Aparição |
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Lourdes |
1858 12 anos
depois |
Lourdes |
França |
● Relato das Aparições ►
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Notas Históricas ►
Aparição [1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [Velas de Lourdes]
● Pedidos da Virgem Maria ►
● Milagres de Lourdes ►
● As falsas 5 profecias atribuídas
a Bernadette ►
● Relato das Aparições ● ▲
Nome da Aparição: Lourdes Cidade: Lourdes País: França
Nome da vidente: Bernadette Soubirous Data de
nascimento: 7 de Janeiro de 1844 Data da Morte: 16
de Abril de 1879
Idade à data da Aparição: 14 anos Estado civil: Solteira Actividade: Camponesa
Tipo de Fenómeno: Aparição + Mensagem + Milagres
Número de Aparições: 18 Aparições
Quem visita o vidente: Virgem Maria
Data do início do fenómeno: 11 de Fevereiro de
1858 Data do
fim do fenómeno: 16 de Julho de
1858
Estado do Processo Canónico: Aprovado pela Igreja Católica - Constat de
Spiritualitatis.
Site Oficial: http://fr.lourdes-france.org/
Principais Objectivos: Pedir Oração e Penitência, Penitência,
Penitência pela conversão dos pecadores e pelo mundo tão revolto. Pedir que
fosse feita uma Procissão. Dar uma Fonte de Águas Milagrosas para cura de
doentes. Criar um Santuário Mariano que se tornasse local de Peregrinação para
todo o mundo Católico.
● Visita
Virtual ao Santuário:
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aqui para o visualizar o vídeo no youtube da Visita Virtual ao Modelo 3D
● Notas
Históricas:
Quando a ciência médica e cirúrgica pensava ter atingido
o zénite do progresso, a Virgem Maria vem socorrer aqueles que os médicos
desenganam. Quando a ciência racionalista se ria do sobrenatural e tinha como
infantis os Vaticanistas que aceitavam a palavra infalível do «ultrapassado»
Pontífice, que a 8 de Dezembro de 1854 definira solenemente o Dogma da
Imaculada Conceição, a muralha do sobrenatural deu passagem à Virgem Maria e
ela apareceu no Sul da França a uma menina do campo, e revelou-lhe também:
«Sou a Imaculada Conceição».
De 11 de Fevereiro a 16 de Julho de
● 1ª Aparição - 11 de Fevereiro de 1858. ▲
Na manhã dessa quinta-feira, as duas irmãs Bernadette e
Antonieta, e uma amiga Joana Abadie, procuravam lenha junto à gruta de
Massabielle, nas margens do rio Gave. As duas pequenas saltam sem dificuldade
um regato. Bernadette descalça-se para meter os pés na água e passar para o
outro lado.
Entretanto - escreve ela - «vi, numa cavidade do rochedo, uma moita, uma só,
que se agitava como se houvesse muito vento. Quase ao mesmo tempo saiu do
interior da gruta uma nuvem dourada, e logo a seguir uma Senhora nova e bela,
bela mais que todas as criaturas, como eu nunca tinha visto nenhuma. Veio
pôr-se à entrada da concavidade, por cima do tufo de mato.
Logo olhou para mim, sorriu-me e fez-me sinal para que me aproximasse, como o
faria minha mãe. Tinha-me passado o medo, mas parecia-me que não sabia onde
estava. Esfreguei os olhos, fechei-os, tornei-os a abrir; mas a Senhora estava
lá sempre, continuando a sorrir e fazendo-me compreender que eu não estava
enganada.
Sem saber o que fazia, tomei o terço e ajoelhei-me. A Senhora aprovou com um
sinal de cabeça e passou para os seus dedos um rosário que trazia no braço
direito. Quando quis começar a rezar e erguer a mão à testa, o meu braço ficou
imóvel, como que paralisado. Só depois de a Senhora fazer o sinal da cruz é que
eu o pude fazer também. A Senhora deixava-me rezar sozinha. Ela apenas passava
as contas pelos dedos, sem falar. Só no fim de cada mistério dizia comigo:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Quando acabei de rezar, a Senhora voltou a entrar do interior do rochedo e a
nuvem de ouro desapareceu com Ela».
A quem lhe perguntava como era a Senhora, Bernadette fazia esta descrição: «Tem
as feições duma donzela de 16 ou 17 anos. Um vestido branco cingido com faixa
azul até aos pés. Traz na cabeça um véu igualmente branco, que mal deixa ver os
cabelos, caindo-lhe pelas costas. Vem descalça, mas as últimas dobras do
vestido encobrem-lhe um pouco os pés. Na ponta de cada um sobressai uma rosa
dourada. Do braço direito pende um rosário de contas brancas encadeadas em
ouro, brilhante como as duas rosas dos pés».
● 2ª Aparição - 14 de Fevereiro de 1858. ▲
Tudo, mais ou menos, como na primeira. Temendo que fosse
alguma alma do outro mundo, como lhe tinham dito, Bernadette asperge o penedo
com água benta.
«Ela não se zanga» diz a pequena com satisfação. «Pelo contrário, sorri para
todos nós».
Nestas duas primeiras aparições, Nossa Senhora nada disse, além de rezar os
Glórias dos mistérios.
● 3ª Aparição - 18 de Fevereiro de 1858. ▲
A celestial aparição pergunta delicadamente à menina:
- «Queres
fazer-me o favor de vir aqui durante 15 dias?»
- «Assim o prometo" - respondi.
- «Também eu
prometo fazer-te feliz, não neste, mas no outro mundo».
● 4ª Aparição - 19 de Fevereiro de 1858. ▲
Enquanto a vidente rezava, uma multidão de vozes
sinistras, que pareciam sair das cavernas da terra, cruzaram-se e
entrechocaram-se, como os clamores duma multidão em desordem. Uma dessas vozes,
que dominava as outras, gritava em tom estridente, raivoso, para a pastorinha: - Foge! Foge daqui!
Nossa Senhora ergueu a cabeça, franziu ligeiramente a fronte e logo aquelas
vozes fugiram em debandada.
● 5ª Aparição - 20 de Fevereiro de 1858. ▲
Nossa Senhora ensinou pacientemente, palavra por palavra,
uma oração só para Bernadette, que ela devia repetir todos os dias.
● 6ª Aparição - 21 de Fevereiro de 1858. ▲
«A Senhora - escreve a vidente - desviou durante um
instante de mim o seu olhar, que alongou por cima da minha cabeça. Quando
voltou a fixá-lo em mim, perguntei-lhe o que é que a entristecia e Ela
respondeu-me:
- Reza pelos
pecadores, pelo mundo tão revolto.»
● 7ª Aparição - 23 de Fevereiro de 1858. ▲
A Vidente, caminhando de joelhos e beijando o chão, vai
do lugar onde se encontrava até à gruta. Nossa
Senhora comunica-lhe um segredo que a ninguém podia revelar.
● 8ª Aparição - 24 de Fevereiro de 1858. ▲
A Santíssima Virgem disse estas palavras:
«Reza a Deus
pelos pecadores! Penitência! Penitência! Penitência! Beija a terra em
penitência pela conversão dos pecadores!"»
● 9ª Aparição - 25 de Fevereiro de 1858. ▲
A Senhora disse-me:
- Vai beber à
fonte e lavar-te nela.
Não vendo ali fonte alguma, eu ia ao rio Gave beber. Ela
disse-me que não era ali. Fez-me sinal com o dedo mostrando-me o sítio da
fonte. Para lá me dirigi. Vi apenas um pouco de lama. Meti a mão e não pude
apanhar água. Escavei e saiu água mais suja. Tirei-a três vezes. À quarta já
pude beber.
Era a água milagrosa que tantos prodígios tem realizado.
Nossa Senhora mandou-lhe ainda fazer esta penitência pelos pecadores:
- «Come daquela
erva que ali está!»
Quando troçavam da pequena por tão estranha ordem,
respondia:
- «Mas vocês também não comem salada!?»
● 10ª e 11ª Aparições - 27 e 28 de Fevereiro de 1858. ▲
Na primeira destas visitas, a Virgem Imaculada tornou a mandar
beijar o chão em penitência pelos pecadores; na segunda sorriu e não respondeu
quando Bernadette lhe perguntou o nome.
● 12ª Aparição - 1º de Março de 1858. ▲
A Aparição manda a Bernadette rezar o terço pelas suas
contas e não pelas duma companheira, Paulina Sans, que lhe tinha pedido para
usar as suas.
● 13ª Aparição - 2 de Março de 1858. ▲
A Virgem pede:
«Vai dizer aos
sacerdotes que tragam o povo aqui em procissão e que me construam uma capela.»
● 14ª Aparição - 3 de Março de 1858. ▲
A Senhora não aparece à hora habitual, mas sim ao
entardecer e deu explicação.
- «Não me viste
esta manhã porque havia pessoas que desejavam examinar o que fazias enquanto eu
estava presente. Mas elas eram indignas. Tinham passado a noite na gruta,
profanando-a».
● 15ª Aparição - 4 de Março de 1858. ▲
No segundo mistério do primeiro terço, Bernadette começa
a ver Nossa Senhora. Acabou esse terço e rezou outros dois, reflectindo ora
alegria, ora tristeza.
Durante esta quinzena, Nossa Senhora
comunicou à menina três segredos e uma oração com esta ordem:
- «Proíbo-te de
dizer isto, seja a quem for».
● 16ª aparição - 25 de Março de 1858. ▲
Na manhã da festa da Anunciação, Bernadette dirigiu-se
para a gruta.
«Peguei no terço - escreve ela - Enquanto rezava, assaltava-me teimosamente o
desejo de lhe pedir que dissesse o seu nome. Receava, porém, ser importuna com uma
pergunta que já tinha ficado sem resposta mais de uma vez...
Num impulso, que não me foi possível conter, as palavras saíram me boca...
- Senhora, quereis ter a bondade de me dizer quem sois?
A única resposta foi uma saudação de cabeça, acompanhada dum sorriso. Nova
tentativa, seguida de idêntica resposta.
A terceira vez que lhe perguntei, tomou um ar grave e humilde. Em seguida,
juntou as mãos, ergueu-as... olhou para o Céu... depois separando lentamente as
mãos e inclinando-as para mim, deixando tremer um pouco voz, Ela disse-me em
patois da região:
- «Que soy era
immaculada councepciou". (Eu sou a Imaculada Conceição)
Bernadete sai
correndo, repetindo constantemente pela estrada fora, as palavras que ela não
entende. Estas palavras incomodam o corajoso padre. Bernadette
ignorava essa expressão teológica que designa a Virgem Santíssima. Quatro anos
antes, em 1854, o Papa Pio IX havia estabelecido uma verdade da Fé Católica
(Dogma).
● 17ª
Aparição - 7 de
Abril de 1858. ▲
Nossa Senhora nada disse, mas verificou-se nesta aparição
o chamado milagre da vela. Enquanto rezava, Bernadette juntou as mãos sobre o fogo da vela benta que segurava, como para protegê-lo do vento. A chama
encostava-se na pele das mãos e saía entre seus dedos.
- Meu Deus, ela queima-se! - Grita alguém.
- Deixem-na estar! Ordena o Dr. Dozous.
O médico verificou depois que
ela não tinha sofrido qualquer queimadura. Bernadette também nada sentiu.
● 18ª Aparição - 16 de Julho de 1858. ▲
Como é festa de Nossa Senhora do Carmo, a Vidente assiste
à Missa e comunga na igreja. À tarde sente que Deus a chama para a gruta, mas
não pode aproximar-se devido à sebe, e aos soldados que, por malvada ordem do
governo, cercam o recinto. A menina contempla a Senhora, da outra margem do rio
e da sebe.
- Não via o rio, nem as tábuas - explicará ela mais tarde. Parecia-me que entre
mim e a Senhora, não havia mais distância que nas outras vezes. Só a via a Ela.
Nunca a vi tão bela.
Foi o último adeus da Senhora até ao céu.
● Desde 1858
até hoje, contínuas multidões se têm reunido em Lourdes, às vezes presididas
por Papas ou seus legados, e muito mais frequentemente por bispos e cardeais.
Os milagres de curas são estudados minuciosamente com todo o rigor e só
reconhecidos quando sem sombra de qualquer dúvida. Mais numerosas são as curas
de almas, embora mais difíceis de contar.
Como vimos, Nossa Senhora pediu a Bernadette que se dirigisse aos sacerdotes e
lhes dissesse que levantassem uma capela no lugar das aparições.
- «Uma capela!», comentou um sacerdote a quem foi comunicado o pedido. «Tens tu
dinheiro para erguê-la?»
- «Não tenho», disse com muita naturalidade a Vidente. - "Pois nós também
não. Diz a essa Senhora que to dê".
Maria Imaculada deu mais que dinheiro. Abriu-se o céu, choveram e continuam a
chover ainda agora os seus tesouros. «O dedo de Deus» está em Lourdes há mais
de cento cinquenta anos.
Quanto ao carácter sobrenatural das Aparições, deduz-se da atitude que
prudentemente assumiu a hierarquia da Igreja: o pároco, o bispo e tantos outros
prelados e mesmo os vários Papas. E tenha-se presente que o estudo dos
pretensos milagres se faz em Lourdes por uma comissão médica que trabalha com a
máxima seriedade e rigor.
Segundo o teólogo René Laurentin, o
elemento principal das Aparições de Lourdes, é a manifestação de Maria na sua Imaculada Conceição... O resto é função deste primeiro elemento e pode também
resumir-se: «Em contraste com a Virgem
sem mancha ou pecado... mas, inimiga do pecado, Ela é também amiga dos
pecadores, não enquanto estão ligados às suas faltas ou se vangloriam delas,
mas enquanto se vêem esmagados pelo sofrimentos físicos e morais, consequência
do pecado».
Reduzida à sua expressão mais simples, poderíamos sintetizar desta forma a
mensagem de Lourdes: A Virgem sem pecado, que vem socorrer os pecadores. E para
isso propõe três meios:
- Fonte de águas vivas
- Oração
- Penitência. Penitência.
Penitência.
Este texto adaptado e ampliado foi extraído originalmente do livro de José
Leite (Org.). Santos de cada dia. 3.ed. Vol. I. Braga. Editorial A.O., 1993.
p.206-210.
● Em 1997, ocorreu um outro facto relevante em Lourdes, não relacionado com a
Bernadette, mas de grande importância para a história dos Últimos Tempos, e em
que me vi envolvido, através do Jose Luis Matheus e do Juan António Gil. Foi a
dádiva por Nossa Senhora, das
“Velas de Lourdes para os Três Dias de Trevas”.
O HISTORIAL deste acontecimento foi o
seguinte:
● As
Velas de Lourdes para os Três Dias de Trevas ▲
A Virgem Santíssima pediu ao Jose
Luis e ao Juan António, para a partir de 1993, fossem durante 5 anos consecutivos,
no dia 11 de Fevereiro, a Lourdes, fazerem 3 dias de oração e penitência.
Deveriam ir sempre acompanhados por mais pessoas, e que todos deveriam levar
consigo, durante os períodos que fizessem o que Ela lhes pedisse, uma vela
acesa. Deviam guardar preciosamente o que restasse dessas velas, porque ao fim
dos 5 anos, portanto em
Havia pois da parte de todos
aqueles que se tinham ao longo destes anos deslocado a Lourdes com o José o
Juan, uma grande expectativa. Para que serviriam aquelas velas? Qual a grande
Graça escondida por detrás de tanto tempo de segredo e curiosidade.
O ano de 1997 chegou e mais uma
vez o José e o Juan já tinham combinado com 3 pessoas, que estavam mesmo de
viagem marcada para Lourdes. À última hora, os 3 que tinham ficado de ir a
Lourdes no último dos 5 anos, não puderam seguir viagem. Simultaneamente a este
contratempo, o Juan convida-me para ir a Lourdes servir de intérprete ao
encontro que tinham com um teólogo católico, mariano e fiel ao Papa João Paulo
II, o Padre René Laurentin. Fiquei muitíssimo contente com o convite, mas
parecia-me quase impossível concretizá-lo por falta de tempo e de dinheiro. O
que é um facto é que tudo se resolveu de maneira inesperada e de tal maneira
bem, que não só fui eu mas como mais 5 pessoas. Ao todo, portanto, lá fomos
seis, a caminho de Lourdes. Esse ano, em vez de serem 3 eram seis que iam estar
em Lourdes com o Jose e o Juan. O Céu tinha tudo muito bem preparado, e tudo
correu extraordinariamente. Foram três dias de oração e penitência muito duros,
mas vividos com uma alegria e espírito de amor e fraternidade nunca antes experimentados
por nenhum de nós.
Chegámos a Lourdes no dia 9 de
Fevereiro de 97, mas só no dia 10 ficámos, inteirados do que se iria passar. Já
desconfiávamos fortemente de que não ia ser uma peregrinação passeio, porque já
sabíamos por experiência própria de que quando se anda com o Jose e o Juan, é
acima de tudo, não para fazer turismo, mas sim para orar, jejuar e fazer
penitência. Sempre foi assim com os pastorinhos em Fátima, foi em Lourdes com a
Bernadette, e sempre foi assim por toda a parte com os agraciados com aparições
de Nossa Senhora. É esta marca, é este denominador comum a todos aqueles que se
entregam a Jesus e Maria, que levava Santa Teresa de Ávila, brincando, a dizer:
"Agora que conheço a maneira como tratas os teus amigos, já não me admiro
que tenhas tão poucos"...
De tal maneira foi forte esta
experiência vivida por todos nós, que faremos sempre tudo o que nos for pedido
pela Nossa Mãe do Céu, quantas vezes e o tempo que for necessário.
Era chegada a noite do dia 11 de
Fevereiro. Tinha terminado o segundo dia de oração e penitência. Tinha
terminado a procissão e o terço da celebração oficial do principal dia em
Lourdes. Estávamos estoirados mas numa grande expectativa e com imensa alegria
fomos para a margem direita do Gave, em frente à gruta, rezar o quarto terço do
dia, já que tínhamos rezado um com a celebração oficial do santuário.
Rezámos o Terço, e no fim, a
Virgem Santíssima aparece ao Juan António. Entretanto, ele já nos tinha dito,
que para além da Virgem Santíssima ir enfim dizer para que serviam as velas dos
cinco anos, daria também uma Mensagem particular a cada um de nós. Com esta
notícia, pode-se imaginar o estado de espírito em que estava cada um de nós.
Assim foi. Cada um de nós,
recebeu através do Juan as palavras que a Virgem Maria naquele preciso momento
tinha para dizer a cada um de nós. Não há palavras para descrever o que cada um
sentiu e o que passou naqueles momentos de enlevo Divino e de Amor Maternal. Só
posso dizer, que ficámos todos lavados em lágrimas, e já era quase tanta a água
que corria no leito do rio Gave como a que escorria da margem direita onde
estávamos...
Tudo ficou gravado nos nossos
corações, mas graças a Deus também em fita magnética, para podermos recordar em
tempos futuros um testemunho do Amor que os Céus têm para com todos nós.
Depois de termos acabado as
orações finais após o Terço, o Juan contou-nos a Mensagem com relação às velas,
que passaram a ficar conhecidas como as "Velas de Lourdes para os Três
Dias de Trevas".
Juan António, Mensagem de Lourdes, 11 de Fevereiro de 1997
"Ela veio com uma vela igualzinha a esta, estava
muito, muito linda, e ao redor d'Ela estavam outras velas mais, as velas das
outras pessoas. Então abriu o seu manto assim, e nesse momento vi as nossas
velas com Ela, mais perto de Si. Depois me disse que o sentido das velas era
muito simples mas ao mesmo tempo muito poderoso. Que iam ser para os três dias
de trevas! Com a diferença de que onde estiver esta luz acendida, na casa,
durante os três dias de trevas, haverá uma PAZ! Que nos recordemos disto. Que
haverá uma Paz, contrariamente à que haverá noutros lugares, que tenham a vela
das candeias, porque aí ainda haverá perturbações, o demónio tentará imitar
vozes que nos sejam familiares. Mas onde estas velas estejam acendidas, não irá
haver essa perturbação. Então me disse que a Graça a transmitiríamos através
desta luz.
Primeiro devem-se rezar os 15 mistérios do
Rosário, acender a vela numa destas e rezar um Pai-Nosso com a outra vela
segura com as duas mãos. Que a guardem como uma grande recordação, porque
depois será necessária também, depois dos 3 dias de trevas, mas sobre o que não
me disse o que iria se passar. Depois, essa vela poderá passar a outra, e essa
a outra, e assim por diante.
Sempre que sintamos na nossa casa perturbação pelo
demónio, que a acendamos, rezemos um Pai-Nosso unindo-nos a Ela e a invoquemos
como Nossa Senhora de Lourdes.
Disse-me no fim, que como recordação deste dia 11 de
Fevereiro, durante um ano, nos dias 11 de cada mês, rezássemos o que rezámos no
dia de hoje. Quer dizer, a Via-Sacra, meia hora de adoração, os 15 mistérios do
Rosário, Missa, e o Terço da Misericórdia".
Foi-nos depois
dito, que Nossa Senhora lhes pediu para que a partir do próximo ano de 1998
começassem um novo período de mais 7 anos de oração feita em Lourdes, no dia 11
de Fevereiro de cada ano.
● Pedidos da Virgem Maria ● ▲
-
Oração e penitência, penitência,
penitência, pela conversão dos pecadores e pelo mundo tão revolto.
-
Construção de uma Capela.
- Seja
feita uma Procissão.
● Milagres de Lourdes ● ▲
- O
grande carisma de Lourdes são as curas corporais.
-
Surgiu uma fonte com Água Milagrosa, que ainda hoje em dia é usada para banhar
os doentes que ali se dirigem aos milhares e onde se dão milhares de curas
Milagrosas.
Na 17ª
Aparição deu-se o Milagre da Vela:
Nossa
Senhora nada disse, mas verificou-se nesta aparição o chamado milagre da vela.
Enquanto rezava, Bernadette
juntou as mãos sobre o fogo da vela benta que segurava, como para protegê-lo do vento. A chama encostava-se na
pele das mãos e saía entre seus dedos.
- Meu Deus, ela queima-se! -
Grita alguém.
- Deixem-na estar! Ordena o Dr. Dozous.
O médico verificou depois que
ela não tinha sofrido qualquer queimadura. Bernadette também nada sentiu.
● As falsas 5 profecias atribuídas
a Bernadette ● ▲
Nas finais do ano 1997 constou, e foi largamente
divulgado, que um certo padre francês Antonine La Grande
descobrira nas caves do Vaticano uma suposta carta de Bernadette enviada ao
Papa Leão XIII. Depois de devidamente analisado pelas autoridades competentes, veio
a se provar completamente falsa essa dita carta, que na verdade a Berandette
nunca escreveu. Isto ficará absolutamente comprovado, como se verá abaixo, pelo
próprio René Laurentin. Nesta carta estariam contidos 5 segredos proféticos.
As falsas profecias
secretas de Lourdes
Em 1879, Santa Bernadette Soubirous,
vidente de Lourdes, terá escrito ao Papa Leão XIII, a fim de confiar-lhe
algumas mensagens da Mãe de Deus relacionadas com o nosso século. Trata-se de
cinco supostas profecias, das quais se terão já realizado quatro. A carta
considerara como perdida há 120 anos, foi supostamente encontrada recentemente
por um padre francês Antonine La Grande, no Vaticano, enquanto remexia nalguns
documentos sobre milagres de Lourdes.
Esta carta, supostamente escrita por Santa Bernadette ao Papa, justamente antes
de morrer, incluiria cinco mensagens de Nossa Senhora relacionadas com os
acontecimentos deste nosso século XX e com o futuro, depois do ano 2.000.
O conteúdo da carta jamais foi publicado na íntegra e no próprio Vaticano nunca
se falou que havia desaparecido. O padre La Grande diz ter descoberto este
escrito em Dezembro de 1997 num armário metálico, nas caves da Biblioteca
Vaticana. Trata-se de cinco páginas separadas e, em cada uma delas, está
relatada uma das cinco profecias. O original nunca foi divulgado nem comprovada
a sua existência. Tudo se baseia no diz que disse.
1 – A primeira profecia
fala, sobretudo da evolução do santuário de Lourdes, depois da morte de
Bernardete. Ela mesma descreve a evolução de Lourdes como lugar de
peregrinações e a eficiência da famosa fonte da curas.
2 – A
mensagem da segunda
profecia anuncia uma série de importantes descobertas
científicas, tais como a exploração da energia elétrica, a lâmpada elétrica, a
lâmpada incandescente, o gramofone e outros aparelhos elétricos.
3 – A terceira
profecia refere-se à tomada do poder, na Alemanha, por parte de
Hitler e ao nazismo: nos anos 30 sucederá estes acontecimentos terríveis, que
terminará com uma guerra em que quase todas as nações virão a estar implicadas.
4 - A quarta
profecia, refere-se aos esforços dos homens no sentido de voarem no espaço
são anunciados na quarta
mensagem (também anunciados pela mensagem de Amesterdão). Por
volta dos anos 70, os americanos conseguirão aterrar na lua. Profecia realizada
em 1969, quando o americano Neil Armstrong foi o primeiro homem a caminhar na
lua.
5 – A quinta
e última profecia, a mais longa destas revelações:
“Santidade, Nossa Senhora disse-me que, no fim do século XX,
chegará também o fim da era da ciência. Uma nova era, a da fé, começará em toda
a terra. Dar-se-á testemunho de que foi Deus que criou o mundo e o homem. Será
este o início do fim da ciência em que os homens não mais acreditarão. Milhões
de homens regressarão a Cristo e o poder da Igreja será maior do que nunca.
O motivo pelo qual, muitos homens se verão levados a não mais
acreditar no progresso científico será o orgulhoso comportamento dos doutores
que irão trabalhar na realização de uma criatura saída do cruzamento entre o
homem e o animal. Os homens reconhecerão, no mais profundo do seu coração, que
tudo isto é injustificável. Num primeiro tempo, ninguém se oporá à criação
destes monstros, mas os próprios cientistas acabarão por ser caçados, como se
caça uma alcateia de lobos.
Na véspera do ano 2000, assistir-se-á ao combate entre os sequazes de Maomé e
as nações cristãs. Realizar-se-á uma terrível batalha, em que 5.650.451
soldados perderão a vida, e uma bomba de grande potência será lançada sobre uma
cidade da Pérsia. Mas, por fim, vencerá o sinal da Cruz, e todos os muçulmanos
se converterão ao Cristianismo. Seguir-se-á um século de paz e de felicidade,
porque todas as nações deporão as suas armas. Seguir-se-á uma grande riqueza,
porque o Senhor dará muitas bênçãos aos crentes.
Em toda a Terra, não
ficará uma só família a viver na pobreza e com falta de alimento. A um homem,
em dez, Deus dará o poder de curar as doenças daqueles que lhe pedirem a cura.
A seguir a estes milagres, ouvir-se-ão os gritos de alegria de um grande número
de muitas pessoas. O século XXI será chamado ‘A segunda Idade de Ouro da
humanidade’”.
Tradução de Mr. Jean Mittelberger, de um artigo
publicado em “Der Schewarze” nº 45198 de 4/11/98. Verlag Clans Peter Clausen D.
Lippstadt.
A nossa tradução é da versão italiana, publicada em Medugorje – Génova, nº 68,
Janeiro-Fevereiro de 1999, pág 21
Nota de João Bianchi: Da primeira à quarta suposta profecia, constata-se que
não é apresentado o texto, mas sim fala-se do que ela diria. Isto é claramente
feito para encobrir falhanços que apresentava. Na quinta profecia, em que é
apresentado o texto, a profecia falha redondamente!
Logo a
seguir à divulgação destas supostas profecias, elas foram imediatamente
contestada, e posta em causa a autenticidade desta suposta carta de Bernadette
pela própria Soeur Denise Saint-Amans, da ordem em que viveu até a
morte a Bernadete.
O Padre René Laurentin também certificou
a falsidade de tal carta e escreveu um pequeno artigo sobre o assunto que
publicou na revista Chrétiens-Magazine, «Bloc-Notes», n° 121, 15 mai 1999.
ATTRIBUZIONE
DI UNA FALSA PROFEZIA
De Bernardette
Carissimi,
nella seguente pagina http://www.profezieonline.com/Apparizioni_Celesti/Lourdes/lourdes.htm
si riportava un articolo apparso su "Der Schwarze Brief" n. 45/98 del 4
Novembre 1998 una rivista tedesca, e ripreso dalla rivista italiana IL SEGNO
DEL SOPRANNATURALE - Febbraio 1999.
In tale
articolo si apprende che Santa Bernardette, la
veggente di Lourdes, avrebbe scritto una lettera profetica indirizzata a Papa
Leone XIII contenente cinque profezie per i nostri tempi attuali.
Siamo ad informarvi che da informazioni in nostro possesso risulta
invece che tali profezie sono assolutamente false.
Di seguito il documento in lingua francese, in cui si attesta la falsità
di tali profezie.
Chiediamo pertanto scusa ai visitatori per aver riposto fiducia in chi
avrebbe dovuto verificare a fondo l'autenticità di tali informazioni, a tal
fine abbiamo provveduto immediatamente a cancellare dalla pagina in questione
le falsità di cui sopra.
Per eventuali conferme di quanto qui scritto vi invitiamo a voler
chiedere informazioni direttamente a questo indirizzo (Casa Madre delle Suore
dove Bernardette è vissuta sino alla sua morte):
Soeur Denise Saint-Amans
Espace Bernardette
34 rue Sanint - Gildard
58000 NEVER - FRANCE
Cordiali
Saluti
Devis
Dazzani
La revue Der Schwarz Brief ( n° 4598 du 4 novembre 1998 – Editions Claus
Peter Clausen-D Lippstadt) a publié une lettre de Bernadette Soubirous au Pape
Léon XIII qui serait une prophétie d’actualité pour notre temps.
Cette lettre daterait de 1879. Elle aurait été retrouvée par le Père
français Antoine La Grande au Vatican, alors qu’il cherchait des documents sur les
miracles de Lourdes. Cette lettre au Souverain Pontife se composerait de 5
messages sur 5 pages séparées, contenant chacun une révélation….
A la veille de l’an 2000, les prophéties flambent, et c’est l’heure de se
rappeler la parole (prophétique) du Cardinal Ottaviani, inquiet d’une
précédente flambée à l’occasion de la guerre mondiale : « Chrétiens
ne soyez pas si prompts à vous enflammer. »
Regardons bien cette communication apparemment fascinante avec le
discernement que recommande l’Eglise.
1/ Il s’agirait d’une
lettre considérée comme perdue, récemment retrouvée. Nul n’a jamais parlé d’une telle lettre, elle
n’avait jamais été considérée comme perdue. Il n’en était pas question. Le seul rapprochement qu’on puisse faire,
c’est que Bernadette écrivit le 17
décembre 1876 une lettre à Pie IX (Ecrits, p 448-453). Elle l’écrivit à
la demande de Monseigneur Ladoue, évêque de Nevers, qui souhaitait faire
plaisir au Pape en lui remettant une lettre de la voyante. C’est une lettre conventionnelle qui ne contient
aucune révélation. Ajoutons que les moindres écrits de Bernadette ont
été minutieusement conservés aux archives de Nevers où je les ai tous examinés.
Lors de l’avènement de Léon XIII, le 3 mars 1878, Bernadette était très
malade, on n’a conservé d’elle que 3 lettres postérieures à cette date. Enfin, Bernadette soucieuse du respect et du
protocole, écrivait au Pape selon l’usage : Très
Saint Père, et non Sa Sainteté,
comme dans la lettre apocryphe.
2/ Aucune précision n’est apporté sur le
découvreur, le Père français Antoine La Grande. Il ne s’est point fait
connaître par des travaux sur Lourdes, ni autrement.
La
lettre présumée n’est pas datée, alors que les lettres de Bernadette le sont
généralement. On ne précise pas non plus dans quelles archives du Vatican
aurait pu se trouver une telle lettre.
3/ Le langage prêté à Bernadette lui est
totalement étranger, comme celui d’autres apocryphes qui lui sont attribués, dont la belle lettre
écrite par Marcelle Auclair et qu’on cite souvent.
De façon plus générale, Bernadette
est sobre, objective, elle n’a fait aucune prédiction durant sa vie et est
étrangère à tout illuminisme. Elle vivait alors dans un très profond
dépouillement où elle ne pouvait même plus évoquer le souvenir de l’apparition.
Cet état bien-heureux était trop étranger à sa vie de souffrance dans la
nuit de la foi. Bref, il est clair qu’il ne s’agit, ici encore, que d’une de
ces nombreuses prédictions qu’on multiplie, à une heure où les changements de
millénaire stimule les imaginateurs.
Bernadette n’a écrit
aucune prophétie. Une
prédiction qu’on lui prête durant l’occupation allemande de 1870 fut l’objet
d’un démenti formel de la Semaine Religieuse de Nevers.
Gardons le discernement, comme y invite l’Eglise, et ne détournons pas le
message si modeste et tellement plus profond de Sainte Bernadette Soubirous,
étrangère à toutes flambées d’illuminisme. Sa vie d’âme victime illustre les
paroles du Christ : celle du grain semé en terre qui meurt pour donner
beaucoup de fruit.
Conclusão
Olhando
desapaixonadamente para esta suposta descoberta do La
Grande, pode-se concluir que a Bernadette nunca escreveu tais profecias
secretas, e a descoberta da carta só se pode ter ficado a dever a 3 possíveis razões:
1ª
- Ou o Padre Lagrande forjou a carta.
2ª
- Ou alguém forjou a carta e a colocou nas caves do Vaticano.
3ª
- Ou alguém se fez passar pela Bernadette e a enviou ao Papa Leão XIII.
De qualquer das maneiras, já ficou provado, sem margem para dúvidas,
que:
a) O Vaticano nunca se referiu àquela carta
como constando dos seus arquivos.
b) O Vaticano nunca se referiu à descoberta
de semelhante carta.
c) O La Grande desapareceu sem deixar rasto
nem fama sobre qualquer estudo mariológico.
d) Nunca foi divulgado o seu inteiro conteúdo,
apontando assim para um suposto encobrimento, na tentativa de lhe conferir
credibilidade.
e) Foi certificado pela superiora da ordem
da Bernadette que tal carta é falsa e nunca existiu.
f) Foi certificado pelo Padre René Laurentin a falsidade da dita carta e das profecias nela
contidas, como se pode ler no artigo acima.
g) Tendo presente o acima exposto, aquela
suposta carta não tem qualquer credibilidade e deve ser totalmente ignorado
todo o seu conteúdo.
Só gente ignorante,
pretensos estudiosos, e com a mania dos sensacionalismos, ainda divulgam
o seu conteúdo, para ganhar protagonismo e likes nos
seus canais fajutos e cheios de publicidade do youtube.