● Editorial de 4 de Janeiro de 2004
● "O SENHOR DOS ANÉIS", HINO DA
"NEW AGE" A SATANÁS ●
Apresentado em todos os cinemas do mundo, ganhando
audiências por todo o lado, como convém às coisas que vêm do inferno, "O Senhor dos Anéis" destaca-se estrondosamente das corriqueiras obras
de entretenimento da sétima arte, exactamente por ser inspirado
pelo próprio lúcifer, o príncipe do mundo.
Passo a enumerar algumas das terríveis ratoeiras e
armadilhas dissimuladas desta malévola obra de satanás.
1 - Esta obra não se baseia nas realidades da Criação
Divina e na História da Humanidade, laborando assim numa forma de mentira, que
é a da adulteração da realidade, usando-se de um imaginário fictício e que
conduz ao alheamento dos leitores e espectadores da realidade do dia a dia, na
qual eles se devem santificar e caminhar para Eternidade com Deus, praticando
com Fé e em mansidão as obras de caridade, crescendo nas Virtudes, seguindo os
conselhos evangélicos, cumprindo os Mandamentos da Lei de Deus e da Igreja,
exercitando os Dons do Espírito Santo e fazendo recurso à Oração e aos
Sacramentos deixados por Jesus Cristo na Sua Igreja. Neste quadro, não é de
admirar que se tenha feito um encontro herético em Fátima, no passado mês de Outubro de 2003, patrocinado
pela ONU e pela ala maçónica do Vaticano, com a
cobertura do cardeal de Lisboa, do bispo de Fátima e do reitor do Santuário,
com prédica do teólogo herético e blasfemo, jesuíta, Jacques Dupuis, e com
aplauso dos presentes naquele encontro de apóstatas.
2 - Do princípio ao fim, o romance trata da
conquista do poder, através do recurso à força e à guerra.
3 - Conta uma história vivida em locais que não
existem, com cenários fantasmagóricos e com seres e raças imaginários e
doentias, mas numa fase que, dadas as indumentárias, arquitectura e meios de
transporte, se situa seguramente no planeta Terra, e já na Era Cristã.
4 - Em toda a narrativa, nem sequer
uma vez se faz menção a Deus, nem à prece que a Ele
deve ser dirigida em momentos de dificuldade, como no-lo sempre ensinou Jesus e
a Virgem Maria, e como bom exemplo nos deram grandes Portugueses, como D. Afonso
Henriques e o Beato Nuno de Santa Maria.
5 - Em toda a narrativa, nem sequer
uma vez se faz menção à Virgem Maria, Rainha do Universo,
nossa Mãe e Senhora, através da qual podemos alcançar todas as Graças e
vitórias contra as forças inimigas.
6 - Em todas as fases preparatórias das guerras
violentíssimas que se sucedem debaixo dos nossos olhos, nem sequer
uma única vez foi tentada uma embaixada de conciliação e de negociação da Paz
através do diálogo.
7 - Em toda aquela história rocambolesca, nem sequer
uma única vez se faz menção ao Poder da Oração, na
tentativa de alcançar a Paz e a concórdia entre as partes.
8 - Pretensamente colocando em confronto o Bem e o Mal,
mente-se e falta-se à Verdade, porque se colocam em confronto 2 feiticeiros,
chamando um de bom, Gandalf, e o outro mau, Saruman. Mas não há
feiticeiros bons e maus, pois todos eles são maus,
quer os chamados os feiticeiros brancos quer os negros. Não esqueçamos
que os Feiticeiros não entrarão no reino dos Céus, tal como nos advertiu São Paulo.
9 - Ambos os feiticeiros fazem apelo à
Magia e a poderes extraordinários, que não
aos do Espírito Santo, logo, fazendo recurso aos poderes das Trevas. Isto
contraria frontalmente os ensinamentos de Jesus e da Sua Igreja.
10 - Esses enormes poderes, terríficos, são postos ao
serviço da aniquilação do adversário, e não para
benefício de todos. Isto contraria frontalmente os ensinamentos de Jesus e da
Sua Igreja.
11 - Enquanto que o Diabo em todo o seu poder é materializado naquele olho
gigantesco no Monte Doom, Deus, é absolutamente ignorado e não se lhe faz uma única referência ou menção.
12 - Enquanto que, na história do Homem, o herói foi um
Deus feito carne, Jesus Cristo, o herói do Senhor dos Anéis, é um hobit, um ser
não humano. Enquanto Jesus foi o mais belo dos filhos do homem, Frodo é um
aborto com meia altura humana. Enquanto Jesus é fiel e amigo, Frodo deixa-se
tentar e expulsa Samwise da sua companhia. Enquanto Jesus usa do Poder Amoroso
de Deus Pai, Frodo anda de espada em punho à espadeirada com aranhas gigantes.
Em vez de Frodo andar com o Terço ou o Escapulário e medalhinhas benzidas ao
pescoço, ele anda com o anel maligno lá pendurado. Enquanto os aliados de Jesus
foram os Santos Apóstolos, mártires da Fé, os aliados de Frodo são um bando de
sanguinários, como Aragorn, abortos como o Anão, bruxos como Gandalf, patetas
como os outros 3 hobits, archeiros efeminados e imortais como os Elfos (mas que
afinal um deles também morre). Neste romance sinistro é tudo ao
contrário do que aconteceu com o Povo de Deus.
13 - A Irmandade do Anel, que é formada com o fito de
destruir o Anel, não corresponde a nenhum grupo que tenha de facto existido.
14 - À Igreja Católica, Corpo Místico de Jesus Cristo,
não é feita qualquer referência, nem nenhum paralelo com ela se pode
estabelecer a partir dos referenciais do romance tolkiano.
15 - Os Sacramentos, únicos meios de Salvação, estão
também ausentes. É negada e inexistente qualquer referência
válida às Verdades Divinas que Deus veio trazer como o Preço do Seu Próprio
Sangue, através de Jesus Cristo. A Verdade é completamente escondida
e propositadamente oculta.
16 - Cria-se uma familiarização do espectador
com a magia, com a bruxaria e a feitiçaria, que são
contrários e opostos aos Sacramentos, à Graça e ao Ministério Sacerdotal. Isto
contraria frontalmente os ensinamentos de Jesus e da Sua Igreja.
17 - Os heróis na narrativa tolkiana, que só combatem, matam e estropiam, opõe-se assim com estas atitudes violentas, à 6ª
Virtude espiritual que é a de suportar com
paciência as fraquezas do próximo, e ao 5º Mandamento, o de não matar.
18 - Aragorn faz apelo aos mortos, seres cruéis e de causar arrepios, e que numa primeira
atitude é a de o quererem matar, afastando qualquer paralelismo com as santas
almas do purgatório. São estes mortos que depois vêm combater ao lado dos
vivos, e que no final de matarem uma infinidade de orcs, são libertos da sua
promessa por Aragorn. Tudo isto contraria frontalmente a Doutrina da
Igreja Católica, em que não pode haver recurso nem apelação
aos mortos, segundo a prática espírita. Não se pode ir buscar aliados às almas
do inferno. Tudo isto contraria a realidade dos Novíssimos do Homem tão claramente estatuídos na Doutrina da Igreja
Católica.
19 - Os Elfos não podem simbolizar os anjos, pois uma delas, sexuada, renega a sua condição de Elfa
para passar a ser mortal e casar com Aragorn, que também não pode
simbolizar Jesus, pois acaba casando-se, para além de não
fazer outra coisa, que matar ao longo de toda a história.
20 - O Anel maldito também não pode simbolizar o pecado,
pois este foi vencido por Jesus, com a Sua morte e Ressurreição, e não,
destruído por um semi-aborto hobit, no fogo onde foi forjado.
21 - Neste violentíssimo romance, todas as
coisas se passam no mero campo material e com
a utilização de falsos e perniciosos conceitos imaginados pelo homem e pelas
forças infernais, em nada elevando o espírito para Deus,
para a prática das Virtudes Cristãs ou ao uso dos Dons do Espírito Santo, com
recurso à mais poderosa arma que é a Oração do Santo Rosário.
22 - Em suma, sabendo nós que as coisas
boas, são inspiradas pelo Espírito Santo, e as coisas
más são inspiradas pelo demónio, com tantas coisas
criticáveis, certamente podemos concluir que esta obra não foi
inspirada pelo Espírito Santo, mas sim pelo próprio Lúcifer. Não fazendo Apelo a Deus e ao seu poder, limita-se a
exaltar as características humanas que mais degradam o próprio ser, que é o
orgulho, a confiança na sua própria força, recurso exclusivo aos poderes
mentais e físicos, desleixando tudo o que Jesus pregou na Terra e trazendo ao
de cimo tudo o que o ser humano tem de pior. Exalta os
piores defeitos, transformando-os em falsas virtudes, como o espírito
guerreiro, a luta, a guerra, a conquista, a vitória sobre o adversário, a
violência, a magia e os malignos e falsos poderes sobrenaturais.
23 - Esta terrível criação de falsos ídolos
guerreiros, como o é toda a trupe da irmandade do anel,
com uns abortos a puxar ao cómico e do aborto do hobit Frodo, que ao longo do
romance carrega o anel, do qual se serve para escapar a ataques que lhe são
movidos, claramente impedindo assim o paralelismo a Jesus que nunca se serve ou
usa da força do inimigo, nem mesmo nas piores situações, mesmo quando estava
pregado na Cruz. A luta física que Frodo tem com o Smeagal ou Golum, perdendo
parte de um dedo, e em que acaba por o projectar para o magma ardente, também
elimina qualquer correlação com a beatitude dos Santos, dos mártires e com
Jesus. A Paz atinge-se usando as armas contrárias às utilizadas pelo maligno, e
nunca as mesmas. Os Cristãos, os verdadeiros cristãos são aqueles que se deixam
matar para defenderem a Verdade, e nunca aqueles que são capazes de matar para
defenderem os seus princípios, que querem à força e a qualquer preço impô-los
aos outros. Bem aventurados os Mansos, porque eles possuirão a Terra;
24 - Toda esta forma de propagar uma doutrina, indo
buscar laivos bíblicos, é próprio da New Age e da forma de actuação do
anti-cristo, que prega um falso Deus e uma falsa igreja, a coberto dos
poderosos da Terra, reunidos na ONU e encapuçados por ambas as maçonarias, a
laica e a eclesiástica.
25 - A despersonalização de Deus, fazendo-O passar por
algo a que podemos apelar no nosso íntimo, mesmo que sem referi-lo
explicitamente, é apostasia, é herético, pois Deus, tem de ser personalizado em absoluto, porque
Ele, O Deus único e verdadeiro, é Uno e Trino, são Três Pessoas num só Deus.
Despersonalizar Deus, é criar um falso Deus, que possa servir de objecto aos
desígnios do demónio e que sirva para ser adorado pelas falsas
religiões criadas pelo demónio. A Igreja
Católica foi a única fundada por Jesus Cristo. Todas as
outras, são falsas Igrejas e falsas religiões, e
ao contrário do que dizem os pagãos, os que professam outras religiões, não é o
Verdadeiro Deus que eles também adoram nas suas diferentes facetas. Não é Deus
com diferentes faces que as outras religiões adoram, mas sim, são diferentes faces do demónio que eles adoram, na
sua interminável labuta de enganar e levar à condenação as criaturas de Deus, e
que ele enleva através de criação de falsas religiões, com falsas doutrinas,
com falsos deuses, fazendo-se passar por Deus, para em Seu lugar ser adorado.
26 - Os esbilros de satanás, cegam até alguns
eleitos, confundindo-os, introduzindo as suas falsas teorias malignas dentro do
seio da própria Igreja Católica, nas próprias escolas onde só se devia pregar a
santidade e a conversão. Alguns sacerdotes e bispos transformam-se em
verdadeiras cloacas de impureza, como lhes chamou a Virgem Maria em La Salette.
Só os tontos, os débeis na Fé e na inteligência, se deixam conduzir por lobos
vorazes, disfarçados com pele de cordeiros.
27 - Vistas as coisas deste prisma cristão, já não nos
admira nada que os tolkianos tenham metido a autora do Harry Potter em
tribunal, por esta lhes ter roubado as suas ideias e as suas deixas.
Descaradamente, a escritora do Harry Potter, que já se assumiu publicamente de
luciferiana, Rowling, foi de facto buscar paralelismos ao senhor dos anéis,
pois ambos servem o mesmo senhor, o demónio.
Por tudo isto, daqui advirto:
CONCLUSÃO - Ai daquele
que anunciar "O Senhor dos Anéis" como coisa boa, pois estará,
"ipso facto", reservando um lugar seguro no reino das trevas, um
lugar cativo e permanente no reino do "Senhor dos Anéis"!
João Bianchi
sD
http://www.amen-etm.org/Editorialde4deJaneirode2004.htm