● FALSA
VIDENTE CECÍLIA FEIJÃO - MARIA STELLA SALVADOR ●
Para um aprofundamento das Aparições de Fátima, aconselho
vivamente a leitura do livro maravilhoso escrito pela Irmã Lúcia - “Apelos da Mensagem de Fátima”
Nesta página da Amen mantive, durante
vários anos, o texto extraído do livro “Amor de Mãe”,
Agora, em Abril de 2008, retiro estes textos da Amen.
Surgiram-me grandes dúvidas quanto à sua autenticidade,
pelas razões que a seguir exponho.
A Cecília Feijão registou os direitos de
autor para este livro, “Amor de Mãe”, negando por conseguinte a sua
proveniência e inspiração Divina. Se os textos fossem fruto de locuções
interiores, obviamente, o autor seria o Espírito Santo, e o facto de a Cecília
registar direitos de autor, seria uma usurpação terrível e pecado grave contra
o Espírito Santo, pois estaria a contrariar a Verdade, declaradamente tida como
tal. A não validar esta última hipótese, considero que não devo manter estes
textos de comentário das Aparições de Fátima, feitos pela própria Virgem Maria,
falando na primeira pessoa do singular.
O que me levou a divulgar o “Amor de Mãe”,
foi que depois de eu me ter informado que o Editor do livro não iria fazer mais
edições da obra, achei que seria bom divulgar a obra na Amen, pois considerei o
conteúdo muito bom, e desta forma poderia chegar a lugares ainda não cobertos
pelo livro, nomeadamente, outros países de expressão portuguesa.
Esta escritora, Cecília Feijão, sempre fez
crer a todos quantos a conheceram e com ela privaram, que os textos eram
inspirados, mas que pelo facto de não desejar ser conhecida, usou o pseudónimo
de Maria Stella Salvador. Para além deste aspecto,
queria se furtar ao crivo da Igreja sobre a apreciação de locuções interiores,
e por isso, sempre disse aos sacerdotes que prefaciaram os seus livros, de que
eram meros frutos de meditações. Era assim que chegavam classificados ao Bispo
de Leiria Fátima, Dom Serafim, que os lia e assinava.
Acontece que, se para denominar Jesus, de
Senhor, é preciso ser inspirado pelo Espírito Santo, com muito mais razão é
preciso sê-lo para escrever livros e livros, em que a Virgem Maria e Jesus nos
falam na primeira pessoa do singular, em nome próprio. Assim, sempre considerei
que a autoria era Divina e inspirada pelo Espírito Santo, e em que a Cecília
era uma mera receptora e canal entre Deus e os homens. Assim sendo, a autoria
dos textos eram de proveniência Divina, e em verdade a Cecília não se devia
considerar autora, e muito menos reclamar direitos autorais.
Nunca pedi autorização à Cecília para
colocar os textos, do livro Amor de Mãe, na Amen, da mesma maneira que nunca
pedi a nenhum vidente para colocar as suas mensagens na Amen. Pois se a
proveniência é Divina, o que temos de fazer com eles, é divulgá-los da mesma
forma que fazemos com as Sagradas Escrituras, sem pensarmos em direitos
autorais. Se assim não fosse, teríamos que estar ainda hoje em dia a pagar
royalties aos descendentes de Mateus, Marcos, Lucas e João…
Depois dos textos do livro Amor de Mãe
estarem vários anos na Amen, a Cecília Feijão, telefonou-me, e de uma forma
autoritária e arrogante, mandou-me retirar os textos da Amen. Tentei fazer-lhe
ver as razões pelas quais os coloquei e os não queria retirar. Ela, disse-me
secamente, que se eu não os retirasse, iria actuar de outra forma, ou seja,
iria recorrer aos tribunais.
Como temos de obedecer a Deus, antes que
aos homens, não cedi à chantagem e mantive os textos na Amen.
Escrevi-lhe o seguinte email
em 5 de Junho de 2006:
Viva Cecília
Recebi com mágoa o pedido da Cecília, para eu
retirar da AMEN os Diálogos de Nossa Senhora sobre as Suas palavras durante as
Aparições de 1917 em Fátima.
Os fundamentos do pedido da Cecília, são de
carácter humano e parecem-me, um pouquinho, fruto
de tibieza e fraqueza humanas. Eu compreendo as razões que a Cecília alega, mas
com elas discordo 100%.
Com as razões que a Cecília alega, compreendo
que a própria Cecília não tome a iniciativa de as colocar na Net, mas também
não concordo.
O facto de todos os seus livros dizerem que são
fruto de uma meditação sua, também compreendo o que está subjacente, mas não
concordo.
Estou firmemente seguro de que os
"seus" escritos não podem nem devem ser apropriados por si sob os
princípios humanos de "direitos autorais", pois isso seria contrariar
a própria Fonte de onde eles manam.
Sempre me tenho esforçado por viver segundo os
Princípios nos quais acredito e que recebi de Deus e Sua Mãe Santíssima. O
próprio Papa João Paulo II nos exortou a utilizarmos a Net para divulgação da
nossa Fé. A não utilização da Net para divulgação das inspirações do Espírito
Santo, é quartar a acção do Espírito Santo, e como
tal, é colocar a nossa vela debaixo da nossa cama, e não no alto do telhado.
Toda esta polémica que a Cecília levantou agora,
talvez tenha chegado em boa hora, para repensar e rezar sobre o assunto, e se
decidir a colocar todos os seus livros na Net, gratuitamente, sem pensar em
direitos autorais. Pode até continuar a chamar os seus textos de
"meditações pessoais", mas divulgue-os na Net, disponibilize-os
amplamente, sem estar apegada à mesquinha e lucrativa publicação papeleira.
Muitas almas lhe agradecerão, e a sua recompensa não será monetária aqui na
Terra, mas certamente a receberá no Céu.
Como existe completa oposição de pontos de
vista, peço-lhe que reze a Deus para nos dar Luz, aos dois, e que se faça a Sua
Vontade.
Para já, vou no entanto mudar algumas palavras
no preâmbulo dos "Diálogos" que coloquei na Net, e que a tantas almas
chegou, as quais nem sequer tinham conhecimento do seu livro, onde eles
constam.
Repare que há 4 anos que estes Diálogos estão na
AMEN e nunca aconteceu nada contra o Céu ou contra si. Talvez tenha chegado o
momento de colocar todos os seus escritos na Net... Quem sabe se não será essa
a Vontade de Deus?
Esta polémica dos seus escrito na Net, também já
se passou com relação ao Padre Gobbi e comigo. Os que o rodeavam andavam a
envenená-lo contra mim. O desfecho foi,
Vamos rezar muito a Deus e pedir-Lhe
que nos ilumine, a si e a mim, e que se faça segundo a Sua Vontade.
Sem stresses, e sem que nada nos
perturbe, vamos escutar só O que vier de Deus, e não dos homens.
Quatro anos atrás foi isso que fiz, e o
resultado foi claro: Colocar os Diálogos na Net.
Pela minha parte, é isto que já fiz também
agora.
Estou a aguardar, uma vez mais, a Decisão clara
e inequívoca de Deus sobre este assunto. Ele saberá me mostrar a Sua Vontade.
Um abraço, sempre amigo e
inequívoco, e todas as Bênçãos do Céu para a Cecília. + + +
João Bianchi
A Cecília respondeu com o seguinte email
em 6 de Junho de 2006:
João
Depois de ler
a sua mensagem tenho a dizer o seguinte:
Penso que é
inútil voltar a discutir consigo este assunto ou a expor-lhe razões, aliás já o
fiz, sem resultado.
Aceito que
não concorde comigo. Ninguém pode desejar que todos concordem com as suas
opiniões. Eu também não concordo com as que apresenta. Mesmo o nosso Papa
ao aprovar o apostolado na net, nunca mandou ninguém
colocar lá obras contra a vontade dos autores.
Nada tenho a
ver com o Pe. Gobbi nem com as razões dele a seu
favor ou contra si.
Lamento que me
julgue tão baixo, dentro das lamas dos interesses monetários, mas lamento-o
mais por si, do que por mim, porque os julgamentos, como deve saber,
espiritualmente prejudicam mais quem os faz do que quem os recebe.
Já rezei e
até me aconselhei com quem sabe mais que eu de diversos aspectos deste assunto,
e não ouvi nenhuma resposta diferente da minha opinião.
Não vale a
pena estar a perder tempo a alterar palavras, frases ou termos naquilo que
colocou na net, extraído do livro "Amor de
Mãe", porque o que quero que faça é retirar da net
tudo o que transcreveu da obra "Amor de Mãe". Sobre os outros
livros, escritos ou a escrever, está totalmente fora de questão a sua
publicação na net.
Creio estar
na Vontade de Deus e assumo toda a responsabilidade deste assunto.
Peço-lhe
encarecidamente que retire da net toda essa
transcrição. Não dá muito trabalho.
É tudo sobre
este assunto. Peço-lhe que não o prolongue nem o torne mais triste.
Cecília
Fiz algumas alterações na Amen, explicando
mais detalhadamente que os textos eram da Cecília, divulgando o livro e o seu
conteúdo, com a recta intenção de divulgar as palavras da Mãe de Deus, tal como
a própria Cecília afirma serem na dedicatória do Livro. As alterações tiveram o
seguinte teor:
“Estes textos provêm de 2 origens:
- A parte DIÁLOGO COMPLETO COM A LÚCIA - Texto oficial das Aparições de Fátima, em que se
apresenta o Diálogo entre Nossa Senhora e a Irmã Lúcia.
- A parte COMENTÁRIOS DA VIRGEM MARIA –
São Locuções Interiores da Virgem
Maria dadas a Cecília dos Santos Capela Feijão, uma portuguesa que vive
A Virgem Maria fala na primeira pessoa do singular, e a Cecília Feijão
limita-se a escrever pelo seu punho, sendo assim uma mera escrivã, com uma
letra diferente da habitual e que tem grandes semelhanças com as da Vassula.
Tudo é escrito sem paragem nem emendas, por Inspiração do Espírito Santo, seu
verdadeiro Autor, e por intermédio da Virgem Maria. Estas Revelações foram
compiladas num Livro “Amor de Mãe” de imprescindível leitura, para quem quiser
aprofundar a Mensagem de Fátima.
Estes textos são meros extractos e citações deste livro, com respeito
absoluto dos direitos da Autora, a Virgem Maria, visando particularmente a
difusão da Mensagem de Fátima, mas também o de publicitar e incrementar a
leitura do citado livro: “Amor de Mãe”. Na Dedicatória que a Maria Stella Salvador faz no livro, escreve: “Rogo-te que abençoes este livro e todos
aqueles que o lerem, a fim de que ao meditarem as Tuas palavras, sigam a direcção
que nos indicas”. Aqui se vê que a
própria Maria Stella Salvador atribui a autoria das
palavras contidas no livro, à Virgem Maria.
Concedo-me a liberdade de apresentar estes extractos, pois ajo da mesma
maneira que a Cecília, que não pediu autorização à Irmã Lúcia para extrair
partes das suas Memórias e das Aparições de Fátima.
A Cecília dos Santos Capela Feijão ficará para a história como uma das
maiores místicas portuguesas, e não só…
Este caso, dada sua importância e alcance, vai ser por mim comunicado e
divulgado a toda a Igreja Católica Portuguesa, Conferência Episcopal, Ordens
Religiosas e Povo de Deus, para que lhe seja feita justiça.”
Por causa destas alterações a Cecília
escreveu-me novo email.
Email da Cecília em 7 de Junho de 2006:
Senhor João
Bianchi
Desejava não
falar mais deste assunto, mas vejo que me obriga a isso.
Todas as
pessoas a quem tenho falado da sua incrível atitude ficam completamente
indignadas e qualificam-na de um grande abuso de confiança. Sinceramente nunca
pensei que me fizesse isto! Penso que nunca o tratei mal e nunca me apoderei de
coisa alguma sua. Até várias vezes o defendi perante pessoas a quem ouvi a
denegrir a sua imagem. E agora procura levar a sua avante, prejudicar tudo o
que tenho feito, e vira contra mim as espadas da suas acusações. Penso que
não acreditaria, se alguém me dissesse que isto era possível!!!...
Vi agora na
Net as modificações que fez, depois de eu lhe dizer que não fizesse tal. Penso
que agora ainda ficou muito pior. Não sei quem lhe conferiu tal autoridade de
discernimento, mas isso só servirá para confundir mais as pessoas e colocar-me
em pior situação. Terei de agradecer-lhe por me prejudircar
tanto?
Vim à Net na
esperança de que já tivesse reconsiderado e tirado do seu site aquilo que copiou
do livro "Amor de Mãe, de que sou autora, e de que se apossou
indevidamente para colocar no seu site, depois de eu lhe ter dito que o não
fizesse. Fiquei chocada com a sua opinião feita de modo tão absoluto, com tanta
autoridade. Daria vontade de rir, se não fosse tão triste!...
Não me
interessa nada a sua opinião sobre inspirações. Prefiro até que não
fale de mim nem de coisa alguma que me diga respeito.
Esta obra
está registada há mais de seis anos na Inspecção Geral de Actividades
Culturais. Espero que não me obrigue a recorrer a eles ou a outra entidade para
resolver este assunto, que se está a tornar extremamente desagradável.
Não adianta
nada voltar a escrever-me as suas teorias. Já as conheço de cor e não me
convencem nem pouco mais ou menos.
Cecília
No início de
Quando comuniquei à minha família, amigos
e irmãos de caminhada que a Cecília me tinha posto um processo-crime, por eu
divulgar o Amor de Mãe, ficaram pasmados e nem queriam acreditar que fosse
possível. O próprio bispo emérito de Leiria Fátima, Dom Serafim, quando
lhe contei o que a Cecília fizera, fez uma expressão de incredulidade e
afiançou-me: - “Não se preocupe, que isso não vai para a frente. A próxima
vez que a vir, vou-lhe dizer para retirar a queixa.”
Desta queixa-crime, em que a Cecília fez
várias falsas acusações contra mim, apresento algumas passagens mais
significativas:
a)
A denunciante tem como
principal actividade literária, sob o pseudónimo já referido Maria Stella Salvador, a escrita e publicação de várias obras de
cariz religioso. (…)
b)
Com esta actuação
pretendeu manifestamente o denunciante apoderar-se da obra e dos direitos de
autor que a ora denunciante
detém legitimamente sobre a mesma.
c)
Com o intuito manifesto
de se locupletar monetariamente enaltecendo o seu nome e tentando fazer-se
passar pelo que não era, diminuindo o nome e a consideração literários devidos,
por protecção legal à autora, expondo publicamente o que deveria ser
adquirido no mercado mediante a compra como pretendeu a autora ao publicá-lo.
d)
Na verdade, muito
admirada, incomodada e ofendida ficou a ora denunciante ao ver a sua obra
divulgada por meios ilegais e sem a sua prévia autorização num site da internet
que atinge todo o globo.
e)
Além disso, não recolheu a
denunciante os proventos e lucros inerentes à venda do fruto do seu trabalho
intelectual.
f)
O denunciado, (…) atentou
gravemente contra os interesses e o património da denunciante, com o manifesto
propósito de a prejudicar economicamente através da diminuição das vendas do
seu livro, cujo objectivo foi
plenamente alcançado com a divulgação feita na internet.
Esta
queixa-crime foi assinada pelo próprio punho da Cecília:
A Denunciante: Maria Cecília dos Santos Calado
Capela Duarte Feijão
Em 4 de Maio de 2007 fui convocado a depor
na GNR de Fátima.
Em 16 de Maio de 2007, escrevi-lhe o
seguinte email, com palavras duras, tentando tirá-la do
torpor, da inconsciência, da cegueira e das trevas em que se encontrava:
Correcção Fraterna
Mc 1,15 - Arrependei-vos e acreditai no
Evangelho.
1Cor 6,5-8 - Para vos envergonhar o digo. Será que não há entre vós sequer um
sábio, que possa julgar entre seus irmãos?
Mas vai um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante
incrédulos?
Na verdade já é uma completa derrota para vós o terdes demandadas
uns contra os outros. Por que não sofreis antes a injustiça? Por que não
sofreis antes a fraude?
Mt 18,15-17 - Ora, se teu irmão pecar, vai, e
repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão,
mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los,
dize-o à igreja;
Mt 10,26 - porque nada há encoberto que não haja
de ser descoberto, nem oculto que não haja de ser conhecido.
Tem até 6ª feira para se arrepender do terrível mal que fez, e
emendar a sua conduta, acabar com os seus ataques sórdidos e as suas mentiras
veladas. Se assim não acontecer, ver-me-ei obrigado a entregar o caso à Igreja - expôr tudo o que sei, para bem
da Verdade e do Povo de Deus.
Exporei publicamente toda a Verdade que conheço sobre os seus dons,
o seu carisma, mas também os seus podres escondidos e as suas traições, já
testemunhados pelo Pereira Coelho, pelo Armando, pelo Manuel Nogueira e
muito particularmente por mim, a sua maior vítima. A sua ganância por dinheiro
e a constante atribuição de primazia do dinheiro sobre a divulgação da
Palavra de Deus e de Nossa Senhora, serão bem evidenciados. A sua sistemática
mentira de que os seus escritos são fruto de meditações, tem de acabar. Tudo o
que nós dizemos de bom, é inspiração do Espírito Santo, sendo ele o Verdadeiro
Autor. O que nos é dado de graça, de graça deve ser dado. A cobrança de
direitos de autor, é coisa do mundo e só visa o vil metal. E isto tudo, digo-o
para que não faça mais vítimas dentro e no seio da Igreja Católica. Basta de
escândalos e atrocidades sobre pessoas bem intencionadas, sempre perpetradas,
na escuridão, por si e pelo seu marido.
Ou suspende a sua acção, ou será vítima da sua própria impiedade,
da sua cegueira e da sua maldade.
O meu único fito é o de divulgar a Verdade e defender inocentes de
serem maltratados por si.
A sua alma está mais negra que um tição, e por isso está em risco
de se perder eternamente. Parece não ter consciência disso, e como tal, já está
com um pé no inferno! Chegou a altura de pedir a intervenção da Igreja, para
seu bem e salvação da sua alma.
As únicas coisas que quero, são de facto a sua Salvação,
a transparência da Verdade e Paz nas nossas vidas.
Em 22 de Maio de 2007 fui ouvido na GNR de
Fátima por um oficial da ASAE.
Nesta inquirição não me defendi, e limitei-me
a declarar inocente da usurpação de que era acusado. Declarei que só fiz a
divulgação dos textos com recta intenção, pois os considerava de origem Divina
e não da autoria da Cecília Feijão. Afirmei também julgar não ser aquele o
local correcto para dirimir tal questão, mas sim, o Tribunal Canónico da Igreja
Católica.
Como fui acusado de um
crime público, fiquei sob a medida de coacção de Termo de Identidade e
Residência.
Em Março de 2008 o
Processo foi arquivado por ordem da Procuradora Adjunta do Ministério Público.
Durante todo o tempo que
decorreu entre a queixa crime contra mim e o arquivamento do processo, um longo
e sofrido ano, a Cecília Feijão não mostrou qualquer arrependimento do seu acto
iníquo, e por isso julguei ser minha obrigação, segundo o concelho Evangélico,
de entregar o caso à Igreja.
É isso que faço, através
desta página, dando a conhecer ao povo de Deus os pormenores deste processo que
foi movido contra mim.
Ainda desejo crer que os
escritos da Cecília sejam locuções interiores, mas dadas as mentiras e a
maldade evidenciada pela queixa-crime, jogando-me nas barras dos tribunais,
acusando-me falsamente de crimes que não cometi, acusando-me falsamente de
intenções que não tive, paira no meu espírito grande dúvida sobre este assunto.
Penso, sinceramente, que
tudo isto só possa ser avaliado, com justiça e verdade, pela Igreja Católica.
E por isso, dada a
importância que este caso tem para o Povo de Deus, sentindo-me obrigado pela
minha consciência de salvaguardar e apurar a Verdade, vou mandar toda esta, e
demais, documentação necessária para as seguintes entidades clericais, para que
elas o julguem:
-
Diocese de Lisboa - Dom José Policarpo
-
Diocese de Leiria Fátima - Dom António Marto
-
Congregação para as Causas dos Santos - Cardeal Dom
José Saraiva Martins
-
Conferência Episcopal Portuguesa
-
Congregação da Doutrina da Fé
Assim, deverá ser apurada
a Verdade sobre a proveniência dos escritos da Cecília Feijão, vulgo, Maria Stella Salvador.
Amen.
João Bianchi
Dialogosfalsos.htm