrada mesa com desalinho ou descuido não
abona, certamente, a favor de grande finura de alma. No que refere à disposição
interior, também a comunhão espiritual, que Mons. Escrivá de Balaguer tão
frequentemente fazia, pode servir muito à nossa preparação pessoal. De facto,
não será fácil dizê-lo melhor do que dizem tão poucas palavras: «Eu quisera,
Senhor, receber-Vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu
Vossa Santíssima Mãe; com o espírito e o fervor dos Santos».
- Diminui-se o perigo de
contaminação de doenças perigosas como a sida, mas como podemos nós crentes, que sabemos
que a doença veio ao homem como castigo pelo pecado, crer que Deus deixaria
haver contágio através da distribuição do seu Santíssimo Corpo? Já Nossa
Senhora disse ao Padre Gobbi, que a sida é um dos cálices do Apocalipse
derramados sobre a humanidade, como punição da sua iniquidade.
- Dá maior intimidade com
Deus, aqui,
definitivamente não.
Amor, sim. Temor, sim. Este
tipo de intimidade, não.
Quando numa entrevista à
Madre Teresa de Calcutá o entrevistador lhe perguntou qual era o maior
flagelo actual da humanidade, ela não disse nem miséria, nem a sida, nem a
guerra, nem o aborto, mas sim que o maior flagelo actual da humanidade era
«a comunhão na mão»!
Jesus, no Diário de Margarida
II, declara que "é uma prática
que O ofende gravemente", e
diz ainda:
«Eu sou tão verdadeiro na Eucaristia como
o era na sarça ardente do Sinai. Ordenei a Moisés que tirasse as sandálias
para se aproximar de Mim. Eu sou o Amor na Sagrada Eucaristia; mas sou Deus...
sempre!... As minhas almas escolhidas não seguem esses costumes (da comunhão na mão) e, ao virem a Mim, como
Moisés, elas descalçam-se. Quero dizer com isso que elas só se aproximam de Mim
com respeito e amor, na sua atitude exterior e interior.» (17-3-77) «A Comunhão
deve voltar a ser o que foi desde há séculos» (6-4-79)
A comunhão na mão está
pois também claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor,
respeito e devoção para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas
formas de dessacralização das Coisas Sagradas.
Há quem diga, para defender a
comunhão na mão, que o próprio Jesus deu a comunhão aos Apóstolos na mão.
Mas por amor de Deus! Para
já, na Última Ceia, quando foi instituída a Eucaristia, foi com Pão, e não com Hóstias,
e os Apóstolos foram os primeiros Bispos, e por isso, com mais razão do que
qualquer outro o poderiam fazer.
5 - Comunhão de pé ▲
Se durante quase oitocentos
anos se comungou sempre de joelhos, porquê só agora se comunga de pé? Se nós,
quando passamos à frente do Santíssimo exposto nos ajoelhamos, ainda muitos,
com os dois joelhos por terra, porquê quando Ele ainda se vai aproximar mais de
nós e entrar na nossa própria casa, no nosso próprio corpo, no nosso próprio
coração, não nos ajoelhamos?
Se fazemos vénias e
salamaleques a um qualquer presidente que nos cumprimenta em público, então não
devíamos com muito mais razão nos pormos de rojo por terra pelo Rei dos Reis?
Como temos coragem de nos
aproximar de Deus, de pé sem o mínimo respeito, só para agradar aos homens e
por cobardia de mostrar o nosso amor e reverência para com o nosso Deus?
Porquê esta diversidade de
critérios?
6 - A COMUNHÃO À LUZ DAS MENSAGENS E APARIÇÕES DO SÉCULO XX ▲
Lembremos Fátima (As
Aparições de Fátima - pág. 5,6):
"O anjo deixa suspenso no ar o
cálice, sobre o qual está uma hóstia, da qual caem gotas de sangue. Ajoelha-se
junto de nós e em adoração diante do Santíssimo faz-nos repetir três vezes:
«Santíssima Trindade, ... ». Depois, levantando-se, tomou de novo, na mão, o
cálice e a hóstia e deu-me a hóstia a mim e o que continha o cálice deu-o a
beber à Jacinta e ao Francisco..." "Levados pela força do sobrenatural
que nos envolvia, imitámos o anjo em tudo, isto é, prostrando-nos como
ele e repetindo as orações que dizia. A força da presença de Deus era tão
intensa que nos absorvia e aniquilava quase por completo."
Lembremos Garabandal (O
Segundo Advento: A Montanha de Garabandal - pág. 44,45,48,49:
"As meninas respeitam sempre o
jejum até à hora em que
recebem a comunhão, jejum no estilo antigo. Ou seja, não comiam nem bebiam nada
desde as 12 horas da noite precedente. Note-se ainda que comungam de joelhos,
melhor dito: caiem de joelhos por um movimento natural, no estado
extático, ou seja, num estado de conhecimento superior ao estado natural. Para
bom entendedor, meia palavra basta..."
No dia do milagre da
Eucaristia:
"Viram-na sair, cair de joelhos,
esticar a língua para fora, na qual nada havia. ... Subitamente, a Hóstia
materializou-se diante dos olhos incrédulos, como se tivesse brotado da própria
língua da menina."
O bispo de Leiria e Fátima,
D. João Pereira Venâncio disse:
"A Mensagem, dada por Nossa Senhora,
em Garabandal, é a mesma que Ela deu em Fátima, mas actualizada e apropriada
aos nossos tempos".
O Padre Pio garantiu, em
vida, a autenticidade das aparições de Garabandal, tendo se encontrado com
Conchita em San Giovanni Rotondo em 1966. Mas já em 1962 Nossa Senhora tinha
prometido de que ele veria, por antecipação, o Milagre de Garabandal.
O Papa Paulo VI disse:
"Garabandal é a obra mais maravilhosa
da humanidade, depois do nascimento de Jesus. É a segunda vida da Santíssima
Virgem nesta Terra.
É importantíssimo dar a conhecer ao mundo
estas mensagens".
Mensagem de Nossa Senhora
em Olawa na Polónia em Fevereiro de 1984:
«Recebei o Meu Divino Filho na Eucaristia
com frequência e sempre na língua e de joelhos. O Céu não aceitará outra
forma.»
Mensagem de Nossa Senhora
em Olawa na Polónia em Março de 1986:
«Reparai que ninguém é digno de receber o
Corpo e o Sangue do Nosso Senhor Jesus de pé...»
Mensagem de Nosso Senhor
em Utrera a José Cayetano e Rosário Arenillas em Agosto de 1989:
«... Por isso me permito dirigir-Me a vós
todos e dizer-lhes: Se algum dia vos atreverdes a que o Meu Corpo tenha
aposento nas vossas mãos - não Consagradas - isto será um grande sacrilégio,
será algo de que o Pai um dia, a todos, terá que pedir-lhes contas.»
7 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SAGRADAS ESCRITURAS ▲
Quanto às Passagens Bíblicas,
pedi a Deus que me as mostrasse, com a abertura da Bíblia, todas as que Ele quisesse
que eu transcrevesse. Foram umas atrás das outras...
Filipenses 2,10
Para
que ao nome de Jesus, se dobre todo
o joelho dos seres celestes, dos terrestres e dos que vivem sob a
terra...
João 20, 17
Jesus lhe diz: "Não me retenhas ...
(ou seja, não me
toques, isto porque Maria Madalena se atirou a seus pés para os
abraçar, como vem descrito em Mateus 28,9)
Mateus 28, 9
Elas (as mulheres) aproximando-se,
abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele.
Apocalipse 5,8
Ao
receber o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro ...
Isaías 45, 23
Com
efeito, diante de mim se dobrará
todo o joelho ...
Romanos 14, 11
Por
minha vida, diz o Senhor, todo o
joelho se dobrará diante de mim ...
Quando permitimos estes actos,
a quem estamos a fazer a vontade? A quem servimos?
Jesus disse: «Não podeis servir a dois senhores. Ou servis a Deus
ou ao diabo».
Os ministros da comunhão,
seguindo as leis de alguns homens e de alguns bispos que já perderam a fé,
preferem agradar mais aos homens do que a Deus.
Por vergonha e tibieza não se
levantam e dizem o que Deus quer que digam.
Por vergonha diante dos
homens, ao não ajoelharem diante da Eucaristia, não se esqueçam que Jesus
também disse:
"Todo aquele que se envergonhar de
Mim diante dos homens, também Eu me envergonharei dele diante do Pai."
E quando, na qualidade
de ministros da comunhão, na Missa, contrariando o direito canónico e a
vontade de Deus, aceitam dar a comunhão a pessoas orgulhosas que não querem
ajoelhar e querem se considerar dignas de tocar com as suas mãos imundas o
Santíssimo Corpo de Jesus, também pecam, porque permitindo e colaborando,
se tornam igual a eles.
A comunhão de pé está pois
também claramente em contradição com o verdadeiro espírito de amor, respeito e
devoção para com o Nosso Rei e Senhor e é também uma das muitas formas de
infracção das Sagradas Escrituras.
8 - A COMUNHÃO À LUZ DAS SEITAS SATÂNICAS ▲
Considerei este texto, que
apresento a seguir, e que encontrei no site Alerta do Dilson Kutscher - Os
Seguidores da Besta: www.anjo.adm.br/milagre/alerta muito elucidativo:
Pelo fim do Concílio Vaticano II, surgiu uma
corrente que pleiteava uma nova modalidade: a da comunhão na mão. Alegava-se
que só aos bebês se dá a comida na boca.
Tal sugestão, entretanto, não provinha do
Concílio, nem se originava do mundo católico. Segundo Aldacyr Pinto Fernandes, em
seu livrete Defendei a Igreja Católica do plano "Cavalo de Tróia", os
pais da idéia foram - pasmem os leitores! - o "mago negro" Estanislau
de Guaita, poeta de Satanás e fundador, em 1888, da Ordem Cabalística da
Rosa-Cruz; Paulo Roca, a "eminência parda" das lojas maçônicas,
ex-abade Melinge, e Gérard Encausse, conhecido por Papus, fundador, em 1890, da
Ordem Martinista. As cartas trocadas entre eles encontram-se enfeixadas no
Epistolário Guaita-Roca-Encausse. Numa delas, escrita por Guaita a Roca se lê: "Temos
de trabalhar activamente para conseguir que, nos templos romanos, se comungue
de pé. No dia em que o conseguirmos, o nosso triunfo estará garantido".
Na resposta, Roca se declara "totalmente
de acordo", mas acrescenta que "será conveniente passar logo a uma
Segunda fase, dando o pão na mão e esses antropófagos fanáticos".
No ano seguinte, Guaita volta à carga: "Se
conseguirmos estas duas coisas - comunhão de pé e na mão - o resto cairá como
fruta madura, visto que a Eucaristia é apenas ágape-símbolo de filantropia
universal".
E Roca, com satânica ironia: "O
presidente da assembleia colocará sobre a mesa ritual o cálice com o pão e uma
jarra de vinho, a fim de que os irmãos se sirvam à vontade, pois a Eucaristia é
só isto: ágape-símbolo da filantropia universal".
Uma ocasião ímpar de colocar em prática estas
sugestões se ofereceu quando uma figura altamente controvertida - o hoje
cardeal Annibale Bugnini, mação conhecido, que ingressara na seita em 23 de
abril de 1963, com o codinome de Buan, e que anteriormente fora dispensado pelo
papa João XXIII da cátedra da Sagrada Liturgia, por causa de sua ideologia
liberal - recebeu a incumbência de coordenar a reforma litúrgica pós-conciliar
e confeccionar a nova "Ordem da Missa". Para assessorá-lo, Bugnini
escolheu seis protestantes, que representavam respectivamente o conselho
ecumênico das Igrejas cismáticas, anglicanas, luteranas e os monges de Taizé.
Eram eles os doutores Georges, Jasper, Sephard, Konneth, Sucit e Thurian.
Esta advertência de um grupo de cardeais
obrigou o Papa a consultar por votação, especialmente o assunto da comunhão na
mão, a cada bispo, obtendo o seguinte resultado: 1233 reprovaram essa
prática;
Mas jamais contou com a aprovação do Papa
actual, que, na carta apostólica Dominicae Cenae (=a ceia do Senhor), fez
questão de deixar bem claro: "O tocar nas sagradas espécies com as mãos
é privilégio dos ordenados" (n. 12), como o entendeu sempre a Igreja.
Por isso, negou a comunhão na mão à esposa do Presidente da França, Giscard
D'Estaing, na viagem àquele país, em Junho de 1980. O facto aconteceu na
basílica de Notre Dame de Páris. Algumas conferências episcopais protestaram e
fizeram o possível para força-lo a ceder em determinadas ocasiões. Mas nada
conseguiram, sabendo ele que a autorização contraditória de comungar pelas
próprias mãos foi e continua sendo a grande fraude cometida no coração da
Igreja.
Em 18 de Outubro de 1962, sete dias antes da
abertura do Concílio, Nossa Senhora disse em Garabandal: "À Eucaristia
dá-se cada vez menos importância". E a profecia se realizou fielmente.
Num relatório intitulado: "A comunhão na
mão deveria ser revogada?", citado pelo padre Paul Leonard, lemos:
"Hóstias foram encontradas dentro de missais, em bancos de igrejas, em
sacristias e estacionamentos. Também foram guardadas em bolsos e álbuns de
fotografias. E o que é ainda mais chocante: hóstias consagradas foram
encontradas em vasos sanitários... É de conhecimento público que hóstias
consagradas são usadas nos cultos a Satanás, em terríveis missas negras."
E há ainda o problema dos fragmentos que, por
se Ter dispensado a patena e o banco da comunhão, facilmente se desprendem das
hóstias, caem e são pisoteados. Mas os partidários da nova modalidade de
comungar não se impressionam. "Se Deus está em toda parte - nos dizem -
por que não pode estar também no chão?"
Pela façanha de liquidar a Missa em latim e
legitimar a prática da comunhão de pé e na mão, Bugnini foi promovido pelo
cardeal Villot a Secretário da Sagrada Congregação para a Propagação da Fé.
O texto acima foi extraído do livro: A
Profetisa dos Tempos Finais, de Olivo Cesca.
Dilson Kutscher, site Alerta: os
Seguidores da Besta: www.anjo.adm.br/milagre/alerta
Já em 1888, depois de satanás
se ter lançado sobre a terra e a Igreja, com autorização divina de a tentar, a
partir de 1864, escrevia Estanislao Guaita (conhecido por o Mago Negro ou o
poeta de satanás):
«Temos de trabalhar
activamente para conseguir que nos templos romanos se comungue de pé. No dia em
que o conseguirmos, o nosso triunfo está assegurado!»
Pablo Roca ( ex-cónego de Perpignan, grau 33 da
maçonaria) afirmou:
«Será conveniente passar
rapidamente a uma segunda fase, dando o Pão nas mãos desses antropófagos
fanáticos.»
E Guaita acrescentava em 1889:
«... com estes dois
passos, o resto cairá como fruta madura: a Eucaristia será já um simples
banquete-símbolo de filantropia universal.»
Lembremos o Plano Mestre
da Maçonaria, para destruir a Igreja Católica e a Fé nos homens.
Este plano foi
traçado, na mesma época do fecho do Concílio Vaticano II, nos E.U.A e
descoberto pelo Dr. J. Dominguez que o deu a conhecer ao mundo:
No ponto 9, deste plano diabólico, no seu capítulo: «É preciso adaptar a Missa aos novos tempos», vem declarado:
"Que se empregue um pão quase
corrente, que se o dê nas mãos, que se receba de preferência de pé ou
sentados, nunca de joelhos, que se mastigue, que nada soe a SAGRADO, que se
coma o que sobrar..."
Se estas são as
directrizes dos inimigos da Fé Católica, eles lá sabem porquê… e os que as
seguem, a quem estão fazendo a vontade…?
9 - A COMUNHÃO À LUZ DOS PAPAS E DOS
CONCÍLIOS ▲ 12 Fev 2001
● Papa Sixtus I (mártir 6 de Abril de 126) declara: "Apenas os padres e diáconos estão autorizados
a tocar as Sagradas Espécies".
● S. Justino (19 Out. 166) declara: "Somente padres e os diáconos podem
repartir a Sagrada Comunhão e levá-la aos doentes."
● Durante as perseguições, os fiéis podiam guardar em casa
o Santíssimo Sacramento e repartir aos doentes, quando não houvesse padre ou
diácono na região. No ano 313, o edito de Milão SUSPENDEU esta permissão.
● Papa S. Estêvão (254-257) declara: "Os leigos não se atribuem a
autorização (factótum) pertencente aos padres".
● Papa S. Eutychiano (275-283) indica aos sacerdotes a sua obrigação de
levar a Sagrada Comunhão aos doentes e não deixar nas mãos dos leigos.
● Concílio de Saragoza (380) chama "ANÁTEMA" as pessoas que continuassem agindo como na época das
perseguições, a respeito do Santíssimo Sacramento.
● Concílio de Toledo (400) confirma a decisão do
Concílio de Saragoza.
● Papa S. Gregório Magno (590-604) reparte a Sagrada
Comunhão na língua do fiel e exige o mesmo dos padres.
● Concílio de Rouen (Rouain) (650) decreta: “Não ponhais a Eucaristia nas mãos de um
leigo ou de uma leiga, mas apenas na boca” e toma medidas severas contra os
sacerdotes dando a Santa Hóstia nas mãos dos fiéis. O Concílio decide que tais
sacerdotes devem deixar de exercer a sua função.
● Concílio de Constantinopla (692) ameaça com a excomunhão o fiel que dá a Comunhão a si
mesmo.
● S. Tomás de Aquino (1225-1274) escreveu: Pertence ao
sacerdote distribuir o Corpo de Cristo por três motivos:
“Primeiro - Porque é ele que
consagra oCorpo de Cristo. Assim como Cristo consagrou o Seu Corpo na última
Ceia, assim também o distribuiu aos discípulos. Por isso, assim como pertence
ao sacerdote consagrar o Corpo de Cristo, assim também lhe compete o
distribuí-lO.
Segundo - Porque o sacerdote se
constitui intermediário dentre Deus e o povo. Portanto, como lhe pertence
apresentar a Deus as oferendas dos povo, assim também lhe pertence distribuir
ao povo os Dons Divinamente Santificados.
Terceiro - Por respeito à
Eucaristia, nada a deve tocar que não esteja consagrado! por isso, consagram-se
os corporais, os cálices, e igualmente as mãos do sacerdote, para tocarem este
Sacramento. Não é lícito, pois, ninguém mais tocá-lO, a não ser em caso de
necessidade, por exemplo se cair ao chão ou em outro caso semelhante”.
"Apenas as mãos ungidas do
sacerdote tocam o Santíssimo Sacramento".
● Concílio
de Trento (1545-1563) diz: "Todos que tocam os vasos Sagrados (cálice,
hostiário, âmbula) cometem
o pecado de sacrilégio".
● Papa Pio X (1903-1914) descreve no Grande Catecismo, cap. 10, par.
“No acto de receber a Sagrada
Comunhão, devemos estar de joelhos, com a cabeça medianamente levantada, com
olhos modestos e voltados para a Sagrada Hóstia, com a boca suficientemente
aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio inferior. Senhoras e
meninas devem estar com a cabeça coberta”.
● Papa Paulo VI (1963-1978) lembra na encíclica
Mysterium Fidei: "não
se altere, seja no que for, o modo de conservar a Eucaristia ou de receber a
Sagrada Comunhão, segundo foi estabelecido pelas leis eclesiásticas ainda em
vigor".
● Madre Teresa de Calcutá:
"É meu desejo, já
conhecido, que as Irmãs recebam a Santa Comunhão na língua, em todos os
lugares."
A 23 de Março de 1989 afirmou:
“A coisa mais horrível do nosso
mundo de hoje, é a comunhão na mão!”
10 - A POSIÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II ▲
● Papa João Paulo II: Carta DOMINICAE CENAE, do dia 24 de Fevereiro de 1980:
"É preciso,
todavia, não esquecer o múnus primário dos sacerdotes, que foram consagrados na
sua ordenação para representar Cristo Sacerdote, as suas mãos, assim como a sua
palavra e a sua vontade, por isso, tornaram-se instrumento directo de Cristo.
Por tal motivo, ou seja, como ministros da Santíssima Eucaristia, eles têm
sobre as Sagradas Espécies uma responsabilidade primária (...). O tocar nas SAGRADAS ESPÉCIES e a distribuição destas com AS
PRÓPRIAS MÃOS é um privilégio DOS ORDENADOS."
(Doc. Pont. no. 192 Ed. Vozes)
● Papa João Paulo II: Na Diocese de Roma não está
autorizada a comunhão na mão, já que essa autorização só é concedida às
Dioceses que o pedem explicitamente à Santa Sé. Como é óbvio, o Bispo de Roma,
o Papa João Paulo II, nunca pediu essa autorização, logo, todos aqueles que
praticam essa forma de comunhão em Roma e no Vaticano, cometem o grave pecado
de Sacrilégio.
Tão delicada é esta matéria,
e tantos abusos, alguns gravíssimos, se deram nos anos imediatamente posteriores
ao Concílio Vaticano II, que João Paulo II teve de advertir que «tocar as
Sagradas Espécies e distribuí-las com as próprias mãos é privilégio dos
ordenados». E, de modo oficial, a Sagrada Congregação para os Sacramentos teve
de publicar uma Instrução, em Abril de 1980 (Inaestimabile donum), na qual se
dizia taxativamente:
«A Comunhão é um dom do
Senhor, oferecido aos fiéis por meio do ministro autorizado para isso. Não se
admite que os fiéis tomem por si mesmos o Pão consagrado, e muito menos que O
façam passar de uns para os outros».
Tão grande é o respeito que
se deve ter pela Sagrada Hóstia, que, pouco antes da referida instrução, o Papa
escrevera: «Nalguns países entrou em uso a Comunhão na mão. Tal prática foi
pedida, uma a uma, por algumas Conferências Episcopais, e obteve a aprovação da
Sé Apostólica. Chegam-nos, contudo, informações de deploráveis faltas de
respeito para com as Espécies eucarísticas, faltas essas que pesam não só sobre
as pessoas culpáveis de tal comportamento, mas também sobre os Pastores da
Igreja, que terão sido pouco vigilantes sobre a compostura dos fiéis em relação
à Eucaristia». (Carta sobre o Mistério e o Culto da Eucaristia, 24-II-1980,
n.º 11) Federico Suarez, O sacrifício do altar págs. 248-252 - Colecção Éfeso.
Convém recordar aqui, para
acabar, que durante uma das suas viagens pastorais à Alemanha (em Fulda) de
O Papa João Paulo II
respondeu:
«Se existe um documento,
um escrito apostólico, este privilégio (para a Alemanha) existe. Eu, no
entanto, não estou de acordo»!
(Tirado da Revista
"CHIESA VIVA nº 12, ITÁLIA).
Por ter esta posição, negou a
comunhão na mão à esposa do Presidente da França, Giscard D'Estaing, na viagem
àquele país, em Junho de 1980. O facto aconteceu na basílica de Notre Dame de
Paris.
Nesta
imagem que passou na Televisão, o Papa João Paulo II, em 1988, distribuindo a
comunhão no Vaticano, nega a comunhão na mão a uma senhora...
(Tirado
da Revista "MARIA MENSAJERA" Espanha).
O Papa João Paulo II lutou
contra a autorização de comungar na mão, mas saiu vencido depois de pressões
inqualificáveis, lideradas pelo Cardeal Bugnini. Este cardeal entrou para a maçonaria
em 23 de Fevereiro de 1963...
Sigamos o
conselho e a vontade do Papa!
A irmã Lúcia
disse que "quem quiser estar com Deus tem de estar com o Papa João Paulo
II". Sigamos também o exemplo dos pastorinhos de Fátima, bem como todos os
santos da Igreja, que
sempre
comungaram de joelhos e na boca.
11 - A POSIÇÃO DO DOM ATHANASIUS SCHNEIDER ▲
Já por diversas vezes Dom
Athanasius Schneider expressou publicamente e em Artigos, a sua frontal oposição à comunhão sacrílega na mão.
Em Julho de 2020, tal a gravidade que assumiu a ofensa da comunhão na
mão, devido a muitas posições erradas de alguns bispos, devido à epidemia do Cronavírus, Dom Athanasius veio a
público pedir uma Cruzada de Reparação Eucarística.
● Dom Athanasius
Schneider convoca uma Cruzada
Eucarística ►
● Entrevista
de Dom Athanasius Schneider sobre “O rito da
Sagrada Comunhão em tempos de pandemia” ►
13 Set 2020
Dom Athanasius
Schneider tirou um doutoramento em Roma sobre Patrística e
estudou profundamente os Padre da Igreja, que nos legaram como eram feitas as coisas nos tempos primitivos da Igreja.
Com base nos seus estudos dos Padres
da Igreja, tomou consciência de como se fazia a Comunhão nos tempos
primitivos da Igreja, e nas mentiras inventadas, para introduzir a comunhão na
mão esquerda e pegar na Hóstia com os dedos e depois a levar à boca.
Escreveu um livro sobre este tema - Dominus Est: It is the Lord (2008, Newman House Press).
Um resumo deste livro, as principais descobertas e elacções
de Dom Athanasius,
foram expostas num artigo
do Padre Armand de Malleray, autêntica preciosidade que vale a pena ser
lido com extrema atenção.
12 - CONCLUSÕES ▲
Os homens, inspirados por
satanás, adulteraram, dessacralizaram, mudaram a seu bel-prazer toda a Santa
doutrina de Deus para a adaptar às suas "vidas".
Na Mensagem de 31 de Dezembro
de 1992, dada pela Virgem Maria ao Padre Gobbi, e aceite pelo Papa João Paulo
II, vem dito:
Tenho-vos anunciado repetidas vezes que se
aproxima o fim dos tempos e a vinda de Jesus na glória. Agora quero ajudar-vos
a compreender os sinais descritos na Sagrada Escritura, que indicam estar já
próximo o seu glorioso retorno.
Esses sinais são claramente indicados no
Evangelho, nas Cartas de S. Pedro e de S. Paulo, e estão se realizando nestes
anos.
— O primeiro sinal é a difusão
dos erros, que levam à perda da fé e à apostasia.
Esses erros são propagados por falsos
mestres, por célebres teólogos que não ensinam mais as verdades do Evangelho,
mas perniciosas heresias, baseadas em raciocínios humanos e errados.
É por causa do ensino dos erros que se perde
a verdadeira fé e se difunde por toda parte a grande apostasia.
"Prestai atenção e não vos deixeis
iludir, porque muitos procurarão enganar um grande número. Virão falsos
profetas e enganarão muitíssimos." (Mt 24, 4-5.11).
"O Dia do Senhor não virá sem que
primeiro venha a grande apostasia." (2Ts 2,3)
Papa Paulo VI disse em 13 de Outubro de
1977:
"As trevas de satanás penetraram e
espalharam-se de um extremo ao outro da Igreja Católica, até o seu topo. A
apostasia, a perda da fé, espalhou-se totalmente pelo mundo e dentro dos mais
altos escalões da Igreja".
A divulgação e promoção
da comunhão na mão e de pé, é também, sem margem para dúvidas, Apostasia. É
também grave Sacrilégio.
Sobre este tema, não podemos
ficar indiferentes, nem nós leigos nem os sacerdotes. Mas mais responsabilidade
têm os sacerdotes, porque são eles que têm de tomar conta do rebanho, e terão
um dia que poder dizer tal como Jesus : «Não
perdi nenhum daqueles que entregastes à minha guarda».
Mas a continuarmos assim,
quantos não se perderão ou pelo menos quantas faltas de respeito e de amor
infligirão ao nosso Deus.
Não podemos ficar
indiferentes! Quem vê e cala, consente, e logo peca igualmente.
Cada comunhão de pé, na mão,
que nós permitimos, estamos a ajudar o anticristo a abolir o Sacrifício
Perpétuo, a praticar a abominação da desolação.
Na nossa paróquia seria
tão fácil voltar a comungar como agrada a Deus.
Quanta alegria daríamos a
Deus!
Quantas graças receberíamos
em troca!
E que exemplo e encorajamento
seria para tantas outras paróquias!
Seria tão bom, santificador,
consolador, enriquecedor, gratificante, se pudéssemos voltar a comungar como
todos os Católicos sempre o fizeram antes do príncipe do mundo, satanás, se ter
infiltrado na Igreja...
A responsabilidade também é
nossa. Temos de lutar para reverter a actual e sacrílega tendência instigada
pelo demónio. Só assim seremos aquele pequeno número que ficará fiel até ao
fim...
Alertemos e peçamos aos nossos priores e sacerdotes
para a Sagrada Comunhão voltar a ser distribuída de joelhos e na boca, com o
máximo respeito!
Ver também:
● O Milagre
das Hóstias ►
● O Bispo
Dom Athanasius Schneider fala das gravíssimas consequências da Comunhão na
mão ►
http://www.amen-etm.org/Caderno5c-ComunhaoTradicional-2001-2-7.htm