FALSA VIDENTE CECÍLIA FEIJÃO - MARIA STELLA SALVADOR

Para um aprofundamento das Aparições de Fátima, aconselho vivamente a leitura do livro maravilhoso escrito pela Irmã Lúcia - “Apelos da Mensagem de Fátima”

Nesta página da Amen mantive, durante vários anos, o texto extraído do livro “Amor de Mãe”, em que Nossa Senhora comentava os Diálogos havidos com a pastorinha Lúcia durante as Aparições de Fátima, escrito pela Cecília Feijão, cujo pseudónimo é o de Maria Stella Salvador, e que sempre considerei textos de inspiração Divina, escritos através de locuções interiores. Logo no início, referia que eram de uma mística portuguesa, que não queria ser identificada.

Agora, em Abril de 2008, retiro estes textos da Amen.

Surgiram-me grandes dúvidas quanto à sua autenticidade, pelas razões que a seguir exponho.

A Cecília Feijão registou os direitos de autor para este livro, “Amor de Mãe”, negando por conseguinte a sua proveniência e inspiração Divina. Se os textos fossem fruto de locuções interiores, obviamente, o autor seria o Espírito Santo, e o facto de a Cecília registar direitos de autor, seria uma usurpação terrível e pecado grave contra o Espírito Santo, pois estaria a contrariar a Verdade, declaradamente tida como tal. A não validar esta última hipótese, considero que não devo manter estes textos de comentário das Aparições de Fátima, feitos pela própria Virgem Maria, falando na primeira pessoa do singular.

O que me levou a divulgar o “Amor de Mãe”, foi que depois de eu me ter informado que o Editor do livro não iria fazer mais edições da obra, achei que seria bom divulgar a obra na Amen, pois considerei o conteúdo muito bom, e desta forma poderia chegar a lugares ainda não cobertos pelo livro, nomeadamente, outros países de expressão portuguesa.

Esta escritora, Cecília Feijão, sempre fez crer a todos quantos a conheceram e com ela privaram, que os textos eram inspirados, mas que pelo facto de não desejar ser conhecida, usou o pseudónimo de Maria Stella Salvador. Para além deste aspecto, queria se furtar ao crivo da Igreja sobre a apreciação de locuções interiores, e por isso, sempre disse aos sacerdotes que prefaciaram os seus livros, de que eram meros frutos de meditações. Era assim que chegavam classificados ao Bispo de Leiria Fátima, Dom Serafim, que os lia e assinava.

Acontece que, se para denominar Jesus, de Senhor, é preciso ser inspirado pelo Espírito Santo, com muito mais razão é preciso sê-lo para escrever livros e livros, em que a Virgem Maria e Jesus nos falam na primeira pessoa do singular, em nome próprio. Assim, sempre considerei que a autoria era Divina e inspirada pelo Espírito Santo, e em que a Cecília era uma mera receptora e canal entre Deus e os homens. Assim sendo, a autoria dos textos eram de proveniência Divina, e em verdade a Cecília não se devia considerar autora, e muito menos reclamar direitos autorais.

Nunca pedi autorização à Cecília para colocar os textos, do livro Amor de Mãe, na Amen, da mesma maneira que nunca pedi a nenhum vidente para colocar as suas mensagens na Amen. Pois se a proveniência é Divina, o que temos de fazer com eles, é divulgá-los da mesma forma que fazemos com as Sagradas Escrituras, sem pensarmos em direitos autorais. Se assim não fosse, teríamos que estar ainda hoje em dia a pagar royalties aos descendentes de Mateus, Marcos, Lucas e João…

Depois dos textos do livro Amor de Mãe estarem vários anos na Amen, a Cecília Feijão, telefonou-me, e de uma forma autoritária e arrogante, mandou-me retirar os textos da Amen. Tentei fazer-lhe ver as razões pelas quais os coloquei e os não queria retirar. Ela, disse-me secamente, que se eu não os retirasse, iria actuar de outra forma, ou seja, iria recorrer aos tribunais.

Como temos de obedecer a Deus, antes que aos homens, não cedi à chantagem e mantive os textos na Amen.

Escrevi-lhe o seguinte email em 5 de Junho de 2006:

Viva Cecília

    Recebi com mágoa o pedido da Cecília, para eu retirar da AMEN os Diálogos de Nossa Senhora sobre as Suas palavras durante as Aparições de 1917 em Fátima.

    Os fundamentos do pedido da Cecília, são de carácter humano e parecem-me, um pouquinho, fruto de tibieza e fraqueza humanas. Eu compreendo as razões que a Cecília alega, mas com elas discordo 100%.

    Com as razões que a Cecília alega, compreendo que a própria Cecília não tome a iniciativa de as colocar na Net, mas também não concordo.

    O facto de todos os seus livros dizerem que são fruto de uma meditação sua, também compreendo o que está subjacente, mas não concordo.

    Estou firmemente  seguro de que os "seus" escritos não podem nem devem ser apropriados por si sob os princípios humanos de "direitos autorais", pois isso seria contrariar a própria Fonte de onde eles manam.

    Sempre me tenho esforçado por viver segundo os Princípios nos quais acredito e que recebi de Deus e Sua Mãe Santíssima. O próprio Papa João Paulo II nos exortou a utilizarmos a Net para divulgação da nossa Fé. A não utilização da Net para divulgação das inspirações do Espírito Santo, é quartar a acção do Espírito Santo, e como tal, é colocar a nossa vela debaixo da nossa cama, e não no alto do telhado.

    Toda esta polémica que a Cecília levantou agora, talvez tenha chegado em boa hora, para repensar e rezar sobre o assunto, e se decidir a colocar todos os seus livros na Net, gratuitamente, sem pensar em direitos autorais. Pode até continuar a  chamar os seus textos de "meditações pessoais", mas divulgue-os na Net, disponibilize-os amplamente, sem estar apegada à mesquinha e lucrativa publicação papeleira. Muitas almas lhe agradecerão, e a sua recompensa não será monetária aqui na Terra, mas certamente a receberá no Céu.

    Como existe completa oposição de pontos de vista, peço-lhe que reze a Deus para nos dar Luz, aos dois, e que se faça a Sua Vontade.

    Para já, vou no entanto mudar algumas palavras no preâmbulo dos "Diálogos" que coloquei na Net, e que a tantas almas chegou, as quais nem sequer tinham conhecimento do seu livro, onde eles constam.

    Repare que há 4 anos que estes Diálogos estão na AMEN e nunca aconteceu nada contra o Céu ou contra si. Talvez tenha chegado o momento de colocar todos os seus escritos na Net... Quem sabe se não será essa a Vontade de Deus?

    Esta polémica dos seus escrito na Net, também já se passou com relação ao Padre Gobbi e comigo. Os que o rodeavam andavam a envenená-lo contra mim. O desfecho foi, em Vila Viçosa, quando os dois falámos frente a frente sobre o assunto. Ele ouviu-me atentamente, e no fim, fez-me o sinal da Santa Cruz na fronte e disse: "Eu sei, eu sei, João. Vai em Paz". E os seus escritos continuaram, assim, com a sua Bênção, na AMEN.

    Vamos rezar muito a Deus e pedir-Lhe que nos ilumine, a si e a mim, e que se faça segundo a Sua Vontade.

Sem stresses, e sem que nada nos perturbe, vamos escutar só O que vier de Deus, e não dos homens.

    Quatro anos atrás foi isso que fiz, e o resultado foi claro: Colocar os Diálogos na Net.

    Pela minha parte, é isto que já fiz também agora.

    Estou a aguardar, uma vez mais, a Decisão clara e inequívoca de Deus sobre este assunto. Ele saberá me mostrar a Sua Vontade.

 Um abraço, sempre amigo e inequívoco, e todas as Bênçãos do Céu para a Cecília. + + +

João Bianchi

A Cecília respondeu com o seguinte email em 6 de Junho de 2006:

João

Depois de ler a sua mensagem tenho a dizer o seguinte:

Penso que é inútil voltar a discutir consigo este assunto ou a expor-lhe razões, aliás já o fiz, sem resultado.

Aceito que não concorde comigo. Ninguém pode desejar que todos concordem com as suas opiniões. Eu também não concordo com as que apresenta. Mesmo o nosso Papa  ao aprovar o apostolado na net, nunca mandou ninguém colocar lá obras contra a vontade dos autores.

Nada tenho a ver com o Pe. Gobbi nem com as razões dele a seu favor ou contra si.

Lamento que me julgue tão baixo, dentro das lamas dos interesses monetários, mas lamento-o mais por si, do que por mim, porque os julgamentos, como deve saber, espiritualmente prejudicam mais quem os faz do que quem os recebe.

Já rezei e até me aconselhei com quem sabe mais que eu de diversos aspectos deste assunto, e não ouvi nenhuma resposta diferente da minha opinião.

Não vale a pena estar a perder tempo a alterar palavras, frases ou termos naquilo que colocou na net, extraído do livro "Amor de Mãe", porque o que quero que faça é retirar da net tudo o que transcreveu da obra "Amor de Mãe". Sobre os outros livros, escritos ou a escrever, está totalmente fora de questão a sua publicação na net.

Creio estar na Vontade de Deus e assumo toda a responsabilidade deste assunto.

Peço-lhe encarecidamente que retire da net toda essa transcrição. Não dá muito trabalho.

É tudo sobre este assunto. Peço-lhe que não o prolongue nem o torne mais triste.

Cecília

 

Fiz algumas alterações na Amen, explicando mais detalhadamente que os textos eram da Cecília, divulgando o livro e o seu conteúdo, com a recta intenção de divulgar as palavras da Mãe de Deus, tal como a própria Cecília afirma serem na dedicatória do Livro. As alterações tiveram o seguinte teor:

“Estes textos provêm de 2 origens:

- A parte DIÁLOGO COMPLETO COM A LÚCIA - Texto oficial das Aparições de Fátima, em que se apresenta o Diálogo entre Nossa Senhora e a Irmã Lúcia.

- A parte COMENTÁRIOS DA VIRGEM MARIA – São Locuções Interiores da Virgem Maria dadas a Cecília dos Santos Capela Feijão, uma portuguesa que vive em Outeiro Polima e que usa o pseudónimo de Maria Stella Salvador. Estas revelações espirituais que são escritas pelo punho de Cecília Feijão, são por ela erradamente referidas como meditações, para evitar o crivo e a censura eclesiásticas, mas todos os que com ela privaram, sabem serem revelações divinas.

A Virgem Maria fala na primeira pessoa do singular, e a Cecília Feijão limita-se a escrever pelo seu punho, sendo assim uma mera escrivã, com uma letra diferente da habitual e que tem grandes semelhanças com as da Vassula. Tudo é escrito sem paragem nem emendas, por Inspiração do Espírito Santo, seu verdadeiro Autor, e por intermédio da Virgem Maria. Estas Revelações foram compiladas num Livro “Amor de Mãe” de imprescindível leitura, para quem quiser aprofundar a Mensagem de Fátima.

Estes textos são meros extractos e citações deste livro, com respeito absoluto dos direitos da Autora, a Virgem Maria, visando particularmente a difusão da Mensagem de Fátima, mas também o de publicitar e incrementar a leitura do citado livro: “Amor de Mãe”. Na Dedicatória que a Maria Stella Salvador faz no livro, escreve: “Rogo-te que abençoes este livro e todos aqueles que o lerem, a fim de que ao meditarem as Tuas palavras, sigam a direcção que nos indicas”. Aqui se vê que a própria Maria Stella Salvador atribui a autoria das palavras contidas no livro, à Virgem Maria.

Concedo-me a liberdade de apresentar estes extractos, pois ajo da mesma maneira que a Cecília, que não pediu autorização à Irmã Lúcia para extrair partes das suas Memórias e das Aparições de Fátima.

A Cecília dos Santos Capela Feijão ficará para a história como uma das maiores místicas portuguesas, e não só…

Este caso, dada sua importância e alcance, vai ser por mim comunicado e divulgado a toda a Igreja Católica Portuguesa, Conferência Episcopal, Ordens Religiosas e Povo de Deus, para que lhe seja feita justiça.”

Por causa destas alterações a Cecília escreveu-me novo email.

Email da Cecília em 7 de Junho de 2006:

Senhor João Bianchi

Desejava não falar mais deste assunto, mas vejo que me obriga a isso.

Todas as pessoas a quem tenho falado da sua incrível atitude ficam completamente indignadas e qualificam-na de um grande abuso de confiança. Sinceramente nunca pensei que me fizesse isto! Penso que nunca o tratei mal e nunca me apoderei de coisa alguma sua. Até várias vezes o defendi perante pessoas a quem ouvi a denegrir a sua imagem. E agora procura levar a sua avante, prejudicar tudo o que tenho feito, e vira contra mim as espadas da suas acusações. Penso que não acreditaria, se alguém me dissesse que isto era possível!!!...

Vi agora na Net as modificações que fez, depois de eu lhe dizer que não fizesse tal. Penso que agora ainda ficou muito pior. Não sei quem lhe conferiu tal autoridade de discernimento, mas isso só servirá para confundir mais as pessoas e colocar-me em pior situação. Terei de agradecer-lhe por me prejudircar tanto?

 Vim à Net na esperança de que já tivesse reconsiderado e tirado do seu site aquilo que copiou do livro "Amor de Mãe, de que sou autora, e de que se apossou indevidamente para colocar no seu site, depois de eu lhe ter dito que o não fizesse. Fiquei chocada com a sua opinião feita de modo tão absoluto, com tanta autoridade. Daria vontade de rir, se não fosse tão triste!...

Não me interessa nada a sua opinião sobre inspirações. Prefiro até que não fale de mim nem de coisa alguma que me diga respeito.

Esta obra está registada há mais de seis anos na Inspecção Geral de Actividades Culturais. Espero que não me obrigue a recorrer a eles ou a outra entidade para resolver este assunto, que se está a tornar extremamente desagradável.

Não adianta nada voltar a escrever-me as suas teorias. Já as conheço de cor e não me convencem nem pouco mais ou menos.

Cecília

No início de 2007, a Cecília fez uma Participação Crime contra mim, na Polícia Judiciária de Lisboa e que depois seguiu para o Tribunal Criminal de Ourém.

Quando comuniquei à minha família, amigos e irmãos de caminhada que a Cecília me tinha posto um processo-crime, por eu divulgar o Amor de Mãe, ficaram pasmados e nem queriam acreditar que fosse possível. O próprio bispo emérito de Leiria Fátima, Dom Serafim, quando lhe contei o que a Cecília fizera, fez uma expressão de incredulidade e afiançou-me: - “Não se preocupe, que isso não vai para a frente. A próxima vez que a vir, vou-lhe dizer para retirar a queixa.”

Desta queixa-crime, em que a Cecília fez várias falsas acusações contra mim, apresento algumas passagens mais significativas:

a)       A denunciante tem como principal actividade literária, sob o pseudónimo já referido Maria Stella Salvador, a escrita e publicação de várias obras de cariz religioso. (…)

b)      Com esta actuação pretendeu manifestamente o denunciante apoderar-se da obra e dos direitos de autor que a ora denunciante detém legitimamente sobre a mesma.

c)       Com o intuito manifesto de se locupletar monetariamente enaltecendo o seu nome e tentando fazer-se passar pelo que não era, diminuindo o nome e a consideração literários devidos, por protecção legal à autora, expondo publicamente o que deveria ser adquirido no mercado mediante a compra como pretendeu a autora ao publicá-lo.

d)      Na verdade, muito admirada, incomodada e ofendida ficou a ora denunciante ao ver a sua obra divulgada por meios ilegais e sem a sua prévia autorização num site da internet que atinge todo o globo.

e)       Além disso, não recolheu a denunciante os proventos e lucros inerentes à venda do fruto do seu trabalho intelectual.

f)        O denunciado, (…) atentou gravemente contra os interesses e o património da denunciante, com o manifesto propósito de a prejudicar economicamente através da diminuição das vendas do seu livro, cujo objectivo foi plenamente alcançado com a divulgação feita na internet.

Esta queixa-crime foi assinada pelo próprio punho da Cecília:

A Denunciante:   Maria Cecília dos Santos Calado Capela Duarte Feijão

Em 4 de Maio de 2007 fui convocado a depor na GNR de Fátima.

Em 16 de Maio de 2007, escrevi-lhe o seguinte email, com palavras duras, tentando tirá-la do torpor, da inconsciência, da cegueira e das trevas em que se encontrava:

Correcção Fraterna

 

Mc 1,15 - Arrependei-vos e acreditai no Evangelho.

 

1Cor 6,5-8 - Para vos envergonhar o digo. Será que não há entre vós sequer um sábio, que possa julgar entre seus irmãos?

Mas vai um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos?

Na verdade já é uma completa derrota para vós o terdes demandadas uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não sofreis antes a fraude?

 

Mt 18,15-17 - Ora, se teu irmão pecar, vai, e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão,

mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja;

 

Mt 10,26 - porque nada há encoberto que não haja de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido.

 

Tem até 6ª feira para se arrepender do terrível mal que fez, e emendar a sua conduta, acabar com os seus ataques sórdidos e as suas mentiras veladas. Se assim não acontecer, ver-me-ei obrigado a entregar o caso à Igreja - expôr tudo o que sei, para bem da Verdade e do Povo de Deus.

Exporei publicamente toda a Verdade que conheço sobre os seus dons, o seu carisma, mas também os seus podres escondidos e as suas traições, já testemunhados pelo Pereira Coelho, pelo Armando, pelo Manuel Nogueira e muito particularmente por mim, a sua maior vítima. A sua ganância por dinheiro e a constante atribuição de primazia do dinheiro sobre a divulgação da Palavra de Deus e de Nossa Senhora, serão bem evidenciados. A sua sistemática mentira de que os seus escritos são fruto de meditações, tem de acabar. Tudo o que nós dizemos de bom, é inspiração do Espírito Santo, sendo ele o Verdadeiro Autor. O que nos é dado de graça, de graça deve ser dado. A cobrança de direitos de autor, é coisa do mundo e só visa o vil metal. E isto tudo, digo-o para que não faça mais vítimas dentro e no seio da Igreja Católica. Basta de escândalos e atrocidades sobre pessoas bem intencionadas, sempre perpetradas, na escuridão, por si e pelo seu marido.

Ou suspende a sua acção, ou será vítima da sua própria impiedade, da sua cegueira e da sua maldade.

O meu único fito é o de divulgar a Verdade e defender inocentes de serem maltratados por si.

A sua alma está mais negra que um tição, e por isso está em risco de se perder eternamente. Parece não ter consciência disso, e como tal, já está com um pé no inferno! Chegou a altura de pedir a intervenção da Igreja, para seu bem e salvação da sua alma.

As únicas coisas que quero, são de facto a sua Salvação, a transparência da Verdade e Paz nas nossas vidas.

 

Em 22 de Maio de 2007 fui ouvido na GNR de Fátima por um oficial da ASAE.

Nesta inquirição não me defendi, e limitei-me a declarar inocente da usurpação de que era acusado. Declarei que só fiz a divulgação dos textos com recta intenção, pois os considerava de origem Divina e não da autoria da Cecília Feijão. Afirmei também julgar não ser aquele o local correcto para dirimir tal questão, mas sim, o Tribunal Canónico da Igreja Católica.

Como fui acusado de um crime público, fiquei sob a medida de coacção de Termo de Identidade e Residência.

 

Em Março de 2008 o Processo foi arquivado por ordem da Procuradora Adjunta do Ministério Público.

 

Durante todo o tempo que decorreu entre a queixa crime contra mim e o arquivamento do processo, um longo e sofrido ano, a Cecília Feijão não mostrou qualquer arrependimento do seu acto iníquo, e por isso julguei ser minha obrigação, segundo o concelho Evangélico, de entregar o caso à Igreja.

É isso que faço, através desta página, dando a conhecer ao povo de Deus os pormenores deste processo que foi movido contra mim.

Ainda desejo crer que os escritos da Cecília sejam locuções interiores, mas dadas as mentiras e a maldade evidenciada pela queixa-crime, jogando-me nas barras dos tribunais, acusando-me falsamente de crimes que não cometi, acusando-me falsamente de intenções que não tive, paira no meu espírito grande dúvida sobre este assunto.

Penso, sinceramente, que tudo isto só possa ser avaliado, com justiça e verdade, pela Igreja Católica.

E por isso, dada a importância que este caso tem para o Povo de Deus, sentindo-me obrigado pela minha consciência de salvaguardar e apurar a Verdade, vou mandar toda esta, e demais, documentação necessária para as seguintes entidades clericais, para que elas o julguem:

 

- Diocese de Lisboa - Dom José Policarpo

- Diocese de Leiria Fátima - Dom António Marto

- Congregação para as Causas dos Santos - Cardeal Dom José Saraiva Martins

- Conferência Episcopal Portuguesa

- Congregação da Doutrina da Fé

 

Assim, deverá ser apurada a Verdade sobre a proveniência dos escritos da Cecília Feijão, vulgo, Maria Stella Salvador.

 

Amen.

João Bianchi


www.amen-etm.org

Dialogosfalsos.htm