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Os Poemas Mar 2012 |
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● BIOGRAFIA ●
Outubro
de 2006
BREVE HISTÓRIA E CRONOLOGIA DA VIDA DE
ALBERTINA DE BIANCHI
De seu nome
completo, Albertina
Acciaiuoli Leite Monteiro de Bianchi, nasceu a 31 de Maio de 1910 e partiu para o Céu a 22 de Setembro
de 2004. O seu corpo foi a enterrar no Cemitério de Colares, no dia de Santo
Padre Pio, 23 de Setembro de 2004.
1907 - A mãe Albertina nasceu na cidade do
Funchal, arquipélago da Madeira, filha de Artur Leite Monteiro (médico) e Maria
Amélia Acciaiuoli Freitas Leite Monteiro. Era neta de José Leite Monteiro,
Governador da Madeira, chefe do Partido Monárquico Madeirense e Conselheiro do
Rei. Pelo lado de sua mãe Maria Amélia, era descendente da nobreza italiana.
1935 - A mãe Albertina casa no Funchal a 10 de
Julho de 1935, com Manuel de Bianchi, filho mais novo do Visconde Bianchi e
Visconde de Vale Paraízo. Deste casamento, a que dedicou toda a sua vida, com
amor, fidelidade e dedicação, viriam a nascer 3 filhos: Francisco em 1936, Rita
em 1945 e João em 1950.
1940 - Por brincadeira, pinta o primeiro retrato da sua vida, do seu marido, Manuel de Bianchi.
(QAB002)
É encorajada
pela família e amigos a pintar mais retratos, pois achavam que “não tinha saído nada mal o primeiro”.
Dedica-se a
pintar retratos de todos os que a rodeavam, praticando, fazendo crescer e se
desenvolver o dom que Deus lhe deu.
Nunca andou
em nenhuma escola de arte, nem aprendeu técnicas de desenho ou pintura. Tudo
foi, simplesmente, o exercício de um dom que Deus lhe concedeu e que a mãe
Albertina tão amorosamente usou. Ao contrário de outros retratistas famosos,
mas menos dotados, nunca utilizou máquinas fotográficas, como auxiliares
copistas de formas, de proporções e de coloridos. Tudo era a olho, à mão e como
Deus queria…
1941 - Em Maio deste ano faz a Primeira Exposição Individual dos seus quadros no Casino do Funchal, onde é altamente elogiada pela crítica e por
toda a sociedade madeirense, como se pode ler na seguinte crítica.
1942 - Vai viver para Lisboa, com o marido e o filho mais velho. Fazem a travessia do Atlântico
em plena 2ª Grande Guerra Mundial.
1942 - Em Maio deste ano faz a Primeira Exposição Colectiva dos seus
quadros em Lisboa, na
Sociedade Nacional de Belas Artes, onde ganha uma Menção Honrosa.
1954 - Em Março deste ano faz a Primeira Exposição Individual dos seus
quadros em Lisboa, na
Sociedade Nacional de Belas Artes, onde ganha enorme reconhecimento
generalizado por parte da crítica. Eduardo Malta, presidente da SNBA,
reconhecendo a sua mestria na Arte do Retrato, conversando com a mãe Albertina,
fez-lhe este elogio:
“Você não pinta caras, mas sim, retrata verdadeiramente as
almas das pessoas. Continue…”
Saem grandes reportagens nas Revistas de grande formato de
então, Portugal Ilustrado e Século Ilustrado. Não há jornal que não a elogie.
A seguir a
esta Exposição na SNBA, ficou consagrada como grande retratista, e toda
a sociedade, nacional e internacional, queria ter um retrato pintado pela
Albertina de Bianchi. Não era
fácil, pois era uma dura prova consegui-lo. E era assim difícil, porque ela
nunca se dedicou exclusivamente à Pintura. As suas prioridades sempre foram: a
família, e a sua vida com e para Deus. Daí, a sua fama nunca ter saído dum meio
muito restrito da alta sociedade, e nunca ter tido uma divulgação mais popular
& comercial, coisa que aliás ela de forma alguma desejava, e mesmo, sempre
evitou.
Os seus retratos
eram essencialmente desejados por gente da sociedade, em particular por
senhoras, que a mãe Albertina pintava com agrado, retratando-as quase sempre em
deslumbrantes vestidos de noite. A força dos seus retratos sempre se centrou
nos rostos, nos olhos, esbatendo, a maior parte das vezes, as mãos e os fundos.
1957 - Na Primavera deste ano participa numa Exposição Colectiva em Lisboa, na Sociedade Nacional de Belas Artes
Nos
finais da década de
É também a
partir desta data em que escreve muitos pequenos poemas, sem preocupação alguma
de métrica, estilo ou rima, mas simplesmente como forma de expressão do seu
amor a Jesus. Eram sentimentos que lhe voavam do coração para o papel, sem
pretensões de publicação ou divulgação, mas de que queria guardar memória. Por
isso, escrevia-os em Sebentas, livremente e sem emendas, tal qual brotavam do
seu coração apaixonado por Jesus.
Na
década de 60 e em diante,
pinta muitos pequenos quadros, para serem postos à porta da Igreja de São
Sebastião da Pedreira, a pedido do prior, anunciando actividades litúrgicas da
paróquia. Foi também nesta década que
começou a pintar a sua maior obra, a qual se prolongou ininterruptamente todos
os dias, durante cerca de 35 anos, empoleirada num escadote (QAB510 e QAB525).
Nesta fase,
também mete em polvorosa a paróquia, com arrojadas acções de caridade no
Patronato e na casa da Sopa…
Nos
finais da década de 60
sofre um descolamento de retina que a deixa praticamente cega de uma vista. Continua
no entanto a pintar, mas os seus quadros esfumam-se.
Nos
princípios da década de
A
partir da década de 80,
torna-se cada vez mais difícil conseguir que ela aceite pintar um retrato. Vai pintando os netos, e só um ou outro
retrato de alguém de fora da família, que heroicamente tenha conseguido
convencê-la a pintar.
Em
meados da década de 90 dá
uma entrevista para a televisão em que fala um pouco da sua vida de pintora.
Está ainda
por fazer a História detalhada da sua carreira e da sua Obra. Se Deus o permitir, lá chegarei… No
entanto aqui ficam alguns apontamentos:
Considerei 4 Fases na pintura da Albertina:
Primitiva - Começa a pintar a Pastel e ganha
prática durante um curto espaço de tempo, pois o seu talento é dom e é grande.
Experiente - Pinta ainda a Pastel e domina já
perfeitamente a pintura. Início da sua época áurea.
Madura - Pinta ainda a Pastel e também a Óleo.
Foi a sua época áurea.
Final - Pinta sempre a Óleo e corresponde à
época após o descolamento da retina. O facto de ter ficado praticamente cega de
uma vista, para além da sua avançada idade, não a impediu de pintar retratos
lindíssimos.
Os seus
quadros normalmente são só assinados quando entregues a quem os solicitou e a
sua assinatura varia com o tempo e o tipo de quadro. Habitualmente são datados.
Os quadros não assinados e que não constem do Inventário deverão ser
autenticados por mim.
Pelo que conheço da história da Pintura em Portugal, posso
afirmar sem receio que Albertina de Bianchi foi a maior retratista de toda a história
da Madeira, no século XX, de Portugal, e uma das maiores retratistas que o
mundo teve.
A 12 de Junho de 1998, dia em que o meu pai morreu,
a minha mãe nunca mais pegou num pincel para pintar.
Com ele, tudo começara, e com a partida dele, tudo terminou…
Com amor e saudade de ambos,
João Bianchi + + +
http://www.amen-etm.org/GaleriaAlbertinadeBianchi.htm
+ + +
● INVENTÁRIO DOS QUADROS ●
Março
de 2012
BREVES NOTAS SOBRE A INVENTARIAÇÃO
Esta
Inventariação da obra de Albertina de Bianchi contem 236 Quadros a que tive
acesso. Sei que existem mais umas dezenas largas de Retratos espalhados pelo
mundo. Para estes, peço que me sejam enviadas fotografias digitais
de boa qualidade, bem como todos os seus dados, ou seja, os campos definidos na
Tabela onde estão inventariados.
Muitos dos
Quadros aqui inventariados têm fotografias de muito fraca qualidade. Para estes quadros, peço que os seus
actuais proprietários mandem fotografias digitais de boa qualidade, bem como
todos os seus dados, ou seja, os campos definidos na Tabela onde estão
inventariados.
Todos os
campos onde constem os símbolos (?) ou (~) são campos sobre os quais tenho dúvidas, e sobre os quais
agradecia que me fosse enviada informação correcta.
Esta Inventariação pode ser acedida através de 2
Processos:
● Página
htm ► com a Tabela de Inventariação. Aqui pode
visualizar as Miniaturas dos Quadros, bem como visualizá-los com toda a resolução
digital da fotografia original. Tem todos os dados dos Quadros, bem como os
valores da Avaliação Comercial e o seu Estado Comercial.
Para
visualizar os quadros, aconselho que mantenha 2 janelas do Browser
abertas. Primeiro Clik numa das imagens da Tabela e espere que a segunda janela
de visualização se abra. Depois redimensione as 2 janelas para ficarem com o
aspecto da imagem abaixo. Clik nas imagens dos quadros na janela da esquerda,
para visualizá-las na da direita. Nesta segunda janela da direita pode fazer
zoom com a tecla Ctrl+Roda do rato.
● Download de Folha Excel ► com a Inventariação completa, onde
constam também os dados do Valor
Comercial dos Quadros e o seu
Estado Comercial. Este Download encontra-se disponível na
Célula A1 e tem um tamanho de 85Mb. Depois de feito o Download, a visualização dos quadros é
quase instantânea e através do Visualizador de Imagens do Windows. No Ficheiro
ZIP de Download existe um ficheiro Leia-me.txt
que explica a localização a que devem obedecer os ficheiros do
Inventário.
Dado o volume das Imagens, aconselho vivamente a que se faça o
Download do Inventário! ►
Os Estados
Comerciais dos Quadros,
são:
Estável - O Proprietário não está pensando
vendê-lo.
Venda - O Proprietário está na disposição de
vendê-lo.
Incerto - Desconhece-se as intenções do
proprietário.
Estes 3
Estados comerciais devem-me ser comunicados, passando eu a ser o seu
gestor/mediador, sem qualquer tipo de compromisso ou responsabilidade.
Serão
emitidos exclusivamente por mim, a pedido dos proprietários, Certificados de Autenticidade dos Quadros.
Em ambas as
modalidades, podem ser feitos Downloads e utilizadas as Imagens dos Quadros de
Albertina de Bianchi, sem qualquer restrição ou direito de autor, desde que não
sejam para fins comerciais ou lucrativos.
João Bianchi
● INVENTÁRIO DOS POEMAS ●
Abril
de 2012
BREVES NOTAS SOBRE A INVENTARIAÇÃO
Os Poemas
de Albertina de Bianchi,
nunca foram escritos como o intuito de serem publicados. Foram simples suspiros
do seu coração, dirigidos ao Coração de Jesus.
Foram
escritos sem quaisquer cuidados de métrica, rima ou estilo, mas tão só com o
intuito de agradar a Deus, através das suas humildes preces inflamadas de amor.
Constam de
diversas sebentas, escritas a voar, sem rasuras e ao sabor do amor.
Irão sendo
colocados na página dos seus poemas, aos poucos e à medida que for possível.
Podem ser
feitos Downloads e utilizados, sem qualquer restrição ou direito de autor,
desde que não sejam para fins comerciais ou lucrativos.
Galeria de Poemas ►
João Bianchi
● GALERIA DE ARTE SACRA ●
Abril
de 2012
BREVES NOTAS SOBRE A INVENTARIAÇÃO
Todos os Quadros
de Arte Sacra pintados pela Albertina de Bianchi, estão aqui expostos para apreciação e
uso mais simplificado de quem quiser fazer o seu download.
Com toda a
sua beleza, podem agora ser desfrutados livremente por toda a gente.
Os quadros de
Jesus, foram pintados após alguns sonhos em que a minha mãe viu claramente a
cara de Jesus. Ao longo dos anos, foi pintando variadíssimos rostos de Jesus,
todos com uma enorme semelhança. A maioria era para dar aos filhos e netos, e
outros foram expostos na Igreja, após o que retornavam a casa.
Também
pintou várias cenas da vida de Jesus, da Sagrada Família, de Nossa Senhora e de
alguns Santos. Na sua maioria, foram feitos a pedido da Igreja, onde se
encontraram exposto, após o que retornavam a casa.
Galeria de Arte Sacra ►
João Bianchi
Inventário dos
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Albertina,
Esposa fidelíssima, Mãe amorosa, Pintora sobredotada
e, acima de tudo, Filha de Deus com todas as suas forças, alma e coração!
João Bianchi
Contacto por Email: jbianchi3@gmail.com