VELAS DE LOURDES   =

Foi a Virgem Maria que nos deu este sacramental poderoso, as Velas de Lourdes, para as usarmos nos

3 Dias de Trevas, e quando sentirmos perturbação em nossas casas, para obtermos a Paz.

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Olho de Deushttp://www.amen-etm.org/ExercitoTerrestredeMaria_ficheiros/image007.jpg

 

BÊNÇÃO ESPECIAL  

 

Editorial do dia 8 de Março de 2015  

 

HISTORIAL das Velas de Lourdes

 

As Velas de Lourdes para os Dias de Obscuridade

 

A Virgem Santíssima pediu ao José Luis e ao Juan António, para a partir de 1993, fossem durante 5 anos consecutivos, no dia 11 de Fevereiro, a Lourdes, fazerem 3 dias de oração e penitência. Deveriam ir sempre acompanhados por mais pessoas, e que todos deveriam levar consigo, durante os períodos que fizessem o que Ela lhes pedisse, uma vela acesa. Deviam guardar preciosamente o que restasse dessas velas, porque ao fim dos 5 anos, portanto em 1997, a Virgem Santíssima diria para que serviam as velas que durante esses 5 anos tinham sido utilizadas durante os períodos de oração e penitência em Lourdes.

Havia pois da parte de todos aqueles que se tinham ao longo destes anos deslocado a Lourdes com o José o Juan, uma grande expectativa. Para que serviriam aquelas velas? Qual a grande Graça escondida por detrás de tanto tempo de segredo e curiosidade.

O ano de 1997 chegou e mais uma vez o José e o Juan já tinham combinado com 3 pessoas, que estavam mesmo de viagem marcada para Lourdes. À última hora, os 3 que tinham ficado de ir a Lourdes no último dos 5 anos, não puderam seguir viagem. Simultaneamente a este contratempo, o Juan convida-me para ir a Lourdes servir de intérprete ao encontro que tinham com o grande teólogo católico da actualidade, mariano e fiel ao Papa João Paulo II, o Padre René Laurentin. Fiquei muitíssimo contente com o convite, mas parecia-me quase impossível concretizá-lo por falta de tempo e de dinheiro. O que é um facto é que tudo se resolveu de maneira inesperada e de tal maneira bem, que não só fui eu mas como mais 5 pessoas que, por assim dizer, constituem o núcleo permanente dos cenáculos das 4ª feiras no Morelinho. Ao todo, portanto, lá fomos seis, encantados, cantando e rindo a caminho de Lourdes. Este ano, em vez de serem 3 eram seis que iam estar em Lourdes com o José e o Juan. O Céu tinha tudo muito bem preparado, e tudo correu extraordinariamente. Foram três dias de oração e penitência muito duros, mas vividos com uma alegria e espírito de amor e fraternidade nunca antes experimentados por nenhum de nós.

Chegámos a Lourdes no dia 9 de Fevereiro de 1997, mas só no dia 10 ficámos, inteirados do que se iria passar. Já desconfiávamos fortemente de que não ia ser uma peregrinação passeio, porque já sabíamos por experiência própria de que quando se anda com o José e o Juan, é acima de tudo, não para fazer turismo, mas sim para orar, jejuar e fazer penitência. Sempre foi assim com os pastorinhos em Fátima, foi em Lourdes com a Bernardete, e sempre foi assim por toda a parte com os agraciados com aparições de Nossa Senhora. É esta marca, é este denominador comum a todos aqueles que se entregam a Jesus e Maria, que levava Santa Teresa de Ávila, brincando, a dizer: "Agora que conheço a maneira como tratas os teus amigos, já não me admiro que tenhas tão poucos"...

De tal maneira foi forte esta experiência vivida por todos nós, que faremos sempre tudo o que nos for pedido pela Nossa Mãe do Céu, quantas vezes e o tempo que for necessário.

Era chegada a noite do dia 11 de Fevereiro. Tinha terminado o segundo dia de oração e penitência. Tinha terminado a procissão e o terço da celebração oficial do principal dia em Lourdes. Estávamos estoirados mas numa grande expectativa e com imensa alegria fomos para a margem direita do Gave, em frente à gruta, rezar o quarto terço do dia, já que tínhamos rezado um com a celebração oficial do santuário. Aliás, durante a procissão do dia anterior e aquela, rezavam ao microfone em todas as línguas, menos em português, o que nos desconsolou imenso, mas também aí tivemos um presentinho da Mãe do Céu, que arranjou tudo de tal maneira que eu, sem saber como, me vi diante do microfone a rezar uma Avé Maria em português. Portugal tinha, afinal de contas, marcado presença oficial em Lourdes. Foi mais um sinalzinho muito gratificante e de alegria para todos nós.

Rezámos o Terço, e no fim, a Virgem Santíssima aparece ao Juan António. Entretanto, ele já nos tinha dito, que para além da Virgem Santíssima ir enfim dizer para que serviam as velas dos cinco anos, daria também uma Mensagem particular a cada um de nós. Com esta notícia, pode-se imaginar o estado de espírito em que estava cada um de nós.

Assim foi. Cada um de nós, recebeu através do Juan as palavras que a Virgem Maria naquele preciso momento tinha para dizer a cada um de nós. Não há palavras para descrever o que cada um sentiu e o que passou naqueles momentos de enlevo Divino e de Amor Maternal. Só posso dizer, que ficámos todos lavados em lágrimas, e já era quase tanta a água que corria no leito do rio Gave como a que escorria da margem direita onde estávamos...

Tudo ficou gravado nos nossos corações, mas graças a Deus também em fita magnética, para podermos recordar em tempos futuros um testemunho do Amor que os Céus têm para com todos nós.

Depois de termos acabado as orações finais após o Terço, o Juan contou-nos a Mensagem com relação às velas, que passaram a ficar conhecidas como as "Velas de Lourdes para os Três Dias de Trevas".

 

Juan António, Mensagem de Lourdes, 11 de Fevereiro de 1997

"Ela veio com uma vela igualzinha a esta, estava muito, muito linda, e ao redor d'Ela estavam outras velas mais, as velas das outras pessoas. Então abriu o seu manto assim, e nesse momento vi as nossas velas com Ela, mais perto de Si. Depois me disse que o sentido das velas era muito simples mas ao mesmo tempo muito poderoso. Que iam ser para os três dias de trevas! Com a diferença de que onde estiver esta luz acendida, na casa, durante os três dias de trevas, haverá uma PAZ! Que nos recordemos disto. Que haverá uma Paz, contrariamente à que haverá noutros lugares, que tenham a vela das candeias, porque aí ainda haverá perturbações, o demónio tentará imitar vozes que nos sejam familiares. Mas onde estas velas estejam acendidas, não irá haver essa perturbação. Então me disse que a Graça a transmitiríamos através desta luz.

Primeiro devem-se rezar os 15 mistérios do Rosário, acender a vela numa destas e rezar um Pai-Nosso com a outra vela segura com as duas mãos. Que a guardem como uma grande recordação, porque depois será necessária também, depois dos 3 dias de trevas, mas sobre o que não me disse o que iria se passar. Depois, essa vela poderá passar a outra, e essa a outra, e assim por diante.

Sempre que sintamos na nossa casa perturbação pelo demónio, que a acendamos, rezemos um Pai-Nosso unindo-nos a Ela e a invoquemos como Nossa Senhora de Lourdes.

Disse-me no fim, que como recordação deste dia 11 de Fevereiro, durante um ano, nos dias 11 de cada mês, rezássemos o que rezámos no dia de hoje. Quer dizer, a Via-Sacra, meia hora de adoração, os 15 mistérios do Rosário, Missa, e o Terço da Misericórdia".

 

Foi-nos depois dito, que Nossa Senhora lhes pediu para que a partir do próximo ano começassem um novo período de mais 7 anos de oração feita em Lourdes, no dia 11 de Fevereiro de cada ano. Este período já acabou em 2004.

Quanto às Velas de Nossa Senhora das Candeias, são velas que recebem uma Bênção especial, dada por um Sacerdote, na Festa de Nossa Senhora das Candeias, ou da Candelária, no dia 2 de Fevereiro. Também serão para ser acesas durante os Três Dias de Trevas. Elas alumiarão, mas não evitarão a perturbação que as Velas de Lourdes darão.

 

 

 

Liturgia de transmissão das Bênçãos e Graças das Velas de Lourdes

 

1 - Deverá o crente arranjar uma vela.

2 - Deverá rezar os 15 mistérios do Rosário, seguidos, com a intenção de transmissão das Bênçãos e Graças para a sua vela. Não é obrigatório ser de joelhos, mas devemos ter em atenção que Nossa Senhora gosta que o façamos. A sua vela pode estar apagada.

3 - Após ter sido rezado o Rosário completo, dever-se-à acender uma vela à qual já tenham sido transmitidas estas Bênçãos e Graças.

4 - O crente deverá então acender a sua vela nesta vela já abençoada.

5 - Ajoelhará, e com a sua vela agarrada com as duas mãos, firmemente, em sinal de adesão total à Luz e Providência Divinas, rezará sozinho, em voz alta, o Pai-Nosso.

6 - No fim, invocará Nossa Senhora de Lourdes:

     “Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós e dai-nos a Paz”.

7 - Em seguida já poderá apagar a sua vela.

8 - Esta vela tem neste momento as mesmas Bênçãos e Graças que as originais trazidas de Lourdes pelos 6 peregrinos.

 

Nota: Dever-se-à ter o cuidado de confirmar que a vela em que se vão acender as novas é autêntica e verdadeiramente portadora das Bênçãos e Graças que Nossa Senhora concedeu em Lourdes.

 

 


Ver a origem das Velas de Lourdes no Dossier das Aparições ao José Luis e Juan Antonio:

http://www.amen-etm.org/MensagensdaVirgemMariaaoJuanAntonioeJoseLuisM.htm#Velas

 

 www.amen-etm.org

http://www.amen-etm.org/VelasdeLourdes.htm

 

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