● Aparição e Pedido da Virgem Maria em Guadalupe ●
ao
● Índio Juan Diego
Cuauhtlatoatzin ●
Aparição |
Designação |
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1ª Aparição ► |
Guadalupe |
1531 1500 anos depois |
Cidade do México |
México |
● Relato das Aparições
►
● Pedido da Virgem
Maria ►
● Milagres no poncho
de Juan Diego ►
● Relato das Aparições ● ▲
Nome da Aparição: Aparição de Guadalupe - Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe Cidade: México País: México
Nome do vidente: Juan Diego Cuauhtlatoatzin (Cuauhtlatóhuc) Data de nascimento: 1474
Idade à data da Aparição: 57 anos
Estado civil: viúvo Filhos: ? Profissão: Pastor
Tipo de Fenómeno: Aparição + Pedido +
Milagre das rosas, de cura e da Imagem do poncho
Número de Aparições: 5 Aparições
Quem visita o vidente: Virgem Maria
Início dos fenómenos: 9 de Dezembro de
1531 Fim dos fenómenos: 12 de Dezembro de
1531
Estado do Processo Canónico: Aprovado pela Igreja Católica - Constat de
Spiritualitatis
Site Oficial: http://www.virgendeguadalupe.org.mx
Principais Objectivos: Marcar a Sua
presença materna no novo mundo, levando multidões para Deus, mostrar que por
Seu intermédio se conseguem Milagres, deixar prova duradoura do Seu Poder
através da Milagrosa Imagem no poncho, e pedir a construção de uma Igreja, indicando
assim a necessidade e a importância da Oração e da Vida Sacramental na vida de
Seus filhos, pois são essas as funções de uma Igreja.
Notas Históricas:
X
X
O índio Juan
Diego, cujo nome asteca era Cuauhtlatohayc (ou Cuauhtlatoatzin ou
Cuauhtlatóhuc), nasceu em 1471, perto da cidade do México, na aldeia de
Cautitlán, pertencente aos índios Mazehuales.
Era então
Arcebispo da cidade do México, Dom Juan de Zumárraga, franciscano basco. Era o
segundo bispo da Nova Espanha.
(1ª Aparição) - Conforme
a tradição, no Sábado, 9 de Dezembro de 1531, pelas 6 horas da manhã, quando o
índio Juan Diego se dirigia de sua aldeia para a de Tolpetlac para assistir uma
função religiosa na missão franciscana de Tratetolco, ao chegar ao cabeço de
Tepeyac, às margens do lago Texcoco, viu uma jovem que aparentava uns 15 anos,
e lhe ordenou para que ele fosse falar com o Bispo a fim de pedir-lhe que
construísse um templo naquele mesmo local.
(2ª Aparição) - No mesmo
dia, por volta das 5 horas da tarde, Juan Diego vê novamente a jovem, lhe
relata a incredulidade do Bispo e pede que escolha outro mensageiro. Porém a
jovem insiste na sua missão, para que ele vá novamente ter com o Bispo e peça a
construção do templo.
(3ª Aparição) - No dia seguinte, Domingo 10 de Dezembro, às 3
horas da tarde, Juan Diego fala novamente com o Bispo, que ainda não
acreditando, lhe pede algum sinal. Pela terceira vez a jovem lhe
"aparece" e ordena a Juan
Diego que volte ao cabeço no dia seguinte para receber o sinal pedido pelo
Bispo.
(4ªAparição) -
Entretanto, no dia seguinte, Juan Diego, não vai ao monte devido a doença de
seu tio Juan Bernardino. Na madrugada do dia 12 de Dezembro, terça-feira,
devido à gravidade da doença de seu tio, Juan Diego sai de sua aldeia para
buscar um sacerdote, e rodeia o cabeço para não encontrar a Virgem. Porém,
mesmo assim Ela lhe "aparece", fala que seu tio ficará curado, e pede
que vá ao cabeço buscar rosas, e que elas seriam o sinal pedido pelo Bispo.
(5ª Aparição) - No seu
regresso, a Virgem diz: “Estas diferentes flores são a prova, o
sinal que levarás ao Bispo. Diga-lhe que veja nelas Meu desejo, e com isso,
execute Minha vontade”.
Ao mesmo tempo
que Juan Diego encontra a jovem, ela "aparece" também a seu tio
doente, cura instantaneamente suas enfermidades e manifesta seu nome: "Sempre
Virgem Santa Maria de Guadalupe".
No dia 12 de
Dezembro, após a 4ª Aparição, Juan Diego leva em seu poncho, como prova, rosas
frescas de Toledo (e isto em pleno inverno mexicano em que as rosas não
florescem). Já na casa do Bispo, por volta do meio-dia, quando abriu o poncho
(tilma ou ayate) onde estavam embrulhadas as flores, estava estampada a fenomenal imagem da Virgem
de Tequatlaxopeuh. A mesma que hoje se venera na Basílica de
Guadalupe.
No livro Nican Mopohua,
pode-se ler:
O Nican Mopohua é considerada a "prova histórica
primordial" da Aparição, porque está escrito na língua indígena nahuatl. Ele
descreve o encontro em 1531 entre Juan Diego e a Virgem, em Tepeyac.
"Tinham passado dez anos
desde que [...] o México fora conquistado, quando Juan Diego, um viúvo
convertido ao catolicismo romano, estava de caminho para atender às coisas
divinas, quando, após ter chegado à colina de Tepeyac, o céu ficou iluminado e
ele ouviu cânticos no cimo do morro, como as canções de várias aves preciosas. Ele parou, perguntando se ele estava em
Xochitlalpan, uma expressão Nahuatl pré-conquista para o céu, ou um lugar de
felicidade. No final do cântico, tendo ficado a olhar para o alto da colina,
ouviu uma mulher chamando-o de lá. No topo da colina, viu uma moça cujas roupas eram como o sol. Ele prostrou-se diante dela, e ela lhe
perguntou para onde estava indo. Ele respondeu que estava indo para a sua casa
do México-Tlatelolco para ouvir os sermões dos frades. A mulher então se identificou como "A
Sempre Virgem Santa Maria de Guadalupe”, a mãe da verdadeira divindade, Deus, o doador da vida, o criador
do povo, sempre presente, o senhor do Céu e da Terra. Ela
então pediu a Juan Diego que transmitisse ao bispo o seu desejo de que fosse
construído um templo naquele mesmo local, onde
“Iria assistir ao choro e tristezas de você e todo o povo desta terra, e dos
diversos povos que me amam, a fim de sanar e curar todas as suas aflições
diversas, misérias e tormentos”.
Diz-se que a Virgem pediu a Juan Diego para colher rosas de Castela no topo da
colina de Tepeyac, embrulhá-las no seu poncho, e para apresentá-las ao bispo
Juan de Zumárraga, como prova de sua presença milagrosa. (Rosas
de Castela não eram comuns no México, em 1531, e certamente não no pino do
inverno.) Quando Juan Diego abriu o manto para mostrar as rosas ao Bispo, é
dito que os homens ficaram espantados ao ver a imagem da Virgem estampada em
seu tecido de cacto”.
Pique para Ampliar
● Pedido da Virgem
Maria
● ▲
Através de um pedido muito singelo, Nossa Senhora de Guadalupe
pede que seja erigida uma Igreja naquele
local. Com isto, quer apontar o caminho para enfrentar os desafios de um
novo mundo, em que vão imperar a ganância pelo poder e pela riqueza. Os únicos
antídotos contra esta praga da ganância, são a Oração e o recurso aos Sacramentos, precisamente as duas coisas que se fazem dentro de uma Igreja. Para
certificar a proveniência deste pedido, Nossa Senhora opera o extraordinário
milagre no poncho do Juan Diego, nele deixando estampada a sua misteriosa
imagem repleta de simbologia. Este Milagre do poncho não foi transmitido ao
Juan Diego, por isso, qual não terá sido o seu espanto quando o abriu para dar
ao Bispo as rosas frescas de Toledo…
● Milagres no poncho de
Juan Diego
● ▲
As tintas-
Pintores e análises químicas não desvendaram ainda a origem das tintas
empregadas. Mauel Garibi, um perseverante examinador da pintura, resume assim a
estranheza dos investigadores, principalmente quanto ao dourado que aparece nos
perfis do vestido, nas quarenta e seis estrelas, nos arabescos e nos 129 raios
de sol..
"O
dourado é transparente e sob este se vêem os fios do poncho. E como não exista
nenhum material que seja transparente, nem sequer o cobre e o ouro, elementos
indispensáveis para que o homem possa executar um dourado. Esse dourado, dotado de transparência, não pode ser obra humana".
Incorrupção -
A pintura resistiu à humidade e ao salitre, muito abundante e muito corrosivo
naquela região, antes de ter sido secado o lago Texcoco. Quadros de contextura
mais firme, perderam a cor e se danificaram em poucos anos
O tecido da
tela é de tão má qualidade que deveria ter se desintegrado em questão de 20
anos. Actualmente tem 472 anos. Até as madeiras e metais( prata, ouro e bronze)
não duravam então, mais que um século.
O tramado da
tecelagem é tão separado e tão imperfeito (comprovado cientificamente em 1751)
que olhando por detrás do poncho, pode-se ver através, como se fosse uma
peneira, podendo, sem que o tecido atrapalhe, ver os objectos e a claridade.
Esta experiência foi realizada várias vezes, conforme testemunho de Cabrera.
Durante 116
anos, de 1531 a 1647, a pintura esteve desprotegida e exibida em várias
procissões solenes. A veneração popular levou piedosos e doentes a que
beijassem as mãos e a face da pintura ou que fosse tocada com objectos cujo
material deveria ter deteriorado ou destruído o tecido e a pintura.
Carlos Maria
Bustamante conta que em 1791, quando os peritos estavam limpando o ouro que
enquadra a imagem, foi derramado um vidro de ácido nítrico, de extraordinário
poder corrosivo. "Onde está a força corrosiva do ácido? (pergunta
Bustamante) que derramado de alto a baixo no poncho, deixou apenas um vestígio
como testemunho do prodígio para a posteridade.
Hoje
percebe-se, de perto, uma leve mancha como de água, no lado esquerdo da jovem e
salpiques em vários outros lugares. A análise química confirma: é ácido
nítrico.
Detalhe do rosto de Nossa Senhora de
Guadalupe
Reflexo nos olhos - No ano de
1929, o fotógrafo Alfonso Marené Gonzáles, enquanto realizava o exame de uns
negativos fotográficos, muito ampliados, descobriu uma figura reflectida nos
olhos da jovem de Tequatlaxopeuh. Naquele tempo, as autoridades eclesiásticas
pediram-lhe prudentemente que não publicasse suas observações até obter uma
comprovação científica.
Em 1951,
Carlos Salinas fez uma descoberta semelhante e o Arcebispo do México, Dom Luis
Maria Martinez, nomeou uma comissão para estudar o fenômeno.
Foi somente
em 1955 que o México soube pela rádio a notícia de que nos olhos da Virgem de
Guadalupe aparecia uma pessoa espelhada, a exemplo do que acontece com os olhos
vivos de uma pessoa. É um fenómeno muito comum no mecanismo normal da visão humana.
Não se produz apenas um reflexo das figuras que vemos, mas três diferentes e
sobrepostas. Esta tríplice imagem leva o nome de seus descobridores: Sanson
(Oftalmologista de Paris) e Purkinje (médico de Breslau - Alemanha).
Estudos
feitos em épocas diferentes e posteriormente confrontados e formando uma só
teoria, foram cientificamente comprovados e admitidos por todas as escolas de
oftalmologia.
Tal como toda
imagem se reflecte em nossos olhos, assim a cena que ocorreu quando o índio
Juan Diego abriu o manto para mostrar as flores, se refletiu nos olhos da
"Virgem de Guadalupe". Tríplice imagem em cada olho, no lugar exacto,
com a curvatura exacta... O índio Juan Diego e as demais pessoas presentes no
local, tal como estaria sendo visto pelos olhos da jovem que lhe
"apareceu", saíram reflectidas nos olhos da imagem que ficou gravada
no poncho.
Não parecem olhos pintados, mas olhos
naturais, humanos, vivos.
Diversos
oftalmologistas examinaram os olhos da "Virgem de Guadalupe".
Deixemos a palavra ao Dr. Rafael Torrija Lavagnet: "Utilizei um
Oftalmoscópio como fonte luminosa e lente de aumento, que me permitiu uma
percepção mais perfeita dos detalhes. Certifico: -que o reflexo de um busto
humano é observado no olho direito da imagem. -Que o reflexo desse busto humano
se encontra na córnea. -que a distorção do mesmo corresponde à curvatura normal
da córnea. -que além do busto humano, observam-se no dito olho dois reflexos
luminosos correspondentes às imagens de sanson-Purkinje, que esses reflexos
luminosos tornam-se brilhantes ao reflectir a luz que é enviada directamente,
que os reflexos luminosos mencionados demonstram que o busto humano é uma
imagem reflectida na córnea e não uma ilusão de óptica, causada pela textura do
poncho, que na córnea do olho esquerdo da imagem se percebe, com suficiente
claridade, o reflexo correspondente do citado busto humano. É impossível obter
esse reflexo numa superfície plana e escura."
Testemunhos -
o Dr. Torroella Bueno, o Dr. Guillermo Silva Rivera, o Dr. Ismael Ugalde Nieto,
o Dr. Jayme Palacios, o Dr. Charles J. Wahlig e o Dr. Joseph P. Gallagher,
todos oftalmologistas, após terem feito exames separadamente, também eles
chegaram às mesmas conclusões.
Uma ampliação
de 25 a 30 vezes do olho da imagem permite ver com maior clareza a figura de um
homem com barba.
A presença de
uma figura humana nos olhos da Imagem do poncho asteca e a descoberta do brilho
e profundidade deles, deixaram os oftalmologistas assombrados. Do ponto de
vista da Ciência, eles nada puderam explicar. Entretanto, a Jovem Rainha em
atitude de oração ainda não dissera tudo.
O Dr. José
Aste Tonsmann, especialista em engenharia de sistemas ambientais pela
Universidade de Cornell (EUA), em fevereiro de 1979 iniciou a trabalhosa e
minuciosa pesquisa no Centro Científico da IBM.
Não podendo
os computadores trabalhar sobre uma superfície rústica e sinuosa como a do
poncho, o Dr Aste tirou muitas fotografias. O estudo dele concentrou-se em
fotografias das íris dos olhos da imagem de Guadalupe. Ampliou as fotografias
dos olhos a diversos tamanhos: de 2 a 5 milímetros de altura por 3 a 7
milímetros de comprimento. O computador dividiu cada milímetro quadrado entre
1.600 até 27.778 micro-quadradinhos, e depois ampliou cada micro-quadradinho
entre 30 até 2000 vezes.
Começou pelo olho esquerdo. Os
computadores trabalharam e forneceram a primeira ampliação, na extremidade
direita do olho, uma figura de pouco mais de 1 milímetro de largura e 4 milímetros
de altura: um índio sentado sobre as pernas; sandálias de couro, calção, dorso
descoberto, cabelos raspados até o meio da testa segundo o costume da época,
ampliando a fronte, recolhidos na nuca, brincos em forma de aro...brilhantes!
A segunda
figura que aparece no computador foi a do esperado homem de barba descoberto em
1929, na parte da menina ocular mais próxima do nariz. Um espanhol com uma mão
na barba, a outra na espada, com a boca aberta como extasiado pelo que olhava,
virado para o poncho de Juan Diego. Em tripla imagem, em relevo, em cores. E no
olho direito aparece com maior clareza do que no esquerdo, como já haviam
percebido e explicado os oftalmologistas.
A terceira
figura, de um velho, vestido de franciscano, com lágrimas escorrendo pelo
nariz! Pareceu-lhe de alguém conhecido. Não conseguia lembrar-se (o Dr. José
Aste Tonsmann). Procurou nos museus, pinturas, livros, algum rosto semelhante.
Um dia ocorreu-lhe um famoso quadro do pintor Miguel Cabrera, do século XVIII,
no qual o bispo Juan de Zumárraga, ajoelhado, admirava a Imagem no poncho do
índio Juan Diego. Aquela figura no computador assemelhava-se demais com a
pintura do velho bispo: seus olhos eram fundos, como também as bochechas, o
nariz típico dos bascos, a barba, a calva grande e reluzente, com algum cabelo
com o corte clássico dos franciscansos da época, isto é, uma franja ao redor da
cabeça. Era o bispo Dom Juan de
Zamárraga.
Descobriu um
outro índio, com um chapéu típico em forma de cone, e com uma tilma amarrada no
pescoço. Seu braço direito estendia-se sobre o poncho, e os lábios pareciam
entreabertos. Juan Diego!!
Atrás de Juan Diego, surgiu uma mulher negra que parecia observar atentamente. Negros no México no século XVI? O engenheiro ficou depois sabendo que o conquistador Hernán Cortez recebera e entregara ao bispo Zumárraga e que este concedera liberdade a escrava negra, que o servia como empregada. Era também a história sendo recuperada.
À direita do
"ancião", os cérebros electrónicos localizaram um jovem franciscano
que olhava quase de frente. Comprovou-se depois que era o intérprete frei Juan
González.
Mas havia mais gente no olhar calmo da
Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Precisamente do centro de ambas as
pupilas, os computadores resgataram um "grupo familiar indígena". Era
constituído por uma jovem índia, de perfil, finas feições, brincos em forma de
aro, também brilhando, um adorno de madeira atravessando o penteado. Levava um
bebé amarrado nas costas. Havia um homem com chapéu também em forma de cone,
uma criança em pé junto e na frente da mulher, e outro casal que apreciava a
cena.
Todas as
privilegiadas personagens estavam em ambos os olhos. Diferindo apenas tamanho, ângulo
e luminosidade, o que se encaixava perfeitamente na fenómeno da visão
estereoscópica. Os alongamentos de algumas das imagens correspondem à reflexão
das mesmas numa superfície convexa como é o olho humano.
Olho esquerdo
Olho direito
Ainda
faltava outra surpresa. Das duas personagens que estavam no extremo mais
externo do semicírculo, o espanhol com barba e o índio sentado, o computador só
podia ampliar os olhos do índio, porque o espanhol estava meio virado. E em
ambos os olhos, (nos olhos do índio que está no olho da imagem de Nossa Senhora de
Guadalupe) portanto uma tripla imagem, em cores, os computadores
comprovaram a mesma cena de diferentes ângulos!
As estrelas no manto da virgem - De acordo com o Doutor Juan Homero
Hernández Illescaz se comprova, com exactidão, que no manto da virgem de
Guadalupe, está reproduzido o céu do dia 12 de dezembro: a manhã do solstício
do inverno de 1531.
No manto estão representadas as
estrelas mais brilhantes das principais constelações visíveis do Vale de
Anáhuac do dia 12 de Dezembro de 1531. Ali, estão as constelações completas,
comprimidas.
A
extraordinária distribuição das estrelas não pode ser produto do acaso ou
coincidência, pois nenhuma distribuição ao acaso pode representar com
exactidão, em sua totalidade, as constelações de estrelas de um momento
determinado.
Para
os indígenas, o solstício de inverno era o dia mais importante em seu
calendário religioso. O sol vencia as trevas e ressurgia vitorioso. Por isso,
não é casual que precisamente neste dia ocorreu tão grandioso milagre.
O dia do milagre - Terça-feira, 12 de Dezembro de 1531,
de acordo com o calendário Juliano ou 22 de Dezembro do calendário astronómico
que usavam os indígenas, ocorreu a aparição santa imagem da Virgem de Guadalupe
no ayate (espécie de poncho) que usava o índio Juan Diego. Neste mesmo dia,
pela manhã, ocorreu o solstício de inverno, que para as culturas pré-hispânicas
significava que o sol enfraquecido recobrava o vigor, o retorno da vida.
Se conhece
pelo nome de solstício (Do latim solstitiu) aos dois momentos, no verão e no
inverno, nos quais a terra se encontra mais distante do sol em sua órbita.
Época em que o Sol passa pela sua maior declinação boreal ou austral, e durante
a qual cessa de afastar-se do equador.
Na opinião do
Doutor Juan Homero Hernández Illescaz, a virgem de Guadalupe aparece completa
no firmamento, para oferecer, com seu manto celestial, protecção para todo o
mundo.
Solstício
de inverno
Na foto ao lado,
estão as estrelas mais brilhantes das principais constelações visíveis do Vale
de Anáhuac do dia 12 de Dezembro de 1531.
Nesta foto verificamos as
constelações, comprimidas e mantidas as proporções, sobrepostas à imagem da virgem
de Guadalupe. A exactidão da localização e proporção das estrelas presentes no
manto da virgem com as estrelas mais brilhantes das constelações é
impressionante, afastando toda e qualquer possibilidade de acaso.
As
constelações sobrepostas que incidem na cabeça e no corpo da imagem também
trazem significados:
Coroa
Boreal - Esta
constelação, pela sua posição na imagem, indica a coroação de Nossa Senhora de
Guadalupe como Rainha e mãe de Deus.
Leão
- A civilização pré-hispânica
no México chamavam a constelação de Leão de "Nahui Ollin", que era o
centro do universo físico e religioso das culturas meso-americanas. A virgem na
figura está grávida e traz em seu ventre, Jesus, centro da vida.
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Virgem
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Gêmeos |
Orion |
Ofiuco |
Libra |
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Escorpião |
Cruzeiro
do Sul |
Centauro |
Lobo |
Hidra |
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Sírio |
Boieiro |
Ursa
maior |
Cabeleira
de Berenice |
Lebre |
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Dragão
(Thuban) |
Cocheiro |
Touro |
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Proporção
Dourada -A proporção
dourada é formada por um quadrado que se junta a um rectângulo, para formar um espaço
onde o lado menor corresponde ao maior numa relação de 1 a 1,6118 denominado
número áureo.
A proporção
dourada se encontra em todas as manifestações de arte desde a Mesopotâmia,
Egipto, Grécia, Roma até nossos dias. É usada na escultura, na arquitectura e
na pintura. É também observada nas diferentes partes do ser humano, nos
animais, plantas e fósseis. Também pode ser observada no microcosmos (nas
formas em que se agrupam os átomos) e no macrocosmos (galáxias).
A proporção dourada é um padrão universal e
intemporal de perfeição, equilíbrio, balanço, elegância, delicadeza e beleza.
Ao analisar a imagem original da Virgem de Guadalupe, encontramos o quadrado da
proporção dourada.
A partir
deste, aparecem mais quadriláteros e rectângulo em toda a figura, assim como
formas verticais e horizontais simétricas.
De maneira maravilhosa, justamente no ventre da virgem
morena, se encontra, com base no teorema de Pitágoras em em muitos outros
símbolos derivados da proporção áurea, a "Nahui Ollín", uma
flor(náhuatl) de quatro pétalas, que para as antigas culturas
meso-americanas representava a presença de Deus, o centro do espaço e do
tempo. Com a "Nahui Ollín" em seu ventre, a Virgem de Guadalupe
confirma aos indígenas que é a mãe do Deus verdadeiro, Jesus Cristo. É precisamente a
parte mais importante do ayate de Juan Diego. A Virgem de Guadalupe é portadora de uma mensagem
Cristocêntrica que os indígenas puderam compreender imediatamente, por isso
se constitui na primeira e mais importante evangelizadora da América,
levando à conversão uma imensa população indígena.
De maneira
maravilhosa, justamente no ventre da virgem morena, se encontra, com base no
teorema de Pitágoras e em muitos outros símbolos derivados da proporção áurea,
a "Nahui Ollín", uma flor(náhuatl) de quatro pétalas, que para as
antigas culturas mesoamericanas representava a presença de Deus, o centro do
espaço e do tempo. Com a "Nahui Ollín" em seu ventre, a Virgem de
Guadalupe confirma aos indígenas que é a mãe do Deus verdadeiro, Jesus Cristo. É precisamente a parte mais importante do
poncho de Juan Diego.
.
A Virgem de
Guadalupe é portadora de uma mensagem Cristocêntrica que os indígenas puderam
compreender imediatamente, por isso se constitui na primeira e mais importante
evangelizadora da América, levando à conversão uma imensa população indígena.
Os símbolos
Os antigos
povos indígenas do México transmitiam a memória de sua história de geração em
geração por meio de poemas e cantos, que ao ser transmitidos por meio de
figuras e símbolos em papel ou peles, formavam os chamados códices.
A imagem está
cheia de símbolos (a maneira de códices), de modo que os habitantes destas
terras pudessem entender facilmente a mensagem.
Para que
possamos entender, pela nossa visão moderna, a profundidade da mensagem contida
na imagem de Guadalupe, é necessário conhecer o significado básico dos símbolos
presentes na santa imagem segundo a culturas indígenas que lá viviam:
Cinto - Marca a gravidez da virgem, que se
constata pela forma aumentada do abdómen, onde se destaca uma maior
proeminência vertical que transversal.. O cinto se localiza em cima do ventre.
Cai em dois extremos trapezoidais que na cultura Náhuatl representa o fim de um
ciclo e o nascimento de outro. Na imagem simboliza que com Jesus Cristo se inicia
uma nova era tanto para o velho como para o novo mundo.
Lua
- A Virgem de
Guadalupe está pisando no meio da lua; e não é casual que as raízes da palavra
México em Náuhatl é "Metz-xic-co" que significa " no centro da
lua". Também é símbolo de fecundidade, nascimento e vida.
Flor - A flor de quatro pétalas, a
"Nahui Ollín" é o símbolo principal na imagem. É o símbolo máximo na
cultura náuhatl e representa a presença de Deus, a plenitude, o centro do espaço
e do tempo. A imagem representa a Virgem de Guadalupe como a Mãe de Deus e a
flor marca o lugar onde se encontra Nosso Senhor Jesus em seu ventre.
Anjo - Um anjo está aos pés da imagem. As
asas são como de águia, assimétricas e muito coloridas. Os tons são parecidos
com os do pássaro mexicano "tzinitzcan" que Juan Diego avistou
anunciando a "aparição" da Virgem de Guadalupe.
Raios - A Virgem está rodeada de raios
dourados que formam um halo luminoso. Mensagem: ela é a Mãe da luz, do Sol, do
Deus verdadeiro.
Cabelos
- Tem o cabelo solto,
que entre os astecas é sinal de virgindade. É virgem e mãe.
Seu rosto é moreno, ovalado e em atitude de
profunda oração, reflectindo amor e ternura.
Suas mãos estão juntas em sinal de
recolhimento e oração. A direita é mais branca e a esquerda é mais morena,
podendo significar a união das raças.
Mais símbolos - Os indígenas eram homens religiosos
por excelência e sempre estavam atentos a sinais que entendiam como mensagens
de Deus. 12 de Dezembro de 1531, dia da formação da imagem no manto de Juan
Diego, se reuniram quatro grande símbolos:
Cometa Halley - Solstício de Inverno
Conjunção Sol-Vênus - Tanto Vênus ( Quetzalcoátl ) como o
Sol ( Tonatiuh ) eram símbolos de Deus. Na conjunção Sol-Vénus que se deu nesse
dia, podia observar uma plenitude de simbolismo divino.
O retorno de Vênus - O planeta Vénus somente a cada 8
anos retorna junto com o Sol. Os indígenas interpretam como o retorno de
"Quetzalcoátl", o "Deus-homem", representado por Vénus.
Estes
trechos e fotos sobre o poncho, foram tirados do livro "Nossa Senhora de Guadalupe" - Edições
Loyola
A Imagem do poncho, com todas
as suas maravilhosas características, assim como a conservação do tecido,
constitui um incontestável Milagre. Sem explicação pela ciência.
Além disto, ainda foi constatado
cientificamente que:
●
Ao se aproximar uma
luz dos olhos da Virgem, a retina se retrai, como um olho humano vivo.
●
A temperatura da
fibra de maguey com a qual está confeccionado o poncho que usou Juan Diego,
mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma de um corpo humano
vivo.
●
Um dos médicos que
analisou o poncho, colocou seu estetoscópio por baixo do cinto da Virgem Maria,
e escutou batidas a um ritmo de 115 pulsações por minuto, iguais às de um bebé
no ventre materno.
●
Não se descobriu
nenhum vestígio de pintura no tecido. Na realidade, a uma distância inferior a
●
Foi passado um
raio laser no sentido lateral sobre o
tecido, descobrindo que a coloração da mesma não está nem na frente e nem no
verso, e sim que as cores flutuam a uma distância de três décimos de milímetro
sobre o tecido, sem tocá-lo. As cores flutuam sobre a superfície do poncho.
●
A fibra de maguey que
constitui o tecido da imagem, não pode durar mais que 20 ou 30 anos. Há vários
séculos se pintou uma réplica da imagem
num tecido de fibra de maguey idêntica, e a mesma se desintegrou depois de
algumas décadas, enquanto que, há quase 500 anos do milagre, a imagem de Nossa
Senhora de Guadalupe continua tão firme como no primeiro dia. A ciência não
consegue explicar como o poncho ainda
não se desintegrou.
●
No ano de 1791, foi
derrubado acidentalmente ácido muriático no
lado superior direito do tecido. Num intervalo de 30 dias, sem
tratamento algum, o tecido afectado reconstituiu-se milagrosamente.
●
No início do século
XX, um homem colocou uma bomba de alta potência dentro de um arranjo floral aos
pés do poncho. A explosão destruiu tudo ao redor, menos o poncho, que permaneceu
intacto.
Além deste aspectos atrás focados, é
de notar mais três “coincidências” que me foram referidas pela Conchita em
Outubro de 2003:
●
As 52 estrelas no Manto da Virgem, significam
os 52 Papas desde então até à actualidade.
●
A Virgem tem um cinto no ventre, discretamente
escondido pelas mãos e pelo seu manto, indicando que está “grávida",
mostrando que Deus queria que Jesus nascesse na América, no coração de cada
americano.
●
Os 7 laçarotes do cinto, por baixo das mãos da
Virgem, significam os 7 Sacramentos.
http://www.amen-etm.org/MensagensdaVirgemMariaemGuadalupe.htm